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SHARING ECONOMY / Economia Compartilhada Figura: Fonte [1] [1] Fonte: Aguilhar, Ligia. Startups bilionárias impulsionam a ‘economia comparlhada’ na internet . Prestação de serviços ou troca de produtos entre pessoas sicas ganha força com o crescimento de Uber e Airbnb e desagrada setores tradicionais. J ulho de 2014. Acesso em junho de 2015. Download: hp://blogs.estadao.com.br/link/startups-bilionarias-impulsionam-a-economia-comparlhada-na-internet/ Compêndio de reportagens Rejane M. C. Figueiredo ([email protected])

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SHARING ECONOMY / Economia Compartilhada

Figura: Fonte [1]

[1] Fonte: Aguilhar, Ligia. Startups bilionárias impulsionam a ‘economia compartilhada’ na internet . Prestação de serviços ou troca de produtos entre pessoas físicas ganha força com o crescimento de Uber e Airbnb e desagrada setores tradicionais. Julho de 2014. Acesso em junho de 2015. Download: http://blogs.estadao.com.br/link/startups-bilionarias-impulsionam-a-economia-compartilhada-na-internet/

Compêndio de reportagensRejane M. C. Figueiredo ([email protected])

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Economia Compartilhada

Fonte: Leite, Renata. Economia compartilhada desafia marcas a repensarem ofertas. Mundo do Marketing. Abril de 2015. Acesso em junho de 2015. Download: http://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/mercado/33336/economia-compartilhada-desafia-marcas-a-repensarem-ofertas.html

“... Que tal uma carona no guarda-chuva do Consumo Colaborativo?

Bom para o meio ambiente, para fazer novas amizades e ótimo para o nosso bolso. O Consumo Colaborativo tem tudo para ganhar ainda mais força neste ano sujeito a chuvas e trovoadas.

Mais uma revolução em andamento através das redes sociais e mecanismos de geolocalização, compartilhar roupas, bicicletas, guarda-chuvas e até o seu tempo fazem parte desta tendência, que tem tudo para se consolidar como uma importante mudança cultural, que vai além das relações de consumo.

Os principais pilares do Consumo Colaborativo são:

• Social (integrando pessoas);• Economia (compartilhando custos); e • Sustentabilidade (otimizando o consumo).

O dicionário extenso inclui as expressões clothes swapping, banco de tempo, bikesharing, couchsurfing entre outros.”...

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“... Sharing economy é o termo em inglês para a economia do compartilhamento, uma forma de oferta e consumo de serviços que usa principalmente a internet, o celular, a colaboração e a criatividade.

No Brasil, o momento é de choque entre a novidade e o que já está estabelecido. O modelo é colocado em confronto com regulações e desafia nichos de mercado...”

Fonte: Jonathas, Andreh . Aplicativos desafiam estado e economia. Jornal de Hoje. Maio de 2015. Acesso em junho de 2015. Download: http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2015/05/09/noticiasjornaleconomia,3435226/aplicativos-desafiam-estado-e-economia.shtml

Economia Compartilhada

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Economia Compartilhada

Fonte: Leite, Renata. Economia compartilhada desafia marcas a repensarem ofertas. Mundo do Marketing. Abril de 2015. Acesso em junho de 2015. Download: http://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/mercado/33336/economia-compartilhada-desafia-marcas-a-repensarem-ofertas.html

“... Origem do modelo

O modelo da economia compartilhada não é tão recente assim. Ele já vem sendo explorado por iniciativas e por pessoas em seus grupos familiares (e de amigos) há bastante tempo.

É comum que mães repassem as roupas seminovas dos filhos pequenos, que já não cabem neles, para parentes e amigas que estão grávidas. Em locais onde vivem pessoas de baixa renda, essa prática é ainda mais comum. Muita coisa é compartilhada entre os moradores.

Na década de 1990, as primeiras plataformas online de venda de produtos pela internet começaram a abrir as fronteiras para essa onda.

Elas iniciaram a construção da confiança entre pessoas - sem a participação necessariamente de marcas - na aquisição de bens, em um modelo baseado na reputação. Foram precursores eBay e Amazon. “...

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Economia Compartilhada

Fonte: Leite, Renata. Economia compartilhada desafia marcas a repensarem ofertas. Mundo do Marketing. Abril de 2015. Acesso em junho de 2015. Download: http://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/mercado/33336/economia-compartilhada-desafia-marcas-a-repensarem-ofertas.html

“... Ganhando corpo de forma mais acelerada nos últimos anos, a economia compartilhada agora atrai empresas tradicionais, como o banco Itaú, que investiu em uma plataforma de compartilhamento de bicicletas em cidades brasileiras.

“As marcas não podem ignorar a mudança no comportamento dos consumidores, mas isso não quer dizer que toda companhia tenha, ou consiga, fazer parte do movimento”...

Além de estarem restritos a alguns setores, os impactos dos negócios também apresentam um limite geográfico.

“As mudanças ainda estão muito restritas à vida urbana, mas estão sem dúvida transformando a vida nas cidades. O principal disso tudo é que os negócios estão priorizando solucionar problemas em relação a ganhar dinheiro, embora gerem lucro por fim”, conclui Lisa Bright, Creative Director da Iris Worldwide.”...

Lisa Bright, Creative Director da Iris Worldwide

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Fonte: Leite, Renata. Economia compartilhada desafia marcas a repensarem ofertas. Mundo do Marketing. Abril de 2015. Acesso em junho de 2015. Download: http://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/mercado/33336/economia-compartilhada-desafia-marcas-a-repensarem-ofertas.html

“... Economia compartilhada desafia marcas a repensarem ofertas

A questão que deveria estar na mente dos executivos e empreendedores, de negócios de qualquer porte, deveria ser, na realidade, como se antecipar a essa mudança e abraçá-la de modo a fornecer valor de forma mais sustentável.

Ao mesmo tempo que a economia compartilhada faz surgir ameaças também propicia oportunidades. Segundo projeções da consultoria PwC, esse novo modelo pode chegar a faturar cerca de US$ 335 bilhões até 2025.

“  O capitalismo está sofrendo uma transição para um modelo mais consciente, que tem em seu cerne o conceito da sustentabilidade e da relação de respeito.

Muitas empresas vão se adaptar ao entender o espírito do momento, em que a reputação se torna mais importante que o crédito.

O poder está sendo distribuído, estamos caminhando para uma era mais democrática e justa”, acredita Tomás de Lara, do Ouishare, comunidade global de promoção da economia colaborativa, em entrevista ao Mundo do Marketing.”...

Tomás de Lara, do Ouishare

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2. Fonte: Jonathas, Andreh . Aplicativos desafiam estado e economia. Jornal de Hoje. Maio de 2015. Acesso em junho de 2015. Download: http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2015/05/09/noticiasjornaleconomia,3435226/aplicativos-desafiam-estado-e-economia.shtml

1. “ Assim como o Uber, outros aplicativos móveis vem mexendo com nichos da economia mundial.

Depois do e-commerce, que havia desafiado a confiança de empresários e consumidores sobre a viabilidade, segurança e modelo de negócio das compras pela internet, agora a atenção se vira para a Sharing Economy, a economia do compartilhamento, que não tem se encaixado nas regulações e legislações, com isso, provoca reações negativa de diversos mercados, como o de transporte, de turismo, de imóveis e mesmo financeiro.

É uma nova concorrência para saber lidar.

No primeiro momento, a Justiça está sendo acionada. Especialistas afirmam que essa novíssima economia é muito poderosa e, no segundo momento, tende a ser regulada.

Além do Uber, há também o Airbnb, o Bliive, Dogvagay, Fleety, Parkingaki, Tripda, Gowalk e o Couchsurfing. “

1. Fonte: Jonathas, Andreh . Novíssima e controversa Economia. Jornal de Hoje. Maio de 2015. Acesso em junho de 2015. Download: http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2015/05/09/noticiasjornaleconomia,3435227/novissima-e-controversa-economia.shtml

2. Fonte: Jonathas, Andreh . Aplicativos desafiam estado e economia. Jornal de Hoje

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Fonte: Rocha, Camilo. Clay Shirky: ‘Dividir promove o aumento da confiança. Julho de 2014. Acesso em junho de 2015. Download: http://blogs.estadao.com.br/link/clay-shirky-dividir-promove-o-aumento-da-confianca/

“... Clay Shirky: ‘Dividir promove o aumento da confiança’

Estudioso da internet, o escritor Clay Shirky acredita que os negócios do compartilhamento promovem um bem maior.

Autor reconhecido e professor da New York University, o norte-americano Clay Shirky acompanha o comportamento da internet desde seu início. Seus livros já falaram sobre os benefícios da mobilização coletiva descentralizada (Lá Vem Todo Mundo – o Poder de Organizar Sem Organizações, Zahar) e da criação de conteúdo amador em massa (A Cultura da Participação, Zahar).

Shirky falou ao Link:

A economia compartilhada marca uma nova era da internet, como muitos creem?Criar abundância a partir de uma utilização melhor da informação é importante, mas não é novo. O que é novidade é que agora os recursos estão descentralizados. O estoque não utilizado de automóveis ou acomodações de uma cidade pode ser reimaginado como parte acessível do tecido urbano.

Serviços como Uber e Airbnb não estão ameaçando milhares de empregos?Quando a internet atinge uma indústria, ela sempre baixa os custos e isso resulta em demissões. Mas outros empregos irão aparecer e muitas das pessoas ganhando na economia compartilhada trabalharão meio período. É cedo para avaliar como chegaremos a um equilíbrio.

Que mudanças de comportamento na sociedade a economia compartilhada estimula?Ela produz o que o historiador Francis Fukuyama chama de “sociabilidade espontânea”, a disposição de se confiar no outro para fazer algo, mesmo que por pouco tempo. Quanto mais transações assim, maior é o crescimento da confiança.

Que iniciativas ou empresas tem achado interessante?Sou fã da Mosaic, que faz crowdfunding de investimentos em painéis solares. Também adoro sites de compartilhamento de ferramentas (Red’s Shed e Lend it Mend It). E gosto do Little Free Library, que incentiva bibliotecas gratuitas.”...

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Fonte: Aguilhar, Ligia. Startups bilionárias impulsionam a ‘economia compartilhada’ na internet . Prestação de serviços ou troca de produtos entre pessoas físicas ganha força com o crescimento de Uber e Airbnb e desagrada setores tradicionais. Julho de 2014. Acesso em junho de 2015. Download: http://blogs.estadao.com.br/link/startups-bilionarias-impulsionam-a-economia-compartilhada-na-internet/

“ ... SÃO PAULO – No dia 11 de junho de 2014 moradores de Londres, Berlim, Paris e Madri viveram um dia de trânsito caótico. Taxistas pararam as principais vias dessas cidades para protestar contra um aplicativo de smartphone. Para quem desconhecia a plataforma, a manifestação poderia soar exagerada. Mas para aqueles profissionais era questão de sobrevivência.

O alvo da ira era o Uber, plataforma que conecta passageiros a motoristas profissionais ou amadores.

O app americano que estaria tirando clientes de taxistas do mundo todo acaba de chegar a São Paulo e ao Rio de Janeiro de forma discreta.

Após se instalar em outros 37 países e 138 cidades, recebeu um investimento de US$ 1,2 bilhão, que elevou seu valor de mercado para incríveis US$ 18,2 bilhões.

Com essa avaliação o Uber se tornou a startup mais valiosa do mundo, superando marcas tradicionais de aluguel de veículos como a Hertz (vale US$ 12 bilhões) e a Avis (US$ 6 bilhões).

Estrago similar causou o site de aluguel de quartos e imóveis por temporada Airbnb, que permite a qualquer um hospedar turistas. “...

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Economia Compartilhada

Fonte: Aguilhar, Ligia. Startups bilionárias impulsionam a ‘economia compartilhada’ na internet . Prestação de serviços ou troca de produtos entre pessoas físicas ganha força com o crescimento de Uber e Airbnb e desagrada setores tradicionais. Julho de 2014. Acesso em junho de 2015. Download: http://blogs.estadao.com.br/link/startups-bilionarias-impulsionam-a-economia-compartilhada-na-internet/

“ ... Segunda startup mais valiosa do mundo (vale US$ 10 bilhões), e principal inimiga das redes hoteleiras, só no Rio de Janeiro o Airbnb teria 40 mil leitos, o equivalente a cerca de 50% da capacidade hoteleira.

Em comum, além do crescimento estrondoso, está o fato de que as duas maiores startups da atualidade fazem parte da chamada economia compartilhada, conceito que promove negócios que intermedeiam a prestação de serviços ou troca de produtos entre pessoas físicas (veja exemplo ao lado), a partir de recursos subutilizados.

As duas empresas são apenas os maiores exemplos de uma série de negócios colaborativos que estão pipocando pelo mundo.

“A crise de 2008 serviu como oportunidade para esses projetos terem início. As pessoas perceberam que essas empresas oferecem outros valores, como o ganho cultural de receber alguém de outra nacionalidade, e adotaram esses serviços”, diz Victor Reimann, da Engage, que desenvolve projetos na área.

Somado a isso há também fatores conjunturais como o aumento do número de usuários da internet. “O surgimento do mundo dos apps e de sistemas de pagamento móvel contribuíram para criar um cenário em que esses negócios dão certo”, diz o CEO do fundo A5 Investments, Paulo Humberg. “...

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Economia Compartilhada

Fonte: Leite, Renata. Prova de fogo para Uber, Airbnb e a economia compartilhada. Mundo do Marketing. Abril de 2015. Acesso em junho de 2015. Download: http://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/mercado/33346/prova-de-fogo-para-uber-airbnb-e-a-economia-compartilhada.html/

“... Depois de sacudirem seus mercados, Uber e Airbnb tornaram-se ícones da economia compartilhada, mas deveriam continuar como referência dessa proposta?

Há quem discorde, em parte ou totalmente.

Para participar da discussão, é importante entender que as plataformas que se propõem a participar do novo modelo são mais do que simples espaços de venda, mas carregam o pressuposto e o discurso de resgatarem as relações comunitárias, unindo pessoas sem a interferência de marcas.

No caso do Uber, a direção dos veículos está nas mãos de motoristas profissionais e não de alguém que deseja compartilhar um espaço livre no carro em seus trajetos.

Também no Airbnb, já é bastante comum encontrar apartamentos vazios no tradicional modelo de aluguel por temporada. A troca pessoa-pessoa retorna para a relação pessoa-coisa própria do capitalismo como é conhecido hoje.

Essas plataformas perdem assim, mesmo que apenas em parte, suas funções de habilitadoras relacionamentos.

Como toda inovação, as iniciativas da economia compartilhada ainda precisam de tempo para passar por seu teste de fogo. É natural que, após o período inicial de entusiasmo, problemas ou falhas comecem a surgir.

“O desafio é descobrir a melhor forma de se projetar os negócios de modo que eles possam ganhar escala, sem perder a essência.

No caso do Airbnb, por exemplo, como faço para que o serviço não vire apenas uma oferta de cama e café?”, questiona Rodrigo da Silva Carvalho, Coordenador do curso de Negócios Sociais e Inclusivos da ESPM-Rio, em entrevista ao Mundo do Marketing. “...

Rodrigo da Silva Carvalho, Coordenador do curso de Negócios Sociais e Inclusivos da ESPM-Rio

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Economia Compartilhada“ ... A prensa de Gutemberg chegou ao e-book. O carro chegou aos drones, passando pelos aviões. O gramofone vê hoje o streaming, depois das fitas-cassete, betamax e dvds. A tecnologia muda e as inovações impõem desafios à economia.

E o futuro? Para o professor de ética e tecnologia na UFC, Fernando Lincoln, vivemos uma “encruzilhada” quanto ao futuro da internet móvel.

Para ele, o desenvolvimento equilibrado dessas tecnologias depende de três condições:• A primeira é segurança e privacidade do usuário. • A segunda é como os governos vão controlar as próprias informações. • Para isso, é preciso um poderoso Marco Civil da Internet, e mecanismos de controle

executados pela própria sociedade civil.

Por fim, a flexibilidade para o desenvolvimento de aplicativos, qual será?

Fonte: Jonathas, Andreh . O impacto das tecnologias. Jornal de Hoje. Maio de 2015. Acesso em junho de 2015. Download: http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2015/05/09/noticiasjornaleconomia,3435227/novissima-e-controversa-economia.shtml

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Economia Compartilhada“ ... Por fim, a flexibilidade para o desenvolvimento de aplicativos, qual será?

Roberto Reial, especialista em propriedade intelectual, entretenimento e direito digital, ressalta que, quando a legislação não acompanha a inovação tecnológica, o Estado deve dar uma resposta aos interessados. “Temos princípios e diversas leis que podem servir de paradigmas na solução de um caso concreto.

Conforme Reial, diversos aplicativos com tecnologia móvel não se encaixam em marcos regulatórios. “Estamos em um momento de transição e os países estão tentando criar normas regulamentadoras.

O grande problema é que milhares de juízes não procuram estudar assuntos tão específicos que fogem da aplicabilidade dos códigos. A legislação nunca vai acompanhar a tecnologia.

A evolução sempre acontecerá primeiro”. “...

Fonte: Jonathas, Andreh . O impacto das tecnologias. Jornal de Hoje. Maio de 2015. Acesso em junho de 2015. Download: http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2015/05/09/noticiasjornaleconomia,3435227/novissima-e-controversa-economia.shtml

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Economia Compartilhada

Fonte: Aguilhar, Ligia. Startups bilionárias impulsionam a ‘economia compartilhada’ na internet . Prestação de serviços ou troca de produtos entre pessoas físicas ganha força com o crescimento de Uber e Airbnb e desagrada setores tradicionais. Julho de 2014. Acesso em junho de 2015. Download: http://blogs.estadao.com.br/link/startups-bilionarias-impulsionam-a-economia-compartilhada-na-internet/

“ ... Oportunidade

A Forbes  estima que a economia colaborativa gera uma receita anual de US$ 3,5 bilhões para os usuários desses serviços,  valor que deve crescer 25% ao ano. “Não é uma tendência, mas uma mudança na maneira em que vivemos.

A população das cidades está crescendo, tornando espaço físico algo valioso sobre o qual vamos pensar bem antes de desperdiçar”, diz Lisa Gansky, autora de um livro sobre economia compartilhada e do site Mesh. “Há milhares de plataformas sendo criadas mundialmente.”

Na semana passada, a francesa BlaBlaCar, que ajuda motoristas com espaço vazio no carro a encontrar passageiros para rachar as despesas de uma viagem recebeu uma rodada de investimento de US$ 100 milhões.

O serviço já funciona em 12 países e tem 8 milhões de usuários.

Já o site americano Storefront ajuda artistas e marcas a alugar um ponto de venda, que pode variar de um pequeno espaço em uma butique até uma loja inteira, negociando diretamente com o proprietário...

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“ ... Oportunidade

Outros negócios semelhantes se propõem a ajudar usuários a encontrar escritórios ou um lugar para estacionar na casa de alguém. “A tecnologia tornou fácil e barato conectar pessoas e coisas. O público perdeu a confiança em marcas estabelecidas e abriu portas para outras ofertas”, diz Lisa.

Por destruir um mercado antigo para criar um novo, a economia compartilhada enfrenta resistência. Negócios tradicionais acusam essas empresas de ilegalidade, competição desleal (por não pagar os mesmos impostos), de oferecer riscos à segurança dos usuários e criar um modelo que trará desemprego.

“As leis de hoje foram criadas em uma época em que celulares e aplicativos não existiam e beneficiam indústrias estabelecidas, e não o consumidor”, disse ao Estado o chefe de comunicação do Uber, Lane Kasselman.

“O que fazemos é algo totalmente novo. Apoiamos que exista regulamentação, mas antes pedimos para os governos atualizarem a legislação e reconhecer que há uma nova indústria”, afirma.

Na semana passada, o Uber conquistou uma importante vitória: a cidade de Londres reconheceu a legalidade do serviço. 

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Fonte: Aguilhar, Ligia. Startups bilionárias impulsionam a ‘economia compartilhada’ na internet . Prestação de serviços ou troca de produtos entre pessoas físicas ganha força com o crescimento de Uber e Airbnb e desagrada setores tradicionais. Julho de 2014. Acesso em junho de 2015. Download: http://blogs.estadao.com.br/link/startups-bilionarias-impulsionam-a-economia-compartilhada-na-internet/

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Fonte: Aguilhar, Ligia. Startups bilionárias impulsionam a ‘economia compartilhada’ na internet . Prestação de serviços ou troca de produtos entre pessoas físicas ganha força com o crescimento de Uber e Airbnb e desagrada setores tradicionais. Julho de 2014. Acesso em junho de 2015. Download: http://blogs.estadao.com.br/link/startups-bilionarias-impulsionam-a-economia-compartilhada-na-internet/

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Fonte: Aguilhar, Ligia. Startups bilionárias impulsionam a ‘economia compartilhada’ na internet . Prestação de serviços ou troca de produtos entre pessoas físicas ganha força com o crescimento de Uber e Airbnb e desagrada setores tradicionais. Julho de 2014. Acesso em junho de 2015. Download: http://blogs.estadao.com.br/link/startups-bilionarias-impulsionam-a-economia-compartilhada-na-internet/

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Fonte: Aguilhar, Ligia. Onda colaborativa conquista novos negócios no País. Julho de 2014. Acesso em junho de 2015. Download: http://blogs.estadao.com.br/link/onda-colaborativa-conquista-novos-negocios-no-pais/

“... Onda colaborativa conquista novos negócios no País

Ana e Marcela, do Cabe na Mala.

No Brasil, diversas startups já começam a surfar na onda da economia compartilhada. O recém-divulgado resultado do Seed, programa de aceleração de empresas do Estado de Minas Gerais, é um sinal de que o mercado para esses negócios está se aquecendo por aqui.

Após seis meses ajudando um grupo de startups aprovadas em seu processo seletivo a se desenvolver, o Seed escolheu duas para serem premiadas com uma viagem ao Vale do Silício. As vencedoras, Homestay Brazil e Cabe na Mala são representantes da economia compartilhada.

A Cabe na Mala conecta pessoas interessadas em produtos do exterior a viajantes que se colocam à disposição para trazê-los em troca de uma recompensa.

Criada em 2013, a startup já recebeu R$ 68 mil em investimento e realiza hoje mais de 90 transações mensais. A estimativa de faturamento para este ano é de R$ 500 mil.

Assim como as startups estrangeiras, a Cabe na Mala já enfrentou pressões pelo seu modelo de negócio. “Infelizmente as leis não caminham no mesmo ritmo da inovação. Hoje não permitimos mais encomendas acima de US$ 500, cota máxima permitida por lei”, diz a cofundadora Ana Paula Lessa.

Mas o principal desafio para as empresas brasileiras do segmento está na conquista de clientes e investidores. “Lá fora, investidores enxergam de forma mais clara o potencial desses negócios.

O Friendshipper, plataforma estrangeira similar ao Cabe na Mala, já recebeu US$ 1 milhão de investimento”, diz a empreendedora.”...

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“... Plataforma brasileira ganha adesão

Ainda que em fase de maturidade anterior, os brasileiros demonstram, ao menos em parte, estarem dispostos a repensarem suas formas de consumo.

A plataforma carioca Tem Açúcar? foi lançada na virada de 2014 para 2015 e, em apenas quatro meses, atraiu 37 mil usuários.

O site não realiza vendas, apenas promove a troca de objetos e serviços entre pessoas que moram próximas umas das outras.

O Tem Açúcar?, assim como as demais plataformas, está baseada na confiança entre as pessoas e na reputação dos usuários, que é a nova moeda neste universo.

Racionalmente, é difícil entender o que leva pessoas a confiarem em completos estranhos e emprestarem uma furadeira, por exemplo.

“Nós não percebemos, mas já damos votos de confiança a desconhecidos em nosso dia a dia, como quando entramos em um táxi ou pedimos para alguém sentado ao nosso lado, na praia para olhar nossos pertences”, ressalta Camila Carvalho, Fundadora do Tem Açúcar?, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Já em Hong Kong, até os guarda-chuvas passaram a ser compartilhados, em iniciativa do negócio Umbrella Here, um dispositivo acoplado no topo da sombrinha mostra se o usuário está disponível ou não a dar uma carona a um desconhecido em meio a um temporal.

A ferramenta utiliza tecnologia bluetooth e um aplicativo. Caso haja uma “vaga” na sombrinha, o equipamento fica iluminado na cor verde e, em caso negativo, vermelho.”...

Camila Carvalho, Fundadora da plataforma Tem Açúcar?

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Economia Compartilhada

Fonte: Download http://www.temacucar.com/como-usar/

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Fonte: Leite, Renata. Prova de fogo para Uber, Airbnb e a economia compartilhada. Mundo do Marketing. Abril de 2015. Acesso em junho de 2015. Download: http://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/mercado/33346/prova-de-fogo-para-uber-airbnb-e-a-economia-compartilhada.html/

“... Busca pela segurança

As pessoas costumam buscar formas de garantir maior segurança em suas relações e não seria diferente nas plataformas de compartilhamento.

Os usuários que estão há mais tempo no sistema tendem a reunir um número maior de avaliações positivas, podendo, assim, acabar desempenhando o papel das marcas hoje, em um desequilíbrio muito criticado pelos entusiastas do novo modelo.

Os defensores da economia compartilhada afirmam que as plataformas ainda precisam se desenvolver e amadurecer para que encontrem processos que anulem o problema. “Esse mecanismo de reputação e evolução é o que dá estímulo para os usuários fazerem o certo.

Trata-se de um modelo bom para a transição porque ajuda a incluir pessoas que tem medo.

A reputação ajuda a mitigá-lo. Pode ser que mais para a frente surja uma opção que não estamos vendo agora”...

A solução para o impasse ainda não está clara, o que preocupa Camila Carvalho, Fundadora da plataforma Tem Açúcar?

O site de compartilhamento de bens e serviços entre pessoas que moram próximas já oferece a funcionalidade de avaliação.

Na nova fase do projeto, cujas atualizações irão ao ar em breve, os participantes terão a opção também de integrar o perfil com o do Facebook.

Até hoje, em quatro meses de operação, não houve caso de objeto que tenha sido extraviado. Ainda assim, Camila pensa em novas soluções.

“Quando a reputação passa a ser o novo crédito, pode haver novos excluídos. Penso muito nisso.

Uma pessoa que não devolva um objeto no prazo pode ter tido um problema e essa falha não deve manchar seu histórico dali em diante. Penso em ter uma parte do perfil em que as pessoas coloquem seus erros, como uma forma de mostrar que todo mundo tem o direito de não ser perfeito”, diz.”...

Camila Carvalho, Fundadora da plataforma Tem Açúcar?

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Economia Compartilhada

Fonte: Leite, Renata. Prova de fogo para Uber, Airbnb e a economia compartilhada. Mundo do Marketing. Abril de 2015. Acesso em junho de 2015. Download: http://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/mercado/33346/prova-de-fogo-para-uber-airbnb-e-a-economia-compartilhada.html/

“... Negócio desvirtuado

Mas se as pessoas que estão diante do volante atuam como profissionais, onde está o compartilhamento? Mesmo negócios inovadores, capazes de chacoalhar e transformar o mercado no qual estão inseridos, podem se desvirtuar.

“Os riscos vêm do venture capital, da necessidade de escalar a empresa para haver o retorno financeiro dos investimentos. O problema é quando se precisa e se topa passar por cima dos valores do empreendimento para cumprir com esse compromisso”, analisa Tomás de Lara, do Ouishare, comunidade global de promoção da economia colaborativa.

E os desafios não acabam por aí. Outro debate ronda a forma como é medida a reputação daqueles que participam das plataformas de compartilhamento. Os usuários ganham prestígio na medida em que participam da rede e recebem recomendações e avaliações.

Neste período ainda considerado inicial dos negócios, o método não chega a impactar significativamente em um dos pontos essenciais da economia compartilhada: a posição igualitária dos indivíduos na interação, em uma relação horizontal de poder.

No longo prazo, entretanto, a tendência é de que alguns usuários se destaquem e passem a ser priorizados na contratação de serviços ou compra de produtos. “Como fica o discurso de comunidade se a tendência é reforçar os mais bem avaliados e bem sucedidos?

Esse modelo vai gerar um branding pessoal, tornando difícil se evitar a reprodução da mesma lógica excludente e de relação comercial do capitalismo como o conhecemos hoje.

Como usar os mecanismos do mercado, que dão escalabilidade, mantendo-se situado no valor compartilhado e sem descambar para o oportunismo?”, questiona Carvalho. “...

Tomás de Lara, do Ouishare

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Economia Compartilhada

Fonte: Leite, Renata. Economia compartilhada desafia marcas a repensarem ofertas. Mundo do Marketing. Abril de 2015. Acesso em junho de 2015. Download: http://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/mercado/33336/economia-compartilhada-desafia-marcas-a-repensarem-ofertas.html

“... Economia compartilhada desafia marcas a repensarem ofertas

De que adianta todos os apartamentos de um prédio terem uma furadeira, ou mesmo uma máquina de lavar, se esses equipamentos ficam ociosos por longos períodos?

As pessoas estão se questionando sobre esse tipo de “desperdício” e, após décadas de exaltação do consumo, começam a abrir mão da posse em favor de um uso mais sustentável.

O novo comportamento, que é parte do que vem sendo chamado de economia do compartilhamento - uma evolução do consumo colaborativo -, faz surgir negócios disruptivos e, ao mesmo tempo, ameaças às empresas que trabalham nos modelos tradicionais, como mostra   estudo sobre o movimento realizado pelo Mundo do Marketing.

As mudanças impactam mais consideravelmente alguns setores, como o de hotelaria, com o Airbnb, e o de táxi, com o Uber.

É natural que as marcas se preocupem com uma possível queda na demanda por seus produtos caso as pessoas passem a optar por compartilhar bens em vez de comprá-los.

A questão que deveria estar na mente dos executivos e empreendedores, de negócios de qualquer porte, deveria ser, na realidade, como se antecipar a essa mudança e abraçá-la de modo a fornecer valor de forma mais sustentável.

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Economia Compartilhada

Fonte: Reuters. Após denúncia de estupro, Uber é proibido. Gazeta do Povo. Julho de 2014. Acesso em junho de 2015. Download: http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/apos-denuncia-de-estupro-uber-e-proibido-eh5qw16emu6wpw9vymgkuf4ni/

“... Serviço on-line de táxi de origem americana foi banido na capital indiana depois que um dos motoristas foi acusado de abuso sexual

08/12/2014 Reuters

O serviço norte-americano que permite que pessoas busquem caronas on-line, o Uber, teve seu funcionamento banido na capital da Índia depois que uma passageira acusou de estupro um dos motoristas, um caso que reacendeu o debate sobre segurança das mulheres no país.

O Uber, que aceitou o cadastro do motorista apesar de ele ter sido preso por alegações de abuso sexual há três anos, será proibido de fornecer quaisquer serviços futuros na região de Nova Délhi, disse o departamento de transporte da cidade em comunicado.

O ataque é o mais recente a chamar atenção aos perigos enfrentados por mulheres no segundo país mais populoso do mundo. Mesmo após a aprovação de novas leis que impõem penas mais duras e a criação de tribunais de processo rápido, a Índia ainda enfrenta dificuldades para conter atitudes que deixam mulheres vulneráveis a abusos e estupros.

“Mantendo em vista a violação e o crime horrendo cometido pelo motorista, o departamento dos transportes baniu todas as atividades relacionadas ao oferecimento de qualquer serviço de transporte pelo www.uber.com”, disse o comissário especial Kuldeep Singh Gangar. Uma porta-voz do Uber disse que não poderia comentar de imediato o assunto

A polícia indiana disse que estão considerando medidas jurídicas contra o serviço de táxi por falhar em verificar o histórico do motorista. A companhia disse que não há regras definidas na Índia sobre verificações de histórico para licenças de transporte comercial e que está trabalhando com o governo para tratar da questão.

“Faremos tudo para ajudar a levar este criminoso à justiça”, disse o presidente-executivo do Uber, Travis Kalanick, em comunicado antes de a empresa ser proibida na capital indiana.”...

Fonte [1] -Indianos fizeram vigília ontem em nome da passageira que sofreu abuso sexual.

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Economia Compartilhada

Fonte: Reuters. Após denúncia de estupro, Uber é proibido. Gazeta do Povo. Julho de 2014. Acesso em junho de 2015. Download: http://www.gazetadopovo.com.br/mundo/apos-denuncia-de-estupro-uber-e-proibido-eh5qw16emu6wpw9vymgkuf4ni/

“... Aqueles procurando um lugar para ficar em Sidney irão se deparar com a seguinte oferta no Airbnb: um show room dentro de uma IKEA!

Mas não basta reservar para garantir a hospedagem, a experiência faz parte de um concurso lançado pelas duas  empresas.

Através do site, os interessados podem entrar em contato com o anfitrião e dizer em 25 palavras porque devem ser escolhidos. As marcas escolherão 3 ganhadores e cada um terá uma noite em um show room com as “características IKEA“: o “modern elegance”, “rustic charm” ou “inner city living”.

A ação faz parte do lançamento do catálogo 2015 da marca e também tem o objetivo de apoiar o consumo colaborativo, do qual o Airbnb é um dos exemplos de maior sucesso.

Muito legal, não é?! Vontade de entrar neste concurso já.”... Fonte [1] -Indianos fizeram vigília ontem em nome da passageira que sofreu abuso sexual.

Ikea e Airbnb oferecem hospedagem em loja

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Economia Compartilhada

Fonte: Leite, Renata. Economia compartilhada desafia marcas a repensarem ofertas. Mundo do Marketing. Abril de 2015. Acesso em junho de 2015. Download: http://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/mercado/33336/economia-compartilhada-desafia-marcas-a-repensarem-ofertas.html

“... Avanços maiores em países desenvolvidos

O novo modelo está mais desenvolvido no Primeiro Mundo, em especial na Europa, em áreas onde os recursos naturais são escassos.

“Quando se avalia a fabricação de um produto, existe todo um processo que requer gastos com água, energia e matérias-primas.

Em algumas áreas do Norte, a eficiência no uso desses recursos deve ser maior.

O posicionamento tem a ver com o DNA das empresa: se elas só querem crescer e ter lucro ou se querem fazer isso de forma sustentável”, acrescenta Lara.

Além da escassez, outra característica dos países desenvolvidos faz com que sua população esteja mais inclinada a abrir mão da posse. Esses grupos já tiveram acesso aos bens por um longo período e perceberam que a felicidade não está na posse deles. Eles buscam agora um resgate do sentimento de comunidade, em detrimento da relação pessoa-coisa.

No Brasil, o panorama é outro, já que grande parte da população está conseguindo comprar determinadas categorias de produto pela primeira vez.

A Alemanha é um dos locais que saíram na frente nessa onda, com a oferta de plataforma para compartilhamento de carros, bicicletas e outros bens. “Para países de IDH elevadíssimo, pós-industriais, parece-me realmente mais simples mudar o paradigma.

Agora que todo mundo já tem carro, as pessoas estão dispostas a abrir mão dele”, pondera Rodrigo da Silva Carvalho, Coordenador do curso de Negócios Sociais e Inclusivos da ESPM-Rio, em entrevista ao Mundo do Marketing.”...

Rodrigo da Silva Carvalho, Coordenador do curso de Negócios Sociais e Inclusivos da ESPM-Rio

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Economia Compartilhada

Fonte: Leite, Renata. Economia compartilhada desafia marcas a repensarem ofertas. Mundo do Marketing. Abril de 2015. Acesso em junho de 2015. Download: http://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/mercado/33336/economia-compartilhada-desafia-marcas-a-repensarem-ofertas.html

“... Conhecimento também ultrapassa fronteiras

Não são apenas objetos que podem ser oferecidos no modelo da economia compartilhada. Serviços e até o conhecimento passam a ser oferecidos em plataformas.

Uma delas é o Coursera, iniciativa sediada em Mountain View fundada pelos professores de ciência da computação Andrew Ng e Daphne Koller, da Universidade Stanford.

A missão é possibilitar que alunos de todo o mundo tenham acesso gratuito à educação de qualidade, em aulas ministradas virtualmente.

Universidades renomadas de todo o mundo já são parceiras da iniciativa.

Em janeiro de 2014, já haviam sido feitas mais de 22 milhões de inscrições na plataforma, de estudantes de 190 países.

A plataforma também conta com a colaboração dos usuários, que legendam voluntariamente os vídeos para as diversas línguas faladas pelos alunos ou estudam em conjunto, tirando dúvidas uns dos outros.

A rentabilização acontece por meio de doações e da venda de certificados de conclusão de curso. Já as universidades ganham ao alcançar estudantes que nunca teriam acesso a suas aulas.A iniciativa surgiu da inquietação em relação às desigualdades da distribuição das oportunidades.

“O talento é igualmente distribuído, mas as oportunidades não são.

Na plataforma, as universidades têm a oportunidade de democratizar o acesso ao conhecimento e cumprir sua vocação de forma mais plena, ampliando muito o seu alcance”, explica Julia Stiglitz, Director of Business and Market Development do Coursera, em entrevista ao Mundo do Marketing. ”...

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Economia Compartilhada

Fonte: Que tal uma carona no guarda-chuva do Consumo Colaborativo? MomentodoADM. Abril de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://momentodoadm.blogspot.com.br/2015/02/que-tal-uma-carona-no-guarda-chuva-do.html

“... Que tal uma carona no guarda-chuva do Consumo Colaborativo?

- Umbrella Here: Um simples dispositivo permite identificar se  você está disposto a compartilhar seu guarda-chuva, avisa como está a temperatura lá fora e ainda acaba com o "buraco negro" das sombrinhas;

- Airbnb: Site de hospedagens colaborativo. Somente na noite do  réveillon de 2014, meio milhão de pessoas conseguiram se hospedar pelo mundo através dessa ferramenta. Sete mil no Rio;

- Tripda: Site de caronas com mais de 50 mil usuários. Menos  tráfego, menos emissão de CO², mais economia e amizades;

- Bliive: A fundadora da rede, Lorrana Scarpioni, ganhou um lugar  na lista dos 10 brasileiros mais inovadores com menos de 35 anos, na edição em português da revista Technology Review, do MIT em abril do ano passado. A ferramenta faz valer a máxima que “tempo é dinheiro”, a regra á simples: você oferece uma hora de alguma experiência (como aula de violão) e pode trocar por uma hora de Photoshop, por exemplo.

- Breather: Precisa de uma sala bacana ou descolada para uma  reunião de negócios, ou apenas para se encontrar com os amigos? Ou então tem uma sala disponível no seu escritório e quer rentabilizar este espaço? O Breather permite unir estas duas pontas, gerando economia e uma solução incrível para ambas as partes.

E como as marcas podem abraçar esta tendência? Basta abrirem as cabeças! Muito mais do que uma brincadeira, como a campanha bem humorada da cerveja Newcastle Brown Ale, promovendo um crowfunding para anunciar no Superbowl, grandes marcas como a Audi já estão levando a frente projetos de consumo colaborativo.

Aqui pelas nossas bandas, cases retumbantes de sucesso, como o das bicicletas do Itaú, estão aí para provar que a construção de grandes marcas e um mundo melhor podem pedalar lado a lado.”...

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Por outro ângulo, Aplicativos, empreendedorismo e ensino...

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Aplicativos

Fonte: Aplicativos de taxi se unem a marcas. O Povo on line. Abril de 2014. Acesso em junho de 2015. Download http://www.opovo.com.br/app/economia/ae/2014/04/20/noticiaseconomiaae,3239010/aplicativos-de-taxi-se-unem-a-marcas.shtml

“... Aplicativos de taxi se unem a marcas

Quem anda de táxi em grandes cidades brasileiras assistiu a uma transformação no mercado nacional com o lançamento de aplicativos nos últimos três anos. Eles chegaram com a promessa de encontrar um carro rapidamente para os passageiros que pedissem a corrida pelo aplicativo. Agora os "apps" se uniram a empresas para oferecer mimos, como desconto nas corridas e ingressos para os jogos da Copa, e tentar fidelizar passageiros e taxistas.

O que as empresas de tecnologia querem com essas inovações é abocanhar uma fatia maior do mercado de táxi no País - que movimenta R$ 17 bilhões ao ano, segundo estimativas de mercado.

A primeira grande parceria fechada no Brasil foi entre o aplicativo Easy Taxi e o banco Santander, em novembro passado. O banco paga metade das corridas dos clientes de São Paulo entre 20h e 6h, desde que o pagamento seja feito com o cartão do banco cadastrado no aplicativo. A promoção vai na mesma linha do subsídio que os bancos dão para ingressos de cinema e concessão de milhas.

Os taxistas de São Paulo já tratam como certa uma reação do Itaú em parceria similar com o 99 Táxis, o principal concorrente da Easy Taxi.

O presidente da 99 Taxis, Paulo Veras, confirma que a empresa mantém negociações para parcerias do tipo com bancos, mas não revelou qual a instituição.

A Visa seguiu no mesmo caminho e vai sortear ingressos para jogos da Copa aos clientes que pagarem suas corridas do Easy Taxi com cartões de sua bandeira. "A promoção é uma forma de mostrar ao consumidor de que ele pode pagar o táxi com cartão. Esse segmento ainda é dominado pelos pagamentos em dinheiro", disse Renato Rocha, diretor da Visa.

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Aplicativos“... Aplicativos de taxi se unem a marcas

Os bancos e a indústria de cartões não foram os únicos a apostar em ações de marketing com aplicativos de táxi. A Flores Online distribuiu flores para as passageiras no Dia da Mulher.

E a Johnnie Walker relançou uma campanha em prol da lei seca, incentivando o uso do táxi nos fins de semana. Desde o último dia 10 até o fim de junho de 2014, a marca de uísque vai pagar até R$ 40 da conta do táxi dos clientes que usarem o Easy Taxi entre quinta e sábado, das 20h às 4h em quatro cidades.

"Temos uma equipe focada em definir parcerias. O aplicativo reúne uma base forte de passageiros e taxistas e muitas empresas querem falar com esse público", disse Tallis Gomes, presidente da Easy Taxi.”...

Fonte: Aplicativos de taxi se unem a marcas. O Povo on line. Abril de 2014. Acesso em junho de 2015. Download http://www.opovo.com.br/app/economia/ae/2014/04/20/noticiaseconomiaae,3239010/aplicativos-de-taxi-se-unem-a-marcas.shtml

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Aplicativos“... Estudantes criam site e aplicativo para auxiliar refugiados e imigrantes no Brasil

A iniciativa de cinco alunas do Instituto Federal do Rio Grande do Sul foi uma das finalistas da competição mundial de tecnologia Technovation

Um grupo de estudantes do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) criou um aplicativo gratuito e um website para auxiliar   refugiados e   imigrantes no Brasil. Chamado de   Helping Hand (Mão amiga).

O projeto foi um dos dez finalistas brasileiros na Technovation, competição mundial de tecnologia entre meninas empreendedoras.

A equipe idealizadora é formada por cinco meninas — Aline Weber, Ingrid Baggio, Monique Invernizzi, Luana Bianchi e Laís Roman — de 17 e 18 anos, alunas do curso técnico em Informática para a Internet no campus Bento Gonçalves.

Para pôr a ideia em prática, foram necessárias longas horas de estudo e planejamento, além da ajuda de muitos parceiros. “...

Fonte:. Estudantes criam site e aplicativo para auxiliar refugiados e imigrantes no Brasil. Vida-e-estilo. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/educacao/noticia/2015/05/estudantes-criam-site-e-aplicativo-para-auxiliar-refugiados-e-imigrantes-no-brasil-4765570.html

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Aplicativos“... Estudantes criam site e aplicativo para auxiliar refugiados e imigrantes no Brasil

O material foi coletado a partir de conversas com imigrantes e refugiados, pesquisas na internet e telefonemas a instituições de apoio.

Disponibilizadas em cinco idiomas — português, inglês, espanhol, árabe e francês.

As ferramentas indicam onde os refugiados e imigrantes podem buscar apoio, com endereços físicos e eletrônicos de instituições de todo o país, como agências internacionais, templos religiosos, órgãos governamentais, hospitais, além de mostrar onde os usuários podem ter aulas de português e encontrar oportunidades de emprego.

Por enquanto, o aplicativo só está disponível na Play Store, mas já há planos para incluí-lo também na App Store. Para que isso ocorra, porém, o grupo precisa de ajuda financeira.

As doações serão usadas em parte para manutenção do projeto, e o restante será repassado a instituições de apoio a imigrantes e refugiados.

Parcerias também são bem-vindas, principalmente para que seja possível divulgar o Helping Hand em eventos.

A conta para ajudar é 24.144-x, do Banco do Brasil, agência 2969-6. Contato pode ser feito pelo e-mail - [email protected].”...

Fonte:. Estudantes criam site e aplicativo para auxiliar refugiados e imigrantes no Brasil. Vida-e-estilo. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/educacao/noticia/2015/05/estudantes-criam-site-e-aplicativo-para-auxiliar-refugiados-e-imigrantes-no-brasil-4765570.html

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Aplicativos“... App de Recife vence prêmio na ONU e começa a ganhar o mundo

O aplicativo Livox, desenvolvido pelo pai de uma criança com paralisia cerebral, já foi traduzido para 25 idiomas e começa processo de internacionalização

Pensando em ajudar sua filha, o analista de sistemas Carlos Pereira acabou   criando uma solução para todas as pessoas que possuem problemas de mobilidade e fala com seu aplicativo Livox.

Fonte: Roncolato, Murilo. App de Recife vence prêmio na ONU e começa a ganhar o mundo. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/app-de-recife-vence-premio-na-onu-e-comeca-a-ganhar-o-mundo/

O impacto do app para tablet que criou a três anos atrás, rendeu o título de melhor aplicativo do mundo na categoria Acessibilidade e Inclusão Social Mobile.

Sua filha Clara, de 6 anos, foi quem inspirou o projeto. Com paralisia cerebral, era difícil compreender as necessidades.

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Aplicativos“... COLAB.RE É FINALISTA DE PREMIAÇÃO GLOBAL PARA APPS QUE FAZEM A DIFERENÇA

Fonte: BECK, Bibiana. COLAB.RE É FINALISTA DE PREMIAÇÃO GLOBAL PARA APPS QUE FAZEM A DIFERENÇA. SOCIAL GOOD BRASIL Acesso em junho de 2015. Download http://socialgoodbrasil.org.br/2015/colab-re-e-finalista-de-premiacao-global-para-apps-que-fazem-diferenca

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Aplicativos“... Outro destaque brasileiro no WSA é o aplicativo Colab

Colab, rede social que promove a gestão pública colaborativa das cidades do Brasil.  

Ficou entre os cinco melhores no ranking oficial e em primeiro lugar na votação popular na área de   Governo e Participação Mobile entre 20 mil outros aplicativos do mundo.  

Lançado em 2013 o Colab incentiva e facilita a comunicação entre cidadãos e a gestão pública. Atualmente, 40 prefeituras brasileiras utilizam a ferramenta como canal de relacionamento oficial.

Para Gustavo Maia  , co-fundador do Colab, é emocionante estar entre os melhores do mundo: “é quase indescritível o sentimento de ser um dos projetos inovadores escolhidos pela ONU. Esta chancela nos mostra que estamos no caminho certo, levando inovação para cidadãos e governos brasileiros e nos preparando para levar nossa experiência para o mundo”. E não é a primeira vez que o aplicativo é reconhecido. 

Em 2013 a ferramenta foi eleita Melhor Aplicativo Urbano do Mundo no prêmio AppMyCity!.

A meta do Colab é, até o final do ano, estar presente em 200 cidadesde maneira oficial e começar sua expansãointernacional.

Fonte APLICATIVOS #SOCIALGOOD BRASILEIROS SÃO PREMIADOS PELA ONU. SOCIAL GOOD BRASIL Acesso em junho de 2015. Download http://socialgoodbrasil.org.br/2015/aplicativos-socialgood-brasileiros-sao-premiados-pela-onu

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RECIFE – O pernambucano Chaps Melo se tornava pai em 2011 e não encontrava produções brasileiras que considerasse com qualidade o suficiente para sua filha. Reclamando sobre o assunto com seu sócio Felipe Almeida, a conversa descambou para como os tablets se tornavam a nova TV para as criaças, e dali surgiu a ideia de eles mesmos um conteúdo do gênero. Nasci ali a Mr. Plot produções. 

Animação infantil feita no Recife explode na internet e quer virar série na TVEmpresa Mr. Plot, que começou desenvolvendo aplicativos, leva animação infantil 'Bita' até ao Netflix em busca de reconhecimentoPor Murilo Roncolato

Fonte Acesso em NOVEMBRO de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/animacao-infantil-feita-no-recife-explode-na-internet-e-quer-virar-serie-na-tv/

Aplicativos

Melo, que já havia criado o personagem Bita para estampar o papel de parede do quarto da filha, veio com a história e as canções. A empresa que estava acostumada a fazer apenas software desde quando era uma das incubadas pelo Porto Digital, em 2008, deu o pontapé à animação com o aplicativo freemium O Circo Mágico de Bita, em forma de e-book.O aplicativo foi muito bem recebido, tendo mais de 300 downloads por dia. Com o lançamento da segunda edição do app, desde vez pago, os empreendedores de Recife logo perceberam que “brasileiro tem muita dificuldade em pagar por conteúdo em aplicativo” e, para ter algum tipo de retorno com o novo negócio, era preciso ir além.Na mesma época, a Galinha Pintadinha, criada em Campinas, no interior de São Paulo, explode na internet e se torna um fenômeno infantil. Bita deveria então seguir o mesmo caminho, decidiram. E o sujeito redondo vai para o YouTube com o clipes de   Bita e Os Animais e atinge um público enorme. 

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Animação infantil feita no Recife explode na internet e quer virar série na TV

Fonte Acesso em NOVEMBRO de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/animacao-infantil-feita-no-recife-explode-na-internet-e-quer-virar-serie-na-tv/

Aplicativos

A produção chegou até as mãos da representação da Discovery Kids no Brasil e um acordo foi feito: os pequenos clipes da marca, que agora ganhava mais uma coleção com “Bita e as Brincadeiras”, passariam entre os programas da grade do canal infantil. “Foi quando de fato nos profissionalizamos”, lembra.

O rosto de Bita, com sua cartola, e todos os demais personagens da franquia começaram então a gerar nova fonte de receita à startup recifense, por meio da venda de produtos licenciados, que iam de escova de dentes às pelúcias. Não demorou muito e começaram a surgiram a surgir peças e shows com a marca infantil.

“Mas toda a receita gerada, por tudo que vendíamos, não pagava nem a metade do custo de produção total”, conta Almeida. Foi quando o sonho de todo dono de startup aconteceu para a Mr. Plot. Um fundo de investimento propôs de aplicar capital na pequena empresa do bairro de Coelhos (há menos de 4 km do Porto Digital). “Não caímos na tentação, diz”.

“Tivemos muito trabalho em levantar a empresa e, com o investimento, perderíamos uma boa parte da empresa por um valor menor do que a gente acredita que ela pode ter”, explica. Desde janeiro, a primeira série de Bita está no Netflix, serviço de streaming cada vez mais popular no Brasil e no mundo. Seu problema, para quem produz, é o baixo retorno. “O Netflix paga muito, muito pouco. Estamos lá mais para marcarmos presença, porque já sabemos que não é algo que vá nos gerar receita.”

Hoje, a equipe se apressa para concluir, com a ajuda de um fundo setorial, um curta-metragem que deve apresentar a origem de Bita em uma produção mais bem acabada que os clipes anteriores. O objetivo é usar o curta para abrir mais portas e realizar mais sonhos. O maior deles, ao menos por enquanto, é de receber sinal verde para a produção de uma série para a TV que lhes exigirá a criação de 52 episódios a serem exibidos de forma ininterrupta

Felipe Almeida com uma pelúcia do personagem Bita. FOTO: Murilo Roncolato/Estadão

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Animação infantil feita no Recife explode na internet e quer virar série na TV

Fonte Acesso em NOVEMBRO de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/animacao-infantil-feita-no-recife-explode-na-internet-e-quer-virar-serie-na-tv/

Aplicativos

Hoje, a equipe se apressa para concluir, com a ajuda de um fundo setorial, um curta-metragem que deve apresentar a origem de Bita em uma produção mais bem acabada que os clipes anteriores.

O objetivo é usar o curta para abrir mais portas e realizar mais sonhos.

O maior deles, ao menos por enquanto, é de receber sinal verde para a produção de uma série para a TV, o que lhes exigirá a criação de 52 episódios a serem exibidos de forma ininterrupta.

Empresa passou de duas para sete pessoas em três anos. FOTO: Estadão

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Startups

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STARTUPS“... Maior cena de startups brasileira, São Paulo é marcada por pulverização

Principal mercado do País atrai negócios de todos os estados em busca de investidores, clientes e reconhecimento

No fim de 2006, o empreendedor Marco Gomes teve a ideia que culminou na criação da Ad Network (como são chamadas as plataformas que fazem uma ponte  entre sites segmentados e anunciantes) Boo-Box.  

Fonte: Aguilhar, Ligia. Maior cena de startups brasileira, São Paulo é marcada por pulverização. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/maior-cena-de-startups-brasileira-sao-paulo-e-marcada-por-pulverizacao/

Sem um protótipo funcional, ele cadastrou no site de tecnologia americano TechCrunch a proposta de criar um sistema no qual  blogueiros e donos de perfis famosos na web poderiam ganhar dinheiro veiculando publicidade, ao mesmo tempo que anunciantes ganhavam escala nas mídias sociais.

Ele caiu nas graças dos editores e o artigo sobre o seu projeto logo atraiu investidores como o fundo Monashees. Foi quando ele largou uma carreira como funcionário público em Brasília para vir empreender em São Paulo.

“Na minha época não tinha movimento algum de startups na cidade. Precisava confiar e me aconselhar com investidores. A única fonte de informação eram as publicações do Vale do Silício, como o TechCrunch”, diz Gomes.

Hoje referência no mercado brasileiro como um dos empreendedores mais bem-sucedidos da atualidade – sua empresa tem 1,5 mil clientes e foi considerada uma das mais inovadoras do mundo pelas revistas Fast Company e   Forbes – Gomes escolheu São Paulo  para como base de seu negócio por ser o local onde há concentração de dinheiro, clientes e investidores. Ele crê que muita coisa avançou na cidade, hoje com muito mais empreendedores de startups, mas aponta que a falta de informações continua.”...

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Entre os investidores, as startups da cidade chamam a atenção. “Somos um fundo nacional, mas até agora só investimos em empresas de São Paulo”, diz Magnus Arantes, presidente do Harvard Angels, grupo de investidores-anjo formado por ex-alunos de Harvard.

Concentração. No ano passado, a SP Negócios, braço da Prefeitura de São Paulo, fez um estudo para lançar a política municipal de estímulo à inovação e ao desenvolvimento de startups Tech Sampa, que engloba uma série de iniciativas para capacitar empreendedores de tecnologia, oferecer capital a eles e transformar grandes empresários em investidores-anjo.

O estudo mostrou que a distância geográfica e “emocional” dos empreendedores é um dos principais problemas que atravancam o avanço da cidade como um polo de inovação.

Fonte: Aguilhar, Ligia. Maior cena de startups brasileira, São Paulo é marcada por pulverização. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/maior-cena-de-startups-brasileira-sao-paulo-e-marcada-por-pulverizacao/

Marco Gomes, da Boo-Box, trocou Brasília por São Paulo. FOTO: Tiago Queiroz/Estadão

“... Sou ciclista e há um bar em Pinheiros para onde toda semana as pessoas vão porque sabem que vão encontrar outros ciclistas para acompanhá-los em uma volta pela cidade. Não temos um lugar assim para empreendedores em São Paulo. Falta união entre as startups daqui e digo isso como uma autocrítica, porque eu também não estou fazendo nada para puxar esse movimento” diz.

“Talvez todo mundo daqui esteja muito focado em seus negócios”, diz.

STARTUPS

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“... Ensino

Na outra ponta, a Universidade de São Paulo (USP) tem se esforçado para se tornar um polo de startups. Embora abrigue há 20 anos centros de excelência como a incubadora Cietec, faltava à universidade um currículo mais “empreendedor”.

Essa realidade começou a mudar nos últimos anos com a inclusão de disciplinas abertas para alunos de diversos cursos e a criação de um mestrado em empreendedorismo.

Nesse contexto ganhou força o Núcleo de Empreendedorismo da USP (NEU), que funciona dentro de um espaço equipado com computadores, mesas e impressoras 3D.

O núcleo possui 20 membros que organizam eventos para ensinar empreendedorismo e ajudar as startups no dia a dia. “Antes não falávamos a palavra empreendedorismo em voz alta. Hoje, a inovação é um dos eixos do nosso plano de metas”, diz o professor Guilherme Ary Plonski.

O núcleo acaba de fechar uma parceria com o programa itinerante de aceleração Startup Farm para criar a primeira iniciativa de aceleração dentro de uma universidade no Brasil. “Houve uma mudança cultural na USP depois que saíram daqui casos de sucesso como a 99 Táxis, Kekanto e Worldpackers.

O NEU é resultado da articulação dos próprios alunos para criar algo mais organizado para quem deseja empreender”, diz Arthur Tavares, presidente do Neu.

Fonte: Aguilhar, Ligia. Maior cena de startups brasileira, São Paulo é marcada por pulverização. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/maior-cena-de-startups-brasileira-sao-paulo-e-marcada-por-pulverizacao/

STARTUPS

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“... Ensino

“Na minha época, os professores nunca olharam de forma positiva para quem empreendia e não incentivavam os alunos a criar o próprio negócio”, afirma Fernando Okumura, da Kekanto, aplicativo de recomendação que hoje soma 2 milhões de usuários. Hoje, eles acreditam que este processo foi simplificado. “São Paulo é o lugar mais fácil para achar parceiros e investidores. Só falta organizar o networking”, diz.

A USP também virou um celeiro de talentos para startups da cidade. É nos arredores da universidade que está o Villa Lobos Office Park, prédio onde o fundo Rocket Internet mantém suas startups investidas, que hoje são empregadoras de diversos alunos da universidade.

Foi o Office Park que fez Tallis Gomes, criador do aplicativo Easy Táxi, atualmente com 10 milhões de usuários em 30 países, deixar o Rio de Janeiro uma semana após abrir o negócio, em 2011. “Tentei gerenciar o negócio no Rio e não deu certo. Mudei para São Paulo, no escritório em frente a USP, e aqui conseguia contratar caras absurdos”, diz. “A Poli forma muitos profissionais com o perfil que procuro, que são pessoas muito inteligentes e focadas em dados.”

Ele agora se dedica a outro negócio, a eGenius, uma espécie de fábrica de startups que tem como meta criar quinze negócios em cinco anos nos mercados de O2O (online to off-line, como o app de táxis)e internet das coisas.

“Tudo acontece em São Paulo. Várias pessoas estão tentando fazer um trabalho de liderança por aqui, falta os empreendedores aderirem”, diz.

Fonte: Aguilhar, Ligia. Maior cena de startups brasileira, São Paulo é marcada por pulverização. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/maior-cena-de-startups-brasileira-sao-paulo-e-marcada-por-pulverizacao/

STARTUPS

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Startups“... Florianópolis busca reconhecimento como polo de inovação e startups

Com origem na década de 80, vocação empreendedora da capital catarinense ganhou força nos últimos anos por meio de cases de sucesso e associações de empresas atuantes, formando uma indústria limpa em harmonia com a paisagem local

Fonte: Aguilhar, Ligia. Florianópolis busca reconhecimento como polo de inovação e startups. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/florianopolis-busca-reconhecimento-como-polo-de-inovacao-e-startups/

FLORIANÓPOLIS - A rodovia SC 401 é a rota que leva os visitantes de Florianópolis à praia de Canasvieiras, mas nos últimos anos  seu trajeto passou a ser conhecido não só por sua função turística. Hoje, a rodovia também liga dois parques tecnológicos (Alfa e Sapiens Parque), além de uma centena de empresas desse segmento, o que lhe rendeu a alcunha de “rota da inovação”.

Eleita a cidade mais empreendedora do País pela Endeavor, Florianópolis não quer mais ser conhecia apenas como opção turística e batalha para se tornar referência nacional em tecnologia, uma indústria limpa que se tornou solução econômica para preservar a ilha de danos ecológicos que poderiam ser causados por indústrias.

O polo começou a se estruturar em 1984, com a criação da Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi). Dois anos depois nasceu a Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE), que articula ações entre o setor tecnológico catarinense, centros de ensino e pesquisa e agências de financiamento. Hoje, a cidade já soma 600 empresas do setor que faturam R$ 1 bilhão por ano e crescem a

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Startups“... Florianópolis

Fonte: Aguilhar, Ligia. Florianópolis busca reconhecimento como polo de inovação e startups. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/florianopolis-busca-reconhecimento-como-polo-de-inovacao-e-startups/

a semana passada, pintores davam os últimos retoques em um galpão de 6 mil m2 nos arredores da SC 401 que servirá como novo endereço da Acate. A ideia é fazer do novo espaço uma espécie de “shopping da tecnologia”, abrigando uma incubadora e dezenas de empresas do ramo em salas alugadas. “Florianópolis tem boas universidades, pessoas criativas e um ambiente agradável para morar, o que cria um cenário propício para a inovação”, diz o presidente da Acate, Guilherme Bernard, um veterano do mercado catarinense de tecnologia.No ano passado, ele vendeu a Reason, empresa fabricante de equipamentos no setores elétrico e industrial, para a multinacional Alstom.

André Siqueira é um dos fundadores da Resultados Digitais, startup de destaque na cena catarinense. FOTO: Ligia Aguilhar/Estadão

“O mercado de tecnologia daqui cresceu de forma espontânea. No começo, apenas pessoas com conhecimento técnico abriam negócios, mas hoje gente de todos os setores, que não sabem programar uma linha de código, criam startups”, diz.Essa nova geração de empreendedores cresceu nos últimos cinco anos a partir do sucesso da metodologia Lean, que propõe validação ou descarte de hipóteses para criação de um novo negocio de forma ágil e com pouco investimento.

O modelo popular no Vale do Silício atraiu empreendedores como Eric Santos, presidente da empresa de marketing digital Resultados Digitais (RD), hoje um dos maiores casos de sucesso de Florianópolis. Do ano passado para cá, a empresa passou de 35 para 120 funcionários e acumulou 1,6 mil clientes.

“Hoje há todo um movimento pela tecnologia na cidade. As próprias empresas estão formando novos empreendedores que chegam ao mercado como multiplicadores dessa cultura”, explica o cofundador da RD, André Siqueira. “Até porque dizem que se os formandos em engenharia não empreenderem para continuar morando aqui, eles não terão emprego porque a cidade não tem indústrias.”

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Startups“... Florianópolis

Fonte: Aguilhar, Ligia. Florianópolis busca reconhecimento como polo de inovação e startups. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/florianopolis-busca-reconhecimento-como-polo-de-inovacao-e-startups/

InteresseUm exemplo de empresa que nasceu na universidade é a Chaordic, criada em 2009 por dois amigos durante um mestrado sobre inteligência artificial. A companhia cria soluções de recomendação e personalização para o comércio eletrônico que são usadas por grandes varejistas como Saraiva e Ponto Frio. Atualmente a companhia ocupa um amplo escritório na Lagoa da Conceição, que emula benefícios de startups americanas como área de lazer com mesa de bilhar e salas de descanso. Segundo o diretor de operações da Chaordic, João Bosco. os catarinenses não são os únicos interessados no mercado local.                          . Desse total, 81% continuam ativas.

“  Atraímos muitas pessoas que estão frustradas com a sua vida em grandes capitais e mudam para cá até para receber um salário menor, porque o custo de vida também é mais baixo e elas podem surfar de manhã.”

Mais recentemente, o programa Startup SC, criado pelo Sebrae, atraiu os olhares de jovens empreendedores para a cidade. Para participar do programa de capacitação que dura 13 semanas, a startup não precisa ser formalizada, mas deve ter um protótipo em funcionamento.

“O programa veio para ajudar a resolver o problemas dos profissionais que antes só tinham conhecimento técnico e não sabiam se tinham clientes. Muitas vezes a pessoa percebe já no começo do programa que precisa mudar o foco do seu produto ou fechar sua empresa e começar tudo de novo”, diz o gestor do projeto Alexandre Souza. Em dois anos, a iniciativa já apoiou 80 startups que geram 328 empregos. Desse total, 81% continuam ativas.

Na sede da Chaordic, agrados inspirados em empresas americanas. FOTO: Ligia Aguilhar/Estadão

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Startups“... Florianópolis

Fonte: Aguilhar, Ligia. Florianópolis busca reconhecimento como polo de inovação e startups. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/florianopolis-busca-reconhecimento-como-polo-de-inovacao-e-startups/

AtraçãoUm dos que foram seduzidos por Florianópolis é Victor Levy, da empresa Cata Moeda. O paulistano já trabalhou nos EUA, montou e vendeu uma empresa no País e viajou por três anos e meio ao redor do mundo como mochileiro.Decidido a empreender, escolheu uma casa em uma rua tranquila da Lagoa da Conceição para ser a sede da CataMoeda, startup que fabrica máquinas que trocam moedas por cupons de desconto em estabelecimentos comerciais com o objetivo de estimular a circulação de moedas.

Victor Levy trocou São Paulo por Florianópolis para empreender. FOTO: Ligia

“O ambiente no Brasil é muito desfavorável para empreender, mas Florianópolis tem a vantagem da qualidade de vida, além da mão de obra custar 60% do valor de São Paulo”, diz. Outra vantagem local, segundo ele, é o surgimento de um mercado de investidores-anjo na cidade, formado por empreendedores da geração anterior que começaram a investir em startups após vender os seus negócios para grandes corporações.

É o caso de dois dos investidores iniciais da CataMoeda e do investidor inicial da Axado, que nasceu como uma espécie de “Buscapé dos fretes” e hoje é criadora de uma plataforma de gestão de fretes para lojas virtuais. “O investimento inicial possibilitou que eu me dedicasse integralmente ao negócio. Em menos de um ano recebemos um outro aporte de R$ 1,2 milhão”, diz o diretor de operações Leandro Baptista.

Outro que migrou para a cidade é o brasiliense Marcos Buson da Pin My Pet, desenvolvedora de uma medalha de identificação personalizada para animais de estimação que pode ser rastreada pelo celular. “Como eu produzo hardware, morar aqui facilita porque estou perto do Porto de Itajaí”, diz Buson, que participou do programa de aceleração da americana 500 Startups, no Vale do Silício.

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“... Startups de Campinas se unem para evoluir ecossistema

Conhecida pelo polo tecnológico, cidade pode ter em breve primeira startup de US$ 1 bilhão

Fonte: Roncolato, Murilo. Startups de Campinas se unem para evoluir ecossistema. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/campinas-aposta-em-jovens-inovadores//

CAMPINAS – Criar um ecossistema de startups não é fácil. São necessários elementos como um poder público que incentive, uma iniciativa privada corajosa, além de instituições de ensino que produzam novos talentos e uma comunidade unida.“O que faz ecossistemas de novos negócios funcionarem são pessoas que de alguma forma, em algum momento, se encontram, mas sempre é preciso um catalisador. No caso de Campinas, é a Unicamp, sem dúvida”, diz Fabio Pagani, ex-aluno da universidade e antigo diretor nacional da Softex.

Hoje, à frente do órgão responsável pela implementação de tecnologia no município, é testemunha da responsabilidade direta e indireta da universidade para a criação desse ambiente. Foi nela que, num período de 10 anos (entre 2001 e 2011), surgiram a Agência Inova (que lança desafios anuais de geração de negócios a partir de patentes engavetadas da instituição), a Unicamp Ventures (união de 440 empresas de ex-alunos da Unicamp) e a incubadora Incamp.

No entorno desse conjunto de entidades estão reunidos aqueles que podem ser chamados de “empreendedores da primeira geração” de Campinas. Uma segunda leva surgiria como resultado do ambiente propiciado por eles, mas funcionando com modelos muito mais urgentes e flexíveis de criação de novos negócios.

Startups

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“... Campinas

Conhecida pelo polo tecnológico, cidade pode ter em breve primeira startup de US$ 1 bilhão

Fonte: Roncolato, Murilo. Startups de Campinas se unem para evoluir ecossistema. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/campinas-aposta-em-jovens-inovadores//

Na ponta dessa nova onda, estavam empresas recém-criadas por estudantes, caso da I.Systems. Fundada em 2007 por um grupo de estudantes da Unicamp, a empresa se aliou a outras nove iniciantes e fundou a Associação Campinas Startups (ACS).

“A ideia era manter empreendedores unidos. Apesar de sermos de áreas diferentes, é tão difícil ser uma empresa no Brasil que é melhor se unir. Afinal, todos passam pelos mesmos problemas”, diz Igor Santiago, cofundador da I.Systems.

A meta da associação é ver brotar dali uma startup com valor de mercado superior a US$ 1 bilhão. “Na região de Campinas, isso está perto de acontecer”, diz Wilson Campanholi, presidente da ACS. Para ele, já é possível observar uma maior integração entre os empreendedores locais, mas isso “pode ser melhorado”.

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“... Campinas

Fonte: Roncolato, Murilo. Startups de Campinas se unem para evoluir ecossistema. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/campinas-aposta-em-jovens-inovadores//

Para Igor Santiago, a existência da primeira geração, formada por “emprendedores experientes da década de 90 que hoje faturam alto”, foi fundamental para a cena atual. “Eles contribuem muito, fazendo mentoria principalmente. No meu caso, por exemplo, o mentor foi o Fabricio Bloisi, da Movile”, diz, se referindo à empresa campineira criada em 1998 por ex-alunos da Unicamp, dona dos aplicativos PlayKids, iFood e Apontador, destino de um investimento de US$ 55 milhões do grupo Naspers em 2014, e hoje talvez a maior inspiração dos empreendedores da cidade.

Depois do nascimento da ACS, hoje com 48 startups associadas, Campinas ganhou novas iniciativas, como o fundo de participações em startups IVP, a Liga Empreendedora da Unicamp, a Baita Aceleradora e a Aceleradora de Campinas, o Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, além da criação de uma lei municipal de incentivo fiscal para “empresas enquadradas como startups”.

A Aceleradora de Campinas, iniciativa da prefeitura, ajudou a desenvolver 10 empresas, sendo duas delas na área de saúde. Uma delas, a GlicOnline, ajuda no controle de diabetes pelo paciente e remotamente pelo médico, a partir do registro de medições de glicemia e quantidade de calorias ou carboidratos ingeridos, que resultam no cálculo de dose de insulina necessária. A solução está sendo implementada em hospitais da rede pública local, como o Ouro Verde e o Mário Gat

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“... Campinas

Fonte: Roncolato, Murilo. Startups de Campinas se unem para evoluir ecossistema. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/campinas-aposta-em-jovens-inovadores//

Fora do focoMas nem tudo acontece na Unicamp ou em Barão Geraldo, bairro universitário próximo. A 13km dali, na região central da cidade, novos núcleos despontam, formados principalmente por empreendedores não oriundos do meio acadêmico. Joseph Bregeiro é um deles. O programador cofundou em Campinas sua startup Widbook, apelidada de “YouTube dos livros” por permitir que qualquer pessoa crie e distribua suas obras literárias em uma plataforma social.

Depois de uma visita ao Vale do Silício, passou a focar em operação local, fazer contatos na região e realizar pequenos eventos por conta própria, sendo um deles importado do Vale: o Startup Grind, já na sua quinta edição na versão campineira.

Nesse meio tempo, conheceu o Berlim Coworking. Aberto desde setembro, o espaço tem por função hospedar startups e organizar eventos para a comunidade de empreendedores. Denis von Brasche, de 32 anos, dirige o local. Após voltar de uma viagem pela Alemanha, onde trabalhou com startups em espaços comuns de trabalho (coworking), resolveu abriu um, no mesmo estilo, em Campinas. O espaço conta com eventos, é parceiro da ACS e já recebe reuniões fixas de grupos como o de Desenvolvedores Google (GDG).

“A cena de startups de Campinas ainda está muito ligada à Unicamp. Tem um lado bom porque a Unicamp tem um incentivo muito grande à inovação. Mas o problema é o ecossistema ficar restrito à instituição”, diz. “A gente está aqui para tentar descentralizar um pouco essa cena.”

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“... Cena de startups do Recife passa por renovação

Com mais de 250 empresas de tecnologia, polo da capital de Pernambuco chega aos 15 anos de existência como referência em inovação e ostentando nova geração de empreendedores

O Porto Digital, parque tecnológico distinto pela excelência na produção de software e serviços, chega a 2015 se “remoçando” com essa geração de empreendedores, que trazem novas organizações, metodologias e demandas, como a necessidade de aceleradoras (que as auxiliam a crescer mais rapidamente), e cobram mais ousadia por parte dos poucos investidores de capital de risco do Recife.

Fonte: Roncolato, Murilo. Cena de startups do Recife passa por renovação. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/cena-de-startups-de-recife-passa-por-renovacao/

Startups

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“... Recife

Localizado na ilha que abriga o centro histórico e o Marco Zero, o Porto nasceu com a ideia de promover um ambiente mais propício a novos negócios na área de software – através de incentivos fiscais, por exemplo – no bairro do Recife Antigo.

Para isso, a organização social responsável pela gestão do território tratou, logo no início, de convidar o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R) para o bairro. Com a presença desse núcleo privado de pesquisa, inovação e gestação de novos negócios, o ambiente ideal estava criado. Hoje, são mais de 250 empresas e instituições instaladas, gerando 7,1 mil empregos diretos e movimentando cerca de R$ 1 bilhão por ano.

Fonte: Roncolato, Murilo. Cena de startups do Recife passa por renovação. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/cena-de-startups-de-recife-passa-por-renovacao/

Startups

“O C.E.S.A.R e o Porto Digital acabaram formando o alicerce do lugar, junto com as primeiras empresas que se fizeram nesse ambiente. O que está acontecendo agora é que estamos vendo o que está sendo construído em cima disso tudo”, diz Vitor Andrade, gerente de operações do programa federal de incentivo Startup Brasil.

“É interessante ver surgirem novas lideranças nos últimos anos, pessoas que organizam eventos com o Startup Weekend, o Startup Meetup, e que se juntam às lideranças antigas e à universidade”, disse.

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“... RecifeFrancisco Saboya, atual presidente do Porto Digital, acompanhou a nova movimentação e entendeu que precisava mudar para manter a região atraente. “Precisávamos então de três coisas: aceleradoras, maior articulação com investidores e fundos, e espaços de coworking”, disse.

Este último, foi minimizado naturalmente, com a chegada da rede internacional Impact Hub no Recife, em 2013. A aceleradora veio com o lançamento da Jump Brasil no mesmo ano; já a rede de investidores ainda passa por formação, mas ganha membros, a maioria empreendedores de sucesso da própria região.

Fonte: Roncolato, Murilo. Cena de startups do Recife passa por renovação. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/cena-de-startups-de-recife-passa-por-renovacao/

Startups

“Essa cena emergente das startups do jovem empreendedor inovador tem muito mais velocidade e precisa de aceleração, e não mais de uma incubadora. Tem que trabalhar em espaços abertos em conexão direta com outras pessoas, trocando”, diz Saboya. “A gente dialoga com essa nova geração reconhecendo sua importância, participando desses espaços, e direcionando nosso esforços para essa nova onda.”

O executivo destaca a criação do Porto Mídia, estrutura voltada para atender empreendedores nas típicas áreas de economia criativa: fotografia, games, design, música e cinema. Além disso, pretende levar estruturas semelhantes, chamadas Armazéns da Criatividade (sob o custo de R$ 13 milhões cada), a cidades universitárias no interior do Estado, como Caruaru e Petrolina.

Aceleradora Jump Brasil está fora da ilha, mas busca atender mesmo público empreendedor. FOTO: Roberto Pereira/Estadão

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“... Recife

O executivo destaca a criação do Porto Mídia, estrutura voltada para atender empreendedores nas típicas áreas de economia criativa: fotografia, games, design, música e cinema. Além disso, pretende levar estruturas semelhantes, chamadas Armazéns da Criatividade (sob o custo de R$ 13 milhões cada), a cidades universitárias no interior do Estado, como Caruaru e Petrolina.

Sergio Cavalcante, superintendente do C.E.S.A.R, também observa a presença de “uma série de pessoas que estão fazendo coisas independentemente de C.E.S.A.R ou Porto Digital”, citando a comunidade em torno do Impact Hub e do novo Fab Lab de Recife, oficina de criação que oferece equipamentos como impressoras 3D para uso do público.

Fonte: Roncolato, Murilo. Cena de startups do Recife passa por renovação. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/cena-de-startups-de-recife-passa-por-renovacao/

Startups

Mas como sempre há obstáculos no percurso, Cavalcante destaca que é importante também que essa nova geração aprenda com as instituições mais experientes. “O que vemos, na maioria, é gente vindo com ideias que são aplicativos voltados para o consumidor final. Todos querem ser o novo Facebook. Para nós, o interessante é abrir a cabeça dessa moçada e fazê-los pensar antes em encontrar problemas mais relevantes para serem resolvidos, que normalmente estão aqui do lado, são locais.”

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“... Recife Cara novaOs tais jovens são figuras que se envolvem em comunidades virtuais – em Recife, a mais popular se chama Manguezal – que promovem encontros e eventos regulares. Entre eles, estão os da rede internacional Startup Weekend, que reúne interessados em empreendedorismo, além de programadores e designers, e propõe a criação de produtos ou serviços que devem ser concluídos durante um final de semana.O evento ganhou em Recife subedições, voltadas para temas específicos, como o Startup Weekend Edu (para soluções em educação), Sertão (realizado em Serra Talhada e agora em Petrolina), e os estreantes Youth (realizado por jovens de 11 a 13 anos), Change Maker (com a presença de líderes de comunidades carentes) e a UFPE (que acontece com estudantes da universidade).

Fonte: Roncolato, Murilo. Cena de startups do Recife passa por renovação. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/cena-de-startups-de-recife-passa-por-renovacao/

Startups

“O Startup Weekend aproxima e conecta pessoas com talentos diferentes para uma ideia maior”, diz Raoni Valadares, à frente da edição Sertão. “E também dá suporte, colocando pessoas que já passaram por isso para contar sua experiência como mentores.”Mayara Pimentel, responsável pela versão Change Maker, comenta que todo o rebuliço que se vê na região do Porto Digital pelas startups se deve mais ao ambiente favorável do que pelo incentivo fiscal. “O benefício é interessante só para empresas que já estão estabelecidas. Para startups, isso nem entra como um fator”, diz. “Para essa galera mais jovem, as startups representam a melhor forma de testarem suas ideias e alcançar o sucesso profissional. É por isso que elas estão aqui.”

Organizadores das edições do Startup Weekend: Andrea Santos (esq.), Antonio Filho, Raoni Valadares (à frente), Mayara Pimentel e Rafael Montenegro. FOTO: Roberto Pereira/Estadão

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“... Recife

O quadro desenhado por Pimentel se aproxima do contado por Antonio Filho, administrador, de 25 anos, que venceu a última edição do Startup Weekend Recife. Ao lado de Rafael Montenegro, ambos passaram a atuar na organização de edições do evento e agora se dedicam à startup recém-criada Pegueeei, que exibe promoções por geolocalização.

“Larguei um emprego na sexta retrasada. Minha mãe perguntou se eu sabia o que estava fazendo. Eu respondi: ‘Acho que sim, mas fica tranquila’.”

AglomeradoOs diferentes universos, no entanto, se beneficiam mutuamente na proximidade da ilha recifense. “As empresas interagem muito mais, é tudo muito acessível, nos cafés, nos restaurantes”, conta Fred Vasconcelos, fundador da veterana de games Joy Street.

Para Francisco Saboya, do Porto Digital, a aglomeração territorial foi fundamental para o sucesso da região.

“No fundo, o que a gente faz aqui é trazer gente interessante, e gente interessante em contato com gente interessante gera fagulhas que são extremamente produtivas”, diz.

Fonte: Roncolato, Murilo. Cena de startups do Recife passa por renovação. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/cena-de-startups-de-recife-passa-por-renovacao/

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“... Cooperação une startups da cena de ‘San Pedro Valley’ em BHBairro da capital mineira comparado ao Vale do Silício se tornou um importante reduto empreendedor no centro do País e hoje abriga novos negócios na área de tecnologia

BELO HORIZONTE – Depois de semanas encontrando outros empreendedores de tecnologia ao acaso pelas ruas de São Pedro, bairro de Belo Horizonte, os empreendedores Mateus Bicalho, Diego Gomes e mais alguns amigos concluíram: “Isso aqui está parecendo o Silicon Valley”, em referência ao nome em inglês do Vale do Silício. Da constatação para a piada foi um pulo. “Estamos em San Pedro Valley”, decretaram.

Fonte: Aguilhar, Ligia. Cooperação une startups da cena de ‘San Pedro Valley’ em BH. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/cooperacao-une-startups-da-cena-de-san-pedro-valley-em-bh/

Startups

Foi a brincadeira que mudou o futuro da região para sempre. Hoje, empresas de toda Belo Horizonte dizem pertencer a “San Pedro Valley”, slogan que tornou a comunidade local uma das mais conhecidas do País – e também internacionalmente. No ano passado, San Pedro Valley foi eleita a melhor comunidade para startups no Brasil pelo prêmio Spark Awards, uma espécie de Oscar das startups.

A região virou um centro efervescente de novos negócios de tecnologia, onde a proximidade e a troca de experiências entre os empreendedores ajudou o número de startups a crescer de cerca de 60 negócios em 2011, para 227 atualmente.“Nunca imaginamos que a nossa brincadeira com o nome do bairro viraria slogan”, relembra Bicalho, hoje à frente de uma das startups mais bem-sucedidas da região, a Hotmart, que é apoiada pela Koolen & Partners, fundo de investimento do holandês Kees Koolen, fundador da Booking.com.Quando recebeu a visita do Estado, a equipe da Hotmart tinha acabado de concretizar sua terceira mudança de escritório em três anos  e agora ocupa dois andares em um prédio comercial na Savassi, bairro vizinho de São Pedro. Um espaço grande o suficiente para dobrar o tamanho da equipe, hoje de 41 pessoas.

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Criar uma comunidade forte de startups é um dos requisitos principais para se criar um polo reconhecido e inovador como o dos EUA ou Israel, especialmente em um país como o Brasil, onde o déficit educacional dos empreendedores é um dos principais problemas. Nesse contexto, Belo Horizonte tem assumido a dianteira no País, apesar de não ter um mercado tão desenvolvido quanto o de São Paulo ou oferecer acesso fácil a investidores de capital de risco.

“Não é porque Nova York é a maior cidade dos EUA que hoje ela é o principal polo de startups dos EUA”, diz Alan Leite, diretor da Startup Farm, programa itinerante que oferece apoio gratuito para transformar ideias em novos negócios e que ajudou a formar dez novas empresas em San Pedro Valley em sua última edição. “Uma das coisas que favorecem o sistema local é a densidade.”

A maioria das startups da região ainda está em estágio inicial, e, por isso, é difícil medir o impacto delas na economia local. O que prova o potencial de Belo Horizonte é o rápido crescimento de alguns negócios e o profissionalismo das startups que aproveitaram o clima interiorano para criar um grupo unido que tenta resolver seus problemas pela troca experiências.

Em San Pedro Valley, os donos de startups estão conectados por um grupo no WhatsApp e pelo Slack, um sistema de comunicação corporativa criado por uma iniciante do Vale do Silício. Qualquer novato pode entrar no grupo e pedir conselhos para os mais experientes, incluindo para expoentes do mercado brasileiro como Gustavo Caetano, fundador da Samba Tech e considerado pelo Massachussetts Institute of Technology (MIT) um dos jovens mais inovadores do Brasil.

Fonte: Aguilhar, Ligia. Cooperação une startups da cena de ‘San Pedro Valley’ em BH. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/cooperacao-une-startups-da-cena-de-san-pedro-valley-em-bh/

Startups

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Fonte: Aguilhar, Ligia. Cooperação une startups da cena de ‘San Pedro Valley’ em BH. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/cooperacao-une-startups-da-cena-de-san-pedro-valley-em-bh/

StartupsIncentivo

Caetano fundou a plataforma de vídeo online Samba Tech, uma espécie de YouTube para empresas, em 2005, quando o grupo que hoje forma o San Pedro Valley nem sonhava em existir. “Eu queria ter uma empresa flexível e divertida, mas não fazia ideia do que era uma startup”, conta, do quinto andar do BH.Tec, parque tecnológico de Belo Horizonte, para onde se mudou há dois anos.

]O prédio está estrategicamente posicionado em frente à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), líder no ranking do Enade nos últimos dois anos na área de ciências da computação, e responsável por abastecer a mão de obra das startups da região.

Ali, Caetano construiu a sede da Samba Tech, inspirada em empresas de tecnologia americanas. Além da cozinha com frutas e refeições gratuitas, a Samba Tech tem mesa de sinuca e videogame para os 41 funcionários brincarem à vontade.

A companhia não divulga dados financeiros, mas em entrevista ao Estado no ano passado, Caetano projetou um faturamento de R$ 40 milhões para 2014.

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Fonte: Aguilhar, Ligia. Cooperação une startups da cena de ‘San Pedro Valley’ em BH. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/cooperacao-une-startups-da-cena-de-san-pedro-valley-em-bh/

Startups

O que inspirou Caetano a embarcar no mercado de startups foi a aquisição, em 2005, da empresa mineira de tecnologia Akwan pelo Google. Desde então, a gigante das buscas instalou um centro de pesquisa e desenvolvimento em Belo Horizonte e chamou a atenção de investidores para a região.

Foi só a partir de 2011 que a cidade até então conhecida como um polo de empresas de biotecnologia (o que continua até hoje) começou a abrigar uma nova geração de startups que adotavam a metodologia “Lean”, popular no Vale do Silício, que prevê gestão enxuta e o desenvolvimento de negócios escaláveis no curto prazo.

Caetano formou dentro de casa alguns dos novos empreendedores que hoje tem seus próprios negócios na região, como Diego Gomes, que ajudou a criar o nome San Pedro Valley e hoje é cofundador da empresa de marketing digital Rock Content. “O Diego é nossa referência em vendas. Todo estagiário que entra na Samba Tech vai passar uma semana na Rock Content para aprender a vender com ele”, conta Caetano.

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Fonte: Aguilhar, Ligia. Cooperação une startups da cena de ‘San Pedro Valley’ em BH. Estadão/LINK. Março de 2015. Acesso em junho de 2015. Download http://blogs.estadao.com.br/link/cooperacao-une-startups-da-cena-de-san-pedro-valley-em-bh/

StartupsIntegração

A Rock Content está espremida em uma casa no bairro de Santo Antônio, de onde a companhia vai se mudar nos próximos dias porque o espaço já não comporta seus 65 funcionários. “Mudamos para cá em junho com um plano de dois anos de estadia e em dezembro já não cabia mais gente”, diz Peçanha. A startup cria conteúdo para blogs corporativos e acumula grandes clientes como a Porto Seguro e a faculdade Anhembi Morumbi.

Já a Sympla está exatamente na intersecção entre o San Pedro Valley e a Savassi, o bairro “bacana” e “cool” de Belo Horizonte. É pelo fato de o aluguel ali ser caro que muitas empresas resolveram literalmente atravessar a rua e abrir seus escritórios em São Pedro.A startup, criada em 2012, é desenvolvedora de uma plataforma de venda de ingressos, inscrições e gestão de eventos e viu uma enxurrada de competidores chegarem ao mercado na sequência da sua estreia.

Apesar de sediada em uma cidade menor, a companhia prosperou. Hoje a Sympla diz movimentar 1 mil eventos simultâneos, número maior do que de empresas como a Ingresso.com. Este ano, deve processar R$ 35 milhões em operações.

“Aqui é mais fácil encontrar mão de obra qualificada, a disputa é bem menor”, diz Rodrigo Cartacho, cofundador da empresa. Para ele, a rede de conexões da BH compensa as deficiências da cidade. “Aqui se faz fogo e não fumaça. Os empreendedores estão preocupados em desenvolver os seus negócios e compartilhar conhecimento.”

Samba Tech (à esq.) tem área de lazer; Rock Content prepara nova mudança. FOTO: Divulgação e Washington Alves/Light Press/Estadão

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SEED - MGPrograma de apoio a startups mineiras Seed pode mudar

Principal iniciativa para novas empresas, Seed é reavaliado por novo governo em MGPor Ligia Aguilhar

BELO HORIZONTE – Considerado um dos principais impulsionadores do ecossistema de startups de Belo Horizonte no último ano, o Seed (Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development), programa de aceleração de novas empresas criado pelo governo de Minas Gerais, deve passar por reformulações este ano e está paralisado. Apenas as startups que já passaram pelo programa continuam usando a estrutura criada para a iniciativa no bairro Lourdes, em Belo Horizonte.

O Seed foi lançado em 2013 com a proposta de incentivar o nascimento de novas empresas de base tecnológica em Belo Horizonte, oferecendo educação e dinheiro para financiar novos negócios na região de San Pedro Valley. O principal atrativo do Seed é a possibilidade de financiar também pessoas físicas, que ainda possuem apenas uma ideia na cabeça.

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Startups

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SEEDPrograma de apoio a startups mineiras Seed pode mudarO programa selecionou 73 projetos de 12 países entre 2013 e 2014 que, divididos em duas turmas, receberam até R$ 80 mil em investimento cada ao longo de 6 meses, aulas de empreendedorismo e acesso a um escritório compartilhado.

Juntas, as 73 startups resultantes faturaram R$ 23 milhões, geraram 145 empregos e captaram R$ 10 milhões em investimento privado. Por isso, quando o novo governo colocou a iniciativa em reavaliação os empreendedores da região ficaram preocupados.

A paralisação das atividades gerou rumores de que o programa poderia ser extinto. Segundo uma fonte ouvida pelo Estado, o governo de Fernando Pimentel (PT) cogitou essa possibilidade por causa de cortes no orçamento, mas optou pela reavaliação do programa.

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Startups

Casa do Seed, em BH, oferece escritório compartilhado e aulas para novos empreendedores gratuitamente. FOTO: Divulgação

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SEEDPrograma de apoio a startups mineiras Seed pode mudar

“O Seed não corre qualquer risco de ser suspenso ou interrompido”, disse ao Estado, por meio de nota, a Superintendência de Imprensa do Governo de Minas Gerais. “(…) Belo Horizonte tem sido um importante ambiente para o desenvolvimento de startups e, neste sentido, a atual administração estadual fortalecerá o programa de incentivo.”

Segundo o governo mineiro, o programa será absorvido pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e as definições de novas turmas e critérios do programa serão apresentadas após o fechamento do levantamento sobre a situação administrativa e financeira do Estado.

A previsão é que o orçamento de 2015 seja enviado para votação na segunda semana de março.Ainda não se sabe, porém, se o programa pode sofrer algum corte de verbas, o que poderia acarretar na redução das turmas ou do valor investido em cada empresa. A gestão anterior havia investido R$ 9,5 milhões para criar a estrutura física do programa e bancar as duas turmas de aceleração.

A confirmação da continuidade traz alívio para os empreendedores da região. “O Seed reforçou bastante o ecossistema com verbas e ajudou muitas startups. Saber que o programa existe motivou muita gente a vir pra cá”, diz João Pedro Resende, da Hotmart.

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SEEDImpactoEntre os empreendedores que foram atraídos para San Pedro Valley pelo programa está o americano Drew Beaurline, que trocou o Vale do Silício por BH após ser aprovado na cota internacional do Seed.

A startup que ele criou, a Construct Latam, desenvolveu um app para engenheiros, arquitetos e gerentes trocarem informações sobre um projeto e é uma das startups mais bem-sucedidas do programa até agora.

“Em Belo Horizonte, consegui contratar com facilidade engenheiros qualificados que saíram da UFMG ou do Google e o custo de vida é bem mais baixo”, diz Beaurline, que contratou 14 pessoas e levantou R$ 325 mil em investimento

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Startups

Drew Bearline mostra equipe que contratou depois do programa. FOTO: Ligia Aguilhar/Estadão

A empresa também foi aprovada no programa Start-Up Brasil e os empreendedor terá o seu visto de permanência facilitado pelos dois programas. “O Brasil tem muitos problemas para serem resolvidos por startups. No Vale do Silício eu teria muita competição”, explica.O Seed também tenta atingir quem não participa do programa. As startups do programa são obrigadar a devolver o aprendizado na forma de ações para a comunidade, como eventos e palestras. “Hoje sabemos que alcançamos 17 mil pessoas com essas atividades”, diz o gestor de comunicação do Seed, Giuliano Bittencourt.