Riscos em Incidentes que envolvem Matérias Perigosas

Riscos em Incidentes que envolvem Matérias Perigosas

1S/C 2ª Classe Jorge Couto - CBSS

Factos sobre Matérias Perigosas:

1947 – EUA – “Texas City” Incêndio e Explosão

Mais de 600 mortos e de 2000 feridos;

1979 – Itália – ”Seveso” Libertação de TCDD

1984 – Índia – “Bhopal” Libertação de MIC

Mais de 20.000 mortos e de 500.000 afectados;

2004 – Irão “Tehran” Descarrilamento e incêndio

Mais de 300 mortos e de 200 feridos;



Factos sobre Matérias Perigosas:

Não é conhecido o número de incidentes que ocorrem;

Segundo publicações da NFPA ocorre uma libertação

acidental a cada 65 segundos;

Só na Europa morrem mais de 74.000 pessoas por

exposição a Substâncias Perigosas.



O que são Matérias Perigosas?



Substâncias

Perigosas

Preparações

Perigosas

Químicos

Perigosos

Resíduos

Perigosos

Mercadorias

Perigosas

Produtos

Perigosos

“Qualquer substância (matéria-prima, produto, subproduto,

resíduo ou produto intermédio) que, pelas suas

características ou propriedades, possa causar danos à

saúde humana, aos animais ou ao ambiente” - ENB

“...matérias que podem escapar dos seus reservatórios e

danificar ou lesar aquilo que tocam...” – Ludwig Benner

Porquê avaliar o risco das Matérias Perigosas?

1. Em todos os sinistros existe necessidade de avaliar

condições de segurança;

2. Só será possível resolver um problema se este for

conhecido;

3. Se não for efectuada uma análise de risco não será

possível determinar uma estratégia segura;



O Perigo e o Risco das Matérias Perigosas

O PERIGO de uma Matéria Perigosa?

“...é a condição ou conjunto de condições de uma

matéria, seja ela um agente químico, biológico ou físico,

que, quando não controladas, conduzem a eventos ou

ocorrências prejudiciais/nocivas...”



O Perigo e o Risco das Matérias Perigosas

O que é o RISCO?

“...probabilidade ou possibilidade de ocorrência de

ferimentos, danos, perdas ou morte devido às matérias

existentes...”



RÍSCO BENEFÍCIO

Modelo de Gestão adoptado na CBSS:



Analisar o

Incidente

c/ MP

Avaliar o

progresso

e ajustá-lo

Implementar a

resposta

Planear a

resposta

Analisar o incidente:



Detectar a presença de

Matérias Perigosas

Recolher Informação de

Perigo e de Resposta

Recolher informação dos

sistema de contenção

Prever o comportamento

dos sistemas de contenção

e dos conteúdos

Efectuar a estimativa do risco na área afectada

Iniciar as operações

de controlo e

comandoObservar e registar as

condições das MP



Detectar a presença de Matérias Perigosas:

1. Lugar e actividade;

2. Tipo e forma dos recipientes;

3. Sinais e cores;

4. Placas e etiquetas;

5. Fichas e documentos;

6. Aparelhos de detecção e medida;

7. Órgãos dos sentidos.



Pode-se utilizar o sistema “ TRAQEMP” para descrever

o perigo potencial das Matérias Perigosas:

Térmico

Radiológico

Asfixiante

Químico

Etiológico

Mecânico

Psicológico



Na recolha de informação de perigo e de resposta:

Fontes de informação a considerar:

1. Emergency Response Guidebook• http://www.tc.gc.ca/eng/canutec/guide-menu-227.htm

2. Hazardous Materials Guide for First Responders» http://o.b5z.net/i/u/11000038/i/HAZGUIDE.PDF

3. NIOSH POCKET GUIDE TO CHEMICAL HAZARDS• http://www.cdc.gov/niosh/npg/

4. Fichas de segurança internacionais• http://www.ilo.org/public/english/protection/safework/cis/products/icsc/dtasht/i

ndex.htm

http://www.tc.gc.ca/eng/canutec/guide-menu-227.htm





http://o.b5z.net/i/u/11000038/i/HAZGUIDE.PDF


http://www.cdc.gov/niosh/npg/

http://www.ilo.org/public/english/protection/safework/cis/products/icsc/dtasht/index.htm





Na recolha de informação de perigo e de resposta:

Fontes de informação a considerar:

5. Manual de produtos químicos• http://www.cetesb.sp.gov.br/Emergencia/produtos/produto_consulta.asp

6. WIZER » http://wiser.nlm.nih.gov/

7. CAMEO• http://www.epa.gov/oem/content/cameo/index.htm

8. Chemical Reactivity Worksheet » http://response.restoration.noaa.gov/











Para prever o comportamento dos sistemas de

contenção e conteúdos utiliza-se o modelo

“GEBMO”:

Um reservatório é colocado sob “stress”

O reservatório cede

A MP e energia são libertadas

A MP e energia envolvem a zona

As MP chegam às exposições

As MP causam danos nas exp.

O modelo GEBMO

assenta sobre uma

estratégia

defensiva

Permite determinar a

probabilidade de um determinado

evento



Suponham que têm um incêndio numa

cisterna nesta sala:

1. Reconhecer e identificar;

2. Comunicar (solicitar reforços);

3. Isolar a zona;

4. Proteger-se a si e à restante população



Recolha da informação de perigo e de

resposta:

1. Informação necessária à identificação da Matéria;

2. Propriedades Físicas da Matéria;

3. Propriedades Químicas da Matéria;

4. Perigos Físicos da Matéria;

5. Perigos da Matéria para a saúde;

6. Informação de Resposta.



Morte Agentes P. Cívil Salvamento vidas Humanas

Danos Meio Ambiente Minimizar a Contaminação

Danos em Bens Evitar aumento de perdas

Numa intervenção não é possível, salvar o que já

se perdeu….

Se não existe nada a salvar, nada haverá que

arriscar…

O sucesso numa intervenção resulta em agir

sobre as causas nunca sobre as consequências…



Em qualquer sinistro

Avalie – Os Riscos e os Benefícios

E assuma que o perigo estará sempre presente.

GRATO PELA ATENÇÃO!!!

Jorge Miguel M. Couto: www.sapadoressetubal.com/

email: [email protected]

http://www.sapadoressetubal.com/

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Apresentação_Seminário_2009.ppt

1979 – Itália – ”Seveso” Libertação de TCDD


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