Revista pro news 153

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Capa | Feliz Comunicação ano XIV | dezembro de 2012

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RECIFE•SALVADOR•FORTALEZA•NATALJOÃO PESSOA•MACEIÓ•TERESINAARACAJU•SÃO LUÍS • SÃO PAULO

:: EDITOR Walter Lins [email protected]

Luciana Torreão - subeditora,:: REDAÇÃOIvelise Buarque e Matheus Torreã[email protected]

Anderson Lima e:: COLABORADORESMarina Barbosa

Bruno Regis:: PRODUTOR GRÁ[email protected]

:: DEPTº FINANCEIRONise Lins

:: 81 3426.6144 / [email protected]

:: REPRESENTANTES COMERCIAISNS&A - CE - Aldamir Amaral (85 3264.0406/0576) - [email protected] Produções e Eventos - Ricardo Douglas(SE - 79 3044.7013/9972.2214) [email protected] Mídia - Renato (SP - 11 8403.0330)[email protected]

:: DISTRIBUIÇÃOLogResolve (PE - 81 2123.1455)Jornal Correio - Rede Bahia (BA - 71 3203.1812)Sistema Verdes Mares (CE - 85 3266.9902)www.verdesmares.com.brOmega Mídia - Renato (SP - 11 8403.0330)[email protected]

:: DADOS TÉCNICOSImpressão: Gráfica FacForm (81 3339.6566)[email protected]: 7.000 exemplaresFormato: 22x30cmTipologia: Humanist 521 BTPapel: Couché brilho 150g/m²Número de páginas: 40

revista de comunicação e marketing NE

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40DE OLHO NA CAMPANHA

DESDE 1999

A Revista PRONEWS é uma publicação mensalde Walter Lins Pinheiro Junior Editora - MEEmpresarial Tacaruna - Av. GovernadorAgamenon Magalhães, 3341, Sls. 205/206.Torreão. CEP: 50.070-160. Fones: (81)3426.6144 / 3034.6144

ano XIVnº 153

dezembro 2012

As matérias assinadas por nossos colaboradores nãorepresentam, necessariamente, a opinião da revista.

Todo mês uma agência diferente produz a capa da Revista PRONEWS.Participe pelo e-mail: [email protected]

WWW.REVISTAPRONEWS.COM.BR

CAPADificuldades e tendênciasdos diários impressosdiante do desafio de semanterem relevantes naconvivência com as novastecnologiais.19

Feliz Comunicação (PE)

ENTREVISTANa entrevista deste mês, RogérioAngelim fala sobre mercado,mídias sociais, estratégias demarketing e comunicaçãopublicitária frente ao novocenário pautado pelas novastecnologias.14

Com conceito diferenciado,a baiana Perini aporta em terraspernambucanas no Shopping Riomar.24

A VEZ DO CLIENTE

QUE DELÍCIA DE FOTOQuem curte tirar fotos de café epostar no Instagram? Agora amania pode dar prêmios em todaa rede de Coffee Shop São Braz. Aação foi criada pelo núcleo digitalda Aporte Comunicação. Paraparticipar, basta fazer uma fotonas cafeterias da marca e postarno Instagram usando a hashtag#eucurtosaobraz. Outra opção éenviar a foto na página no Facebo-ok, por meio de um app desenvolvido para a ação www.face-book.com/eucurtosaobraz. Pelo aplicativo, ocorre votaçãoaberta ao público e as fotos com mais likes vão ganhar 50 vou-chers de consumo e um Novo iPad.

TRILHA EXCLUSIVAA campanha de Natal 2012 do Plaza Shopping, que tem otema amor como pano de fundo e os clientes reais como ato-res, foi desenvolvida pela Agência Arcos, com direção de Ger-son Damasceno da Luni Produções. Ela traz uma composiçãoexclusiva de Lula Queiroga para confortar os corações reci-fenses. O diferencial e interessante desse roteiro é que háclientes comuns e reais do Shopping. Uma felicidade na cria-ção exatamente porque o filme imprime realidade nas cenas.Temos filhos interagindo com os pais, netos com os avós eamigos adolescentes de uma maneira real. A beleza do filmeestá em ações fruto de sentimentos fiéis dos participantes.

MULHER EVOLUTIONA promoção Intimus Mulher Evoluti-on criada pela Hagua para a Kim-berly-Clark já está a todo vapor noNorte e no Nordeste. Para partici-par, basta cadastrar o cupom fiscal dequalquer produto Intimus no sitewww.mulherevolution.com.br. Asduas grandes vencedoras vão paraSão Paulo, gastar R$ 10 mil reais emcompras na rua Oscar Freire, a maissofisticada do País, com a consultoria

de moda do stylist e apresentador de TV, Arlindo Grund. Alémdisso, prêmios semanais de R$ 1.000,00 serão sorteadossemanalmente e, aquelas que quiserem aumentar suas chan-ces vão poder concorrer a prêmios extras de R$ 1.500,00tirando uma foto no aplicativo do site da promoção e compar-tilhando no Facebook.

UM ANO DE 8BISZUm ano depois e a agência 8Bisz comemora um calendáriorepleto de ações e a consolidação da empresa como playerestratégico para comunicação com o mercado nordestino.Para marcar a data e criar uma agenda positiva de relaciona-mento com os contratantes nacionais, a agência preparou

campanha com o mote “8Bisz – ativação por quem maisentende de verão e Carnaval na Bahia”. A campanha é com-posta por peças para mídia impressa, eletrônica, redes sociaise email marketing e será publicada em alguns dos veículosespecializados do pais. A empresa também inova ao apresen-tar ao mercado uma estrutura empresarial e de gestão quepermite a realização de projetos em todas as capitais da regiãoNordeste.

FECOMÉRCIO-BA LANÇA NOVA MARCAA Fecomércio-BA reuniu diretores e funcionários para apre-sentar a nova marca da Federação, que segue o mesmopadrão da nova identidade visual criada para a CNC (Confe-deração Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).Desenvolvida pelo escritório de design Packaging Brands —também responsável pela renovação das marcas do Sesc eSenac—, a marca traz o símbolo da asa, elemento presente nafigura de Mercúrio, o deus do comércio na mitologia grega. Aasa também simboliza o sonho, o futuro e a transformação. Olançamento da marca da CNC e Federações contou com osuporte de uma campanha publicitária criada pela agênciaOgilvy, tendo como slogan 'Uma nova marca. A atuação desempre'.

PAIXÃO BRASILEIRAFutebol é a grande paixão dopovo brasileiro. E, na Bahia, oclássico dos clássicos é paixãoabsoluta. Com a subida doVitória para a primeira divisão,e a manutenção do Bahia,independente da forte rivali-dade existente entre os dois,uma coisa é certa: teremos BAx VI na elite do futebol nacio-nal. As duas principais equipesdo estado reconquistaram seuespaço entre os maiores dopaís. Pensando nisso, a Leiaute(BA), composta por umaturma de “Bahias” e “Vitórias”ferrenhos, levantou a bandei-ra branca e criou o EsporteClube BAVI. O anúncio, queressalta as maiores glórias das duas equipes, foi publicado noFacebook da agência com enorme sucesso. Em cinco horasbateu a marca de 1.600 compartilhamentos.

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O grupo JWT no Brasil acaba de lançar empresa debranded content e social engagement: Mutato. A sociedadeconta com Eduardo Camargo e André Passamani, ex-sóciosda Colmeia, precursora em conteúdo audiovisual, interativo edigital. A novidade já conta com 20 funcionários e clientesfixos de peso como Coca-Cola e Google. De acordo com oCOO da Mutato, André Passamani, a proposta da empresa épós-digital, nasce pronta para realizar projetos para qualquercontexto, mídia ou plataforma. “Internet, mobile, games,música, eventos, instalações, TV e cinema. Ao mesmo temposomos ágeis e unimos especialidades diferentes para garantir aadaptação e evolução constante como método”, explica. Dolatim, Mutato significa “mudança”- planeja, cria e realizaentretenimento, utilidade e conteúdo de marca a partir dodigital para qualquer mídia.

Na Mutato, os sócios estão recrutando profissionaiscom formação e carreiras bastante diversas, para garantir oolhar atento às inúmeras possibilidades e o frescor das ideias

A dupla deixou a sociedade da antiga empresa noinício deste ano e está sempre atenta ao impacto que a comu-nicação digital causa na vida das pessoas. “Seja produzindo

conteúdo em formatos inovadores ou desenvolvendo experi-mentos tecnológicos, nossos projetos sempre dialogaramcom a audiência por meio de redes sociais”, esclarece Eduar-do Camargo, CEO da Mutato. Segundo Eduardo, o Google eCoca-Cola – os dois primeiros clientes fixos, são dois anunci-antes com altíssimos níveis de exigência criativa e de entrega,o que automaticamente eleva a barra de qualidade da agênciae a mantém alta desde o nosso nascimento.

A Mutato é uma empresa independente do ponto devista criativo e operacional, preparada para atender deman-das dentro e fora do grupo, que inclui JWT, CASA e i-Cherry.Segundo Stefano Zunino, Chairman do Grupo JWT no Brasil,a ideia de investir num novo modelo de negócio vinha sendoestudada desde o ano passado, sendo consolidada pela confi-ança e admiração no volume e na qualidade de entrega dadupla, que já eram antigos parceiros. “Estamos olhando para ofuturo da comunicação e ele começa aqui, com uma empresaque nasce criando e entregando relevância cultural, além deengajamento social para as marcas”, afirma Zunino.

Ainda na Colmeia, Eduardo Camargo e Andre Passa-mani já conquistaram importantes prêmios mundo afora.Durante a trajetória da dupla na Colmeia, a empresa conquis-tou reconhecimento no mercado digital, se tornando uma dastrês empresas brasileiras mais premiadas na história do FWA ea segunda brasileira a ingressar na SoDA (Society of DigitalAgencies). Entre os seus principais cases pela Colmeia,Camargo e Passamani ajudaram a lançar o Google+ no Brasil.

Com 15 anos de experiência em comunicação demarcas, com foco em digital, Camargo iniciou sua carreira naLeo Burnett, em 1997, como criativo, onde teve o privilégiode coordenar as operações digitais da agência no Brasil, paraclientes como Fiat, P&G, Kellogg's e VISA. Já Passamani tem 17anos de experiência em digital – em empresas de mídia e pon-tocom, além de consultorias, empresas de mídia, software-houses e agências digitais, tendo liderado projetos digitaispara marcas como Pepsi, TIM, Alcoa, Ford e Bradesco.

UMA EMPRESA QUEJÁ NASCE GRANDE

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Eduardo Camargo, Stefano Zunino e Andre Passamani

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CARTÃOPERSONALIZADODE NATALA cerveja Stella Artoiscriou presente para os fãsda marca ao redor mundo:um cartão de Natal perso-nalizado. O mesmo podeser enviado para a casa decada amigo através de umaplicativo que integra Face-book e o Google StreetView, que permite explo-rar lugares no mundo todoatravés de imagens em 360graus. Acessível por meioda página da marca no Face-book (www.facebook.com.br/stellaartoisbrasil), os consumi-dores podem inserir o nome de um amigo e o endereço paracriar sua mensagem. Como o vídeo é integrado com o GoogleStreet View e a história se passa em um cenário virtual, é pos-sível ver cenas da cidade escolhida.

NOVA EMBAIXADORA DO GRANT'SA pernambucana Paula Sampaio é a mais nova contratada daWilliam Grant & Sons para assumir o cargo de Embaixadorado Whisky Grant's no Brasil. Depois de trabalhar na produçãoe execução da campanha de lançamento da Cerveja Proibida,da CBBP, Paula trabalhou infiltrada junto com as Tchecas, elaagora vai atuar no mercado de whisky. Recém nomeada Emba-ixadora do Grant's no Brasil, Paula vai continuar morando noRecife, cidade que detém maior índice de consumo de whiskyno Brasil, mas sua função vai abranger todo o país.

GIANECCHINI AOLADO DA MÃEReynaldo Gianecchiniemenda mais uma cam-panha como garoto-propaganda do Banco doBrasil, dessa vez paraanunciar o Seguro OuroVida, o BB Seguro Auto eo Seguro Ouro Residen-cial, do Banco do BrasilSeguros, e com participa-ção especial: dona Heloi-sa Helena, sua mãe. É aprimeira vez que o atoraparece com a mãe em

uma campanha – e não por acaso. Ela foi a pessoa mais próxi-ma de Gianecchini no momento mais difícil de sua vida, situa-ção a que a campanha faz referência. O ator conta nas peçaspara TV e mídia impressa sobre o susto que levou quando, nomelhor momento da carreira, foi surpreendido pela doença.

CAMPANHA MULTICULTURAL DO FUSIONA Ford lançou uma campanha de marketing nos Estados Uni-dos para mostrar o design inovador do Fusion 2013, com focona comunidade afroamericana. No filme de TV da campanha,consumidores veem um time de produto da Ford lapidar umgrande bloco de concreto para criar um sedã surpreendente.Ele é estrelado por Andre Royo, da série "The Wire", da HBO,enquanto uma voz de fundo recita o poema "A Rosa que Bro-tou do Concreto", do famoso rapper Tupac Shakur.

APLICATIVO AJUDA ADOÇÃODE CÃES ABANDONADOSGuaraná Antarctica lança ação colaborativa inovadora paraajudar na adoção de diversos cãezinhos abandonados. Pormeio do aplicativo Amigo do Melhor Amigo, que será encon-trado na fanpage da marcano Facebook, GuaranáAntarctica contará com aajuda de seus fãs paraencontrar um lar paratodos os cachorros daONG Clube dos Viralatas,parceria da marca na inicia-tiva. Além disso, a marcatambém doará mais de 10toneladas de ração para oprojeto. Criada pela agência DM9DDB, a ação só terminaquando todos os amiguinhos forem adotados, vai ajudar oscães de duas formas.

NOVA DIVA DE HEAD&SHOULDERSA atriz Juliana Paes participa da nova campanha dehead&shoulders, marca de shampoo anticaspa. A marca pro-mete revolucionar e facilitar a vida das brasileiras com a novalinha head&shoulders pós-química, deixando de lado a esco-lha entre manter o resultado da química e um couro cabeludosaudável. Os filmes de 15 e 30 segundos em TV aberta possu-em foco na apresentação do lançamento que combina fórmu-la balanceada, perfeita para nutrir o couro cabeludo, hidrataros fios sem prejudicar os resultados dos processos químicos eainda potencializar o combate à caspa.

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Em todas as palestras e cursos de Marketing Digital,fato que é unânime entre todos os especialistas: o conteúdo érei. Foi o que afirmou, inclusive, a consultora em MarketingDigital e Mídias Sociais Camila Porto (PR), autora do blog pon-tocomteudo.com, em recente encontro pelo Nordeste, nocurso Estratégias de Vendas no Facebook. E, em virtude daexposição de tantos nomes de peso sobre o assunto e pelapreocupação que profissionais apresentam com esta questão,a Psiu Produções e a Quartel Digital trazem em janeiro maisum grande projeto voltado ao assunto: o curso “Geração deConteúdo para Mídias Digitais”.

Promovido no próximo dia 26 de janeiro, no HotelJangadeiro em Boa Viagem, Recife. O curso será ministradopela publicitária e especialista em produção para internetMariana Marques, que apresentará a comunicação na web nostempos de hoje, com carga horária de oito horas. “Todas aslinguagens devem ser consideradas. Conteúdo não é só otexto em si, ou o vídeo, a imagem. Ele começa a germinardesde o planejamento, a criação do fluxo de trabalho, a esco-lha das redes e a frequência de postagem. É sem dúvida o prin-cipal pilar do trabalho de redes sociais”, diz a expert.

O curso dividido em quatro módulos e mostrará aimportância de planejar e monitorar o conteúdo para asredes, contribuindo para os modelos online de negócios (comdestaque, inclusive, para as redes sociais viáveis) e partindo dacompreensão da velocidade e do compartilhamento de infor-mações na atualidade. “As expectativas são as melhores possí-veis. Já estivemos em outras capitais do Nordeste e realmenteexiste alta demanda em relação a conteúdo. São poucos oscursos focados nesta área”, comenta Marques.

Em “Geração de Conteúdo para Mídias Digitais”, elafocará também o papel do cliente na estratégia digital, desta-

cando a importância de se entender o usuário e a definição dopúblico-alvo com a geração do conteúdo interno. Discutirá asestratégias de conteúdo externo e monitoramento com enfo-que em fontes, leis de copyright e creative commons, assimcomo o uso das buscas orgânicas e do Google Marketing (SEOe SEM) para melhorar as estratégias de comunicação. E aindamostrará como tirar o máximo proveito do Facebook, alémdo uso do blog nas estratégias de compartilhamento. “Conte-údo é considerado rei pelos especialistas porque precede epermeia todo tipo de decisão no que diz respeito ao trabalhocom redes sociais. A forma, a rede, o Facebook, Twitter eoutros estão ai para todos. Saber como alimentar, manter etirar o melhor proveito dessas redes é que faz a diferença. Aprincipal arma é o conteúdo. Por isto, mostrarei alguns casesque tenho desenvolvido no mercado de Fortaleza, que cres-ceu muito nos últimos tempos, inclusive por causa do investi-mento em capacitação, como por exemplo, os cursos doQuartel Digital. São cases que fizeram uso de ideias simples,muito trabalho, insistência, monitoramento e nem tanta verbaassim. Também trago um método exclusivo de criação defluxo de trabalho, uma espécie de guia para a alimentação dequalquer que seja a rede social em questão”, destaca. As ins-crições podem ser realizadas pela página www.psiuproduco-es.com.br/geracaodeconteudo.

A ARTE DE VENDER EGERAR CONTEÚDO

Mariana Marques,publicitária e especialista

em produção para internet

Psiu Produções e a Quartel Digital promovem o curso Geraçãode Conteúdo para Mídias Digitais com Mariana Marques, em Recife

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UM NATAL CHEIO DE LUZA primeira campanha de Natal do RioMar desenvolvida pelaagência Gruponove leva o conceito 'Você merece um Natalcheio de luz'. Abrange diversos meios e mostra os destaques dadecoração natalina do shopping. O RioMar explorou uma visãooriginal do Recife: a poesia de uma cidade refletida em suaságuas e nos espelhos do cotidiano. Para a campanha de Natal, aestética precisava ser uma continuação, uma evolução. Pensan-do nisso, o Gruponove encontrou no próprio shopping os ele-mentos que precisava para levar a linguagem da primeira cam-panha ainda mais longe. Além de comercial em TV, a campanhaconta com material em rádio, jornal, internet, mídia exterior emídia indoor.

Agência: Cliente: Atendimento:Gruponove (PE) RioMarCecília Freitas, Giovanni Di Carlli, Renata Tenório, Paula Macha-do Eduardo Breckenfeld EduardoPlanejamento: Criação:Fialho, Rafael Coutinho Aliwton Carva-Diretor de Criação:lho, Gustavo Rêgo Pablo Fernandes Júlia MenescalMídia: RTV:Aprovação: João Carlos Paes Mendonça

UM GESTO DE AMORO Cemitério Morada da Paz estreou campanha institucio-nal com o conceito 'Um gesto de amor', desenvolvida pelaagência Criola Propaganda. O objetivo é dialogar com opúblico através de peças que enaltecem a importância dosentimento na vida das pessoas e como ele pode serdemonstrado em gestos. Além da campanha tradicional,composta de vt, spot de rádio, outdoor e sinalização inter-

na no cemitério. O Grupo Vila, que está à frente do Morada da Paz, aposta numa campanha online para promover o conceitoe, para fortalecer a ação, está no ar o aplicativo 'Um gesto de amor', onde os internautas podem produzir mini-vídeos de home-nagens utilizando recursos como imagens, músicas e legendas.

Agência: Cliente: Direção de Criação:Criola Propaganda (RN) Morada da Paz Renato Quaresma e Vinícius CavalcantiDireção de Arte: Redação:Renato Quaresma Vinícius Cavalvanti

PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADEA Urbana está à frente da comunicação de lançamento doPrograma de Sustentabilidade, o , do RiverColaborandoShopping, de Petrolina. O centro de compras implantousérie de práticas de preservação do meio ambiente quepodem ser seguidas pelos clientes e os funcionários docentro de compras. As diretrizes do Colaborando foramexploradas no material de divulgação produzido: e-mailmarketing, spot de rádio, anúncio de jornal e peças pararedes sociais. O programa realiza: separação de resíduossólidos (metal, papel, vidro, plástico) na praça de alimentação e cinema; no coletor de latinhas foi instalado um amassadoronde o cliente pode amassar a sua própria latinha e depositar no lixo.

Agência: Cliente: Atendimento:Urbana Comunicação (PE) River Shopping Gustavo Tigre, Nadja Tigre e Silvia BarrosCriação: Produção: Mídia: Aprovação:Gustavo Tigre / Rafaela Menezes Gildemária Melo Margarida Cabral Eliária Reis eMárcio Santos

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FICHA TÉCNICA

NOVAS CONQUISTASA nova campanha do Hospital Santa Joana leva assinaturada agência Exclusiva!BR e tem como conceito a recenteconquista do selo de Acreditação Internacional concedidoao Hospital pela Joint Commission International, órgãoamericano de maior reconhecimento mundial no setor desaúde. As peças estão divididas em outdoors, anúncio ecinta para jornais, spots para rádio e vt que acaba deentrar no ar produzido em parceria com a D7 Filmes e a Três Caras. O Hospital também está finalizando o projeto da revistaVocê com Saúde, publicação que abordará temas como saúde e bem-estar e, nesta primeira edição, será um especial sobre acertificação e seus benefícios para os pacientes.

Agência: Cliente: Atendimento e Planejamento: Direção deExclusiva!BR (PE) Hospital Santa Joana Gabriela PiresArte: Redação: Mídia: Aprovação:Danilo Miqueias Nilton Leal Marcela Lima Juliana Vieira, Marcelo Vieira, Rosalvo Mafra

PINTANDO BEMO compromisso com a responsabilidade socialé um dos pilares da Tintas Iquine, maior indús-tria de tintas do Brasil que, ao longo dos seus 38anos de existência, vem realizando ações paracontribuir com os serviços oferecidos pordiversas instituições beneficentes. Com leiauteassinado pela MMS Comunicação e sob a coor-denação da Le Fil assessoria em mídias digitais,a ação consiste na doação de tintas para umainstituição não governamental de quatro capi-tais brasileiras, entre elas, o Recife.

Agência: Cliente:MMS Comunicação (PE)Tintas Iquine Pablo MaiaAtendimento: Cria-ção: Patrícia Campos e Izabela HinrichsenMídia: Produção:Leila Bandeira Priscilla Silva

FAMÍLIA FELIZCom grande campanha assinada pela agência Ideia 3, oloteamento Reserva Scopel Rosa dos Ventos, que acaba deser lançado, foi sucesso de vendas em Alagoinhas na Bahia.O empreendimento da incorporadora Scopel, localizadono mais novo bairro planejado da cidade, o Jardins dosVentos, obteve 90% de vendas em apenas quatro dias.Para o lançamento do Reserva Scopel Rosa dos Ventos, aIdeia 3 criou campanha que tinha como foco destacar ainfraestrutura do lugar. E para isso, contou com peças deoutdoor, anúncios de mídia impressa, spot de rádio e mídiaem supermercados, que tinham como mote: “A sua vida

cercada de lazer, bem-estar e muito verde” e “Sua famíliacercada de felicidade”. Além de ações promocionais nosprincipais pontos da cidade.

Agência: Cliente:Ideia 3 (BA) incorporadora ScopelDiretoria de Atendimento: Moacyr Maciel e RenataSchubach Chico SallesDiretor de Criação: Redação:Rodrigo Córes e Paulo Sales Yan Jambe-Direção de arte:iro e Antônio Leolino Ana MariaDireção de Mídia: ArteFinalização: Bruno Maciel, Luiz Carvallho e MarcusMoura

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Primeira TV da Bahia, A Record Bahia (conhecidaoriginalmente como Itapoan) entra em nova faze em meio àscomemorações dos seus 52 anos de existência, transmitindoinformação com conteúdo de qualidade e programação diver-sificada para 12 milhões de telespectadores em 260 municípi-os da Bahia.

Com história pautada pelo forte trabalho de integra-ção comunitária, em prol do povo baiano, a emissora tem prio-rizado uma programação local e contribuído para a qualidadeda comunicação do estado. “Além do pioneirismo da emissorano estado da Bahia, contribuímos com o desenvolvimentoeconômico do estado, com a divulgação da Bahia para o res-tante do Brasil, levamos informação ao telespectador e a buscapelos direitos na saúde e educação, entre outros. Para o mer-cado, somos uma opção valiosa. Oferecemos aos anunciantesuma programação de qualidade e variada. Desta forma, pode-mos avaliar que nesses 52 anos nossa principal conquista forama audiência e credibilidade do telespectador baiano”, diz o

diretor executivo da emissora, Carlos Alves.Este trabalho foi intensificado, inclusive, em 2011,

com a inauguração pela emissora de sucursal nas cidades deFeira de Santana e Vitória da Conquista. Como primeira TV daBahia, a TV Itapoan/Record Bahia busca sempre informar eentreter seus telespectadores. “Na cultura, contribuímosdiretamente com a transmissão do São João e Carnaval doestado e Festival de Lençóis. Além da realização de projetosespeciais como o Luau Bom D+, Bom D+ Verão e a transmis-são de projetos esportivos como o Desafio Ciclístico, TriathlonBahia de todos os Santos, entre outros. Nós criamos e damosoportunidade para mostrar toda a cultura e riquezas naturaisdo estado em nossa programação. O que faz com que diaria-mente o telespectador fique bem informado com os principaisfatos e noticias do dia através da tela da emissora”, pontuaAlves.

Para oferecer uma grade sempre antenada com o queo público quer ver, a Record Bahia vem investindo cada vezmais em tecnologia e em uma equipe qualificada. Atualmente,por exemplo, ela conta com um helicóptero de uso exclusivopara as coberturas jornalísticas em tempo real e link móvel.Desta forma, mantém sua preocupação em garantir maiormobilidade nas transmissões ao vivo atendendo às necessida-des e estabelecendo uma relação de credibilidade com o teles-pectador. Para isto, mantém ainda um caminhão digital quefunciona como estúdio móvel dotado de todos os recursosque viabiliza a realização de gravações externas para diversosprogramas. “Cada vez mais a sociedade exige informação comcredibilidade e agilidade. Na Bahia, não é diferente. Por isto,divulgamos a nossa grade de programação e audiência nosmeios rádio, jornal, outdoor, busdoor, e-mail mkt, sites, redesSociais, etc. As novas tecnologias são importantes. Atualmente

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A PIONEIRADA BAHIACOMEMORASUAS BODAS

Raimundo Varela(Balanço Geral)

também interagimos com o nosso telespectador através doportal Itapoan Online que transmite a nossa programação. Éuma tendência à população interagir cada vez mais através denovos aparatos”, destaca Carlos.

E tudo isto vem contribuindo para o crescimento doestado e para concretizar os interesses de investimentos dogrupo na emissora, considerada hoje a mais amada da Bahiapelo público. “Nossa programação é direcionada à populaçãobaiana. Somos a emissora com o maior número de horas detransmissão de programação local (146h35min por mês). Lida-mos com as notícias que nem todos querem falar. Mostramoso sofrimento do povo e buscamos melhorias para a populaçãoatravés dos programas Balanço Geral, Bahia no Ar, Se LigaBocão, Cidade Alerta e Bahia Record que são exibidos desegunda a sexta-feira. Nos sábados da emissora, a informaçãofica por conta do Balanço Geral Especial e o entretenimentono programa Bom D+ que é apresentado por Scheila Carva-lho”, diz Carlos.

Principal emissora do grupo Record na região Nor-deste desde 2007, a TV Itapoan ganhou a responsabilidade deser a cabeça de rede da Record Nordeste. E com isto apresen-ta uma programação ampla que hoje conta com quatro pro-gramas principais: Balanço Geral nos Bairros, Luau Bom D+,Bom D+ e Verão Ao pé da fogueira. O canal também contacom a transmissão de flashes ao vivo durante a programação ecobertura nos telejornais da emissora do Triathlon Bahia deTodos os Santos, Revezamento a Nado Farol a Farol e DesafioCiclístico. “Estes são projetos com foco regional, direcionadopara os telespectadores do estado, com entretenimento eprestação de serviço. Eles se aliam ao nosso diferencial queenvolve entre outras coisas o jeito com que lidamos com osfatos é o nosso diferencial. A emissora trabalha o jornalismoverdade, tem a população como sendo parte da família”,comenta Carlos.

BREVE BALANÇO – Ao longo de sua história, a TV Itapoanda Bahia entrou nos lares de Salvador como afiliada da RedeTupi de Televisão. Com forte trabalho de integração comunitá-ria, a emissora firmou-se no mercado quando, na década de70, um grande incêndio destruiu as instalações. No começodos anos 80, a TV Itapoan ressurge ainda mais forte, firmando-se definitivamente no mercado. E aí no ano de 1997, passou aintegrar a Rede Record de Televisão, com investimentos na

programação regionalizada e enfoque social. Desde 2007,passou a ser conhecida também como cabeça de rede daRecord Nordeste, passando a assumir a nomenclatura de TVRecord Bahia, em julho de 2011. “A Record Bahia investiu nosúltimos anos na transmissão em TV Digital e duas unidadesmóveis digitais para maior agilidade nas transmissões das notí-cias. Vale ressaltar que é a única emissora do estado a ter umhelicóptero exclusivo para as coberturas jornalísticas emtempo real”, destaca o diretor executivo.

No dia 19 de novembro de 2010, a TV Itapoan come-çou a transmitir em sinal digital para ficar melhor para os teles-pectadores baianos, investindo em tecnologia, gerando conte-údo e trazendo novidades. Em 2011, chegou com uma sucur-sal da emissora nas cidades de Feira de Santana e Vitória daConquista. Mas, pretende em 2013 chegar a Juazeiro e Barrei-ras, ampliando sua participação de mercado e contribuindopara maior e melhor produção de conteúdo.

Com ampla cobertura em todo o Estado, a RecordBahia, leva notícia de qualidade, entretenimento, informação,diversão e novidades para 92% da população baiana. Operan-do no canal 5 desde a sua fundação, a Record Bahia atua com acolaboração de mais de 300 colaboradores que trabalhampara que a emissora seja vista por cerca de 12 milhões de teles-pectadores em 313 municípios da Bahia. “Constantementesão realizados investimentos em tecnologia para garantia naagilidade e execução com excelência nas atividades de rotinada emissora”, frisa Alves.

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José Eduardo(Se Liga Bocão)

Publicitário formado pela Universidade Salgado deOliveira e com MBAs em Marketing e Publicidade pela Mauri-cio de Nassau e ESPM, o gerente de Marketing e digital plan-ner da Imobiliária Eduardo Feitosa, Rogério Angelim, mantémuma carreira multidisciplinar na área com diversas experiênci-as distintas, que inclui o departamento de Marketing dos veí-culos do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (poroito anos) e gestor do Departamento de Novas Mídias (portrês anos). Esta última atividade no grupo lhe proporcionounova etapa em sua vida profissional como responsável pelacoordenação do Portal Móvel de conteúdo e por campanhasinterativas através do uso de plataformas digitais como Blue-tooth Marketing e Links Patrocinados. “Informação é um gran-de pilar que se pode conseguir nas mídias sociais. Acreditomuito no poder de pesquisa que esses canais geram e queestão lá para serem esmiuçados e utilizados nos desenvolvi-

mentos dos planos de marketing. Tendo esses dados e traba-lhando de forma bem direcionada, vejo que ações de marke-ting terão grande repercussão na mídia digital. Outro pontobastante valioso é o relacionamento com seu público: hoje aconcorrência não é mais local, seu produto ou serviço possuiconcorrência em escala muito maior do que anos atrás”,comenta o especialista. Como consultor e gestor de marke-ting, Angelim realizou atividades como captação de recursosde projetos do governo do estado de Pernambuco e aindadesenvolveu trabalhos para empresas do segmento de e-commerce e cuidou de campanhas de links patrocinados (Go-ogle Adwords), SEO e ações em Redes Sociais. No outro ladoda moeda, o especialista curte bem a vida pessoal ao lado daesposa Lívia Bem – com quem está casado há um ano, e nacompanhia da família e os amigos.

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ENTREVISTA

DE OLHO NO PROCESSOESTRATÉGICO

REVISTA PRONEWS – Por que trabalhar com redes emídias sociais hoje é tão importante para a publicidade?ROGÉRIO ANGELIM – No primeiro momento sempre vem âcabeça o fato de que montar ações em mídias sociais é algo bara-to, prático e que atinge de forma muito rápida um grande númerode pessoas. Na verdade, não se trata apenas de um mecanismopara as empresas posicionarem suas marcas com baixo custo deinvestimento, mas sim uma realidade e uma necessidade. Estarnas mídias sociais garante, além de uma presença de marca eaproximação com os clientes, a certeza de que de alguma formasuas ações de marketing serão mensuradas e de que decisõesestratégicas poderão ser tomadas com dados colhidos nessescanais. É aquele velho jargão tão aplicado em palestras do meiodigital: “se você não colocar sua empresa nas mídias sociaisalguém a colocará”. Seja em mídias sociais interativas, ondeoutras pessoas poderão citar a marca do seu produto de formanegativa ou positiva, ou em mídias sociais expressivas, - queengloba os blogs, redes sociais, redes de eventos, etc - sua marcapode estar sendo exposta com grande poder de interação comgrandes grupos de pessoas em rede. Então estar nesse meio emonitorá-lo são primordiais nos dias atuais.

REVISTA PRONEWS - Como deve ser desenvolvido oplanejamento estratégico prevendo o trabalho comredes e mídias sociais na propaganda?ROGÉRIO ANGELIM – Primeiro, saber qual será a essência datua empresa nesse ambiente interativo. Vamos supor que uma

empresa possui, há vários anos, um posicionamento estratégicoonde apenas emite informação para venda da sua marca. Ela teráuma visão periférica de como ela é percebida no mercado, já queos canais de encontro com seu consumidor são limitados a umagôndola de supermercado ou a um 0800 que leva horas para seratendido. Outra coisa é quando ela abre as portas para interação,para o questionamento imediato, para as crises em um canal deampla exposição e que exige velocidade nas decisões e respostas.Esse deve ser o primeiro ponto a ser analisado, depois entenderquem é seu consumidor que está neste ambiente. Ele é o mesmocom o qual você sempre trabalhou? Possui novas especificaçõesque vão fazer com que sua marca adapte a sua forma de se comu-nicar nesse universo? É basicamente entender que ao se traçarum plano estratégico neste universo, não basta abrir as redessociais da empresa, veicular o que o dono da empresa acha inte-ressante, sem antes saber como a empresa é percebida nessemeio. É preciso estudar, analisar dados, fazer muita consulta, edesenhar algo que seja de fato o que é percebido não apenas poraqueles que fazem a empresa, mas também por aqueles que seutilizam dela.

REVISTA PRONEWS - Onde as agências de publicida-de, empresas, marcas e organizações, normalmente,acertam e erram no uso das mídias sociais voltado àpropaganda?ROGÉRIO ANGELIM – Acertam quando decidem que é omomento de entrar nas mídias sociais. Mas se isso está aconte-

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Rogerio Angelim com Martha Gabriel

cendo hoje enquanto leem essa entrevista digo que estão errados,pois já eram para estar usando esses canais já faz algum tempo. Anão ser que eles tenham começado ontem. Brincadeiras à parte,o certo é entrar nesse universo. Não estar por decisão da empresaé algo insano, pois não estando, alguém estará por você. Seja umcliente que ama a sua marca, seja um funcionário que adora seutrabalho e diariamente publica em suas redes sociais como é bomestar na empresa, ou mesmo aqueles que estão, de alguma for-ma, insatisfeitos com a marca. Estes usam as mídias sociais paraindagar todo descontentamento que possuem com a empresa,Estar presente nesse meio, com equipes de marketing, atendi-mento, agência de publicidade, assessoria de imprensa, todoscasados no mesmo discurso, usando de uma identidade visualúnica, é o início do caminho certo, apenas o início. O errado éachar que basta criar as redes com os nomes da empresa e pro-gramar diariamente uma postagem que estarão fazendo o bomuso das mídias sociais e que isso trará um retorno de mídia e demarca enormes.

REVISTA PRONEWS - Num universo onde é precisovender conteúdo, conceito e produto numa mesmamensagem, qual a forma ideal de trabalhar nas mídiassociais a propaganda? Que tipo de conteúdo oferecerneste caso? O que deve ser definido como relevante ecerto para o uso na propaganda? E como fazer isso deforma adequada?ROGÉRIO ANGELIM – Aquele casamento que me referi naresposta anterior, é essencial a união de vários braços na estraté-gia do uso das mídias sociais, o marketing tem que estar engajadono plano estratégico englobando esses canais, não pensando deforma isolada, mas sim em conjunto com as outras estratégias daempresa. Não dá mais pra fazer ações isoladas em um canal epensar depois numa ação para o meio digital. As equipes de aten-dimento precisam estar antenadas com a postura da empresanesse universo, mostrar para toda a equipe de vendas quais são asações que a empresa está fazendo nas redes sociais. A assessoriade imprensa precisa ser o braço direito desse esforço de trabalho,acompanhando cada etapa das ações, sendo um elemento essen-cial na sugestão de conteúdos que serão disponibilizados; a agên-cia de publicidade precisa entender que a mídia digital é mutante,que se transforma a todo momento, que estalos criativos preci-sam ser cada vez mais velozes e a dinâmica de produção de conte-

údo precisa ser redefinido. Não temos mais o padrão de veicula-ção como em jornal, por exemplo, onde temos o processo dareserva do espaço, confirmação da reserva, criação da peça, apro-vação da peça, entrega do material, confirmação da entrega edepois a veiculação. É preciso cada vez mais agilidade, PÁ PUM!

REVISTA PRONEWS - Estamos vivendo um momentode avalanche de promoções nas mídias sociais, que mui-tas vezes excedem inclusive a quantidade de postagens.E a maioria é desenvolvida para aumentar seguidores ecurtidores. Qual a melhor forma de trabalhar uma pro-moção na mídia social? E quantidade é melhor do quequalidade? O seguidor adequado é mais importanteneste caso do que volume? Por quê?ROGÉRIO ANGELIM – Já fiz, já contratei ações promocionaise tenho uma percepção bem clara, 80% das ações não são váli-das, pode ser um percentual alto, mas é o que eu sinto, não sei atéque ponto milhares de e-mails ou centenas de seguidores irãotrazer retorno para minha marca. Ainda mais se o investimentopara essa captação tiver sido alto. Acho muito mais pertinente,viável e com resultado positivo trabalhar ações onde seja interes-sante apresentar um novo produto, uma nova embalagem, envol-ver as pessoas na dinâmica da promoção, motivando-as a execu-tarem ações que sejam feitas de forma espontânea e não apenasum clique no Curtir ou um Retweet numa frase. Devo mostrar quea interação que eu solicito a elas é algo que vai trazer muito maisdo que a possibilidade de ganho de algum brinde, mas que ao teresse momento comigo (empresa) o internauta nos meios digitaisestará tendo uma relação de exclusividade, aquela coisa que trazsensação. Lembro-me quando enviava cartas para o programaPorta da Esperança. Ver aquele amontoado de cartas sendo joga-do para cima e ter a sensação de que a que o Silvio Santos iriapegar fosse a minha era algo extraordinário, a narração dele deque sonhos seriam realizados motivava com que mais e maiscartas fossem escritas. Hoje, vejo milhares de promoções sendopublicadas, as pessoas simplesmente curtem uma pagina e gran-de parte, tenho certeza, esquece da marca que iniciou a ação enem acompanham o resultado, sabendo que se ganhar, alguémentra em contato para informar o resultado. Não dou um mêspara que esse ganhador já tenha esquecido qual a empresa quefez uma ação promocional com ele.

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Informação é um grande pilar quese pode conseguir nas mídias sociais.

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Cerca de 20 mil profissionais de comunicação traba-lham na área de assessoria de imprensa no Brasil, de acordocom um levantamento realizado pela Federação Nacional dosJornalistas (Fenaj) em 2009. Essa estatística pode ser facilmen-te comprovada aqui em Pernambuco, pois essas empresas,que atualmente estão presentes nos mais variados segmen-tos, são responsáveis por empregar a maioria dos recém-formados ou profissionais que atuam na área há muito tempoe que não trabalham nos maiores veículos de comunicação doestado.

Ainda esquecida por muitas instituições de ensino, acadeira de Assessoria de Imprensa ou Comunicação Empre-sarial pode despertar nos futuros jornalistas o espírito empre-endedor. A negligência de algumas faculdades e universidadesem não oferecer essa cadeira aos estudantes faz com que elessaiam despreparados para atuar na área do mercado de traba-lho que atualmente mais emprega jornalistas.

Para a professora de Radiojornalismo da FaculdadeJoaquim Nabuco (FJN), Nice Lima, a deficiência no ensinodessa disciplina impede que os alunos despertem para traba-lhar em outras áreas que não sejam as grandes redações. “A

área de assessoria de imprensa é um caminho alternativo detrabalho, já que nem todo mundo que se forma consegue seinserir da ‘maneira tradicional’ no mercado de trabalho”, opi-na.

Nice é um dos exemplos de como o ensino da cadeirade Comunicação Empresarial pode contribuir para despertarnovo olhar sobre a área de comunicação. Formada em Rádio eTV pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a radi-alista tem, desde 2006, ano em que ainda estava na faculdade,sua própria empresa, a Ritmo Comunicação. Voltada para aárea cultural, essa assessoria começou divulgando um peque-no grupo musical, os Ticuqueiros. “A experiência foi uma viade mão dupla, pois eles precisavam de um assessor deimprensa para divulgar o CD da banda e eu queria ter a expe-riência de trabalhar na área de assessoria,” declarou a micro-empresária.

A partir daí, a Ritmo já esteve presente nos maisdiversos segmentos da cultura pernambucana, sempre naárea de shows e festivais. Atualmente, a assessoria está rodan-do a Mata Norte de Pernambuco com a Mostra Canavial deCinema, que tem o objetivo de levar produções audiovisuaispara seis cidades daquela região.

Mesmo sem estar presente na grande curricular damaioria das instituições de ensino superior, as Assessorias deImpressa são as empresas que mais abrem as portas para osfuturos bacharéis de jornalismo. Para a estudante de jornalis-mo da Faculdade Joaquim Nabuco, Camilla Dapaz, a área deassessoria é de pura produção, pois sempre se está produzin-do e tendo contato com os diversos campos de atuação dacomunicação. “É uma área ótima para quem gosta de estarnos bastidores, de ser 'braço' e produzir”, declarou a universi-tária, que atualmente trabalha na Clarear Comunicação Inteli-gente.

A principal função de Camilla é acompanhar o dia a diada Câmara dos Vereadores de Recife, local onde a assessoriapossui um cliente. Ela acompanha as sessões plenárias e,

NOVOS CAMPOS DE ATUAÇÃOQuem está acostumado às assessorias de imprensa tradicionaisse surpreende com as novas tendências do mercado

Nice Lima, professora de Radiojornalismo da FaculdadeJoaquim Nabuco (FJN)

quando não pode ir à local por algum motivo, observa tudopelo site institucional, que transmite tudo ao vivo. Camilla pre-cisa esta sempre antenada com as atividades que serão desen-volvidas pelo vereador, para assim fornecer a assistência neces-sária durante as audiências e abastecer as redes sociais e o sitedo político, com as ações praticadas por ele durante o manda-to.

UM POUCO DE HISTÓRIA - Mas onde surgiu a assessoriade imprensa? De acordo com o Manual de Assessoria de Comu-nicação da Fenaj, o primeiro jornalista que trabalhou nessa áreafoi o americano Ive Lee, em 1906. Ele foi pioneiro ao estabele-cer em Nova Iorque o primeiro escritório de assessoria decomunicação do mundo, que tinha por objetivo mudar a ima-gem do homem de negócios mais impopular dos Estados Uni-dos, John Rockfeller. Ive Lee alcançou sua meta após enviarinformações frequentes à imprensa da época sobre as ativida-des de seu cliente. Trazendo para os nossos dias, esse método éo que os assessores fazem ao enviar releases às empresas decomunicação.

No Brasil, essa atividade ganhou mais força com o res-surgimento do processo democrático, após a queda da ditadu-ra militar. Com a volta da liberdade de comunicação, o profissi-onal de imprensa passou a ter mais importância no contextosocial, pois a população passou a exigir cada vez mais respostas

aos questionamentos que existiam desde o início da ditadura.A partir desse período, o jornalista-assessor passou a

ter cada vez importância para a sociedade, já que ele é o profis-sional responsável por fazer a ponte entre os poderes públicos,a inicativa privada e o terceiro setor com a mídia e a sociedade.Atualmente, o Brasil é tido como país de referência no que dizrespeito à área de assessoria, e é através da intensificação daconvergência da mídia que essa atividade está se desenvolven-do cada vez mais.

É nesse contexto, da web 2.0, que Elielson Lima, 20,estudante de jornalismo da Faculdade Maurício de Nassau, estádesenvolvendo seu “network”. Estagiário da Accioly Comuni-cação, ele acredita que a comunicação deve se apoiar nessarealidade digital, como a empresa em que trabalha. “Um dosgrandes diferenciais da empresa é a preocupação e a inserçãodos nossos clientes no ambiente virtual”, afirma. Elielson acre-dita que é preciso ter uma relação de cumplicidade com oassessorado, pois assim será possível desenvolver o papel defacilitador que o jornalista tem que ter nessa área.

A assessoria de imprensa busca acima de tudo o cons-tante aprimoramento das relações de comunicação interna eexternamente das organizações perante a sociedade. Alémdisso, o jornalista precisa ter vontade de trabalhar, dominar oassunto e a linha de trabalho, como afirma a assessora deimprensa do Clube Naútico Capibaribe, Ana Campos. Atuandoem parceria com Élcio Mendonça, que também é assessor doNaútico, em uma área que é tida como um universo predomi-nantemente masculino, ela quebrou os preconceitos e hoje érespeitada no meio futebolístico. Além de responder pelo clu-be, a equipe da assessoria também é responsável por auxiliar osatletas quando, mesmo fora de campo, eles representam otime.

O bom assessor de imprensa deve estar sempre alertapara qualquer atividade que envolva seu cliente. Principalmentese ele for a personalidade mais importante do Estado. EvaldoCosta, assessor do governador Eduardo Campos, desenvolveatividades que exigem atenção redobrada e dedicação exclusi-va para que nada dê errado.

Experiente na área da comunicação, Evaldo tambémfoi assessor do então governador Miguel Arraes, nos anos1990. Hoje trabalhando com o neto do mito político, ele jáconstruiu uma relação de confiança com a mídia, que sempreabre espaço para seus “clientes”. Outro diferencial do trabalhodesenvolvido por Evaldo é o diálogo desenvolvido de formapermanente com o governador e seus agentes. “Nós temos ummodelo de gestão que tem monitoramento do que vai sendofeito, do que vai ser debatido com o governador, do que vai serfeito pelas equipes. O trabalho se dá de forma aberta e partici-pativa por todos”, declara. São modelos de gestão participativaque fazem toda a diferença no mercado de trabalho atual.

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Elielson Lima, estudante de Jornalismo

Para Rodolfo Tourinho, superintendente do impressopernambucano Jornal do Commercio, a reformulação dosantigos modelos de negócio urge. O executivo ressaltou,sobretudo, a importância de não repetirmos a arrogância davelha guarda que morreu abraçada com sua Olivetti (famosamarca de máquinas de escrever), jurando até o último instanteque esta jamais seria substituída por um computador. “O pri-meiro jornal saiu em 1604. E é muito parecido como os dehoje. Como o jornal se reiventou nesses 400 anos em termosde comercialização? Pouquíssimo. A redação de 1604 é muitoparecida com a que existe hoje. Talvez seja a indústria maisvelha e mais conservadora que existe no mundo. Está na horada reinvenção. Esse modelo estará acabado daqui a três anos.Ou ele muda a maneira de pensar, ou muito em breve será

contador, porque jornalista vai ser difícil”, afirmou de maneiracontundente.

De fato, no mundo, o cenário é de crise. A receitaglobal dos jornais caiu drasticamente, grandes publicaçõescomo a Newsweek abandonaram suas versões impressaspara se concentrar apenas no modelo digital e os maioresjornais do mundo, dentre eles o New York Times e o El País,tem registrado queda na circulação, reduções salariais, demis-sões e aposentadorias compulsórias. Na carona dos tempossombrios, o Brasil, timidamente, já tem assistido ao fim deveículos tradicionais com o Jornal da Tarde e a Gazeta Mer-cantil.

O consenso entre os jornalistas brasileiros, no entan-to, é que ainda que a crise já tenha nos beliscado, a compara-ção com tais países no atual momento é perigosa. Para DaviLira, repórter do Estado de São Paulo, há várias questões aserem consideradas. “Conversei pessoalmente com o JuanLuís Cebrián, o 'top top' do El País, mês passado. Fiz umaentrevista com ele. Achei bem interessante a análise que elefez. Ele vê o digital como futuro, isso é inegável. Mas comentaque o que aconteceu nas redações do El País teve forte rela-ção com a crise econômica financeira da Europa, e tambémporque nos dias de bonança a redação do diário espanhol nãose adaptou às vacas magras, muito menos à nova realidadetecnológica”, salientou.

Quanto à situação do New York Times e tantas outraspublicações norte-americanas e europeias, Davi aponta odiferencial primordial de que lá temos conexões melhores eum acesso mais amplo do público em geral à internet, o quefacilita a migração dos leitores do impresso para o online e o

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CAPA

DO JORNAL DE ONTEMÀ RECICLAGEM DAIMPRENSAA crise no mercado editorial do jornalismo diário obriga veículos domundo inteiro a imaginarem novos caminhos para seguirem relevantes

Ele gasta toneladas diárias de papel e tinta, mancha os dedos de quem o lê, só traz notícias do dia de ontem e, no seguinte,seu destino é virar embrulho de peixe. Qual há de ser o lugar do jornalismo impresso nesses tempos de novas plataformas tecno-lógicas? Seu futuro está de fato ameaçado ou o desafio de coexistir com as mídias digitais será catalisador de uma reinvenção pro-missora?

Luiz Albuquerque, diretorexecutivo do jornal Correio (BA)

mobile. O repórter também aproveitou para destacar agrandeza e potencial visionário do NYT, que já tem iminente olançamento de uma versão brasileira da publicação.

“Participei de uma conferência recente com o CEOdo jornal, Arthur Sulzberger Jr., e achei bem legal a estratégiadeles aqui no Brasil, de ter um site em português, com umterço do conteúdo produzido por jornalistas no país. Veículoscomo o Times já têm uma produção de conteúdos avassala-dora, que alimenta outros veículos também. Assim evitam terque imprimir jornal, colocam notícias que já foram produzidase conseguem, enfim, chegar no mercado brasileiro”. Apesardas ponderações atenuantes, contudo, Davi fez questão depontuar: “mas que a crise do impresso de forma generalizadaexiste, existe, e pode até ser mais impiedosa”.

O diretor executivo Luiz Albuquerque, do jornalbaiano Correio, vai mais além no que diz respeito às publica-ções nacionais que partiram desta para a melhor em 2012.“No Brasil, Jornal do Brasil e Gazeta Mercantil perecerammais por problemas de gestão que por deficiências dosprodutos ou falta de leitores”, opinou. “O mercado brasileiro,como um todo, tem crescido nos últimos anos, e essa é umacaracterística de mercados emergentes, como Índia e China,dentre outros. Os mercados que tem sofrido mais são os maismaduros, com características bem diferentes dos nossos”,esclareceu.

De fato, apesar dos fechamentos pontuais de grandespublicações e enxugamentos recorrentes nas redações dopaís, os números do Brasil deixam qualquer gerente comercialcom um sorriso otimista no rosto. Segundo os dados do IVC(Instituto Verificador de Circulação), a circulação de jornaisem papel no Brasil aumentou 2,3% no primeiro semestre de

2012. Segundo Luiz, o preço acessível pode ser uma das boasalternativas para driblar os tempos ruins do mercado.

PREÇO DE CAPA – “Para aqueles que tiverem capacidadede reinventar-se, o futuro existirá. O Times of India, porexemplo, mais que triplicou sua circulação após baixar opreço de capa (hoje por volta de US$0.04 o exemplar). Trata-se de um quality paper, editado em inglês, portanto para a elitecultural indiana, mas mesmo assim o preço de capa foi deter-minante para seu crescimento. E no Brasil, com renda deTerceiro Mundo, pretende-se vender jornal com preço decapa mais alto que países de Primeiro Mundo. Se o preço dopapel sobe, a 'solução' imediata é aumentar preços, repassan-do o problema a leitores e anunciantes, ao invés de aumentara competitividade do negócio. Esse modelo, sim, está fadadoao fracasso”, argumentou Luiz.

A estratégia, segundo o próprio, funcionou mais queperfeitamente para alavancar os números do Correio. Ojornal, que há cinco anos tinha 8.500 exemplares de circulaçãopaga, hoje tem 62.700 (IVC de outubro). Com 500 mil novosleitores conquistados no período, especialmente leitoresjovens, num dos mercados que tinha alguns dos piores indica-dores de leitura do país. Paralelamente, o Correio também secoloca como um jornal que vem crescendo a receita publicitá-ria numa média de 25% ao ano nos últimos anos.

E é justo o baixo preço de capa, aliado ao aumentodos índices de alfabetização no país, que tem promovido aascensão do principal fenômeno responsável pelo aumentode circulação de impressos no Brasil: o jornal popular. Para seter ideia, o jornal nacional mais vendido é o Super Notícia, deMinas Gerais, voltado para as classes C e D, comercializado a0,25 centavos e com tiragem média diária de 330 mil exem-plares, deixando a Folha de São Paulo na vice-liderança.

Voltando à opinião do superintendente Tourinho,entretanto, o crescimento dos jornais populares não é algo ase comemorar, uma vez que não traz retorno para o jornalquality. “O que se pensou antigamente, foi: ‘vamos fazer umjornal de 0,25 centavos, que todos vão ler, tornando-o oacessível para as massas populares, e quando passarem daclasse E para a classe D ele passará para o quality’. A questão éque esse público não migra, pois trata-se de um problema deeducação. Você só tem Ibope se for desgraça”, contestou.

E Tourinho fez questão de não limitar a crítica ao fatorclassista. “Dize-se: 'a internet é classe A'. Você vai nas maislidas do G1: ou é celebridade, ou mulher nua, ou futebol, outragédia. Essa coisa de dizer que quem gosta de porcaria é a

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Rodolfo Tourinho, superintendente do SJCC

classe D e E é mentira, está dentro da cultura do brasileiro.E oque fica interessante é que a classe CDE também está passan-do para web, mas para ler esse tipo de coisa. Se você ler oúltimo levantamento que diz quantas pessoas entram nainternet em busca de conteúdo jornalístico, este resultadonão chega aos 12%. Os outros 88% estão atrás de redessociais, downloads de música e filmes, pornografia, etc.Conteúdo jornalístico com credibilidade, no máximo, 12%”.

CREDIBILIDADE – Pois segundo o jornalista veteranoCassiano Arruda, que há três anos inaugurou em Natal oNovo Jornal, é justo esta palavra mágica – credibilidade – opilar no qual repousa tranquilo o futuro do jornalismo. “É oJornal que atesta a veracidade e a análise do fato. É o selo decredibilidade da notícia. Enquanto houver essa demanda, ojornal continuará insubstituível. Pelas contas do IVC, o NovoJornal, no ano passado, registrou o terceiro maior crescimen-to, proporcional, em todo o Brasil”, orgulha-se.

Quanto ao cenário de crise que tem fechado as portasde grandes veículos e obrigado um sem número de profissio-nais do ramo a apanharem o marca-texto e os classificados,Cassiano lamentou, mas tratou de sugerir a responsabilidadedos veículos ao invés de atribuir a culpa somente à instabilida-de do mercado em si. “Claro que o fechamento de um jornal émotivo de pesar. Aqui, este ano fechou o Diário de Natal,depois de mais de 70 anos de circulação. Não teria o Diário deNatal se afastado do seu leitor?”, questiona.

Segundo ele, o Novo Jornal enfrenta naturais dificul-dades de uma nova marca, mas tem caminhado a passosseguros para a auto sustentação. “Já nos firmamos como osegundo jornal de Natal, com presença marcante no públicoA/B. Criar um hábito e uma marca são enormes desafios, masestamos chegando lá. Ultrapassamos os três mil assinantespagos, meta estabelecida para meados do próximo ano. O

capital do jornal é sua credibilidade. É uma luta difícil, masestimulante”, finalizou.

Bastaria então competência no gerenciamento damarca e credibilidade no mercado para manter o jornal vivo erentável também no ambiente virtual? Uma vez que o negóciojornalístico consiste em vender conteúdo, e não papel, é nistoque acreditam os defensores do paywall. A barreira paga, emtradução literal, separa o conteúdo disponibilizado na internetpelos veículos em gratuito para o público geral e exclusivopara pagantes – modelo já adotado por boa parte das grandespublicações.

Nesse mérito, apesar do paywall ter se mostradosolução de considerável retorno em muitos casos – como odo New York Times, para citar o de maior destaque – temosnovamente a crítica atenta do superintendente Tourinho,quando o assunto diz respeito ao Brasil. “A relação do brasilei-ro com a mídia é diferente. Ele tem o Uol, tem o G1, temgrandes portais gratuitos, você não tem esse tipo de negóciono mundo na internet”, argumentou.

Segundo o mesmo, a revista é um veículo que temmuito mais chances de vender conteúdo para a web e mobileque o dito jornal diário. “O conteúdo do jornal é factual, aquiloque aconteceu no dia. O que tem no Uol, tem no G1 e no blogdo Zezinho da Esquina. Mas se você pega uma Caras, Veja,uma Época, aquele conteúdo é praticamente todo exclusivoda revista, não em outro lugar. Por isso vejo esta com bemmais chances de sobreviver como mídia digital neste modelo”,justificou.

Para José Gabriel Navarro, ex-jornalista do recém-extinto Jornal da Tarde (BA), o sucesso da estratégia depende-rá muito da qualidade da informação. “Uma função-chave dojornalismo se mostra particularmente importante na internet:a curadoria de informação. O site de revista mais acessado doBrasil é o da ‘Quem’. Tenho enorme dificuldade em imaginar a‘Quem’ cobrando pelo conteúdo de seu site. Já o FinancialTimes, por exemplo, é uma publicação feita por gente que defato entende de economia. Eu pagaria de olhos fechados pelosconteúdos produzidos por eles — e muitos milhares depessoas também o fazem”.

Navarro, inclusive, é um dos que seguem a contra-mão do discurso apocalíptico-tecnológico e aponta bonsmotivos para seguirmos acreditando no jornal. O primeiroponto positivo, ironicamente, seria justo o que arrastou oimpresso para o purgatório: está offline. De acordo com ojornalista, isto é ótimo, configurando uma bela alternativa parauma geração Z assolada pelo surto epidêmico dos transtornosde desatenção.

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Cassiano Arruda, jornalista

“Estar desconectado aumenta muito mais o foco doleitor. Digo isso como um dono de tablet que já não lê jornalfísico — mas que sente e sofre com a diferença e dispersão”,confessou. Navarro também destacou a hierarquização dainformação como outro grande diferencial do jornal se com-parado à livre informação que circula de maneira caótica noambiente virtual.

“Essa é maior desvantagem da internet, onde ‘tudo éabsolutamente importante e espantosamente banal’, comodiz Sylvia Moretzsohn em seu artigo O Mito Libertário doJornalismo Cidadão. Cabe aos leitores se mostrarem continu-amente interessados ou não em jornal de papel. Eu comecei ame sentir incomodado por ficar conectado o tempo todo apartir do ano passado. Talvez mais gente também esteja vol-tando a ver a vida offline como mais ‘real’, mais urgente. Opovo que dê sua resposta, com o tempo”, concluiu Navarro.Tal depoimento, vindo de alguém que “não poderia estarvivendo a decadência da mídia impressa diária de modo maisintenso”, no referente ao fechar de portas do Jornal da Tarde,é prova viva de que o impresso ainda conserva insubstituíveisvantagens?

Retomando as palavras de Davi Lira, o impresso aindatem sim, estimáveis valores, e seria um grande erro não levá-los em conta. “É prestigioso, um documento em si. Não fal-tam exemplos de ações judiciais que utilizam as notícias

impressas como provas nos autos. Ainda acrescentaria que,no impresso, a preocupação em não errar é maior e a apura-ção é mais consistente, a grosso modo. Ou seja, em muitoscasos, tende a ter mais qualidade, por buscar ser mais reflexi-vo, mesmo que tratando do tema já discutindo um dia anteri-or pela TV e pela internet”.

NOVOS FORMATOS – Ainda segundo Davi, a discussãosobre formatos deve ficar para trás, pondo o verdadeiro focode luz na adequação do conteúdo para as infinitas possibilida-des que, por enquanto, estão circunscritas à internet, aossmartphones, aos tablets, às rádios, televisões e à mídiaimpressa. Em outras palavras, a solução é produzir o conteú-do para o público que no momento está oferecendo algumtipo de retorno financeiro à empresa jornalística.

Nos últimos tempos, são as versões para tablet quetem estado nas prioridades dos veículos que desejam ampliara área de atuação das suas plataformas e alcance de suas notí-cias, afinal, o aparelho tem como grande trunfo reunir a porta-bilidade do impresso e o tempo-real do digital. O próprioefeito colateral da dispersão, inclusive, tem aqui seu impactoatenuado: cada vez é mais claro que os tablets são excelentessubstitutos do laptop como instrumento para ler notícias, umavez que o leitor tem se mostrado bem mais propenso a lerreportagens mais longas e com mais calma no tablet que nocomputador.

De acordo com Davi, a versão para iPad do Estadãotem um público alvo bem específico: classe A e B, com forma-ção universitária e majoritariamente paulista e com faixa etá-ria um pouco elevada. “No tablet eles focaram na ediçãonoturna. O Estadão Noite busca fornecer conteúdo de articu-lista e opiniões de convidados para que o leitor possa em meioà avalanche de notícias que já recebeu no dia sistematizarmelhor os acontecimentos e suas repercussões”, informou.

Sobre esta tendência, Adriana Reis, gerente de inter-net do Diário de Pernambuco, sinaliza para a solução que ojornal vem encontrando para ultrapassar esse momento decrise: “O Diário tem investido muito em matérias mais huma-nas, perfis, coisas que o leitor só vai encontrar no jornal im-presso. Em casos como esse, a ideia tem sido publicar e, aolongo do dia, repercutir nas mídias digitais”, essa prática de-monstra a complementaridade entre os diferentes serviçosprestados pela empresa, que não prevê o drástico fim do meioescrito, mas pensa em abranger vários meios diferentes e

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Adriana Reis, gerente de internetdo Diário de Pernambuco

alcançar diversos tipos de leitores.Miguel Gouveia, CEO da consultora de negócios cari-

oca Brains@work, confirma essa tendência migratória daimprensa para os dispositivos móveis e, aponta como dificulda-de da adaptação do conteúdo escrito ao pensamento dos usuá-rios de tais dispositivos pelos profissionais da imprensa de umamaneira geral: “A imprensa em si é dirigida por profissionaisque exibem dificuldades em entender o mundo da Internet esuas consequências. (...) O custo dessa mudança é muito alto.Já para o jornalista é uma questão de aprendizado de novasferramentas”

A queda dos preços dos tablets e smartphones trans-formam os usuários desses meios um público crescente deleitores e Adriana Reis afirma que a empresa tem investido emaplicativos para as versões digitais do jornal, que já lançou aversão para iPad(IOS) e já preiteia a nova versão para Android.Adriana confirma o crescimento do mercado para este tipo demídia.

“O número de edições e aplicativos baixados cresce acada mês, assim como a venda de exemplares avulso e isso éextremamente animador”.

Em suas edições para tablet, o Diário de Pernambucomescla o conteúdo da versão impressa com vídeos e últimasnotícias do Diariodepernambuco.com.br, dando possibilidadeaos assinantes de terem acesso à versão móbile e à compra deedições de forma avulsa. Segundo Adriana, hoje, a versão éexatamente a mesma do jornal impresso, à exceção dos vídeose da coluna Giro Publicitário, que traz uma entrevista exclusivapara a plataforma. “Por enquanto é só. Mas acho que temosespaço, sim, para um produto mais trabalhado, que seja vendi-do separadamente”, prospecta.

READAPTAÇÃO – Outro mercado que também vem sendoatingido por essas crescentes mudanças é o publicitário. Assimcomo os jornais criaram versões virtuais e aplicativos para asmídias móveis, as agências publicitárias também tiveram querepaginar os modelos de suas propagandas para adequar-seaos novos meios midiáticos. Os tablets dispõem de recursosdistintos e se configuram como um fértil mercado a ser domi-nado pela publicidade. Essas possibilidades, se a princípio apre-sentam-se como um fator desafiador, tornam-se cada vez maisdinamizadoras e facilitadoras do trabalho das empresas.

Gustavo Bastos, sócio-diretor da agência carioca11:21, afirma que esse trabalho de adaptação das publicidadesàs diferentes mídias, respeitando as diferentes linguagens decada uma delas, existe há muito tempo, mas que a estética dostablets ainda está sendo apropriada pelos publicitários, e já épossível observar anúncios que se utilizam de recursos própri-os dos meios portáteis, como é o caso da utilização de recursosinterativos como a passagem de páginas como elemento sur-

presa, por exemplo.“É muito bom a gente poder ser ainda maiscriativo e ter ainda mais plataformas para exibir nossas ideias.O futuro é animador. Já tenho visto algumas coisas bem baca-nas”, comentou.

Miguel Gouveia, também prevendo um fértil futuropara o meio publicitário afirma que, além da mudança estética,há também uma dinamização do papel do leitor: “ele podeopinar, distribuir, copiar e reeditar a notícia e distribuí-la tam-bém ao seu modo. E ele pode, inclusive, se tornar um consumi-dor em tempo real ao clicar em algum anúncio e compraralgo”. Essa interação entre o leitor e a tela obriga os profissio-nais midiáticos a se reinventarem e buscarem uma nova forma-ção, Miguel continua: “tenho dificuldades em visualizar osdonos da mídia impressa atual lidando com essas questões.Conforme já disse, é esquecer o passado e inventar o futuro”.

Tourinho, que atualmente trabalha na difusão do JCPremium, versão da publicação cujo conteúdo multimídia estáincorporado às próprias páginas digitalizadas do jornal e nãoapenas às notícias do JC Online, traz o exemplo perfeito do queargumenta Gouveia. “Com o JC Premium estamos na frente degrande parte dos jornais do mundo inteiro. Fazemos o digitalna plataforma html5, que se adapta a qualquer browser e pode-mos maleá-la como bem quisermos, sem necessidade de apli-cativos. Clicamos em uma imagem na tela e lá se exibe um vt danotícia, o trailer de um filme ou a versão em vídeo de um anún-cio. Já tínhamos o multimídia, mas agora ele está dentro naspáginas do jornal”, divulga.

O superintendente, apesar de confiante com boa lar-gada do sistema JC, no entanto, confessa: a estratégia, mesmo,é ganhar tempo para ver quais modelos se estabelecerão nospaíses desenvolvidos. “Você imagina que daqui a três anosprovavelmente não teremos redação? Se você tem seu compu-tador e pode fazer as matérias todas em casa, vai vir aqui fazero quê? Gastar mais dinheiro? As relações de trabalho, será quenão vão mudar? Será que cada jornalista, daqui há dez anos, nãovai receber por audiência ao invés de um valor mensal? Seutrabalho é produzir conteúdo, se você escreve algo que nin-guém quer ler, por que devo lhe pagar?”, provoca, convidandopara a reflexão ao vislumbrar os possíveis caminhos futuros.

Por um lado, sendo assim, podemos nos dizer sortu-dos, uma vez que os países emergentes possuem muito maismargem para manobra. Se observamos os jornais da Índia,China ou Brasil, por mais que já se note a desaceleração naeconomia, ainda são claros seus respectivos potenciais de cres-cimento. Ou seja, embora devamos aguardar como certos osdesafios digitais que hoje arrepiam os cabelos da mídia ameri-cana e europeia, teremos a grande oportunidade de aprendercom os erros e acertos cometidos nas bandas de lá. E o tempo,mais do que nunca, neste caso, é um luxo de primeira catego-ria.

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Depois de 47 anos, a Perini alça novos voos e abre suaprimeira loja fora de terras baianas: a Perini Recife, no Shop-ping RioMar. A unidade conceito pode ser o pontapé inicialpara um arrojado projeto da marca hoje pertencente aogrupo chileno Cencosud. Um dos principais grupos do merca-do varejista latinoamericano (com presença na Argentina,Brasil, Chile, Colômbia e Peru), é detentora ainda das redesGBarbosa, Mercantil Rodrigues, Bretas e Prezunic.

De acordo com dados divulgados pela grandeimprensa, a marca recebeu investimento médio de R$ 17milhões para abertura desta operação com espaço de 2,3 milm² e um estoque de cerca de 21 mil itens, nacionais e importa-dos de diversas partes do mundo. “Aceitamos o desafio de

João Carlos Paes Mendonça de atuar no RioMar, que é umshopping diferenciado, com uma unidade que oferece caixasrápidos, serviços, qualidade de produtos e atendimento paratodos os consumidores. Temos produtos étnicos e importa-dos, tudo com a proposta de resgatar o prazer de fazer com-pras. Estamos, com isto, trazendo um conceito novo para omercado, que aproveita todo aprendizado de supermercadodo Chile e da delicatessen da marca Perini. Afinal, fazer super-mercado é uma das coiss mais democráticas do mundo”, dizdiretor de Marketing da Cencosud, Eduardo Maia.

E não é a toa que o novo empreendimento do Grupoé de deixar qualquer um chocado, afinal, estamos falando deum novo formato de rede que vem sendo aplicado em outros

A VEZ DO CLIENTE

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UM NOVO CONCEITO EMSUPERMERCADOPerini chega ao Shopping RioMar (PE) trazendoqualidade em atendimento e variedade de produtos

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Eduardo Maia, diretor de Marketing da Cencosud

países e agora chega ao Brasil. Além da estruturação da unida-de, a variedade dos produtos é realmente impressionante e ocuidado na apresentação, casa perfeitamente com a propostada Perini que traz a ideia de espaço gourmet. E, por isso mes-mo, muitos podem até achar que a proposta deste novo con-ceito de supermercado – “gourmet” – está focado em umpúblico específico e integrado ao tão falado mercado de luxo.Contudo, por trás das ofertas de caviar vermelho, carnesnobres (como javali, jacaré,rãs, coelho e cordeiros espe-ciais) e pratos prontos comrequintes de restaurantesbistrôs, há uma atenta ànecessidade do mercado emque se atua há mais de quatrodécadas. “Estamos trazendoum conceito novo para omercado, que aproveita todoaprendizado de supermerca-do do Chile e da delicatessenda marca Perini. Afinal, fazersupermercado é uma dascoisas mais democráticas domundo”, comenta Maia.

Além de ser maior em tamanho e possuir um mixmaior de ofertas, a nova unidade trabalha com opções defabricação própria (como os já conhecidos coxinha de catu-piry, doces, sorvetes e pães), marcas do mercado epremiumprodutos nacionais e importados de diversas partes do mun-do, nas seções padaria, confeitaria, adega, mercearia, frios,congelados.

O espaço conta ainda com seção exclusiva com pro-dutos lights, diets, sem glúten e orgânicos, assim como uma

variedade impressionante de bebidas com uma adega de maisde cinco mil rótulos de vinhos, uísques e 150 marcas de cerve-jas. Mas, naturalmente, talvez um dos grandes destaques é acomercialização do tradicional “bolo de rolo”, consideradoPatrimônio Cultural e Imaterial de Pernambuco, em diversossabores que levam receita original. “Queremos oferecer aonosso consumidor tudo em um só lugar, o que não se temnormalmente. Oferecemos na mesma unidade, neste caso,

acarajé, coxinha, sushi, osbolos de Rolo e o Souza Leão.Não tem nenhuma loja queofereça tantos sabores eopções variadas como nósoferecemos. Em cada canti-nho, nós temos uma desco-berta de uma coisa única quetemos. E, com isso, trazemosa proposta do resgate dastradicionais culinárias de Per-nambuco, uma terra em que agastronomia é muito forte”,destaca Maia, que é pernam-bucano e conhece bem astradições da terrinha.

CASAMENTO PERFEITO - A história da Perini em si come-çou em 1964 quando o visionário Delmiro Carballo Alfayacriou sua primeira padaria com o seu sobrinho José Faro Rua,visando atender seus clientes de forma especial, oferecendoprodutos de qualidade. E 15 anos depois, transformou o negó-cio em algo mais com a transformação da Perini em Panifica-dora, Doceria e Sorveteria. O empreendimento se expandiucomo doceria até a fundação em 1995 da Perini Master, em

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Loja Perini Recife, no Shopping RioMar

São 2,3 mil m² e cerca de 21 mil itens, entrenacionais e importados

um prédio de 7.200 m² que centralizava a produção dos pro-dutos da marca, a administração e o depósito central daempresa. Era a consolidação da empresa como uma marcaforte e independente no segmento de delicatessen.

Hoje, a Perini conta ainda com oito lojas na Bahia (aPerini Master, a Perini Pituba, a Perini Barra, a do ShoppingIguatemi, a do Shopping Barra e a do Shopping Paralela), quecongregam mais de 800 funcionários, 21 mil itens nacionais eimportados e dois mil produtos de fabricação própria. A aqui-sição da rede pela Cencosud representou há dois anos umcasamento perfeito de dois grandes negócios com a mesmavisão: oferecer um atendimento personalizado com novida-des para todos os gostos e produtos com qualidade para oconsumidor. “O elo entre as duas empresas é o empreende-dorismo. Da mesma forma que a Perini entrou no mercadocom a delicatessen, há 40 anos os negócios da Cencosudcomeçaram com um restaurante. E daí surgiu o interesse emaproximar os negócios quesão pautados sobre os mes-mos princípios: trabalho comqualidade e serviço”, diz Edu-ardo Maia.

Os negócios da Cen-cosud e da Perini têm umahistória realmente similar eum padrão de trabalho quesegue a mesma proposta,inclusive no supermercadoJumbo, em Santiago, com 10mil m², onde o Grupo já vinhadesenvolvendo este formatogourmet. Esta mesma ideiafoi o que motivou a junção doGrupo com a GBarbosa, háalguns anos, voltado a umpúblico emergente, aliando preço e qualidade. “A Cencosudbusca sempre oportunidade para expandir, agregando sem-pre em sua característica principal qualidade e serviço. E assimo foi quando da criação do seu primeiro supermercado naAmérica Latina. Preocupa-se com a afinidade dos conceitos.E, por isto, apostamos na Perini que é uma marca com valor eadmiração em Salvador. E a partir de agora, a empresa – quetem tradição de delicatessen – se une ao conceito de super-mercado, aguçando o seu lado gourmet”, pontua.

Desta forma, a marca Perini resgata o retorno aoprazer de comprar e a tradição pela culinária, aproveitandorealmente esta característica pernambucana de ser um povogourmet. Este é um dos apelos para os investimentos naregião, o mercado atrativo e o momento rico em que o estadoestá passando, que vai além da escolha de Pernambuco entre

os pólos oficiais da Copa, que é considerada pelo grupo umacoisa pontual. “O boom do mercado pernambucano foi umdos fatores para este investimento. Temos hoje Suape, quechegou com 30 anos de atraso, como uma das forças motrizespara este crescimento. E percebemos atualmente que aregião apresenta maior desenvolvimento do que o do PIBnacional. E aí tivemos a ideia de desbravar outros pontos”,ressalta Maia.

ALÉM DO CONCEITO – A proposta da Perini Recife é tãoincomum que a Abras – Associação Brasileira de Supermerca-dos mantém o ranking, mas não uma classificação para estanova oferta ao mercado. E isto não traz nenhum problemapara seus gestores que estão preocupados em concorrer comos melhores, para oferecer o melhor. “Não estamos preocu-pados com ranking e sim com a proposta de valor, que é total-mente diferente do que é oferecido: . E, dao tudo num só lugar

mesma forma, não estamospreocupados com concorrên-cia acirrada ou em promover aquebra de outros negócios. Onosso modelo de negócioestaria quebrado se fosseentrar com a proposta deconcorrer. Mas, queremos teros melhores competidores,porque queremos sempreoferecer o melhor ao consu-midor”, ressalta o diretor deMarketing.

E para a Perini osinvestimentos em comunica-ção também estão sendo pen-sados de forma estratégica,seguindo o formato 360. “A

Perini está tendo outra linha de consumação. Estamos apos-tando, inicialmente, em mídia exterior e mídia espontâneaatravés do trabalho das nossas assessorias. Mas o nosso planode comunicação ainda conta com inserções em rádio e TV eencartes em jornais para os domingos – no modelo explicativosobre esta nossa proposta”, pontua Maia. Ele desenvolve estetrabalho de comunicação publicitário com o apoio da agênciabaiana Única Propaganda, que atende há cinco anos. E, dentrodesta investida, as novas tecnologias e as mídias sociais sãouma extensão do planejamento, sendo usados para estreita-mento com o público. Para se ter uma ideia deste trabalhoarrojado, o anúncio em caderno especial de inauguração,contou com um QR Code para o público conhecer o GrupoCencosud e a marca Perini em detalhes.

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Produtos lights, diets, sem glúten e orgânicos, uma variedadede bebidas com mais de cinco mil rótulos de vinhos, uísquese 150 marcas de cervejas

Pelo quinto mês consecutivo, a rádio Recife FM é oprimeiro lugar em audiência na cidade, conforme recentepesquisa realizada pelo Ibope. Nos números, a Recife FMapresenta uma média de 115.329 ouvintes, totalizando amarca de 3,70 pontos de audiência: quase 10 mil a mais que asegunda colocada, que apareceu com uma média de 105.777espectadores e 3,39 pontos, respectivamente.

De acordo com o gerente comercial da Recife FM,Marcelo Pitanga, a hegemonia se deve a um trabalho em equi-pe e com foco nos resultados. “Temos uma equipe extrema-mente comprometida e apaixonada pelo que faz, e isso faztoda diferença em um ambiente de alta competitividade comoé o caso do mercado de radio-difusão pernambucano”, seorgulha. Segundo Pitanga, háreuniões constantes com oscolaboradores de todas asáreas, e procura-se sempreabsorver as ideias mais inte-ressantes e estratégicas a fimde implantá-las da melhorforma possível. “Isso já fazparte da nossa rotina, seja paradecidir uma nova promoção,um novo quadro, ajustes naprogramação musical, produ-ção, projetos comercias, den-tre outros”.

Recentemente, a Reci-fe FM recebeu o prêmio Top Of Mind, por ser a marca maislembrada pelos recifenses entre os veículos de rádio. O levan-tamento, realizado pela da Associação Brasileira de Anuncian-tes (ABA) em parceria com a Top Brands Consultoria de Bran-ding, tem como base não só a lembrança, mas avaliou tambéma fidelidade, a confiança e a satisfação do consumidor em rela-ção às marcas.

Para o gerente comercial, isto se deve especialmentea ações promocionais e sorteios, que fizeram a Recife FMganhar a celebrada alcunha de 'rádio das grandes promoções'.“Temos realizado um forte esquema promocional ao longodos anos, como Caminhão de Prêmios com artistas nacionais,Trio Elétrico Galo da Madrugada, Sucesso Milionário, Festa no

Camarim e o Camarote VIP Recife FM. Promovemos tambémações dentro da própria emissora com artistas nacionaisexclusivas para 100 ouvintes, tendo sido uma com a BandaCalypso e outra com Wesley Safadão e banda garota Safada,além de dois encontros de fé, um com Padre Marcelo Rossi eoutro com Reginaldo Manzotti, com direito a fotos e CDsautografados”. Pitanga também atribui a força da marca aofato da Recife FM figurar como transmissora oficial de megae-ventos, como Festeja Recife, que aconteceu em novembro, eo show do Rei Roberto Carlos na capital pernambucana, queacontece no Chevrolet Hall este mês.

A rádio, cujo público alvo é formado majoritariamen-te por mulheres das classesCDE acima de 20 anos de ida-de, investe em uma seleçãomusical priorizando aquilo queestá em voga atualmente den-tre as audiências populares.“Temos uma programaçãomusical eclética, pronta paraatender a todos os estilos,contemplando o forró, serta-nejo, brega, axé, pagode,temas de novela, dentreoutros estilos musicais, massempre dando ênfase aossucessos do momento sejalocal ou nacional. Tocamos oque está em evidência, procu-

ramos estar sempre antenados com os sucessos e com novoslançamentos musicais”, salientou Pitanga.

Entre os carros-chefe da Recife FM, está programa oBom Dia Recife com Alex Moria, Sucessão de Sucessos comJéferson o Danadão, Ligue 97 com Teka Cristina, Momentosde Amor com Alex Lucena e Madrugada Especial agora comapresentação de Ray Lira, deixando assim a Recife FM 24horas ao vivo. Figurando entre as novidades da grade de pro-gramação, está o projeto Fé e Adoração, que inclui o Momen-to de Fé com apresentação de Padre Marcelo Rossi e o Expe-riência de Deus com o Padre Reginaldo Manzotti. Estes sãohoje os programas de maior audiência da emissora, seguidosdo Sucessão de Sucessos e do Ligue 97.

Show da dupla Fernando e Sorocaba no Festeja Recife,evento transmitido pela Recife FM

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RECIFE FM CONSOLIDAHEGEMONIA NA CAPITALPERNAMBUCANA

NA WEB

WWW.INTERNET-MAP.NET

WWW.MBA60.COMO portal MBA60segundos nasceu para alimentar mentesinquietas em busca de conteúdo relevante sobreAdministração, Carreira, Empreendedorismo, Franchising,Marketing e Sustentabilidade. Seu formato inovador apresentagrande acervo de vídeos com os melhores e mais consagradosprofissionais do mercado para explicar assuntos importantesno dia-a-dia de qualquer profissional. O conteúdo éabsolutamente gratuito e apresentado por um grupo seleto deprofissionais dos mais variados ramos, dos mais experientesaos mais jovens que se encontram em destaque no mercado.

No futuro, quem sabe, não poderemos colocar uma roupa deastronauta e adentrar o universo infinito que é a internet?Matematicamente falando, o Internet Map é uma apresentação bi-dimensional de links entre os websites existentes no ambientevirtual. Cada site é um círculo no mapa, cujo tamanho édeterminado pelo tráfico de pessoas no endereço – logo, quantomaior o público, maior o círculo. Quanto mais os sites sãorelacionados pelos usuários, links se formam entre eles, e quantomais forte o link, mais perto as páginas se encontram umas dasoutras, formando uma espécie de “campo gravitacional” queassemelha o Mapa da Internet com os astros do espaço sideral.

Como parte das celebrações pelos dezessete anos devida completados, a pernambucana MV2 Comunicação (PE)lança a campanha institucional “Aconteça”, no intuito de enfa-tizar o potencial estratégicoe com foco em resultadosque a empresa apresentacomo filosofia nos negócios.Divulgado em jornais, revis-tas, outdoor, backbus, out-bus, webmail, além deações na web e redes socia-is, o argumento do slogansurgiu a partir da necessida-de das marcas se firmaremde maneira assertiva nomercado, valorando seubranding.

Segundo Elmo doVal, VP de planejamento daagência, a campanha reme-te, de forma simplificada ecasual, ao que mais quere-remos para os nossos clien-tes e o motivo pelo qual trabalhamos: fazer empresas e mar-cas acontecerem. “Focada no Recife, mas com atuação nasredes sociais, gerou um alcance bem maior e contatos comempresas e profissionais de fora do Estado. Iremos manteresse conceito durante 2013 e ações específicas junto a clien-tes atuais e potenciais”, ressaltou.

Dentre as ações comemorativas, os próprios funcio-nários da MV2 estrelaram um vídeo irreverente mostrando ocotidiano da agência, ao som do hit Call Me Maybe aderindo àfebre dos Office Lip Dubs – Dublagens Labiais no Escritório,na tradução literal. Do Val aproveitou para destacar a valoriza-ção da equipe como princípio primordial de um trabalho bemfeito. “O vídeo foi uma outra ideia para marcar os 17 anos daAgência, de forma descontraída, como é a relação interna aquidentro. Parafraseando um conhecido meu: 'Aqui não basta serbom, tem que ser gente boa'. Buscamos fazer várias motivaci-onais e, anualmente, analisamos o crescimento, empenho eprodutividade de cada um em seus planos de carreira”.

E o reflexo do clima positivo nos negócios se faz ver,considerando que, ao longo de sua história, a MV2 já se desdo-

brou em duas novas empresas: a MV2 Digital, empresa degerenciamento de marcas na internet e marketing digital; e aMV2 Vendas & Marketing, que trabalha com varejo e consul-

toria executiva em gestão de ven-das para os seus clientes. De acordocom o VP de planejamento, anecessidade dos desdobramentosnasceu a partir do entendimento deque, para bons resultados, nãobasta uma comunicação off lineeficiente.

“A imagem da empresa éfundamental, mas uma equipe devendas fraca, por exemplo, podeminimizar o efeito de todo o investi-mento. Daí nasceu a MV2 Vendas eMarketing, uma Consultoria Execu-tiva nas citadas áreas; e a MV2 Digi-tal, uma divisão de negócios focadaem gerenciamento de marcas nasredes sociais. São estes os três negó-cios da MV2: Comunicação, Digitale Vendas e Marketing. Tudo dispo-

nível para um mesmo cliente”, destacou.Dentre os principais clientes da agência, temos reno-

mados como a Tambaú, Tabira, Kia Franca, Yamaha, Hi Acade-mia, KarneKeijo, Colégio GGE e Faculdade Nova Roma.Ainda segundo Do Val, a MV2 segue sem pretensões de abrirnovas unidades físicas, mas a ampliação do mercado de atua-ção já está acontecendo, inclusive, através de parcerias comagências de outras regiões do País.

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NÃO BASTA SER BOM, TEMQUE SER GENTE BOA

A campanha remetede forma simplificada ecasual, ao que maisquereremos para osnossos clientes e omotivo pelo qualtrabalhamos:fazer empresase marcasacontecerem.

A campanha remetede forma simplificada ecasual, ao que maisquereremos para osnossos clientes e omotivo pelo qualtrabalhamos:fazer empresase marcasacontecerem.

MV2 comemora seus 17 anos lançando a campanha “Aconteça”, na qualenfatiza a importância de uma marca forte e de uma boa relaçãocom os funcionários

Divulgado em jornais, revistas,outdoor, backbus, outbus,webmail, além de ações na webe redes sociais, o argumentodo slogan surgiu a partir danecessidade das marcas sefirmarem de maneiraassertiva no mercado,valorando seu branding

FICHA TÉCNICA

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ALEGRIA CONTAGIANTEPernambucanas apresenta a sua campanha de Natal assi-nada pela JWT. A iniciativa dá continuidade ao trabalhorealizado desde 2010 pela agência – primeiramente sob oconceito “A emoção que contagia”, que, no ano seguinte,evoluiu para “Espalhe esta emoção”. É uma campanha quevem mostrando as diferentes formas de se espalhar a emo-ção do Natal, um sentimento contagiante e característicodesta época do ano. É a tradução do sentimento de confra-ternização que une as famílias e os amigos, na data maisimportante e esperada do ano pelas pessoas. Além de

filme para TV aberta, as peças incluem mídia impressa,exterior, spots de rádio e material para ponto de venda.

Agência: Cliente Atendi-JWT (SP) : Pernambucanasmento: Ezra Geld, Patricia Campello, Roberta Sanches eGabriela Gomes Fernand Alphen, SilviaPlanejamento:Curiati e Renato Duo Roberto Car-Direção de Criação:doso e Christian Faria Aline Moda, Camila Bertoli eMídia:Janaina Soares Rogério Marques, ClaudiaAprovação:Dado e Ana Paula Tocci

RESPIRE UM NOVO TEMPOFazer moda com sustentabilidade. Fazer moda pensando nofuturo. Fazer moda para o bem das pessoas. Essas são as pre-missas que norteiam o trabalho da Refazenda. Em sintoniacom a sua filosofia de gestão, a estilista Magna Coeli desenvol-veu coleção diferenciada para este final de 2012 e início de2013 com o tema: 'Respire um novo tempo'. Quem assina acampanha publicitária é a Agência Massapê que criou anúnci-os para banners, outdoors, newsletter, revistas e cartão pos-tal. Redes sociais como o Instagram e Facebook tambémestão sendo acionados, bem como o da grife pernam-websitebucana. O editorial de fotos feito em meio à floresta, bem noclima da campanha

Agência: Cliente:Massapê Comunicação (PE) RefazendaAtendimento: Planeja-Raul Cantarelli e Matheus Santanamento: Dir. de Criação:Anselmo Albuquerque HenriquePereira e Leonardo Siebra Henrique Pereira eDir. de Arte:Rafael Matos Leonardo Siebra Rilka FreireRedação: Mídia:Produção: Aprovação:Tamires de Kássia Marcos Queiroz

AS BOAS FESTAS DO LEMON MOTELEstá nas ruas a campanha de fim de ano do Lemon Motel, aprimeira criada pela Aporte Comunicação. A criatividadee a simplicidade que marcam a comunicação do motelforam mantidas pela agência. Nas peças, apenas o tema"Boas Festas" e uma bola de árvore de Natal brincam coma imaginação das pessoas. O foco da campanha são osoutdoors colocados em pontos estratégicos da cidade atéo começo de 2013.

Agência: Cliente: Atendimento: Direção de Criação:Aporte Comunicação (PE) Lemon Motel Ricardo Caldas LucianoMelo e Paulo Trajano Luciano Melo Ana Paula Alcântara Eduardo Miranda e Camila GuedesCriação: Mídia: Produção:Aprovação: Carlos Rique

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AQUI VOCÊ ENCONTRAA Imobiliária Eduardo Feitosa celebra seus 25 anos de atuação emPernambuco com campanha publicitária assinada pela Lunes Comu-nicação. A empresa apostou na relação afetiva entre o Estado eseus habitantes. Assim, belas imagens das belezas naturais e urba-nas da região vão ilustrar as peças visuais e o vídeo institucional. Asfotos são fruto da parceria com o projeto do fotó-Cenas Assinadas,grafo Max Levay. O mote principal das peças é o slogan “Aqui, vocêencontra”, que conta com anúncio em jornal, spot e filme. Peçasvisuais também foram expostas em backbus e um painel de LED.

Agência: Cliente:Lunes Comunicação (PE) Imobiliária EduardoFeitosa Catarina Souto e Camila DelmasAtendimento: Planeja-mento: Criação:Juliana Benbassat Rodrigo Maia, Pamella Souza,Izabela Hinrichsen, Tiago Rocha, Paolo Montanheiro, Camyla Limae Ana Emília Mesquita Ana Carolina NatáliaArte Finalista: Mídia:Pinho Elma Patrícia Roberto Rios e Rogé-Produção: Aprovação:rio Angelim

ESCREVA SUA HISTÓRIAPara comemorar o aniversário de 35 anos do Colégio São Paulo (CSP) ocliente solicitou à Viamídia campanha para contar a história da instituição eapresentar para o público externo os valores e a metodologia de ensino docolégio. A solução foi usar os alunos do próprio da colégio como autoresdessa histórias. Pensando nisso, e em criar uma campanha pela longevida-de, a Viamídia desenvolveu junto com o CSP o Hotsite “Escrevo MinhaHistória”, onde os alunos do CSP contam a história do colégio a partir dodesenvolvimento de quatro projetos pedagógicos. Uma campanha off-line divulgou o projeto na TV, cinema, rádio, jornais, revistas e internet. Acampanha impactou mais de 5 mil pessoas e o sucesso do projeto refletiuno aumento no número de matriculas. O hotsite continua no ar, impactan-do novos usuários todos os dias.

Agência: Cliente:Viamídia (BA) Colégio São Paulo (CSP) Diretor deAtendimento: Atendimento: DiretorAmerico Neto Milena Tapiocade Criação: Criação: Produ-Neca Boullosa Flávio Cézar e Fábio Diasção: Diretor de Mídia:Eli Borges Alan Abreu

SONHOS DE CONSUMOTransformar o sonho de consumo de muita gente em rea-lidade. A campanha promoção de Natal Salvador NorteShopping criada pela Morya Comunicação traz peçaspara TV, spot para rádio, outdoor, busdoo, panfletos, alémde display, banners e adesivos para vitrines. A ação vai atéo dia 06 de janeiro de 2013 e sorteará três automóveisPajero TR4 e 10 Ipads no dia 07 de janeiro de 2013. A cadaR$ 200,00 (duzentos reais) em compras, o cliente ganhará 01 (um) cupom. Não há limite de trocas, portanto, quanto maiscupons, mais chances de ganhar. O posto de troca de cupons está instalado no Piso L2 e a urna no piso L1, em frente às LojasAmericanas.

Agência: Cliente: Atendimento: Pla-Morya Comunicação (BA) Salvador Norte Shopping Emília Medina e Letícia Martinsnejamento: Criação:Isabela Silveira e Marcelo Yamauti Edmond Midlej, Gabriela Martinez, Ivo Adams, Davi CarameloMídia: Produção Gráfica e RTVC:Rosana Ramos e Catarina Maciel Fernanda Mayoral, Eriana Simões e Yasmina SesteloAprovação: Michele Ribeiro

Para muitos, uma boa ideia surge das coisas simples einesperadas. Foi assim com a criação do telefone e da lâmpa-da. E o mesmo aconteceu com o nascimento da motocicletaTriumph, que depois de 110 anos de existência, chega ao terri-tório brasileiro trazendo na bagagem muita história e o conce-ito de tecnologia. A marca chega com força total mostrandoporque faz história na indústria mundial e no cinema. Na séti-ma arte a marca brilhou ao lado do ator americano MarlonBrando que marcou época, em 1953, pilotando um modeloThunderbird 6T no filme O Selvagem.“A Triumph apostamuito no potencial do Brasil para motocicletas premium.Acreditamos que o mercado brasileiro a médio e longo prazostenha condições de absorver cerca de 4.000 motos da Tri-umph por ano. Num prazo de três anos esperamos já posicio-nar o Brasil entre os cinco maiores mercados do mundo para aTriumph, atrás somente de Estados Unidos, Inglaterra, Françae Alemanha”, afirma Marcelo Silva, gerente geral da subsidiá-ria brasileira.

Esta - que é reconhecida como uma das marcas maisantigas e tradicionais do mundo no segmento de duas rodas -teve seu pontapé inicial quando o seu criador, o alemão Sieg-fried Bettmann, chegou a Coventry, na Inglaterra, e observouo impressionante número de bicicletas naquele país. A per-cepção de um negócio lucrativo o fez largar a comercializaçãode maquinas de costura e apostar neste novo nicho, a partir daassociação com outro alemão, o engenheiro Mauritz Schulte,com quem fundou a Triumph Cycle Company, em 1886.Pouco tempo depois, as bicicletas começaram a ser substituí-das pelas motocicletas com um primeiro modelo bem sucedi-do, projetado por Schulte em 1902. Este projeto número umera equipado com motor Minerva fabricado na Bélgica comválvula de admissão automática que rendia “incríveis” 2,25 cv

de potência. Esta primeiraempreitada a lcançou amarca de 500 motos produ-zidas em menos de um ano,dando aos seus empreende-dores a um patamar compa-tível com a concorrência da época e proporcionando a cons-trução logo em seguida de uma filial em Nuremberg, na Ale-manha, para produzir e comercializar suas motocicletas.

A chegada da companhia inglesa no Brasil vem ampa-rada por um investimento na ordem de R$ 19 milhões para ainstalação de sua 10ª subsidiária da empresa pelo mundo, aTriumph Motorcycles Brazil. A marca conta agora com umanova fábrica em Manaus (AM) e a primeira concessionária noPaís, em São Paulo (SP), que iniciou suas atividades em novem-bro com vendas de seis modelos de motocicletas. “A Triumphestá investindo cerca de R$ 8 milhões neste estoque, com oobjetivo de atender aos clientes no menor prazo possível”,explica o executivo. O estoque inicial conta com 4.000 itensdiferentes, quantidade que deve chegar aos 10 mil itens até ofinal de 2013 com o lançamento dos novos modelos”, diz Sil-va.

A fábrica em Manaus ocupa uma área de 2.000 m² eestá localizada em um condomínio industrial, que gera 38empregos diretos e com capacidade atual de produção decinco mil motocicletas por ano, entre os diversos modelos.Mas, em 2013, poderá ser ampliada a quantidade de postos detrabalho (perspectiva de chegar a 50 profissionais) em virtudedo aumento da produção. Já a rede de concessionárias, que éum dos pilares estratégicos da Triumph no mundo todo, emdecorrência da qualidade do seu serviço de pós-vendas, temsua primeira revenda nacional instalada na avenida Juscelino

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UMA PAIXÃO CENTENÁRIAEM DUAS RODASUMA PAIXÃO CENTENÁRIAEM DUAS RODASMarca Triumph chega oficialmente ao Brasilno ano em que completa 110 anos

Kubitscheck, 360, no bairro do Itaim, em São Paulo. Contudo,a empresa já prevê a instalação em 2012 de outras três unida-des (previstas para Porto Alegre, Ribeirão Preto e Rio de Jane-iro), que serão inauguradas ainda no primeiro trimestre de2013. Essas novas lojas integram o projeto de expansão daTriumph que deseja abrir oito revendas até o final do próximoano e chegar a uma rede com 12 distribuidores até dezembrode 2014. “A Triumph está empenhada em selecionar uma redede concessionárias capacitada a oferecer um excelentepadrão de atendimento em pós-vendas. O corpo técnico dasconcessionárias será treinado pela montadora e terá acesso àmelhor tecnologia para reparar as motocicletas”, afirma Mar-celo Silva. Outra preocupação da empresa é com o centro dearmazenamento de peças, instalado em Louveira (SP), queabrigará motocicletas (nacionais e importadas), peças e a linhade roupas, calçados, objetos de uso pessoal e acessórios paramotos”, ressalta o gerente geral.

A Triumph começou seus investimentos no país como lançando inicial de três modelos nacionais: a tradicional Bon-neville T100 (R$ 29.900,00), a super naked Speed Triple (R$42.900,00) e a Tiger 800XC (R$ 39.900,00). Além disso, maistrês motos importadas começam a ser vendidas neste

momento: Thunderbird Storm (R$ 49.900,00), Tiger Explo-rer (R$ 62.900,00) e Rocket III Roadster (R$ 69.900,00).Todos os modelos, com exceção apenas da Bonneville T100,já vêm de série equipados com o sistema de freios ABS. Mas,no próximo ano, o volume de produção será ampliado. Alémdesses seis modelos que estão sendo apresentados agora emais dois tipos de motocicletas, que também serão produzi-das na linha de montagem de Manaus, e cujas vendas come-çam em abril: a Street Triple, que acaba de ser remodelada naInglaterra, e a esportiva Daytona. “Pretendemos chegar até ofim do ano com cerca de 200 motocicletas vendidas, mas jáem 2013 este volume deverá ser ampliado para duas mil uni-dades”, destaca Marcelo.

Mas, fora da vida em duas rodas, a marca está lançan-do ainda no Brasil sua linha boutique, Triumph MotorcycleClothing, com uma coleção que mescla inovação, design etecnologia, abrangendo as necessidades modernas dos moto-ciclistas nos estilos projetados especificamente para o off-road e aventura. São peças desenvolvidas na própria fábrica esubmetidas a rigorosos controles de qualidade para oferecerprodutos com os mais altos padrões, dentre os quais estãoroupas, calçados, objetos de uso pessoal e acessórios para

motos, que soma perto de 35 mil itens naInglaterra e que podem ser conhecidoainda na página na internet (). “A linha deroupas, por exemplo, é moderna, casuale segue as mais modernas tendências damoda, com muita qualidade, incluindoitens como jaquetas, calças e camisetas”,frisa Silva.

Triumph Speed Triple. No detalhe ampliado o painel misto digital e analógico

Triumph 1915: usada naPrimeira Guerra Mundial

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Durante uma semana estudantes de publicidade tive-ram a oportunidade de conhecer e conversar com grandesnomes do mercado local na Universidade Federal de Pernam-buco. Organizado pelos próprios alunos, o Tubo de Insightlevou palestras, oficinas e concursos às salas de aula da facul-dade. Em seu segundo ano, o evento consagrou-se como umareunião de mentes criativas que discutem temas atuais para,juntas, desenvolverem novas estratégias de atuação nomundo do marketing.

Jéssica Paraíso, Camila Rocha e Alinne Rocha são algu-mas das estudantes da UFPE que participam da organizaçãodo Tubo de Insight. Elas contam que o evento surgiu da antigaSemana de Publicidade, que acontece desde 2007 e promoveexposições de trabalhos acadêmicos, debates e palestras comprofissionais pernambucanos. “Em 2011, a Semana recebeuuma nova cara e foi batizada de Tubo de Insight. Esse nomeparte de um princípio experimentalista de juntar pensamen-tos e ideias - os insights, conhecido jargão publicitário - dentrode um 'tubo'. Acreditamos que essa junção pode gerar umaexplosão criativa que culmine em soluções estratégicas”,explicam.

Antes mesmo de dar início às palestras, o Tubo deInsight já colocou os jovens para pensar. No fim de semanaanterior ao evento, os alunos da UFPE puderam sentir na peleas responsabilidades de um profissional durante a Briga deGalo, disputa entre agências de comunicação criadas pelospróprios universitários. Como verdadeiros mídias, eles rece-beram a missão de resolver um briefing e criar uma campanha

institucional em cinco dias. Divididos em cinco equipes, osinscritos criaram uma campanha para a Globo Nordeste emcomemoração aos seus 40 anos. Os trabalhos foram avaliadospor profissionais de marketing da própria Globo e por profes-sores da UFPE. Formada por estudantes do 3º período, aTrademark apostou em recursos modernos, como painéisholográficos, para aproximar a emissora da sua audiência esagrou-se campeã da disputa. Seus integrantes ainda ganha-ram a oportunidade de fazer um dos cursos do CTG Salesia-no.

Durante os quatro dias de palestras, as salas do Cen-tro de Artes e Comunicação da universidade ficaram cheias dejovens que ouviram com atenção as dicas e experiências deprofessores e profissionais. Entre as palestras mais comenta-das, “Novos modelos de negócios” com o sócio-fundador doEstúdio Mooz e do Bateu Castelo Daniel Edmundson, e “Re-torno sobre investimento” com o vice-presidente da AACDAngelo Frazão Neto. Também passaram pelas mesas do Tubode Insight profissionais como Edison Martins, André Rebou-ças, Germana Uchôa, Joaquin Presas e Gilberto Soares. Aca-dêmicos também contribuíram com os debates, entre elesRogério Covaleski, Dirceu Tavares, Marcos Buccini, FernandoFontanella e Brenda Guedes. Temas como criação, mídiasdigitais, planejamento, branding e advergames nortearamessas conversas, além dos debates sobre os rumos da publici-dade.

Depois de analisar aspectos fundamentais do mundodo marketing, os estudantes ainda puderam pôr em prática os

ensinamentos dados pelos palestrantesnas diversas oficinas realizadas durante oTubo de Insight. Com a orientação degrandes nomes do mercado local, osinscritos exercitaram seu potencial cria-tivo em áreas como redação publicitária,criação, ilustração, e jingle.

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Compondo a mesa:Cléo Nicéas (Algo Mais), RogérioCovaleski, Alexandre Oliveira (Marco Zero)e Yuri Maia Leite (Globo NE)

UNIVERSITÁRIOS DE OLHONAS TENDÊNCIASDO MERCADOAlunos da UFPE promovem semana de palestrase oficinas com profissionais da área

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Muito mais que entretenimento, hoje as mídias sociaissão verdadeiros negócios. Cientes da grande popularidade einfluência dessas plataformas, empresas investem cada vezmais em estratégias de divulgação e relacionamento virtuais.No entanto, a Pesquisa CDN de Credibilidade nas MídiasSociais afirma que muitas marcas não gerenciam suas páginason-line de forma eficaz.

Curtir ou seguir suas marcas favoritas no Facebook eno Twitter, respectivamente, já se tornou algo comum.Enquanto algumas dessas páginas são sempre atualizadas etrazem informações interessantes para seu público, outras,no entanto, parecem apenas ocu-par um lugar na rede. Sem umbom planejamento de comunica-ção virtual, muitas empresas nãoinvestem em páginas personaliza-das e perdem a oportunidade deestabelecer relações de cumplici-dade com os internautas.

Realizada pela área deAnálise e Pesquisa da CDN Comu-nicação Corporativa, (SP) a Pes-quisa CDN de Credibilidade nasMídias Sociais afirma que muitasmarcas mantêm presença nasredes, mas permanecem composturas conservadoras. “Asempresas reconhecem a eficáciadas mídias sociais para a constru-ção de sua imagem, principalmen-te pela ampla possibilidade derelacionamento que oferecem. Contudo, existe pouca dispo-sição ouvir e estabelecer diálogo com públicos de interesse”,diz a consultora da pesquisa, Regina Borowski.

Regina explica que, entre as atividades corporativasmais comuns nas mídias sociais, está o monitoramento deconteúdos e da reputação da marca. Enquanto a publicaçãode informações próprias, o relacionamento com o público e olançamento de ações virtuais ficam em segundo plano. “O queos gestores mais fazem é “observar conteúdos” e “ler notíci-

as”. Numa escala bem menor, divulgam conteúdo próprio,analisam a imagem da empresa e dos concorrentes e acompa-nham reclamações de clientes”, completa a consultora.

Para a vice-presidente da área de Análise e Pesquisada CDN, Marilia Stabile, essa posição das empresas pode serresultado da desconfiança de algumas pessoas quanto à valida-de das informações veiculadas nas redes sociais. “Não há dúvi-da sobre o poder de difusão da informação na mídia social,mas sua relevância ou credibilidade está associada à importân-cia do conteúdo transmitido ou a quem o transmite”, explicaMarilia.

Com o objetivo de avaliar aqualidade, a visibilidade e o impactoda presença das marcas nas mídiassociais, a CDN ouviu 70 executivose gestores de empresas dos setoresde Indústria, Serviços, Setor Públicoe ONGs das áreas de Comunicação,Recursos Humanos e Marketing. Apesquisa foi realizada entre osmeses de junho e agosto de 2012 emostrou que 60% das empresasestudadas declararam ter perfis noFacebook e no Twitter.

Das míd ias ava l i adas ,notou-se que o Facebook é a maisvalorizada pelas marcas, que esta-belecem um planejamento maiselaborado e de maior investimentopara essa plataforma. Seguindo taltendência, 89% dos gestores afir-

maram que essa é a melhor mídia social para gerenciar a pre-sença e a reputação da empresa na internet.

Enquanto isso, o Twitter é considerado, por 84% dosentrevistados, como o melhor meio para mapear canais dediálogo com o consumidor. No entanto, na maior parte dasvezes, essa mídia acaba sendo usada para disseminar informa-ções já publicadas no Facebook, ou ainda no acompanhamen-to em tempo real de eventos e em ações de pós-vendas.

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PRESENÇA COM CAUTELANAS MÍDIAS SOCIAISPesquisa CDN de Credibilidade diz que empresasadotam práticas conservadoras na rede

Marília Stabile, vice-presidenteda CDN Análise & Tendências

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Conversar sobre as novidades da sua área de trabalhoe os últimos acontecimentos da cidade é algo quase certo numaroda de amigos. Mas você já pensou se essa troca de ideias setornasse um programa de rádio online? Foi com essa propostaque os profissionais de marketing Leonardo Lourenço, DanielLima e Douglas Carias criaram o programa de áudio via webMinuto Marketing (PE). No ar desde o começo de novembro, oprojeto aborda temas atuais e da área de comunicação deforma leve e descontraída.

“Criamos o Minuto Marketing porque percebemosque não havia nenhum projeto desse tipo voltado para a área decomunicação e publicidade”, conta o idealizador do projeto,Leonardo Lourenço. Ele diz que teve a ideia enquanto escutavaum programa de rádio esportivo e logo contou seus planos paraos amigos Daniel Lima e Douglas Carias. “Eles toparam na horaporque perceberam que essa seria uma maneira de comparti-lhar nossas ideias com pessoas que têm interesses em comum”,diz Leonardo.

Com o Minuto Marketing, os amigos pretendem levarinformações variadas sobre a área de comunicação para osprofissionais da área. “Também tratamos de acontecimentosque foram destaque na semana, além de apresentar cases desucesso na área de marketing”, explica Leonardo. Com doisprogramas publicados, os profissionais já debateram temascomo a popularidade de Barack Obama, as vendas da BlackFriday no Brasil e as expectativas para a Copa das Confedera-ções no Recife.

Gravados na casa dos idealizadores e apresentadores,os programas são postados no site de compartilhamento deáudio Soun Cloud, onde também podem ser baixados. Alémdisso, o Minuto Marketing está presente no Facebook, comfanpage que já tem centenas de curtidas. “Recebemos um feed-back maravilhoso nas redes sociais. Muitas pessoas fizeram odownload dos programas e interagiram conosco no Facebo-ok”, conta Leonardo, que está surpreso com a recepção dopúblico. “Achávamos que só nossos amigos iriam curtir o Minu-to Marketing, mas muitas pessoas têm-se mostrado interessa-

das pelo programa. Até pessoas que não são da área de comu-nicação aprovaram a ideia”, comemora.

Animados com o retorno do público, os amigos garan-tem que toda segunda-feira sairá mais um Minuto Marketing.“Pretendemos incrementar o projeto com o tempo. Mas, deprincípio, podemos garantir que o Minuto Marketing será sema-nal e será uma verdadeira conversa entre amigos”, asseguraLeonardo. Daniel e Douglas revelam que a produção do pro-grama é tão simples quando a ideia do programa: “Não somosexpert em edição, então gravamos os programas em casa, comcelular e computador”. Eles também contam que devem criarum site próprio ainda neste ano.

Os programas são divididos em cinco blocos e tratamde assuntos variados com tempo definido para a discussão decada tópico. No primeiro bloco os integrantes debatem cincotemas atuais em até um minuto e meio cada. No segundo, osapresentadores respondem a perguntas diretas no quadro Oque você acha?. No bloco seguinte, os integrantes têm 30segundos cada para apresentar um assunto de seu interesse. Jáno quarto bloco, são comentados fatos curiosos da semana ematé 1 minuto e meio. No quinto e último bloco, cada apresenta-dor indica algo para os ouvintes, como um livro, um site, umamúsica, uma comida ou um lugar. Os programas estão disponí-veis no endereço: http://soundcloud.com/minutomkt/

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AMIGOS CONVERSAM SOBREO MUNDO DO MARKETINGNA WEBPrograma de áudio online – Minuto Marketing – traznovidades de forma descontraída

Douglas Carias, Leonardo Lourenço e Daniel Lima

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Um velho dia termina...Um novo dia começa...Anseios e preocupações... quem não os tem?!?Mas que graça teria se simplesmente eles nãoexistissem?!?No entanto, devemos com sabedoria deixarpara trás as pesadas bagagens dos nossos pro-blemas e de vez em quando, tal qual o veleiro,deixar-se navegar... na calmaria e serenidadedas águas... sob o pôr do sol...Nivelar os pensamentos, as emoções, os ansei-os e preocupações, com o amanhã e com aesperança do melhor...Nunca esquecendo de que há vida... há espe-rança... e que devemos sempre buscar a paz!

Câmera: Nikon D3SObjetiva: Nikkor 50mm 1.8G

Abertura: f/4.5Velocidade: 1/8000

Flash: nãoISO: 200

Distância Focal: 50mm

DE OLHO NA CAMPANHA

NATAL ESPECIAL PERTODE ALGUÉM ESPECIAL

O ESTILO DAOUSADIA

A AlmapBBDO assina a nova campanha de Natal de O Boticário, que conta com ofilme “Viagem”. A marca toca o público ao mostrar como é importante estar ao lado de quemse ama nesta data e como fazer alguém se sentir especial com presentes O Boticário. A per-sonagem escolhe um presente numa das lojas O Boticário, volta para casa, termina sua mala edeixa o apartamento levando uma caixa de presente nas mãos. Ela então toma um táxi para oaeroporto. As ruas estão enfeitadas e os restaurantes cheios de pessoas comemorando achegada do Natal. Ao chegar para o check-in, ela falaseu destino intrigante: “Vou para Xangai”. A persona-gem pega o avião e uma surpresa acontece durante ovoo. Ela pede que a aeromoça que chame o comandan-te e lhe entrega um presente. Enquanto se abraçam,imagens relembram os momentos do passado entre osdois. E a personagem fala: “Feliz Natal, papai!”. A peçaencerra com a frase: “O Natal só é especial quando vocêestá perto de alguém especial” e com a assinatura damarca: “A vida é linda”.

A Hagua (PE) desenvolveu a nova campanha da Dupé, paralevar o estilo e a ousadia da marca para os principais meios de comuni-cação. Com o slogan “Ousadia é seu estilo”, que destaca e valoriza ocomportamento do público-alvo da marca, a Dupé busca se aproximarainda mais das pessoas estilosadas. Sim, isso mesmo, estilosadas. A agên-cia criou para a Dupé elogio especial para quem gosta de estar na moda

e não tem medo de arriscar no visual,nem de combinar cores, brilhos etendências para criar um estilo pró-prio. E para representar essa novafase estilosada, Xand e Solange Alme-ida, cantores da banda Aviões doForró, foram convidados para estre-lar um comercial de TV, gravar umamúsica e participar de toda a novacomunicação da marca.

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