SEGUNDO REINADO

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O Segundo Reinado (1840-1889)

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O Segundo Reinado (1840-1889)

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Linha do Tempo

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O Golpe da Maioridade

O menino Pedro de Alcântara, só poderia assumir o governo ao atingir 18 anos. Os

representantes do Partido Liberal resolveram antecipá-la e deram o Golpe da Maioridade, isto é, articularam-se para declarar Pedro de

Alcântara maior de idade. Assim, com 15 anos, foi coroado imperador recebendo o título de D. Pedro II. Assim, com a coroação de D. Pedro II

tinha início no Brasil o Segundo Reinado.

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Principais Características do Segundo Reinado

1. A Estabilidade Política;2. Governo Descentralizado;3. Crises Externas ao Brasil;

4. O Movimento Abolicionista.

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1. A Estabilidade Política

D. Pedro II em seu governo procurou atender aos interesses dos ricos

proprietários rurais que eram membros do Partido Liberal e do Partido

Conservador.

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A manutenção do Império centralizado

Segundo o jornalista conservador José Justiniano Rocha, o apoio não poderia vir da massa desiludida, mas do grande comércio e agricultura: “dê o governo a essas duas classes toda a consideração, vincule-as por todos os modos à ordem estabelecida, identifique-as com as instituições do país, e o futuro estará em máxima parte consolidado”

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2. Governo Descentralizado

Ao contrário do pai D. Pedro I que governou de forma autoritária, com todos os poderes concentrados em

suas mãos, D. Pedro II dividiu os poderes com o Parlamento, isto é, com

a Assembléia Geral.

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ECONOMIA CAFEEIRA

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Café• Surgiu na Etiópia (kaffa)• Uso na península Arábica• Levado à Europa por mercadores árabes e

italianos no século XI• Comercializado por franceses: Haiti e

Guianas Francesas no século XVII• No Brasil, no final do século XVII no Pará

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• A modernização do Brasil se faz sentir através das estradas de ferro, do sistema bancário, da introdução da maquinaria e do relativo desenvolvimento industrial. Entretanto, nenhuma alteração de estrutura é vislumbrada no período estudado. Ao contrário, com a cultura cafeeira afirmando-se, persiste e acentua-se a dependência agrícola da economia brasileira que baseada na monocultura permanecerá submissa às flutuações dos mercados consumidores.

PINTO, Virgílio Noya. Balanço das transformações econômicas do século XIX.

Expansão cafeeira e a modernização do Brasil

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IMIGRAÇÃO

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Imigração

O processo de imigração apresentou dois momentos distintos:

• Sistema de parcerias: recebia uma parcela de terra para cultivar o café e deveria dar metade ao fazendeiro. Já iniciava com dívidas de passagens e ferramentas

• Imigração subsidiada: o governo subsidiava. Ganhava parcelas fixas pela quantidade de pés coletados

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Imigração

• (...) uma quantidade bem superior a 9 milhões de europeus deixou a Europa, e a grande maioria seguiu para os Estados Unidos. Isto equivalia a mais de quatro vezes a populações de Londres em 1851. No meio século precedente tal movimentação deve ter sido superior a um milhão e meio de pessoas no todo.

Eric J. Hobsbawm, p. 207

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Imigração

Os fazendeiros paulistas não se voltaram para o imigrante porque acreditavam nas virtudes ou na maior rentabilidade do trabalho livre, mas porque a alternativa do escravo desaparecia e era preciso dar uma resposta para o problema.

Boris Fausto. História do Brasil. 2001

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Lei de terra (1850)• Proibia qualquer outra forma de aquisição

de terras que não fosse pela compra.• Dificultou o acesso à terra.• Fraudes, documentos forjados com datas

retroativas (causa da existência de grandes latifúndios).

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3. Crises externas ao BrasilA Guerra do Paraguai (1865-1870)

O Paraguai tornou-se uma república independente em 1811, separando-se do Vice-

Reino do Prata. Seu território não tem saída para o mar. O isolamento do Paraguai fez com

que seus governantes passassem a se preocupar com o desenvolvimento do país, conduzindo a economia para torná-lo auto-suficiente, ou seja, estavam preocupados

somente com seu umbigo.

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3. Crises externas ao BrasilA Guerra do Paraguai (1865-1870)

Assim, no governo de Francisco Solano López, que teve início em 1862, o Paraguai não dependia de quase

ninguém já que, (1) produzia todos os alimentos de que precisava, (2) tinha uma fábrica de armas e de pólvora e (3) terras produtivas em fazendas estatais. Por outro lado, o Paraguai não podia viver isolado, pois precisava

vender seus produtos. Por isso, era importante que tivesse uma saída para o mar e o caminho possível era navegar através dos rios Paraguai, Paraná e da Prata,

até chegar ao Oceano Atlântico.

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3. Crises externas ao BrasilA Guerra do Paraguai (1865-1870)

As principais conseqüências da Guerra do Paraguai foram:• Enriquecimento da Inglaterra, pois recebeu com juros o

dinheiro que havia emprestado ao Brasil e á Argentina para financiar a guerra. Também havia vendido armas e

equipamentos;• Hegemonia regional de brasileiros e argentinos

• Destruição do Paraguai que ao final da guerra, dos seus 800 mil habitantes, restavam apenas 184 mil: três em cada quatro paraguaios haviam morrido nos combates.

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America do Sul em 1830.

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4. O Movimento Abolicionista

Foram dois os fatores que contribuíram para o fim da escravidão no Brasil:

• A resistência por parte dos escravos principalmente nos engenhos de açúcar do

Nordeste e na região das Minas;• Pressões internacionais, principalmente da

Inglaterra;

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4. O Movimento AbolicionistaEvolução das leis

Lei Eusébio de Queirós (1850) – Proibia o tráfico de escravos no Brasil;

Lei do Ventre Livre (1871) – Determinava que os filhos de mulher escrava nascidos a partir daquela data seriam

livres, mas continuariam na condição de propriedade do senhor até os 21 anos de idade;

Lei do Sexagenário (1885) – Declarava livres os escravos com mais de 65 anos de idade;

Lei Áurea (1888) – Declarava extinta a escravidão no Brasil.

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A Queda do ImpérioA Queda do Império

A Campanha abolicionista Com a abolição o

escravismo, sem indenização aos proprietários , a aristocracia escravista abandona o governo.

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A questão militarA questão militar

A Guerra do ParaguaiA formação do Exército

BrasileiroOs tenentes- Benjamin Constant

e Sena Madureira fundaram o clube militar e foram presos pelo governo.

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carlos benjoino bidu