Avaliação clínica e hematológica de equinos submetidos ao ...
Semiologia hematológica
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Transcrição feita por Nilcéia Marques
Semiologia Hematológica
Dr.ª Suênia Araújo
Composição do sangue
O sangue é composto de plasma (55%) e células (45%). A parte líquida possui água
(90%), proteínas, albumina (60% das proteínas), imunoglobulinas, complemento, fatores
de coagulação, eletrólitos, glicose, minerais, CO2, etc.
Já as células apresentam-se como hemácias, leucócitos e plaquetas. A diferença
entre plasma e soro fisiológico é que o segundo não contém fatores de coagulação. Na
hematoscopia (esfregaço para visualizar o hemograma) veem-se as hemácias com seu
halo de anemia ou não, leucócitos com núcleo segmentado, plaquetas (parecendo
“pontinhos”, é a menor célula presente), linfócitos (possuem o tamanho de hemácias
geralmente e são bem condensados). Na microscopia eletrônica, temos as hemácias
(discos bicôncavos com propriedade de deformidade para poderem passar pelos capilares
sanguíneos; perdendo esta propriedade resultará em uma série de doenças como as
anemias hereditárias), plaquetas, basófilos e monócitos.
Períodos da hematopoiese
Os períodos da hematopoiese em que se têm mais medula óssea fabricando as
células sanguíneas são o período embrionário (7ª a 8ª semanas); período hematoesplênico
(por volta do 6º - 7º mês fetal); do 5º ao 6º mês (bebê) a medula óssea passa a ser a
“fábrica do sangue”. Depois disso, passa-se a existir ossos específicos para a produção
destas células: o esterno, as vértebras, as costelas e os ossos ilíacos. Então são esses os
ossos que serão abordados nos exames de medula óssea, sendo os locais de mais fácil
acesso o esterno e a crista ilíaca posterior; pode ser na crista ilíaca anterior, porém é mais
difícil já que o paciente observa o procedimento (assim como no esterno).
Hematopoiese
O órgão mielóide tem um volume de aproximadamente 1.400 – 1.500 ml (igual ao
fígado), destacando que a volemia sanguínea total do ser humano é de 5.000 ml. 1/3
desse órgão vai fabricar a progênie eritroblástica (células que depois serão hemácias) e
2/3 a progênie granulocítica, sendo uma proporção imagina na normalidade da leitura de
um mielograma. As funções da hematopoiese: renovação das células sanguíneas; manter
níveis circulantes; adaptação fisiológica e/ou fisiopatológica.
Tem-se uma célula pluripotente (capaz de se dividir, diferenciar e renovar); CUF
(unidade formadora de colônias); granulócito, eritroblasto, monócito e megacariócito (célula
mais jovem da plaqueta). Na primeira divisão a célula pluripotente dá origem aos
eritrócitos, granulócitos, monócitos, eosinófilos e mastócitos; sendo os linfócitos
pertencentes à outra divisão. Esquematizando:
- CFU-E ProeritroblastoEritroblastoReticulócitoEritrócito.
- CFU G/M (granulocítico-monocítico)MieloblastoPró-mielócitoMielócitoMeta-
mielócitoBastãoGranulócito (neutrófilo/basófilo/eosinófilo).
- Monoblasto Pró-monócitoMonócito .
- A célula pré B (precursor do Linfócito B) sofre maturação em Linfócito B na própria
medula.
- A célula pré T (precursor do Linfócito T) caminha na corrente sanguínea até o
Timo, onde sofrerá maturação em Linfócito T.
Totipotência é a capacidade de uma única célula (por exemplo, a célula tronco) se
dividir e produzir todas as células diferenciadas no organismo, incluindo os tecidos
extraembrionários (exemplo: esporos e zigotos).
Pluripotência é quando uma célula tronco possui o potencial de se diferenciar em
qualquer um dos três folhetos embrionários humano: endoderme (TGI e os pulmões);
mesoderme (músculos, ossos, sangue e sistema urogenital); ectoderme (tecidos
epidermais e sistema nervoso). Podem dar origem a qualquer tipo de fetal ou adulta, mas
não podem por si próprias desenvolver-se em organismo fetal ou adulto, porque não
possuem a capacidade de criar tecido extraembrionário, como a placenta.
Multipotência é o fato das células serem capazes de se diferenciar em um número
limitado de outros tipos de células. Uma célula-tronco do sangue pode se desenvolver em
diversos tipos de células sanguíneas, mas não pode se desenvolver em neurônios ou
noutros tipos de células.
Citocinas
São proteínas que emitem sinais entre as células no desencadeamento do sistema
imune. Produzidas por diversas células, peptídeos, monócitos, macrófagos e linfócitos.
Funções: regular a duração e intensidade das respostas específicas; recrutar células
efetoras para as áreas onde se desenvolvem respostas e induzir a geração e maturação
de novas células a partir de precursores.
Fatores estimulantes da hematopoiese
Eritropoetina: codificação do gene do cromossomo 7 estimulada por hipóxia. É
fabricada no rim, assim, a insuficiência renal pode gerar uma anemia.
Fator de estimulação de granulócitos (G-CSF): produção da mieloperoxidase
(enzima importante dos grânulos neutrófilos) – estimula a granulocitopoiese, aumenta
atividade quimiotáxica, fagocitose e citotóxica dos neutrófilos e monócitos.
IL-1: produz neutrofilia, ação quimiotáxica para neutrófilos e monócitos, estimula
produção de prostaglandinas, estimula GSF-G, GSF-M, IL-6 e IL-2.
Interleucinas na hematopoiese
IL-2: fator de crescimento de células T. Inibe mielopoiese e eritropoiese.
IL-3: estimula neutrófilos, eritrócito, megacariócito, linfócito e monócito.
IL-8: quimiotaxia para linfócitos Te neutrófilos.
Neste microambiente há um inter-relacionamento íntimo entre os precursores
granulocíticos, eritrócitos e plaquetas com estes elementos estromais. A integridade do
estroma permite a manutenção de condições físicas e químicas ideais para que haja
proliferação e maturação normais dos precursores (que são as células da medula óssea).
Alterações no leucograma
Leucocitose: mais comum; relacionar a infecções bacterianas.
Leucopenia: infecções virais.
Na divisão do leucograma tem-se o neutrófilo, eosinófilo, basófilo, linfócito e
monócito. Plasmócito não é de costume, mas pode aparecer.
Neutrófilos
Originam-se na M.O. através da progenitora, estimulada pelos fatores de
crescimento IL-3, GM-CSF e G-CSF. Circulam no sangue por 8 horas e migram para os
tecidos (4 a 5 dias). São os principais granulócitos de defesa. Englobam partículas de
pequenas dimensões. Por exemplo, bactérias (fagocitose, quimiotaxia, mata
microrganismos invasores).
Mecanismos básicos de neutrofilia
Aumento da produção pela medula óssea: doenças primárias do sistema mielóide
(doenças mieloproliferativas); aumento reacional (infecção, inflamação e necrose tissular).
Liberação acelerada pelo compartimento de reserva: infecção, inflamação, necrose
tissular e corticóides.
Redistribuição do compartimento marginal para o circulante: estresse, adrenalina e
exercícios.
Egresso diminuído do sangue para os tecidos: corticoesteróides.
Causas de neutrofilia
Neutrofilias primárias: doença mieloproliferativa, LMC, policitemia vera, mielofibrose,
SMD, congênitas.
Neutrofilias secundárias: 1) estresse, adrenalina, corticoides, exercício vigoroso, dor,
choque, anoxia aguda, taquicardia, parto, hemólise aguda; 2) maioria das infecções
bacterianas e crônicas; 3) inflamações agudas e crônicas (gota, FR, AR, colite ulcerativa,
vasculite, esclerodermia, IAM, crise falciforme, pancreatite aguda e necrose hepática
aguda); 4) câncer; 5) metabólicas e endócrinas (Cushing, tireotoxicose, cetoacidose
diabética); 6) drogas (corticoides, lítio, nicotina); 7) hipersensibilidade à drogas, produtos
químicos e envenenamentos (mercúrio e picada de animais peçonhentos).
Leucocitose com desvio à esquerda
Aumento de bastões maior que 6%, presença de linfopenia, eosinopenia e
monocitose sugerem infecção grave e alarmante.
Reação leucemóide
Leucocitose com acentuado desvio à esquerda, com células mais jovens como MM,
MIELO, PROMIELO até MIELOBLASTOS. É importante o diferencial com LMC (clones
malignos tem enzimas – fosfatase alcalina – diminuída ou ausente). Realzar o diferencial
também com outros tumores.
Mecanismos citocinéticos básicos da neutropenia
Menor produção: insuficiência proliferativa da M.O.
Hematopoese ineficiente: mielodisplasia, deficiência de vitamina B12 e folato.
Egressão diminuída da medula para o sangue: defeito de maturação ou deficiência
de estímulo.
Redistribuição com maior marginação: fase inicial da sepse.
Consumo tissular exagerado: infecções graves.
Destruição intravascular: imunológicas.
Sequestração: hiperesplenismo.
Causas múltiplas
Eosinófilos
Provenientes da CFU-Eo. A proliferação e a diferenciação são promovidas pela IL-3,
IL-5 e GSF-GM. Vida média de 18 horas. Funções: resposta alérgica, defesa contra
parasitas, remoção de fibrinas formadas durante o processo inflamatório.
Basófilos
Provêm da CFU-GMAST. Produção e função relacionadas à IL-3. Recrutados para
os tecidos nas respostas imunológicas e inflamatórias.
Linfócitos
Quase desprovidos de granulações citoplasmáticas (agranulócitos). Defesa contra
infecções, ocasionalmente fazem doenças autoimunes. Há variação quanto à idade, sexo,
estímulo antigênico, proliferações benignas e malignas. São encontrados em órgãos
linfoides.
Primários: medula óssea (M.O.) e timo.
Secundários: gânglios linfáticos ou linfonodos, baço e outros (placas de Peyer e
amígdalas).
Linfócitos T: correspondem a 80% dos linfócitos; presentes no timo; produzem CD4+
e CD8+; função – imunidade celular (recruta células), auxiliam na imunidade humoral
(adquirida); estímulo – vírus, protozoários, fungos, transplante de células tumorais.
Linfócitos B: originados da Bursa de Fabricius; as células B transformam-se em
plasmócitos ou células de memória (anticorpos: IgM, IgO, IgG, IgA, IgE).
Monócitos
Na circulação não são totalmente maduros, só quando deixam a circulação para se
fixar nos tecidos. Os monócitos recebem diferentes nomes de acordo com suas
localizações: macrófagos (baço e timo); células de Kupffer (fígado); osteoclastos (ossos);
macrófagos da derme (derme) e dos alvéolos pulmonares (pulmões).
Constituem um sistema de defesa contra infecções. Infecções crônicas – acúmulo
de macrófagos capazes de fagocitar partículas no citoplasma. O acúmulo de macrófagos
nos tecidos pode dar origem ao granuloma, secundário às bactérias, fungos ou parasitas.
HIV – infecta os monócitos, macrófagos e linfócitos T. São resistentes aos efeitos
citopáticos do vírus.
Os macrófagos estimulados são produtores de citocinas – IL-1 e 6, FNT-alfa. Febre,
fraqueza e perda de peso. Fe plasmática, proteólise.
Monócito-macrófago
Principal defesa para parasitas intracelulares (M. tuberculosis, M. leprae,
Pneumocystis jiroveci, salmonela, brucelosa, listeria, cryptococus, toxoplasmose e
malária).
Eritropoese
Proeritroblastoseritroblastos basófiloseritroblastos policromáticoseritroblastos
ortocromáticos reticulócitos medulares e circulantes hemácia (anucleada).
Tem que se conhecer também a morfologia destas células.
Eritrograma
Deve-se observar a contagem dos glóbulos vermelhos (milhões/ml); a dosagem da
hemoglobina (g/dl, considerado o mais importante); e o volume globular ou hematócrito
(em %). A relação da hemoglobina para o hematócrito é de 1 para 3 (exemplo: se a
hemoglobina é 6, o hematócrito é 18).
No eritrócito normal, o halo claro ocupa em torno de 30%.
Hipocromia: convencionou-se contar por cruzes o tanto de halo que está presente –
(+) pouco mais de 30%; (++) 50%; (+++) 75%; (++++) anel fino hemoglobina.
Policromatofilia ou pilicromasia: eritrócitos jovens liberados prematuramente.
Poiquilócitos: eritrócitos com formas aberrantes (em alvo, piriformes, ovais,
fragmentadas, etc.).
Eritrócitos de formato anormal
- Micrócitos hipocrômicos: eritrócitos de formato arredondado. Anemias ferroprivas
e talassemias.
- Micrócitos hipercrõmicos (esferócitos): anemias hemolíticas esferocíticas
congênitas e imunes.
- Macrócitos policromáticos: reticulocitose, eritropoese hiperplásica ou displásica.
- Estomatócitos: poiquilócitos, estomatocitose hereditária, álcool, anemias
hemolíticas e artefatos.
- Hemácias em alvo: talassemias maior e menor, hemoglobinopatias, pós-
esplenectomia, hepatopatias.
- Ovalócitos: sangue normal, ovalocitose congênita, anemia ferropriva e
megaloblástica.
- Hemácias piriformes em lágrima, dacriócitos: talassemias, mielofibrose,
megaloblástica, SMD.
- Hemácias falciformes, drepanócitos: anemia falciforme.
- Hemácias espiraladas: pós-esplenectomia, hepatopatia, insuficiência renal.
- Equinócitos, hemácias crenadas: artefato, uremia, pós-esplenectomia.
Observações: dacriócitos ou hemácias em gotas; artefato é quando o esfregaço foi
mal feito.
- Esquizócitos, fragmentos: CIVD, PTT, SMD, queimadura, hemólise
microangiopática.
- Hemácias semilunares (em capacete): hemólise oxidativa, sulfona e def. G6PD.
Reticulócitos
São as células jovens. Quando a anemia for confirmada, deve-se analisar os
reticulócitos em seguida (ver como a medula óssea está respondendo este grau de
anemia). Gestação intramedular (5 a 7 dias até reticulócito). 1 a 2 dias na M.O. vai para a
periferia (dura mais um dia e amadurece). Valor normal 0,5 até 2%. Aumento: produção e
liberação aumentada de eritrócitos. Diminuição: insuficiência da M.O.
Trombopoese ou megacariopoese
TPO – trombopoetina (principal hormônio da estimulação da maturação dos
megacariócitos): produzida nos hepatócitos e sinusóides hepáticos. Vida média de
10 dias, boa parte é consumida pela hemostasia.
A trombopoese possui uma peculiaridade: as plaquetas são fabricadas pela
fragmentação dos citoplasmas dos megacariócitos.
Trombocitopenia
As plaquetas estarão diminuídas em pós-transfusão, infecções, transfusão maciça,
hiperesplenismo (o aumento do baço faz com que ocorra mais processo de renovação) e
drogas.
Trombocitose
As plaquetas estarão aumentadas:
Trombocitose reativa: infecções, inflamações, neoplasias, anemia ferropriva (muito
comum), anemia hemolítica, hemorragia aguda e esplenectomia 9ª retirada do baço
faz as plaquetas subirem).
Trombocitose clonal: TE, policitemia vera, mielofibrose idiopática, LMC e SMD.
Exame clínico
- Anamnese, queixa principal, HDA
- Antecedentes pessoais
- Antecedentes familiares (se alguém na família apresenta doença hematológica,
esferocitose, hemoglobinopatias, distúrbio da coagulação – hemofilias e Von
Willebrand)
- Idade
- Meio em que vive e trabalha (anemias carenciais, agrotóxicos, benzeno – anemia
aplásica)
- Medicações (anemias, púrpuras)
Sinais e sintomas
Astenia: anemia, hemopatia maligna.
Hemorragias: petéquias, equimoses, hemartroses (sangramento das articulações),
hematomas (sangramento dos músculos).
Febre: infecção, leucemias, linfomas (células malignas podem produzir/liberar
substâncias pirogênicas); “Febre de Pel-Epstein” – febre alta com peridiocidade de 2
2 em 2 semanas.
Adenomegalias, hepatoesplenomegalias: hemopatias linfomatosas, leucemais.
Pesquisar linfonodos aumentados, todas as cadeias e palpar abdômen (importante,
não pode faltar).
Dor: infecções anemia falciforme, mieloma, hemofilias.
Icterícia: crises de hemólise, hepática (infiltração ou toxicidade de quimioterapia).
Cutâneas: palidez, prurido, lesões herpéticas, petéquias, equimoses, icterícia,
hemocromatose, pele avermelhada ou cianótica (poliglobulinas), leucêmides.
Osteoarticulares: dor (anemia falciforme, leucemias, linfoma NH); deformidades
(talassemias).
Cardiorrespiratórios: grau de anemia (palpitações, tosse), dor torácica.
Gastrointestinais: hematêmese, melena, anorexia, náuseas, icterícia, constipação,
dispepsia.
Genitourinários: hematúria, menometrorragias, amenorreia.
Neurológicos: plaquetas, AVCh, cefaleia, vômitos, vertigens, acuidade visual
diminuída.
Síndromes hematológicas mais frequentes (esta parte a professora passou)
Síndromes anêmicas: palidez cutânea – mucosa, palpitações, dispneia, tonturas,
icterícia, hepatoesplenomegalia, dores abdominais, edema, úlcera na perna,
amenorreia, urina escura.
Síndromes hemorrágicas: púrpuras (petéquias e equimoses), hemorragias das
mucosas, hematomas, hematêmese, hematúria, menometrorragia, cefaleia, vômitos,
torpor, coma.
Síndromes proliferativas: astenia, febre, anorexia, palidez cutâneo-mucosa,
emagrecimento, hemorragias cutâneo-mucosa, prurido, hepatoesplenomegalia,
tumores ósseos, tosse, dispneia.
Exames laboratoriais
Os exames mais importantes são o aspirado de medula óssea e a biópsia óssea. O
“aspirado” é o ato de realizar o exame. Anemia ferropriva não se manda para o
hematologista, e sim trata-se logo.
Hemograma: série leucocitária, eritrocitária e plaquetária. Contagem de reticulócitos,
VCM, HCM (ver o tamanho, volume e a cor das hemácias).
Mielograma: avaliação da medula, imunofenotipagem.
Biópsia da medula óssea: fragmento ósseo da crista ilíaca posterior; exame
complementar.
Estudo do ferro: ferro sérico, transferrina, ferritina, saturação de transferrina.
Dosagem de bilirrubina
Teste Coombs ou da antiglobulina
Eletroforese de hemoglobina
Dosagem de ácido fólico e vitamina B12
Urina: proteína de Bence-Jones, urobilinogênio
Fezes: parasitas, sangue.
Líquido cefalorraquidiano: em situações de anemia aguda, para averiguar se há
comprometimento do sistema nervoso.
Bioquímica: função hepática, ácido úrico, glicose, cálcio.
Imagem: radiografias, TC, RNM, USG.
Lembrando que os exames são complementares, então seus resultados podem ser
contestados.