Revista SOBED 2008
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SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
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Brasília receberá os maiores especialistas em Aparelho Digestivo do Brasil. Garanta
já a sua vaga!Veja programação detalhada
de todos os cursos na página 51
• 2º Módulo do Curso Continuado em Endoscopia Digestiva (curso teórico e ao vivo presencial)• Curso ao Vivo - pela internet• Curso Semanal de Endoscopia Digestiva
SOBED–Olympus–Hospital IpirangaAbre inscrições para:
Centro de Treinamento
Maiores informações poderão ser obtidas em breve em nosso site www.sobed.org.br e nos comunicados do congresso. Vamos colocar estes eventos em nossas agendas e nos programar para aproveitarmos mais estas
oportunidades durante a VIII SBAD.
Ano XXIV - Número 01Jan/Jun 2008
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SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
3
Editorial
Dr. Artur A. PArADA
A Endoscopia Digestiva foi reconhecida
como Especialidade Médica pela Associação
Médica Brasileira no início da década de 80
e pelo Conselho Federal de Medicina em
11 de dezembro de 1992 pela Resolução
nº.1.362. O status conseguido deveu-se ao
empenho de dirigentes da nossa Sociedade
e por esse motivo a SOBED, através do con-
vênio com a AMB, tornou-se a Sociedade
responsável e legalmente habilitada a con-
ceder o Título de Especialista em Endoscopia
Digestiva há quase 30 anos.
A Resolução CFM nº. 1634/2002 aprovou o
convênio entre o CFM, a AMB e a Comissão
Nacional de Residência Médica da qual
resultou a Comissão Mista de Especialidades,
com a finalidade de homogeneizar critérios
para criar e reconhecer as especialidades
médicas. Nos termos do convênio, os crité-
rios operacionais devem estabelecer “requi-
sitos técnicos e atender a demandas sociais”.
A definição de especialidade médica tem
implicações no desenvolvimento do saber
científico, na formação profissional dos
agentes sociais, na regulamentação e exercí-
A Especialidade
cio profissional, no mercado de trabalho, na
interação das comunidades com o conhe-
cimento científico e, por fim, na promoção
da saúde e bem estar individual e coletivo,
razão primeira senão única, de existir do
próprio conhecimento científico, que deve
ser assumido por todos como dever ético no
exercício da medicina.
Em cumprimento a este convênio, a
Comissão Mista de Especialidades definiu
os critérios para reconhecimento de uma
especialidade:
a) complexidade das patologias (doenças) e
acúmulo do conhecimento em uma deter-
minada área de atuação médica que trans-
cenda o aprendizado do curso médico e de
uma área raiz, em um setor específico;
b) ter relevância epidemiológica e demanda
social definida;
c) ter programa de treinamento teórico-
prático, por um período mínimo de dois
anos, conduzido por orientador qualificado
da área específica;
d) possuir conjunto de métodos e técnicas
que propiciem aumento da resolutividade
diagnóstica e/ou terapêutica;
Endoscopia Digestiva
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Editorial
e) reunir conhecimentos que definam um
núcleo de atuação própria que não possa ser
englobado por especialidades já existentes.
Pela composição desta Comissão Mista
de Especialidades e com os critérios siste-
matizados supra citados houve uma ten-
dência na redução do número de espe-
cialidades médicas. Frente a essas alte-
rações conceituais, a própria Comissão
Mista anteviu dificuldades, implicações
não previstas e mesmo equívocos, o que
a motivou em assumir o compromisso
público de revisões periódicas na lista de
Especialidades e nas Áreas de Atuação.
Sob a ótica da Comissão Mista, a Endoscopia
Digestiva passou então a ser Área de
Atuação dentro de uma especialidade cha-
mada apenas de Endoscopia e pela qual
não havia sociedade responsável definida
naquela oportunidade. A partir de março
de 2008, a SOBED passou a ser a sociedade
responsável por esta especialidade.
A Sociedade Brasileira de Endoscopia
Digestiva, muito surpresa, manifestou
repetidas vezes o inconformismo com
essa situação. Apesar do nosso desen-
volvimento científico-assistencial e de
atendermos a todos os critérios opera-
cionais definidos pela Comissão Mista de
Especialidades para reconhecimento de
uma especialidade médica, incorporamos
provisoriamente os prejuízos trazidos por
aquelas decisões. Mantivemos a mesma
linha de atuação de quase três déca-
das como Sociedade filiada à Associação
Médica Brasileira, reafirmando nossa pos-
tura de defesa nos fóruns democráticos
deliberativos da AMB e da Comissão tri-
partite, pela certeza de poder vir a ter nos-
sos direitos assegurados oportunamente.
Recentemente, sociedades como a de
Coloproctologia e Cirurgia do Aparelho
Digestivo reivindicaram o direito de par-
ticipar conosco da Área de Atuação em
Endoscopia Digestiva argumentando que
tinham interfaces com esta área. É evi-
dente que isto não resiste a nenhuma
análise minimamente superficial, uma
vez que há inúmeras interfaces entre
todas as especialidades ou áreas de atu-
ação dentre aqueles que atuam no apa-
relho digestório, seja do ponto de vista
clínico, endoscópico ou cirúrgico. Não é
porque removemos inúmeras lesões dos
colons, do estômago, do esôfago, etc, que
podemos ser considerados cirurgiões ou
coloproctologistas. Por outro lado, a FBG
e a CBCD, reconhecem que a Endoscopia
Digestiva é uma especialidade e os apoios
oficiais foram decorrência natural.
O fato é que a endoscopia já nasceu
com uma vocação terapêutica, cresceu
demais e hoje é, sem dúvida, uma grande
especialidade médica considerando-se,
como já afirmamos, todos os critérios que
caracterizam uma especialidade.
Apesar de todos os esforços no sentido de
voltarmos a ser Especialidade Endoscopia
Digestiva, na reunião de fevereiro de
2008 em Brasília, a Comissão Mista de
Especialidades manteve a Especialidade
Endoscopia, a Endoscopia Digestiva
como Área de Atuação e a SOBED se
tornou a Sociedade responsável pela
Especialidade Endoscopia.
Continuamos, no entanto, empenhados
em recuperar a nossa Especialidade de
Endoscopia Digestiva e para tanto não
mediremos esforços no sentido de:
1 - Reafirmar aos membros da Comissão
Mista de Especialidades da atual posição
da Endoscopia Digestiva, do nosso cres-
cimento exponencial e da nossa ampla
atuação, com a pública e notória reper-
cussão social;
2 - Reafirmar a obrigatoriedade da exis-
tência da Especialidade em decorrência do
vasto conhecimento científico necessário
acrescido de técnicas e métodos espe-
cíficos que propiciaram um avanço sem
precedentes no diagnóstico e terapêutica
nas doenças do aparelho digestório;
3 - Reafirmar que nosso núcleo de atu-
ação, diagnóstico e terapêutica nas
doenças do aparelho digestivo, tem uma
especificidade tamanha que requer dedi-
cação e treinamentos prolongados para
o domínio dos métodos e técnicas, de no
mínimo dois anos, por isso incompatível
com os tempos atuais previstos para a
formação em especialidades afins;
4 - Reafirmar que a SOBED, com mais de
30 anos de existência, foi fruto de uma
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
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Editorial
necessidade real e originária de uma
propedêutica revolucionária que conti-
nuamente extrapola no aperfeiçoamento
diagnóstico e é enriquecida pelas tera-
pêuticas com complexidades crescentes e
de alta resolutividade;
5 - Reafirmar que a finalidade principal
da SOBED é aperfeiçoar os conhecimen-
tos dos endoscopistas, no sentido amplo
e específico, e por isso conta no seu
quadro, e não por acaso, mais de três mil
associados em nível Brasil;
6 - Reafirmar que a SOBED tem estrutura
organizacional desde seus primórdios, em
nível Brasil, para realização de seus con-
gressos, simpósios, cursos ou jornadas iso-
ladamente ou em parceria com sociedades
afins, e que, é a sociedade reconhecida e
habilitada para realizar as provas teóricas
e práticas de suficiência para obtenção dos
títulos há cerca de 30 anos; participamos
oficialmente de 3 excelentes revistas cien-
tíficas: da GED e da Arquivos Brasileiros
de Gastroenterologia, no Brasil, e interna-
cionalmente de uma das melhores revistas
de endoscopia em todo o mundo, que é a
Endoscopy; publicamos uma revista perió-
dica de divulgação científica e social que é
a SOBED - REVISTA, além de um site muito
visitado e de uma efetiva comunicação
eletrônica através do SOBED-ON-LINE;
temos programas de educação médica
continuada presenciais em nossas diversas
regionais com dezenas de cursos anual-
mente; temos programas à distância atra-
vés da rede SOBED e do SOBED-em-Casa,
facilitando a atualização; num crescendo,
algumas das nossas regionais já têm sede
própria e a SOBED Nacional recentemente
triplicou seu espaço em São Paulo; temos
um departamento jurídico de apoio e as
nossas diversas comissões, tanto em nível
nacional quanto nas regionais, estimulam
e orientam todos aqueles que queiram
participar de nossas atividades científicas,
quanto esclarecem as dúvidas relaciona-
das às nossas atividades profissionais, seja
do ponto de vista ético ou mesmo quanto
a melhor prática endoscópica; o setor
administrativo se adequa constantemente
às novas tecnologias e atualmente nossos
arquivos são digitalizados e a comunica-
ção é facilitada pelo correio eletrônico,
além dos demais meios de comunicação
convencionais; enfim é uma Sociedade
ativa, dinâmica e progressista.
Por outro lado temos como desafios a
curto prazo:
1 - Reorganização dos nossos mais de
vinte Centros de Treinamento com exi-
gências programáticas bem organizadas
para o treinamento adequado de espe-
cialistas em endoscopia digestiva, cujas
normas estão prontas e foram aprovadas
na Assembléia Geral da SOBED, durante
o último Congresso realizado em Maceió
onde, diga-se de passagem, tivemos
mais de 2000 congressistas oriundos dos
diversos Estados do país;
2 - Estimular e colaborar com a implan-
tação das residências médicas em
Endoscopia Digestiva, cuja dificuldade
maior encontra-se no setor econômico-
financeiro das instituições, sejam elas
públicas ou privadas;
3 - Ter uma postura firme contra
os cursos sem estrutura compatível e
finalidades bem definidas e que são
conflitantes com as reais necessidades
dos profissionais médicos no exercício
consciente e responsável da especiali-
dade e que deve assegurar qualidade e
bom atendimento aos pacientes;
Para finalizar informamos que os endos-
copistas da Sociedade Brasileira de
Endoscopia Peroral, que atuavam em
Endoscopia Digestiva, foram incorpora-
dos à SOBED engrossando assim nossas
fileiras e que é compromisso da SOBED
continuar trabalhando em estreito
contato com a AMB municiando-a de
todas as informações necessárias para
a adequada formação em Endoscopia
Digestiva e junto à Comissão Mista
de Especialidades para a recuperação
da especialidade médica Endoscopia
Digestiva. Muitos passos importantes
foram dados nesse sentido, a comissão
envolvida diretamente não mediu esfor-
ços o que nos levou a algumas vitórias,
mas a luta continua dentro do espírito
de consideração e respeito que todos os
envolvidos fizeram por merecer.
Artur A. Parada
Presidente SOBED (Gestão 2006 - 2008)
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
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SumárioEditorial
Palavra do Presidente
Secretaria
Diretorias e Comissões
AMB Informes
Capa:Centro de Treinamento/SBAD
SOBED em Casa
Rede SOBED
Convocação
Prova de Titulo de Especialista
Acontece na SOBED
Comissões Informes
Notícias
Capítulos
Capítulos Informes
Curtas e Grossas
Crônica
VIII SBAD
SOBED - Sociedade Brasileirade Endoscopia Digestiva
Diretoria Executiva (2006-2008)Presidente: Artur A. Parada (SP)
Vice-presidente: Luiz Paulo Reis Galvão (PE)
Secretários: Jairo Silva Alves (MG), Luiz Pinheiro Quinelato (RJ)
Tesoureiros: Thiago F. Secchi (SP), Lígia Rocha de Luca (SC)
Diretor de Sede: Paula B. Poletti (SP)
Secretaria: Mônica Sgobbi Camila de Lima Celia Donnini
Sede:Rua Peixoto Gomide, 515 - cj. 44CEP 01409-001 - São Paulo - SPFone/Fax: (11) 3148-8200/3148- 8201Site: www.sobed.org.brE-mail: [email protected]
Criação • Produção • PublicidadeLado a Lado Comunicação & MarketingAlameda Lorena, 800 - 11o andar - cj. 1108e-mail: [email protected]
Produção EditorialCoordenação Marlene Oliveira
Jornalista Responsável Luciana Palmeira (MTb. 46433/SP)
3781011141818192231
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3241
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Brasília receberá os maiores especialistas em Aparelho Digestivo do Brasil. Garanta
já a sua vaga!Veja programação detalhada
de todos os cursos na página 51
• 2º Módulo do Curso Continuado em Endoscopia Digestiva (curso teórico e ao vivo presencial)• Curso ao Vivo - pela internet• Curso Semanal de Endoscopia Digestiva
SOBED–Olympus–Hospital IpirangaAbre inscrições para:
Centro de Treinamento
Maiores informações poderão ser obtidas em breve em nosso site www.sobed.org.br e nos comunicados do congresso. Vamos colocar estes eventos em nossas agendas e nos programar para aproveitarmos mais estas
oportunidades durante a VIII SBAD.
Ano XXIV - Número 01Jan/Jun 2008
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
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Palavra do
Presidente
Com o fim da CPMF, as arrecadações
governamentais não caíram signi-
ficativamente como alardearam e,
ao contrário, vêm batendo recordes mês
a mês. A voracidade tributária parece não
ter fim. Segundo uma publicação recente
do Banco Mundial, em nosso país, uma
empresa precisa trabalhar mais de 2.500
horas por ano para pagar seus impostos,
enquanto que, na Irlanda, por exemplo,
são necessárias 76 horas. Dentre os 177
países analisados quanto a este aspecto,
o Brasil ficou com o último lugar, além
do que as empresas têm que se adequar
às mais diferentes normas tributárias e
excessivamente burocratizadas.
É evidente que esta situação dificulta
a sobrevivência das empresas, principal-
mente, é claro, das pequenas e médias
que necessitam, urgentemente, de polí-
ticas públicas adequadas para a sua sub-
sistência. Os benefícios, se é que existem,
são poucos e, aliados a uma burocracia
excessiva e a juros exorbitantes, pratica-
mente condenam estas à falência. Com a
globalização da economia e o afluxo cada
vez maior de investidores estrangeiros no
Brasil, está montado o cenário ideal para
a monopolização da economia.
Como as grandes empresas dispõem
de ampla estrutura, de alternativas de
investimentos e de departamentos jurí-
dicos que conhecem profundamente a
legislação, proporcionalmente acabam
pagando, se é que pagam, muito menos
tributos que todas as outras, aumentan-
do a sua capacidade competitiva que já
é infinitamente maior em virtude das
escalas de produtividade que alcançam.
As pequenas e médias empresas,
juntamente com a classe média, tor-
nam-se vítimas desta situação e desta
voracidade tributária e passam a enfren-
tar grandes dilemas: continuar lutando
para manter o seu próprio negócio ou
optar pelo trabalho formal, como pres-
tador de serviços? Como médicos, não
temos acesso ao sistema SIMPLES e
enfrentamos alíquotas de 25 e 27,5%,
além do congelamento, por anos, da
tabela progressiva de descontos e de
nossa tabela de honorários. O que fazer?
E como prestador de serviços, ser empre-
gado mal pago da estrutura estatal ou
da farsa das contratações de pseudo-
empresas na burla do imposto de renda
e da relação trabalhista?
Necessitamos, urgentemente, de uma
reforma tributária e de um governo que
defenda os interesses da maioria do povo
brasileiro, que crie mecanismos de incen-
tivo às pequenas e médias empresas, que
regulamente o lucro financeiro dos gran-
des bancos e que fiscalize, adequadamen-
te, as grandes empresas e as monopoliza-
ções, para que o peso da sustentação do
Estado não recaia sobre nós, assalariados e
pequenos empreendedores, que não temos
como escapar desta fúria tributária.
Artur A. Parada
Presidente SOBED (Gestão 2006 - 2008)
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
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Secretaria
Associe-se à SOBED (veja os requisitos necessários:)
ASSOCIADO ASPIRANTE
São associados aqueles que forem aceitos
no quadro da SOBED, por satisfazerem
todas e cada uma das seguintes condições:
a) ser médico filiado à Associação Médica
de seu Estado, Território ou Distrito
Federal e estar regularmente inscrito
no Conselho Regional de Medicina
(enviar fotocópia do comprovante);
b) estar atuando ou exercendo ativi-
dade ligada à Endoscopia Digestiva
(enviar declaração comprovando o
exercício da função);
c) obter aprovação, pela Comissão de
Admissão e Sindicância, de seu
pedido de admissão devidamente
encaminhado pela Diretoria do
Capítulo correspondente.
OBS.: Após enviados os documentos
acima mencionados para o capítulo
correspondente, o mesmo fará a aná-
lise e aprovação, informando à SOBED
Nacional para que sejam tomadas as
devidas providências.
Acesse o site www.sobed.org.br -
quero ser associado, preencha a ficha de
cadastro e encaminhe a documentação
para o capítulo (endereço será informado
ao final do preenchimento da ficha).
ASSOCIADO TITULAR
São associados titulares aqueles
que forem aceitos no quadro social da
SOBED, por satisfazerem todas e cada
uma das seguintes condições:
a) possuir Título de Especialista em
Endoscopia Digestiva da SOBED;
b) ser médico filiado à Associação Médica
do seu Estado, Território ou Distrito
Federal e estar regularmente inscrito
no Conselho Regional de Medicina.
Mais informações pelo site
www.sobed.org.br ou
pelo telefone: (11) 3148-8200
Durante o Congresso de Maceió (2007) a maioria dos colegas não colocou o número do CPF na ficha de inscrição o que inviabiliza os critérios de pontuação no programa de Revalidação do Titulo de Especialista e Certificado em Área de Atuação.
Por favor, quem participou do Congresso de Maceió envie um e-mail, com urgencia, para [email protected] com os seguintes dados:
Revalidação do Titulo de EspecialistaURGENTE:
Nome completo:
E-mail:
Tel com DDD:
Cel com DDD:
CPF:
CRM:
Sem essas informações não será possível receber os pontos do programa.
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9
Secretaria
A SOBED está providenciando a elaboração de um diploma para os associados
titulares. O documento será confeccionado em pergaminho, com molduras
douradas, medindo aproximadamente 21 x 29 cm. Os interessados podem solicitar
o diploma por meio do e-mail: [email protected], informando nome e
endereço completo. O custo para aquisição é de R$ 180,00.
Diploma para Associados
aoDr.
Anuidade 2008A anuidade de 2008 estará sendo
encaminhada no mês de junho com
vencimento para 31/07/2008.
Caso não receba o boleto,
entre em contato através do
e-mail: [email protected].
Para que serve o Selo de Especialista
SOBED? Para valorizar o Ato Médico
e sua especialidade. Terá o direito de
usá-lo o médico portador do Título de
Especialista em Endoscopia Digestiva ou
em Endoscopia com área de atuação em
Endoscopia Digestiva.
Os selos apresentam uma numera-
ção seqüencial e será emitido somente
para o médico especialista, associado
da SOBED e quites com a Sociedade. O
pedido mínimo é de 200 e o máximo de
1.000 selos, com os seguintes custos:
200 selos R$ 0,20/unidade
de 201 a 500 R$ 0,17/unidade
de 501 a 1.000 R$ 0,15/unidade
Para adquirir o Selo de Especialista
da SOBED entre em contato através do
e-mail: [email protected]
Caso seja de seu interesse assinar a revista durante o ano de 2008, favor enviar um e-mail para [email protected] solicitando o boleto para pagamento, com seus dados. O valor é de R$ 450,00.
REvisTa ENDOsCOPYSelo de Especialista
da SOBED
Recadastramento Atualize seus dados cadastrais
e informe seu e-mail para que
possamos enviar os informativos SOBED.
Esta é uma forma ágil, rápida
e econômica de nos comunicarmos.
Envie seus dados para o
e-mail: [email protected].
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Diretorias e
Comissões
Walnei F. Barbosa (SP)Ricardo Ganc (SP)Severino Barbosa (PE)Mauro Bonato (PR)
SOBED Revista José Flavio Ernesto Coelho (RJ) – PresidenteTelma Nemoto (SP)Horácio Joaquim Perez (SC)Sérgio Lombardi (SP)Ricardo A. Dib (SP)Rodrigo José Felipe (BA)
Relações Internacionais Glaciomar Machado (RJ) – PresidenteDavid Correa Alves de Lima (MG)Luiz Felipe de Paula Soares (PR)Stephan Geocze (SP)Gregório Feldman (RJ)
Sede Paula B. Poletti (SP) – PresidenteYing S. Tung (SP)
Cursos João Carlos Andreoli (SP) – PresidentePaula B. Poletti (SP)Ana Luiza Werneck (SP)
Negociações Oswaldo Luiz Pavan Junior (ES) – Presidente
Rede SOBED Luiz Masuo Maruta (SP) - PresidentePlínio Conte Faria Júnior (SP)Paulo Correa (SP)
Representantes nas RevistasGED Gustavo A. de Paulo (SP)Arquivos Brasileiros de Gastroenterologia José Celso Ardengh (SP)
Representantes nas diversas instituiçõesCNA João Carlos Andreoli (SP) Renato Baracat (SP)CFM Alexandre Gomes Ferreira Neto (DF)CNRM Flávio Hayato Ejima (DF)Câmara dos Deputados Júlio César de Soares Veloso (DF)ANVISA Vera Helena Mello (SP)
Relacionamento Pessoal Flavio Brandão (RJ) – PresidenteHenri Cesar Castanheira (RJ)Fabricio Munhen Ferreira (MG)Claudio Roberto Morais da Silva (RJ)
Diretoria NacionalPresidente Artur A. Parada (SP)Vice-presidente Luiz Paulo Reis Galvão (PE)Secretários Jairo Silva Alves (MG) Luiz Pinheiro Quinelato (RJ)Tesoureiros Thiago F. Secchi (SP) Lígia Rocha De Luca (SC)Comissões Estatutárias
Eleitoral e de Estatutos Antonio Gentil Neto (MS) – Presidente
Admissão Ricardo Sobreira (SP) – PresidenteFábio Marioni (SP)Antônio Henrique Figueiredo (SP)Maria das Graças Pimenta Sanna (MG)Herbeth Toledo (AL)
Científica e Editorial José Celso Ardengh (SP) – PresidenteAdriana Vaz Safatle Ribeiro (SP) Carlos Alberto Cappellanes (SP)Carlos Gantois (PE) Claudio Rolim Teixeira (RS)Columbano Junqueira (DF)Eloa Marussi Morsoletto Machado (PR)Fatima Figueiredo (RJ)Gilberto Mansur (RJ)Glaucio Nobrega (PB)Heda Amarante (PR)Julio Pereira Lima (RS)Kleber Bianchetti (MG)Marcos Bastos (ES)Ramiro Mascarenhas (BA)Walton Albuquerque (MG)
Ética e Defesa Profissional Vera Helena de Mello (SP) – PresidenteAgostinho Paiva Masullo (AM)Cibele Vieira Vitali Mendes (DF)Djalma dos Santos (MA)Eduardo Carvalho Gonçalves de Azevedo (PE)Eduardo Curvello Tolentino (SP)Francisco José Medina Pereira Caldas (RJ)Geraldo Ferreira Lima Junior (MG)José Renato Hauck (RS)Marcelo de Souza Cury (MS)Maria Terezina Fernandes (SP)
Roberto Carlos Fraife Barreto (MT)Ronaldo Spinato Torresini (RS)Viriato João Leal da Cunha (SC)Centros de Treinamento Paulo Roberto Alves Pinho (RJ) – PresidenteGiovani Bemvenuti (RS)Luiz Maruta (SP)Sergio Luiz Bizinelli (PR)Walton Albuquerque (MG)Rodrigo José Felipe (BA)
Título de Especialista Sergio Luiz Bizinelli (PR) – PresidenteJimi Scarparo (SP) – SecretárioAdmar Borges (PE)Carlos Alberto Silva Barros (MG)Fábio Segal (RS)Flávio Hayato Ejima (DF)Gilberto Mansur (RJ)José Geraldo Menezes (RJ)Júlio Cesar Souza Lobo (PR)Luiz Paulo dos Reis Galvão (PE)Luiza Romanello (SP)Marco Aurélio D’Assunção (SP)Ramiro Mascarenhas (BA)Ricardo A. Dib (SP) Ricardo Rangel de Paula Pessoa (CE)Tadayoshi Akiba (SP)
Assessoria à Diretoria Arnaldo José Ganc (SP) – Presidente Cleber Vargas (RJ)Luiz Felipe de Paula Soares (PR)Flavio Antonio Quilici (SP)Giovani Bemvenuti (RS)Igelmar Barreto Paes (BA)Ismael Maguilnik (RS) Kiyoshi Hashiba (SP)Luiz Leite Luna (RJ)
Diretrizes Edivaldo Fraga Moreira (MG) – Presidente Lix A.Reis Oliveira (SP)Paulo Roberto Alves de Pinho (RJ) Walton Albuquerque (MG)
Trabalhos Multicêntricos Gilberto Mansur (RJ) – Presidente Victor Nunes Arantes (MG)Ramiro Mascarenhas (BA)
SiteFlávio Braguin (SP) – PresidenteLincoln Eduardo V. de Castro Ferreira (MG)Carlos Eduardo Oliveira dos Santos (RS)Luiz Felipe P. de Lima (SP)Carlos Saul (RS)
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AMB
A Associação Médica Brasileira
(AMB) foi fundada em 1951 e tem
a missão de defender a dignida-
de profissional do médico e a assistên-
cia de qualidade à saúde da população
brasileira. Possui 27 Associações Médicas
Estaduais e 396 Associações Regionais.
Além disso, compõem o seu Conselho
Científico 53 Sociedades Médicas que
representam as Especialidades reconheci-
das no Brasil. A AMB integra o Conselho
da Associação Médica Mundial ( World
Medical Association) e é co-fundadora da
Comunidade Médica de Língua Portuguesa.
Buscando o aprimoramento científi-
co e a valorização profissional do médi-
co, desde 1971, a AMB concede Títulos
de Especialista e Certificados de Área
de Atuação aos médicos aprovados em
rigorosas avaliações teóricas e práticas.
Por meio de sua Comissão Nacional de
Acreditação, a AMB também trabalha na
atualização dos Títulos, administrando
os créditos necessários.
A Associação tem atuado junto ao
Ministério da Educação e no Congresso
Nacional para combater a abertura de cur-
sos de Medicina de má qualidade e rever
as autorizações de funcionamento dos
hoje existentes. Uma faculdade qualificada
precisa ter requisitos básicos como: corpo
docente capacitado na área médica, oferta
de vagas de residência, unidades próprias
AMB:de internação, ambulatorial e de emergên-
cia, centros cirúrgicos e obstétricos.
Desde 2000, a AMB tem uma equipe
que elabora diretrizes médicas baseadas em
evidências científicas para padronizar con-
dutas e auxiliar o médico na decisão clínica
de diagnóstico e tratamento. Cada uma
das Sociedades de Especialidade afiliadas à
AMB é responsável pelo conteúdo informa-
tivo e pela elaboração do texto de suas dire-
trizes. Até hoje, foram elaboradas mais de
300 diretrizes, disponíveis no site
www.projetodiretrizes.org.br.
O Programa de Educação Médica
Continuada (EMC) atualiza e democrati-
za o conhecimento científico. É gratuito,
à distância, e aberto à participação de
todos os médicos brasileiros. O Programa
é uma enorme contribuição à classe médi-
ca nacional, que beneficia diretamente a
assistência à saúde da população brasileira.
Por meio da Comissão de Assuntos
Parlamentares, a AMB tem participado ati-
vamente do Projeto de Lei 7703/06, que
regulamenta a Medicina. O PL já foi votado
no Senado Federal e hoje está em discussão
na Câmara do Deputados. O projeto define
o que é o ato médico, sua abrangência e
limites. Além disso, fortalece o conceito de
equipe de saúde, pois respeita as esferas de
competência de cada profissional.
Elaborada e revista continuamente pela
AMB, CFM e Sociedades de Especialidade,
a Classificação Brasileira Hierarquizada
de Procedimentos Médicos (CBHPM) rela-
ciona todos os procedimentos médicos
comprovados cientificamente, tornando-
se referencial como oferta de saúde de
qualidade. A CBHPM determinou um novo
conceito de valorização do trabalho médi-
co, ordenando a partir da hierarquização
o justo reconhecimento das atividades
desenvolvidas pelos especialistas.
Ao lado da representação médica
junto às operadoras de plano de saúde e à
Agência Nacional de Saúde Suplementar
(ANSS), a Associação Médica Brasileira
tem ainda trabalhado no Congresso
Nacional para aprovar o projeto de lei nº
39/2007, que considera a CBHPM como
referencial na fixação da remuneração do
médico no sistema suplementar.
A AMB também integra a Comissão
criada com o objetivo de elaborar uma
proposta de Plano de Cargos, Carreira e
Salários no SUS para que as entidades
médicas possam negociar sua implanta-
ção nos estados e municípios.
PresiDente DA AMB – Dr. José Luiz GoMes Do AMArAL
um panorama
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
12
AMB
Informa
Organizado pela AMB, CFM,
Associação Brasileira de
Educação Médica (ABEM) e
pela Faculdade de Medicina da USP,
o Simpósio “O Futuro das Escolas
Médicas no Brasil” reuniu, no dia
4 de abril, todos os seguimentos
envolvidos na formação do médi-
co brasileiro para uma importante
reflexão sobre o tema.
“Hoje, com todos aqui reunidos,
articulados, independentemente de
diferenças, estamos começando a
construir um modelo de assistência
à saúde. Considero este como um
momento emblemático”, disse José
Luiz Gomes do Amaral, presidente da
AMB, na abertura do encontro.
“São mais de 320 mil médicos em
atividade, oriundos das escolas bra-
sileiras que passam por um momento
preocupante de abandono e mercan-
tilização. Por isso, escolhemos a USP,
esta casa de idéias de vanguarda,
para iniciar o processo de mudança
do futuro de nossos jovens”, disse o
presidente do CFM, Edson de Oliveira
Andrade. Já o diretor da FMUSP,
Marcos Boulos, frisou a necessidade
de termos médicos adequados exer-
cendo a profissão no Brasil.
O Simpósio foi iniciado com a con-
ferência “Situação atual das escolas
médicas no Brasil”, conduzida pelo
presidente da ABEM, Milton de Arruda
Martins. Ele ressaltou que, em 11 anos,
“O futurodas escolas médicas no Brasil”
Simpósio discute formação médica
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
13
AMB
Informa
o número de escolas médicas saltou
de 85 para 175 e que, atualmente,
as faculdades de medicina oferecem
17.154 vagas.
Sobre o assunto, o presidente da
Câmara dos Deputados e autor do
PL 65/2003, que proíbe a criação de
novos cursos médicos e a ampliação
de vagas nos existentes por dez anos,
Arlindo Chinaglia (PT-SP), ressaltou
que o número de escolas médicas
deve atender às necessidades da saúde
nacional e não à lógica do lucro. “Para
sermos vitoriosos, temos que desen-
volver um projeto que, com coragem
e argumentos, explique os motivos das
escolas não terem condições de fun-
cionar. E se não colocarmos o debate
na sociedade, nossa luta ficará enfra-
quecida”, disse.
Já a consultora jurídica do MEC,
Simone Righi, falou sobre o novo marco
regulatório instituído pelo Decreto nº
5773, que determina ser o Estado o
responsável por avaliar e regular o
funcionamento dos cursos de ensino
superior, e sobre a Portaria nº 147, que
define o Conselho Nacional de Saúde
(CNS) como responsável por autorizar
os cursos de graduação de medicina,
excluindo assim as entidades médicas.
Sobre este tema, o deputado federal e
ex-presidente da Frente Parlamentar
da Saúde, Darcísio Perondi (PMDB-RS),
comprometeu-se a apresentar emenda
garantindo legalidade jurídica às enti-
dades médicas para opinar no processo
de formação dos médicos.
Encerrando as atividades, o presi-
dente da AMB sintetizou as reflexões
feitas ao longo do dia (veja ao lado) e
apontou os caminhos a serem segui-
dos a partir de agora.
“Além da mobilização permanente,
temos de nos articular e pressionar
os vários segmentos da sociedade e
do Legislativo na incorporação das
sugestões aqui apresentadas, de forma
a ampliar e estimular o debate perma-
nente”, concluiu.
SugeStõeS apreSentadaSnO SimpóSiO
Propostas:
- Inclusão de entidades médicas na
avaliação técnica das solicitações
de abertura e recredenciamento de
escolas médicas por meio de parecer
do Conselho Federal de Medicina;
- Que os pareceres do Conselho
Nacional de Saúde sobre necessi-
dade social e os pareceres técni-
cos das entidades médicas tenham
caráter terminativo;
- Limitação do compartilhamento de
instituições de assistência conve-
niadas entre escolas médicas;
- Articulação da graduação com a
residência médica;
- Definição de requisitos de um hos-
pital de ensino pelos Ministérios
de Educação e Saúde.
Ações imediatas:
- Articulação/pressão dos vários
segmentos da sociedade e
Legislativo na incorporação das
sugestões aqui apresentadas ao
projeto de lei;
- Mobilização permanente em torno
desta questão;
- Estimular/ampliar os debates sobre
o instrumento de avaliação pro-
posto pela SESu/MEC, buscando
seu contínuo aperfeiçoamento.
Fonte: AMB Abril/2008
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
14
CAPA
Centro de TreinamentoSOBED – Olympus – Hospital Ipiranga
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
15
CAPA
SUCESSO TOTAL!
I Módulo do Curso Continuado de Endoscopia Digestiva
Realizamos em São Paulo, nos dias
28 e 29 de março de 2008, o I
MÓDULO do CURSO CONTINUADO
DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA DO CENTRO
DE TREINAMENTO DO HOSPITAL IPIRANGA
- SOBED - OLYMPUS. Os temas abordaram
o esôfago, as hemorragias digestivas, as
enteroscopias e a cápsula endoscópica.
Na sexta-feira, dia 28, tivemos brilhan-
tes apresentações com sistema interativo,
grande participação da platéia (cerca de
150 participantes) e excelentes discussões.
Estas sessões foram gravadas e algu-
mas serão exibidas GRATUITAMENTE AOS
ASSOCIADOS DA SOBED, no PROGRAMA
REDE SOBED, nas primeiras quintas-feiras
de cada mês, na Internet, das 19h00 às
21h00. Para ter acesso, basta se cadastrar
em nosso site: www.sobed.org.br.
No sábado, dia 29, tivemos o CURSO
AO VIVO, das 09h00 às 15h00, com a apre-
sentação de vários casos de endoscopias
diagnósticas e terapêuticas, inclusive com
a utilização do sistema NBI em estômago
e em esôfago, particularmente no esôfa-
go de Barrett. Foi lançado, no Brasil, pela
Olympus, a ENTEROSCOPIA COM SINGLE-
BALLOON, com a realização de três exames
com este sistema, pela Dra. Adriana Vaz
Safatle Ribeiro. Mais uma vez, tivemos
excelentes discussões e grande participação
da platéia com o sistema interativo.
O CURSO AO VIVO foi transmitido
para os cerca de 150 participantes, no
anfiteatro, e para mais de 200 internau-
tas. Consideramos um grande sucesso
este evento da SOBED e gostaríamos de
aproveitar a oportunidade para agradecer
a todos os participantes e professores
convidados, assim como aos funcioná-
rios do Hospital Ipiranga, em particular
aos do Serviço de Endoscopia Digestiva.
Deixamos também um agradecimento
especial aos profissionais da Olympus
do Brasil que, além do patrocínio deste
evento, nos deram todo o suporte e
assistência técnica para o bom andamen-
to do Curso. Não poderíamos, mais uma
vez, deixar de agradecer à diretoria do
Hospital Ipiranga, através de sua diretora,
Dra. Vera Sallim, que também nos propor-
cionou excelentes condições de suporte e
todo o apoio na criação do Centro de
Treinamento em Endoscopia Digestiva –
Hospital Ipiranga - SOBED - Olympus.
Ao final do curso, também pelo siste-
ma interativo, houve avaliação da platéia
quanto à qualidade do que foi apresenta-
do, das transmissões, das discussões, dos
brunchs e de outros quesitos. O resultado
foi que 90% dos participantes conside-
raram todos os quesitos como “ótimo” e
“bom”, o que nos motiva cada vez mais.
Este ano ainda teremos outros três
módulos semelhantes: em julho (estôma-
go, endoscopia e obesidade), em setem-
bro (colon e reto e patologia aplicada
a endoscopia digestiva) e em dezembro
(vias biliares, pâncreas e ultrassonogra-
fia endoscópica). Contamos com todos
os Sobedianos para viabilizarmos outros
eventos como estes.
A diretoria da SOBED
Gestão 2006-2008
O nosso CTPEA-SOBED-OLYMPUS HI
já se encontra em fase final de implan-
tação e, desde o início de março de 2008,
estamos recebendo médicos, sócios da
SOBED, em estágios semanais dentro
de nosso PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO
CONTINUADA. Alguns colegas já pas-
saram por esta vivência e, segundo a
avaliação pessoal de todos eles, foi muito
gratificante e produtiva esta troca de
informações. Já contamos com mais de
cem médicos inscritos até o final do ano.
Se você, sócio da SOBED, tiver interesse
em participar desta modalidade de trei-
namento prático-teórico, visite o nosso
site, www.sobed.org.br, e informe-se a
respeito.
Seja Bem Vindo!!!
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
16
CAPA
II Módulo do CTEDDia 25/07/2008 Curso Teórico
Estômago, Endoscopia e Obesidade
Dia 26/07/2008das 8h30 às 14h
Curso Ao VivoEndoscopia, Ultrassom Endoscópico, CPRE, Colonoscopia etc.(das 08:30 às 14:00 horas)
Você também poderá fazer a inscrição para assistir, via internet, aos exames dos Cursos Ao Vivo, realizados nos dias 29/03/2008
(1o módulo) e 26/07/2008 (2o módulo) • O Curso Ao Vivo (1o módulo) estará disponível até o dia 25/07/2008, pela internet.
• O Curso Ao Vivo (2o módulo) estará disponível à partir do dia 01/08/2008, pela internet.
INSCRIÇÕES PARA O II MÓDULO
Curso Associados Não Associadosaté 29/06/2008 até 29/08/2008 até 29/06/2008 até 29/08/2008
II Módulo R$ 200,00 R$ 220,00 R$ 360,00 R$ 380,00
Curso ao Vivopela Internet
inscrições até 15/07/2008 (pagamento até 20/07/2008)
R$ 120,00 R$ 420,00
O Curso Continuado de Endoscopia Digestiva é composto por quatro módulos com dois dias cada, sendo o primeiro dia teórico e o
segundo com um CURSO AO VIVO. O curso é realizado pela SOBED com a parceria do Hospital Ipiranga e Olympus.
As inscrições para o módulo II do Curso Continuado de Endoscopia Digestiva podem ser feitas através do site www.sobed.org.br
II Módulo do Curso Continuado de Endoscopia Digestiva
Curso ao Vivo – Pela Internet1o módulo Curso ao Vivo – 29/03/20082o módulo Curso ao Vivo – 26/07/2008
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
17
CAPA
II Módulo: Estômago – Endoscopia E obEsidadEPrograma sujeito a alteração sem aviso prévio
08:00 ABERTURA Vera Salim / Artur A. Parada / Marco Aurélio D´Assunção
08:20 – 09:30 Gastrite e Helicobacter Pilory Moderadores: Luiza Romanello / Ciro G. Montes / Paula Poletti
08:20 Dispepsia. Tratamento clínico X indicação de endoscopia Luiza Romanello
08:30 Gastrite - NBI e análise crítica da Classificação de Sidney Marcio M. Tolentino
08:40 Gastrite. Visão do patologista Humberto Kishi
08:50 Quando e como pesquisar o H. pylori Aloísio Carvalhaes
09:00 Discussão
09:30 – 10:30 Câncer Gástrico Precoce Moderadores: Cleber Vargas / Humberto Kishi / Fabio Lopasso / João Carlos Andreoli
09:30 Alterações históricas nos padrões macroscópicos e indicações de tratamento endoscópico José Luiz Pimenta Módena
09:40 Técnicas de ressecções endoscópicas: polipectomias, mucosectomias e dissecções endoscópicas da submucosa Luis M. Maruta
09:50 Importância da imunohistoquímica Fabio Hondo
10:00 Indicações cirúrgicas pós-ressecções endoscópicas Paulo Kassab
10:10 Discussão
10:30 – 11:00 Intervalo
11:00 – 12:30 Casos Clínicos e Filmes – Sessão Interativa Moderadores: Marco Aurelio D´Assunção / Cleber Vargas / Jimi Scarparo / Toshiro Tomishige / Renato Luz Carvalho Fabio Hondo / Jose Luiz Pimenta Módena
12:30 – 14:00 Intervalo
25 de julho de 2008 – Curso Teórico
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
18
CAPA
14:00 – 15:30 Outras Lesões Gástricas Moderadores: Artur A. Parada / Roberto El Ibrahim / Jose Celso Ardengh / Laercio Lourenço
14:00 Lesões subepiteliais. Quando suspeitar de GIST´s? Jose Celso Ardengh
14:10 Como diagnosticar carcinóides ? Jairo Silva Alves
14:20 Condutas nos pólipos e poliposes gástricas Ciro G. Montes
14:30 Como diagnosticar linfomas gástricos Spencer Vaiciunas
14:40 Estadiamento e orientações para tratamento dos linfomas gástricos Carlos Chiatone
14:50 Discussão
15:30 – 16:00 Conferência Obesidade: Conceitos e Perspectivas do Tratamento Clínico e Endoscópico Palestrante: Arnaldo Ganc Presidente: Marco Aurelio D´Assunção Secretário: João Carlos Andreoli
16:00 – 16:30 Intervalo
16:30 – 17:30 Endoscopia e Obesidade Moderadores: Arnaldo Ganc / Artur A. Parada
16:30 Como avaliar e sedar o paciente obeso? Renato Luz Carvalho
16:40 O exame endoscópico do obeso. O que é importante ? Pablo Siqueira
16:50 Terapêutica endoscópica da obesidade. Resultados Marco Aurélio D’Assunção
17:00 Endoscopia pós cirurgia bariátrica Ana Zuccaro
17:10 Tratamento endoscópico das complicações das cirurgias bariátricas Pablo Siqueira
17:20 Discussão
17:30 Encerramento
VEja o programa do III Módulo
no sitE
www.sobEd.org.br
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
19
Durante o XXXIII Congresso Brasileiro de Endoscopia, realiza-
da entre os dias 13 e 16 de novembro de 2007 em Maceió-
AL, a SOBED gravou uma série de palestras que estão sendo
disponibilizadas através da Internet, pelo site da SOBED.
Assim é possível assistir as aulas em qualquer computador e a
qualquer momento.
Compre um pacote e você poderá acumular 10 pontos
para a revalidação do título pelo programa de a creditação
da CNA / AMB.
Inscrição Valor
Associados da SOBED R$ 160,00
Não associados da SOBED R$ 460,00
Já estão disponíveis para acesso os seguintes módulos:
Curso Anual Internacional da SOBED Parte 1
Curso Anual Internacional da SOBED Parte 2
“Complicações gastroduodenais e DRGE - Novos Conceitos,
novos métodos e perspectivas
DRGE, Hemorragia digestiva alta e baixa, Endoscopia
Intervencionista
Para fazer a adesão, faça um depósito no Banco Itaú agên-
cia 1097 - c/c 02008-3 e envie um fax do comprovante para
(11) 3148-8200 ou 3148-8201, com as seguintes informações:
Nome:
Telefone:
E-mail:
Cidade e estado:
CPF:
CRM/UF:
Maiores informações e o programa completo estão no site:
www.sobed.org.br na opção SOBED em Casa.
SOBED em Casa
Rede
SOBEDAgora as aulas da Rede SOBED
podem ser assistidas de sua casa,
gratuitamente, via internet. Basta
fazer seu cadastro em nossa página
na web para receber os dados de
acesso, somente para os associados,
toda primeira quinta feira do mês,
das 19 às 21 horas.
Este cadastro deverá ser feito
APENAS UMA VEZ e será válido para
todas as aulas do programa Rede SOBED
de 2008. Assim, quem já fez o cadastro e
recebeu as informações de acesso para
a aula de abril de 2008, poderá assistir,
também, a aula de maio com as mesmas
informações de usuário e senha, e assim
por diante. A SOBED irá enviar um e-mail
a todos os cadastrados com estes dados.
Os novos cadastros poderão ser
realizados até às 15h00 do dia da
exibição inicial da aula. Após este
horário, as senhas serão enviadas
posteriormente para acesso à aula
via sistema “on demand”.
Rede SOBED 2008
SOBED em
Casa
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
20
Presidente
Artur A. Parada
Vice Presidente
Luiz Paulo Reis Galvão
Secretário
Jairo Silva Alves
Luiz Pinheiro Quinelato
Tesoureiro
Thiago Festa Secchi
LÍgia Rocha de Luca
Presidente eleito (2008-2010)
Carlos Alberto Cappellanes
São Paulo, 4 de junho de 2008.
Ilmo. (a) Dr. (a)
A Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – SOBED - neste ato represen-
tada por seu Presidente, Dr. Artur A. Parada, em conformidade com o disposto no
artigo 32º do Estatuto da Sociedade, vem à presença de Vossa Senhoria convocá-
lo para se reunir em Assembléia Geral Ordinária a se realizar no dia 07 de outubro
de 2008, às 15:00 hs, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, situado
no SDC Setor de Divulgaçao Cultural - Eixo Monumental - Brasília-DF - Cep:
70.070-350, durante a realização do XXXIV Congresso Brasileiro de Endoscopia
Digestiva e da VIII SBAD, com a seguinte Ordem do Dia:
1. Eleição do Presidente e Vice-presidente da Diretoria Nacional da SOBED
para o biênio 2010-2012.
Observação: o processo eleitoral processar-se-á das 9:00 às 14:00 horas, do dia
07 de outubro de 2008. Os eleitores deverão ser ASSOCIADOS TITULARES, e muni-
dos de documento de identificação.
2. Aprovação da ata anterior
3. Relatório da diretoria
4. Titulo de Especialista
5. SBAD x Congresso Brasileiro de Endoscopia Digestiva
6. Assuntos gerais previamente inscritos
7. Resultado das eleições
8. Encerramento.
Atenciosamente,
Dr. Artur A. Parada
Convocação
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
21
Convocação
O PRESIDENTE DA SOCIEDADE
BRASILEIRA DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA
(SOBED), no uso de suas atribuições, faz
saber a seus associados que estão abertas
as inscrições das chapas para a Diretoria,
composta Presidente, Vice-Presidente, 1o
e 2o Secretários e 1o e 2o Tesoureiros elei-
tos, em mesma chapa, para um mandato
de 02 (dois) anos (Gestão 2010-2012), e
dos candidatos ao Conselho Fiscal, com
6 vagas, e que as mesmas encerram-se às
18 horas do dia 06/08/2008.
As eleições terão lugar no Centro
de Convenções Ulysses Guimarães, em
Brasília - DF, durante a VIII Semana
Brasileira do Aparelho Digestivo, no dia
07 de outubro de 2008, com início às
08:00 horas, em primeira convocação e
às 08:30 horas, em segunda convoca-
ção, com qualquer número de presentes,
com encerramento às 14 horas.
As inscrições das chapas para a
Diretoria e dos candidatos ao Conselho
Presidente Artur A. Parada
Sociedade Brasileira de Endoscopia DigestivaEDITAL DE CONVOCAÇÃO (EM CIRCULAR POSTAL), NOS TERMOS
PREVISTOS NO ARTIGO 5o DO REGULAMENTO DAS ELEIÇÕES DA DIRETORIA E DO CONSELHO FISCAL
Fiscal far-se-ão independentemen-
te na Secretaria da SOBED, odedecen-
do o Regulamento Eleitoral da SOBED,
mediante requerimento encaminhado
ao Coordenador da Comissão Eleitoral,
formulado pelos componentes de cada
chapa, com a expressa referência aos
cargos a que concorrem incluindo, no
caso das chapas para a Diretoria, seu
programa de gestão societária.
Ficam os Associados Titulares infor-
mados que só terão direito a votar e
serem votados os que estiverem quites
com suas obrigações estatutárias, até o
dia 6/08/2008, sendo certo que não será
admitido voto por procuração.
Nos termos do artigo 14o do presente
Regulamento são elegíveis para os car-
gos da Diretoria e do Conselho Fiscal, os
Membros Associados Titulares da Sociedade
Brasileira de Endoscopia Digestiva que
sejam brasileiros natos ou naturalizados,
quites com suas obrigações sociais.
Por sua vez, nos termos do disposto no
artigo 15o do presente Regulamento “são
impedimentos para a candidatura a cargo
na Diretoria e no Conselho Fiscal: (...) II -
Ter débito financeiro com a tesouraria da
SOBED ou da regional à qual esteja filiado,
até o registro da candidatura”.
PAUTA:
1. Eleição para a diretoria e
Conselho Fiscal da SOBED Nacional
Para conhecimentos de todos , faz-
se publicação deste Edital.
São Paulo, 9 de Junho de 2008.
Artur A. Parada
Presidente
SOBED
CNPJ No 89.863.765/0001-69
Vice Presidente Luiz Paulo Reis Galvão
Secretário Jairo Silva AlvesLuiz Pinheiro Quinelato
Tesoureiro Thiago Festa SecchiLÍgia Rocha de Luca
Presidente eleito (2008-2010)Carlos Alberto Cappellanes
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
22
Prova Título
Especialista
A Sociedade Brasileira de Endos-
copia Digestiva (SOBED), em
convênio com a Associação
Médica Brasileira (AMB), e em obedi-
ência à Resolução Nº. 1785/2006 do
Conselho Federal de Medicina, fará rea-
lizar o concurso anual, para obtenção
do Título de Especialista em Endoscopia,
conforme as seguintes normas:
a) QuaLiFiCaÇÃO:
01) Podem inscrever-se no concurso os
possuidores de:
a) Inscrição definitiva no CRM.
b) Residência médica em Endoscopia; OU
c) pelo menos DOIS anos completos de
formação em Endoscopia, compro-
vados através de certificado de con-
clusão do curso de especialização
ou estágio reconhecido pela SOBED;
OU
d) UM ano completo de treinamen-
to teórico-prático em Endoscopia e
pelo menos CINCO anos completos
de prática endoscópica, comprova-
dos através de declaração de médico
responsável pela instituição e par-
ticipação em atividades científicas
na área, as quais deverão atingir no
mínimo 100 pontos, de acordo com o
sistema de pontuação utilizado pela
Comissão Nacional de Acreditação
(CNA), constante no anexo I deste
edital; OU
e) Pelo menos OITO anos completos de
formado e CINCO anos de prática
endoscópica, comprovados através
de declaração de médico responsá-
vel pela instituição e participação
em atividades científicas na área, as
quais deverão atingir no mínimo 100
pontos, de acordo com o sistema de
pontuação utilizado pela Comissão
Nacional de Acreditação (CNA), cons-
tante no anexo I deste edital.
Os itens de a), b), c), d) e e)
devem ser comprovados com docu-
mentação assinada pelo responsável
da instituição.
02) Não é necessário ser sócio da SOBED,
da AMB ou de qualquer outra
Sociedade de Especialidade Médica.
B) inSCriÇÃO:
a) Enviar requerimento à SOBED, loca-
lizada na Rua Peixoto Gomide, 515 -
conjunto 44 - CEP 01409-001 - São
EDITAL DO
CONCURSO PARA OBTENÇÃODO TITULO DE ESPECIALISTAEM ENDOSCOPIA
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
23
Prova Título
Especialista
Paulo - SP, informando nome com-
pleto, endereço, telefones, celular,
e-mail e se é sócio quite da AMB.
Anexar cópia dos documentos da
qualificação. As inscrições estarão
abertas a partir de 01 de maio
de 2008. Serão aceitos os pedidos
postados até 31 de agosto de 2008.
b) O candidato deverá enviar cópia
do comprovante de pagamento da
taxa abaixo, juntamente com os
documentos. O depósito deverá ser
feito no Banco Itau, ag. 1097, conta
No. 02008-3, em nome da SOBED.
Os valores para inscrição são:
•R$ 600,00 (seiscentos reais)
para o sócio quite da SOBED
ou da AMB;
•R$1.000,00 (mil reais)paraos
candi datos não sócios ou não quites.
c) O candidato receberá notificação
através de e-mail informando se
sua inscrição foi aceita. Se não
recebê-la, entrar em contato com a
SOBED, através do e-mail contato@
sobed.org.br ou dos telefones (11)
3148-8200 ou 3148-8201.
d) Caso sua inscrição não seja aceita
será devolvido 70% (setenta por
cento) da taxa de inscrição.
C) prOVaS:
01) O Concurso do Titulo de Especialista
em ENDOSCOPIA tem duas provas:
a) Prova de conhecimentos teóri-
cos e interpretativos de imagens
endoscópicas, a ser realizada no
Centro de Convenções Ulysses
Guimarães, localizado no SDC
Setor de Divulgaçao Cultural - Eixo
Monumental - Brasília-DF - Cep:
70.070-350, no dia 09 de outubro
de 2008, às 10:00 horas, os candi-
datos devem chegar às 9:00 horas
e levar um documento de identifi-
cação durante o XXXIV Congresso
Brasileiro de Endoscopia Digestiva e
VIII Semana Brasileira do Aparelho
Digestivo. Esta prova é eliminatória
para a etapa seguinte e será consi-
derado apto para a prova prático-
oral o candidato que responder cor-
retamente 70% dos testes válidos.
b) Prova prático-oral individual, cons-
tando da realização de procedimen-
tos endoscópicos, preferencialmente
terapêuticos, seguidos de argüição
oral para análise do Currículum Vitae
e aferição da capacidade de interpre-
tar os achados e orientar o pacien-
te em situações usuais da prática
endoscópica. O local e data da prova
prática serão divulgados posterior-
mente. Esta prova é eliminatória,
não havendo segunda chance.
02) A Prova de Conhecimentos Teóricos
e Interpretativos de Imagens
Endoscópicas será sobre temas de
Gastroenterologia (clínica e cirúr-
gica) e Endoscopia Di ges tiva (Alta,
Colonoscopia, CPER, Enteroscopia e
Ecoendoscopia).
A bibliografia recomendada é:
a. Endoscopia Gastrointestinal Tera-
peu tica – SOBED – Tecmedd, São
Paulo – 2006
b. Endoscopia Digestiva Diag. e Tera-
pêutica – SOBED – Revinter, Rio de
Janeiro, 2005
c. Gastrointestinal Endoscopy – M.
Sivak – Savier, New York, 2002
d. Gastrointestinal Endoscopy – Sil-
ver stein & Tytgat – Mosby-Wolfe,
London, 2001
03) O critério de aprovação na prova
prático-oral é o da competência. Erro
nos diagnósticos, técnica imprópria
ou orientação inadequada são elimi-
natórios. A nota final para aprovação
é 7,0 (sete virgula zero).
04) Os Títulos de Especialista em
Endoscopia emitidos pela A.M.B.
para os aprovados terão prazo de
validade de 5 (cinco) anos.
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
24
Prova Título
Especialista
Atividades Pontos
Congresso Nacional da Especialidade 20
Congresso da Especialidade no Exterior 5
Congresso/Jornada Regional Estadual da Especialidade 15
Congresso Relacionado à Especialidade com apoio da Sociedade Nacional da Especialidade 10
Outras Jornadas, Cursos e Simpósios 0,5 ponto/hora (mín. 2hs/máx. 10hs.)
Programa de Educação à Distância por Ciclo 0,5 ponto/hora (mín. 1h/máx. 10hs.)
Eventos
Atividades Pontos
Artigo Publicado em Revista Médica 5
Capítulo em Livro Nacional ou Internacional 5
Edição Completa de Livro Nacional ou Internacional 10
Conferência em Evento Nacional apoiado pela Sociedade de Especialidade 5
Conferência em Evento Internacional 5
Conferência em Evento Regional ou Estadual 2
Apresentação de Tema Livre ou Pôster em Congresso ou Jornada da Especialidade 2 (máx. 10)
Atividades Científicas
Atividades Pontos
Participação em Banca Examinadora (Mestrado, Doutorado, Livre Docência, Concurso, etc.) 5
Mestrado na Especialidade 15
Doutorado ou Livre Docência na Especialidade 20
Coordenação de Programa de Residência Médica 5 por ano
Atividades Acadêmicas
ANEXO I
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
25
Prova Título
Especialista
NOME:
ENDEREÇO:
CEP:
CIDADE-ESTADO:
TELEFONE:
CELULAR:
E-MAIL:
CRM/UF:
CPF:
SÓCIO DA SOBED: ( ) SIM ( ) NÃO
SÓCIO DA AMB: ( ) SIM ( ) NÃO
Já prestou prova da SOBED anteriormente? ( ) SIM ( ) NÃO
Quantas vezes? Quando foi a última?
Listagem dos documentos enviados:
No Documento
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FICHA DE INSCRIÇÃO - Título de Especialista em Endoscopia – 2008
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
26
Prova Título
Especialista
A Sociedade Brasileira de Endoscopia
Digestiva (SOBED), em convênio
com a Associação Médica Brasileira
(AMB), e em obediência à Resolução
Nº. 1785/2006 do Conselho Federal de
Medicina, fará realizar o concurso anual,
para obtenção do Certificado de Área de
Atuação em Endoscopia Digestiva, con-
forme as seguintes normas:
A) QUALIFICAÇÃO:
01) Podem inscrever-se no concurso os
possuidores de:
a) Inscrição definitiva no CRM.
b) Título de Especialista, em convê-
nio com a AMB, nas seguintes
especialidades: Gastroenterologia,
Coloproctologia, Cirurgia Geral ou
Cirurgia do Aparelho Digestivo.
c) Certificado de treinamento, de
um ano, em Endoscopia Digestiva
Diagnóstica e Terapêutica, em
papel timbrado da instituição e
firmado pelo supervisor.
Os itens de a), b) e c) devem ser
comprovados com documentação assi-
nada pelo responsável da instituição
02) Não é necessário ser sócio da SOBED,
da AMB ou de qualquer outra
Sociedade de Especialidade Médica.
B) INSCRIÇÃO:
a) Enviar requerimento à SOBED, loca-
lizada à Rua Peixoto Gomide, 515 -
conjunto 44 - CEP 01409-001 - São
Paulo - SP, informando nome com-
pleto, endereço, telefones, celular,
e-mail e se é sócio quite da AMB.
Anexar cópia dos documentos da
qualificação. As inscrições estarão
abertas a partir de 01 de abril de
2008. Serão aceitos os pedidos pos-
tados até 31 de agosto de 2008.
b) O candidato deverá enviar cópia do
comprovante de pagamento da taxa
abaixo, juntamente com os docu-
mentos. O depósito deverá ser feito
no Banco Itaú, ag. 1097, conta No.
02008-3, em nome da SOBED.
•R$600,00(seiscentosreais)para
o sócio quite da SOBED ou da AMB;
•R$ 1.000,00 (mil reais) para os
candidatos não-sócios ou não-quites.
c) Caso sua inscrição não seja aceita,
será devolvido 70% (setenta por
cento) da taxa de inscrição.
d) O candidato receberá notificação infor-
mando se sua inscrição foi aceita. Caso
não a receba, entrar em contato com a
SOBED, pelos telefones (11) 3148-8200
ou 3148-8201 ou através do e-mail
C) PROVAS:
01) O Concurso para o Certificado de
Área de Atuação em Endoscopia
Digestiva tem duas provas:
a) Prova de conhecimentos teóri-
cos e interpretativos de imagens
endoscópicas, a ser realizada no
Centro de Convenções Ulysses
Guimarães, localizado ao SDC
Setor de Divulgaçao Cultural - Eixo
Monumental - Brasília-DF, no dia
09 de outubro de 2008, às 10h00,
os candidatos devem chegar às
9:00 horas e levar um docu-
mento de identificação durante
o XXXIV Congresso Brasileiro de
Endoscopia Digestiva e VIII Semana
Brasileira do Aparelho Digestivo.
Esta prova é eliminatória para a
etapa seguinte e será considerado
apto para a prova prático-oral o
candidato que responder correta-
mente 70% dos testes válidos.
b) Prova prático-oral individual,
constando da realização de pro-
cedimentos endoscópicos, prefe-
rencialmente terapêuticos, segui-
dos de argüição oral para análise
do Curriculum Vitae e aferição
da capacidade de interpretar os
achados e orientar o paciente em
EDIT
AL
DO CONCURSO PARA OBTENÇÃO DO
CERTIfICADO DE ÁREA DE ATUAÇÃOEM ENDOSCOPIA DIGESTIVA - 2008
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
27
Prova Título
Especialista
EDIT
AL
DO CONCURSO PARA OBTENÇÃO DO
CERTIfICADO DE ÁREA DE ATUAÇÃOEM ENDOSCOPIA DIGESTIVA - 2008
situações usuais da prática endos-
cópica. O local e data da prova
prática serão divulgados poste-
riormente. Esta prova é eliminató-
ria, não havendo segunda chance.
02) A Prova de Conhecimentos Teóricos e
Interpretativos de Imagens Endoscópicas
será sobre temas de Gastroenterologia
(clínica e cirúrgica) e Endoscopia
Digestiva (Alta, Colonoscopia, CPER,
Enteroscopia e Ecoendoscopia).
NOME
ENDEREÇO
CEP
CIDADE-ESTADO
TELEFONE
CELULAR
CRM/UF
CPF
SÓCIO DA SOBED ( ) SIM ( ) NÃO
SÓCIO DA AMB ( ) SIM ( ) NÃO
Já prestou prova da SOBED anteriormente? ( ) SIM ( ) NÃO
Quantas vezes? Quando foi a última?
Listagem dos documentos enviados:
No Documento
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FICHA DE INSCRIÇÃO - Título de Especialista em Endoscopia – 2008
A bibliografia recomendada é:
a. Endoscopia Gastrointestinal Tera pêu tica
– SOBED – Tecmedd, São Paulo – 2006
b. Endoscopia Digestiva Diag. e Terapêutica
– SOBED – Revinter, Rio de Janeiro, 2005
c. Gastrointestinal Endoscopy – M.
Sivak – Savier, New York, 2002
d. Gastrointestinal Endoscopy –
Silverstein & Tytgat – Mosby-Wolfe,
London, 2001
03) O critério de aprovação na prova
prático-oral é o da competência. Erro
nos diagnósticos, técnica imprópria
ou orientação inadequada são elimi-
natórios. A nota final para aprova-
ção é 7,0 (sete virgula zero).
04) Os Certificados de Área de Atuação
em Endoscopia Digestiva emitidos pela
A.M.B. para os aprovados terão prazo
de validade de 5 (cinco) anos.
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
28
Prova Título
Especialista
Atividade No de Pontos
Eventos Congresso nacional da especialidade 20
Congresso da especialidade no exterior 05
Congresso/jornada regional/estadual da especialidade 15
Congresso relacionado à especialidade com apoio da sociedade nacional da especialidade 10
Outras jornadas, cursos e simpósios 0,5/h (mín. 1 e máx. 10)
Programa de educação à distância por ciclo 0,5/h (máx.10)
Atividades científicas Artigo publicado em revista médica 05
Capítulo em livro nacional ou internacional 05
Edição completa de livro nacional ou internacional 10
Conferência em evento nacional apoiado pela Sociedade de Especialidade 05
Conferência em evento internacional 05
Conferência em evento regional ou estadual 02
Apresentação de tema livre ou pôster em congresso ou jornada da especialidade 02 (máx. 10)
Atividades acadêmicas Participação em banca examinadora (mestrado, doutorado, livre-docência, concurso, etc.). 05
Mestrado na especialidade 15
Doutorado ou livre-docência na especialidade 20
Coordenação de programa de residência médica 5/ano
Sistema de créditos
O conceito do processo da revalidação
do Título de Especialista baseia-se
no interesse em assegurar a educa-
ção médica continuada e comprovar a atu-
alização dos profissionais médicos, processo
já existente em vários países. Reconhecendo
a importância do tema, o Conselho Federal
de Medicina (CFM) e a Associação Médica
Brasileira (AMB), por intermédio da
Resolução CFM 1.772/2005, formalizaram
o Certificado de Atualização Profissional
para os portadores de Título de Especialista
e Certificado de Área de Atuação, instituin-
do a Comissão Nacional de Acreditação
(CNA) para a elaboração de normas e coor-
denação do processo. Sugerimos que os
colegas acessem a resolução CFM e seu
anexo no site www.cna-cap.org.br para
mais esclarecimentos.
Após extensa discussão envolven-
do a AMB, o CFM e as Sociedades de
Especialidade, foram traçadas as normati-
vas que orientam os portadores de Título
de Especialista e Certificado de Área de
Atuação a iniciar o processo de revalidação.
Nesta norma, o profissional pode obter
o Certificado de Atualização Profissional
por meio de prova ou pela somatória de
100 pontos pela participação em eventos,
previamente aprovados pela CNA, em um
período de 5 anos contínuos. A CNA prepa-
rou o protocolo de pontuação de atividades
científicas para a revalidação, instituindo
normas de cadastramento para garantir
acesso universal, lisura e isenção ao desen-
volvimento deste processo.
Considerando que a organização de
eventos é uma das principais ferramentas
para a promoção da atualização técnica, a
CNA preparou esta normativa no sentido
de auxiliar os organizadores, avaliadores e
participantes de atividades.
para pontuaçãoParecer SOBED
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
29
Prova Título
Especialista
Quanto à solicitação de parecer
sobre Titulo de Especialista e
Área de Atuação em Endoscopia
Digestiva, esclarecemos que a Sociedade
Brasileira de Endoscopia Digestiva
(SOBED), em convênio com a Associação
Médica Brasileira (AMB) e em obediência
à Resolução Nº. 1666/2003 do Conselho
Federal de Medicina e suas atualizações,
realiza anualmente o concurso para
obtenção do Título de Especialista em
Endoscopia e do Certificado de Área de
Atuação em Endoscopia Digestiva, con-
forme as seguintes normas:
01) podem inscrever-se no concurso
para título de especialista em
endoscopia os possuidores de:
a) Inscrição definitiva no CRM.
b) Residencia médica em Endoscopia; OU
c) pelo menos DOIS anos completos de
formação em Endoscopia, compro-
vados através de certificado de con-
clusão do curso de especialização ou
estágio reconhecido pela SOBED; OU
d) UM ano completo de treinamen-
to teórico-prático em Endoscopia e
pelo menos CINCO anos completos
de prática endoscópica, comprovados
através de declaração de médico res-
ponsável pela instituição e participa-
ção em atividades científicas na área,
as quais deverão atingir no mínimo
100 pontos, de acordo com o sistema
de pontuação utilizado pela Comissão
Nacional de Acreditação (CNA), cons-
tante no anexo I deste edital; OU
e) Pelo menos OITO anos completos de
formado e CINCO anos de prática
endoscópica, comprovados através
de declaração de médico responsá-
vel pela instituição e participação
em atividades científicas na área, as
quais deverão atingir no mínimo 100
pontos, de acordo com o sistema de
pontuação utilizado pela Comissão
Nacional de Acreditação (CNA), cons-
tante no anexo I deste edital.
3) pré-requisitos para o Certificado de
Área de atuação em endoscopia
digestiva:
a) Ter Título de Especialista em Gastro-
en terologia ou Coloproctologia ou
Cirurgia do Aparelho Digestivo.
b) Ter, pelo menos, um ano de
treinamento em Endoscopia
Digestiva Diagnóstica e
Terapêutica, em tem po integral
(40 horas semanais) OU...
b.1)...Ter pelo menos dois anos de trei-
namento em Endoscopia Digestiva
Diagnóstica e Terapêutica, em
tempo parcial (20 horas semanais).
O certificado de tais treinamentos
deve ser acompanhado de impresso de
ciência e responsabilidade do supervisor.
4) não é necessário ser sócio da SOBed,
da amB ou de qualquer outra
Sociedade de especialidade médica.
Ainda considerando a Resolução
1666 do CFM e suas atualizações, para se
tornar Especialista em determinado ramo
da Medicina ou ter Título em Área de
Atuação, o médico necessita submeter-se
às regras estabelecidas pelas respectivas
Sociedades de Especialidade responsá-
veis e conveniadas com a AMB. Para os
casos em pauta, às regras estabelecidas
pelas Sociedades de Gastroenterologia,
Coloproctologia e Cirurgia do Aparelho
Digestivo, o primeiro passo para candida-
tar-se ao concurso de título em Área de
Atuação Endoscopia Digestiva.
Excluídos os pré-requisitos acima lis-
tados, resultado do convênio AMB/SOBED,
Parecer SOBED Título de Especialistae Área de Atuação
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
30
Prova Título
Especialista
e as normas vigentes estabelecidas
pela Comissão Mista de Especialidades,
nossa Sociedade não tem os parâmetros
necessários para atestar a habilitação em
Endoscopia Digestiva dos profissionais
médicos referidos em sua correspondên-
cia ou de quaisquer outros nas diversas
situações em que possam se apresentar.
Embora não haja impedimento legal
para o exercício de quaisquer dos ramos
da Medicina, obedecidas as normas legais
vigentes, é pertinente alertarmos que há o
impedimento pelo Código de Ética Médica
de publicar, por quaisquer dos meios de
divulgação, a especialidade médica que
não pode ser comprovada ou que não
esteja devidamente registrada no respecti-
vo CRM do médico. A restrição estende-se
aos contratantes. Os destaques abaixo, do
parecer CREMESP n.º 127.498/06, com-
pletam nosso posicionamento enquanto
Sociedade de Especialidade:
“Por outro lado, o ‘direito legal de
atuar’ não autoriza e não exime de culpa
aquele que pratica atos médicos para os
quais não é habilitado do ponto de vista
técnico e científico. A habilitação técnica
e científica não se confunde com a habi-
litação conferida pela inscrição do médico
perante o Conselho. O direito legal de
atuar em qualquer dos ramos e especiali-
dades não desobriga o médico de agir com
o máximo do zelo, com o melhor de sua
capacidade profissional e com o uso do
melhor do progresso científico em bene-
fício do paciente. O uso do melhor do pro-
gresso científico só é possível aos médicos
experientes e tecnicamente habilitados.
Não há que se interpretar as nor-
mas constitucionais e legais de garantia
do exercício profissional, em detrimento
daquelas que protegem a vida e a integri-
dade física e mental da pessoa humana.
Neste contexto, deve-se admitir que as
instituições médicas podem exigir de seus
membros a comprovação da qualificação
técnica e científica necessárias para a prá-
tica de atos profissionais que exijam espe-
cialização. Assim procedendo, a instituição,
não só se resguarda da responsabilidade
civil solidária por ação de seus prepostos,
como, principalmente, protege seu pacien-
te da ocorrência de danos por conta de
imperícia de seus membros. (Nosso grifo.)
Para que a exigência da qualificação
do profissional não seja argüida de forma
discriminatória e oportunista, a institui-
ção deve cuidar para que os requisitos
técnicos e científicos de formação e de
habilitação de seus profissionais sejam
previstos nos Estatutos e no Regimento
Interno do Corpo Clínico, este, aprova-
do em Assembléia Geral dos Médicos e
registrado no Cremesp.” (Nosso grifo.)
Dr. Artur A. Parada
Presidente da Sociedade Brasileira de
Endoscopia Digestiva
Dra. Vera Mello
Presidente da Comissão de Ética e
Defesa Profissional da SOBED
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
31
Acontece na
SOBED
Inauguramos oficialmente, no dia
27 de março de 2008, a NOVA SEDE
DA SOBED. Continuamos no mesmo
endereço, o que achamos muito bom,
e mudamos do primeiro para o quarto
andar. Tínhamos um conjunto de 68 m2
e três vagas no estacionamento e agora
dispomos de mais três conjuntos e mais
9 vagas de estacionamento. O que foi
também muito bom foi que não preci-
samos vender a nossa sede antiga para a
aquisição da nova.
Lembramos muito bem que a aqui-
sição de nossa primeira sede se deu no
ano de 1989, na gestão do Dr. Hashiba,
cuja diretoria era composta pelo
Dr. Hashiba, como presidente, Dr. Isaac
Glezer, tesoureiro, e Dr. Artur A. Parada,
secretário. Para a aquisição deste imóvel
realizamos, em São Paulo, uma reunião
com dezenas de membros titulares da
SOBED que aprovaram esta iniciativa.
Foi um momento marcante de nossa
sociedade e uma prática democrática
nas decisões importantes da SOBED.
Agora, passados cerca de 20 anos,
com o crescimento contínuo da SOBED,
com a expansão constante de nossas
atividades e do nosso nível organiza-
cional, sentimos que necessitávamos de
uma NOVA SEDE.
Mais uma vez, conforme nosso
Estatuto e nossas práticas histori-
camente democráticas, o proces-
so de aquisição foi votado em nossa
Assembléia Geral, em Maceió, e pude-
mos adquirir um amplo e confortá-
vel espaço que, certamente, propiciará
condições para que novamente pos-
samos dar um grande salto em nosso
nível organizacional.
Venha conhecer nossa NOVA SEDE.
Se houver necessidade, utilize nosso
espaço, pois ele pertence aos associados
da SOBED e foi fruto de nossa organiza-
ção e participação associativa.
paraBÉnS a tOdOS
nóS SOBedianOS.
DIRETORIA DA SOBED
Nova Sede da SOBED
JAiro siLvA ALves (1o secretário), Luiz Pinheiro QuineLLAto (2o secretário), LiGiA rochA De LucA (2o tesoureirA), Artur A. PArADA (PresiDente), thiAGo FestA secchi (1o tesoureiro), Luiz PAuLo reis GALvão (vice-PresiDente)
(DA esQ. PArA Dir.) céLiA, MônicA e cAMiLA
sALA De reuinões DA novA seDe
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
32
Comissões
Informes
Pelas atuais normas da ANVISA
em relação a produtos médi-
cos, que entraram em vigor em
14/12/2007, restou aos endoscopistas as
seguintes opções até a presente data:
1 – Utilizar todos os produtos médicos
(acessórios) de uso único ou
2 – Utilizar os acessório registrados
na ANVISA como reutilizáveis e
lançar mão dos produtos médicos
de uso único, quando não houver
o correspondente reprocessável. A
condição de reutilizável precisa
estar explicitada na embalagem e/
ou no próprio produto.
Pelas normas vigentes, os únicos
acessórios endoscópicos que fazem
parte da lista da ANVISA cujo reproces-
samento é proibido são aqueles provi-
dos de agulha para injeção ou punção
que, como consequência, podem ser
utilizados uma única vez. Os demais
seriam teoricamente passíveis de sofre-
rem reprocessamento, mas as normas
atuais implicam em protocolos teste e
validados, impossíveis de serem realiza-
dos, mesmo nos melhores serviços do
país, nas formas descritas da resolução
específica ANVISA de nº. 2606.
Independente de estar ou não pre-
sente na lista de produtos de uso
único da ANVISA, todo e qualquer
acessório que tenha em sua embala-
gem quaisquer dizeres que orientem
para uso único (descartável, proibido
reprocessar, uso único, o fabrican-
te recomenda uso único, etc.), não
podem ser reprocessados na nossa
atual situação normativa.
Em relação ao reprocessamento
de acessórios, esse deve ser realizado
segundo as instruções do fabricante
que acompanham os produtos de múl-
tiplo uso. O custo do produto médico e
a quantidade de vezes que cada serviço
consegue reprocessar cada um dos
acessórios, mantendo suas caracterís-
ticas e funcionalidade, é a base para a
cobrança por uso, acrescida do custo
do reprocessamento e dos impostos.
Em decorrência do tempo necessário
ao reprocessamento, mais facilmente
disponibilizado para o dia seguinte, o
número desses acessórios prontos para
reuso deverá ser maior que a demanda
diária para que a continuidade do ser-
viço esteja assegurada. Quando o repro-
cessamento for terceirizado, ainda na
dependência da frequência de uso e
como regra geral, a quantidade disponí-
vel de acessórios deverá ser multiplicada
pelo número de dias previstos para o
retorno do material.
A opção mais confortável aos servi-
ços de endoscopia é sem dúvida alguma
o produto de uso único, pelos baixos
investimento e nível de responsabili-
dade, porém com altos custos para os
contratantes e custos imprevisíveis para
o meio ambiente.
Por outro lado, o reprocessamento
de acessórios, aumenta substancial-
mente os custos para os serviços de
endoscopia no curto prazo, aumenta o
nível de responsabilidades, porém
diminui os custos para os contra-
tantes e poupa a natureza.
Os gerenciadores dos Serviços
de Endoscopia Digestiva preci-
sam ter o conhecimento exato
do significado dessas opções,
que implicam na necessidade
de avaliar para cada um dos
acessórios o custo do produto
de uso único versus a viabili-
dade econômico-financeira do
Acessórios de uso único e reutilizáveis
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
33
Comissões
Informes
reprocessamento seguro, em todas as
suas fases, do equivalente acessório
reutilizável. É importante reafirmar
que as etapas do reprocessamento
precisam ser fornecidas pelo fabrican-
te; ao serviço que fará o reprocessa-
mento para reuso caberá adequar-se
aos meios necessários para que o pro-
tocolo de reprocessamento do fabri-
cante seja seguido à risca. Qualquer
outra forma de reprocessamento,
diferente do protocolo do fabricante,
requererá validação científica do pro-
cesso e o aval das comissões de con-
trole de infecção hospitalar, quando
houver e/ou do sistema de vigilância
sanitária.
Essas alternativas e implicações
precisam ser colocadas de forma clara
para os contratantes, responsáveis
legais ou no mínimo responsáveis
solidários, sejam eles da iniciativa
privada ou pública (clínicas, hospitais,
medicina suplementar, SUS, etc.) para
serem negociadas.
Definidas as condições e necessida-
des do serviço de endoscopia digestiva
no curto e médio prazos uma, mais de
uma ou um misto das seguintes opções
podem ser ofertadas aos contratantes,
na dependência dos produtos médicos
alvo da negociação:
1 - fornecer acessórios descartáveis,
dentro das necessárias especifica-
ções de qualidade informadas pelo
profissional executor;
2 - ressarcir o custo desses produtos
descartáveis acrescido dos impostos
incidentes;
3 - ressarcir o custo de cada acessório
de uso múltiplo por utilização, acres-
cido dos custos de reprocessamento
próprio ou terceirizado e impostos.
Por fim é importante ressaltar que
em nenhum dos contratos firmados
direta ou indiretamente entre serviços
de endoscopia e contratantes, com base
em quaisquer das listas de procedimen-
tos da AMB (incluindo a CBHPM), houve
previsão para mudanças de regras tão
profundas, radicais e dispendiosas como
estas que envolvem os produtos médicos
– acessórios - e o uso do Glutaraldeído
para o reprocessamento dos endoscó-
pios, esse último a partir da publicação
As normas a que nos referimos podem
ser obtidas na íntegra no sítio da
ANVISA – www.anvisa.org.br e são:
a. Resolução ANVISA RDC no 156 de
11/8/2006 – dá as diretrizes para o
reuso de produtos médicos e esta-
belece as responsabilidades;
b. Resolução ANVISA RE no 2605 de
11/8/2006 – discrimina os produtos
médicos de uso único;
c. Resolução ANVISA RE no 2606 -
Dispõe sobre o registro, rotulagem
e reprocessamento de produtos
médicos, e dá outras providências.
Essa última Resolução, que teve
prorrogação de seis meses para ade-
da norma do Ministério do Trabalho e
Emprego em 11/2005. Faz-se portanto
necessário e urgente um aditivo contra-
tual formal abrangendo as novas regras.
Nunca é demais lembrar que a segu-
rança do médico reside, na sua maior
parte, na segurança do paciente e que
essa não pode ser negociada. Cada um
dos envolvidos no atendimento à saúde
precisa assumir a parte da responsabili-
dade que lhe cabe e entender que uma
“aparente” diminuição de custo no curto
prazo corresponderá a desastres impre-
visíveis em qualquer prazo e de ordem
as mais variadas.
Vera Mello -
José Eduardo Brunaldi
quação dos serviços médicos, passou
a vigorar em 14/12/2007.
d - Portaria TEM no 485 de 11/11/2005 –
Com base nessa Portaria, a Secretaria
de Saúde do Estado de São Paulo
publicou a Resolução SS no 27, de
28-2-2007, que institui medidas de
controle sobre o uso do Glutaraldeído
nos Estabelecimentos Assistenciais
de Saúde visando à segurança do
trabalhador. O prazo de adequação
expirou em 29/9/07. Temos conhe-
cimento que as secretarias de saúde
dos Estados do Paraná e do Espírito
Santo também publicaram normas
versando sobre o mesmo assunto.
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
34
Comissões
Informes
A Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS) publicou, na
edição de 10 de janeiro de 2008
do Diário Oficial da União, a Resolução
Normativa (RN) nº 167, que revê o Rol
de Procedimentos e Eventos em Saúde e
amplia as coberturas para os beneficiá-
rios de planos de saúde. A nova cobertu-
ra será obrigatória a partir de 2 de abril
de 2008, quando todos os planos novos
(contratados após 1º de janeiro de 1999)
deverão estar adaptados à norma.
Em junho de 2007 a SOBED, repre-
sentada pela Comissão de Ética e
Defesa Profissional, em parceria com
a Comissão Nacional de Honorários
Médicos da Associação Médica Brasileira
(AMB), respondeu à Consulta Pública nº
27, base para a recém publicada RN nº
167 e seus anexos. Segundo a notícia
publicada no sítio da ANS, essa consulta
recebeu cerca de 30.000 contribuições
provenientes de operadoras, prestado-
res, sociedades de especialidades médi-
cas e associações civis, durante os 84
dias de consulta.
Novo Rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde - ANS
O saldo positivo para a Endoscopia
Brasileira foi expressivo. Os procedi-
mentos endoscópicos foram agrupados
num mesmo setor, grupo endoscópico
e subgrupo endoscopia diagnóstica ou
intervencionista, que facilitou em muito
a procura de cada um dos procedimentos
e resolveu um problema sério de classifi-
cação equivocada como acontecia com a
Colangiopancreatografia retrógrada inseri-
da no Rol de nº 82 (em vigor até 1/4/2008)
como procedimento radiológico.
Os ganhos mais expressivos encon-
tram-se nos novos atos médicos endoscó-
picos incorporados e presentes no anexo
I que obedecem, em quase sua totali-
dade, à nomenclatura da Classificação
Hierarquizada de Procedimentos Médicos
(CBHPM) da AMB, sendo que a diferença
principal reside em agrupamentos de
certos procedimentos, o que não faz
nenhuma diferença para a especialidade
ou para os pacientes.
Os atos endoscópicos incorpora-
dos foram:
Diverticulotomia, cecostomia, colonos-
copia com ou sem dilatação segmentar
ou estenostomia, ecoendoscopia, enteros-
copia, hemostasia de cólon, hemostasia
térmica por endoscopia, mucosectomia,
passagem de sonda naso-enteral, retos-
sigmoidoscopia rígida ou flexível com ou
sem polipectomia e/ou mucosectomia.
Os atos endoscópicos não incorpo-
rados foram:
Procedimentos com corantes e cola-
gem de fístulas.
Salientamos que é de fundamental
importância que a íntegra da Resolução
Normativa nº 167 (disponível no sítio da
ANS – www.ans.gov.br) seja entendida
para que o endoscopista saiba como agir
na sua necessidade pessoal, profissional
ou na orientação aos pacientes.
Vera Mello
Comissão de Ética e Defesa
Profissional da SOBED
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
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Comissões
Informes
A Sociedade Brasileira de
Endoscopia Digestiva, SOBED,
tem recebido inúmeras solicita-
ções de esclarecimentos de associados
e não-associados com relação à neces-
sidade de titulações, como o Título de
Especialista e o Certificado de Área de
Atuação, no que se refere ao exercício
da Endoscopia Digestiva.
De início é fundamental ressaltar que o
médico devidamente registrado no CRM do
Estado onde exerce a profissão está legal-
mente habilitado a executar qualquer ato
médico reconhecido nos diversos ramos da
medicina, porém fica impedido de divulgar
especialidade, para a qual não esteja legal-
mente habilitado, em sua totalidade ou em
suas partes. A primeira grande implicação é
que em seu receituário ele só poderá divul-
gar seu nome e seu CRM. Caso queira iden-
tificar sua profissão, já que há doutores nas
diversas áreas do saber e siglas nem sempre
são de domínio público, apenas poderá
publicar: MÉDICO ou escrever CRM por
extenso. As demais implicações de ordem
prática serão abordadas a seguir.
Essa é mais uma das liberdades
vigiadas e, progressivamente, com o
decorrer dos anos, inúmeras normas
legais foram sendo criadas com o espí-
rito principal de proteger e assegurar
ao paciente seus direitos à saúde de
qualidade, seja na sua promoção, pre-
servação ou na recuperação da mesma.
Para que se atinjam tais objetivos, com
base nas leis vigentes no país, ao médico
não é permitido abdicar do dever de dar
ao paciente o melhor do seu conheci-
mento e das tecnologias disponíveis
consagradas. É nesse sentido que o
Conselho Federal de Medicina, os conse-
lhos regionais, as associações médicas e
as sociedades médicas de especialidade
têm maior aptidão e, como conseqüên-
cia, dedicam maior tempo a esse mister.
Os incríveis e céleres avanços da
medicina, em todas as áreas, natural-
mente obrigaram os profissionais a bus-
car a especialização. Coube ao Conselho
Federal de Medicina (CFM), nosso órgão
regulador máximo, impor o limite de
duas especializações para cada profis-
sional. É o reconhecimento público de
que há um limite prudente de domínio
desses conhecimentos.
Outras implicações atuais de ordem
prática, para os não titulados, passam
principalmente:
• pela exigência, por parte de um
número expressivo de tomadores de
serviços médicos, em títulação oficial
fornecida por órgão competente;
• pela comprovaçãodehabilitaçãopro-
fissional específica para os casos de
julgamento pelos próprios Conselhos
Regionais e/ou Federal de Medicina nos
casos suspeitos de imperícia, imprudên-
cia ou negligência em atos médicos;
• pela jurisprudência que vem sendo
estabelecida na Justiça Comum, para
os mesmos erros citados acima;
• pelospacientes.
Dois dos itens acima merecem consi-
derações especiais, já que os demais, além
de serem de conhecimento público e
notório, são mais facilmente inteligíveis.
Quando o tomador de serviços médi-
cos, seja ele público ou privado, dispensa
um desses tipos de titulação específica
do médico contratado, pessoa física ou
jurídica, o tomador de serviços médicos e
o médico ficam impedidos legalmente de
publicar em qualquer meio e a qualquer
pretexto a especialidade, reafirmando o
que foi dito anteriormente, sob pena de
ambos responderem pela infração come-
Título de Especialista eCertificado de Área de Atuação –Por que são importantes?
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Comissões
Informes
tida, independentemente do local onde o
serviço for prestado. Por outro lado, nas
ações que correm na Justiça Comum sobre
erros médicos e onde há um intermediário
desses serviços, os mesmos são arrolados
como responsáveis solidários, advindo daí
a preocupação com a qualificação do con-
tratado em ter uma instituição oficial que
ateste a aptidão daquele profissional.
Hoje, e cada vez mais, em decorrên-
cia da popularidade dos meios de comu-
nicação, especialmente os da área tele-
visiva e da Internet , os brasileiros têm
tido fácil acesso a uma gama enorme de
informações e, de forma similar, cresce a
consciência dos seus direitos, cuja busca
muitas vezes se dá por via judicial.
Quem está solicitando especialista
hoje, certamente que de forma muitas
vezes desvirtuada e equivocada, é o próprio
paciente. O médico tem o dever de dar as
informações necessárias para o direciona-
mento apropriado que cada caso requer.
Para a Sociedade Brasileira de
Endoscopia Digestiva, está apto a exer-
cer a Endoscopia Digestiva o médico,
associado ou não a essa entidade, que
cumprir as exigências estabelecidas pelo
convênio SOBED/Associação Médica
Brasileira, presentes anualmente no edi-
tal do concurso para obtenção do Título
de Especialista e do Certificado de Área
de Atuação. Sumariamente, a aprovação
passa pela avaliação do currículo, com-
provação do treinamento e experiência e
é finalizada por exames teórico e prático
promovidos pela SOBED, instituição jurí-
dica legalmente habilitada para esse fim.
Diga-se de passagem, é alto o nível de
exigência para a aprovação do candidato
a especialista, à semelhança do que tem
acontecido com outras Sociedades de
especialidade e com os exames da Ordem
dos Advogados do Brasil, cujos resultados
têm sido amplamente divulgados.
Ressalte-se que o registro, por parte
do médico, de qualquer titulação no
CRM do Estado onde exerce a profissão,
é obrigatório. Sem esse requisito a titu-
lação não tem valor legal e também não
pode ser divulgada.
A SOBED, ao longo dos seus trinta
anos de existência, tem propiciado condi-
ções para melhor qualificar e atualizar os
endoscopistas promovendo congressos,
seminários, jornadas, cursos, palestras,
mesas e outras atividades científicas. Para
corroborar esse intento, a atualização
dos títulos de especialista e certificados
de área de atuação, obtidos a partir de
janeiro do presente ano, tornou-se obri-
gatória pelo CFM. Os cursos ministrados
para atualização e aperfeiçoamento pre-
cisam ser inscritos na Associação Médica
Brasileira para avaliação e, se aprovados,
recebem uma pontuação maior ou menor,
segundo suas características científicas e
carga horária. Ao término de cinco anos,
se a pontuação acumulada não for sufi-
ciente, o médico perde automaticamente
o registro da titulação.
Cuidado especial, que também serve
para alertar os mais incautos, deve-se ter
com os cursos não reconhecidos e decla-
rações de qualificação profissional ou de
experiência profissional atestada por pes-
soas físicas, mesmo que essas particular-
mente estejam habilitadas a exercer uma
dada especialidade. Além das implicações
normais da falta da comprovação real dos
conhecimentos assimilados pelo estagiário,
pois carece de avaliação por órgão compe-
tente isento, as estruturas de ensino desses
estágios também não são avaliadas. É pro-
vável que seja esse um dos motivos para
que a lei referente a Licitações e Contratos
da Administração Pública, quando faz refe-
rência à comprovação de aptidão, imponha
que esses atestados sejam fornecidos por
pessoas jurídicas de direito público ou
privado devidamente registrados nas enti-
dades profissionais competentes. Este zelo,
explicitado em lei, inviabiliza e elimina dos
processos licitatórios a informalidade com
os riscos que ela traz em seu bojo.
As normas legais, base deste infor-
mativo, estão disponíveis nos sites da
SOBED, da AMB, da ANVISA, dos CRMs,
do CFM, do Ministério da Educação e
Cultura, do Ministério da Saúde e do
Senado Federal.
Dra. Vera Mello
Comissão de Ética e Defesa
Profissional da SOBED
Colaboradores: Dr. Artur A. Parada
Dr. Francisco José M. Pereira Caldas
Dr. José Eduardo Brunaldi
Dr. Paulo Roberto Alves de Pinho
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Comissões
Informes
Informe da Comissão de Título de Especialista da SOBED
CAROS SObedIAnOS,
A Comissão de Título de Especialista
da SOBED aproveita a oportunidade de
mais uma edição da Revista SOBED para
pautar suas últimas realizações.
Recentemente, nos dias 29 e 30 de
abril, a SOBED realizou, por determi-
nação da Associação Médica Brasileira
(AMB), a prova de CATEGORIA ESPECIAL
de Título de Especialista. Esta foi assim
chamada devido aos requisitos excep-
cionais no que tange à formação dos
candidatos, já que eram necessários pelo
menos 15 anos de formado e 5 de práti-
ca na especialidade, além de duas cartas
de recomendações de sócios titulares da
SOBED. A intenção da AMB, com esta
prova, é possibilitar que profissionais
que não tiveram formação específica de
um ou dois anos em algum serviço reco-
nhecido pela SOBED, já que estes eram
raros há 15 anos, possam exercer nossa
especialidade com maior propriedade.
Nós, da Comissão de Título, real-
mente percebemos que esta prova era
uma necessidade e uma oportunidade
para muitos colegas, já que tivemos 151
candidatos submetendo-se à avaliação.
Sabemos também que um contingente
expressivo perdeu esta oportunidade
por mera desinformação. Esta desin-
formação é justificada, já que muitos
não estavam participando das ativida-
des científicas da SOBED, já que não
tinham a possibilidade de obter o título
da nossa Sociedade e, portanto, pouco
se interessavam por ela. Percebemos
Acilino Freire Matias Jacy Silveira CletoAdalberto Panko Jairo GusAdelmo Pereira Castro João Angelo Betiol FilhoAdnan Esber João Benedito Silva SilveiraAtsuo Nakanishi João Carlos TrinconiDagoberto Maia João Conrado Bueno Dos ReisDavid De Lanna Joaquim Carlos De Avila TerraEdson Itio Nishi Jorge Luis Bastos AranaFabiano Louback Da Silva Jorge Luiz FernandesFabio Esper Kallas Jose Antonio Carvalho FilardiGassan Traya Jose Antonio Gorla Jr.Gilberto Eloi Santos Jose Carlos ChavesHeitor Paulo Utrini Jose Carlos VilelaHeraldo Neves Valle Jr Jose Luiz PaccosJoao Antonio Schemberk Jr Jose Roberto Vieira Da BarrosJose Abilio Alves De Oliveira Neto José Vieira De Figueiredo FilhoJose Carlos Azevedo Bouçanova Klecius Alves CardimJose De Brito Filho Leonidas Bueno FernandesLincoln Aikiti Miyamoto Lincoln Pontes VasquezLucimara Aparecida Braz Lopes Luciana Machado NoninoLuiz Augusto Tenório De Siqueira Luciano Dias De Oliveira ReisLuiz Lanat P. De Cerqueira Filho Luis Evandro Santos LopesLyrio Cesar Bertoli Luiz Alberto Cancio BulhõesMarcia Dos Santos Guião Luiz Carlos BianchiMarcio Antonio Lemos Luiz Fernando Freire RamosMilton Neumann Luiz Gonzaga De Alencar Arrais
que os candidatos vieram de todos os
cantos do país, tinham uma média de
50 anos de idade e, a maioria, pratica-
va a endoscopia há mais de 20 anos.
Então, após a avaliação, com prova
teórica, prática, argüição oral e julga-
mento curricular, foram aprovados os
seguintes médicos:
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Comissões
Informes
Sergio Luiz Cordeiro De Andrade Luiz Lazaro Rodrigues AlvesValdicir Fae Luiz Roberto SilvaValdomiro Garbugio Filho Marcelo Costa FleuryWagner Mellero Marcelo Dionisio Ferreira RochaWilmar Figueiredo Cornelius Marco Antonio ZeroncioYves Turke Maria Celia Calijuri HamraAdonai Reis De Medeiros Maria Cristina SartorAlceu Luiz Opolski Maria Marta Braga De AlbuquerqueAldo Peixoto De Melo Mauricio Jose Lopes CaramuruAlexandre Teixeira De Freitas Maurilio Mota SilvaAna Carolina De Sousa Trindade Mauro Jose NahasAna Lucia Flores Maxwell JoseAntonio Fernando Alencar De Oliveira Milton Camilo Rodrigues JuniorArmelim Utino Milton Ernesto ScopelArthur Freire De Barros Moacir Elias Jorge Jr.Benedito Tadeu Do Amaral Moacir Valente De OliveiraBolivar Alejandro Novoa Almeida Mõnica Barauna De AssumpçãoCarlo Eugenio Paula De Luca Natanael Martins FilhoCarlos Souto Aderne Olinto Jose Muniz Da SilvaClaudia Regina F. De Mello Paulo KanegusukuClaudio Majowka Paulo Henrique VillamarimDirceu Baptistella Pedro Braz De Macedo FilhoDjalma Dos Santos Pedro Pereira De LacerdaDomingos Montaldi Lopes Roberto Alcantara ZarateEdson Gilberto Betiol Roberto FontanaEduardo Komka Filho Roberto Henrique KatzElton Hugo Maia Teixeira Roberto João BronnerEmir Dacoregio Rodolfo Silva De O. PantojaEudes Freire Cardoso Rubem Luis Maria PastoreFrancisco Braga De Albuquerque Filho Sergio Antonio Rodrigues CenturionFrancisco Milton Lucio Melo Sergio Malburg FilhoFranklin Rivera Ghudor Silvio Demetrio Pavan CapparelliGerson Otavio Ricci Sonia Maria Schneider AokiGil Da Costa Gomes Tarcisio Carneiro Da CostaHenrique Eloy Bueno Camara Waldir Egidio B. MitidieroIracema Saldanha Junqueira Wilson Monteiro Jr.Isaias Barbosa Sobrinho Zoroastro Henrique De SantanaIvo Batista Ramos
Como muitos perderam esta opor-tunidade, a Comissão está enviando proposta à AMB solicitando permissão para realização de uma nova prova de Categoria Especial e que segui-rá os mesmos requisitos da anterior.
Aguardaremos um parecer da AMB para tomarmos as providências e, se possível, realizá-la ainda no segundo semestre. Portanto, solicitamos aos candidatos que aguardem nova posição desta comissão com relação ao assunto.
VeriFiCaÇÃO peSSOaLDa mesma forma como fizemos
com as provas regulares de Título de Especialista, submetemos nossa avaliação a uma verificação pesso-al aleatória pelos candidatos. Graças aos esforços constantes de todos os membros da comissão, tivemos alto índice de satisfação dos candidatos, principalmente no que tange à trans-parência, ao respeito e à equidade na argüição dos candidatos – preocu-pações constantes desta comissão. Foram muito elogiadas, também, as instalações do serviço de endoscopia do Hospital Ipiranga, um centro de treinamento da SOBED, bem como o centro de estudos daquele hospital onde foram realizadas as entrevistas. Sendo assim, agradecemos à diretoria do Hospital Ipiranga, na figura de Dra. Vera Salim, e ao chefe do serviço de endoscopia, Dr. Ricardo Dib, por abri-rem as instalações do mesmo.
aprOVadOS pOr tOdO O BraSiLEm Maceió, realizamos a prova teó-
rica de Título de Especialista e Área de Atuação, como de costume. Em março começamos a parte prática, iniciando por São Paulo, já que é onde se concen-tram 40% de todos os candidatos apro-vados. Outros Estados como Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul tam-bém já realizaram a prova prática. Os aprovados nestas etapas são:
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Comissões
Informes
Adelmar Neiva De Sousa Sobrinho Helio Aparecido Batistella Junior
Adler Carmona Keuffer Hugo Ricardo Von Eye Schunemann
Alexandre Mennucci De Barros Iran Dos Santos Moraes Junior
Candida Maria Figueira Paradela Jarbas Faraco Maldonado Loureiro
Carlos Alexandre Gonçalves Batista Joaquim Alves De Carvalho Junior
Caterina Pennacchi Jolnei Antonio Hawerroth
Celina Solfa da Cruz Bernardo Jose Helman P. De Oliveira
Christine Fernandes Maia Barbosa Juliana Cristina Eloi
Cristiano Eduardo Kampf Kendi Yamazaki
Daniela Medeiros Milhomem Cardoso Leandro Mendonça Pedroso
Danielle Fogaça Damo Liberto Ibero Ferrando Puig
Dario José Del Carlo Romani Luana Vilarinho Borges
Debora Dourado Poli Lysandro Alsina Nader
Diamari Caramelo Ricci Cereda Marcio Henrique De Paula Ribeiro
Eduardo Nobuyuki Usuy Junior Marco Antonio G. Batista
Erivaldo Amancio Da Silva Marcos Mantelmacher
Fabio Devenz Mariza Setian Kuymjian
Fabio Shiguehissa Kawaguti Miriam Zebian El Kadri
Fernanda R. Teani Barroso Paulo Frederico Matsura
Fernando Henrique Porto Barbosa Ramos Priscila Chiarioni Peixoto
Flavio Machado Lima Ranniere De Almeida Lopes
Giorgio Alfredo Pedroso Baretta Robson Kiyoshi Ishida
Glaucia Fernanda Soares Ruppert Tatiana Sudbrack Da Gama E Silva
Guilherme Jose De Brito Vitor André Silva Abrantes
Gustavo Grassi Marcolin Vivian Mayumi Ussui
Helder Vianey Batista Wagner José Peres Da Rocha
A todos os aprovados, tanto na
prova regular como na categoria espe-
cial, os nossos sinceros parabéns. Esta
comissão terá orgulho de vê-los partici-
pando ativamente da nossa Sociedade.
Aos colegas que não obtiveram êxito
nessa empreitada, estimulamos que
continuem a tentar.
nOVaS etapaS e prÉ-reQuiSitOSAproveitamos para informar que
estamos programando a realização das
provas práticas para outros Estados e
que deverão ser realizadas até o mês
de agosto. Aos candidatos, solicitamos
que aguardem a carta de convocação.
Informamos que os editais para as
provas que serão realizadas durante o
congresso de Brasília (DF) já estão dis-
poníveis em nosso site (www.sobed.org.
br) e os interessados já podem fazer a
inscrição. Salientamos que alguns pré-
requisitos foram alterados pela AMB e
solicitamos especial atenção aos candi-
datos no envio de prontuários de apti-
dão para avaliação da comissão.
reta FinaLEsta comissão, ora tutelada pelo
Dr. Sérgio Bizinelli, encontra-se na reta
final da gestão 2006-2008 sob a presi-
dência do Dr. Artur Parada. O sentimen-
to de todos os membros desta comissão
é o mesmo: o de dever cumprido. Além
de uma forte amizade sedimentada
pelos membros, durante o período em
que estivemos juntos, criamos uma
imagem frente aos candidatos de uma
comissão justa, imparcial, transparen-
te e objetiva. Temos total conheci-
mento de nossa responsabilidade em
selecionar especialistas em Endoscopia
Digestiva. Sabemos também que essa
linha foi principalmente delineada pelo
nosso presidente, Dr. Bizinelli, a quem
agora esta comissão abre espaço para
render homenagens. Procuramos seguir
o exemplo de seu líder quanto à idonei-
dade, honestidade e hombridade. Sua
seriedade na execução de cada etapa
das provas transmitiu-se a todos os
membros da comissão e, como maestro
de uma enorme orquestra, Dr. Bizinelli
sincronizou nossos objetivos e pensa-
mentos para que, no final, tudo saísse
certo. Não desafinamos. No mais, ainda
nos restam alguns meses para trabalhar
e esperamos terminar nossa missão
nesta gestão com o mesmo capricho
com o qual começamos.
Saudações Sobedianas.
Comissão de Título de Especialista
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Comissões
Informes
A SOBED e a AMB, preocupadas com a relevância do pro-
blema do tabagismo para a saúde da população brasilei-
ra, solicitam a participação dos Sobedianos para integra-
rem ativamente a Comissão de Combate ao Tabagismo.
Esta comissão deverá ser composta por, no mínimo, 3 (três)
membros, podendo ter mais participantes. Anexaremos o “Perfil
Comissão de Combate
1. NÃO DEVE fumar na presença dos
pacientes nos consultórios, quartos,
enfermarias e áreas comuns dos hos-
pitais e instituições médico-sanitárias,
reuniões, congressos e outros even-
tos de caráter técnico-cientifico, nos
quais não deve ser permitido fumar,
sendo modelo de comportamento.
2. DEVE informar aos seus pacientes
dos riscos decorrentes do tabagis-
mo para sua saúde, seus familiares
e seus conviventes (em razão da
poluição tabágica ambiental).
3. DEVE informar às mulheres os sérios
riscos que o uso do tabaco durante
a gravidez acarreta a ela e ao feto,
aconselhando sempre a não fumar.
4. DEVE informar aos pais e mães de
Perfil do médico como modelo de comportamento em tabagismo
pacientes pediátricos as conseqüên-
cias da poluição tabágica no ambien-
te doméstico à saúde de seus filhos.
5. DEVE informar aos operários sobre
o sinergismo da poluição do tabaco
com os demais poluentes do ambiente
de trabalho, aconselhando os fuman-
tes a pararem de fumar e sugerindo a
proibição de fumar nesses locais.
6. DEVE apoiar os programas educati-
vos de controle do tabagismo desen-
volvidos na sua comunidade e em
programas oficiais.
7. DEVE dar atenção às interações far-
macológicas do tabaco com medi-
camentos anovulatórios orais, fena-
cetina, antipirina, cafeína, teofilina,
neurolépticos, tranqüilizantes (ben-
zodiazepínicos, clorpromazina), vita-
mina C, insulina, cimetidina e raniti-
dina – contra-indicando a sua asso-
ciação e, quando for o caso, ajustar
suas doses e esquemas. Porém, sem-
pre aconselhar os pacientes a para-
rem de fumar.
8. DEVE perguntar aos seus pacientes,
rotineiramente, sobre o consumo de
tabaco e exposição à fumaça do taba-
co; orientar como parar de fumar e o
acompanhamento desse processo.
9. DEVE proibir de fumar em todos os
estabelecimentos de saúde, estensivo
aos pacientes, visitantes e funcionários.
10. DEVE proibir a publicidade e venda
de produtos do tabaco nas depen-
dências físicas do serviço de saúde.
do médico como modelo de comportamento em relação ao
tabagismo”, que poderá servir de orientação para o início das
atividades a serem desenvolvidas por esta comissão.
Aguardamos uma breve resposta dos interessados.
Diretoria SOBED
ao Tabagismo
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Notícias
Realizamos, nos dias 1 e 2
de maio, em São Paulo, o II
Simpósio Internacional de
Endoscopia Digestiva. A realização
deste Simpósio está dentro de nossa
visão organizacional da Sociedade que,
a nosso ver, necessita de um grande
evento no primeiro semestre para que
possamos reunir as diversas comissões,
a diretoria e nossas lideranças mais ati-
vas, além, é claro, de realizar um evento
também com alto nível científico.
Este Simpósio tem sido extremamen-
te profícuo, em todos os níveis (político,
administrativo, organizacional e cien-
tífico) para a SOBED. Contamos com a
participação de mais de 500 pessoas e
com No. de palestrantes, aos quais gos-
taríamos de deixar aqui registrados os
nossos profundos agradecimentos pelo
empenho e dedicação demonstrados,
o que garantiu a excelência do evento.
O local escolhido pela comissão organi-
zadora foi espetacular e de acordo com
os altos padrões dos eventos que nossa
Sociedade sempre realizou. Neste senti-
do, gostaríamos de expressar que todo o
evento foi realizado pela SOBED – pela
Simpósio Internacional deEndoscopia Digestiva da SOBED
estrutura que temos montado para a
organização de todas as nossas ativi-
dades – e aproveitar o momento para
parabenizar nossas funcionárias Camila,
Mônica e Célia, pela qualidade e alto
nível organizacional que demonstraram
Gostaríamos, também, de deixar
registrados nossos agradecimentos às
empresas patrocinadoras: Allimed, Bio
Imagem, CMS Medical, E.Tamussino,
EMAI, Europa Medico, Fagamed, Ferrari
Medical, Gastrofujinon, HMB Endoscopy,
Olympus, Panamedical, Pentax, Rebramed,
Welw Serv, WEM, sem as quais seria
impossível a realização de um evento
desta magnitude. Enfim, esperamos que
todos que estiveram presentes tenham
aproveitado de maneira significativa
todas as atividades das quais participa-
ram. Para a SOBED, temos certeza de que
foi mais um momento inesquecível e de
alto valor organizacional e científico.
Diretoria da SOBED
Gestão 2006-2008.
coFFee BreAk DurAnte o siMPósio
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
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Capítulos
AlagoasPresidente José Wenceslau da Costa NetoTesoureiro Nilza Maria Lopes Marques Malta Secretário Carlos Henrique Barros AmaralEndereço Av. Luis Calheiros Junior, 110 CEP 57055-230 - Maceió - ALFone (82) 3241-7435 E-mail [email protected]
AmazonasPresidente Agostino Paiva MasulloTesoureiro Lourenço Candido Neves Secretário Deborah Nadir Cruz FerreiraEndereço Rua Afonso Pena, 60 CEP 69020-160 - Manaus - AM Fone (92) 3234-1026 E-mail [email protected]
BahiaPresidente Luciana Rodrigues Leal da SilvaTesoureiro Alcione Prates Leite Secretário Diana VinhaesEndereço Rua Edistio Pondé, 301 - apto. 1702 CEP 41770-395 - Salvador - BA Fone (71) 3271-1563 E-mail [email protected] ou [email protected]
CearáPresidente Ricardo Rangel de Paula PessoaTesoureiro Regis Bezerra Silva Secretário Júlio Lélis da CostaEndereço Rua Padre Valdevino, 2510 - apto. 01 CEP 60135-041 - Fortaleza - CEFone (85) 3261-8085E-mail [email protected]
Distrito FederalPresidente Alexandre Gomes Ferreira NetoTesoureiro Marcio Velloso Fontes Secretário Júlio Cesar de Soares VelosoEndereço SHLS 716 - Bloco E - sala 301 (Centro Médico de Brasilia) CEP 70390-700 - Brasília - DFFone (61) 3245-2700E-mail [email protected]
Espírito SantoPresidente Esteban SadovskyTesoureiro Marcio Demoner Brandão Secretário Angela Werner dos Santos BerrielEndereço Rua Francisco Rubim, 395 CEP 29050-680 - Vitória - ESFone (27) 3324-1333E-mail [email protected]
GoiásPresidente Oswaldo Martins da Costa NetoTesoureiro José Cristiano Ferreira Resplande Secretário Marcelo Barbosa SilvaEndereço Rua Mutirão, 2653 CEP 74155-020 - Vitória - ESFone (62) 3251-7208E-mail [email protected]
Subcapítulo de GoiásRio Verde, Mineiros, Jataí e Quirinópolis Martulio Nunes Gomes Endereço Rua Major Oscar Campos, 635 CEP 75907-500 - Rio Verde, GOFones (62) 3621-2300E-mail [email protected]
MaranhãoPresidente Nailton Jorge Ferreira LyraTesoureiro Selma Santos Maluf Endereço Rua Carutapera, Quadra 378, no 2 CEP 65075-690 - São Luiz - MAFone (99) 3227-7106 E-mail [email protected]
Mato GrossoPresidente Roberto Carlos Fraife BarretoTesoureiro Leo Gilson Perri Secretário Ubirajarbas VinagreEndereço Rua Barão de Melgaço, 2777 CEP 78000-000 - Cuiabá - MTFone (65) 3322-1749E-mail [email protected]
Mato Grosso do Sul Presidente Paulo Roberto BertolettoTesoureiro Marcelo de Souza Cury Secretário Antonio Gentil NetoEndereço Rua João Rosa Goes, 1290 CEP 79825-070 - Dourados - MSFone (67) 3421-2266 E-mail [email protected]
Minas GeraisPresidente Walton Albuquerque Tesoureiro Paulo Fernando Souto Bittencourt Secretário Vitor Nunes ArantesEndereço Av. João Pinheiro, 161 CEP 30130-180 - Belo Horizonte - MGFone (31) 3247-1647 E-mail [email protected]
ParáPresidente Erivaldo MauésTesoureiro Marcos Moreno Domingues Endereço Cidade Nova, 6, WE 69, sala 302 CEP 67140-000 - Ananindeua - PAFone (91) 3263-7693E-mail [email protected]
ParaíbaPresidente Gláucio Nóbrega de SouzaSecretário Antonio Augusto Fraga de AndradeEndereço Av. Camilo de Holanda, 280 CEP 58013 360 - João Pessoa - PBFone (83) 3222-7300 E-mail [email protected]
Paraná Presidente Julio Cesar Souza LoboTesoureiro Luis Fernando Tulio Secretário Silvia Maria da RosaEndereço Rua Candido Xavier, 575 CEP 80240-280 - Curitiba - PRFone (41) 3342-3282 E-mail [email protected]
PernambucoPresidente Roberto Magalhães Melo FilhoTesoureiro Antonio Carlos Coelho Conrado Secretário Carlos Alexandre Antunes de BritoEndereço Rua Sport Clube do Recife, 280/402 CEP 50070-450 - Recife - PEFone (81) 3222-6833E-mails [email protected] ou
PiauíPresidente Carlos Dimas de Carvalho SousaTesoureiro Wilson Ferreira Almino de LimaSecretário Teresinha Q. Vieira de A. LimaEndereço Rua Magalhães, 476 - Sul CEP 64001-350 - Teresina - PIFone (86) 3223-7314E-mail [email protected]
Rio de Janeiro Presidente Afonso Celso da Silva ParedesTesoureiro José Edmilson Ferreira da Silva Secretário Mariceli Santos CostaEndereço Rua da Lapa, 120 sala 309 CEP 20021-180 - Rio de Janeiro - RJFone (21) 2507-1243 E-mail [email protected]
Subcapítulos do Rio de JaneiroRegião de Niterói Glauco BarbieriE-mail [email protected]ão Norte Fluminense Marcos Antonio T. de OliveiraE-mail [email protected] brRegião da Baixada Fluminense Luiz Augusto da SilvaE-mail [email protected] Região Serrana Joselito B. de OliveiraE-mail [email protected]
Rio Grande do NortePresidente Carlos dos Santos FonsecaTesoureiro Natanael de Oliveira Luiz Neto Secretário Silverio Soares de Sousa NetoEndereço Av. Campos Sales, 763 CEP 59020-070 - Natal - RNFone (82) 3211-4445 E-mail [email protected]
Rio Grande do SulPresidente Fábio SegalTesoureiro Cristina Targa Ferreira Secretário Judite DietzEndereço Av. Ipiranga, 5311 sala 207 CEP 90610-001 - Porto Alegre - RSFone (51) 3311-1422 E-mail [email protected]
Santa CatarinaPresidente Silvana DagostinTesoureiro Cintia Zimmermann de Meireles Secretário Manoel Tiago Vidal Ramos JuniorEndereço Rodovia SC 401, km 04 3854 CEP 88032-005 - Florianópolis - SCFone (48) 3231-0324 E-mail [email protected]
São PauloPresidente Marco Aurélio D’AssunçãoTesoureiro Plínio Toledo de Moura Campos Secretário Walnei Fernandes BarbosaEndereço Rua Itapeva, 202 sala 98 CEP 01332-000 - São Paulo - SPFone (11) 3288-6883 E-mail [email protected]
Subcapítulos de São Paulo Sorocaba Alexandre GomesE-mail [email protected]ão Preto Luiza Maria Filomena RomanelloE-mail [email protected] Campinas Lix Alfredo Reis de Oliveira E-mail [email protected] Santos Maria Terezina Fernandes E-mail [email protected]. J. dos Campos Walter Augusto Lopes E-mail [email protected]
SergipePresidente Tereza Virginia Silva BezerraTesoureiro Patricia Santos Rodrigues CostaSecretário Rogério RodriguesEndereço Rua Cedro, 213 CEP 49020-170 - Aracaju, SEFone (79) 3211-9119 E-mail [email protected]
TocantinsPresidente Jorge Luiz de Mattos ZeveTesoureiro Rone Antonio Alves de AbreuSecretário Maria Augusta MatosEndereço ACSU SO40 conj. 1 - lote 1 - salas 8 e 9 Edifício Espaço Médico Empresarial Fones (63) 3228-6011E-mail [email protected]
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
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Capítulos
Informes
Realizações científicas da SOBED-MG em 2007: cursos,
simpósios, encontros, congressos:
1. Iº Simpósio de Endoscopia Digestiva e Gastroenterologia de
Divinópolis;
2. Simpósio de Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva do
Sul de Minas – Varginha;
3. 1ª Jornada de Atualização em Endoscopia Digestiva do
Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba – Uberaba;
4. Congresso Mineiro de Endoscopia Digestiva e
Gastroenterologia – GastroMinas 2007 em Belo Horizonte;
5. Onze (11) reuniões científicas em Belo Horizonte;
6. Jornal “Por Dentro” com diversas matérias relacionadas à
endoscopia digestiva.
Programação científica da SOBED-MG para 2008
1. Encontro em Piumhi (Sudoeste);
2. Encontro no Norte de Minas;
3. Criação do subcapítulo do Norte de Minas;
4. Encontro em Araxá;
5. Simpósio Mineiro em Belo Horizonte.
Várias reuniões de luta de Classe, sobretudo com a Unimed que
é a maior em Minas.Tudo registrado em Ata e informado aos cole-
gas em tempo real via site: www.sobedmg.org.br
Assinatura de contratos de parceria entre a SOBED-MG e diver-
sas empresas, profissionalizando as relações e facilitando a progra-
mação das diversas atividades em 2008.
Criação de grupos de estudo para orientar as biópsias endos-
cópicas, sob bases científicas, auxiliando o endoscopistas no seu
dia-a-dia.
Curso de faturista para todos os
endoscopistas.
Número de admissão de novos
associados excelente e aprovação
maciça na prova de TEED. Site atuali-
zado e dinâmico, com todas as infor-
mações relevantes sobre a SOBED-MG,
casos clínicos comentados, etc. Vale a
pena conferir: www.sobedmg.org.br. O
Estatuto da SOBED-MG foi feito pelo
Advogado da AMMG juntamente com
a diretoria e enviado para a Nacional
dar o parecer final para implantarmos
ainda no primeiro semestre de 2008.
Minas Gerais
u A torre Dos Jetsons - A torre ALtA viLA, eM BeLo horizonte
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Capítulos
Informes
CearáAlém das reuniões mensais de discussão de casos clínicos na
clínica progastro, em 2007 realizamos dois simpósios com procedi-
mentos ao vivo:
* Tratamento endoscópico paliativo do tumor de esôfago (próte-
se esofágica) realizado no Hospital Cesar Cals, em setembro de
2007 (colocação de 3 próteses autoexpansiveis da Boston);
* Simpósio de Endoscopia e Obesidade da Clínica Progastro com
colocação de balão intragástrico da helioscopie ao vivo, realiza-
do em outubro de 2007.
Santa Catarina 29 a 31 de agosto de 2008
VII Módulo de Atualização em Gastroenterologia
e Endoscopia Digestiva
Local: Hotel Estância Ribeirão Grande - Jaraguá do Sul - SC
Maiores informações pelo telefone (48)32310324 (a partir das
13h) ou pelo e-mail: [email protected]
Visite nosso site: www.sobedsc.com.br
Mato Grosso O capítulo MT, que já aplica CBHPM terceira edição desde
2005, consegue reajuste anual em cima desta tabela pelo terceiro
ano consecutivo com o Grupo Unidas. Com a Unimed, que apli-
ca valores superiores à CBHPM na maioria dos procedimentos
endoscópicos e é a maior operadora local, iniciaremos negociação
visando reajuste.
Paraíba
2. Programação Administrativa
- Reunião com a COOPANEST / CRM-PB / CONVÊNIOS para
discutirmos sobre a presença do anestesiologista durante o ato
endoscópico, diagnóstico e/ou terapêutico, eletivamente.
- Implementação da autonomia jurídica da regional Paraíba.
- Interiorização da Regional Paraíba com a criação da sub-regio-
nal de Campina Grande-PB.
- Reunião da SOBED com a AGEVISA-PB sobre a normatização
dos Serviços de Endoscopia Digestiva.
- Regularização da sede da SOBED - Regional Paraíba, junto a
AMB-PB - Escritura.
- Eleição da nova diretoria em julho de 2008 para o próximo
biênio.
Presidente : Dr. Gláucio Nóbrega de Souza
Secretário: Dr. Eduardo Henrique da Franca Pereira
Tesoureiro: Dr. Antônio Augusto Fraga de Andrade
João Pessoa - PB
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Curtas e
Grossas
1. FALTAM ESPECIALISTAS
Dos 92.580 médicos do Estado de
São Paulo, 43.512 não têm uma espe-
cialidade, o que corresponde a 47%
deste total. Somente 39% realizaram a
residência médica, segundo pesquisa
realizada pelo CREMESP.
Em nenhum país do mundo é possível
praticar medicina de qualidade sem a plena
especialização, afirma José Luiz Gomes do
Amaral, presidente da Associação Médica
Brasileira (AMB) e continua: “a formação
na faculdade é apenas uma introdução à
prática médica. Em países desenvolvidos,
como EUA, Canadá e outros europeus,
nenhum médico pratica a medicina sem o
título de especialização.”
As especialidades com maior núme-
ro de especialistas são: ginecologia e
obstetrícia (8.413), pediatria (6.314),
cirurgia geral (3.848), clínica médica
(3.646) e cardiologia (3.488). A SOBED –
Endoscopia Digestiva – conta com cerca
de 1.800 especialistas.
É interessante observar que no
Estado de São Paulo há especialidades
médicas que têm menos de 150 médicos
cadastrados. As que apresentam menor
número de especialistas são: mastolo-
gia (46), medicina legal (35), medicina
esportiva (34), genética médica (24) e
cirurgia da mão (22).
Ainda segundo o Conselho Regional
de Medicina do Estado de São Paulo,
a carga horária média de trabalho dos
médicos é de 52 horas por semana,
sendo que um terço dos profissionais
trabalha mais de 60 horas. Cerca de 82%
trabalham em mais de um emprego.
O projeto de lei que regulamenta a
Emenda Constitucional 29 foi aprovado
na Câmara dos Deputados em 31 de
outubro de 2007, por 291 votos a favor
e 11 contra. O texto, no entanto, não
agradou as lideranças médicas do setor.
Prometia-se que a Emenda 29 iria garan-
tir maior financiamento para a saúde,
mas o texto aprovado não estabelece
o percentual mínimo do orçamento da
União para investimento nesta área.
O projeto de lei complementar origi-
nal, de autoria do ex-deputado Roberto
Gouveia (PT–SP), previa que 10% do
orçamento da União seria investido em
saúde. O texto aprovado, no entanto, foi
um substitutivo a este projeto, de autoria
do deputado baiano Guilherme Menezes
(PT), que prevê a aplicação de percentual
mínimo de 12% dos orçamentos dos
Estados e de 15% dos municípios. Para
a União, no entanto, não prevê aplicação
mínima e apenas vincula o aumento do
montante investido à variação nominal
do Produto Interno Bruto (PIB) de um
ano para outro.
3. VOTAÇÃO DA REGU LA MEN TAÇÃO
DA EC 29 É ADIADA
A Câmara dos Deputados transfe-
riu para a próxima semana a vota-
ção do Projeto de Lei Complementar
306/08, que regulamenta os gas-
tos mínimos com saúde previstos na
Emenda Constitucional 29. O adiamento
ocorreu porque o relator da matéria
pela Comissão de Seguridade Social e
Família, deputado Rafael Guerra (PSDB-
MG), pediu prazo regimental de uma
sessão para apresentar parecer a emen-
das de plenário. Guerra é contrário à
proposta da base governista de criar a
Contribuição Social para a Saúde (CSS)
com o objetivo de financiar o setor,
prevista no substitutivo do deputado
Pepe Vargas (PT-RS) pela Comissão de
Finanças e Tributação.
2. EMENDA CONSTITUCIONAL 29
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Curtas e
Grossas
4. MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
O deputado federal Luiz Carlos Hauly
(PSDB –PR) apresentou, na Câmara dos
Deputados, no final de 2007, Projeto
de Lei Complementar sugerindo altera-
ções na Lei Geral das Micro e Pequenas
Empresas. A proposta inclui a migração
de empresas de contabilidade, informá-
tica, imobiliárias, academias esportivas e
LABORATÓRIOS CLÍNICOS, por exemplo,
para o sistema simplificado (SIMPLES), o
que reduziria significativamente o total
de impostos a ser pago por elas. Enviamos
ao deputado uma solicitação para que
inclua também as empresas médicas.
5. CONFLITOS DE INTERESSES
Segundo a New Scientist de 20 de
outubro de 2007, nos EUA a indústria far-
macêutica tem relações financeiras com
dois terços dos Chefes de Departamentos
de 140 Escolas de Medicina e Hospitais
Universitários. Outros estudos mostram
(18/01/2008) que, ali, só 14% dos resul-
tados negativos ou problemáticos de
pesquisas são divulgados, enquanto 94%
dos positivos são. A indústria farma-
cêutica americana gasta muito mais em
propaganda (57,5 bilhões de dólares) do
que em pesquisas (31,5 bilhões).
Por isto é muito interessante que
nos Congressos Americanos os autores
tenham que declarar os seus Conflitos de
Interesses quando vão proferir suas con-
ferências ou apresentar seus trabalhos.
Achamos que esta prática precisa, tam-
bém e urgentemente, se iniciar no Brasil.
6. NOTÍCIA BOA
Não são só notícias ruins. Vejam esta: O lucro líquido
do Bradesco cresceu 58% em 2007, em relação a 2006.
Trata-se do maior resultado do setor bancário
em 20 anos e o décimo maior entre todas
as empresas de capital aberto no Brasil,
segundo levantamento elaborado pela
empresa de informações financei-
ras Economática.
7. PLANOS DE SAÚDE E USUÁRIOS
Segundo relatório divulgado recentemente pela ANS, houve concentração no
setor de planos de saúde, com crescente número de usuários e redução no total de
operadoras de planos de saúde. Entre 2005 e 2006, houve queda de 4,5% no total de
empresas, passando de 2.048 para 1.956. O número de usuários cresceu 5,7%, de 35,3
milhões para 37,3 milhões.
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Curtas e
Grossas
8. EPIDEMIA DE DENGUE
Cerca de 60.000 pessoas já
foram infectadas, até agora, no
Estado do RJ, em 2008. Ao admitir
que o RJ vive uma epidemia de den-
gue, o secretário estadual de Saúde,
Sérgio Côrtes, pediu DESCULPAS À
POPULAÇÃO pelas filas nas emer-
gências das unidades hospitala-
res e RECOMENDOU QUE TENHAM
PACIÊNCIA... Já ocorreram mais de
60 mortes no Estado neste ano.
9. LEI PELÉ
A lei foi promulgada, em 1998,
num contexto de globalização do
futebol, que transformou os grandes
clubes europeus em multinacionais da
bola. Esse processo se ampliou e fez
do Brasil um país exportador de joga-
dores. O problema da lei é ter colocado
o país em posição subalterna diante
de um mercado desigual. Faz do atle-
ta brasileiro commodity barata para
consumo de centros mais poderosos e
não prevê salvaguardas que defendam
a qualidade do futebol aqui praticado.
Tem sua parcela de responsabilidade
na transformação do Brasil em colônia
futebolística, que vive da exportação
de seus “produtos primários” para usu-
fruto dos países ricos. Não deixa de ser
uma ironia cruel que o maior artista da
bola de todos os tempos, protagonista
de históricos embates, hoje empreste
seu nome à legislação que contribui
para tornar o futebol brasileiro mais
medíocre a cada ano que passa. Esta
lei fragilizou os clubes, beneficiou
uma casta de jogadores e fortaleceu
um enxame de intermediários que
lucram como nunca na transferência
acelerada de atletas. Favoreceu a rota-
tividade e condenou os times a um
infindável processo de desmanche e
reconstrução. Precisa ser revista com
urgência. (Luiz Zanin – jornal O Estado
de São Paulo, 25/03/08).
Hoje, o que vemos são empresários
ricos, atletas ciganos e clubes falidos,
segundo Álvaro Melo Filho, em discur-
so na Associação dos Advogados de
São Paulo. Acrescentamos que qualquer
semelhança com o que vem ocorrendo
com os médicos, nas grandes cidades,
não é mera coincidência.
10. PLANOS DE SAÚDE ENTRAM
COM AÇÃO PARA SUSPENDER
NOVAS COBERTURAS
A Associação Brasileira de
Medicina de Grupo (Abramge) entrou
com um mandato de segurança, na
Justiça Federal do RJ para pedir a
suspensão das novas coberturas dos
planos de saúde, que entrará em
vigor a partir de 02 de abril, em todo
o país. As operadoras reclamam que
cem novos procedimentos incluídos
como obrigatórios para planos con-
tratados a partir de janeiro de 1999
vão gerar um aumento de custo
para as empresas avaliado entre 8
e 10%. No entanto, estes valores
não poderão ser repassados para as
mensalidades dos clientes, segun-
do a Agência Nacional de Saúde
Complementar (ANS). A exceção fica
para a contratação de novos planos,
que poderão ficar mais caros.
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48
Crônica
É sabido que sucedeu alguns anos
após a proclamação do H. pylori
por Warren e Marshall. Jovem
médico do interior do Estado termi-
na com brilhantismo a residência em
Gastroenterologia com o coração balan-
çado para a endoscopia. Andando no
parque no domingo da grande cidade,
começa a arquitetar seus planos de
vida. Sua pequena cidade já não era
tão nanica assim. Com mais de 30 mil
habitantes, já comportava um serviço
de endoscopia. Começaria com alta e
depois, quando pudesse, compraria um
colono.
Fez especialização em endoscopia
num renomado serviço e partiu para a
guerra. Pegou o orçamento da apare-
lhagem e foi ao banco estatal de sua
cidade. Na frente de gerente abriu a pla-
nilha de investimentos e o seu coração
apreensivo. De família humilde, o pai
um pequeno criador de gado, não tinha
reservas suficientes para a empreitada .
Foi tudo acertado em 24 parcelas.
A aparelhagem, algumas reformas
na casa alugada no centro, entre outras
despesas. Com alguns convênios já
garantidos como a prefeitura, o sindi-
cato dos plantadores de cana e o dos
criadores de gado, mais o emprego do
LUIZ PAULO REIS GALVÃO
Pesadelos Endoscópicos
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
49
Crônica
Estado, dele e da esposa, daria para
saudar os compromissos. Após o prazo
de carência de 6 meses, chega a data
de pagamento da primeira duplicata.
Organizado, colocou já na véspera, no
centro da mesa de trabalho, a promissó-
ria a ser paga. Apreensivo com a dívida e
cansado do trabalho adormeceu tenso.
Foi quando teve o primeiro pesadelo.
Endoscopava um paciente com úlcera
duodenal. No antro a mucosa era nodu-
liforme. Foi até a segunda porção e, ao
retornar, viu que os nódulos do antro
começavam a se abrir como se fossem
Iglus e de dentro deles saíam legiões de
bacilos espiralados de cor verde, com
ventosas e que iam crescendo e aderin-
do ao endoscópio que em poucos minu-
tos já estava totalmente coberto por
aquelas repelentes criaturas. Tentava
retirar o aparelho mas não conseguia.
Fez a manobra de retrovisão com
esforço e viu que no fórnix e cárdia
havia uma montanha dos répteis verdes
bloqueando a saída. Apavorado pegou
no tubo de inserção com duas mãos e
colocou o pé na mesa de exame para
puxar. Foi salvo pela esposa que o acor-
dou quando começou a levar chutes. Dia
seguinte juntou as economias e pagou
a duplicata. No mês seguinte, a cena se
repete. Colocou a duplicata na mesa e
foi dormir apreensivo.
Depois da meia noite, veio o segundo
pesadelo: Recebia um telefonema de uma
voz estranha, para que ele fosse depois
da meia noite a um velho casarão mal
assombrado de um engenho abandonado
da região, do contrário a esposa e o filho
corriam risco. Lá, numa grande mesa sob
a luz de lúgubres castiçais, sentavam
personalidades com feições semelhantes
a dos mortos. Mandaram que sentasse.
Primeiro falou uma mulher.
– Eu sou a Vigilância Sanitária. Você
tem 24hs para demolir sua clínica e
iniciar a construção de outra den-
tro das especificações. Do contrario,
será lacrada em 48hs. Ai levantou-se
um homem esquálido.
– Sou a Receita Federal. Seu apare-
lho foi importado irregularmente. Se
não quiser que seja confiscado há
que pagar o imposto que correspon-
de a 100% do valor do bem. Pode ser
divido em 3 vezes com juros.
Seguiu-se um homem obeso.
- Sou da assistência técnica de
sua aparelhagem e lamento infor-
mar que na visita de rotina, feita
hoje, constatamos infiltração do
seu aparelho, já com danificação
do CCD, fibras de luz e todos
os demais componentes eletrôni-
cos. Como foi importado irregu-
larmente perdeu a garantia e são
U$12.000,00. Do último lugar da
mesa, levantou uma velha de bati-
na e capuz, foi até ele e, por trás
cochichou no seu ouvido:
– Eu sou a morte amigão. Vamos dar
uma saidinha “gato”... Tem uns laços
lindos pendurados nas árvores aqui
dos arredores. Quando já estava
saindo com velha, foi salvo pela
esposa que o viu com aspecto “ago-
nizante”. No mês seguinte, decidiu
que não colocaria a promissória em
cima da mesa. Mas não a tirou da
cabeça e foi dormir. Não demorou o
terceiro pesadelo. Na mesa de exa-
mem, a mãe do prefeito de 89 anos.
- Engula D. Vicentina. Isso, muito bem, o
aparelho já passou, não vai sentir mais
nada... Está vendo como é simples!
Dirigiu-se ao filho que assistia numa
poltrona atrás. Ao olhar para a paciente,
viu que estava com os olhos esbugalha-
dos e a saturação de oxigênio caindo.
- Respire D. Vicentina!
Olhou enfim a imagem endoscópica
e viu a carina brônquica. Sentiu um
calafrio. Tentou puxar o aparelho, mas
estava colado e não saía nem com pé
na mesa. Pensou em traqueostomia.
Mas como? O aparelho estava colado na
traquéia. Quando a velhinha já estava
roxa, foi acordado pela mulher que o
viu sufocado pelo seu velho refluxo
gastroesofagiano aspirado. Não dava
mais para continuar desse jeito. No dia
seguinte, foi pedir socorro a mãe que
maternalmente resolveu o problema.
– Seu pai vai vender uns bois, pagar a
dívida e você paga a ele como puder.
Acabaram-se os pesadelos, pagou ao
pai num prazo até menor, e abriu outra
clínica na cidade vizinha.
- A bênção, mamãe ...!
- Deus lhe abençoe menino, durma
com os anjos.
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
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Em virtude da coincidência de datas da SBAD com as eleições de outubro, que infelizmente não conseguimos evitar,
estamos providenciando um Posto de Correio para as justificativas no Centro de Convenções de Brasília.
VIII Semana Brasileira do Aparelho Digestivo
SOBED na
Durante a VIII Semana Brasileira
do Aparelho Digestivo –
VIII SBAD – a SOBED estará
realizando algumas atividades que
consideramos de fundamental
importância dentro do conceito de
educação médica continuada e da
visão de Sociedade Participativa.
SOBED NO 1 - jaN_jUN aNO XXIV - 2008
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VIII SBAD
Cursos Pré e Pós-CongressoInscrições até 15/09/2008
Inscrições e maiores detalhes no site www.sobed.org.br
Data CursoAssociados Não Associados
Até 15/09 Local Até 15/09 Local
04/10/2008 Workshop Internacional OMED/SOBED das 9 às 17h R$ 200,00 R$ 250,00 R$ 500,00 R$ 550,00
04/10/2008 Teste Seus Conhecimentos das 14 às 18h R$ 200,00 R$ 250,00 R$ 300,00 R$ 350,00
05/10/2008 Curso Ao Vivo Internacional das 9 às 17h R$ 200,00 R$ 250,00 R$ 500,00 R$ 550,00
09/10/2008 Curso Hands On das 9 às 17h R$ 1.000,00 R$ 1.050,00 R$ 1.300,00 R$ 1.350,00
09/10/2008 Curso Emergências Clínicas das 9 às 17h R$ 500,00 R$ 550,00 R$ 800,00 R$ 850,00
09/10/2008 Enteroscopia e Cápsula Endoscópica das 9 às 13h R$ 100,00 R$ 150,00 R$ 150,00 R$ 200,00
09/10/2008 Ultrassonografia Endoscópica das 9 às 13h R$ 100,00 R$ 150,00 R$ 150,00 R$ 200,00
09/10/2008 Curso de Medicina Baseada em Evidência das 9 às 12h R$ 100,00 R$ 150,00 R$ 150,00 R$ 200,00
09/10/2008 Endoscopia Digestiva Pediátrica das 9 às 12h R$ 100,00 R$ 150,00 R$ 150,00 R$ 200,00
09/10/2008Curso de Patologia Aplicada a Endoscopia Digestiva das 9 às 12h
R$ 100,00 R$ 150,00 R$ 150,00 R$ 200,00
VIII SEMANA BRASILEIRADO APARELHO DIGESTIVO
Brasília, 04 a 09 de outubro de 2008
www.gastro2008.com.brRealização: Secretaria Executiva:
Informações:[email protected]
ou pelo telefone: (61) 3322-2626
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