SBFL -...

61
01 ALTERAÇÃO DAS JANELAS OPERACIONAIS E CANTEIRO JULHO 2012 RENÉ Rev. Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo Especialidades Autores do Documento CREA/UF Aprovo Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária Sítio AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS / HERCÍLIO LUZ - SBFL Área do sítio PISTAS DE TAXIAMENTO A (prolongamento) e B Escala Data JULHO 2012 Desenhista Especialidade / Subespecialidade PAVIMENTAÇÃO Autor do Projeto CREA UF ENG RENÉ ROEHRS Tipo / Especificação do documento ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA (ETE) Coordenador (Validador) ARQ. LAURA MOTA CALEGARI Tipo de obra REFORMA Classe geral do projeto EXECUTIVO Gerente ENG. ADILSON TEIXEIRA LIMA Substitui a Substituída por Rubrica do Autor Reg. do Arquivo Codificação FL . 03 / 105 . 92 / 6223 / 01 Aprovador:

Transcript of SBFL -...

01 ALTERAÇÃO DAS JANELAS OPERACIONAIS E CANTEIRO JULHO 2012 RENÉ

Rev. Modificação Data Projetista Desenhista Aprovo

Especialidades Autores do Documento CREA/UF Aprovo

Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária

Sítio

AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS / HERCÍLIO LUZ - SBFL Área do sítio

PISTAS DE TAXIAMENTO A (prolongamento) e BEscala

Data

JULHO 2012

Desenhista

Especialidade / Subespecialidade

PAVIMENTAÇÃO Autor do Projeto CREA UF

ENG RENÉ ROEHRS

Tipo / Especificação do documento

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA (ETE) Coordenador (Validador)

ARQ. LAURA MOTA CALEGARI

Tipo de obra

REFORMA Classe geral do projeto

EXECUTIVO Gerente

ENG. ADILSON TEIXEIRA LIMA

Substitui a

Substituída por

Rubrica do Autor

Reg. do Arquivo

Codificação

FL . 03 / 105 . 92 / 6223 / 01

Aprovador:

INDICE

Conteúdo

OBJETIVO ................................................................................................................................................ 4

1. SERVIÇOS INICIAIS ............................................................................................................................ 5

1.1. MOBILIZAÇÃO .................................................................................................................................. 5

1.1.1. MOBILIZAÇÃO E TRANSPORTE DE EQUIPAMENTOS ............................................................. 5

1.1.2. MOBILIZAÇÃO DE PESSOAL E CREDENCIAMENTO ................................................................ 5

1.2. CANTEIRO DE OBRAS .................................................................................................................... 5 1.1.1. Instalações auxiliares para Contêineres ...........................................................................6 1.1.2. Ligação Energia ................................................................................................................6 1.1.3. Ligação de Água ...............................................................................................................7 1.1.4 Ligação de Esgoto .............................................................................................................8 1.1.5 Placas da Obra ..................................................................................................................8 1.1.6 Tapumes para Canteiro ....................................................................................................9 1.1.7 Tapumes para o Obras .................................................................................................. 10 1.1.8 Sinalização de Interdição ............................................................................................... 11

1.2 ADMINISTRAÇÃO LOCAL/MANUTENÇÃO DO CANTEIRO......................................... 11

SERVIÇOS TÉCNICOS PROFISSIONAIS ............................................................................................ 16

2 SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS ......................................................................................... 18

2.1 SERVIÇOS PRELIMINARES .......................................................................................... 18 2.1.1 Remoção do Pavimento Flexível por Fresagem a Frio .................................................. 18 2.1.2 Escavação de Pavimento e Solo ................................................................................... 20 2.1.3 Regularização do Subleito ............................................................................................. 22 2.1.4. Transporte de Material ................................................................................................... 23 2.1.5. Remoção de Geogrelha ................................................................................................. 24

2.2. PAVIMENTAÇÃO ............................................................................................................ 25 2.2.1 Sub-base de Rachão...................................................................................................... 25 2.2.2 Sub-base de Macadame Seco ....................................................................................... 26 2.2.3 Base de Brita Graduada Simples ................................................................................... 29 2.2.4 Imprimação ..................................................................................................................... 33 2.2.5. Pintura de Ligação ......................................................................................................... 36 2.2.6. Concreto Asfáltico Usinado a Quente com Asfalto Convencional ................................. 38 2.2.7. Concreto Asfáltico Usinado a Quente com Asfaltos Modificados por Polímeros .......... 39

2.3. SERVIÇOS COMPLEMENTARES ................................................................................. 48 2.3.1 Corte de Concreto Asfáltico ........................................................................................... 48 2.3.2 Juntas de Concordância ................................................................................................ 49 2.3.3 Limpeza Permanente da Obra ....................................................................................... 50

2.4 DRENAGEM .................................................................................................................... 50 2.4.1 Escavações .................................................................................................................... 50 2.4.2 Reaterros ........................................................................................................................ 50 2.4.3 Tubulação de PEAD DN 100 mm - Cego ...................................................................... 51 2.4.4 Dispositivos de Entradas e Saídas ................................................................................ 51

2.5 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL ........................................................................................ 52 2.5.1 Remoção de Pintura....................................................................................................... 52 2.5.2 Pintura Provisória ........................................................................................................... 52 2.5.3 Pintura Definitiva ............................................................................................................ 52

3 SERVIÇOS FINAIS ........................................................................................................................ 57

3.1 AS BUILT ........................................................................................................................ 57

3.2 DESMOBILIZAÇÃO ........................................................................................................ 57

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 3 / 61

Autor:

3.2.1 Limpeza da Área ............................................................................................................ 57 3.2.2 Desmobilização dos Equipamentos ............................................................................... 58

4 LISTA DE EQUIPAMENTOS MÍNIMOS ........................................................................................ 59

5 PLANO DE TRABALHO ................................................................................................................ 60

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 4 / 61

Autor:

OBJETIVO

Este documento integra o TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DAS OBRAS DE ENGENHARIA PARA RECUPERAÇÃO PARCIAL DAS PISTAS DE TAXIAMENTO “A” e “B” E SERVIÇOS COMPLEMENTARES DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS / HERCÍLIO LUZ, localizado na Cidade de FLORIANÓPOLIS / SC, objeto de licitação pública pautada na lei 8.666/93 e ratificada pela orientação da PRAI Nº. 03/2006 de 12/07/2006.

A Especificação Técnica Específica (ETE) tem por objetivo apresentar o escopo técnico dos serviços a serem executados, definindo materiais, procedimentos, equipamentos, orienta-ções, parâmetros de aceitação, critérios de medição de cada um dos itens do serviço que compõe o empreendimento contratado.

A execução do empreendimento deverá seguir definições, critérios e orientações constantes neste Termo de Referência, em todos seus documentos escritos e gráficos que o compõe. Qualquer dúvida, discordância ou alteração deverá ser discutida com a Equipe de Fiscaliza-ção antecedendo à elaboração do serviço ou etapa referente.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 5 / 61

Autor:

DIRETRIZ GERAL

Os serviços são aceitos e passíveis de medição pela FISCALIZAÇÃO desde que atendam simultaneamente as exigências de equipamentos e execução estabelecidas neste documen-to e no memorial descritivo.

1. SERVIÇOS INICIAIS

1.1. MOBILIZAÇÃO

1.1.1. Mobilização e Transporte de Equipamentos

Deverá ser realizado pela CONTRATADA o transporte de todos os equipamentos utilizados na execução dos serviços, devendo ser observados os critérios de Segurança e Medicina do Trabalho bem como os de Segurança Operacional.

Forma de medição dos serviços:

A mobilização dos equipamentos deverá será paga por CONJUNTO, uma vez só, e com-preenderá os custos para transporte de todos os equipamentos e veículos para a obra, des-de que aceitos pela FISCALIZAÇÃO.

1.1.2. Mobilização de Pessoal e Credenciamento

Nesta fase deve ser prevista a mobilização e o credenciamento dos funcionários da Contra-tada que irão trabalhar na obra, devendo ser previstos os custos decorrentes dos cursos obrigatórios, expedição de crachás, deslocamentos, etc.

Forma de medição dos serviços:

A mobilização do pessoal deverá será paga por CONJUNTO, uma vez só, e compreenderá as atividades correlatas a esta atividade, inclusive dos custos dos cursos e do credencia-mento em geral dos funcionários da CONTRATADA, desde que aceitos pela FISCALIZAÇÃO.

1.2. CANTEIRO DE OBRAS

Na mobilização de mão-de-obra e equipamentos para a instalação do “Canteiro de Obras” e execução dos primeiros serviços, deverão ser seguidas as cláusulas previstas no inciso XIII do Art. 40 da Lei 8.666/93, que incluem o transporte da mão-de-obra indireta necessária à preparação da instalação do canteiro de obras, de transporte e revisão dos equipamentos necessários à execução dos primeiros serviços.

O canteiro de obras deverá ser executado de maneira a atender a NR 18, a Segurança e Medicina do Trabalho (Lei n° 6514, de 22/12/77 e demais Normas Regulamentadoras apro-vadas pela portaria n° 3214 de 08/06/78). Assim, o seu projeto deverá ser fornecido pela CONTRATADA e aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

As instalações do canteiro deverão ser construídas de forma a se obter as edificações abso-lutamente necessárias para atender aos serviços previstos, sempre de acordo com o porte da obra.

A CONTRATADA será responsável pelo perfeito funcionamento do canteiro, incluindo manu-tenção da ordem, segurança, limpeza, manutenção e os custos inerentes.

A CONTRATADA apresentará o projeto básico do referido canteiro, composto de arranjo geral e o cronograma físico de sua implantação após o recebimento da Ordem de Serviço.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 6 / 61

Autor:

A FISCALIZAÇÃO imediatamente procederá a análise do projeto básico do canteiro, autori-zando a CONTRATADA o seu desenvolvimento e implantação, ou sugerindo as devidas alterações.

A CONTRATADA estará obrigada a plena e incondicional observância de todas as normas legais vigentes no país, assim como às normas de segurança do Ministério do Trabalho e da CONTRATANTE.

Caberá à CONTRATADA a responsabilidade da construção, operação e manutenção do canteiro de obras.

A CONTRATADA apresentará o projeto básico de instalação julgadas necessárias no prazo de 5 (cinco) dias após o recebimento da Ordem de Serviço.

Todos os equipamentos previstos do canteiro de obra deverão ser dimensionados em face ao porte dos serviços.

A CONTRATADA será responsável pelo perfeito funcionamento do canteiro, incluindo sua ordem, segurança, limpeza e manutenção.

A FISCALIZAÇÃO imediatamente procederá à análise do projeto básico do canteiro, autori-zando a CONTRATADA o seu desenvolvimento e implantação, ou sugerindo as devidas alterações.

O armazenamento dos materiais adquiridos pela CONTRATADA assim como seu controle e guarda, serão de sua responsabilidade exclusiva.

Previu-se a utilização de contêineres, cujo aluguel será remunerado mensalmente na Admi-nistração Local.

O custo das bases de apoio e instalação de contêineres será remunerado por unidade, ao final de sua montagem.

A iluminação e a climatização deverão ser adequadas, conforme a legislação em vigor.

Estima-se a instalação de dois contêineres metálicos com as dimensões de 6,00 m x 2,30 m para esta finalidade, sendo um deles destinado à sanitários e vestiários.

Laboratório de Pavimentos

Os estudos de traços poderão ser feitos em local externo à obra, em laboratórios próprios ou terceirizados pela CONTRATADA. Na obra deverão estar disponíveis somente os equipa-mentos que efetivamente serão utilizados no controle dos serviços

Refeitórios

Serão disponibilizadas pela Contratada áreas cobertas para refeições de seus funcionários, assim como áreas de descanso.

1.1.1. Instalações auxiliares para Contêineres Os contêineres previstos deverão ser apoiados em bases adequadas para seu nivelamento, considerando seu peso, suas dimensões e o necessário afastamento do solo, entre outros fatores.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em unidade de contêiner instalado.

O custo do aluguel dos contêineres está presente no item da Administração Local.

1.1.2. Ligação Energia

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 7 / 61

Autor:

A energia elétrica para o canteiro de obras será ligada a partir das instalações da Concessi-onária local, seguindo seus padrões. A ligação de energia elétrica será realizada em baixa tensão.

Inicialmente a CONTRATADA deverá avaliar a carga de energia necessária para o funcio-namento geral do canteiro, considerando as demandas de pico, as distâncias, etc., conforme projeto do canteiro.

No caso de ser necessária a instalação de um transformador de energia, este será instala-do, a partir de rede de Alta Tensão pública, sob a integral responsabilidade da Contratada.

A CONTRATADA é a única responsável pela instalação, manutenção e pelo consumo de energia bem como, por todas as consequências decorrentes das mesmas.

As instalações elétricas nos canteiros de obras deverão ser executadas e mantidas por pes-soal habilitado.

As fiações deverão ser protegidas por disjuntores. A altura da fiação deverá garantir a segu-rança e o tráfego no canteiro, conforme especificação da obra.

A ligação provisória de energia elétrica para o canteiro obedecerá, rigorosamente, as pres-crições da concessionária local de energia elétrica, NR-10; NBR-5410; NBR 14039.

Os ramais e sub-ramais internos serão executados com condutores isolados por camadas termoplásticas, devidamente dimensionados para atender às demandas dos pontos de utili-zação.

Os condutores aéreos serão fixados em postes de madeira com isoladores de porcelana, caso necessário. Prevemos um total de quatro postes de madeira.

As emendas de fios e cabos serão executadas com conectores apropriados e guarnecidos com fita isolante de alta tensão, tipo auto-fusão, no interior das caixas, Não serão admitidos fios desencapados.

As descidas (prumadas) de condutores para alimentação de máquinas e equipamentos se-rão protegidas por eletrodutos em PVC, nas áreas internas e aço galvanizado nas áreas externas.

Todos os circuitos serão dotados de disjuntores termomagnéticos. Cada máquina e equipa-mento receberá proteção individual, de acordo com a respectiva potência, por disjuntor ter-momagnético, fixado próximo ao local de operação do equipamento, devidamente abrigado em caixa metálica, com portinhola, conforme NBR.

A proteção geral deverá ser constituída de disjuntor termomagnético provido de DDR – Dis-positivo Diferencial Residual.

Para efeito de orçamento, prevemos a distância entre o ponto de captação da energia e o primeiro poste do canteiro seja de 40 m.

Forma de medição dos serviços:

A instalação de energia será paga por conjunto, após sua completa montagem conforme esta especificação, e aceita pela FISCALIZAÇÃO.

1.1.3. Ligação de Água

A água para as instalações do canteiro terá alimentação a partir da ligação com a rede da INFRAERO. Prevemos a distância de 50 m entre o ponto de interligação e o canteiro.

Caberá à Contratada a execução da interligação da rede do canteiro de obras, bem como todos os custos envolvidos.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 8 / 61

Autor:

A ligação e distribuição de água para as instalações do canteiro de obras deverão ter seu dimensionamento levando-se em consideração o tamanho e as condições do referido can-teiro, bem como aprovação pela FISCALIZAÇÃO.

Forma de medição dos serviços:

A instalação da ligação de água será paga por conjunto, após sua completa montagem con-forme esta especificação, e aceita pela FISCALIZAÇÃO.

1.1.4 Ligação de Esgoto

Os despejos das águas servidas e dos sanitários deverão ser ligados à rede do aeroporto, conforme orientação da FISCALIZAÇÃO. Prevemos a distância de 30 m entre o filtro anae-róbico do canteiro e o ponto de interligação com a rede da INFRAERO ou o local definido para a disposição dos efluentes.

Caberá à Contratada a execução da interligação da rede do canteiro de obras com a rede do aeroporto, onde determinado pela FISCALIZAÇÃO, bem como todos os custos envolvi-dos.

A ligação e distribuição de água para as instalações do canteiro de obras bem como, as ins-talações para a coleta e destinação de esgoto, deverão ter seu dimensionamento levando-se em consideração o tamanho e as condições do referido canteiro, bem como aprovação pela FISCALIZAÇÃO. A Contratada deverá prever a construção de fossa séptica, e filtro anaeróbico, para um efetivo de 50 pessoas.

Forma de medição dos serviços:

A instalação da ligação de esgoto será paga por conjunto, após sua completa montagem conforme esta especificação, e aceita pela FISCALIZAÇÃO.

1.1.5 Placas da Obra

No sistema viário de acesso ao aeroporto, em local visível, será obrigatória a colocação de 01 (uma) placa institucional.

A placa terá dimensões e modelo aprovado pela FISCALIZAÇÃO e será estruturada em madeira com chapa de aço, incluindo estrutura de fixação ao terreno, também em madeira, com dimensões de 2,00 m x 3,00 m. O conteúdo, texto, pictogramas da placa estão apre-sentados no desenho a seguir, devendo ser atualizados conforme os dados a serem forne-cidos pela FISCALIZAÇÃO, incluindo ainda as datas de início e término e o prazo da obra.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 9 / 61

Autor:

A CONTRATADA deverá providenciar os registros no CREA do local do serviço e demais órgãos envolvidos, ficando a mesma como responsável técnica pela Execução.

Todos os ônus decorrentes destes registros ficarão a cargo da CONTRATADA, assim como o custo da placa contendo o seu nome e endereço, o nome completo do responsável técnico pela empresa CONTRATADA, com o registro no CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) da região sob a qual esteja jurisdicionado o serviço.

Forma de medição dos serviços:

A placa da obra será medida em metros quadrados após a sua colocação, desde que aceita pela Fiscalização.

1.1.6 Tapumes para Canteiro

A área destinada à CONTRATADA para as instalações do canteiro deverá ser fechada em todo o seu perímetro, desde que em áreas não delimitadas por muros ou outras edificações.

Serão utilizados tapumes compostos por chapas de madeira compensada resinado com 14 mm de espessura, com estrutura de madeira de lei.

As peças verticais de madeira de lei para a fixação serão cravadas no solo ou chumbadas em concreto, e contraventadas adequadamente para maior solidez do conjunto.

Está previsto o uso de escoras diagonais para garantir a estabilidade, a serem fixadas aos montantes verticais, pelo lado interno do canteiro de obra.

A altura será de 2,20 m a partir da superfície do solo.

Os portões de acesso serão executados em estrutura metálica provida de tela, ou chapas de madeira compensada, com largura suficiente para a passagem segura dos equipamentos alocados na obra. Deve ser provido de tirantes para manter sua horizontalidade, assim co-mo cadeados e outros dispositivos para mantê-lo fechado quando desejável.

Os tapumes serão pintados com tinta PVA, tanto interna quanto externamente ao canteiro.

Forma de medição dos serviços:

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 10 / 61

Autor:

Os tapumes serão medidos em metros quadrados concluídos, incluindo os portões e pintura, medidos da superfície do terreno até o topo, desde que aceitos pela Fiscalização.

1.1.7 Tapumes para o Obras

As áreas em trabalho próximas às áreas de movimento ao deverão estar isoladas por tapu-mes rigidamente fixados ao pavimento.

Serão utilizados tapumes compostos por chapas de madeira compensada resinado com 10 mm de espessura, com estrutura de madeira de lei.

As peças verticais de madeira de lei para a fixação serão cravadas no solo ou chumbadas em concreto, e contraventadas adequadamente para maior solidez do conjunto.

Está previsto o uso de escoras diagonais para garantir a estabilidade, a serem fixadas aos montantes verticais, pelo lado interno do canteiro de obra.

A altura será de 1,00 m a partir da superfície do solo inclinados para dentro da área em obras, neste caso em especial da obra do Aeroporto de Florianópolis.

Os desenhos a seguir apresentam a configuração típica que deverá ser adotada.

Os tapumes serão pintados com tinta PVA, externamente à área de trabalho.

Deverão possuir iluminação de impedimento vermelha espaçadas a cada três metros.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 11 / 61

Autor:

A previsão de área é que os tapumes devem ser deslocados sempre que necessário para as áreas geradoras de detritos, portanto, serão utilizados em área menor do que a área total de pátio prevista no escopo do Contrato e de acordo com o atendimento das necessidades operacionais das aeronaves.

Forma de medição dos serviços:

Os tapumes serão medidos em metros quadrados concluídos, incluindo a pintura, a sinaliza-ção, a fixação, a movimentação, etc. medidos verticalmente da superfície do pátio até o to-po, desde que aceitos pela Fiscalização.

1.1.8 Sinalização de Interdição

As áreas interditadas ao tráfego de aeronaves deverão ser sinalizadas com “X”. Estima-se a execução de duas marcações a serem utilizadas durante toda a obra.

A figura a seguir apresenta a configuração típica a ser adotada.

Deverão ser construídos em material durável, com estrutura passível de remoção, relocação e fixação ao pavimento, onde necessário.

Forma de medição dos serviços:

A sinalização de interdição será medida em unidade conforme quantidade descrita nesta especificação, incluindo todos os materiais e serviços necessários a sua execução, fixação, e mobilidade conforme necessidade da obra, desde que aceitas pela Fiscalização.

1.2 ADMINISTRAÇÃO LOCAL/MANUTENÇÃO DO CANTEIRO

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 12 / 61

Autor:

Aluguel de Contêineres.

Os contêineres que comporão o canteiro de obras da Contratada deverão ter o custo do aluguel e sua manutenção incluído no item da Administração Loca/Manutenção do Canteiro.

Qualificação dos Profissionais

Os responsáveis técnicos pelos serviços de engenharia, decorrentes da licitação, deverão comprovar, através de certidão de Acervo Técnico do respectivo CREA, experiência anterior na execução de obras ou serviços de características semelhantes, assim definidas aquelas que tiverem características predominantes de terraplenagem e pavimentação, em aeropor-tos, rodovias ou vias urbanas, em atendimento às exigências fixadas no edital de licitação.

A Empresa Contratada deverá manter equipe administrativa e técnica compatível com o ní-vel dos serviços. Será obrigatória a presença dos profissionais elencados abaixo. O atendi-mento das exigências citadas será verificada pela Fiscalização, não se constituindo exigên-cia para a Licitação.

Engenheiro Residente

O canteiro de obras será dirigido por engenheiro residente, devidamente inscrito no CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da região sob a qual esteja ju-risdicionado o serviço.

A condução do trabalho de construção será exercida de maneira efetiva e em tempo integral pelo referido profissional.

Será devidamente comprovada pela CONTRATADA a experiência profissional do seu enge-nheiro residente, adquirida na supervisão de obras ou serviços de características semelhan-tes à contratada.

A INFRAERO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do engenheiro residente, des-de que verifique falhas que comprometam a estabilidade e a qualidade do empreendimento, inobservância dos respectivos projetos e das especificações, bem como atrasos parciais do cronograma físico que impliquem prorrogação do prazo final.

Todo o contato entre a FISCALIZAÇÃO e a CONTRATADA será procedido através do enge-nheiro residente.

Enquanto qualquer serviço contratado estiver sendo desenvolvido, será exigida a presença constante de engenheiro-residente. Esse profissional deverá ter competência e autonomia necessárias para atendimento das exigências da CONTRATANTE e, no caso da impossibili-dade de sua presença, a CONTRATADA deverá providenciar sua substituição imediata, ca-so contrário, os serviços serão paralisados, sem interrupção da contagem do prazo contra-tual, para todos os efeitos legais.

Encarregado Geral

O encarregado geral auxiliará o engenheiro residente na supervisão dos trabalhos.

O profissional para ocupar o cargo deverá possuir experiência comprovada mínima de cinco anos, adquirida no exercício de função idêntica, em obras ou serviços de escavação, fresa-gem e pavimentação asfáltica.

A FISCALIZAÇÃO poderá exigir da CONTRATADA a substituição do encarregado geral se ele demonstrar ser incompetente para o cargo, não acatar ordens da Fiscalização, não cum-prir normas contratuais, ou demonstrar imperícia, negligência ou imprudência com relação aos procedimentos técnicos inerentes a sua atividade.

Técnicos

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 13 / 61

Autor:

Os técnicos especializados em topografia e pavimentação deverão possuir experiência mí-nima de três anos em obras ou serviços de pavimentação, e possuírem conhecimento técni-co compatível com as exigências nas especificações técnicas dos serviços a serem execu-tados.

Exige-se que possuam curso técnico na área de sua atuação profissional.

Preconiza-se que estejam atualizados com relação aos equipamentos e técnicas de trabalho mais recentes, em especial, com os programas computacionais de tratamentos de dados, planilhas eletrônicas e desenhos, tais como o Excel, o Autocad, o Topograph, ou equivalen-tes.

Equipe de Pessoal

A Administração do Canteiro de obras será executada por profissionais conforme relaciona-do a seguir:

• Engenheiros • Encarregados • Topógrafos • Técnicos de pavimentação • Auxiliares de topógrafo

Os serviços de terraplenagem e pavimentação serão executados durante a o dia ou durante a noite, dependendo da área em trabalho, conforme definido no Memorial Descritivo (MD) e no item 6 desta ETE.

A contratada deverá dimensionar suas equipes considerando essas premissas.

Taxas Diversas

A Contratada deverá providenciar o pagamento das Anotações de Responsabilidade Técni-cas respectivas previstas na Legislação do CREA e CONFEA, fornecendo as vias pertinen-tes para a Contratante, bem como outras taxas que vierem a incidir sobre sua instalação, entre elas alvarás e taxas relativas à área ambiental vinculada diretamente a esta obra, refe-rentes ao ambiente físico do aeroporto.

Operação e Manutenção do Canteiro.

A CONTRATADA será responsável, até o final dos serviços, pela adequada manutenção, operação, limpeza, vigilância e boa apresentação do Canteiro de Obras e de todas as suas instalações, estando inclusos os especiais cuidados higiênicos para os compartimentos sa-nitários do pessoal, a manutenção do esquema de prevenção de incêndio e a conservação dos pátios internos, acessos e caminhos de serviço.

Constam como atividades de manutenção o fornecimento de máquinas, equipamentos, mó-veis, utensílios e materiais de consumo para quaisquer dependências das instalações, inclu-indo: cozinha, sanitários, escritórios, refeitório, outras que, a critério da CONTRATADA, se-jam necessárias e adequadas ao atendimento dos objetivos dos serviços, desde que apro-vadas pela FISCALIZAÇÃO.

Durante o transcorrer dos serviços ficará por conta e a cargo da CONTRATADA a limpeza regular das instalações, móveis e utensílios das dependências da FISCALIZAÇÃO.

Será responsabilidade da Contratada, ainda, o fornecimento regular dos itens de consumo, sejam administrativos, como equipamentos de escritório, bem como a remuneração dos ser-viços, tais como internet banda larga, telefone, energia elétrica, água, esgoto, etc.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 14 / 61

Autor:

A CONTRATADA será responsável pela vigilância do canteiro de obras, devendo possuir pessoas preparadas e específicas para esta função. Da mesma forma, no caso de ser ne-cessária a utilização de uma entrada controlada à área operacional, esta passagem deverá ser provida de cancela, placas de advertência e de orientação, e vigilância permanente du-rante as atividades, permanecendo trancada nos demais períodos.

Neste item deverão ser incluídos, ainda os custos envolvidos com a iluminação dos locais de trabalho objeto deste Termo de Referência. Neste caso, estima-se que sejam utilizadas quatro torres de iluminação dotadas de seis luminárias de 1.500 w cada uma, com energia proveniente de geradores próprios.

Medicina e Segurança do Trabalho.

Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à segurança do trabalho, contidas na Norma Regulamentada NR-18, aprovada pela Portaria 3214, de 08.06.78, do Ministério do Trabalho, publicada no DOU de 06.07.78 (suplemento).

Será responsabilidade da Contratada todas as atribuições referentes ao PCMAT, PCMSO, Uniformes, EPI’s, EPC’s, etc.

Haverá particular atenção para o cumprimento das exigências de proteger as partes móveis dos equipamentos e de evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas junto às áreas do escopo deste serviço, bem como para o respeito aos dispositivos que proíbem a ligação de mais de uma ferramenta elétrica na mesma tomada de corrente. As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obra serão dimensionados, especificados e forneci-dos pela CONTRATADA, de acordo com o seu plano de construção, observadas as especi-ficações estabelecidas.

Obedecido ao disposto na Norma Regulamentadora NR-18, serão de uso obrigatório os se-guintes equipamentos de proteção:

Equipamentos para proteção da cabeça:

Capacetes de segurança: para trabalhos em que haja o risco de lesões decorrentes de que-da ou projeção de objetos, impactos contra estrutura e de outros acidentes que ponham em risco a cabeça do trabalhador. Nos casos de trabalhos realizado junto a equipamentos ou circuitos elétricos será exigido o uso de capacete especial;

Óculos de segurança contra impactos: para trabalhos que possam causar ferimentos nos olhos;

Equipamentos para proteção das mãos e braços:

Luvas e mangas de proteção: para trabalhos em que haja possibilidade de contato com substâncias corrosivas ou tóxicas, materiais abrasivos ou cortantes, equipamentos energi-zados, materiais aquecidos ou quaisquer radiações perigosas. Conforme o caso, as luvas serão de couro, de lona plastificada, de borracha ou de neoprene.

Equipamentos para proteção dos pés e pernas:

Botas de borracha ou PVC: para trabalhos executados em locais molhados ou lamacentos, especialmente quando na presença de substâncias tóxicas;

Calçados de couro: para trabalhos em locais que apresentam riscos de lesão do pé;

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 15 / 61

Autor:

Calçados adequados para trabalhar em superfícies aquecidas, em especial sobre pavimento asfáltico.

Equipamentos para proteção auditiva:

Protetores auriculares; para trabalhos realizados segundo recomendação da NR-6 e NR-15.

Equipamentos de proteção e combate a incêndios

O projeto do canteiro de obras, elaborado pela CONTRATADA, deverá prever extintores de incêndio para proteção das instalações, compatíveis com os riscos existentes, e instalados conforme projeto VCB.

Eficiente e ininterrupta vigilância será exercida pela CONTRATADA para prevenir riscos de incêndio ao canteiro de obra. Caberá a FISCALIZAÇÃO, sempre que julgar necessário, or-denar providências para modificar hábitos de trabalhadores e depósitos de materiais.

Transporte e Alimentação.

Será responsabilidade da Contratada os Auxílios Transportes e Refeição aos trabalhadores vinculados a esta obra, conforme previsto nas Leis e nas convenções trabalhistas válidas para a Cidade de Florianópolis, conforme categoria funcional envolvida.

Forma de medição dos serviços:

A equipe da Administração Local, incluindo Equipe de Profissionais, Taxas, Operação e Ma-nutenção de Canteiro, aluguel de contêineres, Medicina e Segurança do Trabalho, Transpor-te e Alimentação, e outras atividades correlatas, será medida por mês de obra, para os ser-viços prestados conforme esta Especificação Técnica e aceitos pela Fiscalização, e vincula-dos ao perfeito andamento do cronograma físico previsto para as atividades executadas nas pistas.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 16 / 61

Autor:

SERVIÇOS TÉCNICOS PROFISSIONAIS

Serviços Topográficos

Generalidades

As presentes instruções referem-se aos procedimentos a serem observados na execução dos serviços topográficos de locação, levantamento inicial, controle geométrico, medições e outros a serem executados na área de abrangência do projeto durante toda a execução da obra.

A execução de todos os serviços de topografia necessários será de responsabilidade da CONTRATADA, que utilizará os referenciais oficiais localizados na área patrimonial do Ae-roporto.

As operações na realização dos serviços topográficos serão acompanhadas e supervisiona-das pela FISCALIZAÇÃO, a qual caberá a aprovação e liberação dos levantamentos execu-tados, incluindo aqueles relativos a medições.

A CONTRATADA deverá manter, durante a execução dos serviços, até a sua total conclu-são, equipamentos adequados e pessoal especializado para realização de serviços topográ-ficos planialtimétricos e de locação dos elementos projetados, orientação e acompanhamen-to

da execução de serviços, medições ou quaisquer outros que se fizerem necessários. A CONTRATADA fornecerá, formalmente, cópias das cadernetas, dos croquis, dos memoriais e dos demais documentos referentes à realização dos serviços topográficos, bem como os documentos eletrônicos de levantamento e as planilhas de trabalho.

Os pontos construtivos definidos no projeto serão locados por processos adequados, sem-pre dentro dos limites de tolerância e precisão especificados.

Para a execução dos serviços previstos, deverá a CONTRATADA empregar equipamento de precisão, com data de aferição máxima igual a 06 (seis) meses e submetido à prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO. O responsável pelos serviços topográficos deverá ser de nível “agrimensor” e ter experiência comprovada em trabalhos de pavimentação asfáltica.

A ocorrência de erro na locação obrigará a CONTRATADA a efetuar, por sua conta, as mo-dificações, remoções e reposições que se tornarem necessárias, conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.

As atividades topográficas deverão levar em conta o sistema de coordenadas UTM (SAD 69) e suas correspondentes transformadas em Coordenadas Planas. Observamos ainda que os marcos oficiais do Aeroporto possuem as coordenadas no sistema WGS 84, razão pela qual os dados fornecidos pela INFRAERO deverão ser cuidadosamente analisados.

As coordenadas serão calculadas a partir dos marcos geográficos oficiais existentes no ae-roporto, a serem indicados pela FISCALIZAÇÃO. O RN a ser utilizado será referenciado ao Nível do Mar, também calculado a partir dos citados marcos. Deverá ser seguida a norma NBR-13.133/94 da ABNT.

Os levantamentos gerarão planilhas e croquis para aprovação e acompanhamento pela FISCALIZAÇÃO, conforme detalhado nos itens específicos dos serviços de escavação e pavimentação.

Os levantamentos topográficos do pavimento serão os primeiros serviços a serem executa-dos efetivamente no campo e deverão iniciar imediatamente após a emissão da Ordem de Serviço, juntamente com a mobilização.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 17 / 61

Autor:

Entre outros serviços a serem previstos para os topógrafos, na presente obra consta o le-vantamento preliminar das cotas dos pontos do pavimento e terreno existente nos pontos de execução das obras, com a finalidade da verificação e correção dos dados de entrada das notas de serviço apresentadas neste projeto.

À materialização desses serviços será sempre elaborada pela CONTRATADA e apresenta-da à FISCALIZAÇÃO em forma de planilhas e gráficos impressos e em arquivos editáveis.

Os pontos de levantamento deverão ser apresentados em arquivos eletrônicos editáveis com o posicionamento no plano (coordenadas UTM) e a altitude respectiva.

A remuneração desses serviços está incluída nos custos da administração local, conforme Equipe de Pessoal listada no tópico respectivo.

Ensaios Tecnológicos

A contratada deverá realizar ensaios de acompanhamento de todas as camadas do pavi-mento, paralelamente à execução dos serviços, visando a aceitação do serviço pela FISCALIZAÇÃO. Este acompanhamento será realizado através dos ensaios usuais descri-tos na especificação dos serviços. Quando se referirem à pavimentação de BGS e CBUQ, serão realizados para os agregados, para os ligantes, para os demais produtos adicionados, e para a mistura como um todo.

A Contratada deverá apresentar ensaios previamente existentes comprovando o atendimen-to das exigências de qualidade dos materiais utilizados na obra, conforme previsto em cada item da especificação. Caso não existam, esses ensaios deverão ser providenciados às ex-pensas da Contratada.

Quando se referirem a materiais asfálticos ou outros materiais industrializados serão aceitos os comprovantes dos lotes adquiridos pela Contratada.

Todos os ensaios previstos, por serem inerentes ao procedimento de qualidade exigidos nesta especificação e serem usuais nas obras ou serviços correntes de terraplenagem e pavimentação, e referirem-se à garantia do produto fornecido, terão seus custos diluídos nos serviços vinculados a eles, conforme adotado em obras de pavimentação e no Técnico de Pavimentação previsto na Administração Local do Canteiro.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 18 / 61

Autor:

2 SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS

2.1 SERVIÇOS PRELIMINARES

2.1.1 Remoção do Pavimento Flexível por Fresagem a Frio

Generalidades

O pavimento flexível das pistas de taxiamento do Aeroporto de Florianópolis, no trecho compreendido no escopo deste projeto deverá ser parcialmente removido por fresagem a frio, visando o preparo da superfície para a aplicação de novo pavimento.

O serviço será realizado por trechos com dimensões compatíveis com a execução de todos os serviços previstos para cada turno de trabalho.

Destaca-se de antemão que os serviços de fresagem serão realizados durante o dia, no trecho onde haverá interdição total ao tráfego de aeronaves, e durante a noite, nos demais trechos.

Alerta-se sobre a presença de geogrelha sob parte do pavimento, a qual deverá ser removi-da no processo de fresagem.

Parte do pavimento terá fresagem mais profunda, na profundidade máxima de 30 cm, e par-te será mais superficial, com profundidade na ordem de 6 cm. Deverão ser obedecidas as cotas indicadas nas notas de serviço que compõe este projeto, uma vez que devido a irregu-laridades do pavimento atual, em determinadas áreas a profundidade poderá ser diferente. Adotou-se no projeto uma profundidade mínima de 3,00 cm para a fresagem.

Caso a espessura do pavimento asfáltico seja inferior à indicada no parágrafo anterior, a fresagem do pavimento será encerrada quando for interceptada a camada seguinte.

A CONTRATADA deverá atender, ainda, as necessidades de fresagem de maneira a permi-tir o reperfilamento do eixo e das seções transversais, conforme apresentado nos desenhos do projeto.

Eventuais ajustes na espessura de fresagem poderão ser feitos por solicitação da FISCALIZAÇÃO, não cabendo alteração no preço contratual por conta das variações, salvo as alterações nos volumes, para mais ou para menos.

Em especial, as alterações na espessura solicitadas pela FISCALIZAÇÃO estarão associa-das a incompatibilidades quanto a espessuras do revestimento antigo, mau comportamento da superfície remanescente, interesse em preservar camada íntegra e danos excessivos provocados a essa superfície, desde que não associados ao procedimento executivo da CONTRATADA, ou em caso de vantagens para o processo de reperfilamento do eixo longi-tudinal.

Antes da execução do serviço de fresagem deverá ser realizado o levantamento topográfico de nivelamento e marcação das espessuras de corte, levando em consideração a espessura básica especificada, além da espessura mínima aceitável pela massa asfáltica especificada.

Os dados e cálculos do levantamento topográfico, com espessuras de corte e repavimenta-ção, deverão ser apresentados previamente à FISCALIZAÇÃO para análise e aprovação, em planilhas claras e objetivas.

Cuidados especiais deverão ser tomados para evitar que os pavimentos adjacentes às fai-xas trabalhadas sejam danificados, em especial pelo arrancamento de placas do revesti-mento, marcas de apoio de máquinas e arrancamento de agregados pelo giro indevido de veículos sobre o pavimento.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 19 / 61

Autor:

Os eventuais danos ao pavimento e equipamentos de pistas e pátios deverão ser corrigidos pela CONTRATADA, seguindo as especificações adequadas de materiais e serviços de pa-vimentação, sem ônus para a CONTRATANTE.

As bordas das superfícies fresadas junto ao pavimento remanescente serão aparadas com serras circulares de disco diamantado, de maneira a propiciar a linearidade e a verticalidade exigida pela boa técnica de engenharia, se o acabamento inicial com fresadora não for satis-fatório, a critério da FISCALIZAÇÃO.

A superfície remanescente na cava deverá ser adequadamente limpa, com o uso de vassou-ras mecânicas e manuais, com posterior aplicação de jatos de ar comprimido, de maneira que os detritos de fresagem sejam totalmente removidos das áreas trabalhadas. As superfí-cies adjacentes deverão ser limpas, com o mesmo tipo de equipamento.

O desenho FL. 03 /105.01 / 6229 / 01, integrante deste projeto, contempla a abrangência dos serviços.

Equipamento

Os equipamentos de fresagem a serem utilizados deverão possuir as seguintes característi-cas mínimas:

a) Capacidade mecânica e dimensões que permitam em uma única passada a execução das operações de fresagem de maneira uniforme, na profundidade especificada e largura compatível com o vulto dos serviços. A largura de fresagem deverá ser de 2,00 m em cada passagem.

b) Capacidade de produção que atenda a necessidade diária noturna / diurna das frentes de trabalho. Para o aeroporto de Florianópolis a exigência é de que o equipamento apresente uma produção média continua de 4 metros por minuto, na largura especificada de 2,00 m e profundidade básica de 6 cm.

c) Possuir dispositivo que permita a remoção imediata do material cortado para carregamen-to de caminhão, simultaneamente à operação de fresagem, em um processo contínuo.

d) Possuir dispositivo que permita o controle da quantidade de poeira emitida na operação de fresagem, de modo a minimizar a poluição do ar e o efeito nocivo dela nos operadores e demais integrantes da equipe de trabalho.

e) Estar em perfeito estado de conservação e utilização para atender plenamente às exigên-cias de prazos parciais e finais estabelecidos, e com todos os acessórios operacionais, de controle e complementares em pleno funcionamento, inclusive para operações noturnas e sob chuva.

f) Possuir peças de reposição programada (dentes, filtros, correias, elementos de desgaste, cilindros de corte, etc.) em estoque, assim como peças de troca eventual, mas que seja de conhecimento a possibilidade de falha ou substituição frequente.

g) Na interrupção dos trabalhos, o equipamento deverá ser estacionado em local definido pela FISCALIZAÇÃO.

Equipes

A equipe de trabalho deverá estar composta de, no mínimo:

a) Um operador de fresadora com prática no equipamento alocado em serviços dessa preci-são e magnitude.

b) Mecânicos treinados para a manutenção requerida pelo equipamento.

c) Operadores, motoristas e ajudantes para os demais equipamentos associados ao proces-so de fresagem (para cada equipe alocada).

d) Encarregados de campo, com conhecimento e prática de obras ou serviços de fresagem.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 20 / 61

Autor:

Controle Geométrico

A tolerâncias para a espessura de corte, em relação à pré-marcação, será de 5 mm, para mais ou para menos. Os sulcos na superfície fresada não poderão ser superiores a 5 mm.

Especial atenção deverá ser dada às áreas fresadas em que ocorrer desagregação da ca-mada remanescente. Na ocorrência desse fato, a superfície irregular deverá ser compactada e regularizada com massa asfáltica de maneira a, posteriormente, permitir um recapeamen-to final com espessura mais uniforme.

Disposição dos Resíduos

Não será permitida a acumulação de entulho e/ou detritos de qualquer natureza na pista.

O material proveniente da fresagem e da limpeza paralela deverá ser removido da área si-multaneamente ao processo de fresagem.

O material que for destinado ao reuso na obra (na preparação do subleito) deverá ser esto-cado em área próxima à obra.

A disposição final dos resíduos não reservados para serem reaplicados no local será reali-zada em áreas do próprio aeroporto, mediante sua reutilização direta como revestimento primário das vias de serviço existentes, no interior da área patrimonial.

Nessas áreas o material será descarregado e espalhado, sendo ainda compactado com du-as passadas de rolo de chapa metálica, devendo ser previstos equipamentos de terraplana-gem para este fim. Tanto o espalhamento como a compactação não terão controles geomé-tricos ou tecnológicos, mas deverão obedecer adequadamente ao traçado previsto.

A reutilização direta do material fresado, considerado resíduo de construção civil Classe A, minimiza o impacto ambiental do transporte, agrega melhorias à segurança e à infraestrutu-ra aeroportuária, e dá um destino adequado a um material nobre. Contudo, devem ser ob-servadas as recomendações gerais da Legislação ambiental em vigor, em especial a Reso-lução CONAMA n° 307, de 05 de julho de 2002.

Preservação Ambiental

No decorrer da execução dos serviços de fresagem deverão ser observados cuidados vi-sando a preservação do meio-ambiente quanto à execução dos serviços, ao transporte, à disposição dos resíduos e à manutenção dos equipamentos.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em METROS CÚBICOS de materi-al fresado, medito topograficamente na cava.

Deverá ainda incluir todas as etapas do serviço, inclusive a limpeza do local fresado e do seu entorno, além de outros serviços correlatos às operações de fresagem.

2.1.2 Escavação de Pavimento e Solo

Escavação de camadas de pavimentos e eventuais áreas de solos na área onde o pavimen-to será totalmente reconstruído, definido por uma área com as dimensões de 16,00 m x 160, 50 m, visando a conformação do terreno às cotas definidas nas Notas de Serviço, obedeci-das a estratificação definida pela constituição das camadas e orientações emanadas pela FISCALIZAÇÃO.

Destaca-se de antemão que estes serviços serão realizados durante o dia, no trecho onde haverá interdição total ao tráfego de aeronaves.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 21 / 61

Autor:

Serão consideradas como escavação todas as remoções passíveis de serem executadas com equipamentos normais de terraplenagem, tais como tratores e escavadeiras.

Os serviços de escavação nas áreas a serem pavimentadas deverão atingir as cotas finais de projeto para o subleito, devendo, para isso, serem descontadas das cotas do piso acaba-do as espessuras das camadas do pavimento em cada seção considerada.

No processo de escavação deve ser pesquisada previamente a passagem de redes de água, drenagem, esgotos, energia, sinalização elétrica (balizamento e placas) telemática, e outras que estejam presentes na área.

Salvo as redes claramente definidas no projeto para serem removidas ou abandonadas, todas deverão ser preservadas. Eventuais danos por imperícia na execução da obra, deve-rão ser corrigidos às expensas da Contratada.

Destaca-se ainda a necessidade de que seja evitada a abertura de trechos excessivamente extensos, sem que sejam planejadas as atividades seguintes de forma imediata.

O material proveniente da escavação deverá ser removido da área simultaneamente ao pro-cesso de escavação.

O material que for destinado ao reuso na obra (na preparação do subleito) deverá ser esto-cado em área próxima à obra.

A área de escavação será delimitada pelos limites da implantação geométrica definida em desenho, qual seja, 16,00 m x 160,50 m.

O fundo da cava deverá ser regular, sem depressões ou saliência grosseiras, e deverá acompanhar a declividade da superfície projetada do pavimento.

A variação máxima admitida será de ± 5 cm na profundidade, com controle no eixo e bordas, medidas nas seções transversais de projeto (Notas de Serviço).

Não serão admitidas variações na largura da plataforma de escavação. Caso ocorram, os trabalhos decorrentes desse fato não serão remunerados pela INFRAERO.

A Contratada deverá executar a manutenção da área sem água livre, proveniente de chuvas ou das camadas granulares do pavimento remanescente, com sistema de bombeamento permanente.

Equipamento

A escavação deve ser executada mediante a utilização racional de equipamentos adequa-dos, que possibilitem a execução dos serviços de acordo com as condições especificadas e a produtividade requerida.

Os equipamentos disponibilizados pela CONTRATADA deverão ter condições de escavar o volume previsto para o atendimento de todas as atividades diárias, podendo ser necessária a alocação de equipamentos complementares para o atendimento desta meta.

Para esta obra especificam-se como equipamento padrão para as escavadeiras hidráulicas sobre pneus, com estabilizadores. As conchas serão do tipo externo de escavação, ou supe-riores, se for o caso. Deverão ser adequadas para permitir o acabamento do fundo da cava.

No caso da utilização de equipamentos sobre esteiras, a Contratada deverá considerar a utilização de caminhões com pranchas para a locomoção.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos serão medidos em metros cúbicos de material escavado, medido topo-graficamente na cava, efetuados e aceitos pela FISCALIZAÇÃO.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 22 / 61

Autor:

Neste item, além dos trabalhos diretos escavação, deve ser incluída a carga do material, a descarga e o espalhamento ou amontoamento em local determinado.

O transporte até o local definido será medido em item específico.

2.1.3 Regularização do Subleito

O fundo da cava remanescente da escavação será regularizado mecanicamente com o ob-jetivo de se obter uma superfície o mais regular possível, dentro das declividades determi-nada pelas notas de serviço.

Este trabalho terá a prévia incorporação de materiais provenientes da escavação do pavi-mento, constituído por resíduos de fresagem e de brita graduada..

Após a compactação, deverá ser alcançada a densidade mínima de 90 % da obtida no en-saio do PROCTOR MODIFICADO.

Após a execução da regularização, devem ser procedidas a relocação e o nivelamento dos alinhamentos, os quais deverão ser paralelos ao eixo da pista.

Lateralmente, o tratamento do subleito deve contemplar toda a largura da cava.

Está previsto gradeamento, aeração ou umedecimento do material do subleito, quando ne-cessário para ser atingida a umidade ótima.

Em casos especiais, face a singularidade da obra e o fato de que sobre este solo será exe-cutada camada com grande espessura de material granular, a FISCALIZAÇÃO poderá dis-pensar os serviços especificados no parágrafo anterior, desde que não seja notório o exces-so de umidade e que a compactação direta resulte em superfície regular, firme e selada.

O acúmulo de água durante o procedimento de regularização e compactação do subleito deverá ser evitado, independentemente da origem da mesma. Caso seja necessário, a con-tratada deverá providenciar o esgotamento da cava para a execução desse serviço, assim como para o lançamento da sub-base granular.

Controle Tecnológico

Devem ser procedidos os seguintes ensaios nas áreas referentes à reconstrução parcial da Pista de Táxi B:

a) Três determinações da massa específica aparente, in situ, após compactação, pelo método DNER-ME 092/84, nos pontos onde forem coletadas as amostras para os ensaios de compactação.

b) Três determinações do teor de umidade, pelo método DNER-ME 052/94 ou DNER-ME 088/94, com, pelo menos, 3 amostras coletadas imediatamente antes da compactação.

c) Três conjuntos de ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plastici-

dade e granulometria, respectivamente segundo os métodos NBR 6459/84,NBR 7180/84 e DNER-ME 080/94).

d) Três ensaios do Índice de Suporte Califórnia segundo o método DIRENG (AASHTO).

e) Três ensaios de compactação (NBR 7182/86), com a energia do Proctor Modifi-

cado, para determinação da massa específica aparente seca, máxima, pelo me-nos.

Para a aceitação dos resultados do grau de compactação, referenciados no item “a”, os três

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 23 / 61

Autor:

ensaios deverão apresentar valores iguais ou superiores a 90% da densidade máxima es-pecificada, sem a aplicação de qualquer critério estatístico.

Controle Geométrico

Após a execução da regularização, devem ser procedidas a relocação e o nivelamento do eixo, e de alinhamentos paralelos, previstos nas notas de serviço de terraplenagem, permi-tindo-se as seguintes tolerâncias:

a) + 0,10 m, quanto à largura, não se tolerando falta; e b) ± 0,05 m, em relação às cotas do projeto.

Equipamentos

Os equipamentos a serem utilizados diretamente constam de:

Motoniveladoras.

Rolos Compactadores auto-propelidos com sapatas PDC.

Rolos Compactadores auto-propelidos com tambor liso.

Grades de disco acopladas a tratores agrícolas.

Caminhões-pipa.

Outros que vierem a ser necessários.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos serão medidos em metros quadrados de área regularizada, incluindo a adição de material granular, aceitas pela FISCALIZAÇÃO.

2.1.4. Transporte de Material

Generalidades

O pavimento fresado deverá ser removido simultaneamente com o processo de fresagem, no mesmo turno que estiver sendo realizado. O material será conduzido para as áreas de-terminadas para a deposição dos resíduos, no interior do sítio aeroportuário.

O material escavado, da mesma forma, deverá ter destinação semelhante.

Deverá ser reservado volume equivalente a 20 cm de material para ser incorporado ao sub-leito da área escavada, podendo ser tanto material fresado como o proveniente das escava-ções.

O volume constante do parágrafo anterior não terá medição de transporte.

Nestas áreas os resíduos deverão ser espalhados com motoniveladora e compactados com duas passagens de rolos lisos vibratórios, não sendo previsto serviços de controlo geométri-co ou topográfico.

Equipamento

Os caminhões basculantes deverão estar em bom estado de conservação, e não espalha-rem resíduos ao longo das vias e trajetórias determinadas para tráfego.

Os equipamentos previstos para o espalhamento do material fresado será o mesmo utilizado nos processos de pavimentação da pista, devendo ser utilizados em horários em que não haja interferência com o estes serviços.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 24 / 61

Autor:

Disposição dos Resíduos

A disposição final dos resíduos será realizada em áreas antropizadas do próprio aeroporto, mediante sua reutilização direta como revestimento primário das vias de serviço existentes, no interior da área patrimonial.

Nessas áreas o material será descarregado e espalhado, sendo ainda compactado com du-as passadas de rolo de chapa metálica, devendo ser previstos equipamentos de terraplana-gem para este fim. Tanto o espalhamento como a compactação não terão controles geomé-tricos ou tecnológicos, mas deverão obedecer adequadamente ao traçado previsto. O espa-lhamento será realizado durante a noite, juntamente com o serviço de fresagem.

A reutilização direta do material fresado no próprio sítio, considerado resíduo de construção civil Classe A, minimiza o impacto ambiental do transporte, agrega melhorias à segurança e à infraestrutura aeroportuária, e dá um destino adequado a um material nobre. Contudo, devem ser observadas as recomendações gerais da Legislação ambiental em vigor, em es-pecial a Resolução CONAMA n° 307, de 05 de julho de 2002.

Preservação Ambiental

Em especial, deverá ser observada a adequada disposição dos resíduos da fresagem, de modo a evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural, as-sim como evitar que resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis sejam levados até cursos d’água, observando-se o local apropriado ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos.

Forma de medição dos serviços

O transporte do material fresado será medido por metro cúbico x quilômetro. O volume de transporte será determinado pela medida geométrica na cava, acrescido de 25%.

Deverá ainda incluir todas as etapas do serviço, inclusive os referentes ao transporte, à des-carga, ao espalhamento do material fresado dentro do sítio aeroportuário e as passagens do rolo de chapa metálica.

2.1.5. Remoção de Geogrelha

Generalidades

Este serviço consta da remoção da geogrelha existente na faixa central da pista de taxia-mento B.

A geogrelha existente poderá impactar no andamento normal da fresagem, conforme cons-tatado em obras anteriores, necessitando serviços manuais e de acabamento adicionais.

A goegrelha será removida somente no trecho compreendido para este serviço de repara-ção de pavimento. Nos locais onde ela deverá permanecer, a remoção será precedida de um corte com serra diamantada.

O material resultante da demolição deve ser conduzido imediatamente para as áreas de descarte do material reaproveitável, localizado no interior do sítio aeroportuário.

Forma de medição dos serviços

A remoção de greogrelha deverá ser medida por METRO QUADRADO efetivamente remo-vido e aceito pela FISCALIZAÇÃO.

Neste custo, além dos trabalhos diretos de remoção, deve ser incluído o custo da carga e da descarga do material.

O transporte até o local de bota-fora será medido em item específico.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 25 / 61

Autor:

2.2. PAVIMENTAÇÃO

2.2.1 Sub-base de Rachão

Generalidades

Execução de sub-base Rachão nas áreas de implantação dos novos pavimentos da Pista de Táxi Provisória, como primeira camada de pavimentação, aplicado diretamente sobre o sub-leito executado e aceito conforme exposto nos itens anteriores.

A espessura será de 50 cm. O agulhamento desta pedra no subleito não será medido dire-tamente, devendo seu custo estar incluído na composição de preços.

O material será proveniente de jazidas comerciais ou diretamente de usinas de britagem da Contratada.

O agregado graúdo deve ter diâmetro máximo de 10” e deve ser constituído de fragmentos duros, limpos e duráveis, sem excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração, ou outra qualquer substância prejudicial.

Quando submetido a 5 ciclos no ensaio de durabilidade (soundness test), deve apresentar uma perda máxima de 20% com sulfato de sódio e 30% com sulfato de magnésio. A porcen-tagem de desgaste no ensaio Los Angeles deve ser inferior a 50%.

A comprovação de qualidade será fornecida previamente à execução dos serviços, sendo aceitos resultados de ensaios anteriores a este Contrato, desde que comprovada a mesma área de lavra.. No caso de ocorrer mudança de fornecedor, ou ocorrer dúvidas sobre o ma-terial fornecido, a FISCALIZAÇÃO solicitará novos ensaios, às expensas da CONTRATADA.

Em todos os aspectos, durante a execução dos serviços, deverão ser analisados os níveis das estruturas vizinhas, de maneira a ser obtida, quando dos serviços de pavimentação, uma adequada integração na interface entre os pavimentos existentes e do novo, dentro da operacionalidade exigida para cada área, além do atendimento das necessidades de drena-gem.

A sub-base de rachão deverá ser executada somente quando os dutos dos sistemas de si-nalização estiverem devidamente protegidos.

Execução

O material será descarregado e espalhado na cava com espessura tal que após a compac-tação atinja os níveis de projeto. Deverá ser analisado e compensado o fato de que poderá ocorrer um agulhamento no material graúdo do subleito.

Este material será vigorosamente compactado com rolos de cilindro de chapa metálica, pe-sando de 10 a 12 toneladas, e dotados de sistema de vibração, aprovado pela Fiscalização.

Este material adicionado deve ser constituído de fragmentos duros, limpos e duráveis, sem excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração, ou outra qualquer substância prejudicial.

Depois do espalhamento e do acerto do agregado graúdo, deve ser feita a verificação do greide longitudinal e seção transversal com cordéis, gabaritos, etc. Serão corrigidos os pon-tos com excesso ou deficiência de material. Nesta operação deve ser usada pedra com a granulometria compatível com a camada executada, para garantir a perfeita integração da camada inicial com a complementação. É vedada a complementação com brita de granulo-metria uniforme que não se integrem à camada original.

Em cada deslocamento do rolo compactador, a faixa anteriormente comprimida deve ser recoberta de, pelo menos, metade da largura da roda traseira do rolo.

Após obter-se a cobertura completa da área em compressão, deve-se fazer uma nova verifi-cação do greide longitudinal e seção transversal, efetuando-se as correções necessárias.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 26 / 61

Autor:

A operação de compactação deve prosseguir até que se consiga um bom entrosamento do material.

Os serviços realizados deverão ser completos, incluindo a manutenção da ordem e limpeza das áreas trabalhadas.

Não está prevista a utilização de água na sua compactação.

Equipamentos

a) caminhões basculantes;

b) pás carregadeiras;

c) tratores de esteira;

d) motoniveladora pesada;

e) rolo compactador liso, 12 t ou superior, liso-vibratório e corrugado-vibratório.

Controle de Campo

a) Após o término de cada etapa de compactação, deve ser realizada verificação por meio da passagem do rolo acompanhado por técnico, em cada faixa compactada, para constatar o aparecimento ou não de sulco ou ondulação.

Controle Geométrico

Após a execução da sub-base, proceder-se-á à relocação e nivelamento do eixo, e de ali-nhamentos paralelos entre si, permitindo-se a seguintes tolerância:

a) Cotas da superfície acabada iguais às cotas de projeto ± 5 cm.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros cúbicos compactados, incluindo a aquisição, a carga, o transporte, a descarga, a carga e a descarga intermediária, se for o caso, o espalhamento, a compactação, os controles, e todos os demais serviços necessários à sua completa execução.

Como referência de cálculo será utilizada a espessura de projeto. Eventual diminuição de volume devido ao agulhamento no subleito ou outras perdas deverão ser compensadas no preço apresentado, não serão computadas na medição.

2.2.2 Sub-base de Macadame Seco

Generalidades

Esta camada terá a função de regularização e fechamento da camada de rachão, executada anteriormente. Será constituída por uma camada com agregados graúdos, executada inici-almente, e outra, constituída por agregado de granulometria mais fina, que terão a função de preenchimento total dos vazios.

A espessura será de 10 cm. Não será medido material por volume transportado. Volumes que vierem a complementar as espessuras da camada anterior, de rachão, não serão medi-das.

O material será proveniente de jazidas comerciais ou diretamente de usinas de britagem da Contratada.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 27 / 61

Autor:

Em todos os aspectos, durante a execução dos serviços, deverão ser analisados os níveis das estruturas vizinhas, de maneira a ser obtida, quando dos serviços de pavimentação, uma adequada integração na interface entre os pavimentos existentes e do novo, dentro da operacionalidade exigida para cada área, além do atendimento das necessidades de drena-gem.

Os vazios da primeira camada granular serão fechados com a adição de material de granu-lometria mais fina, perfeitamente entrosada, com o objetivo de garantir uma camada unifor-memente estruturada, preparar uma superfície mais uniforme para a camada de base de BGS, evitando, ainda, a perda de material desta.

Não está prevista a utilização de água no preenchimento dos vazios do macadame, mas sim, compactação vigorosa com rolos de chapa metálica vibratórios.

Material

O material será composto por produtos provenientes de usinas de britagem, com a granulo-metria variada, conforme a etapa de produção.

O agregado graúdo deve ter diâmetro máximo de 3” e deve ser constituído de fragmentos duros, limpos e duráveis, sem excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração, ou outra qualquer substância prejudicial.

Em princípio, o material de britagem a ser utilizado no preenchimento deverá ser composto por mistura de brita de passante na peneira de 12,5 mm, incluindo pedrisco e pó de pedra, podendo ser ajustada face à textura de acabamento das camadas de material graúdo previ-amente executada.

Quando submetido a 5 ciclos no ensaio de durabilidade (soundness test), deve apresentar uma perda máxima de 20% com sulfato de sódio e 30% com sulfato de magnésio. A porcen-tagem de desgaste no ensaio Los Angeles deve ser inferior a 40%.

A comprovação de qualidade será fornecida previamente à execução dos serviços, sendo aceitos resultados de ensaios anteriores a este Contrato, desde que comprovada a mesma área de lavra. No caso de ocorrer mudança de fornecedor, ou ocorrer dúvidas sobre o mate-rial fornecido, a FISCALIZAÇÃO solicitará novos ensaios, às expensas da CONTRATADA.

O material de enchimento deverá ser isento de matéria orgânica e de material proveniente de resíduo de britagem.

Execução

O material será descarregado e espalhado na cava com espessura tal que após a compac-tação atinja os níveis de projeto. Deverá ser analisado e compensado o fato de que poderá ocorrer um agulhamento no material graúdo do subleito.

Este material será vigorosamente compactado com rolos de cilindro de chapa metálica, pe-sando de 10 a 12 toneladas, e dotados de sistema de vibração, aprovado pela Fiscalização.

Este material adicionado deve ser constituído de fragmentos duros, limpos e duráveis, sem excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desintegração, ou outra qualquer substância prejudicial.

Depois do espalhamento e do acerto do agregado graúdo, deve ser feita a verificação do greide longitudinal e seção transversal com cordéis, gabaritos, etc. Serão corrigidos os pon-tos com excesso ou deficiência de material. Nesta operação deve ser usada pedra com a granulometria compatível com a camada executada, para garantir a perfeita integração da camada inicial com a complementação. É vedada a complementação com brita de granulo-metria uniforme que não se integrem à camada original.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 28 / 61

Autor:

Entre os materiais admitidos para esta complementação constam o material a ser utilizado como camada de bloqueio ou brita graduada.

Os fragmentos alongados, lamelares ou de tamanhos excessivos, visíveis na superfície do agregado espalhado, devem ser removidos.

Esta camada final será compactada seguindo-se a mesma orientação da descrita no pará-grafo anterior.

Em cada deslocamento do rolo compactador, a faixa anteriormente comprimida deve ser recoberta de, pelo menos, metade da largura da roda traseira do rolo.

Após obter-se a cobertura completa da área em compressão, deve-se fazer uma nova verifi-cação do greide longitudinal e seção transversal, efetuando-se as correções necessárias.

Junto às bordas da cava, na dificuldade de compactação com os rolos, deverão ser utiliza-dos equipamentos de compactação manual a percussão, tipo “sapos”.

A operação de compactação deve prosseguir até que se consiga um bom entrosamento do material.

Para o material de enchimento:

a) o lançamento do material para deve ser feito em faixas com largura pré-determinada, co-mo forma de garantir a uniformidade de penetração.

b) o espalhamento será realizado com motoniveladora, devendo o trabalho ser complemen-tado com a passagem de rolos vibratórios.

c) poderá ser necessário o recompletamento, se o controle visual constatar falta de homo-geneidade na superfície após a compactação.

Os serviços realizados deverão ser completos, incluindo a manutenção da ordem e limpeza das áreas trabalhadas.

Não está prevista a utilização de água na sua compactação.

Equipamentos

a) caminhões basculantes;

b) pás carregadeiras;

c) tratores de esteira;

d) motoniveladora pesada;

e) rolo compactador liso, 12 t ou superior, liso-vibratório e corrugado-vibratório.

Controle de Campo da Fração Graúda

a) Após o término de cada etapa de compactação, deve ser realizada verificação por meio da passagem do rolo acompanhado por técnico, em cada faixa compactada, para constatar o aparecimento ou não de sulco ou ondulação.

Controle Geométrico

Após a execução da sub-base, proceder-se-á à relocação e nivelamento do eixo, e de ali-nhamentos paralelos entre si, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 29 / 61

Autor:

a) Cotas da superfície acabada iguais às cotas de projeto ± 2 cm.

b) Na verificação da conformidade longitudinal e transversal da superfície, não devem ser toleradas flechas maiores do que 3 cm, quando determinadas por régua de 3,0 metros.

d) Não deve ser tolerado nenhum valor individual de espessura fora do intervalo de ± 3 cm em relação à espessura do projeto.

Controle de compactação com o material de enchimento

A camada de bloqueio deverá estar perfeitamente intertravada com a camada de rachão. Não serão aceitas áreas em que a camada de bloqueio se apresentar solta ou excessiva-mente dissociada da camada inferior.

A verificação da compactação final se dará pela colocação à frente do rolo compressor de uma pedra (cujo diâmetro deve ser, aproximadamente, de 1.1/2"). Constatando-se o seu esmagamento pelo rolo sem que aquela penetre na sub-base, possui compactação adequa-da.

Controle geométrico

O acabamento da camada enchimento será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:

a) A camada de bloqueio não deve sobressair da camada graúda anteriormente executada;

b) As dimensões horizontais são as definidas pelo projeto geométrico horizontal.

c) O acabamento, quanto à declividade transversal verificado pela Fiscalização, de acordo com o projeto.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros cúbicos compactados, medidos topograficamente na cava, incluindo a aquisição, a carga, o transporte, a descarga, a carga e a descarga intermediária, se for o caso, o espalhamento, a compactação, os con-troles, e todos os demais serviços necessários à sua completa execução.

Como referência de cálculo será utilizada a espessura de projeto. Serão descontados os volumes onde as espessuras menores resultarem inferior ao projeto.

2.2.3 Base de Brita Graduada Simples

Generalidades

Execução de base de pedra britada graduada na área de reconstrução da Pista de Táxi “B”, consistindo em uma mistura íntima de agregados espalhados e compactados.

A espessura de projeto é de 36 cm, devendo ser executada em duas camadas com espes-sura de 18 cm cada uma.

A BGS deve ser compactada a 100% da densidade máxima obtida com o Ensaio do Proctor Modificado.

A qualidade da brita graduada simples deverá ser controlada na usina, tanto sob o aspecto granulométrico quanto do agregado em si.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 30 / 61

Autor:

Em todos os aspectos, durante a execução de todos os serviços, deverão ser analisados os níveis das estruturas vizinhas, de maneira a ser obtida, quando dos serviços de pavimenta-ção, uma adequada integração dos níveis existentes, dentro da operacionalidade exigida para cada área, além do atendimento das necessidades de drenagem.

No preço unitário deverá estar incluído o fornecimento de todos os materiais, a mistura em usina, a carga, o transporte, o espalhamento, a compactação e o acabamento.

Os serviços realizados deverão ser completos, incluindo a manutenção da ordem e limpeza das áreas trabalhadas.

Materiais

Os agregados devem apresentar as características seguintes:

a) Granulometria

A granulometria do agregado deve estar compreendida nas faixas granulométricas número 3 e 4 da tabela a seguir:

ABERTURA DE PENEIRA PERCENTAGEM QUE PASSA DIÂMETRO MÁXIMO DIÂMETRO MÁXIMO

Pol mm FAIXA 1 FAIXA 2 FAIXA 3 FAIXA 4 2 50,8 100 100 --- ---

1 ½ 38 --- 75-90 100 100 1 “ 25,4 30-65 40-75 50-85 60-100 ¾ 19 25-55 30-60 35-65 50-85 3/8 9,5 15-40 20-45 25-50 40-70

N° 4 4,8 8-20 15-30 15-30 25-45 N° 40 0,42 2-8 5-15 5-15 5-20 N° 200 0,074 100 100 --- ---

A diferença entre as porcentagens que passam na peneira nº 4 e nº 40 deverá variar entre 20 % e 30 %.

b) Qualidade

Os agregados utilizados na mistura devem ser constituídos de fragmentos duros, limpos e duráveis, sem excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desagrega-ção, e isentas de matéria orgânica, ou de outra qualquer substância prejudicial. A porcenta-gem de desgaste no ensaio de abrasão Los Angeles (NBR 6465/80) não deve ser superior a 40 %. Quando submetido a 5 ciclos no ensaio de durabilidade (soundness test), DNER M89-64, deve apresentar uma perda de, no máximo, 20% com o sulfato de sódio e de 30 % com o sulfato de magnésio. O índice de forma não deve ser inferior a 0,5 (DNER M-86-94). O material retido na peneira nº 4 não deve apresentar mais de 5% de fragmentos que se desagreguem após 30 minutos de imersão em água, deverá ainda, possuir no mínimo 25% das partículas, tendo, pelo menos duas faces britadas.

A Contratada deverá apresentar ensaios previamente existentes comprovando o atendimen-to das exigências acima. Caso não existam, esses ensaios deverão ser providenciados às expensas da Contratada, com embasamento no item referente aos Ensaios Geotécnicos desta Especificação.

Equipamentos

a) Usina de solos deve ser munida de 3 ou mais silos de agregados, de 1 dosador de umi-dade e 1 misturador. O misturador deve ser de eixos gêmeos paralelos, girando em sentidos opostos, de modo a produzir mistura uniforme. Os silos devem possuir dispositivos que

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 31 / 61

Autor:

permitam a dosagem precisa dos materiais. O dosador de umidade deverá adicionar água à mistura de agregados, de modo preciso e uniforme, para garantir que a umidade esteja den-tro da faixa especificada. Este equipamento será exigido tanto no caso de o material ser proveniente de Usinas da Contratada como de Usinas comerciais.

b) Caminhões basculantes.

c) Distribuidores de agregados autopropulsados, munidos de dispositivos que permitam dis-tribuir o material em espessura adequada, uniforme e na largura do espalhamento.

d) Rolos compactadores autopropulsados dos tipos liso (vibratório e estático) e pneumático.

e) Régua metálica, com arestas vivas e comprimento de 3,00 m.

f) Equipamentos mecânicos de compactação por percussão.

g) Ferramentas manuais.

Execução

Dosagem da mistura

A dosagem e a mistura devem ser processadas na usina de solos descrita acima. O fluxo de agregados dos silos deve ser tal, que se obtenha a mistura especificada. A água, dosada em volume, deve ter uma vazão verificada por dispositivos de controle. A calibragem e a fixação da produção horária de trabalho da usina devem permitir a mistura perfeita dos componentes. Se forem observadas zonas mortas no misturador, deve-se procurar suprimi-las pela redução do fluxo de material, ou por outra modificação no processo.

Transporte e espalhamento

Os materiais misturados devem ser protegidos por lonas durante o transporte para o local de estocagem intermediária e o espalhamento.

O espalhamento deve ser feito em uma única operação, evitando a segregação.

A mistura deve ser espalhada por distribuidores de agregados autopropulsados de modo que possa ser compactada sem conformação suplementar. Os distribuidores de agregados autopropulsados devem permitir a obtenção da superfície final de acordo com as condições geométricas fixadas no projeto e dentro das tolerâncias estabelecidas.

A espessura solta deve ser determinada previamente, em trechos experimentais, de modo a obter a espessura compactada fixada em projeto, às expensas da Contratada. Nesses tre-chos devem ser utilizados os equipamentos, as misturas e os processos construtivos e de controle que serão adotados no serviço.

A espessura total definida neste projeto será executada em duas camadas.

Compactação e Acabamento

O equipamento de compactação deve permitir a obtenção de massa específica aparente seca "in situ", igual ou superior a 100 % da máxima obtida no ensaio AASHTO T-180.

A compactação deve começar nas bordas e progredir longitudinalmente para o centro, de modo que o compressor cubra, uniformemente, em cada passada, pelo menos, a metade da largura do seu rastro da passagem anterior.

As superfícies inacessíveis aos rolos devem ser compactadas por outros meios que sejam capazes de proporcionar uma compactação igual ou superior à especificada.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 32 / 61

Autor:

Se perdurarem locais que necessitem de correções geométricas, ou se houver segregação visível, deve-se refazer a última camada, repetindo-se as operações de construção descri-tas.

Não será admitida a regularização da superfície final com areia.

Controle

Controle Tecnológico

Devem ser procedidos os seguintes ensaios:

a) Determinação da massa específica aparente seca "in situ", a cada 800 m2 de área, no máximo; o número de determinações pode ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material. Será realizado um ensaio por turno de trabalho, no mínimo.

b) Determinação do teor de umidade, pelo menos a cada 800 m2 de área, imediatamente antes da compactação.

c) Quatro ensaios de granulometria por dia de trabalho de cada usina. Coletar para ensaio, pelo menos, duas amostras de saída do misturador e duas da pista, após espalhamento.

Os valores máximos e mínimos, decorrentes da amostragem, a confrontar com os especifi-cados, devem ser calculados pelas fórmulas que se seguem:

omáxt

n

SXX ×+=

omínt

n

SXX ×−=

i

xn

X ∑×=1

)1(

)(2

−=∑

n

XxS

i

Onde:

xi = é o resultado de um evento;

n = é o número de elementos da amostra ou determinação ou ensaios feitos;

X = é a média da amostra;

S = é o desvio padrão da amostra;

to = é o valor tabelado de Student, para o intervalo de confiança da média igual a 80%.

O número n deve ser igual ou superior a 9.

Variável de Student (to) Intervalo de confiança da média = 80%

n to

32 0,842

30 0,854

25 0,857

20 0,861

18 0,863

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 33 / 61

Autor:

15 0,868

12 0,876

10 0,883

9 0,889

No caso da não aceitação dos serviços pela análise estatística, a área considerada será subdividida em subáreas, fazendo-se um ensaio com o material coletado, ou uma determi-nação, em cada uma delas. Cada uma dessas subáreas terá, no máximo, 400 m2.

Controle Geométrico

Após a execução da base, proceder-se-á à relocação e nivelamento do eixo e de alinhamen-tos paralelos permitindo-se as seguintes tolerâncias:

a) + 5 cm, quando a largura da plataforma;

b) cotas de superfície acabada iguais às cotas de projeto ± 1,0 cm;

c) na verificação da conformidade da superfície, não devem ser toleradas flechas maiores que 1,0 cm quando determinadas com régua de 3,00 m;

d) a espessura da camada de base, determinada pela expressão “Xmin”, do item acima, não deve ser menor do que a espessura de projeto menos 1 cm.

Na determinação de X deve ser utilizados, pelo menos, 9 valores de espessura individuais, obtidos por nivelamento do eixo e de alinhamentos paralelos, distantes entre si de 3,5 m, antes e depois das operações de espalhamento e compactação.

Não deve ser tolerado nenhum valor individual de espessura fora do intervalo de ± 1,5 cm em relação à espessura de projeto.

No caso de aceitação, dentro das tolerâncias fixadas, de uma camada de base com espes-sura média inferior à de projeto, o revestimento asfáltico deve ser aumentado de uma es-pessura estruturalmente equivalente à diferença encontrada, operação esta às expensas da Contratada.

No caso de aceitação de camada de base dentro das tolerâncias, com espessura média superior à de projeto, a diferença não deve ser deduzida da espessura do revestimento.

Forma de Medição dos Serviços

A base deve ser medida por metro cúbico de material compactado no local, e segundo as notas de serviço de projeto, e aceita pela Fiscalização.

No cálculo dos volumes, obedecidas as tolerâncias fixadas, deve ser considerada a espes-sura média X.

Quando X for inferior à espessura de projeto, deve ser considerado o valor X, e quando X for superior à espessura do projeto, será ela considerada a espessura do projeto.

2.2.4 Imprimação

Generalidades

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 34 / 61

Autor:

Esta Especificação fixa as condições para a execução dos serviços de imprimação, que consiste na aplicação de material asfáltico sobre a superfície de uma base, antes de nesta se sobrepor um revestimento asfáltico qualquer, objetivando:

a) aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material asfáltico;

b) propiciar a aderência entre a base e o revestimento;

c) impermeabilizar a base.

A imprimação será realizada sobre todas as superfícies de novas bases de BGS que vierem a receber revestimento asfáltico de CBUQ para implantação da Pista de Taxi provisória, seu acostamento, travessias e qualquer área que não vier a exigir fechamento no mesmo turno de trabalho.

As bases de concreto do sistema de sinalização de pista deverão ser protegidas da impri-mação.

Os serviços realizados deverão ser completos, incluindo a manutenção da ordem e limpeza das áreas trabalhadas.

O serviço de imprimação sempre estará defasado em um dia em relação aos procedimentos preliminares, escavações e pavimentação até a execução da BGS, inclusive nas proximida-des da Pista de Pouso e Decolagem

Contudo, é vedada a manutenção de área de BGS sem imprimação, salvo por problemas climáticos de ocorrência prévia de chuvas.

Materiais

O material de imprimação deve ser asfalto diluído, do tipo CM-30.

A taxa de aplicação, que depende do tipo de material da imprimação e da textura da base, é aquela que pode ser absorvida ela base em 24 horas. Deve ser determinada experimental-mente no local e ficar compreendida entre 1,0 l/m2 e 1,6 l/m2.

Equipamentos

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deve ser examinado pela FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com esta Especificação, sem o que não deve ser dada ordem para o início do serviço.

Quando necessário, para a varredura da superfície da base, usam-se, de preferência, vas-souras mecânicas rotativas.

A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material asfáltico em quantidade uniforme.

As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo que possibi-lite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.

Os carros distribuidores devem dispor de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil observação e, ainda, de um espargidor manual, para tratamento de pequenas super-fícies e correções localizadas.

O depósito de material asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ter

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 35 / 61

Autor:

uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material asfáltico a ser aplicada em, pelo menos, um dia de trabalho.

Execução

Após a perfeita conformação geométrica da base, procede-se à varredura da sua superfície, de modo a eliminar pó e material solto remanescente.

Aplica-se, a seguir, o material asfáltico a uma temperatura ambiente.

O material asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 15 °C, em dias de chuva, ou quando esta for iminente.

A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, deve-se colocar na superfície a imprimar, faixas de papel transversalmente, de modo a que o iní-cio e o término da aplicação do material asfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicação do material asfáltico deve ser imedia-tamente corrigida. Na ocasião da aplicação do material betuminoso, a base deve se encon-trar levemente úmida.

Controle

Controle de Qualidade

Devem ser apresentados os seguintes ensaios para os asfaltos diluídos:

- Ensaio de viscosidade Saybolt-Furol;

- Ensaio do ponto de fulgor, para cada 100 t;

- Ensaio de destilação, para cada 100 t.

Controle de Temperatura

A temperatura de aplicação deve ser a fixada para o tipo de material asfáltico em uso.

Controle de Quantidade

Nesta obra em especial admite-se que seja feito por um dos modos seguintes:

a) coloca-se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material betuminoso usado;

b) utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e depois da operação, a quantidade de material consumido.

Preservação Ambiental

No decorrer da execução dos serviços de imprimação, deverão ser observados cuidados visando a preservação do meio ambiente, tanto na estocagem de materiais quanto na apli-cação do ligante betuminoso, tal que na estocagem do material betuminoso deve ser evitada a instalação de depósitos próximos a cursos d’água, e na desmobilização desta atividade, remover os depósitos de ligante e efetuar a limpeza do local, recompondo a área afetada pelas atividades da construção.

Deverá ser impedido o refugo de materiais já utilizados nas áreas adjacentes, ou qualquer outro lugar causador de prejuízo ambiental.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 36 / 61

Autor:

Forma de Medição dos Serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros quadrados de imprima-ção executada.

Estão incluídos no serviço o fornecimento de todos os materiais, além do transporte e forne-cimento do material asfáltico, seu armazenamento e sua aplicação.

2.2.5. Pintura de Ligação

Será executada pintura de ligação nas áreas pavimentadas que vierem a receber a sobre-posição de outra camada de revestimento, sejam pavimentos remanescentes do processo de fresagem ou novos.

O material a ser utilizado deverá ser a emulsão asfáltica do tipo RR-1C e RR-2C.

As emulsões asfálticas catiônicas devem ser diluídas em água na proporção de 1:1 por oca-sião da utilização, devendo a água estar isenta de teores nocivos de sais ácidos, álcalis, matéria orgânica, ou outra substâncias nocivas.

Esta mistura não deve ser estocada.

A taxa residual após o rompimento da emulsão deve ser de 0,35 a 0,55 l/m2.

A taxa de aplicação da emulsão diluída deve ser função do tipo de material asfáltico empre-gado, situar-se em torno de 0,80 l/m2 a 1,1 l/m2. Antes da aplicação, a emulsão deverá ser diluída com água, na proporção indicada acima, a fim de garantir uniformidade na distribui-ção desta taxa residual.

Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar ao aeroporto deverá apresentar certi-ficado de análise, além de trazer indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.

Os serviços realizados deverão ser completos, incluindo a manutenção da ordem e limpeza das áreas trabalhadas.

Equipamento

Equipamento de limpeza

Todo equipamento, antes do início da execução dos serviços, deve ser examinado pela FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com esta especificação sem o que não deve ser dada ordem para início do serviço.

Para limpeza da superfície que deverá receber a pintura de ligação, deverão ser utilizadas vassouras mecânicas rotativas e jatos de ar comprimido. Em áreas em que for mais conve-niente, a limpeza poderá ser manual.

Equipamento para distribuição de material asfáltico

A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material asfáltico em quantidade uniforme.

As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivos que possi-bilitem ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.

Os carros distribuidores devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil observação e, ainda, de um es-pargidor manual, tipo caneta, para tratamento de pequenas superfícies e correções localiza-das.

Equipamento para Aquecimento de Material Asfáltico em Depósito

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 37 / 61

Autor:

O depósito de material asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ter uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de material asfáltico a ser aplicada em, pelo menos, um dia de trabalho.

Execução

Após a perfeita conformação geométrica da superfície em que será aplicada a pintura de ligação, proceder-se-á a sua varredura, de modo a eliminar pó e materiais soltos remanes-centes.

Aplica-se, a seguir, o material asfáltico a uma temperatura em função da relação temperatu-ra–viscosidade, que proporcione a melhor viscosidade, para espalhamento das emulsões asfálticas de 20 a 100 segundos Saybolt – Furol, pelo método DNER-ME 004.

Deverão ainda receber pintura de ligação as superfícies verticais do pavimento asfáltico ser-rado.

Qualquer excesso de ligante, acumulado na superfície, deve ser removido, pois pode atuar como lubrificante, ocasionando ondulação do revestimento a ser sobreposto.

O material asfáltico não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10º C, em dias de chuva, ou quando esta for iminente.

Após a aplicação do ligante betuminoso deve-se esperar o escoamento da água e evapora-ção em decorrência da ruptura.

A tolerância admitida para a taxa de aplicação “T” do ligante betuminoso diluído com água é de +/-0,2 l/m2.

A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, deve-se colocar na superfície a pintar faixas de papel, transversalmente, de modo que o início e o termino da aplicação do material asfáltico situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicação do material asfáltico deve ser imediatamente corrigida.

Preservação Ambiental

No decorrer da execução dos serviços de pintura de ligação, deverão ser observados cuida-dos visando a preservação do meio ambiente, tanto na estocagem de materiais quanto na aplicação do ligante betuminoso, tal que na estocagem do material betuminoso deve ser evitada a instalação de depósitos próximos a cursos d’água, e na desmobilização desta ati-vidade, remover os depósitos de ligante e efetuar a limpeza do local, recompondo a área afetada pelas atividades da construção.

Deverá ser impedido o refugo de materiais já utilizados na faixa de pouso e áreas adjacen-tes, ou qualquer outro lugar causador de prejuízo ambiental.

Controle

Controle de qualidade

As emulsões asfálticas devem ser submetidas aos seguintes ensaios:

• Um ensaio de viscosidade Saybolt–Furol a 50º C, pelo método DNER ME 004; • Um ensaio de viscosidade Saybolt–Furol a diferentes temperaturas para

estabelecimento de relação viscosidade x temperatura, pelo método DNER-ME 004; • Um ensaio de resíduo por evaporação (ABNT NBR-6568); • Um ensaio da carga da partícula pelo método DNER-ME 002; • Um ensaio de peneiramento pelo método DNER-ME 005; • Um ensaio de sedimentação pelo método DNER-ME 006.

Nesta obra em especial, os ensaios acima serão apresentados pela CONTRATADA, refe-rentes aos lotes adquiridos para utilização no Aeroporto.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 38 / 61

Autor:

Controle de temperatura

A temperatura do ligante betuminoso deve ser medida no caminhão distribuidor, imediata-mente antes da aplicação, a fim de verificar se satisfaz o intervalo de temperatura definido pela relação viscosidade x temperatura.

Controle de Quantidade

Nesta obra em especial admite-se seja feito por um dos modos seguintes: coloca-se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada, após a passagem do carro distribuidor, tem–se a quantidade do material betuminoso aplicado (taxa de aplicação – T); utilização de uma régua de madeira pintada e graduada, que possa dar, diretamente, pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e de-pois da operação, a quantidade de material consumido.

Controle de Uniformidade de Aplicação

A fim de verificar a uniformidade de aplicação do ligante pelo equipamento empregado na distribuição, ao se iniciar o serviço deve ser realizada uma descarga durante 15 a 30 segun-dos.

Esta descarga pode ser feita fora da pista ou na própria pista, caso em que deve ser coloca-da uma calha abaixo da barra distribuidora para recolher o ligante asfáltico.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros quadrados de pintura

de ligação executada. Estão incluídos no serviço o fornecimento de todos os materiais, além do transporte e fornecimento do material asfáltico, seus ensaios, seu armazenamento e sua aplicação.

2.2.6. Concreto Asfáltico Usinado a Quente com Asfalto Convencional

Generalidades

Execução de concreto betuminoso usinado a quente nas Pistas de Taxi “A” e “B”. Salvo as peculiaridades referentes ao cimento asfáltico, o pavimento de CBUQ com asfaltos conven-cionais será elaborado e executado seguindo-se as premissas do CBUQ elaborado com asfaltos modificados.

O cimento asfáltico de petróleo a ser utilizado deverá ser do tipo CAP 30 / 45 ou CAP 50 / 70.

Será utilizado CBUQ com asfaltos convencionais na primeira camada do pavimento, assen-tada sobre a Base de BGS, e nas rampas de concordância necessárias para tornar o pavi-mento regular para o tráfego das aeronaves durante a execução das obras.

2.2.6.1 – CBUQ em Pistas:

Forma de medição dos serviços

Os serviços de pavimentação asfáltica – CBUQ – só serão pagos após o nivelamento da superfície acabada e verificação do enquadramento nestas especificações.

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros cúbicos de revestimen-to asfáltico executado, medido topograficamente. A espessura a ser adotada é a de projeto, descontando-se eventuais diferenças para menos.

Estão incluídos no serviço o fornecimento de todos os materiais (inclusive o cimento asfálti-co e o melhorador de adesividade), o preparo da mistura, o seu transporte, o espalhamento, a compactação, os controles tecnológicos não remunerados diretamente, o acabamento,

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 39 / 61

Autor:

assim como todos os serviços relacionados neste item ou necessários à completa execução dos serviços.

2.2.6.2 – CBUQ em Rampas:

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros cúbicos de revestimen-to asfáltico executado, medido topograficamente.

Estão incluídos no serviço o fornecimento de todos os materiais (inclusive o cimento asfálti-co e o melhorador de adesividade), o preparo da mistura, o seu transporte, o espalhamento, a compactação, os controles tecnológicos não remunerados diretamente, o acabamento, assim como todos os serviços relacionados neste item ou necessários à completa execução dos serviços.

2.2.7. Concreto Asfáltico Usinado a Quente com Asfaltos Modificados por Polímeros

Generalidades.

Execução de concreto betuminoso usinado a quente nas Pistas de Taxi “A” e “B”.

O cimento asfáltico de petróleo a ser utilizado deverá ser do tipo modificado com polímeros compatíveis e comprovadamente testados em obras rodoviárias.

Será utilizado cimento asfáltico SBS 65/90, ou equivalente, conforme Resolução ANP n° 31/2007.

O concreto asfáltico usinado a quente – CBUQ é o produto resultante da mistura a quente, em usina apropriada, de agregado mineral graduado, fíller e cimento asfáltico, espalhado e comprimido a quente. Será utilizado o padrão Tipo A.

Os levantamentos topográficos inerentes à execução da obra deverão ser realizados pela CONTRATADA.

Previamente à execução da pavimentação asfáltica, as superfícies de pavimentos antigas, contíguas ao novo pavimento, deverão ter a interface serrada com serra diamantada, de maneira a ser obtido um perfeito entre os pavimentos.

Está prevista a execução de uma camada de CBUQ com polímeros.

Terá a espessuras básica de 6 cm, mas varia em determinadas áreas, conforme pode ser visualizado nas notas de serviço e seções transversais.

A configuração geométrica será a definida nos desenhos em planta, seções transversais, notas de serviço e planos cotados, devendo ser observadas concordâncias perfeitas tanto longitudinal quanto transversalmente.

Os levantamentos topográficos inerentes à execução dos serviços, incluindo a marcação, a orientação, o acompanhamento e o controle, serão realizados pela CONTRATADA, e estan-do a remuneração deste item inserida na Administração Local.

Os levantamentos topográficos deverão ser apresentados à FISCALIZAÇÃO para análise e aprovação, na forma de notas de serviço, previamente à cada operação de pavimentação, em planilhas claras e objetivas. O espaçamento longitudinal será de 5,0 m.

A pavimentação deverá ser contínua em cada trecho programado para a etapa diária. A lar-gura das faixas de execução será de 4,00 m para as quatro faixas centrais, já descontada a sobreposição. Admite-se que a FISCALIZAÇÃO proceda ajustes na largura programada, no caso por ele julgado benéfico para o empreendimento.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 40 / 61

Autor:

O espalhamento da massa deverá ser executado com vibroacabadoras de asfalto, dotadas de controle de greide longitudinal e transversal eletrônico. As equipes deverão estar tecni-camente qualificadas para operar os equipamentos e para fazer os acabamentos.

As vibroacabadoras eletrônicas deverão estar em ótimo estado de conservação. Não será admitido o uso de acabadora em que tenha sido adaptado um sistema eletrônico.

A mistura deve ser espalhada de modo a apresentar, após a compressão, a espessura do projeto.

Quando a espessura total desta camada resultar valores superiores a 8 cm compactados, deverá ser providenciada uma camada de regularização prévia.

A CONTRATADA elaborará os estudos referentes ao traço a ser adotado, dentro do objetivo de serem atendidos os parâmetros quantitativos e qualitativos obrigatórios citados nesta Especificação.

Poderão ser adotados traços baseados nas faixas 3 e 4 para camada final (CBUQ com po-límeros). Para a primeira camada (CBUQ convencional) as faixas admitidas deverão situar-se entre a 2 e a 4.

Em todos os aspectos, durante a execução de todos os serviços, deverão ser analisados os níveis das estruturas vizinhas, de maneira a ser obtida, quando dos serviços de pavimenta-ção, uma adequada integração dos níveis existentes, dentro da operacionalidade exigida para cada área, além do atendimento das necessidades de drenagem.

Deve ser obtido um acabamento esmerado das juntas de pavimentação, inclusive com rela-ção às interfaces com pavimentos existentes.

Os pavimentos existentes, na zona de contato com a nova massa asfáltica, devem ser cor-tados com o uso de serra diamantada, com geometria regular, não tenha resultado bom de-sempenho, a critério da FISCALIZAÇÃO.

Deverá ser executada, sob orientação da FISCALIZAÇÃO, uma pista experimental com as dimensões de 15 m x 3 m para serem confirmadas as especificações de projeto.

As depressões ou saliências máximas admissíveis serão de 5 mm em bacias com 3,0 m; 4 mm em bacia de 2,0 m e 2,0 mm em bacia de 1,0 m.

Somente será permitido o uso de pedra britada, não sendo permitido o uso de seixos. A brita deverá ser de origem granítica ou basáltica.

Deverão ser utilizados aditivos melhoradores de adesividade no caso de os ensaios dos agregados indicarem essa necessidade.

Os serviços deverão ser programados para que sejam executados com as menores inter-rupções possíveis, dentro da disponibilidade do horário definido pela CONTRATANTE.

Os serviços realizados deverão ser completos, incluindo a manutenção da ordem e limpeza das áreas trabalhadas.

Observa-se a necessidade da preservação dos sistemas de sinalização luminosa (baliza-mento) e vertical (placas), durante todos os trabalhos previstos nesta obra.

Materiais

Materiais Asfálticos

Será utilizado cimento asfáltico SBS 65/90, ou equivalente, conforme Resolução ANP n° 31/2007.

O teor de CAP será definido pelo Método Marshall de dimensionamento da mistura.

Agregados

Agregado Graúdo

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 41 / 61

Autor:

O agregado graúdo pode ser pedra britada, escória britada, ou outro material indicado nas Especificações Complementares. Deve preencher os seguintes requisitos:

a) ser constituído de fragmentos são, duráveis, isentos de torrões de argila e de substâncias nocivas;

b) apresentar boa adesividade;

c) a perda por abrasão, determinada no ensaio Los Angeles, segundo a NBR 6465, não de-ve ser superior a 40%;

d) quando submetido a 5 ciclos no ensaio de durabilidade (soundness test), segundo o mé-todo DNER-ME 89-64, deve apresentar uma perda de, no máximo, 12% com o sulfato de sódio e de 9% com o sulfato de magnésio;

e) o índice de forma, obtido pelo método DNER-ME 86-64, não deve ser inferior a 0,5; e al-ternativamente, a porcentagem de grãos de forma defeituosa pode ser determinada pela expressão que se segue:

l + g > 6 e onde:

l - maior dimensão do grão (comprimento);

g - diâmetro mínimo do anel através do qual o grão pode passar (largura);

e - afastamento mínimo de dois planos paralelos, entre os quais pode ficar contido o grão (espessura).

Não se dispondo de anéis ou peneiras com crivos de abertura circular, o ensaio poderá ser realizado utilizando-se peneiras de malha quadrada, adotando-se a fórmula:

l + 1,25g > 6 e sendo g a medida das aberturas de duas peneiras, entre as quais fica retido o grão.

A porcentagem de grãos de forma defeituosa não deve ultrapassar 20 %.

Agregado Miúdo

Deve ser constituído por areia natural, pó-de-pedra ou mistura destes materiais. Suas partí-culas individuais devem ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, ser isentas de torrões de argila e de substâncias nocivas. Deve apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55%.

Material de Enchimento ("Filler")

Deve ser constituído por minerais finamente divididos, inertes em relação aos demais com-ponentes da mistura, não plásticos, tais como Cimento Portland, cal hidratada ou pós calcá-rios, que atendam a seguinte granulometria:

A faixa adotada não deve conter partículas de diâmetro máximo superior a 2/3 da espessura

da camada.

A fração retida entre duas peneiras consecutivas não deve ser inferior

PENEIRAS % MÍNIMA PASSANDO mm nº 0,42 40 100 0,18 80 95

0,074 200 65 Quando da aplicação o "filler" deve estar seco e isento de grumos.

Granulometria

A composição granulométrica do concreto asfáltico deve se enquadrar, conforme o caso, em uma das faixas apresentadas nos quadros que se seguem:

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 42 / 61

Autor:

Misturas Destinadas à Camada Superficial:

PENEIRAS PORCENTAGEM, EM MASSA, PASSANDO

mm nº Faixa 2 Faixa 3 Faixa 4

25 1" 100

19,1 3/4" 86-98 100 -

12,7 1/2" 66-86 79-99 100

9,5 3/8" 57-77 68-88 79-99

4,8 nº 4 40-60 48-68 58-78

2 nº 10 23-43 29-49 35-55

0,42 nº 40 9-22 11-24 15-29

0,18 nº 80 6.17 6.17 9-19

0,074 nº 200 3-6 3-6 3-6

Teor de Asfalto (%) 4.5-7 5-7.5 5.5-8

A faixa adotada não deve conter partículas de diâmetro máximo superior a 2/3 da espessura da camada.

A fração retida entre duas peneiras consecutivas não deve ser inferior a 4 % do total.

A metade da fração que passa na peneira nº 200 deve ser constituída de "fíller".

A curva granulométrica de projeto, além de estar contida na faixa adotada, não deve passar do limite inferior para o limite superior entre duas peneiras consecutivas e vice-versa.

A escolha da faixa deverá levar em consideração, entre outros aspectos, a necessidade de que seja atendida a macrotextura mínima especificada.

Requisitos da Mistura

A estabilidade e características corretas da mistura asfáltica devem ser determinadas pelo Método Marshall e satisfazer aos requisitos indicados no quadro que se segue. A mistura deve ser espalhada de modo a apresentar, após a compressão, a espessura do projeto.

Nos revestimentos destinados a operação de aeronaves de massa bruta superior a 30.000 kg ou dotadas de pneus de pressões superiores a 700 kPa, a mistura asfáltica deve satisfa-zer aos requisitos do Tipo "A".

CARACTERÍSTICAS CAMADA SUPERFICIAL

TIPO A

ESTABILIDADE MÍNIMA (Newton) 8000

FLUÊNCIA MÁXIMA (mm) 4

VAZIOS DA MISTURA (Vv%) 03-08

RELAÇÃO BETUME VAZIOS 70-80

MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA (Golpes por face) 75

As misturas devem atender ainda aos valores mínimos de vazios do agregado mineral (VAM) apresentado no quadro que se segue:

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 43 / 61

Autor:

PENEIRAS V. A. M. mm nº (%) 1,2 nº 16 23,5 2,0 nº 8 21 4,8 nº 4 18 9,5 3/8 16 12,7 ½ 15 91,1 ¾ 14 25,4 1 13 38,1 1 1/2 12 50,8 2 11,5 63,5 2 1/2 11

O valor da estabilidade medida deve ser corrigido, em função da espessura do corpo de prova, pelos fatores apresentados no quadro a seguir:

VOLUME DO CORPO DE PROVA

ESPESSURA APROXIMADA DO CORPO DE PROVA FATOR

(cm3 ) (cm)

200-213 2,54 5.56

214-225 2,7 5.00

226-237 2,86 4.55

238-250 3,02 4.17

251-264 3,18 3.85

265-276 3,33 3.57

277-289 3,49 3.33

290-301 3,65 3.03

302-316 3,81 2.78

317-328 3,97 2.50

329-340 4,13 2.27

341-353 4,29 2.08

354-367 4,44 1.92

368-379 4,6 1.79

380-392 4,76 1.67

393-405 4,92 1.56

406-420 5,08 1.47

421-431 5,24 1.39

432-443 5,4 1.32

444-456 5,56 1.25

457-470 5,72 1.19

471-482 5,87 1.14

483-495 6,03 1.09

496-508 6,19 1.04

509-522 6,35 1.00

523-535 6,51 0.96

536-546 6,67 0.93

547-559 6,83 0.89

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 44 / 61

Autor:

560-573 6,99 0.86

574-585 7,14 0.83

586-598 7,3 0.81

599-610 7,46 0.78

611-625 7,62 0.76

O traço da mistura deve ser submetido, com a necessária antecedência, à apreciação da FISCALIZAÇÃO. Para tanto, deve conter todos os elementos necessários, tais como granu-lometrias, densidades reais, cálculo das características dos corpos de prova, curvas destes valores, etc.

Uma vez aprovado o traço da mistura, deve ser usinada uma quantidade suficiente para a execução de um trecho experimental, nas dimensões mínimas de 15 m X 3 m, o qual deve ser submetido a exames, para a verificação de todas as características da massa usinada (densidade, teor de betume, estabilidade, fluência, R.B.V., juntas de construção, etc), pela qual deve ser avaliada a necessidade ou não de calibragens posteriores, da usina ou da acabadora.

Uma vez aprovado o traço da mistura, deverão ser realizados os ensaios para determinar a necessidade e a quantidade de melhorador de adesividade (dope) para atingir o resultado “bom”.

Equipamento

Deposito para Material Asfáltico

Os depósitos para o ligante asfáltico devem ser capazes de aquecer o material às tempera-turas fixadas nesta Especificação. O aquecimento deve ser feito por meio de serpentinas a vapor, eletricidade, ou outros meios, de modo a não haver contato de chamas com o interior do depósito. Devem possuir ainda, sistema que garanta a circulação, desembaraçada e con-tinua, do ligante asfáltico, do depósito ao misturador, durante todo o período de operação. Todas as tubulações e acessórios devem ser dotados de isolamento, a fim de evitar perdas de calor. A capacidade dos depósitos deve ser suficiente para, no mínimo, 3 (três) dias de serviço.

Deposito para Agregados

Os silos devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador, e serem divididos em compartimentos, dispostos de modo a separar e estocar, adequada-mente, as frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deve possuir dispositivos adequados de descarga. Deve haver ainda, um silo adequado para o filler, conjugado com dispositivos para a sua dosagem.

Equipamentos para Mistura

As usinas devem estar equipadas com uma unidade classificadora de agregados após o secador, e dispor de misturador tipo PUGMILL, com eixo duplo conjugado, provido de palhe-tas reversíveis, ou outro tipo capaz de produzir uma mistura uniforme. O misturador deve possuir ainda, dispositivo de descarga, de fundo ajustável, e dispositivo para controlar o ci-clo completo de mistura. Um termômetro, com proteção metálica e escala de 90o C a 210o C, deve ser fixado na linha de alimentação do asfalto, em local adequado, próximo à des-carga do misturador. Além disso, a usina deve ser equipada com um termômetro de mercú-rio, com escala em "dial", um pirômetro elétrico, ou outros instrumentos termométricos apro-vados, colocados na descarga do secador para registrar a temperatura dos agregados.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 45 / 61

Autor:

Equipamento para Espalhamento

O equipamento para espalhamento e acabamento deve ser constituído de pavimentadoras automotrizes, capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento e cotas requeri-das. As acabadoras devem estar equipadas com parafusos sem fim, para colocar a mistura exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção, além de mar-chas para frente e para trás.

Devem ainda, ser equipadas com alisadores e dispositivos para o aquecimento dos mes-mos, à temperatura requerida, para colocação da mistura sem irregularidades, de vibradores para prover o adensamento inicial da camada, bem como controle eletrônico para garantia da qualidade do nivelamento da superfície.

Equipamento para Compressão

Deve ser constituído por rolo pneumático, de pressão variável, e rolo metálico liso, tipo tan-dem, ou outro equipamento aprovado pela FISCALIZAÇÃO.

Os rolos compressores, tipo tandem, devem possuir entre 8 t e 12 t de massa.

Os rolos pneumáticos autopropulsores devem ser dotado de pneus que permitam a calibra-gem entre 0,28 MPa e 0,84 MPa (40 lb/ pol2 e 120 lb/pol2 ).

O equipamento em operação deve ser suficiente para comprimir a mistura à densidade re-querida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.

Veículos para Transporte de Mistura

Os caminhões, do tipo basculante, para o transporte do concreto asfáltico, devem ter ca-çambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino, óleo parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas.

Execução

Temperatura de Preparo da Mistura

A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser determinada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. A temperatura conveniente é aquela na qual o asfalto apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 a 150 segundos Saybolt-Furol (150 cS a 300 cS) indicando-se, preferencialmente, a viscosidade de 85 ± 10 segundos Saybolt-Furol (170cS ± 20 cS). Entretanto, não devem ser feitas misturas a tem-peraturas inferiores a 107ºC e nem superiores a 177ºC. Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10ºC a 15ºC, acima da temperatura do ligante asfáltico.

Produção do Concreto Asfáltico

A produção do concreto asfáltico deve ser efetuada em usinas apropriadas, conforme ante-riormente especificado.

Transporte do Concreto Asfáltico

O concreto asfáltico produzido deve ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos basculantes anteriormente especificados.

Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especifica-da, cada carregamento deve ser coberto por lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para proteger a mistura.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 46 / 61

Autor:

Distribuição e Compressão da Mistura

Se decorrerem mais de sete dias entre a execução da imprimação e a do revestimento, ou no caso de ter ocorrido tráfego sobre a superfície imprimada ou, ainda, de ter sido a impri-mação recoberta com areia, pó-de-pedra, etc., deve ser executada uma pintura de ligação.

A mistura asfáltica somente deve ser distribuída quando a temperatura ambiente se encon-trar acima de 10o C, e sem chuva ou iminência desta.

A distribuição do concreto asfáltico deve ser feita por máquinas acabadoras, conforme já especificado.

Especial atenção deve ser dispensado nas juntas da interface entre o pavimento flexível existente e o novo pavimento. As superfícies existentes deverão estar regulares e retilíneas, com face vertical, limpas e com a pintura de ligação.

Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto asfáltico.

Esse espalhamento deve ser efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos.

A rolagem deve ser iniciada imediatamente após a distribuição do concreto asfáltico. Como norma geral, a temperatura de rolagem deve ser a mais elevada que a mistura asfáltica pos-sa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso.

A temperatura recomendável para a compressão da mistura é aquela à qual o cimento asfál-tico apresenta uma viscosidade Saybolt-Furol, de 140 ± 15 segundos (280 cS ± 30 cS).

Os rolos de pneus de pressão variável devem-se iniciar a rolagem com baixa pressão e au-mentá-la progressivamente, à medida que a mistura for sendo comprimida e, conseqüen-temente, suportando pressões mais elevadas.

A compressão deve ser iniciada pelas bordas, paralelamente ao eixo da pista. Cada passa-da do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de pelo menos a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada.

Durante a rolagem não devem ser permitidas mudanças de direção, inversões bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém-rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura.

Controle

Controle de Qualidade do Cimento Asfáltico

Constituído de:

a) um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol,;

b) um ensaio de Ponto de Fulgor,;

c) um índice de Pfeiffer, e

d) um ensaio de espuma.

No caso desta obra do Aeroporto de Florianópolis a Contratada deverá apresentar os ensai-os acima como forma de laudos no recebimento dos produtos na sua usina ou da usina con-tratada.

Controle de Qualidade dos Agregados

Constituído de:

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 47 / 61

Autor:

a) dois ensaios de granulometria do agregado, segundo o método DNER-ME 80-64, de cada silo quente, por dia;

b) um ensaio de índice de forma, para cada 900 m3 ou quando houver variação da nature-za do material;

c) um ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo por dia; e

d) um ensaio de granulometria do "filler", por dia.

Controle de Quantidade de Ligante da Mistura

Devem ser efetuadas duas extrações de asfalto de amostras coletadas na pista, de-pois da passagem da acabadora, para cada dia de 8 horas de trabalho. A porcentagem do ligante poderá variar, no máximo, ± 0,3% da fixada.

Controle da Graduação da Mistura de Agregados

As curvas granulométricas obtidas através de ensaios de granulometria da amostra de agregados resultantes da determinação do teor de ligante asfáltico, devem manter-se contínuas e atender as tolerâncias que se seguem:

PENEIRAS TOLERÂNCIAS

mm nº (%)

38 - 9,5 1 1/2-3/8 +/- 7

4,8 a 0,42 nº 4 a nº 40 +/- 5

0,18 nº 80 +/- 3

0,074 nº 200 +/- 2

Controle de Temperatura

Devem ser efetuadas, no mínimo, quatro medidas de temperatura, por dia, de cada um dos materiais abaixo discriminados:

a) do agregado, no silo quente da usina;

b) do ligante, na usina;

c) da mistura betuminosa, na saída do misturador da usina;

d) da mistura, no momento do espalhamento e início da rolagem na pista.

Em cada caminhão, antes da descarga, deve ser feita, pelo menos, uma leitura da tempera-tura.

As temperaturas devem satisfazer aos limites especificados anteriormente.

Controle de Qualidade da Mistura

Devem ser realizados, dois ensaios Marshall, cada um com três corpos de prova, por dia de produção da mistura, para verificação do atendimento aos requisitos especificados. As amostras devem ser retiradas após a passagem da acabadora e antes da compressão.

Controle de Compressão

O controle de compressão da mistura deve ser feito, pela medição da densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na pista, por meio de sondas rotativas.

Na impossibilidade de utilização deste equipamento, admite-se o processo do anel de aço. Para tanto, colocam-se sobre a superfície a revestir, antes do espalhamento da mistura,

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 48 / 61

Autor:

anéis de aço de 10 cm de diâmetro interno e de altura 5 mm inferior à espessura da camada comprimida. Após a compressão são retirados os anéis e medidas as densidades aparentes dos corpos de prova neles moldados.

Deve ser realizada uma determinação a cada 1.500 m2 de pista no mínimo, ou por dia de

serviço, não sendo permitidas densidades inferiores a 96% da densidade do projeto.

O controle da compressão pode ser feito medindo-se as densidades aparentes dos corpos de prova extraídos da pista e comparando-as com as densidades aparentes de corpos de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova deverão ser colhidas bem próximo ao local onde forem realizados os furos e antes da compressão. A relação entre as duas densidades não deverá ser inferior a 1.

Controle de Espessura

A espessura deve ser medida pelo nivelamento do eixo e das bordas de cada faixa, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura.

Controle de Acabamento da Superfície

A superfície final do revestimento deve satisfazer aos alinhamentos, perfis e seções trans-versais do projeto.

Quando verificada com régua de 3 m de comprimento não deve apresentar irregularidades superiores aos valores relacionados no quadro abaixo:

ÁREAS DIREÇÃO DA VERIFICAÇÃO BINDER CAMADA

SUPERFICIAL

Pista de pouso e rolamento com declividades trans-versais iguais ou inferiores a 1%.

Longitudinal 7 mm 3 mm

Transversal 7 mm 3 mm

Mesmas áreas acima com declividades transversais superiores a 1%

Longitudinal 7 mm 4 mm

Transversal 7 mm 4 mm

Pátios, pisos de hangares e outras áreas com declivi-dades iguais ou inferiores a 1%. Qualquer 7 mm 5 mm

Mesmas áreas acima, com declividades superiores a 1%. Qualquer 7 mm 5 mm

Forma de Medição dos Serviços

Os serviços de pavimentação asfáltica – CBUQ – só serão pagos após o nivelamento da superfície acabada e verificação do enquadramento nestas especificações.

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros cúbicos de revestimen-to asfáltico executado, medido topograficamente. A espessura a ser adotada é a de projeto, descontando-se eventuais diferenças para menos.

Estão incluídos no custo dos serviços o fornecimento de todos os materiais (inclusive o ci-mento asfáltico modificado por polímeros e o melhorador de adesividade), o preparo da mis-tura, o seu transporte, o espalhamento, a compactação, os controles tecnológicos não re-munerados diretamente, o acabamento, assim como todos os serviços relacionados neste item ou necessários à completa execução dos serviços.

2.3. SERVIÇOS COMPLEMENTARES

2.3.1 Corte de Concreto Asfáltico

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 49 / 61

Autor:

Este item trata do procedimento de corte de pavimento asfáltico nos locais previstos no pro-jeto.

Em especial a serra de asfaltos será realizada na interface entre o novo pavimento e o pa-vimento existente conforme detalhado nos desenhos, e na interface com o pavimento rígido do Pátio de Aeronaves n° 1.

Acabamentos outros, não previstos no projeto, decorrentes de procedimentos executivos da CONTRATADA, não serão remunerados.

Os cortes deverão ser perfeitamente lineares, executadas sobre o pavimento asfáltico ínte-gro.

A espessura do corte será tal que permita a execução adequada da camada adjacente.

A superfície vertical deverá ser pintada com pintura de ligação previamente a execução da

camada asfáltica do pavimento novo.

O equipamento preconizado para ser utilizado é a serra com disco diamantado, com motor elétrico ou a combustão, de porte compatível com a produtividade requerida e o porte dos serviços

Forma de medição dos serviços

Os serviços de corte de pavimento com serra diamantada serão pagos por metro linear con-cluso, após a aceitação da FISCALIZAÇÃO.

Estão incluídos no serviço o fornecimento de todos os equipamentos, o procedimento de serra e limpeza, o preparo da superfície e todos os serviços citados neste item ou necessá-rios à completa execução do corte.

2.3.2 Juntas de Concordância

Será executada uma junta na interface entre o pavimento recapeado das Twys e o pavimen-to rígido do Pátio de Aeronaves n° 1

Será executado conforme detalhado nos desenhos do projeto.

O material selante será composto por produtos específicos para selagem de trincas em pa-vimentos asfálticos, devendo ser composto por asfaltos modificados (polimerizados) aplica-dos a quente. O produto de referência é o Betuflex A – Selante, da Ipiranga Asfaltos S. A., admitindo-se produtos equivalentes.

Será aplicado sobre corpo de apoio, composto por mangueira ou produtos compressíveis, tais como poliuretano expandido ou tarucel.

A profundidade será definida pela relação entre a largura e a profundidade, variável confor-me cada produtora de selantes.

O método executivo previsto é o seguinte:

1 – Fresar o pavimento asfáltico até a interface do pavimento rígido, conforme descrito no item específico;

2 – Limpar a superfície de concreto, removendo resíduos de pavimento asfáltico, pavimento danificado, etc.;

3 – Executar a pavimentação com CBUQ, conforme detalhado em item específico;

4 – Uma semana depois, serrar o pavimento flexível – CBUQ com asfalto modificado, a dois cm do limite do pátio de concreto;

4 – Limpar adequadamente as superfícies verticais, e varrer resíduos do fundo da junta;

5 – Aplicar o corpo de apoio, com pressão;

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 50 / 61

Autor:

6 – Aplicar o material selante;

7 – Limpar a área, eliminando-se respingos e resíduos indevidos.

Forma de medição dos serviços

Os serviços execução de juntas serão pagos por metro linear concluso, após a aceitação da FISCALIZAÇÃO.

Estão incluídos no custos do serviço o fornecimento de todos os materiais necessários aci-ma descritos, o procedimento de serra e limpeza do concreto-cimento e do CBUQ, e todos os serviços citados neste item ou necessários à completa execução dos trabalhos.

2.3.3 Limpeza Permanente da Obra

Toda a área de trabalho e seus acessos deverão ser mantidos limpos. Diariamente, na fase da desmobilização de cada etapa de produção deverá ser realizada limpeza geral da área trabalhada, visando a liberação para o tráfego de aeronaves.

Deverão ser reparados ou indenizados eventuais danos causados ao patrimônio da INFRAERO ou a terceiros, dentro da área aeroportuária.

Forma de medição dos serviços:

A Limpeza diária da obra será medida por MÊS de obra, desde que executada conforme esta especificação e aceita na vistoria da Fiscalização.

2.4 DRENAGEM

Generalidades

Os serviços de drenagem deste empreendimento compreendem os serviços necessários para a implantação da tubulação de drenagem para coletar água no nível inferior da camada de rachão, no ponto mais baixo do perfil de projeto, conduzindo-a aos pontos baixos existen-tes nas laterais da pista, conforme detalhado nos desenhos.

2.4.1 Escavações

As escavações serão realizadas de jusante para montante.

A cava deverá ser retilínea, com paredes verticais, fundo regular e com a declividade deter-minada pelas cotas de projeto.

O material escavado será disposto ao lado, mas de maneira a não prejudicar a operacionali-dade dos serviços de assentamento.

A camada vegetal de grama deverá ser retirada e estocada separadamente, também junto à vala, para posterior reaproveitamento.

Forma de Medição

O reaterro será medido por metro cúbico concluído, desde que de acordo com esta especifi-cação e aceito pela FISCALIZAÇÃO.

2.4.2 Reaterros

As tubulações serão aterradas com o material previamente escavado.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 51 / 61

Autor:

O reaterro será compactado em camadas com espessura máxima de 30 cm, utilizando-se compactadores mecânicos a percussão, de uso individual.

O reaterro será realizado somente após a conferência da Fiscalização, nesta etapa, no mesmo turno do assentamento dos tubos.

Os 10 cm superiores deverão ser aterrados com a grama previamente retirada.

Forma de Medição

O reaterro será medido por metro cúbico concluído, desde que de acordo com esta especifi-cação e aceito pela FISCALIZAÇÃO.

2.4.3 Tubulação de PEAD DN 100 mm - Cego

Serão executadas tubulações interligando os pontos mais baixos do pavimento implantado aos pontos baixos, conforme caminhamento e cotas indicadas no projeto.

As valas terão a largura de 45 cm.

O assentamento será retilíneo, em declividade compatível obedecendo às cotas previstas.

Está prevista a colocação de tela metálica de malha de 3 mm, fixada com braçadeiras de fita metálica com ajuste por parafuso, no final da tubulação.

O tubo a ser utilizado para o dreno de pavimento deverá ser flexível com corrugação helicoi-dal, em Polietileno de Alta Densidade (PEAD), diâmetro nominal de 4” (Externo de 101,0 mm e Interno de 83,0mm), sem perfuração.

Devem atender às normas ABNT NBR 15073 e DNIT 093/2006 nos aspectos de desempe-nho técnico, no que se refere às características de durabilidade, mecânicas e resistência a substâncias químicas, além de resistir 20 minutos ou mais no teste de Degradabilidade do Material - OIT (Teste de Oxidação Induzida).

Os acessórios deverão ser sempre da mesma marca do fabricante do tubo.

Deverão ser obedecidas as especificações técnicas pertinentes aos fornecedores dos pro-dutos, tanto para o transporte, armazenamento, como para aplicação.

A declividade será a definida pelas cotas dos elementos existentes e pela seção projetada para o sistema de drenos.

No preço unitário deverão estar incluídos a carga do material escavado, o transporte, a des-carga e o espalhamento em local de BOTA-FORA, o fornecimento e a aplicação de todos os materiais, inclusive acessórios, a mão de obra e todos os serviços correlatos pertinentes à total execução do serviço.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos serão medidos em metros lineares de tubulação concluída, medido to-pograficamente em campo, e aceita pela FISCALIZAÇÃO.

2.4.4 Dispositivos de Entradas e Saídas

As entradas e saídas de drenos serão construídas conforme indicado em planta.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 52 / 61

Autor:

Está prevista a colocação de tela metálica de malha de 3 mm, fixada com braçadeiras de fita metálica com ajuste por parafuso, quando nas saídas da drenagem.

Nas entradas será constituída por uma área de brita n° 2, envolta em geotêxtil com gramatu-ra 300 g/m2.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos serão medidos em unidades construídas e aceitas pela FISCALIZAÇÃO.

Devem estar previstos no preço todos os materiais e serviços descritos acima.

2.5 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

2.5.1 Remoção de Pintura

A pintura de sinalização existente no pavimento não trabalhado, cujo projeto de sinalização horizontal prevê nova pintura, deverá ser removida anteriormente à nova pintura.

Obrigatoriamente, a sinalização existente deverá ser completamente removida, não sendo admitida qualquer falha ou resíduo que possa prejudicar a nova pintura ou o pavimento.

A remoção será realizada sem agredir o pavimento base.

Os resíduos devem ser conduzidos à área destinada a produtos de descarte perigosos.

Forma de medição dos serviços

Os serviços de remoção de sinalização existente e aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão pa-gos por metro quadrado de pintura removida

2.5.2 Pintura Provisória

Durante as obras poderão ser necessários serviços de pintura provisória, com a finalidade de manter as condições operacionais seguras com relação à indicação de taxiamento de aeronaves.

Será realizada com tinta PVA ou à base de cal, na cor amarela, diluída a ponto de ser de fácil remoção posterior.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros quadrados de pintura provisória concluída,.

2.5.3 Pintura Definitiva

A pintura definitiva será realizada em etapas, a cada em cada etapa do serviço de pavimen-tação asfáltica.

Tintas, Normas e Abrangência da Pintura

A Empresa Contratada deverá demonstrar que os materiais fornecidos estejam atendendo às normas vigentes abaixo relacionadas:

- ANEXO 14: Padrões Internacionais e Práticas Recomendadas / Aeródromos;

- NBR 8169: Tinta para Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios;

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 53 / 61

Autor:

- NBR 8348: Execução de Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios;

- NBR 6831: Microesferas de Vidro Reflexivas;

- NI 22.01 (MNT): Especificação dos materiais e requisitos exigidos para pintura de áreas de movimentação de aeronaves;

- NI 11.08 (OPA): Pintura de Sinalização Horizontal para condições normais de operação nas áreas de movimento de aeronaves.

Para efeito de atendimento nas normas acima citadas, considera-se suficiente a comprova-ção do fabricante dos materiais (tinta e micro-esferas) na ABNT para os produtos especifi-cados, não sendo exigidos ensaios adicionais, salvo comprovada solicitação da Fiscaliza-ção, motivada por dúvidas quanto ao atendimento qualitativo.

Requisitos Gerais para Aquisição das Tintas

• O recipiente da tinta deverá apresentar-se em bom estado de conservação, sendo considerados defeitos as seguintes deficiências:

• Fechamento imperfeito; • Vazamento; • Falta de tinta; • Amassamento; • Rasgões e cortes • Falta ou insegurança de alça; • Má conservação e marcação deficiente.

A tinta a ser utilizada deverá:

• Ser plástica à base de resina; • Ser antiderrapante, com características de atrito no mínimo iguais as da superfície on-

de será aplicada; • Permitir boa visibilidade em condições de iluminação natural e artificial; • Ser suscetível de rejuvenescimento ou de restauração, findo o prazo de garantia, me-

diante aplicação de nova camada, devendo se integrar com o produto da demarcação remanescente no pavimento.

Todos os recipientes deverão conter, em sua superfície lateral, as seguintes informações:

• Nome do fabricante; • Nome do produto; • Cor; • Especificações: número desta norma; • Referência quanto a natureza química da resina; • Número do lote; • Data de fabricação; • Prazo de validade; • Capacidade líquida; e • Comprovação de atendimento às normas da ABNT.

Deverá ser fornecida pronta para o uso em superfícies betuminosas ou de concreto

Quando em recipiente, não deverá apresentar sedimento que não possa ser facilmente dis-perso por agitação manual, devendo, após a agitação apresentar aspecto homogêneo;

Não deverá apresentar espessamento, coagulação, empedramento ou película, em lata cheia ou recentemente aberta, devendo manter tais qualidades após a estocagem durante 06 meses, em local protegido de Luz solar direta e a temperatura máxima de 30° C, conta-dos da data de entrega do produto;

Deverá recobrir perfeitamente o pavimento quando aplicada na espessura recomendada e permitir a liberação ao tráfego no período máximo de 20 minutos

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 54 / 61

Autor:

Deverá manter totalmente a sua coesão e cor após a aplicação no pavimento

Quando aplicada sobre superfície betuminosa, não deverá apresentar sangramento e tam-pouco exercer qualquer ação que danifique o pavimento.

Após aplicação deverá apresentar plasticidade e elevada aderência às esferas de vidro re-fletivas, ao pavimento e/ou sinalização anterior, devendo resultar película fosca, de aspecto uniforme, não devendo ser constatada ocorrência de rachaduras, manchas ou outras irregu-laridades durante o período de sua vida útil.

As cores deverão ser: (M174-88) branca N9 a N9, 5 ou amarela 10YR 7/14 – 10YR 7,5/12 – 10YR 7,5/16, conforme código Munsell.

A aplicação será executada de modo a obter película úmida de no mínimo 0,6 mm de es-pessura (0,6 litros/m² ou 0,67 m² por litro).

A medição da espessura, mediante a quantidade de tinta aplicada em uma área fixa, deverá ser feita pela Contratada, na presença da Fiscalização, sempre que solicitado.

Microesferas de vidro: o fornecimento da tinta poderá prever, também, o fornecimento de microesferas de vidro para utilização em demarcação dos pavimentos e poderão ser de dois tipos:

PREMIX (I-B)– para incorporação a tinta antes da aplicação a razão de 200 g a 250 g de microesferas de vidro por litro de tinta.

DROP–ON (II-A) – para aspersão sobre a tinta fresca, a razão de 350 g/m² de microesferas de vidro por demarcação, no mínimo. A sua aplicação deve ser feita mecânica e simultane-amente com a tinta na proporção acima indicada.

As microesferas de vidro, seja qual for o tipo, deverão ser entregues separadamente em embalagens próprias não podendo, portanto as microesferas de vidro PREMIX ser incorpo-radas à tinta pelo fabricante.

Tabela 10 – Características para as Tintas.

ENSAIOS E REQUISITOS VALORES MIN / MÁX

Pigmento, % em massa 40 – 45 Veículos não voláteis, % em massa no veículo 40 – 50 Viscosidade, unidade Krebs (UK) 75 – 95 Tempo de secagem “no pick-up line” minutos - – 20 Massa específica, g/cm³. 1,25 – 1,35 Para tintas cor branca: % TiO2 no pigmento 25 - - Para tinta cor amarela: % PbCrO4 23 - - Abrasão, em L 80 - - Brilho - - 15 Estabilidade de estocagem - - 5 Antiderrapância 45 - - Água, % em massa. - - 0,2 Microesferas PREMIX, em g/l. 200 - 250 Microesferas DROP – ON, em g/m². 350 - - Resistência ao intemperismo acelerado / horas 400 - -

Observações

As espessuras acima indicadas são consideradas úmidas.

Não será permitida a execução da pintura de sinalização horizontal sobre a pintura provisó-ria, nem sobre pintura antiga sem a prévia remoção.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 55 / 61

Autor:

Os serviços topográficos de pré-marcação e posterior medição serão de total responsabili-dade da CONTRATADA.

Execução

Preparo da Superfície

Os serviços de sinalização devem ser executados quando o tempo estiver bom, sem vento excessivo, poeira ou neblina.

Antes da aplicação da tinta, a superfície a pintar deve estar seca e limpa, sem sujeiras, óleos, graxas ou qualquer material estranho que possa prejudicar a aderência da tinta ao pavimento. Quando a simples varrição ou jato de ar forem insuficientes, as superfícies de-vem ser escovadas com uma solução adequada a esta finalidade.

Pré-marcação e Alinhamento

Nos trechos do pavimento recém executados, a pré-marcação e alinhamentos deverão ser feitas antes da aplicação da pintura, à mão com apoio de topografia para a sua locação.

Aplicação

A sinalização deve ser aplicada nos lugares e com as dimensões e espaçamentos indicados no projeto. A diluição da tinta deverá sempre ser feita com a presença da Fiscalização.

Deve ser aplicado suficiente material de forma a produzir uma película de 0,6 mm, com bor-das claras e nítidas, com cor e largura uniformes. O material deve ser aplicado de tal forma a não ser necessária nova aplicação para atingir a espessura especificada.

Toda a sinalização deve ser executada por pessoal especializado e com equipamento ade-quado.

Os serviços de sinalização devem ser executados quando o tempo estiver bom, sem ventos excessivos, poeiras ou neblinas.

Quando qualquer material, não obedecendo às exigências das especificações ou projetos, tiver sido entregue no local dos serviços ou incorporados aos serviços, ou quando qualquer trabalho for considerado de qualidade inferior, tais materiais e/ou serviços devem ser recu-sados e devem ser removidos, refeitos e tornados satisfatórios.

A CONTRATADA deve entregar os serviços totalmente concluídos, com todas as áreas co-bertas e bordos livres de sobras, respingos ou quaisquer outros vestígios remanescentes.

Proteção

A sinalização aplicada deve ser protegida, até sua secagem, de todo o tráfego, tanto de ae-ronaves, veículos, como de pedestres. A CONTRATADA será diretamente responsável e deve erigir ou colocar sinais de aviso adequados.

Controle

Requisitos Preliminares

A superfície do pavimento (a ser utilizada na sinalização) será considerada ideal quando se encontrar isenta de qualquer substância nociva à boa execução da aplicação da tinta.

Toda a tinta a ser utilizada na sinalização horizontal deve ser estocada antes da aplicação, em condições estabelecidas pelo fabricante.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 56 / 61

Autor:

O equipamento de aplicação deve estar com todos os seus acessórios limpos e livres de impurezas e deve estar funcionando perfeitamente (livre de entupimentos e quedas de pres-são).

Requisitos Finais

Os serviços incluem: preparo da superfície, pré-marcação e alinhamentos, aplicação, prote-ção e controle.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros quadrados de pintura concluída.

Deverá ainda incluir todas as etapas, tais como a aquisição do material, os testes de quali-dade da tinta, o transporte, o preparo da superfície, a premarcação, a pintura, as micro-esferas, etc.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos pela FISCALIZAÇÃO serão medidos em metros quadrados de pintura concluída.

O preço apresentado deverá ainda incluir todos os custos envolvidos, tais como a aquisição do material, o transporte, o preparo da superfície, a premarcação, a pintura, as micro-esferas, além de eventuais testes complementares, caso a Fiscalização julgar necessário.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 57 / 61

Autor:

3 SERVIÇOS FINAIS

3.1 AS BUILT

A CONTRATADA deverá apresentar os AS BUILT (como construído) antes do recebimento dos serviços pela INFRAERO.

Está prevista a apresentação de 3 (três desenhos formato A1), com notas explicativas inse-ridas nas plantas, caso seja necessário)

• As plantas deverão possuir formato adequado, a critério da FISCALIZAÇÃO, padrão ABNT, com o carimbo padrão INFRAERO, nas escalas apropriadas. Deverão ser ela-boradas em CAD, no software “MICROSTATION”, da Bentley ou AUTOCAD, da Auto-desk, ou equivalentes, e apresentados em arquivos “.dwg” em versão editável.

• Os desenhos eletrônicos deverão ser acompanhados com um arquivo de configuração de penas para plotatem “.ctb”.

• Especificações Técnicas, em papel A4, elaboradas através do software “Word versão 2.007”, da Microsoft (para ambiente “Windows”, da Microsoft) ou versão compatível.

• A confecção de planilhas eletrônicas será feita através do programa “EXCEL versão 2.007”, ou versão compatível.

• Os dados do levantamento topográfico serão apresentados em arquivo .txt, devida-mente trabalhados de maneira a serem lidos por programas de projetos.

• Serão aceitos, em princípio, discos compactos (DVD/CD). Outros suportes poderão ser aceitos, a critério da FISCALIZAÇÃO.

Os custos previstos serão apresentados no item correspondente da Planilha Orçamentária.

A apresentação será em forma de relatório texto, com tabelas, descrição e fotografias, além da previsão de duas plantas para detalhar as informações gráficas, as quais se configuram como um produto do serviço objeto do contrato.

Os documentos deverão apresentar carimbos, padrões e formatos de acordo com a Norma NI 21.02 da INFRAERO.

A codificação de deverá ser realizada conforme a padronização descrita na Especificação Técnica Geral – ETG.

Forma de medição dos serviços

Os serviços aceitos serão medidos em unidade de plantas elaboradas pela CONTRATADA e aceitas pela FISCALIZAÇÃO.

3.2 DESMOBILIZAÇÃO

3.2.1 Limpeza da Área

Deverá ser feita a remoção das edificações, telheiros, entulhos e demais vestígios da ocu-pação do local. Quando do encerramento da obra, o local do canteiro deverá ser totalmente limpo, removendo-se entulhos e detritos e, sendo necessário, ter recuperado sua seu vege-tal. Eventuais superfícies pavimentadas poderão requerer a lavagem.

O local dos serviços deverá ser entregue em perfeito estado de limpeza, compreendendo esta: serviços de varrição, remoção, lavagem, conforme orientação da FISCALIZAÇÃO.

Deverão ser reparados ou indenizados eventuais danos causados ao patrimônio da INFRAERO ou a terceiros, dentro da área aeroportuária.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 58 / 61

Autor:

Forma de medição dos serviços:

Desmobilização será medida por conjunto, após a desocupação e limpeza geral da área, desde que aceita na vistoria da Fiscalização.

3.2.2 Desmobilização dos Equipamentos

Deverá ser realizada pela CONTRATADA a retirada de todos os equipamentos utilizados na execução dos serviços, devendo ser observados todos os critérios de Segurança e Medicina do Trabalho bem como os de Segurança Operacional.

Forma de medição dos serviços:

Desmobilização será medida por conjunto, após a desocupação e limpeza geral da área, desde que aceita após vistoria da Fiscalização.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 59 / 61

Autor:

4 LISTA DE EQUIPAMENTOS MÍNIMOS

Compete à CONTRATADA o dimensionamento dos equipamentos necessários para a exe-cução da obra com as condicionantes de prazo e condições de operacionalidade da área. Todavia, além de outros que eventualmente possam ser necessários, a empresa deverá manter à disposição da obra durante a execução dos serviços contratuais, os equipamentos mínimos a seguir relacionados:

� 1 (uma) escavadeira tipo CAT 325, com caçambas de 1,5 m3, ou superiores;

� 1 (uma) escavadeira de porte médio (retroescavadeira);

� 1 (uma) motoniveladora 160 M ou equivalente;

� 2 (duas) vassouras mecânicas tipo Bobcat;

� 1 (um) compressor com jato de ar comprimido;

� 1 (um) rolo compactador de pneus CP 274 - 27 ton DYNAPAC ou equivalente;

� 1 (um) rolo compactador liso vibratório CC624 12 ton DYNAPAC ou equivalen-te;

� 1 (um) rolo compactador PDC vibratório CA-250 DYNAPAC ou equivalente;

� 1 (uma) pá carregadeira 966 ou equivalente;

� 1 (um) trator de esteiras D6 ou equivalente;

� 1 (uma) fresadora de asfalto com largura de cilindro mínimo de 2,00 m;

� 1 (uma) vibroacabadora de asfalto dotada de controle eletrônico de nivelamen-to;

� 1 (um) caminhão espargidor de asfalto diluído;

� 1 (uma) estação total;

� 1 (um) nível ótico;

� 1 (uma) serra de disco diamantado;

� 1 (um) caminhão distribuidor de água;

� 1 (um) trator agrícola;

� 1 (uma) grade de discos;

� Caminhões em número suficiente para atender a jornada de trabalho diária;

� 3 (três) torres de iluminação com 6 luminárias de 1.500 w em cada torre;

� Ferramentas manuais.

Os equipamentos deverão ser mobilizados à obra conforme a previsão do cronograma de serviços. Poderão ser dispensados após a execução e aceitação dos itens contratuais que motivaram sua exigência.

Não será admitida a mobilização improvisada de equipamentos.

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 60 / 61

Autor:

5 PLANO DE TRABALHO

Os trabalhos serão realizados com o aeroporto em funcionamento. Isto exige por parte da CONTRATADA atitude pró-ativa com relação à doutrina de segurança a ser seguida.

O plano de execução dos serviços será elaborado pela CONTRATADA, e apresentado à FISCALIZAÇÃO e à Superintendência do Aeroporto, seguindo-se premissas básicas defini-das neste documento, de forma a não prejudicar a operacionalidade das aeronaves e o trânsito de veículos e passageiros.

Os serviços na pista serão executados em horário diurno e noturno:

Diurno:

Os trabalhos serão realizados durante o dia no trecho central da Pista de Taxiamento “B”, assim entendidos os trechos entre as estações 0+070 e 0+230,50. Este trecho engloba to-talmente as áreas que necessitam escavações e repavimentação convencional.

Esta área será totalmente interditada ao tráfego de aeronaves por período de 30 dias, po-dendo a empresa utilizar períodos diurnos e noturnos nas suas atividades, de acordo com sua logística e o atendimento ao cronograma.

Noturno:

As áreas remanescentes, onde os serviços serão restritos à fresagem e repavimentação asfáltica, assim considerados os trechos entre a estação 0+000 (pista de pouso e decola-gem) e 0+070 (início da área de escavação), e a partir da estação 0+230,5 até o pátio de aeronaves, deverão ser realizados durante a noite.

Neste caso os trabalhos serão executados durante a noite (madrugada), com janelas ope-racionais de 5 horas contínuas (de 01:00 h à 06:00 h, durante a madrugada, todos os dias da semana). Este período compreende a mobilização (entrada dos equipamentos e pessoal), a execução de todos os trabalhos previstos, a desmobilização (retirada de todos os equipamentos e pessoal), a limpeza geral do trecho trabalhado ou afetado pelo serviço, assim como a pintura de sinalização provisória de eixo de taxiamento.

Serão exigidos serviços multidisciplinares em um mesmo turno de trabalho, visando evitar que sejam deixados desníveis grosseiros em vista da necessidade de preservar a operacio-nalidade do aeroporto.

Eventuais mudanças para menos na disponibilização do horário para a CONTRATADA, tais como espera para pouso de aeronave com atraso, ou, após a de-colagem, o tempo decorrido até a liberação para verificar eventual retorno, deverão ser rigorosamente computadas (diariamente) e compensadas em prazos adicionais compatíveis com a produtividade prejudicada.

Para efeito do conjunto de trabalhos previstos nesta especificação, em especial para com-pensação de horários, serão considerados como não produtivos os trinta minutos iniciais e os últimos sessenta minutos, em cada turno de trabalho.

Não está prevista, em qualquer hipótese, a remuneração de serviços não efetivamente exe-cutados na obra ou outros custos que não os claramente previstos como itens de pagamen-

INFRAERO ETE FL. 03 / 105.92 / 6223 / 01 61 / 61

Autor:

to na especificação do projeto, a título de compensação por atraso de entrada motivado pela área Operacional da INFRAERO, qualquer que seja o motivo.

Nos períodos de atividades continuadas com mais de seis horas diárias, deverão ser dimen-sionadas e disponibilizadas equipes de mão de obra para o revezamento necessário, aten-dendo as condições relacionadas à saúde e às previstas na legislação trabalhista.

Alerta-se sobre o grande controle exigido para o ingresso e movimentação na área de traba-lho, tanto para os profissionais como para os equipamentos, dentro das regras operacionais de segurança aeroportuária.

A CONTRATADA deverá prever em seus serviços a execução de sinalização diurna e no-turna (luminosa), com luzes de impedimento, de acordo com as normas da aviação, interdi-tando a área alvo da execução dos serviços, bem como o suprimento de energia, em espe-cial quando for obtida interdição superior a 24 horas de determinado trecho da área operaci-onal. Os equipamentos de sinalização noturna deverão ser propriedade ou alugados pela Contratada, e deverão ser de acordo com os padrões emitidos pela Gerência de Operações da INFRAERO e RBAC 154..

Será exigido uniforme de trabalho para os funcionários da CONTRATADA.

Antes do início dos serviços a CONTRATADA deverá providenciar o credenciamento de todo o pessoal, máquinas e veículos na Gerência de Segurança do Aeroporto e a realização dos cursos de AVSEC e CSO. Os operadores de equipamentos e motoristas deverão possu-ir o Curso de Direção Defensiva aceito pela INFRAERO. Os custos de realização destes cursos correrão por conta da CONTRATADA.

Em serviços noturnos, para a área de trabalho será exigida uma iluminação de 20 lux medi-dos a 2 m da superfície. Para os serviços que demandarem maior precisão, a iluminação será superior.

Neste aspecto deverá ser sempre considerado o critério definido no item 17.5.3 da NR 17 do Ministério do Trabalho, ou seja, em todos os locais de trabalho deve haver iluminação ade-quada, natural ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.

Os custos dessas sinalizações e iluminação estão previstos nos itens da Administração do Canteiro de obras, conforme detalhado no item específico.

O POOS – Plano Operacional de Obras e Serviços, elaborado com base no detalhamento desta especificação e as peculiaridades operacionais e de segurança, deverá contar com a participação da CONTRATADA e cumprida por todos os setores envolvidos na execução dos serviços.

Alertamos sobre a necessidade da leitura da ETG – Especificação Técnica Geral, que com-plementa as informações sobre as responsabilidades da Contratada.

Estas condições de contorno operacionais deverão ser observadas pela Empreiteira no di-mensionamento dos equipamentos e equipes a serem disponibilizados, assim como no pla-nejamento dos custos para a Proposta de Preços, por parte das Empresas Licitantes.