Revista Turismo & Negócios nº 136

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ANO XXII l 2014 l N O 136 CIRCULAÇÃO NACIONAL E MERCOSUL Transamérica: dez anos de voo charter da Páscoa | Página 12 “O secretário da Gestão e do Desenvolvimento” “O secretário da Gestão e do Desenvolvimento” Luiz Otavio Gomes | Página 6

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A Revista T&N nº 136 traz uma entrevista exclusiva com Luiz Otávio Gomes

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ANO XXII l2014 lN

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Transamérica: dez anos de voo charter da Páscoa | Página 12

“O secretário da Gestão

e do Desenvolvimento”

“O secretário da Gestão

e do Desenvolvimento”

Luiz Otavio Gomes

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Sumário

ANO XXII l 2014 l NO 136

Diretor/editor Antonio Noya

RedaçãoConselho Editorial

Dêvis de MeloValter Oliveira

Capa Luiz Otavio Gomes,Secretário de Estado do Planejamento e do

DesenvolvimentoEconômico de Alagoas

Colaboradores Bartolomeu Dresch

Douglas AprattoÊnio Lins

Eudes CavalcanteFátima Vasconcelos

Jamylle BezerraNide Lins

Theodomiro Jr.Severino CarvalhoVladimir Calheiros

Editor de ArteJobson Pedrosa

FotógrafosJosé Ronaldo

Silvio Romero de Lima

ImpressãoBrascolor Gráfica & Editora Ltda

Revista produzida sem o uso de fotolitos pelo processo de pré-impressão digital.Fone: (81) 3366-9000

TURISMO & NEGÓCIOS é umarevista bimestral, editada por

Noyatour Publicações e Promoções Ltda.-CNPJ:

35.567.924/0001-59 Rua Valdo Omena, 302/302 -

Ed. São Luiz - Ponta Verde,fone/fax (82) 3336-2522

CEP 57.035-170 Maceió - Alagoas - Brasil.

Site:www.revistaturismoenegocios.com

E-mail:[email protected]

A revista TURISMO &NEGÓCIOS circula em todo oPaís e no Mercosul, através demala direta para órgãos oficiaisde turismo, companhias aéreas,

operadoras turísticas, agências deviagens, agências marítimas,

hotéis, restaurantes, locadoras,bancos, autoridades em geral e

jornalistas da imprensa especializada, e está presente a

grandes eventos.

Artigos assinados e conceitosemitidos por entrevistados nãorepresentam necessariamente

a opinião da revista.

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5Começo de Conversa

Fora do governo, qual

o destino de Luiz

Otavio Gomes?

E mais...

Giro da Notícia

Ao que parece, o Teatro

Gustavo Leite está

abandonado à própria

sorte. Que o digam os

espectadores do Balé Emília

Vasconcelos, que fechou

sua programação de 2013

neste espaço, gerido pela

Secretaria de Estado do

Turismo de Alagoas

A linha aérea canadense

acaba de ser reconhecida

em várias categorias dos

prêmios anuais das princi-

pais publicações do setor:

Global Traveler, Business

Traveler e Premier Traveler

30Opinião

O Sul do País

24Sucesso

Os oitocentos

convidados da festa

de réveillon do Hotel

Jatiúca receberam 2014 em

alto estilo. Os cerca de 500

hóspedes e

300 personalidades da

política, da economia,

da cultura e da sociedade

alagoana brindaram o novo

ano ao som da banda

Conexão Latina e à luz de

um show pirotécnico exclu-

sivo, que surpreendeu

todos com 15 minutos à

beira da agradável Lagoa

da Anta

O Maceió

Convention & Visitors Bureau elegeu o novo

presidente da entidade para os anos de 2014

e 2015. O conselho reelegeu por aclamação

o atual presidente, Glênio Cedrim

10 l GIRO DA NOTÍCIA l

4

20Avanço

“Com muito esforço

e com a parceria do

Sebrae Alagoas,

conseguimos concluir

a habilitação das 102

cidades em dezembro

do ano passado",

detalha José Lages

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Não é difícil entender por que, dentre as recentes mudanças anun-

ciadas no secretariado, a de maior impacto no setor empresarial é a

saída de Luiz Otavio Gomes da pasta de Planejamento e Desenvol-

vimento Econômico.

Com a presença discreta (e quase invisível na mídia) do se-

cretário da Fazenda, Maurício Toledo, e a saída de Sérgio Mo-

reira do Planejamento (para que a pasta fosse incorporada à de

Desenvolvimento Econômico), Luiz Otavio tornou-se uma espé-

cie de superssecretário no segundo mandato

de Téo Vilela, coordenando projetos com pre-

sença em todas as outras pastas, como o “Ala-

goas Tem Pressa”, que estabeleceu metas para

todas as se-cretarias.

Em um governo marcado por uma percepção

de desempenho claudicante nas pastas sociais, o

estilo hiperpragmático e a adoção de métodos ge-

renciais fizeram sua secretaria ser vista como mo-

delo de eficiência e resultados, tornando-o o princi-

pal coordenador das ações do governo na atração

de novas empresas. Apesar de essa concentração

de poder também render atritos com secretários

que se sentiram invadidos em suas pastas (a exem-

plo do ex-secretário de Infraestrutura, Marco Fire-

man, que também deixou o cargo), Luiz Otavio

consolidou seu nome no governo como principal

interlocutor da iniciativa privada, fazendo com que,

na prática, ele se tornasse uma espécie de porta-

voz das boas notícias do governo.

Como explicar, então, a opção de Vilela de ti-

rá-lo da secretaria no momento em que anuncia

que ficará no governo para finalizar projetos e

entregar as obras prometidas?

Na versão do ex-secretário, a razão é simples.

Ele afirma que já havia acordado com o governa-

dor que sua data limite para permanecer no cargo seria até março,

quando, com o anúncio antecipado de Téo Vilela de que permanece-

ria no cargo,o próprio governador preferiu trocar de uma só vez todo

o secretariado, que não permanecerá no cargo até o final do ano.

Livre da secretaria, Luiz Otavio diz ter dois objetivos. O primei-

ro seria o de estruturar uma nova consultoria (batizada inicialmen-

te como Luiz Otavio Estratégia e Gestão), onde trabalharia formu-

lando estratégias de negócios para grandes empresas interessadas

em desembarcar em Alagoas. “É uma forma de continuar traba-

lhando diretamente para o desenvolvimento do Estado”, diz o ex-

secretário. E o segundo objetivo, mais revelador politicamente, se-

ria a criação de um instituto pluripartidário (ou ONG) que unisse e-

conomistas, técnicos e pensadores em torno de temas ligados ao

desenvolvimento de Alagoas. Para isso, Luiz Otavio estaria buscan-

do aproximar-se inclusive de economistas que não costumam voar

ao lado de tucanos – como, por exemplo, o professor da Ufal Cí-

cero Péricles, comentarista da TV Gazeta e filiado

ao Partido dos Trabalhadores.

Luiz Otavio, que por sua vez é filiado ao

PSDB, não esconde de ninguém que fica, sim, fe-

liz toda vez que seu nome é cotado como uma

das possíveis alternativas da base do partido pa-

ra disputar o governo do Estado. “Quem não fi-

caria feliz ao ver seu nome reconhecido?”, per-

gunta o ex-secretário. “Ainda que eu permaneça

na iniciativa privada, encaro essas citações como

um reconhe-cimento de que realizamos um tra-

balho competente”.

Como a pasta de Luiz Otavio ficará inicial-

mente nas mãos de Poliana Santana, sua adjun-

ta e nome de confiança, o movimento de Téo Vi-

lela revela que o Executivo pode estar deixando

a secretaria, mas não propriamente o governo,

podendo ser uma peça importante na estratégia

política de Téo Vilela para fazer seu sucessor. A-

inda que não conte com carisma político nem

base eleitoral, seu trânsito fácil entre o empresa-

riado o faria um nome forte para, por exemplo,

garantir recursos para ingressar em uma chapa

como candidato a vice-governador.

Segundo fontes do PSDB, o próprio Luiz Otavio

já teria sinalizado o desejo de ocupar esse cargo -

o que permitiria, caso a estratégia fosse bem-sucedida, que ele

pudesse lançar-se, no futuro, ao governo – assim como o atual gov-

ernador de Minas, Antonio Anastasia, era um nome técnico dos

tucanos até ser alçado ao governo, ungido por Aécio Neves.

No curto prazo, o ex-secretário diz apenas que descansará nos

próximos dez dias na Barra de São Miguel. Como a maioria dos po-

líticos do Estado encontra-se por lá nesse verão, tudo indica que o

descanso de Luiz Otavio poderá ser bem produtivo.

5

ComeçodeConversa l agenda a

Fora do governo, qual o destino de Luiz Otavio Gomes?

“Luiz Otavio consolidou seu

nome no governocomo principalinterlocutor da

iniciativa privada,fazendo com que,na prática, ele se

tornasse umaespécie de

porta-voz das boas notícias do governo”

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A influência do desenvol-

vimento econômico nos

índices positivos do go-

verno Teotonio Vilela Fi-

lho é facilmente compro-

vada ao analisar os núme-

ros dos últimos sete anos.

Nesse período, o Estado

comemora a chegada de

87 novas indústrias e a ge-

ração de mais de cem mil

empregos, entre diretos e

indiretos. O Produto Inter-

no Bruto (PIB) alagoano

de 2011, por exemplo,

cresceu quase três vezes

mais que o Brasil (2,7%),

alcançando 6,7% de cres-

cimento real, sendo justifi-

cado fortemente pelo

bom desempenho indus-

trial.

O homem por trás desse

cenário é o secretário de

Estado do Planejamento e

do Desenvolvimento Eco-

nômico, Luiz Otavio Go-

mes. Metódico e focado

em resultados, o empresá-

rio foi escolhido pelo go-

vernador para ser a gran-

de locomotiva da sua ges-

tão e, prestes a completar

sua passagem pelo Gover-

no de Alagoas, ele deixará

um legado e vai figurar

como um dos nomes mais

recordados entre o secre-

tariado estadual. Saiba o

porquê na entrevista a se-

guir:

Por conta dos resultados vistos entre 2007 e 2010,

o governador o convocou para tocar duas das pas-

tas de maior importância no Estado. Como foi en-

carar o novo desafio e se tornar um "superssecre-

tário"? Assumir a fusão entre as secretarias de Es-tado do Desenvolvimento Econômico, Energia eLogística (Sedec) e do Planejamento e Orçamento(Seplan), no caso a Seplande, significava um desa-fio maior, que era levar a outro lugar os processosque já tínhamos estabelecido no primeiro governo.Determinamos uma meta, que seria de fazer noserviço público tudo aquilo que é feito na iniciativaprivada. Vimos que era possível implantar umagestão com resultados, metas e, principalmente, ocumprimento delas. Hoje temos a alegria de afir-mar que conseguimos implantar as devidas ferra-mentas, que nos proporcionam uma gestão vito-riosa. Sem dúvidas, devo tudo isso à confiança quesempre foi depositada em mim pelo governadorTeotonio Vilela Filho.

Quem acompanha a economia crescer com essa

facilidade pode ter a impressão errada de que

sempre foi assim. Como o senhor avalia a con-

tribuição do governo Teotonio Vilela para o

segmento? Esse governo, com intenso trabalhoda área de desenvolvimento econômico, mu-dou o cursor de Alagoas nos últimos sete anos,graças à liderança firme de Teotonio Vilela Fi-lho. Pegamos um Estado estagnado, parado notempo e no pensamento pequeno. Com muitoesforço, as contas públicas foram acertadas, oque nos garantiu a confiança necessária paranegociar com responsabilidade novos emprés-timos com entidades financeiras nacionais einternacionais e melhorar o nosso Estado. Tudoisso, com o objetivo de fornecer condições nãosó de o empresariado local crescer, mas de umnovo público passar a ver em Alagoas um lugarseguro para expandir seus negócios. Consegui-mos colocar o Estado no mapa do desenvolvi-

mento. Não somos mais o "segundo plano" noNordeste.

Para chegar a esse patamar, algumas ações po-

dem ser destacadas, como o programa de incenti-

vos oferecido pelo Estado e a reformulação do Co-

nedes. Qual a importância dessas medidas e por

que elas demoraram tanto para serem adotadas?

O Programa do Desenvolvimento Integrado doEstado de Alagoas (Prodesin) e o Conedes podemser vistos como o norte do nosso sistema de pros-pecção atual. É muito óbvio ter uma regulamenta-ção favorável para atração de empresas. Cada Es-tado do Nordeste tem a sua e um grupo para fisca-lizar essa atuação, mas só o governo Teotonio Vile-la teve essa iniciativa. Apesar de o Prodesin já exis-tir, ele não era competitivo, então mudamos algu-mas questões em sua regulamentação. O Conedesé um conselho de Estado formado pelos segmen-tos mais representativos de Alagoas, onde o gover-no possui 1/3 de suas vagas, ficando os outros 2/3com a sociedade civil organizada. Justamente porisso, todas as suas reuniões são abertas, com as a-tas disponibilizadas a toda a população, tudo parapromover as decisões da forma mais límpida pos-sível. As 87 novas indústrias e os mais de cem milempregos gerados nes-ses sete anos são fruto dis-so, e essa contagem ainda não acabou. Em 2014,muitos benefícios ainda serão gerados.

Uma prova do sucesso de sua gestão é que a Se-

plande centralizou importantes frentes do go-

verno. Como é ser o responsável por isso e a quê

atribui os bons resultados dessas iniciativas?

Sempre fui um gestor focado em resultados e,quando eles começaram a aparecer nessa gestão,o governador Teotonio Vilela Filho passou a con-fiar a mim e à Seplande diversos projetos no quediz respeito ao desenvolvimento social e econô-mico do nosso Estado. Para que esses programaspudessem ser vitoriosos, precisei me cercar de e-

O secretário da Gestão e do Desenvolvimento

Entrevista l LUIZ OTAVIO GOMES l Secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico

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ação

quipes focadas em pessoas capacitadas,qualificadas e comprometidas comresultados na organização. Em nossapasta temos pessoas que fazem a difer-ença, e isso é o que nos faz referência noserviço público alagoano.

Tudo isso gerou, ainda, o reconhecimen-

to de instituições renomadas na propa-

gação dessas boas práticas. Nesse ano

que passou, a Seplande virou case de su-

cesso para a Fundação Nacional da Qua-

lidade (FNQ) e foi agraciada com o Prê-

mio Estadual da Qualidade 2013, ofere-

cido pelo Movimento Alagoas Competi-

tiva (MAC). De que forma esses prêmios

interferem nos processos de quem tra-

balha na pasta? Entre todos os partici-pantes, públicos ou da iniciativa priva-da, a secretaria foi a instituição que ob-teve a maior pontuação na categoria"Compromisso com a Excelência", sen-do avaliada por critérios como lideran-ça; estratégias e planos; clientes, socie-dade; informações e conhecimento;pessoas, processos e resultados. Desde2011, a Seplande atua baseada no Mo-delo de Excelência da Gestão (MEG),que propõe uma visão sistêmica da ges-tão organizacional e é baseado em 11fundamentos. Como tudo isso não mu-

daria 100% a qualidade de trabalho dealguém? Tudo isso reflete a qualidade doque é gerado dentro da nossa pasta. Re-presenta uma profunda mudança emtudo o que conhecíamos desde então eé uma confirmação de que é possível terqualidade dentro do setor público.

O senhor deixará o governo como o "ho-

mem de ouro" da gestão, responsável

por trazer avanços, por implementar

uma postura inovadora na gestão públi-

ca. Qual a sua avaliação desse período?

Em 2007, eu fui convencido pelo gover-nador Teotonio Vilela Filho a ingressarnesse desafio e, graças a ele, tenho certe-za que ultrapassei até as minhas expec-tativas. Ao longo desses anos provamosa todos e a nós mesmos que podíamosmais, que não precisávamos nos confor-mar com os modelos engessados já exis-tentes. Inovamos, tentamos oferecer oque existe de melhor e acredito que umnovo cenário para Alagoas já é possível.Eu sou alagoano, e o meu único objetivoera tornar o nosso Estado um lugar me-lhor para viver. Uma parte desse cami-nho já foi trilhada, e o meu desejo é queos responsáveis em dar continuidade aesse trabalho estejam com o mesmopensamento.

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Girodanotícia

Teatro Gustavo Leite em Maceió está sendo lentamente danificadoAo que parece, o Teatro Gustavo Leite está

abandonado à própria sorte. Que o digam os

espectadores do Balé Emília Vasconcelos, que

fechou sua programação de 2013 neste espaço,

gerido pela Secretaria de Estado do Turismo de

Alagoas.

Ar-condicionado deficiente, escadas rolantes

paradas e danos provocados pelo próprio públi-

co, que consome alimentos no auditório, danifi-

cando carpetes, poltronas e paredes. Esses são

apenas alguns dos problemas que vêm destruin-

do, ao poucos, esse patrimônio - antigo sonho

do trade turístico alagoano.

Os carpetes estão sujos, muito manchados e

rasgados em vários pontos por onde circula o

público.As poltronas não ficam atrás: algumas

estão quebradas, com encostos rasgados, braços

soltos e acabamentos fora do lugar.Algumas

luzes de sinalização que auxiliam o público a

encontrar poltronas estão queimadas e outras

danificadas.

Os gestores do teatro não podem alegar

falta de recursos para a manutenção do com-

plexo, haja vista o alto preço cobrado pela

locação do espaço. O mesmo vale para os

espectadores, que pagam caro para ter conforto

e se decepcionam ao entrar no Centro de

Convenções de Maceió, onde fica o Teatro

Gustavo Leite.

O problema da gestão pública, em todo o

País, é que os recursos entram e nem sempre

são aplicados. E pior, não se sabe onde são uti-

lizados. Quando isso ocorre, quem sai perdendo

é a população.

No caso de áreas de lazer, como o Teatro

Gustavo Leite, o resultado é a lenta degradação

do espaço, com o consequente afastamento do

público e dos artistas.

Turismo de negócios movimenta setor no País

O turismo de negócios é um dos segmentos mais

importantes e de maior vitalidade para a econo-

mia turística do País. Ocupa a primeira posição

entre os que mais aumentaram seu faturamento

em 2012: cresceu 23,3% em relação ao ano

anterior, de acordo com a 9ª Pesquisa Anual de

Conjuntura Econômica do Turismo (Pacet), realiza-

da pela Fundação Getúlio Vargas.

Usados para ações de turismo de negócios,

os centros de convenções que receberam investi-

mentos do Ministério do Turismo para reforma ou

construção foram Maceió (R$ 20 milhões),

Manaus (R$ 40 milhões), Pirenópolis (R$ 36 mi-

lhões), Paraíba (R$ 50 milhões), Teresina (R$ 40

milhões), Curitiba (R$ 50 milhões), Natal (R$ 30

milhões), Porto Alegre (R$ 60 milhões), Camboriú

(R$ 55 milhões),Aracaju (R$ 20 milhões) e São

Paulo (R$ 60 milhões).

O turismo de eventos é também o segundo

maior fator de atração de visitantes estrangeiros

para o Brasil: 25,6% dos turistas internacionais

vêm ao país com essa finalidade, e seu gasto

médio diário, US$ 127, é quase duas vezes maior

que o desembolso dos turistas de lazer. De acordo

com a Associação Internacional de Congressos e

Convenções (ICCA), o Brasil está em 7º lugar

entre os países que mais realizaram eventos inter-

nacionais em 2011.

Além do Rio de Janeiro e São Paulo, outras

cidades se consolidam como polo de turismo de

negócios, como Curitiba, Belo Horizonte, Porto

Alegre, Foz do Iguaçu, Brasília e Fortaleza. Elas

recebem eventos de diversas áreas, como saúde,

agropecuária, moda, aviação, finanças, construção

civil, meio ambiente, dentre outros.

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Afrânio Lages, Glênio Cedrim e Carlos Palmeira

Capital alagoana é a primeira do País a contar com a tecnologia alemã

Areias totalmente limpas e higienizadas. Em

janeiro, Maceió passou a ser a primeira cidade do

Brasil a contar com reforço mecânico para o tra-

balho de limpeza de suas praias.

Trazida pela Viva Ambiental, empresa do

grupo Estre Ambiental, com supervisão da Slum, a

máquina alemã Beach Tech 2000 - uma das mais

modernas do mundo para esta finalidade, utiliza-

da em mais de 40 praias da Europa - percorrerá

diariamente toda a faixa de areia das praias, do

Pontal a Cruz das Almas.

Com capacidade para penetrar até 25 cen-

tímetros no solo, o equipamento vai complemen-

tar o serviço manual de coleta de lixo, sendo

capaz de retirar com mais eficiência até mesmo

pequenos resíduos, como pontas de cigarro,

tampinhas, conchas, papéis, objetos cortantes,

além do sargaço. Composta de escavadeira,

esteira, peneira e produtos higienizantes, a

máquina revolverá diariamente toda a areia da

orla.

"Além da retirada dos resíduos, outra grande

vantagem é a oxigenação da areia, trabalho

importante para eliminar fungos e bactérias", afir-

ma a gerente-geral da Viva Ambiental, Irandi

Nunes.

Areias de Maceió ganham limpeza mecânicaAir Canada: a melhor da América do Norte

A linha aérea canadense acaba de ser reco-

nhecida em várias categorias dos prêmios

anuais das principais publicações do setor:

Global Traveler, Business Traveler e Premier

Traveler.

"É um prazer para a Air Canada ser

reconhecida como líder na América do Norte

pelos viajantes frequentes, cuja experiência

utilizando uma ampla variedade de linhas

aéreas os distingue de forma exclusiva para

qualificar-nos", destacou o vice-presidente-

executivo e COO da Air Canada, Ben Smith.

Operação policial para a Copa do Mundo

O Governo brasileiro preparará cerca de dez

mil agentes para encarar as possíveis protestas

contra a Copa do Mundo, que acontece a partir

do próximo 12 de junho.

Os policiais serão treinados pela Força

Nacional de Segurança, tropa de elite vinculada

ao Ministério de Justiça e especializada no

combate à violência urbana, e operarão nas

doze cidades do País que serão subssedes da

Copa do Mundo de futebol. Essa decisão está

relacionada às fortes protestas ocorridas em

junho do ano passado.

MC&VB reelege presidente para 2014/2015

O Maceió Convention & Visitors Bureau elegeu o

novo presidente da entidade para os anos de

2014 e 2015. O conselho reelegeu por aclamação

o atual presidente, Glênio Cedrim, que ocupou o

cargo nos anos de 2012 e 2013.

De acordo com a superintendente do Maceió

Convention,Tariana Carvalho, a reeleição só conso-

lida o trabalho que vem sendo feito pela entidade.

“Tivemos, durante 2012 e 2013, um grande número

de captações e apoio a eventos, além da adesão de

novos associados e do fortalecimento do relaciona-

mento com eles. Com a reeleição será dada con-

tinuidade às ações que vinham sido feitas”.

Também foram eleitos pelo conselho o vice-

presidente do biênio 2012/2013, Carlos Palmeira,

e o presidente da Abav-AL,Afrânio Lages, que foi

eleito como secretário.

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Transamérica Turismo comemora dezanos do voo charter Páscoa 2014

Sucesso

Ao comemorar dezanos do voo charterde Páscoa, aTransaméricaTurismo consolidaesse nicho e apre-senta alguns novosroteiros queagradarão aos maisdiversos públicos.Entre as novidadesestão o RoteiroCultural Europa, aTerra Santa comJordânia e Londres ea Polônia com LesteEuropeu.Conforme explica odiretor daTransaméricaTurismo, MarcelMonteiro Filho, aedição 2014 do voocharter de Páscoadisponibilizou nadamenos que 13roteiros, alguns maiscurtos, com oitodias; outros, maislongos, com 15 dias.A saídas ocorrerãonos dias 06 e 13 deabril, com retornonos dias 13 ou 20do mesmo mês.

Para quem deseja conhecer um pouco mais ahistória e a cultura européias a sugestão é o pa-cote Roteiro Cultural Europa, que percorrerá ascidades de Lisboa, Praga, Nuremberg e Heidel-berg, o vale do Rio Reno, além de Colônia, Ams-terdam, Bruxelas e Paris, com opcional a Lon-dres. O foco será visitar os principais monu-mentos históricos dessas cidades e sua relaçãocom a cultura européia.

Para quem deseja fazer um tour religioso naSemana Santa, a novidade é o pacote Terra Santacom Jordânia. Iniciando a viagem por Lisboa, ogrupo da Transamérica Turismo percorrerá a ci-dades de Tel Aviv, Galileia, Nazaré, Tiberíades, Valedo Jordão, Jerusalém, Belém e Amã. A última pa-rada é em Londres.

Outra novidade é o circuito Polônia com LesteEuropeu, percorrendo as cidades de Lisboa, Cra-cóvia, Varsóvia, Praga, Viena e Budapeste. A novi-dade fica por conta da inclusão da Polônia no ro-teiro. Todos os circuitos do voo charter de Páscoatêm início na cidade de Lisboa. Os demais circui-tos podem ser conferidos no endereço www.transamericatur.com.br.

O voo charter da Páscoa é uma parceria fir-mada entre a Transamérica Turismo, a opera-dora turística portuguesa Alto Astral e a com-panhia Hifly, maior empresa de charter de Por-tugal. "Uma das grandes vantagens do Charterda Páscoa é a exclusividade do grupo, formadoexclusivamente por clientes da TransaméricaTurismo.

Em 2005, a Transamérica Turismo e a Alto As-tral perceberam que havia um interesse mútuo deturistas dos dois lados do Atlântico em conhecerambos os países e firmar a ponte aérea Maceió-Lisboa. Resultado: somente este ano deverão sercomercializados 480 pacotes turísticos nos doisvoos previstos para a Semana Santa.

"As pessoas se programam para viajar co-nosco porque acreditam na seriedade e na cre-dibilidade da nossa empresa em 35 anos de a-tuação no mercado. Temos clientes que já fize-ram seis viagens conosco em dez anos de voocharter", disse Marcel Monteiro Filho. Ele expli-cou que a ausência de rotas internacionais noAeroporto Zumbi dos Palmares favorece a ini-ciativa dos voos charters.

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Para 2014, além dos pacotes especiais, a em-presa disponibiliza passeios regulares, com to-urs por Gramado e Canela, pelo Jardim da Serrae Nova Petrópolis e pelo destino da Uva e Vinho- com Caxias do Sul e almoço inclusos. Há tam-bém passeios opcionais, quando o visitantepode escolher entre Ecotur Visitando (Alpenpark, Parque Pinheiro Grosso e Parque TerraMágica), Tour Vale dos Vinhedos, Tour Itaimbe-zinho, Rafting, City Tour Poa e Tour Parque daNeve - Snowland.

Em seis anos, a Vento Sul Turismo é desta-

que no mercado por manter uma equipe espe-cializada de atendentes, guias e motoristas al-tamente qualificados e estar em constante trei-namento para melhor atender e receber o tu-rista na Serra, com precisão e excelência.

A empresa também atua no setor de hospe-dagens, oferecendo opções de hotéis, pousadas eos mais atrativos passeios pela região. Quem es-colher os serviços da Vento Sul Turismo vai po-der contar com uma ampla, própria e modernafrota de veículos (carros executivos, vans e ôni-bus) para traslados e passeios.

Recentemente, a

Master Operadora de

Turismo realizou uma

reunião com a Vento

Sul Turismo.A agên-

cia gaúcha, criada em

2007, no Rio Grande

do Sul, apresentou os

seus produtos para

2014. Estiveram pre-

sentes ao evento

mais de 150 agentes

de viagens de

Maceió, que co-

nheceram os pacotes

para Gramado:

Carnaval 2014, Festa

da Uva e baixa tem-

porada, “Liberdade

com o Menor Preço”.

Destino Gramado tem novas opções

Produtos

Agentes de viagens prestigiaram o evento

Carol Feitosa (MasterOperadora Turística) e Cláudio Souza (Vento Sul Turismo)

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Inaugurações de fábricas marcam odesenvolvimento industrial de 2013

Alagoas

Tomé-Ferrostal, Bauducco e Portobello foram os destaques do ano

Com 87 novas fábricas e mais de cem

mil vagas de emprego, geradas ao longo

desse governo, o setor industrial vem se

reafirmando como forte aliado no desen-

volvimento de Alagoas. A representação

de 25,2% do valor adicionado do PIB de

2011, que cresceu 6,7% em relação a

2010, é mais um indício de sua

importância e já denuncia seu desem-

penho nos anos seguintes. A inauguração

da fábrica de módulos do Consórcio

Tomé-Ferrostal, a primeira unidade da

Bauducco no Nordeste e o lançamento

da pedra fundamental da cerâmica

Portobello foram alguns dos destaques

do segmento em 2013.

Em 2013, a principalinauguração do ano foi a

primeira unidade daBauducco no Nordeste.

No município de RioLargo, o empreendimento

contou com investimentosde R$ 60 milhões

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O consórcio Tomé-Ferrostal fez

grandes investimentos noPorto de Maceió, gerando

1.800 empregos diretos

No mês de dezembro,com o governador

Teotonio Vilela Filho, osecretário Luiz OtavioGomes participou dolançamento da pedra

fundamental da fábrica da Portobello em Alagoas

Ainda no primeiro semestre do ano passado, Ala-goas fincou seu lugar na rota da indústria naval,com a inauguração do consórcio Tomé-Ferrostal,no Porto de Maceió. O empreendimento teve in-vestimento aproximado de R$ 80 milhões e gerou1.800 empregos ao disponibilizar 18 módulos deprocesso para as seis primeiras plataformas de ex-ploração do pré-sal para a Petrobras.

"Demos um grande passo com a vinda da To-mé-Ferrostal para Alagoas porque já é um tipo deatuação diferenciada nesse setor. Estimulada dadevida forma, enxergamos nela o que precisamospara a construção de uma cadeia produtiva metalmecânica", disse o secretário de Estado de Plane-jamento e do Desenvolvimento Econômico, LuizOtavio Gomes.

O setor alimentício recebeu com receptividadesua nova integrante, conhecida mundialmente.Foi em Rio Largo, numa área de 450 mil m², que aBauducco decidiu instalar sua quinta unidadefabril; a primeira do Nordeste. Com investimen-tos de R$ 60 milhões, a fábrica está gerando cemempregos diretos, tendo a maioria da mão-de-

obra de profissionais alagoanos. O diferencial dessa instalação foi a qualifi-

cação ofertada pelo grupo aos novos contratadosna unidade de Extrema, em Minas Gerais. Aindústria alagoana tem capacidade de produçãode mais de 200 mil pacotes de biscoitos por dia e400 toneladas mensais.

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Cadeia Produtiva daQuímica e do Plástico vem se consolidando

a cada ano

Operário trabalhando na fábrica da Bauducco;

mão-de-obra alagoana foiqualificada na unidade deMinas Gerais da empresa

O ano de 2013 também marcou o início dasconstruções da empresa de revestimentos cerâ-micos Portobello. A área total do terreno da in-dústria compreende um milhão de metros qua-drados. Locada no Polo Multifabril José AprígioVilela, em Marechal Deodoro, o empreendi-mento conta com recursos de R$ 210 milhões ea geração de mil empregos iniciais.

Com tecnologia e equipamentos de ponta, aimplantação da nova fábrica segue um projetoque privilegia a produtividade e a sustentabilida-

de da unidade, voltada à otimização energética eao reaproveitamento dos resíduos produzidos nolocal, em uma central ecológica.

"A unidade aproveita os mercados em ex-pansão no Nordeste, que hoje corresponde a25% do mercado cerâmico nacional. Sua esco-lha por Alagoas apenas comprova o bom de-sempenho do nosso Estado no que diz respei-to ao suporte e à eficiência que obtemos juntoao empresariado brasileiro", disse o secretárioLuiz Otavio Gomes.

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GranBio inicia suas obras em Alagoas, no

primeiro trimestre de 2014; empresa vai

produzir etanol de segunda geração

O que está por vir

Com o investimento de maior impacto destesemestre, a GranBio será um dos novos empre-endimentos voltados à área de energia. Sua i-nauguração está marcada para fevereiro de2014, em São Miguel dos Campos. Vista como aprimeira fábrica de etanol de segunda geraçãodo Hemisfério Sul, a unidade aporta R$ 400 mi-lhões em investimentos, com a geração de 160empregos diretos e previsão de sua capacidadede produção nominal girando em torno de 82milhões de litros de etanol por ano.

Outro empreendimento engatilhado para oinício de 2014 é o esperado Call Center, da Al-maviva do Brasil. Com investimentos de R$ 32milhões e a possibilidade de gerar cinco milempregos, a empresa prestará serviços de tele-marketing e tele atendimento ativo e receptivoa partir de um centro em Alagoas. O empreen-dimento será instalado numa área de 10 milm², na cidade de Maceió, e é visto como umagrande oportunidade de primeiro emprego pa-ra diversos jovens do Estado.

Outra grande inauguração para o ano de2014 é a Tigre/ADS. Com investimentos de R$50 milhões, aplicados nas obras de infraestru-tura e aquisição de equipamentos, a indústria

tem lançamento previsto para o início de feve-reiro, começando a operar com a geração depelo menos 120 empregos diretos, sendo a se-gunda unidade do tipo no Brasil. Ao produzirtubos de alta densidade, com diversas aplica-ções, incluindo obras de saneamento, a fábri-ca vai abastecer principalmente os mercadosdo Norte e Nordeste.

A empresa ocupará, aproximadamente, 80mil m² de área no Polo Multifabril IndustrialJosé Aprígio Vilela, em Marechal Deodoro. Aprevisão de produção mensal gira em tornodas 400 toneladas/mês. Ainda em sua cons-trução, a Tigre gerou outros 70 empregos dire-tos no Estado.

"Encerramos o ano de 2013 com a consci-ência de que trabalhamos pelo melhor para A-lagoas. Contrariando muitas perspectivas, in-jetamos diversidade em nosso quadro indus-trial e tudo isso só foi possível com muito pla-nejamento e foco em resultados. Constatar is-so nos deixa com ótimas expectativas para2014. Esperamos continuar trazendo novas o-portunidades para o nosso Estado e contribuirativamente para a sua melhoria", destacouLuiz Otavio Gomes.

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Portal Facilita Alagoas é referêncianacional no registro empresarialFerramenta que viabiliza a Redesim no estado, o portal simplifica o registro e a legalização de empreendimentos

Avanço

Simples, moderno e integra-dor. Ferramenta que viabilizaa Rede Nacional para Simplifi-cação do Registro e Legaliza-ção de Empresas e Negócios(Redesim) no estado, o portalFacilita Alagoas é referêncianacional no avanço do regis-tro mercantil no Brasil. Reu-nindo órgãos municipais, es-taduais e federais em um sóespaço e online, o portal visadesburocratizar a abertura, al-teração e baixa de empresas.

Lançado oficialmente emmarço de 2013, o Facilita Ala-goas permite que o empresá-rio realize as Consultas Préviasde Localização e Nome Em-presarial totalmente via inter-net. Os dados cadastrais sãopreenchidos somente umavez e o sistema distribui paraos órgãos integrados, evitandoque o contribuinte os percorrafisicamente. A documentaçãopara protocolo do processo naJunta Comercial do Estado deAlagoas (Juceal) também é ob-tida através do portal.

Os 102 municípios alagoa-nos, a Vigilância Sanitária Es-tadual, Corpo de BombeirosMilitar de Alagoas (CBM/AL),

Secretaria de Estado da Fa-zenda de Alagoas (Sefaz) e Re-ceita Federal do Brasil estãointegrados ao Facilita.

A Junta Comercial é o ór-gão responsável por gerenci-ar o portal e coordenou o tra-balho de implantação da Re-desim em Alagoas, que tem

seus municípios 100% inte-grados à rede. O presidentedo órgão de registro empre-sarial, José Lages Júnior, falousobre o processo de imple-mentação e o reconhecimen-to conquistado.

"Iniciamos a implantaçãoda Redesim em Alagoas em

setembro de 2012. Consegui-mos implantar a rede em umbom número de municípios,mas no ano seguinte boa par-te dos municípios mudou deprefeito e tivemos que reco-meçar. Em 2013, dividimos oprocesso em quatro etapas:sensibilização, implantação,habilitação e monitoramen-to. Com muito esforço e coma parceria do Sebrae Alagoas,conseguimos concluir a habi-litação das 102 cidades emdezembro do ano passado",detalha José Lages.

Para o secretário de Esta-do do Planejamento e do De-senvolvimento Econômico,Luiz Otavio Gomes, a JuntaComercial se tornou peça-chave para o crescimento e-conômico de Alagoas, tendoem vista o processo de desbu-rocratização de processosque foi estabelecido. "A Jucealtem uma missão de facilitar avida do cidadão e do empre-sário e, com todos os esforçosempreendidos, o órgão pas-sou a ser mais moderno e o-peracional, tornando seusserviços mais acessíveis", co-locou Luiz Otavio Gomes.

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42ª Abav - ExpoInternacional de Turismo

São Paulo

A partir da importância crescente da feira em âm-bito global, a Abav – Expo Internacional de Turis-mo caminha para a sua 42ª edição, a qual será rea-lizada de 24 a 28 de setembro de 2014, no Pavilhãode Exposições do Anhembi, localizado na cidadede São Paulo (Brasil), principal centro financeiro,corporativo e mercantil da América do Sul.

Por contar com elevado índice de participa-ção qualificada de agentes de viagens dos maisdiversificados nichos de mercado, mais a presen-ça de 800 hosted buyers (compradores convida-dos), o evento promoverá o encontro de 3.500 ex-positores, com representantes de 65 países e 40mil visitantes profissionais de todos os segmen-tos da indústria, contribuindo de maneira decisi-va para a consolidação de negócios entre empre-sas dos cinco continentes e favorecendo toda acadeia produtiva global do setor.

Entre os expositores estarão presentescompanhias aéreas brasileiras e estrangeiras;os mais expressivos operadores de turismo dosmercados nacional e internacional; empresasde cruzeiros marítimos e do segmento Mice(Meetings, Incentives, Conferences, Exhibiti-ons); os principais meios e redes de hospeda-gem e comunicação nacionais e internaciona-is; locadoras de veículos e soluções de tecnolo-gia voltadas ao setor, além de estações de ski,ecoturismo e turismo de aventura.

Organizado pela Promo Inteligência Turística, oevento, mais uma vez, contará com a parceria dasassociações Brasileira das Empresas de Ecoturismoe Turismo de Aventura (Abeta), Brasileira de Agên-cias de Viagens (Abracorp) – Ilha Corporativa e Bra-sileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) – 41ºEncontro Comercial, além do apoio do Ministériodo Turismo, da Embratur e da São Paulo Turismo eAnhembi. Dentre suas principais parcerias estraté-gicas, a Abav 2014 re-nova sua aliança com a ITBBerlin e com a BTL 2013 (Portugal).

Ao reunir as melhores agências para a concreti-zação dos melhores negócios, a associação rati-fica a condição de referência internacional con-quistada pelo evento, que contribui para querepresentantes de mais de 60 países interajamcom o mercado brasileiro, reconhecido como aoitava economia do mundo.

A Abav - Expo

Internacional de

Turismo é a maior

e mais importante

feira de negócios

do setor em todo o

continente ameri-

cano e Hemisfério

Sul, realizada pela

entidade mais re-

presentativa do

turismo brasileiro:

a Associação

Brasileira de

Agências de

Viagens (Abav),

que concentra

mais de 80% da

força nacional de

vendas, incluindo

destinos nacionais

e internacionais.

Antonio Azevedo, presidente da Abav Nacional

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Réveillon em altoestilo no Hotel JatiúcaOs oitocentos convidados da festa deréveillon do Hotel Jatiúca receberam2014 em alto estilo. Os cerca de 500hóspedes e 300 personalidades da polí-tica, da economia, da cultura e da so-ciedade alagoana brindaram o novoano ao som da banda Conexão Latina eà luz de um show pirotécnico exclusivo,que surpreendeu todos com 15 minu-tos de muito brilho e surpresas à beirada agradável Lagoa da Anta.

Com um requintado cardápio, bebi-das finas, decoração multicolorida e osom eclético da Conexão Latina, tocan-do músicas de todos os estilos, a festado Hotel Jatiúca prosseguiu animada,até o amanhecer do dia, na pérgola danova piscina do complexo.

Durante o evento, o diretor-geraldo Jatiúca, Cláudio Cordeiro, discor-reu sobre as mudanças realizadas nohotel com a inauguração do novo

centro de convenções e a instalaçãode uma nova piscina próxima à beira-mar. "Em maio de 2015 entregaremoso terceiro bloco, com 57 apartamen-tos, garantiu Cordeiro.

O diretor destacou, ainda, a im-portância do complexo de eventospara o turismo de Alagoas, principal-mente o setor de eventos corporati-vos, e para o próprio hotel, uma vezque o equipamento responde atual-mente por 6% da receita.

Sucesso

Show pirotécnico exclusivo surpreendeu convidados às margens da Lagoa da Anta

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>>> A cidade de Recife, capital do Es-

tado de Pernambuco, incluiu um novo es-

tádio para a realização de cinco partidas

da Copa do Mundo de Futebol 2014. O

“Arena Pernambuco” terá capacidade pa-

ra 42.849 espectadores. Lá serão disputa-

dos quatro encontros da fase de grupos e

um de oitavas de final. “A construção do

Arena Pernambuco consolida a posição do

Estado como polo econômico e, além dis-

so, gera muito mais visibilidade para a re-

gião como destino turístico. É um projeto

importante, que forma parte de um plano

global de aproximadamente 2,5 bilhões de

reais”, disse o secretário Estatal da Copa

do Mundo 2014, Ricardo Leitão.

>>> Os moradores e turistas do

Rio de Janeiro poderão experimentar uma

nova atração turística. Será lançado o pri-

meiro ônibus anfíbio turístico, que passará

a operar regularmente na cidade. O veícu-

lo anfíbio, com capacidade para 28 passa-

geiros, oferecerá um passeio terrestre pela

orla da cidade e um mergulho na Baía de

Guanabara. Com investimentos de 1,5 mi-

lhão, o ônibus inicia o passeio na Urca, em

frente à entrada do bondinho do Pão de A-

çúcar, e segue pelo Aterro do Flamengo,

chegando até a Marina da Glória, onde se

dá o mergulho em direção à Baía de Gua-

nabara. Ao todo, o passeio tem uma hora

e meia de duração e pode ser agendado

para horários entre as 10h e as 18h.

>>> A ministra de Turismo e Esporte

do Uruguai, Liliam Kechichian, reconheceu

que caiu 10% a quantidade de passagei-

ros provenientes da Argentina nos primei-

ros dez dias de janeiro. Porém, a raiz das

medidas econômicas implementadas no

país, ao mesmo tempo, garantiu o aumen-

to de passageiros de outros destinos, des-

tacando-se a presença de turistas brasilei-

ros. Além disso, a ministra antecipou que

será lançada uma promoção especial para

quem veranear em fevereiro, destacando a

importância da boa conectividade con-

quistada pelo país com a Colômbia e o

México.

>>>curtas

Sociedade alagoana e as boas-vindas a 2014

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São apenas dez minutos, no início da jornada, que fazem adiferença durante todo o expediente. O Programa Sesi Gi-nástica na Empresa, que este ano completa 16 anos de im-plantação no Estado, é mais uma ação do Serviço Social daIndústria (Sesi) que eleva a qualidade de vida do trabalhadorda indústria alagoana.

“O Sesi Alagoas contribui para que a força de trabalhomelhore o estilo de vida com impactos na saúde e nas rela-ções interpessoais, tornando o ambiente de trabalho maisprodutivo e as empresas que adotam esses programas maiscompetitivas”, destacou o presidente da Federação das In-dústrias do Estado de Alagoas (Fiea) e diretor regional do Se-si, industrial José Carlos Lyra de Andrade.

“O retorno, tanto para os trabalhadores quanto para asindústrias, tem sido satisfatório. Com mais saúde e qualida-de de vida, os colaboradores trabalham mais felizes e satis-feitos. As empresas parceiras sempre solicitam mais açõesdo Sesi. Hoje atuamos em várias frentes, com o Circuito doBem-Estar, Alimentação Saudável, Sesi Corporativo e SesiEsporte”, destacou Nicole Flores, coordenadora de Lazer Ati-vo do Departamento Regional do Sesi.

Somente no último mês de dezembro, 49.424 trabalhado-res alagoanos foram beneficiados com a ginástica na empresa.

Entre as unidades empresariais que adotam o programa estãoas três unidades da Usina Caeté, localizadas em Maceió, SãoMiguel dos Campos e Igreja Nova. O programa chega aos cola-boradores de cada unidade sucroalcooleira do grupo no cam-po, na oficina agrícola e, ainda, no restaurante.

“Todas as ações que desenvolvemos em parceria com o Sesiapresentam, realmente, bons resultados. Em relação à ginásti-ca, percebemos que o pessoal interage mais, se descontrai ecuida da saúde ao mesmo tempo”, ressaltou a gerente de Ges-tão de Pessoas da Usina Caeté, Marta Luciana Sampaio.

OUTRAS AÇÕES As indústrias parceiras do Sesi também têm acesso a serviçosgratuitos, como o Sesi Corporativo, que oferece aos trabalha-dores dois dias de atividades na academia da Vila Olímpica Al-bano Franco, no bairro da Cambona, em Maceió. O Circuito deBem-Estar inclui palestras, blitz postural e massagem expressa,realizadas nas próprias dependências da empresa.

Também são ofertados o programa de Alimentação Saudá-vel e a participação nos Jogos dos Industriários. As indústriasinteressadas em firmar parceria com o Sesi Alagoas e melhorara qualidade de vida dos seus colaboradores podem entrar emcontato com o Lazer Ativo pelo telefone (82) 3356-3195.

Programas do Sesi elevamprodutividade na indústria

Qualidade de vida

Programa Ginástica na Empresa melhora

o relacionamento interpessoal e

contribui com a saúde do trabalhador

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Vai sair de férias?

Viagem

Confira o que levar na bagagem de mão

Mais de 7,2 milhões de brasileiros viajaram

para outros países ao longo de 2011, de

acordo com o último levantamento divul-

gado pelo Ministério do Turismo. Durante

as férias deste início de ano, é possível que

mais de 500 mil pessoas embarquem para

o exterior. Como em muitos países é obri-

gatória a contratação de um serviço de

seguro ou assistência viagem, a Assist Card

Brasil preparou algumas dicas sobre o que

pode ser levado na bagagem de mão para

você não perder tempo no aeroporto:

Bagagem de mão em voos internacionais

Nas viagens internacionais, os limites depen-dem de regras e convenções estabelecidas portratados regionais de comunidades, países econtinentes. As maiores restrições estão rela-cionadas a líquidos.

Em frascos com capacidade de até 100 ml, de-vem ser colocados em embalagem plásticatransparente, vedada, com capacidade máximade um litro, não excedendo as dimensões de 20 x

20 cm. Acima de 100 ml, não é permitido o trans-porte, mesmo que o frasco não esteja cheio. A fis-calização do aeroporto pode, nesses casos, apre-ender o produto e impedir seu embarque.

A embalagem plástica que envolve o frascodeve ser apresentada na inspeção de embarquede passageiros. Também é importante alertarque é permitida somente uma embalagem plás-tica por passageiro.

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Nos voos domésticos, aqueles que a-contecem dentro do próprio país, é per-mitido levar bagagem de mão - sacolas,bolsas de mão, pastas, maletas, dentreoutros - com peso máximo de 5 kg ecom até 115 cm de dimensões cúbicas.Isso significa que a somatória compri-mento, largura e altura não pode ser su-perior a esse limite.

A bagagem de mão deve ser acomo-dada nos compartimentos acima daspoltronas ou embaixo do assento. Outrodetalhe importante é que a bagagem nãopode, em hipótese nenhuma, incomodaros outros viajantes nem representar riscode segurança aos demais durante o voo.

Cosméticos na bagagem de mão

Qualquer tipo de cosmético pode serlevado na bagagem de mão. Produtosde higiene pessoal, como escova e pas-ta de dentes, não podem faltar, princi-palmente em viagens longas. Se for le-var perfume, o turista não pode exce-der o limite de 100ml. Além disso, oconteúdo precisa ser acondicionadoem embalagem plástica e transparente.

Somente os produtos que o turistacomprar no free shop do aeroporto,mesmo que excedam os 100ml, podemser levados com você na bagagem demão. Entretanto, para evitar que a fis-calização do aeroporto retenha suacompra, mantenha o produto em suaembalagem plástica original e guarde orecibo de compra.

O que não levar na bagagem de mão

Depois dos atentados terroristas de 11de setembro (2001), nos EUA, nenhumaeroporto do mundo permite o trans-porte de objetos cortantes – como te-soura, lixa, canivete, cortador de unhas

– em sua bagagem de mão, bem comode líquidos com quantidade superior a100ml. Se precisar levar algum dessesutensílios, coloque na mala grande aser despachada.

Bagagem de mão nos EUA

O turista que vai aos Estados Unidosprecisa pagar uma taxa de franquia,que sofre variação de acordo com o lo-cal de destino.

Mas, ao viajar para este destino – etambém para a África do Sul -, é possí-vel levar até dois volumes, cada um

com peso máximo de 32 kg e dimensõ-es cúbicas (somando comprimento,largura e altura) de até 158 cm. Essasregras não têm validade para as baga-gens de menores de dois anos, pois es-tes não têm direito à franquia, nem aotransporte de pets.

Bagagem de mão em voos domésticos

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Desafios

Fundada em 10 de agosto de 1977, aABIH/AL é composta pelos meios dehospedagem com sede ou estabeleci-mento no Estado de Alagoas, observan-do as diretrizes da ABIH Nacional. É umaentidade forte, preocupada com os inte-resses conjuntos da classe, mas sem es-quecer da individualidade e particulari-dades de cada estabelecimento.

Um dos papéis desempenhados pe-la ABIH-AL é a mediação e a atuação depleitos junto aos órgãos municipais eestaduais na busca de melhorias cons-tantes para esse ramo de atividade e,por sua representatividade, tem assen-to no Fórum Estadual de Turismo de A-lagoas.

Recentemente, representantes da ho-telaria alagoana elegeram a nova direto-ria da ABIH/AL para o biênio 2014/2015.O empresário Maurinho Vasconcelos as-sume a presidência da entidade e a vice-presidência fica a cargo do hoteleiro E-duardo Brandão Tavares, em eleição rea-lizada por aclamação.

A nova gestão iniciou sua atuação emjaneiro, com desafios. Segundo o presi-dente eleito da ABIH/AL, Maurinho Vas-

concelos, o momento é de planejamentoconjunto, com o apoio do conselho con-sultivo, formado por ex-presidentes daentidade, para avaliação das próximas a-ções tanto na área de marketing como naárea institucional.

"Conto com a colaboração de todosos associados e do experiente conselhopara a articulação de propostas e melho-rias para o setor, pois teremos um ano e-leitoral e de Copa pela frente, em que de-vemos estar focados para manter o cres-cimento da atividade turística", avaliaMaurinho.

O atual presidente da ABIH, GlênioCedrim, fez um resumo dos resultadosde sua gestão no biênio 2012/2013 e res-saltou a importância da renovação da di-retoria para os próximos dois anos. A ex-pectativa para a temporada de verão é o-timista para a renovada da rede hoteleirade Alagoas, que soma quase 30 mil leitos,sendo 18 mil em Maceió.

"Mantemos, nos últimos anos, umtrabalho constante de consolidação demercados, de ampliação da rede hotelei-ra, de realização e de participação emmais de 60 eventos por ano.

Nova diretoria da ABIH/AL é eleita para biênio 2014/2015

Competitiva

Hyundai: mudançaspara a família HB20 em 2014

Com o objetivo de manter a famíliaHB20 atual, atraente e competitiva, aHyundai Motor Brasil divulga importan-tes atualizações na linha 2014. "As mu-danças adotadas na linha 2014 represen-tam evoluções que refletem o desejo dosnossos clientes pesquisados durante oano de 2013 e mostram que a Hyundaiestá em constante atenção ao mercado",afirma Cassio Pagliarini, diretor de Mar-keting da Hyundai Motor Brasil.

Presidente Maurinho Vasconcelos

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lCâmbio automático também na versão Comfort Plus1.6 tanto para o HB20 quanto para o HB20S;lCentral multimídia blueNav passa a ser oferecida emtodas as versões do HB20X,equipadas com câmbio ma-nual ou automático, e continua disponível nas versõesPremium do HB20 e do HB20S;l Freios ABS de série em todas as versões;l Iluminação no porta-luvas de série em todas as versõ-es;lTodas as versões com detalhes cromados ou metáli-cos na alavanca de câmbio;lPorta-objetos com tampa retrátil de série em todas asversões;lQuebra-onda dentro do tanque de combustível de sé-rie em todas as versões;lMaçanetas e retrovisores na cor da carroceria de sériea partir da versão Comfort Plus 1.0;lAviso sonoro de ativação do alarme de série a partirda versão Comfort Plus 1.0;lMaçanetas internas cromadas de série a partir da ver-são Comfort Style 1.0;lAcabamento preto fosco na moldura das portas desérie em todas as versões com motor 1.6;lMaçanetas e frisos cromados de série nas versões Pre-mium;l Interior bicolor de série em todas as versões doHB20S;l Tecidos cinza de série em todas as versões do HB20S;lBanco traseiro bipartido de série nas versões Premiumdo HB20S;l Volante de couro perfurado com costura cinza de sé-rie nas versões Premium do HB20X.

Linha 2014

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Nesse último período de férias resolvi conhecer mais de per-

to a região Sul do País. Após desembarcar em Porto Alegre,

fiz a locação de um carro e o objetivo era entregá-lo em Foz

do Iguaçu (PR). Fiz a minha vontade. Em alguns momentos

da viagem, lembrei-me de um grupo de gaú-

chos que queria a independência da região.

Que o Sul do Brasil podia se transformar em

outro País.

Comecei, então, a fazer minha análise.

Daria certo? Não sei dizer, mas a região Sul

é outro país mesmo. Apesar de seus proble-

mas pontuais, como as rodovias estaduais,

os estados do Rio Grande do Sul, Santa Ca-

tarina e Paraná estão a quilômetros de dis-

tância em desenvolvimento, em relação ao

restante do País. Eles são diferentes na arqui-

tetura, na cultura, no turismo, na culinária,

na fala e no progresso.

Minha primeira parada de cinco dias foi

em Canela/RS. Gramado e Canela são cida-

des coladas e, mesmo oferecendo pratica-

mente as mesmas coisas, conseguem mos-

trar algo de diferente, que não consegui des-

cobrir, além das luzes, do chocolate e do vi-

nho. Nos dois lados, o turismo é fortíssimo e

a concorrência é feita, apenas, no marketing

que cada cidade constrói; por sinal, muito bem feito.

Surpreendo-me quando vou a essas duas cidades. Cada

vez mais lindas, atrativas e aconchegantes. A região repre-

senta o primeiro mundo do desenvolvimento e da beleza ar-

quitetônica. Proporcionam aos turistas uma oportunidade

ímpar. Extraordinária do ponto de vista do conhecimento,

do lazer e da liberdade. Qualquer outra coisa que se diga a-

inda é muito pouco para o que Gramado e Canela represen-

tam no cenário turístico nacional.

Segui viagem em direção a Santa Cata-

rina, mas, ainda no Rio Grande do Sul, No-

va Petrópolis e Caxias do Sul mereceram

também a nossa atenção. Nas cidades ca-

tarinenses, Chapecó foi o lugar escolhido

para uma vista mais demorada, onde dor-

mirmos e passeamos. Já no Estado do Pa-

raná, entre tantas cidades, demoramos em

Cascavel.

E, depois de subir e descer serras, final-

mente, Foz do Iguaçu (PR). Compras, nem

pensar. Cotação de 1 dólar: 2,55 reais. Além

de outras questões, como cota, garantia dos

equipamentos, segurança no negócio. Nada

do que não se saiba em relação aos proce-

dimentos. Nada, também, que tire o seu pra-

zer em desfrutar da região nos passeios e vi-

sitas aos pontos turísticos das Três Fronteiras

(Brasil, Argentina e Paraguai).

Por tudo isso é que entendo, agora, o

que os sulistas pensam em relação a sua

região. Se os três estados deveriam ser in-

dependentes, com a criação de outro País, não chego a

tanto. O que sei é que eles trabalham forte na industriali-

zação, no crescimento do turismo e no desenvolvimento

da região, uma das mais promissoras e destacadas deste

imenso Brasil.

Silv

io R

om

ero

O Sul do País

Opinião l JORGE MORAES l Jornalista

“A região

representa

o primeiro

mundo do

desenvolvi-

mento e

da beleza

arquitetônica”

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