Seguir CRISTO até a morte para com ELE ressuscitar · de quem não tem fé e não enxerga nada...

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Celebrações Fevereiro ISSN 2176-2503 SECRETARIADO DIOCESANO DE PASTORAL Av. Sete de Setembro, 1251 - Caixa Postal, 795 www.diocesedeerexim.org.br E-mail: [email protected] Fone/Fax: (54) 3522-3611 CEP 99709-298 - ERECHIM-RS Redação: Pe. Antonio Valentini Neto Ano: 43 Nº 511 2016 Seguir CRISTO até a morte para com ELE ressuscitar QUARESMA

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CelebraçõesFevereiro

ISSN 2176-2503

SECRETARIADO DIOCESANO DE PASTORAL Av. Sete de Setembro, 1251 - Caixa Postal, 795

www.diocesedeerexim.org.br E-mail: [email protected]

Fone/Fax: (54) 3522-3611CEP 99709-298 - ERECHIM-RS

Redação: Pe. Antonio Valentini Neto

Ano: 43 Nº 511

2016

Seguir CRISTO até a morte para com ELE ressuscitar

QUARESMA

Leituras do mês de janeiro

(54) [email protected]

Passo Fundo/RS

(54) [email protected]

Passo Fundo/RS

Diagramação e Impressão:

1º, 2ªf, 2Sm 15, 13-14.30; 16,5-13a; Sl 3,2-3. 4-5. 6-7 (R/. 7b); Mc 5,1-20; 02, 3ªf, Ml 3,1-4 ou Hb 2 ,14-18; Sl 23 (24),7. 8. 9. 10 (R/. 10b); Lc 2,22-40 mais breve: 2,22-32; 03, 4ªf, 2Sm 24,2.9-17; Sl 31(32),1-2.5.6.7 (R/. cf. 5c); Mc 6,1-6; São Brás e Sto. Oscar04, 5ªf, 1Rs 2,1-4.10-12; Cânt.: 1Cr 29,10.11ab.11d-12a.12bcd (R/. 12b); Mc 6,7-13; 05, 6ªf, Eclo 47,2-13 (gr. 2-11); Sl 17(18), 31.47 e 50.51 (R/. cf. 47b); Mc 6,14-29; Sta. Águeda06, sáb, 1Rs 3,4-13; Sl 118(119), 9.10.11.12.13.14 (R/. 12b); Mc 6,30-34; S. Paulo Miki e Comps.07, dom, Is 6,1-2a.3-8; Sl 137(138),1-2a. 2bc-3. 4-5. 7c-8 (R/. 1c.2a); 1Cor 15,1-11 ou (mais breve):

1Cor 15,3-8.11; Lc 5,1-11(Pesca abundante). 5º DTC-C

08, 2ªf: S. Jerônimo Emiliani e Santa Josefina Bakhita, 1Rs 8,1-7.9-13; Sl 131(132),6-7.8-10 (R/. 8a); Mc 6,53-56; 09, 3ªf, Sta. Escolástica (omitida), 1Rs 8,22-23.27-30; Sl 83 (84),3. 4. 5 e 10. 11 (R/. 2); Mc 7,1-13; 10, 4ªf, Jl 2,12-18; Sl 50(51),3-4.5-6a.12-13.14.17 (R/. cf. 3a); 2Cor 5,20 – 6,2; Mt 6,1-6.16-18

(A esmola, a oração e o jejum); 11, 5ªf, Dt 30,15-20; Sl 1,1-2.3.4 e 6; Lc 9,22-25; N. Sra. de Lourdes12, 6ªf, Is 58,1-9ª; Sl 50(51),3-4.5-6a.18-19(R/. 19b); Mt 9,14-15; 13, sáb, Is 58,9b-14; Sl 85(86),1-2.3-4.5-6 (R/. 11a); Lc 5,27-32; 14, dom, Dt 26,4-10; Sl 90(91),1-2. 10-11. 12-13. 14-15 (R/. cf. 15b); Rm 10,8-13; Lc 4,1-13 (Tentação de Jesus).

1º Quar C15, 2ªf, Lv 19,1-2.11-18; Sl 18(19),8. 9. 10. 15 (R/. Jo 6,63c); Mt 25,31-46; 16, 3ªf, Is 55,10-11; Sl 33(34),4-5. 6-7. 16-17. 18-19 (R/. 18b); Mt 6,7-15 ; 17, 4ªf, Jn 3,1-10; Sl 50 (51),3-4. 12-13. 18-19 (R/. 19 b); Lc 11,29-32; Santos Fundadores dos Servitas18, 5ªf, Est 4,17n.r.aa-bb.gg-hh; Sl 137 (138),1-2a.; 2bc-3.7c-8 (R/. 3a); Mt 7,7-12; 19, 6ªf, Ez 18,21-28; Sl 129(130),1-2.3-4. 5-6.7-8 (R/. 3); Mt 5,20-26; 20, sáb, Dt 26,16-19; Sl 118(119),1-2. 4-5. 7-8 (R/. 1b); Mt 5,43-48; 21, dom., S. Pedro Damião, memória omitida, Gn 15,5-12.17-18; Sl 26(27),1.7-8. 9abc.13-14 (R/. 1a); Fl 3,17 – 4, 1

ou (mais breve) Fl 3,20 – 4,1; Lc 9,28b-36 (Transfiguração) 2º da quar C

22, 2ªf, 1Pd 5,1-4; Sl 22(23),1-3a. 3b-4. 5. 6 (R/. 1); Mt 16,13-19; Cátedra de São Pedro Ap23, 3ªf, Is 1,10.16-20; Sl 49(50),8-9. 16bc-17. 21.23 (R/. 23b); Mt 23,1-2; São Policarpo 24, 4ªf, Jr 18,18-20; Sl 30(31),5-6. 14. 15-16 (R/. 17b); Mt 20,17-28; 25, 5ªf, Jr 17,5-10; Sl 1,1-2. 3. 4.6 (R/. Sl 39 [40],5a); Lc 16,19-31 26, 6ªf, Gn 37,3-4.12-13a.17b-28; Sl 104(105),16-17.18-19. 20-21 (R/. 5a); Mt 21,33-43.45-46; 27, sáb, Mq 7,14-15.18-20; Sl 102(103),1-2. 3-4. 9-10.11-12 (R/. 8a); Lc 15,1-3.11-32; 28, dom. Ex 3,1-8a.13-15; Sl 102(103),1-2. 3-4. 6-7. 8.11 (R/. 8a); 1Cor 10,1-6.10-12; Lc 13,1-9 (Penitência). 3º da Quar. C29, 2ªf, 2Rs 5,1-15a; Sl 41(42),2.3; Sl 42(43),3.4 (R/. 41[42], 3); Lc 4,24-30;

março1º, 3ªf, Dn 3,25.34-43; Sl 24(25),4bc-5ab. 6-7bc. 8-9 (R/. 6a); Mt 18,21-35; 02, 4ªf, Dt 4,1.5-9; Sl 147(147B),12-13. 15-16. 19-20 (R/. 12a); Mt 5,17-19; 03, 5ªf, Jr 7,23-28; Sl 94(95),1-2.6-7.8-9 (R/. 8); Lc 11,14-23; 04, 6ªf, Os 14,2-10; Sl 80(81),6c-8a.8bc-9.10-11ab.14.17 (R/. cf. 11.9a); Mc 12,28b-34; S. Casimiro 05, sáb, Os 6,1-6; Sl 50 (51),3-4.18-19. 20-21ab (R/. cf. Os 6, 6) ; Lc 18,9-14; 06, dom, Js 5,9a.10-12; Sl 33(34),2-3. 4-5. 6-7 (R/ 9a); 2Cor 5,17-21; Lc 15,1-3.11-32 (Filho pródigo). 4º de Quar. C

Dia do

mês

Dia da

semana Leituras Solenidade

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Quaresma, a caminho da Páscoa Dom Pedro José Conti, Bispo de Macapá, AP

Não entenderíamos a Quaresma se não pensássemos na Páscoa. Faze-mos um caminho para alcançar uma meta. Sem objetivo o nosso caminhar fica cansativo e é arriscado parar no meio, ou procurar atalhos e desvios mais atrativos. O acontecimento da Páscoa é o centro da fé cristã. Doutrinas e nor-mas somente se entendem a partir da novidade da Páscoa de Jesus. A sua mor-te na cruz e a sua ressurreição foram o primeiro anúncio dos apóstolos após a chegada do Espírito Santo, no dia de Pentecostes. Eles tiveram a coragem de gritar ao mundo o que tinha acontecido. Alguns acreditaram e mudaram de vida porque descobriram um novo sentido para a existência deles. Outros, na liberdade da busca, continuaram por outros caminhos.

É justamente para nos ajudar sempre a entender e a acreditar de ma-neira nova e melhor na Páscoa de Jesus, com mais entusiasmo e alegria, que a Igreja nos convida a viver intensamente o tempo da Quaresma. Quarenta dias para “refazer” um caminho. Para nos deixar questionar novamente pelo evento pascal. Aliás, esta é a prova se acreditamos ou não, de verdade, e não somos meros seguidores de um costume herdado, mas talvez nunca questio-nado, ou nunca escolhido com a seriedade que merece.

Começamos a Quaresma com o sinal das cinzas em nossas cabeças. Apesar de querermos esconder a verdade e nos deixarmos seduzir por mui-tas conversas e propagandas, estamos todos conscientes da nossa realidade mortal. As cinzas nos lembram a precariedade da vida. Não somos tão po-derosos como pensamos ser e menos ainda imortais. Por mais que brilhe a nossa estrela, não brilhará para sempre. Contudo não é para ficar tristes e nem desesperados. Um comportamento assim seria a consequência lógica de quem não tem fé e não enxerga nada além do túmulo. Ao contrário, to-mar consciência da nossa transitoriedade nos obriga e estimula a viver bem a vida dando-lhe um sentido profundo que nos faça, inclusive, ser felizes agora e sempre.

Como? No início da Quaresma nos são propostas três “obras” quares-mais: a esmola, o jejum e a oração. Tudo isso feito sem alarde para ser algo de gratuito; feito para agradar a Deus e não aos homens. Se chamarmos atenção, diz o evangelho, “já recebemos a nossa recompensa”: os aplausos e as man-chetes dos homens!

- 4 -Continua na página 43

A esmola nos obriga a avaliar os nossos relacionamentos com os ou-tros. Podemos usar das nossas capacidades e dos nossos recursos materiais e espirituais para construir fraternidade, como também para explorar, enganar, buscar somente o nosso lucro e interesse. Nesse caso fica claro que a “esmo-la” deve ser entendida como uma verdadeira generosidade, uma atenção aos irmãos pobres e sofredores. Sem esse olhar carinhoso e sem essa sensibilida-de a nossa vida ficará presa em nós mesmos e em nosso egoísmo.

O jejum não tem nada ver com os regimes tão badalados. Ele diz a respeito de nós, da honestidade com a nossa pessoa. É renúncia mesmo; é escolha do que consideramos mais importante na nossa vida deixando de lado o que nos prende e condiciona, sufocando a nossa liberdade de fazer o bem. Para sermos livres precisamos poder escolher, mas não qualquer coisa e de qualquer jeito. Liberdade verdadeira é saber escolher o bem conscientemente e fadigosamente. Se não sabemos dar um basta a certas situações elas exigi-rão cada vez mais de nós, e ficaremos cada vez mais “dependentes” delas em lugar de ficarmos mais livres e felizes.

Por fim, a oração. Ela diz a respeito do nosso relacionamento com Deus. Afinal quem é Ele para nós? O que representa na nossa vida? Se tivermos medo dele, cumpriremos obrigações e faremos esforços para agradá-lo e con-seguir favores. Um Deus “inimigo”, imprevisível e caprichoso, que compete com o homem, não é o Deus de Jesus Cristo. Ao contrario é o Deus-amor que prefere morrer a matar os seus perseguidores. Um Deus que não se defende, porque se entrega até o fim. A oração nos pede mais que palavras, mais que louvores cantados ou gritados, nos pede o silêncio da interiorização, o silên-cio do quarto – também da igreja e da liturgia - onde nos colocamos com a nossa pobreza na frente daquele que é o Senhor da vida, porque, com a sua Páscoa venceu, uma vez por todas, a morte.

Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016(Aspectos do texto base)

Tema: Casa Comum, nossa responsabilidade.

Lema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24).

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Celebração da Palavra de Deus5º Domingo do Tempo Comum/Ano C – 07.02.2016

- Como chamou pescadores, chama a todos para evangelizarCor litúrgica: Verde

Secretariado Diocesano de Pastoral – Erechim

(ver entronização do livro da Palavra de Deus no início da liturgia da Palavra, motivada pela 1ª leitura, com velas ou tocha...)

1. RITOS INICIAISA. (Nº 44) Ref. Abre, Senhor, os meus lábios e toma o meu coração.3. Tu és um Deus diferente, que rompe, liberta, alivia./ Um

coração mesmo duro, tu o transformas num dia.Anim.: Celebrando a santidade de Deus, em cada liturgia,

especialmente no Jubileu Extraordinário da Misericórdia, devemos confirmar nossa resposta aos apelos que ele nos faz de navegar nas águas profundas da missão de anunciar o seu Reino.

A. (Canto Lit. 2016/3) 1. Eis que venho: é jubileu, é alegria!/ Vem provar misericórdia e perdão/ nesta fonte de esperança que sacia,/ te anima e te sustenta na missão.

Ref. Perdoa e serás sempre perdoado./ Acolhe! Pois o amor te faz feliz./ Um povo que é mais dor do que pecado/ precisa mais de mãe que de juiz.

2. Deus, o Pai, me escolheu e me ungiu,/ para a todos Boa-Nova anunciar./ Para salvar quem o pecado destruiu;/ seu amor-misericórdia proclamar.

4. Se te afastas do amor, do meu caminho,/ se te perdes por atalhos a vagar,/ nos meus braços, o perdão e o meu carinho./ Minha mesa é tua mesa. Vem cear!

D. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.A. Amém. D. A graça e a paz de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos chama e nos envia a

anunciá-lo nas “águas profundas” da nossa realidade, estejam convosco. A. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

A vida na liturgia (... Dia de oração pelas vocações e da partilha / dias mais intensos do carna-

val / 39ª Romaria da Terra, terça-feira, em São Gabriel, Diocese de Bagé / quarta-feira, início da quaresma e CFE / quinta-feira, 24ª Jornada Mundial

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do Doente – “Confiar em Jesus misericordioso, como Maria: “fazei tudo o que Ele vos disser”...)

Ato penitencialD. Diante da santidade de Deus, podemos sentir-nos indignos por causa de nos-

sas faltas. Mas certos de que sua misericórdia vai além de qualquer pecado, temos toda confiança de lhe pedirmos o perdão.

L. Senhor, que sois a plenitude da graça e da verdade, tende piedade de nós.A. Senhor, tende piedade de nós.L. Cristo, que vos fizestes pobre para nos enriquecer, tende piedade de nós.A. Cristo, tende piedade de nós.L. Senhor, que viestes fazer de nós vosso povo santo, tende piedade de nós.A. Cristo, tende piedade de nós.D. Deus, fonte de toda santidade, ...A. Amém.

GlóriaA. (Nº 93) Ref. /:Glória a Deus na imensidão/ e paz ....D. OREMOS. Velai, ó Deus, sobre a vossa família, com incansável amor; e,

como só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. PNSrJC.A. Amém.

2. PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA(Entronização do livro da Palavra de Deus – Lecionário Dominical, 5º DTC-C,

Paulinas-Paulus, p. 893-897). Anim. Em cada celebração, Deus nos revela sua glória e seu amor, convidando-

-nos a avançar na imensidão de sua misericórdia.A. (Nº 113) /:Que arda como brasa, tua Palavra nos renove, esta chama que

a boca proclama.:/

1ª Leitura: Is 6,1-2a.3-8

Salmo: Sl 137(138)S. Vou cantar-vos ante os anjos, ó Senhor, / e ante o vosso templo vou prostrar-me. A. Vou cantar-vos ante os anjos, ó Senhor, / e ante o vosso templo vou pros-

trar-me. S. 1. - Ó Senhor, de coração eu vos dou graças,* porque ouvistes as palavras

dos meus lábios! - Perante os vossos anjos vou cantar-vos* e ante o vosso

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templo vou prostrar-me.2. - Eu agradeço vosso amor, vossa verdade,* porque fizestes muito mais que

prometestes; - naquele dia em que gritei, vós me escutastes* e aumentastes o vigor da minha alma.

3. - Os reis de toda a terra hão de louvar-vos,* quando ouvirem, ó Senhor, vossa promessa. - Hão de cantar vossos caminhos e dirão:* “Como a glória do Se-nhor é grandiosa!”

4. - Estendereis o vosso braço em meu auxílio* e havereis de me salvar com vossa destra. - Completai em mim a obra começada;* ó Senhor, vossa bondade é para sempre! - Eu vos peço: não deixeis inacabada* esta obra que fizeram vossas mãos!

2ª Leitura: 1Cor 15,1-11

Evangelho Lc 5,1-11A. Aleluia, aleluia, aleluia!L. “Vinde após mim!” o Senhor lhes falou, “e vos farei pescadores de homens”. A. Aleluia...

Mensagem do Bispo Dom JoséEstimados irmãos e irmãs desta Comunidade de ____________________A Palavra de Deus, neste domingo que antecede o início da Quaresma, nos

relata que Jesus sobe na barca de Simão Pedro para de lá falar ao povo e depois pede para Simão Pedro avançar para águas mais profundas e lançar novamente as redes para a pesca. O Evangelho observa que havia outras barcas, mas Jesus optou pela de Pedro. Na simbologia do Evangelho, a barca de Pedro passou a simbolizar a Igreja.

Pode-se fazer uma comparação da barca de Pedro com a Igreja de Cristo. A Igreja vai navegando ao longo da história, sacudida sempre por ondas e ventos, favoráveis ou contrários ao seu destino.

Jesus continua chamando pessoas para a sua missão, para serem seus discípulos e missionários e não exige que sejam perfeitos. Mas são necessá-rias duas condições:

1ª) confiar em Jesus. Pedro era um pescador experiente e sabia muito bem que, se não haviam pescado durante a noite, não seria agora de dia que as redes se encheriam de peixes. Mas confiou na palavra de Jesus. Pedro vai além da sua experiência pessoal, ele confia no Senhor. Essa confiança em Jesus é uma quali-dade essencial do apóstolo;

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2ª) a segunda condição a encontramos em Pedro ajoelhado diante do Se-nhor, reconhecendo sua pequenez, seu estado de pecador. Se a primeira condição tocava na “autossuficiência”, essa segunda toca no orgulho. E autossuficiência e orgulho prejudicam todo trabalho feito na comunidade, na Igreja. É interessante perceber que a pesca milagrosa não é o resultado da iniciativa e da habilidade de Pedro, mas da força da Palavra de Jesus. A exemplo de Pedro, também nós somos chamados a confiar em Jesus e obedecer à sua Palavra.

O texto do Evangelho de hoje e o exemplo de Pedro nos ensinam a viver melhor em comunidade. No milagre da pesca, Jesus poderia ter trabalhado sozi-nho, mas preferiu contar com a ajuda de Pedro e André, que por sua vez pediram ajuda a Tiago e João para recolher os peixes. Jesus não trabalhou sozinho na “pesca milagrosa”.

Assim também deve ser com as pessoas que assumem responsabilidades nas comunidades. Devem procurar criar um clima de colaboração mútua e deixar de lado a autossuficiência e o orgulho. Devem procurar sempre fazer o melhor que podem em favor da comunidade e não necessariamente querer fazer mais do que os outros.

Que a esperança e a fé encontrem um lugar especial no coração de todos. Dom José Gislon Bispo Diocesano de Erechim

Profissão da fé(Seguir a fórmula da p. 14 do livro de cantos Ao Redor da Mesa...)

Preces dos fiéis D. A Deus, santo e que nos chama à santidade, confiemos nossas necessidades

através das preces comunitárias.A. Pela vossa misericórdia, atendei-nos, ó Senhor! L. 1. Para que a Igreja anuncie a Palavra sanificadora de Deus a todas as pessoas,

especialmente às mais aflitas pelo sofrimento e pelo pecado, rezemos, irmãos. 2. Para que os evangelizadores não desanimem frente às adversidades e à apa-

rente falta de resultado, rezemos, irmãos.3. Para que os doentes, em seu dia mundial quinta-feira, renovem sua confiança

em Jesus misericordioso e sua disposição de fazer o que ele ensina, rezemos, irmãos.

4. Para que a Romaria da Terra e o acampamento da Juventude em nosso Estado, terça-feira, fortaleçam a união dos agricultores na produção rural sustentável, rezemos, irmãos.

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5. Para que as atividades mais intensas do carnaval não sejam prejudicadas pela imprudência que leva a consequências desagradáveis, rezemos, irmãos.

6. L. Na oração diocesana pelas vocações do primeiro domingo de cada mês, peçamos os “pescadores de homens” para a Igreja de hoje, rezando juntos:

A. Jesus Divino Mestre, que chamastes os Apóstolos a vos seguirem, con-tinuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nos-sas escolas e continuai a repetir o convite a muitos dos nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas, para o bem do povo de Deus e de toda a humanidade. Amém.

3. RITO DE OFERTAAnim.: Em nossa oferta a Deus, coloquemos as provações dos nossos doentes e

o serviço generoso dos seus cuidadores, a visita a eles dos padres e ministros leigos.

A. (Nº 214) 1. No teu altar, Senhor, coloco minha vida em oração...D. Senhor nosso Deus, que nos socorreis sempre em nossa fraqueza com os dons

da vossa misericórdia, concedei-nos generosidade e alegria para realizar a mis-são que nos confiais. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

LouvaçãoD. O Senhor esteja convosco!A. Ele está no meio de nós.D. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.A. É nosso dever e nossa salvação.D. Sim, ó Deus, sentimos dever e alegria em vos bendizer porque sois a fonte da

vida e da verdade e nos acolheis, neste domingo festivo, para dirigir-nos vossa Palavra.

A. A Vós nosso louvor, em Vós nossa confiança!D. Por vossa bondade, ó Deus, nossa comunidade recorda a Ressurreição do Se-

nhor, na esperança de participar de sua glória eterna, quando louvaremos sem fim a vossa misericórdia.

A. A Vós nosso louvor, em Vós nossa confiança!D. Nó vos damos graças, Deus de bondade, pela vossa Igreja que realiza sua

missão nas diversas realidades sociais, conduzida pelo Papa N., guiada pelo Bispo N., animada pelo(s) padre(s) N., com o serviço dos ministros e agentes de pastoral de todas as comunidades.

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A. A Vós nosso louvor, em Vós nossa confiança!D. Nossa gratidão, ó Deus de amor, pela proteção da Virgem Maria, nossa Mãe,

pelos Santos e Santas. Que sua fidelidade sustente a todos nós na caminhada para Vós.

A. A Vós nosso louvor, em Vós nossa confiança!D. Nós vos agradecemos, Pai clementíssimo, pelo bem realizado entre nós pelos

irmãos já falecidos (pode citar os últimos...) em nossas famílias e em nossa comunidade.

A. A Vós nosso louvor, em Vós nossa confiança!D. Ó Deus, criador do céu e da terra, nós vos apresentamos nossos louvores por

aquele que é nosso único mediador, Jesus Cristo, nosso Senhor.A. Amém.

Rito da comunhão eucarísticaD. Obedecendo ao mandato de Cristo e devidamente formados por Ele, podemos

rezar como Ele mesmo nos ensinou – Pai nosso... (ministro busca hóstias no sacrário e coloca sobre o altar).

D. O Senhor prometeu dar-nos seu Corpo como Pão da vida. Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!

A. Senhor, eu não sou....Anim.: Cristo, que nos chama para a missão, também nos sustenta nela pela for-

ça de sua Palavra e pelo Pão da vida. A. (nº 475) 1. Tu vieste à margem do lago,/ não buscaste ...D. OREMOS! Ó Deus, vós quisestes que participássemos do mesmo pão e do

mesmo cálice; fazei-nos viver de tal modo unidos em Cristo, que tenhamos a alegria de produzir muitos frutos para a salvação do mundo. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém. D. (Pode sugerir dezena ou parte dela, sugerindo pedir a intercessão de Nossa

Senhora por necessidades específicas da comunidade local, da Paróquia, da Diocese e do mundo – Jubileu Extraordinário da Misericórdia – doentes, fale-cidos, preparação para o centenário das aparições em Fátima....)

4. RITOS FINAIS(Avisos/Compromisso)Anim. Os pecadores do lago de Genesaré largaram tudo e seguiram Jesus. Como

eles, queremos viver bem nossa vocaçãoA. (Nº 476) /:Vou realizar, vou realizar, minha vocação, vou realizar.:/

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D. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.D. Para realizarmos a missão a que nos chama de lançar as redes nas águas de-

safiadoras da realidade de hoje, nos abençoe Deus clemente e indulgente, Pai, Filho e Espírito Santo.

A. Amém. D. A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e o Senhor vos acompanhe. A. Graças a Deus.

Lembretes: - De segunda-feira a domingo, imagem peregrinação da imagem de N. Sra. de

Fátima no Hospital de Caridade, Erechim;- Terça-feira, 39ª Romaria da Terra do Rio Grande do Sul, em São Gabriel, Dio-

cese de Bagé.- Quarta-feira, início da quaresma com imposição de Cinzas, lançamento da

Campanha da Fraternidade Ecumênica - “Casa comum, nossa responsabilida-de” - “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”, baseado em Amós 5,24.

- Domingo, Crismas na igreja São Valentim de São Valentim, com festa do pa-droeiro.

Leituras da Semana: - dia 08, 2ªf: S. Jerônimo Emiliani e Santa Josefina Bakhita, 1Rs 8,1-7.9-13;

Sl 131(132),6-7.8-10 (R/. 8a); Mc 6,53-56; dia 09, 3ªf, Sta. Escolástica (omi-tida), 1Rs 8,22-23.27-30; Sl 83 (84),3. 4. 5 e 10. 11 (R/. 2); Mc 7,1-13; dia 10, 4ªf, Jl 2,12-18; Sl 50(51),3-4.5-6a.12-13.14.17 (R/. cf. 3a); 2Cor 5,20 – 6,2; Mt 6,1-6.16-18 (A esmola, a oração e o jejum); dia 11, 5ªf, N. Sra. de Lourdes, Dt 30,15-20; Sl 1,1-2.3.4 e 6; Lc 9,22-25; dia 12, 6ªf, Is 58,1-9ª; Sl 50(51),3-4.5-6a.18-19(R/. 19b); Mt 9,14-15; dia 13, sáb, Is 58,9b-14; Sl 85(86),1-2.3-4.5-6 (R/. 11a); Lc 5,27-32; dia 14, dom, 1º Quar, Dt 26,4-10; Sl 90(91),1-2. 10-11. 12-13. 14-15 (R/. cf. 15b); Rm 10,8-13; Lc 4,1-13 (Tentação de Jesus).

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Celebração da Palavra de DeusQuarta-feira de Cinzas – 10.02.2016

- O espírito do jejum, da oração e da esmola na caminhada quaresmal- CFE – Casa comum, nossa responsabilidade – Direito e justiça para sempreCor litúrgica: Roxo

Secretariado Diocesano de Pastoral – Erechim

(P/ a procissão: cruz com pano roxo, velas, Livro da Palavra, pote/s com cinzas, cartaz da CFE2016 ...)

1. RITOS INICIAISA. (Canto Lit. 2006/2; 2007/3; 2008/2) /:Convertei-vos e

crede no Evangelho,/ eis o tempo favorável.:/ Anim.: Com o sinal das cinzas e com a Campanha da Frater-

nidade Ecumênica a nos convocar para a responsabilidade com a terra, casa comum, e o estabelecimento do direito e da justiça como fonte que não seca, iniciamos a caminhada qua-resmal rumo à Páscoa deste ano do Jubileu da Misericórdia.

A. (Canto Lit.2016/1 – ou, no final do folheto) 1. Eis, ó meu povo, o tempo favorável/ da conversão que te faz mais feliz; da construção de um mundo sustentável, “casa comum” - é teu Senhor quem diz: Ref. Quero ver, como fonte, o direito/ a brotar; a gestar tempo novo;/ e a justiça, qual rio, em seu leito, /dar mais Vida pra vida do povo.

2. Eu te carrego sob as minhas asas;/ te fiz a terra com mãos de ternura;/ vem, povo meu, cuidar da nossa casa! Eu sonho o verde, o ar, a água pura.

3. Te dei um mundo de beleza e cores,/ tu me devolves esgoto e fumaça./ Criei sementes de remédio e flores; / semeias lixo pelas tuas praças.)

D. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.A. Amém.D. Que a graça de Deus Pai que nos dá este renovado tempo de reconciliação, o

amor de Cristo que nos ensina a oração, a esmola e o jejum, na força do Espí-rito Santo, estejam convosco.

A. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

A vida na liturgia D. (Quem carregou o cartaz da CFE fica na frente) A Campanha da Fraternidade

Ecumênica com a qual as Igrejas Cristãs do Brasil iniciam a quaresma deste ano nos lembra o compromisso comum com a maravilhosa obra da criação de

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Deus. Com o compromisso de transformar os rios poluídos em água cristalina e a terra seca em abundante e fértil, louvemos a Deus pela natureza.

A. (Nº 105) 1. Em coro a Deus louvemos: eterno é seu amor!/ Pois Deus é admirável: eterno é seu amor!

Ref. Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor!2. Criou o céu e a terra: eterno é seu amor!/ Criou o sol e a lua: eterno é seu

amor!5. E fez à sua imagem: eterno é seu amor!/ O homem livre e forte: eterno é

seu amor!D. OREMOS. Concedei-nos, ó Deus todo-poderoso, iniciar com este dia de je-

jum o tempo da Quaresma, para que a penitência nos fortaleça no combate contra o espírito do mal. PNSrJC.

A. Amém.

2. LITURGIA DA PALAVRA(Lecionário Semanal, Ano C, quarta-feira de cinzas, p. 153-156)Anim. Ao longo da quaresma que hoje iniciamos, a Palavra de Deus nos ajudará

a descobrir mais intensamente o rosto misericordioso de Deus Pai.

1ª Leitura: Jl 2,12-18

Salmo: Sl 50(51)S. Misericórdia, ó Senhor, pois pecamos.A. Misericórdia, ó Senhor, pois pecamos.S. 1. – Tende piedade, ó meu Deus, misericórdia!* Na imensidão de vosso amor,

purificai-me! – Do meu pecado todo inteiro me lavai, * e apagai completamen-te a minha culpa!

2. – Eu reconheço toda a minha iniquidade, *o meu pecado está sempre à minha frente. – Foi contra vós, só contra vós, que eu pequei,* e pratiquei o que é mau aos vossos olhos!

3. – Criai em mim um coração que seja puro,* dai-me de novo um espírito deci-dido. – Ó Senhor, não me afasteis de vossa face,* nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!

2ª Leitura: 2Cor 5,20-6,2A. (Ref. nº 176) Cristo, Mestre e Senhor,/ a vós nosso louvor, dignai-vos falar!L. Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: “Não fecheis os corações como no deserto!”A. Cristo, Mestre...

Evangelho: Mt 6,1-6.16-18

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Mensagem do Bispo Dom JoséEstimados irmãos e irmãs desta Comunidade de ____________________Com a celebração das Cinzas, iniciamos a Quaresma, tempo propício para

refletir acerca da nossa vida cristã. Este tempo litúrgico nos recorda a necessi-dade de conversão, de mudança de vida. A partir de hoje, a palavra de Jesus vai insistir na conversão de nosso jeito de ser.

Este tempo chamado Quaresma começa hoje com o rito das cinzas, no qual se proclamam as palavras de Jesus: “Convertei-vos e crede no Evangelho”! Na Bíblia encontramos um duplo significado para as cinzas: em primeiro lugar, é sinal da fraqueza e da fragilidade da condição do ser humano. Em segundo lugar, as cinzas representam também um sinal externo de quem se arrepende do próprio pecado e decide retomar o caminho em direção a Deus.

Quaresma quer dizer 40 dias. É uma caminhada espiritual comunitária, que nos leva até a Páscoa. Uma caminhada feita de oração, reflexão e uma total confiança em Deus. Isso tudo se chama conversão, tema central da Quaresma. Converter-se significa voltar-se para Deus. Não há conversão sem oração e não há oração sem confiança em Deus.

A Igreja, aqui no Brasil, durante o período da Quaresma, também realiza a Campanha da Fraternidade. Convida-nos a viver um tempo forte de evange-lização em torno de um tema relacionado com a convivência fraterna em nossa sociedade. A Campanha da Fraternidade deste ano de 2016 nos convida a refletir e rezar sobre o cuidado com a Criação e a luta pela justiça. Ela traz como tema: “Casa Comum, nossa responsabilidade” e como lema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24).

No Evangelho de hoje, Jesus nos alerta sobre a atitude com que devemos rea-lizar as boas obras. Dar esmola é um sinal de reconhecimento da necessidade da partilha; é amor partilhado; é deixar-se tomar pela dinâmica da caridade. A oração é comunhão profunda com Deus. O Evangelho deixa claro que “Deus vê o que está escondido”. Ele sabe o que se passa dentro de nós, conhece nossas intenções e senti-mentos. O problema é que temos forte inclinação para a vaidade, o orgulho, o egoís-mo, a autossuficiência. E isso é terrível. Faz mal a nós e à sociedade. A oração feita para obter o aplauso humano não tem valor diante de Deus; nem é oração. Os segui-dores de Jesus são orientados a evitar fazer exibição pública de si mesmos na oração.

Quantas pessoas perderam o sentido da vida; sem perspectivas de futuro, perderam a esperança! Não podemos esquecer também da miséria espiritual, que nos atinge quando nos afastamos de Deus e recusamos o seu amor.

Que esta Quaresma seja um tempo frutuoso para todos nós e as Cinzas que vamos receber hoje sejam sinal de nossa conversão.

Dom José Gislon / Bispo Diocesano de Erechim

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Rito da imposição das cinzas(Uma ou mais pessoas –ministro/as – com as cinzas, fica(m) na frente de quem

preside)Anim.: Participemos do rito de imposição das cinzas em nossa fronte com a dis-

posição do coração de realizar a verdadeira conversão quaresmal.A. (Ref. Canto Lit. 2006/4; 2009/9) Criai em mim um coração que seja puro,/

dai-me de novo um espírito decidido (pode repetir)D. Caros irmãos e irmãs, roguemos instantemente a Deus Pai que abençoe com

a riqueza de sua graça estas cinzas, que vamos colocar sobre as nossas cabeças em sinal de penitência.

(Todos rezam em silêncio)D. Ó Deus, que não quereis a morte do pecado, mas a sua conversão, escutai

com bondade as nossas preces e dignai-vos aben†çoar estas cinzas que vamos colocar sobre as nossas cabeças. E assim reconhecendo que somos pó e que ao pó voltaremos consigamos, pela observância da Quaresma, obter o perdão dos pecados e viver uma vida nova, à semelhança do Cristo ressuscitado. Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor.

A. Amém. (Segue a imposição das cinzas. O ministro diz: “Converta-se e creia no Evan-

gelho!”).Anim.: Que o gesto exterior da cinza colocada em nossa fronte seja expressão do

compromisso interior de viver a quaresma na responsabilidade com nossa casa comum, conforme pede a Campanha da Fraternidade.

A. (Nº 140) Ref. Eis o tempo de conversão, eis o dia....

Oração da CFE 2016 A. Deus da vida, da justiça e do amor, Tu fizeste com ternura o nosso pla-

neta, morada de todas as espécies e povos. Dá-nos assumir, na força da fé e em irmandade ecumênica, a corresponsabilidade na construção de um mundo sustentável e justo, para todos. No seguimento de Jesus, com a ale-gria do Evangelho e com a opção pelos pobres. Amém.

A. (Nº 77) 1. Vosso perdão vem renovar, vem renovar ....

3. RITO DE OFERTAAnim.: Conscientes da palavra de Cristo a respeito da prática da oração, esmola

e jejum, apresentemos a Deus nossos propósitos para esta quaresma.A. ( Nº 226 – Canto Lit. 2016/9) 1. Muito alegre, eu te pedi o que era meu....D. Oferecendo-vos nossos dons no começo da Quaresma, nós vos suplicamos, ó

Deus, a graça de dominar nossos maus desejos pelas obras de penitência e ca-

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ridade, para que, purificados de nossas faltas, celebremos com fervor a paixão do vosso Filho, que vive e reina para sempre.

A. Amém.

LouvaçãoD. O Senhor esteja convosco!A. Ele está no meio de nós.D. Demos graças ao Senhor nosso Deus!A. É nosso dever e nossa salvação!D. Ó Deus, fonte de toda santidade, nós vos bendizemos porque a cada ano nos

dais este tempo especial de graça, para libertar-nos do egoísmo, das paixões desordenadas e do apego aos bens.

A. A Vós, ó Deus, nossa gratidão, em Vós nossa salvação.D. Nós vos louvamos, ó Deus de bondade infinita, porque nos chamais à peni-

tência e à oração neste tempo quaresmal para prepararmo-nos para as festas pascais.

A. A Vós, ó Deus, nossa gratidão, em Vós nossa salvação.D. Bendito sejais, ó Deus, pela Igreja presente no mundo inteiro para anunciar

a vossa misericórdia. Que ela cresça sempre mais com o Papa N., nosso Bispo N, nosso(s) padre(s) N., os ministros e os agentes de pastoral chamados a servir as comunidades.

A. A Vós, ó Deus, nossa gratidão, em Vós nossa salvação.D. Nós vos louvamos, ó Deus, pela Virgem Maria, vossa e nossa Mãe, pelos san-

tos Apóstolos e todos os que neste mundo foram fiéis à vossa Aliança.A. A Vós, ó Deus, nossa gratidão, em Vós nossa salvação.D. Recordamos, agradecidos, ó Deus, os nossos irmãos falecidos (pode citar o

nome dos últimos...) que entre nós se esforçaram por realizar o bem na família e na comunidade.

A. A Vós, ó Deus, nossa gratidão, em Vós nossa salvação.D. Nós vos apresentamos nossa louvação, ó Deus, em nome daquele que veio

reunir-nos em vosso amor, Jesus Cristo que vive convosco na unidade do Es-pírito Santo.

A. Amém.

Rito da Comunhão EucarísticaD. Com a liberdade e a confiança de filhos pelo Espírito que Deus nos concedeu,

rezemos a oração que Cristo nos ensinou: Pai nosso... (ministro busca as hós-tias no sacrário e coloca sobre o altar).

D. Na celebração experimentamos quanto Deus é bom e quão feliz é quem nele

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coloca sua segurança. Eis o Cordeiro de Deus...A. Senhor, eu não sou digno...Anim.: O Pão do Altar nos sustentará nos empenho dos cristãos por políticas

públicas e atitudes favoráveis que garantam a integridade e o futuro de nossa casa comum, um dos objetivos da Campanha da Fraternidade Ecumênica.

A. (Nº 292) 1. Vejam, eu andei pelas vilas,/ apontei as ....D. OREMOS! Ó Deus, fazei que sejamos ajudados pelo sacramento que aca-

bamos de receber, para que o jejum de hoje vos seja agradável e nos sirva de remédio. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.(Pode sugerir dezena ou parte dela, sugerindo pedir a intercessão de Nossa

Senhora por necessidades específicas da comunidade local, da Paróquia, da Diocese e do mundo – Jubileu Extraordinário da Misericórdia, Campanha da Fraternidade Ecumênica – doentes, falecidos, preparação para o centenário das aparições em Fátima....)

4. RITOS FINAIS(Avisos/Compromisso)Anim. A Campanha da Fraternidade Ecumênica nos propõe, como penitência

quaresmal, fazer o direito brotar como fonte e a justiça correr como rio que não seca.

A. (Canto Lit. 2008/9 e 2014/9) Ref.: /: Que nossos olhos não se fechem à tua graça que nos renova.

Cremos, Senhor, e seguiremos os teus caminhos por toda a vida.:/D. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.D. Deus, Pai de misericórdia, nos conceda a alegria do retorno à casa; o Senhor

Jesus Cristo, modelo de oração e de vida, nos guie nesta caminhada quaresmal para a verdadeira conversão; o Espírito de sabedoria e fortaleza nos sustente na luta contra o mal para podermos celebrar a vitória da Páscoa. E que nos aben-çoe Deus benigno e fonte de amor, Pai e Filho e Espírito Santo.

A. Amém.D. Vivei o compromisso desta Quaresma; ide em paz e o Senhor vos acompanhe.A. Graças a Deus. A. Amém.D. A misericórdia do Senhor seja a vossa força; ide em paz e o Senhor vos acom-

panhe.A. Graças a Deus.

(Canto Lit. 2008 e 2009/3) /:Voltai para o Senhor de todo o coração, ....

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Oração cristã com a criaçãoPapa Francisco (Laudato Si, parte)Nós Vos louvamos, Pai, com todas as vossas criaturas, que saíram da vossa

mão poderosa. São vossas e estão repletas da vossa presença e da vossa ternura. Louvado sejais!

Senhor Deus, Uno e Trino, comunidade estupenda de amor infinito, ensinai--nos a contemplar-Vos na beleza do universo, onde tudo nos fala de Vós.

Despertai o nosso louvor e a nossa gratidão por cada ser que criastes. Dai--nos a graça de nos sentirmos intimamente unidos a tudo o que existe.

Deus de amor, mostrai-nos o nosso lugar neste mundo como instrumentos do vosso carinho por todos os seres desta terra, porque nem um deles sequer é esquecido por Vós.

Iluminai os donos do poder e do dinheiro para que não caiam no pecado da indiferença, amem o bem comum, promovam os fracos, e cuidem deste mundo que habitamos.

Os pobres e a terra estão bradando: Senhor, tomai-nos sob o vosso poder e a vossa luz, para proteger cada vida, para preparar um futuro melhor, para que venha o vosso Reino de justiça, paz, amor e beleza.

Louvado sejais! Amém.

Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016 - Tema: Casa comum, nossa responsabilidade. Lema: “Quero ver o direito bro-

tar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca (Am 5,24). Objetivo geral: Assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e em-penharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum. Objetivos específi-cos: - Unir Igrejas, diferentes expressões religiosas e pessoas de boa vontade na promoção da justiça e do direito ao saneamento básico; - Estimular o co-nhecimento da realidade local em relação aos serviços de saneamento básico; - Incentivar o consumo responsável dos dons da natureza, principalmente da água; - Apoiar e incentivar os municípios para que elaborem e executem o seu Plano de Saneamento Básico.

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Celebração da Palavra de Deus1º Domingo da Quaresma/Ano C – 14.02.2016

- Com a sempre renovada força de Deus, vencer as tentações- CFE – Casa comum, nossa responsabilidade – Direito e justiça para sempreCor litúrgica: Roxo Secretariado Diocesano de Pastoral – Erechim

(P/ a procissão: cruz com pano roxo, velas, cartaz da CFE 2016, algum arranjo com folhagem viçosa e algo murcho e/ou seco....)

1. RITOS INICIAISA. (Canto Lit. 2016/8) Nosso coração arrependido acolhei, Se-

nhor!/ Tende piedade de nós! Perdão, Senhor!Anim.: No esforço de fidelidade a Deus e de preservação da casa

comum que Ele nos deu, enfrentamos muitas tentações. A exem-plo de Cristo e seguindo sua Palavra, na caminhada quaresmal iniciada quarta-feira, as venceremos e cresceremos na unidade cristã, como nos pede a Campanha da Fraternidade Ecumênica.

A. (Canto Lit.2016/1 ou, no final do folheto) 1. Eis, ó meu povo, o tempo favorável/ da conversão que te faz mais feliz; da construção de um mundo sustentável, “casa comum” - é teu Senhor quem diz:

Ref. Quero ver, como fonte, o direito/ a brotar; a gestar tempo novo;/ e a jus-tiça, qual rio, em seu leito, /dar mais Vida pra vida do povo.

2. Eu te carrego sob as minhas asas;/ te fiz a terra com mãos de ternura;/ vem, povo meu, cuidar da nossa casa! Eu sonho o verde, o ar, a água pura.

3. Te dei um mundo de beleza e cores,/ tu me devolves esgoto e fumaça./ Criei sementes de remédio e flores; / semeias lixo pelas tuas praças.

D. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.A. Amém.D. A graça e o amor de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, conduzido pelo Espírito

Santo, vence as tentações para ser fiel ao Plano do Pai, estejam convosco. A. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

A vida na liturgia(... preparação à Páscoa, com CFE sobre nosso compromisso com a casa comum

– segundo os profetas, o cuidado pelos outros e pelos bens da natureza expres-sam nossa fidelidade a Deus / ...)

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Ato penitencialD. Quando cedemos às tentações, comprometemos o relacionamento entre nós e

somos infiéis a Deus. Peçamos-lhe perdão pelas ações que ferem a comunhão fraterna e a integridade da casa comum. (silêncio)

S. (Canto Lit. 2013/5) Senhor,/ que fazeis passar da morte para a vida/ quem ouve a vossa Palavra,/ tende piedade de nós.

A. /:Senhor, tende piedade de nós.:/S. Ó Cristo,/ que quisestes ser levantado da terra/ para atrair-nos a vós,/ tende

piedade de nós.A. /:Ó Cristo, tende piedade de nós.:/S. Senhor,/ que nos submetestes ao julgamento/ da vossa cruz,/ tende piedade

de nós.A. /:Senhor, tende piedade de nós.:/ D. Deus, uno e trino...A. Amém. D. OREMOS. Concedei-nos, ó Deus onipotente, que, ao longo desta Quares-

ma, possamos progredir no conhecimento de Jesus Cristo e corresponder a seu amor por uma vida santa. PNSrJC.

A. Amém.

2. LITURGIA DA PALAVRA(Lecionário Dominical, 1º D. Quar. C, Paulinas-Paulus, p. 741-744)Anim. Na quaresma do Jubileu da Misericórdia, somos convidados à conversão

eclesial, vencendo as tentações e confirmando nossa fé no Deus libertador.

1ª Leitura: Dt 26,4-10

Salmo: Sl 90(91)S. Em minhas dores, ó Senhor, permanecei junto de mim!A. Em minhas dores, ó Senhor, permanecei junto de mim!S. 1. - Quem habita ao abrigo do Altíssimo* e vive à sombra do Senhor onipo-

tente, - diz ao Senhor: “Sois meu refúgio e proteção,* sois o meu Deus, no qual confio inteiramente”.

2. - Nenhum mal há de chegar perto de ti,* nem a desgraça baterá à tua porta; - pois o Senhor deu uma ordem a seus anjos * para em todos os caminhos te guardarem.

3. - Haverão de te levar em suas mãos,* para o teu pé não se ferir nalguma pe-dra. - Passarás por sobre cobras e serpentes,* pisarás sobre leões e outras feras.

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4 – Porque a mim se confiou, hei de livrá-lo* e protegê-lo, pois meu nome ele conhece. – Ao invocar-me hei de ouvi-lo e atendê-lo* e a seu lado eu estarei em suas dores.

2ª Leitura: Rm 10,8-13A. (Nº 175) /:Honra, glória, poder e louvor,/ a Jesus, nosso Deus e Senhor!:/S. O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus. A. /: Honra, glória...

Evangelho: Lc 4,1-13 D. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.D. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, escrito por Lucas.A. Glória a vós, Senhor! (N = Narrador; + = Jesus; L = Tentador)N. Naquele tempo, Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão, e, no deserto,

ele era guiado pelo Espírito. Ali foi tentado pelo diabo durante quarenta dias. Não comeu nada naqueles dias e depois disso, sentiu fome. O diabo disse, então, a Jesus: L. “Se és Filho de Deus, manda que esta pedra se mude em pão”. N. Jesus respondeu: + “A Escritura diz: ‘Não só de pão vive o homem’”. N. O diabo levou Jesus para o alto, mostrou-lhe por um instante todos os reinos do mundo e lhe disse: L. “Eu te darei todo este poder e toda a sua glória, porque tudo isso foi entregue a mim e posso dá-lo a quem eu quiser. Portanto, se te prostrares diante de mim em adoração, tudo isso será teu”. N. Jesus respondeu: + “A Escritura diz: ‘Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás’”. N. Depois o diabo levou Jesus a Jerusalém, colocou-o sobre a parte mais alta do Templo, e lhe disse: L. “Se és Filho de Deus, atira-te daqui abaixo! Porque a Escritura diz: ‘Deus ordenará aos seus anjos a teu respeito, que te guardem com cuidado!’ E mais ainda: ‘Eles te levarão nas mãos, para que não tropeces em alguma pedra’”. N. Jesus, porém, respondeu: + “A Escritura diz: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’”. N. Terminada toda a tentação, o diabo afastou-se de Jesus, para retornar no tempo oportuno.

D. Palavra da Salvação. A. Glória a vós, Senhor!

Mensagem do Bispo Dom José

Estimados irmãos e irmãs desta Comunidade de ____________________No primeiro domingo da Quaresma, a Igreja coloca o texto do Evangelho

que relata as tentações de Jesus no deserto. As três tentações sofridas por Jesus

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resumem as grandes tentações que a criatura humana sofre ao longo da vida. - A primeira é a tentação de colocar os bens materiais acima dos bens es-

pirituais.- A segunda é a tentação do poder, de dominar, que impedem a vida frater-

na e comunitária.- A terceira é a tentação do orgulho, que pode chegar ao ponto de querer

determinar o que Deus pode ou não pode fazer. O orgulhoso é incapaz de um relacionamento com Deus.

A primeira tentação visava desviar Jesus do seu caminho. O demônio faz uma proposta tentadora a Jesus: ele poderia transformar-se num rei que daria pão de graça a todos. A palavra pão resume todas as necessidades humanas. Isto agradaria muito ao povo. Também os romanos diziam que para ter um povo feliz bastaria dar-lhe pão e diversão. Jesus não veio apenas para satisfazer os desejos terrenos das criaturas.

A segunda tentação levaria Jesus à liderança política. Mas uma liderança suja, porque compromissada com o demônio. Acontece que ele não veio apenas para libertar politicamente o povo, mas trazer-lhe a verdadeira liberdade dos filhos de Deus.

A terceira tentação toca num dos sentimentos mais caros de Jesus: a confian-ça no Pai do Céu. Mas essa velha tentação de querer impor a Deus o que ele deve fazer, não combinava com a missão de Jesus, que veio para fazer a vontade do Pai.

Para o evangelista Lucas, as tentações de Jesus devem ser interpretadas como uma síntese de todas as tentações. A tentação é uma experiência pela qual todos nós passamos e o modo como lidamos com estes desafios indica nossa maturidade na fé ou não. Nossa vida é cheia de tentações que querem afastar-nos de Deus. Sobretudo, no mundo moderno, há uma tentação muito forte que é a de organizar a própria vida sem nenhuma referência de Deus, de viver como se Deus não existisse.

Nesta Quaresma, a Palavra de Deus nos chama à conversão, à mudança de vida e a produzir frutos da paz e fraternidade para com o próximo. Mas, uma coisa deve ficar clara: a gente não luta sozinho. Quando participamos na comu-nidade, somos mais fortes na luta contra o mal.

Diz o Evangelho de Lucas que o diabo, vendo-se derrotado afastou-se de Jesus, para retornar em outra ocasião oportuna. Portanto, para não vacilarmos, precisamos estar sempre fortalecidos na fé.

Busquemos em Deus as forças necessárias para superarmos todas as ten-tações.

Dom José Gislon / Bispo Diocesano de Erechim

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Profissão da féA. (Nº 192) 1. Eu creio em Deus Pai, poder ...

Preces dos fiéisD. Lembrados de nossas fraquezas, oremos a Deus pela Igreja, pelo mundo e por

nós próprios, a fim de vencermos qualquer tentação, valendo-nos das palavras de Cristo ao tentador.

A. Escutai, Senhor, a súplica de vosso povo.L. 1. Para que nesta quaresma, com a Campanha da Fraternidade Ecumênica, os

cristãos das diversas denominações cresçam na unidade da fé e na comunhão do amor, rezemos, irmãos.

2. Para que, nesta preparação à Páscoa, sejamos mais sóbrios no alimento, fervo-rosos na oração e generosos na esmola e no serviço, rezemos, irmãos.

3. Para a que a Campanha da Fraternidade ajude a todos a assumir atitudes que garantam o futuro da casa comum, rezemos, irmãos.

4. Para que, na proposta da Campanha da Fraternidade, todas as populações tenham o saneamento básico, condição para vida saudável, rezemos, irmãos.

5. Para que migrantes e refugiados encontrem acolhida e condições de vida, rezemos, irmãos.

6. ...L. Na comunhão ecumênica, rezemos a oração da Campanha da Fraternidade:A. Deus da vida, da justiça e do amor, Tu fizeste com ternura o nosso pla-

neta, morada de todas as espécies e povos. Dá-nos assumir, na força da fé e em irmandade ecumênica, a corresponsabilidade na construção de um mundo sustentável e justo, para todos. No seguimento de Jesus, com a ale-gria do Evangelho e com a opção pelos pobres. Amém.

3. RITO DE OFERTAAnim.: Como o povo da Aliança, nós também, fazendo nossa oferta, louvamos a

Deus pelos bens da criação e pelos frutos do trabalho humano. A. (Nº 203) 1. Sabes, Senhor...D. Fazei, ó Deus, que o nosso coração corresponda a estas oferendas com as

quais iniciamos nossa caminhada para a Páscoa. Por Cristo, nosso Senhor. A. Amém.

LouvaçãoD. O Senhor esteja convosco!A. Ele está no meio de nós.

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D. Demos graças ao Senhor, nosso Deus!A. É nosso dever e nossa salvação.D. Com alegria, nós vos louvamos e agradecemos, ó Deus, nosso Pai, porque

nos indicais o jejum e a penitência para educar-nos na partilha fraterna e no desapego dos bens.

A. Vosso amor, ó Deus, é de sempre e nos dá plena confiança.D. Nós vos agradecemos, ó Deus, porque pela penitência da quaresma renovais

nossos sentimentos, fortaleceis nosso espírito fraterno e renovais nossa espe-rança na recompensa eterna.

A. Vosso amor, ó Deus, é de sempre e nos dá plena confiança.D. Em nosso louvor, ó Pai, vos pedimos pela Igreja, com nosso Papa N,, nosso

bispo N., os outros bispos, os presbíteros, diáconos e todos os ministros e nossa comunidade.

A. Vosso amor, ó Deus, é de sempre e nos dá plena confiança.D. Ao vos bendizer, ó Deus Altíssimo, nós vos lembramos também os irmãos

falecidos de nossas famílias, de nossa comunidade (pode lembrar os últimos) e todos os outros que morreram na vossa amizade.

A. Vosso amor, ó Deus, é de sempre e nos dá plena confiança.D. Pedimos também que nos concedais, com a Virgem Maria, com São José, seu

esposo, com os apóstolos e santos, alcançar a herança eterna em vosso reino, para vos louvarmos e glorificarmos para sempre.

A. Vosso amor, ó Deus, é de sempre e nos dá plena confiança.D. Seja-vos agradável, ó Deus, a louvação que vos apresentamos em nome do

Filho Jesus Cristo que vive convosco na unidade do Espírito Santo.A. Amém.

Rio da Comunhão EucarísticaD. Antes de participarmos da comunhão eucarística, graça especial de reconci-

liação e de unidade fraterna, rezemos como Cristo nos ensinou: Pai nosso....D. Cristo nos garantiu que quem se alimenta de seu Corpo, Pão do Céu, viverá

eternamente. Eis o Cordeiro de Deus....A. Senhor, eu não sou digno(a) ...Anim. Diante da tentação de transformar pedras em pães, Cristo retrucou ao ten-

tador que não só de pão vive o homem. Mas ele transforma nosso pão em seu Corpo para ser nosso alimento e sustento na luta contra as tentações.

A. (Canto Lit. 2015/14) 1. Vem, ó meu povo, partilhar da minha mesa...D. OREMOS! Ó Deus, que nos alimentastes com este pão que nutre a fé, in-

centiva a esperança e fortalece a caridade, dai-nos desejar o Cristo, pão vivo

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e verdadeiro, e viver de toda palavra que sai de vossa boca. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém. (Pode sugerir dezena ou parte dela, sugerindo pedir a intercessão de Nossa

Senhora por necessidades específicas da comunidade local, da Paróquia, da Diocese e do mundo – Jubileu Extraordinário da Misericórdia, Campanha da Fraternidade Ecumênica – doentes, falecidos, preparação para o centenário das aparições em Fátima....)

4. RITOS FINAIS(Avisos/ Compromisso)Anim. A quaresma, com a Campanha da Fraternidade Ecumênica, nos convoca a

confirmarmos nossas escolhas fundamentais na fidelidade a Deus e aos irmãos.(Nº 45) /:Conversão, justiça, comunhão/ e alegria no cristão é missão de

cada dia.:/D. Deus, Pai de misericórdia, nos conceda a alegria do retorno à casa; o Senhor

Jesus Cristo, modelo de oração e de vida, nos guie nesta caminhada quaresmal para a verdadeira conversão; o Espírito de sabedoria e fortaleza nos sustente na luta contra o mal para podermos celebrar a vitória da Páscoa. E que nos aben-çoe Deus onipotente e compassivo, Pai e Filho e Espírito Santo.

A. Amém. D. A graça de Deus vos faça vencer as tentações; ide em paz e o Senhor vos

acompanhe. A. Graças a Deus.

(Canto Lit. 2015) 1. Da angústia e opressão/ vem libertar meu coração./ /:E atende o lamento

desta minha oração.:/Ref. /: Ó Senhor, tem compaixão,/ com sede busco tua face./ Derrama a gra-

ça do teu perdão.:/2. És amparo e proteção,/ misericórdia, ó Senhor./ /: Orienta meus passos/ nos caminhos do amor.:/

Lembretes: - De segunda-feira a domingo, peregrinação da imagem de Fátima do centenário

das aparições, Hospital Santa Terezinha, Erechim.- De sexta-feira a domingo, encontro/retiro de CEBs e pastorais sociais, em

Caxias do Sul.

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Leituras da semana: - dia 15, 2ªf, Lv 19,1-2.11-18; Sl 18(19),8. 9. 10. 15 (R/. Jo 6,63c); Mt 25,31-

46; dia 16, 3ªf, Is 55,10-11; Sl 33(34),4-5. 6-7. 16-17. 18-19 (R/. 18b); Mt 6,7-15 ; dia 17, 4ªf, Santos Fundadores dos Servitas, Jn 3,1-10; Sl 50 (51),3-4. 12-13. 18-19 (R/. 19 b); Lc 11,29-32 ; dia 18, 5ªf, Est 4,17n.r.aa-bb.gg-hh; Sl 137 (138),1-2a.; 2bc-3.7c-8 (R/. 3a); Mt 7,7-12; dia 19, 6ªf, Ez 18,21-28; Sl 129(130),1-2.3-4. 5-6.7-8 (R/. 3); Mt 5,20-26; dia 20, sáb, Dt 26,16-19; Sl 118(119),1-2. 4-5. 7-8 (R/. 1b); Mt 5,43-48; dia 21, dom., 2º da quar, S. Pedro Damião, memória omitida, Gn 15,5-12.17-18; Sl 26(27),1.7-8. 9abc.13-14 (R/. 1a); Fl 3,17 – 4, 1 ou (mais breve) Fl 3,20 – 4,1; Lc 9,28b-36 (Transfiguração)

A justiça anunciada pelos profetas Garantir direitos essenciais para a vida humana de todos e cuidar bem

do planeta são partes fundamentais da justiça que os profetas proclamam como vontade de Deus.

Com palavras duras, Oseias (cf Os 4,-3) adverte: a corrupção e a violên-cia da sociedade humana estão destruindo a ordem e a harmonia da criação de Deus. O caos social está empapando a terra de sangue derramado e levando ao colapso ambiental. Falando assim, Oseias, na verdade, está fazendo um estreita ligação entre a integridade da criação de Deus e as atividades socioeconômicas. As ações humanas degradantes e violentas colocam em risco a integridade da Casa Comum.

Os profetas deixam bem claro que a fidelidade a Deus tem tudo a ver com o cuidado que temos que ter uns com os outros e com os dons da natureza que Deus criou. (Do folheto do 1º domingo da CFE 2016).

Site da Diocese de Erexim: www.diocesedeerexim.org.br

Notícias, artigos, informativo diocesano e de paróquias de cada semana, jornal mensal, este folheto de missa, caderno das celebrações dominicais da Palavra de Deus, galeria de fotos...

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Celebração da Palavra de Deus2º Domingo da Quaresma/Ano C – 21.02.2016

- Glória de Cristo, nossa meta, nossa missão- CFE – Casa comum, nossa responsabilidade – Direito e justiça para sempreCor litúrgica: Roxo

Secretariado Diocesano de Pastoral – Erechim

(Para a procissão, cruz com pano roxo, Livro da Palavra, velas, estampa com figura de Cristo esplendorosa...)

1. RITOS INICIAIS A. (Nº 26) 14. Venham adoremos a nosso Senhor,/ é tempo de

quaresma que ele consagrou.15. Hoje não fechemos nosso coração,/ sua voz escutemos com

toda atenção.Anim.: Saindo de nós mesmos para escutar Deus e deixar-nos

envolver pela sua misericórdia, nossa vida é transfigurada, ga-nhando esplendor divino. Assim, podemos desenvolver práticas que garantem a integridade e o futuro brilhante de nossa casa comum, como nos pede a Cam-panha da Fraternidade Ecumênica.

A. (Canto Lit.2016/1 ou, no final do folheto) 1. Eis, ó meu povo, o tempo fa-vorável/ da conversão que te faz mais feliz; da construção de um mundo sustentável, “casa comum” - é teu Senhor quem diz:

Ref. Quero ver, como fonte, o direito/ a brotar; a gestar tempo novo;/ e a jus-tiça, qual rio, em seu leito, /dar mais Vida pra vida do povo.

2. Eu te carrego sob as minhas asas;/ te fiz a terra com mãos de ternura;/ vem, povo meu, cuidar da nossa casa! Eu sonho o verde, o ar, a água pura.

5. Eu sonho ver o pobre, o excluído/ sentar-se à mesa da fraternidade;/ go-verno e povo trabalhando unidos,/ na construção da nova sociedade.

D. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.A. Amém.D. Que o amor misericordioso de Deus Pai, que se revela em Jesus Cristo, seu

Filho amado e nos manda ouvir o que Ele diz, esteja convosco. A. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

A vida na liturgia(... CFE - Casa Comum, nossa responsabilidade; Quero ver o direito brotar como

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fonte e correr a justiça qual riacho que não seca [Am 5m,14] / Aniversário na-talício de Dom José, terça-feira / ...)

Ato penitencialD. A natureza, a sociedade e nossa vida perdem sua beleza se cedemos às tenta-

ções do poder e do triunfo em lugar da entrega da vida e do amor até a morte, a exemplo de Cristo. Peçamos perdão de nossas faltas.

A. (Canto Lit. 2014/4; 2015/6) 1. Do amor eu fugi, do irmão me esqueci,/ não abri meu coração e neguei o meu perdão.

Ref. Perdão, Senhor! Perdão, meu Deus, eu pequei!/: Teu amor eu recusei, do irmão me afastei.:/

2. Pobres eu não socorri, nus também eu não vesti,/ dos doentes me afastei e aos presos desprezei.

3. Eu tentei recomeçar, ir ao próximo encontrar,/ pois a lei manda amar e a todos se doar.

D. Deus Criador e Pai...A. Amém.

D. OREMOS. Ó Deus, que nos mandastes ouvir o vosso Filho amado, alimentai nosso espírito com a vossa palavra, para que, purificado o olhar de nossa fé, nos alegremos com a visão de vossa glória. PNSrJC.

A. Amém.

2. LITURGIA DA PALAVRA(Lecionário Dominical, 2º D. Quar. C, Paulinas-Paulus, p. 745-748)Anim.: Disponhamo-nos a acolher de coração aberto o que Deus nos diz neste

segundo domingo de nossa caminhada quaresmal para a Páscoa.

1ª Leitura: Gn 15,5-12.17-18L. Leitura do Livro do Gênesis. Naqueles dias, o Senhor conduziu Abrão para fora e disse-lhe: “Olha para o

céu e conta as estrelas, se fores capaz!” E acrescentou: “Assim será a tua descendência”. Abrão teve fé no Senhor, que considerou isso como justiça. E lhe disse: “Eu sou o Senhor que te fez sair de Ur dos Caldeus, para te dar em possessão esta terra”. Abrão lhe perguntou: “Senhor Deus, como poderei saber que vou possuí-la?” E o Senhor lhe disse: “Traze-me uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um carneiro de três anos, além de uma rola e de uma pombinha”. Abrão trouxe tudo e dividiu os animais pelo meio, mas não as aves, colocando as respectivas partes uma frente à outra. Aves de rapina se precipitaram sobre os cadáveres, mas Abrão as espantou. Quando

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o sol já se ia pondo, caiu um sono profundo sobre Abrão e ele foi tomado de grande e misterioso terror. Quando o sol se pôs e escureceu, apareceu um braseiro fumegante e uma tocha de fogo, que passaram por entre os animais divididos. Naquele dia o Senhor fez aliança com Abrão, dizendo: “Aos teus descendentes darei esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio, o Eufra-tes”. - Palavra do Senhor.

A. Graças a Deus.

Salmo: Sl 26 (27)S. O Senhor é minha luz e salvação!A. O Senhor é minha luz e salvação!S. 1. - O Senhor é minha luz e salvação;* de quem eu terei medo? - O Senhor é

a proteção da minha vida;* perante quem eu tremerei?2. - Ó Senhor, ouvi a voz do meu apelo,* atendei por compaixão! - Meu coração

fala convosco confiante,* é vossa face que eu procuro.3. - Não afasteis em vossa ira o vosso servo,* sois vós o meu auxílio! - Não me

esqueçais nem me deixeis abandonado,* meu Deus e Salvador!4. - Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver* na terra dos viventes. - Espera

no Senhor e tem coragem,* espera no Senhor!

2ª Leitura: Fl 3,17–4,1L. Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.Sede meus imitadores, irmãos, e observai os que vivem de acordo com o

exemplo que nós damos. Já vos disse muitas vezes, e agora o repito, cho-rando: há muitos por aí que se comportam como inimigos da cruz de Cris-to. O fim deles é a perdição, o deus deles é o estômago, a glória deles está no que é vergonhoso e só pensam nas coisas terrenas. Nós, porém, so-mos cidadãos do céu. De lá aguardamos o nosso Salvador, o Senhor, Jesus Cristo. Ele transformará o nosso corpo humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorioso, com o poder que tem de sujeitar a si todas as coisas. Assim, meus irmãos, a quem quero bem e dos quais sinto saudade, minha alegria, minha coroa, meus amigos, continuai firmes no Senhor. - Palavra do Senhor.

A. Graças a Deus.A. (Canto Lit. 2015/12) /:Glória a vós, ó Cristo, verbo de Deus!/ Glória a vós,

ó Cristo, verbo de Deus!:/S. Numa nuvem resplendente fez-se ouvir a voz do Pai: / Eis meu Filho muito

amado, escutai-o, todos vós. A. /: Glória a vós ...:/

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Evangelho: Lc 9,28b-36

Mensagem do Bispo Dom José Estimados irmãos e irmãs desta Comunidade de ___________________O Evangelho de hoje nos revela quem é Jesus. A cena da Transfiguração

não diz exatamente o que aconteceu no monte Tabor, mas nos faz perceber que Jesus vai além do que os sentidos humanos normalmente conseguem captar. Jesus sobe uma alta montanha e, diante dos apóstolos, dá uma demonstração de como será a eternidade. A transfiguração de Jesus nos mostra para onde nossa vida está direcionada, aponta para a verdadeira vida, aquela que não termina, ou seja, a vida na eternidade junto a Deus.

Nascemos humanos! Mas isto não nos satisfaz inteiramente. Ao se trans-figurar, Jesus revela também sua realidade divina, que encanta os discípulos. Nossa missão é também a de irmos nos divinizando para transfigurarmos o mun-do, assim marcharemos para a plenitude da vida em Deus. Essa vida sim nos satisfaz.

No momento da Transfiguração, as palavras que vêm do céu são semelhan-tes às que aparecem no batismo de Jesus: “Este é meu Filho, escutem o que ele diz”. Toda a cena é composta para mostrar quem é Jesus e qual o significado de sua missão.

Pedro expressa o sentimento dos demais: “Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas!” Jesus, no entanto, aponta para a planície, lugar onde atualmente vivemos, com dificuldades e necessidade de testemunhar a fé. Não há como pensar nas facilidades, quando se abraça a vida cristã.

O Evangelho da Transfiguração, que lemos todos os anos no segundo do-mingo da Quaresma, tem muito, também, a ver com a paixão e morte de Jesus. O Papa São Leão Magno afirmava que a Transfiguração tinha por finalidade ime-diata afastar do coração dos Apóstolos o desespero diante da morte na cruz. A Transfiguração é também um sinal seguro de esperança, pois nos ensina a olhar para a humanidade de Jesus, sem desprender os olhos de sua divindade.

Saber que, um dia, participaremos da transfiguração final, nos motiva a irmos ao encontro de tantos irmãos e irmãs desfigurados pelo sofrimento. Que nossos gestos de amor e de justiça possam auxiliar tantos desfigurados pela ga-nância humana.

Pela transfiguração, Cristo indica também a nossa missão de transfigurar a natureza e a sociedade para que nelas brilhe sempre mais a força criadora de Deus e a imagem divina em cada ser humano.

A Campanha da Fraternidade deste ano, com o tema: “Casa Comum, nossa responsabilidade” tem como objetivo principal assegurar o direito ao sanea-

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mento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum.

Dom José Gislon Bispo Diocesano de Erechim

Profissão da féA. Creio em Deus Pai....

Preces dos fiéisD. Jesus subiu a montanha para rezar. Enquanto orava, transfigurou-se. Certos de

que a oração dá novo brilho à nossa vida, apresentemos nossas preces a Deus.A. Lembrai-vos, Senhor, de vossos filhos e filhas. L. 1. Para que nossas famílias, como a de Abraão, cultivem fé profunda e vivam

de acordo com ela, rezemos, irmãos. 2. Para que, nesta quaresma, possamos ouvir com mais atenção a Palavra de

Deus, rezemos, irmãos. 3. Para reconhecermos o rosto de Cristo em nossos irmãos, especialmente nos

excluídos, rezemos, irmãos. 4. Para que, renovados pela luz de Cristo, possamos restabelecer a imagem ori-

ginal de Deus da nossa casa comum, rezemos, irmãos. 5. Para que os jovens tenham em Cristo transfigurado o ideal de suas vidas, re-

zemos, irmãos. 6. ... L. Em comunhão ecumênica, rezemos a oração da Campanha da Fraternidade:A. Deus da vida, da justiça e do amor, Tu fizeste com ternura o nosso pla-

neta, morada de todas as espécies e povos. Dá-nos assumir, na força da fé e em irmandade ecumênica, a corresponsabilidade na construção de um mundo sustentável e justo, para todos. No seguimento de Jesus, com a ale-gria do Evangelho e com a opção pelos pobres. Amém.

3. RITO DE OFERTAAnim.: Há muitas ações que preservam o direito e a justiça, a partir da Campa-

nha da Fraternidade Ecumênica em andamento. Façamos delas nossa oferta a Deus.

A. (Nº 224) 1. Um coração para amar....D. Ó Deus, que nossos dons nos purifiquem de nossos pecados e nos santifiquem

inteiramente para celebrarmos a Páscoa. Por Cristo, nosso Senhor. A. Amém.

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LouvaçãoD. O Senhor esteja convoscoA. Ele está no meio de nós.D. Demos graças ao Senhor nosso Deus!A. É nosso dever e nossa salvação.D. Sim, ó Deus Pai todo-poderoso, é bom e justo agradecer-vos por vossa ação

em nossa vida, pois sempre levais a todos a procurar a reconciliação, dando-se as mãos e procurando reencontrar a paz.

A. Obrigado, ó Deus, e fazei-nos construir a paz.D. Nós vos bendizemos, ó Deus, porque vós quereis que todos superem o ódio

pelo perdão e a vingança pela reconciliação na prática da misericórdia.A. Obrigado, ó Deus, e fazei-nos construir a paz.D. Obrigado, ó Deus, porque nos destes vosso Filho para reconduzir-nos a vós e

nos amar-nos uns aos outros.A. Obrigado, ó Deus, e fazei-nos construir a paz.D. Conservai-nos, ó Pai de misericórdia, na comunhão da vossa Igreja, com o

Papa N., nosso Bispo N., os padres, diáconos, ministros e todos os que vos procuram de boa vontade.

A. Obrigado, ó Deus, e fazei-nos construir a paz.D. Fazei, ó Deus, que assim como aqui nos reunis para acolher a vossa Palavra, pos-

samos estar unidos com a Virgem Maria, seu esposo São José, todos os santos e nossos irmãos falecidos na assembleia eterna onde brilha para sempre a vossa paz.

A. Obrigado, ó Deus, e fazei-nos construir a paz.D. Considerai benignamente nossa louvação, ó Deus, pois a fazemos em nome

de nosso Salvador e Redentor, Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espí-rito Santo.

A. Amém.

Rito da Comunhão EucarísticaD. Inspirados pelo Espírito Santo e seguindo a sabedoria do Evangelho, rezemos

como Cristo nos ensinou – Pai nosso...(Ministro busca as hóstias no sacrário e coloca sobre o altar)

D. Cristo nos garantiu que Ele é a luz do mundo e que quem O segue não andará nas trevas mas terá a luz da vida. Eis o Cordeiro de Deus...

A. Senhor, eu não sou digno...Anim.: Na montanha, os três apóstolos contemplaram antecipadamente a gló-

ria do Ressuscitado. No altar de nossa celebração, Ele nos oferece seu Corpo como alimento na missão de transfigurar este mundo e em nossa caminhada para a glória eterna.

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A. (Nº 291) 1. Não pode faltar a palavra, não pode faltar-nos ....D. OREMOS! Nós comungamos, Senhor Deus, no mistério da vossa glória, e

nos empenhamos em render-vos graças, porque nos concedeis, ainda na terra, participar das coisas do céu. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém. (Pode sugerir dezena ou parte dela, sugerindo pedir a intercessão de Nossa

Senhora por necessidades específicas da comunidade local, da Paróquia, da Diocese e do mundo – Jubileu Extraordinário da Misericórdia, Campanha da Fraternidade Ecumênica – doentes, falecidos, preparação para o centenário das aparições em Fátima....)

4. RITOS FINAIS(Avisos/Compromisso)Anim. A conversão quaresmal, no compromisso com nossa casa comum, trans-

figura nossa vida, nos ajuda a recuperar a imagem desfigurada dos irmãos e da própria natureza e nos prepara para a glória eterna.

A. Canto Lit. 2006/8; 2008/11) Ref.: Então, da nuvem luminosa dizia uma voz:/ “Este é meu Filho amado,/ escutem sempre o que ele diz!”.

D. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.D. Deus, Pai de misericórdia, vos conceda a alegria de ouvir e seguir seu Filho

amado, nesta caminhada quaresmal, para vencerdes todo mal e celebrardes a vitória da Páscoa. E que vos abençoe Deus onipotente e eterno, Pai e Filho e Espírito Santo.

A. Amém.D. Glorificai o Senhor com vossa vida e transfigurai o rosto dos irmãos e irmãs;

ide em paz e que o Senhor vos acompanhe. A. Graças a Deus. (Canto Lit. 2010/2; 2011/3; 2013/3) 1. Senhor, Deus de nossos pais, aqui es-

tamos./ Teu amor, alegres, vimos celebrar./ Tua graça que nos salva nós buscamos,/ nossa vida colocamos neste altar.

Ref. /:Somos povo da aliança,/ caminhando na esperança,/ conduzidos por tua mão!/ Com os pés no chão da vida,/ rumo à Páscoa tão querida/ te pedimos conversão!

2. A palavra nos anima e orienta,/ fortalece e dá sentido à nossa cruz./ O teu pão nos une a todos, nos sustenta/ por caminhos da justiça nos conduz.

3. Nesta casa, reunidos em família,/ aprendemos o valor da oração,/ do je-jum que nos educa na partilha,/ do amor, que faz a gente ser irmão.

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Lembretes: - Segunda-feira, encontro dos padres por ocasião do aniversário natalício de

Dom José; até domingo, peregrinação da imagem de Fátima do centenário das aparições na Clínica Santa Mônica, em Erechim.

- Terça-feira, aniversário natalício de Dom José (1957).- Sábado e domingo, reunião de assessores, comunicadores e articuladores das

Arqui/dioceses, em Porto alegre.

Leituras da semana: - dia 22, 2ªf, Cátedra de São Pedro Ap, 1Pd 5,1-4; Sl 22(23),1-3a. 3b-4. 5. 6 (R/.

1); Mt 16,13-19; dia 223, 3ªf, São Policarpo, Is 1,10.16-20; Sl 49(50),8-9. 16bc-17. 21.23 (R/. 23b); Mt 23,1-2; dia 24, 4ªf, Jr 18,18-20; Sl 30(31),5-6. 14. 15-16 (R/. 17b); Mt 20,17-28; dia 25, 5ªf, Jr 17,5-10; Sl 1,1-2. 3. 4.6 (R/. Sl 39 [40],5a); Lc 16,19-31 dia 26, 6ªf, Gn 37,3-4.12-13a.17b-28; Sl 104(105),16-17.18-19. 20-21 (R/. 5a); Mt 21,33-43.45-46; dia 27, sáb, Mq 7,14-15.18-20; Sl 102(103),1-2. 3-4. 9-10.11-12 (R/. 8a); Lc 15,1-3.11-32; dia 28, dom. 3º da Quar. C, Ex 3,1-8a.13-15; Sl 102(103),1-2. 3-4. 6-7. 8.11 (R/. 8a); 1Cor 10,1-6.10-12; Lc 13,1-9 (Penitência).

O dinamismo da transformação da sociedade – O profeta Amós (5,24), que inspira o lema da Campanha da Fraternidade Ecumê-

nica deste ano, compara a prática da justiça com uma fonte que jorra água limpa e com um rio perene, que nunca seca. A justiça não pode interromper seu fluxo. Aponta para nossa relação com Deus e com nosso próximo, com o meio ambiente e conosco mesmos. O ser humano justo é aquele que acolhe esses relacionamentos e que zela por eles. A justiça tem como objetivo alcançar sempre a comunidade e sua organização. Para o profeta, o direito e a justiça são valores imprescindíveis para manter a harmonia e a felicidade humana. Não deixa de ser interessante esta comparação entre justiça e água. A água sempre foi um bem muito precioso na Palestina, região de terras boas, mas com índices de chuva muito precários e rios temporários. É por isso que os recursos hídricos são considerados fonte de vida e dádiva preciosa de Deus, razão pela qual devem ser tratados e cuidados com muito carinho (do folheto do 2º domingo da Quaresma da CFE 2016).

Site da Diocese de Erexim: www.diocesedeerexim.org.br

Notícias, artigos, informativo diocesano e de paróquias de cada semana, jornal mensal, este folheto de missa, caderno das celebrações dominicais da Palavra de Deus, galeria de fotos...

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Celebração da Palavra de Deus3º Domingo da Quaresma/Ano C – 28.02.2016

- Na paciência de Deus, conversão imediata- CFE – Casa comum, nossa responsabilidade – Direito e justiça para sempreCor litúrgica: Roxo

Secretariado Diocesano de Pastoral – Erechim

1. RITOS INICIAISA. (Nº 357) 1. Cada vez que eu venho para te falar,/ na ver-

dade venho para te escutar./ /:Fala-me d a VIDA, preci-so te escutar./ Fala da VERDADE que vai me libertar.:/

Anim.: A chama ardente em nosso coração do amor a Deus e aos irmãos nos traz a esta celebração da misericórdia divi-na, na caminhada para a Páscoa. Atendendo ao chamado de Deus para cuidar de sua criação, encontraremos nele a força para produzir muitos frutos de verdadeira conversão.

A. (Canto Lit.2016/1 ou, no final do folheto) 1. Eis, ó meu povo, o tempo favorável/ da conversão que te faz mais feliz; da construção de um mundo sustentável, “casa comum” - é teu Senhor quem diz: Ref. Quero ver, como fonte, o direito/ a brotar; a gestar tempo novo;/ e a justi-ça, qual rio, em seu leito, /dar mais Vida pra vida do povo.

2. Eu te carrego sob as minhas asas;/ te fiz a terra com mãos de ternura;/ vem, povo meu, cuidar da nossa casa! Eu sonho o verde, o ar, a água pura.

4. Justiça e paz, saúde e amor têm pressa;/ mas, não te esqueças, há uma condição:/ o saneamento de um lugar começa/ por sanear o próprio co-ração.

D. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.A. Amém.D. O Deus da vida que nos criou para sermos livres e nos enviou seu Filho para

nos libertar de todo tipo de escravidão esteja convosco. A. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

A vida na liturgia (... CFE - Casa Comum, nossa responsabilidade; Quero ver o direito brotar como

fonte e correr a justiça qual riacho que não seca [Am 5m,14] / terça-feira, reu-nião dos padres e diáconos.../ sexta-feira, início da Escola Diaconal do ITEPA em Passo Fundo ...)

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Ato penitencial D. Há um alerta generalizado por medidas urgentes para garantir vida saudável

para todos e preservar nossa casa comum. Mas nada se conseguirá sem sanear o coração e sem frutos de conversão. Peçamos perdão de nossos pecados.

L. Senhor, que nos mandastes perdoar-nos mutuamente antes de nos aproximar do vosso altar, tende piedade de nós.

A. Senhor, tende piedade de nós.L. Cristo, que na cruz destes o perdão aos pecadores, tende piedade de nós.A. Cristo, tende piedade de nós.L. Senhor, que confiastes à vossa Igreja o ministério da reconciliação, tende

piedade de nós.A. Senhor, tende piedade de nós.D. Deus todo-poderoso e fonte da vida, tenha compaixão...A. Amém. D. OREMOS. Ó Deus, fonte de toda misericórdia e de toda bondade, vós nos

indicastes o jejum, a esmola e a oração como remédio contra o pecado. Acolhei esta confissão da nossa fraqueza para que, humilhados pela consciência de nos-sas faltas, sejamos confortados pela vossa misericórdia. PNSrJC.

A. Amém.

2. PROCLAMAÇÃO DA PALAVRA (Lecionário Dominical, 3º D. Quar. C, Paulinas-Paulus, p. 749-752)Anim.: Abramos os nossos ouvidos e o nosso coração para acolher a Palavra de

Deus, palavra libertadora na vida do povo.

1ª Leitura: Ex 3,1-8a.13-15 L. Leitura do Livro do Êxodo.Naqueles dias, Moisés apascentava o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote

de Madiã. Levou, um dia, o rebanho deserto adentro e chegou ao monte de Deus, o Horeb. Apareceu-lhe o anjo do Senhor numa chama de fogo, do meio de uma sarça. Moisés notou que a sarça estava em chamas, mas não se consumia, e disse consigo: “Vou aproximar-me desta visão extraordiná-ria, para ver porque a sarça não se consome”. O Senhor viu que Moisés se aproximava para observar e chamou-o do meio da sarça, dizendo: “Moisés! Moisés!” Ele respondeu: “Aqui estou”. E Deus disse: “Não te aproximes! Tira as sandálias dos pés, porque o lugar onde estás é uma terra santa”. E acrescentou: “Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó”. Moisés cobriu o rosto, pois temia olhar para Deus. E o Senhor lhe disse: “Eu vi a aflição do meu povo que está no Egito e ouvi

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o seu clamor por causa da dureza de seus opressores. Sim, conheço os seus sofrimentos. Desci para libertá-los das mãos dos egípcios, e fazê-los sair da-quele país para uma terra boa e espaçosa, uma terra onde corre leite e mel”. Moisés disse a Deus: “Sim, eu irei aos filhos de Israel e lhes direi: ‘O Deus de vossos pais enviou-me a vós’”. Mas, se eles perguntarem: ‘Qual é seu nome?’, o que lhes devo responder?” Deus disse a Moisés: “Eu Sou aquele que sou”. E acrescentou: “Assim responderás aos filhos de Israel. ‘Eu sou’ enviou-me a vós”. E Deus disse ainda a Moisés: “Assim dirás aos filhos de Israel: ‘O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, enviou-me a vós’. Este é o meu nome para sempre, e assim serei lembrado de geração em geração”. - Palavra do Senhor.

A. Graças a Deus.

Salmo: Sl 102(103)S. O Senhor é bondoso e compassivo.A. O Senhor é bondoso e compassivo.S. 1. - Bendize, ó minha alma, ao Senhor,* e todo o meu ser, seu santo nome!

- Bendize, ó minha alma, ao Senhor,* não te esqueças de nenhum de seus favores.

2. - Pois Ele te perdoa toda culpa,* e cura toda a tua enfermidade; - da sepultura ele salva a tua vida* e te cerca de carinho e compaixão.

3. - O Senhor é indulgente, é favorável,* é paciente, é bondoso e compassivo. - Quanto os céus por sobre a terra se elevam* tanto é grande o seu amor aos que o temem.

2ª Leitura: 1Cor 10,1-6.10-12L. Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios. Irmãos, não quero que ignoreis o seguinte: Os nossos pais estiveram todos

debaixo da nuvem e todos passaram pelo mar; todos foram batizados em Moisés, sob a nuvem e pelo mar; e todos comeram do mesmo alimento espi-ritual, e todos beberam da mesma bebida espiritual; de fato, bebiam de um rochedo espiritual que os acompanhava – e esse rochedo era Cristo – . No entanto, a maior parte deles desagradou a Deus, pois morreram e ficaram no deserto. Esses fatos aconteceram para serem exemplos para nós, a fim de que não desejemos coisas más, como fizeram aqueles no deserto. Não murmureis, como alguns deles murmuraram, e, por isso, foram mortos pelo anjo exterminador. Portanto, quem julga estar de pé tome cuidado para não cair. - Palavra do Senhor.

A. Graças a Deus.

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A. Nº 182) Ó Cristo palavra, palavra da vida, da vida mais plena./ Quem vive a palavra tem vida mais vida, tem vida eterna!

S. Convertei-vos, nos diz o Senhor, / porque o Reino dos céus está perto.A. Ó Cristo palavra...

Evangelho : Lc 13,1-9A. Glória a vós, Senhor!

Mensagem do Bispo Dom José

Estimados irmãos e irmãs desta Comunidade de _______________ __No Evangelho deste terceiro domingo da quaresma, Jesus aproveita dois

fatos acontecidos na cidade de Jerusalém e, a partir disso, desenvolve temas de caráter religioso que tocam bastante o coração humano: a desgraça não é neces-sariamente consequência do pecado pessoal cometido. Considerar tragédias e desastres como castigo de Deus é esquecer que Jesus veio revelar que o rosto de Deus Pai é misericordioso e não vingador.

Para ilustrar isto, Jesus conta a parábola da figueira que certo homem havia plantado. Por três anos consecutivos foi procurar frutos e nada encontrou. Man-dou, então, o empregado cortá-la. Este sugeriu colocar adubo e esperar mais um pouco. Assim é Deus, sempre paciente. Mas se sua paciência não tem limites, nosso tempo de vida tem limite e é nele que cada um deve produzir frutos para a eternidade.

A parábola da figueira, contada logo em seguida por Jesus, continua na mesma linha: Deus perdoa, mas quer ver os frutos das boas obras: ele tem paciência, espera pelo pecador, mas é limitado o tempo que a criatura humana tem para produzir frutos, porque só nesta vida presente podemos praticar e fazer o bem.

Essa parábola fala de um Deus paciente e misericordioso, que envia seu Filho para que as pessoas se deixem transformar e produzir frutos. Ao nos criar Deus espera que produzamos frutos de bondade, de misericórdia e de solidarie-dade. Quando faltam esses frutos, falta a vida verdadeira que ele deseja.

Ao contar a parábola da figueira, Jesus usa símbolos que o povo conhecia bem. A vinha é o povo, é a humanidade. A figueira é cada um de nós. O dono da vinha e da figueira é Deus. O cultivador é Jesus que intercede pelo povo e pede que Deus tenha paciência, esperando pela conversão de cada um.

Jesus acolhe o pecador, mas exige conversão, mudança de vida e ensina que não se deve retribuir o mal com o mal. Seu coração é misericordioso. Mas o tempo que nos é dado tem seu limite: é o espaço da vida terrena.

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Perguntemos a nós mesmos: quais são as mudanças de mentalidade que Deus nos pede neste tempo de Quaresma; quais são os pensamentos pouco evan-gélicos que alimentamos dentro de nós e que necessitam de conversão?

A Campanha da Fraternidade deste ano de 2016 nos convida a refletir e rezar sobre o cuidado com a Criação e a luta pela justiça. Ela traz como tema: “Casa Comum, nossa responsabilidade” e como lema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24).

Que nesta Quaresma, o bom Deus nos ajude a fazermos a experiência do perdão!

Dom José Gislon Bispo Diocesano de Erechim

Profissão da fé(Seguir a fórmula da p. 14 do livro de cantos da Diocese de Erexim)

Preces dos fiéisD. A Deus, sempre atento ao clamor do povo sofrido e solícito em enviar-lhe

mensageiros que o socorram, apresentamos nossas preces comunitárias. A. Socorrei-nos, Senhor, com vossa graça!L. 1. Para que a Igreja seja presença solícita e libertadora junto às pessoas das

periferias da vida, rezemos, irmãos.2. Pelos que são chamados e enviados a promover a vida dos irmãos em situa-

ções mais precárias, e são injustiçados, rezemos, irmãos. 3. Para que a Campanha da Fraternidade Ecumênica nos ajude a realizar a von-

tade de Deus na promoção humana e no cuidado do planeta, rezemos, irmãos.4. Para realizarmos os frutos da conversão quaresmal e sermos dignos da mise-

ricórdia divina, rezemos, irmãos.5. Para vivermos a celebração litúrgica como verdadeira experiência de Deus,

comprovada na vida diária, rezemos, irmãos.6. ...L. No espírito de São Francisco que proclamou o cântico das criaturas, rezemos

a oração da Campanha da Fraternidade Ecumênica: A. Deus da vida, da justiça e do amor, Tu fizeste com ternura o nosso pla-

neta, morada de todas as espécies e povos. Dá-nos assumir, na força da fé e em irmandade ecumênica, a corresponsabilidade na construção de um mundo sustentável e justo, para todos. No seguimento de Jesus, com a ale-gria do Evangelho e com a opção pelos pobres. Amém.

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3. RITO DE OFERTAAnim. Façamos nossa oferta a Deus com os frutos de conversão e missão liber-

tadora que estamos realizando nesta quaresma. A. (Canto Lit. 2014/7) 1. Que maravilha, Senhor, estar aqui!/ Sentir-se Igreja

reunida a celebrar./ Apresentando os frutos do caminho,/ no pão e vinho, ofertas deste altar.

Ref. Bendito sejais por todos os dons!/ Bendito sejais pelo vinho e pelo pão!/ /:Bendito, bendito,/ bendito seja Deus para sempre!:/

2. Que grande bênção servir nesta missão./ Missão de Cristo, tarefa do cris-tão./ Tornar-se Igreja, formar comunidade,/ ser solidário, tornar-se um povo irmão.

3. Que graça imensa viver a mesma fé,/ ter esperança de um mundo bem melhor./ Na caridade sentir-se familiares,/ lutando juntos em nome do Se-nhor.

D. Ó Deus de bondade, concedei-nos por este rito de oferta que, pedindo perdão de nossos pecados, saibamos perdoar a nossos semelhantes. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém.

LouvaçãoD. O Senhor esteja convosco!A. Ele está no meio de nós.D. Demos graças ao Senhor nosso Deus.A. É nosso dever e nossa salvação!D. É sempre muito bom e justo agradecer-vos, ó Deus Pai, porque nunca vos

cansais de nos perdoar e sempre nos chamais a viver no vosso amor que traz felicidade completa.

A. Por vossa misericórdia, confiamos sempre em vós, ó Deus.D. De fato, ó Deus, quando quebramos vossa aliança, vós nos destes vosso Filho

para criar novo laço de amizade convosco e nele nos concedeis sempre tempo renovado de graça e reconciliação.

A. Por vossa misericórdia, confiamos sempre em vós, ó Deus.D. Concedei-nos, ó Deus, a força do vosso Espírito vivermos na unidade da vos-

sa Igreja, sem nenhuma divisão, com nosso Papa N., nosso Bispo N, nossos padres, diáconos e todos os ministros.

A. Por vossa misericórdia, confiamos sempre em vós, ó Deus.D. Fazei-nos crescer nesta união até o dia em que estivermos convosco na eter-

nidade, com a Virgem Maria, com seu esposo São José, com todos os santos e os nossos irmãos falecidos que confiamos à vossa misericórdia.

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A. Por vossa misericórdia, confiamos sempre em vós, ó Deus.D. Nós vos louvamos, ó Deus, unidos em Jesus Cristo vosso Filho, na unidade

do Espírito Santo.A. Amém.

Rito da Comunhão EucarísticaD. Em comunhão com toda a Igreja na caminhada para a Páscoa, rezemos como

Cristo nos ensinou: Pai nosso... (ministro busca as hóstias no sacrário e coloca sobre o altar).

D. É sempre confortador provar a bondade de Deus e feliz é que nele coloca a razão de sua vida. Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo...

A. Senhor, eu não sou digno.... Anim.: O Senhor que espera de nós bons e abundantes frutos na prática do di-

reito, da justiça e da comunhão ecumênica nos alimenta com o Pão da Vida.A. (Canto Lit. 2013/8; 2016/11 –cinzas e domingos da quar.) 1. Ó Pai, teu povo

busca vida nova/ na direção da Páscoa de Jesus./ Em nossa fronte, o sinal das cinzas/ na caminhada, vem ser força e luz.

Ref. Provai e vede como Deus é bom,/ feliz de quem no seu amor confia!/ Em Jesus Cristo se faz graça e dom,/ se faz Palavra e Pão na Eucaristia.

2. Quando, na vida, andamos no deserto/ e a tentação vem nos tirar a paz,/ a fortaleza e a palavra certa/ em ti buscamos, Deus de nossos pais.

3. Peregrinamos entre luz e sombras/ a cruz nos pesa, o mal nos desfigura,/ mas na oração e na Palavra achamos/ a tua graça, que nos transfigura.

4. Ó Deus, conheces nosso sofrimento,/ há muita dor, é grande a aflição./ Transforma em festa nossa dor-lamento,/ acolhe os frutos bons da conver-são.

5. Quando o pecado nos consome e fere,/ e em ti buscamos a paz do perdão,/ o nosso rio de aflição se perde/ no mar profundo do teu coração.

6. Por que ficar em coisas já passadas?/ O teu perdão liberta e nos renova./ O teu amor nos abre nova estrada,/ traz alegria e paz, nos revigora.

D. OREMOS! Ó Deus, tendo recebido o penhor do vosso mistério celeste, e já saciados na terra com o pão do céu, nós vos pedimos a graça de manifestar em nossa vida o que o sacramento realizou em nós. Por Cristo, nosso Senhor.

A. Amém. (Pode sugerir dezena ou parte dela, sugerindo pedir a intercessão de Nossa

Senhora por necessidades específicas da comunidade local, da Paróquia, da Diocese e do mundo – Jubileu Extraordinário da Misericórdia, Campanha da Fraternidade Ecumênica – doentes, falecidos, preparação para o centenário das aparições em Fátima....)

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4. RITOS FINAIS(Avisos/Compromisso)Anim. Deus nos quer livres do egoísmo que conduz à morte para produzirmos os

frutos da vida em plenitude que Ele mesmo nos oferece. A. (Canto Lit. 2006/2; 2007/3; 2008/2) /:Convertei-vos e crede no Evangelho,/

eis o tempo favorável.:/ D. O Senhor esteja convosco.A. Ele está no meio de nós.D. Deus nos conceda a alegria do retorno permanente à sua casa; nos guie nesta

caminhada quaresmal a uma verdadeira conversão; nos sustente na luta contra o mal, para celebrardes a vitória da Páscoa e viver no caminho da justiça, da verdade e da alegria. E que nos abençoe Deus rico em misericórdia, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

A. Amém.D. A graça do Senhor seja a vossa alegria e a vossa força; ide em paz e o Senhor

vos acompanhe. A. Graças a Deus.

Lembretes: - Segunda-feira, às 14h, reunião do Conselho Presbiteral e do Colégio dos Con-

sultores; até terça-feira, peregrinação da imagem de N. Sra. de Fátima rumo ao centenário das aparições no Lar do Velhinhos, em Erechim.

- Terça-feira, às 8h30, 1ª reunião dos presbíteros e diáconos, no Seminário.- De quarta-feira até o dia 14, peregrinação da imagem de N. Sra. de Fátima

rumo ao centenário das aparições no Seminário São José, em Passo Fundo.- Sexta-feira, início da Escola Diaconal do ITEPA, em Passo Fundo; reunião

da equipe de coordenação da pastoral da saúde do Regional Sul 3, em Porto Alegre.

- Sábado, das 8h30 às 16h, retiro das coordenadoras paroquiais de Animação bí-blico-catequética; reunião de coordenadores diocesanos da pastoral carcerária, em Porto Alegre.

Leituras da semana: - Dia 29, 2ªf, 2Rs 5,1-15a; Sl 41(42),2.3; Sl 42(43),3.4 (R/. 41[42], 3); Lc

4,24-30; dia 1º, 3ªf, Dn 3,25.34-43; Sl 24(25),4bc-5ab. 6-7bc. 8-9 (R/. 6a); Mt 18,21-35; dia 02, 4ªf, Dt 4,1.5-9; Sl 147(147B),12-13. 15-16. 19-20 (R/. 12a); Mt 5,17-19; dia 03, 5ªf, Jr 7,23-28; Sl 94(95),1-2.6-7.8-9 (R/. 8); Lc 11,14-23; dia 04, 6ªf, S. Casimiro, Os 14,2-10; Sl 80 (81),6c-8a.8bc-9.10-11ab.14.17 (R/. cf. 11.9a); Mc 12,28b-34; dia 05, sáb, Os 6,1-6; Sl 50

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Site da Diocese de Erexim: www.diocesedeerexim.org.br

Notícias, artigos, informativo diocesano e de paróquias de cada semana, jornal mensal, este folheto de missa, caderno das celebrações dominicais da Palavra de Deus, galeria de fotos...

(51),3-4.18-19. 20-21ab (R/. cf. Os 6, 6) ; Lc 18,9-14; dia 06, dom, 4º de Quar. C, Js 5,9a.10-12; Sl 33(34),2-3. 4-5. 6-7 (R/ 9a); 2Cor 5,17-21; Lc 15,1-3.11-32 (Filho pródigo).

Objetivo geral: Assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes res-ponsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum.

Objetivos específicos: Unir Igrejas, diferentes expressões religiosas e pessoas de boa vontade na promoção da justiça e do direito ao saneamento básico; - Estimular o conhecimento da realidade local em relação aos servi-ços de saneamento básico; - Incentivar o consumo responsável dos dons da natureza, principalmente da água; - Apoiar e incentivar os municípios para que elaborem e executem o seu Plano de Saneamento Básico; - Acompanhar a elaboração e a execução dos Planos Municipais de Saneamento Básico; - Desenvolver a consciência de que políticas públicas na área de saneamento básico apenas tornar-se-ão realidade pelo trabalho e esforço em conjunto; - denunciar a privatização dos serviços de saneamento básico, pois eles devem ser política pública como obrigação do Estado; - Desenvolver a compreensão da relação entre ecumenismo, fidelidade à proposta cristã e envolvimento com as necessidades humanas básicas.

Da apresentação

Pela quarta vez, a Campanha da Fraternidade é realizada de forma ecu-mênica. Nesse ano, tem como objetivo geral “assegurar o direito ao sanea-mento básico para todas as pessoas e empenharmo-nos, à luz da fé, por políti-cas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro de nossa Casa Comum”.

Continuação da página 4.

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As reflexões sobre o saneamento básico demonstram que esse é um di-reito humano fundamental e, como todos os outros direitos, requer a união de esforços entre sociedade civil e poder público no planejamento e na prestação de serviços e de cuidados.

Desejamos que esse texto-base contribua para mobilizar e criar espaços ecumênicos de comprometimento com a Casa Comum.

Nosso agradecimento especial a todas as pessoas que contribuíram com a redação desse trabalho, que reflete a soma de muitas experiências e com-promissos. Esse texto foi elaborado em mutirão ecumênico. Todas as pessoas que colaboraram desde as primeiras palavras até a última revisão, colocaram a serviço do testemunho da unidade cristã seus dons e conhecimentos.

Acreditamos que um mundo de justiça e direito precisa ser construído assim: coletivamente, somando as criatividades, os talentos e as experiências em benefício do bem comum.

Que essa CFE fortaleça a fé e a esperança de uma Casa Comum, em que o direito brote como fonte e a justiça qual riacho que não seca.

A arte do cartaz(Na capa final)

O autor é Anderson Augusto de Souza Pereira.

“Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”

(Am 5,24).

Esse foi o versículo que inspirou o processo de criação do cartaz dessa Campanha da Fraternidade Ecumênica.

Assumir a responsabilidade com a Casa Comum exige uma profunda mudança no estilo de vida e nos valores que orientam nossa ação. Nosso mo-delo de sociedade está baseado no consumo e na aparência. Para suprir essas necessidades, sacrificamos a Casa Comum, que é o espaço em que habitamos.

Nem sempre estamos atentos para atitudes simples, por exemplo, o des-carte correto do lixo, ligar nossas casas às redes de esgoto, cuidar da água, entre outras. A falta desses cuidados fere a Criação, de forma que, no lugar de flores, jardins e frutos diversos vemos esgoto a céu aberto, rios poluídos e monoculturas. A diversidade da criação de Deus desaparece.

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A terra fica triste. No entanto, a fé em Jesus Cristo nos anima a assumir-mos o cuidado coma Casa Comum como resposta ao amor incondicional que Deus oferecesse a cada um e cada uma de nós. Assumir esse compromisso reacende a esperança de um novo céu e uma nova terra onde habitam a justiça e o direito.

É isso que expressa o rosto da mulher em destaque no cartaz. Queremos que as mudanças dos paradigmas e valores que nos orientam nessa sociedade de consumo transformem o rio poluído em água cristalina e habitado por mui-tos peixes, a terra seca em uma terra renovada e abundante. Com essa trans-formação, poderemos dançar e celebrar a esperança de que o projeto da Casa Comum não terá fim, mas continuará por gerações e gerações.

39ª Romaria da Terra do Rio Grande do SulDia 09 de fevereiro de 2016, em Sanga da Bica,

São Gabriel, Diocese de Bagé.

Tema-lema: Cuidar da Terra, Casa Comum.

Palavras do Bispo diocesano, Dom Gílio Felicio, em Voz da Terra, Es-pecial, Comissão Pastoral da Terra/RS, novembro de 2016.

A Diocese de Bagé, que já acolheu cinco Romarias da Terra, com a graça de Deus e muita alegria, está com o coração aberto para acolher a 39ª Romaria da Terra do Rio Grande do Sul. À semelhança das outras Romarias, esta será um espaço muito rico para a reflexão, a oração e o fortalecimento da opção preferencial pelos pobres.

Nela, à luz do magistério do Papa Francisco, milhares de romeiros e romeiras vão “olhar o passado com gratidão, viver o presente com paixão e abraçar com esperança o futuro”. Ao olhar o passado contemplarão a missão dos padres Jesuítas que marcou indelevelmente o território do Rio Grande do Sul. Com fé, esperança e caridade pastoral estes missionários colocaram-se a serviço dos indígenas, ajudando-os a edificar, o que alguns historiadores cha-mam de “República Guaranítica”. E quando essa “República” foi atacada por portugueses e espanhóis, manifestou-se o heroísmo legendário de Sepé Tiara-jú e seus mais de 1500 companheiros que tombaram, defendendo a sua gente e a sua terra, convictos de que a terra era um presente de Deus e do Arcanjo São Miguel, os únicos que tinham o direito de os “deserdar”.

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Com a presença de milhares de romeiros e romeiras teremos a oportuni-dade de viver com paixão experiências bem sucedidas e também as dificulda-des que a Igreja e a sociedade vivem nesta mudança de época em que o Ma-gistério do Papa Francisco chama os seus fiéis e toda a comunidade humana para cuidar da terra, casa comum.

Com certeza, a presença do Bispo de Roraima e Presidente do CIMI (Conselho Indigenista Missionário), Dom Roque Paloschi, enriquecerá a Nossa Romaria, ajudando-nos a abraçar com esperança a causa dos indíge-nas e de todos os pobres nos quais Cristo (Mt 25,36) aguarda a solidariedade dos cristãos.

Dom Roque participou plenamente de todas as romarias da terra, en-quanto trabalhava como padre na Diocese de Bagé. Depois, fez uma frutuosa experiência como missionário na África (Moçambique). E, ao ser nomeado bispo de Roraima, passou a acompanhar de perto as comunidades indígenas e de sua diocese e do norte do País, de tal forma que foi eleito em setembro de 2015, Presidente do Conselho Indigenista Missionário – CIMI.

As Romarias da Terra perfazem plenamente as cinco urgências da ação evangelizadora da Igreja no Brasil, especialmente aquela urgência que torna a Igreja “samaritana”, a Igreja a serviço da vida plena para todos. O Papa Francisco, com palavras e gestos, mostra-nos a necessidade urgente de a Igre-ja fazer a sua parte no “cuidado da casa comum”, convertendo-se para uma ecologia global e promovendo “mudanças profundas nos estilos de vida, nos modelos de produção e de consumo, nas estruturas consolidadas de poder”.

Sejam bem-vindos e bem-vindas, Romeiros e Romeiras à bela e hospi-taleira cidade de São Gabriel.

Toda a comunidade gabrielense com suas autoridades, Civis e Eclesiás-ticas, está se preparando com grande entusiasmo para acolher com o melhor do seu coração os Romeiros e Romeiras desta 39ª Romaria da Terra. “Maria, a mãe que cuidou de Jesus, agora cuida com carinho e preocupação materna deste mundo ferido... Ela não só conserva no seu coração toda a vida de Jesus, que guardava cuidadosamente, mas agora compreende também o sentido de todas as coisas. Por isso podemos pedir-Lhe que nos ajude a contemplar este mundo com um olhar sapiente” (LS 241) e interceda a Deus pela 39ª Romaria da Terra.

Dom Gilio Felicio Bispo Diocesano de Bagé.

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