Seminário Energia Limpa: Conhecimento, sustentabilidade e integração

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Relatório das palestras do "Seminário Energia Limpa: Conhecimento, sustentabilidade e integração" organizado pelo Instituto Ideal e a Universidade Federal de Santa Catarina/UFSC

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2 _ Seminário ENERGIA LIMPA CONHECIMENTO, SUSTENTABILIDADE E INTEGRAÇÃO

ORGANIZAÇÃO: Baltazar D’Andrade Guerra, Fátima Martins, Mauro Passos, Paula Scheidt e Ricardo Rüther.

PRODUÇÃO: Quorum ComunicaçãoCoordenação: Gastão Cassel Reportagem e texto: Galeno LimaRevisão do português: Giovanni SeccoTradução: Pedra Rosetta Tradutores Ltda. Fotografia do evento: Hermínio NunesFotografia ilustrativa: Sônia VillProjeto Gráfico: Audrey Schmitz Schveitzer

IMPRESSÃO: Alternativa GráficaTiragem: 1.000 exemplares

Relatório das palestrasInforme de las conferencias

ENERGIASeminário

LIMPACONHECIMENTO, SUSTENTABILIDADE e INTEGRAÇÃO

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Confira os slides das palestras em www.institutoideal.orgVea las diapositivas de las conversaciones en www.institutoideal.org

SUMÁRIO - rESUMENA energia das novas ideias / The energy of new ideasLa energía de las nuevas ideas ............................................................................................ 5Mauro Passos (Instituto Ideal)

Abertura / Apertura ............................................................................................................... 8

Fontes alternativas na matriz energética da América Latina: já estamos preparados? / “Fuentes alternativas en la matriz energética de Latinoamérica: ¿Ya estamos preparados?” ........................................................................................................ 10Ricardo Baitelo (Greenpeace Brasil); Cícero Bley (Itaipu/Itaipú); Regina Migliori (Unesco); Américo Ribeiro Tunes (Ibama).

Conhecimento, sustentabilidade e integração na América Latina / Conocimiento, sustentabilidad e integración en Latinoamérica ................................................................. 14Carmelo Benitez (Parlamento do Mercosul/Parlamento del Mercosur); Luis Fleitas (Itaipu/Itaipú Binacional); Mauro Passos (Instituto Ideal); Enio Luiz Pedrotti (UFSC / Associação/Asociación de Universidades Grupo Montevideo/Montevidéu); Daniel Perciante (Universidade Católica do Uruguai/Universidad Católica del Uruguay); Alicia Torres (Cefir).

Consumo consciente: ações individuais para o bem do planeta / Consumo conciente: acciones individuales para el bien del planeta ................................................................... 16Carlos Alberto de Faria Gaspar (Instituto Akatu)

Lixo: novos desafios com a Política Nacional de Resíduos Sólidos / Residuos: Nuevos desafíos con la Política Nacional de Residuos Sólidos ........................................ 18Walfrido de Assunção Ataíde

A experiência de Maldonado na geração de biogás em aterro sanitário / La experiencia de Maldonado en la producción de biogás en rellenos sanitarios ............ 20Sebastián Bajsa (Prefeitura Municipal de Maldonado - Uruguai/Municipalidad de Maldonado - Uruguay)

Eletricidade solar aqui e agora - Projeto Megawatt Solar / Electricidad solar aquí y ahora – Proyecto Megawatt Solar ....................................................................................... 22Rafael Takasaki (Eletrobras Eletrosul)

O potencial da energia solar fotovoltaica no Brasil e o projeto Estádios Solares / Las posibilidades de la energía solar fotovoltaica en Brasil y el proyecto Estadios Solares .... 24Ricardo Rüther (LabSolar/UFSC)

Pesquisa avalia conhecimento de brasileiros sobre energia solar / Encuesta evalúa conocimiento de brasileños sobre energía solar ............................................................... 28Instituto Ideal e Cooperação Alemã para o Desenvolvimento/Cooperación Alemanapara el Desarrollo - GIZ

Ventos: panorama e perspectivas para a geração eólica no país / Vientos: Panorama y perspectivas para la generación eólica en el país ......................................... 32Lauro Fiuza (Associação Brasileira de Energia Eólica/Asociación Brasileña de Energía Eólica)

Projetos de geração eólica na prática: a experiência da Eletrobras Eletrosul / Proyectos de generación eólica en la práctica: La experiencia de Eletrobras Eletrosul ... 34Aírton Silveira (Eletrobras Eletrosul)

Eco_Lógicas: lançamento do concurso de monografias / Eco_Lógicas: Se lanzó el concurso de monografías para el Mercosur ....................................................................... 36Instituto Ideal

Registro fotográfico / Registro fotográfico ....................................................................... 38

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Caro Leitor

Nestes quatro anos de trabalho, o Instituto Ideal sempre buscou se aproximar dos jovens e incentivá--los a defender novas ideias que po-tencializassem a adoção de fontes alternativas na América Latina. Por isso, foi com grande satisfação que vi o auditório do Centro de Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, repleto de universitários nos dias 4 e 5 de abril de 2011, durante a segunda edição de nosso seminário.

Nosso intuito era dar a oportu-nidade a esses jovens de um en-contro com profissionais de todo o Brasil e de outros países do Mer-cosul que hoje já desenvolvem um trabalho exemplar em projetos alinhados com os novos ideais de uma economia verde. Detalhes da Nova Política de Resíduos Sólidos, que traz importantes mudanças nas obrigações de governos, empresas e indivíduos em relação ao lixo que produzem, o sucesso da energia eó-lica nos últimos dois anos em nosso

país e o primeiro edifício público do Brasil a ter uma usina fotovoltaica instalada em seu telhado são só al-guns exemplos do que discutimos nesses dois dias de evento.

Para compartilhar com aqueles que não puderam estar presentes no evento, mais uma vez publica-mos um informativo com os resu-mos das mesas-redondas e das palestras do Seminário Energia Limpa: Conhecimento, Sustentabi-lidade e Integração.

Esperamos, assim, dissemi-nar ainda mais estas boas ideias e que elas possam contribuir para que reinventemos o quanto antes o modo como geramos energia, como nos alimentamos, como produzimos nossos bens, como consumimos e como nos relacionamos com o meio ambiente. Só assim conseguiremos garantir que nosso planeta se man-tenha saudável, oferecendo-nos to-das as suas riquezas, o que torna nossa vida possível por aqui.

MAURO PASSOS - Presidente do Instituto Ideal

A ENERGIA DAS NOVAS IDEIAS

Seminário ENERGIA LIMPA CONHECIMENTO, SUSTENTABILIDADE E INTEGRAÇÃO _ 5

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Dear Reader

During the last four years of work, Instituto Ideal has always sought to get closer to youngsters and encourage them to advocate new ideas that could make pos-sible the adoption of alternative sources in Latin America. There-fore, it was a huge satisfaction to see the Federal University of Santa Catarina Event Center (Centro de Eventos da Universidade Federal de Santa Catarina) in Florianópolis full of university students on April 4 and 5, 2011 during the second edition of our seminar.

Our intention was to provide tho-se youngsters with the opportunity to meet professionals from all over Brazil and Mercosur countries who are currently developing a worthy work with projects in line with new ideals of a green economy. Details of the New Solid Waste Policy, which brings major changes in govern-ment, company and individual duties regarding the waste they produce,

the success of wind energy over the last two years in our country, and the first public building in Brazil to fea-ture a photovoltaic station installed on the roof are but a few examples of what was discussed during these two days at the event.

In order to share with those who could not attend the event, we once again publish a newsletter with summaries of the round tables and lectures from the Clean Energy Se-minar: Knowledge, Sustainability, and Integration.

We thus hope to further spread these good ideas and hopefully they may contribute to reinvent as early as possible the way we generate ener-gy, how we feed, how we produce our assets, how we consume and how we relate with the environment. Only then we will ensure that our pla-net remains healthy, offering us all its wealth, which is what makes our life here possible.

Mauro Passos - President - Instituto IDEAL

THE ENErGY OF NEW IDEAS

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Seminário MERCOSUL PÓS COPENHAGUE _ 7

Estimado Lector

En estos cuatro años de trabajo, el Instituto Ideal siempre buscó aproxi-marse a los jóvenes e incentivarlos a defender nuevas ideas que facilitaran la adopción de fuentes alternativas en Latinoamérica. Por eso, tuve una gran satisfacción al ver el auditorio del Cen-tro de Eventos de la Universidad Fede-ral de Santa Catarina, en Florianópolis, lleno de universitarios los días 4 y 5 de abril de 2011, durante la segunda edi-ción de nuestro seminario.

Nuestro objetivo era dar la opor-tunidad a esos jóvenes de un en-cuentro con profesionales de todo Brasil y de países del Mercosur que hoy ya realizan un trabajo ejemplar en proyectos alineados con los nue-vos ideales de una economía verde. Detalles de la Nueva Política de Re-siduos Sólidos, que trae importantes cambios en las obligaciones de los gobiernos, empresas e individuos en lo que se refiere a los residuos que producen, el éxito de la energía eólica en los últimos dos años en

nuestro país y el primer edificio pú-blico de Brasil a tener una usina fo-tovoltaica instalada en su techo son sólo algunos ejemplos de lo que dis-cutimos en esos dos días de evento.

Para compartir con aquellos que no pudieron estar presentes en el evento, publicamos otra vez un informativo con los resúmenes de las mesas redondas y de las conferencias del Seminario Ener-gía Limpia: Conocimiento, susten-tabilidad e integración.

Esperamos, así, difundir todavía más estas buenas ideas y que es-tas puedan contribuir para que rein-ventemos, lo más rápido posible, la forma de generar energía, alimentar-nos, producir nuestros bienes, con-sumir y relacionarnos con el medio ambiente. Sólo así lograremos ase-gurar que nuestro planeta se man-tenga sano, ofreciéndonos todas sus riquezas, lo que hace que nues-tra vida sea posible por aquí.

Mauro Passos - Presidente del Instituto IDEAL

LA ENErGÍA DE LAS NUEVAS IDEAS

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ABERTURANo fim de 2009 ocorreu a COP-

15, Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que co-locou a temática das energias al-ternativas novamente sob os holo-fotes. Em março do ano seguinte, o Instituto Ideal realizou seu pri-meiro seminário, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em que se discutiu o Mercosul em um cenário pós-Copenhague. Em 2011, a catástrofe nuclear de Fukushima, ocorrida após o gran-de terremoto que atingiu o Japão em 11 de março, intensificou o debate sobre as escolhas energé-ticas em todo o mundo.

Em Florianópolis, o Instituto Ide-al enriqueceu o debate sobre ener-gias limpas ao reunir especialistas do Brasil e de países vizinhos, na segunda edição de seu seminário, ocorrido nos dias 4 e 5 de abril, no Centro de Eventos da UFSC. Nos dois dias do evento, cerca de 800 pessoas assistiram às palestras e aos debates, número que superou a expectativa da organização.

À mesa de abertura do Seminá-rio Energia Limpa: Conhecimento, Sustentabilidade e Integração es-tiveram presentes Mauro Passos, presidente do Instituto Ideal; Antô-nio Vituri, diretor da Eletrosul; Si-mone Nóbrega, representante da Centrotherm Photovoltaics na Amé-rica Latina; Michel Becker, diretor da Celesc, no ato representando o Governo do Estado; e os reitores da UFSC e da Unisul, Álvaro Prata e Ailton Soares respectivamente.

Além das centenas de parti-cipantes presentes na noite de abertura, registrou-se também a presença de diversos políticos e autoridades. Em consonância, to-dos reforçaram a necessidade de continuar a transição para um novo modelo energético, que esteja de acordo com o futuro que queremos para nosso planeta.

A programação do Seminário foi composta de duas mesas-redondas e de sete palestras sobre os mais diversos temas, como energia eóli-ca, geração fotovoltaica, consumo consciente e biogás.

Mesa de abertura / Mesa de apertura: Ailton Soares (Unisul), Mauro Passos (Instituto Ideal) e Michel Becker (Celesc).

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Seminario ENERGÍA LIMPIA CONOCIMIENTO, SUSTENTABILIDAD E INTEGRACIÓN _ 9

ApErTUrAA fines de 2009 ocurrió la COP-

15, Conferencia de las Partes de la Convención de las Naciones Unidas sobre Cambios del Clima, que colo-có el tema de las energías alterna-tivas nuevamente en evidencia. En marzo del año siguiente, el Instituto Ideal realizó su primer seminario, en la Universidad Federal de Santa Ca-tarina (UFSC), en el cual se discutió el Mercosur en un escenario post Copenhague. En 2011, la catástrofe nuclear de Fukushima, ocurrida des-pués del gran terremoto que afectó a Japón el 11 de marzo, intensificó el debate sobre las elecciones energé-ticas en todo o mundo.

En Florianópolis, el Instituto Ideal enriqueció el debate sobre energías limpias al reunir especialistas de Brasil y de países vecinos, en la se-gunda edición de su seminario, que ocurrió en los días 4 y 5 de abril, en el Centro de Eventos de la UFSC. Durante los dos días del evento, cerca de 800 personas presencia-ron las conferencias y los debates, cantidad que superó la expectativa de los organizadores.

A la mesa de apertura del Semi-nario Energía Limpia: Conocimiento, Sustentabilidad e Integración estu-vieron presentes Mauro Passos, pre-sidente del Instituto Ideal; Antonio Vituri, director de Eletrosul; Simone Nóbrega, representante de Cen-trotherm Photovoltaics en Latinoa-mérica; Michel Becker, director de Celesc, en el acto representando al gobierno del Estado; y los rectores de la UFSC y de la Unisul, Álvaro Pra-ta y Ailton Soares respectivamente.

Además de los cientos de parti-cipantes presentes en la noche de apertura, también se registró la pre-sencia de varios políticos y autorida-des. Todos coincidieron al reforzar la necesidad de continuar la transición para un nuevo modelo energético, que esté de acuerdo con el futuro que queremos para nuestro planeta.

La programación del Seminario estuvo compuesta por dos mesas redondas y siete conferencias sobre varios temas, como energía eólica, generación fotovoltaica, consumo conciente y biogás.

Mesa de abertura/Mesa de apertura: Antônio Vituri (Eletrosul), Simone Nobrega (Centrotherm), Álvaro Prata (UFSC), Ailton Soares (Unisul), Mauro Passos (Instituto Ideal) e Michel Becker (Celesc).

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Com condições extremamente favoráveis para explorar as diver-sas opções de energia, o Brasil precisa agora casar o paradigma de grandes projetos com o da ge-ração descentralizada, que ainda não ganhou a atenção necessária.

Essa foi uma das conclusões entre os participantes da mesa-redonda de abertura do Seminário, na noite do dia 5 de abril.

“A construção das hidroelétricas é necessária hoje, até para atender aos grandes eventos dos próximos anos. Mas é possível já se planejar para as décadas que virão e, nes-sa tendência, eu aposto em gera-ção descentralizada com múltiplas fontes renováveis, eficiência ener-gética, e em hidroelétricas mais modernas, sem a necessidade de grandes áreas alagadas”, afirmou o coordenador de Energias Renová-veis da Itaipu, Cícero Bley. Ele tam-bém acredita que, embora existam problemas éticos, derivados do atual modelo econômico, o Brasil serve de exemplo a outros países da América Latina.

“Estamos caminhando lenta-mente”, afirmou o coordenador da campanha de energia do Greenpe-ace Brasil, Ricardo Baitelo. Segun-do ele, há uma janela limitada para todas as energias alternativas, o que leva a uma disputa entre elas, quando o ideal seria abrir espaço

FONTES ALTERNATIVAS NA MATRIZ ENERGéTICA DA AMéRICA LATINA: jÁ ESTAMOS PREPARADOS?RICARDO BAITELO - Coordenador da campanha de energia do Greenpeace Brasil; CíCERO BLEy - Superintendente de Energias Renováveis de Itaipu; REGINA MIGLIORI - Consultora em Cultura de Paz da Unesco e coordenadora do Núcleo de Pesquisas do Cérebro e da Consciência vinculado ao Instituto Migliori; AMéRICO RIBEIRO TUNES - Diretor de Florestas e Vice-Presidente do Ibama.

Ricardo Baitelo (Greenpeace Brasil).

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para que todas pudessem ser in-sertas lentamente. Para Baitelo, a estrutura regulatória precisa ser melhorada. Por fim, compartilhou sua preocupação quanto à falta de posicionamento oficial do Brasil na questão nuclear.

“Sou de um tempo em que fa-lar de desenvolvimento sustentável era considerado ‘coisa de louco’”, relembrou a consultora em Cultura de Paz da Unesco, Regina Migliori. “Hoje, louco é quem não está preo-cupado com isso”, completou, cati-vando a plateia.

Regina diz que os conceitos atuais de sustentabilidade não se devem focar em suprir necessida-des, mas em redefinir quais neces-sidades são realmente prioritárias. Essa “evolução sustentável” vai ocorrer de acordo com o rompi-mento da sociedade com certos valores, em busca de soluções di-ferenciadas. “Temos a capacidade, mas é preciso convicção. Será que estamos preparados?”

Para o vice-presidente do Ibama, Américo Tunes, embora 30% da ca-pacidade de produção energética do Brasil venha de hidroelétricas, ainda não se sabe ao certo qual será o impacto da exploração do pré-sal. Ele acredita que, assim como foram quebradas patentes de remédios para o combate à AIDS, isso tam-bém poderia ocorrer quanto às tec-nologias voltadas para energias re-nováveis, visando ao bem comum.

Regina Migliori (Unesco).

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Con condiciones extremada-mente favorables para aprovechar las diferentes opciones de energía, Brasil necesita ahora combinar el paradigma de grandes proyectos con el de la generación descen-tralizada, que todavía no recibió la atención necesaria. Esa fue una de las conclusiones entre los par-ticipantes de la mesa redonda de apertura del Seminario, en la no-che del día 5 de abril.

“La construcción de las hidroeléctricas es necesaria hoy, in-clusive para atender a los grandes eventos de los próximos años. Pero ya es posible planificar para las dé-cadas que vendrán y, dentro de esa ten-dencia, yo apuesto en generación descentra-lizada con varias fuen-tes renovables, efi-ciencia energética, y en hidroeléctricas más modernas, sin necesi-dad de grandes super-

ficies inundadas”, afirmó el coordi-nador de Energías Renovables de Itaipú, Cícero Bley. Él también cree que, a pesar de haber problemas éticos, derivados del actual modelo económico, Brasil sirve de ejemplo para otros países de Latinoamérica.

“Estamos caminando lentamen-te”, afirmó el coordinador de la campaña de energía de Greenpea-ce Brasil, Ricardo Baitelo. Según él,

FUENTES ALTErNATIVAS EN LA MATrIz ENErGéTIcA DE LATINOAMérIcA: ¿YA ESTAMOS prEpArADOS?RIcARDo BAItELo - coordinador de la campaña de energía de Greenpeace Brasil; cícERo BLEy - coordinador de Energías Renovables de Itaipú; REGInA MIGLIoRI - consultora de cultura de Paz de la Unesco y coordinadora del centro de Investigaciones sobre el cerebro y conciencia vinculados al Instituto Migliori; AMéRIco RIBEIRo tUnEs - Director de Bosques y vicepresidente del Ibama.

Cícero Bley (Itaipu).

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ocurrirá en la medida en que la sociedad cambie ciertos valores, buscando soluciones diferentes. “Tenemos la capacidad, pero es necesario tener convicción. ¿Esta-remos preparados?”

Para Américo Tunes, vicepresi-dente del Ibama, a pesar de que el 30% de la capacidad de produc-ción energética de Brasil viene de hidroeléctricas, todavía no se sabe exactamente cuál será el impacto de la explotación del Presal. Él cree que, así como se quebraron paten-tes de remedios para combatir el SIDA, eso también podría ocurrir con respecto a las tecnologías diri-gidas a las energías renovables, con el objetivo del bien común.

hay una ventana limitada para todas las energías alternativas, lo que conduce a una disputa entre ellas, cuando lo ideal sería abrir espacio para que se pudieran incluir todas lentamente. Para Baitelo, es nece-sario mejorar la estructura legal. Finalmente, compartió su preocu-pación en lo que se refiere a la falta de una posición oficial de Brasil en la cuestión nuclear.

“Soy de una época en la que hablar de desarrollo sustentable se consideraba “cosa de locos”, re-cordó la consultora de Cultura de Paz de la Unesco, Regina Migliori. “Hoy, loco es el que no está preocu-pado con eso”, completó, conquis-tando a los presentes.

Regina dice que los conceptos actuales de sustentabilidad no se deben centralizar en suplir nece-sidades, sino en redefinir qué ne-cesidades realmente tienen priori-dad. Esa “evolución sustentable”

Américo Ribeiro Tunes (Ibama).

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No segundo dia do evento, o pre-sidente do Instituto Ideal, Mauro Pas-sos, abriu a mesa falando sobre as atividades realizadas pela Instituição. Pelo terceiro ano, o Ideal promove o Concurso Eco_Lógicas de Monogra-fias, que nesta edição abrange todo o Mercosul. A intenção é estendê-lo a todos os países da América Latina até 2015. Mauro também lembrou da importância do Parlamento do Mer-cosul (Parlasul) para a formulação de políticas públicas comuns.

Carmelo Benitez, representante do Paraguai no Parlasul, informou que faltam representantes eleitos do Brasil, Argentina e Uruguai no Parla-mento. Para ele, os países do Merco-sul precisam de maior sinergia econô-mica, política e jurídica, para enfrentar o desafio da integração energética. Benitez citou o compartilhamento de Itaipu entre Brasil e Paraguai, a polê-mica quanto à Represa de Corpus, a ser construída, e o conflito entre Uru-guai e Argentina por conta da instala-ção de uma fábrica de celulose.

“É preciso que cada um ceda um pouco de sua soberania”, disse José Baltazar Guerra, coordenador do Consórcio de Universidades Europeias e Latino-Americanas em

CONhECIMENTO, SUSTENTABILIDADE E INTEGRAÇÃO NA AMéRICA LATINACARMELO BENITEz - Parlamento do Mercosul; LUIS FLEITAS - Superintendente de energias renováveis da margem direita da Itaipu Binacional; MAURO PASSOS - Presidente do Instituto Ideal; Prof. ENIO LUIz PEDROTTI - Secretário de Relações Institucionais e Internacionais da UFSC, representando a Associación de Universidades Grupo Montevideo; DANIEL PERCIANTE - Universidade Católica do Uruguai (UCU); ALICIA TORRES - Coordenadora da área de Energias Renováveis do Centro de Formação para a Integração Regional (Cefir), do Uruguai.

Carmelo Benitez (Parlasul), Luis Fleitas (Itaipu), Mauro Passos (Instituto Ideal), Enio Luiz Pedrotti (UFSC), Daniel Perciante (UCU), Alicia Torres (Cefir).

Energias Renováveis (JELARE). Ênio Pedrotti ressaltou a integração entre as 28 instituições da Associa-ción de Universidades Grupo Mon-tevideo (AUGM), por ele represen-tada, que beneficiaram mais de 600 acadêmicos da UFSC em 2010.

Daniel Perciante, da Universidade Católica do Uruguai, contou que em seu país só há um operador de ener-gia elétrica, estatal. “Para podermos nos integrar, precisamos conhecer mais uns aos outros”, sugeriu Ali-cia Torres, do Centro de Formação para Integração Regional (CEFIR) do Uruguai. Para ela, a sociedade deve apropriar-se do Mercosul, fomentan-do uma identificação cultural, para que esse bloco vá além de um acor-do econômico entre governos.

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El segundo día del evento, el presidente del Instituto Ideal, Mauro Passos, comenzó hablando sobre las actividades realizadas por la Ins-titución. Por tercera vez, el instituto Ideal promueve el Concurso anual Eco_Lógicas de Monografías, que en esta edición abarca todo el Mer-cosur. La intención es extenderlo a todos los países de Latinoamérica hasta el 2015. Mauro también recor-dó la importancia del Parlamento del Mercosur (Parlasur) para formular políticas públicas comunes.

Carmelo Benitez, representante del Paraguay en el Parlasur, informó que faltan representantes electos de Brasil, Argentina y Uruguay en el Parlamento. Para él, los países del Mercosur necesitan una mayor sinergia económica, política y ju-

cONOcIMIENTO, SUSTENTAbILIDAD E INTEGrAcIóN EN LATINOAMérIcAcARMELo BEnItEz - Parlamento del Mercosur; LUIs FLEItAs - superintendente de Energías Renovables, del margen derecho de Itaipú Binacional; MAURo PAssos - Presidente del Instituto Ideal; Prof. EnIo LUIz PEDRottI - Representante de la Asociación de Universidades Grupo Montevideo; DAnIEL PERcIAntE - Universidad católica de Uruguay (UcU); ALIcIA toRREs - centro de Formación para Integración Regional (cEFIR) del Uruguay.

rídica, para enfrentar el desafío de la integración energética. Benitez citó la represa de Itaipú compartida entre Brasil y Paraguay, la polémica relacionada a la Represa de Cor-pus, a construir, y el conflicto entre Uruguay y Argentina por la instala-ción de una fábrica de celulosa.

“Es necesario que cada uno ceda un poco de su soberanía”, dijo José Baltazar Guerra, coordinador del Consorcio de Universidades Eu-ropeas y Latinoamericanas en Ener-gías Renovables (JELARE). Ênio Pedrotti destacó la integración entre las 28 instituciones de la Asociación de Universidades Grupo Montevideo (AUGM), representada por él, que beneficiaron más de 600 académi-cos de la UFSC en 2010.

Daniel Perciante, de la Universidad Católica de Uruguay, contó que en su país sólo hay un operador de energía eléctrica, estatal. “Para poder integrar-nos, necesitamos conocernos más entre nosotros”, sugirió Alicia Torres, del Centro de Formación para Integra-ción Regional (CEFIR) del Uruguay. Para ella, la sociedad debe apropiarse del Mercosur, fomentando una identi-ficación cultural, para que este bloque llegue más allá de un acuerdo econó-mico entre gobiernos.

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Em sua palestra, o consultor do Instituto Akatu, Carlos Gaspar, falou da disparidade entre a rapidez com que retiramos recursos naturais da natureza e a taxa lenta em que o planeta consegue se recompor. Ci-tando algumas matérias publicadas em revistas e sites, ele mostrou que nos últimos 40 anos a população do planeta quase se duplicou, en-quanto a taxa de consumo cresceu quatro vezes. “Alguns especialistas dizem que a tendência é que a hu-

manidade se estabilize em 9 bilhões de habitantes”, afirmou.

De acordo com esses dados, se todos os países tivessem taxas de consumo iguais às dos países de-senvolvidos, seriam necessários de quatro a cinco planetas para suprir a demanda de recursos naturais. Por isso, o Instituto Akatu busca cons-cientizar as pessoas para a impor-tância do consumo consciente, vol-tado para a sustentabilidade global.

O primeiro passo para isso, expli-cou Gaspar, é refletir sobre as “fases do consumo”: por que comprar? Qual a necessidade? O que comprar? Qual a utilidade? Como comprar? Quais os recursos necessários? Onde comprar? Quais os fornecedores? Como usar? Qual a vida útil? Como descartar? De que modo reciclar ou reutilizar?

“Somos bombardeados pela pressão mercadológica”, afirma Gaspar. O consultor explica que, apesar disso, é necessário que cada cidadão busque ter consciên-cia do impacto que suas ações in-dividuais causam. Um exemplo vem do excesso de aparelhos de celular: mais de 420 mil são descartados diariamente nos EUA. Outro exem-plo comum e aplicável ao nosso dia a dia é o problema generalizado do entupimento da rede pluvial nas grandes cidades em dias de chuva, devido ao excesso de lixo.

CONSUMO CONSCIENTE:AÇõES INDIVIDUAIS PARAO BEM DO PLANETACARLOS ALBERTO DE FARIA GASPAR- Consultor do Instituto Akatu

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En su conferencia, el consultor del Instituto Akatu, Carlos Gaspar, habló sobre la disparidad entre la rapidez con la que retiramos recur-sos naturales de la naturaleza y la lentitud con la que el planeta logra recomponerse. Citando algunas no-tas publicadas en revistas y sitios, él mostró que en los últimos 40 años la población del planeta casi se du-plicó, mientras el porcentaje de con-sumo creció cuatro veces. “Algunos especialistas dicen que la tendencia es que la humanidad se estabilice en 9 mil millones de habitantes”, afirmó.

De acuerdo con esos datos, si todos los países tuvieran índices de consumo iguales a los de los países desarrollados, serían necesarios de cuatro a cinco planetas para cubrir la demanda de recursos naturales. Por eso, el Instituto Akatu busca concien-ciar a las personas sobre la importan-cia del consumo conciente, orienta-do hacia la sustentabilidad global.

El primer paso para eso, ex-plicó Gaspar, es reflexionar sobre las “fases del consumo”: ¿Por qué comprar? ¿Cuál es la necesidad? ¿Qué comprar? ¿Cuál es la utilidad? ¿Cómo comprar? ¿Cuáles son los recursos necesarios? ¿Dónde com-prar? ¿Cuáles son los proveedores? ¿Cómo se usa? ¿Cuál es la vida útil? ¿Cómo se descarta? ¿De qué mane-ra se recicla o se reutiliza?

“Somos bombardeados por la presión del mercado”, afirma Gaspar.

El consultor explica que, a pesar de eso, es necesario que cada ciuda-dano tenga conciencia del impacto que causan sus acciones individua-les. Tenemos el ejemplo del exceso de aparatos de teléfono celular: Más de 420 mil se descartan diariamente en los EE.UU. Otro ejemplo común y aplicable a nuestra rutina diaria es el problema generalizado de la obstruc-ción de la red pluvial en las grandes ciudades los días de lluvia, debido al exceso de residuos.

cONSUMO cONcIENTE:AccIONES INDIVIDUALESpArA EL bIEN DEL pLANETA cARLos ALBERto DE FARIA GAsPAR - consultor del Instituto Akatu

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“Vinte e cinco por cento de um prédio é jogado no lixo”, revelou Walfrido Ataíde em sua palestra a respeito da Política Nacional de Re-síduos Sólidos (PNRS), que ocorreu no início da tarde do dia 5 de abril. Ele se referia aos 28,5 milhões de toneladas de resíduos da constru-ção civil registrados em 2009, que a partir de agora devem ter aterros próprios. “Aterros sanitários servem

para receber rejeitos, não resíduos”, explicou. Diversos resíduos podem ser geradores de riqueza, bens de natureza econômica. Apenas aquilo que não puder ser reciclado nem reaproveitado deve ficar em aterros.

Os municípios brasileiros gas-taram R$ 17 bilhões com limpeza urbana em 2009, cerca de R$ 88 por habitante ao ano, enquanto ar-recadam em média apenas R$ 31. No Brasil, 55,9% das cidades pos-suem coleta seletiva de lixo, mas a metade delas trata seus resíduos de forma inadequada. Com a nova política, “lixões” estão proibidos, resíduos orgânicos devem passar por compostagem, comerciantes devem ser responsáveis pela lo-gística reversa para reaproveita-mento de embalagens e equipa-mentos. A lei estabelece metas com direção ao futuro; não visa solucionar os passivos do passa-do. “O lixo não desaparece: a res-ponsabilidade é compartilhada.”

As diretrizes da PNRS, esta-belecida pela Lei nº 12.305/2010, são: não geração, redução, reuti-lização, reciclagem, tratamento, recuperação energética e disposi-ção final dos rejeitos. O Plano Na-cional de Resíduos Sólidos deverá ser atualizado a cada quatro anos, mas estados e municípios também ficam obrigados a criar seus pla-nos de gerenciamento.

LIxO: NOVOS DESAFIOSCOM A POLÍTICA NACIONALDE RESÍDUOS SóLIDOSWALFRIDO DE ASSUNÇÃO ATAíDE - Consultor em Desenvolvimento Sustentável

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“El 25% de un edificio se tira a la basura”, reveló Walfrido Ataíde en su conferencia referente a la Políti-ca Nacional de Residuos Sólidos (PNRS), ocurrida al comienzo de la tarde del 5 de abril. Él se refería a los 28,5 millones de toneladas de resi-duos de la construcción civil regis-trados en 2009, que a partir de ahora deben tener terrenos propios. “Los rellenos sanitarios sirven para recibir despojos, no residuos”, explicó. Va-rios residuos pueden ser generado-res de riqueza, bienes de naturaleza económica. Solamente lo que no se pueda reciclar ni reaprovechar debe ir a los rellenos sanitarios.

Las municipalidades brasileñas gastaron R$ 17 mil millones en lim-pieza urbana en 2009, cerca de R$ 88 por habitante por año, mientras recaudan un promedio de sólo R$ 31. En Brasil, el 55,9% de las ciuda-des tienen recolección selectiva de

residuos, pero la mitad de ellas trata sus residuos de manera inadecuada. Con la nueva política, los “basurales” están prohibidos, los residuos orgá-nicos deben convertirse en abono or-gánico, los comerciantes deben ser responsables de la logística inversa para reaprovechamiento de embala-jes y equipos. La ley establece metas con respecto al futuro; no pretende solucionar los pasivos del pasado. “Los residuos no desaparecen: La responsabilidad es de todos.”

Las directrices de la PNRS, esta-blecida por la Ley Nº 12.305/2010, son: No producción, reducción, reu-tilización, reciclaje, tratamiento, re-cuperación energética y disposición final de los residuos. El Plan Nacio-nal de Residuos Sólidos se deberá actualizar cada cuatro años, pero los estados y las municipalidades tam-bién tienen la obligación de crear sus planes de administración.

rESIDUOS: NUEVOS DESAFÍOS cON LA pOLÍTIcA NAcIONALDE rESIDUOS SóLIDOSWALFRIDo DE AssUnção AtAíDE - consultor en desarrollo sustentable

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Maldonado é uma cidade uruguaia que passa de 160 mil habitantes para 400 mil no verão. Essa foi a cidade escolhida para abrigar um projeto pi-loto de geração de energia mediante a captação de biogás no aterro sanitário de Las Rosas. O projeto foi apresenta-do pelo engenheiro da Prefeitura Mu-nicipal de Maldonado Sebastián Bajsa.

A iniciativa veio do Ministério do Meio Ambiente do Uruguai, que rece-beu o apoio do Fundo Mundial para o Meio Ambiente, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvi-mento. O investimento inicial chegou a quase US$ 1,5 milhão, enquan-to os custos mensais não chegam a US$ 10 mil por mês. O objetivo é demonstrar e difundir que é possível, utilizando-se de tecnologias dispo-níveis, captar o biogás dos aterros sanitários para utilizá-lo como fonte renovável de energia.

Entre as consequências positivas está a diminuição de odores e de

riscos de explosão no aterro de Las Rosas, onde 60% do lixo tem com-posição orgânica. O terreno tem fun-do impermeável e é preparado para minimizar os impactos ambientais, por meio do controle e tratamento de emissões líquidas e gasosas. Os dejetos são tapados diariamente, com terra ou filme plástico. O biogás alimenta dois geradores elétricos de meio megawatt cada um.

Na matriz uruguaia, 56% da ener-gia provém de petróleo importado, 15% de resíduos vegetais, 12% da lenha, 13% de hidroelétricas, 2% de gás natural e 2% de outras fontes. O Uruguai possui uma superfície que é quase o dobro do estado de Santa Catarina, mas apenas metade da po-pulação deste estado. Para 2015, sua política energética prevê 65% da ma-triz proveniente de fontes renováveis, diminuição de 15% no petróleo consu-mido pelos transportes e utilização de pelo menos 30% dos resíduos agroin-dustriais para a geração de energia.

A ExPERIêNCIA DE MALDONADO NA GERAÇÃO DE BIOGÁS EM ATERRO SANITÁRIOSEBASTIÁN BAjSA - Engenheiro da Prefeitura Municipal de Maldonado (Uruguai)

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Maldonado es una ciudad uru-guaya que tiene 160 mil habitantes y en verano llega a 400 mil. Esta fue la ciudad elegida para un proyec-to piloto de generación de energía mediante la captación de biogás en el relleno sanitario de Las Rosas. Quien presentó el proyecto fue el in-geniero de la municipalidad de Mal-donado Sebastián Bajsa.

La iniciativa vino del Ministerio del Medio Ambiente del Uruguay, que recibió el apoyo del Fondo Mun-dial para el Medio Ambiente, del Pro-grama de las Naciones Unidas para el Desarrollo. La inversión inicial lle-gó a casi US$ 1,5 millón, mientras los costos mensuales no llegan a US$ 10 mil por mes. El objetivo es demostrar y difundir que es posible, utilizando tecnologías disponibles, captar el biogás de los rellenos sa-nitarios para utilizarlo como fuente renovable de energía.

Entre las consecuencias positivas está la disminución de olores y de ries-gos de explosión en el relleno sanita-rio de Las Rosas, en el que el 60% de los residuos tienen composición orgá-nica. El terreno tiene fondo impermea-ble y está preparado para minimizar los impactos ambientales, mediante el control y tratamiento de las emisiones líquidas y gaseosas. Los residuos se tapan diariamente, con tierra o una pe-lícula de plástico. El biogás alimenta dos generadores eléctricos de medio megawatt cada uno.

En la matriz uruguaya, el 56% de la energía proviene del petróleo importado, el 15% de residuos vege-tales, el 12% de la leña, el 13% de hidroeléctricas, el 2% de gas natural y el 2% de otras fuentes. Uruguay tiene una superficie que es casi el doble del estado de Santa Catarina, pero sólo la mitad de la población de este estado. Para el 2015, su po-lítica energética calcula el 65% de la matriz proveniente de fuentes reno-vables, una disminución del 15% en el petróleo consumido por los trans-portes y el uso de por lo menos el 30% de los residuos agroindustria-les para generar energía.

LA ExpErIENcIA DE MALDONADO EN LA prODUccIóN DE bIOGáS EN rELLENOS SANITArIOSsEBAstIán BAjsA - Ingeniero de la municipalidad de Maldonado (Uruguay)

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O Megawatt Solar está no grupo de pioneiros que abrem o caminho para a energia solar fotovoltaica no Brasil. O projeto, que consiste na implantação de uma usina de 1 me-gawatt-pico (MWp) no edifício-sede da empresa que o desenvolve – Ele-trobras Eletrosul, foi apresentado pelo engenheiro Rafael Takasaki na tarde do dia 5 de abril. “Essa será a primeira usina de grande porte implantada em um prédio público brasileiro e também servirá como piloto para o projeto ‘Copa Solar’”, destacou Takasaki, que é responsá-vel pelo projeto.

O Megawatt Solar está em fase de licitação. A previsão é que as obras tenham início no segundo semestre deste ano e que sejam concluídas em até seis meses. Quando estiver em funcionamento, o sistema vai for-necer cinco vezes mais energia do que a soma de todas as outras insta-lações solares conectadas à rede até o final de 2010 no país (0,2 MWp). Na Alemanha, só em 2010 foram instalados 7.408 MWp. No Brasil, o projeto terá capacidade instalada de 1.060 kWp, com geração anual de 1.144 MWh, capaz de abastecer 570 residências. Os módulos vão ocupar uma área de 9.986 m2, ao longo de três setores: cobertura do edifício, estacionamento dos empregados e estacionamento da frota.

A energia gerada deverá ser di-vidida em lotes. Onze lotes de 100 MWh/ano, por exemplo, teriam um

ELETRICIDADE SOLARAqUI E AGORARAFAEL TAkASAkI - Engenheiro da Eletrobras Eletrosul

custo estimado de R$ 4.200 por lote por mês. Os lotes serão vendidos no Mercado Livre, por meio de leilão, oferta ou chamada pública, garan-tindo transparência e publicidade. Como ação de apoio às empresas compradoras na divulgação des-se investimento para seus clientes, está sendo criado um Selo Solar pelo Instituto Ideal, com o apoio da Cooperação Alemã para o Desen-volvimento, GIZ no Brasil.

Em junho de 2009 foram insta-lados 88 módulos em uma planta piloto, que serviu como embrião. O Megawatt Solar teve início efetiva-mente em dezembro de 2010, com a contratação de uma consultoria especializada. O custo estimado do projeto é de R$ 10 milhões, sendo € 2,8 milhões financiados pelo KfW, banco de desenvolvi-mento alemão. Desse total, 47,4% serão destinados à compra dos 4.240 módulos solares.

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Megawatt Solar está en el grupo de pioneros que abren el camino para la energía solar fotovoltaica en Brasil. El proyecto, que consiste en la implantación de una usina de 1 megawatt-pico (MWp) en el edificio sede de la empresa que lo desarrolla – Eletrobras Eletrosul, fue presentado por el ingeniero Rafael Takasaki la tarde del día 5 de abril. “Esta será la primera gran usina implantada en un edificio público brasileño y también servirá como piloto para el proyecto “Copa Solar”, destacó Takasaki, que es el responsable del proyecto.

Megawatt Solar está en fase de li-citación. Lo previsto es que las obras comiencen en el segundo semestre del año y que se terminen en seis meses. Cuando esté en funciona-miento, el sistema suministrará cin-co veces más energía que la suma de todas las otras instalaciones so-lares conectadas a la red hasta fines de 2010 en el país (0,2 MWp). En Alemania, sólo en 2010 se instalaron 7.408 MWp. En Brasil, el proyecto tendrá capacidad instalada de 1.060 kWp, con una generación anual de 1.144 MWh, capaz de abastecer a 570 residencias. Los módulos ocu-parán una superficie de 9.986 m2, en tres sectores: Techo del edificio, estacionamiento de los empleados y estacionamiento de la flota.

La energía generada deberá divi-dirse en lotes. Once lotes de 100 MWh/año, por ejemplo, tendrían un costo calculado en R$ 4.200 por mes. Los lotes se venderán en el Mercado Libre, mediante subasta, oferta o llamada pú-

blica, asegurando transparencia y pu-blicidad. Como acción de apoyo a las empresas compradoras para divulgar esta inversión a sus clientes, el Instituto Ideal está creando un Sello Solar, con el apoyo de la Cooperación Alemana para el Desarrollo, GIZ en Brasil.

En junio de 2009 se instalaron 88 módulos en una planta piloto, que sirvió como embrión. Megawatt Solar comenzó efectivamente en diciembre de 2010, con la contrata-ción de una consultoría especializa-da. El costo calculado del proyecto es de R$ 10 millones, con € 2,8 mi-llones financiados por el KfW, banco de desarrollo alemán. De ese total, el 47,4% será destinado a la compra de los 4.240 módulos solares.

ELEcTrIcIDAD SOLArAqUÍ Y AHOrARafael takasaki - Ingeniero de Eletrobras Eletrosul

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Em 1985 eram produzidos 23 MWp de módulos fotovoltaicos em todo o mundo. “Em 2010, esse número saltou para 27 mil MWp”, afirmou o professor do Laboratório de Energia Solar da UFSC, Ricardo Rüther. Desse total, 95% estão co-nectados à rede.

Apesar do cenário favorável, o Brasil possui um potencial ainda inexplorado. Rüther compara: a ra-diação solar na região mais ensola-rada da Alemanha é 40% menor do que na região menos ensolarada do Brasil. Na comparação entre os dois, a tarifa residencial na Alema-nha é 25% mais cara que a brasilei-ra, na conversão direta em euros. Em 2011, a tarifa aumentou em mé-dia 11% no Brasil.

Itaipu gera 20% da energia elé-trica consumida no país, mas se o lago da usina (1.350 km2) pudesse ser coberto com módulos fotovol-taicos o potencial de geração seria o dobro (40%). De maneira simpli-ficada, isso quer dizer que, com a energia solar, seria possível suprir a demanda atual de energia do país instalando módulos em uma área de pouco mais de 3.000 km2. Rüther,

O POTENCIAL DA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA NO BRASIL E O PROjETOESTÁDIOS SOLARESRICARDO RüTHER - Professor do LabSolar/UFSC

Weserstadion - Bremen (Alemanha/Alemania).

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que também é diretor técnico do Instituto Ideal, mostrou imagens de diferentes aplicações dos módulos, algumas dentro da própria UFSC.

Os projetos Estádios Solares e Aeroportos Solares foram apresen-tados como uma opção sustentável para a Copa de 2014.

• O Estádio do Mineirão poderia abrigar um gerador de 1,5 MWp em sua cobertura.

• Em Salvador, o Estádio do Pitua-çu terá geração de 400 kWp, atra-vés do projeto da Neoenergia/Coelba, aprovado pela ANEEL.

• O teto do Maracanã teria condi-ção de suprir energia para 2 mil residências, abrigando um gera-dor de 3,3 MWp.

• A remodelação do Aeroporto In-ternacional de Florianópolis cus-taria R$ 276 milhões. Destes, R$ 15 milhões (5%) seriam usados para pagar o gerador solar. Se fosse cobrada uma taxa de R$ 0,25 por passageiro em Floria-nópolis ao longo de 1 ano, isso seria suficiente para pagar as obras da usina.Rüther defende que estimular

o mercado residencial de energia solar no país poderia ser uma boa alternativa, mas para tanto ainda é necessário haver uma regulação adequada. Além disso, a energia solar será cada vez mais emprega-da em novas aplicações, como car-ros elétricos, edifícios com integra-ção fotovoltaica e redes inteligentes de energia (smart grids).

Novo projeto para o Mineirão, em Belo Horizonte/MG / nuevo proyecto para el Mineirão, en Belo Horizonte/MG/Brasil.

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En 1985 se producían 23 MWp de módulos fotovoltaicos en todo el mundo. “En 2010, esa cantidad aumentó hasta 27 mil MWp”, afir-mó el profesor del Laboratorio de Energía Solar de la UFSC, Ricardo Rüther. De ese total, el 95% está conectado a la red.

A pesar del escenario favorable, Brasil todavía no aprovechó todas sus posibilidades. Rüther compara: La radiación solar en la región más soleada de Alemania es un 40% me-nor que en la región menos soleada de Brasil. En la comparación entre los dos, la tarifa residencial en Ale-mania es un 25% más cara que la brasileña, con la conversión directa en euros. En 2011, la tarifa aumentó en un promedio del 11% en Brasil.

Itaipú genera el 20% de la ener-gía eléctrica consumida en el país, pero si se pudiera cubrir el lago de la usina (1.350 km2) con módulos fo-tovoltaicos, la posibilidad de gene-ración sería el doble de eso (40%). Resumiendo, eso quiere decir que, con la energía solar, sería posible cubrir la demanda actual de energía del país instalando módulos en una superficie de poco más de 3.000 km2. Rüther, que también es direc-tor técnico del Instituto Ideal, mostró imágenes de diferentes aplicacio-nes de los módulos, algunas dentro de la propia UFSC.

Los proyectos Estadios Solares y Aeropuertos Solares se presentaron como una opción sustentable para el Mundial de 2014.

LAS pOSIbILIDADES DE LA ENErGÍA SOLAr FOTOVOLTAIcA EN brASIL Y EL prOYEcTO ESTADIOS SOLArESRIcARDo RütHER - Profesor del Laboratorio de Energía solar de la UFsc

Simulação de usina solar no Maracanã, no Rio de janeiro/Rj.simulación de energía solar en el Maracanã, en Río de janeiro/Rj.

Cobertura fotovoltaica - Arena Max-Schmeling-Halle, Berlim/Berlín.

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• El Estadio do Mineirão podría tener un generador de 1,5 MWp en el techo.

• En Salvador, el Estadio do Pi-tuaçu ya tuvo la aprobación de la ANEEL para un proyecto de 400 kWp, creado por Neoener-gia/Coelba.

• El techo del Maracanã podría suministrar energía para 2 mil residencias, con un generador de 3,3 MWp.

• La reforma del Aeropuerto Inter-nacional de Florianópolis cos-taría R$ 276 millones. De los cuales R$ 15 millones (5%) se usarían para pagar el generador solar. Si se cobrara un arancel de R$ 0,25 por pasajero en Florianó-polis, durante un año, eso sería suficiente para pagar las obras de la reforma de la usina.Rüther defiende que estimular el

mercado residencial de energía solar en el país podría ser una buena alter-nativa, pero para eso todavía falta una reglamentación adecuada. Además, la energía solar será cada vez más empleada en nuevas aplicaciones, como autos eléctricos, edificios con integración fotovoltaica y redes inteli-gentes de energía (smart grids).

Estádio de Pituaçu, em Salvador/BA. Estadio do Pituaçu, en salvador/BA.

Arena solar Schüco - Bielefeld (Alemanha/Alemania).

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O sol como fonte de energia é uma ideia valorizada e bem vista en-tre os brasileiros, independentemen-te do nível de conhecimento técnico sobre o tema. Essa foi uma das con-clusões de um conjunto de pesqui-sas sobre energia solar divulgado durante o seminário pelo Instituto Ideal e a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento, GIZ no Brasil.

Os estudos de mercado, um com consumidores e outro com gestores empresariais, foram reali-zados com o objetivo de avaliar a receptividade dos consumidores a um Selo Solar, que seria utilizado por empresas que comprassem energia fotovoltaica (como é cha-mada a geração elétrica a partir do sol) ou instalassem sistemas dessa natureza em suas edificações.

“O selo solar não é o que agrega valor à empresa, mas é a forma pela qual a empresa apresenta uma es-colha reconhecida pela sociedade,

cada vez mais, como importante. Essa escolha, sim, é o que agrega valor e torna a empresa importan-te e admirável”, aponta a pesquisa com os consumidores.

Essa pesquisa, do tipo qualita-tiva, foi realizada com dois grupos de discussão, cada um composto de oito indivíduos de ambos os se-xos, engajados e interessados no tema da responsabilidade socio-ambiental corporativa, com idades entre 24 e 62 anos.

Além de apontarem que um Selo Solar seria um meio importante e eficaz de comprovação de uso da energia alternativa, as pesquisas conduzidas pelo Instituto Market Analysis também serviram para veri-ficar qual o entendimento dos brasi-leiros sobre essa opção energética.

“O uso da energia solar aumenta a credibilidade da empresa perante o consumidor, e isto pode resultar na premiação da empresa por par-

PESqUISA AVALIA CONhECIMENTO DE BRASILEIROS SOBRE ENERGIA SOLARINSTITUTO IDEAL e Cooperação Alemã para o Desenvolvimento - GIz

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te deste consumidor, ou seja, na compra do produto ou serviço da empresa ou na propaganda boca a boca positiva dela”, afirma o estudo.

Contudo, as empresas precisarão também investir em educação, já que as pesquisas apontaram que ainda existe muita desinformação sobre a geração fotovoltaica, tanto entre a po-pulação em geral quanto entre ges-tores, o que acaba gerando mitos e barreiras a essa opção energética.

A principal confusão identifi-cada é entre geração elétrica e aquecimento solar, que vem acom-panhada da falsa ideia de que os coletores solares, que hoje já co-meçam a ganhar mais espaço nos telhados residenciais do país, es-tariam gerando eletricidade, e não aquecimento de água (função que eles de fato exercem).

Empresas dizem “sim” à compra de energia solarEntre os 68 gestores de em-

presas entrevistados na pesquisa quantitativa, a maior surpresa foi a disposição em investir em energias alternativas, em particular a solar, mesmo que isso represente custos para a empresa, porque, na opinião deles, tal investimento traria benefí-cios para a reputação da organiza-ção no longo prazo.

Uma das principais barreiras vis-tas pelas empresas à adoção de ge-ração fotovoltaica vinha sendo o alto custo, porém, como essa é a tecno-logia energética que mais se expan-de no mundo, os preços de instala-ção de usinas solares vêm caindo substancialmente a cada ano.

Entre os gestores, 62% deles acreditam que sua empresa pagaria um preço mais elevado pela ener-gia solar fotovoltaica do que o pago pela atual principal fonte energética. Entre eles, praticamente a metade (49%) acredita que suas empresas pagariam até 10% mais caro pela nova matriz energética.

O consumo de energia fotovol-taica é aprovado especialmente por conta do caráter renovável e pró--ambiental da energia, porém ainda há inseguranças com a ocorrência de problemas operacionais, de su-primento, e com a produtividade da energia fotovoltaica.

Por essa razão, a educação tam-bém de gestores foi apontada pelo estudo como um ponto importante a ser trabalhado para aumentar a confiança e, assim, levar à adoção de novos projetos de geração foto-voltaica no país.

As duas pesquisas estão dis-poníveis para download em http://www.americadosol.org/estudos.

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El sol como fuente de energía es una idea valorizada y bien vista entre los brasileños, independientemente del nivel de conocimiento técnico sobre el tema. Esta fue una de las conclusiones de un conjunto de en-cuestas sobre energía solar divulga-das durante el seminario por el Insti-tuto Ideal y la Cooperación Alemana para el Desarrollo, GIZ en Brasil.

Los estudios de mercado, uno con consumidores y otro con ad-ministradores de empresas, fueron realizados con el objetivo de evaluar la receptividad de los consumidores a un Sello Solar, que sería utilizado por empresas que compraran ener-gía fotovoltaica (como se llama a la generación eléctrica a partir del sol) o instalaran sistemas de esa natura-leza en sus edificaciones.

“El sello solar no es lo que agre-ga valor a la empresa, pero es la ma-nera en que la empresa muestra una elección cada vez más reconocida por la sociedad como importante. Esta elección, sí, es lo que agrega valor y hace que la empresa sea im-portante y admirable”, señala la en-cuesta a los consumidores.

Esta encuesta, del tipo cualitati-va, fue realizada en dos grupos de discusión, cada uno compuesto por ocho individuos de ambos sexos, interesados y comprometidos con el tema de la responsabilidad socio/ambiental corporativa, con edades entre los 24 y los 62 años.

Además de señalar que un Sello Solar sería un medio importante y efi-caz de comprobación de uso de la energía alternativa, las encuestas rea-lizadas por el Instituto Market Analysis también sirvieron para verificar cuál es la comprensión de los brasileños sobre esta opción energética.

“El uso de la energía solar au-menta la credibilidad de la empresa frente al consumidor, y esto puede resultar en recompensas para la em-presa de parte de este consumidor, o sea, en la compra del producto o servicio de la empresa o en la pro-paganda de boca en boca positiva sobre la misma”, afirma el estudio.

No obstante, las empresas tam-bién deberán invertir en educación, ya que las encuestas señalaron que

ENcUESTA EVALúA cONOcIMIENTO DE brASILEñOS SObrE ENErGÍA SOLArInstItUto IDEAL y cooperación Alemana para el Desarrollo - GIz

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todavía existe mucha falta de infor-mación sobre la generación foto-voltaica, tanto entre la población en general como entre los administra-dores, lo que en fin genera mitos y barreras para esa opción energética.

La principal confusión identifica-da es entre generación eléctrica y calentamiento solar, que viene junto con la falsa idea de que los colec-tores solares, que hoy ya comienzan a ocupar más espacio en los techos de las residencias del país, estarían generando electricidad y no calor para calentar el agua (función que de hecho ejercen).

Empresas dicen “sí” a la compra de energía solarEntre los 68 administradores

de empresas entrevistados en la encuesta, la mayor sorpresa fue la voluntad de invertir en energías al-ternativas, especialmente la solar, aunque eso represente costos para la empresa, porque, en la opinión de ellos, esa inversión traería bene-ficios para la reputación de la orga-nización a largo plazo.

Una de las principales barreras vistas por las empresas para adop-tar la generación fotovoltaica era el

alto costo, pero, como es la tecnolo-gía energética que más crece en el mundo, los precios de instalación de usinas solares están disminuyendo considerablemente cada año.

Entre los administradores, el 62% de ellos creen que su empresa paga-ría un precio más alto por la energía solar fotovoltaica que el precio pa-gado por la actual fuente energética principal. Entre ellos, prácticamente la mitad (49%) cree que sus empre-sas pagarían hasta un 10% más caro por la nueva matriz energética.

El consumo de energía fotovoltai-ca es aprobado especialmente por el carácter renovable y pro ambien-tal de la energía, pero todavía hay inseguridad con respecto a posibles problemas operativos y de abaste-cimiento y a la productividad de la energía fotovoltaica.

Por esa razón, el estudio tam-bién señaló la educación de ad-ministradores como un punto im-portante a tratar para aumentar la confianza y, así, llegar a la adop-ción de nuevos proyectos de ge-neración fotovoltaica en el país.

Las dos encuestas están dis-ponibles para descarga en http://www.americadosol.org/estudos.

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No segundo semestre do ano, quando a vazão dos rios é menor, a força dos ventos aumenta. “Por isso, no Brasil, energia eólica é complementar, não alternativa”, res-saltou Lauro Fiuza, vice-presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica). Em sua pales-tra, Fiuza lembrou que o petróleo foi a fonte de energia responsável pelo mais rápido período de avan-ço tecnológico da história, mas, por ser poluente, cobrou seu preço, levando a humanidade a repensar sua utilização. Em todo o mundo, apenas 14% da energia provem de fontes renováveis.

A ABEEólica teve início em 2007, com 12 associados. Hoje congrega 86 empresas e faz par-te do Conselho Diretor do Global Wind Energy Council (GWEC). De acordo com dados do GWEC, dos dez países que mais expan-diram sua capacidade eólica em 2010 em todo o mundo, nove são os com maior capacidade eólica instalada. A exceção é a Suécia, que ainda tem capacidade menor que a Dinamarca. Esses países respondem por 86,3% da energia eólica do planeta. Os dois rankin-gs são liderados por China e EUA respectivamente – embora a China se destaque quanto ao ritmo atual de investimento na área: 46,1% de tudo o que foi investido no mundo

em 2010. No ano passado, a capa-cidade eólica global foi expandida em 35,8 GW, atingindo um total e 194.390 MW/ano.

O potencial eólico brasileiro é estimado em torno de 300 a 400 MW. Diversos estudos sobre con-dições climáticas e medições da velocidade dos ventos são usados como base para definir os locais que poderiam abrigar novas usi-nas. Nordeste e Sul são as regiões mais adequadas para recebê-las. Com os leilões de 2009 e 2010, a capacidade instalada eólica no país aumentará em quase oito vezes nos próximos cinco anos. Fiuza ci-tou a usina da praia de Canoa Que-brada, no Ceará, como exemplo de empreendimento bem-sucedido – mesmo com questionamentos do Ministério Público acerca do impac-to visual da instalação.

VENTOS: PANORAMA E PERSPECTIVAS PARA A GERAÇÃO EóLICA NO PAÍSLAURO FIUzA - Vice-presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica

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En el segundo semestre del año, cuando el caudal de los ríos es me-nor, la fuerza de los vientos aumenta. “Por eso, en Brasil, la energía eólica es complementaria, no alternativa”, destacó Lauro Fiuza, vicepresidente de la Asociación Brasileña de Energía Eólica (ABEEólica). En su conferen-cia, Fiuza recordó que el petróleo fue la fuente de energía responsable del periodo más rápido de avance tecno-lógico de la historia, pero, por ser con-taminante, cobró su precio, llevando a la humanidad a repensar su uso. En todo el mundo, sólo el 14% de la ener-gía se obtiene de fuentes renovables.

La ABEEólica comenzó en 2007, con 12 asociados. Hoy reúne 86 em-presas e integra el Consejo Direc-tor del Consejo Global de Energía Eólica (GWEC, Global Wind Energy Council). De acuerdo con datos del GWEC, de los diez países que más ampliaron su capacidad eólica en 2010 en todo el mundo, nueve son los que tienen mayor capacidad eólica instalada. La excepción es Suecia, que todavía tiene capacidad menor que Dinamarca. Esos países producen el 86,3% de la energía eólica del planeta. Los líderes de las dos listas son China y EE.UU. respectivamente – aunque China se destaca en el ritmo actual de inver-sión en el sector: El 46,1% de todo lo que se invirtió en el mundo en 2010. El año pasado, la capacidad eólica global aumentó en 35,8 GW, alcan-zando un total de 194.390 MW/año.

VIENTOS: pANOrAMA Y pErSpEcTIVAS pArA LA GENErAcIóN EóLIcA EN EL pAÍSLAURo FIUzA - Vicepresidente de la Asociación Brasileña de Energía Eólica

Se estima que el potencial eóli-co brasileño es de alrededor de 300 a 400 MW. Varios estudios sobre las condiciones climáticas y mediciones de la velocidad de los vientos se usan como base para definir los lugares que podrían recibir nuevas usinas. El Noreste y el Sur son las regiones más adecuadas para eso. Con las subastas de 2009 y 2010, la capacidad instalada eólica en el país aumentará casi ocho veces en los próximos cinco años. Fiu-za citó la usina de la playa de Canoa Quebrada, en Ceará, como ejemplo de proyecto exitoso (aún con recla-mos del Ministerio Público acerca del impacto visual de la instalación).

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A partir de um histórico dos in-vestimentos em energia eólica no Brasil, o assessor da Diretoria de Engenharia da Eletrobras Eletrosul, Aírton Silveira, apresentou os proje-tos recentes da empresa com essa fonte energética.

O primeiro esforço para a promo-ção de energias alternativas foi o Pro-grama de Incentivo às Fontes Reno-váveis de Energia (PROINFA), regula-mentado em 2004. Previa a geração de 3,3 GW, distribuídos igualmente entre pequenas centrais hidroelétri-cas, de biomassa e eólicas.

O primeiro leilão de reserva para eólica, no fim de 2009, garantia a compra de energia por 20 anos pela menor tarifa ofertada. Foram cadas-trados 441 projetos, que apresenta-ram um preço médio no leilão de R$ 148,39 por MWh. Com um lance de R$ 131 por MWh, a Eletrosul teve três projetos, ao custo de R$ 400 milhões, entre os 339 aprovados. Implantados no município de Santana do Livra-mento (RS), os Parques Cerro Chato I, II e III têm, cada um, capacidade de

30 MW, obtidos através de 15 aeroge-radores de 108 metros de altura, com pás de 82 metros de diâmetro.

No fim de agosto de 2010 mais um leilão de reserva foi realizado, e outro de fontes alternativas. Tive-ram as mesmas características do primeiro, mas abrangeram também projetos nas áreas de energia eólica, biomassa e pequenas centrais hi-droelétricas (PCHs). Ao todo, foram aprovados 89 empreendimentos, ao custo de R$ 9,7 bilhões, que devem estar em operação a partir de 2013. Destes, 70 projetos são da área eó-lica, cujo lance médio ficou em R$ 130,86. A Eletrosul apresentou pro-jetos a um custo de R$ 128,61 MWh.

Em julho deste ano serão realiza-dos mais dois leilões (reserva e fon-tes alternativas), desta vez para ga-rantir energia para 2014. Ao todo já foram previamente cadastrados 568 projetos, sendo 429 na área eólica. Em todos os leilões, o estado do Rio Grande do Norte foi o que recebeu o maior número de projetos para a construção de parques eólicos.

PROjETOS DE GERAÇÃO EóLICA NA PRÁTICA: A ExPERIêNCIA DA ELETROBRAS ELETROSULAíRTON SILVEIRA – Assessor da diretoria de Engenharia da Eletrobras Eletrosul

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Seminario ENERGÍA LIMPIA CONOCIMIENTO, SUSTENTABILIDAD E INTEGRACIÓN _ 35

A partir de un historial de las inversiones en energía eólica en Brasil, el asesor de la Dirección de Ingeniería de Eletrobras Eletrosul, Aírton Silveira, presentó los proyec-tos recientes de la empresa con esta fuente energética.

El primer esfuerzo para promover energías alternativas fue el Programa de Incentivo de las Fuentes Renova-bles de Energía (PROINFA), regla-mentado en 2004. Preveía la genera-ción de 3,3 GW, distribuidos en partes iguales entre pequeñas centrales hi-droeléctricas, de biomasa y eólicas.

La primera subasta de reserva para eólica, a fines del 2009, ase-guraba la compra de energía por 20 años por la menor tarifa ofreci-da. Hubo 441 proyectos inscriptos, que en la subasta presentaron un precio promedio de R$ 148,39 por MWh. Con una oferta de R$ 131 por MWh, Eletrosul consiguió entrar con 3 proyectos, al costo de R$ 400 mi-llones, entre los 339 proyectos apro-bados. Implantados en el municipio de Santana do Livramento (RS), los Parques Cerro Chato I, II y III tienen, cada uno, capacidad de 30 MW, obtenidos mediante 15 aerogenera-dores de 108 metros de altura, con paletas de 82 metros de diámetro.

A fines de agosto de 2010 se rea-lizó otra subasta de reserva, y otra

de fuentes alternativas. Tuvieron las mismas características de la primera, pero abarcaron también proyectos en las áreas de energía eólica, biomasa y pequeñas centrales hidroeléctricas (PCHs). En total, se aprobaron 89 proyectos, al costo de R$ 9,7 mil mi-llones, que deben estar funcionando a partir de 2013. De estos, 70 proyec-tos son del área eólica, cuya oferta promedio fue de R$ 130,86.

En julio de este año se realiza-rán otras dos subastas (reserva y fuentes alternativas), esta vez para asegurar energía para 2014. En to-tal ya se inscribieron previamente 568 proyectos, de los cuales 429 son del área eólica. En todas las subastas, el estado de Rio Grande do Norte fue el que recibió la mayor cantidad de proyectos para la cons-trucción de parques eólicos.

prOYEcTOS DE GENErAcIóN EóLIcA EN LA prácTIcA:LA ExpErIENcIA DE ELETrObrAS ELETrOSULAíRton sILVEIRA – Asesor de la Dirección de Ingeniería de Eletrobras Eletrosul

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Durante o Seminário, o Institu-to Ideal lançou a terceira edição do concurso Eco_Lógicas de Monogra-fias em Energias Renováveis e Efici-ência Energética. Para esta edição, o concurso expandiu seus limites para o Mercosul, premiando trabalhos de instituições de ensino superior da Ar-gentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.

O Eco_Lógicas será realizado em uma aliança inédita entre o Ide-al, o Centro de Formação para Inte-gração Regional (CEFIR), a Asso-ciação de Universidades do Grupo Montevidéu (AUGM), a Universida-de Católica do Uruguai, o Escritório Regional de Ciência da Unesco para a América Latina e Caribe e o Parla-mento do Mercosul.

Além dos estudantes de pós--graduação (especialização, mes-trado, doutorado e pós-doutorado), também poderão participar alunos de graduação.

A comissão julgadora, escolhi-da pela organização do concurso, premiará as quatro melhores mo-nografias de cada uma das duas categorias. Cada trabalho vencedor será de um país do Mercosul, e as melhores monografias serão agra-ciadas com suas publicações em livro e CD-ROM.

Os autores vencedores recebe-rão um prêmio de 10 mil dólares (pós-graduação) e 5 mil dólares

(graduação), como forma de incen-tivar a continuidade nas pesquisas de energias renováveis e eficiência energética. Os orientadores das monografias premiadas também re-ceberão um prêmio de 2,5 mil dóla-res como forma de incentivo.

Para participar do concurso, o estudante deve se inscrever com um trabalho inédito: não publica-do na imprensa, internet ou em livro. A inscrição deverá ser feita pela internet, e os trabalhos po-dem ser enviados para o e-mail [email protected].

O prazo final para a inscrição dos trabalhos é 22 de novembro. O regulamento completo do con-curso está disponível no site http://www.institutoideal.org.

Esta terceira edição do Eco_Lógi-cas tem como patrocinadores a Itaipu Binacional, a Tractebel e a Petrobras.

ECO_LóGICAS: LANÇAMENTO DO CONCURSO DE MONOGRAFIASINSTITUTO IDEAL - Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina

_LÓGICASecoCONHECIMENTO - SUSTENTABILIDADE - INTEGRAÇÃO

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Seminario ENERGÍA LIMPIA CONOCIMIENTO, SUSTENTABILIDAD E INTEGRACIÓN _ 37

Durante el seminario, el Institu-to Ideal lanzó la tercera edición del concurso Eco_Lógicas de Mono-grafías sobre Energías Renovables y Eficiencia Energética. Para esta edición, el concurso amplió sus lí-mites al Mercosur, premiando traba-jos de instituciones de enseñanza superior de Argentina, Brasil, Para-guay y Uruguay.

El concurso Eco_Lógicas será realizado mediante una alianza inédi-ta entre el Ideal y el Centro de For-mación para Integración Regional (CEFIR), la Asociación de Universida-des del Grupo Montevideo (AUGM), la Universidad Católica de Uruguay, La Oficina Regional de Ciencia de la Unesco para Latinoamérica y Caribe y el Parlamento del Mercosur.

Además de los estudiantes de postgrado (especialización, maes-tría, doctorado, postdoctorado), también podrán participar alumnos de graduación.

La comisión juzgadora, elegida por la comisión organizadora del concurso, premiará las cuatro me-jores monografías de cada una de

las dos categorías. Habrá un trabajo vencedor de cada país del Mercosur y las mejores monografías serán pu-blicadas en libro y CD-ROM.

Los autores vencedores reci-birán un premio de 10 mil dólares (postgrado) y 5 mil dólares (gradua-ción), como forma de incentivar la continuidad de las investigaciones sobre energías renovables y eficien-cia energética. Los orientadores de las monografías premiadas también recibirán un premio de 2,5 mil dóla-res como incentivo.

Para participar del concurso, el estudiante debe inscribirse con un trabajo inédito: No publicado en la prensa, Internet ni en libro. La ins-cripción se deberá realizar por Inter-net y los trabajos se pueden enviar al e-mail [email protected].

El plazo final para la inscripción de los trabajos es el 22 de Noviem-bre. El reglamento completo del concurso está disponible en el sitio http://www.institutoideal.org.

Esta tercera edición del Eco_Ló-gicas tiene el auspicio de Itaipú Bi-nacional, Tractebel y Petrobras.

EcO _LóGIcAS: SE LANzó EL cONcUrSO DE MONOGrAFÍAS pArA EL MErcOSUrInstItUto IDEAL - Instituto para el Desarrollo de Energías Alternativas en Latinoamérica

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REGISTRO FOTOGRÁFICO

Carmelo Benitez, Luis Fleitas, Mauro Passos, Enio Luiz Pedrotti, Daniel Perciante e/y Alicia Torres

Daniel Perciante e/y Alicia Torres

Mauro Passos, Baltazar D’Andrade Guerra e/y Ricardo Baitelo Regina Migliori

Rafael Takasaki e/y Ricardo Rüther

O público lotou o auditório nos dois dias de eventoEl público llenó el auditorio en el evento de dos días

Enio Luiz Pedrotti

Walfrido de Assunção Ataíde

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Luis Fleitas e/y Mauro Passos

Enio Luiz Pedrotti Equipe de apoio / Equipo de Apoyo

Lauro Fiuza

O Reitor da UFSC, Álvaro Prata, fala na mesa de aberturaEl Rector de la UFsc, álvaro Prata, habla durante el panel de apertura

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