Segundaversao tcc silvia_figueiredo_2

42
1

Transcript of Segundaversao tcc silvia_figueiredo_2

1

2

Perfil do aluno

Sílvia Figueiredo de SousaGraduada em Letras, pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e 1998 e pós-graduada em Psicopedagogia pela Universidade de Cuiabá (UNIC). É professora da rede Estadual de ensino há dezesseis anos. A maioria do seu trabalho de docente foi nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, nas disciplinas de Língua Portuguesa, Literatura, e Língua estrangeira Moderna (Inglês) na Escola Estadual “Arthur da Costa e Silva, em Torixoréu – MT. Atualmente é Professora Formadora em Tecnologia Educacional no Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica (CEFAPRO), Polo de Barra do Garças.

3

Sumário

Siglas e abreviações...............................................................................................05

Introdução.............................................................................................................06

Desenvolvimento...................................................................................................07

A Web 2.0 e a Aprendizagem colaborativa...........................................................07

O computador e o Paradigma Pedagógico............................................................10

O Laboratótio de Informática Educativa da Escola Pesquisa...............................13

A pesquisa e resultados.........................................................................................16

Referências Bibliográficas......................................................................................

Apêndices..............................................................................................................

4

Siglas e Abreviações

CEFAPRO – Centro de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação

Básica.

EaD – Educação a Distância.

LI – Laboratório de Informática

LIEDs – Laboratórios de Informática Educativa

TIC – Tecnologia de Informação e Comunicação.

TCC – Trabalho de Conclusão de Curso.

Esta página pode ficar aqui? Antes da introdução?

5

Introdução

A caminho da investigação em paralelo ao desenvolvimento de um

trabalho acadêmico, define como tema a ser estudado no meu trabalho de

conclusão de curso: Experiência de uso educacional de Ferramenta Web 2.0.

Com o desejo de realizar uma experiência pedagógica e prosseguir com o estudo

do tema, parti da seguinte pergunta: Como professores e alunos da rede pública

de ensino vêm utilizando as ferramentas da Web 2.0 no processo ensino-

aprendizagem? Para o desenvolvimento do trabalho, defini um primeiro perfil do

tipo de estudo que pretendo desenvolver, o Estudo de caso, que resultará num

relato de experiência.

A escolha do tipo de trabalho se justifica pela necessidade de analisar a

prática pedagógica do professor ao usar as Ferramentas da Web 2.0. A situação

objeto de estudo foram os cursos de formação continuada ofertados pelo

Programa Nacional de Informática na Educação – Proinfo para professores e

gestores da rede pública de ensino de 2009 - 2010. Diante disso, sabemos que

neste período muitas experiências significativas em informática educativa foram

realizadas por professores em suas salas de aula, entretanto tudo isso se vêm

perdendo no tempo e no espaço por falta de registro adequado de seus resultados

ou por falta de acompanhamento da prática pedagógica do professor nos

Laboratórios de Informática.

Neste contexto, queremos compreender por que há professores que

passaram pela capacitação, mas não fazem uso dessas ferramentas para ensinar,

uma vez que as escolas possuem laboratório de informática com internet e o

educando está diariamente em contato com este mundo virtual?

Acreditamos, então, que o tipo de pesquisa escolhido permitirá uma

visão da prática pedagógica do professor e a(s) aprendizagem(ns) dos alunos ao

usar as ferramentas da Web 2.0, de modo a perceber como a relação/interação e

produção acontecem nos ambientes de aprendizagem para o desenvolvimento da

linguagem e da autoria.

6

Desenvolvimento

A tecnologia tem sido cada vez mais utilizada na educação, tanto como

apoio à educação presencial quanto em EaD. Temos inúmeros casos de sucesso na

implantação das TIC no processo ensino e aprendizagem. Entretanto, não

podemos esquecer que em muitas circunstâncias, a tecnologia frustra, ou até

mesmo prejudica o ensinar e o aprender.

Um dos motivos para os casos de insucesso, sem dúvida, é a falta de

domínio das ferramentas, tanto por parte dos professores e alunos, quanto pelos

responsáveis no serviços de apoio técnico. Porém, sabemos que o desafio vai além

do domínio da ferramentas. É necessário utilizá-las e explorá-las

pedagogicamente. “Somos todos verdadeiros bandeirantes nessa floresta

tecnopedagógica”. (Valente, 2007, p.16)

Nesse sentido, vale conhecer o imenso potencial pedagógico da Web 2.0,

especialmente algumas ferramentas inovadoras e seu uso educacional. Para isso,

iniciaremos com o conceito de Web 2.0 na visão de alguns autores a fim de

compreender a essência deste trabalho de conclusão de curso.

A Web 2.0 e a Aprendizagem colaborativa

Segundo a Wikipédia, a enciclopédia livre, Web 2.0 é um termo criado em

2004 pela empresa estadunidense O’Reilly Media para designar uma segunda

geração de comunidades e serviços, tendo como conceito a “web como

plataforma”, envolvendo wikis, aplicativos baseados em folksonomia, redes

sociais e Tecnologia da informação.

Conforme o precursor do uso do termo, Tim O’Reilly (2005) em seu artigo

de conceitualização (e também de defesa) do termo Web 2.0 define que:

"Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva."

Diante disso, podemos dizer que compreender as regras da internet é uma

necessidade básica tanto para o educador quanto para o educando a fim de usar a

7

rede, colaborativamente e de forma segura. Um bom exemplo da Inteligência

Coletiva é a famosa Wikipédia, uma enciclopédia livre, que internautas podem

editar, contribuindo assim com artigos, verbetes em várias línguas. Ainda, há

muitas críticas em torno desse software livre em relação a confiabilidade do seu

conteúdo, uma vez que qualquer pessoa pode modificá-lo, retirando, ligando

outros documentos, reformatando, corrigindo e traduzindo seus verbetes. Além

disso há também o Blogger, o YouTube, dentre outros.

Podemos afirmar que com o surgimento destas ferramentas na rede,

observamos uma mudança de paradigma que deram origem ao conceito de escrita

colaborativa. Apesar dos inúmeros questionamentos acerca da terminologia, não

resta dúvida que as características da web existente hoje são muito diferentes da

web que existia em 2000. Os espaços para a produção e publicação de conteúdos,

facilmente realizados pelos internautas, eram muito limitados até o surgimento

destas novas ferramentas, existindo de fato, uma necessidade de mudanças para

que o internauta superasse uma atuação passiva, transformando-se em um

colaborador ativo do ciberespaço. Lévy (2001) sintetiza esta necessidade ao

afirmar que,

“o uso crescente das tecnologias digitais e das redes de comunicação interativa acompanha e amplifica uma profunda mutação na relação com o saber. Ao prolongar determinadas capacidades cognitivas humanas (memória, imaginação, percepção), as tecnologias intelectuais com suporte digital redefinem seu alcance. E algumas vezes até mesmo sua natureza. As novas possibilidades de criação coletiva distribuída, aprendizagem cooperativa e colaboração em rede oferecida pelo ciberespaço colocam novamente em questão o funcionamento das instituições e os modos habituais de divisão do trabalho, tanto na empresa como nas escolas”.(Lévy, 2001, p.98).

Segundo Cobo e Pardo (2007)1, a educação é uma das disciplinas mais

beneficiadas com o surgimento das novas tecnologias, especialmente as

relacionadas com a Web 2.0. Por esta razão é fundamental conhecer e aproveitar a

bateria de novos dispositivos digitais que abrem inexploradas potencialidades.

Alguns autores já usam o termo “aprendizagem 2.0” e um dos principais

benefícios destas novas aplicações da web, de uso livre que simplificam

tremendamente a cooperação entre pares, responde ao princípio de não requerer

do usuário uma alfabetização tecnológica avançada. Estas ferramentas estimulam

a experimentação, reflexão e geração de conhecimentos individuais e coletivos, 1 Disponível em: http://anabeatrizgomes.pro.br/moodle/file.php/1/ARTIGOWEB2.0.pdf. Acesso em 25 set. 2010.

8

cliente-pc, 07/10/10,
A cor da letra deve ser vermelha e itálico? Não ficou claro!

favorecendo a construção de um ciberespaço de inter criatividade que contribui

para criar um espaço de aprendizagem coletiva.

Diante disso, pode-se dizer que as tecnologias da web estão redesenhando

a educação, criando novas e interessantes oportunidades de ensino e

aprendizagem, mais personalizadas, sociais e flexíveis, apesar de muitas delas não

terem sido produzidas especificamente para o e-learning2.

De acordo com Valente e Mattar (2007), um dos lemas da Web 2.0 é: tudo

é matéria-prima para ser usada e remixada. Com a Web 2.0, diversos conteúdos

são criados e mantidos de forma dinâmica por usuários e comunidades, e,

portanto, não são mais considerados acabados nem com uma finalidade específica.

Ao contrário, tudo é visto como matéria-prima, que pode ser retrabalhada em

função dos interesses e das necessidades dos usuários. Daí a idéia de remixagem,

que pode ser considerada uma palavra-chave dessa tendência.

Nesse sentido, educadores e educandos podem e devem ser

produtores e desenvolvedores de conteúdo, deixando para trás a velha concepção

de passividade em relação ao objeto de estudo e caminhando para uma “sociedade

de autores”. Essa é uma das exigências da sociedade do conhecimento, que cada

vez mais requer de alunos e professores capacidades de gestão do conhecimento,

ou gestão metacognitiva, para além da aquisição de conhecimentos pontuais

concretos.

Sabemos que com a introdução da Web 2.0 as pessoas passaram a

produzir os seus próprios documentos e a publicá-los automaticamente na rede,

sem a necessidade de grandes conhecimentos de programação e de ambientes

sofisticados de informática. Por meio dos softwares da Web 2.0 podemos criar e

integrar a comunidades de pessoas interessadas em um determinado assunto, a

atualização da informação é feita colaborativamente e torna-se mais confiável

com o número de pessoas que acessam e atualizam. Um bom exemplo é o Portal

do professor criado e mantido pelo MEC. Estamos presenciando uma ampla

expansão do conceito da Web 2.0 que tem como principal característica leitura-

escrita.

O computador e o paradigma pedagógico

2 O termo e-Learning corresponde a um modelo de ensino não presencial suportado por tecnologia.

9

Foi dito anteriormente que o computador, mais especificamente a Web 2.0

está propiciando uma verdadeira revolução no processo ensino e aprendizagem.

Uma das razões é o fato de ela ser capaz de ensinar. Contudo, o que ocorre, é que

a entrada dos computadores e internet na educação têm criado mais controvérsias

e confusões do que auxiliado a resolução dos problemas da educação. Tudo isso

provocou o questionamento dos métodos e da prática educacional. Também,

provocou insegurança em alguns professores menos informados que receiam e

refutam o uso do computador na sala de aula. Entre outras coisas, esses

professores pensam que serão substituídos pela máquina, o que é mito. Além

disso, o custo financeiro para implantar e manter laboratórios de computadores

exige que os administradores adicionem alguma verba ao já minguado orçamento

da escola. Finalmente, os pais exigem o uso do computador na escola, já que seus

filhos, os futuros membros da sociedade do século XXI, devem estar

familiarizados com essa tecnologia.

Tendo em mente esse panorama, talvez um pouco exagerado, mas, não

impossível, as perguntas mais comuns e naturais que se faz são: Quais os

benefícios do uso do computador na educação? Por que usar o computador na

educação? Existe realmente algum benefício registrado ou é uma questão de

modismo?

Deve-se dizer que aqui defenderemos o computador como uma ferramenta

que pode provocar uma mudança de paradigma pedagógico, uma vez que existem

diferentes maneiras de usar o computador na educação. Assim Pedro Demo

(2008) em uma entrevista disse que “A linguagem do século XXI? Tecnologia,

internet? Permite uma forma de aprendizado diferente.” A escola ainda está dando

os primeiros passos em relação ao uso da tecnologia enquanto lá fora a criança

está em contato direto com diferentes formas tecnológicas. Demo diz que a

pedagogia precisa inventar um professor que já venha com uma cara diferente,

não só para dar aulas e que seja tecnologicamente correto. Que mexa com as

novas linguagens, que tenha blog, que participe desse mundo – isso é

fundamental.

Vem- se observando o uso do computador na educação ou como máquina

de ensinar ou como ferramenta. O uso do computador como máquina de ensinar,

10

de acordo com Valente (1991), consiste na informatização dos métodos de ensino

tradicionais, conhecido pedagogicamente como paradigma instrucionista. As

categorias mais comuns neste paradigma são os tutoriais, exercício-e-prática

(drill-and-practice), jogos e simulação. Diante disso, a maioria dos programas

disponíveis é desprovida de técnicas pedagógicas, não requer nenhuma ação por

parte do aprendiz a não ser ler um texto e responder uma pergunta de múltipla

escolha perpetuando um método de ensino que já é péssimo só, que agora numa

versão computacional.

Entretanto, é muito comum encontrarmos essa abordagem sendo usada

como uma abordagem construtivista, no sentido piagetino. Piaget (1997) observou

que a criança constrói a noção de certos conceitos porque ela interage com objetos

do ambiente onde ela vive. Essa interação propicia o desenvolvimento de

esquemas mentais e, portanto, o aprendizado. Contudo, esse desenvolvimento é

fruto do trabalho mental da criança e não de um processo de ensino ou

transmissão de informação, como se essa informação fosse um “tijolo” que se

agrega a outros, contribuindo para a construção de uma noção maior. Nesse

sentido é preciso rever alguns conceitos e objetivos, e analisar melhor os recursos

e softwares disponíveis na web.

Com o objetivo de evitar essa noção errônea sobre o uso do computador na

educação, Papert (1986) denominou de construcionista a abordagem pela qual o

aprendiz constrói, por meio do computador, o seu próprio conhecimento. Ele usou

esse temos para mostrar um outro nível de construção do conhecimento: a

construção do conhecimento que acontece quando o aprendiz constrói um objeto

de seu interesse, como uma obra de arte, um relato de experiência ou um

programa de computador. Na noção de construcionismo de Papert existem duas

ideias que contribuem para que esse tipo de construção do conhecimento seja

diferente do construtivismo de Piaget. Primeiro, o aprendiz constrói alguma coisa,

ou seja, é o aprendizado através do fazer, do “colocar a mão na massa”. Segundo,

o fato de o aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele está

bastante motivado. O envolvimento afetivo torna a aprendizagem mais

significativa.

11

Pode-se dizer que o computador deve ser usado como ferramenta

educacional deixando, assim de ser o instrumento que ensina o aprendiz e

passando a ser a ferramenta com a qual o aluno desenvolve algo, ou seja, o

aprendizado ocorre pela execução de tarefa por intermédio do computador. Estas

tarefas podem ser a elaboração de textos, usando os processadores de texto;

pesquisa de banco de dados já existentes ou criação de um novo banco de dados;

resolução de problemas de diversos domínios do conhecimento e representação

desta resolução segundo uma linguagem de programação; controle de processos

em tempo real, como objetos que se movem no espaço ou experimentos de um

laboratório de física ou química; produção de música; comunicação e uso de rede

de computadores; e controle administrativo da classe e dos alunos, dentre outras.

Diante do exposto acima, é necessário entender as implicações envolvidas

na prática do professor que atua com as mídias e as tecnologias e quais as relações

entre os conhecimentos do âmbito curricular e do âmbito tecnológico. O conceito

de integração de mídias e tecnologias na prática pedagógica tem sido equivocado.

Conforme Prado (2003) O fato de utilizar diferentes mídias na prática escolar nem

sempre significa integração entre as mídias e a atividade pedagógica. Integrar –

no sentido de completar, de tornar inteiro – vai além de acrescentar o uso de uma

mídia em uma determinada situação da prática escolar. Para que haja a integração,

é necessário conhecer as especificidades dos recursos midiáticos, com vista a

incorporá-los nos objetivos didáticos do professor, de maneira que possa

enriquecer com novos significados as situações de aprendizagem vivenciadas

pelos alunos.

É neste sentido, que a pesquisa realizada na escola irá delinear esse cenário

de uso das tecnologias na prática pedagógica, pós-capacitação de professores e

gestores da rede pública de ensino por meio do Programa Proinfo. Um dos

desafios da educação é o professor manter o equilíbrio entre o conhecimento

curricular e o conhecimento relacionado ao uso da tecnologia e das mídias.

12

O Laboratório de Informática Educativa na escola pesquisada

A Escola Estadual “Arthur da Costa e Silva”, situada a Rua Antônia da

Silva Ribeiro no Setor União, na cidade de Torixoréu-MT disponibiliza de dois

Laboratórios de Informática Educativa e um técnico em Informática, com 30h

semanais, para atender 450 alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e

Ensino Médio. O laboratório I possui 14 máquinas com acesso a internet,

gerenciadas por um computador central com o Sistema Operacional Windows

2000, das quais apenas 9 máquinas estão funcionando por estarem fora de linha.

Já o Laboratório II possui 10 máquinas com acesso a internet, distribuídas

pelo Programa Nacional de Tecnologia Educacional – Proinfo, criado pela

Portaria nº 522/MEC, de 9 de abril de 1997, para promover o uso pedagógico de

Tecnologia de Informática e Comunicações na rede pública de ensino

fundamental e médio. Os computadores do laboratório possuem o Sistema

Operacional Linux-Educacional, uma vez que o MEC incentiva a utilização de

softwares livres além de produzir conteúdos específicos, voltados para o uso

didático-pedagógico, que acompanham os computadores do laboratório.

Sendo o Laboratório de responsabilidade do Governo Estadual, a

Secretária Adjunta de Políticas Educacionais, Professora Rosa Neide Sandes,

estabeleceu normas e definiu em documento as atribuições dos Técnicos dos

LIEDs, a fim de garantir o bom funcionamento dos Laboratórios de Informática

Educativa da rede estadual de ensino. Dentre as atribuições especificadas no

documento, encontram-se as atribuições gerais do técnico de Informática

Educativa, suas ações gerenciais e pedagógicas, atribuições do professor (a)

regente de sala nos LIEDs, rotina de trabalho nos Laboratórios, avaliação e outras.

De acordo com a Professora Rosa Neide Sandes (2006), quando

uma escola pública recebe um Laboratório de Informática Educativa - LIED é

preciso que um conjunto de medidas seja adotado para que sua utilização aconteça

de acordo com a Proposta Pedagógica da Escola e do Governo do Estado. Nota-se

que num primeiro momento o pessoal da escola tem dificuldade em introduzir

esses recursos (computador, Internet, etc.) na ação pedagógica. Neste sentido o

trabalho desenvolvido pelos CEFAPROs é de fundamental importância para que

13

as Tecnologias de Informação e Comunicação possam ser utilizadas como

instrumentos no processo de ensino-aprendizagem de forma contextualizada no

desenvolvimento de projetos.

É necessário que professores e alunos não só aprendam a fazer uso dos

recursos tecnológicos, mas principalmente discutam para que finalidades devam

utilizá-los e como podem ajudar no pleno exercício da cidadania. Assim sendo,

Sandes (2006) diz:

“Queremos um Laboratório de Informática Educativa funcionando com uma Proposta Pedagógica que pressupõe o aluno como sujeito na construção do conhecimento e os equipamentos como recursos facilitadores deste processo. O professor, peça fundamental neste processo, é o auxiliador que, a partir de ambientes de aprendizagem diversificados e motivadores orienta as ações do aluno com uso da tecnologia, tendo em vista a construção de conhecimento e formação do pensamento crítico.” (Sandes, 2006, p.3)

Diante disso, fica clara a concepção de ensino e aprendizagem ao utilizar o

Laboratório de Informática como ferramenta pedagógica e não como máquina de

ensinar, como foi dito anteriormente. Nesse sentido, a proposta não representa

apenas o investimento em máquinas, mas um processo que envolve formação

continuada de professores, oferta de recursos para os alunos na ação pedagógica,

inclusão digital e social do pessoal da escola e também das pessoas da

comunidade.

Sabe-se, portanto, que numa sociedade do conhecimento como a nossa, um

LIED numa escola pública abre um leque de possibilidades pedagógicas e sociais

por possibilitar o acesso a informação e comunicação a crianças e adolescentes

das classes sociais desfavorecidas. Como disse Paulo Freire (1996) “Não tenho

dúvida nenhuma do enorme potencial de estímulos e desafios à curiosidade que a

tecnologia põe a serviço das crianças e adolescentes das classes sociais chamadas

desfavorecidas.”

14

Foto 01: Laboratório de Informática I da E.E. Arthur Da Costa e Silva.

Foto 02: Laboratório de Informática II da E.E. Arthur Da Costa e Silva.

15

A pesquisa

Os dados necessários para desenvolver esta pesquisa foram coletados a

partir de: a) um questionário aplicado aos professores da escola; b) um

questionário aplicado aos alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio da

escola; c) um questionário aplicado ao Técnico do Laboratório de Informática

Educativa; d) uma entrevista feita com a equipe gestora da escola – diretora,

coordenadora e Assessora pedagógica. Os questionários e a entrevista encontram-

se no apêndice deste trabalho, sendo que utilizei de questões abertas e fechadas

para estruturar o questionário. Já a entrevista foi semi-estruturada para aprofundar

informações e coletar dados da realidade da escola.

Os diferentes instrumentos de pesquisa foram elaborados com a

preocupação de verificar prioritariamente a ação pedagógica no Laboratório de

Informática Educativa da Escola Estadual “Arthur da Costa e Silva”, bem como o

uso de Ferramentas da Web 2.0 no processo de ensino e aprendizagem. Pode-se

observar que os instrumentos da pesquisa foram elaborados de forma que muitas

das respostas dadas pelos professores serão confirmadas pelos seus alunos/técnico

do Laboratório de Informática e vice-versa.

Resultados

Questionário aplicado ao Técnico do Laboratório de Informática Educativa

Com a finalidade de saber como professores e alunos vêm utilizando as

ferramentas da Web 2.0 no processo ensino aprendizagem, e com o propósito de

relatar algumas das experiências realizadas neste “novo” espaço virtual de

aprendizagem, foi que senti a necessidade de buscar informações por meio de

pesquisa feita em questionário e entrevista.

Este questionário (apêndice 4) foi aplicado ao Técnico do Laboratório de

Informática Educativa, W.M.F, o qual possui curso superior em Tecnologia em

Sistema de Informação e há dois anos trabalha no LIED da Escola Arthur da

Costa e Silva, com carga horária semanal de 30h.

16

Quanto às atividades desenvolvidas no Laboratório de Informática, o

técnico referiu que as pesquisas livres e verificação de vídeos e filmes são as

atividades prioritárias neste espaço de aprendizagem, sendo que jogos educativos

e aplicativos do MEC são atividades pouco desenvolvidas. Já a pesquisa orientada

apareceu como a terceira opção de atividade, enquanto que a produção de texto

não apareceu como atividade realizada neste laboratório. Dentre as atividades

desenvolvidas, o (a) professor (a) da área/disciplina de História e Física é que

mais tem frequentado o Laboratório.

A pessoa pesquisada informou-nos que há um projeto sendo

desenvolvido pelos professores e técnico do LIED, juntamente com os alunos.

Este projeto é denominado de “Rádio Interativa Informarthur”3, que tem como

objetivo desenvolver práticas pedagógicas solidárias e colaborativas que permitam

a comunidade escolar dar respostas construtivas dos problemas de convivência

diária, além de propiciar melhora na compreensão e na aprendizagem das várias

linguagens. Inicialmente, O Projeto Rádio na Escola começou a ser desenvolvido

na Escola Arthur da Costa e Silva, no final do ano letivo de dois mil e nove,

contando apenas com alguns equipamentos adquiridos pela escola através dos

recursos recebidos (repasses), e com o apoio da comunidade e do comércio local.

O projeto é coordenado pelo Técnico do LIED, W. M. F e pela professora de

Educação Física, I. M. S. S. hoje aposentada, porém voluntária na realização deste

trabalho. Além disso, a diretora e a coordenadora são membros natos do projeto.

Vale ressaltar que o projeto é desenvolvido considerando três

momentos de atividades: 1) momento musical durante o intervalo; 2) o mural

jornal para que seja mostrado novidades e curiosidades do dia-a-dia na vida e na

educação; 3) o blog da rádio4, por meio dele é mostrado tudo que é feito na escola

e o que há de novo na rede.

No que diz respeito ao relacionamento dos alunos no e com o

ambiente de aprendizagem – LIED, eles sempre interagem entre si e com o

professor/técnico, respeitando as regras e os responsáveis. Nunca destroem peças

3 O Projeto Rádio Interativa, assim como ações e alguns registros de momentos significativos do projeto podem ser visualizados pelo endereço: http://projetosdaescolaarthur.blogspot.com/ .

4 http://informarthur.blogspot.com .

17

e equipamentos e nem gritam ou brigam neste ambiente. Essa atitude vem

confirmar momento de uma aprendizagem significativa vivenciado na escola,

possibilitando os alunos aprender por múltiplos caminhos de forma colaborativa,

assim permitindo o desenvolvimento de suas capacidades cognitivas.

No que concerne o desenvolvimento de ações Gerenciais e

Pedagógicas no Laboratório de Informática, o técnico informou que efetuar

reservas de horário dos usuários, mantendo a programação atualizada e

proporcionar atendimento ao público são ações gerenciais fáceis de serem

realizadas. Já, controlar os horários dos usuários e cobrar pontualidade é uma das

dificuldades encontradas no desenvolvimento de suas ações no LIED. Outro ponto

que chamou nossa atenção foi a facilidade de acesso a equipe gestora da unidade

escolar para relatar ocorrência que não se enquadra nas normas de uso do

laboratório.

Diante do resultado, pode-se dizer que o Laboratório de informática

Educativa da escola “Arthur da Costa e Silva” vem promovendo por meio do

técnico de informática um ambiente de conhecimentos, habilidades, valores,

atitudes, contribuindo, assim, com a aprendizagem dos alunos.

18

Referências Bibliográficas

COBO, R. C.; PARDO, K. H. 2007. Planeta Web 2.0. Inteligencia colectiva o

medios fast food. Grup de Recerca d’Interaccions Digitals, Universitat de Vic.

Flacso México. Barcelona/México DF. Citado por Ana Beatriz Gomes Carvalho

em seu artigo: A Web 2.0, Educação a Distância e o conceito de aprendizagem

colaborativa na formação de professores.UFPB/UEPB. Disponível em:

http://anabeatrizgomes.pro.br/moodle/file.php/1/ARTIGOWEB2.0.pdf. Acesso em 25

set. 2010.

DEMO, P. Os desafios da linguagem no Século XXI. 07 de julho de 2008.

Disponível em: http://www.nota10.com.br/noticia-detalhe/_Pedro-Demo-aborda-

os-desafios-da-linguagem-no-seculo-XXI. Acesso em 08 out. 2010.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São

Paulo: Paz e Terra, 1996.

LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.

PAPERT, S. (1986) Constructionism: A New Opportunituy for Elementary Science

Education. A proposal to the National Science Foundation, Massachusetts Institute of

Technology, Media Laboratory, Epistemology and Learning Group, Cambridge

Massachusetts.

PIAGET. J. (1997) Recherches sur L’abstraction Réfléchissante. Études d’épistemologie

génétique. PUF, tome 2, Paris.

PRADO,  M.E.B.B.    Boletim  do  Salto  para  o  Futuro.    Série  Pedagogia  de 

projetos  e  integração  de  mídias. TV‐ESCOLA‐SEED‐MEC,  2003.  Disponível 

no site:http://eproinfo.mec.gov.br/upload/ReposProf/Tur0000117310/img_upload/

PIM_integracao_tecnologias_midias_digitais.pdf. Acesso em: 01 out 2010. 

19

SALGADO, M. U. C. Tecnologia da educação: ensinando e aprendendo com as TIC.

Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação à Distância; 2008.

VALENTE. C.; MATTAR, J. Second Life e Web 2.0 na educação: o potencial

revolucionário das novas tecnologias. São Paulo: Novatec, 2007.

Wikipédia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Web_2.0> . Acesso em: 29 set.

2010.

VALENTE, J. A. org. (1991ª) Liberando a Mente: Computadores na Educação Especial.

Gráfica da UNICAMP, Campinas, São Paulo.

_____________ Por quê o computador na educação? Entrevista disponível em:

http://edutec.net/Textos/Alia/PROINFO/prf_txtie09.htm. Acesso em 10 out. 2010.

Governo do Estado de Mato Grosso/Secretaria de Estado de Educação/ Superintendência

de Formação dos Profissionais da Educação/ Coordenadora de Formação em Tecnologia

Educacional. Normas para o funcionamento dos Laboratórios de Informática Educativa

da Rede Estadual de Ensino e as atribuições dos técnicos que atuam nos LIEDs.

Disponível em: http://silviafigueiredosousa.blogspot.com/2010/10/normas-para-o-

funcionamento-dos-lieds_15.html . Acesso em 14 out. 2010.

20

Apêndices

Apêndice 1

Questionário aplicado aos docentes

Discente: Sílvia Figueiredo de Sousa

Orientadora: Fanni Hamphreis da Silva

Prezado(a) Professor(a),

Na qualidade de pós-graduanda da Pontifícia Universidade Católica do Rio de

Janeiro, estou desenvolvendo uma pesquisa sobre a questão de Uso Educacional

de Ferramenta Web 2.0. Solicito sua participação, que é imprescindível para

o sucesso desse estudo, respondendo às perguntas que constam do roteiro de

entrevista/questionário que está em anexo. Antes de dar início a esta atividade, no

entanto, faz-se necessário que você esteja ciente da proposta da pesquisa e

autorize a utilização de suas respostas. É importante ressaltar que as informações

coletadas para a investigação serão utilizadas com extrema discrição. Todas as

citações de testemunhos dos entrevistados serão identificadas por meio de

códigos, no relatório da pesquisa. Para oficializar seu consentimento, solicito que

date e assine no espaço abaixo a autorização de uso dos dados.

Agradeço, desde já, sua compreensão e colaboração.

Sílvia Figueiredo de SousaAutorizo a utilização dos dados obtidos nesse questionário/entrevista.

Data: ___________ Assinatura: ______________________

Questionário

I – DADOS PESSOAIS E PROFISSIONAIS

21

1 – Nome: __________________________________________ 2 – Sexo ( ) feminino ( ) masculino 3– Idade: ___________ 4 – Escolaridade: ( )Curso superior de graduação (curso): _______________________

( )Curso de especialização (curso): __________________________

( )Curso de mestrado ou doutorado (curso): ___________________________ 5 – Tempo de atuação enquanto profissional da Educação Básica. ( )Mais de 10 anos ( )De 5 a 10 anos ( )de 3 a 5 anos( )De 1 a 3 anos ( )Menos de 1 ano

6 - Disciplina de atuação:___________________________________________

7 – Níveis de ensino em que atua( )Anos iniciais do Fudamental( )Anos finais do Fundamental( )Ensino Médio

II - TECNOLOGIAS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA1 – Quais das máquinas abaixo você costuma usar na escola:( )Computador( )mimeógrafo( )Retroprojetor( )Máquina de calcular( )vídeo e/ou TV Escola( )Projetor de Multimídia (datashow)( )câmera digital( )Notebook

2. Qual delas você usa com mais freqüência?

3 – Disponibilidade de computador em casa: ( ) sim com acesso a internet ( ) sim sem acesso a internet ( ) não 4- Para que usa o computador, na maior parte do tempo? ______________________________________________________

22

5- Que tipo de preparação foi feita para que você fizesse uso da informática na sala de aula?( )Orientações de colegas( ) Cursos do Programa Proinfo Integrado( )Cursos particulares de informáticaOutras____________________________________________

6- Como considera seu domínio/conhecimento em relação ao computador?( )Ruim ( )Regular ( ) Bom ( )Ótimo

7- O que você pensa sobre a informática como um recurso pedagógico na sua disciplina de atuação?_________________________________________________________

III- FERRAMENTAS DA WEB 2.0

1 - Quais das ferramentas abaixo você conhece?( )Blog ( )Wiki (wikipédia)( )Redes sociais e colaboração (Orkut, MySpace, Facebook, outros)( )Compartilhamento de arquivos ( YouTube, Google Docs, 4shared, Slideshare, outros)( )E-mails( )Busca e Pesquisa (Google, Yahoo, Alta Vista)( )Imagens (Picasa, Flickr,)( )Mapas mentais( )Outros softwares educacionais______________________________________

2 - Qual (is) delas você já utilizou em sua prática pedagógica?

3- Gostaria que você descrevesse como utilizou uma das ferramentas acima em sua prática de sala de aula. __________________________________________________________________

IV – NO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

1 – O que mais seus alunos gostam de fazer no Laboratório de Informática?_________________________________________________________________

2 – Que tipo de atividade é mais proposta no Laboratório de Informática?_________________________________________________________________

2 – Planejo as aulas a serem ministradas no Laboratório de Informática:( )às vezes ( )quase sempre ( )sempre

23

3 – Oriento, acompanho e avalio os alunos nas atividades realizadas no Laboratório de Informática:

( )às vezes ( )quase sempre ( )sempre

V – PRÁTICA PEDAGÓGICA

4 – Que dificuldades você encontra para inserir os recursos computacionais na sua prática pedagógica?______________________________________________________

5- Como você avalia o trabalho desenvolvido com computador até o momento?_________________________________________________________________

6 – Integro as mídias/tecnologias na minha prática pedagógica:

( ) Analisando-as e adequando-as a proposta pedagógica.( ) Conhecendo as potencialidades e restrições dos diferentes recursos tecnológicos.( ) Enfatizando o conteúdo curricular.( ) Enfatizando o conhecimento tecnológico.

Apêndice 2

Questionário Aplicado aos alunos

1 – Nome Completo:-______________________________________________________

2 – Sexo: ( ) feminino ( ) masculino 3 – Idade: ___________

4 – Turma: ______________________________________

5 – Qual disciplina mais gosto na escola? Por quê?_______________________

6 – Qual disciplina menos gosto? Por quê?______________________________

7- Quais das máquinas abaixo você costuma usar nas aulas:( )Computador( )Retroprojetor

24

( )Máquina de calcular( )vídeo e/ou TV( )Projetor de Multimídia (datashow)( )câmera digital( ) Celular

8 – Qual (is) delas você menos usa nas aulas? _________________________________________________________________9 – Disponibilidade de computador em casa:( ) sim com acesso a internet ( ) sim sem acesso a internet ( ) não 10 - Para que usa o computador, na maior parte do tempo?

11 – Com que freqüência você usa o Laboratório de Informática da Escola?( ) De 1 a 2 vezes por semana( ) De 3 a 5 vezes por semana( ) De 1 a 2 vezes por mês( ) Raramente uso

12 – Que atividades você costuma desenvolver no Laboratório de Informática?__________________________________________________________________

13 - Quais das ferramentas abaixo você conhece?( )Blog ( )Wiki (wikipédia)( )Redes sociais e colaboração (Orkut, MySpace, Facebook, outros)( )Compartilhamento de arquivos ( YouTube, Google Docs, 4shared, Slideshare, outros)( )E-mails( )Busca e Pesquisa (Google, Yahoo, Alta Vista)( )Imagens (Picasa, Flickr,)( )Mapas mentais( )Outros ____________________________________________

14 - Qual (is) delas você já utilizou nas aulas?

15 – Qual delas você utiliza em casa? _________________________________________________________________

16 - Gostaria que você descrevesse como você utilizou essa ferramenta na aula. _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

25

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

17 – Gosto de escrever:( )no suporte papel ( )no suporte computador

Por quê?____________________________________________________

18 – O que você mais gosta de fazer no laboratório de informática da escola?_____________________________________________________________

19 – Meus professores realizam aula no laboratório:

( ) às vezes ( )quase sempre ( )sempre

Apêndice 3

Entrevista Aplicada a Equipe Gestora da Escola

Perguntas:

1 – Qual o papel das Tecnologias da Informação e Comunicação no processo ensino e aprendizagem?

2 – De que forma os recursos (computador e internet) vêm sendo introduzidos na ação pedagógica?

3 – Qual é a proposta pedagógica do Laboratório de Informática Educativa?

4 – Que dificuldades a escola encontra para inserir os recursos computacionais no processo ensino e aprendizagem?

5 – Como você avalia o trabalho da escola e dos professores no uso das ferramentas computacionais?

Apêndice 4

Questionário Aplicado ao Técnico do Laboratório de Informática

Questionário

26

1 – Nome Completo:-______________________________________________________

2 – Sexo: ( ) feminino ( ) masculino 3 – Idade: ___________

4 – Escolaridade:( )Curso superior de graduação (curso): _______________________( )Curso de especialização (curso): __________________________

5 – Que tipo de atividades são desenvolvidas no Laboratório de Informática. Numere de 1 a 5 em relação a utilização.( )Pesquisas livres( )Pesquisas orientadas( )Jogos Educativos( )Produção de texto( )Aplicativos do MEC( )Assistir a vídeos/filmes( )Outros:_____________________________________________________

6 – Qual a área do conhecimento e/ou disciplina que mais desenvolve atividades no LI?_________________________________________________________________

7 - Há projeto (s) sendo desenvolvido pelos professores e/ou Técnico e alunos no Laboratório de Informática? Qual?_________________________

8 – Fale um pouco desta ação no LI de como isso vem acontecendo.

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

9 – Como os alunos se relacionam no e com este ambiente de aprendizagem:a) Interagem entre si e com o professor/técnico

( )sempre ( )às vezes ( )quase sempre ( )nunca b) Respeitam as regras e os responsáveis

( )sempre ( )às vezes ( )quase sempre ( )nuncac) Destroem peças e equipamentos

27

( )sempre ( )às vezes ( )quase sempre ( )nuncad) Gritam, brigam no ambiente

( )sempre ( )às vezes ( )quase sempre ( ) nunca

10 – Quais as dificuldades encontradas por você no desenvolvimento de suas ações Gerenciais e Pedagógicas. Numere de 1 a 5 (Sendo 1 para a mais difícil e 5 para a mais fácil) em relação a sua dificuldade nas ações abaixo.

a) ( )Relatar a equipe gestora da unidade escolar qualquer ocorrência que não se enquadre nestas orientações;

b) ( )Efetuar reservas de horário dos usuários, mantendo a programação atualizada;

c) ( )Permanecer no Laboratório no seu horário de trabalho, cumprindo integralmente o que consta nestas orientações;

d) ( )Controlar os horários dos usuários e cobrar pontualidade;e) ( )Manter o controle dos materiais de utilização no laboratório, dos componentes eletrônicos e cuidar para que estes não faltem, fazendo as devidas solicitações com antecedência, bem como zelar pelos equipamentos e pelas instalações (moveis, utensílios, etc.) no Laboratório de informática;

f) ( )Observar as condições de funcionamento dos computadores, repassando as solicitações de manutenção a direção e coordenação do Projeto;g) ( )Proporcionar atendimento ao publico (usuários do laboratório).

28

29

Sílvia Figueiredo de SousaExperiência de uso educacional de Ferramenta Web 2.0

Monografia apresentada ao Programa de Pós-graduação da PUC-Rio como requisito parcial para obtenção do título de Especialização em Tecnologias em Educação.

Orientadora: Fanni Hamphreis da Silva

Barra do Garças, 2010