Salvador, 463 anos. Hora de comemorar? três bom demais!¡xi-Bahia... · Pág. 2 ANO . Número 1 ....

9
Uma é pouco, duas é bom e três bom demais! No mês em que as elas come- moram o seu dia, 8 de março, o Ei, Táxi trouxe três exemplos de mulheres vitoriosas. Belas, em- preendedoras, de bem com a vida e donas de si, todas, taxistas da Comtas (Cooperativa Mista de Mo- toristas Autônomos de Salvador) num mundo predominantemente masculino. Cláudia Brasileiro alvará (C-0103) é taxista auxiliar faz quatro anos. Ana Lúcia (C- 0178) é taxista permissionária há dez anos. Adriana Andrade (C- 0044) é taxista auxiliar há quatro anos. Divirta-se e saiba um pouco mais sobre as histórias dessas três guerreiras.. Pág. 11 Foto: Ei, Táxi. Farol da Barra Parabéns Salvador pelos seus 463 anos de muita história e de muitas alegrias, apesar de muitos contrastes. Págs. 08 e 09 Edição mensal . Distribuição Gratuita . 10.000 exemplares www.eitaxi.com.br ANO II, nº 19 Março 2012 Salvador-BA Cinema Será lançado nas telonas, sexta (23), “Raul – O início, O Fim e O Meio” do cineasta Walter Carvalho. Pág. 04 Saúde Dia 24 de março é o Dia Mun- dial da Tuberculose. Pág. 06 Eleições 2012 Categoria ganhará uma nova opção de voto Raimundo Pimentel, mais co- nhecido como Tim Maia, pre- tende se tornar o represen- tante da categoria na Câmara Municipal de Salvador. Pág. 10 Um olhar de fora pra dentro O Ei, Táxi bateu um papo com Fernanda Maia empresária na Praia do Forte. Ela fala sobre a prestação do serviço de táxi em Salvador. Pág. 13 “Fazendo a sociedade conhecer os nossos problemas e anseios, estaremos compartilhando os nossos objetivos e colaborando para uma cidade melhor. Após a sua leitura, ofereça o seu Jornal Ei, Táxi! Ao passageiro, amigo ou familiar”. Salvador, 463 anos. Hora de comemorar?

Transcript of Salvador, 463 anos. Hora de comemorar? três bom demais!¡xi-Bahia... · Pág. 2 ANO . Número 1 ....

Page 1: Salvador, 463 anos. Hora de comemorar? três bom demais!¡xi-Bahia... · Pág. 2 ANO . Número 1 . Março 2012 . Salvador-BA i áxi Rádio Táxi ganha mais um herdeiro O clima na

Uma é pouco, duas é bom e três bom demais!

No mês em que as elas come-moram o seu dia, 8 de março, o Ei, Táxi trouxe três exemplos de mulheres vitoriosas. Belas, em-preendedoras, de bem com a vida e donas de si, todas, taxistas da Comtas (Cooperativa Mista de Mo-toristas Autônomos de Salvador) num mundo predominantemente masculino. Cláudia Brasileiro alvará (C-0103) é taxista auxiliar faz quatro anos. Ana Lúcia (C-0178) é taxista permissionária há dez anos. Adriana Andrade (C-0044) é taxista auxiliar há quatro anos. Divirta-se e saiba um pouco mais sobre as histórias dessas três guerreiras.. Pág. 11

Foto: Ei, Táxi.

Farol da Barra

Parabéns Salvador pelos seus 463 anos de muita história e de muitas alegrias, apesar de muitos contrastes. Págs. 08 e 09

Edição mensal . Distribuição Gratuita . 10.000 exemplareswww.eitaxi.com.br

ANO II, nº 19

Março 2012Salvador-BA

CinemaSerá lançado nas telonas, sexta (23), “Raul – O início, O Fim e O Meio” do cineasta Walter Carvalho. Pág. 04

SaúdeDia 24 de março é o Dia Mun-dial da Tuberculose. Pág. 06

Eleições 2012Categoria ganhará uma nova opção de voto

Raimundo Pimentel, mais co-nhecido como Tim Maia, pre-tende se tornar o represen-tante da categoria na Câmara Municipal de Salvador.Pág. 10

Um olhar de fora pra dentroO Ei, Táxi bateu um papo com Fernanda Maia empresária na Praia do Forte. Ela fala sobre a prestação do serviço de táxi em Salvador. Pág. 13

“Fazendo a sociedade conhecer os nossos problemas e anseios, estaremos compartilhando os nossos objetivos e colaborando para uma cidade melhor. Após a sua leitura, ofereça o seu Jornal Ei, Táxi! Ao passageiro, amigo ou familiar”.

Salvador, 463 anos. Hora de comemorar?

Page 2: Salvador, 463 anos. Hora de comemorar? três bom demais!¡xi-Bahia... · Pág. 2 ANO . Número 1 . Março 2012 . Salvador-BA i áxi Rádio Táxi ganha mais um herdeiro O clima na

Pág. 2 Ei Táxiwww.eitaxi.com.brANO II . Número 19 . Março 2012 . Salvador-BA

Rádio Táxi ganha mais um herdeiroO clima na Rádio Táxi é de pura ansiedade para a chegada de mais um herdeiro. Para dar continuidade ao nome de lide-rança na família e estrear em Salvador, está pintando no pe-daço Wilson Neto, neto de Sr. Wilson Reis da Silva, fun-dador da Rádio Táxi, e filho de Wilsinho, presidente e atual gestor do grupo. Dizem que o clima na empresa é só alegria. O Jornal Ei, Táxi parabeniza toda a família, especialmente Wilsinho, e dar as boas-vindas a Wilson Neto.

A SBT ganhou novos contratos

A Salvador Bahia Táxi (SBT) acaba de ganhar novos con-tratos. Diante disso, a empresa que vem crescendo no mercado está precisando de táxis para dar conta desses novos convê-nios. O taxista interessado em associar-se deverá entrar em contato com a SBT pelos se-guintes canais: (71) 3266-1366 / 0800 600 1366 ou [email protected].

Em Camaçari a STT apreende os clandestinos e os vereadores pressionam pra soltar.Segunda-feira, 12, foi realizada uma mega operação contra os clandestinos em Camaçari. So-mente na manhã daquele dia foram apreendidos pela Su-perintendência de Trânsito e Transporte (STT) doze veículos irregulares. Até aí, tudo certo! O problema está naqueles que deveriam representar os elei-tores e fazer as leis do muni-cípio, os vereadores. Especifi-

camente três deles, segundo a própria categoria de taxistas, foram pressionar a superin-tendência para que os ilegais fossem liberados. Uma falta de vergonha! Até eles são co-niventes com os foras da lei. Pelo menos, os taxistas sabem quem são os traidores e pro-metem esquecê-los dia 7 de outubro.

EditorialPor: Adriano Rios

Em ano de eleição é comum vermos oportunistas caírem de paraquedas nas prévias, supos-tamente dispostos a ajudarem alguma categoria. Com os taxistas não é diferente. Vários são aqueles que surgem como a solução para todos os pro-blemas como se conhecessem-

-os.Partindo deste ponto, gosta-ríamos deixar claro o posi-cionamento do Ei, Táxi. Não queremos nem iremos nos candidatar a nada. A categoria sabe da nossa imparcialidade, visto que não pertencemos ao Sinditáxi, a nenhuma asso-ciação, cooperativa, empresa de rádio ou locadora, mas também e, principalmente, a nenhum partido político. Ou seja, não possuimos nenhuma bandeira partidária nem temos qualquer ligação política com representantes do executivo ou legislativo. Somos e se-remos independentes politica-mente. Nosso compromisso é com você, amigo taxista que roda diariamente atrás do seu

sustento. Apesar disso, não negamos o interesse político, muito pelo contrário, temos total inte-resse no tema, até porque é ele quem determina as leis e normas que regem o nosso convívio. Assim, corroboramos da ideia de que a categoria ne-cessita, urgentemente, de um representante na esfera polí-tica. Incialmente, na câmara municipal. Todavia, enten-demos que esse representante deve ser um legítimo taxista de rua. Alguém que conheça os problemas e anseios da classe; que batalhe por ela; que tenha trânsito entre seus colegas e que acima dos interesses pes-soais esteja o propósito cole-tivo.

Não dá mais pra ser esque-cido como tem sido a cate-goria de Salvador. Você repre-senta aproximadamente 60 mil votos, considerando somente uma família com quatro mem-bros. Vale lembrá-lo o poder de disseminação de informação e influência em decisões de con-sumo ou de voto que você tem sobre a população.Embuídos nesse objetivo, es-taremos à disposição daqueles que pretendem alcançar uma cadeira no legislativo da ca-pital. Mas, saibam que assim como ajudaremos, estaremos de olho, caso sejam vitoriosos, cobrando as promessas e os projetos apresentados. Sigamos em frente!

Diretor Executivo e Editor: Adriano Rios - CRA 2-00306, Projeto Gráfico e Diagramação: Fábio Cunha, Revisão: Anariel Rios e Atendimento Publicitário: Saulo Braga

Edição: mensal, Tiragem: 10.000 exemplares, Distribuição Gratuita em toda Salvador e região metropolitana. Impressão A TARDE. O conteúdo dos anúncios e informes

publicitários são de responsabilidade do anunciante e não necessariamente expressam a opinião do jornal. Comercial: (71) 9152-2172 + (71) 3498-9731 comercial@eitaxi.

com.br. Jornalismo: [email protected].

Expediente

Temporada de cruzeiros - 2012

Cruzeiro Chegada Hora Partida Hora

MSC Armonia 21.03.2012 08:00 21.03.2012 18:00MSC Musica 21.03.2012 10:00 22.03.2012 02:00Costa Fortuna 23.03.2012 07:00 23.03.2012 18:00MSC Orchestra 23.03.2012 09:00 23.03.2012 17:00Insignia 23.03.2012 14:00 24.03.2012 08:00Costa Magica 29.03.2012 12:00 29.03.2012 20:00MSC Armonia 06.04.2012 08:00 06.04.2012 18:00Empress 11.04.2012 15:00 11.04.2012 22:00Vision 19.04.2012 09:00 19.04.2012 18:00MSC Opera 19.04.2012 09:00 19.04.2012 16:00

Fonte: www.codeba.com.br

Promoção válida até 31/03/2012. SpaceFox 1.6 Flex Trend, cor sólida, Ano/Modelo: 2011/2012, Ar condicionado, direção hidraulica e trio elétrico. R$ 30.490,00 à vista. Código: (Cód. 5Z72E4) Conforme política de comercialização com isenções de IPI e ICMS para taxistas. Preços sujeito a alteração conforme tabela do fabricante. www.vw.com.br. Imagem meramente referencial, não condizente necessariamente com o modelo. Alguns itens mostrados são opcionais ou referem-se a versões específicas. Ouvidoria: 0800 701 28340. SAC: 0800 770 1936. Acesso às pessoas com deficiência auditiva ou de fala: 0800 770 1935.

Bonocô [email protected] Uma história de confiança com você

Sanave

Res

peite

a s

inal

izaç

ão d

e trâ

nsito

.

Page 3: Salvador, 463 anos. Hora de comemorar? três bom demais!¡xi-Bahia... · Pág. 2 ANO . Número 1 . Março 2012 . Salvador-BA i áxi Rádio Táxi ganha mais um herdeiro O clima na

Pág. 4 Ei Táxiwww.eitaxi.com.brANO II . Número 19 . Março 2012 . Salvador-BA

Por Saulo Carregosa

CinemaSerá lançado nas telonas, sexta (23), “Raul – O início, O Fim e O Meio” do cineasta Walter Carvalho. O documentário traz historias sobre o “Pai” do rock brasileiro, Raul Santos Seixas, soteropolitano, nascido em 28 de junho de 1948, oriundo da classe média baiana. O “re-belde” Raulzito viveu toda a sua vida de forma intensa e apresentou aos brasileiros através das suas letras e mú-sicas, seus sentimentos, suas ideologias, seu existencialismo e sobretudo questões sobre a sociedade. O “Maluco Beleza” era tão inteligente que con-seguia passar pela censura em plena ditadura. Apenas 30 có-

pias estarão disponíveis em seis das principais cidades bra-sileiras, principalmente, Sal-vador. Portanto, não percam!

MúsicaChico Buarque fará shows em Salvador com a sua turnê “Chico” de 9 a 12 de maio no Teatro Castro Alves – TCA. Serão ao todo quatro apresen-tações na capital baiana. A nova turnê já foi vista por mais de 125 mil espectadores e pas-sará pelas principais capitais do Brasil. O valor dos ingressos ainda não foi divulgado.Tudo indica que até o final do mês de março sairá uma defi-nição sobre a volta de Tatau ao Araketu. Larissa Luz, a atual vocalista, tem shows marcados até junho/12. Caso o retorno se confirme, ela irá seguir car-reira solo. Lucas Di Fiori abrirá o projeto “Liberdade Percussiva” e colo-cará o Soul Tambor no ar todas as quartas-feiras no Padaria Bar, a partir das 21h. Seu som é baseado no samba-reggae temperado, mas que se mistura com a Mpb, o axé, padode e a

black music.

LivrosVale Tudo. O som e a fúria de Tim Maia. Por Nelson Mota – Mais grave! Mais agudo! Mais eco! Mais tudo! Pedidos de Tim em praticamente todos os shows. O livro foi escrito por Nelson, crítico de música, pro-dutor e compositor e é uma biografia sobre a vida e obra de Tim Maia. Neste livro são contadas histórias que jamais foram divulgadas na imprensa. Editora: Objetiva. Preço médio: R$ 49,00.

CulináriaObá Moquecaria – situado na Praia do Forte em Mata de São João no litoral norte da Bahia, o restaurante oferece além de moquecas de todos os tama-nhos e gostos, outros pratos diversificados. Possui ainda um diferencial dentro do seu am-biente rustíco e artístico, já que ficam expostos para venda quadros, jogos de mesa, copos, toalhas, mandalas, todas,

peças de artesãos baianos. O cliente que gostar pode com-prar e levar. Praia do Forte/Praia do Forte: na avenida

principal da vila. Tel.: (71) 3676-1186.Saulo Cerregosa é cantor e publicitário.

Cartaz do filme “Raul Seixas – O início, o fim e o meio”

Cultura

Divulgação

Page 4: Salvador, 463 anos. Hora de comemorar? três bom demais!¡xi-Bahia... · Pág. 2 ANO . Número 1 . Março 2012 . Salvador-BA i áxi Rádio Táxi ganha mais um herdeiro O clima na

Pág. 6 Ei Táxiwww.eitaxi.com.brANO II . Número 19 . Março 2012 . Salvador-BA

Rede Cegonha dará auxílio financeiro para deslocamento de gestantesTeve início no último dia

9, o auxílio financeiro às gestantes. O au-

xílio, que faz parte do programa Rede

Cegonha do Mi-nistério da Saúde, garan-tirá a todas as gestantes atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS) o benefício

de até R$ 50,00 de apoio

ao desloca-mento para a rea-

lização de consultas de pré-natal e para o

parto. A meta para este ano é atender cerca de um milhão de ges-tantes, mais de 40% das grá-vidas usuárias do SUS. Até

2013, o governo pretende dis-ponibilizar o auxílio para todas as gestantes, aproximada-mente 2,4 milhões.A partir de agora, os muni-cípios inseridos na Rede Ce-gonha e que tenham implan-tados o SISPRENATAL WEB, já podem solicitar o acesso ao sis-tema que permite cadastrar e acompanhar as gestantes que receberão a ajuda. Até o mo-mento, 23 estados e 1.685 mu-nicípios já iniciaram o processo de adesão. Na primeira con-sulta de pré-natal, a grávida deverá assinar o requerimento que autoriza o pagamento do apoio ao deslocamento.O benefício será pago em duas parcelas de R$ 25 reais. Para receber o valor integral (R$ 50,00), a gestante deverá fazer o requerimento até a 16ª se-mana de gestação. A segunda parcela será paga após a 30ª

semana de gravidez. As ges-tantes que solicitarem o bene-fício após 16ª semana de ges-tação só terão o direito a uma parcela de R$ 25 reais.Todas as gestantes que são beneficiárias de algum pro-grama social federal, como por exemplo, Bolsa Família, Pro-grama Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pro-nasci), Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem), dentre outros, e que são ti-tulares de algum cartão mag-nético específico destes pro-gramas, receberão o benefício utilizando o mesmo cartão. As que já possuem o Cartão do Ci-dadão, emitido pela Caixa Eco-nômica Federal, receberão o benefício através deste cartão. As que não possuem nenhum cartão social receberão o Cartão do Cidadão que será en-viado pela Caixa Econômica Fe-

deral para o endereço cadas-trado no SISPRENATAL WEB. O calendário de pagamento deste benefício segue ao calendário de Pagamentos do Programa Bolsa Família, cujas datas são definidas de acordo com o úl-timo número do cartão.A gestante poderá sacar o be-nefício em qualquer um dos terminais de autoatendimento, correspondentes CAIXA AQUI lotéricos e não lotéricos e Agências da Caixa Econômica Federal, dentro do horário de funcionamento de cada uni-dade.Para outras informações, os municípios e as gestantes podem ligar na Ouvidoria do Ministério da Saúde (136) para se informar. Para dúvidas re-ferentes ao Cartão Cidadão, as informações poderão ser ob-tidas pelo telefone 0800 726 0101

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Dia 24 de março é o Dia Mundial da TuberculoseLançado em 1982, pela OMS (Organização Mundia de Saúde) e pela União Interna-cional Contra a Tuberculose e Doenças Pulmonares, a data foi uma homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da doença pelo Dr. Robert Koch, ocorrido em 24 de março de 1882.Esse dia será marcado por mo-bilizações em várias partes do mundo em prol do combate à Tuberculose. No Brasil, a Por-taria GM/MS Nº 2182, de 21 de novembro de 2011, trans-formou esta data no início da Semana Nacional de Mobili-zação e Combate à Tubercu-lose. Outra data que marcará

a mobilização nacional será 17 de novembro, também referen-ciada ao combate à doença.A Tuberculose é uma doença contagiosa, causada pelo Ba-cilo de Koch, mas tem cura. Ela ataca o pulmão e se não tra-tada pode se agravar, levando o infermo à morte. A vacina chama-se BCG e deve ser apli-cada logo após o nascimento. Pessoas em condições de ali-mentação, habitação e saúde precárias têm mais facilidade em pegar Tuberculose.

Sintomas:Tosse e escarro por mais de 04 semanas, falta de ape-tite,  emagrecimento, dor no

peito, suores noturnos, can-saço fácil e febre baixa, geral-mente à tarde.

Tratamento:Duração de 06 meses e não pode ser interrompido.As pessoas com tosse por mais de 04 semanas, devem procurar imediatamente um Centro de Saúde ou o IBIT que é o Ins-tituto Brasileiro para Investi-gação da Tuberculose. Caso al-guém da família tenha Tuber-culose, todos deverão com-parecer ao Centro de Saúde mais próximo da sua casa, ou ao IBIT, para realização de exames. O tratamento é gra-tuito e durante este período

os remédios e a alimentação são distribuídos no IBIT, para os doentes lá matriculados. O IBIT fica na Ladeira do Campo

Santo, s/n – Federação em Sal-vador e o Telefone é: (71) 3504-5900.

Page 5: Salvador, 463 anos. Hora de comemorar? três bom demais!¡xi-Bahia... · Pág. 2 ANO . Número 1 . Março 2012 . Salvador-BA i áxi Rádio Táxi ganha mais um herdeiro O clima na

Pág. 8 Ei Táxi Pág. 9Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO II . Número 19 . Março 2012 . Salvador-BAANO II . Número 19 . Março 2012 . Salvador-BA

nista e romântica, praias lin-díssimas, no entanto, polu-ídas, arquitetura antiga bar-roca, prédios contemporâ-neos, inúmeras igrejas de di-versos tamanhos e crenças, um sincretismo religioso, artesa-natos, artistas pintores, can-

tores, instrumentistas, repen-tistas, etc. realmente, existem motivos para comemorar o ani-versário, mas o mais impor-tante está no repensar no ano das eleições e buscar responder as perguntas que não cansam de passear pela mente dos

soteropolitanos: a cidade está sendo bem gerida? As pessoas estão bem educadas? O que faz a população para mudar essa situação? Por que não mudar a disparidade social em Salvador que é a cidade dos contrastes?

Salvador, 463 anos. Hora de comemorar? Ou de repensar?

Por Saulo Carregosa Parabéns Salvador pelos seus 463 anos de muita história e de muitas alegrias, apesar de muitos contrastes.A capital da Bahia como todo mundo sabe é a terra dos car-tões-postais, das belezas na-turais, da culinária diversi-ficada (como não lembrar do Acarajé e das suas baianas), da literatura, do maior car-naval do mundo, do clima are-jado com sol praticamente o ano inteiro, do povo hospita-leiro, alegre, do sincretismo re-ligioso, das mais variadas et-nias, das danças, da capoeira, da maior Baía da América do Sul (Baía de todos os Santos). Seria injusto, no seu dia tão especial - 29 de março - se fa-lasse de Salvador apenas dos problemas de infraestrutura

do patrimônio público como o Centro Histórico (suas igrejas, sobrados, conventos, mer-cados, fortes e praças todos praticamente do período co-lonial às moscas), sobretudo o Pelourinho deteriorado, vio-lento e entregue aos marginais e drogados, do Elevador Lacerda que vive quebrando e, conse-quentemente, atrapalhando a vida da população que neces-sita desse meio de transporte para trabalhar, dentre outros pontos turísticos. Sem falar dos engarrafamentos insupor-táveis, dos índices de violência aumentando a cada dia, das pessoas que morrem em maca de hospital esperando por um atendimento, de crianças que ainda não ingressaram na es-cola, dentre outros. Portanto, para muitas pessoas, comemorar é a melhor forma

de mergulhar no esquecimento da dura realidade atual da pri-meira capital federal brasileira. É como se fosse também re-ceber uma anestesia para uma breve cirurgia. Sim, a capital mais negra fora da África está na “UTI” à espera de uma inter-venção cirúrgica, necessitando de reflexão do seu povo tão so-frido, explorado, sem emprego, sem educação, sem saúde, com violência absurda. Pois é, após 463 anos essa é uma situação inalterada, triste, pelo menos momentaneamente. Ou seja, o baiano é por natureza otimista acredita sempre no amanhã. Então, vale a pena trazer o leitor a repensar as suas ati-tudes em relação à cidade onde mora e tentar buscar respostas para as perguntas que ultima-mente tem surgido sempre que vê em sua frente uma chuva

forte que arrasa todos aqueles indivíduos que moram em ter-renos íngremes, além de de-zenas de pessoas que morrem assassinadas em um fim de se-mana, ou quando as ruas ficam à deriva sem policiamento em caso de greve de polícia ou mesmo da falta de ronda. Não adianta esconder o que parece estar muito claro, a terra da alegria está inserida num caos, precisando de ajuda, sobretudo do seu povo, para mudar é pre-ciso repensar as ações, os pe-quenos detalhes que fazem a diferença. Antes de jogar lixo nas ruas pense que a sua qua-lidade de vida pode não ser mais a mesma e ainda contri-buirá para as enchentes, antes de “fechar” os carros pense que pode provocar um acidente grave e ainda envolver pessoas inocentes, antes de fazer “xixi”

em qualquer lugar, pense no odor que impregnará por al-guns dias, e por fim, deve-se pensar e estudar o político que irá colocar no poder nas pró-ximas eleições, pois um voto mal feito pode trazer danos ir-reparáveis à sociedade como é o caso da terceira maior cidade do país. Antes de exigir ações do Go-verno, o cidadão precisa mudar a sua atitude em relação ao local onde vive, precisa re-fletir, sair da mediocridade, buscar nos pequenos detalhes a diferença sem esperar nada em troca.Pensar em comemorar é lem-brar que em Salvador existe um povo hospitaleiro, uma culinária a base de dendê muito rica, uma música repleta de tambores, distorções e emo-ções, uma literatura huma-

Foto: Ei, Táxi.

Foto: Ei, Táxi. Foto: Ei, Táxi. Foto: Secom/Ba / Marcos Pereira

Semáforo da Ondina. Farol da BarraEntrada principal do Parque Zoobotânico de Salvador - Alto de Ondina

O contraste de sempre.

Joga fora no lixoÉ possível, ao circular pela Ci-dade do Salvador flagrar tran-seuntes, taxistas e condutores jogando nas ruas latas, guar-danapos, plásticos, copos des-cartáveis, papéis, garrafas pet, etc. Se tratando de condu-tores de veículos particulares e taxistas além de infringirem a lei de trânsito, os mesmos con-tribuem diretamente para a su-jeira acumulada nas avenidas, ruas, praças, canteiros e becos da capital baiana. Não importa de onde essas pessoas jogam lixo, mas sim o ato mal edu-cado e as conseqüências nega-tivas que podem trazer à popu-lação como a mudança da pai-sagem urbana, doenças, degra-dação ambiental e a perda da qualidade de vida. Essa ação

contra o patrimônio público, além de transmitir ao turista uma imagem decadente e suja da cidade, pode ainda, afastá--lo por muitos e muitos anos. Esse afastamento poderá trazer a todos os baianos prejuízos ir-reparáveis. A emissão irrespon-sável de quaisquer resíduos na natureza é uma ameaça à vida.Por todos os cantos da capital observam-se todos os tipos de resíduos. Esse hábito desele-gante acontece até quando se tem próximo, lixeiras bem con-servadas.  Vale ressaltar que o hábito do baiano se deve a inú-meros fatores como a escassez de cestos de lixo em locais ade-quados, a inexistência de pro-gramas educacionais que cons-cientizem à população sobre

os malefícios causados por este e deve-se, por fim, con-siderar também os fatores his-tóricos. Obviamente, a sujeira acumula-se ainda devido o des-caso da Prefeitura acerca da limpeza freqüente promovido, de forma incompetente, pelas empresas terceirizadas. O acú-mulo desses dejetos pode en-tupir os bueiros e levar a inun-dação e gerar, por conseguinte, o contato desses indivíduos com as doenças oriundas dos entulhos e sujeiras acumu-ladas. Esses    ambientes são preferidos dos ratos, principais transmissores de doenças como a leptospirose. É de extrema importância que o cidadão re-flita sobre os seus atos contra o seu patrimônio, busque mudar

atitude e passe a ser o primeiro a fazer diferente, ou seja, co-mece agora a limpar o que o outro sujou, a dar o exemplo e a ficar com o lixo mais tempo

até encontrar uma lixeira mais próxima. Todo mundo já ouviu falar algum dia: lixo se joga no lixo e de preferência que seja seletivo.

Page 6: Salvador, 463 anos. Hora de comemorar? três bom demais!¡xi-Bahia... · Pág. 2 ANO . Número 1 . Março 2012 . Salvador-BA i áxi Rádio Táxi ganha mais um herdeiro O clima na

Pág. 10 Ei Táxi Pág. 11Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO II . Número 19 . Março 2012 . Salvador-BAANO II . Número 19 . Março 2012 . Salvador-BA

Categoria ganhará uma nova opção de votoRaimundo Pimentel tem 57 anos, é natural de Salvador e nasceu no bairro do Garcia. Mais conhecido como Tim Maia, iniciou a sua labuta como taxista há 32 anos, circula por toda a cidade e pode ser con-siderado um dos taxistas mais conhecidos e bem quistos de Salvador. Sua popularidade fica evidente por qualquer ponto que ele passe. Seu codinome partiu de um amigo, não só pelo porte físico, mas também pela veia musical. Tim, como todos o chamam, agora pretende se tornar o representante da categoria na Câmara Municipal de Salvador. Hoje, é pré-candidato a vereador da capital baiana.

Por Adriano Rios

Ei, Táxi: Durante todo esse tempo o que você acha que melhorou e o que piorou na vida do taxista?Tim Maia: Antigamente éramos poucos na praça. Tra-balhávamos sem muita concor-rência e a cidade também era mais tranquila. Com o desen-volvimento da capital, seria natural que houvesse a neces-sidade de aumentar o número de taxistas para que pudesse atender a crescente demanda. Hoje, temos que batalhar, dia-riamente, atrás do cliente. É uma luta, mas a gente en-frenta com bom humor. E.T.: Você foi cofundador da Ataht (Associação dos Taxistas de Apoio aos Hotéis e Turismo). Quais foram os objetivos e o que vocês conquistaram com a associação?T.M.: Quando fundamos a Ataht, em 2004, o objetivo es-pecífico era melhorar o aten-dimento para os hotéis e as agências de turismo, especial-mente na região do Rio Ver-melho, além, claro, de atender a população soteropolitana, circulando pela cidade. Nós percebemos que ainda faltava algo mais organizado pra que esse perfil de cliente se sen-tisse satisfeito com o táxi. Por isso reunimos taxistas que ti-vessem o perfil para o tra-balho, ou seja, aqueles que

apresentassem uma preocu-pação no servir bem o cliente.E.T.: Em época de polí-tica, sempre, aparecem oportunistas como pro-váveis candidatos a re-presentar a categoria. Para você, por que até hoje ninguém foi eleito? E por que você se acha preparado para repre-sentar a classe na Câ-mara Municipal?T.M.: Nos bastidores nós vemos que a classe não é unida. Falta essa unidade verdadeira. Muitas vezes nós somos indu-zidos a acreditar em pessoas que se dizem taxistas. Nosso representante deve ser um taxista de fato e não alguém que aluga a placa e tenta se promover pessoalmente ou aquele que nem faz parte da categoria. Esse foi o motivo pelo qual nenhum foi eleito até agora, não eram taxistas de verdade. Nós não somos bobos, sabemos quem é quem nessa classe. Tenho sido convocado pelos próprios colegas a as-sumir essa batalha e, por isso, sou pré-candidato. Também, tenho discutido alianças com os colegas em busca de um re-sultado positivo. Na câmara vou poder lutar pelos nossos objetivos, batalhando pela re-estruturação da Getax e co-brando de perto o próximo pre-feito.E.T.: Para você, a cate-goria tem se mobilizado para melhorar a vida po-

lítica da nossa cidade?T.M.: Somos reconhecidos como um serviço de utilidade pública, isso já nos dá o di-reito em participar das discus-sões sobre o que seria melhor pra cidade. O taxista até con-versa sobre a vida política da cidade, mas não tem um papel mais atuante. Só após colo-carmos um representante lá dentro é que teremos voz ativa nessa discussão em prol de Sal-vador. Essa será a nossa opor-tunidade.E.T.: Quais são os grandes problemas que a cate-goria tem enfrentado? Como resolvê-los?T.M.: Foram concedidos muitos alvarás sem critério algum, isso inchou a categoria. Nosso re-gulamento é antigo, da época do ex-prefeito Fernando José, logo defasado pra nossa rea-lidade. É necessária a criação de mais pontos oficiais para que o taxista tenha mais op-ções para pegar o passageiro; temos que rediscutir a relação fiscal e taxista, muitos fiscais ainda abusam do poder; é pre-ciso reestruturar a Getax (Ge-rência de Táxis e Transportes Especiais), ficou pequena pra suportar o tamanho da cate-goria; essa coisa do clandes-tino já virou uma vergonha e nenhum vereador se mostra in-teressado em ajudar nessa si-tuação; estruturar os pontos de táxis com banheiros; redis-cutir a via exclusiva para táxi, pois do jeito que está não fun-

ciona; dentre outras ações que estarão em meu projeto de campanha.E.T.: O que você acha do atual quadro do legislativo municipal?T.M.: É simples de responder! Quem está lá não faz nada pelo taxista. Somos uma categoria abandonada, assim como a ci-dade vem sendo.E.T.: Qual a imagem que o turista está levando da capital baiana? Que re-flexo isso tem provocado na sua profissão?T.M.: Uma imagem ruim. Ficam tristes e comentam que há cerca de dez anos Salvador era outra cidade, mais segura, mais limpa, com mais opções de lazer, etc. Claro que nos afeta, porque se o turista deixa de vir pra nossa terra, também deixará de trazer serviços pra gente. Mas, essa queda de ar-recadação só quem tem é o taxista que está no volante e não quem aluga a placa.E.T.: Você considera o serviço de táxi prepa-rado para uma Copa?T.M.: Não. Temos que criar um programa de qualificação per-manente pra categoria, não apenas uma coisa momen-tânea. Cursos de línguas es-trangeiras, atendimento ao cliente, cursos sobre a história da cidade, etc.E.T.: A Secopa (Secretaria Estadual para Assuntos

da Copa do Mundo 2014) lançou recentemente o programa de qualifi-cação para a categoria. Você foi convidado para algum encontro? T.M.: Não. Caso esteja havendo divulgação, não está sendo feita da forma certa, nos canais que temos acesso. Até ouvi co-mentários sobre o lançamento do programa, porém só fiquei sabendo depois. A impressão que se tem disso é que esse programa vem sendo feito de forma politizada, ou seja, só estão tendo acesso a essas in-formações os taxistas que per-tecem a uma determinada as-sociação. Ouço falar que a li-gação é partidária, através do Pc do B. Ao que parece al-guns taxistas vão ser privile-giados enquanto que a maioria não vai nem ficar sabendo. Se for eleito, vou cobrar para que esse programa seja para todos e não uma coisa filtrada.E.T.: O que você espera dessas eleições?T.M.: Gostaria que o colega não se deixasse levar pelas falsas promessas. Que escolha um taxista de rua, aquele que esteja ao seu lado no dia a dia. Precisamos desse represen-tante lá dentro. Já que meus colegas estão acreditando em mim, estou me colocando à disposição dessa luta. Juntos vamos mudar essa realidade.

Uma é pouco, duas é bom e três é bom demais!No mês em que as elas comemoram o seu dia, 8 de março, o Ei, Táxi trouxe três exemplos de mulheres vitoriosas. Belas, empre-endedoras, de bem com a vida e donas de si, todas, taxistas da Comtas (Cooperativa Mista de Motoristas Autônomos de Salvador) num mundo predominantemente masculino. Cláudia Brasileiro - mãe de uma filha de 12 anos e irmã de quatro taxistas. Ela é taxista auxiliar faz quatro anos, com o alvará (C-0103). Ana Lúcia (C-0178) - taxista permissionária há dez anos, casada, mãe de dois filhos, atualmente diretora administrativa da cooperativa. Ela foi a pio-neira na Comtas, sendo a primeira mulher taxista da cooperativa. Adriana Andrade - taxista auxiliar, solteira, filha caçula e seguidora do pai, taxista permissionário da Comtas. Seu numeral é (C-0044), há quatro anos na cooperativa.

Por Adriano Rios

Ei, Táxi.: O que vocês fa-ziam antes e por que re-solveram virar taxistas?Cládia Brasileiro.: Trabalhei com joalheria por muitos anos, iniciei como vendedora e de-pois fui gerente. Como tinha quatro irmãos na praça, fui es-timulada a seguir o caminho deles e há quatro anos tra-balho como taxista. Ana Lúcia.: Antes de me tornar taxista, atuei no comércio. Fui proprietária de um restaurante. O táxi surgiu pra mim através de uma brincadeira do meu cunhado que também é taxista e sugeriu a ideia. Na verdade, o táxi virou uma oportunidade de negócio, já que eu teria a minha renda e continuaria a fazer a minha agenda, algo que eu já havia me acostumado e não queria perder. Adriana Andrade.: Antes de ser taxista, fui secretária exe-cutiva. Larguei o trabalho quando percebi que poderia ter sucesso como taxista. Meu pai, que é o permissionário da placa, foi meu grande incenti-vador. E.T.: Como vocês enca-

raram a profissão? Como a família reagiu?C.B.: Pra mim foi natural. Já tinha quatro irmãos como taxistas da Comtas. O fato de já conhecerem o ambiente e a atividade me deu muita se-gurança. Ana Lúcia também serviu como uma referência pra minha família. A.L.: Após a ideia virar coisa séria, comecei a pesquisar sobre a oportunidade e percebi que haveria segurança, tanto financeira quanto pessoal. Foi uma surpresa pra família, mas depois a decisão acabou sendo apoiada, principalmente pelo meu marido que, inclusive, hoje, é meu auxiliar. A.A.: Pra mim também foi na-tural. Tanto meu pai, quanto a própria Ana serviram de apoio pra que não houvesse bar-reiras. E.T.: Como foi a primeira corrida?C.B.: (Risos) Tive a feliz coin-cidência de pegar uma mulher. Foi engraçado porque falei pra ela que era a minha primeira cliente e, claro, ela adorou a estreia. Levei-a até Vilas do Atlântico. Tornou-se minha fiel cliente até hoje.

A.L.: (Risos) Eu me lembro da cara do passageiro. Foi uma corrida para o Hotel Pestana. Mas, numa das primeiras cor-ridas, peguei um passageiro no aeroporto com destino a Bu-raquinho, coloquei as malas no carro e fui para o volante. Assim que entramos no bam-buzal ele levantou a cabeça, tomou um susto e perguntou: “É você que vai me levar?”. Respondi: “Sou eu mesma, aperte o cinto e reze”. (Risos generalizado)A.A.: (Risos) Ah, a primeira a gente nunca esquece. Minha primeira corrida foi para o aeroclube na Boca do Rio. Lembro-me como se fosse hoje.E.T.: Contem-nos sobre situações inusitadas que tenham ocorrido com vocês. Vocês já rece-beram alguma cantada ou os clientes têm sido respeitosos?C.B.: Aconteceu uma situação chata comigo. Um passageiro ficou me pedindo que tirasse a presília do cabelo e deixasse o cabelo solto. Insistiu muito e quando percebeu que não seria atendido, resolveu, ele mesmo, retirar a presília. Parei o carro e pedi que se retirasse. Pelo menos dessa vez fui atendida. Muito ousado ele!A.L.: Já levei a filhinha de um casal de turistas que estava no Hotel Catussaba para o Shop-ping Center e passei a tarde toda lá com a menina. Quando transportamos mulher também

é interessante porque batemos altos papos. A passageira se sente mais a vontade pra con-versar conosco. Já tive pedidos de passageiras para parar em farmácias pra comprar anti-concepcional. O táxi é um ver-dadeiro divã. Sobre assédio, nunca recebi cantadas, sempre fui respeitada.A.A.: Uma vez uma cliente pediu-me que levasse a filha, uma adolescente, para o Shop-ping , além de levar, pediu-me que não saisse de perto da me-nina. Ela estava com medo do que a filha poderia aprontar so-zinha (Risos). Ah, comigo o as-sédio é constante. Pedem-me o número do celular, convidam--me pra jantar, etc. Principal-mente quando pego italianos. Eles são bastante atirados. Mas sempre soube manter o profis-sionalismo e me saio bem da situação. E.T.: Pra vocês, quais são os principais problemas enfrentados pela cate-goria?C.B.: Existem problemas que já são do conhecimento de todos, como o clandestino, o trânsito, etc. A.L.: Também faltam locais de embarque e desembarque de passageiros na cidade. Na re-gião do Comércio o taxista sofre pra encontrar um lugar para parar.A.A.: As vias esburacadas também nos trazem muito pre-juízo, além da falta de segu-rança na cidade. São problemas

que a população toda enfrenta.E.T.: Como vocês dividem as atibuições profissio-nais e a família?C.B.: Pela manhã antes de sair tenho que deixar tudo pronto pra minha filha ir ao colégio. A condução escolar leva-a pra escola. Às vezes almoço em casa, mas normalmente nesse horário já estou trabalhando. Costumo retornar por volta das 17 horas e não rodo à noite, so-mente quando tenho clientes ou plantões em hoteis. A.L.: Quando estou no táxi, minha rotina é parecida com a de Cláudia. O que muda é que tenho que monitorar meu filho adolescente pelo celular. En-trentano, hoje, estou à frente da diretoria administrativa, então passo o dia na sede. A.A.: Acredito que a minha ro-tina seja a mais tranquila das três. Como ainda não tenho responsabilidades com família, tudo fica mais fácil. Pra mim é bem tranquilo. E.T.: O que dizer sobre as mulheres, nos dias de hoje? C.B.: A mulher tem sido ela mesma, forte como sempre foi. Apenas não sabia de sua força. Espero que continue dessa forma. As próximas gerações irão dar muito trabalho para os homens. (Risos)A.L.: Acho que a mulher está se mostrando capaz em di-versos segmentos profissio-nais. Um reposicionamento, depois de séculos adormecida e impedida de descobrir a vida. Essa competição com os ho-mens tem sido saudável para a nossa relação. A.A.: Nós estamos vivendo um momento bastante interes-sante. Assim como várias mu-lheres em outras áreas profis-sionais, estamos derrubando barreiras. Somos muito mais cuidadosas e empenhadas nos objetivos, isso nos fortalece.

Foto: Ei, Táxi. Foto: Ei, Táxi.

Raimundo Pimentel - Tim Maia

Da esquerda pra direita_Cláudia Brasileiro, Ana Lúcia e Adriana Andrade

Page 7: Salvador, 463 anos. Hora de comemorar? três bom demais!¡xi-Bahia... · Pág. 2 ANO . Número 1 . Março 2012 . Salvador-BA i áxi Rádio Táxi ganha mais um herdeiro O clima na

Pág. 12 Ei Táxi Pág. 13Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO II . Número 19 . Março 2012 . Salvador-BAANO II . Número 19 . Março 2012 . Salvador-BA

Taxistas devolvem objetos esquecidos durante corrida

Em tempos em que a hones-tidade das pessoas é colo-cada em xeque, dois taxistas permissionários credenciados à Superintendência de Trân-sito e Transporte do Salvador (Transalvador) dão prova de que nem tudo está perdido.O motorista de táxi Wa-shington Luiz de Almeida Cruz (A-1283), morador do Uruguai, encontrou em seu carro três abadás do Camarote Harém, es-quecido por um passageiro que fez a corrida entre o Shopping Iguatemi e a Av. Garibaldi.Ao notar os objetos no banco traseiro do veículo, o taxista

dirigiu-se à Gerência de Táxis e Transportes Especiais (Getax) para deixá-los à disposição do proprietário, que mais tarde fez a retirada dos abadás e brincou tranquilamente o car-naval. Demonstrando muita surpresa e gratidão, o turista, que pre-feriu não se identificar, con-fessou que já tinha perdido a esperança em recuperar as fan-tasias, mas que ficou muito feliz com o desfecho da his-tória. Outro episódio também en-volvendo um taxista chamou ainda mais a atenção de todos.

Um permissionário que não teve a identidade revelada en-controu uma sacola com cerca de R$ 5 mil em seu veículo e também a encaminhou para devolução.“O dinheiro não era meu e eu não podia me apropriar dele. Não fiz nada demais, apenas procurei o dono para devolvê--lo. Sabia onde peguei e deixei o último passageiro, então por que não fazer? Sei que posso ser tachado de idiota, mas é uma questão de consciência. Prefiro dormir tranqüilo”, de-clarou, optando pelo anoni-mato.

No Rio de Janeiro, motorista auxiliar se torna permissionário com direito a alvaráA Lei Municipal Nº 3.123/2000, que transformou motoristas auxiliares em permissionários, no município do Rio de Ja-neiro, passou a ter duas cate-gorias: os antigos autônomos e os taxistas que integravam o movimento Diárias Nunca Mais beneficiados com a concessão das permissões.A Lei supracitada conceitua taxista como todo o motorista, habilitado e autorizado pela Secretaria Municipal de Trans-portes do Município, na qual está vinculado a conduzir ve-ículos providos de taxímetro. Com a aprovação da referida Lei, boa parte das permis-sões foram concedidas a au-xiliares, uma vez que o mu-nicípio revogou das empresas as permissões, outorgando-lhe aos motoristas auxiliares que estivesse explorando a per-missão no prazo mínimo de 18

meses, beneficiando também, aquele que somente alugava o alvará, colocando em situação de grande desvantagem a em-presa titular da permissão, ora revogada. A comercialização ou aluguel da permissão, ainda que de forma camuflada, será capitulada como estelionato, nos termos do Código Penal e conforme legislação regula-mentar.Com o advento da Lei Nº 12.468, DE 26 DE AGOSTO DE 2011 que regulamentou a pro-fissão de taxista com o obje-tivo de garantir aos taxistas o direito a transferência de per-missões para outro condutor, ocorre que no estado do Rio de Janeiro, o direito a transfe-rência das permissões foi sus-penso através de medida li-minar do Judiciário daquele estado.Entretanto, proibir a trans-

ferência da permissão, de um profissional para outro, repre-senta uma afronta ao direito dos motoristas de táxis de todo o país. De acordo com o texto do subs-titutivo, fica assegurado o di-reito de transferência de per-missão para operação em ser-

viço de transporte de passa-geiro em veículos de aluguel a taxímetro – táxi. A transfe-rência da permissão será con-cedida se atendidos os requi-sitos exigidos pelo órgão mu-nicipal controlador. Em caso de falecimento do titular, a per-missão será transferida para

o seu cônjuge, que deverá re-querê-la no prazo de um ano a partir do óbito do titular permissionário.

Por Loreno Araujo DanielAdvogado OAB/29844Especialista em Direito do Con-sumidor

Um olhar de fora pra dentroO Ei, Táxi bateu um papo com Fernanda Maia, 32 anos, mineira de Belo Horizonte, residindo em Praia do Forte há três anos. Pela apresentação de Fernada, até então, pode-se imaginar que se trata de mais uma pessoa que se encantou pela Bahia e resolveu fincar raizes. De fato, também foi o que aconteceu. Porém a bela minei-rinha veio em busca de não só de qualidade de vida como também veio dar o ar de seu profissionalismo e ajudar a projetar o nome dessa terra versada por Jorge Amado. Fernanda é formada em tu-rismo e hotelaria e é empresária do Restaurante Obá Moquecaria na Praia do Forte, juntamente com seus sócios Vânia Magalhães e An-tônio Augusto. Fernanda conversou com o Ei, Táxi sobre a pres-tação do serviço de táxi em Salvador e destacou pontos a serem tra-balhados.

Por Adriano Rios

Ei, Táxi: O que você acha dos táxis de Salvador?Fernanda Maia: Ainda deixam a desejar. Apesar de a maioria ser conservada, ainda existem carros com o tempo de uso avançado, carros sujos e com estofados rasgados. Ainda que o carro tenha o seu desgaste natural, é necessário que o taxista tenha cuidado redo-brado com o seu patrimônio. É nele que entraremos.E.T.: O que mais lhe chama a atenção positi-vamente num táxi?F.M.: A conservação do carro, além da sua limpeza interna, claro! Não suporto táxi sujo, motorista mal vestido ou fe-dendo a cigarro. E.T.: Como você vê a pres-tação desse serviço em Salvador?F.M.: Sinto que falta uma visão empreendedora que identi-fique a importância do cliente. A maioria da categoria é des-preparada para prestar um bom serviço. Falta conheci-mento em atendimento ao cliente, sobre a história da ci-dade e conhecimentos básicos em línguas estranjeiras. Mas, falta principalmente ele en-

tender que o cliente é o seu maior patrimônio, sem ele não haverá condições de manter a empresa lucrativa.E.T.: Você poderia ser mais específica em re-lação à visão empreende-dora? F.M.: Por exemplo: não consigo entender a lógica de cobrar um adicional de 20% na utilização do ar-condicionado numa ci-dade quente como Salvador. O turista que pega um táxi em Salvador sonha com o ar-con-dicionado. É muito chato ao fim de uma corrida você ser taxado com mais 20% por um serviço que deveria ser padrão. A imagem que se tem disso é que antes do servir vem o ga-nhar. Ou seja, negativa.E.T.: Você já enfrentou algum problema com taxista?F.M.: Sim. Já fizeram o tra-jeto mais longo, me condu-ziram como se estivessem me fazendo um favor, já fizeram imprudências no trânsito, tra-fegaram pelo acostamento, ul-trapassaram pela direita, não utilizaram a seta, já cochi-laram no volante e até já dor-miram literalmente. Após me deixar no prédio de amigos na barra, acho que o taxista es-

tava tão exausto de trabalhar que parou o carro no passeio e dormiu. Já pensou nisso? Um perigo! Eles deveriam ser os primeiros a dar exemplos.E.T.: O que você acha do comportamento desse profissional?F.M.: O taxista deve prestar atenção em sua maneira de se relacionar com o cliente. Falar o necessário, ser cordial, não usar gírias, controlar o ton de voz e evitar tocar nas pessoas. Mesmo sendo o toque um ha-bito do baiano, existem pes-soas que não gostam por isso é melhor evitar. Outra grande falha que o taxista comete é querer contar histórias pró-prias, muitas vezes sobre a fa-mília. Existirão passageiros que até darão atenção, mas no fundo nem esse quer saber disso. Então, contar histórias da tia ou da avó não dá! Sem contar que existem momentos em que o cliente quer silêncio.E.T.: Você sente que o taxista conhece o que rola na cidade?F.M.: Infelizmente não! Não quero dizer que não saibam, podem até saber das opções

tradicionais, porém muitos turistas chegam atrás de ro-teiros alternativos, não so-mente o tradicional. Aí, são poucos que conhecem o que está rolando de interessante. Alguns até mostram preguiça em passar determinada infor-mação de um jeito que o tu-rista se sentisse prestigiado com o cuidado que ele teve em atendê-lo. É aí que entra o ser agradável, ser empreendedor e prestar um atendimento dife-renciado. Qualquer profissional que lhe atenda bem encantará e conquistará você. É a tal da fidelização do cliente que toda empresa busca.E.T.: Para você qual o comportamento mais adequado?F.M.: Ele precisa estar bem tra-jado, falando bem, num ton de voz razoável, com conheci-mentos básicos de outras lín-guas, conhecendo a cidade, os melhores caminhos, os ro-teiros, a agenda cultural e as opções da gastronomia. Ou seja, ser taxista é ser empreen-dedor. Tem que saber de tudo um pouco. É importante res-saltar que não se pode gene-

ralizar quando se faz uma aná-lise dessas. Claro que existem profissionais preparados e di-ferenciados. Nosso toque serve como uma crítica construtiva àqueles que ainda cometem fa-lhas, mas desejam melhorar.E.T.: E pra finalizar?F.M.: O taxista é um profis-sional fundamental para o tu-rismo, ainda mais numa ci-dade atrativa como Salvador. A viagem para o turista é um momento muito especial, como um sonho. Assim, é crucial que a corrente da prestação de ser-viços esteja bem alinhada. O re-cepcionista do hotel, o garçon, a camareira e, especialmente, o taxista que é o primeiro con-tato que o turista tem na ci-dade, todos devem estar pre-parados. Se uma dessas peças falha, tudo pode ir por água abaixo e aquele turista pode jamais retornar à nossa cidade. O taxista estará com o turista mais tempo que qualquer outro prestador de serviço dessa en-grenagem, ele será a ponte entre o turista e as demais op-ções da cidade. Daí sua impor-tância estratégica.

Foto: Eliane Carvalho / Divulgação Foto: Divulgação

Rio de Janeiro

Fernanda Maia

Page 8: Salvador, 463 anos. Hora de comemorar? três bom demais!¡xi-Bahia... · Pág. 2 ANO . Número 1 . Março 2012 . Salvador-BA i áxi Rádio Táxi ganha mais um herdeiro O clima na

Pág. 14 Ei Táxi Pág. 15Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO II . Número 19 . Março 2012 . Salvador-BAANO II . Número 19 . Março 2012 . Salvador-BA

Taxista é ameaçado por agente da TransalvadorNa noite do dia 6, terça-feira, o taxista Reginald Cohim foi ameaçado pelo agente Givaldo Alves da Transalvador. Enquanto coordenava a fila de táxis especias no aerporto de Salvador, o taxista foi infor-mado pelos colegas que seu carro estava sendo multado pelo agente. Despreocupado por saber que não cometia in-fração de trânsito alguma, já que o coordenador tem o di-reito de estacionar o veículo no fim da fila, local permitido enquanto executa a sua tarefa, Cohim continuou a sua ope-ração e só mais tarde foi ave-riguar a situação. Ao chegar para tomar pé do que estaria ocorrendo, o taxista foi sur-prendido pelo agente que ti-rava foto do seu veículo e em

seguida tirou foto do próprio Cohim. Indagado pelo taxista, sobre o porquê estaria fa-zendo isso, o funcionário da Transalvador partiu para cima da vítima: “Você está pen-sando que não sei que você ligou para meu chefe?”, conti-nuou o agente, “Eu sou homem e você não é, se não gostou dê seu jeito! Vamos ver se não é assim mesmo!”.O Boletim de Ocorrência nº 0122012002716 foi regis-trado na 12ª Delegacia de Po-lícia Civil no dia 11/03, do-migo. De acordo com o delago Jorge Coutinho o delito foi en-quadrado como “Crime contra a pessoa/Ameaça – Art. 147 do Código Penal - Ameaçar al-guém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio

simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave. Pena  – De-tenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa”.O fato ocorrido no aeroporto de Salvador mostrou um total abuso de poder do funcionário público e um despreparo com as suas funções. O agente, agora, deverá ser intimado a prestar esclarecimentos. A redação do Ei, Táxi entrou em contato com a Transalvador, através de sua assessoria de imprensa que não se mani-festou. Então, o Jornal Ei, Táxi quer saber é: Qual o posiciona-mento da Transalvador sobre o ocorrido? Por que esse agente multou o táxi e fez ameaças, justamente, ao líder do movi-mento contra os clandestinos? Estaria esse agente a serviço de mais alguém, além do órgão? Com a palavra a Transalvador...

Getax sofre novo assaltoMais uma vez o prédio da Getax (Gerência de Táxis e Trans-portes Especiais) foi assal-tado. Dessa vez o ladrão teve mais sorte, levou a quantia de R$ 1 mil e dois celulares. Tanto o valor quanto os aparelhos pertenciam a funcionários do órgão. Em novembro do ano passado o mesmo prédio foi assaltado. Na ocasião o bandido levou apenas pequenos objetos como dois ventiladores. Esse caso permanece sem explicação.

Agora, a investida já teve um resultado mais proveitoso. Até quando a prefeitura irá aguardar para implantar a se-gurança patrimonial? Será preciso que os selos de vis-torias dos táxis ou dos trans-portes escolares desapareçam para que uma medida de segu-rança seja tomada? Um velho ditado diz: “Brasileiro só fecha a porta depois que é roubado”. Vemos que o autor não está er-rado.

Sinditáxi cobra posicionamento da TransalvadorO presidente do Sinditáxi, Carlos Augusto (Assanhaço), esteve com o Superintendente da Transalvador, Alberto Gor-dilho, para cobrar alguns po-sicionamentos do órgão. Se-gundo Assanhaço, a categoria sofreu, durante o carnaval, com as ilegais moto-táxis, com os clandestinos, além das abordagens dos agentes da Transalvador que para ele ainda são desrespeitosas e brutas.Gordilho recebeu o ofício do Sinditáxi e prometeu a Assanhaço que iria averiguar a situação das abordagens dos agentes. Quanto aos clan-destinos, ressaltou que foram feitas blitze durante o car-naval com o intuito de coibir e apreender quem estivesse pra-ticando a clandestinidade. In-

clusive lembrou do táxi clo-nado que foi apreendido na Avenida Centenário. Entre-tanto, ressaltou a dificuldade que os agentes do órgão en-frentam quando têm que fis-calizar os clandestinos, pois como não possuem poder de polícia geralmente sofrem ameaças. Sobre as moto-táxis ele reconheceu que já são muitas na cidade e que não é fácil a fiscalização diante do pequeno contigente de fiscais que a Transalvador possui. O presidente do sindicato também questionou o órgão que utilizou adesivos nos táxis com a logomarca da AMT (Associação Metropoli-tana de Taxistas). Para ele, como uma instituição pública a Transalvador não deveria ter feito os adesivos em conjunto

com uma associação privada. Segundo Marcos Flores, Di-retor de Transportes do órgão, os adesivos foram patrocinados pela associação, logo dando a possibilidade de diminuição dos custo para a Getax (Ge-rência de Táxis e Transportes Especiais). Os adesivos foram colados na parte externa dos táxis, informando os contatos do SIAC (Serviço de Informação e Atendimento à Comunidade). De acordo com Valdeilson Mi-guel, presidente da AMT, o ob-jetivo da  associação, quando usou o adesivo com o numero do SIAC, foi defender os bons profissionais que após o car-naval são escrachados pela im-prensa, sem distinção. Assim, além de defender o uso, a enti-dade foi a única instituição que patrocinou os adesivos junta-mente com a Transalvador. Val-deison lembra que este ano as reclamações diminuiram e muitos taxistas continuam usando o adesivo.

Plano de saúde no Sinditáxi

A equipe da Assiste continua oferecendo, no sindicato, planos de sáude em condi-ções especiais para os taxistas. O atendimento segue de 9 às

17 horas. Os canais de contato são: 9214-5299 / 9952-6172 / 8755-2795 ou [email protected].

O combate aos clandestinos no aeroporto de Salvador virou novela mexicanaPor Adriano Rios

A novela mexicana “combate aos clandestinos no aeroporto de Salvador” acaba de ganhar mais um capítulo. O Ei, Táxi esteve com o superintendente da Transalvador (Superinten-dência de Trânsito e Transporte do Salvador), Alberto Gordilho, que jogou a batata quente para o superintendente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Ae-roportuária (INFRAERO), José Cassiano Filho.“Estamos aguardando, até hoje, que a INFRAERO nos envie a minuta do contrato para que nosso jurídico possa avaliar e, de uma vez por todas, eu possa assinar o convênio entre a Transalvador, INFRAERO e Po-lícia Militar. E sssim, seja res-tebelecido o convênio que dará poderes à PM para fiscalizar o transporte clandestino no ae-roporto”, afirmou Gordilho. Ele lembra que os ilegais cos-tumam aliciar os passageiros já dentro do saguão do aeroporto, numa área de competência fe-deral.Esse convênio foi impla-tado no fim do mandato do ex-governador Paulo Souto e perdurou até o fim de 2009, ainda no primeiro mandato

do atual governador, Jaques Wagner. Sem explicação al-guma, como sempre, o con-vênio foi encerrado e, também como já era esperado, os clan-destinos voltaram a atuar no Aeroporto Internacional Depu-tado Luís Eduardo Magalhães.Alberto Gordilho ressaltou também que solicitou da INFRAERO a disponibilidade de um caminhão guincho para atuar no aeroporto, pois os guinchos da Transalvador têm uma demanda muito grande por toda a cidade, logo sendo inviável a permanência de um desses veículos para atender, apenas, o aeroporto. Ele re-força que devido à importância daquela área, cartão de visita da cidade, seria importante que o órgão federal fosse sen-sível a isso, até porque muitos carros param em locais proi-bidos como nas pistas de em-barque e desembarque. Não fosse a gravidade do as-sunto que tem sido notícia em todo o país, principalmente porque o Brasil está prestes a receber um considerável con-tigente de turistas, poderia-se dizer que esse caso virou mais um drama de novela mexicana. De um lado a Transalvador, de outro a INFRAERO e no meio o

taxista no papel da pobre garo-tinha que sofre durante todo o drama. Pelo menos nas novelas o final é feliz para a estrela principal. Já na vida real, não se pode dizer o mesmo sobre os taxistas. Tudo indica que ainda sofrerão até a proximidade das eleições, quando aí surge um salvador. Se não for assim, não será o Brasil!Procurada para falar, a INFRAERO não se manifestou sobre as declarações do supe-rintendente, Alberto Gordilho. Será que a Transalvador está com a razão, dessa vez? Pelo menos não ficou calada!O Ei, Táxi aproveitou para questionar o superintendente Alberto Gordilho sobre os clan-destinos espalhados pela ci-dade. Todos veem, diaria-mente, carros fazendo trans-portes clandestinos em redes de supermercados, Ferry Boat, rodoviária, além de diversos bairros como em Narandiba, aonde os ilegais utilizam até o toldo da Polícia Militar como sombreiro. De acordo com Gor-dilho, a Transalvador só po-derá atuar no combate aos clandestinos com o apoio da PM. “Nessas operações encon-tramos pessoas de todo o tipo, inclusive armadas”, respondeu

o superintendente. Recentemente, provocado pelo taxista Reginald Cohim, o Ministério Público Federal (MPF) instaurou uma investi-gação para apurar as irregu-laridades ocorridas. O procu-rador da república, Sami Na-chef, à frente do caso, noti-ficou a Transalvador para que o órgão dê explicações sobre a atuação dos clandestinos e o que vem sendo feito para com-bater esses ilegais. Segunda passada, 19, Cohim esteve no-vamente com o Secretário José Mattos da Setin (Secretaria Municipal dos Transportes e Infraestrutura) para tratar do restabelecimento do convênio.Na última sexta-feira (16), um dos morotistas clandestinos do aeroporto, Flávio de Jesus Pi-mentel, entrou em luta cor-poral com o taxista Sandoval Santana Bonfim da Comtas. A briga teve início após San-

doval tentar impedir que mais um passageiro fosse transpor-tado de forma ilícita. O com-bate envolveu também outros taxistas e clandestinos e só foi encerrado com a chegada de policiais militares. Os dois foram conduzidos à 12ª De-legacia de Polícia em Itapuã para lavrar o boletim de ocor-rência (Nº 1122012001279). Reginal Cohim, mais uma vez, foi quem partiu em defesa do colega ao se dirigir para o de-partamento policial munido de vários documentos e matérias jornalísticas, a fim de escla-recer a grave situação ao dele-gado. O taxista foi liberado em seguida. Ao que parece não há em Sal-vador quem consiga resolver esse problema. Talvez fosse melhor procurar a Presidenta Dilma pra acabar com os clan-destinos. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos!

SalvadorSinditaxi

PRODUTO NACIONAL

Planos

Faixas Etárias

00 a 18

19 a 23

24 a 28

29 a 33

34 a 38

39 a 43

44 a 48

49 a 53

54 a 58

59 e acima

Básico

Enfermaria

84,56

106,18

122,73

149,25

151,60

176,30

212,70

259,84

404,50

506,17

Especial

Apartamento

93,10

116,91

135,20

164,36

166,93

194,15

234,24

286,15

445,49

557,49

PRODUTO LOCAL

Planos

Faixas Etárias

00 a 18

19 a 23

24 a 28

29 a 33

34 a 38

39 a 43

44 a 48

49 a 53

54 a 58

59 e acima

Básico

Enfermaria

78,73

81,95

98,67

123,15

142,50

143,25

193,61

200,59

355,56

472,13

Especial

Apartamento

84,41

87,82

105,80

132,10

152,82

153,64

207,68

215,12

381,30

506,37

*Atendimento em todo território nacional.

* Atendimento exclusivamente nos seguintes municípios da região

Metropolitana de Salvador (Bahia).

Salvador, Lauro de Freitas, Simões Filho, Catu, Pojuca, Candeias,

Camaçari, Santo Amaro, Mata de São João, Dias D’avila, Itaparica,

São Sebastião do Passé.

Paulo Carvalho(71) 9214-5299 | 9952-6172 | 8755-2795

*[email protected]

*Maiores informações no Sinditaxiou pelos telefones abaixo:

Foto: Ei, Táxi.

Alberto Gordilho - Superintendente da Transalvador

Page 9: Salvador, 463 anos. Hora de comemorar? três bom demais!¡xi-Bahia... · Pág. 2 ANO . Número 1 . Março 2012 . Salvador-BA i áxi Rádio Táxi ganha mais um herdeiro O clima na