Revista XVI Encontro da Rede CDI

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O QUE NOS UNE? XVI ENCONTRO DA REDE CDI PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Que práticas podemos alinhar aos desafios do século XXI? LIDERANÇA Quais são seus desafios como líder e gestor? IDENTIDADE Conheça nossa E-Topia! Petrópolis/2014

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O QUE NOS UNE?XVI ENCONTRO DA REDE CDI

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Que práticas podemos alinhar aos desafios do

século XXI?

LIDERANÇAQuais são seus desafios

como líder e gestor?

IDENTIDADEConheça nossa

E-Topia!

Petrópolis/2014

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O XVI Encontro da Rede CDI foi um momento memorável para a história do CDI. Desde as primeiras horas, alguns ainda tímidos na chegada ao hotel, muita gente nova na Rede, um bate-papo informal e íntimo deu

o tom do que viria nos próximos dias, momentos quase familiares de compartilhamento de experiências em Rede, de grande aprendizado, de emoções e de reconexão com a causa.

O evento aconteceu em um momento muito re-levante de nossa história. Este ano demos passos muito importantes para a organização no reposi-cionamento do CDI e redefinição de nossa proposta de valor. Lá demos continuidade à reflexão iniciada no Encontro anterior sobre o que nos move como Rede, refletindo agora sobre o valor do nosso mod-elo de trabalho em Rede e de como continuaremos somando esforços pela nossa causa comum do em-poderamento digital para alcançar a nossa E-topia.

E como falamos de E-topia nesses três dias! Foi com ela que abrimos as plenárias, para abordar a re-visão da identidade da organização construída com muito cuidado ao longo de 2014, assunto que você conhece em detalhes na matéria de capa. E foi a partir dela que os demais debates se construíram, procurando traduzi-la em propostas de como criar experiências CDI para nossos públicos, seja interno como externo. Tivemos ainda uma agenda para for-talecimento de nossa metodologia, conteúdo e de-senvolvimento de liderança. E oferecemos ainda uma formação especial para educadores da Rede.

Um momento de grande inspiração para a Rede foi o compartilhamento das boas práticas dos regionais. Pu-demos conhecer não apenas projetos, mas modelos de indicadores de resultados, de formatação de propostas, de relacionamento com comunidades, gerando uma troca de experiências que queremos cultivar entre nós.

E é um relato desses dias produtivos e inspiradores que você confere a partir de agora. Boa leitu-ra e fique à vontade para compartilhar com seus colaboradores o conteúdo desta publicação!

Liderança CDI

Revista XVI Encontro da Rede CDI

EDITO

RIAL

SUMÁRIO03PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

SCRATCH

MOVIMENTO CDI

BOAS PRÁTICAS

IDENTIDADE

LIDERANÇA

PROPOSTA DE VALOR

O QUE NOS UNE?

04

04

05

06

08

09

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FOTOGRAFIA

EDIÇÃO E REDAÇÃO

EXPEDIENTE

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO

Jannaina Costa

Ana Gonzalez

Ana Gonzalez

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“A entrada no século XXI nos obriga a repensar uma nova forma de educar, uma nova forma de ver a instituição educativa e os que trabalham nela. Que nova educação será essa? Que papel

assumirá a sociedade na aprendizagem de crianças e adolescentes? Como se estruturam as instituições educativas? Que tipo de conhecimentos deverão ser trabalhados nas instituições

educativas?”Francisco Ibernón (Universidade de Barcelona, Espanha)

O trecho acima ilustra uma das inquietações do CDI com relação à educação con-

temporânea, a necessidade de desenvolver os educandos a capacidade de ser atuante em um mundo em transformação e ajudá-lo a de-senvolver as competências para o século XXI. O CDI, em suas práticas pedagógicas, seja em es-colas ou centros de inclusão em organizações parceiras, procura fazer frente a esses desafios apresentando a tecnologia como ferramenta para empoderar educadores e educandos. Mais quais são essas tão faladas competên-cias e quais as ferramentas que podem ser usadas em sala de aula para desenvolvê-las? Quais são as habilidades requeridas do educa-dor? As oficinas ministradas aos educadores do CDI durante o Encontro da Rede aprofunda-ram o tema e apontaram alguns caminhos.

As competências do século XXI

O National Research Council, uma organi-zação norte-americana que faz pesqui-

sas sobre temas importantes da sociedade para ajudar governos a desenharem políti-cas públicas, reuniu especialistas para definir quais são essas competências. O resultado foi publicado no fim de julho no livro digital de download gratuito “Educação para a Vida e para o Trabalho: Desenvolvendo Transfer-ência de Conhecimento e Habilidades do Século 21” e resumimos no infográfico abaixo:

INTRApEssOAl, que tem relação com a capacidade

de lidar com emoções e moldar comportamentos para

atingir objetivos.

INTERpEssOAl, que envolve a habilidade de expressar ideias,

interpretar e responder aos estímulos de outras pessoas.

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UNIDOs pOR pRáTICAs pEDAgógICAs AlINhADAs AOs DEsAfIOs DO séCUlO XXI

COgNITIVO, que é aquele que envolve estratégias e proces-sos de aprendizado, criativi-

dade, memória, pensamento crítico; é o que está relacio-nado à aprendizagem mais

tradicional.

O CDI ACREDITA qUE A TECNOlOgIA pODE AjUDAR A DEsENVOlVER NOs EDUCANDO As COmpETêNCIAs DO séCUlO XXI, qUE sE DIVIDEm Em TRês gRANDEs DOmíNIOs:

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sCRATCh: INTERAçãO, COmpARTIlhAmENTO E ApRENDIzAgEm CRIATIVAO Scratch, tema da oficina ministrada por

Marcel Fukayama aos educadores, é uma ferramenta bastante orientada para o desen-volvimento das competências mencionadas. É um ambiente gráfico de programação conce-bido e desenvolvido pelo “Lifelong Kindergar-ten Group”, do MIT, que permite o desenvolvi-mento de aplicativos que integram recursos de multimídia, de forma intuitiva. Seu objetivo primário é facilitar a introdução de conceitos de matemática e de computação, enquanto também induzindo o pensamento criativo, o raciocínio sistemático e o trabalho colabora-tivo. Gratuita, a ferramenta é também um po-deroso recursos para educadores, oferecendo um espaço de aprendizagem criativa e de

troca de experiências, projetos e recursos, que já conta com mais de 11 milhões de usuários e de 3 milhões de projetos compartilhados.

fIqUE sABENDO:O termo Scratch provém da técnica de

scratching utilizada pelos Disco-Jockeys do Hip-Hop que giram os discos de vinil com as

suas mãos para a frente e para trás de modo a fazer misturas musicais de forma original.

Com o Scratch é possível fazer algo de semel-hante, misturando diferentes tipos de clips de

media(gráficos, fotos, músicas, sons) de formas criativas.

http://scratch.mit.edu/

MOVIMENTO CDI: APRIMORANDO A PLATAFORMApara todos os participantes, e as contribuições serão considerados pelos desenvolvedores. Com um olhar mais crítico com relação

às competências para o século XXI, no segundo momento das oficinas os educadores foram convidados a fazer um mergulho no Movi-mento CDI e identificar oportunidades de melho-ria na plataforma a partir dessa perspectiva. Em duplas e numa dinâmica gamificada (simulan-do a dinâmica do Movimento), os participantes analisaram as funcionalidades da Comunidade e o conteúdo da oficina de desenvolvimento de aplicativos disponibilizada na Academia, orientados pela equipe de desenvolvimento e de criação de conteúdo do Movimento. O re-sultado foi apresentado em formato de pitch durante o almoço do último dia de Encontro,

VOCê TAMBÉM PODE CONTRIBUIR PARA APRIMORAR O MOVIMENTO CDI!

CONHEÇA, FAÇA PARTE E CONTRIBUA:

movimento.cdi.org.br.

Revista XVI Encontro da Rede CDI

Com a utilização do Scratch na educação básica de forma contínua durante o ano letivo, é possível o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para

um cidadão atuante no século XXI. - Deocelia Albanus (CDI RS)

“”

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Revista XVI Encontro da Rede CDI

UmA REDE CONECTADA qUE DEsENVOlVE E COmpARTIlhA CONTEÚDOs E CONsTRóI Um lEgADONo segundo dia do Encontro, antecedendo

o momento de compartilhamento de ex-periências e projetos dos regionais, o workshop para os líderes foi dedicado à dividir com o grupo a estratégia de atuação do CDI e de que forma a organização pretende criar experiências para o desenvolvimento de competências do Século XXI nos públicos de Escolas Públicas, Bibliote-cas e Centros Comunitários a partir da tríade Comunidade, Aprendizagem e Plataforma. A partir disso, foram apresentados os novos pro-jetos do CDI RJ e SP e o legado que deixarão para a Rede a curto, médio e longo prazos. A proposta foi incentivar a criação de uma comunidade de colaboração e troca, ba-seado nas crenças “Horizontalidade” e “Pro-tagonismo”, que alimente os quatro pilares da Proposta de Valor da Rede CDI: Con-teúdo e Metodologia, Liderança, Sustentabi-

lidade Financeira e Social e Visão de Campo. Um dos destaques foi a proposta da criação de um Market Place, onde seria possível que os re-gionais tenham autonomia para compartilhar conteúdos e até mesmo cobrar por eles ou por consultoria em algum projeto. Outro ponto res-saltado foi a possibilidade de a Rede acessar o conteúdo da Academia CDI, que em breve compreenderá não apenas nossos cursos auto-rais, mas aqueles que serão adaptados de nos-sos parceiros a partir da metodologia CDI. Falou-se ainda em como as novas parcerias do CDI RJ e SP e seu plano de relacionamento com os demais públicos de interesse podem ser portas para a criação de parcerias locais e atração de investimento para projetos em outros estados.A seguir, você confere o gráfico completo com os elementos da Proposta de Valor da Rede CDI.

• Formação de multiplicadores• Pesquisa e diagnóstico

• Desenhar uma visão

• Parcerias com no-vas instituições e es-

colas• Modelo de projeto

• Presença na mídia• Storytelling

• Desenvolvimento de campanhas

• Identidade visual• Presença em eventos

• Conteúdos aca-demia

• Gamificação• Metodologia de

eventos (em-preendedorismo)

• Market place

• Alcançar os resultados

• Liderar pessoas e equipes

• Plano de rela-c i o n a m e n t o com públicos

de interesse

• Formação de porta-vozes

• Presença no meio

acadêmico

• Autonomia da rede para

inserir conteúdo na plataforma

• Liderar pelo exemplo

• Fortalecimento nas relações,

em conteúdo e tecnologia

• Ser referência no setor

• Nossa cultura

CONTEúDO E METODOLOGIA

LIDERANÇASUSTENTABILIDADE

FINANCEIRA E SOCIAL

VISãO DE CAMPO

MÉD

IO P

RAZO

CUR

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RAZO

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ww

A apresentação da E-to-pia do CDI e do novo

posicionamento da marca da organização foi o eixo cen-tral do XVI Encontro da Rede, norteando as discussões ao longo dos três dias de evento. Fruto de um trabalho minuci-oso de Branding realizado du-rante o ano, sob a orientação do publicitário e especialista em Branding Ricardo Guima-rães, da Thymus Branding, a nova identidade do CDI re-flete o momento que vivemos de transformação na organi-zação e revela a forma como gostaríamos de ser reconhe-cidos, o que acreditamos ser o “jeito CDI”, a essência da nossa marca, e os valores que norteiam a nossa atuação.

Um termo nada novo, criado no final do século passado pelo urbanista William J. Mitchel para discutir a necessidade de a arquitetura das cidades se apropriar da tecnologia para

criar espaços mais inteligen-tes e sustentáveis, E-topia é uma paródia de Utopia, con-hecido como o lugar da fan-tasia, do sonho, da civilização ideal. Foi neste termo que o CDI foi buscar a inspiração para traduzir sua visão, o seu sonho para a sociedade. O “E” apontando para a nossa crença na tecnologia como ferramenta para empoder-ar os indivíduos para, jun-tos, encontrarem as soluções para os problemas sociais.

Mais que uma visão, a E-topia do CDI pretende inspirar o nosso fazer diário, resgata a essência do que queremos en-quanto organização e convida a que acreditemos no poten-cial que temos de ser a mudan-ça que queremos no mundo. Essa visão se concretiza em nosso compromisso, a missão que assumimos com esta so-ciedade que queremos trans-formar, o que faremos para

alcançar a nossa E-topia, e se fundamenta por nossas cren-ças, expressão íntima de nossa identidade e singularidade, aq-uilo que é inegociável para nós.

Essas descrições, apresenta-das a seguir, passam a nortear o planejamento estratégico do CDI e é em direção a elas que apontam todos os nos-sos objetivos de curto e médio prazo, assim como todos os in-dicadores usados no dia a dia na gestão da organização. Estamos muito satisfeitos por, comprovadamente pelos rela-tos durante o Encontro, termos conseguido expressar nesta identidade o posicionamen-to comum à Rede CDI, inde-pendentemente de missão e projetos locais dos regionais.

Unidos por uma E-topia

Fazer do uso da tecnologia uma experiência de conexão e mobilização de indivíduos que, juntos, criam soluções para a sociedade.

NOSSO COMPROMISSO:

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VALORIZAÇÃO DAS RELAÇÕESO cultivo das relações entre difer-entes produz diversidade de ideias

e nos liberta de preconceitos e padrões que aprisionam nossas

possibilidades.PROTAGONISMO

Indivíduos movidos por sonhos, ousadia e esperança, criam, decidem

e lideram o curso de suas vidas.APRENDER

O processo de ensino-aprendizagem deve despertar o interesse de apren-

der, a consciência como cidadão e a capacidade de fazer

acontecer.

HORIZONTALIDADEA dinâmica das redes convoca a von-tade de indivíduos, que motivados por sonhos e intenções comuns, interagem sem intermediários e em colaboração

para criar valor para si e para sociedade.

TECNOLOGIAA tecnologia empodera indivíduos

potencializando conexões que promovem qualidade de vida e

geração de renda. INOVAÇÃOAliada à empatia e à prototipagem,

nos possibilita criar soluções eficazes e criativas para os desafios contemporâ-

neos da sociedade.

imagine um mundo em que os indivíduos se apropriam da tecnologia para

construir uma sociedade mais justa e livre.

NOSSAS CRENÇAS:

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REDE: pAINEl DE BOAs pRáTICAs

No segundo dia de encontro foi realizado o painel de boas práticas onde cada regional apresentou suas atividades e estratégias de atuação em sua região:

Entre inúmeros projetos apresentados pelo CDI SC em sua apresentação, destacou-se o Projeto Fênix. Com o patrocínio da Petrobras, o Fênix está alin-hado a demais projetos do governo e visa a oferecer a jovens e deficientes físi-cos a oportunidade de se qualificar para o mercado de trabalho, criar novos negócios e desenvolver suas habilidades. Em um mês, os jovens aprendem o curso de manutenção e montagem de computadores, empreendedorismo e cidadania, solucionando os problemas da comunidade de forma criativa.Para saber mais, fale diretamente com o CDI SC: [email protected]

O CDI Apps for Good trouxe a questão da desmotivação dos jovens com o modelo de ensino tradicional e como a tec-nologia pode ser uma ferramenta poderosa para criar uma experiência educacional motivadora. Com a temática “Programação com propósito”, os jovens são incentivados a serem criadores digitais através de três princípios–chave de criação de novos produtos tecnológicos para solucio-nar um problema real: criação da ideia, programação e desenvolvimento de habilidades.Para saber mais, fale diretamente com o Apps for Good: [email protected]

O CDI Minas apresentou o projeto Própolis - Projeto Polímeros Para a Inclusão Social desenvolvido em parceria com a UFMG, Missão Ramacrisna e UNA, que consiste fabricar coletores solares através

da reutilização de materiais poliméricos de computadores, impressoras, máquinas de fotocópia e similares descartados por órgãos públicos e coletados por recicladores. O projeto visa a implantação desses coletores em negócios sociais e comunidades onde esses empreendimentos são atuantes.Para saber mais, fale diretamente com o CDI Minas: [email protected]

Os projetos Skills for Life e Conectalunos, ambos apresentados pelo CDI Goiás, têm a missão de auxiliar na educação de adul-tos e de oferecer reforço escolar para os alunos de escolas da

rede pública, respectivamente. Em parceria com o Instituto Jaime Câmara, ambos os projetos serão implantados em dez escolas atendidas pelo projeto experimental “Ser Pleno” do Instituto.Para saber mais, fale diretamente com o CDI Goiás: [email protected]

Pensando nos longos períodos de permanência no hospital devi-do ao tratamento contra o câncer, visando a atenuar o sofrimen-to da doença e melhorar o desempenho escolar, o CDI Bahia apresentou sua proposta de inclusão sócio-digital para crianças e adolescentes de baixa renda, com câncer. Além de promover a frequência escolar, o objetivo do projeto é reduzir a quantidade de internações relacionadas à diminuição da imunidade. Associado a essa proposta, foi elaborado um modelo de mensuração de retorno econômico através do núme-ro de internações reduzidas. A metodologia desse modelo consiste em um teste de diferença de médias do indicador de impacto, da redução de inter-namentos e frequência escolar entre os grupos tratados e os grupos controles.Para saber mais, fale diretamente com o CDI Bahia: [email protected]

O SUPERATEC, em sua apresentação, trouxe alguns dados relevantes alcançados no ano de 2014. Com 15 centros presentes em seis estados da Venezuela mais de 21 mil pessoas foram impactadas através do uso da tecnologia e da promoção da ci-dadania. Ainda, foi apresentado um sistema de mensuração SIMEDIMOS que mede a eficácia de seus projetos através de testes e avaliações fornecidas pelos professores.

Para saber mais, fale diretamente com o SUPERATEC: [email protected]

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e provisão de recursos e estrutura necessários para o planejamento de desenvolvimento de Recursos Humanos. Uma vez mapeadas as competências, pretende-se promover uma mu-dança cultural, para uma organização onde haja protagonismo, em que colaboradores estejam orientados para a resolução de prob-lemas e para produtividade, usando como ferramentas a colaboração, flexibilidade, o trabalho com pessoas e gestão de conflitos.

Retomando as questões de desafios de líderes e gestores, os participantes foram convidados a apresentar um desafio pessoal como líder e out-ro como gestor para discussão entre todos. Tam-bém foram incentivados a compartilhar alguma experiência em sua vida pessoal ou profissional em que foram desafiados como líderes e a forma como agiram. A proposta foi ouvir experiências e inquietações e, a partir disso, cada participante identificar “caminhos” para superar seus desafi-os pessoais, sem certo ou errado. Abaixo, vemos os principais temas levantados na dinâmica.

Quais os seus desafios como líder e como gestor? Foi com essas duas questões que

foi iniciado o workshop do terceiro dia do En-contro dedicado ao tema da liderança, ter-ceiro pilar da proposta de valor da Rede CDI. Como parte dos objetivos para 2015 e do plano de desenvolvimento organizacional (DO), o CDI quer investir no fortalecimento da nossa liderança, criando condições para que seus líderes adquiram novas competências. Pretende-se estruturar uma área de DO que desenvolva um modelo de gestão de desen-volvimento individual e de equipe para que haja condições de aplicar instrumentos de avaliação de performance e desenvolvimento.

A inspiração para o debate partiu da apre-sentação de alguns conceitos de DO e de um modelo de sustentabilidade organizacional construído sobre três pilares: Alinhamento Inter-no, Qualidade na Execução e Capacidade de Renovação (Reinventar-se). Aprofundando a questão do Alinhamento Interno, refletiu-se sobre a Cultura Organizacional com questões como a qualidade das relações e interações que es-tabelecemos e em que grau compartilhamos das mesmas crenças e valores organizacionais, ressaltando-se o papel fundamental do líder nessa dinâmica da criação e cultivo da cultura.

Outro ponto destacado foi a orientação para um macroprocesso de DO a partir de uma estratégia alinhada à identidade da organi-zação – considerando aspectos como sua história, causa, crenças e valores – , que com-preenda um mapeamento de competências

lIDERANçA Em fOCO

LÍDER GESTOR

• Desenvolvimento de equipe

• Retenção de talentos• Acompanhamento e

mensuração de resultados• Priorização de demandas

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Segundo a física, a matéria importa menos que a energia. O que torna resistente e

impenetrável um diamante ou uma placa de aço não é propriamente sua “matéria”, mas o campo de energia presente nesses materiais, capaz de definir a coesão de suas partículas e a estabilidade de sua estrutura molecular. Transpondo esse conceito para os relacionamentos de pessoas e organi-zações, podemos dizer que existe um “cam-po de força” responsável pelo alinhamento

e coesão, só que neste caso construído por compromisso e crenças compartilhados. Após os dias que convivemos no XVI Encontro da Rede, pudemos ter certeza da nossa conexão e de que estamos unidos pela crença inaba-lável e compartilhada no poder da tecnologia para empoderar pessoas para transformarem o mundo, a nossa E-topia. Mas descobrimos também que temos muito mais em comum, valores e laços profundos que queremos mui-to preservar e contamos com você para isso!

O QUE NOS UNE?

Revista XVI Encontro da Rede CDI

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