Revista Sobed 2010 - Edição nº 10

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Nº 10 - Jul/Ago - 2010 A SOBED COMPLETA 35 ANOS E RESGATA SUA HISTÓRIA PIONEIRA, ENTRELAÇADA AO PRÓPRIO SURGIMENTO DA ENDOSCOPIA NO BRASIL Maturidade DNA Carlos Alberto Cappellanes Ética As operadoras e o pagamento por “pacote”

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Nº 10 - Jul/Ago - 2010

A SOBED cOmplEtA 35 AnOS ErESgAtA SuA hiStóriA piOnEirA,EntrElAçADA AO própriO SurgimEntODA EnDOScOpiA nO BrASil

Maturidade

DnA Carlos Alberto Cappellanes

ÉticaAs operadoras e opagamento por “pacote”

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Nº 10 - Jul/Ago - 2010

A SOBED COMPLETA 35 ANOS E

RESGATA SUA HISTÓRIA PIONEIRA,

ENTRELAÇADA AO PRÓPRIO SURGIMENTO

DA ENDOSCOPIA NO BRASIL

MaturidadeDNA Carlos Alberto CappellanesÉtica

As operadoras e opagamento por “pacote”

Confira o relato de um endoscopista pernambucano queconcilia a medicina e o rock’n roll nas horas vagas Pág. 38

Índice

Por dentro da SOBEDSecretaria........................................................................................................... 5Diretoria e Comissões ..................................................................................10 Estaduais ........................................................................................................11Rede SOBED .................................................................................................12 SOBED Em Casa ..........................................................................................13Acontece ........................................................................................................14

DNA ........................................................................................... 16Capa ............................................................................................ 20Esporte ....................................................................................... 30Gastronomia ............................................................................. 34Hobby ......................................................................................... 38Info .............................................................................................. 40AMB............................................................................................ 43 Ética ........................................................................................... 44Radar .......................................................................................... 46Agende-se .................................................................................. 48

Sobed - No 9 - Abr/Jun - 2010

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Editorial

expediente

A edição passada da revista SOBED trouxe a primeira

de uma série de matérias sobre os 35 anos da entidade,

completados em 2010. Neste número presente, a

reportagem de capa revive momentos cruciais para a

especialidade na década de 1980. O texto traz relatos

de três ex-presidentes consecutivos, além de imagens

históricas para a SOBED e a endoscopia em nosso país.

Felizmente atravessamos aquele período conturbado,

com fôlego suficiente para lançar as bases da

organização reconhecida que somos hoje.

A matéria de capa traz, ainda, informações sobre

algumas iniciativas em prol da memória da Sociedade e da

endoscopia brasileira: novo canal em nosso site, dedicado

à história da SOBED e aberto à participação; e um vídeo

institucional comemorativo desses 35 anos. São ações

pensadas para os nossos Associados, que devem

esperar mais novidades até o final do ano.

Para este número, tive o prazer de conversar em nossa sede

com jornalistas da revista e ser o entrevistado da edição.

Pude relembrar passagens de minha carreira e trajetória

até a presidência da Sociedade. Um balanço em momento

oportuno, e uma chance de falar de maneira direta com

novos e antigos colegas. E, ainda, um dos artigos

Dr. Carlos Alberto Cappellanes, presidente

da SOBED Nacional, gestão 2008-2010

exclusivos nas próximas páginas esmiúça pontos

críticos sobre os contratos “pacote” das operadoras de

saúde. São questões legais e financeiras que interferem

diretamente na qualidade de nosso trabalho.

Outra notícia excepcional, na seção “Por dentro da

SOBED”, é a presença de duas obras sobre endoscopia

digestiva entre os livros finalistas do 52º Prêmio Jabuti

2010, mais tradicional premiação em literatura no

Brasil. São referências indispensáveis para a área e, agora

comprovadamente, trabalhos feitos com extrema qualidade

em termos de escrita, algo sempre desejável.

Boa leitura!

O Presidente

Anúncios: (11) 3875-6296 / 5627 [email protected]

Jornalista responsável: Roberto Souza (Mtb 11.408)Editor-chefe: Fábio Berklian | Editor: Faoze ChibliReportagem: Thiago Bento | Rodrigo MoraesAmanda Campos | Marina PanhamFluxo de anúncios: Caroline Frigene | Projeto Gráfico: Ivan LopesDiagramação:Leonardo Fial | Luiz Fernando Almeida | Felipe SantiagoFoto da capa: Davi Farias

É uma publicação trimestral da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) distribuída gratuitamente para médicos. O conteúdo dos artigos assinados é de inteira responsabilidade de seus autores e não representa necessariamente a opinião da SOBED. Tiragem de 3.000 exemplares.

Rua Cayowaá, 228 - PerdizesSão Paulo -SP - CEP: 05018-000Fones: (11) 3875-5627 / 3875-6296e-mail: [email protected]: www.rspress.com.br

Comemorações merecidas

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Por dentro da SobedSecretaria

A SOBED comemora 35 anos

de existência, com uma história

baseada em conquistas e avanços

na endoscopia brasileira. Um

dos fatos que marca a ocasião é o

lançamento do logo de 35 anos da

Sociedade, que faz parte de uma

grande campanha de valorização

do especialista em endoscopia.

Também temos realizado melho-

rias constantes no site da Socieda-

de. Na home page, o médico asso-

ciado pode conferir um link direto

para a revista SOBED e para o

recém inaugurado “Túnel do tem-

po” – uma cronologia interativa,

com os principais acontecimentos

SOBED em festa

na trajetória da organização e da

endoscopia brasileira. Em breve,

estará disponível também um ví-

deo institucional, com imagens da

sede e depoimentos exclusivos. Fi-

que atento e continue conferindo

as novidades em todos os canais

de comunicação disponíveis para

os Associados.

Literatura de qualidadeEntre os dez finalistas da 52ª edição do prêmio Jabuti, realizada este ano, estão os livros “Técni-cas em endoscopia digestiva”, de Angelo P. Ferrari Jr., e “Colonos-copia”, de Marcelo Averbach e Paulo Alberto Falco Pires Correa. O primeiro livro busca resgatar a técnica e suas nuances de forma não personalizada, propiciando aos leitores a maneira mais ‘pura’ da realização dos diferentes proce-dimentos endoscópicos.Já a segunda obra aborda tópi-cos referentes à colonoscopia, desde os aspectos diagnósticos básicos às sofisticadas técnicas terapêuticas. E pode ser útil não somente aos iniciantes como também aos gastroenterologis-tas, colonoscopistas e coloproc-tologistas mais experientes.O Prêmio Jabuti é o mais impor-tante prêmio literário do Brasil. Lançado em 1959, ganhou prestí-gio e novas categorias, até chegar às 21 subdivisões atuais. Além das mais tradicionais categorias de ficção, romance, contos e crôni-cas, há também as de Ciências Naturais e Ciências da Saúde. Os vencedores serão apresenta-dos em noite de gala na Sala São Paulo, no dia 04 de novembro de 2010, na metrópole paulista.

A entrevista com o gastroenterologista Ricardo Rangel de Paula Pessoa, Outros Prismas, na última edição da revista SOBED (abril/junho), cita em seu trecho final, à página 16, que o médico fez sua residência no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP). Mas, na verdade, foi no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Ceará. Pedimos desculpas pelo erro.

Errata

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Secretaria

SOBED DIGITAL

Confira as novidadesdo SOBED DIGITAL.Um programa de atualização médica a distância em queos eventos de maior destaque no cenário nacional sãogravados e disponibilizados em CD e/ou DVD.Para adquirir, basta acessaro site www.sobed.org.br,preencher a ficha de comprae pagar o boleto bancárioque é gerado em seguida.Confira ao lado aprogramação disponível.

Curso Internacional daSOBED 2.007 CD-11 – A flood of endoscopic innovations:hits or misses?Anthony Axon (Inglaterra)2 – Endoscopic submucosal dissection for early gastric câncer. Technical aspects,feasibility and managementof complicationsIchiro Oda ( Japão)3 – Endoscopic ressection for early gastric cancer.Results in Japan Ichiro Oda ( Japão)4 – Endoscopic therapyof chronic pancreatitis andits complications Klaus Mönkemüller (Alemanha)

Curso Internacional daSOBED 2.007 CD-21 – Double Balloon enterocopy: the small bowel and beyond (ERCP, colonoscopy, post-surgical anatomy) Klaus Mönkemüller (Alemanha)2 – Short segments of columnar metaplasia at GE junction René Lambert (França)3- Cápsula endoscópica no SGIO Luiz Ernesto Caro (Argentina) 4 – Novas propostas para exames do cólon e reto, incluindo a cápsula colonoscópica. Haverá impacto no rastreamento?Artur Parada (Brasil)

DVD – Curso ao vivoOpção 1 – 1h 04min1 - EnteroscopiaAdriana Vaz S. Ribeiro

2 - Balão Endoscópico Artur A. Parada

DVD – Curso ao vivoOpção 2 – 1h 53min1 - Dilatação Esofágica Cleber Vargas2 - CA Esofágico SuperficialMarcio M. Tolentino3 - Controle de Varizes esofágicasLuiza Romanello 4 - Ultrassom Endoscópico Jose Celso Ardengh

DVD – Curso ao vivoOpção 3 – 1h 40 min1 - Megaesôfago Renato Luz Carvalho2 - G.I.S.TJosé Celso Ardengh

Revista EndoscopyOs interessados em assinar ou renovar suas assinaturas da Revista Endoscopy para o ano de 2010 devem acessar o site da SOBED, www.sobed.org.br, e clicar sobre o link “Revistas”. Depois, ao sele-

Solicite seu diplomaComo forma de valorizar os endoscopistas associados à entidade, a SOBED elaborou um diploma para seus titulares. Confeccio-nado em pergaminho, pode ser solicitado diretamente pelo site www.sobed.org.br. O custo para aquisição é de R$ 195,00, a ser pago via boleto bancário. Peça já o seu!

cionar a opção “Revista Endoscopy”, podem então efetuar a solicitação. Automaticamente, o sistema irá gerar um boleto bancário para o pagamento da assinatura. E, na sequência, a revista

passa a ser enviada para o endereço cadastrado no site da Sociedade. Vale lembrar, também, que todos os assinan-tes da prestigiada revista internacional terão direito ao acesso online.

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3 - Balão intragástricoJosé Celso Ardengh4 - Controle de Varizespós-ligaduraRenato Carvalho

Curso de Colonoscopia 2009 – DVD 1 e 2Módulo IModalidades de Cresimento da Neoplasia Intra-mucosaClassificação Morfológica das Lesões Neoplásicas ColônicasClassificação Histopatológica das Lesões Neoplásicas

Módulo IIO vídeo-endoscópio modernoEstratégia do Diagnóstico em Colonoscopia

Módulo IIIO Tratamento Endoscópico das

Lesões NeoplásicasResultado do TratamentoEndoscópico

Modulo IVColonoscopia e Prevençãodo CâncerExames de Vigilância

Curso Interativo de Atualização em Endoscopia Digestiva 2009Módulo I – Esôfago : Neoplasia PrecoceMódulo II – Estômago:Neoplasia PrecoceMódulo III – Vias Biliares e PâncreasMódulo IV – Cólon: Neoplasia PrecoceMódulo V – Controvérsiasem PolipectomiaMódulo VI – HemorragiaDigestiva Varicosa

Por dentro da Sobed

Em reconheci-mento ao médi-co especialista em Endoscopia Digestiva ou em Endoscopia, asso-ciado à SOBED, foi criado o Selo de Especialista e também o Selo para Certificação - utilizado para referendar os laudos emitidos na especialidade. Eles são emitidos aos associados da entidade quites com as anuidades e podem ser solicitados pelo site: www.sobed.org.br.

Selo de especialista

Como benefício para você,

Associado, a SOBED está

enviando as anuidades por

e-mail. Desta forma, será mais

fácil efetuar o pagamento para

ter acesso aos serviços que a

entidade oferece. Para isso, no

entanto, é importante atualizar

seus dados cadastrais junto

à SOBED. Acesse o site para

atualizar seu cadastro e apro-

veite para verificar sua situação

financeira. Também por meio

de nosso site, é possível impri-

SELO DE QUALIDADEDO ESPECIALISTA

SOCIEDADE BRASILEIRA DEENDOSCOPIA DIGESTIVA

Anuidade 2010mir os recibos das anuidades já

pagas. O acesso é www.sobed.

org.br/área médica/seção

associados, no link “Anuidades

e Boletos”. Qualquer dúvida,

entre em contato pelo e-mail

[email protected]

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Nada melhor do que a prática para fazer com que os profissionais co-nheçam, entendam por completo e executem, eles mesmos, os procedi-mentos. Justamente com esse obje-tivo a SOBED promoveu, mais uma vez, em São Paulo (SP), nos dias 06 e 07 de agosto, a Oficina de Colocação e Retirada de Balão Intragástrico. No primeiro dia de treinamento teórico-prático, que aconteceu no Serviço de Endoscopia Gastrointestinal do Hospital Ipiranga, os dez endoscopis-

Oficina de Colocação eRetirada de Balão Intragástrico

tas inscritos tiveram contato com os mais variados aspectos que envolvem a colocação (e retirada) do Balão Intragástrico BioEnterics (BIB). A Oficina é credenciada pela Certifica-ção Nacional de Acreditação (CNA). “É praticamente uma imersão na atividade, desde o que é a obesidade, como funciona o balão, a abordagem do paciente, preparação e orientação pré e pós- colocação do balão. Há aulas sobre dietas, exercícios físicos, parte psicológica”, resume o diretor

de cursos da SOBED, Ricardo Dib. Em seguida, todos passaram por treinamento feito em bonecos, na metodologia chamada ‘hands on’. “O participante faz todo o procedimento nesse boneco, e tira as dúvidas práti-cas com um médico preceptor, que o acompanha durante todo o processo. Isso permite que o profissional tenha mais segurança em todas as etapas de colocação e retirada do balão”, completa Dib.Na manhã de sábado, todos tiveram a

Especialistas reunidos para treinamento no Hospital Ipiranga

Secretaria

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chance de realizar o procedimento – que leva em média 30 minutos – em dez pacientes, sob o acompanhamen-to de quatro preceptores: Eduardo Greco, Thiago Souza, Ricardo Dib e Manoel Galvão Neto. Segundo este último, o trabalho tem como objetivo atender as expectativas de todos que executarão determinado procedimen-to, muito além de simplesmente saber a técnica de colocar e retirar o balão.Trata-se da preparação do paciente, indicações e possíveis complicações. Para Galvão, a Oficina é a melhor maneira de transmitir esses conheci-mentos. “Eu faço preceptoria com ba-lões intragástricos há pelo menos 10 anos. As principais dúvidas são sobre a técnica de colocação, a inserção e a retirada. Em uma escala de dificulda-de de 0 a 10, a inserção é de nível 4 e a retirada, de nível 6”.Ao final do dia, Wilson Luis Vollet, endoscopista e gastrocirurgião da cidade de Jales, no interior de São Paulo, resumiu a experiência vivida na Oficina: “O trabalho foi muito bem feito. O conteúdo muito bem programado na parte teórica e na prática, com a assessoria de colegas experientes”.

Por dentro da Sobed

Endoscopistasaperfeiçoam técnicaem treinamentoprático detalhado. Ao lado, o diretor de cursos da SOBED e organizador desta oficina, Ricardo Dib

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Representantes nas Revistas – GED Arquivos Brasileiros deGastroenterologia Representantes em Instituições

Conselho Federal de Medicina e Comissão Nacional de Residência Médica Flavio Hayato Ejima

Agência Nacional de Vigilância Sanitária Vera Helena de Aguiar Freire de Mello

Associação Médica Brasileira Maria das Graças Pimenta Sanna

Núcleos

Núcleo de Endoscopia Pediátrica Cristina Helena Targa FerreiraEloá Marussi Morsoletto MachadoGustavo José Carneiro Leão FilhoManoel Ernesto Peçanha GonçalvesMaria das Graças Dias da Silva Paulo Fernando Souto Bittencourt

Núcleo de Ultrassonografia Endoscópica José Celso ArdenghKleber Bianchetti de Faria Lucio Giovanni Battista RossiniMarco Aurélio D’AssunçãoSimone Guaraldi da Silva

Núcleo de Desenvolvimento do NOTES Ângelo Paulo Ferreira Jr. Kiyoshi HashibaPablo Rodrigo de SiqueiraPaulo Sakai

Núcleo de Estudos de Equipamentos e Acess. Endoscópicos e seu Processamento Alexandre Silluzio FerreiraFrancisco José Medina Pereira CaldasLigia Rocha de LucaTadayoshi AkibaVera Helena de Aguiar Freire de Mello

Núcleo de Implantaçãodas Unidades Estaduais Antonio Carlos Coelho ConradoJoão Carlos Andreoli

Núcleo de Tabagismo Everton Ricardo de Abreu Netto

Diretoria Nacional

Presidente: Carlos Alberto Cappellanes Vice-Presidente: Carlos Alberto da Silva BarrosSecretários: Ricardo Anuar Dib Fabio Segal Tesoureiros: Pablo Rodrigo de Siqueira e Ciro Garcia Montes

Comissões Estatutárias

Comissões Eleitoral, de Estatutos,Regimentos e Regulamentos Presidente: Antonio Gentil NetoHerbeth José Toledo SilvaLívia Maria Cunha LeiteNilza Maria Lopes Marques LuzSaverio Tadeu de Noce ArmelliniSergio Luiz Bizinelli

Comissão de Admissão e Sindicância Presidente: Ricardo de Sordi SobreiraAntonio Henrique de FigueiredoCarlos Aristides Fleury GuedesFabio MarioniRoberto Palmeira Tenório

Comissão Científica e Editorial Presidente: Marcelo AverbachAdriana Vaz Safatle-RibeiroCarlos Eugenio GantoisFlavio Hayato EgimaHuang Ling FangKleber Bianchetti de FariasMarcos Bastos da SilvaRamiro Robson Fernandes MascarenhasWalnei Fernandes Barbosa

Comissão de Ética e Defesa Profissional Presidente: Vera Helena de Aguiar Freire de MelloArnaldo Motta FilhoFrancisco José Medina Pereira CaldasOswaldo Luiz Pavan JuniorPlinio Conte de Faria JuniorPaulo Afonso Leandro

Comissão de Avaliação e Credenciamentosde Centros de Ensino e Treinamento Presidente: Paulo Roberto Alves PinhoDaniel MoribeGildo Barreira FurtadoGiovani Antonio BemvenutiWalton Albuquerque

Comissão de Título de Especialista esua Atualização Presidente: Jairo Silva AlvesDalton Marque ChavesGeraldo Ferreira Lima JuniorGilberto Reynaldo Mansur Luiz Felipe de Paula SoaresLuiza Maria Filomena RomanelloMarco Aurélio D’AssunçãoMarcos Clarencio Batista SilvaVitor Nunes Arantes

Comissões Não Estatutárias

Comissão de Acreditação de Serviçosde Endoscopia Presidente: Eduardo Carlos GreccoJosé Renato Guterres HauckLincoln Eduardo Villela Vieira de Castro FerreiraLuiz Roberto do NascimentoPaulo CuryRenato Luz Carvalho

Comissão de Relações Internacionais Presidente: Glaciomar MachadoArthur A. Parada

Site Presidente: Flavio BraguimHorus Antony BrasilJarbas Faraco M. LoureiroJosé Luiz PaccosRicardo Leite Ganc

Diretrizes e Protocolos Presidente: Edivaldo Fraga MoreiraCarlos Eduardo Oliveira dos SantosLix Alfredo Reis de OliveiraLuis Cláudio Miranda da RochaMara Lucia Lauria Souza

Trabalhos Multicêntricos Paulo Alberto Falco Pires CorreaWalnei Fernandes Barbosa

Sobed - Revista Horus Antony BrasilThiago Festa Secchi

Sede Nacional Eli Kahan Foigel

Rede Sobed/Sobed em CasaHorus Antony BrasilThiago Festa Secchi

Diretoria e Comissões

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Alagoas Presidente: Nilza Marques LuzVice-presidente: Henrique Malta1º Secretário: Herberth Toledo2º Secretário: Carlos Henrique de Barros Amaral1º Tesoureiro: Laercio Ribeiro2º Tesoureiro: José Wenceslau da Costa NetoEndereço: R. dos Coqueiros, 17 - Cind. Jardim do Horto - CEP: 57052-156 - Gruta de Lourdes - Maceió - ALFone: (81) 3241-7870 E-mail: [email protected]

Amazonas Presidente: Lourenço Candido NevesVice-presidente: Victor Mussa Dib1º Secretário: Marcelo Tapajós Araujo2º Secretário: Agostinho Paiva Masullo1º Tesoureiro: Deborah Nadir Ferreira 2º Tesoureiro: Edilson Sarkis Gonçalves Endereço: Av. Djalma Batista, 1.661 - 2º andar - sls. 206/207 - Ed. Mille-nium Center -Torre Medical - CEP: 69050-010 - Manaus - AM Fone: (92) 3659-3762 / 3659-3082 E-mail: [email protected] Bahia Presidente: Maria Cristina Barros MartinsVice-presidente: Livia Maria Cunha Leite 1º Secretário: Marcia Sacramento de Araujo Felipe 2º Secretário: Sylon Ribeiro de Britto Junior 1º Tesoureiro: Durval Gonçalves Rosa Neto 2º Tesoureiro: Luciana Rodrigues Leal da SilvaEndereço: R. Atino Serbeto de Barros, 241 - CEP: 41825-010 - Salvador - BAFone: (71) 3350-6117 Site: www.sobedbahia.com.br E-mail: [email protected]

Ceará Presidente: Ricardo Rangel de Paula Pessoa1º Secretário: Francisco Paulo Ponte Prado Junior 1º Tesoureiro: Adriano Cesar Costa Cunha Endereço: R. Cel. Alves Teixeira, 1.578 - Joaquim Távora - CEP: 60130-001 - Fortaleza - CE Fone: (85) 3261-8085 E-mail: [email protected]

Distrito Federal Presidente: Aloisio Fernando SoaresVice-presidente: Sussumo Hirako1º Secretário: Cícero Henriques Dantas Neto2º Secretário: Francisco Machado da Silva1º Tesoureiro: Calixto Abrão Neto2º Tesoureiro: Marcio Velloso FontesEndereço: SHLS 716, Bloco L – Centro Clínico Sul – Torre I – sls. 408/410 – CEP: 70390-700 – Brasília - DFFone: (61) 3345-7225E-mail: [email protected]

Espírito Santo Presidente: José Joaquim de Almeida FigueiredoVice-presidente: Bruno de Souza Ribeiro1º Secretário: Aureo Paulielo2º Secretário: Aderbal Pagung1º Tesoureiro: Esteban Sadovsky2º Tesoureiro: Luis Fernando de CamposEndereço: R. Francisco Rubim, 395 – CEP: 29050-680 – Vitória - ESFone: (27) 3324-1333Site: www.sobedes.com.brE-mail: [email protected]

Goiás Presidente: José Cristiano Ferreira ResplandeVice-presidente: Marcus Vinicius Silva Ney1º Secretário: Marcelo Barbosa Silva2º Secretário: Fernando Henrique Porto1º Tesoureiro: Vágner José Ferreira2º Tesoureiro: Rennel PiresEndereço: Av. Mutirão, 2.653 – Setor Marista – CEP: 74115-914 – Goiânia - GO Fone: (62) 3251-7208E-mail: [email protected]

Maranhão Presidente: Djalma dos SantosVice-presidente: Nailton J. F. Lyra1º Secretário: Selma Santos Maluf2º Secretário: Milko A. de Oliveira1º Tesoureiro: Elian O. Barros2º Tesoureiro: Joaquim C. Lobato FilhoEndereço: R. Jornalista Miecio Jorge, 4 – Ed. Carrara – sls. 208/209 – CEP: 65075-440 – São Luis - MAFone: (98) 3235-1575E-mail: [email protected]

Mato Grosso Presidente: Ubirajarbas Miranda VinagresVice-presidente: Leo Gilson Perri1º Secretário: José Sebasttião Metelo2º Secretário: José Carlos Comar1º Tesoureiro: Roberto Carlos Fraife Barreto2º Tesoureiro: Elton Hugo Maia TeixeiraEndereço: Pça. do Seminário, 141 – Centro – Gastrocentro – CEP: 78000-000 – Cuiabá - MTFone: (65) 3321-5318E-mail: [email protected]

Mato Grosso do Sul Presidente: Carlos Marcelo Dotti Silva1º Secretário: Rogerio Nascimento Martins1º Tesoureiro: Marcelo de Souza CuriEndereço: R. Alagoas, 700 – Jd. dos Estados – CEP: 79020-120 – Campo Grande - MSFone: (67) 3327-0421E-mail: [email protected]

Minas Gerais Presidente: Luiz Claudio Miranda da RochaVice-presidente: Paulo Fernando Souto Bittencourt1º Secretário: Atanagildo Cortes Junior2º Secretário: Adriana Athayde Lima Stehling1º Tesoureiro: José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho2º Tesoureiro: Paulo Fernando Souto Bittencourt Endereço: Av. João Pinheiro, 161 – CEP: 30130-180 – Belo Horizonte - MGFone: (31) 3247-1647E-mail: [email protected]

Pará Presidente: Abel da Cruz LoureiroVice-presidente: Edmundo Veloso de LimaTesoureiro: Marcos Moreno Domingues2º Tesoureiro: Laercio Sampaio da S. Junior1º Secretário: Danieli do S. Brito Batista2º Secretário: Ana Paula R. GuimarãesEndereço: Tv. Dom Romualda de Seixas, 1.812 – CEP: 66055-200 Belém – Pará Fone: (91) 3241-4223E-mail: [email protected]

Paraíba Presidente: Eduardo Henrique da Franca PereiraVice-presidente: Fábio da Silva Delgado1º Secretário: Carlos Antonio Melo Feitosa2º Secretário: Pedro Duques de Amorim1º Tesoureiro: Francisco Sales Pinto2º Tesoureiro: Fabio Kennedy Almeida Trigueiro Endereço: Av. Coremas, 364 – CEP: 58013-430 – João Pessoa - PBFone: (83) 3222-6769E-mail: [email protected]

Paraná Presidente: Luis Fernando TullioVice-presidente: Sandra Teixeira1º Secretário: Maria Cristina Sartor2º Secretário: Flávio Heuta Ivano1º Tesoureiro: Julio César Souza Lobo2º Tesoureiro: Marlus Volney de MoraisEndereço: R. Candido Xavier, 575 – CEP: 80240-280 – Curitiba - PRFone: (41) 3342-3282E-mail: [email protected]

Pernambuco Presidente: Josemberg Marins CamposVice-presidente: Luis Fernando Lobato Evangelista1º Secretário: Eduardo Carvalho Gonçalves de Azevedo2º Secretário: Roberto Tenório1º Tesoureiro: Mario Brito FerreiraEndereço: Av. Conselheiro Rosa e Silva, 2.063 – CEP: 52050-020 Recife - PEFone: (81) 9973-8741E-mail: [email protected]

Piauí Presidente: Wilson Ferreira Almino de LimaVice-presidente: Carlos Dimas de Carvalho Sousa1º Secretário: Conceição de Maria Sá e Rego Vasconcelos2º Secretário: Ademar Neiva de Sousa Sobrinho1º Tesoureiro: Antonio Moreira Mendes Filho2º Tesoureiro: Teresinha Quirino V. de Assunção de MaiaEndereço: R. Olavo Bilac, 2.490 – CEP: 64001-280 – Teresina - PIFone: (86) 3221-4824E-mail: [email protected]

Rio de Janeiro Presidente: José Narciso de Carvalho NetoVice-presidente: Edson Jurado da Silva1º Secretário: Marta de Fátima S. Pereira2º Secretário: Afonso Celso da Silva Paredes1º Tesoureiro: Francisco José Medina de Pereira Caldas2º Tesoureiro: José Carlos Cortes BarrosoEndereço: R. da Lapa, 120 – sl. 309 – CEP: 20021-180Rio de Janeiro - RJFone: (21) 2507-1243 / 3852-7711Site: www.sobedrj.com.br Email: [email protected]

Rio Grande do Norte Presidente: Licia Villas-Bôas MouraVice-presidente: Conceição de Maria Lins da C. Marinho1º Tesoureiro: Verônica de Souza ValeEndereço: R. Maria Auxiliadora, 807 – Tirol – CEP: 59014-500Natal - RNFone: (84) 3211-1313E-mail: [email protected]

Rio Grande do Sul Presidente: Julio Carlos Pereira LimaVice-presidente: Carlos Kupski1º Secretário: Carlos Eduardo Oliveira dos Santos1º Tesoureiro: Cesar Vivian LopesEndereço: Av. Ipiranga, 5.311 – sl. 207 – CEP: 90610-001Porto Alegre - RSFone: (51) 3352-4951E-mail: [email protected]

Rondônia Presidente: Victor Hugo Pereira MarquesVice-presidente: Domingos Montaldi Lopes1º Secretário: Adriana Silva Assis2º Secretário: Marcelo Pereira da Silva1º Tesoureiro: Ricardo Alves2º Tesoureiro: Volmir Dionisio RodigheriEndereço: Rua Campos Salles, 2245 - CEP: 76801-081Porto Velho - ROFone: (69)3221-5833E-mail: [email protected]

Santa Catarina Presidente: Silvana DagostinVice-presidente: Ligia Rocha de Luca1º Secretário:Juliano Coelho Ludvig2º Secretário: Osni Eduardo Camargo Regis1º Tesoureiro: Cintia Zimmermann de Meireles2º Tesoureiro: Eduardo Nobuyuki Usuy Jr.Endereço: Rodovia SC 401 – Km 04 3854 – CEP: 88032-005Florianópolis - SCFone: (48) 3231-0324Site: www.sobedsc.com.brE-mail: [email protected]

São Paulo Presidente: José Celso ArdenghVice-presidente: Adriana Vaz Safatle Ribeiro1º Secretário: Luiza Maria Filomena Romanello2º Secretário: Thelma Christina Nemoto1º Tesoureiro: Thiago Festa Secchi2º Tesoureiro: Lix Alfredo Reis de OliveiraEndereço: R. Itapeva, 202 – sl. 98 – CEP: 01332-000São Paulo - SPFone: (11) 3288-6883Site: www.sobedsp.com.br E-mail: [email protected]

Sergipe Presidente: Jilvan Pinto de MonteiroVice-presidente: Rogério dos Santos Rodrigues1º Secretário: Simone Deda Lima Barreto1º Tesoureiro: Miiraldo Nascimento da Silva FilhoEndereço: R. Guilhermino Rezende, 426 – São JoséCEP: 49020-270 – Aracaju - SEE-mail: [email protected]

Tocantins Presidente: Jorge Mattos ZeveVice-presidente: Marcos Rossi1º Secretário: Rone Antonio Alves de Abreu2º Secretário: José Augusto Menezes Freitas de Campos1º Tesoureiro: Maria Augusta de Oliveira Matos2º Tesoureiro: Mery Tossa NakamuraEndereço: Quadra 401 Sul – cj, 01 – Lote 1 – Av. Teotonio Segurado – Espaço Médico Empresarial – CEP: 77061-002 – Palmas - TOFone: (63) 3228-6011E-mail: [email protected]

EstaduaisPor dentro da Sobed

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Rede Sobed

A Rede SOBED é um serviço de educação continuada a distância, gratuito para os associados, de cursos ministrados pela Sociedade Brasileira de Endosco-

pia Digestiva (SOBED).O programa Rede SOBED permite ao associado assistir as aulas em tempo real e fazer perguntas aos palestrantes, res-ponder enquetes e participar de votações eletrônicas. Trata-se de um modelo virtual de educação continuada voltado aos especialistas e associados à entidade.

Como funciona?Toda primeira quinta-feira do mês um novo módulo é apre-sentado. O usuário é notificado sobre a temática do novo pro-grama. Cada módulo fica disponível por três meses a partir da data de sua transmissão. Para participar basta estar quites com a instituição, preencher a ficha de inscrição e possuir conexão com a Internet. A Rede SOBED tem mais de 650 cadastra-dos em seus diversos programas em mais de 240 cidades do Brasil. Os inscritos que assistirem às aulas recebem pontos no programa de creditação da Associação Médica Brasileira (AMB) e do Conselho Federal de Medicina (CFM). Novos cadastros são aceitos até 15h00 do dia da exibição inicial da aula. Após o horário, as senhas serão enviadas para acesso à aula via sistema on demand.

CadastramentoFaça seu cadastro por meio do site www.sobed.org.br e receba sua senha eletrônica de acesso. Estão disponíveis na rede vir-tual programas de educação continuada ministrados em 2009 (os novos usuários cadastrados ainda podem acessá-los). Não perca essa chance de investir na sua atualização e aperfeiçoa-mento profissional com o apoio da SOBED. Os usuários ca-dastrados podem acessar a Rede SOBED pelo site da institui-ção. A Rede SOBED 2010 está disponível desde fevereiro.

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Por dentro da SobedSobed em casa

O programa SOBED em Casa permite aos associados e não-associados assistirem às principais apresentações do XXXV

Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva (CBED) realizado em Salvador, entre os dias 24 a 28 de outubro de 2009. Para ter acesso ao SOBED em Casa é necessário preencher o formulário de inscrição disponível na seção “Espaço Científico” no site da SOBED. Após a confirmação do paga-mento da taxa de adesão, o login e senha eletrônica de acesso são encaminhados ao e-mail cadastrado pelo usuário.Uma nova aula é publicada a cada mês no SOBED em Casa. O usuário recebe uma notificação quan-do um novo módulo estiver disponível e pode acessá-lo em qualquer hora e local. Para assistir bas-ta acessar o site da SOBED, entrar na seção SOBED em Casa e clicar sobre o link correspondente à aula. Cada usuário terá seis meses para assistir à apresen-tação de cada módulo, contados a partir da data de sua publicação e um limite máximo de tempo de três vezes em relação à duração de cada módulo. Após estes prazos (o que ocorrer primeiro) a senha irá expirar. A adesão ao SOBED em Casa também possibilita o acúmulo de 10 pontos para a revali-dação do título pelo programa de creditação da CNA/AMB (Comissão Nacional de Acreditação da Associação Médica Brasileira).Se você não é associado da SOBED aproveite esta oportunidade para se filiar e fazer a adesão ao SOBED em Casa pelo preço de associado.

Programa:

- Rastreamento do Carcinoma Colorretal- ESD - Dissecção Dendoscópica da Submu-cosa: Como Eu Faço- Hemorragia Digestiva Baixa- Lesões Benignas das Vias Biliares- Neoplasia Precoce do Esôfago- Obesidade Mórbida- Hemorragia Digestiva Alta Não Varicosa- Hemorragia Digestiva de Etiologia Obscura (Hemorragia Média)

- Transição Esofagogástrica:Cardites- Colangiopancreatografia Endoscópica Tera-pêutica de Urgência: Quando Intervir e Tipo de Abordagem- Guidelines para EMR (Ressecção Endos-cópica da Mucosa) e para ESD (Dissecção Endoscópica da Submucosa)- Lesões Subepitelais do Trato Digestório- Displasia no Esôfago de Barrett

Obs. Não serão disponibilizadas as palestras em que os médicos não concordarem emceder os direitos de imagem ou os slides.

Associado Não-associadoAté 31/01 Após 01/02 Até 31/01 Após 01/02

R$ 155,00 R$ 205,00 R$ 455,00 R$ 505,00

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Acontece

Uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFN) determinou que os títulos de especialista emitidos a partir de janeiro de 2006 têm validade de cinco anos. É necessária sua revalidação por meio de atividades acadêmicas de atualização e reciclagem, como participação em congressos, cursos presenciais e à distância, trabalhos científicos, publicações, etc. Os especialistas devem se cadastrar no site www.cna-cap.org.br e acumular 100 pontos em cinco anos, sendo que há um limite máximo de 40 pontos por ano. As atividades que concentram o maior número de pontos são os congressos nacionais da especialidade, seguidos pelos congressos estaduais e cursos credenciados junto a CNA (quadro 1= tabela da pontuação).Os coordenadores de cursos cadastram no mesmo site (www.cna-cap.org.br) seus eventos, e estes são pontuados de acordo com a carga horária, recebendo 0,5 ponto por hora, com limite máximo de 10 pontos por curso.Conclamamos todos os especialistas da SOBED a cadastrar o maior número possível de cursos junto à CNA em todas as regiões do País, uma vez que há um número mínimo de pontos que a SOBED tem que oferecer, por região, tanto de cursos presenciais quanto à distância.Fica o importante ALERTA aos especialistas que conquistaram o título em 2006: eles terão que acumular os 100 pontos até 2011 e, portanto, não devem deixar para a última hora, devido ao limite máximo de 40 pontos por ano.A profusão de vários cursos em todo o território nacional contribuirá para a consolidação da SOBED enquanto especialidade médica fortemente inserida na medicina interna e cirurgia.Para saber a sua pontuação, faça o seu cadastro na CNA.

Renato Baracat

Boletim da ComissãoNacional de Acreditação (CNA)

EventosAtividades Pontos

Congresso Nacionalda Especialidade 20

Congresso da Especialidadeno Exterior 5

Congresso/Jornada Regional Estadual da Especialidade 15

Congresso Relacionado à Especialidade com apoio da Sociedade Nacional da Especialidade

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Outras Jornadas, Cursose Simpósios

0,5 ponto/hora(mín. 2hs/máx. 10hs.)

Programa de Educação àDistância por Ciclo

0,5 ponto/hora(mín. 1h/máx. 10hs.)

Atividades CientíficasAtividades Pontos

Artigo Publicado emRevista Médica 5

Capítulo em Livro Nacionalou Internacional 5

Edição Completa de LivroNacional ou Internacional 10

Conferência em EventoNacional apoiado pela Sociedadede Especialidade

5

Conferência em Evento Internacional 5

Conferência em Evento Regionalou Estadual 2

Apresentação de Tema Livre ou Pôster em Congresso, ou Jornadada Especialidade

2(máx. 10)

Atividades AcadêmicasAtividades Pontos

Participação em Banca Examinadora (Mestrado, Doutorado, Livre Docência, Concurso, etc.)

5

Mestrado na Especialidade 15

Doutorado ou Livre Docênciana Especialidade 20

Coordenação de Programa de Residência Médica 5 por ano

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Nota de falecimento

José Martins Job, catedrático em clínica médica da Faculdade de Medicina de Porto Alegre, que morreu no dia 2 de julho de 2010, foi o primeiro presidente da SOBED. Um dos marcos de sua trajetória foi perceber que a endoscopia digestiva estava prestes a ganhar projeção, com base em tecnologia emergente, de enorme potencialidade. Ao investir nos degraus da vida acadêmica, procurou formação sólida em gastroenterologia, ao lado de Henry Bockus, fundador da especialidade. Desde cedo, encantou-se com os procedimentos endoscópicos, usando instrumentos

rígidos e semirrígidos. O pioneirismo ficou marcado quando em 1966 foi ao Japão e trouxe os primeiros endoscópios flexíveis para o Brasil. O ensino da Gastroenterologia e da Endoscopia Digestiva tornou-se constante em sua vida, cuidando da formação de especialistas na Enfermaria 27ª da Santa Casa de Misericórdia, na FUGAST e no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Procurou sempre se cercar dos mais destacados endoscopistas do mundo ao dar início aos Seminários de Endoscopia Digestiva, e de todos teve justo

reconhecimento. Seu espírito agregador tornou-se evidente quando liderou seleto grupo de endoscopistas para a fundação da SOBED e, logo adiante, envolveu-se com ardor na formação da SIED e da OMED. Numerosos discípulos tiveram o prof. Job como orientador. Neste momento de pesar, todos se unem à comunidade dos endoscopistas, que o reverenciam em homenagem legítima ao grande mestre que honrou a medicina brasileira.

SOBED - Diretoria Executiva2008-2010

Por dentro da Sobed

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O presidente dos 35 anosCom o fim de sua gestão, Carlos Alberto Cappellanes relembra seus primeiros passos rumo à presidência da SOBED e aponta medidas políticas que podem mudar a realidade médica no Brasil

No intervalo entre uma reunião e outra, o presidente da SOBED, Dr. Carlos Alberto Cappellanes, recebeu a nossa equipe. Em meio às perguntas, o relógio do médico foi colocado sobre a mesa. “Vou entrar em uma outra reunião daqui a pouco”, justificou. Ad-ministrar o tempo tornou-se uma constante na vida do especialista. E não é por acaso. Além dos assuntos da SOBED, o médico atua nos hospitais Sírio Libanês (HSL) e Santa Catarina (HSC), ambos em São Pau-lo (SP), e ainda leciona na Universidade de Taubaté (UNITAU), onde se formou.Desde 2008, quando iniciou sua gestão, Ca-ppellanes definiu suas prioridades à frente da diretoria e concretizou, ao longo de três anos, vários desafios. Entre eles, a realização de encontros científicos fora do eixo Rio-SP e da Semana Brasileira do Aparelho Diges-tivo (SBAD), em parceria com a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), um marco na especialidade. “É um processo que

vinha sendo discutido há anos e só agora foi concretizado”, afirma.Consolidar esses objetivos é, de acordo com o especialista, a finalização de um proces-so que começou em 1988, quando entrou para a SOBED no cargo de secretário geral. “Nunca sonhei em estar na diretoria da SO-BED, quanto mais ser presidente. Vejo o car-go como um amadurecimento”, define.Se o ingresso na entidade não era um dos ide-ais de Cappellanes, a ideia de entrar no curso médico sempre foi seu objetivo. Para atingir a meta, o especialista começou a trabalhar cedo, aos 14 anos, complementando a renda dos pais, o motorista de caminhão Antônio Cappellanes Filho e a dona-de-casa Lydia Cappellanes. “Comecei como office boy, de-pois fui auxiliar de departamento pessoal e, depois, de estatística. Só parei para fazer cursinho”, lembra.Ao ingressar na UNITAU, o especialista teve apoio financeiro da família, que ainda

Carlos Alberto Cappellanes,presidente da SOBED

Amanda Campos Colaborou Fábio Berklian

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morava em São Caetano do Sul, sua cidade natal, para arcar com os gastos da faculdade. Hoje, Cappellanes acredita que tanto esforço foi válido. “Ser medico é meio mágico. É óti-mo você conseguir diminuir o sofrimento das pessoas”, explica. Nesta entrevista, ele lembra seus passos rumo à presidência da SOBED, analisa a situação da medicina como profis-são no Brasil, e destaca a evolução da entida-de no cenário nacional. “A SOBED está mais robusta politicamente.”

Como é ser presidente de uma entidade que, no momento, completa 35 anos de história? Olha, esse é o resultado de um longo traba-lho que foi feito. Meu sonho sempre foi ser um bom profissional. Presidir não era um objetivo de vida, mas achava que poderia ser presidente porque trabalhava muito aqui. Comecei a trabalhar na gestão do Dr. Kiyoshi Hashiba, em 1988. Já fui diretor de sede, secretario geral e responsável pela prova de título de especialista duas vezes. A oportunidade de ser presidente amadu-receu com o tempo, me candidatei na hora certa e fui eleito. Foi uma evolução natural. Estava pronto quando fui eleito e já estou absolutamente preparado para sair.

Como a endoscopia digestiva surgiu em sua vida?Decidi me tornar endoscopista quando era residente em cirurgia, com o professor Manlio Speranzini. A especialidade tinha se iniciado havia pouco tempo no Brasil,

e tive a oportunidade de fazer o primeiro levantamento dos exames endoscópicos da Faculdade de Medicina de Taubaté, em 1974. Nessa época, eu vinha a São Paulo assistir a esse tipo de exames com o Dr. José Meireles Filho. E me entusiasmei com o procedimento. Em 1979, o professor Kiyoshi Hashiba me aceitou como estagi-ário em endoscopia no Hospital Sta. Ca-tarina. Trabalho com o Dr. Hashiba desde essa época.

Um dos objetivos da gestão desta dire-toria era estimular a atualização cien-tífica, difundindo a especialidade pelo Brasil. Quais evoluções o senhor obser-va nesse sentido?Descentralizamos um pouco os encontros e eventos científicos que eram sempre rea-lizados nos grandes centros. Fizemos um simpósio em Fortaleza, algumas oficinas também fora de São Paulo, no interior, mas sempre lutamos com o problema lo-gístico e financeiro. Nós não conseguimos fazer mais por conta desses problemas.

Alguns especialistas brasileiros acredi-tam que estamos equiparados ao Japão em termos técnicos. O senhor concorda? Absolutamente. Nosso conhecimen-to científico não deixa nada a desejar a qualquer outro do mundo. A habilidade profissional também não. Mas em termos tecnológicos, é um problema, porque im-portamos quase todos os equipamentos e é tudo muito caro. Já começamos com

um pequeno atraso em relação aos centros onde esses equipamentos são produzidos.

Então podemos dizer que faltam recur-sos das entidades de especialidade para obter materiais de ponta no País?Isso não depende da Sociedade, mas do sistema público de saúde. O Japão, por exemplo, tem um sistema de rastreamen-to de câncer de estômago e cólon muito eficiente, coisa que não temos no Brasil. E quem propicia isso não é a sociedade de endoscopia japonesa, mas o sistema de saúde. Lá, o câncer precoce pode ser trata-do por endoscopia. A ESD (Dissecção En-doscópica Submucosa) [nova técnica que aumenta o espectro terapêutico em lesões malignas no estágio inicial]. Diferente-mente do Brasil, onde o câncer é detec-tado em estágio avançado, e basicamente tratado cirurgicamente, quando possível.

Hoje, qual é o papel da SOBED na vida de seus Associados?A Sociedade de Endoscopia está mudando. Cientificamente, a SOBED é muito bem resolvida. Grande número de especialistas faz trabalho científico, a maioria é titulada e realizamos a prova de título com frequên-cia. Agora, na área política, aí é um proble-ma para todas as entidades. Estamos juntos à Associação Médica Brasileira (AMB) e ao Conselho Federal de Medicina (CFM) lutando para melhorar a remuneração e as condições de trabalho dos médicos. A área política é a maior dificuldade porque quase

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nada anda. Os mesmos problemas que eu discutia há 32 anos, quando ainda era resi-dente, me vejo discutindo hoje de novo. Às vezes é frustrante.

É esse empenho político o principal le-gado que o senhor deixa para a próxima gestão?O fato de a SOBED ter ganhado força política frente às nossas entidades repre-sentativas, é o principal legado que esta diretoria vai deixar. As entidades sabem que a gente existe e que somos sérios. Não que eles não soubessem disso antes, mas esta diretoria propôs um trabalho voltado ao fortalecimento político. Além de ter alcançado esse tom administrativo, a SO-BED está mais robusta.

Falta união da classe médica para melho-rar a articulação política da categoria?

cutido durante anos. Nós tínhamos nosso evento bianual, o Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva, assim como a FBG tinha o seu. Havia o desejo que fosse feita a SBAD todo ano, como acontece nos EUA. Então, para que acontecesse essa unifica-ção, houve uma longa discussão e, quando resolvidas todas as pendências, esta direto-ria decidiu que faríamos a Semana do Apa-relho Digestivo todos os anos juntos. Nela, as especialidades estão unidas, fazendo as reciclagens anualmente.

O que é ser médico para o senhor?É ótimo você conseguir ajudar as pessoas, conseguir diminuir o sofrimento delas, melhorar sua qualidade de vida, dar uma palavra de conforto para um doente. Eu não conseguiria fazer outra coisa. Mas acho que o médico é tão necessário à sociedade quanto qualquer outro profissional.

O senhor acredita que toda essa dedi-cação à medicina atrapalhou sua vida familiar? Não acho que a felicidade na vida familiar passe pela sua felicidade em seu trabalho. Certamente se você exerce uma atividade profissional que não lhe dá prazer ocorre-rão duas coisas: a primeira é que você vai ser um mau profissional. Certamente tam-bém essa frustração será descarregada no seu ambiente familiar. Com certeza gosta-ria de ter tido e ter maior contato com mi-nha família. Também trabalho muito para “sobreviver”. Sou exatamente igual à maior parte dos médicos que atuam no Brasil.

Somos a maior bancada no Congresso Nacional e, por exemplo, a aprovação da lei do Ato Médico está sendo um “parto”. A Emenda 29 tramita e patina há quanto tempo?A nossa tabela, por exemplo, apesar de va-lores que julgamos vis é considerada cartel e as seguradoras não a respeitam, algumas tendo suas próprias que aí não são carteis. É conhecida a falta de união da classe mé-dica. Isso não decorre da insensibilida-de desse profissional a respeito dos seus problemas. O que ocorre é que o médico, para manter um padrão de vida “aceitá-vel” é obrigado a ampliar seu horário de trabalho, dando plantões, aumentando o número de consultas etc. Isso faz com que ele fique exaurido e o pouco tempo que tem, ao invés de participar de reuniões para discussão de seus problemas, prefira estar com a família, estudar ou dedicar-se a alguma forma de lazer. O que as sociedades de especialidades têm que objetivar então, é uma “visão macro”, não querendo resolver situações aqui e ali. A sociedade deve estar junto aos órgãos re-presentativos da categoria médica (AMB, CFM, FENAM) e aí, sim, todos juntos, pressionarmos para que ocorram as mu-danças desejadas.

É a primeira vez que a SOBED trabalha junto à Federação Brasileira de Gas-troenterologia (FBG) na realização da SBAD. Por que optaram pela organiza-ção conjunta do encontro?Esse era um processo que vinha sendo dis-

“Ser medico é meio mágico para

mim. É ótimo você conseguir

ajudar as pessoas, conseguir diminuir o sofrimento delas”

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Capítulos bemescritos

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O quinto presidente da Sociedade Bra-sileira de Endosco-pia Digestiva (SO-BED), Fernando

Cordeiro, assumiu o cargo em 1984, período em que o País estava mergu-lhado em conturbada crise política, econômica e social. Eram tempos das “Diretas Já”, quando o Brasil passava por um processo de redemocratização. “Foi realmente uma fase de júbilo para

Três ex-presidentes consecutivos contam desafios e realizações à frente da SOBED, desde o turbulento período político no início dos anos 1980 até o final desta décadaThiago Bento e Rodrigo Moraes

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todos os segmentos da sociedade”, ce-lebra o endoscopista de Pernambuco. Para Cordeiro, a área da saúde não po-deria estar isolada deste contexto. “En-tendemos que nenhuma entidade pode ter finalidade exclusivamente científica ou cultural. Todos têm obrigação de exercer atividade política, no sentido mais amplo da palavra, sem abandonar as finalidades específicas”.

Dessa maneira, a SOBED parti-cipou de diversas lutas dos órgãos

de classe, liderados pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Conselho Federal de Medicina (CFM). A Socie-dade também participou da ação para implantar nacionalmente a tabela da AMB para todos os convênios médi-cos. Batalha, aliás, que segue ainda hoje. Dentre as ações da SOBED de 1984 a 1986, Cordeiro destaca o VII Seminário Brasileiro de Endoscopia Digestiva, em 1985, na cidade de Gua-rapari (ES); a fundação do capítulo da

Paraíba, e de representações da Socie-dade no Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí e Sergipe.

Além da criação do Programa Na-cional de Atualização, que oferecia cursos, jornadas e simpósios, em par-ceria com a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG). Dos dias 7 a 12 de setembro de 1986, a SOBED promoveu, em São Paulo (SP), o 6º Congresso Mundial de Endoscopia Digestiva, e o 8º Congresso Mundial

Abertura do Congresso Mundial de Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva, realizado pela SOBED na cidade de São Paulo (SP), em 1986

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de Gastroenterologia. Foi durante este último que o paranaense Olival Ronald Leitão assumiu o cargo de presidente. Seu vice era o especialis-ta mineiro Celso Afonso de Oliveira. Segundo Ronald Leitão, a entidade ainda era jovem, com muitos projetos a serem concretizados.

O plano inicial da gestão era desen-volver um programa de reciclagem em endoscopia digestiva em diversos esta-dos, projeto iniciado em Natal (RN). “Os moldes dos cursos eram clássicos. Professores convidados abordavam temas em voga no período, nos velhos slides”, lembra o ex-presidente. Du-rante os dois anos sob a gestão do en-doscopista, houve oitos cursos em di-ferentes regiões do Brasil. E a SOBED continuou com as provas de título de especialista, coordenadas por Giovani Benvenuti, de Porto Alegre (RS).

RepResentatividadeNo outro extremo do Brasil, em Be-

lém (PA), a Sociedade esteve presente na Jornada Norte de Gastro e Endos-copia. No segundo ano do mandato de Leitão, 1987, foi organizado o Semi-nário Brasileiro de Endoscopia Diges-tiva, em Salvador (BA), presidido pelo baiano Igelmar Barreto Paes. Aquela foi a primeira vez que o belga Michael Kremer esteve com os especialistas brasileiros, estabelecendo vínculos e permitindo que muitos fossem visitar o serviço de endoscopia comandado por ele na cidade de Bruxelas. A partir dessa ocasião, Kremer passou a ser fi-gura de destaque e presença frequente nos diversos encontros da SOBED.

Outros presentes na ocasião foram os franceses Thierry Pouchon e René Lambert (destaque da edição de nú-mero sete da Revista SOBED), atuais

Formação

O ano de 1983 trouxe grandes mudanças no cenário e melhorias para a endoscopia digestiva brasileira. Confira a seguir alguns dos momentos mais importantes:

A SOBED filiou-se à Associação Médica Brasileira (AMB) e houve a confirmação da endoscopia digestiva como especialidade. Na época, o presidente da AMB era o gastro-enterologista Mário Barreto Corrêa Lima.

Primeira prova para obtenção do título de especialista em endoscopia, reconheci-do pela AMB. A Comissão que aprovou os candidatos era presidida por José de Paula Lopes Pontes, e integrada por Ismael Magui-lnik, Kiyoshi Hashiba e Glaciomar Machado.

Foi divulgada a primeira lista dos es-pecialistas em endoscopia digestiva para todos os hospitais brasileiros e para todos os planos de saúde então existentes, com o objetivo de que fossem credenciados apenas aqueles que possuíssem o titulo de especialista.

Criada a primeira tabela de honorários para os procedimentos endoscópicos. Com a ajuda do Professor de Economia da Univer-sidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Car-los Alberto Nunes Cosenza e sua equipe, e de Dirceu Machado, que analisaram os cus-tos dos equipamentos e sua manutenção.

Primeiro livro da SOBED: foi publicada a edição inaugural do livro de Endoscopia Digestiva da SOBED, idealizado por José Meirelles. Manteve-se a mesma comissão editorial, composta por Fernando Cordeiro, Schlioma Zaterka e Luiz Leite Luna.

Os 25 anos da SOBED, celebrados durante encontro em Salvador (BA)

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convidados de prestígio em eventos da sociedade. De acordo com Olival Ronald Leitão, entretanto, o hábito de trazer especialistas internacionais começou simultaneamente à criação da SOBED, em 1975, no encontro de Endoscopia em Curitiba (PR), quan-do o profissional alemão Dr. Koch de-monstrou, pela primeira vez, a papilo-tomia endoscópica. Do encontro de Curitiba participaram o novaiorquino Gerome D. Waye, então presidente da Sociedade Americana de Endoscopia Gastrointestinal (American Society for Gastrointestinal Endoscopy) e do Colé-gio Americano de Gastroentereologia (American College of Gastroenterolo-

gy), e o japonês Dr. Kazuo Hara.O ex-presidente Ronald Leitão lem-

bra que um dos principais desafios da sociedade era a formação de capítulos nos Estados brasileiros. “Algo realiza-do de maneira progressiva”. E comen-ta a fundação da unidade paranaense, da qual foi presidente, estabelecida “graças aos trabalhos de endoscopis-tas como Luiz Felipe de Paula Soares, Luiz Renato Teixeira de Freitas, Julio Cezar Pisani e muitos outros”.

A experiência para presidir ambas as instituições foi acumulada como vice-presidente durante as cinco gestões an-teriores da SOBED. Participante ativo das diversas comissões da Sociedade

Brasileira de Endoscopia Digestiva, atu-almente, quando participa dos encon-tros, percebe a importância científica e de prestação de distintos serviços aos sócios. “Deve-se a uma corrente dedi-cada ao engrandecimento da SOBED. Tenho orgulho de ter sido um elo”.

CResCimento O Congresso Mundial de Gastro-

enterologia possibilitou o estudo da compra de uma sede, para a SOBED nacional, na cidade de São Paulo. “Ti-vemos a sorte de receber uma verba significativa”, lembra Leitão. A aquisi-ção aconteceu em 1988, na gestão de Kiyoshi Hashiba, hoje professor titu-

Diretoria e alguns dos fundadores da SOBED, na II Semana Brasileira do Aparelho Digestivo, em Goiania (GO)

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lar do Hospital Sírio Libanês, catedrá-tico da Faculdade de São Paulo e da Universidade Federal de Uberlândia. Até aquela época a sede era itineran-te, sempre na região onde morava o presidente em exercício. “Era difícil ter uma estrutura permanente e bem constituída”, comenta Hashiba.

Reformar a tabela de honorários de endoscopistas também figurava

entre as iniciativas assumidas. De acordo com a tabela de remuneração da AMB na época, não se pagava pelo custo operacional. Acrescenta Hashi-ba: “Com a ajuda de Vera Mello, Artur Parada, Eduardo Greco e outros, fez-se um estudo de custos mínimos para a realização da endoscopia digestiva”.

A nova tabela foi aprovada pela AMB, em 1990, como forma de remu-

neração mínima, e passou a ser base para a Associação. Os valores, entretan-to, foram reformados posteriormente, considerados não condizentes com a atividade. “Mesmo assim, a reforma foi um marco no pagamento dos endosco-pistas”, exalta o ex-presidente, ao lem-brar o reconhecimento dado à SOBED em função dessa conquista.

Por causa da proposta de atender

Por dois motivos, o dia 25 de julho é data comemo-rativa para endoscopistas do aparelho digestivo 35º aniversário da Sociedade

Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) e Dia do Endoscopista. Para promover um resgate histórico dos 35 anos de existência da entidade, com ações de valorização aos endos-copistas brasileiros, a SOBED lançou, em seu site, na mesma data festiva, a seção “História SOBED”, novo canal de comunicação que estimula a inte-ração entre a Sociedade e especialis-tas.

A linha do tempo permite que o endoscopista ajude a contar a histó-ria da entidade por meio de posta-gens. O usuário não precisa possuir login, basta preencher o campo da mensagem com nome, e-mail e data. A seção será dividida por categorias (biênio) e subcategorias (meses). E as postagens serão incluídas nas da-tas correspondentes (ano e mês). Se aprovado, o texto sobre a entidade

Na linha do tempoSOBED conduz ações devalorização histórica e profissionalda endoscopia, por ocasião do35º aniversário da Sociedade

será anexado na linha do tempo 24 horas após o envio.

Outra ação em favor da categoria é o vídeo institucional em comemoração aos 35 anos da SOBED. As 24 unida-des estaduais da entidade, nas cinco re-giões do Brasil, serão retratadas no cur-ta-metragem, para que os especialistas conheçam um pouco mais da entidade que existe por trás de congressos, cen-tros de treinamento e atividades cientí-ficas, realizadas anualmente.

Com aproximadamente cinco mi-nutos de duração, o vídeo aborda o trabalho de capacitação e promoção à endoscopia digestiva brasileira no site da SOBED, ou por meio da SO-BED Digital, que oferece aos espe-cialistas da categoria os principais encontros da entidade em DVD ou CD. Como parte da comemoração, a revista SOBED – entregue bimes-tralmente aos associados – vem abor-dando, em uma série de reportagens comemorativas, os primeiros passos da entidade rumo ao seu desenvol-vimento. Na primeira edição que

Amanda Campos e Marina Panham

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às necessidades de relacionamento entre os endoscopistas digestivos fora dos encontros societários, foi criado o primeiro jornal oficial da SOBED. Além disso, a Sociedade forneceu material didático e cole-ções de slides foram adquiridas pe-los associados, independentemente de sua qualificação. E, como é nor-mal em um desafio do porte de uma

sociedade nacional, infelizmente nem todas as iniciativas foram bem-sucedidas. Fracassaram as tentativas de criar um consórcio e seguro de aparelhos, e desenvolver linha di-reta de diálogo com endoscopistas de destaque. Na interpretação de Hashiba, o meio não estava maduro para concretizar tais ideias.

A nova tabela foi aprovada pela AMB, em 1990, como forma de remuneração mínima, e passou a ser base para a Associação

publicou a reportagem especial, a de abril/junho, os ex-presidentes fala-ram sobre o início dessa história.

Também integram as ações de va-lorização da categoria o Blog do Dia do Endoscopista – diadoendosco-pista.com.br -, que oferece informa-

ções sobre concursos, eventos, pro-moções e outros acontecimentos, e a Revista SOBED On-line, lançada em agosto no portal da Sociedade. De acordo com o presidente da en-tidade, Carlos Alberto Cappellanes, as ações demonstram que “a SOBED

está acompanhando as inovações que acontecem em todas as sociedades de especialidade do País”. Acesse o portal e confira as novidades.

site:www.sobed.org.br

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Esportes

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Assim corre a humanidade

Esportes

A volta do cliente para a próxima consulta não dependeapenas da técnica aplicada no procedimento médico.Investir na humanização profissional e na infraestruturada unidade garante fidelidade e satisfação dos pacientes

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Uma das maneiras mais saudáveis de manter o corpo em forma, as corridas de rua ganham espaço e são cada vez mais frequentes no País

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Ok, kit retirado, é hora de procurar um lugar para a largada. Existem ‘pelotões’ de acordo com a média de tempo que se faz por quilômetro. Assim, o corredor ini-cia a prova, teoricamente, no grupo que mantém o mesmo ritmo de corrida. Isso diminui os riscos de ser “atropelado” por algum supercorredor, ou se ver diante de alguém em “marcha lenta” à sua frente.

O ambiente que se instala em volta de eventos de lazer, ou esportivos, como a prova de rua, é repleto de sentimentos. Um misto de adrenalina, ansiedade, ten-são, o que esperar daquele momento em diante. O clima de satisfação predomina. É justamente esse misto de sensações que envolvem uma corrida desse tipo o mais inspirador para qualquer interessado – ou não – em tomar parte na disputa.

A prova ainda não começou. O per-curso de 10km sai da Praça Charles Mil-ler (em frente ao Estádio do Pacaembu, na cidade de São Paulo), e passa por um longo trecho do Elevado Costa e Silva (o ‘Minhocão’), que corta boa parte do centro da cidade e liga as regiões leste e oeste. Em seguida, os participantes re-tornam pela mesma avenida até chegar novamente em frente ao Estádio.

A lArgAdADepois de achar o meu espaço e fa-

zer todo o processo de aquecimento, a organização da prova dá início à conta-gem regressiva para a largada. Para isso,

lança mão de uma música recorrente em eventos esportivos. A clássica mú-sica de formaturas e festas ‘We are the champions’, da banda inglesa Queen.

Todos partem. No início fica um pouco difícil manter um ritmo e en-contrar espaço para correr tranquila-mente, em função do grande número de participantes. Passado o primei-ro quilômetro de prova, os atletas se “dispersam” e a fluidez melhora.

O percursOInstintivamente, um dos aspectos

mais interessantes de correr é observar a diversidade de perfis dos participantes da prova. São jovens, adultos, senhores e senhoras, com disposição e fôlego para dar inveja a muito ‘atleta de fim de semana’, que se considera “o” esportista, enquanto, na verdade, apenas agride o organismo, sem preparo algum.

Outro aspecto curioso é a refe-rência de trânsito que a metrópole paulistana nos traz. Por isso, foi par-ticularmente curioso atingir veloci-dade maior correndo entre ruas que habitualmente são exemplo de caos (como o próprio Elevado Costa e Sil-va), do que se estivesse acomodado à frente do volante do meu carro.

Já havia me preparado para comple-tar a primeira metade do percurso de 10km em 30 minutos. Ou seja, percor-rer cada quilômetro em aproximada-

D omingo, 6h20 (da manhã!). Toca o des-pertador e fica aque-la sensação estranha de estar perdendo a

hora para o trabalho. Retomada a cons-ciência, logo o susto é substituído por uma pergunta que fica alguns segundos martelando a cabeça: “Por que resolvi me enfiar nessa história?”. Enfim, a ins-crição já foi feita, o sono “perdido”, e o objetivo de completar uma corrida de rua de 10 km continua a me desafiar.

Apesar de ser dia típico de verão, o tempo ainda está um tanto fresco. A competição começará às 8h, e, portan-to, é preciso chegar ao local da largada com pelo menos uma hora de antece-dência, para retirar o kit da corrida, que inclui camiseta da prova, número de peito, chip para registrar o tempo e um número para utilizar o guarda-volumes. E alguns minutos para o aquecimento...

Rodrigo Moraes

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Esportes

Hidratação

Não espere sentir sede para beber água. Quando a sede chega, é porque a pessoa já está desidratada. Recomenda-se beber água a cada três quilômetros. A taxa de perda de lí-quidos por meio do suor costuma ser de dois a três litros por hora, mas pode variar de acor-

do com características individuais e condições climáticas, por exemplo.

O estômago aceita de 200ml a 300ml de líquido a cada 15 minutos. Tente beber essa quantidade, porque se beber muito pouco, de 50ml em 50ml, por exemplo, o processo de es-vaziamento do estômago se tornará mais lento, dificultando a hidratação. Porém, a ingestão de líquido não deve causar desconforto gástrico ou aumentar a vontade de urinar durante a prova.

Para quem corre até uma hora e meia, a água

é suficiente para fazer a reidratação. A água de coco também é bastante recomendada pelos nutricionistas, por ser natural. Em percursos que duram mais tempo, bebidas industrializa-das, como os isotônicos, podem ser vantajosas, por conterem sais minerais em maiores taxas de concentração – especialmente o sódio, o mine-ral que mais se perde durante o exercício. As bebidas isotônicas devem ter menos de 8% de carboidratos, pois o estômago tem mais dificul-dade de assimilar níveis superiores a esse.

mente 6 minutos. Apesar disso, uma das dicas para quem estiver iniciando as provas é não se preocupar com per-formance. Portanto, respeitar o ritmo individual e ter como meta terminar a prova é o melhor caminho.

Até o terceiro quilômetro, onde estava instalada a primeira base de apoio, com água para hidratar o corpo, notei que cor-ria aquém do programado. Era hora de apertar o passo e correr atrás do “preju-ízo”. Claro, sem exageros. Passei o quin-to quilômetro com 30m e 12s. Primeira meta (quase) cumprida. Agora viria a se-gunda metade, e a consciência de que o desgaste e o cansaço seriam maiores.

MetAde dA prOvAPassada a metade da prova, era per-

ceptível minha mudança de postura e respiração. Minha e de boa parte das pessoas que corriam ao meu lado. A tendência natural de quem corre é ter uma leve inclinação para frente duran-te o movimento de corrida. Maratonis-tas, por exemplo, inclinam cerca de 5º. O ideal, porém, é manter a postura o mais reta possível. A inclinação sobre-

carrega outras partes do corpo. Os bra-ços são fundamentais para o equilíbrio e não devem nem ficar largados e nem espremidos contra o corpo.

Quanto à respiração, não há neces-sidade de seguir uma técnica especí-fica. Tentar inspirar e expirar de for-ma ritmada, por exemplo, é um erro. Seus pulmões exigirão naturalmente a quantidade de oxigênio necessá-ria. É preciso saber “ouvir” o próprio corpo. Ficar ofegante demais signifi-ca que se ultrapassou o limite.

Chegando perto do fim do trajeto, apesar de toda a preparação e cuida-do de não extrapolar meus limites, o fôlego já estava longe do ideal. E a vontade de reduzir o ritmo era gran-de. A motivação vem do pessoal da organização do evento, e mesmo de outros participantes (principalmente os de mais idade), que normalmente incentivam a manter o ritmo.

sprint finAlFaltando menos de 500 metros

para o fim da prova, era possível ver novamente a entrada da Praça Char-

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http://www.cbat.org.br/corrida/ (Confederação Brasileira de Atletismo – Corrida de Rua)www.ativo.com (Destinado aos esportistas, empresas que atuam ou querem explorar o mercado esportivo, federa-ções, associações e organizadores de eventos)www.webrun.com.br (Portal especializado em Corridas de Rua, Triathlon, Saúde e Qualidade de vida)

www.corridasderua.com (Portal dedicado a atender corredores amadores e profissionais)www.corpore.org.br (Entidade que atua como núcleo de representati-vidade e porta voz do corredor na comunidade)www.runnerbrasil.com.br (Informações destinadas aos praticantes e interessados em atletismo, especialmente os corredores de rua).

Serviço

Confira sites especializados em corridas de rua, que trazem conteúdos como calendárionacional de corridas, resultados, fotos on-line, dicas de treinamento e saúde:

les Miller. Um número crescente de pessoas incentiva e tira fotos daqueles que chegam. A 100 metros do fim, sob uma salva de palmas de uma equipe de corrida, vejo um senhor, aparentando seus 80 anos, completar a prova.

Até que, ao som de ‘Chariots of Fire’, trilha do filme Carruagens de Fogo (1981), sempre lembrada pela relação com os jogos olímpicos, chego ao fim do percurso, com o tempo de 1 hora, 2 minutos e 43 segundos, e a sensação indescritível de completar um desafio pessoal, experiência para ser lembrada sempre. As bolhas nos pés não me dei-xarão esquecer tudo o que aconteceu, pelo menos durante uma semana.

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Gastronomia

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Gastronomia

Cardápio picanteAlém de ser o condimento mais utilizado, no mundo, para temperar pratos, a pimenta provoca sensação de bem-estar, e se consumida moderadamente faz bem à saúde

Marina Panham

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A s pimentas estão en-tre as primeiras plantas cultivadas pelo homem, pois evidências encon-tradas em sítios arque-

ológicos em diversas regiões exibem vestígios de cultivo datando de 7.500 a.C., aproximadamente. Pesquisadores afirmam que a integração da pimen-ta à culinária aconteceu por causa de propriedades antibacterianas, que atu-avam no organismo para combater do-enças intestinais. Introduzida no Velho Mundo pelos portugueses, a pimenta originou-se como vegetal na América do Sul, na floresta amazônica. Na Áfri-ca, desenvolveu-se bastante e, na Ásia, foi muito bem apreciada como ingre-diente da culinária. Passou a ser culti-vada no mundo inteiro e a ter lugar em culinárias diversas.

Moderadamente, a pimenta não pro-voca efeitos prejudiciais ao organismo. Além do prazer provocado pela libera-ção de endorfina, tem efeitos tônicos e antissépticos, estimula o sistema circu-latório e digestivo, e aumenta a transpi-ração. Muitos se confundem achando que as sementes da pimenta provocam a ardência, mas a verdade é que o ardor e o aroma são causados por substâncias como piperina e capsaicina, encontra-das na especiaria. Esses elementos são considerados benéficos para o coração e articulação sanguínea.

Fatores como estrutura genética, condições climáticas, de crescimento

Pimenta cura

Desmistificando a “certeza” de que a pi-menta provoca malefícios à saúde, pesqui-sas revelam que a especiaria tem grande valor nutricional, e auxilia no tratamento de diversas doenças, como câncer, reu-matismo, pressão alta, enxaqueca, gripes, catarata, doença de Alzheimer, infecções, obesidade, diabetes e depressão.

e idade da fruta, também influenciam os níveis de ardência. Ao morder uma pimenta, ela se rompe e libera as subs-tâncias que estimulam receptores sen-síveis na língua e na boca. O cérebro associa o ardor à sensação de queima-ção, e faz com que os receptores produ-zam endorfina – analgésico natural que provoca sensação de bem-estar.

No geral, se a finalidade é dar um toque picante suave ao prato, deve-se adicionar a pimenta inteira durante o cozimento, e descartá-la antes de servir. Para obter sabor mais ardente e pican-te, é preciso cortá-las ao meio e remo-ver as sementes antes de adicioná-las ao prato. Para um resultado ainda mais forte, a pimenta deve ser picada com polpa e sementes, para ser adicionada em sua totalidade ao prato.

CiênCiaSegundo estudo realizado por pesqui-

sadores da Universidade de Washing-ton, em Seattle (EUA), quanto maior o risco de a espécie ser atacada por fungos, maior a quantidade de capsaicina, que funciona como mecanismo de defesa, com a função de proteger a planta contra bactérias. Para medir o nível de pungên-cia de cada pimenta, o farmacologista americano Wilbur Scoville inventou um medidor de nível de calor, denominado Scoville Heat Units (SHU).

Scoville conseguiu identificar as variações correspondentes ao teor da substância que cada espécie possui. Ele

fez isso por meio de uma tabela baseada em quantas vezes uma pimenta moída precisa ser diluída em água com açúcar até perder a ardência no paladar. Quan-to maior a ardência, maior a unidade. O molho de pimenta Tabasco, por exem-plo, chega a 800 unidades SHU, e a pi-menta mais ardida do mundo, segundo o Guiness Book, a californiana Red Sa-vina Habanero, atinge 580 mil.

DifusãoAtualmente, existem 30 espécies de

pimentas, mas apenas cinco são cul-tivadas: Capsicum chinense, Capsicum annuum, Capsicum baccatum, Capsicum frutescens e Capsicum pubescens. Cozinha impossível de não ser associada à pi-menta é a afro-brasileira, que usa e abu-sa de temperos apimentados para dar mais sabor às receitas. O acarajé, iguaria popular da Bahia, é servido quente ou frio, mas engana-se quem considera a escolha relativa à temperatura. “Acarajé

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Gastronomia

nascido no país da América do Norte e chef do La Buena Onda.

La Buena Onda – que em espanhol sig-nifica “algo legal” – é o nome do fast-food da capital paulista, que oferece culinária mexicana e tex-mex. Segundo Herrera, todas as receitas foram adaptadas ao pa-ladar brasileiro, e a quantidade de condi-mentos para a confecção dos pratos me-xicanos é menor. “Não dá para fazer uma comida 100% mexicana, até porque é di-fícil encontrar ingredientes aqui”, explica. Mas, ainda de acordo com o chef, existe brasileiro que come pimenta como se fosse mexicano. “São quase 20 vidros de molho de pimenta no final de semana”.

Para os adeptos do condimento, o La Buena Onda oferece quatro ti-pos de “salsas mexicanas”: Jalapeño, Salsa Roja, Chipotle e Habanero. Herrera informa que a pimenta mais consumida pelos frequentadores do fast-food é a Jalapeño. “Acredito que essa seja a mais consumida no México tam-bém”. O famoso burrito é o prato mais apreciado no restaurante, responsável por aproximadamente 60% do consu-mo. Segundo o chef, a preferência acon-tece por causa da variedade de recheios, e o cliente ainda monta seu próprio bur-rito, com os ingredientes que preferir. O segundo mais pedido é o taco, e as que-

aDaptações CulturaisFamosa por iguarias apimentadas,

como burritos, tacos e nachos, a culiná-ria típica mexicana é adepta da pimen-ta na composição de seus pratos. Com influências maias e astecas, essa cozinha baseia-se principalmente no milho e fei-jão. Em seguida, legumes como abobri-nha e chuchu, e as carnes, em especial a de porco. Pimenta, páprica e comi-nho são as especiarias mais utilizadas na confecção de pratos dessa naciona-lidade, que une diversos sabores, cores e texturas, e torna os pratos mexicanos singulares. Tortillas são consumidas em todas as refeições: café da manhã, almo-ço e jantar. Feitas de milho ou trigo, são a base da alimentação por lá. “É o pão mexicano”, diverte-se Arturo Herrera,

quente”, no caso, é servido com pimen-ta, e “acarajé frio”, sem.

O prato “quente” é carregado de pi-menta malagueta, herança ardente dos africanos e muito presente na culinária baiana. Cominho, orégano, açafrão e páprica são condimentos que propor-cionam sabor especial às receitas. Os japoneses, por sua vez, utilizam raiz forte para a confecção dos pratos. As-sim como a mostarda, a raiz forte pos-sui a substância alil-isotiocianato. No Peru, as pimentas são secas e proces-sadas em pasta. E vários outros países, como Índia, Coreia, Indonésia, Nepal, Tailândia e Turquia, são adeptos de molhos picantes com pimentas cruas, cozidas, secas, em saladas, fritas e pro-cessadas de outras maneiras.

Nacho chili com queso, do La Buena Onda

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sadillas ficam em terceiro lugar.Mesclada com ingredientes dos Es-

tados Unidos, como queijo cheddar, a cozinha tex-mex baseia-se na fusão das culturas texana e mexicana, pelo fato de o Texas (EUA) ter sido terri-tório mexicano no passado. A cozinha caracteriza-se por pratos mexicanos incorporados e adaptados aos hábitos norte-americanos. O chili com queso não pertence à tradição mexicana e, portanto, não é encontrado no Méxi-co, apenas nos Estados Unidos.

A rede Taco Bell, ícone fast-food da culinária tex-mex, está presente em todo o interior dos Estados Unidos. O

nacho, um dos aperi-tivos mais famosos do estado texano, foi inventado na cidade de Piedras Negras (México), por um cozinheiro do Clu-be Victoria chamado Ignácio Avala (co-nhecido como Don Nacho). A partir de 1995 foi criado um festival anual na ci-dade, para homena-gear a grande inven-ção culinária.

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Hobby

“E u sei, é apenas rock ’n’roll, mas eu gosto!”. A célebre frase foi eternizada como ideal dos roqueiros, na mú-

sica da banda inglesa The Rolling Stones, gravada em 1973, sob o título It´s Only Rock´n´Roll (But I Like It). Passadas mais de três décadas, ela continua inspi-rando pessoas a fazer música e divertir, a si e aos outros, com letras trabalha-das e acordes das guitarras em alto e bom som. O endoscopista Eduardo Carvalho Gonçalves de Azevedo, de Recife (PE), é um desses amantes do rock. Ele há cinco anos é guitarrista da banda Dick e os Vigaristas, que faz da noite recifense o seu reduto musical.

“A banda existe há sete anos, com-posta por amigos, e tem como objetivo principal o lazer, o puro divertimento, o encontro entre as nossas famílias e

“Endoscopista encontra na música complemento à rotina de médico, com banda reconhecida no cenário recifense

Rock visceral

Rodrigo Moraes

amigos”. O grupo musical faz covers dos anos 80. “Gravamos um DVD apenas para registro, com a tiragem ‘gigante’ de 100 cópias que, para nosso espanto, foram vendidas logo”. A banda é fiel ao rock brasileiro dos anos 1980, porque os integrantes vivenciaram essa “época áurea”, com acontecimentos marcantes, como o primeiro “Rock in Rio”.

A influência está, inclusive, no nome Dick e os Vigaristas, referência a um fa-moso personagem de Hanna Barbera (o vilão Dick Vigarista, inimigo da ado-rável Penélope Charmosa na Corrida Maluca). O desenho animado era exi-bido na televisão brasileira. “No início tocávamos rock internacional. Porém, com a influência marcante do rock na-cional dos anos 1980, tempo dos mais produtivos no Brasil, passamos a tocar exclusivamente músicas das bandas que fizeram sucesso no período”.

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Entre elas, Legião Urbana, Titãs, Paralamas do Sucesso, Lulu Santos, Capital Inicial, Barão Vermelho, Lobão e Ultraje a Rigor. “A mudança nos fez crescer no cenário musical do Recife. Passamos a tocar com frequência em bares famosos, casas de shows, casa-mentos, aniversários”. A procura obri-gou os amigos a ensaiar praticamente todos os sábados, e realmente trabalhar com a música, que tanto amam.

A banda coleciona registros impor-tantes, pois abriu shows para Capital Inicial, Paulo Ricardo (RPM), Leo Jai-me, Blitz, Kid Vinil, Afonso Nigro (ex-integrante do Dominó), Silvinho Blau Blau, Marcelo D2, entre outros. “Hoje alcançamos um bom patamar neste ce-nário, mas sempre tendo o cuidado para que essa atividade paralela não atrapa-lhe nossas atividades mais importan- tes, como a família e a profissão”.

MedicinaAzevedo tem 45 anos e é natural

de Recife. Formado em medicina pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em 1989, fez residência mé-dica na área de cirurgia geral. “Conheci a endoscopia em 1993, quando estava servindo o Exército. De lá para cá, ve-nho me dedicando, e cada vez mais me encantando, com a endoscopia, a tal ponto de hoje me dedicar exclusiva-mente à endoscopia digestiva”.

A história do médico na especialida-de pode ser dividida em “antes e depois de 2004”. “Nesse ano decidi me preparar para prestar a prova para obtenção do Tí-

tulo de Especialista em Endoscopia pela SOBED”. No mesmo período, o médi-co músico teve a chance de observar de perto o trabalho realizado por Artur Pa-rada, um dos grandes influenciadores e apoiadores da escolha pela endoscopia. Aprovado, Carvalho é especialista cer-tificado pela Sociedade, exerce endos-copia alta, baixa, das vias biliares, e atua como coordenador do Serviço de En-doscopia do Hospital Otávio de Freitas, em Recife, e em sua clínica particular.

“Procuro participar ativamente da vida da SOBED. Fiz parte da comissão de Ética por dois anos, e atualmente sou secretário do Capítulo Recife. Marco presença em todos os congressos na-cionais”. Destaca que é “fácil” adminis-trar as duas atividades, pois são muito “prazerosas” e não competem entre si. “Ao contrário, se complementam”. Acima, Eduardo Carvalho no palco,

e com os dmais integrantes da banda

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A maçã sob ataque

Dr. Horus Antony Brasil*

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C alma, este não é um artigo culinário. Você está no lugar certo se possui um dos brin-quedinhos da Apple

(iPhone, iPad, ou iPod Touch). A no-tícia estourou como uma bomba em todos os sites relacionados com infor-mática e tecnologia. Veja o que diz o site Olhar Digital (http://olhardigital.uol.com.br): “Na semana passada, um recurso muito utilizado pelos usuários do iPhone, mas tido como ilegal pela Apple, foi oficialmente autorizado pelo governo americano. Como vocês devem saber, a Apple gosta de se man-ter em um sistema fechado e, diga-se de passagem, bem controlado por ela. Oficialmente, para que um aplicativo rode em seus iPhones, iPods Touch e iPads, é necessário que eles sejam aprovados previamente pela própria empresa. Só que existe um sistema chamado jailbreak, que desbloqueia os aparelhos para que eles rodem apli-cativos não autorizados pela Apple, e executem funções que estão bloquea-das de fábrica pela empresa de Steve Jobs. E assim, o mundo dos aplicati-vos - que já era imenso - se torna ainda maior. O processo já era comum entre usuários, e relativamente fácil de ser executado. Mas agora, foi lançado um novo sistema, que tornou o jailbreak

algo tão simples quanto o ato de ligar o telefone”.

A matéria tem link para um vídeo que demonstra, na hora, como tor-nar o seu brinquedinho um tanto in-digesto para a Apple. Sabidamente, o “império da maçã” tem predileção por manter tudo sob controle, e isso quase o levou à falência na década de 1990. Mas mesmo os fiéis usuários do Mac resolveram declarar guerra e se libertar desse jugo. Bom, aí entra o jailbreak e outros bichos mais. Um site criado por um hacker americano, agora amparado pela lei, encarregou-se de fazer a festa dos usuários.

Abra o navegador do seu iPhone e acesse o site jailbreakme.com. Uma tela será exibida. Aí, é só arrastar a setinha. Pensa que falta muito? Que nada, é só esperar. O sistema se encar-rega de fazer o download do Cydia, que é a sua nova loja de aplicativos a partir de agora. Apenas se recomenda que você faça a sincronização dos seus aplicativos atuais com o seu iTunes, antes de executar a função. Assim, caso ocorra algum erro durante o pro-cesso, consegue resgatar tudo o que já tem instalado(1).

Para começar a tirar proveito do seu jailbreak, damos algumas dicas. Primeiramente, os usuários da loja brasileira perceberão que todos os

aplicativos bloqueados por aqui, mas disponíveis na loja norte-americana, estarão à disposição. Só aí já é uma vantagem e tanto! Games, por exem-plo, não são permitidos na loja bra-sileira. Agora, você tem um imenso cardápio para escolher. Outros apli-cativos nunca foram aprovados pela Apple em nenhum lugar do mundo. É o caso, por exemplo, do iBlackList.

Com ele, você pode cadastrar os números de telefone daqueles “ma-las”, para que nunca mais encham a paciência. Todas as vezes que tenta-rem ligar, serão direcionados automa-ticamente para a caixa de mensagens, e você nem tomará conhecimento de que a pessoa tentou. Outro aplicativo legal é este, que poderá ser bastante útil quando o iPhone 4 chegar por aqui: a Apple proibiu que o recurso FaceTime fosse utilizado via 3G (ele só é permitido oficialmente via Wi-Fi), mas com o My3G se consegue modificar o sistema operacional do aparelho e fazer com que o Facetime também funcione na rede de dados da sua operadora (1).

Se você ainda é novato na arte de modificar seus smartphones, veja um resumo de como turbiná-los. Mas atenção: não nos responsabilizamos pelos resultados! Certamente você já deve ter ouvido boa parte desses

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Info

Em geral, o hack é feito nos smartphonespara usar aplicativos que não têm algum

requisito exigido pelos fabricantes

termos: desbloqueio, jailbreak, SIM unlock, root access, hack e outras varia-ções. Todos eles tiram algum tipo de trava colocado pelos fabricantes e/ou operadoras, permitindo fazer coi-sas que antes não eram possíveis. Mas quais as diferenças? Quais se aplicam ao seu telefone celular?

Desbloqueio ou unlock (em in-glês) (2): desbloquear um celular ge-ralmente é o que se faz para usá-lo com um chip de outra operadora. As empresas vendem celulares bloque-ados para desestimular os compra-dores a mudar para um concorrente, dificultando o processo. Hoje isso é ilegal, e as operadoras devem desblo-quear o aparelho, de graça, a pedido do cliente.

Hack: (2) o termo é conhecido para computadores, principalmente in-ternet. Mas os celulares também são hackeados, até porque, em maior ou menor grau, são computadores. Vá-rios procedimentos citados neste ar-tigo são “hacks”, embora o termo seja usado mais para smartphones com os

sistemas operacionais Symbian, Black-Berry e Windows Mobile.

Debranding: (2) tipo de hack que independe de marca ou sistema ope-racional do celular. Ele é usado para tirar as personalizações feitas pelas operadoras de telefonia. Já teve um celular com vários ícones, atalhos, aplicativos e papéis de parede da sua operadora? É esse. Ele está “marcado” pela operadora. O pior dos casos é quando a operadora faz o “branding” do aparelho não só para destacar sua marca, mas também vetando o uso de algum recurso, como aconteceu com o Bluetooth, aqui no Brasil. Esse é o principal incentivador para se fa-zer um debranding. Em geral, o hack é feito nesses smartphones para usar aplicativos que não têm algum requi-sito exigido pelos fabricantes, como uma assinatura digital. O termo não costuma ser usado para falar do des-bloqueio para o uso.

Jailbreak: (2) termo que ficou cunhado para o iPhone, da Apple. A empresa vende seus celulares princi-

palmente por acordos com as opera-doras. Assim, esses aparelhos são qua-se sempre bloqueados, para impedir o uso de um chip de outra empresa. Isso afeta mais a vida de quem mora em países onde uma ou poucas ope-radoras têm o iPhone (ou onde nem vendem o aparelho), pois elas querem comprá-lo para usar com seu chip, e, se ele funciona só na concorrente, não dá. O outro bloqueio do iPhone é para a instalação de aplicativos. A empresa tem a Apple Store, fonte ofi-cial de programas para o celular. Com isso, eles ganham mais dinheiro e con-trolam a qualidade dos aplicativos, embora com muitas controvérsias. O jailbreak também serve para liberar o iPhone para a instalação de aplica-tivos, jogos etc., baixados de outros lugares na internet. Antigamente era ilegal, mas uma lei recente nos EUA tornou legal o procedimento.

Referências e fontes:1- http://olhardigital.uol.com.br/pro-dutos/central_de_videos/jailbreak-entenda-o-que-e-as-vantagens-e-des-vantagens-do-processo/13301/integra2- http://celularcafe.com.br/index.php/Dicas-e-Curiosidades/Entenda-o-que-e-jailbreak-root-hack-os-ter-mos-sobre-desbloquear-celulares.html

*Dr. Horus Antony Brasil é médico endoscopista associado à SOBED.

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E m nosso planeta não há lugar seguro. E confirma-se a impressão de que os desastres tornam-se cada vez mais frequentes. Os

conflitos têm se multiplicado, se-jam eles militares ou determinados pela desestruturação da sociedade civil. Não raro, a segurança deixa de acompanhar o desenvolvimento tec-nológico e, direta ou indiretamente, tem-se dele decorrentes situações incontroláveis e tragédias de grandes proporções. O adensamento popula-cional em áreas de risco faz, hoje, in-contáveis vítimas, quando antes inci-dentes naturais pareciam ter impacto mais limitado.

Deixamos, sem otimismo, o século das grandes guerras, vendo crescerem as divergências e beligerância entre as nações. A violência civil aumenta, ultrapassando os limites das manchas de miséria que cobrem a periferia das metrópoles. Do cotidiano caótico do trânsito às tragédias provocadas pe-los acidentes aéreos; dos surtos epi-dêmicos de novas e antigas doenças

aos vazamentos das usinas nucleares e perfurações off-shore; das inundações e dos incêndios, dos furacões, dos terremotos e dos tsunamis a desliza-mentos e desabamentos, somando-se as mudanças climáticas, prevenir nem sempre é possível. Reduzir o risco, to-davia, certamente o é.

Não resta dúvida da importância de nos prepararmos para a adversidade. Ainda que não surja entre os que nos cercam de imediato, atingir-nos-á hoje ou amanhã, antes do que ontem pode-ríamos supor. Muito mais cedo, ainda, que quiséssemos evitá-la. Seja qual for a natureza do desastre, ele nos impõe obrigações. Muito mais a nós médicos do que a outros. Ainda que seguran-ça, comunicações, transporte e tantas outras necessidades sejam prementes, a atenção à saúde é preocupação fun-damental, haja vista a invariável impli-cação que têm os desastres na sobrevi-vência dos seres humanos.

À medida que nos qualificamos para tratar de ameaças à vida, espera-se de nós que haja conselho, ação e espírito de solidariedade, intrínsecos

à arte da Medicina. Portanto, temos de nos preparar para tanto. Prepara-ção é também ter recursos humanos e materiais necessários no lugar e no momento exigidos. Entre os muitos mais de 300 mil médicos hoje ativos em nosso País, é premente classificá-los pela disponibilidade temporal e geográfica, estratificando-os pela especialidade e competências poten-cialmente úteis em situações de catás-trofe. Fazer-lhes, em primeiro lugar, reconhecer o risco, para que possam se proteger e transmiti-lo aos demais.

Depois, treiná-los a atuar de forma concertada com os tantos atores es-senciais e nas variadas circunstâncias que se nos podem sobrevir. Organizar os esforços da comunidade médica ci-vil em consonância com as demais ins-tituições de atenção à saúde, em posi-ção estratégica às militares. Integrar, também, nossos esforços à comunida-de médica internacional, e estarmos presentes quando o momento surgir. Temos diante de nós missão extensa, difícil e complexa. Que não se pode procrastinar, nem deixar em segundo plano. Assume aqui a Associação Mé-dica Brasileira mais essa missão, a ser-viço da vida, pela profissão médica.

* José Luiz Gomes do Amaral, médico, professor titular da disciplina de anestesiologia da Unifesp e presidente da Associação Médica Brasileira

O inevitável preparo

José Luiz Gomes do Amaral*

Aceitar a possibilidade de desastres é o primeiro passoem uma sociedade repleta de riscos; o segundo é secomprometer em lidar com eles de forma eficaz

AMB

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Ética e Defesa Profissional

Na reunião da qual participamos em Brasília, dia 9 de julho deste ano, no CFM, o esclarecimento que foi dado baseou-se no fato de que as operadoras estão sendo chamadas à ANS para apresentar os contratos as-sinados pelos prestadores de serviços médicos. A cada contrato inexistente

N ão mais que repen-tinamente, algumas operadoras de planos de saúde reiniciaram o envio de contratos,

por adesão, para serem assinados pe-los médicos e serviços, solicitando urgência na devolução dos mesmos.

está sendo cobrada multa de R$ 5 mil. Portanto, deverá ocorrer proxi-mamente uma corrida para regulari-zar a situação.

A Comissão de Ética e Defesa Pro-fissional da SOBED recebeu alguns desses contratos, enviados por asso-ciados que solicitavam esclarecimen-tos específicos sobre os artigos rela-tivos aos pagamentos. Chamaram a atenção em todos eles cláusulas abu-sivas não relacionadas a pagamentos. Em relação a pagamentos, em um de-les os procedimentos que poderiam ser realizados estavam discrimina-dos, e a forma de pagamento era de valor fechado para cada procedimen-to - PACOTE, incluindo honorários, taxas, materiais e medicamentos. Portanto, independentemente do que seja necessário utilizar em cada procedimento, o valor está fechado e, na melhor das hipóteses, por pelo menos um ano.

A finalidade principal desta comu-nicação é alertar sobre os riscos as-sumidos pelo serviço de endoscopia, pessoa física ou jurídica, quando se concretizar a contratação sob forma de PACOTES:

a) não existe até o momento defi-nição clara sobre a continuidade do

Pagamentos de procedimentos endoscópicos na forma de “Pacote”

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Sobed - No 10 - Jul/Set - 2010

* Vera Mello é coordenadora da Comissão de Ética e Defesa Profissional da SOBED Nacional

materiais, não tendo, nesse caso, o ressarcimento dos seus custos.

Além do aspecto da inviabilidade financeira, na dependência dos pro-cedimentos empacotados e dos valo-res acordados, existe a transferência total de responsabilidades para o ser-viço de endoscopia. Quando as ope-radoras promovem frações de res-sarcimentos sobre produtos de uso único, o que acontece para muitos serviços, a infração legal por elas co-metida é flagrante. Na forma de PA-COTE, elas eximem-se de qualquer responsabilidade.

c) na RE 2605/2006, que lista os produtos nos quais o processamento é proibido, o único acessório presen-te é o injetor endoscópico. Temos in-formações oriundas da ANVISA que esta lista será revista e, quando isto acontecer (não há data prevista), é muito provável que outros acessórios de uso endoscópico nela figurem.

d) esteve em consulta pública pro-posta de Resolução da ANVISA que trata sobre detergentes enzimáticos, e nela está previsto descarte imediato da solução após cada uso. A Resolu-ção ainda não entrou em vigor, o que pode acontecer a qualquer tempo.

e) a NR 32, do Ministério do Tra-

balho e Emprego, passa a vigorar em 11/2010. Trata, entre outros assun-tos, de mecanismos tecnológicos de proteção dos perfurocortantes. Pelas informações disponíveis e valores de comercialização presentes em publi-cações especializadas, esta ocasionará grande impacto financeiro nos custos.

f ) além da elevação dos custos, su-prarreferidos, há a imprevisibilidade governamental.

Diante deste quadro, e de outras surpresas que podem vir, sugerimos que avaliem os contratos com caute-la antes da assinatura. Se for o caso, denunciem as irregularidades direta-mente à ANS, AMB, FENAM, CRM, CFM, SINDICATOS e/ou enviem contratos, sem identificação, para a SOBED, que intermediará as denún-cias nos órgãos competentes.

Na impossibilidade de assinar o contrato e devolvê-lo no prazo pre-estabelecido pela operadora, enviem à mesma correspondência registrada e com AR, informando a impossibi-lidade momentânea, de preferência sem entrar em detalhes.

registro do Glutaraldeído a 2% para desinfecção de endoscópios. Os de-mais produtos disponíveis no mer-cado podem elevar os custos dessa desinfecção cerca de vinte vezes (ou mais), dependendo do valor de aqui-sição do produto tradicional até o momento comercializado.

b) a Resolução ANVISA 156/2006 e a RE 2606/2006, que ditam as nor-mas de processamento dos artigos crí-ticos, nas quais está incluída a maioria dos acessórios de uso endoscópico, impedem o processamento em de-corrência dos protocolos teste e de validação dos métodos que são obri-gatórios e discriminados na RE 2606. Como os serviços de endoscopia e de-mais serviços de saúde não dispõem da metodologia, e a grande maioria também de recursos, a prática destes processamentos fica inviabilizada.

Decorre daí que os serviços so-mente poderão reutilizar produtos registrados na ANVISA como de uso múltiplo, acompanhados por manu-al de processamento, ou acessórios descartáveis. Para os acessórios reu-tilizáveis habitualmente não há res-sarcimento. No caso de contrato por PACOTE também os acessórios de uso único podem estar incluídos nos

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Radar

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Integrar educação e saúde ao futebol tem rendido bons resultados em escolas da África do Sul. Estudo publicado na revista British Journal of Sports Medicine, que avaliou 370 crianças da sexta e sétima séries – 125 e 131, respectivamente, mostrou que estudantes da sétima série aumentaram a proporção de respostas corretas em relação à saúde: nove acertos a cada 20 questões. Na sexta série, o aumento foi de 15 acertos para 20 questões. Após três meses de aprendizagem por meio de 11 sessões de 90 minutos, contados como uma partida de futebol, as crianças melhoraram o desempenho ao responder as 20 questões relacionadas à saúde. Mais de 90% responderam positivamente ao programa de educação em saúde.

A cada quatro adolescentes paulistanos, um está acima do peso, afirma o Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Dos 8020 estudantes, de 10 a 15, anos de 43 escolas, nas cinco regiões paulistanas, 25,56% têm sobrepeso ou obesidade. Do total, 9,89% dos alunos entrevistados são obesos, 15,67% mostram sinais de sobrepeso

e 2,77% estão abaixo dos parâmetros ideais. A porcentagem dos que foram considerados saudáveis, 28,33%, apresenta desvios nutricionais. Entre meninos, 27,80% são obesos ou estão com problemas de sobrepeso. Nas escolas particulares, 21% dos alunos apresentam sobrepeso, e 18% já estão em nível de obesidade. Em escolas públicas, 14% dos meninos apresentam sobrepeso e 10%, obesidade.

Futebol melhora educação em saúde

Conseguir assistência médica de qualidade atrelada a preço acessível é difícil para pelo menos 62% dos brasileiros, afirma estudo realizado para o grupo francês Ipsos e agência de notícias Reuters. Ao todo, grupos de mil adultos, de 18 a 64 anos, foram ouvidos em 22 países. A maioria das mulheres

Discutir a solução para os problemas estruturais do Sistema Único de Saúde (SUS), definir o que deve ser cobrado dos gestores e contribuir para a redução de desigualdades no sistema público de saúde são algumas das pautas abordadas no Manifesto dos Médicos à Nação. Síntese dos temas debatidos no XII Encontro Nacional das Entidades Médicas (ENEM),

(55%) que moram no Japão, Hungria, Rússia e Coreia do Sul, nessa ordem, com menos de 35 anos, de baixa renda e nível educacional baixo, são as que consideram mais difícil conseguir assistência médica de qualidade e preço acessível. Quem vive na Suécia, Bélgica, Canadá e Holanda avalia ser mais fácil conseguir o serviço.

de 28 a 30 de julho, em Brasília, o documento será encaminhado aos representantes dos Três Poderes e aos principais candidatos à presidência da República. Uma das prioridades do movimento é regulamentar a Emenda Constitucional 29, assim como a interiorização do profissional, com a proposta de criar carreira de Estado para o médico brasileiro.

Obesidade aumenta entre jovens de São Paulo

Saúde de qualidade é “difícil” em 22 países

Manifesto médico

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Sobed - No 10 - Jul/Set - 2010

Alteração na flora intestinal e obesidade

Crianças europeias e africanas, com diferentes dietas alimentares, reforçam a tese de que há distintas composições de floras intestinais, sugere estudo da Universidade de Florença, na Itália. A pesquisa afirma que entre crianças de Florença e da vila de Boulpon, em Burkina Faso, África Ocidental, a incidência de obesidade e inflamações difere de acordo com a sociedade. Em crianças burquinenses, a dieta rica em fibras e pobre em calorias aumenta em 73% a incidência de bactérias do filo Bacteroidetes, contra 12% do filo Firmicutes. Já entre as florentinas, onde há predomínio de pratos ricos em calorias e pobres em fibras, invertem-se essas porcentagens: 51% do filo Firmicutes e 27% do Bacteroidetes. Em ratos, as proporções haviam sido associadas à obesidade. Roedores obesos possuíam mais Firmicutes que Bacteroidetes, quando comparados a roedores saudáveis.

Dieta com pouco carboidrato funciona tão bem na diminuição do peso quanto uma com baixo teor de gordura, afirma estudo do Centro de Pesquisa da Obesidade e Educação da Temple University, Estados Unidos. E após dois anos de estudo, os resultados mostram que entre os 307 adultos obesos participantes da pesquisa, 2/3 deles mulheres, metade que seguiu a dieta com pouco carboidrato obteve quase o dobro do colesterol bom em relação aos demais.

De 6 a 9 de outubro, São Paulo receberá profissionais de diversos estados brasileiros e de outros países para discutir assuntos relacionados à educação paliativa, durante o IV Congresso Internacional de Cuidados Paliativos. O encontro, que deve reunir cerca de mil participantes, visa divulgar, entre os profissionais da saúde,

Na perda de peso, ambos os grupos obtiveram o mesmo resultado: reduziram sete quilos. Estudos anteriores mostraram que as dietas com pouco carboidrato contribuem para perda de peso mais rápida, em até seis meses, mas os resultados a longo prazo mostraram equivalência. A principal diferença foi no HDL (o colesterol bom), com aumento de 23% na dieta com pouco carboidrato, e de 12% na de baixo teor de gordura, de acordo com o diretor das pesquisas da Temple University, Gary Foster.

a importância dessa área. Organizado pela Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), o congresso promoverá, entre outras discussões, a troca de experiências e sessões plenárias. Mais informações pelo site www.paliativo.org.br/congresso ou e-mail [email protected]

Consumir em excesso o arroz branco aumenta as chances de desenvolver o diabetes tipo 2, sugere estudo publicado na Archives of Internal Medicine. De acordo com a pesquisa, o tipo de alimentação somado ao estilo de vida de 39.765 homens e 157.463 mulheres altera as taxas

Pouco carboidrato é eficaz na perda de peso

Médicos discutirão medicina paliativa em São Paulo

Arroz pode aumentar risco de diabetes

de glicose do sangue. Segundo os cientistas, substituir 50g de arroz branco pela mesma quantidade de arroz integral reduz em até 16% o risco de desenvolver a doença. A mesma quantidade a ser substituída por tipos variados de grãos foi associada a redução de 36% do risco de diabetes.

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AMB

Agende-se

Agenda SOBED

ACG 2010: American College ofGastroenterology Annual ScienitficMeeting and Postgraduate CourseData: 15 de outubro

Local: San Antonio, USA

Informações: www.fbg.org.br/

FBG_eventos_internacionais.asp?id=8

Confira, na relação abaixo, os principais eventos nacionais e internacionais ligados à gastroenterologia e à endoscopia digestiva a serem realizados nos próximos meses:

18º UEGW 2010 – United EuropeanGastroenterology Federation Data: de 23 a 27 de outubro

Local: Centre Convencions Internacional Barcelona, Spain

Informações: http://uegw10.uegf.org

Cursos de Atualização Semanal SOBEDData: de 4 a 8 de outubro; de 18 a 22 de outubro;

de 25 a 29 de outubro

Informações: www.sobed.org.br/sais/

site_cursos_semanais_lista.asp

IX SBAD- Semana Brasileirado Aparelho Digestivo Data: de 21 a 25 de Novembro

Local: Centro Sul em Florianópolis – SC

Informações: http://sbad.org.br/

20º World Congress of theInternational Association of Surgeons, Gastroenterologists and Oncologists (IASGO)Data: 20 a 23 de outubro

Local: Cairo International Convention and

Exhibition Center (CICE), no Cairo, Egito

Informações: www.fbg.org.br/FBG_eventos_internacionais.

asp?id=12

Curso de Gastroenterologia 2010 – Asso-ciação Paulista de Medicina (APM)Data: 16 de outubro

Local: Associação Paulista de Medicina

Av. Brigadeiro Luís Antônio, 278 – São Paulo – SP

Informações: (11) 3188 4281 www.apm.org.br/

aberto/_new_eventos_conteudo.aspx?id=5396

Terapia Nutricional Enteral e Parenteral nas Doenças do Aparelho DigestórioData: de 10 de novembro a 14 de dezembro

Local: Curso a distância

Informações: (11) 3284-6318

ou pelo site www.ganepeducacao.com.br

XXXII Congreso Panamericanode Enfermedades DigestivasData: De 30 de setembro a 4 de outubro

Local: Centro de Convenciones Simón Bolívar,

em Guayaquil, Equador

Informações: www.socgastro.ec

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Departamento de Endoscopia da Associação Médica BrasileiraFiliada à Organização Mundial de Endoscopia Digestiva

Filiada à Sociedade Interamericana de Endoscopia Digestiva

Carlos Alberto Cappellanes – PresidenteCarlos Alberto Silva Barros – Vice-Presidente

Pablo Rodrigo de Siqueira – 1º TesoureiroCiro Garcia Montes – 2º Tesoureiro

Ricardo Anuar Dib – 1º SecretárioFabio Segal – 2º Secretário

Rua Peixoto Gomide, 515 – conj. 44 - 01409-001 São Paulo, SP – Brasil - Fone/Fax: (11) 3148-8200 ou 3148-8201www.sobed.org.br e-mail: [email protected]

Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva

Edital de Convocação de Eleições

O Coordenador da Comissão Eleitoral, de Estatuto, Regimentos e Regulamentos da SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA (SOBED), no uso de suas atribuições, convoca os associados para as eleições ao cargo da Diretoria da SOBED Nacional, composta por Presidente, Vice-Presidente, 1o e 2o Secretários e 1o e 2o Tesoureiros eleitos, em mesma chapa, para um mandato de 02 (dois) anos (Gestão 2012-2014), e para os candidatos ao Conselho Fiscal (Biênio 2010-2012), com 6 (seis) vagas.

As eleições terão lugar no Centro de Convenções de Florianópolis – Centro Sul, situado na Avenida Gov. Gustavo Richard, nº 850 – Florianópolis (SC), na sala Ingleses, no dia 23 de novembro de 2010, durante a IX SBAD, com início às 8h, encerramento às 15h, e divulgação dos resultados ao final da Assembléia Geral.

Ficam os Associados Titulares informados que só terão direito a votar e serem votados os que estiverem quites com suas obrigações estatutárias, até o dia 23/08/2010, sendo certo que não será admitido voto por procuração.

Para conhecimento de todos, faz-se publicação deste Edital.São Paulo, 23 de agosto de 2010.

Antonio Gentil NetoCoordenador

Comissão Eleitoral, de Estatuto, Regimentos e Regulamentos

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Departamento de Endoscopia da Associação Médica BrasileiraFiliada à Organização Mundial de Endoscopia Digestiva

Filiada à Sociedade Interamericana de Endoscopia Digestiva

Carlos Alberto Cappellanes – PresidenteCarlos Alberto Silva Barros – Vice-Presidente

Pablo Rodrigo de Siqueira – 1º TesoureiroCiro Garcia Montes – 2º Tesoureiro

Ricardo Anuar Dib – 1º SecretárioFabio Segal – 2º Secretário

Rua Peixoto Gomide, 515 – conj. 44 - 01409-001 São Paulo, SP – Brasil - Fone/Fax: (11) 3148-8200 ou 3148-8201www.sobed.org.br e-mail: [email protected]

Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva

Carta aos Associados

A Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), neste ato representada por seu Presidente, Dr. Carlos

Alberto Cappellanes, em conformidade com o disposto no artigo 32º do Estatuto da Sociedade, vem à presença de Vossa

Senhoria convocá-lo(a) para Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária, a serem realizadas no dia 23 de novembro de

2010, às 15h30, nas salas Sambaqui 3 + 1, e a eleição na sala Ingleses, das 8h às 15h, no Centro de Convenções de

Florianópolis - Centrosul, situado à Av. Gustavo Richard, 850, Baía Sul, Centro, Florianópolis (SC), durante a realização

do XXXVI Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva e da IX SBAD, com a seguinte ordem do dia:

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

1. Eleição do Presidente e Vice-presidente, 1º e 2º Tesoureiros e 1º e 2º Secretarios da Diretoria Nacional

da SOBED para o biênio 2012-2014.

2. Eleição dos 06 (seis) membros que integrarão o Conselho Fiscal (biênio 2010-2012); Observação: o processo eleitoral processar-se-á das 8h, em primeira convocação, e às 8h30, em segunda convocação, com

qualquer número de presentes, e se encerrará às 15h, do dia 23 de de novembro de 2010, na sala Ingleses. Os eleitores deverão ser ASSOCIADOS TITULARES quites com as anuidades da SOBED, inclusive 2010, e munidos de documento de identificação.

3. Aprovação da ata anterior;

4. Relatório e balanço financeiro das atividades da SOBED;

5. Posse da Diretoria Gestão 2010 – 2012

6. Apreciação do Planejamento Estratégico 2010 – 2012 (Artigo 51º, Item 4, do Estatuto Social)

7. Posse dos coordenadores e integrantes das Comissões da Gestão 2010 – 2012

(Artigo 62º, Parágrafo 5º, do Estatuto Social)

8. Posse dos Conselheiros Fiscais gestão 2010 – 2012;

9. Aprovação do Regimento e Regulamento da Comissão do Titulo de Especialista

10. Resultado das eleições para Diretoria gestão 2012-2014 e Conselho Fiscal gestão 2010-2012;

11. Assuntos gerais previamente inscritos;

12. Encerramento

Carlos Alberto Cappellanes

Presidente

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www.sobed.org.br

SOBEDTrinta e cinco anosatuando na valorizaçãoda EndoscopiaDigestiva brasileira