Segurança em contextos bhs

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SEGURANÇA EM CONTEXTOS Zélia Anastácio Biologia Humana e Saúde 2013/14

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SEGURANÇA EM CONTEXTOS

Zélia Anastácio

Biologia Humana e Saúde 2013/14

Segurança em Contextos:- Índice

ÁguaAmbiente DomésticoAmbiente RodoviáriaEducação Rodoviária - PRP

Zélia Anastácio, 2014

Segurança na Água

Mais de 34 crianças morreram afogadas em Portugal nos últimos 2 anos (17 em 2008 e17 em 2009 ). Só este ano, já se registaram 7 mortes de crianças por afogamento. AAPSI acaba de lançar pelo 8º ano consecutivo a Campanha de Prevenção dosAfogamentos com Crianças “A Morte por Afogamento é Rápida e Silenciosa”.

Zélia Anastácio, 2014

Segurança na Água

10 Conselhos Rápidos para Evitar os Afogamentos de Crianças1. Perto da água, não perca as crianças de vista nem por um segundo.2. Dificulte o acesso das crianças aos locais com água: vede ou cubra piscinas,lagos, tanques, poços e fossas.3. Nunca deixe uma criança de 3 ou 4 anos sozinha na banheira durante o banho.4. Despeje toda a água de baldes, alguidares e banheiras logo após a utilização.5. Coloque sempre às crianças braçadeiras em águas paradas, transparentes epouco profundas ou um colete salva-vidas em águas agitadas, turvas ouprofundas.6. Escolha praias e piscinas vigiadas e cumpre a sinalização.7. Ensine as crianças a nadar, mas mantenha a vigilância.

8. Ensine as crianças a nunca irem nadar sozinhas e não mergulhar de cabeça semconhecer bem a profundidade da água.9. Aprenda a fazer reanimação cardio-respiratório, esse gesto pode salvar umavida. Faça um curso de Primeiros Socorros!10. Em Férias, redobre a vigilância. O primeiro dia e o final da tarde são osmomentos em que acontecem mais afogamentos.

Zélia Anastácio, 2014

Segurança em Ambiente Doméstico

O desenvolvimento no primeiro ano de vida é o maisrápido, pelo que o bebé depressa rebola, passandoa sentar-se, gatinhar e a andar. A partir daí começaa explorar a casa.Na ausência das devidas precauções os acidentespodem ocorrer.

No primeiro ano de vida, 80% dos acidentes sãoquedas (de sofás, da cama dos pais, do carrinho, dacadeira de refeição, de escadas).

Zélia Anastácio, 2014

Segurança em Ambiente Doméstico

A casa deve estaradaptada à criança,prevendo odesenvolvimento infantil:ComportamentosCuriosidade

Como medida de prevenção os adultos devem ver a casa pelo olhar de umacriança.É preciso revistar todas as divisões a este nível, pois existem tomadas e objetosatrativos em vários locais baixos ou escondidos, por exemplo debaixo dos móveis.

Zélia Anastácio, 2014

Segurança em Ambiente Doméstico

Móveis e Quadros minimizando o risco decaírem

Evitar objetos soltos sobre móveis

Evitar colocar alcofas e cadeirinhas sobremóveis instáveis

Evitar móveis de vidro e com cantospontiagudos

Evitar quadros pesados e com vidros,preferindo objetos de decoração leves ebem fixos.

Zélia Anastácio, 2014

Segurança em Ambiente Doméstico

Equipamentos elétricos e de aquecimento:tomadas, candeeiros, aquecedores

As tomadas devem estar a pelo menos 1,5mde altura ou coberturas adaptadasCandeeiros e aquecedores nunca deve estarcobertos, assim como devem estar longe dacama, de cortinas, de sofás, de tapetesAquecedores a gás nunca devem serutilizados nos quartos de dormirLareiras devem ser protegidas com umagrade.

Zélia Anastácio, 2014

Segurança em Ambiente Doméstico

EscadasProtegidas por cancelasNão escaláveis, altura mínima de65cm e distância mínima entreprumos de 6,5cm.Estar fixadas na base e do topo ecom fecho de segurança

Zélia Anastácio, 2014

Segurança em Ambiente Doméstico

JanelasEquipadas com limitadores deabertura (máximo 10cm)Exigindo dois movimentoscoordenados para aberturaEvitar colocar objetos por baixoque permitam à criança subir ealcançar a janela

Zélia Anastácio, 2014

Segurança em Ambiente Doméstico

VarandasProteção com altura mínima de 110cmNão escaláveisDistância entre prumos até 10 cmGuardas verticais em vez de horizontais

Zélia Anastácio, 2014

Segurança em Ambiente Doméstico

Cadeiras de RefeiçãoEstávelDe preferência encostada àparedeCom cinto

Zélia Anastácio, 2014

Segurança em Ambiente Doméstico

EletrodomésticosNão deixar que a criançaos manuseieTer em conta o perigo dehumidade na cozinha e nacasa-de-banhoNos pequenos, enrolar o fioe arrumá-los em armáriosapós a utilização

Zélia Anastácio, 2014

Segurança em Ambiente Doméstico

Produtos de Higiene e SaúdeCremes, gel de banho e água de colónia paracrianças bem fechados e arrumadosMedicamentos seguras, fechados à chave ouem altura inacessívelEmbalagens plásticas fora do alcance dascrianças

Zélia Anastácio, 2014

Segurança em Ambiente Doméstico

Objetos de adornoA partir dos 4 meses devem ser retirados àscriançasPulseiras, fios e colares usados por crianças eadolescentes enquanto correm ou brincam,podem ficar presos e originarestrangulamento, torção, fratura ou lesãomuscular.

Zélia Anastácio, 2014

Segurança em Ambiente Doméstico

BrinquedosAdaptados ao tamanho da criança e doseu espaçoPara as crianças mais pequenas devemser laváveis, leves, sem peças pequenasou arestasOs das crianças mais velhas devem serbem vigiados face ao perigo para asmais novasCada criança deve reconhecer o espaçodos seus brinquedos e ser habituadadesde cedo a arrumá-los, poisdesarrumados ameaçam a segurançatanto de crianças como de adultos.

Zélia Anastácio, 2014

Segurança em Ambiente Doméstico

Brinquedos

Para crianças com menos de 3 anosdevem ter diâmetro superior a 32mmPartes soltas e fios compridos podemsufocar a criança

Supervisão e participação de adultosnas brincadeiras reduzem o riscoBrinquedos a pilhas devem ter ocompartimento das mesmas bemvedado e ser de difícil abertura.

Zélia Anastácio, 2014

Segurança em Ambiente Doméstico

AndarilhosBastante perigosos

Maior causador de acidentesdomésticos, estimando-se ser causa de650 acidentes por anoProvocam quedas que originamferimentosProvocam colisões com adultos quequando transportam líquidos quentesoriginam queimaduras

Provocam entalões em portas eembates com a cabeça em móveisNão ajudam a aprender a andar

Zélia Anastácio, 2014

Segurança em Ambiente Doméstico

Produtos TóxicosSubstância tóxicas e medicamentos longe do alcancedas criançasNão misturar diferentes produtos no mesmo frascoGuardar sempre na embalagem original

Devolver o restante dos medicamentos à farmáciaDepositar embalagens em contentores apropriadosCuidar a criança quando se visitam outras casasonde não há criançasPrestar atenção à mudança de rotinas da criançaNa compra de produtos tóxicos ou corrosivos escolheros que têm tampa de segurança.

Zélia Anastácio, 2014

Segurança em Ambiente Doméstico

Pilhas – existem cinco tipos de acidentesFugas de líquidos que podem provocar queimaduras

Intoxicação por ingestão

Explosão da pilha podendo originar queimaduras

Ingestão das pilhas em forma de botão que podem perfurarquimicamente o aparelho digestivo ou provocar obstrução doaparelho digestivo ou do respiratório

Introdução no nariz ou canal auditivo

Como medida de segurança devem ser sempre colocadas em locais próprios

Zélia Anastácio, 2014

Segurança em Ambiente Doméstico

Armas de FogoO ideal é não as ter

Quem as tem em casa deve mantê-las descarregadas e fechadas àchave

Balas e cartuchos devem ser guardados noutro local e tambémfechados à chave

As “pressões de ar” nunca devem ser oferecidas a crianças

Quando pais pretendem ensinar a caça às crianças devem fazê-locom cuidado, ensinando regras de segurança e perigos.

Zélia Anastácio, 2014

Segurança em Ambiente Doméstico

Jardins

Os mesmos cuidados para os produtos tóxicosNa garagem:

Nunca deixar o motor ligado com a porta fechadaManter tudo arrumado sem objetos perigosos à vista ealcance das criançasNas piscinas:Imprescindível a colocação de vedaçõesConstitui perigo para os andarilhosDevem ter boias junto

Vigilância pelos adultos, rotativa em caso de festasRetirar da piscina brinquedos flutuantes e apelativosHabituar as crianças a usarem braçadeiras junto à piscina

Zélia Anastácio, 2014

Segurança Rodoviária

Os traumatismos,ferimentos e lesõesresultantes deacidentes rodoviáriossão a maior causa demorte e incapacidadetemporária edefinitiva nas criançase jovens em quasetodos os países domundo desenvolvido.

Mortalidade Rodoviária por 100 000 crianças dos 0-14 anos

Zélia Anastácio, 2014

Segurança Rodoviária – Criança Peão

Em Portugal, em média, são atropeladas por ano cerca de1700 crianças com menos de 14 anos (dados relativos aoperíodo 1999-2002). Estes atropelamentos causamanualmente 23 mortos e 215 feridos graves. Alguns dosferidos graves ficam com deficiências para toda a vida.

A segurança da criança enquanto peão é um problemacomplexo e o controle e diminuição do número de vítimasexige a intervenção e o esforço coordenado de pais,condutores, câmaras municipais, governo e autoridades.

Zélia Anastácio, 2014

Segurança Rodoviária – Criança Peão

Limitações Psicomotoras das CriançasAs crianças não têm a mesma capacidade de observar e interpretar osperigos que os adultos

Antes dos 10 a 12 anos a criança tem dificuldade em avaliarcorretamente a que distância se encontra um carro, a que velocidade éque esse carro se está a aproximar, quanto tempo é que ela vaidemorar a atravessar a rua, etc.

A criança não é capaz de controlar bem os seus impulsos, podendo virbrincar para o meio dos carros

Como as crianças são mais baixas que os automóveis têm por vezes avisibilidade obstruída quando vão atravessar passadeiras. Não veemnem são vistas.

É preciso ensinar as crianças a atravessarem em segurançaZélia Anastácio, 2014

Segurança Rodoviária – Criança Peão

Aumentar a segurança na conduçãoA velocidade é o fator mais influente na mortalidade quandoocorre um acidente

A 50 km/h a probabilidade de um peão atropelado morrer é20 vezes superior à que seria se a velocidade fosse de 30 km/h.

Na vizinhança das escolas e zonas de recreio, ou sempre quenão tiver boa visibilidade dentro de uma cidade, vila ou aldeia,circule a 30 km/h. Se lhe aparecer uma criança “vinda do nada”ou a correr atrás de uma bola, a probabilidade de a conseguirevitar é muito maior e, se não a conseguir evitar, aprobabilidade de a matar será muito menor.

Zélia Anastácio, 2014

Segurança Rodoviária

Criança Passageiro – uso de cadeirinhas e normasde segurançaCriança Condutor – triciclos, bicicletas e motociclos

Zélia Anastácio, 2014

Educação Rodoviária– Prevenção Rodoviária Portuguesa

Aconselha-se a abordagempedagógica do tema da

Educação Rodoviária adesenvolver com as crianças numaperspetiva de articulaçãocurricular entre ciclos, entre áreas,disciplinase entre diversosparceiros.

Deve também ser contextualizadono projeto educativo de escola, noprojeto curricular de escola e noprojeto pedagógico / curricularde turma.

Zélia Anastácio, 2014

DESCRIÇÃO

1 Posiçãoerelaçãodeutentesdaestradaeveículosentresi

2 Reconhecimentoqueexistemdoissentidosdetrânsito

3 Utilizaçãodopasseiocomoespaçopróprioparacirculaçãodepeões

4 Perigosidadedebrincadeirasejogosnarua

5 Entendimentoentreasváriascategoriasdeutentesdaestrada

6 Identificaçãodosruídosprovenientesdotrânsito

7 transportedecriançasnosveículosemcadeirasdesegurança

8 Interpretaçãodaformaecordealgunssinaisdetrânsito

9 Locaismaissegurosesinaisparapeõesparaatravessamento

10 Atravessamentosegurodafaixaderodagem

11 Sinaisluminososesinaisdeagentesdetrânsito

12 Diferenciaçãodasvelocidadesdosveículos

13 Caracterizaçãodepercursosdiários

14 Circulaçãoseguradepeõesemlocaissempasseio

15 Comportamentosadequadoseinadequadosdosutentes

16 AssociaçãodanecessidadederegrasdetrânsitocomasuaprópriaZéliaAnastácio,2014

segurança

Educação Rodoviária – Pré-Escolar– Prevenção Rodoviária Portuguesa

DESCRIÇÃO

1 Caminhoparaaescolaepercursossegurosnotrânsito

2 Exploraçãovisualeauditivadesituaçõesdetrânsito

3 Circulaçãopeloladodireito

4 Relaçãodeutenteseveículosentresi

5 Utilizaçãocorrectadetransportesprivadosepúblicos

6 Distânciasevelocidades

7 Perigosresultantesdadistracçãonotrânsito

8 Comportamentosimprevisíveisesuasconsequências

9 Utilizaçãodepassadeiras

10

Sinaisluminososesinaisdeagentesdetrânsito

11

Sinaisdetrânsitoparapeões

12

Sinaisdecondutores

13

Atravessamentodafaixaderodagem

14

Visibilidadereduzidajuntodeveículosestacionados

15

Regrasdecedênciadepassagementrepeõesecondutores

16

Circulaçãoaolongodeumaestrada

17

Travessiadepassagensdenível

18

Atravessamentojuntodecruzamentos

19

Atravessamentoecontactovisualcomoscondutores

20

Brincadeirasejogosperigososnarua

21

Comparaçãoderegrasdetrânsitocomoutrosaspectosdoquotidiano

22

Númeroeuropeudaemergência-112

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Observaçãocríticadecomportamentosdepeões,passageirosecondutorestendoemcontaaidade,ograudeatençãodosutentesdaestradaZéliaAnastácio,2014

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Sentidoderesponsabilidadeedeajudaentreutentes

Educação Rodoviária – 1.º CEB– Prevenção Rodoviária Portuguesa

DESCRIÇÃO

1 Exploraçãovisualeauditivadesituaçõesdetrânsito

2 Avaliaçãodedistânciasdesegurança,detravagemedevelocidades

3 Atençãoecapacidadederespostaaosestímulos

4 Velocidadeecondiçõesdevisibilidadedaestrada

5 Comportamentosequívocosnotrânsito

6 Perigosidadenocaminhoparaaescola

7 Comportamentosperantesinaisdetrânsito

8 Manutençãodabicicleta

9 Atravessamentodaruaemsituaçõesdetrânsitocomplexas

10 Locaiscom/semvisibilidadeparaoatravessamento

11 Comportamentosdeciclistasesituaçõesderisco

12 Regrasdecedênciadepassagem

13 Sentidoderesponsabilidadedosutentesnaestrada

14 Manutençãodosveículosdeduasrodas

15 Condiçõesatmosféricasadversasaosutentesdaestrada

16 Variaçãodaintensidadedotrânsitoesegurançarodoviária

17 Responsabilidadedepassageirosnasegurança

18 Cumprimentodasnormasemedidasdesegurança

19 Comportamentoderiscodecondutoresdeduasrodas

20 Sentidoderesponsabilidadeeentreajudaentreutentes

21 Medidasapósacidenteeutilizaçãodeavisadoresdeestrada

22 NúmeroEuropeudeemergência-112

23 EvoluçãodosveículoseseuaperfeiçoamentoZéliaAnastácio,2014

24 Usodeveículoscomoprincipalmeiodetransporteesuasconsequências

Educação Rodoviária – 2.º CEB– Prevenção Rodoviária Portuguesa

Educação Rodoviária

Crianças e JovensPaisComunidade

Zélia Anastácio, 2014

Educação Rodoviária - Crianças

Criança aconselha os paisAndar a pé1) Circular com segurança2) Atravessar a estrada – onde e como3) Ser visto – de dia e de noite

Como funciona o cinto de segurançaManutenção da bicicleta

Zélia Anastácio, 2014

Educação Rodoviária - Pais

A criança não é um adulto em miniaturaVisãoAudiçãoRelação causa efeitoDistância, tempo e velocidadeAtenção e concentraçãoSatisfação das suas necessidadesMorteAmbiente seguroImitação

Pais vigilantes, filhos mais seguros

Zélia Anastácio, 2014

Educação Rodoviária - Comunidade

Escola de TrânsitoPrograma Escola Segura

Zélia Anastácio, 2014

Educação Rodoviária - Comunidade

Escolas de Trânsito – o que são:A educação do utente da estrada é reconhecida como umamedida de segurança rodoviária a fomentar, apoiar econsolidar.Por isso, é necessário desenvolver na criança, desde o mais cedopossível, atitudes de segurança e comportamentos adequadoscomo utente da estrada.

Zélia Anastácio, 2014

Zélia Anastácio, 2014

Fontes bibliográficas

www.apsi.org.ptwww.prp.pt