O Foco 153 Pdf

8
ACICAN PROMOVE CONEXÃO REGIONAL DE NEGÓCIOS DO MEIO AMBIENTE Pág: 02 Pág: 03 ANO X / EDIÇÃO 153 19 a 26 de Outubro de 2009 www.agenciapress.net Pág: 02 MAGAL ABRE O JOGO VALORIZAÇÃO DA CULTURA Após polêmica da sua saída do PSDB, o deputado estadual Evandro Magal,abre o jogo e conta os reais motivos de sua filiação no PP. Em entrevista a Radio Cidade FM, com par- ticipação da Agência Press, o deputado fala dos planos de futuro, de sua relação com li- deranças tucanas e pepistas. Pág: 04 A Mostra de Dança e Rit- mos, realizada dia 20/10, no Centro de Convenções do Município, como parte da programação de comemo- ração ao aniversário de 98 anos de Caldas Novas, foi prestigiada pelo presidente da Câmara, Mauro Henrique Palmerston (foto), diversas autoridades e estudantes.

description

 

Transcript of O Foco 153 Pdf

Page 1: O Foco 153 Pdf

ACICAN PROMOVE CONEXÃO REGIONALDE NEGÓCIOS DO MEIO AMBIENTE

Pág: 02

Pág: 03

ANO X / EDIÇÃO 153 19 a 26 de Outubro de 2009 www.agenciapress.net

Pág: 02

MAGAL ABREO JOGO

VALORIZAÇÃODA CULTURA

Após polêmica da sua saídado PSDB, o deputado estadualEvandro Magal,abre o jogo econta os reais motivos de suafiliação no PP. Em entrevistaa Radio Cidade FM, com par-ticipação da Agência Press, odeputado fala dos planos defuturo, de sua relação com li-deranças tucanas e pepistas.

Pág: 04

A Mostra de Dança e Rit-mos, realizada dia 20/10, noCentro de Convenções doMunicípio, como parte daprogramação de comemo-ração ao aniversário de 98anos de Caldas Novas, foiprestigiada pelo presidenteda Câmara, MauroHenrique Palmerston(foto), diversas autoridadese estudantes.

Page 2: O Foco 153 Pdf

2 19 a 26 de Outubro de 2009

Dorothi DominguesDIRETORA GERAL

[email protected]

Agência PressEDITORAÇÃO/ DIAGRAMAÇÃ[email protected]

Teresa Cristina (Teka)JORNALISTA/PRODUTORA

EXECUTIVA - DRT 3514 (MTB)

www.agenciapress.net ABRANGÊNCIA

MATÉRIAS PAGAS, ARTIGOS ASSINADOS E PUBLICADOS NESTE JORNAL, NÃO REPRESENTAM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DA DIRETORIA E SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DOS AUTORES.

Caldas Novas, Morrinhos, Rio Quente, Piracanjuba, Pontalina, Joviânia,Vicentinópolis, Panamá, Goiatuba, Bom Jesus, Itumbiara, Buriti Alegre,Água Limpa, Marzagão, Corumbaíba, Goiandira, Ouvidor, Nova Aurora,

Catalão e Goiânia.

EDITORIAL

CONTRATEMPOS...

OPINIÃO

José Sarney e Paulo Malufsão políticos do mesmo nai-pe. Ambos possuem umaatração compulsiva e inflexí-vel pela coisa pública. Con-tudo, Sarney e Maluf são pi-ores do que Bernard Madoff,o mega investidor americanoque deu um mega cano nosaplicadores.Em seus 50 anos de vida pú-blica, José Sarney não sóconstruiu um império, mastornou-se membro de uma“raça superior”, reconheci-damente por seus asseclas eaté pelo Presidente do “ja-mais antes nesse país”, quereescreve a estória do Bra-sil, a partir de seu governo.Ainda, segundo ele, o artigo5º da Constituição, vale so-mente para nós, sub-raça debrasileiros, porque o senador-presidente tem que ter um tra-tamento especial!Bernard Madoff, levou 150

anos de cana pelo prejuizocausado às pessoas comunse endinheiradas, e já se encon-tra preso. Não havia dinheiroe nem envolvimento Público.Sarney, ao contrário, possuiuma habilidade incomum emtransformar o público emprivado e apoderar-se dele.É um verdadeiro “transformer”!Imaginem, quantos anos de ca-deia ele levaria na terra do “TioSam”, por suas malfeitorias!Veja bem, um pouco do seuimpério: Fundação Sarney,ilha, mansões, apartamentos,chácaras, fazendas, canal detelevisão, emissoras de rádio,jornal, auxilio moradia,mordomos, seguranças,nepotismo, etc. e etc. e etc.Sarney não se aflige com osproblemas do país. Para ele,o que importa é o “puder”, oseu bem-estar e o de quemo cerca. O resto é o resto. Éisto que somos para ele.

O jornalismo autêntico ecorajoso de nossa impren-sa é também a nossa últimafortaleza. É aqui o nossorefugio, a nossa trincheira.Não podemos perder a es-perança nesse pilar da de-mocracia, diante de tantasevidências e verdades in-contestáveis.Há quase três meses, queum dos maiores e melhoresjornais do mundo, está sobcensura, numa verdadeiraafronta à democracia, à li-berdade de imprensa e ànossa Constituição Federal.Assistimos, perplexos, aimpassibilidade de nossa jus-tiça, com relação a essa vi-olência que ofende todos ospovos livres. Pelo grau de“mordaça” praticado contraum órgão da imprensa, pe-las óbvias razões de denun-ciar a família Sarney em in-vestigações da operação

“Boi Barrica”, da PolíciaFederal, um representantedo poder judiciário do Dis-trito Federal, vem calandoesse jornal, ao arrepio des-sa mesma Constituição.Até o ministro da Justiça,Tarso Genro, que estavacalado sobre o assunto, ar-vorou-se recentemente, adizer do absurdo desse ato,juntando-se ao coro lúcidoe verdadeiramente demo-crático desse país, que vemcombatendo tal atitude es-túpida, canhestra, limitada einconstitucional.E o Conselho Nacional deJustiça (CNJ), até agora,nenhuma palavra. Quere-mos ouvir!E o Supremo Tribunal Fede-ral, guardião da Constituição,também queremos ouvir!

(Lacordaire ConstantinoRibeiro - Advogado)

JOSÉ SARNEY, PAULO MALUF, RENAN CALHEIROS,JADER BARBALHO, FERNANDO COLLOR, ETC, ETC...

Escrevo de Nova York,onde participo da 64ª As-sembléia Geral da Orga-nização das Nações Uni-das (ONU) na qualidadede observador do Senadobrasileiro. Ontem, o temapredominante na 3ª Co-missão foi a situação dospovos indígenas nas Amé-ricas.Mais especificamente, orelator Especial da ONUsobre Direitos Humanos eLiberdades Fundamentaisdos Povos Indígenas, oamericano James Anaya,reproduziu o teor de umdocumento por ele apre-sentado em 26 de agostoem Genebra sob o singelotítulo: Promoção e Prote-ção de todos os DireitosHumanos, Civis, Políticos,Econômicos, Sociais eCulturais, incluindo o Di-reito ao Desenvolvimento.Como se vê, é bastanteabrangente o trabalho deAnaya, que esteve noBrasil no passado para in-vestigar os altos índices desuicídio dos povos indíge-nas no Mato Grosso doSul.No geral, o relator espe-cial apresentou várias

CUBA EM DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS

menções elogiosas à políti-ca brasileira desenvolvidapela Funai, com destaquepara a demarcação de ter-ras. Também pudera, hojeaproximadamente 12% doterritório nacional são des-tinados aos índios, que so-mam uma população quese aproxima de 750 mil pes-soas e compreende 0,4%dos brasileiros.Anaya considera tambémpositiva a iniciativa do go-verno Lula no que se refe-re aos povos isolados, es-pecialmente da Amazônia.A única preocupação sériado relator Especial em re-lação ao Brasil é sobre asituação de pobreza demuitas nações indígenas.A título de reparação doproblema, James Anayacita que o Bolsa Famíliaseria uma boa providênciacaso fosse estendido aosprimeiros habitantes doBrasil.Mas nem tudo é tertúlia naAssembléia Geral daONU. Ontem, os debatesforam acalorados especial-mente depois que a dele-gação da Colômbia denun-ciou que os narcoterroristasdas Farc vêm promovendo

verdadeiro massacre daspopulações indígenas situ-adas na sua área de influ-ência.A organização guerrilheirafoi denunciada por expro-priar as terras dos índios,submetê-los a trabalhosdesumanos e até compeli-los ao recrutamento força-do a fim de obter braçospara as suas atividadesguerrilheiras e de cultivo dacocaína. James Anaya en-dossou o argumento do go-verno colombiano.O tema esquentou mesmodepois que a Venezuela foidenunciada como gravevioladora dos direitos fun-damentais dos povos indí-genas.Os venezuelanos natural-mente que não gostaram doque ouviram e replicaramcom o argumento chavistade que as denúncias nãopassam de especulação damídia internacional.Os encarregados da diplo-macia de Hugo Chávezentendem que há uma cam-panha orquestrada na im-prensa para desestabilizaro governo democrata docoronel mameluco e que osíndios venezuelanos estão

muito bem, como de restoa Venezuela possui um go-verno sem defeito.A situação dos índiosMapuche no Chile foi tra-tada com destaque pelorelator Especial, uma na-ção numerosa que alcançaquase 4% da populaçãochilena e que é considera-da de segunda classe nopaís.O mais interessante dosdebates na 3ª Comissão foia posição adotada pela de-legação cubana.Inopinadamente, o repre-sentante do governo revo-lucionário da família Cas-tro fez discurso veementesobre a emancipação dospovos indígenas das Amé-ricas, com a defesa dos di-reitos humanos plenos paratodas as etnias pré-colom-bianas. Em relação à Ilha,era só o que faltava!

Demóstenes Torres é pro-curador de Justiça e sena-dor por Goiás

Em meio a ameaças, contratempos e problemas de nossaexistência, às vezes desanimamos. Mas encarar os obstácu-los significa assumir verdadeiramente o presente, ainda quenos custe ardilosas frustrações, e corajosamente refletir cri-ticamente sobre as alternativas a nosso dispor. A reflexãoque nos cabe fazer, diante das portas que se fecham oujamais se abriram, com certeza nos levará a uma compreen-são maior de nosso potencial para realizarmos um trabalhomais útil.Conhecendo nossas qualidades, identificando nossos defei-tos e nossas necessidades mais profundas, iniciemos umajornada para a realização de nossos projetos. Reflitamos so-bre as condições dos que nos cercam e, com honestidade edeterminação, tentemos estabelecer novas tarefas, contor-nando os problemas enquanto não pudermos solucioná-los.Trilhando o caminho das pedras, adquirimos confiança emnossos próprios recursos, além de apreciarmos melhor osinstrumentos disponíveis e que talvez tenhamos negligencia-do, antes de nos vermos em situação difícil. Assim, as frus-trações e os problemas serão transformados por nós emmelhores oportunidades de realização das quais nos orgulha-remos posteriormente. E será como se tivéssemos olhosmágicos, mãos de fada ou duende, visão tridimensional; coma proteção dos anjos e guiados por uma especial proteçãodivina...construiremos vitórias elaboradas criativamente a par-tir de nossas frustrações e dos problemas que aparentemen-te não tínhamos poder ou capacidade para resolver. No final,agradeceremos a Deus pelas pedras do caminho! E mostra-remos infinitamente, a nós mesmos, que apesar da ganânciae prepotência de outros,Ele, reservou lugares bem melhorespara que nós pudéssemos trilhar...

Page 3: O Foco 153 Pdf

319 a 26 de Outubro de 2009

FOCO POLÍTICOEVENTOS CULTURAIS MARCAM A

SEMANA EM CALDAS NOVAS

VEREADOR PONTUA RELAÇÃO DO PSDB E PPDE CALDAS NOVAS COM DEPUTADO

Vereador petebista afirmoudia (20/10) à imprensa, queo PSDB de Caldas Novasnão esteve no palanquecom o Deputado EvandroMagal, então candidato aprefeito, nas últimas elei-ções. Segundo ele, a cúpu-la tucana no município, prin-cipalmente seu diretório,não fez parte dos palanqueseleitorais, no pleito. Paraele, talvez esse fosse umdos motivos reais para adesfiliação do deputado dasfileiras tucanas, entre ou-tras justificativas.Afirmou também na opor-tunidade que, a relação doPTB com o DeputadoEvandro Magal, agorapepista, firmou - se aindamais, a partir da derrotaeleitoral, que serviu paraunir “ainda mais” o grupopolítico em torno de proje-tos futuros. “A união nãofoi somente para aquelaeleição, mas sim, passou aexistir naquela eleição”, emclara alusão ao pleito mu-

nicipal do ano passado.Em outra vertente, para Wiris,a ida de Magal para o PP, foiapenas um gesto de gratidãoao Governador AlcidesRodrigues e “pouco deveráinfluenciar na composiçãomunicipal”, já que em sua vi-são, o fato é visivelmente umpacto a nível estadual. “Claroque entendemos que deveriater sido ponderado com o go-vernador os problemas paro-quiais que o deputado temaqui em Caldas Novas. Acho

Vereador afirma que PSDB de Caldas Novas não apoiou a candidatura do então candidato a prefeitoEvandro Magal e destaca que o PP de Caldas Novas quem deverá mexer as primeiras pedras do

tabuleiro eleitoral rumo ao deputado Evandro Magal que é candidato a reeleição.

CANDIDATOS?Em quem votar para deputado estadual e, principal-mente, para deputado federal em Caldas Novas noano que vem? Esta é a pergunta que mais se escutapela cidade. Em que pese o esforço de muitos, tra-balhando a idéia de que os caldanovenses devemvotar em “gente de Caldas Novas”, a afirmativa soameio que vaga. Quem são os candidatos em poten-cial? Que nomes surgiram até agora, a não seremas chamadas “figurinhas carimbadas” de todas aseleições? Há quem diga que pouca coisa, ou nenhu-ma coisa mudará. Para muitos, a cidade continuarásendo objeto de cobiça de políticos procedentes deoutras regiões, os chamados candidatos “copa domundo”, que aparecem de quatro em quatro anos.Alguns com a mala cheia de dinheiro. Outros compromessas vãs, enganando, ludibriando a fé públicados nossos cidadãos. Daí, levam milhares e milha-res de votos, vão embora e só voltam na próximaeleição. Compromisso com a cidade mesmo, ne-nhum. Até porque, compraram (e pagaram) os vo-tos. Não ficaram devendo nada aos eleitores. É maisou menos por ai!

QUEM SERÁ?E, aos que entendem faltar muito tempo para as elei-ções, um lembrete: em menos de um ano todos deve-rão estar a caminho das urnas. Além do novo Presi-dente da República, do novo Governador do Estado,de dois novos senadores com os respectivos suplen-tes, serão eleitos os deputados federais e os deputa-dos estaduais. Mas, quem são os candidatos?

MONITORAMENTO?Há quem ande perguntando em Caldas Novas,quando é que será reinstalado o COPOM na PraçaMestre Orlando, retirado no início das obras da sededa Sectur e Sebrae. Vale lembrar que omonitoramento das câmaras existentes no centro dacidade tem mostrado grande eficiência e diminuídoa violência de forma considerável. Que tal, alguémtomar providência urgente sobre o assunto? Com apalavra, as autoridades competentes... Seja qual for!

AGITAÇÃO...Se fosse nos tempos do Governo Militar, poder-se-ia dizer que “a tropa está inquieta” nos arraiais daPrefeitura e também na Câmara. A insatisfação temtomado conta de alguns “companheiros”. Nada degrave, entretanto, onde há fumaça, há fogo!

NADA A DECLARAR!Henrique Meirelles, que não vem tendo sossego,devido às insistentes investidas da mídia regional, jádisse: só vai falar em política a partir de março doano que vem, portanto, daqui a seis meses. Antesdisso, é “chover no molhado”. Todo mundo quersaber se ele será candidato a senador, governadorpor Goiás, vice-presidente da República ou Presi-dente. Ou a nenhum desses cargos.

CURIOSO...Os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil) e GuidoMantega (Fazenda), quem diria, caíram na malha finada Receita Federal. Segundo explicaram, foi por er-ros técnicos nas declarações. Mesmo assim, não dei-xa de ser curioso, principalmente partindo de Mantega,o homem que cuida das finanças nacionais.

BOA SEMANA!Essa semana foi comemorado o Dia do Paraquedista!Independentemente de estarem na política ano quevem ou em um avião, as nossas sinceras homena-gens! Até a próxima semana...

A Mostra de Dança e Rit-mos, realizada dia 20/10, noCentro de Convenções doMunicípio, como parte daprogramação de comemo-ração ao aniversário de 98anos de Caldas Novas, foiprestigiada pelo presidenteda Câmara, MauroHenrique Palmerston(foto), diversas autoridadese estudantes.A apresentação contou comalunos das diversas escolasmunicipais do município e tevecomo objetivo principal, fo-mentar e desenvolver o po-tencial artístico das criançase adolescentes participantese aos demais interessados nalinguagem da dança.Vários foram os estilos dedança promovidos no even-to, a exemplo das coreogra-fias de danças populares,balé, country, samba, “streetdance” (idealizado na dan-ça de rua que abrange dife-rentes estilos que surgiramnos guetos americanos),dentre outros.Para o presidente, a inicia-tiva de agregar várias lin-guagens e quebrarparadigmas no sentido detransformação, proposta

pela Mostra de Dança eRitmos, “é impressionante,deve ser aplaudida e apoia-da”. Segundo ele, o eventofoi realmente um espetácu-lo, onde todos os ritmos elinguagens de dança se mis-turaram aos diversos rit-mos, levando muita emoçãoe estímulo a todos os pre-sentes.

ORATÓRIAOutro evento destacadopelo Presidente doLegislativo Municipal foi a4ª edição do Concurso de

Oratória Vanda Rodriguesda Cunha que teve comoganhadores: pelo ensinomédio, a aluna Bianca deSouza Soares, do ColégioSupletivo Filostro Macha-do, premiada com um com-putador e pelo ensino fun-damental, GabrielMilhomem, do ColégioMunicipal Santa Efigênia,que também recebeu comoprêmio um computador.O presidente ressaltou queo Concurso de OratóriaVanda Rodrigues da Cunhaé realizado anualmentepela Câmara Municipal em

atendimento à lei municipalnº 929 de 14 de março de2001 do ex-vereadorGerfeson Aragão. O temadesse ano foi “A política emCaldas Novas nos últimoscinco anos” e reuniu estu-dantes do ensino médio efundamental da rede públi-ca e privada. O concursotem o objetivo de incenti-var o exercício da cidada-nia através da livre expres-são, colaborando para oaprimoramento cultural dacomunidade estudantil es-timulando o surgimento denovas lideranças.

que não são problemas quevão se resolver facilmente”,avaliou.Ao questionado, sobre umpossível apoio do deputado, aum projeto pepista na cida-de, o vereador avaliou que odeputado deverá amargar odesconforto de não ter oapoio do PP de Caldas No-vas nas próximas eleições.“O PP de Caldas Novas fi-cou todo alvoroçado, pensan-do em uma eleiçãoextemporânea, e na possibi-

lidade do deputado apoiarum candidato do partido.Acho que o que temos decerto e verdadeiro é umaeleição estadual ano quevem, e daí é que nós vamosver o que vai acontecer como PP de Caldas, porque gos-taria muito de ver o partidono palanque do deputadoEvandro Magal, mas creioque eles estarão mesmo nopalanque do prefeito, quedeve ter outro candidato”,afirmou.O vereador acredita aindaque, em um possível emba-te entre Mauro Henriquepelo PP e Magda Mofattopelo PTB, o deputado irialutar incansavelmente paraque o PP de Caldas Novasacolhesse um candidato dogovernador, que seria evi-dente o candidato do depu-tado. “Acredito desta for-ma, que o deputado irá todasua força no sentido de queo PP esteja conosco, paraum projeto extemporâneo”,avaliou. (Agência Press)

Page 4: O Foco 153 Pdf

4 19 a 26 de Outubro de 2009

JUÍZA DE CALDAS NOVAS DETERMINA OFECHAMENTO DE ALGUMAS LAN HOUSES

Na decisão, a magistrada ressaltou que a continuidade das atividades comerciais dos estabelecimen-tos implicará em crime de desobediência.

A Secretaria da Saúde lança no próximo dia 22, a Cader-neta de Saúde do Adolescente, instrumento que vai ajudara promover a saúde e prevenir doenças entre os adoles-centes. Caldas Novas está inserida no projeto, e deverajuntamente com outras 14 cidades compor o quadro demunicípios pilotos. Serão ao todo, nessa primeira fase, dis-tribuídas 150 mil Cadernetas, metade para cada sexo.Goiânia, Rio Verde, Jataí, Itumbiara, Caldas Novas,Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Nova Roma, Mambaí,Nova Crixás, Aparecida do Rio Doce, Divinópolis de Goiás,São Domingos, Bonfinópolis e Mairipotaba.Segundo a superintendente de Políticas de Atenção Inte-gral à Saúde, Marilúcia Batista, a Caderneta contém ori-entações bem humoradas sobre relacionamentos, família,amizade, saúde reprodutiva e sexual, entre outros assun-tos de interesse do jovem. Além de informar o adolescen-te, na publicação vão estar disponíveis dados como calen-dário de vacinação, gráfico de crescimento e desenvolvi-mento, e nível de nutrição.Marilúcia ressalta que as políticas públicas de saúde de-vem dar ênfase especial às ações de promoção de saúdee prevenção para minimizar a vulnerabilidade desta faixaetária. “A caderneta é um bom instrumento de informa-ção para os adolescentes e jovens, família e profissionaisde saúde que vão fazer o acompanhamento desses ado-lescentes”, afirma

Dra. Placidina Pires (foto),Juíza da 1ª Vara da Infân-cia e da Juventude de Cal-das Novas, acolheu pedidode antecipação de tutelapleiteado pelo promotorPublius Lentulus Alves daRocha (foto) e determinouo fechamento de quatro lanhouses da cidade. O pedidofoi feito com alegação deque os estabelecimentos quevinham explorando comer-cialmente diversões e jogoseletrônicos em desacordocom os ditames impostospelo disciplinamento legal ejudicial de crianças e ado-lescentes, nos moldes do doEstatuto da Criança e doAdolescente.O promotor argumentouainda, que as lanshouses permitiram a perma-nência de adolescentesdesacompanhados dos paisou responsáveis, sem a de-vida regulamentação judici-al. “A prática ininterrupta dedeterminados jogos eletrô-nicos pode acarretar desvi-os de personalidade empessoas com desenvolvi-mento incompleto”, avaliouo promotor, acrescentando

que, “ o acesso a sites por-nográficos e violentos tam-bém são inegavelmente pre-judiciais às crianças e ado-lescentes dentro de sua pe-culiar condição de pessoasem desenvolvimento”.Na decisão, a magistradaressaltou que a continuida-de das atividades comerci-ais dos estabelecimentos

implicará em crime de de-sobediência.Segundo a sentença, amagistrada estabeleceu ain-da, a aplicação de multa novalor de R$ 100,00 por diade funcionamento ilegal, aser paga pelo responsável doestabelecimento infrator,sendo revertida em benefí-cio do Fundo Municipal da

Infância e da Juventude. Osestabelecimentos comerci-ais que deverão cumprir adecisão são: ImpactoGames (Estância dosBuritis), Power Games(Centro), X - Treme (SantaEfigênia), e Reality Virtual(Mansões das Águas Quen-tes).

(Teka/Agência Press)

CONVITEA ACICAN-Associação Comercial e Industrialde Caldas Novas, entidade de classe que sem-pre tem atuado na defesa dos interesses das for-ças produtivas do município de Caldas Novas/GO, bem como pelo bem estar social da popula-ção desta cidade e aos que aqui visitam, tem oprazer de convidar V. senhoria para participarda 1ª Conexão Regional de Negócios do MeioAmbiente, que se realizará em Caldas Novas nodia 12/11/2009.

Certos da atenção e sempre pronto atendimen-to, agradecemos e colocamo-nos ao inteiro

dispor.Atenciosamente,

Gleidson Rocha TelesPresidente ACICAN

Local: Centro de Convenções de Caldas Novas “Ilidia Maria de Souza”

Maiores informações:www.gruposeminario.com.br

www.acican.com.br

Page 5: O Foco 153 Pdf

519 a 26 de Outubro de 2009

CALDAS NOVAS E RIO QUENTE QUEREM INTE-GRAR PROGRAMA PRODUTOR DE ÁGUA

O Programa Produtor de Água, é considerado inovador por fomentar uma política de incentivo àproteção desse recurso, por meio do pagamento pelos serviços ambientais prestados.Segundo

especialistas, as práticas conservacionistas de caráter vegetativo e mecânico são fundamentais para oaumento da capacidade de infiltração do solo e a consequente alimentação dos lençóis freáticos.

Em busca de mais recursos para os municípios, os pre-feitos de Goiás prometem se mobilizar na AssembleiaLegislativa dia 23/10, quando acontece em todo País oDia nacional em defesa dos municípios, manifestaçãopromovida pela Confederação Nacional dos Municípi-os (CNM).Organizada no Estado conjuntamente pela AssociaçãoGoiana dos Municípios (AGM) e pela Frente deMobilização Municipalista (FMM), a atividade preten-de discutir com deputados e senadores goianos, alémdo governo do Estado, as reivindicações dos prefeitos,que se dizem penalizados com a queda brusca de arre-cadação. “Na minha cidade, por exemplo, o orçamentodeste ano ficará em R$ 49 milhões, R$ 8 milhões amenos que o ano passado. Isso dificulta muito atenderas demandas do município”, conta o presidente da FMM,Gilmar Alves (PMDB), prefeito de Quirinópolis. “Osprogramas que temos em parceria com os governo es-tadual e federal estão quase todos com os valores dosrepasses defasados, não cobrem mais as despesas etemos de investir mais do que podemos para mantê-los”, reclama o peemedebista.

FPMO presidente da AGM, Abelardo Vaz (PP), prefeito deInhumas, conta que o Fundo de Participação dos Muni-cípios (FPM) caiu 17% em setembro com relação aomesmo mês do ano passado, índice considerado recor-de. “Temos de mostrar para o povo a realidade paranão sermos penalizados pelos problemas que essa re-dução dos recursos inevitavelmente causam”, afirma.A crise financeira mundial, que resultou na redução deimpostos para tentar manter o ritmo do consumo, é apon-tada como a principal vilã dos municípios, que sentem aqueda da arrecadação. A AGM e a FMM estão orien-tando os prefeitos a fecharem as prefeituras no dia emsinal de protesto. Vão tentar pressionar o governo goianoa compensar as perdas com a crise quitando dívidasreferente a tributos estaduais que não foram repassa-dos no prazo correto.Gilmar Alves alega que os municípios têm mais de R$60 milhões para receber do Estado apenas referenteaos leilões do Fomentar, que anteciparam tributos rela-tivos à atividade industrial. “Diante desse quadro, va-mos tentar sensibilizar nossos parlamentares para ten-tarem levar recursos para os municípios que represen-tam e o Tribunal de Contas dos Municípios paraflexibilizarem na prestação de contas, pois muitos pre-feitos não conseguirão passar para o próximo ano semdívidas”, diz.A CNM pretende com o ato pressionar o governo fe-deral e o Congresso Nacional pela aprovação da Emen-da Constitucional 29, que determina que a União repas-se 10% de sua receita à saúde. Outra preocupação éachar uma alternativa à queda de até R$ 4,6 bilhõesprevista na fatia do Fundo de Manutenção e Desenvol-vimento da Educação Básica (Fundeb) que iria para osmunicípios.

PREFEITOS PROTESTAMPOR MAIS RECURSOS

Vinícius Gabriel Alves da Cunha, 16 anos, estudante do Colégio Estadual Simon Bolívar, de Corumbaíba, é o repre-sentante do Estado de Goiás no grupo dos 35 vencedores do Programa de Intercâmbio Cultural Jovens Embaixado-res, da Embaixada Americana no Brasil. O anúncio dos vencedores foi feito na manhã de hoje, na sede doBradescPrograma de Intercâmbio Cultural Jovens Embaixadoreso, em São Paulo, em solenidade que contou com apresença da secretária da Educação, Milca Severino, que representou o Conselho Nacional de Secretários Estaduaisde Educação (Consed).Milca Severino destacou a importância do concurso para o estímulo ao ensino da Língua Inglesa nas escolas públicase para a valorização do estudante em suas ações solidárias na comunidade em que vive. A divulgação da lista dos 35estudantes selecionados foi feita pela encarregada de Negócios da Embaixada dos Estados Unidos, Lisa Kubiske.Os vencedores farão uma viagem de intercâmbio aos Estados Unidos no período de 8 a 30 de janeiro do próximo ano.Além de uma semana em Washington para visitas a museus e a outros pontos turísticos, os estudantes vão a um dosestados americanos viver com famílias locais e frequentar escolas de Ensino Médio. Cada estudante brasileiro levamaterial de apresentação do seu Estado aos alunos das escolas americanas. (Fonte: Goiás Agora)

Reunião realizada dia 16/10,na sede do Ministério Públi-co de Goiás, concretizou aintenção dos Poderes Exe-cutivo e Legislativo de Cal-das Novas e de Rio Quentede incluir esses municípiosno Programa Produtor deÁgua, da Agência Nacionalda Água (ANA). A presen-ça maciça de vereadores,além dos prefeitos dos doismunicípios – Ney Viturino eEnio Eurípedes da Cunha –,do empresariado e órgãosambientais da região, mar-cou o encontro promovidopelo Centro de ApoioOperacional do Meio Ambi-ente, a pedido do promotor deJustiça Delson Leone Júnior,e que teve a finalidade deapresentar detalhadamente aproposta do governo federal– que tem apoio e é incenti-vada pelo MP.Ao final da reunião, que seestendeu durante toda amanhã, ficou decidido queuma comissão será forma-da imediatamente para fa-zer o levantamento préviodos dados e outras açõesnecessárias para o desen-volvimento efetivo do pro-

grama, previsto para o iní-cio do ano. A partir de en-tão, a ANA vai fazer a ori-entação técnica aos inte-ressados e para captaçãode recursos, além da análi-se dos projetos propostospelos municípios.Para alcançar esse objetivo,os técnicos detalharam,que foi criado o ProgramaProdutor de Água,considerado inovador porfomentar uma política deincentivo à proteção desserecurso, por meio do

pagamento pelos serviçosambientais prestados.Foi detalhado naoportunidade as atividadesdesenvolvidas pelo programano município mineiro deExtrema, que hoje éreferência para o modeloproposto. Foi exatamente apartir de uma visita deparlamentares goianos a essalocalidade que os vereadoresde Caldas Novas e RioQuente vislumbraram apossibilidade de adesão aoprograma.

DEBATEConcluindo os debates, opromotor de Justiça DelsonLeone ponderou sobre apeculiaridade dos municípi-os da Região da ÁguasQuentes, principalmenteno que diz respeito aos pro-blemas crônicos queafligem Caldas Novas –como a deficiência no deágua e esgoto e a faltade galeria pluvial – e quetendem a se agravar emrazão de sua vocaçãoturística.

ESTUDANTE DE CORUMBAÍBA É O NOVO JOVEM EMBAIXADORAlém de uma semana em Washington para visitas a museus e a outros pontos turísticos, os estudantes

vão a um dos estados americanos viver com famílias locais e frequentar escolas de Ensino Médio

Page 6: O Foco 153 Pdf

6 19 a 26 de Outubro de 2009

APÓS POLÊMICA, MAGAL QUEBRE O JEJUM ECONCEDE ENTREVISTA À IMPRENSA

Após polêmica da sua saída do PSDB, o deputado estadual Evandro Magal, que obteve 24 mil votos, representante de Caldas Novas e toda regiãona Assembléia Legislativa, abre o jogo e conta os reais motivos de sua filiação no PP. Em entrevista a Radio Cidade FM, com participação da

Agência Press, o deputado fala dos planos de futuro, de sua relação com lideranças tucanas e pepistas do município, e afirma ainda ser muitasvezes incompreendido. Para ele, sua fase de paz e amor, definirá os passos a serem tomados, lamenta ainda a inaceitável tentativa de

desconstrução da sua imagem política. Confira os principais trechos da entrevista:

Deputado, o grande as-sunto do momento, ésua saída do PSDB efiliação ao PP. O senhoresperava toda a polêmi-ca em torno disso?Para falar diretamente nes-se assunto, é preciso vol-tar ao passado. Eu não fuieleito deputado estadual,todos se lembram que fi-quei na primeira suplênciacom muito orgulho, porquetive uma das maiores vo-tações no estado de Goiás,ou seja, 24 mil votos, sen-do 10 mil na nossa queridaCaldas Novas e 14 mil vo-tos esparramados em todoo Estado de Goiás. Tivevotos, em quase 200 cida-des, e isso me levou a umareflexão, de que eu pode-ria nessa eleição do anoquem, como candidato àreeleição, ter ai, mais de 25a 30 mil votos e de novoficar na primeira suplência,porque o PSDB tem umachapa muito competitiva,candidatos com poder aqui-sitivo, poder financeirogrande, pessoas muito ex-perimentadas na política eque há muito tempo estãomilitando. Não sendo elei-to à época, o meu mandatopassou a pertencer a quemme deu oportunidade. Ogovernador AlcidesRodrigues, com apenas 30dias de mandato, estendeua mão à nossa cidade enossa região, porque ne-nhum dos municípios ele-geu um representante. Ogovernador considerando aforça política, a força eco-nômica, a pujança dessagente trabalhadora, deu ummandato para Caldas No-vas, porque o mandato é danossa cidade, da nossa re-gião. Eu fico muito agrade-cido a ele, como não pode-ria ser diferente. Passeidesde o primeiro dia quetomei posse, a defendercom unhas e dentes o go-verno, e isso me aproximoumuito da figura do Dr.Alcides Rodrigues, que,diga - se de passagem, éum homem sério, trabalha-dor, humilde, e que tem feitoum bem enorme para esteEstado. Veio então à elei-ção de prefeito, nós fomosderrotados nas urnas, emuma eleição no meu pontode vista, limpa, transparen-

te. Perdi a eleição de ca-beça erguida, e no outro diacomecei a trabalhar nova-mente, colocando a Assem-bléia a disposição dos ven-cedores, do vice, meu ami-go Otaviano da Cruz, dosnossos vereadores. Mesmoperdendo a eleição, o go-vernador me coloca na li-derança do seu governo.Essa liderança me aproxi-mou ainda mais do gover-nador, que tem prestigiadomuito nossa atuação parla-mentar, o mandato de Cal-das Novas e da região,atendendo quase todos ouboa parte dos pedidos quetemos encaminhado a ele.

O desgaste dentro doPSDB foi natural? Como foiresolvida sua ida para o PP?Nesse período, surgiu umaposição do PSDB em rela-ção a minha atuação naAssembléia. Como é que olíder do governo não defen-de e não briga pelo gover-no? Muitos então começa-ram a questionar que euestaria defendendo o go-verno e o governador, mui-tas vezes em detrimentoaos interesses do partido.Por diversos momentos eufiquei confrontado, entremeu papel de deputado elíder do governo e os inte-resses do PSDB. Muitasvezes o meu comporta-mento não agradava algunsintegrantes do partido. Isso

foi gerando naturalmenteum desgaste, com um re-lacionamento ás vezes,conflituoso, e na vésperadas filiações o governadorAlcides Rodrigues me cha-mou, e pessoalmente meconvidou para ir para o PP,partido dele. Não foi umadecisão fácil, até pela mag-nitude da decisão, mas eunão poderia negar um pe-dido daquele que deu opor-tunidade a nossa região deter um deputado estadual,prestigiando nossa região,e acima de tudo, em umpartido do PP, com maiorpossibilidade ainda da nos-sa reeleição, porque lá nãotem estrelas de primeiragrandeza, em termos devoto, nenhum candidatodisparado, com poderioeconômico maior do que osque lá estão.

O senhor avalia então quea filiação pelo PP foi muitomotivada pela gratidão?Sim, acima de tudo pela gra-tidão, pois o homem que nãotem gratidão em seu cora-ção que não preza pelasboas ações que foram fei-tas a ele e sua comunidade,está fadado a deixar a vidapública. Por tudo o que ogovernador já fez, e por daroportunidade já no primeiromês, proporcionando queCaldas Novas e nossa re-gião tivesse seu deputadodevo esse sentimento de

gratidão. Resolvi fazer essamudança partidária, de ca-beça erguida, tranqüilo, pen-sando exclusivamente, nobem maior, que é CaldasNovas. Te digo assim decoração que, acima dequalquer partido, está nos-so povo de Caldas Novas.Pensei muito nisso, na nos-sa gente trabalhadora, epensei muito, que nossopovo precisa muito de umdeputado forte, trabalhador,e que tem bom relaciona-mento nas esferas de poder.

Como é a relação do se-nhor com o presidentedo PSDB e as liderançasdo partido em CaldasNovas?Tive uma historia de 10anos no partido, tenho umagrande amizade com oUlisses Naves, que é umapessoa qual respeito mui-to, um amigo, independen-te de sigla partidária. Fo-mos parceiros oito anos, eucomo prefeito, ele comovice. Tenho por ele e porsua família um profundo res-peito e admiração, e tam-bém por todas as liderançasdo partido na esfera muni-cipal. Naturalmente insta-lou-se uma polêmica, por-que muita gente às vezesquer tirar proveito disso, ouagem de maldade, outroscom comentários que deni-grem a imagem, o que achoum absurdo. A tentativa de

desconstrução de uma ima-gem de uma liderança polí-tica é inaceitável. CaldasNovas demorou quantotempo para ter um repre-sentante na Assembléia?Tivemos o CleovanSiqueira, a Magda Mofatto,e depois de algum tempoconseguimos nossa ascen-são, fui o candidato maisvotado em nível estadualcom domicilio eleitoral emCaldas Novas, e alguns ain-da tentam desconstruir oque gastamos anos paraconstruir. Temos é que jun-tar as forças, dar as mãos,e conseguirmos uma cadei-ra forte e representativa naAssembléia e futuramentequem sabe, daqui a algunsanos, termos um deputadofederal também da região.Quero sempre pregar paz,amor e o trabalho conjunto.

O senhor conversoucom o senador MarconiPerillo e com liderançasdo PSDB sobre a trocade partido?Conversei com vários de-putados na Assembléia, di-zendo a eles da nossa situ-ação, muitos até entende-ram, porque aqui faço umaconfidência em primeiramão: eu corri o risco enor-me de ficar no PSDB e teruma candidatura alijada.Muita gente no partido, jáestava olhando para mimde forma atravessada, por

causa da minha defesa aogovernador AlcidesRodrigues, que por algummotivo se afastou momen-taneamente, ou tem tidouma relação mais fria como grupo que comanda oPSDB. Eu corri o risco deficar no partido e ter queenfrentar uma resistênciainterna muito grande depessoas que não concor-dam com a minha atuaçãocomo líder do governo. Deforma que, analisando fri-amente, expliquei isso aosenador Marconi Perillo,que é meu amigo, uma pes-soa que tenho muito cari-nho, muito respeito, e qualespero em um futuro bempróximo, em termos políti-cos, poder estar caminhan-do todos juntos. Mas che-gou um momento, que eutive que pensar em nossacidade, na região, pensar napossibilidade de ter umacandidatura forte eviabilizada, e acima de tudo,de poder trabalhar commais liberdade, com maisentusiasmo, porque a difi-culdade de eleição noPSDB seria muito grandepara nós. Da outra vez, fuio 25° mais votado, e nãoconsegui a titularidade emuma cadeira, apesar de termais votos que grande par-te dos eleitos.

Como fica agora a situa-ção do deputado, já queo PSDB diz que vai tomaras cadeiras daqueles quesaíram do partido?Pensei em tudo isso, comu-niquei ao senador Marconi,e esperei que essa decisãofosse consensual e quehouvesse a compreensãopor parte das liderançasmaiores do partido, mas in-felizmente não houve essacompreensão, e o PSDBacabou por entrar na justi-ça querendo reivindicar acadeira que, aliás, a meuver, só existiu por causa dogovernador. Imagine se ogovernador, não chamassenenhum deputado para se-cretário, não teríamos as-sumido nenhum dia na As-sembléia Legislativa. Achoque foi precipitado isso,porque em março, natural-mente com a volta dos ti-tulares, estaria logicamente,entregando o mandato. Foi

Foto: Agência Press

Page 7: O Foco 153 Pdf

719 a 26 de Outubro de 2009

uma medida desnecessária,desgastante, porque seamanhã o PP tiver juntocom o PSDB, olha que si-tuação ridícula. Acho real-mente que foi uma açãoprecipitada do partido. Nomomento oportuno, quandoa justiça nos citar, iremosfazer nossa defesa e comtranqüilidade, provar à jus-tiça as razões que nos le-varam a essa decisão. Nãotenho apego ao poder, nãonasci deputado, não nascipolítico. Mandato se con-quista com trabalho, comsuor, com amizade, comserviços prestados. Tenhocerteza, que Caldas Novase região, de maneira maci-ça, haverá de reconduziresse mandato de forma di-reta, talvez o mais votadode Goiás, saindo eleito danossa cidade e chegar mui-to forte na Assembléia.

O deputado DanielGoulart nos concedeuentrevista, e afirmou quea justificativa do senhornão foi aceita pelo parti-do, o que foi justificado?No ato da desfiliação eunão quis expor os motivos,apenas entreguei ao presi-dente municipal UlissesNaves uma carta, comuni-cando a ele com todo res-peito que merece nossadesfiliação. Ate porque, euimaginava e tinha certezaque o PSDB jamais toma-ria essa decisão contra umapessoa que trabalhou mui-to pelo partido. Fui filiadoao PSDB por 10 anos, ecumpri meu papel com ga-lhardia, com honradez, comgrandeza, lealdade. Poroutro lado fico feliz, porquevi que minha saída doeu.Acharam ruim, ou seja, re-conheceram na minha pes-soa, valores, méritos. Se eufosse um cachorro morto,ninguém estaria preocupa-do com minha situação.Agora, essa decisão, pormais que se justificassealgo, o partido logicamentenão iria concordar, masDeus sabe da minha fé,conhece minha vida, comotenho lutado dia e noite,andando por toda região,levando benefícios e traba-lhando pela população. Es-pero com toda sinceridade,que a justiça eleitoral vaiacatar nossos argumentos,e não tenho dúvidas quetomei a melhor decisãopara nossa cidade e nopovo da nossa região, eprincipalmente com grati-dão, porque se hoje soudeputado, devo ao gover-nador Alcides Rodrigues.

Em caso de decisão fa-vorável ao PSDB, comoficaria sua situação no

governo?O governador já falou, “sevocê for prejudicado comessa mudança, se o PSDBte prejudicar por essaquestão partidária, o gover-no está aberto para você”.Falou inclusive, que eu pos-so ter a liberdade de esco-lher o melhor cargo que ogoverno tiver, a melhor Se-cretaria, para que eu pos-sa trabalhar segundo ele,com muito mais força emfavor da minha região. Euagradeci mais uma vez aogovernador, por este gestode lealdade, compreensãoe carinho, mas isso nãopassa pela minha cabeça,vamos ficar na Assembléia,trabalhando, lutando e tra-zendo muitas obras e be-nefícios para nossa região.

Como fica agora o rela-cionamento do senhorcom o deputado CarlosAlberto Leréia, que foio mais votado em CaldasNovas e é uma grandeliderança do PSDB?Independente de política, oLeréia é meu amigo pes-soal, e espero que continueassim, pois somos pessoasmuito próximas. Esperoque o destino traçado nasnossas vidas possam seconcretizar e facilitar nos-sas ações. Nosso compor-tamento, que irá ditar asregras e a melhor maneirade nos relacionarmos daquipara frente. Até porquenão existe eleição ganha,hoje mesmo o Jornal OPOPULAR coloca a dis-puta entre Marconi e Irisempatada. Isso demonstraque quem quiser ganhar aeleição, terá que fazer ocaminho da convergência,da união, da mão estendi-da. Não será com ataques,com pedradas, com açõesna justiça, com cassaçãode mandatos, comxingatório, que poderão terchances de vitória. Achoem minha simples e modes-ta opinião, que a próximaeleição em Goiás, será semdúvida alguma, a mais dis-putada da história, a maisdifícil. Quero poder integrarum desses projetos e sercompanheiro, ser uma vozem favor do nosso Estado.Tudo logicamente vai depen-der dessa convivência que,da minha parte é saudável,de respeito, de afetividade,e espero da mesma maneiraa reciprocidade.

Alguns aliados seu, nosdisseram que o senhorpode ter ido para o PPcom a missão de ser umpacificador e trabalharpara o realinhamento deforças, porque esse se-ria o pensamento do in-

terior, e das cidades qualrepresenta. Essa afirma-tiva é correta?Corretíssima! Pena que al-gumas pessoas do PSDBnão entenderam isso. Eujamais se fosse candidato,e em situação alguma, des-prezaria o apoio de umamáquina forte, como é a dogoverno do Estado. Alémda máquina, se tem ai, umpartido forte, como é o PP,que tem governador e vá-rias lideranças políticas tra-dicionais, prefeitos, verea-dores e deputados em seusquadros. Lamentavelmen-te algumas pessoas de ní-vel estadual não percebe-ram isso, ou seja, de apro-veitar esse grande poten-cial que eu tenho hoje, essagrande amizade que tenhocom as lideranças que

emergem de outros parti-dos, para ser a voz maisforte em defesa de umaampla união dessa baseque tem sido fragmentadaa cada dia. Com a decisãodo PSDB de questionar ju-dicialmente a minha trocade partido, eu me recolhi, edeixei essa questão parti-dária e articulação políticaem segundo plano. Con-centro minha energia, mi-nha disposição em favor doEstado, em favor do povode Caldas Novas e da nos-sa região. O governadordeu um deputado para aregião, de suplente à líderde governo, e o tempo é osenhor da razão, vai dizerse o que fiz foi certo ouerrado. Os grandes desa-fios são colocados em nos-sa vida, e eu podia ter fica-do quieto, acomodado, emcima do muro, agradandoa todo mundo, mas tiveuma decisão corajosa, deficar ao lado de um homem,não em detrimento a sercontra ninguém, apenaspor gratidão. Gostaria quea cúpula do PSDB pelomenos respeitasse minhadecisão, pois não é aceitá-vel, que em plena democra-cia você não possa ter odireito de exercitar suavontade. Não me arrepen-do hora nenhuma da minhadecisão.

O deputado acredita que

ainda possa acontecer umaaliança entre PP e PSDB?Eu aprendi que a palavranunca não deve ser utiliza-da em política. A política éa arte da boa convivência,do diálogo, do entendimen-to. A política foi instituídacomo um instrumento defazer o bem, de melhorar avida das pessoas, de podermudar as comunidades.Não podemos fazer políti-ca olhando para nosso pró-prio umbigo, para nossosinteresses e apenas paraaquilo que queremos. Polí-tica é o somatório, a uniãoem favor do povo. Acredi-to então, que vai dependeragora, de como as coisasvão ser trabalhadas. O ta-buleiro do xadrez está co-locado, as peças serãomovimentadas, quem dispu-

ta eleição é que tem quebuscar apoio de todos, eisso só se consegue commuito diálogo. Vai depen-der muito agora, do grau desensibilidade em favor doeleitorado e do progresso.

O Jornal O FOCO trou-xe uma matéria onde opresidente do PSDB deCaldas Novas afirma queo partido tem mágoaspela sua saída. Como osenhor vê essa situação?Sempre fui muito respeito-so com todos os compa-nheiros e nunca ao longo dotempo, nenhuma desaven-ça com o presidente UlissesNaves ou com nenhum mi-litante do partido. Semprehouve respeito e considera-ção e continua havendo. Apolítica não pode ser instru-mento de desagregar e fa-zer inimizades. Não pode-mos usar a política para fa-zer o mal. Nunca vi nenhu-ma mágoa a nível munici-pal, como disse anterior-mente, em nível de estado,o meu comportamento emdefesa do governador e dogoverno, de brigar por algoque acredito e que natural-mente me distanciou de al-gumas pessoas do PSDB.Prefiro aqui, falar da gran-de receptividade que tiveproporcionada pela cúpulado PP de Caldas Novas,que a meu ver foi muito im-portante.

Algumas pessoas dizemque sua ida para o PP nãoteve consulta prévia àcúpula de Caldas Novas,o que o deputado tem adizer sobre isso?Houve sim a consulta. Atéporque sou muito respeito-so, e jamais faria algo paramagoar alguém. Quando fuiconvidado pelo governador,tive o carinho e o respeitode perguntar aos líderes doPP de Caldas Novas se meaceitariam de braços aber-tos e se seria bem recebi-do. Não tinha dúvida nenhu-ma de que a resposta seriapositiva, até porque só te-nho grandes amigos no PP.Tive sim a cautela de ligarpara algumas lideranças dopartido e vim como solda-do. Nunca pensei em ser co-mandante de partido, nun-ca impus nada a ninguém.Nunca criei problemas apartido algum e assim seráenquanto Deus permitir queeu continue na vida pública.

Como ficaria a situação dodeputado, caso realmenteaconteça uma eleiçãoextemporânea, já queos nomes falados sãodos vereadores MauroHenrique e MagdaMofatto, que faz parte doseu grupo político. Comoficaria sua posição?Primeiramente temos queanalisar tudo isso com muitacautela, até para não ferira legislação eleitoral. Assimque a Justiça Eleitoral de-cidir o que será feito da ci-dade de Caldas Novas,qual será a decisão da Jus-tiça, se vai afastar o pre-feito ou não, e se haveráeleições extemporâneas ounão - particularmente eucreio que o TRE não afas-tará o prefeito Ney Viturino– mas se a Justiça eleitoraldecidir por novas eleições,o primeiro passo é sentarcom os companheiros, dis-cutir com os partidos. Te-nho pela vereadora Mag-da Mofatto uma relação demuito respeito, de muitocarinho, de amizade. Pudedisputar uma eleição aqui,tendo o apoio dela, e o querepresentou, e não teria di-ficuldade nenhuma deapoiar uma candidatura davereadora à prefeita. Como vereador MauroHenrique não tive oportu-nidade de discutir nenhumassunto dessa natureza,mas quero agradecer suareceptividade com a minhafiliação no PP, é um jovemem ascensão, que tem orespeito da comunidade eque tem na medida do pos-sível feito um bom traba-lho na Câmara. Com Mag-da já tratamos sobre o as-sunto e existe sim uma con-

versa encaminhada. Ago-ra, política é a arte do con-senso, é a arte da negocia-ção. Quanto mais aliados emais companheiros tiver,melhor para um projeto dacidade. Assim como escu-to muito na cidade, a pré -candidatura de outros par-tidos, como por exemplo,do Zé Araújo, e um possí-vel nome do PT. Eu não soucandidato, e caberá a mim,sentar com meus compa-nheiros, independente departidos, pois tenho amigosem todos os partidos.

Como seria o afunilamentoem torno de um nome?É importante observar quenão tenho problemas e nemvetos com ninguém. Ago-ra é ter cautela e esperar omomento oportuno, atépara não ferirmos a legis-lação, e a partir daí definiro melhor a ser feito. Claroque minha decisão, passa-rá pelo crivo dos meuscompanheiros que sempreme acompanharam e meajudaram. É uma estradaque tem que ser construídaponto a ponto, pois é cheiade percalços, de pedras, deespinhos, porque é um pro-cesso doloroso e complica-do. Como agora sou umsoldado do PP, logicamentetenho que sentar tambémcom as lideranças e saberqual será a posição do par-tido, se vai ter candidaturaprópria ou se vai apoiar umparceiro. Até porque se fi-zer uma análise bem feita,os partidos todos em nívelestadual estão alinhados, agrande maioria deles. Ago-ra, tudo tem que ser muitobem pensado, porque opovo tá enojado com esseentra e sai de prefeitos, opovo não aguenta maisisso. Tem que ter muitocuidado, muita cautela, paranão ferir a inteligência dopovo de Caldas Novas.

O senhor tem notíciasde como anda o proces-so de cassação do pre-feito no TRE?Parece-me que tem umaprevisão, de julgamento des-se processo, entre os dias22 a 25, segundo pedido dopróprio prefeito municipal,senhor Ney Viturino, queesteve no Tribunal RegionalEleitoral, reivindicando aopresidente da côrte, odesembargador Floriano,para colocar o processo emjulgamento rapidamente,pois não estaria satisfeitocom a situação de ser pre-feito e estar ameaçado deperder o cargo. Parece-me,não tenho certeza, houve umentendimento por parte doTRE de atendimento solícito aessa reivindicação do prefeito.

Page 8: O Foco 153 Pdf

8 19 a 26 de Outubro de 2009