Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

84
abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 1

description

Entrevistas, Turismo, Moda, Saúde, Bem estar, Cultura, Dicas, Baladas, Eventos e muito mais...

Transcript of Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

Page 1: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 1

Page 2: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

2 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

Page 3: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 3

Page 4: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

ÍNDICE

CAPA

O faro para bons negócios é o que fez do jovem

Diego Passoni um empresário bem-sucedido. O perso-

nagem de capa desta edição é um incentivo àqueles

que querem abrir a própria empresa mas tem medo

dos desafi os. Diego ensina que planejamento e bons

profi ssionais são a chave para colher bons frutos.

ESPECIAL

MODA

Você conseguiria ter uma dieta sem car-

nes? Em uma matéria especial, trazemos

uma nova visão sobre o vegetarianismo,

com os relatos de uma família que há 30

anos excluiu as carnes do cardápio.

Emoldurados por uma paisagem

incrível, nossos modelos mos-

tram possibilidades da moda atu-

al com a liberdade de misturar in-

fl uencias étnicas ao nosso dia a

dia. Liberdade, palavra de ordem

deste editorial de moda.

REDESCOBRINDO O TOCANTINS

O principado de Monte do Carmo, a cultura dos bolos

e festas típicas são retratados de forma poética pela

jornalista Marilda do Amaral. Conheça e se delicie

com mais um pedaço da rica cultura tocantinense.

APETITE

Uma receita francesa para retratar um car-

dápio multicultural. O restaurante Nagay é

um convite a uma viagem gastronômica.

Redescobrindo o TocantinsMonte do Carmo

RoteiroMaceió

PolíticaO desuso das redes sociais

Depende de vocêRenascer da Luz

CapaDiego Passoni

EspecialVegetarianismo

Inventando Modapor Miguel Vieira

ModaEnsaio

VitrineOs melhores produtos

ApetiteO paladar poliglota

Em FormaA praça é do esporte

SaúdeCuidados com o sol

CharmColuna social

Fatos Políticospor Luiz Armando Costa

BaladaO giro pelas melhores festas

Claquete Culturalpor Patrícia Ströher

Cenário ArtísticoBanda Lá Cecília

TocantinsResumo do mês

BrasilResumo do mês

MundoResumo do mês

InverterInverter antas

EducaçãoComeçar a estudar e a organizar os estudos

Direitos e DeveresA decisão do STF sobre anencefalia

MercadoO varejo e seus desafi os

Bem-estarDesmistifi cando o tratamento de canal

EconomiaDesoneração Fiscal

Ambiente-seEngenharia consciente

TecnologiaBenefícios do Marketing Digital

10

13

16

18

20

26

30

33

38

40

42

44

46

50

52

54

56

58

60

62

66

68

70

74

76

78

80

82

FATOS POLÍTICOS

O jornalista Luiz Armando Costa é o

novo colunista político da Revista PMW.

Confi ra sua visão crítica sobre os basti-

dores do Poder no Estado do Tocantins.

Page 5: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 5

Page 6: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

6 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

Page 7: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 7

Page 8: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

8 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

APRESENTAÇÃO

EDITORIAL

Diretor

Tairone Barbosa

Editor ResponsávelJoão Lino Cavalcante

Diretora ComercialMércia Rocha

Projeto Gráfi co e Diagramação777 Propaganda

Produção de ConteúdoPrecisa Assessoria de Comunicação

Participaram desta ediçãoAndré Moraes, André Ribeiro, Camila Peara,

Célio Pedreira, Cláudia Carreira Marques, Juliane Almeida, LeonardoTorres, Letícia

Umino, Luiz Armando Costa, Mariana Alpino, Marilda do Amaral, Miguel Vieira, Patrícia

Fregonesi, Patrícia Ströher, Patrícia Rezende, e Gabriel Vasques

FotosMarilda do Amaral, Beto Monteiro , Ademir

dos Angos e Secom

Foto capaBeto Monteiro

CapaMarcelo Amorim

RevisãoLarissa Parente

IlustraçõesCiro

FALE COM A REDAÇÃOPor e-mail:

[email protected] telefone:

(63) 4101.2574 / 8125.2000/ 8125.0009Pela internet:

www.revistapmw.com.brtwitter@revistapmw

A Revista PMW é uma publicação mensal da DOIS TEMPOS GRÁFICA E EDITORA LTDA, sob o CNPJ: 05.667.989/0001-05. Os artigos im-pressos não expressam necessariamente a opinião da revista. O editor não se responsa-biliza por informações, opiniões ou conteúdo dos artigos assinados, bem como pelo teor dos anúncios publicitários. Não está autoriza-da a reprodução total ou parcial das matérias da publicação sem consultar a diretoria da Revista PMW.

EXPEDIENTE

A ótima aceitação da nova Revista PMW pelo público tocantinense supe-rou nossas expectativas. Continuamos trazendo assuntos diversifi cados, para manter você, leitor, sempre bem infor-mado. Esta edição traz como matéria de capa uma estrevista com o jovem empre-sário Diego Passoni, que decidiu investir em Palmas e vem colhendo bons frutos. O bate-papo com Passoni é revelador e estimula aqueles que ainda tem dúvidas do potencial comercial de Palmas. Hoje, Diego conta com empresas no ramo de alimentação, vestuário e tecnologia e prova que o planejamento e a persistên-cia são elementos fundamentais para o crescimento de uma empresa.

Em nossa coluna Bem-Estar, convida-mos você a conhecer as particularidades que a Praça dos Girassóis ofecere à prática esportiva aos cidadãos palmeses. Aos pou-cos, a população descobre o potencial es-portivo da segunda maior praça do mundo.

Os benefícios, mitos e conceito do vegetarianismo são tratados em uma matéria especial, com depoimento do po-eta Osmar Casagrande e seus relatos de quase 30 anos de abstinência de carne. E você, conseguiria viver sem carne?

Um grupo de terapeutas transformou um balneário no distrito de Taquaruçu, antes entregue ao consumo de álcool

e à exploração sexual, em um centro de tratamento de dependentes químicos e curas espirituais. Mergulhe nas águas re-novadas do espaço Renascer da Luz, na coluna Depende de Você.

O multicultural cardápio do restau-rante Nagay é a referência da coluna Ape-tite. Esta edição traz a receita francesa do Papelote de Pescada Amarela com Arroz ao Manjericão.

Ainda sobre culinária, a jornalista Marilda do Amaral resgata os tradicionais bolos de Monte do Carmo, em um texto cheio de regionalismo para a coluna Re-descobrindo o Tocantins.

Será que os políticos tocantinen-se sabem explorar a internet e as redes sociais? Com este questionamento em mente, preparamos uma matéria especial sobre o perfi l dos nossos representantes e como eles se relacionam com a popula-ção através do Twitter e Facebook. Uma reportagem surpreendente.

E tem estreia na Revista PMW. O jorna-lista e analista político Luiz Armando Costa assina as notas sobre o mundo da política tocantinense, com um olhar sagaz.

A produtora de moda Patrícia Fregone-si assina nosso editorial de moda, com as tendências e sugestões para a estação.

Deguste cada página da Revista PMW. Ela está uma delícia!

ESPAÇO DO LEITOR

“Fiquei feliz com a repercussão da revista. A equipe teve bastante sensibilidade, apostou no Projeto e Banco Pérola e tornou pública uma história pautada em um so-nho. Conto agora com o apoio de demais pessoas e empresa para manter esta inicia-tiva e continuar mudando a história dos jovens tocantinenses.”

Vanessa Patrús – Presidente do Projeto e Banco Pérola (capa da edição 21)

“Adorei o novo formato da PMW. Está revista me surpreende a cada edição. É bom saber que ainda existem pessoas como Vanessa Patrús preocupada com a constru-ção de um mundo melhor. Mais uma vez vocês arrasaram na entrevista. Parabéns!”

Fernanda Bomfi m

"Parabéns pelo novo layout da revista, formato fora do convencional mas bas-tante prático de se levar. Conteúdo jornalístico de primeira e excelentes artigos. Me impressionou a qualidade editorial e material da revista."

Ricardo Santana

Page 9: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 9

Márcia, mãe da Sofia, aluna do CMEISementes do Amanhã.

“O projeto educacional

vem acrescer e transformar

o caráter da criança que

está em desenvolvimento”

Nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), crianças de até 5 anos recebem educação e alimentação

de qualidade e passam o dia em atividades artísticas e esportivas que desenvolvem a aprendizagem motora,

cognitiva e socioafetiva. Os CMEIs são um investimento da Prefeitura para o futuro dos nossos filhos.

Um lugar especial onde eles iniciam os primeiros passos rumo a uma vida melhor.

Números da Educação Infantil

de Educação Infantil (CMEIs)

Prefeitura de Palmas.

Trabalho que transforma sua vida.

PARA TRANSFORMAR VIDAS COMO A DA PEQUENA SOFIA,

A PREFEITURA DE PALMAS CRIOU OS CMEIs.

Page 10: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

10 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

REDESCOBRINDO O TOCANTINS

Eles são muitos, tem tamanhos di-ferentes, formatos diferentes e sabores diferentes. São artesanais, amassados a mão, enrolados um a um e assados em forno de barro. Conhecidos como “bolo do Carmo ou bolo da festa”, podem ser de sal, de doce, de roda e seco, em comum: a receita de amor e devoção. São feitos para serem servidos em abundância du-rante o festejo religioso do Divino Espírito Santo e o de Nossa Senhora do Rosário, realizados anualmente, no mês de julho, na cidade de Monte do Carmo.

“Quando fui Rainha da festa de Nossa Senhora do Rosário, em 2000, nós servi-mos 14 espécies de bolos: amor-perfeiro, biscoito, biscoito de coco, pipoca, grave-to, pé-rachado, trovão e douradinha; bolo-de-mãe, bolo-de-arroz, bolo-de-pu-ba, mangulão, borracha e manauê. Didi Amaral (in memoriam) era a boleira-mor, tinha de cabeça as receitas que a comu-nidade credita às boleiras. Só de olhar para a massa dentro da gamela, sabia dizer se o bolo ia prestar ou não, se preci-

sava acrescentar algum ingrediente, se a massa estava no ponto de enrolar, se o forno estava na temperatura ideal para assar o bolo tal. Muito exigente, ela dizia: O bolo tem que ser pequeno, se não ele assa só por fora e fi ca cru por dentro, aí, em vez do povo comer, vai é 'trizinar' fora. Desta orientação inesquecível, rendo menções à Coraci e Cristina, Filó e Nídia, Ana e Maria Amaral, Francina e Neném, Ana Lopes e Raimunda do Bolo, dona Flor e tantas boleiras fi éis a esta tradição”.

O fazer dos bolos é uma festa à parte. Por semanas seguidas, mulheres da fa-mília do festeiro e mulheres voluntárias se entregam ao trabalho de fazer bolos. Quem tem força para suportar o bacule-jo do vai-e-vem das massas na gamela, assume logo a função de amassador e quem não tem, vai ser enrolador de bolo. A recompensa para o festeiro é ver o sa-lão da festa repleto de pessoas servindo--se à vontade nas mesas de café com bolo.

Bolos do Carmo,típicos como as festas populares

POR MARILDA DO AMARAL

Mas nem sempre é possível encontrar tantos tipos de bolo assim. A difi culdade em encontrar ovo caipira e o preço alto, muitas vezes invia-bilizam a receita, levando o festeiro a optar em diminuir a quantidade ou fazer apenas uma espécie. A tendência é mudar a receita ou deixar de fazê-las, como aconteceu com o“manauê” e está acontecendo com a “borracha assada na palha da banana”. Por outro lado, a máquina de amas-sar bolo, desde 2005 está substituindo os braços fortes e facilitando o trabalho das boleiras com total aceitação. No entanto, o fazer o bolo ainda é mais prazeroso do que industrializá-lo.

Page 11: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 11

Amor-perfeitoAh! Esse bolo fi no e temperamental, feito com amor e com afeto, é tão cobiçado quanto o amor. Leva açúcar refi nado, leite de coco, manteiga de leite e polvilho em sua composição. É o preferido entre todos; o primeiro a desaparecer da mesa de café com bolo. Mas fazê-lo... ai! Meu Deus do Céu, só as boleiras sabem o risco: “dependendo do dia, cê pode por a mesma medida, tudo igualzinho, tudo certinho, mas não dá. Se fi car duro ou se fi car mole, não tá bom. E para ser amor--perfeito, tudo deve ser de qualidade”.

Bolo de Mãe Bolo doce, tão gostoso quanto o nome de mãe, é tão preferido quanto o Amor-per-feito e logo desaparece da mesa. Feito no dia e servido fresquinho, o Bolo-de-Mãe leva leite de vaca, ovo caipira e especia-rias como o cravo e a erva-doce. Para ser bom, deve ser amarelinho e macio.

TrovãoBolo de sal, escaldado e depois assado, a casquinha que se forma por cima da massa é crocante e faz um barulhinho quando mordida, daí o nome “trovão”. O ponto certo é a quantidade de óleo quente que leva à massa. É um pouco trabalhoso por causa do calor, mas é bastante aceito.

BiscoitoBolo doce e o mais popular entre todos, é a ultima opção na mesa de café com bolo. Sem exigências e fácil de fazer, o biscoito é uma espécie de sequilho, que está para a festa na mesma proporção que a festa está para o povo. Nunca pode faltar.

Fundada em 1741, no fi nal do Ciclo do Ouro, distante 108 km de Palmas, em direção ao Jalapão, tem uma pequena população que mantém a tradição reli-giosa desse período. A igreja da padroeira, Nossa Senhora do Carmo, de 1801, foi restaurada pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, é nela que tudo acontece.Festas que oferecem café com bolo: Divino Espírito Santo, com Saída das Folias no Domingo de Páscoa e retorno em 12 de maio; Imperador Mirim no dia de Pen-tecostes; Imperador do Divino nos dias 16 e 17 de julho, e Nossa Senhora do Ro-sário dos Pretos, nos dias 17 e 18 de julho com reinado, congo, taiêra, tambor, ca-çada e caretas. Mas os bolos são servidos também em rezas de terços no sertão.

Monte do Carmo

Page 12: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

12 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

Page 13: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

março 2012 | www.revistapmw.com.br 13

Considerada por muitos turistas como a cidade com o mais belo litoral do

Brasil, Maceió oferece aos visitantes 15 praias com uma paisagem estontean-

te. Toda a orla marítima é enfeitada por coqueiros que dão um toque mágico à paisagem deslumbrante. Algumas das praias ainda são primitivas e deixam os visitantes em êxtase e sem vontade de deixá-las. São banhadas por um mar ora verde, ora azul, não seria exagero dizer que o paraíso é lá, em Maceió.

A cidade também é terra de personalidades ilustres, como Marechal Floria-no Peixoto, ex-presidente da República, Zagallo, ex-jogador e treinador de fute-bol, Cacá Diegues, cineasta, e do músico Djavan. Além de belas praias, a região de Maceió oferece ao visitante um artesanato rico e variado, com trabalhos em rendas e bordados feitos em palha, madeira, cerâmica, ou ainda com a fi bra do coqueiro, que chamam a atenção pela beleza e riqueza de detalhes durante a visita ao bairro das famosas rendeiras de Ponta Verde.

A Praia de Pajuçara se destaca pelas atrações nas diversas barracas e bar-zinhos animados, ciclovia e pista de cooper. É notável a organização da comu-nidade local para receber os visitantes. A Praia do Francês é uma das mais co-nhecidas de Maceió, mas que na verdade não fi ca em Maceió e sim na pequena cidade de Marechal Deodoro, terra do nosso primeiro presidente e proclamador da república. A principal característica desta praia é o comércio de ambulantes, que conta com o maior assédio dos vendedores locais. A miscelânea de ofertas é grande, com CDs, música ao vivo com violeiros, tatuagens, passeios de barco, pratos de camarão, drinks de frutas, castanha de caju, chapéus, artesanatos, book de fotos, entre outros.

ROTEIRO

Ai que saudade docéu, do sal, do solde Maceió

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 13

Page 14: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

14 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

A Praia do Gunga, outra que não fi ca dentro de Maceió, pertence ao município vizinho de Barra de São Miguel, reserva um adorável passeio de bug com visita às falésias, uma curiosa formação geográ-fi ca litorânea com areias coloridas, que encantam por sua vivacidade de cores e que são largamente utilizadas no interior de garrafas coloridas.

Ao chegar à Praia de Maragogi, você é convidado a entrar em um Catamarã, ca-minhando cerca de 300m dentro do mar com água pela cintura. Após o embarque, uma rápida viagem de 7 km mar adentro te leva a um ponto onde o instrutor con-vida a pular da embarcação. Com a água pela cintura, a sensação é indescritível. Neste local é possível mergulhar e ver de

perto as piscinas naturais de peixinhos coloridos e as formações de corais. O pas-seio é bem rápido pois a maré sobe com muita velocidade. A Praia de Maragogi tem vários pontos interessantes para mer-gulho em mar aberto, através das águas calmas, mornas e cristalinas, é possível observar a riqueza da fauna e fl ora que habita os bancos de corais pela região e também se espalha vários naufrágios.

Para quem quiser se aventurar pelas belas praias ou mesmo conhecer as incrí-veis falésias de Maceió, existem diversos pacotes de viagens, que estão com preços cada vez mais acessíveis. Uma boa forma de economizar é aproveitar o período de baixa temporada com voos e hospedagens mais baratos.

QUEM ESTEVE POR LÁ

O passeio a Maceió é inesquecível. A

cidade envolve o visitante com seu calor

gostoso, seu clima receptivo e seus mo-

radores encantadores. Você logo desco-

bre por que o ‘hino’ turístico local, “Ai que

saudade do céu, do sal, do sol de Maceió”,

nunca sairá da sua cabeça.

Visitei as Praias de Pajuçara, Mara-

gogi, Gunga e do Francês, todas guiadas

por agentes de turismo local. Aqui fi ca ou-

tra dica: contratar os passeios sai muito

mais em conta e você tem todas as dicas

para aproveita as melhores atrações dos

locais visitados. Todas as praias tem as

mesmas características marcantes de

águas mornas, coqueirais, maré pontual

e piscinas naturais. As diferenças fi cam

por conta dos diversos tons de verde e de

azul que encantam todos os olhos e pe-

las ondas – fortes ou inexistentes.

Heder Gáspio, publicitário

14 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

Page 15: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 15

Page 16: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

16 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

Se existe uma pessoa que soube provar que a política pode habitar e até explorar positivamente a internet é o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Em 2008 ele se apropriou do discurso de internet livre e de acesso a todos e, através de redes sociais, con-quistou os jovens e arrecadou milhões de dólares que ajudaram a fi nanciar sua campanha vencedora.

Obama (e seu staff de assesso-res) conseguiu enxergar e dar valor à internet há cinco anos. Porém seu go-verno não soube reverberar o sucesso conquistado em campanha como ferra-menta de gestão compartilhada. Hoje o presidente dos EUA amarga uma popu-laridade de 46% e já não possui maioria no congresso que dê sustentação às decisões da Casa Branca.

No Tocantins, cada vez mais polí-ticos criam perfi s nas redes sociais e começam (alguns desastrosamente) a construir um discurso voltado para o “público virtual”. O que acontece é que esse “público virtual” é real e acompanha os fatos políticos e so-ciais minuto a minuto. É bem verdade que o Tocantins ainda carece de uma infraestrutura técnica que permita o

acesso à internet nos municípios de menor porte no interior do Estado, mas a falta de acesso não é obstáculo para as promessas e discursos infl a-mados que começam a ser divulgados pela rede.

Por outro lado, o descrédito dos políticos pela opinião pública pode ser comprovado pelo número de segui-dores dos políticos em seus perfi s do Twitter, ferramenta de microblogging mais utilizada no planeta. Dos 24 de-putados estaduais do Tocantins, 16 possuem perfi l no twitter. Somados, o número de seguidores de todos os par-lamentares, juntos, não chega a 5 mil. Apenas um deputado possui mais de 500 seguidores, o que reduz, bastante, o tamanho do barulho que eles podem fazer. Porém, o debate político é um dos assuntos mais comentados entre os usuários de twitter no Estado. Em sín-tese, os políticos não sabem como uti-lizar as ferramentas online para atingir seu público-alvo.

Para a jornalista Mariana Reis Men-des, tanto políticos quanto o Poder Pú-blico não utilizam as redes sociais de forma correta. “Eles só reproduzem o material disponível nos sites ofi ciais.

Não mantem diálogo com os seguido-res, não respondem questionamentos. No Estado do Tocantins, o ciberespa-ço ainda não é utilizado efetivamente para a prática da ciberdemocracia, o que é lamentável, tendo em vista to-das as possibilidades abertas por este novo modelo de comunicação”, critica Mariana.

Pré-campanha Já começa a chamar a atenção

a quantidade de pré-candidatos (a candidatura só será ofi cializada nas convenções de junho) que começam a ocupar as timelines do twitter e os feeds de notícias no Facebook. Porém, a justiça eleitoral está atenta e de olho em quem está fazendo campa-nha antes da hora. O Tribunal Superior Eleitoral anunciou que os candidatos às eleições municipais deste ano não poderão fazer campanhas políticas no twitter até o dia 05 de julho. O TSE vê a ferramenta como um meio de comu-nicação social como outro qualquer. Por isso, as postagens de candidatos e pré-candidatos deverão ser acompa-nhadas pela justiça. Os que não cum-prirem a lei poderão ser multados.

POLÍTICA

A internet mudou a forma como vemos

o mundo e está infl uenciando a maneira

de se comunicar. As redes sociais são

uma ferramenta poderosa que pode

ser determinante nas próximas eleições

municipais. Será que os políticos

tocantinenses estão preparados para

essa onda de informação?

O palanque virtual de 140 caracteres

Page 17: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 17

Facebook liderandoNo início de 2012 o Facebook se tor-

nou a rede social com maior número de usuários no Brasil. A Experian Hitwise, ferramenta líder de inteligência digital da Experian Marketing Services, divulgou, em janeiro, o crescimento de 26% do Fa-cebook contra um queda de mais de 24% do rival Orkut, que ocupa a segunda colo-cação entre as redes sociais mais aces-sadas no Brasil.

Os deputados estaduais do Tocan-tins também habitam a maior rede so-cial do mundo. Dos 24 parlamentares, 18 possuem páginas no Facebook. Po-rém, a grande maioria deles não utiliza a ferramenta como deveria. “Muitos dos deputados estaduais tocantinenses do mandato 2011/2014 ainda não utilizam a Internet como meio de diálogo entre seus eleitores e demais representados. Percebemos ainda que, em grande parte, aqueles que já fazem uso do ciberespaço como ferramenta de aproximação entre políticos e cidadãos ainda não dominam a técnica ou não atentaram para a es-sência da ciberdemocracia: a promoção

do diálogo entre representantes e repre-sentados”, conclui a jornalista Mariana Reis Mendes.

O Facebook se tornou uma ferra-menta multifacetada. Uma vez que o usuário que faça seu login, uma infi -nidade de notícias, jogos, ferramentas interativas e links para outros sites inundam a tela do computador. Desta forma, o internauta não precisa “sair” do facebook para navegar por outras fontes de informação.

Um levantamento da empresa de monitoramento Social Bakers, com a lista dos países com o maior número de usu-ários do Facebook, mostra que o Brasil já fi gura na quarta posição, com quase 38 milhões de membros, atingindo 19% da população total e cerca de 50% da popu-lação online do país. Em primeiro, claro, vem os Estados Unidos, com mais de 155 milhões de usuários. Em segundo e terceiro aparecem Índia e Indonésia, res-pectivamente.

Isso dá uma pequena noção do gi-gante em que a rede social de Mark Zu-ckerberg está se tornando aqui no Brasil.

Apenas nos últimos 6 meses foram qua-se 15 milhões de novos membros aderi-dos à rede. A facilidade com que a plata-forma vem caindo no gosto de diferentes culturas demonstra como é importante investir nessa ferramenta. Países como a Índia, por exemplo, que já foram terras do Orkut, estão entre os maiores mercados do Facebook.

A falta de atenção dos agentes pú-blicos do Tocantins para com as redes sociais é gritante. Prova disso é um estu-do realizado por estudantes da UFT, que revela que apenas 9 órgãos públicos com sites institucionais possuem perfi s nas redes sociais. E estes perfi s são mera-mente informativos, não respondem ou interagem com a população.

Uma coisa é certa. As eleições muni-cipais podem até não ser decididas pela internet, mas muitos candidatos verão suas estratégias de campanha indo por água abaixo através de denúncias ou boatos pelas redes sociais. Então, é me-lhor estarem preparados para o tsunami digital que irá inundar a política tocanti-nense em 2012.

Page 18: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

18 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

DEPENDE DE VOCÊ

Durante muitos anos, o balneário Nova Es-perança foi um ambiente com excessivo consu-mo de bebidas alcoólicas e drogas. Localizado no distrito de Taquaruçu, o balneário já registrou diversos casos de violência, prostituição e até tentativa de assassinato. Preocupados com a depredação do local e a falta de cuidados am-bientais para manter a belíssima paisagem, um grupo de 26 pessoas se reuniu para fazer uma transformação que foi além da questão física.

Terapeutas, ambientalistas e pessoas liga-das às boas práticas de saúde arrendaram o espaço e aos poucos foram reformando a estru-tura. Agora as cachoeiras do balneário abrigam o Renascer da Luz, um local que oferece terapias, vivências, reeducação, ecoturismo, além de hospedagem. “Foi preciso uma reforma intensa e um trabalho de limpeza muito forte, pois ha-via muito lixo e a poluição que deixaram aqui poderia ter causado muitos danos à natureza”, destacou Alexandre Wahbe, um dos idealizado-res do projeto.

BALNEÁRIO TERAPÊUTICO

O renascimento nas corredeiras de Taquaruçu

Page 19: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 19

Três auditórios e cinco apartamentos

foram construídos para atender à nova de-

manda. “Aqui reunimos todas as linhas espi-

rituais do bem. Vamos oferecer massagens,

atendimentos simultâneos, reiki, atendi-

mento ocular, palestras e terapias que reú-

nem a paz e a harmonização do ser humano

com o ambiente”, disse Wahbe. A ideia de

dar uma outra conotação para o local surgiu

com o propósito de adotar um ambiente fa-

miliar e cultural.

Todos os trabalhos terapêuticos desen-

volvidos no Renascer da Luz são sem fi ns

lucrativos. Para manter a harmonia não são

permitidos o consumo de bebidas alcoólicas

e a entrada de alimentos. Um restaurante

oferece comidas típicas, sem carne verme-

lha, e contribui para as contas do instituto.

De acordo com o Wahbe, pelos serviços

oferecidos será cobrado um valor simbólico

para honrar os gastos e manutenção do lo-

cal. “Não temos nenhum objetivo lucrativo,

queremos apenas manter as despesas e

todos os valores cobrados são simbólicos”,

afi rmou.

A proposta do Renascer da Luz é cuidar

das pessoas que buscam ajuda, e também

prestar um serviço de apoio à comunidade de

Taquaruçu. Segundo a coordenação do insti-

tuto, mensalmente serão oferecidas sessões

de terapia gratuitas aos moradores da região.

Para psicóloga e terapeuta holística Tânia

Cavalcante, uma das idealizadoras do insti-

tuto, o local tem uma energia que precisava

ser resgatada tanto para o bem da natureza

quanto para a população palmense. “Visito

Taquaruçu há cerca de 20 anos e acompanhei

toda a transformação deste local abençoado

pelos deuses. Especifi camente o balneário

estava sendo utilizado sem os cuidados de-

vidos, desrespeitando a mãe natureza. Aqui

trataremos do corpo, da alma e do meio am-

biente, com uma atenção especial aos mora-

dores de Taquaruçu”, disse Tânia

Aqui trataremos do corpo, da alma e do meio ambiente, com uma atenção especial aos moradores de Taquaruçu

Page 20: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

20 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

CAPA

Com apenas 27 anos de idade, o empre-sário Diego Passoni já pode se considerar um vencedor. Dono da rede de restaurantes Bú-falo Grill e administrador de três franquias de moda e alimentação, além de duas empresas de tecnologia da informação, o empresário ainda sonha mais alto e busca por mais ne-gócios para investir em Palmas e em outras cidades do Estado.

Natural de Florianópolis (SC) e formado em Administração de Empresas, Diego veio há pouco mais de quatro anos para o Tocan-tins. “Um pouco antes de eu me formar eu es-tava procurando um lugar para investir fora de Florianópolis. Lá tudo é muito caro e eu buscava uma localidade que fosse um pouco mais barato para se empreender”, contou. Dentre as suas pesquisas de mercado, após visitar Tocantins, Acre e Pará, acabou esco-lhendo a capital tocantinense. “Escolhi Pal-mas por causa da sua organização e por ofe-recer uma qualidade de vida melhor”, disse.

Passoni estava disposto a abrir uma vi-deolocadora, mas o destino o levou para o ramo da gastronomia, inicialmente, por duas razões. A primeira foi a explosão da pirataria, que por causa da facilidade de acesso a fi l-mes através de download, acabou fechando muitas videolocadoras no País. A segunda razão foi a difi culdade em encontrar uma va-

riedade de restaurantes em Palmas. A falta de opção gastronômica aliada a uma pesquisa de mercado comprovou o novo rumo que Die-go iria tomar em seu negócio. Assim nasceu o Búfalo Grill.

Pouco mais de quatro anos após o nas-cimento do Búfalo Grill, Passoni também tornou-se administrador das franquias Taco, Scala e Ice Mellow, sendo todas as lojas loca-lizadas no Capim Dourado Shopping. Recen-temente, abriu uma fi lial do Búfalo no Pará e pretende ampliar para o Estado do Maranhão e para o município de Araguaína.

Em 2012 Passoni começa a dar seus pri-meiros passos na área da tecnologia da infor-mação. Ele acaba de abrir duas empresas: a Info Assit, voltada para manutenção de compu-tadores, e a Disko, que desenvolve jogos, pro-gramas e aplicativos para aparelhos móveis.

O segredo do sucesso Diego explica: é dar o mérito a quem merece. “Tenho uma equipe de 70 pessoas extremamente capacitadas que compartilham do meu sonho e traba-lham para crescerem junto comigo”, disse.

É assim que Diego lida com os seus ne-gócios, um misto de ousadia, equilíbrio, visão de futuro, força de vontade, humildade, e co-ragem de botar a mão na massa, dando o de-vido reconhecimento a quem o ajuda a fazer seus empreendimentos progredirem.

EMPREENDEDORISMO

DIEGO PASSONIOusadia e humildade em

busca do sucesso profi ssional

Page 21: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 21abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 21

Page 22: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

22 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

Como você criou a rede Búfalo Grill?Quando eu comecei a fazer as mi-

nhas pesquisas de mercado para em-preender, eu havia optado em abrir uma vídeolocadora, tipo a Blockbuster. Mas por causa da pirataria, das facilidades da tecnologia em obter fi lmes, eu comecei a buscar um novo empreendimento. Então eu me lembrei que, as vezes em que eu estive em Palmas, pesquisando o merca-do, eu tive uma certa difi culdade para co-mer. Eu passava vários dias comendo no

mesmo restaurante e acabava enjoando

da comida. Por causa disso, eu decidi em

empreender no ramo, iniciei uma nova

pesquisa de mercado, só que voltado para restaurante e, por coincidência ha-via um ponto vago no Palmas Shopping. E foi assim que nasceu o Búfalo Grill em Palmas.

Você tem alguma relação com a gastro-nomia?

Na verdade não tenho nenhuma. Até pouco tempo não sabia nem fritar um

ovo. A ideia de abrir o Búfalo Grill era jus-tamente por causa da difi culdade que as pessoas aqui tinham em relação a varie-dade de restaurantes. Como cliente, eu percebi que era uma demanda reprimida, que foi comprovada com estudo.

Como você chegou ao posicionamento que queria para o Búfalo Grill?

Graças a Deus, nós conseguimos fortalecer a marca e criar um padrão para que as pessoas pensem que trata-se de uma franquia. Na verdade, esse é o nos-so plano. Quando eu vim para Palmas, foi no intuito de crescer sempre. Eu fi z um planejamento de estar frequentemente reinvestindo e crescendo e sempre con-seguimos apoio de bancos. Temos os dois restaurantes no Palmas Shopping e Capim Dourado Shopping. No início do ano abrimos mais um em Parauapebas (PA), nossa primeira loja fora do Estado, e já estamos em negociação para abrir mais em Araguaína, Imperatriz (MA) e Marabá (PA).

A ideia de abrir o Búfalo Grill

era justamente por causa da

dificuldade que as pessoas aqui

tinham em relação à variedade de

restaurantes.

Page 23: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 23

Vendo todo esse planejamento, em que momento você percebeu que a sua em-presa deu um salto de patamar para estar abrindo fi liais em outras cidades?

Quando abrimos o primeiro Búfalo Grill já foi no intuito de expandir, de ter mais lojas. Fazemos coisas mínimas para as pessoas pensarem que já somos uma franquia. Temos alguns investimen-tos na marca que nos oneram muito. Às vezes, deixamos de lucrar para investir pensando no futuro. Fizemos mais isso no restaurante do Capim Dourado, por-que estamos competindo com franquias nacionais. Agora vamos testar a logística assim que inaugurar a fi lial em Paraua-pebas. Os nossos fornecedores serão os mesmos para mantermos o nosso pa-drão. Eu acho que esse passo será muito importante para nos tornarmos efetiva-mente uma franquia.

Além do Búfalo Grill, há a Ice Mellow,

Scala e Taco. Por que essa diversidade?

Já fechamos o espaço para levar o Búfalo, a Taco e a Ice Mellow para um novo shopping em Araguaína. Em 2012 vamos pesquisar o mercado de Barreiras (BA) para abrir uma loja da Taco. Estamos dentro deste círculo ao redor de Palmas, buscando localidades onde possamos in-vestir. Às vezes uma das nossas empre-sas não está tão bem porque o mercado específi co não vai bem e, então, tem a outra para compensar, dentro do mesmo grupo. Talvez passemos alguma difi cul-dade com a Taco ou a Scala em algum período do ano, mas, ao mesmo tempo, temos o Búfalo para compensar. Lógico que são segmentos completamente dife-rentes, mas dentro de um mesmo mode-lo de administração conseguimos gerir todas as empresas, mesmo elas sendo operacionalmente separadas. Aparente-mente está funcionando bem e à medida que formos crescendo talvez tenhamos que mudar esse modelo.

Ainda tem novos planos além das fran-

quias?

No fi m de 2011 abrimos duas empre-sas de tecnologia com um sócio. A Info Assist é de assistência técnica e manu-tenção em informática. Por mais simples

que seja, eu vejo nas nossas empresas a difi culdade que a gente tem para fazer manutenção nos nossos computadores. É um mercado que tem uma profi ssiona-lização grande, mas, ainda assim, eu sin-to que tem uma demanda. Vamos buscar uma efi ciência e mostrar a profi ssionali-zação desse mercado. E o outro negócio trata-se de desenvolvimento de softwa-re. A Disko trabalha com softwares, jo-gos e aplicativos para aparelhos móveis como celulares, smartphones e tablets. Segundo o nosso estudo, somos a pri-meira empresa de Palmas a trabalhar com aplicativos voltados exclusivamente para celulares e vamos vender isso para o Brasil. Palmas tem mão de obra qualifi -cada, com universidades e cursos técni-cos voltados para sistema de informação e informática. É o meu sócio que ajuda no treinamento da nossa equipe.

Palmas é tradicionalmente uma cidade

onde é muito comum a dependência do

poder público para movimentar a econo-

mia local. Qual é a sua visão sobre isso?

Eu não posso dizer que dessa água não beberei, mas, por enquanto, não mata a minha sede. Palmas é uma ci-dade eminentemente política do ponto de vista dessa dependência pública. Eu sou um ser apolítico aqui. Não tenho nenhum tipo de envolvimento político, a não ser as entidades de classe, como Acipa e Abrasel. A nossa dependência é indireta, pois são muitos os nossos clientes que trabalham no poder público. Mas tentamos fugir do mercado que é diretamente voltado para esse lado, por isso estamos investindo em cidades como Araguaína, onde o comércio é mais fortalecido e indepen-dente.

Você acha que o empresário com

“brilho nos olhos” é aquele que tem a

capacidade de ousar ou correr riscos?

Esse é o segredo?

Os riscos devem ser calculados. É preciso saber onde se está pisando, ter a percepção do que se vai enfrentar. Por exemplo, o primeiro ano do Capim Doura-

Às vezes uma das nossas empresas não está tão bem porque o mercado específico não vai bem e então tem a outra para compensar dentro do mesmo grupo.

Page 24: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

24 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

do não foi fácil, pois foi o período em que foi preciso pagar o investimento feito, o lucro veio depois. Às vezes precisamos dar um passo para trás e deixar de fazer coisas na vida pessoal para estar fazen-do um investimento a médio e longo pra-zo. Mas o que efetivamente me permitiu crescer e ter um número razoável de empresas hoje, apesar de serem micro e pequenas empresas, foi ter pessoas boas ao meu lado. Cada uma das nos-sas operações tem um supervisor ou um gerente extremamente capacitado operacionalmente. Temos funcionários extremamente competentes, o que me dá uma segurança muito grande. Essas pessoas me dão condições de focar em novos negócios. Todos os meus supervi-sores compartilham dos meus sonhos, eles sabem que podemos crescer juntos. O Diego nunca vai crescer sozinho, isso é uma utopia.

Há alguém com quem você se aconse-lha quando necessário?

A gente sempre precisa buscar uma automotivação porque o empresário aca-ba fi cando um pouco isolado. Isso porque o empresário sempre motiva o gerente que motiva o supervisor e assim suces-

sivamente. Mas quem motiva o empre-sário? Nessa parte de postura, de ener-gia, força, foco, acho que vem de dentro. Dentro do conhecimento, busco ler muito sobre o assunto, sou doutorando em Ad-ministração. E também tenho pessoas estratégicas com quem me aconselhar, tenho um respeito absurdo pelo meu avô que sempre me direcionou, e muito do meu caráter vem dele.

À medida que um negócio vai crescen-do, o empresário tem que se distanciar do operacional. Tem alguma área que você ainda faz questão de acompanhar pessoalmente?

Hoje, operacionalmente, eu participo pouco das empresas. Eu estou presente, todos os dias, às 7h30, estou no Búfa-lo. Uma coisa que faço muito com meus gerentes e supervisores é a análise de dados. A minha parte é mais tática e estratégica, pensando na operação um pouco de cima. No dia-a-dia eu me envol-vo pouco operacionalmente, mas faço o que for preciso. Há poucos dias estava na chapa fazendo porção. A gente tem que ter a humildade de fazer isso, afi -nal de contas, é o meu empreendimen-to. Faço questão de estar presente nas

operações e também de escutar o que os clientes dizem, é um feedback melhor que qualquer pesquisa. Já fi zemos vá-rias modifi cações por causa de conver-sas de bar dos clientes.

Você imaginou que aos 27 anos estaria no patamar em que está?

Estamos dentro de um processo de crescimento que foi buscado e pla-nejado. O meu avô me perguntou se eu consegui o que eu queria e eu respondi que estou onde consegui estar. Eu vendi o meu carro e meu apartamento para vir para Palmas e peguei um fi nanciamen-to para abrir o negócio. Durante um ano morei num lugar que tinha somente um colchão. Hoje as pessoas comentam que em pouco tempo eu já tenho essas lojas, mas é importante mostrar que não é uma situação de “oba-oba”. A gente tem um passivo, ainda estou pagando o fi nancia-mento. A gente é muito pé no chão, sua e batalha muito para estar crescendo e são poucas as pessoas que percebem isso. Cheguei aqui sozinho, mas hoje tenho mais e novos projetos e um novo sócio nessa empreitada. Mas não é fácil, exige uma automotivação muito grande mesmo.

Faço questão de estar pre-sente nas operações e es-cutar o que os clientes di-zem. É um feedback melhor

que qualquer pesquisa.

Page 25: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)
Page 26: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

26 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

Vegetarianismoa dieta de amor

ESPECIAL

O que Albert Einstein, Brigitte Bardot, Clint Eastwood,

Dalai Lama, Jean-Claude Van Damme, Lobão, Rita

Lee, Rodrigo Santoro e São Francisco de Assis tem em

comum? Todos são ou foram vegetarianos célebres. O

hábito de não comer carne já está presente na vida de 9%

dos brasileiros (IBOPE, 2011) e cresce a cada dia.

Por defi nição, vegetarianismo é um regime alimentar que exclui da dieta to-dos os tipos de carne (boi, peixe, frutos do mar, porco, frango e outras aves), bem como alimentos derivados. É baseado fundamentalmhente no consumo de ali-mentos de origem vegetal, com ou sem o consumo de laticínios e/ou ovos. Hoje já existem vários níveis de restrição de alimentos, que recebem diferentes no-menclaturas dentro do vegetarianismo (ver box).

No Brasil, segundo dados de uma pesquisa realizada pelo IBOPE em 2011, 9% dos brasileiros responderam que são vegetarianos e o número de adeptos à dieta não para de crescer. Uma família de Palmas, há trinta anos, ajuda a engros-sar as estatísticas de pessoas adeptas ao vegetarianismo. O poeta, escritor e jornalista Osmar Casagrande e sua es-posa, Izilda Ciribelli, decidiram abandonar o consumo de carne ainda na juventude. “Ainda na-morávamos quando decidimos parar juntos de comer carne. No início não sabíamos muito bem o que fazer, mas come-çamos a pesquisar. A Izilda se especializou em comida vege-tariana”, relata Casagrande em sua residência cuidadosamen-

te entregue às plantas ornamentais e frutíferas.

A base alimentar do vegetarianismo consiste em alimentos de um nível in-ferior da cadeia alimentar, os legumes, frutos e grãos, mais baratos do que a carne ou o peixe, quando de qualidades comparáveis. Os alimentos vegetarianos processados, como o tofu ou o seitan, são, muitas vezes, produzidos pelos pró-prios consumidores em casa. As razões econômicas não costumam, isoladamen-te, motivar uma pessoa a adaptar a dieta vegetariana, mas contribui, muitas ve-zes, ao lado de outras motivações, para a mudança de regime alimentar, ou a sua manutenção.

Economia e preservaçãoUm grande ponto em defesa do ve-

getarianismo é o impacto ambiental que a produção de carne traz ao plane-ta. Segundo dados divulgados pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), para produzir 1 kg de carne bovina são gastos aproxi-madamente 15 mil litros de água (con-siderando o consumo do animal durante sua vida dividido pelo rendimento bruto de sua carne). Para produzir 1 kg de soja, são gastos menos de 1,300 litros de água, cerca de 10%. A economia de água é, portanto, superior a 90%.

“Hoje em dia as pessoas não se ali-mentam corretamente. Quando falam em

salada querem dizer: alface, tomate e, raramente, uma ce-bola fatiada. Não se dão conta do comum. Quando falam em grãos consumidos, lembram somente do arroz, do feijão, do milho e da lentilha no fi nal do ano. E acabou o universo de grãos. O que é absurdo”, critica Casagrande, destacando que, com o vegetarianismo, aumen-tou barbaramente o leque de comida em seu cardápio. “Des-cobrimos um universo de ali-mentos. Descobrimos sabores diferentes”.

Page 27: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

Boa parte das críticas aos hábitos alimentares vegetarianos vem do dis-curso de falta de nutrientes e proteína, pela exclusão de carne do cardápio. Alguns especialistas ressaltam que, alguns dos 45 nutrientes que o organ-ismo necessita diariamente, tem, como principal fonte, carnes, ovos, leite e seus derivados. Como existem diferentes tipos de vegetarianismo, a pessoa

poderá encontrar difi culdades em suprir tais nutrientes. O cálcio, a vitamina B12 e as proteínas, por exemplo, tem, como principais fontes, os produtos de origem animal.

Porém, na casa de Osmar Casagrande, a falta de carne nunca causou problemas para a saúde. Pelo contrário. Segun-do o escritor, seus gastos com farmácia, que em uma família regular chegam a 25% do orça-mento, são quase nulos. “Nos-sos fi lhos sempre passaram por exames clínicos para aval-iar os níveis nutricionais. Para a surpresa dos nossos famil-iares, os números estavam sempre acima do normal”.

Uma dieta vegetariana equilibrada é geralmente efi -caz em equilibrar os níveis de colesterol, reduzir o risco de doenças cardiovasculares e

também evitar alguns tipos de câncer. De acordo com os cientistas, as car-nes vermelhas e as carnes processadas, como o fi ambre e o bacon, estão ligadas à ocorrência de câncer no intestino, e 3.700 casos desta doença seriam prevenidos se consumíssemos menos de 70g de carne processada por semana.

Nutrição

Comida vegetariana não tem nada a ver com comida sem graça, sem tempero. Quem já provou a comida da Izilda sempre diz:z ‘mas assim não precisa comer carne mesmo’. A comida ruim não é em função de carne, mas sim do mau cozinheiro.

3225.2133Quadra 104 sul, Rua SE 05,

Conjunto 04,Lote 03, Sala 01, Palmas-TO

Page 28: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

28 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

Por incrível que pareça, a socie-

dade ainda não aceita plenamente

os vegetarianos. Izilda e Casagrande

sofreram muito com o preconceito da

família e dos amigos quando decidi-

ram abandonar o consumo de carnes.

“Há 30 anos atrás, sem o modismo de

agora, não era fácil ser vegetariano.

Sempre sofremos preconceito”, lembra

o casal.

Segundo eles, quando o primeiro

fi lho nasceu, logo a família criticou os

hábitos alimentares e a restrição de

carne. "Sempre sofremos preconceito.

Minha família foi a primeira a criticar.

Falavam que meus fi lhos iam nascer

com problema mental”, lembra.

Porém, com o passar dos anos e

com o pleno desenvolvimento dos três

fi lhos, a família e os amigos percebe-

ram os benefícios do vegetarianismo

e a qualidade da comida servida. “Co-

mida vegetariana não tem nada a ver

com comida sem graça, sem tempero.

Quem já provou a comida da Izilda sem-

pre diz ‘mas assim não precisa comer

carne mesmo’. A comida ruim não é em

função de carne, mas sim do mau co-

zinheiro”, alfi neta o poeta que também

se aventura na cozinha.

O casal hoje possui um buffet de

comidas vegetarianas que faz suces-

so na cidade. “Temos recebido muitas

encomendas de empresas. As pessoas

dizem que podem comer sem culpa”,

revela Izilda.

Sobre o crescimento do números

de vegetarianos, Casagrande é cuida-

doso com os motivos das pessoas dei-

xarem de consumir carne. Segundo ele,

com a internet, inúmeros vídeos mos-

tram as atrocidades que fazem com

os animais para levar a carne

à mesa das famílias. Porém,

ainda estamos no campo da

denúncia que sensibiliza as

pessoas, mas que não leva

a não ingestão da carne. “Essa

denúncia leva a uma briga pela

mudança nos mecanismos de cria e

matança, como o boi verde, os porcos

que são criados com música e cerveja”.

Casagrande afi rma que o que con-

tribui para a não ingestão de carne

são os relatos dos médicos sobre os

malefícios da carne vermelha para o

coração etc. Sugerem a ingestão de

peixes e aves que são mais saudáveis.

“O nível de amor pelas outras coisas,

que não humanas, aumenta demais

quando se é vegetariano. O vegeta-

rianismo abriu mais um horizonte na

minha vida”.

Tabela de alimentos consumidos nas principais dietas vegetarianas

Nome da dieta Carne vermelha e suína Carne branca Ovos Laticínios Mel

Semivegetarianismo Não Sim Sim Sim Sim

Ovolactovegetarianismo Não Não Sim Sim Sim

Lactovegetarianismo Não Não Não Sim Sim

Ovovegetarianismo Não Não Sim Não Sim

Vegetarianismo semiestrito Não Não Não Não Sim

Vegetarianismo estrito Não Não Não Não Não

carne. Sempre sofremos preconceito. doso com

xarem de

com a in

tram

os

denú

mudanç

matança,

que são

os

a carne

Porém,

ampo da

biliza as

ão leva

e. “Essa

iga pela

e cria e

porcos

erveja”.

que con-

e carne

obre os

para o

estão de

dáveis.

coisas,

demais

vegeta-

onte na

ais dietas vegetetarianas

Preconceito

Page 29: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 29

Page 30: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

30 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

Aproveitando o clima sóbrio e fechado das coleções de outono, um tema bastante

recorrente e, ainda assim, atemporal, nos vem à mente: como enfrentar a rotina de

trabalho com seriedade, sem parecer cafona? A resposta é: invista em tons sóbrios,

não exagere na estamparia e descomplique com acessórios!

INVENTANDOMODA POR MIGUEL VIEIRA , CONSULTORIA DE MODA E CRIAÇÃO.

Rotina Chic

A estação traz tubinhos de corte reto e envelopes (no

mínimo 3 dedos acima do joelho), chemises, saias retas e

lápis midi, calças cheias de referência 70’s como a pantalona

e a boca-de-sino. Preto, branco, cinza, azul e muitos, mas

muitos tons acobreados – metalizados aqui e ali – e terrosos

virão em materiais que, para algumas pessoas podem

parecer não tão usáveis, como o veludo e o lurex.

Nunca se esqueçam dos blazers, jaquetas e casaquetos

que, combinados a camisas de alfaiataria em algodão ou

seda, integram os looks com sobreposição, palavra-chave

quando nos referimos a roupas para o trabalho.

não

lápis

e a

muit

vi

qu

se

em tons sóbrios,

órios!

(no

as e

alona

as

osos

em

etos

ou

ave

Page 31: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 31

O seu acessório must-have de trabalho é

a bolsa. E todos sabem que bolsas de quali-

dade não são baratas, então, tenha aquelas

duas preciosas e coringas: pretas em couro

(pode ser sintético) 100%. Brincos, colares e anéis com o máximo

de discrição completam looks para o tra-balho. Pérolas e pedras transparentes são ideais quando você segue um estilo mais clássico. Maxi colares e anéis em alguns materiais alternativos como ossos, xifres, sementes ou pedras menos nobres também podem representar sobriedade e elegância, se usados em looks bem compostos.

Camisas com listras finas em tons de azul como o marinho, cobalto e royal, bem como aquelas que não possuem qualquer estampa... enfim, camisas. As da estação são, em grande maioria, em tons de preto, bordô e acobreados.

Na maioria dos casos, o look mas-culino é mais esporte, então, não tem

problema combinar uma bela camisa de algodão (já dizia Gloria Kalil: ho-mens, cuidado com a seda!) e um jeans escuro. Bem como não faz mal jogar um blazer pra finalizar. A estação traz relei-turas menos clássicas, com xadrezes de leve e tons um pouco mais diverti-dos.

Page 32: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

32 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

Page 33: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 33

M O D A

Ela: vestido Istambul BOB STORE, sandália AREZZO,

acessórios MILA BERNARDES

Produção de moda: Patrícia Fregonesi. Cabelo e Maquiagem: Lady & Lord. Modelos: Gabriela Dias e Marques Queiroz. Fotografi a: Estúdio

Beto Monteiro. Lojas parceiras: Bob Store, San Remo, Empório Biju e Mila Bernardes.

ENSAIO

Ele: Blazer de veludo, camiseta gola V, jeans black resinado, cinto de cadarço e sapatênis preto, tudo SAN REMO.

Emoldurados por uma paisagem incrível, nossos modelos mostram possibilidades da moda atualcom a liberdade de misturar infl uencias étnicas ao nosso dia a dia.

As formas, cores e texturas são referências rudimentares que compõe nosso universo de signifi cados.Porque é preciso descobrir nossos espaços para buscar novas inspirações e vislumbrar novos horizontes.

Liberdade, palavra de ordem deste editorial de moda.

Page 34: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

34 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

ENSAIO

Gabriela: Conjuntinho de short e jaqueta de veludo foil e tricô amarelo BOB STORE, Acessórios EMPORIO BIJOUX, Pump multicores AREZZO.

Page 35: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 35

Ela: Short bicho, camiseta gola V, camisa de couro e cinto colorido BOB STORE , acessórios EMPORIO BIJOUX, ankle boot AREZZO

Ele: Camisa xadrez, camiseta gola V, jeans encerado, cinto

de cadarço e sapatênis preto, tudo SAN REMO

Page 36: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

36 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

Ele: Camiseta preta, blazer, calça de sarja e cinto de couro, tudo SAN REMO.

Ela: Calça skinny boot, colete pele fake e camisa Ikat BOB STORE, acessórios MILA BERNARDES, sandália AREZZO.

Ele: Camiseta gola V, jaqueta de náilon, jeans azul, cinto de couro, tudo SAN REMO

Page 37: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)
Page 38: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

38 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

VITRINE

1. Duetto: Vestido de pura viscose, desenvolvido por designers especializados em criação de peças de alta qualidade. Ótimo para momentos casuais.

DzarmR$ 229,00

9. Armazém: Conjunto esportivo e jovem com materiais leves e confortáveis. Excelente opção para homens despojados. Bermuda na cor cinza, modelo

loose fi t e regata preta de algodão, com estampa personalizada.

Regata Hurley R$ 79,00 / Bermuda Oakley R$ 339,00

10. Calvin Klein: Traje social versátil, que pode ser usado também de forma mais sóbria, menos informal. Camisa de puro algodão, manga longa de cor cinza, com detalhe preto nos punhos e no colarinho e colete preto.

VRCamisa - R$ 259,00Colete - R$ 399,00

8. Toli: Excelente opção para festas e eventos. Vestido preto de malha e lurex. Peça delicada com aplicações, com o

toque de um charmoso cinto compondo

um visual leve e moderno.

ToliR$ 249,00

2. Vernier: Para a nova coleção de outono/inverno, a grife traz uma camisa de manga longa xadrez azul marinho, modelo Slim, ideal para ser usada por fora da calça, dando um ar mais jovem e contemporâneo.

VernierR$ 177,90

6.Mila Bernardes: Colar de franja e Max colar de Ródio negro. Nova

tendência, ideal para mulheres elegantes e que seguem as

tendências da moda.

Milla Bernardes sob consulta

3. Fantasy: Conjunto de peça íntima na cor Rosa Carmine da nova coleção Dolce Vita.

ValisereCalcinha - R$ 65,90Sutiã - R$ 156,90

4. Enfance: Lindo Sobretudo na cor preta em Piquet de algodão com detalhes bordados e aplicação de pérolas nos punhos e na gola.

1+1R$ 319,00

1. Duetto: Vesviscose, desdesigners esem criação dalta qualidade.momentos cas

DzarmR$ 229,00

ura r

dos

ra

2. Vernier: Para ova coleção de

zul marinho,

3. Fantasy: ConConjunjunjunto to to to de peça íntima cor Rosa Carmine da nova coleçce Vita.

junto esportivo e jovem

38

8. Toli: Excelentepara festas e evenVestido preto de me lurex. Peça delicadcom aplicações, co

toque de um charmocinto compondo

um visual leve e moderno.

ToliR$ 249,00

e

preto.

,00,00

franja Nova

lheres guem as a moda.

nardes nsulta

7. Samello: Mocassim Galvão Velou Café, com solado antiderrapante.

Calçado ideal para compor um visual casual e elegante.

SamelloR$ 259,00

7. Samello: Café, com

Calçadvisual

Sam

5. Biovida: Esta fragrância deixa um rastro de sensualidade envolvente. Belo design do frasco fúcsia, decorado com cristais Swarowski, o perfume tem um anel com caminho de pedras. Fantasy é para a mulher sedutora, cativante e sonhadora.

Britney Spears Camisa - R$ 98,95

Page 39: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 39

Page 40: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

40 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

APETITE

A França é o berço do

“Papelote de Pescada

Amarela”, uma surpresa

gastronômica do

restaurante Nagay aos

palmenses.

Há seis anos de portas abertas ao público palmense, o restaurante Nagay vem se profi ssionalizando com o passar do tempo. Após um período de turbulência fi nanceira, o primeiro restaurante japonês à La Carte da capital ultrapassou os limi-tes da culinária oriental e hoje ofere-ce um cardápio com uma linguagem “cosmopolita”, como gosta de dizer o gerente Paulo Roberto. “O proprie-tário, Leonardo Assunção, tomou as rédeas da empresa e trouxe um chef renomado que mudou não só o cardá-pio, mas o conceito do restaurante”, conta Paulo.

Do simples ovo frito aos pratos mais elaborados. Essa é a fi losofi a do novo Nagay. “Atendemos o bom gosto. Construímos nosso cardápio pelo paladar dos clientes”, ressalta Paulo, referindo-se à atenção dada às críticas e sugestões apresentadas. O cardápio rotativo apresenta uma va-riedade de comidas com origem em

mais de dez países diferentes. Desde os excêntricos pratos do Vietnã, Tai-lândia e Coréia do Sul, quanto às tra-dicionais refeições da Itália, Portugal e Espanha.

O ambiente é agradável e oferece uma carta de vinhos de muito bom gosto. Para os amantes do malte, o local oferece o Clube do Wisky, com preços e produtos diferenciados. César Alcântara é o ágil e divertido maître do restaurante, uma atração à parte.

O comando da cozinha fi ca por conta da chef Letiere Prado, que apresentou a receita desta edição: Papelote de pescada amarela com arroz ao manjericão. Ao sair da cozi-nha, o perfume do manjericão tomou conta do salão. A mistura de cores e a suavidade do peixe são um convite a um bom vinho branco. A indicação é um Chardonnay argentino, dica do maître. Confi ra o prato da coluna ape-tite desta edição.

O paladarpoliglota

PAPELOTE DE PESCADA AMARELA

- 200g de pescada amarela fresca- 50g de pimentão verde- 50g de pimentão vermelho- 50g de pimentão amarelo- 50g de cebola roxa- 15g de alho- 50g de azeitona preta- 5g de salsinha- 100 ml de azeite extra virgem- Sal o quanto baste- Papel alumínio

Modo de Preparo Tempere o peixe com o sal e o alho. Corte os legumes em tiras (juliene). Junte todos os ingredientes, cubra com o azeite e faça um embrulho com o papel alumínio. Leve ao forno médio por 10 minutos e sirva imediatamente.

Page 41: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 41

Page 42: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

42 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

BEM ESTAR

Muita gente não sabe, mas Palmas abriga a segunda maior praça pública do planeta. No centro geodésico do país fi ca a Praça dos Girassóis, que possui uma área de 572 mil m², superando praças mundialmente famosas, como a Praça da Paz Celestial, na China, a Macropraça, no México. Porém, esta grandiosidade nun-ca foi bem explorada pelo público. Aos poucos, os palmenses vem descobrindo uma grande vocação da praça: a prática esportiva. Com uma pista de caminhada com 3 mil metros de percurso plano, o convite para uma corrida é quase irresis-tível. Academias ao ar livre completam a estrutura para um bom condicionamento físico, que está disponível de forma gra-tuita.

Mas fazer exercício sob um sol escal-dante de 40 graus no ano inteiro não é para qualquer um. A saída é aproveitar a noite com um clima ameno para queimar calorias. A ideia de juntar um grupo de pessoas para realizar corridas noturnas na Praça dos Girassóis começou há cerca de cinco anos, ainda de forma tímida, sob a tutela do professor Marco Túlio. Hoje existem pelo menos quatro grupos es-

palhados pela praça que praticam exercí-cios físicos com auxílio de profi ssionais de educação física, além de centenas de pessoas que aprenderam a aproveitar a estrutura da praça.

Marco Túlio é profi ssional de educa-ção física e foi o pioneiro na formação de grupos de corrida noturna ao ar livre em Palmas. “Eu trabalhava como ‘personal trainer’ em uma grande academia de Pal-mas. Em 2007, fi z uma proposta aos pro-prietários para formarmos grupos de cor-rida e que a atividade fosse desenvolvida na Praça dos Girassóis. Eles não acredi-taram na ideia, mas eu sim. Hoje temos cerca de 120 pessoas matriculadas e que praticam atividade física diariamente em dois horários diferentes”, revelou o pro-fessor Marcão, como é conhecido.

O professor diz que as famílias estão pegando gosto pela praça. Segundo ele, o casal leva o fi lho para brincar no par-quinho sob a supervisão de um adulto, enquanto o casal realiza sua corrida ou atividades predefi nidas. “Temos jovens de 12 anos até adultos com mais de 60 e que praticam atividade esportiva normal-mente”, diz Kennedy Johnson, que auxi-

lia os treinadores cuidando das crianças.Para Ingrid Cavalcante, integrante

do grupo há dois anos, o Clube da Corrida não se restrin-ge à prática esportiva. “Nosso grupo já é como uma família. Chegamos a comemorar aniversários dos amigos. É uma delícia cor-rer aqui”.

O professor Marco Tulio reforça a importância de a comunidade utilizar a praça como local de práticas esportivas. Segundo ele o receio quanto à segurança já não preocupa os praticantes. “Ainda temos pontos com falta de iluminação, mas a praça está mais cheia de gente, o que passa uma sensação de mais segu-rança”.

Danilo Eduardo começou a explorar as largas vias da Praça dos Girassóis faz pouco mais de um mês. Segundo ele, o local é ótimo para praticar esporte e co-nhecer pessoas. “Estou adorando vir cor-rer na praça. Correr em grupo estimula muito mais um ao outro. Aqui na Praça já fi z amizades através do esporte”, diz o estudante de 29 anos.

Praça livre para o esporte

A segunda maior praça do mundo é o ponto preferido para a prática

esportiva em Palmas. A Praça dos Girassóis conta com uma pista de

caminhada de 3 mil metros de área plana. E é à noite que a praça é

tomada por grupos de corrida e amantes do esporte.

42 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

Page 43: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 43

O Governo do Estado do Tocantins está desenvolvendo uma série de mu-danças na Praça dos Girassóis. Segundo

o Palácio Araguaia, todas as lâmpadas

serão trocadas, assim como haverá uma

campanha de revitalização das principais

atrações turísticas. Agora é só calçar um

bom par de tênis e desfrutar de uma boa

caminhada. Afi nal, a praça é nossa!

Eu trabalhava como ‘personal trainer’ em

uma grande academia de Palmas. Em 2007, fiz uma

proposta aos proprietários para formarmos grupos de

corrida e que a atividade fosse desenvolvida na Praça

dos Girassóis. Eles não acreditaram na ideia, mas

eu sim. Hoje temos cerca de 120 pessoas matriculadas e que praticam atividade

física diariamente em dois horários diferentes.

pp

fffffffffooooffffffffffffff

MARCO TÚLIO, PROFESSOR

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 43

Page 44: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

44 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

O sol tem importantes efeitos sobre nossa saúde. Sem ele, a síntese de vita-mina D, essencial para os ossos, é forte-mente prejudicada. E não podemos es-quecer da sensação de bem-estar que ele gera. Porém, o sol também pode ser um vilão, pois desencadeia efeitos noci-vos como queimaduras de vários graus, fotoalergias, lupus, inúmeras manchas, herpes simples labial, acne solar, foto-envelhecimento e muitos casos de cân-cer de pele, cada vez mais freqüentes na nossa população. “O sol atrapalha e por vezes impossibilita tratamentos na área da dermatologia estética, como os peelings, lasers e dermoabrasões, pois uma pele em cicatrização, se exposta ao sol, certamente apresentará alguma complicação”, analisa a dermatologista Drª Mariana Couto de Andrade Alpino, Sócio Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

O ideal que haja um equilíbrio para aproveitar os benefícios do sol sem sofrer com os perigos que ele oferece

à saúde humana. Só para se ter uma ideia, mesmo em dias nublados, 80% da radiação solar é capaz de atingir a Terra. “A radiação é composta de raios ultra--violeta A e B, que apresentam diferen-tes comprimentos de onda e, por isso, penetram em diferentes profundidades na pele”, diz Drª Mariana. O UVA é capaz de penetrar mais profundamente e está ligado ao bronzeamento. Já o raio UVB causa a queimadura solar. Ao nos expor-mos ao sol, a radiação ultra-violeta é ab-sorvida pela nossa pele e desencadeia as reações imediatas e tardias.

O uso do fi ltro solar é algo que pre-cisa ser incorporado na rotina diária da família. O hábito de proteção solar deve ser incentivado desde a infância. “É importante evitar o sol entre as 10h e 16h, procurar por sombra, aumentar a proteção com roupas, chapéus, óculos escuros, e utilizar fi ltro solar com ampla proteção a partir dos 6 meses de idade”, alerta a dermatologista. Segundo ela, o ideal é que o Fator de Proteção Solar (FPS) seja de, no mínimo, 30. Ele deve ser aplicado meia hora antes da exposi-ção ao sol, em dupla camada, e reaplica-do a cada 2 horas, no mínimo.

“O importante é o equilíbrio e o bom senso. Procurar aproveitar o sol no iní-cio ou no fi m do dia, quando a radiação UV é menos intensa e prejudicial. Pro-curar se bronzear aos poucos de forma lenta e gradual, sem pressa. Não vale queimadura, ardência, bolhas e pele descascada, porque desta forma nem o bom humor compensa”, fi naliza Drª Mariana.

Dias ensolarados, cuidado redobrado

Com o fi m do período chuvoso no Tocantins, o astro

rei volta a ter papel principal na vida de todos os

palmenses. Saiba como se proteger dos perigos do

sol e como aproveitar seus benefícios.

É importante evitar o sol entre as 10h e 16h, procurar por sombra, aumentar a proteção com roupas, chapéus, óculos escuros, e utilizar filtro solar com ampla proteção a partir dos 6 meses de idade

SAÚDE

44 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

Page 45: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 45

Page 46: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

46 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

COLUNACHARM POR CAMILA PEARA, COLUNISTA SOCIAL

Sempre lindas e anima-das, as amigas Adayse

Vieira, Nilce Gama e Renata Alvarenga.

O Secretário Estadual da Educação Danilo Melo, ladeado da atriz Leticia Sabatella, que esteve no

Tocantins para lançar o fi lme Hotxuá.

As amigas Stharly Nascimento e Wilma Mar-condes em noite de muito charm e glamour.

Em noite de muita badalação na capital tocantinense, o casal Mariellen Lagares e Anderson Noleto.

Dica

Os cabelos estilo retrô estão com tudo! Com inspiração sessentinha, os coques, rabos de cavalo e outros penteados com volumes trazem um charme super sexy

para o look desta estação. Invistam!!!

Em noite para convidados, a bela médica Marcela Pitaluga ao lado do irmão, o Advogado Gedeon Pitaluga Júnior.

Comemorando idade nova no mês de maio,

a estudante de Publicidade e Propaganda,

Alanna Queiroz.

Page 47: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 47

Você sabia que, além de ser um ótimo aliado na eliminação de alguns quilinhos, o

“Chá Verde” também é excelente para combater a acne? Pois é, ele ajuda a repelir as

bactérias que causam as espinhas e reduz a infl amação, além de diminuir as chances

de uma pele seca.

Em tarde animada, os empresários Diandra Ferreira e Junior Moreira

Curiosidade

Em uma linda cerimônia no estilo judeu, os noivos Renata Pamilla e Erielson Labre ao lado da Bispa Edna Nascimento e do Pr. Reginaldo. Felicidades aos noivos!

Page 48: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

48 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

Page 49: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 49

Page 50: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

50 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

FATOSPOLÍTICOS POR LUIZ ARMANDO COSTA, JORNALISTA.

Frase do mês

Siqueira Campos ao responder a uma jornalista que lhe indagava o que pensava do processo envolvendo Marcelo Miranda no TSE e STF, que pode

tomar a vaga de Vicentinho.

Vai perguntar pro diabo!

Valores como referência

Custo ideológico

Um dos políticos a serem homena-geados na Feira Literária Internacional do Tocantins é Luis Carlos Prestes. As feiras regionais refazem, o trajeto da Coluna Prestes, inclusive. Um conjunto de 28 mil cartas do centro de Pesquisa e Documentação da Fundação Getúlio Vargas, manuscritos e fotos de Juarez Távora (um dos sobreviventes da Re-volta do Forte de Copacabana de 1.922 e também da cúpula da Coluna) confi r-

ma que o grupo não era bem recebido por onde passava. Como se sabe, dentre outras arbitrariedades, Prestes empas-telou um jornal em Porto Nacional, nada que seja um monumento à liberdade de expressão que se tenha como referên-cia cultural. A Flit envolverá recursos públicos (e de parcerias) próximos de R$ 8 milhões e já é, talvez a maior feira literária do interior do País. Acontece no próximo mês de julho.

O custo Prestes é bancado por Siqueira Campos, que não esconde de ninguém a admiração pelo velho militar, que, aliás, só se tornou comunista muito tempo de-pois. Pouco antes de Getúlio Vargas virar presidente, Prestes declarou-se comunista e foi à União Soviética pedir apoio de Josef Stálin, um dos maiores tiranos da histó-ria. Ganhou um memorial na Praça dos Girassóis.

Nos primeiros três meses do ano, o governo do Tocantins desembolsou o equi-valente a R$ 42 milhões só com o serviço e amortização da dívida do Estado. O valor é 85% de todos os investimentos que o go-verno fez no período, que alcança R$ 49,5 milhões. Resumo: o governo está gastando com papagaios quase o que aplica em obras que geram emprego.

Há reclamações às pencas de fornecedores da administração estadual sobre o não paga-mento de faturas. Com repercussões na econo-mia, que fi ca estagnada sem a movimentação fi nanceira. Mas vejam só: o governo fez de ja-neiro a março pagamentos que se elevam a R$ 1,045 bilhões. Contra receitas correntes de R$ 1 bilhão e 570 milhões. Conta básica: poupança

de R$ 425 milhões.

Acertando papagaios Conta de chegada

Page 51: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 51

As revelações do Cachoeiragate podem jogar água na fervura dos po-líticos na campanha eleitoral deste ano. Se já se esperava um processo com parcos recursos, o recrudesci-mento da fi scalização de doações vai fazer muito empresário afastar--se da campanha. Resultado: pode--se presenciar o retorno da prática do pé na estrada. Na Capital, a estra-tégia benefi ciará a oposição.

Balançando

Tô nem aí

A Prefeitura de Palmas já recebeu do governo federal, este ano o equivalente a R$ 339 milhões de transferências. Destes, R$ 59,6 milhões para serviços de média e alta complexidade, que são prestados lá no Hospital Geral de Palmas. Para a educação, o governo federal repassou R$ 56,7 milhões e, já de FPM, a cidade está nadando com os R$ 157,9 milhões depositados nos cofres municipais pelo GF. Praticamente o mesmo destinado à Goiânia, capital de Goiás.

O TCE ainda não devolveu à Assembleia aquele processo de individualização das contas do governo de 2009 e 2010, administrados por Marcelo Miranda e Carlos Gaguim. O parecer é pela rejeição das contas. A Assembleia, em dias comandados pela oposição e em posição majoritária na época, por um ato da mesa diretora, quis votar as contas consolidadas. Se absolves-se um, abarcaria o outro. Como o contrário também é verdadei-ro, poderia mandar para o espaço a candidatura de um deles, recorreu-se à individualização. O TCE tem prazo prorrogáveis ad eternum para analisar a questão.

Já vai para mais de seis meses que a Secretaria de Desenvolvimen-to Urbano da Prefeitura da Capital engaveta pedido do vereador Milton Neris (PR). O parlamentar quer saber a quantidade de outorgas onerosas aprovada pela pasta e não obtem res-posta do órgão que as concede. Ou

seja, nem mesmo à Câmara a Secretaria quer explicar sobre as autorizações de construções verticais na cidade.

Pobreza

Rastros

Ilhas

Foram nada menos que 53 li-gações em que é citado o suplen-te de senador, Ataides de Oliveira com o grupo de Carlinhos Cacho-eira, identificadas na operação Monte Carlo. As informações são do delegado federal Mateus Mella Rodrigues, na CPI Mista que inves-tiga o caso. As ligações interceptadas levam a indícios de uma operação de remessa ilegal de dinheiro para um banco suíço. Muito grave.

Um luxo de desperdício de dinheiro público. A chama-da Casa Branca, construída por idéia de Siqueira Campos, para abrigar a residência ofi cial, agora sediará a Secreta-ria da Agricultura. Ao autorizar a construção do Taj Mahal, Siqueira disse que ali poderiam se hospedar autoridades federais e internacionais nas suas visitas a Palmas. No mesmo diapasão, Siqueira quis comprar a Ilha do Canela que, no caso, não levaria muito tempo para se chamada de a Ilha do Governador. O problema era a história do Baile da Ilha Fiscal

Ambivalência

A Prefeitura da Capital tem utilizado de argumentação política para justifi car alterações técnicas no plano diretor, como a transformação de uso do solo de áreas residenciais e comerciais para possibilitar novos postos de combustíveis na cidade. Alguns, ao lado de lojas comerciais. Mas, em outros, os argumentos não são sufi cientes, como a liberação, por exemplo, de construção de um edifício numa quadra residencial fi ncada bem no centro da cidade, com 152 apartamentos e 29 andares. Sem estudo de impacto ambiental. Com a palavra o prefeito Raul Filho.

Cofre cheio

Page 52: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

52 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

Mariana e Geraldo Mota

Caroline Fleury e José Ernesto Betelli

Gustavo Mello

Zé Augusto e Maísa Cavalcante

Thage Mourthé

Leonardo Leite e Nadja Simoni

Tiago Vilela e Daniela Olivo

Marília Valadares

DJ Guirole

Lara Aires

Page 53: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 53

Adriane Fleury e Rosana Esteves

Felipe Quezado e Danilo Muniz

Angélica Costa

Túlio Machado

Jéssica Farias e Leandro MourthéLú Tolentino e Diogo Mota

Mônica Soares

Laísa Noleto_Thainá Noleto e Rachel Barros

Laila Ribeiro

Caroline Nery

Page 54: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

54 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

CLAQUETECULTURAL POR PATRÍCIA STRÖHER , ESTUDANTE DE JORNALISMO.

COMO LOUCOS (2011)ROMANCE/DRAMA

O tema do fi lme não é denso como se espera dos vencedores do Festival Sundence, no qual a fi ta foi premiada com o Grande Prêmio do júri de 2011. No de-senrolar da história não acontece nenhuma tragédia propriamente dita e não existem personagens extremos: o bem e o mal, o bonito e o feio... Existem escolhas e situa-ções da vida. Situações essas que norteiam todo o roteiro do fi lme e, consequentemente, os seus per-sonagens.

Vivida por Felicity Jones, Anna é uma estudante britânica que está fazendo intercâmbio nos Estados Unidos. Lá ela co-nhece e se apaixona por Jacob (Anton Yelchin). Eles se envolvem profundamente. As cenas são de-licadas e os momentos, comuns, invejáveis. Todos os elementos do fi lme colaboram para a completa doçura e leveza das cenas. Mas Anna vio-la seu visto de estudante justamente por estar completamente envolvidas, por não suportar a ideia da distância. É aí que os pequenos momentos e escolhas come-

çam a fazer toda a diferença. Ela faz uma curta viagem para a In-

glaterra e é barrada no momento do retor-no. Como lidar com a distância? Com os novos momentos que aparecem para os dois? Como superar e “apagar” o senti-

mento se a separação não foi, em momento algum, uma escolha consciente?

O fi lme é totalmente plausível e possível e é aí que está a gran-de sacada do diretor. Não é difícil entender o casal e torcer por ele, já que ele se torna facilmente real no imaginário de quem o acom-panha nos 90 minutos na tela.

Os dois atores, Felicity Jones e Anton Yelchin, entregam ótimas atuações e demonstram perfeita sincronia como casal. É mais um dos pontos altos do fi lme, além da fotografi a que segue a sim-plicidade e suavidade de todo o roteiro.

Diretor: Drake Doremus

Elenco: Anton Yelchin e Felicity Jones.

Duração: 90 min

Sinopse: Jacob (Anton Yel-chin) e Anna (Felicity Jones) são estudantes universitários, em Los Angeles, e se apaixo-nam. Anna é uma estudante de intercâmbio britânica e precisa

lidar com o visto que expira e complica o relacionamento do casal. Ela retorna para a casa de Londres, e ambos preci-sam suportar a distância e tentar man-ter o relacionamento.

FILMES

XINGU (2012) - AVENTURA

Xingu é um fi lme raso e só. Perde a gran-de chance de conseguir algum envolvimento do público no exato momento em que decide privilegiar o panorama histórico. No entanto: é bonito, com ótimos atores e não deixa nada a desejar nos aspectos técnicos. Só não vale a pena para quem espera uma grande história e, consequentemente, grandes emoções.

Diretor: Cao Hamburger

Elenco: Felipe Camargo, João Miguel e Caio Blat.

Duração: 102 minutos

Sinopse: Três irmãos decidem viver uma grande aventura. Orlando (Felipe Camargo), Cláu-dio (João Miguel), e Leonardo (Caio Blat) Villas--Bôas alistam-se na expedição Roncador-Xingu e partem numa missão desbravadora pelo Brasil Central. A saga começa com a travessia do Rio das Mortes e logo os irmãos se tornam chefes da expedição e se envolvem na defesa dos índios e de sua cultura, registrando tudo num diário bati-zado de “Marcha para o Oeste”. Ao recontar a saga dos irmãos, o longa acompanha essa grande luta pela criação do parque Xingu e pela salvação de tribos inteiras que transformaram os Villas-Bôas em heróis brasileiros.

Page 55: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 55

Meus Textículos – Romance

O livro recentemente lançado é a segunda publi-cação do carioca Eduardo Ferreira Moura. O escritor reuniu 50 contos produzi-dos, em sua maioria esma-gadora, no ano de 2010 e traçou um paralelo entre as histórias, criando um personagem que nunca é nomeado. Com temática co-tidiana, o romance formado pelos pequenos textos con-segue ser rápido e, segundo Eduardo, “Trata-se de um

romance sobre ninguém e, ao mesmo tempo, sobre todos nós”.

Autor: Eduardo Ferreira Moura

Páginas: 108

Editora: Multifoco

Ano: 2012

Assunto: Romance, Contos.

LIVROS NO TOCANTINS...

O Tocantins tem produção sim... Só não temos divul-gação! Tem muita gente esperando o pagamento do Edital de Cultura sair para produzir (que bem, ou mal, deu um novo fôlego para os artistas do estado), tem muita gente produzindo sem grana também. Exemplo disso é o cur-ta "Malaquias" de Tácio Pimenta. Faltam ainda algumas cenas, mas, segundo o próprio diretor, deve estar pronto até o fi nal de maio. "A Pequena Loja de Namorados", curta vencedor do #Editweet da Super Oito Produções, também deve ser fi nalizado, no máximo, em maio.

Na área musical, todo adorou o Tendencies Rock Fes-tival, que aconteceu no início de maio. Entre os tocanti-nenses com novidades que se apresentaram: Alexandre Castro com o Cd Aclive pronto e a banda Mestre Kuca que voltou com tudo e já tem até música sendo tocada nas rá-dios. Independentemente disso, a banda de metal Slaved Souls tam-bém está voltando com novas com-posições. O nome do Cd deve ser Into the War.

CDs

Regina Spektor

é russa, tem os

olhos azuis e can-

ta como um pas-

sarinho. Vinda de

uma família de músicos, teve uma formação

clássica estudando piano desde muito cedo

e compondo a partir dos 18 anos. Sua músi-

ca mistura inúmeras infl uências e é tida, no

cenário Nova Yorkino, como “AntiFolck” com

algumas pitadas de pop, desenvolvendo sin-

gles divertidos. What We Saw from the Cheap

Seats é o terceiro álbum da cantora. A previ-

são de lançamento é o dia 29 de maio, mas

duas faixas já foram divulgadas: All The Row-

boats e a regravação de Ne Me Quitte Pas.

A Banda de Los

Angeles surgiu

depois que o vo-

calista, tecladista

e guitarrista, Mike

Foster se juntou com o baterista Mark Pontius

e com o baixista e vocalista de apoio Cubbie

Fink em 2010. Eles gravaram a música Pum-

ped Up Kicks que começou a fazer sucesso

na internet e, logo depois lançaram o primeiro

CD: Torches em 2011. Com uma pegada indie-

-eletrônico-pop-rock, os californianos já lan-

çaram outros dois singles e se apresentaram

em abril no Lollapalooza Brasil, em São Paulo.

Destaque para as músicas: Houdini e Helena

Beat, além, claro, de Pumped Up Kicks.

Band of Skulls é

uma banda ingle-

sa, formada em

2008 pelos ami-

gos de faculdade

Russell Marsden na guitarra e vocal, Emma

Richardson no baixo e vocal e Matt Hayward

na bateria. Mesmo com uma pegada do rock

industrial inglês e a combinação perfeita en-

tre a voz de Emma e Russel, é possível en-

contrar elementos que os liguem ao White

Stripes. Eles já lançaram dois Cd`s, sendo

Baby Darling Doll Face Honey o primeiro de-

les. Para saber se a sua relação com a banda

vai ser de amor ou indiferença, basta ouvir a

faixa I Know What I Am.

Page 56: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

56 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

Há quase sete anos na estrada, os músicos Glauber Benfi ca (compositor, vocalista e violonista), Rafael Batista (guitarrista e backing vocal), e o baixista Rafael Bertuol formam a banda La Cecília, referência quando o assunto é música de qualidade produzida na região Norte.

Fortemente infl uenciados pela batida do reggae, a banda, que em 2006, abri-ram o show do cantor Marcelo Nova, e, em 2008 os shows da turnê das bandas Planta e Raiz e dos brasilienses Raimun-dos, se consolidaram na cena indepen-dente do Estado, com seu estilo original e suas próprias músicas, se tornando, para os críticos especializados, uma das bandas mais promissoras e infl uentes do panorama musical tocantinense.

Ainda em 2008, o La Cecilia foi indi-cada como ‘Banda Revelação’ pela revista Dynamite, e sem pa-rar por aí, este ano, em outra votação da publicação, o grupo concorre na catego-ria ‘Melhor Álbum de Reggae’.

O grupo se destaca no mercado por seu potencial musical e por suas apresen-tações que atualmente somam mais de 150 shows. Com uma média de três per-

formances por mês, a banda já tocou em importantes festivais de musicas do To-cantins, subindo no palco do Tendencies Rock Festival e do PMW Rock Festival.

Com sua formação musical que fl erta com diversos ritmos, os meninos do La Cecilia reúnem as qualidades artísticas e sonoras dos que fazem reggae, mas ao mesmo tempo, não se limitam apenas a um gênero e misturam em suas compo-sições infl uências de ritmos como black music, jazz, rock, funk e soul.

Aniversário Em 2011, os músicos festejaram,

com um show comemorativo, para fãs e amigos, os seis anos de um projeto musi-cal de sucesso. O nome da banda vem do latim Cecilia que signifi ca cego. “O cego obrigatoriamente vive do que sente por não enxergar, dai o surgimento do nome”, pontua Glauber.

Ainda no ano passado, os tocantinen-ses lançaram seu álbum de estreia, que recebeu o nome de ‘O Homem Invisível’, título que provoca “uma refl exão sobre a omissão humana diante da realidade so-cial”, de acordo com o vocalista.

O disco traz 12 faixas inéditas, com produção e mixação do vocalista Glauber Rocha, arranjos assinados pela banda, captação feita no estúdio JK, em Goiânia, e uma participação especial do saxofo-nista Edinho Oliveira.

FuturoPara 2012, a expectativa da banda é

de cair na estrada e começar a primeira turnê. “Queremos rodar o país mostran-do o nosso trabalho. O cd foi lançado em julho de 2011, portanto só agora temos material e portfólio sufi ciente para rea-lizar esta jornada”, pontua Glauber, que fi naliza agradecendo a todos os fãs e amigos que acompanham o trabalho da banda “deixo registrada a nossa gratidão a todos. É importante também ressaltar que a fé de vocês fortalecem a nossa crença nessa caminhada”.

Para quem assiste a uma das apre-sentações do grupo uma coisa fi ca clara: o La Cecilia já caiu no gosto musical dos palmenses e tem tudo para se fi rmar como uma das bandas mais fortes da re-gião, tanto pelo estilo único, quanto pelos arranjos e letras bem construídas.

Reggae de raíz tocantinense

CENÁRIO ARTÍSTICO

Page 57: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 57abril/maio 2012 | wwwwwwwwwwwwwwwwwwwww.re.re.re.re.re.re.re.re.re.re.re.re.re.re.re.re.re.re.re.revisvisvisvisvisvisvisvisvisvisvisvisvisvisvisvisvisvisvisvisvisvisvistaptaptaptaptaptaptaptaptaptaptaptaptapmw.mw.mw.mw.mw.mw.mw.mw.com.br 57

Page 58: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

58 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

RESUMO TOCANTINS

Criatividade, qualidade e praticidade são elementos da nova linha de fi nalização da Mutari. Empresários que apostam no ramo dos salões de beleza participaram do coquetel de lançamento. Fundada em 1996, na cidade de Belo Horizonte, a Mutari está no Tocantins há nove anos, valorizando a beleza da mulher tocanti-nense com cosméticos de alta qualidade.

Conseguir um fi ador, além de uma dor de cabeça, é um cons-trangimento. Os parentes e amigos são sempre os primeiros a se-rem lembrados, e nem sempre, aceitam de imediato os riscos de atender a um pedido desses. Pensando nisso, a Brasil Cap criou um título de capitalização que substitui o fi ador. O Cap Fiador, como foi batizado, foi lançado em Palmas num evento que reuniu imobiliárias da Capital. O valor do pagamento pelo Cap Fiador pode variar de R$ 2 mil a R$ 30 mil por título. Há um sorteio por mês, de mais de 23 vezes o valor do pagamento único, durante toda a vigência do produto, que é de 15 ou 30 meses. Se tiver sorte, o dono do título pode até sair do aluguel! Após o fi m do prazo de capitalização, o título conta com a devolução de 100% do valor despendido pelos clientes, com atualização monetária pela Taxa Referencial (TR).

O evento que já se consolidou como um local de debates por melhorias da qualidade de vida e por um mundo melhor, já tem data e local defi nidos para sua 13ª edição. O Movimento Pela Vida será realizado nos dias 7, 8 e 9 de junho (feriado de corpus christi) na Universidade Federal do Tocantins. A coordenadora do evento, Tânia Cavalcante, disse que o tema deste ano é “Siga o rumo e não perca o prumo”. “Nosso objetivo é trabalhar para que as pessoas adquiram uma boa saúde física”, comentou a psicóloga. O evento é gratuito e deve reunir cerca de 4 mil pessoas que participarão de atividades como palestras, ofi cinas e atividades práticas.

No início deste ano uma discussão tomou conta dos de-bates na Câmara Municipal de Palmas, mas acabou perdendo o fôlego. Trata-se da Lei Municipal que proíbe a exploração de estacionamentos públicos por fl anelinhas. Na prática, os estacionamentos do centro da capital continuam ocupados por pessoas que “vigiam” os carros e cobram pelo “serviço”. Muitos fl anelinhas reclamam que não possuem outra fonte de renda e que continuarão trabalhando no centro de Palmas. A prefeitura informou que fará um estudo de viabilidade técnica para regulamentar a Lei e que já encaminhou cópia da lei às secretárias responsáveis. Enquanto isso, os palmenses conti-nuam sofrendo tanto com a falta de vagas nos estacionamen-tos públicos, quanto com o assédio dos fl anelinhas.

Mutari

CAP Fiador

Movimento Pela Vida

Falta de espaço

Produzir um fi lme a partir de um post de 140 caracteres no Twitter. Essa foi a ideia dos publicitários Roberto Giovannetti e André Araújo para a SuperOito Produções Audiovisuais. A partir da proposta foi lançado um edital, chamado Editweet. No total, foram 80 histórias sugeridas. A história escolhida foi criada pela jornalista Rafaela Lobato (@rafaelalobato). Com o tema #tiposdehomemTO, que chegou a ser o assunto mais comenta-do no Twitter do Brasil, o curta "Loja de Namorados" já está em período de produção. “As ideias vieram meio que em um surto”, comenta a jovem jornalista. Agora, a expectativa é para ver a história em fi lme.

EDITWEET

Page 59: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 59

Page 60: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

60 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

RESUMO BRASIL

O clima tenso na política brasileira também é sintoma claro entre as autoridades do poder judiciário. Em recente troca de

farpas, o novo vice-presidente do STF – Supremo Tribunal Fede-

ral, Joaquim Barbosa, não poupou adjetivos para qualifi car seu “colega”, ministro Cezar Peluso, que deixou a presidência do STF para um curto mandato de Carlos Ayres Britto. Barbosa, que as-sume como chefe da Justiça em novembro deste ano, chamou Peluso de “ridículo”, “brega”, “caipira”, “corporativo”, “desleal”,

“tirano” e “pequeno” e o acusou de manipular julgamentos. As

declarações de Barbosa aconteceram um dia depois de Peluso ter dito que ele tem “um temperamento difícil, é uma pessoa insegura e tem receio de ser qualifi cado como alguém que foi para o STF não pelos méritos que tem, mas pela cor”. O clima está tenso e tende a se agravar com a chegada do julgamento do mensalão. Não foi a primeira vez que Barbosa travou debates acalorados. Em 2009 ele declarou que Gilmar Mendes, então presidente do STF, estava “destruindo a Justiça”.

A capital federal continua endividando não só os brasilienses, mas todo o povo brasileiro. Aos 52 anos de idade, Brasília tem a renda per capita duas vezes maior do que a média nacional. Ape-sar de apenas 17 de cada 100 empregos na capital serem no setor público, de cada R$ 100 pagos em salários, R$ 41 vão para o bolso de algum servidor do Estado. Como o município não possui uma receita própria para manter este padrão de vida, quem banca os altos salários somos nós, brasileiros. Anualmente o Governo Federal doa bilhões de reais através do Fundo Constitucional do Distrito Federal. Só em 2011 foram gastos 8,3 bilhões de reais do bolso dos brasileiros.

Um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) divulgou os resultados de uma pesquisa que interessa a muita gente. Eles desenvolveram um carro com inteligência artifi cial que “prevê” riscos no trânsito, evitando acidentes. O veículo é equipado com aparelho de GPS e câmeras que registram os movimentos bruscos. O protótipo recebeu o nome de Carina, sigla para Carro Inteligente para Navegação Autônoma, porém o pesquisador Leandro Carlos Fernandes diz que foi uma homenagem às mulheres. Isso ainda vai render discussão...

A falta de energia elétrica na Amazô-nia sempre foi um gargalo enfrentado pelos agentes pú-blicos. Atualmente, cerca de 500 comu-nidades amazônicas sofrem com a falta de energia elétrica. Buscando novas soluções para o problema, pesquisadores do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) conseguiram extrair da semente do tucumã, fruto abun-dante na Amazônia, um óleo vegetal que pode ser transformado em “combustível natural” após um processo químico. Os resultados dos testes laboratoriais mostra-ram que é possível movimentar um gerador com o biodiesel de tucumã. É uma “luz” na escuridão da vida de muitas comunidades isoladas.

Bate-boca no supremo

Brasília pesa no bolso do brasileiro

Carro inteligente Energia do tucumã

Page 61: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 61

A internet é mais uma ferramenta de resistência dos

povos indígenas. O líder Tashka Yawanawá, da tribo dos Ya-

wanawá no Acre, utiliza a rede mundial de computadores

para articular ações em prol das causas indigenistas. Se-

gundo Tashka, seu povo não pode abrir mão da tecnologia,

mas sim utilizá-la para estreitar as distâncias entre as al-

deias do Brasil. Ele uti-

liza o Skype para reali-

zar videoconferências

entre líderes de outras

regiões. Uma das prin-

cipais bandeiras levan-

tadas por Tashka é a da

preservação da cultura

e conhecimentos indí-

genas através de tro-

cas de informações.

Após um hiato de cinco

anos sem o lançamento de

um novo trabalho, o cantor

maranhense Zeca Baleiro

não poupou no número de

parceiros para seu novo

trabalho, “Disco do Ano”. Ao

todo, 15 produtores, três

intérpretes convidados e

cinco compositores parcei-

ros, o novo álbum faz uma

reverência à camarada-

gem. Zeca afi rmou que sentiu uma certa apreensão ao lançar um dis-

co feito por várias pessoas. “Tive receio, mas acho que todos os meus

discos são um pouco esquizofrênicos. Já perdi o medo”, disse. Entre

os parceiros estão Margareth Menezes, Frejat, Chorão, Andreia, Lúcia

Santos, Wado e a japonesa Kana.

Oca online Tributo à camaradagem

Page 62: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

62 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

RESUMO MUNDO

O mundo inteiro se rendeu aos aparelhos e soluções tecnológicas da gigante Ap-ple. Tanto o Iphone quanto o Ipad são o sonho de consumo de muita gente ao redor do mundo. Porém, todo o sucesso que a empresa alcançou nos últimos anos pode estar saindo pela culatra. Um grupo de pais dos Estados Unidos decidiu processar a Apple por um motivo, no mínimo, curioso: vender aplicativos viciantes demais. Segundo os pais, alguns programas infantis disponíveis no iTunes incentivam as crianças a gastar dinheiro. Outros jogos gratuitos oferecem vantagens para aqueles jogadores que comprarem moedas virtuais para acelerar deu desenvolvimento no jogo. O processo está para ser julgado pela corte americana e pode incentivar uma série de processos contra a empresa. Um caso emblemático de compra compulsiva é o de um jovem britânico de sete anos que gastou nada menos do que $ 1.300, ou quase 4 mil reais, utilizando o cartão de crédito do pai.

Um estudo realizado pela psicóloga Loranza Colzato, da Uni-versidade Leiden, na Holanda, revela que algumas técnicas de meditação deixam as pessoas mais criativas. Segundo a pes-quisadora, as vantagens de tipos específi cos de meditação vão muito além de um simples relaxamento. As descobertas suge-rem que a meditação pode ter uma longa infl uência na cognição humana, incluindo sentimentos e emoções. A pesquisadora es-tudou a infl uência de diferentes tipos de técnicas de meditação em dois ingredientes principais de criatividade: os estilos de pensar convergentes e divergentes.

Jogar videogame favorece a interação social, a estimulação cognitiva, além de exercitar e divertir pessoas na terceira idade. A revista “Games for Health Jour-nal” publicou dois artigos de autoria do pesquisador Bill Ferguson que afi rma que os idosos que jogam videogame promovem um envelhecimento mais sadio, pois preenchem o tempo ocioso e tornam-se mais independentes. O estudo revela que os idosos que passaram a jogar, mudaram de comportamento e passaram a cuidar mais de si.

O conceito de manipulação em laboratórios de alimentos está avançando em ritmo impres-sionante. Mais um grande passo foi dado por cientistas chineses que conseguiram clonar uma ovelha rica em gordura poliinsaturada, a conhecida gordura “boa”. A criação do animal transgênico contribuiria para uma dieta mais saudável, já que sua carne representaria um menor risco para as doenças cardiovasculares. A mais conhecida destas gorduras é o ômega 3, que ajuda a regular os níveis de colesterol. A experiência exitosa foi realizada na cidade de Urumqi, no oeste da China.

ANGRY DADS

Meditação para criar

Videogame para a 3ª idadeOvelha transgênica

Page 63: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 63

Page 64: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

64 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

MOLECADA

Page 65: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 65

Page 66: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

66 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

INVERTER

Estava o dia outra vez nascido nas ribeiras do Brejo Grande e a bicharada fazendo barulho por conta de uma votação marcada, em regime extraordinário, para decidir sobre um aumento

no vencimento das Antas. E as Antas todas reu-

nidas no parque do lugar. A Anta-presidente da

assembleia abre o encontro: Quero, inicialmen-

te, cumprimentar a nossa eterna Raposa aqui

presente. Em nome de toda bicharada do Brejo

Grande cumprimento o também eterno, nosso majestoso Tucano. Também, em nome dos nos-sos pares desta assembleia, o amigo Rato e a amiga Cobra que nos respresentam lá em Brejo

Maior de Grande. Hoje estamos reunidos para

tratar de assunto da mais alta importância para

nossa comunidade de Antas: Trata-se do venci-

mento das Antas de nosso Parque. Como todos

são sabedores, este teve um aumento pequeno há cerca de dois meses, o que não possibilitou a contratação de novos bichos para trabalhar como assessores. O aumento se faz urgente por conta de que as proles das Antas vem au-mentando de maneira vertiginosa, o capim não está farto e a nossa amiga Cachoeira aqui do

parque de Brejo Grande exige maior vazão de recursos. Além disso, nosso último concurso para admitir novos assessores foi anulado, pois a empresa responsável pelo certame, a Fundação Traíras, deixou vazar algumas ques-tões e favoreceu um grupo de Papagaios de Pa-

lanque. Como pode ver, querida Raposa Velha, necessitamos de sua ajuda para unir as Antas por uma causa justa, o aumento de nosso ven-cimento, em, pelo menos, duzentos por cento. É certo que uma turma de macacos arruaceiros vai sair por aí divulgando que trata-se de mais um absurdo (...) e tal e tal (...) mas todos sa-bemos quão árdua se apresenta essa missão de fazer Antas conseguirem entender alguma coisa. Por isso mesmo necessitam tanto da aju-da do Rato, da Cobra, do Jacaré. Também não somos culpadas da turma escolher Anta para representar a bicharada. Meu querido Tucano, também clamamos por sua preciosa ajuda, no sentido de juntar os bichos descontentes com nosso vencimento. Explique a eles que todas as Antas desse Parque vão abrir mão do déci-mo quinto e do décimo sexto vencimento, o que será votado na próxima assembleia. Explique que estamos sacrifi cando metade da sema-na para trabalhar. Digo isso pelo fato de todos saberem que Anta não gosta de trabalhar. Anta gosta de sombra e água fresca. Trabalhar, até isso a Anta está sendo obrigada a fazer. Por isso estamos cientes que o aumentão deve aconte-cer sem maiores difi culdades. Assim, peço aos Macacos que cessem a algazarra, que as Gra-lhas se acalmem, que as Formigas de Fogo se recolham, pois "em almoço de farinha pouca, meu pirão primeiro".

Inverter antas

POR CÉLIO PEDREIRA,PORTUENSE, MÉDICO E ESCRITOR

Page 67: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 67abrabrabrabrabril/il/il/il/il/maimaimaimaimaio 2o 2o 2o 2012012012012012 | | | | | wwwwwwwwwwwwwww.re.re.re.re.revisvisvisvistaptaptaptaptapmw.mw.mw.mw.mw.comcomcomcomcom.br.br.br.br.br 6767676767

Page 68: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

68 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

EDUCAÇÃO

Algumas pessoas não conseguem desfrutar do prazer por aprender, por adquirir conhecimen-to, simplesmente por não conseguirem ter uma rotina de estudo, de leitura. A velha afi rmativa de que “Quanto mais se lê, melhor se lê; e quanto mais se escreve, melhor se escreve” também se aplica ao hábito de estudar, ou seja, é estudando que se aprende a estudar.

O segredo, se assim podemos dizer, é a disciplina e a organização. Mas como fazer isso quando achamos que não gostamos de estudar?

Que tal começar a ler aquilo que gostamos? Que assunto te interessa? Busque identifi car e aceitar que você pode saber muitas coisas sobre esse assunto por meio da leitura de artigos, liv-ros, notícias em sites, revistas, jornais, vídeos e documentários. Comece a colocar em prática, to-dos os dias, em doses pequenas, porém diárias, a leitura de um assunto pelo qual tenha curiosi-dade e interesse. Assim, é possível, de verdade, que você comece a desfrutar do delicioso prazer que é o saber.

Agora existem aquelas pessoas que estudam formalmente, por estarem cursando a faculdade, fazendo um curso de qualifi cação, por estarem na escola, por precisarem se preparar para con-corridos vestibulares. Essas pessoas, gostando ou não de determinados conteúdos, precisam encará-los, dia após dia. Para essas pessoas não há possibilidade de pequenas doses, é preciso enfrentamento da realidade: há um grande vol-ume de informações necessárias aos seus obje-

tivos de formação, então, vamos começar desde o início a estudar, estudar, estudar.

Assim, comece listando todas as disciplinas

que cursa, depois faça uma avaliação da quanti-dade de conteúdos que precisam ser estudados e tente perceber o grau de difi culdade que estes conteúdos tem para você. Dessa forma identifi -cará as disciplinas que você deverá dar prioridade.

A próxima etapa é fazer outra lista, só que agora das suas atividades diárias. Descreva tudo, desde acordar, tomar café da manhã, almoçar, até pegar o fi lho na escola, lazer, tra-balho, tudo de forma detalhada. Depois avalie: como está usando o seu tempo? Em quais mo-mentos poderia estudar? Seu tempo está sendo desperdiçado?

Por meio dessa avaliação é possível criar um cronograma otimizado de estudos. Pegue um papel ou faça uma planilha no computador, e dis-tribua suas atividades nos sete dias da semana, e nos horários que não tem “nada” para fazer, e, no tempo que antes estava sendo desperdiçado, acrescente o estudo, porém, isso não signifi ca ex-cluir a necessidade de lazer e de descanso, certo?

É importante ter em mente que o horário deve ser fl exível, de acordo com a realidade de cada um. Se a pessoa trabalha, se tem que cuidar de afazeres domésticos, enfi m, tudo isso tem que ser incluído no cronograma para não gerar procrastinação, comportamento em que a pes-soa acaba adiando o estudo.

Aproveite os momentos de lazer e tenha-os como “um prêmio” para os momentos de dedicação aos seus estudos. Os resultados e o prazer de ter uma rotina organizada, de se estar produzindo vem com o tempo, por isso é impor-tante ser persistente.

Começar a estudar e a organizar os estudos

POR PATRÍCIA REZENDE DO NASCIMENTO, PEDAGOGA, PSICOPEDAGOGA

Page 69: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 69abril/maio 2012 | www.revisvisvisvisvisvisvisvistaptaptaptaptaptaptaptaptaptaptapmw.com.br.br.br.br.br.br.br 69696969696969696969696969

Page 70: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

70 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

DIREITOS E DEVERES

A decisão do STF sobre anencefalia

POR ANDRÉ RIBEIRO CAVALCANTE, ADVOGADO ESPECIALISTA EM DIREITO AMBIENTAL E PROCESSUAL CIVIL

Após acaloradas discussões ao longo de

quase oito anos, envolvendo não só questões jurídicas, como também religiosas, sociais e até no campo da medicina, o Supremo Tribunal Federal decidiu, por fi m, a celeuma até então existente acerca da descriminalização do aborto em caso de gravidez de fetos anencéfalos (má-formação total ou parcial do cérebro) no país.

A decisão extraída nos autos da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 54, ajuizada em 2004 pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde – CNTS, autorizou as gestantes a interromperem sua gravidez nos casos de fetos anencéfalos, sem que tal prática confi gure um crime.

Referido entendimento, ao qual me fi lio, tra-duz um avanço no mundo moderno, sobretudo na concepção jurídica, que deixou de lado os dogmas religiosos que muitas vezes preva-lecem nas decisões de um país laico, gerando insegurança aos jurisdicionados e ao Estado democrático de Direito.

Apesar de tardia – já que a grande maioria dos países latino americanos e europeus já se manifestou no mesmo sentido anteriormente – a decisão resguardou princípios basilares de nossa Constituição Federal de 1988, tais como dignidade da pessoa humana, o direito à vida e a proteção da autonomia, da liberdade, da privaci-dade e da saúde do indivíduo.

Sabemos que o tema é bastante polêmico, sendo alvo de muitas discussões das mais vari-adas vertentes, no entanto, a imposição estatal não deve prevalecer nesta delicada situação vivenciada por milhares de mulheres no Brasil,

pois somente elas sentem a angústia e o temor diante da absoluta inviabilidade uterina.

Portanto, a decisão deve fi car sob o encar-go da gestante, respeitando tanto aquelas que optem por prosseguir com uma gravidez, por se sentirem mais realizadas ou por qualquer outro motivo que não cabe a nós julgar, como daquelas que desejam interromper a gravidez como forma de minimizar todo aquele sofrimento, fi cando o Estado incumbido de prestar o apoio médico e psicológico, seja qual for a decisão.

Sendo assim, percebe-se, neste histórico julgado, que o STF sabiamente atuou com im-parcialidade, abrindo mão do paradigma tanto moral como religioso em prol dos direitos indi-viduais da mulher, garantindo-lhe sua integri-dade moral.

Page 71: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 71

Page 72: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

72 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

Page 73: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 73

Page 74: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

74 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

Você acredita que as vendas do varejo vão crescer este ano? Você se acha pronto para competir e ganhar mercado? Quais estratégias você pretende adotar? Por que alguns varejis-tas conseguem atrair milhares de consumido-res e outros não?

O tempo avança e os varejistas discutem os últimos ajustes das ações planejadas em busca de crescimento, com a certeza de que o varejo está a cada dia mais dinâmico e desa-fi ador. Nessa aldeia global a competição pela conquista da atenção e do bolso do consumidor deverá ser o principal desafi o dos que preten-dem ocupar o podium.

O varejo, ao longo dos últimos anos, vem enfrentando, adaptando e superando desafi os sublimes. Porém, ele parece ter sempre mais um coelho na cartola. Nas últimas décadas, o varejista deixou de ter somente a loja do vizi-nho como concorrente para enfrentar, também, novos adversários como a internet, televisão a cabo, comunicação por rádio, celular, computa-dor, lazer, a falta de tempo do cliente etc. Todas essas novidades desviaram o dinheiro que an-tes eram gastos nas lojas.

Mas, afi nal de contas, qual é o principal concorrente do varejista atualmente? Podemos eleger muitos tipos, mas que fi que claro que os estabelecimentos continuam e continuarão concorrendo em seus segmentos. O que de fato mudou, e que não deve ser subestimado, é que o maior concorrente do lojista não é mais a loja da esquina e sim os gerentes e funcionários da

loja da esquina. Aquele que conseguir agregar mais serviço e oferecer o melhor atendimento vencerá.

Aprendemos durante anos que os quatros Ps do Marketing (preço, produto, ponto, publi-cidade/promoção) eram a base para o sucesso do negócio. No entanto, os gurus do marketing apontam outros dois, sem os quais não haverá sucesso: pessoas e paixão.

Precisamos considerar que os custos dos melhores pontos estão empurrando o varejis-ta para locais mais distantes dos consumido-res. O preço elevado da mídia é proibitivo para o comerciante de pequeno e médio porte. Os produtos estão nivelados pela qualidade e pelo preço. O diferencial fi ca por conta de equipes de vendas bem treinadas capazes de transformar curiosos em compradores.

O varejista que desejar se manter nos me-lhores pontos terá de aumentar o volume de vendas e reduzir signifi cativamente os custos operacionais. Pois uma pequena parcela de pessoas que passam em frente sua loja irá pa-rar para olhar. Uma parte menor ainda arriscará entrar para saber mais. E poucos irão comprar voluntariamente.

Daí, a dica para que sua vitrine seja atrati-va e que do lado de dentro estejam verdadeiros consultores de vendas substituindo antigos e preconceituosos vendedores. Agindo assim, o varejista conseguirá aumentar o fl uxo de loja e, conseqüentemente, otimizar a perseguida taxa de conversão em vendas.

O varejo e seus desafi os

POR GILFRAN VILLAS BOAS, ADMINISTRADOR DE EMPRESAS, ESPECIALISTA EM GESTÃO DE VAREJO, MARKETING, PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

MERCADO

Page 75: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 75

Page 76: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

76 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

BEM-ESTAR

Essa é, sem dúvida, a primeira pergunta que um paciente faz ao entrar no consultório para realizar um tratamento de canal.

Para responder, vamos começar explican-do o que é um tratamento de canal:

Os dentes possuem um espaço interno ocupado por tecidos moles, vasos sanguíneos e terminações nervosas, que chamamos de “polpa dental” ou o popular “nervo” do dente.

De maneira geral, quando o organismo interpreta uma cárie, restauração profunda, fratura, aquecimento ou pressão excessiva, ou qualquer outra ocorrência como uma agressão, a polpa responde a esse estímulo com um pro-cesso infl amatório cujo principal sintoma é dor.

Neste momento que entra o dentista para avaliar qual o tratamento mais adequado ao caso, que poderá ser o tratamento de canal.

Este consiste na remoção da polpa dental doente, limpeza e modelagem do conduto (es-paço interno do dente) e preenchimento com um material obturador apropriado.

O tratamento de canal não dói. O endodon-tista (dentista especializado em tratamento de canal) é um profi ssional preparado para uma anestesia efi ciente, prescrição de medicação sis-têmica adequada a cada caso, contribuindo para que o tratamento seja o mais tranquilo possível.

Aliados a isso, atualmente temos técni-

cas e aparelhos modernos como localizadores apicais eletrônicos, motor de rotatório, entre outros, onde realizamos a grande maioria dos tratamentos em sessão única, isto é, você sen-ta na cadeira do dentista e sai de lá com o tra-tamento de canal fi nalizado, evitando as várias consultas, como acontecia há um tempo atrás.

O Localizador Apical Eletrônico auxilia o profi ssional a mensurar o comprimento do ca-nal de cada raiz do dente, oque antes era feito apenas com o uso de radiografi as, que não ofe-recia exatidão, com este aparelho diminuímos a quantidade de radiografi as de quatro para duas, na maioria dos casos.

O motor para sistemas rotatórios utiliza li-mas (‘’agulhas’’) de níquel-titânio, que realizam todo o processo de limagem (limpeza e mode-lagem do canal), diminuindo consideravelmen-te o tempo do tratamento, tornando-o menos estressante tanto para o paciente quanto para o profi ssional.

Com isso, vale lembrar algumas dicas para que você não precise do tratamento de canal:

. Consulte regularmente seu dentista;

. Mantenha uma boa higiene bucal;

. A qualquer sinal de dor espontânea, ao mastigar, com líquidos ou alimentos frios ou quentes, informe seu dentista para que ele ava-lie o que pode estar acontecendo.

Desmistificando otratamento de canal

POR DRA. LETICIA S. UMINO, DENTISTA E ESPECIALISTA EM ENDODONTIA

Page 77: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 77

Page 78: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

78 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

ECONOMIA

Vivemos num país de quase 200 milhões de pessoas, paralelo a esse número, temos e de 5,1 milhões de empresas. Desse total, 98% são micro e pequenas empresas. Os pequenos negó-cios (formais e informais) respondem por mais de dois terços das ocupações do setor privado.

Somente estes dados já justifi cam o incen-tivo pelos governos e legisladores para desoner-ar os impostos e taxas, visando o crescimento da economia. A equação é simples: quanto menos tributação sobre os micros e pequenos em-presários, mais a economia se fortalece e, con-sequentemente, a qualidade de vida e índices de desenvolvimento humano se ampliam.

Quando se trabalha na formalização do microempresário e se propõe a ele uma carga tributária justa, há uma resposta imediata no desenvolvimento econômico.

Além da desoneração, gerir uma empresa, seja de que tamanho for, envolve atividades di-versifi cadas. Desta forma, o gestor hoje precisa estar apto a perceber, refl etir, decidir e agir em condições totalmente diferentes das de antes. Atualmente, o dia-a-dia de um gestor envolve diferentes entradas que passam por uma reali-dade complexa: Interdisciplinaridade; Complexi-dade; Exiguidade; Multiculturalidade; Inovação e Competitividade.

Nesse ambiente, a diferença entre sucesso e fracasso, entre lucro e falência, entre o bom e o mau desempenho está no melhor uso dos recur-sos disponíveis para atingir os objetivos focados.

Recentemente foram aprovadas na Assem-bleia Legislativa do Tocantins, as alterações nas Leis 1.287, de 28 de dezembro de 2001 e 1.303, de 20 de março de 2002. Na emenda

ao Código Tributário Estadual foi concedida a redução da base de calculo do ICMS relativa à complementação de alíquota, aos contribuintes optantes do Simples Nacional.

A medida é importante para alavancar o de-senvolvimento local, levando em consideração que estamos em um Estado onde a industri-alização é tímida e a mola propulsora ainda é o setor primário. Neste caso, toda investida para mobilizar a sociedade a empreender é extrema-mente válida.

A partir destas iniciativas, outro avanço, na sequência de ações importantes a serem im-pressas, é o fomento. O empreendedor precisa de apoio no fi nanciamento dos seus negócios. A cultura de que há a necessidade de se val-orizar uma boa ideia na percepção de um bom nicho de mercado, pode ser a garantia de uma vida melhor para muita gente, principalmente para àquele que está à frente de uma empresa seja de que tamanho for.

Podemos concluir, que para se restaurar e desenvolver uma economia, é necessário praticar um conjunto de ações. O Estado não necessita ser radicalmente Keynesiano, entre-tanto, tem papel fundamental neste processo de buscar fortalecer a economia local empun-hando bandeiras que, neste caso, só ele tem as prerrogativas legais para tanto. Somente o Estado desonera impostos, tem orçamento próprio para fomentar e infl uência para garantir o desenvolvimento, agindo como regulador do mercado de forma progressista.

O dinheiro circulando muda a vida de qualquer sociedade, dando dignidade e poder a essa importante classe, que são os empresários.

Desoneração Fiscal:um passo importante parao crescimento da economia

POR ROGÉRIO RAMOS,ADMINISTRADOR – PRESIDENTEDO CRA-TO

Page 79: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 79

CINEMARK BRASIL.15 ANOS DE FINAIS FELIZES.E ISSO É SÓ O COMEÇO.

A rede Cinemark está completando 15 anos de Brasil. E podemos dizer que, nesse tempo

todo, ajudamos a mudar o jeito do brasileiro ver cinema. Temos orgulho da nossa história

e agradecemos a todos que fi zeram e fazem parte dela.

Cinemark. Há 15 anos levando a magia do cinema para a vida dos brasileiros.

cinemarko� cial

cinemark.com.br

Page 80: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

80 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

Hoje a tecnologia voltada para a construção civil ultrapassa a modernidade, desafi ando as leis da gravidade, ganhando projetos cada vez mais ousados, de grandes impactos ecológi-cos e contribuindo cada vez mais com um dos maiores vilões do planeta Terra, o tão conheci-

do "efeito estufa".

O efeito "estufa" é um processo que ocorre

quando parte da radiação solar refl etida pela

superfície terrestre é absorvida por determi-

nados gases presentes na atmosfera. Como

consequência disso, o calor fi ca retido, não

sendo liberado para o espaço. Apesar de ser

prejudicial, o efeito estufa é, na verdade, vital

para a sobrevivência na Terra, pois é este fenô-

meno que mantém as condições ideais para a

manutenção da vida, com temperaturas mais

amenas e adequadas. Por outro lado, o excesso

dos gases responsáveis pelo Efeito Estufa, o

qual desencadeia o Aquecimento Global, é que

faz desse fenômeno um grande vilão.

Existem diversas tecnologias e materiais

básicos da construção civil que amenizam este

processo destrutivo, tais como materiais de

menor impacto, de custo reduzido, que aumen-

tam a produtividade dos serviços, e apresen-

tam, ainda, uma beleza particular. Podemos

citar diversos materiais e tecnologias, mas tra-

tarei de ressaltar o tijolo monolítico de solo ci-

mento, mais conhecido com "Tijolo Ecológico".

A utilização do Tijolo Ecológico remonta

à Antiguidade, como a exemplo a construção

da Grande Muralha da China, levantada com a

mistura de solo e resto vulcânico, que é a ori-

gem do cimento. Com seu aprimoramento, o

uso deste material vem ganhando espaço na

sociedade ao longo dos últimos anos. Para a fa-

bricação, emprega-se, basicamente, uma mis-

tura constituída de solo, cimento e água, devi-

damente prensada. A prensagem é feita dentro

de moldes e as várias formas variadas desses,

possibilitam produzir diversos tipos de blocos,

tijolos e pisos ecológicos.

O tijolo de solo cimento conceitua-se como

ecológico, uma vez que sua fabricação não

resulta na produção de gás carbônico e seu

processo de cura não se utiliza da queima, di-

ferente das olarias cerâmicas, que constroem

grandes fornalhas para processar a cura dos

seus tijolos. Uma casa de oitenta metros qua-

drados, feita com o tijolo ecológico, deixa de

queimar e derrubar, em média, sessenta árvo-

res.

Podemos conservar mais nosso meio am-

biente, utilizando de tecnologias e materiais

ecológicos, que busquem a harmonia, poluindo

menos e conservando mais. Para tanto para-

digmas deverão ser quebrados, para que, de

fato, possamos viver em equilíbrio.

Engenharia consciente

POR LEONARDO TORRES, ENGENHEIRO CIVIL

AMBIENTE-SE

Page 81: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 81

Page 82: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

82 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012

Você tem um lista telefônica em casa? Se sim, responda para você mesmo o seguinte: quantas vezes você consultou as páginas ama-relas para pegar informações sobre produtos, serviços e/ou estabelecimentos nos últimos trinta dias?

Muito provavelmente você respondeu que não sabe onde está sua lista ou, se sabe, faz tempo que não a usa. Mas e se a pergunta for: quantas vezes você procurou por informações sobre produtos, serviços e estabelecimentos no Google nos últimos trinta dias?

Talvez você também não saiba responder. Não porque não é usuário do Google (aproxima-damente 97% dos internautas brasileiros bus-cam no Google), mas porque foram tantas as vezes que você não saberia dizer com exatidão.

Assim como o comportamento das pesso-as está mudando, a forma de fazer marketing também está.

O uso da internet como ferramenta de marketing tem aumentando rapidamente nos últimos anos e a tendência é continuar au-mentando. Não é apenas uma “modinha do twitter”. É um caminho sem volta.

As empresas que encaram a internet de maneira séria, com planejamento e objetivos estratégicos bem defi nidos não se arrepen-dem. Além de mensuráveis os resultados são crescentes.

Pra você ter uma ideia, um cliente nosso investe cerca de R$ 200 mil reais em Google AdWords (anúncios na pesquisa e na rede de

conteúdo do Google) por mês. E nós sabemos que, a cada 20 conversões (contato via formu-lário), uma venda é realizada. Esse dado é pos-sível graças ao Google Analytics – uma ferra-menta gratuita de web análise que é instalada num site através de um código.

Esse mesmo cliente resolveu “experimen-tar” anúncios no Facebook e tem tido resulta-dos extraordinários com uma verba de cerca de R$ 20 mil mensais. Mas, nesse caso, a meta principal não é a conversão e sim a fi delização.

Um outro cliente nosso também resolveu investir no Facebook. No entanto, não é com anúncios ou “apenas” mantendo e adminis-trando uma Fã Page na maior rede social do mundo. Nós fi zemos um aplicativo para ele. Em apenas uma semana o aplicativo foi utilizado por mais de 3 mil pessoas e mais de 1800 usu-ários “curtiram” o app. Nós temos nome, e-mail, cidade, telefone, interesses, sexo, estado civil e idade das pessoas que usaram o aplicativo. Ou seja: além de propaganda interativa e com en-dosso social, temos dados para analisar o perfi l do público-alvo.

As vantagens do marketing digital são astronômicas. A possibilidade de criar men-sagens customizadas, que são pessoalmen-te formatadas para cada destinatário com grande facilidade, por exemplo, ao abordar o destinatário pelo seu primeiro nome ou refe-rindo-se a atividades realizadas pelo cliente no passado alcançam-se outros diferenciais importantes.

Alguns dos benefíciosdo Marketing Digital

POR ANDRÉ MORAES, CERTIFICADO PELO GOOGLE COM ESPECIALIZAÇÃO EM PUBLICIDADE DE PESQUISA

TECNOLOGIA

Page 83: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

abril/maio 2012 | www.revistapmw.com.br 83abrabrabril/il/il/maimaio 2o 2012012 | | wwwwww.re.revisvistaptapmw.mw.comcom.br.br.br 8383

Page 84: Revista PMW. Edição 022 (Abril/2012)

84 www.revistapmw.com.br | abril/maio 2012