RSE - Reporte de Sustentabilidad de Caixa Economica Brasil 2009

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    R e la t r io d e

    S u s t e n t a b ilid a d2 0 0 9

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    R e la t r io d eS u s t e n t a b ilid a d e2 0 0 9

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    2 Re a ri de S s e a i idade 2009

    S u m rio

    Apresen a

    04Miss , Vis e Va res

    06S ese de Desempe

    08Es ra ia e A ise

    10P ic s de Re aci ame da CAIXA

    12Me sa em da Preside a

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    Re a ri de S s e a i ida

    84 DESEMPEnh

    EConMICo-fInAnCE

    Indi ad res28goVERnAnAE gESto

    56RElACIonAMEnto CoM

    o PblICo EXtERno

    70DESEMPEnhoAMbIEntAl

    40RElACIonAMEnto CoM

    o PblICo IntERno

    14PERfIl

    92ta e a I ase

    94S re es e Re a

    96I dicad res gR

    102Parecer da A di ria Ex

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    4 Re a ri de S s e a i idade 2009

    A CAIXA SER REfERnCIA MunDIAl CoMo bAnCo PblICo IntEgRREntVEl, SoCIAlMEntE RESPonSVEl, EfICIEntE, gIl, CoMPERMAnEntE CAPACIDADE DE REnoVAo E ConSolIDAR SuA PCoMo o bAnCo DA MAIoRIA DA PoPulAo bRASIlEIRA.

    Vis

    MissAtuAR nA PRoMoo DA CIDADAnIA E Do DESEnVolVIMEnto SuStEnDo PAS, CoMo InStItuIo fInAnCEIRA, AgEntE DE PoltICAS PblICAPARCEIRA EStRAtgICA Do EStADo bRASIlEIRo.

    Val res SuStentabilidade econmico-

    -fInAnCEIRA E SoCIoAMbIEntAl. Valorizao do Ser humano. reSpeito diVerSidade. tranSparncia e tica com o cliente.

    reconhecimento e ValorizaodaS peSSoaS que fazem a caiXa.

    eficincia e inoVao noS SerVioS,PRoDutoS E PRoCESSoS.

    Apr esentao

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    Re a ri de S s e a i ida

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    6 Re a ri de S s e a i idade 2009

    2,78

    3,17

    3,41

    3

    2

    1

    sntese de desempenho social

    2007 2008 2009

    sntese de desempenho ambiental

    I ves ime s i er s

    4

    3,21 1,94 2,09

    2007 2008 2009

    I ves ime s em pr ramas

    e/ pr je s ex er s

    4

    3

    2

    5

    sntese de desempenho econmico ( R$)

    249,6

    295,7

    341,8

    A iv s ais

    2007 2008 2009

    300 200

    100

    400

    35,2

    40,6 44,8

    30

    20

    10

    2007 2008 2009

    Recei a r a

    40

    1,16 1,08 1,92

    2007 2008 2009

    I ves ime s ex er s

    3

    2

    1

    4

    4,62 4,26

    2,26

    2007 2008 2009

    t a d s i ves ime s em mei am ie e

    6

    4

    2

    8

    2,5

    3,9 3

    3

    2

    1

    2007 2008 2009

    l cr q id

    4

    10,5

    12,7

    13,1

    2007 2008 2009

    Pa rim i q id

    12

    10

    8

    14

    Sntese de Desempenho

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    1. GeRao de Riquezas ( r R$) 2007 2008 (A) Receita bruta 35.272.167 40.626.955 44.878.300(B) Despesas de intermediao nanceira 15.863.011 18.324.003 19.625.268(C) Bens e servios adquiridos de terceiros 8.670.841 8.839.469 11.210.755(D) Val ad c ad b u (A - B - C) 10.738.315 13.463.483 14.042.277

    (E) Retenes (depreciao, amortizao, exausto) 383.330 469.082 605.205(F) Val ad c ad lqu d (D - E) 10.354.985 12.994.401 13.437.072

    (G) Trans ernciasResultado da equivalncia patrimonialResultado de participaes societriasReceitas nanceiras

    237.071 254.420 324.835

    (H) Val ad c ad a d bu (F + G) 10.592.056 13.248.821 13.761.907

    2. distRibuio poR paRtes inteRessadas 2007 2008 2GoVErnoImpostos expurgados os subsdios (isenes) 1.094.115 1.009.071 1.824.494

    EmprEGADosSalriosEncargos previdenciriosPrevidncia privadaBene ciosParticipao nos resultados

    4.636.913309.813194.188

    1.045.949310.781

    5.481.689352.966264.502

    1.271.401432.675

    5.946.145399.975322.022

    1.196.078449.990

    FinAnCiADorEsRemunerao de capital de terceiros 490.198 553.228 623.496

    ACionistAsJuros sobre capital prprio e dividendos 1.111.537 1.573.488 662.233

    rEtiDo

    Lucros retidos/prejuzo do exerccio 1.398.561 2.309.801 2.337.473

    indicadoRes de pRodutividade ( %) 2007 2008 2Margem bruta 33,64 34,94 33,60Margem lquida 9,36 12,02 8,68Giro dos ativos 0,03 0,04 0,03Retorno sobre ativo mdio (ROA) 1,01 1,31 0,88ndice de endividamento 0,96 0,96 0,96ndice de liquidez 1,03 1,03 1,02

    itens de investimento ( r R$) 2007 2008 Aumento da capacidade produtiva 337.593.956,10 438.023.056,00 462.341.775,00

    Educao/treinamento 58.672.895,91 65.396.510,86 58.416.593,00

    distRibuio do valoR adicionado (dva) 2007 2008 2010,33% governo,

    61,34% colaboradores(as),10,49% acionistas,

    4,63 % terceirose 13,20% retido

    7,62% governo,58,90% colaboradores(as),

    11,88% acionistas,4,18% terceirose 17,43% retido

    13,26% governo,60,41% colaboradores(as),

    4,81% acionistas,4,53% terceirose 16,99% retido

    GeRao e distRibuio de Riqueza e Renda

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    Estra tgia e Anlise

    Como banco pblico, a CAIXA exercepapel undamental na promooda cidadania e no desenvolvimento

    econmico, social e ambiental dopas. Suas iniciativas tm unesamplas e di erenciadas, atendendo aoscompromissos e s responsabilidadesque so inerentes sua condio comoorganizao vinculada ao governo

    ederal, instituio nanceira e parceirona viabilizao de polticas pblicas.

    Para que seus objetivos sejamalcanados, a CAIXA conta com umasrie de recursos e erramentas degesto. Um deles o Plano Estratgico,que o registro das escolhas, de niese concluses mais relevantes ocorridasno processo de ormulao daestratgia corporativa. Ele expressaainda as ormas de articulaocom os demais instrumentos deplanejamento, de acompanhamentodos processos internos e de avaliaodos resultados da empresa.

    O Plano Estratgico de ine as responsa-bilidades de cada rea para o alcancedas metas programadas. constitudoainda pelo contedo da Misso, dos

    Valores e da Viso de Futuro da CAIXA,

    que ornecem os parmetros necessrios de inio dos Desa ios Estratgicos ede suas respectivas metas de curto,mdio e longo prazos.

    A edio 2009-2015 apresenta umconjunto de compromissos importantesa serem contemplados pela Adminis-trao. Alm de en atizar o papel daempresa como agente indutor dedesenvolvimento e a sua importnciapara a sociedade, o Plano Estratgicoevidencia tambm a preocupaocorporativa com o tema da sustentabili-dade, bem como o propsito de buscara melhoria, a simpli icao e a agilidadede processos para que os objetivosprioritrios sejam alcanados.

    Esse conjunto de princpios passoupor atualizao em 2009, com o obje-tivo de mani estar, mais claramente,o papel da organizao no novo con-texto econmico e social do pas e depreparar a empresa para os desa iosdos prximos anos.

    Uma das particularidades que distin-guem a elaborao do Plano Estratgicoda CAIXA o processo participativo,que inclui ativo envolvimento dos

    colaboradores. Prtica iniciada em

    2003, o engajamento dos pro issionaisno processo de ormulao do contedo

    oi signi icativamente ampliado noano passado.

    A elaborao do Plano oi realizadaem duas etapas. A primeira delas, a

    ase consultiva, teve como objetivoacolher e processar as contribuiesindividuais e coletivas, com vistas consolidao de uma proposta bsica.Para possibilitar ampla participaodos colaboradores, a CAIXA promoveuuma pesquisa eletrnica, que alcanoucerca de 25% de seus pro ssionais,alm de realizar o cinas que reuniramcerca de 800 pessoas. A seleo decolaboradores para essas atividadespresenciais levou em conta a ampladiversidade existente na empresa geogr ca, tnica, racial, de gnero,de negcios, de cargo (ou unoocupada) e de tempo de servio.

    As sugestes consolidadas serviram dere erncia para as discusses estratgicaspromovidas pelo Conselho Diretorna ase seguinte, denominada etapadeliberativa. Ao nal, uma propostade Plano Estratgico oi submetidaao Conselho de Administrao para

    aprovao e homologao.

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    Re a ri de S s e a i ida

    DESAfIoSEStRAtgIcoS

    Alm da atualizao da Misso, dos Valores eda Viso de Futuro, o Plano promoveu tambma reviso dos Desa os Estratgicos da CAIXA,que explicitam o que deve ser realizado e osresultados econmicos, sociais e ambientaisesperados. Seu contedo refete a anlise dasoportunidades, ameaas, oras e raquezas daCAIXA com vistas a alcanar a Viso de Futuro.

    Uma das inovaes de 2009 oi a incorporaode um desa o relacionado responsabilidadesocial empresarial. Outra prioridade selecionadadiz respeito intensi cao do apoio da empresaao desenvolvimento regional sustentvel.

    Entre outros objetivos, a incluso desse novo desa ovisou:

    evidenciar a preocupao da CAIXA com a questo da sustentabilidade nas dimenses econmica, sociale ambiental;

    fomentar na instituio a adoo de prticas socialmenteresponsveis e o alinhamento de seus negcios aosprincpios de desenvolvimento sustentvel;

    reforar o compromisso da CAIXA com o progresso regional

    e a minimizao das desigualdades, numa mani estao doequilbrio entre a atuao em mbito nacional e a ateno sespeci icidades regionais e locais.

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    c AIx A P b lic o s d

    e

    R ela c io n a m e

    n to d a

    MInIStRIoS

    goVERno fEDERAl

    PRoDuCultuR

    PREStADoRESDE SERVIo

    EMPREgADoSCAIXA

    bAnCoCEntRAlDo bRASIl

    goVERnoSEStADuAIS

    EMPRESASPblICAS

    goVERnoSMunICIPAIS

    tRIbunAl DEContAS DA

    unIo

    PoDER PblICo

    SoCIEDADE

    PblICo IntERno

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    Re a ri de S s e a i ida

    unIDADES

    oRgAnISMoSIntERnACIonAIS

    foRnECEDoRESEntIDADES

    DE DEfESA DoConSuMIDoR

    oRgAnISMoSAMbIEntAIS

    PARCEIRoS

    MDIA

    EntIDADESDo SEtoRbAnCRIo

    unIVERSIDADES

    bEnEfICIRIoSDE PRogRAMAS

    SoCIAIS

    outRoSbAnCoS

    ongs

    EntIDADESDESPoRtIVA

    tRAbAlhADoRESClIEntES

    EntIDADESCoMunItRIAS

    unIDADESlotRICAS

    CoRRESPonDEntESbAnCRIoS

    EntIDADES DEREPRESEntAo

    SInDICAl

    EStAgIRIoS

    SeS

    APoSEntADoSCAIXA

    MICRoS EPEQuEnASEMPRESAS

    cAIxA

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    12 Re a ri de S s e a i idade 2009

    Avanos segur os

    na dir eo da

    sustentabilidade

    da Pr es identaMensagem

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    Re a ri de S s e a i ida

    Ini ia ivas de2009 desa iam a

    cAIxA a assumir mpr miss sainda mai res

    m as pess as,a idadania e mei ambien eA

    CAIXA vem assumindo com rmeza e determinaoa natureza e o destino que lhe oram atribudospela sociedade brasileira: o de ser um bancointegralmente pblico, socialmente orientado. Em

    2009, a empresa avanou de orma signi cativa na a rmaodessa identidade, promovendo, inclusive, atualizao em suaMisso, que passou a ter como oco prioritrio a promooda cidadania e do desenvolvimento sustentvel, a partir dacondio de instituio nanceira, agente de polticas pblicase parceira estratgica do Estado brasileiro.

    Na crise nanceira de 2008, a CAIXA rea rmou a particularidadede banco pblico que tem papel estratgico para o Estado naoperacionalizao de polticas sociais, na democratizao docrdito e na execuo de importantes projetos de investimentosintegrantes do Programa de Acelerao do Crescimento (PAC).

    Some-se a isso a bem-sucedida implementao do ProgramaMinha Casa Minha Vida, a maior iniciativa de habitao socialda ltima dcada. Como parceira do programa, a CAIXAtornou-se um dos principais responsveis pela retomadado desenvolvimento sustentvel do pas. Em menos de umano, contratamos mais de 275 mil unidades habitacionais.Acreditamos encerrar 2010 com 1 milho de novas moradiascontratadas e/ou em obras, exatamente o total previstopelo programa.

    Ainda em 2009, a CAIXA deu novos e importantes passosna direo de se consolidar como instituio voltada para asustentabilidade e, portanto, para o uturo das pessoas, de nossopas e do planeta. Um exemplo oi a nossa adeso, no ms denovembro, aos Princpios do Equador, conjunto de exignciassocioambientais de nidas pelo setor bancrio internacionalpara a concesso de nanciamentos a projetos de in raestruturacom valor superior a US$ 10 milhes. Tal deciso contribuipara quali car melhor nossa atividade undamental como

    maRia FeRnanda Ramos coelho,pResidenta da caiXa

    organizao nanceira na rea de concesso de crdito, queagora ter condicionantes quanto observncia de critriossociais e ambientais.

    Ao ortalecer seus compromissos com uma nova cultura deincluso, tolerncia, respeito e valorizao das pessoas, a CAIXApromoveu tambm ampla discusso interna sobre equidadede gnero e diversidade, por meio da atuao de comissesregionais dedicadas a esses temas. Nessa mesma linha, tmsido desenvolvidas campanhas de combate violncia

    contra a mulher, de en rentamento da discriminao racial, dede esa da livre orientao sexual, de incluso de pessoas comde cincia e de estmulo criao de oportunidades iguais ahomens e mulheres nos cargos de gesto.

    Os resultados apresentados neste relatrio traduzem oempenho dos empregados e da direo da CAIXA para dare etividade ao princpio da sustentabilidade. Eles demonstramque possvel realizar uma gesto empresarial e cientecom base nos valores da responsabilidade social e dodesenvolvimento sustentvel. Acima de tudo, revelam queo horizonte da sustentabilidade ainda mais amplo, o quedesa a a CAIXA a superar limites e a assumir compromissosmaiores com a promoo da cidadania e a construo deuma relao mais positiva e harmnica entre o ser humano eo meio ambiente.

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    perfi

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    Mais do que banco,somos uma instituiopblica sempre prximados brasileiros, o quenos possibilita, h quase150 anos, contribuir decisivamente para odesenvolvimento do pas

    A CAIXA est presente no CotIdIAno dos brAsIleIros h 149 Anos.MAIs do que uM bAnCo, trAtA-se de uM pAtrIMnIo nACIonAl,de uMA InstItuIo CujA prInCIpAl MArCA de IdentIdAde o jeespeCIAl de se relACIonAr CoM A populAo, ContrIbuIndo pA

    seu desenvolvIMento eConMICo e soCIAl. FundAdA eM 12 de jAneIro de pelo IMperAdor doM pedro II, nAsCeu pArA estIMulAr o hbIto dA poupAe oFereCer eMprstIMos sob penhor e, desde ento, nunCA MAIs pArou dAMplIAr seu leque de AtrIbuIes e de AssuMIr responsAbIlIdAdes perAnthoje, CoMo AlIAdA estrAtgICA do governo FederAl nA IMpleMentAeXeCuo de poltICAs pblICAs, A CAIXA deseMpenhA pApel de pronAs reAs de FInAnCIAMento hAbItACIonAl, desenvolvIMento urbAnoCoMerCIAl, loterIAs FederAIs e repAsse de beneFCIos soCIAIs Aos CItodo brAsIleIro, dIretA ou IndIretAMente, MesMo seM ser ClIente, teM upouCo dA CAIXA eM suA vIdA.

    InstItuIo 100% pblICA, CoM sede e Foro eM brAslIA (dF), A CAIXAAo MInIstrIo dA FAzendA, subordInAndo-se s suAs deCIses e dIsCIplInorMAtIvA. IntegrAnte do sIsteMA FInAnCeIro nACIonAl, teM seu deseACoMpAnhAdo e FIsCAlIzAdo pelo bAnCo CentrAl e por outros entes deo que AssegurA perMAnente prestAo de ContAs de seus Atos soCIedA

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    r S s

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    18 r S s 2009

    Com atuao em todo o territrio nacional, a empresa temliberdade para criar e suprimir sucursais, filiais ou agncias,escritrios, dependncias e outros pontos de atendimento

    no pas e no exterior, prerrogativas que contribuem para adinamizao de seus processos de gesto e para o desenvol-vimento de iniciativas de contedo estratgico, fundamentaisnum ambiente de concorrncia acirrada, como o caso domercado bancrio do pas.

    Em sua atividade cotidiana e na interao com a sociedade, aCAIXA detentora de mltiplos papis. Realiza no apenas asatividades prprias de seu setor econmico, mas tambm umextenso conjunto de iniciativas em nome do governo federal.Como resultado, a empresa disponibiliza sociedade amplavariedade de produtos e servios (a relao completa podeser consultada no portal da CAIXA na internet, no endereohttp://downloads.caixa.gov.br/_arquivos/caixa/estatuto_caixa/ Decreto_6473.pdf) .

    Tal abrangncia de atuao d empresa uma posio dedestaque entre os mais slidos bancos e agentes de desenvol-vimento do pas. Por seu enraizamento geogrfico e por suacapacidade de dilogo com diferentes setores da sociedade,a CAIXA assume a linha de frente na disseminao de prticasde responsabilidade social e ambiental e na propagao dosprincpios do desenvolvimento sustentvel.

    CApItAl dA CAIXAA grandiosidade da instituio pode ser expressa tambmpelos nmeros que cercam suas operaes e estrutura. Acomear, por exemplo, pelo porte de seu capital autorizado,que, em 2009, chegou ao volume expressivo de R$ 13,5bilhes. O capital social, que exclusivamente integralizadopela Unio, somou R$ 8 bilhes. Anualmente, o capital social aumentado at o limite autorizado. Isso ocorre mediante aincorporao do saldo das reservas de capital.

    Essa ampliao, com a devida incorporao de outras reservase do saldo de lucros acumulados aps a destinao doresultado do exerccio, bem como com a absoro de

    eventuais prejuzos (com a utilizao das reservas de lucros), realizada apenas com aprovao do ministro da Fazenda,depois de deliberao das respectivas propostas peloConselho de Administrao e de consulta ao Conselho Diretore ao Conselho Fiscal da CAIXA.

    presenA nACIonAlA fim de dar conta de seu vasto leque de funes, a CAIXAdispe de um grupo de profissionais altamente qualifica-dos e motivados, que se ocupam da tarefa de atender apopulao com inigualvel senso de responsabilidade ecidadania. Em 2009, a empresa mantinha um quadro de123.650 colaboradores, entre empregados concursados,estagirios, jovens aprendizes, jovens adolescentes eprestadores de servio.

    Presente em todo o territrio nacional, a CAIXA encerrou oano passado com 30.374 unidades de atendimento em plenaoperao, total 21% maior do que o existente em 2008. Aexpanso da rede fsica sinaliza a vocao da empresa para ocrescimento, alm de expressar o compromisso corporativode proporcionar maior comodidade aos clientes pela ofertaprogressiva de mais e melhores canais de atendimento.

    rede de AtendIMento dA CAIXAtIpo de unIdAde 2007 2008 2009Agncias 2.051 2.074 2.084

    Postos de Atendimento Bancrio (PAB) 445 470 482

    Postos de Atendimento Eletrnico (PAE) 1.053 1.095 1.187

    Correspondentes lotricos 8.853 8.910 10.226

    Correspondentes CAIXA Aqui 8.074 9.914 13.685

    Salas de autoatendimento 2.513 2.533 2.710

    Total 22.989 24.996 30.374

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    r S s

    Internet Banking CAIXA e caixas eletrnicos so exemplosda oferta progressiva de canais de atendimento que visam

    oferecer maior comodidade aos usurios

    A constituio dessa subsidiria abriu novas oportunidadesde realizao de negcios, por meio da aquisio de aesou de participaes societrias em instituies financeirassediadas no Brasil (pblicas ou privadas) e em empresas doramo securitrio, previdencirio, de capitalizao e de

    atividades complementares s do setor financeiro, entreoutros empreendimentos.

    A primeira aquisio de grande impacto da CAIXAPAR,anunciada em dezembro do ano passado, envolveu a comprade 35,54% do capital social do Banco PanAmericano, organi-zao bancria especializada no f inanciamento ao consumode pessoas fsicas das classes B, C, D e E. Com mais de 203pontos de atendimento, o banco mantm extenso portfliode produtos e servios, como crdito direto ao consumidor,crdito consignado, cartes, seguros, leasing e consrcios.

    A operao de compra movimentou mais de R$ 739 milhes,com os quais a CAIXAPAR adquiriu a participao acionria de49% do capital votante do banco. Com o negcio, a CAIXAganhou assento na estrutura de governana do PanAmericano,com direito a indicar membros para o Conselho deAdministrao. A Presidncia desse rgo colegiado seralternada anualmente, tambm com indicao da CAIXAPAR eda holding Silvio Santos, controladora da instituio.

    A aquisio possibilitar CAIXA, particularmente, ampliar suaparticipao na rea de crdito imobilirio, especialmente nasmodalidades nas quais o PanAmericano tem expertise .

    A infraestrutura tecnolgica de autoatendimento tambmdesempenha importante papel no esforo organizacional deoferecer convenincia clientela. Alm de agregar agilidade eflexibilidade a uma extensa variedade de servios, esse canalproporciona a vantagem adicional de desonerar a capacidadeprodutiva das agncias fsicas, que, assim, podem se concentrarno contato direto com os clientes e os cidados na prestaode servios e na prospeco e realizao de negcios.

    Como resultado, os mais de 20.500 equipamentos instaladose em operao em caixas eletrnicos de todo o pas j soresponsveis pela impressionante mdia de 92 milhes detransaes bancrias mensais, desempenho muito prximodaquele alcanado pelas agncias, unidades CAIXA Aqui eInternet Banking CAIXA.

    AquIsIesSempre presentes no horizonte de curto, mdio e longoprazos da empresa, as ambies de crescimento foramcontempladas em 2009 com uma novidade de grandeimportncia estratgica. Pelos efeitos da Medida Provisrian 443/2008, posteriormente convertida na Lei n 11.908/2009,a estrutura operacional da CAIXA passou a contar com aCAIXA Participaes (CAIXAPAR).

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    repAsses Aos MunICpIosNum desdobramento de suas

    funes como agente deexecuo de polticas pblicas

    cabe CAIXA a responsabilidadede promover a redistribuio de

    determinados recursos federais. Issoacontece sob a forma de transferncia

    de benefcios aos cidados e de investi-mentos que faro a diferena no desenvolvi-

    mento das comunidades.

    Nessa ltima categoria est alocado, por exemplo, o repassede recursos (prprios e governamentais) aos municpiosbrasileiros. So valores que impulsionam a infraestruturaurbana, como o saneamento bsico e a habitao, possibi-litam a gerao de empregos, facilitam a interiorizao deprogramas sociais e contribuem para a capacitao dagesto pblica, entre outros benefcios. Em 2009, a ttulode repasse s cidades do pas, a CAIXA destinou um total deR$ 12,1 bilhes, sendo R$ 1,3 bilho em repasses de progra-mas habitacionais e R$ 10,8 bilhes em repasses de programasde saneamento e infraestrutura, includos os recursos destina-dos sade e ao apoio gesto pblica.

    AtuAo no eXterIorO compromisso em associar negcios melhoria da qualidadede vida dos brasileiros estejam eles onde estiverem inspiraa CAIXA a tambm atuar fora das fronteiras nacionais. Aempresa oferece a cidados brasileiros residentes no exterioro servio de remessa de recursos ao Brasil, com possibilidadede crdito direto em contas da CAIXA ou de saque emdinheiro, dentro do pas.

    A remessa de valores para contas da CAIXA um serviodisponvel em todo o mundo. Nos Estados Unidos, no Japo eem Portugal, a empresa oferece uma facilidade adicional ade contar com bancos parceiros, que apresentam condiesmais favorveis para a realizao das operaes. So eles ojapons Iwata Shinkin Bank, o portugus Millennium bcp e osnorte-americanos Citibank e Millennium bcpbank.

    Com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) eo Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas(Sebrae), a CAIXA desenvolveu o projeto Remessas deRecursos e Capacitao para Emigrantes Brasileiros, direcio-

    nado a concidados que vivem na regio de Massachusetts,nos Estados Unidos, e a seus familiares residentes namicrorregio de Governador Valadares (MG).

    O projeto oferece educao financeira e empreendedora, com oobjetivo de orientar as famlias na adequada utilizao dos frutosdo trabalho de seus parentes em terra estrangeira. O princpiogeral que o investimento dos recursos remetidos pelosemigrantes deve propiciar a melhoria da qualidade de vida daspessoas e das comunidades nas quais elas esto inseridas.

    O programa ressalta o compromisso da CAIXA com osbrasileiros no exterior e refora a identidade social da empresa,mediante a aproximao com a comunidade brasileira residentenos Estados Unidos alm de proporcionar capacitao apessoas que desejam empreender um negcio prprio.

    CredIbIlIdAde InternACIonAlSer uma organizao que se preocupa com o progressoe o futuro do pas estimula a CAIXA a, obviamente, manterelevados seus padres de excelncia na execuo dasatividades de natureza bancria.

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    Ao dar conta de umarco to extenso de atribuies, a

    CAIXA tem de cultivar relacionamentos quecontemplem grande variedade de pblicos. Essa

    necessidade de interlocuo permanente com diferentessetores tem contribudo para amadurecer um pensamentoempresarial que, cada vez mais, v o desenvolvimentosustentvel como resultado da equilibrada interdependnciaentre pessoas, organizaes e o meio que todos compartilham.

    Da o dever que a CAIXA se impe de estabelecer dilogospautados pela transparncia e esprito de parceria tanto comsua equipe de colaboradores (o chamado pblico interno)quanto com organizaes da sociedade, que configuram opblico externo da empresa. Somados, esses dois grandessegmentos compem a enorme teia de relacionamentosmantidos pela CAIXA em todo o pas.

    Compem o pblico interno os agrupamentos formadospelos empregados ativos, aposentados, adolescentes e jovensaprendizes, estagirios, prestadores de servios, correspon-dentes bancrios e unidades lotricas.

    O pblico externo da empresa, por sua vez, reflete a prpriadiversidade de funes desempenhadas pela CAIXA, abran-gendo, entre outros segmentos, de clientes a beneficirios deprogramas do governo federal, de fornecedores a parceiroscomerciais, do poder pblico a instituies comunitrias.

    Os correspondentes bancrios CAIXA Aqui e as unidades lotricas espalhadas portodo o pas se unem aos colaboradores na composio do pblico interno da empresa

    Grupos e partes

    interessadas

    Considerada pelo prprio mercado uma das instituiesfinanceiras de ponta na gesto de recursos financeiros, aCAIXA teve seu trabalho na gesto de ativos de terceirosreconhecido, mais uma vez, pela agncia Moodys InvestorsService com o Rating Mximo em Qualidade (MQ1).

    Segundo relatrio da Moodys, a classificao refletiu aexcelente capacidade de gesto, as prticas operacionaiseficazes, a qualidade do processo de deciso de investimen-tos e os resultados alcanados pela CAIXA.

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    P r mio s e

    re co nh e c im

    e n to s

    No desempenho desua misso empresarial

    e social, a CAIXA constantementereconhecida pela excelncia de suasprticas. Em 2009, novamente, talreconhecimento se materializou sob aforma de prmios e homenagens, entreos quais se destacam:

    Melhor gestor de Fundos deInvestIMentos de rendA FIXA gesto AtIvAPelo 6 ano consecutivo, a CAIXA marcoupresena no Guia Exame de InvestimentosPessoais 2009 como o Melhor Gestor deFundos de Investimentos de Renda Fixa Gesto Ativa. Melhores eMpresAspArA estAgIAr 2009Iniciativa do Centro de IntegraoEmpresa Escola (CIEE), em parceria como Ibope Inteligncia e a Seccional SoPaulo da Associao Brasileira deRecursos Humanos (ABRH), o prmiodistingue organizaes que investem

    na formao e no treinamento dejovens profissionais, colaborando parasua insero no mercado de trabalho.

    CorporAte unIversIty bestIn ClAss (CubIC) AwArds brAsIl 2009O trabalho realizado pela CAIXA na reade capacitao e desenvolvimento decolaboradores foi reconhecido peloInternational Quality & ProductivityCenter (IQPC) do Brasil, que concedeu Universidade Corporativa da empresa o2 lugar no prmio Excelncia emEducao Corporativa, promoo querene organizaes nacionais einternacionais com atuao no pas. MArCAs de que eu gostoPromovido pelo jornal Dirio dePernambuco , o Prmio Marcas de queeu Gosto elegeu a CAIXA, pelo 6 anoconsecutivo, como o banco maisapreciado pela populao do estado. Taldistino tem sido concedida empresadesde a criao do prmio, em 2004.

    best perForMAnCe MAsterCArdA CAIXA foi agraciada com trs prmiosBest Performance MasterCard, iniciativaque reconhece as melhores prticas demarketing e o desempenho de bancosemissores de cartes da bandeira.

    A CAIXA conquistou o 1 lugar nacategoria Credenciamento deEstabelecimentos e a 2 colocao nascategorias Case de Marketing Cartode Dbito, com a campanha Usou,ganhou ; e em Operaes de Crdito,pelo desempenho em disponibilidadee aprovao de transaes com cartesde crdito da operadora.

    Melhores prtICAs dA A3pO Programa Agenda Ambiental naAdministrao Pblica (A3P), do Ministriodo Meio Ambiente, concedeu empresapremiao nas categorias Inovao daGesto Pblica, pela iniciativa AgendaCAIXA para a Sustentabilidade; e Gestode Energia, pela iniciativa Etiquetagemem Prdios Pblicos.

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    prMIo AbrAreCA Associao Brasileira das Relaes Empresa-Cliente(Abrarec) escolheu a CAIXA como a instituio financeira deMelhor Atendimento ao pblico, ao consider-la uma dasempresas do setor que mais investiram no relacionamentocom a clientela aps a promulgao do Decreto n 6.523(Lei do SAC).

    Foram levados em considerao critrios como inovao,criatividade, apresentao, originalidade e efetividade norelacionamento com a populao.

    A CAIXA reconhecida pela excelncia na prestao de servios no s noatendimento oferecido em suas agncias, mas tambm na g esto da poupana edos investimentos de seus clientes

    prMIo quAlIdAde do AMAzonAs (pqA)A CAIXA foi contemplada com o Trofu Prmio QualidadeAmazonas (PQA) Faixa Ouro, distino mxima na modali-dade Gesto do Fundo de Garantia do Tempo de Servio(FGTS). Em 2008, a empresa j havia conquistado o PQA Faixa Prata.

    Organizado pela Federao das Indstrias do Estado doAmazonas (Fieam) e pelo Servio de Apoio s Micro ePequenas Empresas do Amazonas (Sebrae/AM), o PQAhomenageia organizaes que atuam em favor da qualidade,da produtividade e da competitividade. A premiao abrangeas modalidades Gesto e Processo em sete setores:governo, educao, indstria, construo, servio/comrcio,sade e fins no lucrativos.

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    N este sCulo e MeIo de AtIvIdAdes, ACAIXA s AMplIou suA pArtICIpAonA vIdA brAsIleIrA, AssuMIndoresponsAbIlIdAdes perAnte AsoCIedAde e o pAs que evIdenCIArAM seu pApelCoMo Agente do estAdo A servIo do progresso edo desenvolvIMento nACIonAl.

    1861 Criao, pelo imperador d. pedro ii, daCaiXa eConmiCa federal e monte SoCorro,Com o objetivo de ConCeder emprStimoSe inCentivar a poupana popular

    1934determinao governamental

    de eXCluSividade da CaiXa em

    operaeS de emprStimoSem ConSignao

    1931inCio daS operaeS de CarteirahipoteCria (para aquiSio debenS imveiS)

    1874inCio da eXpanSo naCionalda CaiXa, Com a abertura deunidadeS naS provnCiaS deSo paulo, rio grande do Sul,paran, pernambuCo e alagoaS

    TempoEvoluo a o

    Longo do

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    1961inCio daS operaeS deloteriaS federaiS Sob areSponSabilidade da CaiXa

    1969unifiCao daS 22 CaiXaSeConmiCaS federaiS dopaS, que paSSam a atuarde forma padronizada

    1970inStituio da loteria eSportiva

    1980inaugurao do

    Conjunto Cultural da CaiXa,em braSlia, o primeirode uma Srie de eSpaoS

    CulturaiS da empreSa

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    1986 eXtino do banCo naCional dahabitao (bnh) e inCorporaode SuaS atribuieS, o que tornoua CaiXa o maior finanCiadorda CaSa prpria do paS e umdoS maiS relevanteS agenteS dedeSenvolvimento urbano

    2001Criao da univerSidadeCorporativa CaiXa

    1996inCio daS atividadeS deoperaCionalizao daapliCao de reCurSoSdo oramento geral daunio ConCedidoS pelo

    governo federal

    1989 Centralizao de todaS aSContaS do fgtS mantidaS em76 inStituieS banCriaS

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    2009

    reviSo da miSSoinStituCional da CaiXa

    2006lanamento do programa CaiXaobjetivoS de deSenvolvimento domilnio (CaiXa odm)

    2003adeSo da CaiXa aopaCto global da onu

    2008ConSolidao de um novomodelo de geSto, norteadopela premiSSa de fazero SimpleS para fazer maiSe melhor

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    C m ug ?

    Governana e G

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    C u p

    gcc m

    c bm p

    p c f

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    Como empresa conectada com os anseios e as necessidades da populao brasileira, a caiXa busca fazer daatividade empresarial uma permanente fonte de gerao de valor para todos os pblicos de relacionamento colaboradores, clientes, setor pblico, parceiros, beneficirios de programas sociais do governo e, poreXtenso, toda a sociedade brasileira.para tanto, enfatiza o aperfeioamento contnuo de suas prticas de governana corporativa. o objetivo materializaros valores fundamentais da gesto contempornea transparncia, tica e responsabilidade administrativa no cotidianodos negcios, na relao com as partes interessadas, na prestao de contas e na conjugao das prprias estratgiasempresariais com os planos governamentais de desenvolvimento nacional.

    parceira do estado brasileiro na eXecuo de polticas pblicas, notadamente na rea de crdito para habitao,infraestrutura e saneamento bsico e na atividade de gerenciamento dos recursos de programas federais de alcancesocial, a caiXa tem sua atividade-fim intimamente vinculada promoo da cidadania e construo de um modelode progresso sustentvel. objetivos que continuaram sendo perseguidos em 2009, quando a empresa deu sequncia estruturao do sistema de governana corporativa e ao alinhamento da arquitetura organizacional e do modelo degesto com as mais modernas referncias de mercado.

    e, nesse campo, uma das principais realizaes do ano foi a disseminao, entre os colaboradores e pblicos prioritrios,da sua poltica de governana corporativa, aprovada em 2008 para orientar a atuao da empresa e os processos decisriossegundo determinado conjunto de princpios e diretrizes.

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    Tambm se mostrou de grande relevncia a aprovao, pelosconselhos Diretor e de Administrao, dos critrios e dasregras para disciplinar as polticas de atuao de CAIXA. Adeciso teve como objetivo contribuir para a prevalncia daagilidade, da clareza e da transparncia em todas as decisesestratgicas. Ao longo do ano, tambm foram implementadosprojetos de fortalecimento da excelncia no atendimento, deampliao da capacidade de distribuio e de consolidao,no ambiente interno, dos valores e das prticas da responsa-bilidade social empresarial e do desenvolvimento sustentvel.

    Tiveram incio tambm estudos para a reformulao doEstatuto da CAIXA, com vistas a incorporar tpicos de apoioao desenvolvimento de projetos e a investimentos de cartersocioambiental, como forma de favorecer a viabilizao deparcerias estratgicas com gestores pblicos e organizaessociais(a ntegra do Estatuto da CAIXA est disponvel noendereo http://www.caixa.gov.br/acaixa/estrutura_organiza-cional.asp).

    O nvel executivo constitudo pela Presidncia, pelatotalidade das Vice-Presidncias, pelo Conselho Diretor epelos comits de Gesto de Ativos de Terceiros e de FundosGovernamentais. As atividades de nvel operacional, por suavez, esto sob o comando das Vice-Presidncias, individual-mente, e das unidades organizacionais.

    conselho de administraoInstncia mxima de orientao geral dos negcios daCAIXA, o Conselho de Administrao responde peladefinio das diretrizes, dos desafios e objetivos corporativos

    estratgicos, assim como pelo monitoramento e pelaavaliao dos resultados empresariais. Essa instncia formada por sete conselheiros: cinco deles so indicadospelo ministro da Fazenda (dentre eles, o presidente dorgo); um, pelo ministro do Planejamento, Oramento eGesto; e o stimo o prprio presidente da CAIXA, a quemcabe exercer a Vice-Presidncia do Conselho.

    Cada conselheiro tem mandato de trs anos, com direito aexercer suas funes por at dois perodos consecutivos. Umex-conselheiro s est apto a retornar ao colegiado depoisde decorrido pelo menos um ano do trmino de seu ltimomandato.

    Entre outras atividades, o Conselho de Administrao temcomo atribuies: atuar como organismo de interlocuo entre a CAIXA e o

    Ministrio da Fazenda e opinar, quando solicitado peloministro, sobre questes ligadas ao desenvolvimentoeconmico e social do pas e s atividades da CAIXA;

    aprovar o modelo de gesto e suas atualizaes; definir as diretrizes, os desafios e objetivos corporativos; aprovar o Plano Estratgico e acompanhar sua implantao;

    A estrutura de governana da CAIXAest organizada em trs nveis, que so responsveis

    por favorecer o planejamento de longo prazo, os atos decis-rios e as aes operacionais. O nvel estratgico formadopelo Conselho de Administrao, pela Presidncia e peloConselho Diretor (que inclui nove das 11 Vice-Presidnciasda empresa).

    A estrutura de governana em vigor favorece o planejamento de longo prazo,

    os atos de gesto, as aes operacionais e o atendimento populao

    desenho

    organizacional

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    Controle a g

    esto

    O monitoramento e a fiscalizao externos doprocesso de gesto consistem em atividades indispensveis aoexerccio da governana corporativa. A prpria condio deentidade financeira pblica impe CAIXA diversas modalida-des de acompanhamento e controle, que so realizadas porinstituies como Ministrio da Fazenda, Banco Central,Tribunal de Contas da Unio, Controladoria Geral da Unio,Ministrio Pblico, Departamento de Coordenao e Controle

    das Empresas Estatais e Congresso Nacional.

    Instncias de controle interno, contudo, tambm soessenciais para a CAIXA. Da a existncia do Conselho Fiscal,que tem a misso de fiscalizar os atos administrativos, conferiro cumprimento dos deveres legais e estatutrios, opinarsobre a prestao anual de contas, estudar balancetes edemonstrativos contbeis e emitir pareceres a respeito dasituao econmico-financeira da organizao.

    A empresa possui, ainda, uma Auditoria Interna. Vinculada aoConselho de Administrao, dedica-se a monitorar asdeterminaes do Comit de Auditoria e a verificar a legali-dade e legitimidade dos atos administrativos.

    autoavaliao de desempenhoFaz parte da cultura de gesto da CAIXA no s o monitora-mento de indicadores setoriais de performance, mastambm a promoo de diagnsticos mais amplos sobre odesempenho corporativo. De modo a cumprir suas obriga-es estatutrias e assegurar equilibrada atuao econmico--financeira, a empresa, sob responsabilidade do Conselho

    de Administrao, realiza, ao final de cada semestre, umlevantamento das demonstraes financeiras certificadaspelos auditores independentes.

    Em sintonia com as normas do Conselho Monetrio Nacionale do Banco Central, a prtica contribui para a tomada dedecises e a formulao e o ajuste de desafios estratgicos emetas. Em caso de necessidade ou para o cumprimento de

    legislao especfica, demonstraes financeiras adicionais,intermedirias ou extraordinrias podem ser produzidas.

    gesto de riscosEntre os exemplos que configuram uma boa governana,a gesto de riscos situa-se entre as prticas de maior rele-vncia, dada a sua ligao direta com o desempenhoempresarial e a credibilidade corporativa. Uma boa gestonessa rea deve pressupor, portanto, a aplicao de mode -los e instrumentos confiveis de identificao e mensura-o de riscos, de modo a assegurar a adoo de medidaspreventivas e, quando necessrio, a pronta correo dosproblemas detectados.

    Como rgo de assessoramento da alta direo, o Comitde Risco assume tal papel, dedicando-se a acompanhar aevoluo da empresa e a propor inovaes e aperfeioamen-tos na gesto. Seu trabalho tem importncia estratgica,uma vez que possibilita, por meio da anlise de cenrioseconmicos e da matriz de riscos globais, a avaliaopermanente dos nveis de exposio a ameaas presentesnas operaes e iniciativas empresariais.

    A CAIXA faz uso de indicadores deperformance setoriais e diagnsticos de desempenho corporativocom o objetivo de manter uma cultura de gestofocada na eficincia operacional e na boa prestaode servios sociedade

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    A Poltica de Gesto de Risco possibilita aos gestores tambmidentificar o comprometimento de capital para fazer frente aosriscos inerentes ao desenvolvimento de produtos, servios eoperaes, alm de mensurar os impactos sobre os resultadosfinais e decidir sobre os limites de exposio aceitveis.

    A CAIXA mantm na sua estrutura organizacional umaVice-Presidncia dedicada ao gerenciamento da mitigaode riscos. Entre as suas atribuies nessa rea especfica,destacam-se as de: gerenciar os riscos corporativos e a alocao de capital daCAIXA;

    monitorar o cumprimento dos limites de exposio a riscos; reportar os riscos corporativos interna e externamente; monitorar o risco de coligadas controladas e patrocinadas; atender aos requisitos legais no que se refere aos riscoscorporativos;

    realizar a integrao de riscos; disseminar a cultura de controle de riscos; desenvolver e monitorar modelos de integrao de riscocorporativo.

    O modelo de governana, cujos princpios tambm esto expressosno Estatuto da empresa, pressupe a manuteno de uma estruturaorganizacional baseada nas melhores prticas administrativas

    As aes preventivas e de correo implementadas pelaCAIXA tm possibilitado avanos significativos nesse campo.Os nveis de inadimplncia so bons termmetros da eficciado modelo. O ndice de no pagamento de emprstimoshabitacionais, por exemplo, saiu de 1,7 (em 2008) para 1,8(ao final de 2009), mesmo com o aumento de 105,2% nosemprstimos concedidos, inclusive, repasses. Na rea decrdito comercial, houve diminuio na inadimplncia, cujondice passou de 4 para 3,4.

    conflitos de interesseSustentado por uma estrutura organizacional comprome -tida com as melhores prticas administrativas, o modelo degovernana da CAIXA dispe de mecanismos de inibio deeventuais conflitos de interesse entre as suas diversasinstncias de gesto.

    Includas no Estatuto da empresa, as determinaes relativasao tema adotam como princpio geral a orientao segundoa qual os rgos de administrao devem observar, no mbitode suas respectivas competncias e atribuies, regras queassegurem a efetiva segregao de funes. (Tais informaesesto disponveis para consulta edownload no portal http:// www.caixa.gov.br/acaixa/estrutura_organizacional.asp).

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    A CAIXA est institu-cionalmente representada em

    mais de 300 entidades governamentaise no governamentais, de carter federal e regional,

    de abrangncia nacional e internacional. Alm disso, a defesados interesses da empresa e a sua contribuio institucionalpara a formulao e execuo de polticas e programasgovernamentais ocorrem por meio da ocupao, porempregados da CAIXA, de mais de mil postos de representa-

    o em instncias diversas, como entidades de classe ourgos do poder pblico, atuando na condio de titulares oude suplentes.

    Entre organismos com os quais a CAIXA mantm vnculospodem-se destacar: Associao Brasileira de Anunciantes (ABA); Associao Brasileira de Instituies Financeiras de

    Desenvolvimento (ABDE); Associao Brasileira de Infraestrutura e Indstrias de Base

    (Abedib); Associao Brasileira de Entidades de Crdito Imobilirio e

    Poupana (Abecip); Associao Brasileira de Empresas de Cartes de Crdito

    (Abecs); Associao Brasileira de Engenharia Sanitria e Ambiental

    (Abes); Associao Brasileira de Marketing e Negcios (ABMN); Associao Brasileira de Ouvidores (ABO); Associao Nacional das Instituies de Crdito,

    Financiamento e Investimento (Acrefi);

    Asociacin Latinoamericana de Instituiciones Financeiraspara El Desarrollo (Alide);

    Associao Nacional das Instituies do Mercado Financeiroe de Capitais (Anbima);

    Associao Brasileira dos Bancos (Assban); Brazilian-American Chamber of Commerce (BACC); Confederao das Associaes Comerciais e Empresariais

    do Brasil (CACB);

    Cmara Brasileira da Indstria da Construo (CBIC); Companhia Brasileira de Liquidao e Custdia (CBLC); Cmara de Comrcio Brasileira no Japo (CCBJ); Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU); Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento

    Sustentvel (CEBDS); Centro Brasileiro de Relaes Internacionais (Cebri); Aliana de Cidades Cities Alliance; Confederao Nacional das Instituies Financeiras (CNF); Comit de Entidades de Combate Fome e pela Vida

    (Coep); Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social; Federao Nacional dos Bancos (Fenaban); Fundao dos Economirios Federais (Funcef); Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec); Institute of Internacional Center for Local Credit (ICLC); International Function Point Users Group (IFPUG); The Institute of International Finance (IIF); Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); World Lotery Association (WLA); World Savings Banks Institute (WSBI).

    Participao

    em associa

    es

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    cdigo de ticaA governana, a gesto, as operaes e o relacionamento daCAIXA com os vrios pblicos so balizados pelo Cdigo detica, documento baseado na afirmao e na prtica de cincovalores fundamentais: respeito, honestidade, compromisso,transparncia e responsabilidade.

    Instrumento criado para sistematizar os valores sobre os quaisse assentam os negcios, as aes e os relacionamentos daCAIXA, o Cdigo de tica tem papel ativo na conversodefinitiva da entidade em espao de promoo de melhorescondies de vida e de disseminao da responsabilidadesocial. (O contedo do Cdigo de tica est disponvel paraconsulta no portal www.caixa.gov.br/acaixa/codigo_etica.asp).

    Respeito, honestidade, compromisso, transparncia e responsabilidadeso os cinco valores fundamentais inseridos no Cdigo de tica da CAIXA ecuja prtica incentivada no dia a dia de atuao comercial e da prestaode servios comunidade

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    Ace ita

    um caf?

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    A CAIXA entende que A sustentAbIlIdAde e A perenIdAde de suAAtuAo dependem no s do XIto nAs operAes e negCIos,mAs, em grAnde pArte, dA quAlIdAde de suA relAo Com osdIversos pblICos e, pArtICulArmente, Com os ColAborAdores,lInhA de frente nA eXeCuo dAs InICIAtIvAs CorporAtIvAs e no relACIonA-mento Com A populAo.

    AssIm, Alm de AtuAr nA ConformIdAde dAs legIslAes espeCfICAs Ao seunegCIo, A CAIXA busCA ImplementAr As melhores prtICAs de gesto no quedIz respeIto Ao AmbIente de trAbAlho. essA determInAo se trAduz numAorgAnIzAo CAdA vez mAIs ComprometIdA Com A vAlorIzAo, A quAlIfICAoe o bem-estAr dos ColAborAdores.

    dIlogo trAnspArente, respeIto Ao IndIvduo e dIversIdAde e estmuloConstAnte Ao desenvolvImento humAno so os pIlAres dA poltICA de gestode pessoAs dA CAIXA.

    Ao acolher as diferenas,dar oportunidades evalorizar o conhecimento,formamos no s bonsprofissionais, mas tambmcidados conscientes desua misso perante osclientes e a sociedade

    relacionamento co pblico inter

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    includa entre oS maioreSempregadoreS do paS,a caiXa buSca mantercom SeuS quaSe 124 milcolaboradoreS em todo

    o paS uma relaotranSparente, reSpeitoSae de permanente eStmulo

    Com presena nacional, a empresa faz parte da vidados brasileiros e, no por coincidncia, rene em seuquadro de colaboradores um microcosmo dessa popula-o. Trata-se de uma mescla de raas, credos e culturas quereflete a riqueza de um povo que formou sua identidade apartir do acolhimento generoso das diferenas, sinalizando

    um exemplo de tolerncia para o mundo.

    Ao fim de 2009, o patrimnio humano da CAIXA era com-posto por mais de 81 mil pessoas, considerando-se apenaso total de empregados concursados. Contabilizadas outrascategorias de colaborao, o nmero eleva-se para quase124 mil brasileiros, pblico com o qual a empresa compar-tilha a responsabilidade de elaborar os melhores produtos,prestar os melhores servios e oferecer o melhor aten-dimento populao. Da a importncia estratgica deaperfeioar continuamente seu relacionamento com afora de trabalho.

    Signatria do Pacto Global iniciativa da Organizao dasNaes Unidas (ONU) com vistas a disseminar um novopadro tico para a atividade empresarial , a CAIXAbusca fazer de seus colaboradores, tambm, parceirosna construo de um modelo de desenvolvimento sus-tentvel. Um modelo que, alm de profissionais bemformados e treinados, demanda cidados conscientes daimportncia de desempenhar bem seus mltiplos papis na empresa, na famlia, na comunidade e na interaocom o meio ambiente.

    Emprego

    A CAIXA um dos principaisempregadores do pas, tendo ampliado em

    4% seu quadro de empregados concursados em 2009,na comparao com o ano anterior. Os profissionais admi-tidos por concurso pblico ocupavam 81.306 vagas, for-mando a ampla maioria de uma cadeia de valor compostapor trabalhadores classificados segundo legislao espec-fica e em conformidade com os interesses da empresa.

    perfIl dos ColAborAdores dA CAIXAtIpo totAl 2008 totAl 2009

    Empregados concursados 78.175 81.306Estagirios 11.755 12.103Prestadores de servio 28.549 26.358Adolescentes aprendizes 3.710 3.736Jovens aprendizes* - 147Total 122.189 123.650*Programa lanado em 2009. So considerados prestadores de servio aqueles cuja mtrica de contratao seja feitapor postos de trabalho e somente os permitidos por lei ou por fora do compromissoassumido com a assinatura do TAC/TC n 063/2004. Em 2008, o quantitativo de 28.549 corresponde soma de 4.851 postos a seremdesligados por fora do TAC/TC n 063/2004 e de 23.698 postos de servio de vigilncia,limpeza e manuteno, brigada contra incndio, copeiras, ascensoristas, carregadores,garagistas, garons e operadores de mquina copiadora, entre outros.

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    Todos os empregados da CAIXA so admitidosexclusivamente por meio de concurso pblico; em2009, cerca de 5 mil profissionais foram contratadospor meio dessa modalidade

    A empresa encerrou o exerccio passado contabilizando26.358 prestadores de servio, nmero inferior em 7,6%ao apurado em 2008. Esse total resulta da aplicao de umplano de ao que, ao longo de cinco anos, promoveu oajuste da terceirizao de servios na CAIXA.

    A medida atende ao Termo de Ajuste de Conduta (TAC) e aoTermo de Conciliao (TC) celebrados em 2004 e adita-dos pela ltima vez em 2008 entre a CAIXA e o MinistrioPblico do Trabalho. Esto includos nesse acordo os pres ta-dores de servio; os colaboradores terceirizados nos postosde vigilncia, limpeza e manuteno; membros da brigadacontra incndio; copeiras; ascensoristas; carregadores;garagistas; garons e operadores de mquina copiadora,entre outros.

    Em 2009, a empresa admitiu 5.061 novos empregados pormeio de concurso pblico. Considerando-se tambm as con-trataes feitas em 2008 e os desligamentos efetuados nessesdois ltimos anos, resulta como saldo do perodo a aberturade 6.737 novos postos de trabalho, contribuio adicional ofe-recida pela CAIXA ao pas num momento em que o setor pro-dutivo vivia a expectativa de agravamento dos efeitos da crisefinanceira internacional no mercado de trabalho.

    A comparao entre os nmeros de 2008 e 2009, no que serefere composio do quadro prof issional da CAIXA, per-mite demonstrar uma inequvoca evoluo na capacidadede reteno de talentos pela empresa. Como exemplo, bastaobservar a queda de 28% nos desligamentos ocorridos noperodo, em comparao com o exerccio anterior.

    AtrAo, reteno e rotAtIvIdAde de profIssIonAIs dA CAIXAItens totAl 2008 totAl 2009Total de empregados no final do perodo 78.175 81.306

    Total de desligamentos no perodo 2.420 1.722Total de admisses no perodo 5.818 5.061% de desligados acima de 45 anos de idade em relao ao total de demitidos 66,03 48,84Rotatividade (%) 3,09 2,11

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    de suas dependncias para comunicaes oficiais de inte-resse dos empregados, com exceo de contedo poltico-partidrio ou ofensivo a quem quer que seja;

    a livre utilizao de malotes da empresa, pelas entidadessindicais, para circulao de publicaes e comunicados,com exceo de contedo poltico-partidrio ou ofensivo aquem quer que seja;

    o direito de realizao de reunies de natureza sindical nolocal de trabalho, em conformidade com as condies esta-belecidas em comum acordo entre a gerncia da unidade eo representante da entidade sindical;

    a realizao de campanha de sindicalizao cada 12 meses,em dia, local e horrio previamente acordados com a dire-o da empresa.

    ouvIdorIA InternACriado para uso exclusivo do pblico interno, o canal deOuvidoria acolhe e registra todas as reclamaes, sugestes,crticas, denncias e elogios feitos por empregados daCAIXA e a eles responde. Trata-se de um valioso instrumentode integrao profissional, uma vez que permite a coleta decontribuies individuais que repercutem no sucessocorporativo. As manifestaes recebidas subsidiam a melhoriados processos internos e o aperfeioamento de produtos eservios oferecidos ao cliente e sociedade.

    A totalidade dos emprega-dos da CAIXA est representada por cerca de

    80 Comisses Internas de Preveno de Acidentes (CIPAs) que,

    entre outras atividades regulares, organizam debates, cam-panhas e iniciativas de esclarecimento sobre a importnciada preveno no ambiente profissional e dos cuidados com asade. Alm dessas comisses, o Acordo Coletivo estabelecedesde 2004 a instituio de um grupo de trabalho com atua-o focada em sade e segurana no ambiente laboral.

    Por conta do perfil das atividades desempenhadas pelaempresa e da cultura preventiva existente entre os empre-gados, o nvel de acidentes manteve-se estvel, com umamdia de ocorrncias prxima do zero ponto percentual.

    Sade e seguran

    a

    no trabalho

    leses, doenAs e Absentesmo no trAbAlho (2009)oCorrnCIA totAl tAXA de dIAs perdIdos tAXA de AbsentesmoAbsentesmo 75.997 782.470 2,62%Acidentes de trabalho 1.749 149.417 0,50%Doenas no trabalho 1.338 133.014 0,44%

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    AssIstnCIAAcordos formais com sindicatos profissionais garantem a todosos empregados acesso ao Sade CAIXA, plano de sade daempresa, com abrangncia nacional. Administrado em regimede autogesto, o Sade CAIXA o 5 maior do gnero no pas,com 244.672 beneficirios, entre empregados, aposentados,pensionistas e dependentes.

    Alm de assistncia mdico-hospitalar, o plano oferece cober-tura para atendimento odontolgico, de psicologia e defonoaudiologia, alm de servios de home care e remoesterrestres e areas. Sua rede de atendimento possui 23 mil

    unidades credenciadas em todo o Brasil.

    A preocupao da CAIXA com o bem-estar do colaboradortambm se manifesta na forma de programas corporativos deeducao e sensibilizao. Na rea de segurana do trabalho,cinco iniciativas se destacaram em 2009. Foram elas: Servios Especializados em Engenharia e Segurana e

    Medicina do Trabalho (SESMT); Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional

    (PCMSO); Programa de Preveno de Riscos Ambientais (PPRA); Programa de Reabilitao Ocupacional (PRO); Brigada Voluntria de Incndio.

    A Universidade Corporativa responsvelpelo desenvolvimento da equipe decolaboradores da CAIXA por meio deatividades presenciais ou cursos online

    perfIl dAs horAs trAbAlhAdAs e de ACIdentesoCorrnCIA 2008 2009Mdia de horas extras por empregado/ano 93 90,57

    Mdia de acidentes de trabalho porempregado/ano 0,0076 0,0059

    ndice de absentesmo 2,69 2,62% dos acidentes que resultaram emafastamento temporrio de empregados 0,99 0,84

    % dos acidentes que resultaramem afastamento permanentedo empregado decorrentes de Lesode Esforo Repetitivo (LER)

    0,024 0,025

    Mais abrangente em seus objetivos o Programa Qualidadede Vida CAIXA, que tem a misso de promover a valorizaodas pessoas e a disseminao de um estilo de vida mais sau-dvel, com vistas garantia de bem-estar e de um ambientede trabalho harmonioso e produtivo. Lanado em junho de2005, o programa atua nas seguintes dimenses de sade:fsica, emocional, intelectual, social e profissional.

    Entre as atividades realizadas em 2009, destacaram-sea implementao de convnios com instituies promotorasde atividades fsicas, o custeio parcial de tratamentocontra o tabagismo, a aplicao de programa de orientaonutricional, a oferta de ginstica laboral e a organizaode campanha de vacinao contra a gripe.

    A preocupao com a sade e obem-estar dos colaboradores semanifesta tambm em atividadesde integrao

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    A Universidade CorporativaCAIXA centraliza a responsabilidade

    pelo desenvolvimento pessoal e profissionalda equipe de colaboradores. Seus objetivosconsistem em incentivar a evoluo dotrabalhador tanto na educao formal quantoem programas de formao e capacitao emsua rea de atuao. Os empregados dispemainda de uma srie de aes educacionaisabrangendo temas como excelncia em atendi-mento e responsabilidade social empresarial.

    As atividades didticas da Universidade sorealizadas de maneira presencial, em espao fsicosituado na cidade de So Paulo, e remotamente,por meio de aes de e-learning acessveis pelocampus virtual da instituio na internet.

    A demanda por atividades de educao formalatingiu seu pico em 2008, quando se registra-ram mais de 940 mil participaes em cursos deps-graduao e de Ensino Superior, workshops ,seminrios e cursos da Universidade CAIXA o dobro do ndice registrado em 2007.J em 2009, at por conta do amplo atendi-mento demanda reprimida no ano anterior,o nmero caiu para 719.990 participaes.De maneira semelhante, a carga horria mdia

    de treinamentos por empregado tambmteve queda na comparao com 2008,passando de 125,7 horas para 104,8 horas.

    Ainda assim, o desempenho da UniversidadeCAIXA impressiona pelo porte de suas opera-es. No ano que passou, na soma do tempoem que cada um dos 81 mil colaboradoresesteve envolvido com aes de aperfeioa-mento profissional, mais de 8,5 milhes dehoras de treinamentos foram totalizadas,significando 800 mil participaes 166 milem atividades dirigidas a empregados ocupan-tes de cargos de chefia e de gerncia e 351 milem cursos destinados a empregados semcargos comissionados. Juntas, essas programa-es responderam por 67% da carga horriade treinamentos aplicada no ano.

    Educao e

    treinamento

    Aes eduCACIonAIs em eXCelnCIA de AtendImento e responsAbIlIempresArIAl (2009)Curso pArtICIpAes CArgA horrIA totAl deLibras 2.089 60 125.340Direitos do Consumidor 31.877 6 191.262

    Responsabilidade SocialEmpresarial Indicadores 10.569 15 158.535

    Responsabilidade SocialEmpresarial Conhecendo 8.654 15 129.810

    Auditoria Ambiental 3.295 40 131.800

    treInAmentos por CAtegorIA funCIonAl (2009)tIpo de CArgoComIssIonAdo pArtICIpAes

    CArgAhorrIA

    totAl deempregAdos

    mdIA porempregAdo

    Chefia/gerncia 166.684 1.839.448 15.573 118,12Assessoramento 44.722 447.044 4.270 104,69Especializada 96.776 947.961 11.038 85,88

    Assessoramentoestratgico 170 1.913 34 56,26

    Tcnico denvel mdio 46.586 463.265 5.244 88,34

    Tcnico denvel superior 93.751 987.976 11.766 83,97

    Empregado sem cargocomissionado 351.186 3.845.404 33.483 114,85

    Total 799.875 8.533.011 81.408 104,81

    pArtICIpAes em Cursos superIores,WORKSHOPS e semInrIosAtIvIdAdes 2006 2007 2008 2009Cursos na UniversidadeCorporativa 233.371 394.354 868.047 690.510

    Ps-graduao lato sensostrictu senso 213 347 656 253

    Ensino Superior 1.063 855 1.065 840Workshops e seminrios 31.373 19.781 71.004 28.387Total 266.019 415.337 940.772 719.990

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    empregAbIlIdAdee fIm de CArreIrAAs aes educacionais da UniversidadeCorporativa tm impacto direto sobre ograu de empregabilidade dos colabora-dores, atualizando-os para as demandasatuais e futuras do mercado de trabalhoe assegurando desenvolvimento cont-nuo das potencialidades profissionais.

    Esse compromisso com a evoluo doscolaboradores se estende gesto dofim de suas carreiras. Com essa finali-dade, a CAIXA dispe do Programa VidaFutura, criado em 2007 para dissemi-nar entre os empregados a cultura doplanejamento de vida e da preparaopara a aposentadoria.

    No mbito do programa, so realiza-das as chamadas Oficinas Vida Futura,encontros presenciais de quatro dias(com seis horas de durao dirias)que buscam estimular os participan-tes a construir projetos de vida delongo prazo. As oficinas destinam-se,prioritariamente, a colaboradores queesto em via de obter a aposentadoriaintegral pelo INSS e a empregados quetm contrato ativo com a CAIXA, masque j esto aposentados pelo sistemapblico de previdncia social.

    A preparao para o encerramentoda vida laboral tambm inclui 12 ses-ses de aconselhamento psicolgicoindividual, realizadas por profissional

    credenciado e custeadas integralmentepela CAIXA. Em caso de comprovadanecessidade de extenso do perodo deaconselhamento, o empregado passaa ter os atendimentos de psicoterapiacobertos pelo Sade CAIXA.

    Outra iniciativa importante do pro-grama o auxlio prestado aos ges-tores na preparao das etapas desucesso para os diversos postos detrabalho de suas reas. Esse apoio sed por meio do compartilhamento deconhecimentos e experincias, da sis-tematizao de informaes e proces-sos de trabalho e da identificao dosperfis pessoais adequados ocupaodos cargos que ficaro disponveis.

    A empresa assume como princpio o tratamentequnime a todos os colaboradores e a valorizada diversidade de gnero, raa e pessoas noambiente de trabalho

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    O respeito s diferenasindividuais, particularmente no

    ambiente de trabalho, um valor absoluto para aCAIXA, que desenvolve aes como forma de sedimentar nacultura corporativa os princpios da valorizao do serhumano e da tolerncia nas relaes pessoais eprofissionais.

    Includos no Planejamento Estratgico 2009-2015, esses valoresj so, de longa data, praticados na empresa, que conta com oPrograma CAIXA de Diversidade, criado em 2005 para orientarpolticas e implementar iniciativas no ambiente corporativo.

    A gesto da diversidade dedica ateno particular s ques-tes relacionadas a gnero, raa, pessoas com deficinciae ao segmento LGBT (lsbicas,gays , bissexuais, travestis etransexuais).

    A fim de viabilizar as aes afirmativas de forma integrada eenvolver a totalidade dos empregados, o programa est orga-nizado em comisses nacionais temticas. Em relao ao tema

    Diversidad

    e e

    igualdade de

    oportunidades

    perfIl dA dIversIdAde nA CAIXA (gnero, rAA, defICInCIA e IdAde)

    grupo 2008 2009% de mulheres em relao ao total de empregados 46,64 46,48% de mulheres negras (pretas e pardas) em relao ao total de empregados 7,20 7,33% de homens negros (pretos e pardos) em relao ao total de empregados 10,38 10,61% de mulheres negras (pretas e pardas) em cargos de gerncia em relao ao total de cargos gerenciais 4,33 4,35% de homens negros (pretos e pardos) em cargos de gerncia em relao ao total de cargos gerenciais 9,02 9,13% de negros em chefia de unidades em relao ao total de cargos de chefia de unidade 11,61 11,69% de mulheres em chefia de unidades em relao ao total de cargos de chefia de unidade 26,46 27,21% de mulheres em cargo de gesto em relao ao total de gestores 39,64 39,75% de homens negros (pretos e pardos) em cargos de diretoria em relao ao total de cargos de diretoria 0,00 0,00

    % de mulheres negras (pretas e pardas) em cargos de diretoria em relao ao total de cargos de diretoria 25,00 20,00% de pessoas com deficincia em relao ao total de empregados 0,57 0,54% de pessoas com deficincia em cargos gerenciais em relao ao total de cargos gerenciais 0,29 0,25% de pessoas com deficincia em cargos de diretoria em relao ao total de cargos de diretoria 0,00 0,00% de pessoas acima de 45 anos em relao ao total de empregados 35,67 37,12% de pessoas acima de 45 anos em cargos gerenciais em relao ao total de cargos gerenciais ND* 43,67% de pessoas acima de 45 anos em cargos de diretoria em relao ao total de cargos de diretoria ND* 100*No disponvel

    equidade de gnero, cada estado constituiu sua prpria comis-so regional, com participantes eleitos localmente.

    trAtAmento equnImeEstabelecer relaes equnimes entre homens e mulheres noambiente de trabalho um objetivo de ateno crescente daCAIXA. Uma amostra disso est no aumento da participaodo contingente feminino nos processos seletivos internos,que passou de 34,9%, em 2008, para 39,3%, no ano passado.A intensidade dessa procura teve ref lexo nos resultadosalcanados pelos concorrentes. Em 2008, as mulheres repre-sentavam menos de 30% do total de colaboradores aprova-dos. Em 2009, o xito feminino elevou-se a mais de 50%.

    O resultado teve a contribuio de dois fatores que s rea-firmam os progressos da CAIXA no campo da diversidade a mudana na composio das bancas de entrevistado-res na fase de avaliao de competncias, que passou a serdividida de forma equnime entre homens e mulheres; e aabolio do critrio de indicaes pessoais para a ocupaode posies na empresa.

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    dIversIdAde nA CAIXA

    grupo 2008 2009N de mulheres que trabalham na empresa 36.463 37.787Empregados(as) acima de 45 anos 27.892 30.181% de cargos de chefia ocupados por mulheres 39,64 39,75N de negros(as) que trabalham na empresa 12.095 14.584% de cargos de chefia ocupados por negros(as) 13,35 13,48N de portadores(as) de deficincia ou necessidades especiais 449 438

    Por norma, o processo seletivo internopassou a ser obrigatrio para todos oscargos (exceto para os de alto escalo),favorecendo o incremento da participa-o feminina.

    O ano tambm foi de significativosavanos na abordagem da igualdaderacial, com o desenvolvimento de amplaprogramao de palestras e fruns dediscusso. A fim de enfatizar o com-

    promisso com a valorizao da diversi-dade de raas, a CAIXA incluiu alusesa indgenas e a afrodescendentes empeas publicitrias veiculadas nacional-mente pelo rdio e pela TV. Em 2009,em cumprimento a um protocolo deintenes assinado no ano anteriorcom a Fundao Nacional do ndio(Funai), a CAIXA preencheu diversasvagas do Programa de Estgio comestudantes indgenas do Ensino Mdioe do Ensino Superior.

    Por sua vez, a incluso profissional depessoas com deficincia e a acessibili-dade aos locais de trabalho na CAIXAforam temas de uma cartilha distribudaa todos os empregados em 2009 umaedio especial, com instrues espec-ficas, circulou exclusivamente entre osgestores da empresa. Com esse tipo dematerial, buscou-se orientar o time de

    colaboradores na relao com colegasportadores de deficincia.

    Dentro do esforo de erradicar toda equalquer manifestao discriminatrianas unidades de trabalho, a Comissode tica da CAIXA acolheu, em 2009,trs denncias feitas por emprega-dos, promovendo a devida anlise domrito dessas ocorrncias e dandoo encaminhamento adequado dosassuntos dentro da estrutura de gesto

    da empresa.

    lICenAsO respeito legislao e equipe pro-fissional norteou a deciso da CAIXAde beneficiar as empregadas que tive-ram filhos com a licena-maternidadeampliada, de 120 dias para 180 dias,atendendo ao propsito de assegurar oaleitamento materno e o bom desen-volvimento dos bebs. Para os homens,o perodo de licena-paternidadedobrou, passando de cinco para dezdias no consecutivos.

    No ano, a empresa tambm aderiu ter-ceira edio do Programa Pr-Equidadede Gnero, da Secretaria Especial dePolticas para as Mulheres, do governofederal. A CAIXA j havia conquistadoanteriormente, por duas edies, o SeloPr-Equidade de Gnero.

    Em outra iniciativa de grande relevn-cia, a empresa tornou-se, em junhode 2009, o primeiro banco do pas aestender a concesso de 180 dias delicena-adoo para empregados sol-teiros ou em relao homoafetiva est-vel, independentemente de gnero.

    A inteno foi garantir a igualdadede direitos at ento, homens queadotassem crianas tinham 30 diasde licena e enfatizar a firmeza cor-

    porativa em relao diversidade noambiente de trabalho, quebrandoestigmas e preconceitos.

    A licena-adoo para pessoas soltei-ras ou em unio homoafetiva varia deacordo com a idade do filho: 180 dias,no caso de bebs com at um ano devida; 120 dias, para crianas de um aquatro anos; 75 dias, se a idade variarentre quatro e oito anos. Se os doisparceiros da relao homoafetiva foremempregados da CAIXA, apenas aqueleque detiver a paternidade legal dacriana poder ter direito ao benefcio.

    Desde 2006, a empresa tambm admite apossibilidade de o colaborador cadastraro companheiro de mesmo sexo como seudependente tanto no plano de assistnciamdico-hospitalar Sade CAIXA comonos planos de previdncia complementar.

    Acordo com a Funai possibilitou o preenchimentode vagas do Programa de Estgio da CAIXA comestudantes indgenas do Ensino Mdio e doEnsino Superior

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    OPORTUNIDADES

    PARA JOVENSAbrir as portas do mundo do trabalho para adolescentes e jovens uma tarefa que a CAIXA vem desenvolvendocom sucesso nos ltimos anos. Tudo comeou com a iniciativa pioneira do Programa Adolescente Aprendiz, lan-ado em 2003 como uma alternativa de iniciao profissional oferecida a adolescentes de 15 a 17 anos de idade,oriundos de famlias com renda per capita igual ou inferior a meio salrio mnimo.

    Mediante a comprovao de escolaridade mnima equivalente 7 srie do Ensino Fundamental e de frequncias aulas, o adolescente aprendiz capacitado em servios bancrios e administrativos, sob a coordenao de umempregado da CAIXA, encarregado de transmitir-lhe orientaes bsicas sobre o cotidiano de trabalho e a cidada-nia. Seu desempenho avaliado ao longo de toda a trajetria na empresa. Ao final de 2009, o Programa AdolescenteAprendiz reunia 3.736 participantes.

    A partir do sucesso dessa primeira iniciativa, a CAIXA lanou em 2009 o Jovem Aprendiz, programa que resulta dacooperao tcnica entre a empresa e o Ministrio do Trabalho e Emprego. O objetivo consiste em proporcionara jovens de 18 a 24 anos capacitao em servios bancrios que contemplem as funes de escriturrio, contnuo,atendente de agncia e caixa de banco. O pblico-alvo o de baixa renda. Em seu primeiro ano de operao, o pro-grama resultou na contratao de 147 jovens aprendizes em Fortaleza, Recife, Braslia, So Paulo e Belo Horizonte.

    O Programa de Estgio da CAIXA, por sua vez, configura-se como oportunidade a estudantes que estejam cursandoo Ensino Mdio e o Ensino Superior. Em sintonia com as polticas pblicas educacionais, a empresa mantm conv-nio com o Ministrio da Educao em prol da insero de bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) nomercado de trabalho. A iniciativa prev a reserva de 20% das vagas de estgio para esse pblico. De 2008 para 2009,o nmero de estagirios na empresa cresceu de 11.755 para 12.103. No ano passado, a CAIXA tornou-se a primeiraempresa do Brasil a se adequar nova Lei de Estgio (Lei n 11.788/2008), que estabeleceu benefcios como o direitoa recesso remunerado e a pagamento de vale-transporte aos estagirios em atuao no pas.

    projeto vIrAvIdAOutra mobilizao social assumida pela CAIXA recentemente se deu ao contribuir para erradicar o trabalho escravode jovens submetidos ou vulnerveis explorao sexual. Ainda que no haja risco de incidncia de tal prtica emsuas unidades, a empresa firmou parceria com o Servio Social da Indstria (SESI) no Projeto ViraVida, voltado reintegrao de adolescentes e jovens vitimados pelo problema.

    Desenvolvido em 2009 como projeto-piloto, o ViraVida atendeu no ano 400 jovens (entre 16 e 21 anos de idade) emsituao de vulnerabilidade explorao sexual. A iniciativa ofereceu bolsa-auxlio, vale-transporte, reforo escolar ecapacitao profissional, a fim de garantir a esse grupo oportunidades de trabalho digno.

    A CAIXA complementou a ao, destinando metade das vagas de seu ProgramaJovem Aprendiz aos jovens egressos do ViraVida, nas capitais dos estados atendidos: Pernambuco, Cear, Rio Grande do Nor te e Par. No ano passado,31 ex-participantes do ViraVida foram contratados como aprendizes da empresa.

    Programa Adolescente Aprendiz propeiniciao profissional a jovens adolescentesde 15 a 17 anos de idade

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    P b l ic o In te r n o

    A teia de relacionamentos que caracteriza o pblico interno da CAIXA vaialm do universo de empregados concursados, evidenciando a amplitudedo arco de interaes sociais que a empresa mantm no desempenhode suas responsabilidades econmicas e no atendimento populao.Conhea quem so os segmentos que compem o pblico interno da CAIXA:

    AposentAdoseX-empregAdos que, Aps dCAdAs de ColAborAoCom A CAIXA, ConquIstArAm o dIreIto deAfAstAmento remunerAdo do trAbAlho, Comusufruto de benefCIos do Inss e do plAno deprevIdnCIA ComplementAr dA empresA.Orywa Campos, 61 anos, ex-gerente de Padrese Planejamento da CAIXA em Braslia (DF) eaposentado desde 2002

    AdolescentesAprendizesjovens de 15 A 17 Anos e 11 meses que reCebem formA-profIssIonAl e orIentAo espeCIAlIzAdA. os pArtICIpAorIundos de populAes de bAIXA rendA, InClusIve de CIndgenAs e quIlombolAs. tm prIorIdAde jovens de fAmCAdAstrAdAs em progrAmAs de InCluso soCIAl do go Jos Lucas Soares da Silva, 18 anos, adolescente aprendiz, lotado naGerncia de Filial de Servios Sociais da CAIXA, em Braslia (DF)

    JovensAprendizejovens de 18 A 24 Anos de IdAde qnA CAIXA por meIo do progrAmAAprendIzAgem, no IntuIto de eXerem grAu mAIs elevAdo de responsCompArAo Com As desenvolvIAdolesCentes AprendIzes. no h lpArA portAdores de defICInCIA Kasley Frana Santos, 22 anos, jovem aprendiz lotado na agncia Setor Comercial Sul, emBraslia (DF)

    empregAdosso os profIssIonAIs IntegrAntes do

    quAdro permAnente de ColAborAdoresdA CAIXA, que IngressAm nA empresAmedIAnte AprovAo em ConCursopblICo, eXerCendo CArgos dA CArreIrAAdmInIstrAtIvA ou profIssIonAl. Valria Regina Cruz Santos, 30 anos,atendente da agncia da CAIXA doLargo da Concrdia, em So Paulo (SP)

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    UnidAdeslotricAspermIssIonrIos esColhIdos porlICItAo pArA AtuAr nAs seguICAtegorIAs de unIdAdes lotrICAdA CAIXA: CAsA lotrICA, CAsAvAnAdA, CAsA lotrICA AvAtemporrIA e unIdAde sImplIfICAde loterIAs.Lus Fernando Rockstroh, 59 anos,permissionrio lotrico (Bresser Loterias),em So Paulo (SP)

    estAgiriosestudAntes mAtrICulAdos em Cursos do ensIno mdIoe do ensIno superIor, e que, ComprovAdAmente,tenhAm frequnCIA esColAr. Alunos do ensIno mdIoCumprem seu estgIo em AgnCIAs e postos de servIosdA CAIXA; Alunos do ensIno superIor, em unIdAdesAdmInIstrAtIvAs. Stefani da Silva Souza, 22 anos, estagiria, com atuaona Gerncia Nacional de Responsabilidade Social Empresarial, em Braslia (DF)

    prestAdoresde serviosColAborAdores de empresAs ContrAtAdAspArA A eXeCuo de servIos Contnuos (deneCessIdAde permAnente) nAs dependnCIAsdA CAIXA ou em InstAlAes de terCeIros quesejAm IndICAdAs pelo bAnCo. Christiane Alves Ferreira, 35 anos, telefonista,lotada na Gerncia de Material Permanente,em Braslia (DF)

    correspondentesBAncriosestAbeleCImentos vArejIstAs que AtuAm em nome dA CAIXpodem fAzer pArte merCeArIAs, quItAndAs, pAnIfICAdorAmerCAdos, supermerCAdos, hIpermerCAdos e loCAIs quevendAm Itens dA CestA bsICA. em munICpIos sem unIdAdCAIXA, empresAs Como postos de gAsolInA e lojAs de mAde Construo tAmbm podem pArtICIpAr. Ricardo Monteiro Siqueira, 34 anos, correspondente bancrioCAIXA Aqui, em So Paulo (SP)

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    Relacionamento como pblico exteRno

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    Graas nossa amplacapacidade de interao

    comunitria, prestamosservios diversos, atendemos populao, influenciamoscomportamentos e ajudamoso Brasil a promover aincluso social e os valoresda cidadania

    A diversidade que a CaiXa tanto valoriza em seu quadro de Colaboradores se manifesta tambmno amplo e heterogneo grupo de interloCutores que forma seu pbliCo eXterno. nessaClassifiCao enquadram-se, entre outros, Clientes, benefiCirios de programas do governofederal, forneCedores, parCeiros, entidades da soCiedade Civil e rgos do setor pbliCo.Com eles, a CaiXa proCura Cultivar um relaCionamento de longo prazo, baseado no dilogo transparente,respeitoso e Construtivo. o objetivo: Combinar esforos para o enfrentamento dos grandes desafiosem Comum, Como atender aos interesses da soCiedade, promovendo a inCluso soCial, a Cidadania e odesenvolvimento sustentvel.

    a CaiXa desdobra-se em suas mltiplas faCetas para dialogar Com Cada pbliCo. aos olhos do Cliente, ainstituio refernCia em qualidade de atendimento para todos nenhum outro banCo do pas tem Clientelato diversifiCada do ponto de vista soCioeConmiCo. isso se eXpliCa pelo fato de a CaiXa ser a grande eXeCutorafinanCeira de poltiCas pbliCas federais, por meio de atividades Como Crdito habitaCional e pagamento debenefCios Como o fundo de garantia do tempo de servio (fgts), o seguro-desemprego, o abono salarial e oprograma de integrao soCial (pis). j para a soCiedade Civil, a CaiXa sinnimo de atuao empresarialresponsvel, Como banCo preoCupado Com a valorizao da Cidadania, a defesa dos direitos humanos e oapoio ao esporte e Cultura Como vetores de inCluso soCial.

    diante dos forneCedores, a CaiXa Cumpre o papel de balizadora de atitudes e Comportamentos, influenCiandosua Cadeia produtiva para a adoo de prtiCas tiCas de negCios sob os prismas eConmiCo, soCial eambiental. a empresa tenta estabeleCer paradigmas a tais segmentos, de modo a fazer Com que todos, juntos,avanCem rumo realidade sustentvel. isso signifiCa dar eXemplo. e, pelo eXemplo, fazer a diferena na vidade seu pbliCo eXterno.

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    desempenho do programa minha Casa minha vida (2009)

    pessoa fsiCa pessoa jurdiCa Contratao totalpbliCo-alvo total de

    unidadesvalor total

    ( r$)total deunidades

    valor total( r$)

    total deunidades

    valor total( r$)

    0 A 3 SM 19.006 1.124.792.000,00 147.166 6.151.564.000,00 166.172 7.276.356.000,003 A 6 SM 35.052 2.654.409.000,00 50.368 2.872.105.000,00 85.420 5.526.515.000,00

    6 A 10 SM 3.564 251.409.000,00 20.372 2.143.351.000,00 23.936 2.394.760.000,00Total 57.622 4.030.612.000,00 217.906 11.167.020.000,00 275.528 15.197.632.000,00

    Relacionamento

    com o poder p

    blicoTradicionalmente, a CAIXA coloca

    sua estrutura operacional e sua experincia disposio de projetos estratgicos do governo federal.

    Na qualidade de principal contratadora de obras de mora-dia, infraestrutura e saneamento no mbito do Programa deAcelerao do Crescimento (PAC), a empresa teve em 2009atuao destacada na implementao do Programa MinhaCasa Minha Vida iniciativa que conjuga esforos do podercentral, de estados, municpios e empresas para a construode 1 milho de casas e apartamentos destinados a famliascom renda mensal de at dez salrios mnimos.

    Alm de facilitar o acesso casa prpria, reduzindo odefi-cit habitacional do pas, o programa impulsiona o setor deconstruo civil e, por consequncia, melhora a gerao deempregos no territrio nacional. Entre os fatores que favore-cem seu desempenho esto o subsdio populao de baixarenda, o acesso ampliado a crdito pelo FGTS e a reduodo risco de financiamento. Como boa parte do xito de suasaes est no campo do desenvolvimento de programas

    governamentais e polticas pblicas, a CAIXA mantm estrei-ta relao com estados e municpios, responsveis, em suasreas geogrficas, pela efetivao de parcela importante dasaes destinadas a beneficiar a populao.

    reCursos das loteriaspara programas soCiaisAlm de acalentar os sonhos de milhes de brasileiros, as lo-terias federais administradas pela CAIXA so fonte segura epermanente de arrecadao de recursos, que so revertidosem favor de programas sociais do governo federal e de enti-dades no governamentais.

    As loterias da CAIXA arrecadaram R$ 7,4 bilhes no ano.Somente com a Mega-Sena foram R$ 3,5 bilhes. Do totalarrecadado, R$ 2,7 bilhes foram destinados ao governofederal e aos demais beneficirios legais para aplicao emprogramas nas reas de seguridade social, educao, cultura,esporte, sade e segurana. Os prmios de todas as modali-dades das loterias somaram R$ 2,5 bilhes.

    Com o Programa Minha Casa Minha Vida e com aes definanciamento habitacional, a CAIXA tem contribudodecisivamente para a reduo do deficit de moradias no pas

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    R e la c ion a m e n

    to

    c o m o s c l ie n te

    souvidoria eXternaCriada com a atribuio de contribuirpara a correo dos motivos de queixasmais frequentes nos canais de aten-dimento, a Ouvidoria Externa ajuda aCAIXA na melhoria de seus produtos,servios e processos, configurando-secomo importante aliada para o cumpri-mento das disposies legais referentes defesa do consumidor.

    Com base na anlise das reclamaesrecebidas, a Ouvidoria prope s reas

    gestoras medidas corretivas ou deaprimoramento de procedimentos erotinas. Em 2008 e 2009, um total de58 propostas de melhoria dos servi-os de atendimento foi apresentadopelo rgo, resultando em avanos emdiversas reas.

    Para a interao com o pblico, a CAIXAdispe da Central de Atendimento daOuvidoria, que funciona nos dias teis,das 8 horas s 18 horas, pelo telefone0800 725 7474. O canal tambm dispo-nibiliza no portal da empresa na inter-net (caixa.gov.br) um formulrio paraa manifestao do pblico. O tempomdio de resposta s ocorrncias de19 dias (inferior ao prazo exigido pelaResoluo CMN n 3.477/07, que de30 dias). O ndice de resolubilidade de 90%.

    A Ouvidoria realizapesquisa de satisfao

    semanal com cerca de 10% dos clientesque tiveram suas demandas finalizadasna semana anterior. Em novembro de2009, o resultado foi que 70% dos entre-vistados reconhecem como timo/bomo atendimento prestado pela Ouvidoriada CAIXA.

    Com o objetivo de buscar constante-mente a melhoria do atendimento pres-tado por suas unidades, a CAIXA utilizaos dados da Ouvidoria em seu Sistemade Avaliao de Desempenho. As uni-

    dades recebem sinalizao positiva ounegativa, de acordo com o atendimentoprestado e a qualidade dos subsdiosencaminhados para a soluo definitivadas demandas.

    As Superintendncias Regionais respon-dem pela gesto dos negcios e da redede pontos de venda em suas respectivasreas de influncia geogrfica, atuandosob a coordenao da estrutura centralda empresa. J as SuperintendnciasNacionais so responsveis pela propo-sio de polticas, diretrizes e estra-tgias que viabilizem os negcios daCAIXA em todo o pas.

    A partir de 2009, por fora da Resoluon 3.477, a Ouvidoria Externa con-centrou a tarefa de atuar como ltima

    instncia de

    A participao daCAIXA na vida dos brasileiros

    comea pela busca da satisfao deseus 49,4 milhes de clientes. procurapela excelncia na prestao de servi-os e na oferta de produtos bancrios efinanceiros, a empresa agrega o moni-toramento constante da percepode sua clientela a respeito dos rumosoperacionais.

    Realizada periodicamente nos diferen-tes canais de contato com o pblico, a

    Pesquisa de Qualidade de Atendimento(PQA) avalia os nveis de satisfao emrelao ao atendimento oferecido, almde consolidar dados que permitem acomparao de desempenho com osbancos concorrentes.

    Sintonizada com os princpios daPoltica de Atendimento ao Cliente, ins-tituda pela CAIXA em 2008, a PQA con-templa seis modalidades: pessoa fsica;pessoa jurdica; pessoa jurdica pblica;Poder Judicirio; segmento social; eambientes de atendimento de agnciase sinalizao interna.

    No que se refere a casos de no-confor-midade em relao ao cumprimento deleis e regulamentos especficos pelosservios de atendimento, a CAIXA regis-trou at dezembro de 2009 um total de954 ocorrncias. O tempo gasto comespera em filas foi a meno de maiorincidncia, com 861 manifestaes.

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    intermediao entre a empresa e ocliente nas reclamaes no solucio-nadas pelas unidades e pelo SAC e nasdenncias feitas CAIX