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    DOCUMENTO N1 / (E NO)FSSEMOS M. ABRAMOVIC /PARA ARQUIVOS ESPECIAISDA ABRAMOVIC FOUNDATION

    / SETEMBRO DE 2012 (DATAPREVISVEL DE POUSO EM

    HUDSON)

    Roberto Corra dos Santos

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    Preciso desde logo comear dizendo que nesse vocque abre sua pergunta, em certo sentido, no me reconheo. No mereconheo talvez em virtude de o voc, um provvel eu, parecer-mevir carregado de uma completude de propsitos e atos que disturbaa existncia, essa sim efetiva, de uma variedade de pensamentos parciais, que aqui e ali, no que venho escrevendo, dizendo oupublicando atuando forma sua matria possvel, isto , hiptesesde percursos, instantes de entendimentos, todos mais adiante por vezesquase claros e apurados, por vezes mais intensos embora em cinza.

    Ser necessrio devagar acostumar-me a acolher neste encontro,o pronome, rearmando nele no se encontrar o espelho de algumque esteja a tranqilo trazer uma noo xa, bem exata, sobre isto ou

    aquilo. Logo, um voc no qual um livro, j pronto, a abrir-se com todaa clareza para este tambm imaginrio voc que indaga. Para responder,contudo, preciso acreditar de algum modo nesses espectros eu, voc,conforme a posio. Contrato necessrio, mesmo indo de encontro a umeu que, de fato, preciso criar, estar a criar-se durante nossa conversa.

    Dentre os tantos interesses em relao aos campos artstico eacadmico (que tambm, em si mesmo, j no tm seus traos to bemntidos), tenho-me dedicado a uma certa variedade de textos (quasetodos entre histricos, crticos e tericos), observando o mximo deprodues denominadas de artsticas, de modo a poder formular umconjunto de direes que permitiriam esboos do que, hoje, se vemchamando Teoria da Arte. Como vemos, estamos em pleno campo dasindecises, das incertezas, das instabilidades nocionais. As palavras

    tornaram-se territrios minados: o campo, o acadmico, o voc, o eu, oartstico, o texto, a teoria, a arte, a obra. E o prprio interesse, por no sedenir segundo uma seta especca e por manifestar-se em prticas muito

    variadas e contrastantes, que se cruzam, se afastam, se multiplicam.No se recusam os vocbulos, contudo. Devem ser tratados segundoseus incontveis possveis: polticos, repletos de intensas cargas deenergia ativa. Neles, pliades de corpos bocas, ouvidos, punhos, umalegio de seres, passagens, tempos, histrias; operam com o dspar.

    Que o modo de responder seja este, desculpe-me: caberiaprovavelmente explanar aquilo que, em certo momento, em funo dereferenciais crticos e de leitura, de atos plsticos, bem como de

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    histria prpria e de biograa intelectual, daria a compreender um

    prximo passado e o presente de uma Teoria da Arte a se constituir.Porm, s poderia assim proceder (segundo meus modos de agir) seme encontrasse naquele estado que chamaria de faltando um termo estado de guerra, a guerra da exposio; e, na guerra da exposio, h seupalco, seu mover, sua performance. E tem nome a aula, a conferncia,o acontecimento inadivel de ir para pronunciar, oferecer ordenaoprovisria e estratgica de algum conhecimento que se deva transmitir,pr a exame. No mbito deste encontro mais privado, mais domstico o do ns aqui o corpo de quem responde convocado para fora daexplicao, distancia-se de um stio nomevel: d-se assim: deixando

    que o que esteja surgindo e se expondo traga menos a resposta do quesua modelagem, a modelagem da resposta. Move-me a possibilidadede que seja transcrito parte do ato, ou seja: como certo corpo afetivoe histrico reage. A palavra forte: reage ao constrangimento natural(que no vem do outro, ao contrrio, mas de um desdobrar-se) de terde comentar, explanar, desenvolver. muito notvel a abertura daaula inaugural de Foucault, A ordem do discurso, em que explodeaquele sentimento de enorme incmodo, visvel em sua declarao

    de que gostaria de que uma voz viesse por trs dele, sobre ele, comouma avalanche, e sasse dizendo no ele dizendo , e o carregasse junto. Trata-se de uma espcie de invocao s Musas, repetindo,com energia descomunal, a fora de um temor, recorrendo ao flegodos cantos picos. Talvez esteja a a parte mais bela de toda aquelafala-lida, embora mais para a frente, no lhe reste seno continuar,se constrangido j no se sabe, e armar seu lugar institucionalizado.

    Podemos car nesse crculo verbal do que se produz no mbito de uma

    inquietude face a perguntas, face a esta, relativa a um campo, a umespao de saber conectado cada vez mais a espaos diferidos e muitos,espao sem congurao desenhada, a ser construdo por meio da

    proximidade de fragmentos oriundos de tantas regies. Por isso, talvez,o desenvolvimento do quadro no possa se valer da naturalidade: como preparar a tela para receber suas massas de tintas ou escolhero papel, o grate etc. Cabe deixar a fala seguir, alla prima, seu risco.Felizmente posso, aqui, no ter de trazer telas j prontas; entrego um

    pouco a carne, e por m cedo: venho escrevendo no sobre a Teoria da

    Arte, pois no se trata de formular a Teoria da Arte, no haveria maiscondies dentro da contemporaneidade discursiva. Invivel formarum sistema, segundo princpios, conceitos e mtodos que dessem

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    conta da reexo terica e, portanto, genrica da arte, antes ou

    agora. No se construiu, como aconteceu quando do nascimento dasdisciplinas, esta a chamar-se Teoria da Arte. Tal sintagma sempreesteve misturado a modos explicativos epistemologicamente distantesdaqueles que formaram as disciplinas constituintes das chamadascincias sociais e humanas. Penso na necessidade de se reconheceremos novos meios de elaborao de argumentos para tratar da arte, mesmoporque em crise se encontra a habitual noo de teoria e, mais ainda,a de arte. O que se pode fazer de imediato antepor o indenido uma

    locuo Teoria da Arte. Dessa maneira, uma Teoria da Arte ter deser vista no exterior do que se nomeia por trabalho disciplinar. As

    disciplinas nossas perderam sua consistncia, digamos, orgnica:nem propriamente interdisciplinar, est-se propondo, como entendo,uma Teoria da Arte, pois estaramos pressupondo no apenas rmeza

    nas disciplinas, como a colaborao entre elas. Nem mesmo o termo,ainda de bom uso, transdiciplinar, entendido como para alm dasdisciplinas, me tem servido de todo. Embora as disciplinas ainda seregistrem, considero que tratar esse modo de aproximar-se da arte exigedispositivos de entendimento inteiramente adisciplinares. Mesmo a,

    no adisciplinar, (portanto, fora das disciplinas), resta qualquer sombrado passado (disciplina) da organizao e percepo do mundo edas coisas. Procuro uma Teoria da Arte onde muitas modalidadesdiscursivas, entre elas as plsticas em geral, apresentem perguntas e perguntas, respostas e respostas. Uma Teoria da Arte comearia anascer, se quisermos datas, junto prtica das ditas artes conceituais;a esta genealogia venho-me dedicando. Esses textos vm-se fazendo,algumas vezes aparentemente assemelhados tradio do discurso

    terico, com seus conectivos convencionais e suas correlaes, seussupostos meios de prova, dando-se, na frase, razoavelmente: satisfao,expectativa de que o conhecimento se move e cresce, abrindo aqui eali certas angulagens surpreendentes (para mim), possibilidades deentradas naquilo que entendemos ora com sendo, ora como no sendoarte. Juntam-se a tal esforo diversas outras prticas, outros modos quase sempre plstico-tericos de elaborar processos de argumentaoque, diga-se, no se confundem com (e sim atravessam) discursos maiscompreendidos como pertencentes Histria da Arte, nem com osconsiderados Crtica de Arte. Uma Teoria da Arte, que difere da Histria, bem como da Crtica, e que tende a agir para que parte da Histriae da Crtica possa igualmente abalar-se face s atuais e complexas

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    foras contemporneas, em tudo, e nas artes, contidas. possvel quej estejamos em insights de uma Teoria da Arte, insights muitas vezespresentes em obras de Histria ou de Crtica, e bem prximos de uma percepo outra sobre o como se constitui algo em sua capacidadede gerar ordens de problemas, valendo-se tanto do matrico quantodo amatrico, se assim for vivel dizer. Um, apenas a exemplo,entre os tantos tpicos, sob o desgnio das novas avaliaes, refere-se obra, idia de obra, quantidade e ao peso dos sentidos e dasnoes tericas que sua anlise comporta. Ir a ela, obra, por trazerconsigo o aviso de ser mais um elemento em runa, obras por todoos lados, at nos gestos de no responder, desviar, apenas calar-se,

    ir dizendo, ver o que estaria na ponta da lngua, e escolher engolir.

    Quanto ao belo, no diria j no mais importar, no mais haver.Mesmo no que temos chamado de arte contempornea, o belo importa.Continua importando. Pode ser um dos mais vigorosos problemas deuma certa obra, aquele que permite vislumbrar a rede de questes (aforma, o informe etc). Problema serissimo em uma postulao tericada arte, sobre a arte: o que faz ou no faz o belo ali, por que o belo

    (o que por tal compreendemos) resolveu aparecer ou desaparecer, outranstornar toda a obra (pr seu avesso, em casos) ou transtornar-nos.Entretanto, o belo o carter do belo j no atende nem procura nossacalmaria interior, no se entrega ao conforto de nossa contemplao;surge sim como conceito, urdidura, astcia, estratgia, vontade dedistrbio e de exame. No gostaria de usar a armativa presente em

    estudiosos de arte diversos sobre existir hoje uma outra Esttica,nomenclatura a alternar-se com a de Teoria da Arte. Qualquer que

    seja a atitude atual de uma Teoria da Arte a constituir-se far-se- porrelaes de ruptura com a Esttica, embora tendo de dialogar com ovasto conjunto de proposies que a prpria Esttica expunha comofundamentais sua feitura, tpicos de pensamento que retornamdiferidos e em circunstncias e contingncias histrico-artstico-culturais bastante particulares. J no estamos no mesmo solo, j nolidamos com as mesmas pulses, logo os fatores no so os mesmos.Como no so os mesmos os fatores epistmicos que permitiriamconduzir este ou aquele valor para este ou aquele lugar de compreensoe de interesse. A multiplicidade e a complexidade (no que antes nohouvesse ambas) atuais dos saberes a nos atingirem trazem, dentreoutros campos de olhares havidos, a Esttica para a cena dos usos. Uma

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    Teoria da Arte no uma rubrica outra da Esttica. Uma Teoria daArte reconhece (e cuida de) as mutaes da Esttica, sem com estaconfundir-se ou ser uma de suas metamorfoses. E pode-se armar

    que, embora o termo belo sempre tenha estado presente nas grandesorganizaes da Esttica, seja hegeliana ou kantiana, o problemajamais foi o de averigu-lo. E sim o de interrogar nossas relaes com,relaes de impacto entre seres e seres, entre seres e coisas. Relaes aserem mediadas tanto pelo vocbulo belo, quanto por vocbulos comosagrado, sublime, horror, esprito e outros. Vocbulos a perseguirem-nos, a serem repostos, enquanto o Ocidente insistir em manter-se.

    Curiosa essa armao de que seja eu performer; h quemdeclare ser isto, aquilo. Considero surpreendente denir-se: o poeta,

    ser poeta, aquele ali poeta, ou performer; aquele, aquele pintor.Poderia dizer: aquele anda pelas ruas, aquele tem belos cabelos, aqueleno faz nada, aquele canta, aquele desenha, aquele dorme. Quando souobrigado, nos diversos pedidos para preencher esse campo de algumformulrio, jamais escrevo poeta, performer. Nem: sou aquele quedorme, aquele que fala agora, aquele que caminha. Por um tempo disse

    com muita tranqilidade, aceitando apenas as titulaes formais, otermo professor. Mas j no o tenho conrmado em papis de qualquer

    natureza. Altero, conforme o sentimento de instante. So vrios os nomesde designao de atos, em chas de hotis. Decido na hora e segundo

    o espao o que sou. E decidem tambm por mim o que posso ser, oque talvez seja, o que poderia ter sido. Performer e poeta praticamentequase no escuto. s vezes sim. No recuso tais designaes. Acolho-as com o mesmo prazer que sinto em ser aquele que nem sempre aos

    sbados pede tal prato em tal restaurante (por isso por vezes decepcionoo garom que l se vem aproximando alegre com a bebida costumeira,quando preciso apenas de uma gua mineral sem gs; sou aquele que pede isso, que no pede isso). bom dizer que performer , entreoutras nomeaes, aquela que surgiu mais recentemente. Realizeitrs performances stricto sensu. Isso, no interregno: na passagem dadocncia na UFRJ (em mundos da Literatura e da Semiologia) paraa docncia na UERJ (no mbito da Esttica e da Teoria da Arte, deque falvamos). No vo entre uma Universidade e outra, expus trsdiferentes cenas, consignadas, no mundo da arte, como performance.Muito gostei de ter sido aquele ser-outro, em uma delas, algumimaginrio e extremamente grego todos os elementos referiam-se

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    tentativa de reconvocar (ao modo como se chamam espritos) o agir plstico e trgico grego. O explodir de afetos ardorosos contidosem um nico homem. O vibrar do horror e desaos a deuses,

    face perda absurda do lho. Levam para a morte justo aquele em

    quem no deveriam tocar, o lho nico. Cantos. Cantos: uma pessoa

    torna-se, s e mltipla, o coro. Afoga-se para afogar deuses, lanacabea e tronco em um grande aqurio. Move-se em possibilidades eaporias: um pouco bicho. Radicalmente bicho, por ser a maneira dea dor abrir-se naquela existncia, abrir-se em carne exige o estiloo bicho, o terrvel: uivar, uivar. Queimar. Queimar. Gritar. Criaram-se cantos gregos (chamavam-se assim, Cantos divinos, junto a sries

    de outros ttulos): dilacerar a voz, suplantar seus limites. Nuncasabemos at onde possvel ir. Como se, no ato de expor, estivesse operformer cavando com o bico seu: vsceras; pr a pblico bichos acomerem bichos: para derrubar, atingir, ferir, sangrar os que ousaramlevar o lho, os que pensaram ser deuses. E na dor, deus quem di.

    Na outra performance (sempre os termos poderiam seroutros) quis o deslocamento daqueles sentidos, alterando o ponto

    de vista o fazer mental; para tanto, com esforo saa-se dessealto Ocidente indo em direo ao mais alto, pelo menos naquelemomento, Oriente. O texto construdo relatava, recorrendo ao TeatroN (tambm a encontram-se especulaes tericas) o viver segundoas leis e o senso da invisibilidade: como tornar-se invisvel? Se antes,na Grcia, precisvamos do sangue, do imenso manto vermelho,embora no tenha sido usado quase nenhum material propriamenteque a isso se referisse (era dele, contudo, que se tratava e era com

    ele que se estava imaginariamente vestido), precisvamos agora dosecreto manto negro, o vasto manto negro para usar no vasto escuro,embora curiosamente falasse daquilo a ocorrer em plena neve, no mais branco dos brancos: a histria dos gatos inteiramente brancos, e nobranco terreno. E, em algum lugar da invisibilidade, o visvel pulsa.Tendo em mira o que pulsa no invisvel, a performance desenvolveu-se. Havia gritos, sem dor. Os gritos eram de estranha natureza (no secomiam vsceras); eram gritos risonhos, srios e brincalhes, um poucomarionetes: eram risos de gatos brancos em piso e relevos brancos.

    A terceira performance tinha por m abandonar, retroceder.

    Incompreender. Cuidava-se da relao de afeto entre mendigos

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    e ces, entre aquele que rouba dos mendigos seu co. O que signica

    levar o que no se tem de quem no tem? Resta latir, adoecem-noscertos atos: adoecemos, adoecemos. Performances ocorrem a todoo tempo, como arte propriamente, e, de modo especial, dentrodo mundo daquela gura tambm dramtica que a gura do

    professor: a aula, a orientao, a palestra, a conferncia, o explicarno corredor e precisar puxar de todo o corpo linhas do pensamento,dar-lhes vida de conceito, modular em si, na voz, no ritmo, todas asredes de um corpo a ir surgindo: na aula, as modalidades de trazerde novo cicatriz, corpo, grito, uivo. Silncio. Amplssimo silncio;o silncio instala-se, produz. Na aula, corpos e transmissores.

    Conectores, plugagens. Sempre preferi, ao nome performance, onome: apario. Eis o signo do sagrado, tema difcil de aqui bem pr.

    No posso dizer sobre o termo poeta. Publiquei livros depoesia, tal como se entende normalmente. Pretendo publicar diversosoutros (sempre antigos e sempre quase prontos). Em nada, decidindodedicar-me, deixar o vento bom da poesia de estar inscrito. Agradeoque sejam percebidos em textos meus de qualquer natureza

    corporeidades, usos plsticos. Tomara que possam ser vistosinseparveis, a um s tempo. No posso garantir que tal ocorra. E simque h este querer: o indissocivel, no a mistura. H ligas de toda sorteem trabalhos de vida: o que se come, o que se bebe, o que se diz, paraonde algum vai. Ligas e grandes ranhuras, lutas, inimaginveis foras.Faz-se. E entre o que assim se quis e o que assim se deu, saberemos,no saberemos. Trato livros como coisa plstica, e tambm a casa, ajarra de gua, o copo, o vidro da janela, os afetos. A escrita, por fora

    especial e prpria, indica seus cuidados. Assim como a fala. Emvrios casos, irrompe a fala escriptural. Trato-a como matria grca,modelvel, articulvel, desdobrvel. Estamos, portanto, ainda talvez,no mbito do trabalho, talvez no mais no trabalho como o entendeuFlaubert, embora muito l busquemos a fora do fazer, refazer,apagar, deletar, ir de novo, corrigir, repensar, jogar fora. Entretanto otrabalho volta-se para envolver a construo disso que temos faladocom expresses vrias, isto , o trabalho sobre estruturas de existncia.Aprimoradas, tudo se vai tornando ao natural do corpo. O queda resulta poder vir em enorme rapidez, em uma velocidade queencarne sculos de histria de corpos e corpos, todos com vistas aomelhor. Ficarei em silncio, Marina. Uma performance, um presente.

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    Roberto Corra dos Santos artista plstico, doutor em semiologia.Ministrou cursos de Literatura Brasileira, de Teoria da Literatura e deSemiologia na Graduao e na Ps-Graduao em Letras da PUC-Rioe da UFRJ. Atualmente Professor de Esttica e de Teoria da Arte doInstituto de Artes da UERJ. Publicou Clarice Lispector (Atual Editora),Para uma teoria da interpretao (Forense Universitria), Tais superfcies:esttica e semiologia (Otti Editor), Modos de saber, modos de adoecer (Ed.UFMG), Matria e crtica (Sette Letras), Obra (Elo Editora), entre outros.Atualmente, realiza pesquisa sobre Teoria da Arte e vem elaborando diversasobras entendidas no campo das artes plsticas como livros-de-artista.