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Rastreio da Saúde Visual Infantil
Programa Nacional da Saúde da Visão
Fernando TavaresDepartamento de Estudos e Planeamento
ARS Norte
RESULTADOS E AÇÕES
Do piloto ao alargamento
CHEDV – Santa Maria da Feira16 de Março 2018
Finalidade/Objetivo Geral:
Diminuir a prevalência da ambliopia, intervindo nas suas causas em idades precoces, com importantes ganhos individuais e sociais
RASTREIO DA SAUDE VISUAL INFANTIL
Objectivo Geral
FUNDAMENTAÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO
ESTRATÉGIA
OBJECTIVOS
ORGANIZAÇÃO
RASTREIO DA SAUDE VISUAL INFANTIL
Estratégia
População alvo: Crianças que perfazem 2 e 4 anos
CSP Ambiente de Rastreio populacional Hospitais
Captação Universal
Inscrito Unidade SaúdeRastreio
Contexto: Consulta Especialidade por
referenciaçãoContexto: Consulta Vigilância
Programa Saúde Infantil
Definição Cut-off para resultado positivo
Programa da Saúde da Visão
Leitura do exame de rastreio
MF não tem como detetar a doença Tempo de Resposta
Foto-rastreio
RASTREIO DA SAUDE VISUAL INFANTIL
ORGANIZAÇÃO
Método: Foto - Rastreio
Meios: Auto - RefratómetroProfissional de saúde – Enfermeiro (formação)
Local: Centros de Saúde
Centro de Leitura: Serviço oftalmologia de hospital SNS
Centro de Referência e Arquivo: ARSN
População: Crianças inscritas nos ACES que perfazem 2 anos no ano civil
Unidades de Diagnóstico e Tratamento: Hospitais do SNS
RASTREIO DA SAUDE VISUAL INFANTIL
Fundamentação
A ambliopia é um reconhecido problema de saúde pública, sendo considerada a causa maisfrequente de perda de visão monocular entre os 20 e 70 anos. Admite-se que a suaprevalência nos países desenvolvidos, varia entre 1 e 5%.
Nas idades mais precoces, em que a ambliopia se instala, as crianças não exibem sinais clínicos nem verbalizam queixas;
Risco de desenvolvimento silencioso desta disfunção, que se não detetada pode evoluir para uma situação irreversível com perda unilateral da visão
Há um período crítico para o diagnostico que vai diminuindo com a idade, pelo que há uma janela de oportunidade que não pode ser desperdiçada
Método de Rastreio: Foto-Refração
O foto-rastreio é realizado sem recurso a cicloplegia (uso atropina) evitando assim o
custo dos fármacos, a possibilidade de reações adversas, e os erros inerentes a uma
administração inadequada dos fármacos.
O exame é atrativo mesmo para as crianças pequenas, uma vez que usa um
estímulo luminoso, associado a um estímulo sonoro (música), capaz de captar a
atenção da criança. A luz vermelha utilizada pelo aparelho estimula sobretudo os
cones centrais presentes na fóvea, o que melhora a performance do equipamento.
O exame é de execução rápida, demora menos de um minuto, determinando
simultaneamente o erro refrativo dos dois olhos e o alinhamento ocular
RASTREIO DA SAUDE VISUAL INFANTIL
Foto refração como teste de rastreio
Não Participante
Relatório
Captação – População a rastrear:Crianças que completam 24 meses anos no ano X
Carta-Convite
Participante
Execução:Exame Rastreio
Leitura:Imagem + Parâmetros
AnormalNormal
Marcação : Consulta Oftalmologia
Efetivação Consulta : Confirmação Diagnostico
Repete Rastreio aos 4 anos
Programa de Rastreio da Saúde Visual Infantil
Hospital
ACES
RASTREIO DA SAUDE VISUAL INFANTIL
Protocolo de Cooperação entre o Hospital e a ARS do Norte
para suporte juridico e financeiro desta atividade
• Exames de Rastreio realizados por profissionais dos ACES
• Leituras dos exames realizados ( foto-rastreio) feito pelo serviço de
oftalmologia do Hospital.
• Pagamento ao Hospital de 2€ por leitura realizada, pela ARS Norte
• Realização de consultas de oftalmologia a todos os casos com teste
positivo, em produção normal.
• Registo resultado da consulta no Siima Rastreio
RASTREIO DA SAUDE VISUAL INFANTIL
RASTREIO DA SAUDE VISUAL INFANTIL
ORGANIZAÇÃO
Desafios do Rastreio Piloto
1. Adesão da população (Pais, encarregado de Educação)
2. Executor Rastreio nos CSP: Enfermeira
3. Equipamento novo – usado normalmente no contexto rastreio oportunista (consultório medico)
4. Teste Novo –pouco utilizado nesta escala dos 2 anos
5. Circuito e Sistema de Informação do Rastreio
6. Comunicação ao utente (envio automatizado cartas diagnostico)
ACeS Centro de Saúde2015-12
População por Hospital
Nº Estimado de Casos Positivos
(6%)Nº Utentes Inscritos
ACES Grande Porto V -Porto Ocidental
Centro de Saúde Aldoar 386
CHP 2.617 157
Centro de Saúde Batalha 94
Centro de Saúde Carvalhosa 338
Centro de Saúde Foz do Douro 411
Centro de Saúde São João do Porto 128
Total 1.357
ACES Grande Porto II -Gondomar
Centro de Saúde Foz do Sousa 107
Centro de Saúde Gondomar 464
Centro de Saúde Rio Tinto 580
Centro de Saúde São Pedro da Cova 109
Total 1.260
ACES Grande Porto III -Maia e Valongo
Centro de Saúde Maia 478
CHSJ 2.632 157
Centro de Saúde Valongo 276
Centro de Saúde Águas Santas 240
Centro de Saúde Castelo da Maia 293
Centro de Saúde Ermesinde 419
Total 1.706
ACES Grande Porto VI -Porto Oriental
Centro de Saúde Campanhã 250
Centro de Saúde Paranhos 440
Centro de Saúde Bonfim 236
Total 926
População Alvo do Rastreio –Piloto: Crianças com 2 anos de idade
5.249
100%
55% 55%
18%
Taxa cobertura Taxa Adesão Taxa de Rastreio % Positivos
5249 5249
2865 2790
Pop.Alvo NºConvocados
NºRastreados
Nº Leituras
Resultados
Resultados
493 485423
Nº Leituras Positivas Nº Crianças comConsulta
Nº crianças com registode observaçãooftalmológica
Prescrição de óculos
100%
55% 55%
18%
Taxacobertura
Taxa Adesão Taxa deRastreio
% Positivos
55 sem patologia
258 mantém vigilância
110 prescrição de óculos
28 dias48 dias
Resultados
Problema Solução
Elevado Nº Inconclusivos Melhoria desempenho do equipamento - nova
versãoEnvio de uma única
imagemProblema no envio
imagemSimplificação do
circuito de comunicação Perda da ligação
Elevado nº positivos Ajustamento dos valores de Cut-off para
definição de caso positivo
Perda de concordancia entre leitura e exame
oftalmologico
Baixa taxa de adesão Envio SMS com aviso da data da consulta
Atraso na leituraProporcionar mais
meios ao médico leitor (VPN)
O que foi planeado respondeu aos objetivos pretendidos ?
A Importância do Rastreio Piloto
Avaliar Corrigir Agir
Planeamento
Execução
Controlo
RASTREIO DA SAUDE VISUAL INFANTIL
Medidas de correção para o 2º ciclo
Avaliação intercalar – medidas implementadas:
Pontos corte (Cut-off) para as Leituras determinarem Referenciação hospitalar
Leituras 1º ciclo (até 3 Novembro) Leituras 2º ciclo (após 4 Novembro) *
Hipermetropia >=1,5 D Hipermetropia >= 2,0 D
Astigmatismo >= 1,5 D Astigmatismo >= 2,0 D
Anisometropia >= 1,0 D Anisometropia >= 1,5 D
Miopia >= 2,0 D Miopia >= 2,0 D
* Valores mais próximos dos propostos nas Guidelines da AAPOS
Taxa de Positivos21,8%
Taxa de Positivos13,0%
Taxa de Positivos18%
Arquitetura tecnológica para a captação e transmissão de imagem nos CSP
Próximos passos:
RASTREIO DA SAUDE VISUAL INFANTIL
2016 2017 2018Piloto Alargamento
Fase I Fase II
2 Hospitais 6 Hospitais 13 Hospitais
4 ACES 12 ACES 24 ACES
5249 crianças
14967 crianças
27875 crianças
94 Crianças com prescrição de óculos (38%)94 Crianças com prescrição de óculos (38%)Para correção de erros refrativos potencialmente precursores de ambliopia
249 Crianças com Consulta Efetuada249 Crianças com Consulta EfetuadaA 14 de Março 2018
742 Crianças (14%)742 Crianças (14%)Referenciação para consulta de Oftalmologia Pediátrica
5.231 Crianças com Relatório de rastreio5.231 Crianças com Relatório de rastreio
10.697 Crianças Rastreadas10.697 Crianças Rastreadas71% taxa de adesão
14.967 Crianças Convidadas14.967 Crianças Convidadas12 ACeS/ULS
EM 2017EM 2017
RSVI: Coorte 2 Anos – taxa de participação em 2017
Proporção DiagnósticosProporção Diagnósticos
Global (n=249)Global (n=249)
Crianças que foi prescrito óculos (n=94)
Crianças que foi prescrito óculos (n=94)
Distribuição de Frequência dos Diagnósticos
Evolução da Cobertura Populacional do Programa de Rastreio – Coorte 2 Anos
Taxa de cobertura
53%
30% das crianças observadas com necessidade de uso de óculos
30% das crianças observadas com necessidade de uso de óculos
15% taxa de resultados positivos15% taxa de resultados positivosCom efetivação de consulta de
oftalmologia Grau de concordância 87%
68% Participação Global68% Participação Global
13.562 Crianças
Mais de 20.000 Crianças integradas no programaMais de 20.000 Crianças integradas no programa
Desde o Inicio do Programa
Desde o Inicio do Programa
Rastreio aos 2 Anos
2016 2017 2018
PilotoAlargamento
Fase I Fase II2 Hospitais 6 hospitais 13 Hospitais
4 ACES 12 ACES 24 ACES5.249 14.967 27.875
Rastreio aos 4 anos
2018 2019 20202 Hospitais 6 hospitais 13 Hospitais
4 ACES 12 ACES 24 ACES5.320 14.967 27.875
Total Estimado de Crianças Abrangidas
2018 2019 202033.195 42.842 55.750
2018
Trimestre de Execução1º 2º 3º 4ºNascidosJan-Jun
NascidosJul-Dez
2 anos 4 anos 2 anos 4 Anos
Plano ImplementaçãoPrograma de Rastreio da Saúde Visual Infantil na ARS Norte
5.249
14.967
33.195
42.842
55.750
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
2016 2017 2018 2019 2020
Evolução do Número de Crianças Abrangidas
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
2016 2017 2018 2019 2020
4 Anos
2 Anos
Plano ImplementaçãoPrograma de Rastreio da Saúde Visual Infantil na ARS Norte
Cronograma RSVI 2018 - Alargamento FASE I
2018Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
ACES Aveiro Norte
ACES Baixo Tâmega
ACES Barcelos/Esposende
ACES Feira/Arouca
ACES Gondomar
ACES Maia/Valongo
ACES Póvoa de Varzim/Vila do Conde
ACES Porto Ocidental
ACES Porto Oriental
ACES Vale Sousa Norte
ACES Vale Sousa Sul
ULS Matosinhos
Cronograma 2018Local de Rastreio no ACES – Unidade Funcional
Alargamento do programa –Fase II: População Alvo
Rastreio da Saúde Visual Infantil – alargamento Fase IIOperacionalização: Nº Dias Estimados para realizar o rastreio
ACES / ULS
População Alvo Coorte de Nascimento de 2016
Nº Crianças por ACES
Nº diaspor ACES
ACES Alto Ave 2.027 37
ACES Alto Tâmega e Barroso 488 10
ACES Braga 1.618 30
ACES Douro Sul 413 8
ACES Espinho / Gaia 1.425 26
ACES Famalicão 918 17
ACES Gaia 1.241 23
ACES Gerês / Cabreira 725 14
ACES Marão e Douro Norte 724 14
ACES Santo Tirso / Trofa 812 16
ULS Alto Minho 1.671 31
ULS Nordeste 742 14
Exames Rastreio
Cronogramaspossíveis
Todos os dias
1 dia /semana
1 manhã /semana
6 semanas
30 semanas
50 semanas
Duração da "volta" do
rastreio
30 dias uteis
Alargamento do Programa de Rastreio de Saude Visual infantil
Fase II : Cronograma de Implementação
RASTREIO DA SAUDE VISUAL INFANTIL
Etapas Meses
Fev Março Abril Maio Junho16 15 21 28 4 11 25
Aquisição de novos auto-refratometros
Indicação dos Locais e formação dos profissionais e criação das agendas
Emissão cartas convite
Execução exames
Inicio das Leituras
Inicio Consultas hospitalares
RASTREIO DA SAUDE VISUAL INFANTILImpacto nos Hospitais
a oportunidade de poder disponibilizar de forma universal, o acesso a um método de rastreio, simples, barato, inócuo e seguro, como é o exame por
foto-refração, parece-nos ser de inquestionável mais-valiaa oportunidade de poder disponibilizar de formauniversal, o acesso a um método de rastreio,simples, barato, inócuo e seguro, como é oexame por foto-refração, parece-nos ser deinquestionável mais-valia.
(in Relatório de Avaliação do Rastreio Piloto de Saude Visual Infantil ARS Norte – Agosto 2017)
OBRIGADO!
Coordenação do Programa Regional de Rastreio de Saúde Visual Infantil
p r o g r a m a s . r a s t r e i o s @ a r s n o r t e . m i n - s a u d e . p t
Departamento de Estudos e Planeamento da ARSN, I.P.
- Dr. Fernando Tavares- Dr. João Reis- Dr. Hugo Monteiro- Drª Vera Cruz- Enf. João Rodrigues
Rua de Santa Catarina, 12884000-447 PortoTel 22 041 10 63 Fax 22 041 10 85E-Mail: [email protected]