Revista164
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Petrobras dá início ao processo de construção de oito plataformas – todas réplicas de um só projeto – que vão operar no pré-sal da Bacia de Santos a partir de 2014
Técnicos trabalham na montagem da plataforma P-50 no Estaleiro Mauá-Jurong, em
Niterói (RJ): encomendas da Petrobras estão revitalizando
a indústria naval do país
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ENTREVISTA EDUCAÇÃO
pág. 10 pág. 18GESTÃO
QUALIFICAÇÃO
CULTURA
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Com o mesmo vigor com que encara altas ondas mundo afora, o surfista Rico de Souza assume o papel de “embaixador” do surfe brasileiro, organizando o mais importante campeonato do esporte no país, com patrocínio da Petrobras.
Começa em março, no polo naval de Rio Grande (RS), a construção dos cascos de oito plataformas que vão operar no pré-sal da Bacia de Santos a partir de 2014. Feitas com base em um só projeto, as plataformas vão produzir, juntas, 1,2 milhão de barris por dia.
A Petrobras fecha parceria com ANP, universidades e escolas técnicas para a formação de mão de obra qualificada destinada a atuar no pré-sal: é o Programa Petrobras de Recursos Humanos, que concede bolsas do ensino técnico à pós-graduação.
Compartilhar o conhecimento é o principal objetivo do Projeto Mentor, já em curso nas áreas de Exploração e Produção (E&P) e Abastecimento.
Um jogo de perguntas e respostas vem mobilizando os empregados da Transpetro em busca de atualização profissional: é o Desafio PQGN.
Todas as regiões do país tiveram projetos aprovados pelo Programa Petrobras Cultural 2010.
E mais...
6 Petrorama
7 Mural do Leitor
8 Força de Trabalho
26 Gente
32 Fique por Dentro
36 Máquina do Tempo
Gerente Executivo de Comunicação Institucional Wilson Santarosa • Gerente de Relacionamento Gilberto Puig • Gerente de Relacionamento com o Público Interno Luiz Otávio Dornellas • Comitê Editorial Ana Luísa Feijó Abreu (Financeiro), Cláudia Del Souza (E & P), Abílio Mendes Soares Filho (Transpetro), Maurício Lopes Ferreira (RH), Elizete Vazquez (Serviços Compartilhados), Débora Luiza Coutinho do Nascimento (Abastecimento), Giana Grazziotin (SMES), Marcelo Siqueira Campos (Petrobras Distribuidora), José Carlos Cidade (Internacional), Georgia Valverde Leão (Jurídico), Wanderley Bezerra (Gás e Energia), Carmen Vilar Prudente (Engenharia) • Editor Responsável Alexandre Medeiros (Ofício de Letras), Mtb 16.757 • Editor de Fotografia Geraldo Falcão • Editoras Nádia Ferreira e Patrícia Alves • Editora assistente Claudia Lima • Produtor Executivo Albano Auri • Diagramação e Infografia Azul Publicidade • Colaboradores Celia Abend, Fernanda Pedrosa, Francisco Luiz Noel, Julia Viegas, Luciana Conti e Márcia Leoni • Copidesque Bella Stal
Revista Petrobras 164 • ano 17 • Janeiro de 2011Av. República do Chile, 65, sala 1.202 • Rio de Janeiro – RJ – CEP: 20035-900E-mail: [email protected]
Bruno Veiga
arquiVo pessoal rogério reis
diVulgaÇÃo transpetro
ismar ingBer
Banco de imagens petroBras
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carioca Rico de Souza, 58 anos, é um dos sím bolos do surfe nacional. Campeão brasileiro por seis vezes e ganhador de diversos prêmios in ter na
cionais, especialmente na categoria longboard, trans formou seu nome em marca e aproveitou o status de lenda mundial para liderar a batalha pela revitalização do es porte no Brasil, recebendo o título de “embaixador do surfe”. Criador da primeira escola para o esporte no país, Rico é responsável pela promoção do Circuito Petrobras de Longboard Classic, realizado com o apoio da empresa des de 2002. A 10a edição do campeonato será realizada nos dias 29 e 30 de abril e 1o de maio, em Salvador, e 18, 19 e 20 de novembro, no Rio de Janeiro, e terá a par ticipação de cerca de 100 atletas.
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De que forma estar associado a uma empresa como a Petrobras, que tem forte preocupação ambiental, ajuda a manter essa saudável re lação entre o surfista e a natureza?Sem sombra de dúvida, o surfe é um dos es por tes que mais interagem com a natureza. A re la ção do surfista com o mar é direta e essencial. Costumo dizer que somos sentinelas do mar. Aprendemos a preservar a natureza cuidando da praia, que é a nossa casa. Por isso, acredito que, ao investir nessa atividade, a Petrobras aju da a manter uma relação saudável entre o es porte e a população, com preservação am bien tal e desenvolvimento sustentável.
Além da questão ambiental, o esporte tam bém de sempenha papel fun da mental na for mação dos atletas. De que ma neiras o surfe po de ser uti lizado em programas de res pon sa bilidade social?O surfe é uma ótima ferramenta de inclusão social. É um esporte que tem uma grande re la ção com o meio ambiente e que traz educação, hábitos saudáveis e novas culturas, sendo um óti mo exemplo na formação de atletas e das pes soas em geral. E pode ser utilizado de diversas for mas. As escolas de surfe, por exemplo, ajudam a fo mentar a base do esporte. Em 1982, formei a pri meira escola de surfe do Brasil, no Arpoador (RJ), e hoje já existem mais de 300 escolas no país. Por meio delas, podemos educar as pes soas e formar bons atletas de comunidades carentes. São escolas que atuam não só na formação de atle tas, mas também na construção da cidadania.
Além de Phil Rajzman, algum outro atleta conhecido frequentou a Escola de Surf? O carioca André Luiz, o Deka, morador da co munidade do Terreirão, no Recreio dos Ban dei rantes, foi iniciado no surfe por mim há 17 anos, por meio do projeto social que desenvolvo na Escola de Surf Rico. Inicialmente, meu ob je tivo era trazer pra ele uma oportunidade de vida me lhor através do esporte, mas, aos poucos, ele mos trou talento e dedicação, ganhando tí tu los importantes, como o Campeonato Bra si lei ro de Longboard Profissional de 2010 e o Cam peonato SulAmericano de Longboard Profissional de 2009. O Deka foi o maior troféu que eu já con quis tei em toda a minha vida. O esporte tem o po der de transformar meros cidadãos em gran des campeões.
Quais são os planos e sonhos do sur fista Rico para 2011?Um deles é criar uma organização que apoie todas as escolas de surfe no Brasil. Dessa for ma, teríamos a mesma metodologia em todas essas es colas e alcançaríamos resultados sur preen den tes na formação de atletas de regiões carentes e de novos campeões. Outro sonho é criar um Museu do Surfe do Rio de Janeiro, juntamente com um espaço social que valorize a cultura de praia, que é tão forte na vida do carioca. Tenho um acervo de 150 pranchas, camisetas de todos os eventos da Petrobras, fotografias e pôsteres que narram a história do surfe bra sileiro e que tem sido exibido em ex posições itinerantes.
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“A relação do surfista com o mar é direta e essencial. Costumo dizer que somos sentinelas do mar”
6Rico de Souza,
surfista
Como empresário bemsucedido do surfe, acha que o Brasil dá valor ao esporte? Sim. Nós, brasileiros, temos consciência do quan to é importante a formação de ídolos no esporte. Gustavo Kuerten e Ayrton Senna, por exemplo, desempenharam papéis importantes no passado. Hoje, a natação e o vôlei têm papel destacado de vido ao alto desempenho dos atletas. Acho, inclusive, que estamos preparados para realizar eventos de grande porte como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Nossos maiores desafios são as carências no setor de infraestrutura, em especial nas áreas de transportes e de serviços.
A prática do surfe está crescendo no Brasil? Acho que está indo em boas direções. Tanto a Abrasp (Associação Brasileira de Surfistas Pro fis sionais) quanto a CBS (Confederação Bra si lei ra de Surf), que cuida do surfe amador, estão desenvolvendo bons trabalhos e aprendendo a administrar cada vez melhor o esporte. Pre ci samos centrar esforços para aumentar a cota de patrocínios, vital para o esporte.
Quando será a próxima edição do Petrobras Longboard Classic? A primeira etapa ocorrerá em Salvador entre os dias 29 de abril e 1o de maio. Já a última etapa será realizada entre os dias 18 e 20 de novembro na Praia da Macumba, no Rio de Janeiro. Serão aproximadamente 100 participantes das cate go rias Profissional Mas culina, Profissional Fe mi nina e Super Le gends, categoria dedicada so men te aos pioneiros do esporte no Brasil, para fortalecer e resgatar a história do surfe brasileiro. Atletas de nível inter na cional, como Phil Rajzman, Danilo Rodrigo “Mullinha”, Carlos Bahia, Eduar do Bagé, Roger Barros, Marcelo Freitas e André Luiz “Deka”, iniciaram suas carreiras neste cir cui to. O ano de 2007 ficou marcado como histórico no circuito mundial de longboard, pois entre os dez melho res surfistas do mundo, seis eram atletas bra si leiros, incluindo Phil Rajzman, que foi cam peão mundial e teve sua carreira iniciada na Es cola de Surf Rico (pioneira no Brasil), junto com a cria ção do Circuito Petrobras Longboard Cla s sic.
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Rico se prepara para entrar no tubo na praia
de Lance's Left, no arquipélago de Mentawai,
paraíso do surfe na Indonésia, em 2005
Qual a importância de patrocínios como o da Petrobras no Campeonato Brasileiro de Surf?Eles são fundamentais para o desenvolvimento do surfe no Brasil. A Petrobras é hoje a maior patrocinadora do surfe brasileiro, financiando três modalidades: Longboard, Surfe Feminino e Surfe Profissional. Esse tipo de suporte faz com que nossos atletas tenham melhores condições de treinamento e mais visibilidade na mídia.
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O ‘embaixador’ do surfe brasileiro
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BATE-BOLA ESTRELAS DA CASA
Em busca de oportunidadesA engenheira de produção Lucia
na Mattar acompanha um dos Feeds (Front End Engineering and Design) do projeto de construção da planta de liquefação de gás natural embarcada (GNLE). Projeto inédito no mundo, a unidade flutuante operará nos blocos do polo présal da Bacia de Santos.
OrigemSão Fidélis, RJ.
Mentor“Meus pais, que foram sempre muito dedicados, incentivadores, e me ensinaram o valor do trabalho e a importância da ética”.
Principais projetos Formada em Engenharia de Produção pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com especialização em Engenharia Econômica e Financeira, Gestão de Projetos e mestrado em En genharia de Produção, entrou para a Petro bras em 2004, como engenheira júnior. Após o curso de formação, foi selecio nada pela Área Internacional, em 2005, para trabalhar na recémcriada Gerência de Suporte Técnico à Área de Desenvolvimento de Negócios de Gás e Energia Internacional, a InterTEC/GE, sendo a primeira in tegrante da equipe.
Entre os projetos de maior destaque es tão o Mariscal Sucre, junto com a PDVSA, a estatal venezuelana de petróleo, para avaliar a oportunidade de construção de uma unidade de pro ces samento e liquefação de gás natural na Venezuela; o projeto de construção de um terminal de regaseificação no Uru guai; e o Grupo de Trabalho de análise de oportunidades de E&P e GNL no Sudeste da Ásia e na Oceania. Coordenou, em 2008, pela InterTEC/EPD/IP (antiga InterTECGE),
o FEL1 (Front End Loading) do pro jeto de instalação de uma unidade de processamento e liquefação para os campos de gás do Peru.
No final de 2009, foi convidada pela Gerência de Projetos e Ativos de GNL, do G&E, a participar do acom pa nhamento de um dos três Feeds para construção de uma unidade de lique fação de gás natural embarcada, destinada a viabilizar o transporte do gás que será produzido no présal. Essa unidade será instalada perto das uni dades flu tuan tes de produção, estocagem e es coa mento (FPSOs) de óleo e gás e re ce be rá até 14 milhões de me tros cúbicos de gás associado por dia.
Tempo de empresaSete anos.
Onde está hojeConsultora da InterTEC/EPD/IP ce dida à Diretoria de G&E, está lotada em Paris, no escritório da Technip, empresa contratada para desenvolvimento dos Feeds relativos à unidade de liquefação.
Conselho pessoal“Acredite sempre que é capaz e faça sempre o que é correto e o que gostaria que fizessem por você, mesmo que, num primeiro momento, isto lhe pareça pessoalmente desvantajoso”.
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Luciana estuda alternativas de transporte, processamento e liquefação de gás natural
MURAL DO LEITOR
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A árvore da vidaNo terreno da Estação de Bombeamento de Atibaia, em
São Paulo, uma bela árvore chama a atenção na paisagem árida. O cuidado com a planta de espécie desconhecida está garantido no contrato de compra do terreno, assinado pela família que era proprietária antes de a estação ser construída pela Implementação de Empreendimentos de Terminais da Engenharia. A pre ser vação é uma homenagem ao floricultor
japonês Hiroshi Ono, falecido há cinco anos. Sua paixão pela árvore foi respeitada pela mulher e pelos filhos, que cumpriram a vontade de Hi roshi ao garantir a sobrevivência da planta mesmo depois de se desfazerem da propriedade. O projeto original de obras foi alterado, já que a estrada de acesso passaria sobre as raízes da árvore – hoje protegidas por uma contenção de terra, bem ao lado da Estação.
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A Revista Petrobras está em permanente processo de aperfeiçoamento para ser, cada vez mais, uma publicação imprescin-dível à força de trabalho. Para isso contamos com a sua colaboração. Sugestões, críticas, elogios – tudo será recebido com carinho por nossa equipe. Para participar é fácil: por carta, Av. República do Chile, 65, sala 1.202, Rio de Janeiro – RJ – 20035-900; por fax, (21) 2220-8761; ou por e-mail: [email protected]
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Esquadra no mar
No caminho sem volta de bus-car petróleo em regiões cada vez mais profundas do mar, a Petrobras acaba de dar um passo de gigante para o desenvolvimento das reser-vas do pré-sal. De uma só tacada, na maior encomenda do gênero já fei-ta na história da indústria petrolífe-ra mun dial, assinou os contratos para a construção de oito navios-pla ta -forma baseados em um mes mo pro- jeto, que vão operar, a partir de 2014, nos blocos explo ra tórios BMS-09 e BMS-11, na Bacia de Santos.
A construção dos oito cascos das plataformas começa em mar-ço, no Estaleiro Rio Grande, com conteúdo nacional mínimo de 70%. Do polo naval do município gaúcho de Rio Grande vão partir em série as plataformas que darão sustenta-ção à produção em larga escala do pré-sal: a primeira será a P-66, em 2014, e a última, a P-73, em 2017. Cada uma vai acrescentar 150.000 barris diários à produção da com-panhia, totalizando 1,2 milhão de bar ris quando a encomenda for con- cluída. Os detalhes dessa odisseia nos mares estão em nossa matéria de capa, que começa na página 10.
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“Meu marido gostava muito de árvore, porque para ele significava vida. Quando comprou o terreno, há mais ou me- nos 20 anos, ela já existia. É uma planta nativa e não sa be -mos qual é a espécie. O terreno fica a 45 minutos de onde a gente morava. A intenção dele era construir uma casa e depois morar lá, mas o sonho acabou não sendo realizado. Para ele, a árvore tinha um grande sentido, fazia parte da casa. Meu marido gostava tanto que me pediu para cuidar da árvore mesmo se a gente vendesse o sítio”.
Sakae Tanio Ono, viúva de Hiroshi Ono
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azer algo como não era feito antes”. Esta definição do dicionário é a melhor para
a palavra Inovar – nome do programa de incentivo à participação da força de trabalho da Transpetro na criação de soluções para os problemas do dia a dia. Ideias que melhorem o ambiente de trabalho, reduzam riscos, aperfeiçoem processos de qualidade ou gerem economia são cadastradas pelos autores num sistema informatizado, acessível aos cerca de 9.000 trabalhadores da empresa. Além de serem reconhecidas, as melhores pro postas recebem garantia de implantação e concorrem a prêmios em dinheiro.
Os resultados são animadores. En tre janeiro e dezembro de 2010, 290 participantes cadastraram 321 projetos. “Inovar não é necessariamente
inventar. Às vezes, é usar uma ideia existente em outra aplicação, inovar o processo. O mais importante é dis se minar a cultura da inovação na com panhia através da nossa força de trabalho”, define Sergio Machado, presidente da Transpetro. Para ele, é fundamental valorizar o co nhe ci men to e a habilidade de cada um, que podem ser potencializados no trabalho em equipe.
“A gente quer que todas as pessoas se sintam valorizadas: o marítimo, o engenheiro, o auxiliar de escritório, a auxiliar de limpeza. Todos podem ter uma ideia boa para melhorar algum processo da companhia”, completa Isaías Quaresma Masetti, gerentege ral de Desenvolvimento e Inovação Tec nológica da Transpetro (Gedit), res ponsável pela gestão do programa.
O Inovar foi criado em 2004 com o apoio da presidência, estimulou o desenvolvimento do programa. De lá para cá, o programa foi aperfeiçoado: cadastro informatizado, clareza nos critérios de premiação e divulgação ativa foram mudanças cruciais que permitiram atingir a meta anual de participação de 2% da força de trabalho antes mesmo do término de 2010.
Até o momento, o Programa Inovar premiou 24 ideias de 40 trabalhadores, e também vem estimulando o registro de patentes. Depois de analisadas previamente por um co mitê multissetorial, as ideias cadastradas são submetidas à avaliação de téc nicos da companhia para verificação da viabilidade ou não da sua im plan tação. As propostas, aprovadas pelas avaliações técnicas e das potenciais áreas beneficiadas, fi cam disponíveis para consulta e são candidatas aos prêmios.
Os profissionais recebem a premia ção do presidente da empresa, Sergio Machado, numa cerimônia transmi tida por videoconferência e com ampla divulgação. Foi o caso de Leandro Soares da Veiga, engenheiro de Automação da Gerência Técnica e Opera cional da Diretoria de Gás Natural (DGN), premiado pelo projeto do “Filtro Coalescedor para Pilotos das PCVs”. A inovação foi utilizar um filtro de outro equipamento para a filtragem de óleo lubrificante mistu
rado ao gás. Depois de quatro meses de experiência, o resultado foi a reten ção eficiente das impurezas, que pro vocavam o mau funcionamento dos pilotos das válvulas de controle de pres são (PCVs) e falhas nos pontos de entrega de gás natural.
“O importante não é apenas o prê mio, mas o reconhecimento do tra balho”, afirma Leandro. A inovação deverá ser adotada inicialmente em 40 pontos de entrega, com investimento de R$ 160 mil e economia anual de R$ 400 mil, e depois poderá ser estendida aos demais 103 pontos, au mentado a confiabilidade da malha.
No Centro Nacional de Reparo de Dutos da Petrobras (Creduto), em Gua rulhos (SP), o prêmio foi para uma solução criada pela equipe formada por Francisco Ferreira dos Santos, Samuel Martins da Silva, Daniel José dos Santos, Thiago Soares dos Santos e Benedito Romão: o “Telefé rico para Transporte de Equipamen tos e Materiais”.
O teleférico foi criado para ser utilizado em locais de difícil acesso, co mo rampas inclinadas, vales e cursos d’água, e para áreas remotas, co mo florestas. O trabalho foi premiado por diminuir a possibilidade de
aci den tes e agilizar os serviços, já que reduz o número de pessoas envolvidas. A ideia foi inscrita no programa pelo ge rente Mucio Eduardo Amaran te Costa Pinto. “A equipe é de pessoas com muita experiência, que já passa ram por várias dificuldades em campo”, afirma, ressaltando os resultados tão importantes de uma solução sim ples e com grande potencial de ex pan são. A ideia será adotada inicialmente em 18 locais no Brasil.
Sempre procurando atrair profissionais, os gestores promovem o Inovar Itinerante. São visitas aos termi
nais distantes, quando é explicada a definição que a palavra inovação tem para a Transpetro, e a força de trabalho é incentivada a pensar em soluções para suas dificuldades operacionais. A análise mensal dos resultados, discri minada por regiões, direciona as ações de incentivo da companhia. Os participantes receberão reconhecimento na sua ficha profissional.
Com foco na abrangência do Programa Inovar, a proposta é ampliar cada vez mais a interação com a força de trabalho, transformando a inovação em desafio pessoal.
IDEIAScompartilhadasTRANSPETRO INOVA COM UM PROGRAMA DE ESTíMULO à CRIAÇÃO E à ADOÇÃO DE SOLUÇõESSUGERIDAS POR SUA FORÇA DE TRABALHO. AS MELHORES PROPOSTAS CONCORREM A PRêMIOS
F”
As cerimônias de premiação do Inovar são transmitidas por videoconferência
Equipe do Creduto, de Garulhos (SP), que criou o teleférico, tendo à direita o gerente Mucio: experiência premiada
O dispositivo para instalar braçadeiras foi outra ideia inovadora dos técnicos do Creduto
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UM Só PROJETO, UM Só DESTINO:
produzirOITO PLATAFORMAS, CONSTRUíDAS A PARTIR DA MESMA CONCEPÇÃO PARA OPERAR NO PRé-SAL DA BACIA DE SANTOS, PODERÃO ELEVAR A CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DA PETROBRAS EM 1,2 MILHÃO DE BARRIS POR DIA
O polo gaúcho de Rio Grande, onde foi construída a P-53 (na foto de 2008, em fase final de montagem), é hoje uma referência para a indústria naval do país
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primeira, em 2014, será a P66, seguida, em quatro anos, de mais sete pratica
mente iguais, até a P73 – uma por semestre, agregando a cada entrega a capacidade de 150.000 barris diários à produção da Petrobras. A construção das primeiras oito plataformas para as operações em larga escala no présal da Bacia de Santos entrou em con tagem regressiva, na maior encomenda simultânea do gênero na história mundial do petróleo. Com o início da fabricação a partir de março, os novos sistemas de produção estarão todos em operação em 2017 nos campos dos blo cos exploratórios BMS09 e BMS11 do présal da Bacia de Santos, in cluindo os campos de Lula, Cer nam bi, Guará e Carioca, acrescentando 1,2 milhão de barris
por dia à capacidade da companhia, correspondentes a mais da metade do volume produzido hoje no país.
A arrancada para a fabricação das unidades – naviosplataformas do ti po FPSO, que produzem, armazenam e transferem óleo e gás – foi dada em novembro passado. No dia 11, a Pe trobras e as afiliadas brasileiras da in glesa BG Group, da portuguesa Galp Energia e da espanhola Repsol assinaram com a brasileira Engevix En genharia os contratos de constru ção dos oito cascos, no valor de US$ 3,46 bilhões. Na sequência desse primei ro passo, a companhia já prepara a aqui si ção dos módulos e equipamentos que farão parte dos FPSOs, tratados como série por serem réplicas de um só projeto, que, além do petróleo, terão capacidade para proces
sar seis milhões de metros cúbicos de gás por dia.
Nova geraçãoOs FPSOs formam a primeira le va
da nova geração de plataformas da Petrobras, concebidas de acordo com critérios técnicooperacionais que prio rizam a simplificação de projetos e a padronização de equipamentos. A fa bricação seriada proporcionará mais rapidez aos trabalhos de construção, gerando ganhos de escala e conse quen te redução dos custos. A emprei tada dos oito FPSOs tem importância estratégica para o cumprimento das metas fixadas para o Polo PréSal da Bacia de Santos pelo Plano de Ne gó cios da companhia. As plataformas, que serão ancoradas em lâminas d’á gua de até 2.100 metros, foram projetadas es pe
cificamente para processar óleo mais leve que o da Bacia de Campos.
A opção pelo tipo FPSO vai permi tir à Petrobras iniciar no menor tem po possível as operações em escala comer cial nas reservas gigantes do présal da Bacia de Santos. Na escolha, foi determinante a flexibilidade operacional desses sistemas de produção, graças à possibilidade de armazenar o petróleo, depois transferido para naviostan ques, que farão o transporte até o con tinen te. “Vamos antecipar a produção sem ter que esperar a instalação de in fra es trutura de escoamento de óleo, ne ces sitando apenas da instalação de infra estrutura para o gás”, explica o coordenador de Desenvolvimento de Projeto do E&P PréSal, Leonardo Vieira Ferreira. “Outro tipo
de plataforma requisita
ria oleoduto até o continen te ou unidade de estocagem interligada.”
Para a padronização dos equipamentos, a decisão de fabricar cascos novos projetados especialmente para a plataforma foi indispensável, como alternativa à conversão de petroleiros, feita pela Petrobras na fabricação de outros FPSOs. “A construção seriada de oito unidades viabilizou a utiliza ção de cascos novos, pois é a repetição do projeto que vai gerar o grande ga nho de escala”, destaca o gerentege ral de Instalações e Processos de Pro dução do E&P, Ibsen Flores Lima. Para garantir a repetibilidade, a con versão exigiria que a Petrobras vasculhasse o mercado mundial atrás de oito
cas cos com o mesmo arranjo estrutural para encaixar em todos eles os módulos da plataforma, que também terão fabricação em série.
Outra vantagem da produção se riada são os ganhos na manutenção. “Com diversas plataformas usando equipamentos iguais, vamos reduzir custos com sobressalentes, armazenamento de peças e treinamento de pessoas”, adianta Ibsen. A empreita da das oito replicantes é, por isso, um exemplo que a Petrobras pretende se guir em sua estratégia para as opera ções no présal. “Sempre que houver demanda para várias unidades e as ca racterísticas dos reservatórios per mitirem, poderá ser considerada a
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Altura do casco:
(em construção naval,
chama-se “pontal”)
31,5 metros
54 metros Largura do casco:
(em construção naval,
chama-se “boca”)
Peso leve do casco:
46.000 toneladas sem os módulos
71.000 toneladas com os módulos
Capacidade de armazenamento:
1,67 milhão de barris
Calado máximo do casco:
23,2 metros
de vida útil
25 anos Capacidade diária de produção (gás e petróleo):
150.000 bpd de óleo
6 milhões de metros cúbicos de gás
Acomodações:
110 pessoas +
50 temporárias
Comprimento total do casco:
306 metros
Um projeto, oito plataformas em série
O navio-plataforma Cidade de São Vicente, que já opera no Campo de Lula, em breve terá a companhia de novas unidades do tipo FPSO na Bacia de Santos
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construção seriada, que traz ganhos pa ra a Petrobras, para as empresas con tratadas e os trabalhadores”, afirma o gerentegeral de Instalações e Processos de Produção.
Fábrica de plataformasCom costado duplo, por medida
de segurança ambiental, e conteúdo nacional previsto de no mínimo 70%, os oito cascos serão construídos no Estaleiro Rio Grande (ERG), no polo naval desse município gaúcho. Os car regamentos de aço aportam no local desde o início de fevereiro para que as obras comecem em março, a fim de que os dois primeiros cascos sejam en tregues em 2013. Seis FPSOs serão ancorados nos campos de Lula e Cer nambi, no bloco BMS11 da Bacia de Santos, operado pela Petro bras, que participa com 65% no con sórcio for
mado com BG (25%) e Galp (10%). As outras duas unidades vão produzir em Guará e Carioca, no blo co BMS9, onde a companhia também é ope ra dora, com 45% na parce ria com a BG (30%) e a Repsol (25%).
Na maior encomenda de plataformas da história, o desafio lançado pela Petrobras é acompanhado com atenção por outras grandes empresas do mercado global de óleo e gás, a co meçar pelas parceiras nos consórcios. Tendo como conceito básico a repe tibilidade dos processos e equi pa men tos, a Engenharia projetou um comple xo sistema de linha de monta gem que envolverá oito empresas con tratadas, sob o comando da recémcriada Gerência de Implementação de Empreendimentos de Plataformas pa ra o PréSal (Iepsa). A empreitada pe r mi ti rá a construção seriada dos FPSOs
“com diversas plataformas usando equipamentos iguais, vamos reduzir custos com sobressalentes, armazenamento de peças e treinamento de pessoas.”ibsen Flores lima, gerente-ge ral de instalações e processos de pro dução do e&p
e renderá os esperados di vi den dos em es cala, produtividade e tempo, este um quesito vital para a largada da pro du ção comercial nas novas reservas.
O fato de o número previsto de con tratadas ser o mesmo de platafor mas não significa que cada empresa vai construir um FPSO, explica o ge rente da Iepsa, Márcio Ferreira Alencar. “A estratégia é que cada empresa irá repetir o seu trabalho oito vezes”, destaca, ilustrando com a construção de todos os cascos, que ocorrerá exclu sivamente no ERG. Das outras futu ras contratadas, quatro fornecerão os módulos das plataformas e três, incluída uma das moduleiras, farão a montagem dos sistemas modulares nos cascos e a integração en tre eles, além do quinto conjunto de módulos. No caso dos moduleiros, a ca da fabricante caberá construir oito conjuntos Os oito cascos das novas plataformas serão construídos no Estaleiro Rio Grande
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com os Fpsos do pré-sal, a petrobras atinge novo
patamar na evolução de suas plataformas. o início da pro-
dução na Bacia de campos, em 1977, deu partida a essa
escalada, com sucessivos ganhos em eficiência, custo e
tempo de fabricação. o acervo tecnológico que dá reco-
nhecimento internacional à companhia pelas operações
em águas ultraprofundas foi construído em pouco mais de
quatro décadas. em 1968, foi preciso importar uma pla-
taforma fixa, tipo jaqueta, para ativar o primeiro campo
offshore do país, guaricema, em sergipe, a apenas 15
metros de profundidade d´água.
simples, leves e fixas, outras pequenas plataformas
compradas fora, no mar do norte, ampliaram a incipiente
produção no mar. À medida que as operações avança-
vam para profundidades maiores, os modelos fixos deram
lugar aos semissubmersíveis e aos Fpsos. cada vez mais
complexas e pesadas, as unidades foram subindo de pre -
ço e passaram a demandar mais tempo de fabricação, a
ponto de se tornarem antieconômicas para certos cam-
pos, pois o retorno comercial não compensava os custos.
o marco do início da fabricação das grandes semis-
submersíveis da petrobras foi a p-18, que produz 100.000
barris diários desde 1993 no campo de marlim, na Bacia
de campos. construída em cingapura, seu projeto foi ad-
quirido da empresa sueca gVa e adaptado pelo centro
de pesquisas e desenvolvimento leopoldo américo mi-
guez de mello (cenpes). a aquisição incluiu a transferência
de tecnologia, vital para a companhia acumular conheci-
mento sobre a fabricação de potentes e modernos siste-
mas de produção marítima.
outro divisor de águas foi, para os campos de Barra-
cuda e caratinga, a fabricação da p-43 e da p-48. Fpsos
idênticos, com capacidade diária de 150.000 barris, foram
entregues em 2003 e 2004, para que a petrobras chegas-
se à marca de um milhão de barris por dia. na p-48, pela
primeira vez foi convertido um casco no país, abrindo
nova fronteira para a indústria naval nacional. o domínio
da conversão de petroleiros permitiu a construção da p-50,
que, em 2006, virou símbolo da conquista da autossufici-
ência brasileira em petróleo.
“em todo esse processo de construção de platafor-
mas, pudemos aprender, sofisticamos um pouco e agora
entramos num caminho de retorno à simplificação, bus-
cando uma disciplina de controle de alterações de um
projeto para outro”, salienta, na engenharia, o gerente da
iepsa, márcio Ferreira alencar.
Tecnologia em evolução permanenteo domínio sobre a conversão de
petroleiros permitiu a construção da p-50,
que, em 2006, virou símbolo da conquista
da autossuficiência brasileira em petróleo
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idênticos, aprimorando ca da vez mais seu processo de produção.
“Queremos fazer uma fábrica de FPSOs, que vai entregar plataformas de seis em seis meses”, sintetiza Már cio Ferreira Alencar. A missão da Iepsa é uma das maiores já encaradas pela En genharia. Da contratação da encomenda dos FPSOs à entrega nos prazos, pas sando pelo planejamento e controle do trabalho das contratadas, a Iepsa adotou três princípios básicos da in dústria moderna: gestão integrada, vi são de fábrica e foco no produto final. “Não é só fazer a mesma coisa oito vezes, mas repetir cada vez melhor”, destaca o gerente. Além dos desafios técnicos da construção das pla ta for mas, duas ca racterísticas do modelo seriado de fabricação exi
gem atenção especial da Iepsa: a interface simultânea com várias contratadas, a que se junta a atenção aos parceiros BG, Galp e Repsol, e a dispersão geo grá fi ca do processo de construção dos FPSOs. Do estaleiro em Rio Grande, cada cas co será despachado para ou tro local da costa brasileira, onde serão fei tas a mon ta gem e a integração dos módu los, que tam bém chegarão de outros luga res, remetidos por seus fabricantes.
Impacto na economiaA fabricação dos cascos vai abrir
5.000 postos de trabalho no ERG e garantir outros 15.000 empregos de forma indireta. Na fase de montagem e integração dos módulos das plataformas, mais 4.500 mil trabalhado
res serão empregados pelas contratadas e 11.000 vagas serão abertas indiretamente. Para o mercado de trabalho em setores como metalurgia, fabri ca ção de equipamentos, fornecimen to de materiais e prestação de serviços de apoio, a “fábrica de FPSOs” tem a vantagem de assegurar a manutenção da mão de obra contratada. “Quando os trabalhadores de uma especialida de estiverem acabando o trabalho em um casco, já será ho ra de começar outro. Vamos conseguir manter a mo bilização de todas as categorias e fun ções durante anos”, obser va Márcio Ferreira Alencar.
Nos estudos para a aquisição dos equipamentos das plataformas, co mo guindastes, turbogeradores, com pres sores, permutadores de calor, sistema
muitas das inovações tecnológicas adota-
das no projeto das primeiras plataformas para o
pré-sal foram testadas e aprovadas pela uni-
dade de operações de e&p do rio de Janeiro
(uo-rio), nos últimos 10 anos, na Bacia de cam-
pos. especializada na produção em águas ul-
traprofundas, a unidade responde por mais de
um milhão de barris diários – metade da oferta
nacional da petrobras –, produzidos nos gran-
des campos de roncador, albacora leste, mar-
lim leste e sul, Frade, Barracuda e caratinga,
situados entre 95 e 128 quilômetros da costa
dos municípios fluminenses de macaé e cam-
pos dos goytacazes.
Eficiência operacionala uo-rio, criada em novembro de 2000, res-
ponde por 15 plataformas – 12 de produção e
três de armazenamento e escoamento –, anco-
radas em lâminas d'água que variam de 800
metros, em Barracuda, a 1.800 metros, em ron-
cador. cinco grandes sistemas de produção são
destaque, cada um com capacidade para pro-
duzir 180.000 barris por dia – p-50, em albacora
leste, p-51, em marlim sul, p-52 e p-54, em
roncador, e p-53, em marlim leste. mais três
estão a caminho – p-56 (100.000 barris diários),
com operação prevista para este ano em marlim
sul, p-55 e p-62 (180.000 barris cada), para 2012
e 2013, em roncador.
a exemplo das oito plataformas encomenda-
das para o pré-sal, os novos sistemas de produ-
ção da uo-rio atendem aos critérios de simpli-
ficação e padronização adotados pela petrobras
desde meados da década passada. a p-56, se-
missubmersível, tem o mesmo projeto da p-51
e, por isso, tempo de fabricação 25% menor. na
p-55, do mesmo tipo, as medidas de simplifi-
cação resultaram na diminuição de 4.000 tone-
ladas de aço, 360 equipamentos e 2.000 vál-
vulas. economia semelhante – respectivamente,
3.700 toneladas mais leve, 200 equipamentos e
3.700 válvulas a menos – foi adotada na p-62,
do tipo Fpso.
na época da criação da uo-rio, nenhuma
de suas plataformas existia. as primeiras foram
p-38, p-40, p-43 e p-48, construídas enquanto
a unidade estudava o desenvolvimento de seus
campos, que cobrem 2.744 quilômetros quadra-
dos. uma a uma, a entrada das plataformas em
operação alimentou uma escalada de conquis-
tas em águas ultraprofundas. a uo-rio nasceu
com o desafio de inovar para produzir, em perí-
odo curto, um milhão de barris diários de petró-
leo. o patamar foi atingido em maio de 2009, com
altos índices de eficiência operacional.
Mar de inovações na UO-Rio
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de tocha e remoção de gás carbônico, a Petrobras incentiva ao máximo a in dústria instalada no Brasil. “O tama nho da encomenda nos dá poder de bar ganha para forçar o conteúdo na cional”, salienta o gerente da Iepsa, acrescentando que o custo total dos oi to FPSOs supera US$ 10 bilhões. For necedores internacionais dos gran des equipamentos começam a buscar e a certificar subfornecedores brasileiros. Fabricantes estrangeiros de por te vêm adquirindo áreas no país e se associando a empresas brasileiras para disputar os contratos de cons trução dos módulos, montagem e integração.
O propósito da Petrobras é sustentar um resultado de nacionalização que vá além da entrega das oito pri
meiras plataformas do présal. “Que remos estimular uma nacionalização crescente, mas realista, com preços competitivos no mer cado internacio nal, para que so brevi va à nossa en comenda e se ja pe re nizada”, afirma Márcio Fer rei ra Alencar. A base ins talada dessa indústria, ele pre vê, poderá, depois, produzir pa ra petroleiras de outros paí ses, além de fornecer para outros projetos da Petrobras. Os for nece do res es trangeiros de pe ças e componentes também vêm se mo vi mentando em busca de par ceiros no Bra sil, co mo forma de garantir o fluxo de su primen to à “fá brica de FPSOs”.
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Campos dosGoytacazes
São ToméLagoa Feia
Quissamã
Carapebus
Estação deCabiúnas
Macaé BARRACUDA
Bacia de Campos
MARLIM LESTE
RONCADOR
ALBACORA LESTE
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MARLIM SUL
P-43P-38
PRA-1
P-54
P-62 (2013)
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FPSO BRASIL
FPSO CIDADE DE MACAé
FPSO FRADE
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FPSOCIDAD E DE NITERÓI
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NA ERA DO PRé-SAL, A PETROBRAS ESTABELECE PARCERIA COM A ANP, UNIVERSIDADES E ESCOLAS TéCNICAS A FIM DE ESTIMULAR A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS PARA A INDúSTRIA DE PETRÓLEO E GÁS
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mercado brasileiro de energia passa por uma verdadeira revolução, impulsionada pe la
descoberta da camada présal. Esse crescimento, cada vez mais ace lerado, exige também maior o ferta de mão de obra especializada. Por outro lado, há uma grande quantidade de jovens em busca de emprego e dispostos a aprender. Com foco nesse cenário, a área de Recursos Hu manos da Petrobras lançou em 2010, em parceria com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombus tíveis (ANP), o Programa Petrobras de Formação de Recursos Humanos.
“É um projeto importantíssimo para a cadeia de valor do segmento onde a companhia atua, bem como para as instituições de ensino que contemplam cursos relevantes para a indústria de energia”, diz o gerente executivo de Recursos Humanos, Diego Hernandes. “O Brasil cresce a taxas elevadas, e os investimentos da Petrobras previstos em seu Plano de Negócios, com a exigência de con teúdo nacional mínimo, impulsionam a economia brasileira e a geração de emprego e renda. O Programa Petro bras de Formação de Re cursos Huma nos se junta ao esforço do país para forma
ção de mão de obra qualificada a fim de sustentar o ritmo do crescimento da indústria nacional.”
O programa possibilita a ca pa ci tação de estudantes na área de pe tró leo, gás e biocombustíveis em to do o território nacional por meio de bolsasauxílio. São contemplados des de estudantes do ensino técnico de ní vel médio até doutorandos. O pro grama também proporciona às instituições parceiras a aqui sição de equi pamentos e programas de computador, assinatura de periódicos, melhorias na infraestrutura e participação em eventos científicos e acadêmicos.
OEm janeiro de 2010, foram assi
nados convênios com duas ins ti tuições de ensino técnico de nível médio – o Instituto Federal Fluminense (IFF) e o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) – e uma de nível su perior – a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Em outubro, outros 30 con vênios foram firmados com 18 universidades e três escolas técnicas. So mados todos os contratos assinados até agora, serão repassados, no período de 2010 a 2016, cerca de R$ 77 milhões.
Segundo Maria Oliveira, gerente de Desenvolvimento de Recursos Hu
manos da Universidade Petrobras, a previsão é conceder bolsas de estudo a 841 alunos do ensino su perior e a 6.184 do nível técnico. “Já foram disponibilizadas 1.605 bol sas e 5.277 novas bolsas já estão previstas para serem concedidas até 2016”, relata a gerente.
“Estimamos que grande parte dos contemplados vá atuar no setor de petróleo e gás ou desenvolver uma carreira acadêmica voltada para áreas de conhecimento importantes para a Petrobras”, explica o coordenador do programa, Rodrigo Horta. “A Pe trobras obterá o seu retorno na me
dida em que houver disponibilidade de profissionais qualificados para atender a cadeia produtiva do setor”.
Os princípios para a escolha dos alu nos contemplados são de inteira responsabilidade das entidades con ve nia das. Muitas delas utilizam critérios socioeconômicos. As instituições de ensino devem obedecer ao Pla no de Tra balho que faz parte do convênio a ser seguido. E o pa ga men to mensal dos benefícios depende de autorização ex pressa da Petrobras e da ANP, bem como a compra de má quinas, equipamentos e me lho rias em infraestrutura. Além disso, a cada seis me ses as insti
A preparação de novos profissionais
é fundamental para a superação
dos desafios no desenvolvimento
das reservas do pré-sal
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Na onda da inovação
para o professor e coordenador do programa de recursos Hu-
manos para o setor de petróleo, gás natural e Biocombustíveis na
universidade tecnológica Federal do paraná (utFpr), Flávio neves
Junior, a iniciativa da petrobras tem uma importância estratégica.
“cria-se um ambiente social e de apoio na universidade, onde as
energias estão voltadas para o setor no qual a empresa atua”, explica.
para o professor, esse esforço da petrobras favorece o conhecimento
mais aprofundado da companhia, que dissemina na comunidade o in-
teresse pelo setor.
“em muitos casos, as universidades já têm grande interação com a
empresa por causa de projetos de pesquisa e desenvolvimento. o en-
volvimento dos bolsistas nesses projetos permite uma formação con-
sistente e continuada, integrada com a pesquisa e o desenvolvimento
cada vez mais sólido”. e conclui: “surge um ciclo virtuoso de formação,
pesquisa e desenvolvimento, com forte vínculo empresarial e com te-
mas atuais e estratégicos. este ciclo permite que o meio universitário
participe dessa onda de inovação”.
Nesses pou-
cos meses como
bolsista do progra-
ma, a principal mu-
dança que percebi no
meu trabalho foi a garantia de viabili-
zação do projeto que estou desenvol-
vendo. Agora posso ter certeza de que
terei recursos para desenvolver ple-
namente minha proposta de pesquisa.
Também vale destacar o prestígio de
estar vinculado à Petrobras, uma vez
que reconheço que carrego o nome
desta empresa em meu trabalho.”
Flávio Henrique Rodrigues,
engenheiro ambiental,
mestrando em Geociências e Meio
Ambiente na Universidade Estadual
Paulista (Unesp)
Minha experiên-
cia está sendo exce-
lente. Como pre ten-
do seguir a carreira
no setor de pe tróleo
e gás, ser bolsista do
programa é de enorme relevância pa-
ra meu currículo. É muito importante
a viabilização dessas bolsas por parte
da Petrobras, já que serve como incen-
tivo para os alunos e para as universi-
dades, dando condições para a forma-
ção de mão de obra de qualidade.”
Felipe Ferreira Gorla,
aluno do curso de graduação em
Geologia do Petróleo da Unesp
É uma oportuni-
dade para poucos, e
por isso me orgulho
e me dedico para
de senvolver um bom
projeto na área em
que tenho interesse.
Trabalhar em um projeto na área do
petróleo é uma experiência desafiado-
ra por ser um assunto pouco estuda-
do nas matérias de graduação.”
Letícia Cornachini Bronzoni,
aluna do curso de graduação em
Geologia do Petróleo da Unesp
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tuições deverão pres tar con tas dos recursos utilizados.
Um desafio citado por Rodrigo Horta é o fa to de as instituições serem obri gadas a se ajus tar ao pa drão de exigência e de trans parência da Petrobras.
“So mos muito rigorosos com a pres tação de contas e as aprovações na utilização dos recursos”, afirma.
Participação EspecialOs recursos para o programa de
senvolvido pelo RH por meio da Universidade Petrobras têm origem na Participação Especial, como obri gação contratual da cláusula “Inves ti mento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)” existente nos contratos de concessão estabelecidos entre a ANP e os concessionários (Resolução ANP no 33/55). A cláusula determina que as empresas que têm um contrato de concessão invistam em P&D até 1% da receita bruta da produção dos campos onde é devida a Participação Especial. Pelo menos metade desse valor deve ser referente a despesas realizadas em projetos ou progra mas em universidades e institutos de pesquisa e desenvolvimento previamente credenciados pela ANP.
O programa tem ligação direta com outras duas iniciativas da área de Serviços da companhia que utilizam recursos da Participação Especial: as chamadas Redes Temáticas, sob res ponsabilidade do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), e o Progra ma de Mobilização da Indústria Na cional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), ação do governo federal iniciada em 2003, sob responsabilidade da Engenharia.
Modelo de relacionamentoMaria Oliveira explica como é o
processo de estrutu ração dos convênios: “Há uma equi pe multidisciplinar responsável por exe cutar desde a negociação inicial com as entidades, para a elaboração de um plano de trabalho, até a análise da pres tação de contas do uso dos recursos”. É feito contato direto com a cúpu la acadêmicoadministrativa da insti tuição de ensino, com a qual são dis cutidas as necessidades das áreas de Negócio e traçados os Planos de Tra balho. Estes definem as quantidades e os tipos de bolsas de estudo que serão destinadas à instituição, além de pre ver como serão utilizados os recursos.
Ferramenta contra a evasão escolar
o auxílio financeiro proporcio -
nado pelas bolsas de estudo tem
como objetivo reduzir a taxa de
evasão escolar, estimular as car-
reiras técnicas e de engenharia e
permitir que estudantes tenham
sua atenção voltada para uma das
cadeias produtivas com maior po-
tencial de geração de emprego no
país. este é um dos pontos mais
importantes do programa petro-
bras de Formação de recursos
Humanos. “Vamos conseguir al-
cançar escolas e universidades
em regiões carentes do Brasil, on-
de a maioria dos estudantes tem
dificuldades financeiras para con-
cluir seus cursos”, salienta die-
go Hernandes.
o perío do de concessão das
bolsas varia conforme o nível es-
colar, e os bolsistas não podem
ter vínculos empregatícios nem
estar receben do qualquer ou-
tro tipo de bolsa. no doutorado,
por exemplo, po de chegar a 36
meses.
o programa também traz gran-
des benefícios para as instituições
de ensino. “os investimentos em
infraestrutura viabilizam que as
escolas e universidades tenham
os recursos físicos necessários.
estes recursos são vitais para o
aumento da qualidade da forma-
ção profissional”, destaca o ge-
rente executivo.
Valores das bolsas
nível técnico r$ 350,00
graduação r$ 450,00
mestrado r$ 1.248,60
doutorado i r$ 1.840,50
doutorado ii r$ 2.278,20
coordenação r$ 1.254,00
pesquisador visitante até r$ 5.200,00
O modelo de relacionamento do Programa Petrobras de Formação de Recursos Humanos foi concebido prevendo a atuação de agentes inter nos e externos à companhia. As áreas de Negócio definem os temas de interesse da empresa. Ao RH cabe a gestão do programa e a busca pelas melhores instituições do país que tenham cursos sobre esses temas. O Cen pes fica responsável pela administração da rubrica de investimentos em pesquisa e de
senvolvimento. Os institutos federais de educação e as uni ver si dades são os executores do pro gra ma. As instituições de ciência e tecnologia parceiras da Petrobras, a cadeia de for necedores da companhia e o setor de petróleo, gás, energia e biocombus tíveis são os receptores dos trabalhadores formados e qualificados.
Alunos do programa participaram de um encontro promovido pela ANP em 2010
Bolsistas reunidos no IV Congresso Brasileiro de Oceanografia
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uma época em que as pes soas são multifuncionais e diferentes gerações convi
vem no ambiente de trabalho, compartilhar experiências, valores, cultura e, principalmente, conhecimento tornase um desafio para todas as áreas da Petrobras. E foi com o objetivo de acelerar o compartilha mento do conhecimento Petrobras, ou seja, competências técnicas, cultura, valores, experiências e rede de relacionamento entre as “gerações Pe trobras” que a área de Recursos Humanos (RH) iniciou, no final de
setembro passado, a implantação do Projeto Mentor, que, além de contri buir para a retenção do conhecimen to, oferece a oportunidade de desenvol vimento pessoal e profissional.
A iniciativa é essencial e prioritária porque, durante um período de dez anos, foram realizadas apenas admissões pontuais na compa nhia. Com isso, formouse um “va le” no perfil dos empregados em relação à distribuição por tempo de companhia e que praticamente os separa em dois grupos: cerca de 50% com até dez anos e 47% com mais de 20 anos
de serviço. O projeto consis te no compartilhamento do conhecimento de forma estruturada entre os empregados mais experientes, referências em suas áreas de atuação, denominados mentores, e os profissionais que trabalham na companhia há menos tempo, os mentorados.
Até o momento foram identificados 48 mentores das áreas de Explo ra ção e Produção (E&P) e Abas te ci men to, com a formação de duas tur mas de capacitação, tornandoos aptos a ini ciar o processo de mentoria. Men tor e mentorado são indicados de a cordo
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com as atividades desempenhadas, o grau de experiência e a maturidade pro fissional necessária para o proces so de mentoria.
A área de Recursos Humanos acom panhará o an da men to do projeto, fazendo os ajustes ne cessários em conjunto com as áreas para garantir o alinhamento aos ob je tivos estratégicos de RH: “promover o conhecimento necessário às es tra té gias da empresa” e “ter em prega dos iden tificados com os va lo res Pe tro bras”. “O compartilhamento do co nhe ci men to permite uma tro ca ri quís sima, mesclando as ideias e ques tiona men tos dos que estão chegando com a experiência de quem trouxe a Petrobras para o patamar em que es tamos. A integração deve ocorrer em to da a companhia, mas o foco do pro jeto é para as áreas com co nhecimen tos críticos”, afirma o gerente de Re cursos Gerenciais, Reginaldo Lutaif, que de finirá o alinhamento corpora tivo em conjunto com os RHs de ca da área.
Reginaldo comenta os primeiros eventos de capacitação dos mentores. “Eles demonstraram com pro me timento com a iniciativa. Vamos agora repassar as lições apren di das pa ra as próximas turmas e acom pa nhar o processo de men toria”, ressalta, acrescentando que o RH Corpora tivo já es trutura outras ações visando à Gestão do Conhecimento.
Há 26 anos na Petrobras, o enge nheiro de petróleo Hélio Chagas Lei tão, 49 anos, da UORNCE, comemora a oportunidade de fazer um planejamento de longo prazo e com a garantia de mais tempo para ser dedicado à transferência do conhecimento. “É muito importante o comprometimento ge ren cial que está sendo dado ao projeto, pois só assim a realização pode rá o correr conforme o planejado. Outra vantagem é a discussão adicional que haverá sobre missão, valores e redes de relacionamento”, comenta. Ele pre tende transmitir a experiência que ad quiriu na execução de inúmeros Estudos de Reservatórios com Simulação Numérica, sobretudo dicas e sugestões para contornar a etapa mais de morada do processo, que é o ajuste de histórico.
Outro que celebra o projeto é o engenheiro de petróleo Luis Américo Silva de Lima, 36 anos, também da UORNCE. “O projeto re pre senta uma ferramenta vital para a continuidade da excelência técnica que a Petrobras apresenta no cenário mundial”, enfatiza. Lima diz que pe rio dicamente já procurava os profis sionais mais experientes em busca de uma opinião técnica sobre as ativida des que desempenha. Para ele, o mais valioso é conhecer quem são os melho res na sua área de atuação. “Quando tenho dúvida, recebo um nor te para encontrar a solução. As dicas contribuem para dar mais velocidade e qualidade às atividades do meu dia a dia”, conclui.
Na área de Abastecimento, o pro jeto também vem sendo muito bem recebido. “É grande a satisfação de podermos participar desse Pro jeto Mentor. É bom saber que o nosso trabalho e a experiência profissional são reconhecidos e serão apro veitados para a formação das futuras ge rações dentro do Sistema Petrobras”, diz Mauricio Hoansan Tan, engenheiro de pro cessamento da Gerência de Otimização de Processos da Refinaria de Ca puava (Recap).
“é grande a satisfação de podermos participar desse pro jeto mentor.
é bom saber que o nosso trabalho e a experiência profissional são
reconhecidos e serão apro veitados para a formação das futuras ge rações dentro do sistema petrobras.”
mauricio Hoansan tan, engenheiro de processamento da gerência de otimização de processos
da refinaria de capuava (recap)
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PROJETO MENTOR PROMOVE A TROCA DE ExPERIêNCIAS ENTRE EMPREGADOS NA COMPANHIA, VISANDO O COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTOPROJETO MENTOR PROMOVE A TROCA DE ExPERIêNCIAS ENTRE EMPREGADOS NA COMPANHIA, VISANDO AO COMPARTILHAMENTO DO CONHECIMENTO
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à qualidadeDESAFIO PQGN MOBILIzA EQUIPES DA TRANSPETRO EM TODO O PAíS NUM JOGO DE PERGUNTAS E RESPOSTAS QUE TEM O OBJETIVO DE AFERIR O CONHECIMENTO DOS EMPREGADOS
U“por meio da tecnologia, pessoas de diferentes localidades podem exercitar, em conjunto, o conhecimento adquirido. é uma brincadeira interessante, útil e ligada à qualificação na área de gás natural.”marcelo rennó, diretor de gás natural da transpetro
Francisco Lemos, da Malha Nordeste Meridional (à esquerda), recebe o troféu PQGN de Marcelo Rennó
Fotos: diVulgaÇÃo transpetro
ma forma divertida de aferir o conhecimento e de estimular os empregados próprios da
Transpetro a se dedicarem aos cursos do Programa de Qualificação Profissional em Transporte de Gás Natural (PQGN). Assim pode ser definido o Desafio PQGN, um jogo de pergun tas com respostas de múltipla escolha, disputado via videoconferên cia por equipes representantes das ma lhas de todo o Brasil – Nordeste Seten
trional (NES), Norte (NO), Nordeste Meridional (NEM), Espírito San to (ES) e SudesteSul (SES). Responsável pela equipe ven cedora, Francisco Lemos, gerente da Malha NEM, revela o segredo da conquista do tro féu PQGN, com 87% da pontuação: “A estratégia foi o es tudo. Os empre gados se prepararam, se dedicaram e se esforçaram”.
O Desafio PQGN foi idealizado por Marcelo Rennó, diretor de Gás
Natural da Transpetro, e operacio nalizado pela engenheira Lu
ciane Gon çalves Thomaz. De acordo com Rosangela Moraes Cezar, coordenadora do PQGN, o jogo tem duas etapas, cada uma delas com três perguntas com respostas de múltipla es co lha, elabora das pe los ins tru tores do pro
grama. As per guntas sobre os temas tra tados no treinamento
são feitas por meio de video
con ferência. “Cada malha esco lhe dois re pre sentantes para respon der às questões, mas ou tros colegas que fizeram treinamento também podem par ti cipar, torcendo e contribuindo com informações. As respostas são dadas por meio do Sametime, ferramenta de comunicação instantânea do Sis tema Petrobras.”
Presente durante toda a atividade, Marcelo Rennó destaca a mobilidade do formato escolhido para a realização do jogo: “Por meio da tec
nologia, pessoas de diferentes localidades podem exercitar, em conjunto, o conhecimento adquirido. É uma brin cadeira interessante, útil e ligada à qualificação na área de Gás Natural. Com alegria, vamos garan tir a quali dade do nosso trabalho”.
O gerente da malha vencedora res salta a constante preocupação da Petrobras e da Transpetro com o trei namento dos empregados: “Não há nada pior do que ocorrer um acidente, com perdas materiais e pessoais, e depois se descobrir que a causa foi o despreparo do pessoal”. O Programa de Qualificação Profissional em Trans porte de Gás Natural foi iniciado em 2010, com o objetivo de capacitar e qualificar a mão de obra para a área, que vem crescendo muito, e garantir a confiabilidade máxima dos proces sos e instalações, utilizando tec no logia de forma apropriada para disseminar e massificar o conhecimento em grande escala e curto espaço de tempo. “Cerca de 65% da força de trabalho de nossa equipe é formada por novos empregados, que entraram na companhia a partir de 2007”, in forma a coordenadora do programa.
Todos os instrutores do PQGN são empregados da Transpetro e da Petrobras com experiência operacio nal. “O mais valioso foi que o PQGN trouxe as aulas teóricas para o local de trabalho, com a Internet, e as aulas práticas para o nosso próprio campo operacional”, elogia Francisco Lemos.
Para Vicente Campitelli, gerente de Logística de Gás Natural da Trans petro, o esforço para a qualificação da força de trabalho tem trazido bons resultados. “O objetivo do primeiro módulo do PQGN é nivelar e aprofundar os conhecimentos técnicos nas atividades de gás natural, incluindo a manutenção, a integridade e a segurança. A meta original, que era a formação de 240 empregados no ni velamento até agosto de 2010, foi su perada, e 301 pessoas concluíram todas as 23 disciplinas do primeiro módulo”, comemora.
Integrantes da equipe vencedora, da Malha Nordeste Meridional, posam com o troféu
Com 87% de acerto na pontuação geral, equipe da Malha NEM festeja o 1o lugar
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GENTE
Cintia Guido nasceu em São Paulo, longe do mar, mas quando se mudou da capital para Santos, a fim de assumir o cargo de técnica de Administração e Controle na Gerência de Recursos Hu-manos da Refinaria Presidente Bernar-des – Cubatão (RPBC), descobriu sua vocação aquática e começou a praticar canoa havaiana. O esporte a conquistou de imediato, e sua dedicação lhe ga-rantiu lugar na primeira equipe feminina da modalidade formada na região. Os
treinos eram um prazer e levaram Cin-tia a conhecer paisagens belíssimas e entrar em contato com a natureza. “Du-rante os treinos, íamos beirando o litoral e pa ran do em várias praias para des-cansar. Eram momentos em que ficáva-mos em silêncio, refletindo e contem-plando a na tureza”, conta. A equipe se desfez por indisponibilidade de algumas atletas, mas Cintia não abandonou o es-porte e buscou novos parceiros para a atividade. “Quando remamos, tra ba lha -
mos em equipe. Cada um tem uma fun- ção, que influencia diretamente o de-sempenho do grupo. Já existe o interes-se de empresas em proporcionar essa ativida de a seus funcionários, justamen-te por ela despertar o espírito de traba-lho em equipe, a liderança e a superação de de safios”, explica, lembrando que, além de tudo, o esporte favorece novos laços de amizade.
Haja fôlego!Voluntário pela ética
Trabalho em equipe no mar
Um casamento de 22 anos, dois fi lhos e muita reflexão sobre a arte da convivên-cia são as credenciais que Getulio Manoel, técnico químico da Refinaria Ga briel Pas-sos (Regap), apresenta às vés pe ras do lançamento do livro Cinco questões para o
casamento, previsto pa ra março. “Quan-do alguém me diz que vai casar, per gunto sempre se já se fez as cinco perguntas fundamentais para tomar tal de cisão. Resolvi escrever este livro para propor uma reflexão sobre estas questões. Quis to-car nos tó picos que vão fazer o casa-mento dar errado, e não escrever um li-vro de receitas para fazer o ca sa men to ser duradouro”, alerta, sem revelar quais
são as cinco perguntas. Se Getulio sabe ou não as respostas, cabe aos seus lei- tores decidir. Mas é fa to que ele sabe compartilhar a vida, se ja com a esposa ou com os amigos e co legas de empresa. O livro, uma produção independente, é um exemplo da união de esforços. A obra, sua primeira experiên cia editorial, é ilus-trada por Thiago Geraldo da Silva, no es -tilo mangá, e revisa do por Márcio César Pereira dos Santos, ambos técnicos da Regap. Getulio, que antes só publicara poemas em edições coletivas, já faz pla -nos para novos livros, além de dar con-tinuidade ao seu viés mu sical: ele é sa-xofonista, compositor e arranjador.
Os segredos do casamento
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Casado há 22 anos, Getulio escreveu um livro sobre os desafios da vida a dois
Apaixonado por política, Rodrigo Marcovich Rossoni, téc-nico de manutenção da P-34, encontrou em 2008, na ONG Transparência Capixaba, uma razão para dedicar parte de seu tempo à defesa da ética na gestão pública. “Como me identifiquei com o trabalho da Transparência Capixaba, que achei sério e realmente voltado para o fortalecimento da de-mocracia e para o interesse público, resolvi ser um voluntário e contribuir financeiramente para sua manutenção”, conta. Empolgado, sugeriu que a ONG criasse um núcleo jovem, e ganhou como missão coordenar o grupo que desenvolve ações para combater a corrupção e promover a ética. Uma delas foi premiada, em dezembro de 2010, pela Controlado-ria Geral da União, enchendo Rodrigo e seus colegas de or-gulho. “Ficamos em terceiro lugar na categoria curta-metra-gem, com um vídeo de um minuto que trata da importância do controle social após o voto. Estive em Brasília para receber o prêmio, durante a cerimônia que marcou o Dia Mundial de Combate à Corrupção”, conta. O vídeo “O matuto antenado”
tem argumento e roteiro de Rodrigo e foi realizado na filosofia de voluntariado que mantém a ONG. “Consegui que uma produtora fizesse o vídeo e que dois atores do grupo humo-
rístico Comédia 027 dessem vida à conversa de um matuto consciente do poder da cidadania com um homem da cida-de”, diz ele. O esforço valeu o prêmio, que foi doado à Trans-parência Capixaba. Conheça o trabalho do grupo em www.transparenciacapixaba.org.br/jovem.
Rodrigo exibe o prêmio conquistado em 2010 por seu vídeo “O matuto antenado”
Cintia (segunda da esquerda para a direita) destaca o trabalho em equipe...
... e a determinação como segredos do esporte
Bruno Cabral Goes, técnico de manutenção da P-12, mostrou ter uma vontade de ferro ao se preparar para as provas do Ironman
em 2009. Ele venceu vários obstáculos, como uma bursite e es coriações e luxações decorrentes de um grave acidente de bicicleta, para estar entre os 1.649 competidores da prova realizada em maio, em Florianópolis, na qual os atletas ti-nham que cumprir um circuito de 3,8 quilômetros de nata-ção, 180 de ciclismo e 42 de corrida. A preparação co -
meçou em 2004, quando Bruno leu uma matéria sobre a competição mundial de triatlon, no Havaí. “Fiquei impressionado com as distâncias da prova e fascinado pela possibilidade de me deslocar 226 quilôme-tros em uma única competição”, lembra Bruno. Lo go em seguida, começou a treinar e, com a supervisão de um técnico, fez um pla-nejamento de longo prazo para participar de seu primeiro Ironman Brasil, em 2009, e do internacional, em 2010. Em 2009, terminou as provas com o tempo de 9 horas, 31 minutos e 13 segundos. Mas no ano passado, treinando pouco para um triatleta, desistiu de participar da prova internacional e voltou a Florianópolis, cumprindo o circuito brasileiro em 9 horas e 40 minutos. Novamente dedicado aos trei-nos, que não são interrompidos nem mesmo nos dias de embarque
na P-12, Bruno já faz planos para este ano. Ele se prepara para cor-rer em novembro o Ironman Cozumel, no México, e tentar uma clas-sificação para participar, em outubro de 2012, do Ironman interna-
cional, no Havaí. “Nesse intervalo, que-ro fazer ainda um Meio Ironman, em Caioba, e, em maio de 2012, o Ironman Brasil”, explica Bruno.
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Bruno esbanja energia nas provas de corrida e ciclismo (foto ao lado) e vem intensificando os treinos para competir no Havaí
Haja fôlego!Bruno Cabral Goes, técnico de manutenção da P-12, mostrou ter
uma vontade de ferro ao se preparar para as provas do Ironman em 2009. Ele venceu vários obstáculos, como uma bursite e
escoriações e luxações decorrentes de um grave acidente de bicicleta, para estar entre osrealizada em maio, em Florianópolis, na qual os atletas ti-nham que cumprir um circuito deção, 180 de ciclismo e 42 de corrida. A preparação co
meçou em 2004, quando Bruno leu uma matéria sobre amundial de triatlon, no Havaí. “Fiquei impressionado com as distâncias da prova e fascinado pela possibilidade de me deslocar 226 quilôme-tros em uma única competição”, lembra Bruno. Locomeçou a treinar e, com a supervisão de um técnico, fez um pla-nejamento de longo prazo paraBrasil, em 2009, e do internacional, em 2010. Em 2009, terminou as provas com o tempo de 9 horas, 31 minutos e 13 segundos. Mas no ano passado, treinando pouco para um triatleta, desistiu de participar da prova internacional e voltou a Florianópolis, cumprindo o circuito brasileiro em 9 horas e 40 minutos. Novamente dedicado aos trei-nos, que não são interrompidos nem mesmo nos dias de embarque
na P-12, Bruno já faz planos para este ano. Ele se prepara para cor-rer em novembro o Ironman Cozumel, no México, e tentar uma clas-sificação para participar, em outubro de 2012, do Ironman interna-
Bruno esbanja energia nas provas de corrida e ciclismo (foto ao lado) e vem intensificando os treinos para competir no Havaí
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regional e étnicaSEGUNDA FASE DA SELEÇÃO PúBLICA DO PROGRAMA PETROBRAS CULTURAL (PPC) 2010 CONTEMPLA 149 PROJETOS DE 18 ESTADOS DO PAíS
anorama da riqueza da cultura brasileira, os resultados da edição 2010 do Programa
Petrobras Cultural têm uma caracte rística que está presente em todas as edi ções: a diversidade regional e étnica. “Essa é, inclusive, uma das razões de ser do PPC, que selecionou este ano vários projetos voltados para culturas indígenas e comunidades qui lombolas remanescentes”, destaca Eliane Costa, gerente de Patrocínio Cultural, da Comunicação Institucional.
Outra característica do PPC é a desconcentração regional. Para descentralizar a distribuição e democratizar o acesso à verba do patrocínio da Petrobras, são realizadas seleções públicas, abertas à sociedade, anunciadas nacionalmente, com inscrições pelo site da companhia.
“Na distribuição entre as regiões, 77% dos resultados estavam concen trados na Região Sudeste em 2003. Depois de sete edições, temos 58% do resultado no Sudeste e o restante distribuído entre as demais regiões: 6% na Região Norte, 18% no Nordeste, 5% no CentroOeste e 13% na Região Sul, graças aos bons projetos enviados por essas regiões, que estão cada vez mais bem representadas”, comemora Eliane.
O resultado da segunda fase do PPC, anunciado em dezembro, abran geu 16 áreas, dentro das três linhas de
atuação do programa. Foram destina dos R$ 52,9 milhões para patrocínio.
Na edição 2010, três áreas tiveram cronogramas diferenciados (fes tivais de música, festivais de cinema e difusão de longametragem em salas de cinema), tendo suas seleções públicas concluídas no início do ano.
Dos 3.446 projetos inscritos, 2.037 são do Rio de Janeiro e de São Paulo, e 1.678 dos demais estados.
Nesta sétima edição, foram contemplados 149 projetos nos segmentos de artes cênicas, audiovisual, mú sica, educação para as artes, li te ra t u ra, cultura digital e preservação e memória.
Entre os projetos selecionados, 34 são do Rio de Janeiro, 46 de São Pau lo, 12 de Minas Gerais, 11 da Bahia, 11 do Rio Grande do Sul, oito de Pernam buco, cinco do Ceará, qua tro de San ta Catarina, quatro do Dis trito Federal, quatro da Paraíba, dois do Paraná e dois do Ma to Grosso. Amapá, Pará, Tocantins, Maranhão, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul tiveram um projeto selecionado cada.
Os incentivos incluíram desde ini ciativas de pesquisa artística até pro jetos de distribuição de bens culturais. O patrocínio contemplou projetos de apoio a museus, arquivos e bibliotecas; educação para as artes; manuten ção de grupos e companhias de tea tro, dança, circo e trupes circenses; produ ção de filmes de longa e curta
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metra gem em 35 milímetros e digitais; cultura digital; literatura; apoio à manutenção de websites culturais; grava ção de CDs, turnês de shows e concertos e gravação e circulação de mú sica com disponibilização na Internet.
Maior patrocinadora de cultura A Petrobras já destinou R$ 311
milhões às seleções públicas do PPC desde a primeira edição, em 2003. Cerca de 1.300 projetos receberam patrocínio por meio do progra ma, que teve mais de 26.000 projetos ins critos nas sete edições, avaliados por 356 especialistas integrantes das comissões de seleção.
A comissão de seleção do PPC, que este ano contou com 98 especia listas, é formada por grupos de profissionais que atuam diretamente nos setores da cultura contemplados pelo programa, incluindo diretores, pesquisadores, jornalistas, críticos, cu ra dores, acadêmicos e editores, entre outros. Essas comissões são renovadas a cada ano, e sua composição bus ca incluir a maior diversidade pos sível de perfis para o julgamento dos projetos, selecionados por seus méritos qualitativos.
A política de patrocínios da Petrobras está estruturada em programas contínuos, que definem as es tra tégias e as prioridades de atuação da empresa nas áreas cultural, social
e ambiental. O Programa Petrobras Cul tural lança a cada ano novas se leções públicas de projetos para di ver sas áreas, com divulgação nacional.
Desde a década de 1980, quando deu início às ações de patrocínio cul tural, a Petrobras já investiu na cultu ra brasileira R$ 1,5 bilhão, dos quais R$ 500 milhões correspondem a recursos próprios da companhia, sem incentivo fiscal.
Pérolas do PPC 2010 Na área de Música, tiveram destaque o projeto de gravação do CD VillaLobos, Vozes do Brasil – obra coral profana, do Rio de Janeiro, par te da composição para coro a ca pela, muito pouco divulgada, gra va da por um dos melhores conjun tos corais do país, o Calíope, sob a di reção do maestro Julio Moretzsohn.
O projeto Samba de Nicinha, Raízes de Santo Amaro, de gravação para disponibilização gratuita pe la Inter net, utiliza o audiovisual pa ra difu são da memória do sam bachu la ou samba de roda, estilo mu si cal tra di cio nal do Recônca vo Baia no, re co nhecido como Patrimônio Ima terial do Brasil pelo Iphan e Pa tri mônio Ima terial Mundial pe la Unesco.
Na parte de turnês de shows e con certos de música brasileira, desta
que para Rotas Musicais – Móveis Co loniais de Acaju, de Brasília, uma das principais bandas alternativas do país.
Também do Distrito Federal, Arrigo Barnabé através do Brasil, selecionado pela importância da obra de um dos nomes mais expressivos da música experimental brasileira, o compositor e cantor Arrigo Barna bé, paraense radicado em São Paulo, que fará apresentações do seu repertório de vanguarda em sete ci dades de quatro regiões brasileiras.
Criador de uma obra original e pou co difundida, o compositor baiano Elomar Figueira Mello propõe um trabalho de temática popular em for mato de ópera antiga. A série de concertos “Galope Estradeiro 2009 – II Galope Estradeiro” focaliza o ce nário regional baiano em uma tur nê pelo interior dos estados da Ba hia, do Ceará e de Minas Gerais.
Na categoria de Artes Cênicas, Ma nutenção de Grupos e Companhias de Teatro, Dança e Circo, o Grupo
Bagaceira de Teatro, de Fortaleza, com o projeto de intercâmbio de qua tro grupos teatrais do interior cearense, seguido de montagem do espetáculo, e o projeto De Ilusão a Círculos Que Não Se Fecham – um processo de consolidação, de Recife, de formação de jovens educado res e artistas circenses da Escola Per nambucana de Circo.
O projeto Antonio Nóbrega Cia. de Dança, de São Paulo, dá continuidade à pesquisa do músico, ator e dançarino pernambucano Antônio Nóbrega, com a produção de um novo espetáculo de dança, habilitando jovens bailarinos a uma linguagem de dança organizada a partir de matrizes corporais oriundas do vasto imaginário brasileiro, presente em inúmeras manifestações populares.
Na categoria de Websites, destaque para o Centro Multimídia Fora do Eixo, de Mato Grosso, de in ter câm bio de tecnologias aplicadas à cadeia produtiva da cultura, formado por coletivos autônomos articulados em rede de alcance nacional, utilizando novas ferramentas baseadas em softwares livres.
De Porto Alegre, a digitalização e or ganização do Acervo da vida e
da obra de Teixeirinha – cantor gaúcho com 72 discos gravados, compositor de mais de 1.200 letras, ra dia lis ta, cineasta de 12 longasmetragens – formando um banco de dados que será disponibilizado na sede da Fun dação Vitor Mateus Teixeira – Tei xei rinha e no website da instituição.
Organização e disponibilização do Arquivo documental da arquiteta Lina Bo Bardi, de São Paulo, parte de um programa mais amplo de rees truturação da Casa de Vidro – Instituto Lina Bo e Pietro Maria Bardi, que abriga as coleções e os arquivos da arquiteta, fundamentais para a história da arquitetura moderna e dos museus no Brasil.
Na categoria Documentário, o lon gametragem digital de Daniela Broi t man, Marcelo Yuka no caminho das setas, de São Paulo, mostra a transformação na vida do exbate rista e fundador da banda O Rappa, vítima da violência no Rio de Janei ro, e sua luta pela justiça social.
Eliane Costa destaca a desconcentração
regional como uma das bases do Programa
Petrobras Cultural
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Saiba mais
para ver a lista completa dos
projetos selecionados, acesse
www.hotsitespetrobras.com.br/ppc
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FIQUE POR DENTRO
BOA LEITURA
O Guia Criativo do Via
jante Inde pendente (Edi -tora Trilhos e Mon ta nhas), organizado por Zizo As -nis, é como um caderno de dicas do seu melhor amigo. Dois livros – Europa e Améri
ca do Sul – reúnem preciosas infor -mações para pessoas que gostam de desbravar a cidade que escolheu para passar as férias. Os livros não tra zem informações detalhadas so- bre museus e obras de arte, mas ofe- re cem muitas dicas para ajudar o leitor a es co lher um roteiro e conhe- cer as ci da des. Con texto histórico, da- tas fes ti vas, co mi das típicas, com pras, hos pe da gem, transporte público, mu- seus e baladas fazem parte da co -letânea de informações.
Maria Augusta Seixas, Comunicação Empresarial do Jurídico
vencedor do Prêmio Pu- lit zer, o livro O Petróleo
Uma História Mundial de
Con quis tas, Poder e Di nhei
ro (Edi to ra Paz e Terra) tra -ça a abran gente história do
combustível mais importante do mun -do. Colo can do-o no centro das de- ci sões fundamentais do século XX, o es pe cia lista Daniel Yergin, referên cia inter na cional no assunto, mostra de que maneira o petróleo influenciou guer ras, provocou transformações tec- no lógicas e gerou as maiores rique -zas do planeta. Nesta edição revista, am pliada e ilustrada, povoada de no- mes como Churchill, Hitler, Stalin e Sad dam Hussein, o leitor brasileiro po- derá en contrar também um epílogo com infor mações essenciais sobre o contexto brasileiro e o pré-sal.
Anderson Paulo da Silveira, SMS da Regional Sudeste dos
Serviços Compartilhados
litUma História Mundial de
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Petrobras é a terceira entre as maiores empresas de energia do mundo
Com um valor de mercado es ti -mado em US$ 228,9 bilhões (em de -zembro de 2010), a Petrobras avan çou mais uma posição e passou do quarto para o ter ceiro lugar no ranking PFC Energy 50, di vulgado em 24 de ja nei- ro. A companhia ficou à frente da Shell e da Chevron, quar ta e quinta colo ca- das, e atrás apenas da líder Exxon Mo- bil e da PetroChina, que ficou com o segundo posto. A con sul to ria PFC Ener gy destacou a constante as cen -são da Petrobras, que passou de 27o
lugar na primeira edição do ranking, em 1999, para a terceira colocação em pou co mais de uma década. Se -gundo a consultoria, o valor de mer ca -do da companhia, que era de US$ 13,5 bilhões em 1999, cresceu a uma ta- xa composta de 27% ao ano. A PFC Ener gy atua junto a empresas e go -vernos em todo o mundo há mais de 20 anos. Ela publica anualmente o ranking das 50 maiores companhias de energia com ações em Bolsa e tem como prin cipal critério o desempenho no mer cado de capitais.
Projetos de biocombustíveis são destaque na Campus Party 2011
Realizada em janeiro, em São Paulo, a Campus Party 2011 abriu espaço pa ra que a Petrobras mostrasse aos par ti ci -pantes alguns de seus principais pro -jetos no segmento de energias reno vá -veis. No dia 18 de janeiro, ao falar so bre a relação entre energia e sustenta bi li -dade, o gerente de Gestão Tecnológica da subsidiária Petrobras Bio com bus tí vel, Norberto Noschang, citou projetos co - mo o desenvolvimento da produção de biodiesel a partir de microalgas e o eta - nol de segunda geração, produzido com o bagaço da cana-de-açúcar. A com pa -nhia também apresentou ou tras inicia- ti vas, como o desenvolvimento de pes -qui sas com o objetivo de au men tar o aproveitamento das olea gino sas para a produção de biodiesel e os desafios para viabilizar a produção de biocom-bustível para aviação. Criada na Es pa - nha em 1997, a Campus Party se trans-
formou no maior evento mundial que integra tecnologia, conteúdo digital e en -tretenimento em rede. Os participantes se mudam com seus computadores, ma las e barracas para uma arena, onde se conectam a uma rede superveloz e convivem em oficinas, palestras, com -petições e atividades de lazer. Em sua quarta edição no Brasil, a Cam pus Par ty se consolidou como ponto de encontro físico das redes sociais da Internet, pro -porcionando aos visitantes a troca livre de conteúdos.
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O ranking está disponível no site www.pfcenergy.com/pfc50.aspx
Apresentação da Petrobras: biodiesele etanol atraíram o interesse do público
ENERGÉTICAS
Serra do MarA Petrobras firmou parceria, em 11 de janeiro, com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente de São Paulo pa- ra colaboração na gestão de áreas no Parque Estadual da Serra do Mar (PESM). A empresa vai investir R$ 25,7 milhões, e, entre outras ações, a parceria prevê a criação do Plano de Manejo do Parque. A duração do convênio é de 1.800 dias.
Sejam bem-vindos!O embaixador britânico no Brasil, Alan Charlton, e a cônsul-geral no Rio de Janeiro, Paula Walsh, foram rece- bidos pelo presidente da Petro bras, José Sergio Gabrielli de Azeve do, em visita à sede da empresa, no dia 17 de janeiro. No encontro, o em bai xa- dor des tacou o sucesso das par-ce rias exis tentes entre empresas br a si leiras e britânicas e convidou a Pe trobras a participar de eventos pa ra fomentar as relações comer-ciais entre os dois países.
Obras na RefapA Petrobras assinou, em 12 de janei- ro, contrato para a construção da no va Unidade de Hidrotratamento de Die sel (HDT II) e da nova Unidade de Geração de Hidrogênio (UGH II), na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas (RS). A HDT II terá capa-cidade para tratar 6.000 metros cú-bicos por dia de diesel com bai xo teor de enxofre (10 ppm). Há ex -pectativa de geração de 3.000 pos -tos de trabalho no pico das obras.
Futebol e cidadania no clube mais antigo do país
Utilizar o futebol como ferramenta para minimizar os problemas de ex -clusão social de crianças e adoles-centes de baixa renda da cidade de Rio Grande (RS) é o foco do projeto Escola de Formação Sport Club Rio Grande – Formando Atletas e Cida-dãos. Desenvolvido pela Fundação So- ciocultural e Esportiva do Rio Grande (Funserg), o projeto recebeu em 20 de janeiro o apoio da Petrobras, por meio do qual o número de beneficiados será ampliado de 200 para 480, com escolinha de futebol em diferentes ca-tegorias, organizadas em turno inver-so ao da escola. Também estão pre-vistas obras de melhoria na sede do Sport Club Rio Grande (reconhecido como o clube de futebol mais antigo do Brasil), confecção de novos uni-formes e programas de formação de
atletas. Além do foco no fu tebol, o pro- jeto prevê o resgate e a difusão das po- tencialidades da região sul do esta-do gaúcho, divulgando o turismo, a cul tura e a história do clube, bem co -mo sua cidade de origem.
Batizada em homenagem a uma das cidades da costa fluminense na área de abrangência da Petrobras na Bacia de Campos, a Unidade de Manutenção e Segurança (UMS) Cidade de Arraial do Cabo foi lançada oficialmente ao mar em 11 de janeiro, na Baía de Guanaba-ra. Considerada um “estaleiro móvel”, ela é uma plataforma de serviço e será
utilizada para a revitalização das unida-des marítimas da Bacia de Campos. A UMS possui um sistema de posiciona-mento dinâmico que permite mobilida-de simultânea com a unidade à qual estiver atracada, podendo, dessa for-ma, ligar-se a qualquer tipo de plata-forma, fixa ou flutuante. A unidade de serviço, que iniciará suas atividades pe- la plataforma Cherne 1, tem oficinas me- cânicas e elétricas, áreas de pintura e cal deiraria, além de alojamento para 350 profissionais. A nova UMS dá continui-dade ao esforço iniciado pela companhia em 2006, quando foi lançada a plata-forma de serviço Cidade de Armação dos Búzios, para ampliar a estrutura de apoio logístico às unidades de produ-ção offshore.
Lançada a plataforma de serviço Cidade de Arraial do Cabo
A nova UMS prestará serviços na Baciade Campos, a começar por Cherne 1
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ENERGÉTICAS
Combustíveis em alta Em dezembro úl -timo, a Petrobras bateu recordes históricos de venda de gasolina e querosene de aviação (QAv). O volume de gasolina comer- cia lizado foi de 1.966.000 me tros cúbicos, superando em 50.000 me- tros cúbicos o recorde an terior, de março de 2010. Já as ven das de QAv em dezembro tota li zaram 585.450 metros cúbicos, com um aumento de 4,9% em relação ao re corde an -terior, re gistrado em julho de 2010.
Fórum MundialO presidente José Sergio Gabrielli de Azevedo e o diretor financeiro e de Relações com Investidores, Al mir Bar- bassa, representaram a Petro bras no Fórum Econômico Mundial, rea- li zado de 26 a 30 de janeiro em Da- vos, na Suíça. O evento reuniu líde- res empresariais e governamentais, acadêmicos e representantes da so ciedade civil de todo o mundo.
SOS GuanabaraFoi realizado em 17 de janeiro, no Rio, o seminário SOS Guanabara, com patrocínio da Petro bras, para de bater projetos e ações de des po- luição da Baía de Guanabara, no Rio. O gerente de Articulação e Con tin- gência da Região Sudeste da Pe tro- bras, Ronaldo Torres, falou sobre o Programa de Revitalização, Ur ba ni- zação e Recuperação Ambiental do Canal do Fundão e seu entorno.
FIQUE POR DENTRO
P-57 contribui para recorde de produção de petróleo no país
A entrada em operação da platafor-ma P-57, no Campo de Jubarte, na por-ção capixaba da Bacia de Campos, aliada ao Teste de Longa Duração (TLD) de Guará, na Bacia de Santos, e à liga-ção de novos poços nos campos de Cachalote/Baleia-Franca e Barracuda/Caratinga, ambos na Bacia de Campos, foi determinante pa ra mais um recorde de produção da Petrobras. Em dezem-bro passado, a produção média de pe-tróleo da companhia no país atingiu o volume de 2.121.584 barris por dia, ul-trapassando em 89.000 barris o recorde anterior, de 2.032.260 barris por dia, alcança do em abril de 2010. Esse volu-
me ficou 6,8% acima da pro dução de dezembro de 2009. A produção total – petróleo e gás – da Petrobras no Brasil, em barris de óleo equivalente por dia (boed), chegou a 2.491.087 barris em dezembro, regis trando, além de recorde mensal, um au mento de 7,9% sobre o volume pro duzido em dezembro de 2009. A produção de gás natural dos campos na cionais em dezembro apre -sentou um aumento de 15% em relação ao mesmo mês de 2009, chegando a 58,746 milhões de metros cúbicos. A produção de petró leo em 2010 também foi recorde anual, registrando a média de 2.004.172 barris diários.
Petrobras celebra em Tiradentes marco de 500 filmes patrocinados
A Mostra de Cinema de Tiradentes (MG), que conta com patrocínio da Pe-trobras desde 2001, foi o palco da cele- bração de um marco da cultura brasilei-ra: na abertura, em 21 de janeiro, um des file de criações do estilista Ronal-do Fraga homenageou os mais de 500 longas-me tra gens patrocinados pela em- presa. Foram 26 modelos inspirados no macacão dos frentistas de postos de ga-
solina, que serviram de suporte para a projeção de cenas de alguns dos filmes patrocinados pela Petrobras, como “Ci-dade de Deus”, “Carandiru”, “Cazuza”, “O ho mem que copiava” e “Carlota Joa-quina”. A geren te de Patrocínios da Co-municação Institucional, Eliane Cos ta, compareceu ao evento. “A Petrobras está pre sente não só na produção de ci- ne ma; trabalha também difusão, circula- ção, formação e reflexão. Dentro da pro- du ção, temos mais de 500 longas, que é um número muito expressivo. Além dis-so, o momento em que a Petrobras es-tabeleceu essa parceria com o cinema foi muito importante, pois marcou a reto-mada da produção nacional”, contou Eliane. A parceria começou em 1994, com “Carlota Joaquina”.
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O Festival de Tiradentes celebrou o apoio da Petrobras ao cinema nacional
Premiada três vezes por sua excelência em tecnologia offsho-
re, a Petrobras é uma das líderes mundiais em exploração e pro-
dução em águas profundas e ultraprofundas. No início dos anos
1990, época em que se operava em lâmina d’água de 384 metros,
a companhia se destacou como a maior produtora em águas
profundas do mundo, com 65% da área de seus blocos explora-
tórios offshore em lâmina d’água de mais de 400 metros.
A conquista levou ao primeiro OTC Distinguished Achieve-
ment Award for Organizations (prêmio de distinção a empresas)
–, o mais importante da indústria mundial do petróleo, con ce d ido
pela organização internacional Offshore Technology Conference
(OTC), em 1992, pelo pioneirismo da companhia na implementa-
ção de novas tecnologias de produção em águas profundas no
Campo de Marlim, na Bacia de Campos, e por sua notável con-
tribuição para o avanço da indústria de petróleo offshore mundial
(foto menor).
O segundo OTC Distinguished Achievement Award for Orga-
nizations foi dado à Petrobras em 2001, pela excelência no do-
mínio da tecnologia de exploração e produção de petróleo em
águas profundas no Campo de Roncador, na Bacia de Campos,
que levou à quebra do recorde mundial de produção em águas
profundas, chegando a 1.877 metros de profundidade.
Em 2007, o engenheiro Marcos Assayag, na época geren-
te-geral de Engenharia Básica do Centro de Pesquisas da Petro-
bras (Cenpes), recebeu o reconhecimento máximo individual da
instituição, o prêmio OTC Distinguished Achievement Award for
Individuals, pela importância do trabalho que realizou durante 13
anos como coordenador do Procap – principal celeiro das inova-
ções tecnológicas em águas profundas do mundo (foto maior).
Evento internacional mais importante do setor de óleo e gás, a
Conferência de Tecnologia Offshore é realizada na cidade de Hous-
ton (Texas, EUA) desde 1968. Anualmente, durante quatro dias
do mês de maio, a OTC apresenta as mais novas tecnologias do
mundo em exploração e produção de petróleo em alto-mar. Na
edição de 2010, a OTC recebeu 70.000 pessoas do mundo inteiro.
Este ano, a conferência será realizada de 2 a 5 de maio.
Oscar da indústria do petróleo
MÁQUINA DO TEMPO
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