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FACULDADE DE TEOLOGIA INTEGRADA FATIN CURSO DE BACHAREL EM TEOLOGIA JAIR DE BARROS O FRUTO PROIBIDO NO JARDIM DO ÉDEN: EIS O MISTÉRIO DA INIQUIDADE IGARASSU - PE 2014

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FACULDADE DE TEOLOGIA INTEGRADA – FATIN

CURSO DE BACHAREL EM TEOLOGIA

JAIR DE BARROS

O FRUTO PROIBIDO NO JARDIM DO ÉDEN:

EIS O MISTÉRIO DA INIQUIDADE

IGARASSU - PE

2014

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JAIR DE BARROS

O FRUTO PROIBIDO NO JARDIM DO ÉDEN:

EIS O MISTÉRIO DA INIQUIDADE

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO APRESENTADO AO CURSO DE TEOLOGIA

COMO REQUISITO PARA OBTENÇÃO DO DO GRAU DE BACHAREL EM TEOLGOGIA

Orientador: Profº. Leopoldo Selenko – Esp.

IGARASSU – PE

2014

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FACULDADE DE TEOLOGIA INTEGRADA – FATIN

JAIR DE BARROS

Monografia: Aprovada, para obtenção do Titulo de Bacharel em Teologia.

Prof°. .................................................

IGARASSU – PE

2014

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TERMO DE INSERÇÃO DE RESPONSABILIDADE

Declaro para os devidos fins de direito e que se fizerem necessários, que assumo total responsabilidade pelo aporte ideológico e referencial teórico a presente trabalho, isentando a FATIN – Faculdade de Teologia Integrada, a coordenação do curso, a Banca Examinadora, bem como o Professor Orientador de todo e qualquer reflexo acerca deste trabalho.

JAIR DE BARROS

Assinatura: ..................................................

Blumenau, 14 de Dezembro de 2014.

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DEDICATÓRIA Dedico este trabalho de conclusão de curso (TCC), em especial ao Senhor Jesus

Cristo, nosso eterno Deus bendito, salvador, e pai, por ter ouvido sempre as minhas

súplicas e orações e, certamente, concedido o desejo do meu coração, conforme os

seus propósitos eternos da glória do seu misericordioso e santo nome. Como está

escrito: “E da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dentre os

mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos amou, e em seu sangue nos

lavou dos nossos pecados” (BÍBLIA, N.T. Apocalipse 1.5 - Almeida Revista e

Atualizada – João Ferreira de Almeida - Sociedade Bíblica do Brasil – SBB - 2013)

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AGRADECIMENTOS

Agradeço sinceramente ao meu salvador e adorado Senhor Jesus Cristo, e a minha

doce, amada e querida esposa Janete Dognini de Barros, e também aos meus dois

filhos amados, a saber: Rubiane Xalise e Milton Luiz, que muito me tem tornado

motivo de expressas benção de motivações e das mais excelentes, para que eu

pudesse prosseguir e continuar o ideal dessa graduação, que a muito tem sido uma

das maiores vontade do meu querer, para num futuro promissor, servir ao evangelho

da graça salvadora de Deus aos homens. Por conseguinte, a diretoria, ao

secretariado e aos professores do curso pelo empenho indispensável para a

completa realização deste.

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EPÍGRAFE

“Disse-lhes Jesus: Eu sou o caminho e a verdade e a vida; ninguém

vem ao Pai, senão por mim”

Jesus Cristo - Bíblia N.T. João 14.6

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RESUMO

A elaboração destes escritos pretende conduzir o leitor a uma completa reavaliação do padrão mental, religioso, crítico e cultural sobre a verdadeira origem, consequências, causas e efeitos do real fruto proibido no jardim do Éden, que foi comido por Adão e Eva. Considerando que a bíblia, tida como a fonte inspiradora desta história secular, e que tem intrigado as mais diversas categorias culturais e sociais de todos os tempos e eras, e que ainda persiste a perturbadora dúvida, sobre qual foi o fruto proibido que o primeiro casal bíblico se alimentaram. Muito se tem escrito, falado e contado acerca desta surpreendente história bíblica, no intuito de decifrar qual seria o fruto que teria sido comido naquele jardim e após terem deglutido dele, foram levados à queda humana daquele paraíso descrito pelas passagens bíblicas. Muito embora o próprio livro que temos como a bíblia sagrada não deixa realmente categoricamente, nem explicitamente exposto qual era o fruto proibido no Éden, é possível ao estudarmos minuciosamente as Escrituras nela contida, qual foi o fruto em questão. Teólogos e exegetas pelo mundo todo têm encontrado dificuldades na resolução dessa pergunta que, para muitos ainda, permanece um verdadeiro mistério obscuro e sem resposta plausível. A bíblia é o livro mais vendido no mundo, e conforme pesquisas de todas as fontes conhecidas ou não, ela é ímpar na venda e no seu consumo. Este livro que já foi vendido a milhares de pessoas pelo mundo inteiro, e que levou cerca de 1.600 anos para serem completamente enciclopédico nos seus 66 livros; como se conhece, sendo a bíblia protestante, e a bíblia católica com os seus 73 livros (sete a mais – tidos como apócrifos), e que foi escrita por aproximadamente 40 personagens tem muito a nos ensinar, certamente. A revelação do mistério acerca do fruto proibido da iniquidade, que levou a queda de Adão e Eva do paraíso, e que promete-se elucidar nestes escritos do término de conclusão de curso, é algo intrigantemente surpreendente, pois, tem bases e raízes alçadas na fé, que também é outro mistério espiritual bíblico, mas que, pode ser constatado concretamente pelas palavras investigadas atentamente na bíblia. Sem dúvida, para este acerto, tratou-se de investigar ao longo de vários anos e acompanhado de orações a tão expressiva e famosa bíblia sagrada, para que se chegasse a essas conclusões que se afirmarão adiante, e que revelará sobre o mistério do fruto comido pelo primeiro casal criados por Deus e colocados no jardim para lavrá-lo, cuidá-lo, e dominar sobre este. Você leitor, ficará surpreendido ao conhecer a realidade sempre oportuna do que será esclarecido e elucidado, pois, a suma importância dessa reveladora informação desse mistério da iniquidade, que diz respeito ao fruto proibido no jardim do Éden, onde, segundo a bíblia a história da humanidade iniciou-se, irá lhe proporcionar quantitativa agregação de discernimento, sobre este conhecimento das causas, efeitos e problemas que, pelo desconhecimento ou negligência, atingem muitas pessoas mundo adentro, e compreenderá as possíveis soluções destes. PALAVRAS-CHAVES: FRUTO, MAÇÃ, PÃO.

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ABSTRACT

The preparation of these writings intends to lead the reader to a complete reassessment of the standard mental, religious, and cultural critic on the true origins, consequences, causes and effects of the real forbidden fruit in the Garden of Eden, which was eaten by Adam and Eve. Whereas bible, taken as the inspiring source of this secular history, and that has puzzled many different cultural and social groups of all times and ages, and that there is still a disturbing doubt about what was the forbidden fruit that the biblical first couple fed. Much has been written, spoken and told about this amazing Biblical story, in order to decipher what the result would have been eaten in that garden and after they swallowed him were taken to the paradise that human fall described by biblical passages. Although the book itself we have as holy bible really does not leave categorically, not explicitly stated what was the forbidden fruit in Eden, it is possible to thoroughly study the scriptures contained therein, which was the fruit in question. Theologians and scholars around the world have found it difficult to resolve this question for many still remains obscure a real and plausible answer without mystery. The Bible is the bestselling book in the world, according to research from all known and unknown sources, it is unrivaled in the sale and consumption. This book has already been sold to thousands of people worldwide, and it took about 1,600 years to be fully encyclopedic in its 66 books; as is known, and the Protestant Bible and the Catholic Bible with its 73 books (seven or more - regarded as apocryphal), and it was written by approximately 40 characters has much to teach us, certainly. The revelation of the mystery about the forbidden fruit of iniquity, which led to the fall of Adam and Eve from Paradise, and it promises to elucidate these writings the end of completion, it is something intriguingly surprising, therefore, has bases in roots and heave faith, which is also another biblical spiritual mystery, but that can be seen concretely investigated carefully the words in the bible. Undoubtedly, for this arrangement, treated to investigate over several years and accompanied by prayers so expressive and famous holy bible, that they came to these conclusions that assert themselves forward, and that will reveal the mystery of eating fruit the first couple created by God and placed in the garden to dress it, care for it, and have dominion over it. You reader will be surprised to know always timely reality of what will be clarified and understood, therefore, the paramount importance of this revealing information that mystery of iniquity, with regard to forbidden fruit in the Garden of Eden, where according to the Bible story mankind began, you will provide quantitative aggregation of insight, this knowledge about the causes, effects and problems, by ignorance or negligence, hit world many people inside, and understand the possible solutions thereof. KEYWORDS: FRUIT, APPLE, BREAD.

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SUMÁRIO Folha de rosto......................................................................................................01 Folha de aprovação.............................................................................................02 Folha de inserção de responsabilidade............................................................03 Dedicatória...........................................................................................................04 Agradecimentos..................................................................................................05 Epígrafe................................................................................................................06 Resumo................................................................................................................07 Sumário................................................................................................................09 Introdução............................................................................................................10

1. A MAÇÃ E O TRIGO, POUCO EM COMUM 1. 1 A maçã sua produção e origem..............................................................12 1. 2 O nascimento do trigo e sua origem......................................................15 3. 3 A maçã e o trigo como alimentos...........................................................19

2. A HISTÓRIA DO FRUTO PROIBIDO NO JARDIM DO ÉDEN 2. 1 Qual é a relação do fruto proibido entre a maçã e o pão.......................22 2. 2 Por que a maçã é considerada o fruto proibido do Éden.......................24 2. 3 Por que nunca se pensou no pão como o fruto proibido........................27

3. A VERDADEIRA HISTÓRIA DO FRUTO COMIDO POR ADÃO E EVA NO ÉDEN 3. 1 O que dizem as Escrituras Sagradas sobre o fruto proibido..................30 3. 2 Por que a maçã não seria o fruto proibido em questão..........................33 3 .3 O real e verdadeiro fruto proibido do jardim do Éden.............................35

CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................38 REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.....................................................................39

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INTRODUÇÃO

A bíblia sagrada em que muitas religiões a tem como fonte de inspiração e

de verdade e para os cristãos que a possuem como sendo a própria palavra de

Deus e que o objetivo é o caminhar pela luz deste livro como destino e alvo o céu,

onde Deus está, tem muitas discrepâncias devido a muitas interpretações errôneas

ao longo dos tempos. O que para alguns, uma determinada revelação pode ser

presente, para outros é futuro, e o que pode ser literal para muitos, para outros é

simbólico e figurativo, e nestes contextos nascem muitas religiões e interesses de

todos os tipos e formas, de maneira que existem grupos religiosos variados por todo

mundo.

Mas, a bíblia é um livro formado de um enciclopédia de 66 livros (protestante)

e 73 livros (catolicismo), nos quais abrange uma infinidade de histórias e vidas de

pessoas de todas as épocas da humanidade, e conta numa divisão de antigo e novo

testamento, sendo que, o antigo tem 39 livros e relata o tempo antes de Cristo e o

caminhar de um povo que teve inicio na Mesopotâmia, no oriente e seguiu-se pela

história humana, como sendo os hebreus e posteriormente israel, o qual nestes dias

são os judeus que habitam o estado de Israel. Já o novo testamento, compõe-se de

27 livros e nos relata e descreve desde a biografia de Jesus Cristo, ao livro de atos

dos apóstolos, que fala da evangelização pela igreja cristã, aos povos dos tempos

passados, pelos discípulos que vieram a se formar desde a morte e ressurreição de

Jesus, seguidos pelas cartas de outros apóstolos, e as cartas do apóstolo Paulo, até

o livro do apocalipse, que finda e encerra o cânon bíblico.

Por assim dizer, este livro que chamamos bíblia contém a formação de

muitas leis, regras, ordenanças e mandamentos que se julga ser da parte de Deus

para a completa purificação e santificação dos que a ela exercem fé e crêem nas

suas palavras. Porém, as raízes de cada seguidor variam muito de regiões para

outras regiões e de determinado lugares para outros, enfim. A interpretação bíblica é

algo de difícil compreensão e depende da motivação e fé naquilo que se busca. As

revelações nela contidas podem não ser tão acessíveis a qualquer um, que

simplesmente deseja ler por curiosidade ou qualquer outro estímulo que, não seja a

sinceridade de uma fé nos seus escritos como sendo verdades oferecidas por Deus

aos homens.

Muito há que se conhecer na bíblia, pois, este livro é tão antigo quanto a

própria raça humana, e sabe-se que teve início seus escritos entre 1.445 e 450 a.C.

(Anos antes de Cristo), e foi completada pelos idos de 45 a 90 d.C (Anos depois de

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Cristo. Totalizando um período de 1.600 anos. E suas palavras inspirou desde a

simplicidade de pescadores, médico, até pintores renomados como Michelangelo e

Leonardo da Vinci. Mas, nas suas entrelinhas existem muitos mistérios do mais

diversos, desde os primórdios que se busca estudá-la e até os nossos dias ainda

não se conhece por completo todos os seus segredos, alguns guardados a sete

chaves pelo próprio Deus, que nos seus tempos devido espera-se revelar.

Contudo, o primeiro e maior mistério que circunda e ronda a bíblia, está logo

nos escritos dos primeiros capítulos, onde o primeiro casal criado por Deus e

colocado num jardim para lavrar e cuidar dele, foi traído e enganado por uma

serpente e a partir disso, houve a queda de toda espécie humana, e o segredo que

muitos tentam e tentaram encontrar e que por sinal existem histórias das mais

diversas sobre o tema é sobre o fruto proibido no jardim do Éden, e o que para uma

grande maioria essa busca não passa de uma imensa curiosidade, mas, para alguns

sinceros cristãos este segredo é o dilema e ao mesmo tempo a grande esperança de

ter o conhecimento desse fruto letal, para poder livrar-se dele, pela revelação desse

mistério que oculto esteve, a muito e muitos anos.

Não estranhe as especulações, sobre o tão famigerado fruto proibido, que

baniu do paraíso nossos ancestrais, ser considerado como uma maçã, uva, figo e

até mesmo a banana, segundo o jornalista americano Dan Koeppel, que propôs o

tema aos editores da revista Science e posteriormente acabou escrevendo um livro,

chamado na língua inglesa de “The Fate of the Fruit That Changed World”, que

traduzido é “Banana: O destino da fruta que mudou o mundo”, publicado nos

Estados Unidos, em dezembro de 2007.

Ao que tudo indica, grande parcela da humanidade certamente desejaria

saber e conhecer qual foi o fruto proibido no jardim do Éden que originou a queda do

homem daquele lugar paradisíaco, porém, as dúvidas são muitas, as especulações

maiores ainda, e a curiosidade muito maior. Mas, neste escritos acadêmicos será

exposto uma nova e conceituada versão e que firmarei provas de ser o real,

verdadeiro, e legítimo fruto proibido do jardim que fora comido pelo casal criado por

Deus. O mais interessante e importante é que, ninguém jamais teve a revelação

hora desvendada até o presente momento, e isso faz desse trabalho algo como

exclusivo, essencial, e uma obra prima de grande a avultado valor nos meios

teológicos nestes novos tempos porvir.

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Esta semente que começa a emergir e florescer como algo de suma

importância, para todos os cristãos espalhados pelo mundo todo, tem muito a servir

de base para a compreensão e o entendimento de outras profecias bíblicas e pode

servir como um espelho de outras revelações ainda não compreendidas nas

Escrituras Sagradas, e que afloram a medida que percorremos o tempo e os

cumprimentos proféticos da bíblia e irão se estabelecendo nas gerações vindouras.

Provando que existe um Deus criador e que importa-se com toda sua criação desde

o menor até o maior e em todos opera com justiça, amor e verdade da sua graça

maravilhosa, por meio de seu Espírito, no nome de seu filho: Jesus Cristo.

DESENVOLVIMENTO

1. A MAÇÃ E O TRIGO, POUCO EM COMUM

1.1 A maçã sua produção e origem

Esta fruta que conhecemos e chamamos de maçã, é uma fruta produzida e

conhecida em todo o mundo, mas sua maior produção é no continente asiático, mais

precisamente no país da china, sendo citado como o maior produto desta fruta,

seguida pelos Estados Unidos e Turquia. Onde o Brasil fica na 11ª colocação, entre

os maiores produtores de maçã no mundo. (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre -

pt.wikipedia.org/wiki/Maçã)

A variedade do plantio da maçã é muito grande, existindo, segundo o mesmo

site na Web/Internet do wikipedia, a enciclopédia livre, cerca de 7.500 plantações

conhecidas de espécime da maçã. Esta fruta considerada cítrica por ser ácida é o

pseudofruto pomáceo da macieira da família rosacae. E fato interessante e fator

importante para este TCC, é que a maçã é originária da Ásia ocidental, e não do

oriente médio. Conforme citado abaixo:

“As maçãs têm sido cultivadas há milhares de anos na Ásia e Europa,

tendo sido trazidas para a América do Norte pelos colonizadores

europeus. As maçãs têm estado presentes na mitologia e religiões de

muitas culturas, incluindo as tradições nórdicas, grega e cristã”

(Pt.wikipedia.org/wiki/maçã – Origem: wikipedia a enciclopdeia livre –

Acessado em: 17 outubro de 2014)

A maçã foi utilizada pelo paganismo germânico, na mitologia nórdica, e a

deusa lõunn era retratada como fornecedora de maçãs para deuses que lhes dão a

juventude eterna. Já na mitologia grega, as maçãs aparecem associadas a muitas

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tradições religiosas retratadas como místico e fruto proibido. A dificuldade de

identificação vem do fato da maçã ser termo para identificar genericamente muitos

outros frutos. Na mitologia grega Hércules, como parte dos seus doze trabalhos, foi

designado a viajar para o jardim das Hespérides, e pegar as maçãs de ouro da

Árvore da vida. (Origem: Wikipedia – A enciclopédia livre)

Também conta-se a historieta na mesma fonte do site wikipedia.org, e que

afirma não se ter a certeza do ocorrido, que o descobridor da força da gravidade que

atrai tudo para o centro da terra, o conhecido Isaac Newton, tenha-se sentado

debaixo de uma macieira de onde caiu-lhe uma maçã na cabeça e a partir desse

ocorrido o cientista buscou conhecer as leis que envolviam a queda da maçã e

chegou-se as conclusões das forças gravitacionais do planeta.

Mas, o que interessa-nos mais apropriadamente para o presente, é o fato de

a maçã ter sido e ser considerado o fruto proibido no jardim do Éden que foi comido

por Adão e Eva e que depois foram lançados fora da presença de Deus, como a

bíblia relata nos capítulos dois e três do Gênesis. É citado em muitas fontes e

podemos conferir pelo buscador no site da goolge.com, que apesar de não haver

nenhuma especificação declarada na bíblia sobre qual seria o fruto proibido no

Éden, mesmo assim, há correntes e tradições cristã que consideram a maçã como

sendo o fruto proibido no jardim do Éden.

Novamente segundo o site da wikipedia.org, é descrito a maçã como uma

palavra que vem do latim, e quer dizer malum, “uma maçã” e que significa “um mal,

uma desgraça” e, que isso poderia ter influenciado a consideração da maçã como o

fruto proibido. Ainda discorre que a laringe na garganta humana tem sido chamada

de “maçã de Adão”, e que a maçã é também um símbolo sexual - Fonte:

(pt.wikipedia.org.wiki/maçã. Origem: Wikipedia, a enciclopédia livre).

As maçãs na sua maioria, por ter coloração avermelhada e sua formação

esférica, entre outras características que, ludibriam e podem realçar a imaginação e

no imaginário coletivo dos que não conheceram ainda, qual é na bíblia o segredo e o

mistério da iniquidade, que fala do fruto proibido no jardim do Éden, e que derrubou

e levou a queda nossos pais do antepassado, por terem desobedecido a Deus - seu

criador, e que permanece oculto aos homens, continuamente e de contínuo em

nossos dias. Essa fruta que para muitos, exacerba os desejos mais sagazes da alma

humana; tem sido propagado, animado e alastrado por fontes religiosas e místicas

de todas as formas, com seus trejeitos e maneiras em volta de todo o mundo, tem

feito com que o engano da mentira, torne-se algo verdadeiro nas mentes e corações,

mesmo não o sendo, genuinamente real e verdadeiramente legítimo.

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Muitos por não terem as respostas, a essa questão; preferem aceitar aquilo

que lhes foi entregue por tradições e afins, e continuarem a tomar e comer do

mesmo fruto proibido por Deus no jardim do Éden, e que foi a grande mentira da

serpente que enganou nossos primórdios no passado, mas que daqui por diante,

temos a grata satisfação de conhecer a verdade e reconhecer qual foi o legítimo e

verdadeiro fruto, e renunciar todas as mentiras sagazes da serpente, que não quer

deixar os homens crerem na verdade, mas deseja que continuem a brincar com o

pecado e o mal do engano para a morte. Saiba a verdade, e livre-se do engodo

serpentino que muito tempo se pregou, falaram e disseram; mas que daqui para

frente, tendo a certeza do mistério revelado sobre o fruto no jardim do Éden,

poderemos nos precaver e lutar contra este até o fim, e vencê-lo definitivo e

eternamente na volta de Jesus Cristo, tão profetizado pelas Escrituras Sagradas,

quanto diz, em: “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós” (BÍBLIA, N.T. João

14.18).

1.2 O nascimento do trigo e sua origem

Dados nos dão conta de que foi no oriente médio, na antiga Mesopotâmia

que o homem começou a desenvolver a agricultura e a criação de animais, e

conforme o site: (www.pt.wikipedia.org/wiki/UR – Origem: Wikipedia, a enciclopédia

livre), esta cidade localizava-se na região da Suméria, onde ficava também Ur dos

caldeus, que eram um povo semita de origem árabe, e conforme relatos da bíblia,

era nesta cidade que habitava Harã, que foi pai de Abrão, posteriormente chamado

de Abraão (Bíblia. A.T. Gênesis 11.28 e 17.5).

Na agricultura foi que o homem retirava desde os primórdios, grande parte do

seu sustento, pois, era necessário cultivar a terra e plantar para se alimentar dela e

sobreviver. Certamente que muitos grãos eram semeados e muitos tipos de cereais

plantados, porém, o que nos chama mais a atenção é exatamente a semente do

grão de trigo, que entre eles constam como cereal ainda o sorgo, a cevada e o

centeio. Pelo site: Fonte: www.trigoesaude.com.br/trigo-e-derivados/a-vitoriosa-

historia-do--trigo.shtml. Afirma-se que o plantio destes cereais remontam a 10 mil

anos. Sendo plantados em toda a região do oriente médio, também chamado de

crescente fértil e que vai desde o Egito ao atual Iraque. As sementes do cereal mais

conhecido no mundo todo foram efetivamente plantados a cerca de 6.700 a.C,

cultivado pela Mesopotâmia, na Suméria antiga, como ficou dito anteriormente.

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As farinhas de trigo possuem três partes que são: O endosperma, a casca e

o gérmen, e isso levou a produção de outros tipos de farinha de trigo, e existem pelo

menos quatro tipos desse cereal conhecido, sendo a integral, especial, comum e a

semolina, e os principais alimentos feitos à base do trigo são o triguilho, grão inteiro,

flocos, farelo e a farinha refinada. Ainda seus mais notáveis componentes são as

fibras e o glúten. E, os países que mais exportam o trigo são: Os Estados Unidos,

Canadá, Rússia, China e Índia (dados do site: www.fcnoticias.com.br/de-onde-vem-

a-farinha-de-trigo/)

Não resta dúvida, que o mundo sem a farinha de trigo não se torna

imaginável, porque sua utilização é de maneira vasta e mundial e em todos os povos

de todas as regiões habitáveis este cereal é utilizado de diversas formas. O trigo é

um cereal que tem atravessado os séculos juntamente com a humanidade, servindo

de sustentação e sobrevivência, e conforme nos relatam os registros da bíblia no

livro do Gênesis capítulo dois e no verso quinze, Deus orienta e concede ao homem

uma tarefa declaradamente de plantio, quando diz: “E, tomou o Senhor Deus ao

homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar” (BÍBLIA, A.T. Gênesis

2.15). É impressionante a relação entre o homem e o cultivo da terra, pois, são

coisas inseparáveis desde a sua criação por Deus, conforme descrito acima.

Poucas pessoas e talvez nenhuma, ao menos no Brasil; pode-se imaginar

sem consumir um pão no dia, de tal é a sua importância na mesa dos brasileiros.

Com isso, é impossível também não lembrar das palavras de Jesus Cristo, quando

disse que já estava escrito, e pelo falar percebe-se que a muito tempo atrás, quando

disse, assim: “(...) Está escrito que, nem só de pão viverá o homem, mas, de toda a

palavra que sai da boa de Deus” (BÍBLIA, N.T. Lucas 4.4).

Conquanto, do cereal cultivado e conhecido que é o trigo, a grande

descoberta para alimentar-se dele é o pão, sim, o pão nosso de cada dia, como

também referiu-se Jesus, na oração mais popular e conhecida no mundo inteiro e

em todas as religiões que se tem noticia, atestando nas suas palavras bíblicas dessa

maneira, quando recitou a oração do pai nosso, falou e disse: “O pão nosso de cada

dia nos dá hoje” (BÍBLIA, N.T. Mateus 6.11).

Então, a descrição do tão famoso e confeitado pão de que conhecemos hoje

e estão nas padarias e panificação e mesa de muita gente, começou a ser fabricado

juntamente com o cultivo do trigo; só que eram formados, de maneira diferente e

mais rústica de como encontramos hoje, pois, na mesma região da Mesopotâmia,

que o cereal do trigo era lavrado, também eram confeitados os pães, onde se

misturavam outros tipos de sementes, como castanhas, noz e até peixe. Esses

artefatos saíam em forma achatada, duros e secos, e não eram doces nem

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suficientemente saborosos, então, era colocada água fervente por várias vezes até

formarem-se as conhecidas broas, que eram expostas ao sol para secagem, e

depois eram levadas ao fogo para assar, sobre pedras quentes ou embaixo de

cinzas e brasas.

Mais tarde, descobriu-se o segredo do sucesso da fabricação do pão que é a

sua fermentação. E registros dão conta que foi descoberto por acaso e no Egito, a

pelo menos 6.000 anos atrás. Segundo o site do wikipedia

(pt.wikipedia.org/wiki/pão), as primeiras padarias surgiram no estado de Israel,

exatamente na cidade de Jerusalém, depois do contato com os egípcios. O pão

também era de grande valia e fez história na Grécia e Roma, cidade onde foi criada

a primeira escola de padeiros, por volta dos anos 500 a.C. - Calcula-se que, com a

expansão do império romano, foi transmitido o hábito de consumir pão para a

Europa e para outros países. Com o surgimento das máquinas ocorridas no século

XIX, e com o surgimento das amassadeiras manuais e hidráulicas e também,

posteriormente as elétricas e os serviços ficaram mais práticos. Hoje, o trigo é

tratado em moinhos, sendo levedado e escorrido, e ainda passado em cilindros para

separarem o grão da sua casca. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/pão) e

contrariando um dito conhecido, pode-se dizer que: “Qualquer semelhança não é

mera coincidência”, pois, a tudo isso já nos antevia o Rei, Senhor e Mestre de Israel,

a saber: Jesus Cristo, que viveu cerca de 2.014 d.C, pelas Escrituras da bíblia,

quando se reporta, nos seus escritos, dizendo: “Em sua mão tem a pá, e limpará a

sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca

se apagará” (BÍBLIA, N. T. Mateus 3.12). Por conseguinte, o pão também foi objeto

até de adoração e oferenda a deuses, como se pode ler no site da web/Internet:

“Além de servir à população, os pães ou os biscoitos egípcios eram

preparados de forma mais caprichada como uma oferenda aos deuses e

utilizados em rituais mágicos – às vezes, moldados como formas humanas

e animais. Mais tarde, a receita da massa se espalhou pelos povos

vizinhos, fazendo com que o pão se tornasse o alimento símbolo das

civilizações mediterrâneas. A tal ponto que os antigos gregos e romanos

viam nele o equilíbrio perfeito de todos os elementos da natureza. Na

tradição cristã, o pão e o vinho, por sua vez, foram usados para simbolizar

a vida na Eucaristia. Na Páscoa judaica, o pão ázimo (assado sem

fermento) tornou-se uma comida obrigatória”

(www.trigoesaude.com.br/trigo-e-derivados/a-vitoriosa-

historia-do-trigo.shtml - Acesso em: 17 Outubro 2014)

É impressionante o vínculo do cereal que conhecemos como o trigo e a sua

produção do pão como alimento para o homem. Impossível é desvincular o trigo de

toda a história da raça humana, e isto desde o jardim do Éden, porque o trigo é o

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alimento e cereal mais vitorioso na face desta terra e no mundo terrestre, pois este

habita com os homens desde os mais antigos registros humanos que se tem notícia.

Concomitantemente, é merecido o registro ainda nas escrituras quando

Jesus falou sobre a semente do grão de trigo no evangelho de João, no capítulo

doze e verso vinte e quatro da bíblia sagrada, afirmando que: ”Digo verdadeiramente

que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas, se

morrer, dará muito fruto” (BÍBLIA, N.T. João 12.24,

www.bibliaonline/versículo/joao_12_24/). E, semelhantemente, existem o relato de

mais duas parábolas de Jesus em mais de dois evangelistas, o qual citarei o

evangelho de Mateus, no seu capítulo treze, nos versos do um ao trinta, na qual

Jesus fala aos seus discípulos e que se tornaram apóstolos posteriormente, sobre as

parábola do semeador e a parábola do trigo e joio, fazendo referências das

sementes e dos grãos, e revela ensinamentos profundos do reino de Deus que diz

muito em respeito a vida dos homens no mundo, e especialmente quando o Senhor

Jesus citou a situação da boa semente que foi lançado em boa terra e que produz

fruto a cem por um. Leia, em: (BÍBLIA, N.T. Mateus 13.23) “Mas, o que foi semeado

em boa terra é o que ouve e compreende a palavra; e dá fruto, e um produz cem,

outro sessenta, e outro trinta”.

O centeio, outro cereal sendo da família do trigo, e que podemos constatar

que tem três características muito precisas sobre todos os homens que habitam esta

terra. Primeiro pelo fato deste cereal produzir cem por um, igualmente na parábola

citado por Jesus, e em segundo, pela altura desse mesmo produto ter o tamanho

proporcional em comum com a de muitos humanos, já que às suas alturas em média

podemos concluir que seja a média da altura do cereal citado, logo a seguir. E, por

fim, porque o período de incubação deste cereal ser muito semelhante a dos

homens no seu período de gestação que é de nove meses. Veja, leia e impressione-

se, com tamanha simultaneidade:

Há relato no livro: Pão de milho – Caracterização do produto tradicional e

melhoramento tecnológico. Escritos que dão conta de haver crença de que, o

centeio germina e produz sementes de cem por um.

“Etimologicamente, o nome deste cereal formou-se a partir do latim centeni,

por se crer que cada grão produz cem (...) O ciclo vegetativo do centeio é

de oito a nove meses, chegando a atingir, no final do ciclo, 1.6 a 1.8 m de

altura. A sua colheita faz-se em Julho, um mês depois da do trigo”.

(Pão de milho – Caracterização do produto tradicional e melhoramento

tecnológico, dos autores: João M. Rocha, Alda M. Brás, José J. B. L.

Trigueiros, Xavier Malcata, que escrevem neste livro Pág. 22 e 23,

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Edição: Universidade Católica Portuguesa – Escola Superior de

Biotecnologia, Edição Gráfica: Serviços de Edição da UCP – ESB.)

Portanto, é inegável que o trigo não seja e tenha muito em comum e torna-se

produto de características que nos arremetem ao início da criação por Deus, sendo a

matéria de grande primazia ao homem, e por isso torna-se objeto de pesquisas e

estudos em todas as áreas do conhecimento humano. Fator importantíssimo que

levou aos escritos que passam a idoneidade de sua confirmação válida neste TCC.

1.3 A maçã e o trigo como alimentos

A maçã e o trigo, embora sejam distintos em todos os aspectos e até na

própria constituição de cada um, sendo a maçã uma fruta que é extraída de árvores

e o trigo um fruto que é extraído do próprio solo como cereal, podem completar-se

na mesa, pois, existe até um prato delicioso que se faz com esses dois produtos que

chamamos de salada de trigo com maça e um terceiro ingrediente que é a rúcula ou

ainda conhecida como mostrada persa, sendo esta uma verdura que produz-se

semelhantemente ao alface em folhas verdes, e por sinal um beneficiador para a

saúde corporal. Mas, além de tudo isso, tanto a maçã como o trigo são excelentes

para serem consumidos por todos. Suas vitaminas, sais, e diversos outros

componentes são essenciais a boa saúde em geral.

Nos tempos antigos da humanidade, quando o profeta Moisés foi escolhido

por Deus para que retirasse o povo hebreu do Egito, uma das principais cerimônias

dos israelitas que foi considerado a instituição da páscoa, a comida principal e

determinada continha três tipos de alimentos, e incluía o pão sem fermento,

chamado de ázimo, como bem está relatado e descrito no livro pentateuco do Êxodo

no seu capítulo doze, conforme segue-se: “E naquela noite comerão a carne assada

no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão” (BÍBLIA, A.T. Êxodo

12.8). Por conseguinte, evidente está que, o pão remonta as eras humanas na terra,

e que os povos eram incentivados a usufruírem e a comer e se alimentar deste,

constituindo assim um grande e espetacular benefício aos homens em todos os

tempos, e a partir deste cereal é possível encontrar bases para diversos outros tipos

e forma de alimentos completando muitas fontes de dietas e sustentação para todos

os povos pelo mundo todo.

E quanto à maçã, biblicamente não há referencias de que se faziam

cerimônias incluindo essa fruta, mas sabe-se, porém que, em muitas culturas

utilizam-na para diversas práticas e oferendas, e muitas superstições são feitas com

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a frondosa maçã, como se verá mais adiante. Porém, é difícil imaginarmo-nos sem

a maçã, mas, certo é que sem o trigo e o pão, fica ainda mais impossível de

imaginarmos um povo ter sobrevivido, sem estes. Um fato que merece ser

destacado e exposto, refletido e explorado, é o conhecimento de que a civilização

asteca entre outros povos civilizados, que habitaram e viveram a muito tempo nas

Américas, central e do sul – E, sabido é que, desapareceram da face da terra, sem

deixar nenhum único sobrevivente e somente vestígios de suas culturas por onde

passaram, tinham como base principal nas suas dietas, o plantio do milho e

utilizavam também a batata e o feijão, mas, o cereal que fez evoluir, crescer e

sobreviver a muitos povos, sendo o cultivo, plantio, e exploração do trigo e o seu

alimento insubstituível que conhecemos como o pão, nestas civilizações

desaparecidas, eles pouco exploraram e utilizavam para se alimentarem. No site da

Wikipedia.pt.org. Lê-se que:

“O milho era a parte mais importante da dieta dos astecas. Era consumido

em todas as refeições por todas as classes sociais, e desempenhava um

papel central na mitologia asteca. Para alguns dos primeiros europeus na

região, os astecas descreveram o milho como “Precioso, nossa carne,

nossos ossos”. Estavam disponível num grande número de variedades,

tamanhos, formas e cores (...) O milho era venerado a tal ponto que as

mulheres costumavam soprar em cima antes de colocá-lo na panela, para

que ele não temesse o fogo, e qualquer milho que fosse derrubado no

chão era pego novamente, em vez de ser desperdiçado”.

(pt.wikipedia.org/wiki/Culinária_asteca, acesso em, 06 de Novembro de

2014)

Não nos resta sombra de dúvidas de que: Maçã e trigo podem e se

completam nas mesas de todos os habitantes deste mundo, e a certeza é que seria

difícil viver sem qualquer um deles, mas, pode-se concluir que de fato e de verdade

nossa realidade seria outra caso não existisse a maçã, mas, quanto a inexistência

do trigo nossa realidade talvez nem chegasse a existir em nossos dias atuais. E,

verdade seja dita sempre, e ao invés de se louvar a criatura, que possamos com

entendimento espiritual, louvar ao criador de todas as fontes de vida e bem, e que

nas palavras da bíblia sagrada, se tem como as legítimas e verdadeiras palavras de

Deus, sendo o próprio Senhor Jesus Cristo, quando faz referência exata e

conclusiva no livro da epístola de primeiro João, citando estas palavras: ”E sabemos

que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é

verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é

o verdadeiro Deus e a vida eterna” (BÍBLIA. N.T. 1° João 5.20).

Ademais disto também, pode-se concluir biblicamente que, existe ainda a

referência deste cereal, mais benéfico da humanidade que é o trigo em forma de

pão, e que na bíblia encontramos desde o antigo até o novo testamento, os

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testemunhos que professam os chamado pães da proposição que ficava no

tabernáculo israelita e que Deus ordenará a sua fabricação, e deveria conter vários

objetos, dos quais a inclusão dos pães era de principal destaque, como se pode ler,

no livro do Êxodo: “A mesa e os seus varais, e todos os seus pertences; e os pães

da proposição” (BÍBLIA, A. T. Êxodo 35.13 – Grifo meu). Estes escritos e fatos

levam-nos a acreditar que, deste alimento nunca poderiam o referido povo deixar de

cultivar, produzir comer e alimentar-se, como parecendo prova de suas subsistência

na terra por longos anos.

E a isso basta olharmos para o oriente e constatarmos que, de todos os

povos que apareceram na face de toda a terra; desde os sumérios, babilônicos,

essênios, persas, entre outros tantos, somente o povo que, mesmo depois de haver

sido tentado de várias maneiras e formas ser extinta do planeta, ainda é uma nação

forte e indestrutível, como se vê o estado de Israel em pleno funcionamento e

sobrevivência em nosso século XXI.

Obviamente que, a subsistência de nações não se dá somente por meio de

pães e de trigo, até porque a isso o Messias – Cristo, já antevia e alertava a todos,

desde o seu tempo presente no mundo, quando dizia estas palavras que em todas

as línguas já se ouviu falar, e vale a sabedoria de repetir, pois, descreve-se também

no Evangelho de Mateus: “Ele, porém, respondendo, disse: “Está escrito: Nem só de

pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mateus 4.4 -

Bíblia Sagrada Gratuita - João Ferreira de Almeida - Corrigida e Revisada © 2003

Eliseu F. A. Jr.)

Porém, é claramente contundente a razão inteligente de se pensar que,

estes alimentos que nos provém do trigo garantem em grande parcela a própria

continuidade existencial dos seres, e a isso é atestadamente comprovado pela

história dos povos em todo globo terrestre que, utiliza-se deste afamado e

abençoado cereal chamado trigo, e que muito tem enriquecido as nações, tanto

pequenos quanto grandes. E pelo exposto até aqui, permita-me aludir à própria

expressão proverbial, que serve de muita reflexão: “Quem não gosta de pão, trigo

não é, portanto, joio será”.

Devemos saber que as fontes que nos alimentam também são aquelas que

nos trarão longanimidade de uma vida saudável ou não, dependendo do que se

coloca à mesa, e muito se tem dito consoante a isto, sendo muito falado um dito

popular desconhecido, que reza dessa forma: “Cada um é o que come”, e que

muitos profissionais na área da alimentação têm se preocupado, pois, trata-se de

saúde e qualidade de vida, já que muitas doenças provém da má alimentação

populacional, e ainda no ramo educacional, já foram escritos diversos livros acerca

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dessa primeira necessidade e intuição humana, que é legada desde o berço a cada

ser que vive, tratando-se a respeito da alimentação, e alimentar-se, é uma questão

de garantir a subsistência terrena do homem no sistema planetário onde vive, e não

é de admirar-se que muitos países, especialmente os Estados Unidos, tem

relevantes estudos e programas para combater uma das maiores e avolumadas

preocupações dos tempos atuais, que é a obesidade crescente entre seus

habitantes.

2. A HISTÓRIA DO FRUTO PROIBIDO NO JARDIM DO ÉDEN

2.1 Qual é a relação do fruto proibido entre a maçã e o pão.

Percebemos que durante muitos anos, se tem aceitado a maçã como fosse o

fruto proibido no jardim do Éden, isto porque a própria bíblia declara que foi digerido

um fruto e no tocante a isto, logo se racionaliza que seja um alimento que possa ser

uma fruta, muito embora, ao lermos o que está escrito no livro sagrado -

especialmente para o cristianismo, não defina de fato consumado que seja uma

fruta, que foi comido pelo primeiro casal que Deus havia criado e os instalado no

jardim para o lavrarem e cuidarem.

Por simples dedução, qualquer pessoa ao ler o texto no início do gênesis

bíblico e ao deparar-se com os fatos que transcorreram acerca da problemática da

queda do homem no paraíso, vai deduzir que sugere ter sido uma fruta, a qual se

comeu, e a isso também, qualquer leitor pode concluir pela sua própria imaginação,

dependendo da região em que se encontre, e nas mais diversas partes do mundo, e

a fruta que este esteja acostumado a ver, ter e comer; então, poder-se-á lograr-se,

ao pensar que se está falando, tão comente de uma fruta.

Por exemplo, no Brasil, estando-se na região do nordeste poder-se-ia dizer

que seria um caju; pois esta fruta, com que o nordestino está acostumado a ter em

abundancia, poderia ser a mesma que foi no jardim comido por Adão e Eva. Por

outro exemplo, na região sudeste, se poderia imaginar que a fruta proibida fosse um

coco, já que o mesmo se come da polpa e bebe-se do delicioso liquido que possui

no seu interior.

Numa outra região, deste imenso Brasil, que poderia ser no sul, onde e

produção da tão especulada maçã é grande devido a ser uma área que produz em

larga escala por ser e ter seu clima frio que favorece a produção da maçã, logo se

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concluiria por qualquer habitante que fosse a maçã, pois, esta fruta é saborosa e sua

coloração avermelhada, sugere algo que intriga as mentes mais sadias a pensar

nela, como sendo a mesma que veio a ser a corrupção do mandamento divino no

Éden.

Interessante é saber que, todas as versões sobre o fruto proibido nos veio e

chegou embarcado pelas religiões que remontam desde as eras anteriores ao do

nascimento de Cristo, onde a especulação sobre qual seria o fruto proibido no Éden,

povoa as mentes humanas e parece que o segredo torna-se maior na medida em

que os tempos passam e as especulações se avultam, para saber e conhecer de

fato, o seu real sentido e qual seriam este e por que foi considerado proibido.

Sabemos que em todas as fases da construção humana, sempre se buscou

e especulou sobre o conhecimento do fruto proibido. Todos nós em algum momento,

certamente já nos perguntamos, qual seria a relação que tão nos é corriqueira e nos

afirmam que, a maçã seja a fruta comida pelo casal no livro do gênesis bíblico?

Mas, então, alguns ainda não conformados com alguma resposta já fabricada

e pronta de antemão, poderia refutar; se haveria a possibilidade de ser outra fruta ou

fruto, e se tem alguma relação algo que nunca foi cogitado para ser o fruto proibido,

como o exposto nestes escritos e nos conduzindo a uma revolução do pensamento

antigo religioso e que tem permanecido por longos anos, e desafiando a própria

racionalidade natural intrínseca humana de acreditar que seja uma maçã, e agora,

nos faz pensar de maneira diferente a que estamos acostumados acreditar, e

parece-nos ainda mais difícil de aceitarmos uma novidade de idéia, que nos

arremete a algo que ainda pode continuar sendo abstrato para muitos.

Em um primeiro momento, já que a consideração de uma nova mentalidade é

resistente de aceitação, devido à racionalidade de o homem ser persistente e

firmado naquilo em que se está devidamente acostumado a ter como certo, fica sem

sombra duvidosa, que é constrangedor - humanamente falando, em acatar outro

idealismo mental proposto.

Então, para efeito de uma construção mental nova, sugere-se uma

autocrítica pessoal, sobre tudo o que se tem ouvido, pelos renomados sistemas com

padrões religiosos, que especulam e concluem pela simples cultura dos tempos

remotos de antepassados, e que dizem ser este ou aquele acertado fruto do Éden,

que serviu de queda para o homem. Haja vista que, muitos de nossos

antepassados, tão somente repassaram a idéia que também receberam dos seus,

sobre o conhecimento dos relatos que levaram a aceitação singular, de que o fruto

comido por Adão e Eva, foi uma maçã.

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Sabemos que, não somente é especulado o fruto da macieira, como também

já nos apareceu outras novidades de novas e intermináveis sujeições de outras

frutas, como por exemplo: A banana, o coco, e a uva; só para citar alguns. Contudo,

qual é a relação que poderia haver, entre a maçã muito difundida como sendo o fruto

proibido, e agora, o pão como uma nova, moderna, e mais ainda, de parecer difícil

aceitação?

O relacionamento espiritual entre ambos com certeza não há, pois se

houvesse, há muito tempo possivelmente, já teriam descoberto ou ao menos

proposto, que fosse o pão o dito fruto proibido. O que de fato, entre ambos, ao invés

de ter correlação, serve para distinção específica de um e outro. No caso da maçã,

se pode considerar como sendo uma fruta, e no outro, sendo o pão, de maneira

alguma se poderia considerar sendo uma espécie de fruta, mas, de fruto.

É exatamente nesse ponto crucial que ambos divergem, e ao mesmo tempo

parece convergir, pois, nos textos do gênesis bíblico em seu capítulo três, pode-se

ler claramente que faz alusão de árvore e fruto, e não fruta. Embora, parece haver

semelhança idêntica, quando estudado os textos minuciosamente entendemos que

referem-se ambas às palavras, como sendo: A árvore uma situação, que sugere um

crescimento e produção de um determinado tempo que segue-se ao porvir, e o fruto

uma determinada alimentação específica e mais presente, que dá sustentabilidade e

estabilidade do ser em si.

Sendo assim; a árvore, referindo-se ao tempo em crescimento distinto

daquilo que se plantou, e o fruto, referindo-se ao ser que cresce distintamente

daquilo que se alimenta. Algo então, começa a nos ser relevante nesta questão,

clareando nossa imaginação e derrubando as muralhas que nossa consciência

estava acostumada a acreditar e aceitar, pelas mais diferentes correntes de

religiosidade que nos cercam e nos tem ensinado as suas maneiras de crer.

Por isso, o que espera-se é uma mentalidade livre, capaz de suportar e

compreender livremente e a discorrer sobre algo que pode ser novo, porém,

verdadeiro e pelo fato de ter ficado oculto a muito tempo, não quer dizer-nos que

seja inconcebível. E, se lembrarmos e voltarmos a não muito tempo atrás, discorria-

se da terra como sendo plana, e hoje, sabe-se com certeza que, esta é geoide - oval

arredondada, e achatada nos polos, e gira a uma velocidade considerável em seus

dois movimentos de translação e rotação, totalmente sincronizados e perfeitamente

orbital.

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2.2 Por que a maçã é considerada o fruto proibido do Éden?

A imaginação humana é um terreno fértil e muito crítico e logicamente

racional, pois o pensamento, a memória, e a forma de como pensamos, é uma

maneira inteligente de inventarmos, criarmos, e nos adaptarmos as mais diversas

mudanças, que possam ocorrer em nossos meios de sobrevida.

Não seria por menos, que os homens fossem buscar respostas a um tão

instigante segredo secular e dos quais todos nós sentimos englobados de uma

maneira ou de outra, que é o relato da criação e queda do homem, de um lugar que

descrito foi como sendo o paraíso.

Chegou-se a uma razoabilidade, que vem sendo aceita por muitas camadas

religiosas ou não, que o fruto do Éden foi uma maçã. Mas, será que é incontestável

essa versão? Sim, até porque mesmo os que assim creditam, na autenticidade deste

fruto citado, admitem que duvidam daquilo em que acreditam, mas aceitam, por não

haver outra explicação que acham plausível, para os fatos que deram origem a

queda do homem no Éden.

Mas, será isso verdadeiro? Seria fato incontestável aos homens, que este

segredo não teria uma resposta digna de credibilidade certa, correta e concreta? De

maneira que fique esclarecido, qual foi o fruto do qual o homem veio a cair em

tentação e comendo-o sofreu a própria queda. Vamos entender agora, por que a

maçã tem sido legado crédito, a ser considerada a fruta da árvore, que produziu o

fruto da queda.

Não existe outra fruta que se conheça, ao menos no lado ocidental do

planeta, que seja tão místico e envolvido com o misticismo entre outras formas de

simbolismo. É impressionante a exploração da curiosidade que se faz em torno da

maçã para se angariar adeptos para a produção de valores em dinheiro.

No fórum de Rui Coelho, fala-se sobre a maçã e o seu simbolismo, e veja a

lista que foi citado sobre esta. Foram compostos, sete títulos do simbolismo da

maçã, abaixo descritos:

1. Maçã na religião. (Adão e Eva no paraíso e a árvore do

conhecimento do bem e do mal, macieira).

2. Maçã na mitologia: (O filho de Hércules, colher três maçãs

de ouro do jardim das Hespérides).

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3. Maçã na idade média: (O filho de Guilherme Tell foi atado

a uma árvore, e a maçã foi colocado na sua cabeça).

4. Maçã na ciência (A maçã bateu na cabeça de Newton,

quando este se encontrava num jardim, sentado debaixo

de uma macieira, gravidade).

5. Maça na literatura (Branca de neve e os sete anões – A

rainha, decidiu usar uma maçã enfeitiçada, a maçã

engasgou a branca de neve).

6. Maça na medicina (“Na apple a day keeps the doctor

away”. Uma maçã por dia afasta-te do médico)

7. Maça na informática (Apple, o símbolo da empresa, uma

maçã já mordida)

(Fonte, Web: www.forum.antinovaordemmundial/Topico-a-maça-e-o-seu-

simbolismo, de Rui Coelho, Fórum. Acessado em 06 de Nov. 2014)

E, haja disposição para tantas vaidades humanas e algumas que chegam a

ser até infantil, bizarra e bestial, mas, os homens são mesmos seres inteligentes,

porém, desprovidos de sabedoria e por esse motivo tem suas mentes subjetivas e

altamente contaminadas por quaisquer história e falácias sobre qualquer assunto,

especialmente se for algo que gere aproveitamento, comodismo e curiosidade. Outro

símbolo também, associado à árvore da maçã é o coração, órgão central do corpo

humano e simbolicamente o centro do homem e do mundo (LURKER, 1997, p.152).

Engrossam também a lista, das lendas e simbologias de todos os lados, e

uma das mais conhecidas é da mitologia gregoriana, onde a maçã ocupa seu lugar

imponente, que pode ser o desagregador, como o chamado pomo da discórdia,

atirado pela deusa Éris, com a inscrição “a mais bela”, e que levou a disputa entre as

deusas e consequentemente a Guerra de Tróia. Afrodite prometeu a Paris dar-lhe o

amor da mais bela mortal se ele entregasse a esta deusa o pomo. Como o

cumprimento desta promessa da deusa, Helena, casada com o troiano Menelau foi

raptado por paris, dando início a guerra entre gregos e troianos que durou dez anos

(GRIMAL, 2000, p. 355-356; COTTERELL, 1997, p. 68-69)

Não há dúvida, que a maçã é considerada como o fruto proibido, certamente

porque aquela serpente que enganou a Eva, ainda subsiste em nosso derredor, e

levará todas as suas forças através do seu espírito enganador e mal, para fazer com

que todas as nações, e todos quantos ela puder engodar, a que continuem na

prática e no entendimento e conhecimento enganoso da mentira, que é o seu pão;

sim, o pão que estará sendo desvendado nestes escritos desta obra do TCC, como

sendo o próprio mistério da iniquidade, o que levou e leva a todos os que estão

sendo manipulados por este, e seu nome não popularmente conhecido, e que o seu

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idealizador adora esconder das multidões e de todo o mundo, é o que trata-se do

pão da mentira, que é realmente e verdadeiramente o fruto proibido no jardim do

Éden, que foi comido por Adão e Eva, que os levou a queda do paraíso, e este fruto,

não fruta; que passou a ser como o joio do trigo verdadeiro, descrito nas páginas

bíblicas, conforme pode-se constatar em vários versos, e que citarei, este: “Mas,

dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-

se” (BÍBLIA, N.T. Mateus 13.25),

E fica altamente evidenciado nestas palavras, até para os mais desatentos e

desavisados de que trata-se da semente do trigo, como o pão verdadeiro para que

os homens se alimentem, mas, que veio um inimigo, e desde o princípio sabe-se que

é o Diabo, o mesmo espírito enganador que exerceu possessão na serpente quem

semeia o joio, isto é, o seu alimento para os incrédulos saborearem, por ser o seu

fruto, que se mostra ainda enganando e desconhecido ao mundo, como sendo o seu

pão, mas, não o da verdade que vem de Jesus Cristo, e sim, o pão da mentira, de

sua própria boca má que engana os que habitam na incredulidade das Escrituras. E,

a isso, as próprias palavras de Jesus, quando falava àquela geração de judeus e

fariseus que o interrogavam maliciosa e hipocritamente, e assim lhes disse Jesus:

“(44) Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso

pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque

não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio,

porque é mentiroso, e pai da mentira. (45) Mas, porque vos digo a verdade,

não me credes”

(Evangelho de João 08.44-45 - Bíblia Sagrada Gratuita - João Ferreira de

Almeida - Corrigida e Revisada © 2003 Eliseu F. A. Jr.)

Então a reposta óbvia e mais plausível do por que a maçã ainda é

considerada como fruto proibido no jardim do Éden é mesmo o fato do engano da

serpente que entregou um pão, o da mentira, através de sua palavra falsa e má e

iludiu o casal no paraíso, é pelo motivo desta continuar eficazmente entregando o

fruto do seu pão podre de joio parecendo de trigo, a todos pelo mundo afora, e por

causa do que muitos tomam e comem a todo instante do mesmíssimo pão com

fermento, levedado e que não pára de crescer entre os incautos, e acham que está

tudo bem, quando na realidade e verdade está, e o mais drástico é que não se

consegue ver uma saída definitiva para todas essas mentiras e engodos que advém

do mal da malévola serpente desde o Éden.

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2.2 Por que nunca se pensou no pão como o fruto proibido

Causas diversas nos deixam claras evidencias, quais motivos foram pelo

qual os homens nunca se referiram ao pão como o fruto proibido do jardim do Éden,

e o primeiro que entendo é devido a serpente, citado nos versos que correspondem

aos fatos, que deram origem a queda do casal do Éden, e que efetuou a oferta do

chamado pecado ao homem, de sujeição tão assertiva e eficaz que, a sutileza e

dardo certeiro mortal, deixou profundas marcas na mente humana, que criou-se um

vazio e vago distanciamento da verdadeira face do bem, em detrimento da cara do

mal.

Fato consumado que, até hoje o homem busca reconstrução de sua

capacidade de pensar, pois, as pesquisas nos mostram que o homem utiliza

somente os dez por cento de sua capacidade cerebral do pensamento. E,

evidentemente existem muitas coisas ocultas na mente humana, e os motivos que

levaram os homens a jamais terem pensado no pão como o fruto proibido no jardim

do Éden, podem ser vários, mas, a principal causa é porque os homens são seres

religiosos, e transmitem sua cultura e religiosidade de uma geração a outras, e

muitas inverdades do passado podem continuar sendo seguidas e acreditadas por

longo período de tempo, sem serem jamais alvos de dúvida.

Por esse motivo, as pessoas acabam crendo no que lhes é repassado de

seus antepassados e por inúmeros motivos também, não buscam as razões

verdadeiras de muitas crendices, e o maior vilão, de todos esses males, nos

parecem ser o medo e a covardia de expressar um choque cultural, no que já está

predominantemente determinado e conscientemente sendo aceito por muitos anos

nas gerações passadas, e como as pessoas tendem a acostumar-se em qualquer

sistema de que demandem o famigerado comodismo natural e humano, na qual é

mais fácil aceitar aquilo que já está resolvido entre todos e obtém-se certa dose de

conforto; muitos nem imaginam-se confrontando classes sociais, costumes, regras e

normas estabelecidas anteriormente, mesmo que em muita das vezes, até possam

ser de relevantes realidade, e ainda verdades em suas vidas.

Uma coisa é certa, a bíblia é um livro espiritual e revela-se espiritualmente,

de maneira que muitos por desconhecerem essa situação, nem se imaginam tendo

que fazer um esforço descomunal em entender essas razões, que são chamados de

fé, e por ser esta algo que soa como não palpável, até porque o próprio Jesus disse

em suas palavras e podemos ler no evangelho de João 11.40 “Não te hei dito que,

se creres, verás a glória de Deus?”. Por certo que estava-se falando do

entendimento que nos deixa evidente que é preciso e necessário ter a fé, isto é, crer

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para ver, e não ao contrário do que é apregoado em muitas religiões de fé hipócrita,

que estimula o aprendizado e a comodidade falsa de que o inverso seria verdadeiro,

quando não é. No entanto existem muitos cristãos sinceros, que estão dispostos a

encontrar, conhecer e descobrir os mistérios e os segredos deste livro mais vendido,

criticado e explorado no mundo, e que de maneira ou outra, muitos o utilizam de

alguma forma, para lhes servir de guia e motivação para encontrar a Deus.

A maçã vem de uma árvore sendo uma fruta, enquanto que, o pão é um

cereal e vem do trigo. Muito surpreendente, como dois alimentos tão distintos, pode-

se lançar para muito longe uma realidade de uma verdade tão distante do

pensamento humano, de maneira que se creia num que pela própria lógica racional,

em nada expressa uma veracidade bíblica, até porque se fizermos uma pesquisa;

em nenhum verso da bíblia se encontra a palavra maçã, porém, trigo, existe pelo

menos noventa e nove vezes esta palavra escrita, e pela pesquisa feita no aplicativo

da bíblia Sagrada Gratuita - João Ferreira de Almeida - Corrigida e Revisada © 2003

Eliseu F. A. Jr., ficou constatado essa genuinidade, e podemos ter certeza que o

trigo, é de fato e de verdade bíblico; enquanto que a maçã, em nada tem a nos

declarar como fonte bíblica. Portanto, somente pela pesquisa, já é de se acreditar

que não seja a maçã o fruto comido no jardim por Adão e Eva. Pois, como seria, se

nem aparece descrito nos versos bíblicos esta fruta da macieira nas Escrituras

Sagradas?

E, após fazer a pesquisa, podemos verificar que apenas um por cento da

palavra trigo não aparece na bíblia – Já que foi noventa e nove vezes achadas esta

palavra, e agora temos outro mistério, e seria possivelmente a revelação da parábola

de Jesus quando disse no evangelho de Mateus 18.12 “Que vos parece? Se algum

homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não irá pelos montes, deixando

as noventa e nove, em busca da que se desgarrou?”. Seria esse o caso que

aconteceu no Éden, onde o homem era cem por cento com Deus e acabou

perdendo-se por uma desobediência, que foi o de tocar, tomar e comer de um fruto

proibido por seu criador e pai verdadeiramente, que lhe deu a liberdade e a verdade

como aliança no paraíso, para que vivesse eternamente? Por certo, os homens são

ilustrados biblicamente entre outras formas consideradas, bem como de sementes

de trigo, e sabemos por que numa de outras parábolas de Jesus, nos é

condicionado a refletir sobre o trigo e o joio, descrito, por conseguinte, no evangelho

de Mateus cap. 13. Vs. 24 aos 30 (Bíblia Sagrada Gratuita - João Ferreira de

Almeida - Corrigida e Revisada © 2003 Eliseu F. A. Jr.)

“24 Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante

ao homem que semeia a boa semente no seu campo;

Page 30: Tcc jair de barros tcc-teologia-fatin-2014

29

25 Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio

do trigo, e retirou-se.

26 E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio.

27 E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor,

não semeaste tu, no teu campo, boa semente? Por que tem, então, joio?

28 E ele lhes disse: Um inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram:

Queres pois que vamos arrancá-lo?

29 Ele, porém, lhes disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis

também o trigo com ele.

30 Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi

aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar;

mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro”.

(Evangelho de Mateus 13. 24 ao 30 - Bíblia Sagrada Gratuita – João

Ferreira de Almeida - Corrigida e Revisada © 2003 Eliseu F. A. Jr.)

Contanto que, não é de admirar-se que o trigo tenha muito a nos dizer e

revelar sobre a passagem dos homens pela terra e em especial o pão, que é o fruto

deste cereal tão muito largamente utilizado em todas as culturas, raças, e povos pelo

mundo inteiro. Por isso, apesar e mesmo que diversas gerações de antepassados

nos tenham feito acreditar numa realidade que foi largamente calcificada nas mentes

e corações de muitos povos e nações, cabe a nós que chegamos ao conhecimento

da verdade pelas palavras de Deus, agora possamos levar e conduzir outras

ascendência e linhagem a verdadeira noção e razão espiritual do que a bíblia nos

desvendou desse mistério oculto em tempos passado, e que podemos saborear

dessa consciência genuinamente cristã.

3. A VERDADEIRA HISTÓRIA DO FRUTO COMIDO POR ADÃO E EVA

NO ÉDEN

3.1 O que dizem as Escrituras Sagradas sobre o fruto proibido.

Muito atenciosamente, se lermos os versos das passagens bíblicas nos

primeiros capítulos do gênesis, veremos que existe a revelação do qual seria o fruto

proibido que foi ingerido pela criação dos filhos de Deus no Éden, muito embora

esteja ocultamente entrelinhas em misterioso segredo, podemos constatar

confrontando o outros e demais livros subseqüentes da bíblia, e assim podemos

conseguir a confirmação desse mistério da palavra de Deus que pode ser

considerado aqui como o mistério da iniqüidade.

Page 31: Tcc jair de barros tcc-teologia-fatin-2014

30

Primeiramente chamamos de mistério, porque trata-se de algo que a razão

não pode explicar ou compreender claramente, por ser algo invisível e espiritual e

precisa de fé, mais um elemento da sobre naturalidade que os ingredientes racionais

tende a desconhecer, e portanto, de nenhuma fácil aceitação. Posteriormente, cita-

se como iniqüidade porque emerge de injustiça consumada, como de fato foi o

ocorrido no jardim, uma vez que: Deus deu uma única ordem a sua criatura, o qual

lhe pôs toda a sorte de bênçãos, benefícios e bens imensuráveis e este por sua vez,

veio a transgredir apenas o único mandamento divino, efetuando assim, o engano

do pecado da iniqüidade consumada pela mentira da serpente, e isto, praticado de

livre e espontânea liberdade da sua vontade, e do seu próprio coração vaidoso que

tornou-se, após se corromper e descair da verdade da afirmação de Deus, para a

mentira da contradição, do que lhe foi proposto pela animália no Éden.

As Escrituras relatam sucintamente, o ocorrido nos primórdios da criação de

Deus formada no jardim paradisíaco, e pelos relatos da bíblia nos capítulos dois e

três do livro pentateuco do gênesis, tem-se breves declarações de como o jardim do

Éden foi formado, de como o casal Adão e Eva foi colocado neste, até a queda de

ambos pelo engano da víbora.

Logo no verso dezessete do capítulo dois do gênesis, lê-se claramente a

ordenança de Deus ao homem que criara e que chamou-se Adão, que o mesmo não

deveria comer da árvore da ciência e do conhecimento do bem e do mal, porque se

assim o fizesse morreria e a isso deu certeza nas palavras seguintes; mas, após ter

Deus criado a mulher e entregado ao homem, esta por sua vez recebera a

exposição do próprio semelhante que habitava com Eva, porém, num determinado

momento do tempo, a bíblia nos relata que a mulher viu-se em conversa com a

serpente, que a convenceu a comer do fruto que Deus havia proibido, mas, a mulher

não resistiu aos encantos do fruto e foi seduzido a tomar e comer dele, como bem

nos relata os escritos bíblico.

Daí em diante, todos os que já tiveram contato de leitura com a bíblia já

sabem o que aconteceu, pois, o casal foi lançado fora do jardim do Éden e sucumbiu

tamanha queda de uma vida pomposa de esperança eterna, a um legado de dores e

sofrimentos depois da desobediência à Deus. Agora, nas entrelinhas das Escrituras,

quando se escreve no livro do gênesis no capítulo três e verso seis, a seguir: “E viu

a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore

desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu

marido, e ele comeu com ela” (BÍBLIA, N.T. Gênesis 3.6) - Perceba que, fala de

árvore, mas, o seu entendimento não é literal, porque o homem é mostrado em

outras passagens e especificamente no novo testamento pelas escrituras como uma

árvore, sendo este simbolicamente descrito assim. Leia e compare, no livro de

Page 32: Tcc jair de barros tcc-teologia-fatin-2014

31

Judas, verso doze. (Bíblia Sagrada Gratuita - João Ferreira de Almeida -

Corrigida e Revisada © 2003 Eliseu F. A. Jr.)

“Estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se

convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem

água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores

murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas”

(BÍBLIA, N.T. Judas Vs. 12 - Grifo meu).

Portanto, caro leitor, a bíblia na sua profundeza, quer nos revelar na citação

bíblica a seguir: “A mulher viu que aquela árvore era boa para se comer, e agradável

aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento (...)” (BÍBLIA, A.T. Gênesis

3.6c) transmita-nos a realidade do que viu a mulher por ter estado e ficado

encantada e enfeitiçada pelas palavras da serpente, então, avistou Eva nas palavras

da animália, o desejo que seguia-se, ao possuir aquele fruto, e como uma árvore

que produziria mais e mais daquilo que se havia proposto, ficou desejável demais

em seu coração e não resistindo aquela tentação sucumbiu a tal. Porque árvore quer

nos dizer, uma coisa produtiva de muitos frutos daquilo que se almeja dela, no caso

da mulher no Éden, era poder produzir por si, todos os frutos que ardentemente

desejasse e quisesse!. E, encontramos aqui o vírus malévolo, que a serpente deixou

com o seu engano da mentira na natureza dos homens, que é a vaidade de fazer a

própria vontade do seu coração e mente, vivendo na independência de Deus, e

escravos do pecado.

Quanto ao “tomou do seu fruto, e comeu”, o entendimento é oportuno, e de

explicação espiritualmente racional, tratando-se de algo que foi tomado, isto é,

possuído para dentro de si. E, da mesma estirpe que fala o ter comido, também

refere-se ao ter aceitado dentro do coração, e da mente consciente na asserção das

palavras enganosas da serpente.

Os grandes dilemas humanos, em aceitar muitas revelações bíblicas, são os

fatos dos homens não terem nas palavras ditas, pronunciadas e faladas, como

alimento e comida que alimenta de verdade almas e espíritos de quem recebe-as,

tanto do bem como para o mal, e a isso Jesus também deixou claro, dito, e escrito

está, quando fala no evangelho de João: “O espírito é o que vivifica, a carne para

nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida” (BÍBLIA, N.T. João

06.63). Logo, o que Jesus quis referir-se é que as palavras são alimento, e não

meras letras ou conjunto delas formando simplesmente frases para comunicação

entre seres da mesma espécie humana.

Page 33: Tcc jair de barros tcc-teologia-fatin-2014

32

Conclui-se que no paraíso, quando da queda, a mulher aceitou e recebeu,

tomou e comeu às palavras de mentira da serpente, e verdadeiramente alimentou-se

no estomago espiritual, com o seu pão falso, enganoso, mal e da mentira, que

alimentou-a no espírito da alma vivente e veio a cair na morte pelo pecado, que é o

pão das palavras da mentira do engano da serpente, tomado e comido como

substancia nutrida e que chamado é em segredo pela bíblia, mas, afinal revelado e

descoberto como o legítimo, real, e verdadeiramente o fruto proibido do jardim no

Éden, sendo este: O pão da mentira, tendo como o seu detentor maligno, e o

produtor de palavras que são como um fruto, que pode ser considerado como um

pão, que pode alimentar a espécie humana, com a vaidosa sutileza da mentira. A

este descreve-se no livro do apocalipse, sendo, o enganador e sedutor de todo

mundo. E, essa descrição lhe é conferido nas seguintes palavras: “E o Diabo, que os

enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta;

e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre” (Apocalipse 20.10, N.T.

Bíblia Sagrada Gratuita - João Ferreira de Almeida - Corrigida e Revisada © 2003

Eliseu F. A. Jr.).

Estas são, portanto, as evidencias nas Escrituras de uma pequena amostra

do que nos falam, alertam e nos mostram a bíblia sagrada sobre o fruto que proibido

foi por Deus no Éden e que o homem por sedição foi envolvido e sofreu horrenda

queda para si e toda a sua descendência na terra.

3.2 Por que a maçã não seria o fruto proibido no jardim do Éden

Comprovadamente, se pode atestar que, a maçã certamente não é o fruto

que foi proibido no jardim por Deus, como ficou visto, claramente: Em primeiro,

porque nem a fruta e essa palavra chamada de maçã não consta nos escritos e

referencias bíblicas, e esse fato por si, já pode ser levado como uma negativa óbvia

de que não existe a menor possibilidade do fruto proibido ser a fruta da macieira, e

entre os demais motivos fica expostamente evidente, também, o fato da maçã ser

uma fruta de estações e paises tropicais, e esta referida necessita de estações com

frios determinados para que a própria árvore possa crescer e gerar de fato as suas

frutas.

Além de tudo, consta acertadamente que, a maçã não é uma fruta de árvore

originária dos países, de onde se originou toda a história da humanidade e da qual

conhecemos, e que partiu da mesopotâmia e está relatada no cânion bíblico. Pode

parecer significativo para muitas culturas e religiões, que o proibido fruto do jardim

seja uma maçã, pelo fato dessa fruta ser de aparência avermelhada, e característica

Page 34: Tcc jair de barros tcc-teologia-fatin-2014

33

de uma fruta carregada de certo teor luxurioso, mas, em momento algum, há amparo

relevante nas Escrituras, para ser aceito a maçã.

Mais um dos escritos contundente nas Escrituras, e que nos deixam largas e

grandes expressões de que a maçã, não faz parte do rol das frutas de excelência

nos países do oriente e que por sua vez não teria a mínima chance de ser

considerado o fruto da queda do Éden, é o fato da narrativa no capítulo quatro do

livro de Gênesis, citar sobre os irmãos Abel e Caim, e que conforme as Escrituras

ficou dito que Deus não aceitou a oferta de sacrifício das mãos de Caim, e que foi

oferecido dos frutos da terra, contudo, a oferta de Abel, que levará um primogênito

de ovelhas, a este atentou Deus para o sacrifício. Conforme ao que está escrito,

abaixo na bíblia:

“1 E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e deu à luz a

Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um homem.

2 E deu à luz mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim

foi lavrador da terra.

3 E aconteceu ao cabo de dias que Caim trouxe do fruto da terra uma

oferta ao SENHOR.

4 E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas, e da sua

gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta.

5 Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim

fortemente, e descaiu-lhe o semblante”

(BÍBLIA: Gênesis 04: 01 ao 05, A.T. Bíblia Sagrada Gratuita - João

Ferreira de Almeida - Corrigida e Revisada © 2003 Eliseu F. A. Jr.)

Em primeira leitura desacautelada, dos versos cima, pode-se não atentar

para as facetas que nos levam a concluir que, tem tanto amparo para elucidar a

questão do fruto do Éden, como em muitas passagens posteriores. Analisando, os

escritos acima, chegamos às conclusivas de que: Caim não foi aceito, certamente, e

visto que, Deus conhece os corações, e viu que deste homem, não vinha à

sinceridade da verdade; portanto, mais uma razão para saber que também Caim

andava na mesma comida que derrubou seus pais do paraíso, isto é, o pão da

mentira, o próprio fruto proibido no Éden, e continuava a proliferar-se e fazer mais

vítimas, pois, alimentava abundantemente o ventre do espírito na alma humana a

cada vez mais, e como Deus ninguém engana, foi visto pelo criador que Caim

alimentava-se desse pão da morte que vem da mentira desde a serpente no paraíso,

sendo aceito e comido a partir daqueles dias, e até em nosso tempo como pode ser

visto perfeitamente por onde quer que passamos.

E para a infelicidade mundial, nesse novo jardim terreno de maldições em

que o homem foi lançado, o conhecimento como verdadeiras árvores humanas as

pessoas estão em constante crescimento, produzindo frutos dos mais diversos e o

Page 35: Tcc jair de barros tcc-teologia-fatin-2014

34

pão da mentira, que era constituído de uma única maldade alimentadora do ser,

desde então, transforma-se a cada dia num imenso e gigantesco plantio por todo o

mundo habitável, e que vem produzindo os mais diversificados frutos degenerativos

causadores de muitos males e os homens vem aperfeiçoando ainda mais a sua

técnica do plantio desse mal, como pode-se ficar evidenciado nesses tempos, em

que a tecnologia avançada no mundo, nos faz saber conhecer e ver horrendas

coisas, que a pouco, nos soaria como impossível de ser cometido por um ser ao seu

semelhante, mas, que não pode ser duvidado pelos incontestáveis relatos e imagens

que temos acesso nas mídias mundiais.

E, fato é que o pão da mentira, sendo o fruto proibido desde o jardim no

Éden paradisíaco, e que não foi permitido comer dele por Deus, porque o Senhor

sabia que era mal ao homem e a qualquer que dele consumisse, foi aceito pelo

homem, e desde aqueles primórdios os seus malefícios tendem a aumentar

constantemente, até ao dia do juízo prometido por Deus e que permeiam nas muitas

passagens da bíblia, e especialmente no livro do apocalipse do apóstolo João, que

nos é revelado a real e legítima face do mal, numa simbologia espetacularmente

inteligente, e que somente poderão entender e compreender, os que com total

humilde e sinceridade alçarão os ecos das vozes dos anjos, que aparecem no

maravilhoso livro apocalíptico e bíblico do apóstolo que conviveu com Jesus e foi

exilado numa ilha, chamada Patmos.

3.3 O real e verdadeiro fruto proibido no jardim do Éden

Entender o oculto da Palavra de Deus é uma busca que exige esforço, mas é

muito compensador. Porque são nestas revelações do conhecimento Divino e

profundo do Senhor, é que encontraremos base e fundamento perfeito para

mantermos a legítima fé, sem esmorecer e jamais nos abalar com as circunstancias

adversas que possam sobrevir. Então, poderemos lutar arduamente e nos fortalecer

com as vitórias vindouras de Deus, o Pai.

Conhecer a revelação do mistério da iniqüidade que ficou desconhecida até

Jesus Cristo e ainda na igreja moderna permanece oculta, conforme está escrito:

“Porque já o mistério da iniquidade opera; somente há um que agora resiste até que

do meio seja tirado”. (BÍBLIA, N.T. 2° Tessaloniceses 2.7. A Bíblia Sagrada Gratuita

– Atualizada 2003. Eliseu F. A. Jr.).

Porque ao mesmo tempo em que a ciência se multiplica e a tecnologia

responde por muitos anseios humanos, estes não podem e jamais conseguiram

Page 36: Tcc jair de barros tcc-teologia-fatin-2014

35

saciar a sede e a fome da alma humana, e podemos constatar em quaisquer mídia

honesta que, o homem na sua coletividade continua vivenciando a infelicidade. Mas,

há uma única saída, e ela tem nome, e sua base permanece sendo o descrito em

um dos evangelhos da biografia do conhecido unigênito de Deus, como segue:

“Disse-lhe Jesus: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai,

senão por mim” (BÍBLIA, N.T. João 14.6. A Bíblia Sagrada Gratuita – Atualizada

2003. Eliseu F. A. Jr.).

Por isso, é verdadeira a afirmativa bíblica que professa a Deus como um ser

espiritual e fiel, e os que buscam acham a sabedoria e o entendimento Dele, como

se descreve: “Então, entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de

Deus” (BÍBLIA, A.T. Provérbios 2.17. A Bíblia Sagrada Gratuita – Atualizada 2003.

Eliseu F. A. Jr.).

A verdade reveladora da bíblia sagrada, que temos por palavra fiel de Deus,

nos chama a atenção para um dos maiores sofisma já produzido pelo homem no

mundo, que é caracterizado pelo desconhecimento das Escrituras Sagradas - A

Bíblia, e que antecede a própria igreja na terra desde a sua fundação, pelo próprio

Espírito Santo de Deus, no oriente médio, mais precisamente na cidade de

Jerusalém no atual estado de Israel. Podemos ler toda a narrativa no capítulo dois

do livro de atos dos apóstolos, escrito pelo médico e posterior discípulo e apóstolo

de Cristo, que se chamou-se Lucas.

Pois bem, naquele evento que ocorreu ainda lá no jardim do Éden, quando

Deus determinou após a criação humana, uma única ordem a este ser criado, e que

depois este homem, chamado de Adão, certamente reportou esta ordem a sua

companheira, que lhe foi entregue posteriormente pelo próprio Deus, e ficou

conhecida pelo nome de Eva. Essa ordenança constituía em não tocar na árvore da

ciência e do conhecimento do bem e do mal, pois, acaso e vaidosamente

escolhesse descumprir, foi lhe dito que morreria certamente. E essa ordem foi

mencionada e ordenada pela palavra da boca de Deus, como sendo uma verdade

ao homem, e este tinha como justiça e amor a fidelidade e a liberdade de cumprir

esta ordem e mandado, para com o seu criador e pai, na perfeita obediência a sua

voz, que ficou conhecido e dito, nestas palavras: “Mas da árvore do conhecimento

do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres,

certamente morrerás” (BÍBLIA, A.T. Gênesis 2.17. A Bíblia Sagrada Gratuita –

Atualizada 2003. Eliseu F. A. Jr.).

Porém, não foi isso o que se obedeceu, e a narrativa da Bíblia nos diz que, a

serpente que era astuta corrompeu o coração da primeira mulher e esta por sua vez

veio a deflagrar a corrupção adiante e ao seu companheiro que com ela se

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36

encontrava. Podemos ler nas Escrituras bíblicas que, no capítulo três do livro de

Gênesis, a serpente possuída por um espírito mal e enganador torceu as palavras

que Deus dissera a mulher e esta por sua vez deixou-se enganar pela mentira da

serpente, que no livro bíblico do apocalipse, no capítulo doze e verso nove, destaca

este espírito mal e enganador, sendo o próprio Diabo e Satanás.

Conforme exposto acima, podemos perceber e compreender que nestes

escritos iniciais dos capítulos dois e três do gênesis bíblico, a Bíblia ilustra e

descreve que existe um grande segredo nas entrelinhas desse fato que ocorreu, e

que não pode ser negligenciado por nenhum cristão que se preze e queira entender

verdadeiramente, o sentido de tudo o que tem sucedido ao homem no mundo inteiro.

Naquelas narrativas do gênesis citado, estão todos os conteúdos

desvendados sobre quem são os personagens, quais são eles, e o caráter de cada

ser, nesta longa história da vida humana do Éden para a terra. E o sofisma

mencionado logo no primeiro parágrafo, refere-se exatamente a essa desvirtuada

faceta, que vem se prolongando por anos desde a criação do homem, e que é uma

das maiores perguntas teológicas e sem resposta para muitos até os dias de hoje, e

você ficará surpreso de saber como isso ficou tanto tempo escondido do

conhecimento humano, mas, às razões já sabemos de antemão, pois, é a falta da

busca desse entendimento, e percebe-se que, para muitos, isso não tem importância

alguma, e nem valor algum, mas que, na realidade e de verdade, existe uma imensa

diferença, em saber esse segredo de vida prática e sempre atual.

A pergunta a ser feita, talvez, muitos possivelmente já imaginam, pois é uma

das mais curiosas, porém nunca buscado resposta sincera, e ela trata da seguinte

questão: “Qual era o fruto proibido no jardim do Éden que Adão e Eva comeram?”.

Para quem recebeu a revelação de Deus fica fácil crer, mas, entendo que sem a

confirmação do Espírito Santo, ficará difícil até mesmo de acreditar nesta verdade

que se está propondo. Porém, a resposta será declarada e dou fé: Sim, o fruto que

Adão e Eva comeram no jardim do Éden e foram lançados fora da presença de Deus

era um pão da mentira. Portanto, o fruto, e não uma fruta, conclui-se, que era um

pão.

Se escolher crer, fique livre, e se não, a verdade não vai mudar mesmo que o

mundo inteiro deixe de crer. Contudo é a mais pura verdade, e esse pão da mentira

que foi comido da boca e da língua da serpente e que enganou nossos pais no

passado continua a ser degustado ainda em nossos dias, porque na medida em que

se aproxima o fim das profecias preditas por Cristo, os homens tornam-se cada vez

mais propensos ao pecado, que é a mentira em forma de pão, e que alimenta o

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37

espírito humano sobremaneira enganoso e voluptuoso, sendo este comido, digerido

e degustado, e nunca satisfaz o estomago da alma, tornando-a cada vez mais

escrava e desejosa do mal, do pecado, e da mentira que só conduz a morte.

Fato é que, a ditosa árvore da ciência do conhecimento do bem e do mal, foi

assim predito por que como árvore, entende-se o crescimento avultado que

discorreria da desobediência, e uma vez comido daquela mentira em forma de pão,

satisfaria a alma do homem vaidosamente e sempre se desejaria mais deste pão,

que por ser mentira não encheria seu ser, e o tornaria cada vez mais escravo da sua

infeliz vaidade, de escolher mais do seu próprio pão, enganoso e da mentira, da

astuta serpente possuída; sendo relatado, desvendado e desmascarado no último

livro do cânion da bíblia – No apocalipse, e neste, chamado de Diabo e Satanás que

engana todo o mundo e ficou escrito de maneira categórica neste livro singular e

maravilhoso, e podemos confirmar nestas palavras, a seguir: “E foi precipitado o

grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o

mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele”

(BÍBLIA, N.T. Apocalipse 12.9. A Bíblia Sagrada Gratuita – Atualizada 2003. Eliseu

F. A. Jr.). E, desta forma, a bíblia atesta sobre este feroz inimigo do homem, que

além de ser invisível, pois é espiritual, tem inteligência e passou a existir

anteriormente a criação do homem, assim sendo, para vencer este ser, é necessário

o que a palavra bíblica chama de fé, e a descreve como um escudo que apaga todos

os dardos inflamados desta criatura espiritual. Conforme pode ser conferido na

epístola de Paulo aos efésios, no capítulo seis e verso dezesseis.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O sofisma nesta questão é de se acreditar que, o fruto de que falam as

Escrituras da bíblia, é uma fruta chamada comumente de maçã, mas, o erro

enganoso da mentira no pão da serpente, já começa neste desvio mental citado.

Porque a bíblia é especifica e diz que foi um fruto, e não uma fruta. Ademais, é

evidente que fruto não cresce em árvores, mas, o pão da mentira desmascarado, foi

comido e comparado a uma árvore porque gera muitas frutas, que são na realidade

e verdadeiramente frutos, isto é, obras, feitos, e atos dos homens que podem ser

pecados, como foi mencionado, sendo a mentira, ou estas mesmas obras, podem

ser transformados em santidade pela palavra da verdade de Deus.

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38

Todos os nascidos de mulher que vem ao mundo, têm o livre arbítrio para

escolherem tanto o bem como o mal, que ficou conhecido pelo homem desde o

Éden, quando pecou e resolveu desobedecer a Deus na sua ordem, e cada um faz

suas escolhas de uma maneira ou de outro jeito, conforme tem conhecimento dos

fatos que transcorreram desde os primórdios tempos no jardim do Éden e queríamos

ou não nossas decisões e escolhas acabaram sempre afortunando-nos pelo

caminho em que andarmos, isto é: O do bem, como benção pela obediência à

verdade, ou do mal, que é a maldição por obedecer a mentira e desobedecer as

verdadeiras palavras de Deus, que encontram-se escritas nas Escrituras Sagradas,

e que chamamos popularmente de bíblia, e a isto, chamamos desde o entendimento

que, ficou evidenciado nestes escritos, como sendo: A verdade, ou a mentira, e que

é comido como pão pela alma humana, que se alimenta e prospera-se como

árvores, e ainda que seja espiritual na verdade da sua composição, na parte física,

fica evidenciado a sua realidade em torno de cada um que vive, pelo comportamento

e os acontecimentos que sobrevém dessas mesmas escolhas, e dando seus frutos

pelo caminho de todo e qualquer homem que vive na terra, e essas sementes das

escolhas de cada ser humano, que por meio da sua própria liberdade é deflagrada

em si, é como uma roda viva dentro do coração dos homens, que não podem parar,

nem cessar de produzirem sementeira e frutos, e isto, incessantemente no seu ser.

Por isso, esta revelação que agora se tem o conhecimento, é de grande

valia, porque nos reporta aos tempos passados, para que possamos encontrar e

entender as causas, que de fato e verdadeiramente levou a queda do homem, e com

isso, poder precaver-se do mal, que tem assolado a muitos por longos anos.

É amplamente filosofado e psicologicamente aceito, que cada um escolhe as

suas sementes para viver, dessa ou de outra maneira, e por vários motivos e de

diversas formas evidentemente, porém, a colheita do que propusera dessa

efetivação, ainda que consciente ou não dessas semeaduras, serão ceifadas a partir

disso tudo que fora escolhido, e independentemente, do desejo e da sua aceitação,

e a partir das escolhas dessas porções que concebeu-se, ao plantar no terreno fértil

de seu coração e alma, é que se irá colher, atalhar e ceifar, e a isto, ficou dito pelo

mais afamado discípulo e que posteriormente foi considerado apóstolo, e para

muitos, é tido como o precursor e legítimo propagador das boas novas do evangelho

de Jesus Cristo, que assim chama-se, no cristianismo de o novo testamento bíblico,

este apóstolo foi Saulo de Tarso, chamado e conhecido consecutivamente de Paulo,

e que numa das suas epístolas conhecidas, deixou escrito estas palavras, conforme

segue: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem

semear, isso também ceifará” (BÍBLIA. N.T. Gálatas 6.7).

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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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1993. Dicionário de Simbologia. 1997.

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