Revista Plástico Nordeste 12

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Expediente

Conceitual - Publicações Segmentadaswww.plasticonordeste.com.brAv. Ijuí, 280

CEP 90.460-200 - Bairro Petrópolis

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Direção:Sílvia Viale Silva

Edição:Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844

Redação: Gilmar Bitencourt

Júlio Sortica

Departamento Financeiro:Rosana Mandrácio

Departamento Comercial:Débora Moreira, Leandro Salinos

e Magda Fernandes

Design Gráfico & Criação Publicitária:José Francisco Alves (51 9941.5777)

Capa: divulgação

Plástico Nordeste é uma publicação

da editora Conceitual - Publicações

Segmentadas, destinada às indústrias

produtoras de material plástico de 3ª, 2ª

e 1ª geração petroquímica nos Estados da

Região Nordeste e no Brasil, formadores

de opinião, órgãos públicos pertinentes à

área, entidades representativas, eventos,

seminários, congressos, fóruns, exposi-

ções e imprensa em geral.

Opiniões expressas em artigos assinados

não correspondem necessariamente àque-

las adotadas pela revista Plástico Nordes-te. É permitida a reprodução de matérias

publicadas desde que citada a fonte.

Tiragem: 3.000 exemplares.

Filiada à

ANATEC - Associação Nacionaldas Editoras de Publicações Técnicas,

Dirigidas e Especializadas

04 – Da RedaçãoPor Melina Gonçalves

03 - Plast VipJorge Côrte Real, da FIEPE

10 - MasterbatchesEmpresas apostam suas cores na região

18 - DistribuiçãoResultados e expectativas do setor

26 - EventoTudo sobre a Recicla Nordeste 2011

30 - 3ª GeraçãoPernambuco em alta

31 - Bloco de NotasAs últimas notícias do setor

32 - Giro NEFique por dentro da região

34 - Anunciantes + AgendaEventos e parceiros da edição

“O fim da vida não é a felicidade, mas o

aperfeiçoamento.”(Madame de Stael)

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Prezados leitores,A edição que está em suas mãos está repleta de

assuntos interessantes. Da pujança industrial de Per-nambuco ao sucesso da reciclagem no Ceará, passando

ainda pelos resultados das empresas que atuam na área de distribuição de resinas, diversos são os temas que irão prender seus olhos na nossa Plástico Nordeste.

Mas gostaria de tomar a liberdade de fugir um pouco das pautas publicadas neste conteúdo e bater mais uma vez num tema que tem me tirado a paciência e o sono. A insistência de alguns em colocar nas sacolas plásticas toda uma responsabili-dade ambiental que ela na verdade não tem. O desconhecimen-to das pessoas, incluindo jornalistas e importantes empresas de varejo, sobre o valor social do plástico é espantosa. Eles tratam as embalagens como vilões de uma geração. Esquecem em seus discursos de citar que essas sacolas são 100% reci-cláveis e que por serem inertes são fáceis de coletar. Também desconhecem a responsabilidade do consumidor em realizar o descarte correto.

Que me desculpem os que estão a favor do fim das saco-las plásticas, mas coloquem o dedo na consciência e pensem: o que seria de suas vidas sem o plástico? Os carros, os compu-tadores, as garrafas, o controle remoto da televisão, as esco-vas de dentes, os materiais hospitalares e o celular que você utiliza todos os dias? O material faz parte do mundo moderno, contemporâneo, é um caminho sem volta. E responsabilizar as sacolas plásticas pelos danos ao meio ambiente, como se elas fossem vilãs? A responsabilidade está nas esferas públicas que precisam levar educação às gerações que estão vindo aí, que precisam oferecer coleta seletiva decente nas cidades brasi-leiras, que necessitam acabar com os aterros, que precisam dar água potável, saneamento básico e uma série de outras obrigações relevantes para a saúde da população e para o meio ambiente.

Se o plástico polui? Sim, como qualquer outro material que, se não descartado no local correto, pode acarretar em diversos danos ambientais, como enchentes. Mas ele como ma-terial bem colocado e utilizado, só traz benefícios e evolução. Portanto, paremos de arrumar culpados e comecemos a fazer a nossa parte no dia a dia para que o mundo mude. O plástico é a solução. A poluição quem faz é o cidadão sem instrução.

Boa leitura!

O Plástico não é problema: é solução

"Se o plástico polui? Sim, como qualquer outro material que, se não descartado no local correto, pode acarretar em diversos danos ambientais, como enchentes. Mas ele como material bem colocado e utilizado, só traz benefícios e evolução."

Editorial

Melina Gonçalves / [email protected]

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Foi o tempo em que, quando se falava em destaque industrial, logo se re-metia para estados do sul e sudeste. O Nordeste agora figura entre as re-

giões com maior crescimento do setor no Brasil. Prova disso é o estado de Pernam-buco que nos últimos anos vem superando os índices de crescimento das demais uni-dades da federação. Com mais de 13 mil estabelecimentos, que geram em torno de 360 mil empregos, a indústria pernambu-cana está em franca expansão.

Na entrevista a seguir o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), deputado federal pelo PTB-PE e vice-presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Jorge Côrte Real, fala sobre a força da indústria do esta-do e conta como foi o processo de reestrutu-ração do setor. O dirigente também destaca a atuação da indústria de transformação de plásticos e a importância do polo petroquí-mico de Suape para o estado, que segundo ele, será uma base de suprimento de prefor-ma PET para o mercado mundial.

Revista Plástico Nordeste - Pernambuco é um dos estados da federação que mais registrou crescimento no terceiro trimes-tre de 2011. A indústria pernambucana segue este ritmo de crescimento?Jorge Côrte Real - A indústria pernambu-cana está passando por grandes transforma-ções no seu perfil, com a implantação dos investimentos estruturadores, o que prenun-cia uma trajetória com taxas de crescimento expressivas no futuro próximo, na medida em que se concretize a integração daque-les investimentos com o setor manufatureiro já instalado aqui. A FIEPE vem trabalhando intensamente nesse sentido, nos últimos anos, seja através do aperfeiçoamento de trabalhadores e empresários, seja pela arti-culação com o governo na promoção econô-mica do estado com o propósito de adensar as cadeias produtivas do setor. No período 2006/2010, excluindo-se 2009, em virtude dos efeitos da crise, a indústria de Pernam-buco cresceu a uma taxa média anual de 6,8 %, puxada, sobretudo, pela construção civil

que, no mesmo período, cresceu a uma taxa média anual de 13,5%, percentuais que mos-tram os fortes efeitos da fase de implanta-ção dos grandes investimentos. Em 2011, esse comportamento expansio-nista da indústria tem se sustentado, pois o setor apresentou crescimento de 5,4% no terceiro trimestre do ano passado, uma taxa cinco vezes maior do que a do Brasil no mesmo período.

Plástico Nordeste - Como pode ser ana-lisado o ano de 2011 para o setor indus-trial do estado?Côrte Real - Em 2011 o setor não pôde repetir o extraordinário desempenho alcan-çado em 2010, quando o país cresceu 7,5%, até porque aquela marca partia de uma base de observação deprimida pela crise de 2009. No ano passado, o aprofundamento da reces-são internacional, pelos seus efeitos sobre a economia brasileira, reduziu o nível de ati-vidade no país de modo geral. Mesmo assim, observe-se que a indústria pernambucana, como dito anteriormente, cresceu a uma taxa mais de cinco vezes superior ao desempenho da indústria nacional. Ademais, destaca-se a continuidade do processo de implantação dos investimentos estruturadores, a exemplo

da refinaria, do polo farmacoquímico, da in-dústria petroquímica, entre outros.

Plástico Nordeste - De que forma o es-tado trabalha a questão dos incentivos fiscais? Ele é argumento utilizado pelo governo para promover o ingresso de no-vas indústrias em PE?Côrte Real - Os incentivos fiscais em ní-vel dos estados, sobretudo nos do Nordeste, surgiram devido à ausência de uma Política Nacional de Desenvolvimento Regional que igualasse, em oportunidades de atrair inves-timentos, todas as regiões do país. Obvia-mente, em sendo um instrumento substitu-to, não representa a estratégia ideal para promover o processo de industrialização regional, porém tem constituído uma forma dos estados do Nordeste compensarem dife-renciais de produtividade e de infraestrutura em relação às regiões mais desenvolvidas.

Plástico Nordeste - Qual o PIB da indús-tria do estado e qual a sua participação no PIB estadual?Côrte Real - O valor de trasnformação industrial (VTI) da indústria global do es-tado é cerca de 22% do PIB estadual que, em dezembro de 2010 representava R$ 86

Destaque industrial

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PLAST VIP NE Jorge Côrte Real

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bilhões a preços de 2009. Daí se conclui que o VTI da indústria global é de apro-ximadamente R$ 19,0 bilhões, dos quais R$ 9,7 bilhões são produzidos pela indús-tria de transformação, R$ 5,0 bilhões pela construção civil e R$ 4,0 bilhões pela in-dústria de utilidade pública.

Plástico Nordeste - Quais os segmentos industriais que mais se destacam?Côrte Real - O setor de produtos alimen-tícios e bebidas representa 36% do VTI da indústria de transformação, no qual se inclui o ramo sucroalcooleiro. Em seguida vem o setor de produtos químicos com 14% do VTI; logo após, minerais não metálicos e metalur-gia com, respectivamente, 9% do VTI cada.

Plástico Nordeste - Qual o número de empregos gerado pela indústria de Per-nambuco e onde estão instalados os prin-cipais centros industriais?Côrte Real - A indústria de Pernambuco gera, atualmente, em seus mais de 13 mil estabelecimentos, quase 360 mil empregos.

Esses trabalhadores atuam nas mais diver-sas áreas, espalhadas em polos que estão na Região Metropolitana, principalmente a Construção Civil, que concentra cerca de 34% da mão-de-obra formal. Mas também, temos o Polo Gesseiro do Araripe, que reúne as cidades de Ipubi, Trindade, Ouricuri, Bo-docó e Araripina e juntas fornecem 95% do gesso consumido em todo o Brasil. Destaca--se também a extração de gipsita, granito e argila; o Polo Petroquímico, localizado em Suape com mais de 90 empresas, gerando cerca de 5,5 mil empregos; o de confecções do Agreste, que reúne as cidades de Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Toritama e agre-ga mais de mil empresas formais e informais do ramo; o de Informática, com o Porto Di-gital, classificado entre os cinco maiores do país, emprega 3 mil pessoas.

Plástico Nordeste - Pernambuco é um estado exportador? Como é a balança co-mercial da indústria da região e quais os principais itens exportados e importados?Côrte Real - A balança comercial de Per-

nambuco é bastante diversificada. De acor-do com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), os principais produtos exportados pelo Esta-do, são: cana de açúcar (29,95%), açúca-res de cana, beterraba e sacarose química (17,54%); uvas (8,46%) tereftalato de po-lietileno (garrafas PET) (5,09%); mangas frescas (3,76%) acumuladores elétricos de chumbo para arranque de motores (3,10%). Nossos produtos seguem para os Estados

"A indústria pernambucana está passando por grandes

transformações no seu perfil, com a implantação dos

investimentos estruturadores, o que prenuncia uma

trajetória com taxas de crescimento expressivas no

futuro próximo..."

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Unidos (12,67%) ; Argentina (10,08%) ; Países Baixos (Holanda) (6,56%) Por-tugal (5,59%); Iraque (5,39%); Vene-zuela(5,31%), Espanha (5,31%), Tunísia (,4,56%)e Reino Unido (4,3%).

Plástico Nordeste - Há reflexos da crise na Europa na região?Côrte Real - Certamente todo o mundo so-freu com a crise mundial iniciada em 2008, nos Estados Unidos, e que agora se apro-funda na Europa. Mas, no Brasil, e aqui em Pernambuco, os impactos foram mínimos, diante de acertadas medidas tomadas pelo governo da presidenta Dilma, valendo-se, por um lado, da vantagem que representa a dimensão do nosso mercado interno, das tendências de crescimento da renda e do emprego dos trabalhadores, e, por outro lado, de medidas de política econômica, a exemplo da consolidação fiscal, da redução dos juros, das desonerações fiscais e da ele-vação dos investimentos públicos.

Plástico Nordeste - Como o Sr. analisa a indústria de transformação de plásticos de Pernambuco e qual a participação des-te segmento na indústria do estado?Côrte Real - Nossa indústria é forte e com uma perspectiva de crescimento. Atualmen-te, são cerca de 350 empresas transforma-doras de plástico, que transformam em tor-no de 140 toneladas do produto por ano, movimentando mais de R$ 1 bilhão/ano. Estima-se que o setor participe com apro-

ximadamente 1% do PIB estadual e gere em torno de 12 mil empregos diretos. No en-tanto, tendo em vista as potencialidades, principalmente em virtude da instalação em Suape, de duas grandes empresas do setor de plástico voltado à construção civil, vis-lumbramos um cenário altamente positivo a médio e longo prazo.

Plástico Nordeste - O que representa para o setor de industrial o polo petro-químico de Suape?Côrte Real - Suape abriga a maior empre-sa do setor de PET do mundo, a M&G, com capacidade de produção de 500 mil tone-ladas/ano. Ela tem atraído muitas empre-sas de preforma de PET, com tendência de chegada de novas, a partir da operação da Petroquímica Suape, com capacidade de produção de 450 toneladas/ano. Com a privilegiada localização que temos e se o setor receber incentivos para exportação, certamente Pernambuco será uma base de suprimento de preforma para o mercado mundial, o que é bastante positivo para o setor em todo o país.

Plástico Nordeste - Quais as perspectivas para a indústria pernambucana em 2012 e quais os principais investimentos pre-vistos para o ano na região?Côrte Real - Este será um ano positivo. Temos investimentos estruturadores já to-talmente instalados e outros, em pleno processo de implantação, como a Refinaria

Abreu e Lima, o polo PET e a implantação das indústrias do polo automotivo - a partir da instalação da empresa Fiat, investimento que supera a marca dos R$ 3 bilhões e irá gerar cerca de 3,5 mil empregos diretos – e farmacoquímico, ambos na Zona da Mata Norte. Ainda, a chegada de dezenas de novas indústrias, que, com certeza possibilitam a ampliação das oportunidades para o setor produtivo local, principalmente, para todos os pernambucanos, criando melhores condi-ções econômicas e sociais.

Plástico Nordeste - Nos últimos anos foi sentido um forte aumento de poder de compra da população nordestina. No caso de PE, o setor industrial conse-guiu atender a essa demanda? Qual foi a estratégia?Côrte Real - O caminho é simples: a valori-zação do mercado interno. A nossa indústria estava preparada para atender a essas novas demandas, tanto que os números mostram o crescimento de setores que investiram nessa estratégia, como alimentos e bebidas, construção civil, confecções. No entanto, o desafio do setor industrial é a interiorização do desenvolvimento, para que essa trajetó-ria positiva possa se estender de modo mais equânime por todo o nosso Estado.

Plástico Nordeste - Como avalia a qualificação profissional nas indús-trias do estado?Côrte Real - O Sistema FIEPE tem atuado de modo decisivo para capacitar empresas e trabalhadores para as novas demandas que se apresentam. Somente o Senai, no ano passado, registrou mais de 37 mil matrícu-las, oferecendo 1.800 vagas gratuitas para treinamento em várias especialidades indus-triais. Em 2012, iniciamos nossa atuação integrada entre SESI e SENAI, com um ou-sado programa de reforço escolar, integrado a cursos profissionalizantes do SENAI para qualificar mais de 2 mil pessoas para vagas nas empresas do polo automotivo de Goia-na. Acreditamos que desta forma estamos contribuindo para a melhoria da competiti-vidade industrial e, principalmente, para o desenvolvimento de Pernambuco.

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Suape é uma das promessas de boas perspectivas para o setor nos próximos anosSI

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O nordeste desponta como a menina dos olhos do setor plástico e graças a fatores como os incentivos fiscais, fornecedores de masterbatches apostam

na região que ainda tem em seu principal foco o segmento de extrusão.

Olhos coloridosMasterbatch Por Gilmar Bitencourt

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O acelerado desenvolvimento do Nordeste e o aumento do consu-mo na região têm atraído o setor industrial nacional. Fábricas de

alimentos, bebidas, limpeza e higiene pesso-al que até então concentravam suas produ-ções em estados das regiões Sul e Sudeste, estão cada vez mais instalando suas plantas e centros de distribuição em estados como Bahia, Ceará e Pernambuco. E quem já está instalado nos principais centros se mantém otimista em relação aos resultados. Pesquisa realizada pela consultoria Deloitte com 40 companhias que atuam na região aposta em uma expansão média anual de 15%. De olho neste mercado, os produtores de masterba-tches também estão direcionando o foco para este mercado.

Roberto Clauss, presidente do Grupo Pro-Color, observa que o mercado nordestino em 2011 se destacou entre as demais regi-ões do Brasil. “O estado se desenvolveu não somente no Plástico, mas também em outros ramos de atividades”, destaca. Clauss co-menta que o crescimento econômico da re-

gião tem atraído empresas de grande porte, com o objetivo de se aproximarem do con-sumidor nordestino, agilizando a logística, “ou seja a região passou a ser prestigiada e a cada dia mais importante economicamente para o Brasil”, acrescenta.

O gerente comercial da Ecomaster, David Campos, confirma a boa performance da região. Ele frisa que, além do crescimen-to dos transformadores locais, nos últimos anos empresas que tradicionalmente estão instaladas no sul e sudeste vêm mudando seu perfil de investimentos, migrando suas unidades ou instalando filiais no nordeste.

Para o supervisor de vendas – especia-lidades poliolefínicas da Karina, Luis Carlos Pontelli Júnior, o mercado do nordeste vem em uma crescente ao longo dos últimos anos. Ele explica que a transferência de mui-tas empresas com filiais para a região fez

com que o aumento de máster e compostos seja acima da média do Brasil.

Este mercado também é destacado pela Clariant. O gerente de vendas da empre-sa, para a região nordeste do Brasil, Flávio

Crescimento econômico da região é fator de destaque segundo Roberto Clauss, do

Grupo Pro-Color

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Carvalho Salazar, comenta que o segmento vem se expandido e se especializando a cada ano, com destaque para a Bahia e Pernam-buco, que apresentaram um crescimento considerável nos últimos anos, devido prin-cipalmente ao aquecimento do mercado lo-cal em razão da ascensão de classe social de boa parte da população, “o que, conse-quentemente, gerou maior poder de consu-mo”. Salazar observa ainda que a região vem recebendo investimentos por parte de indús-trias locais, nacionais e multinacionais, com foco nestes novos consumidores. “Também vale destacar o complexo industrial de Sua-pe (PE) e o polo petroquímico de Camaçarí (BA)”, complementa. Com relação a 2011, Salazar comenta que a indústria de transfor-mação sofreu com a retração na produção local, a exemplo de toda indústria brasilei-ra, principalmente no setor de embalagens, “porém manteve expansão no setor de bens de consumo, principalmente nos sub seg-mentos de construção civil e calçados”.

IncentivosAlém do crescimento do consumo,

proporcionado pelo aumento de renda de parte da população nordestina, os incenti-vos fiscais são apontados como um dos prin-cipais fatores responsáveis pela ascensão da região, que se tornou muito promissora também para o mercado de masterbatches. Campos, da Ecomaster, comenta que os in-centivos fiscais oferecidos por alguns esta-dos têm atraído companhias de tradicionais centros industriais, “fazendo com que o consumo de masterbatch na região cresça a passos largos”, salienta. Ele acrescenta que desde o programa Bahiaplast, o Nordeste é tido como a “menina dos olhos” do transfor-mador, logo também é a “menina dos olhos dos fabricantes de master. Segundo o exe-cutivo, “poder produzir e comercializar seus produtos no Nordeste é sem dúvida um óti-mo investimento”.

A Pro-Color também salienta que a es-tratégia de incentivos fiscais utilizada por governantes de estados nordestinos foi de-terminante para o desenvolvimento indus-trial da região. Clauss observa que, além da captação de novas indústrias, da criação de

empregos e da entrada de capital, a iniciati-va fez com que a região também se tornasse mais respeitada por grandes empresas do país. De acordo com o presidente, o cres-cimento da disputa pelo mercado fez com que os preços dos produtos ficassem mais competitivos, como ocorre com o segmento de masterbatches.

Mercado promissor Para a Colorfix o segmento de mas-

terbatches no nordeste tem uma demanda reprimida e está muito carente de atendi-mento. Manoel Antonio Fardo, da área de marketing da empresa, destaca que é um mercado muito promissor. “Só no último ano nossas vendas cresceram 40% na região, fruto de um longo trabalho e ótimo aten-dimento”. Ele acrescenta que a expectativa da empresa é de que em 2012 o nordeste se torne o terceiro maior mercado de vendas da companhia. “Para isso estaremos inaugu-rando em janeiro a nossa nova unidade na grande Recife”, informa.

Fardo comenta que a região é um gran-de mercado de commodities, mas salienta que a empresa desenvolve muitos produtos de especialidades. Entre as peculiaridades da localidade ele destaca o consumo de cores primárias, principalmente para o mercado de filmes e de UD. O representante da Colorfix observa que o consumo de master no Nor-deste é puxado principalmente pelo segmen-to de filmes, seguido por sopro e injeção.

Atendimento Com unidades em São Paulo e no Rio

de Janeiro, a Ecomaster conta com uma ca-pacidade instalada de 1.200 toneladas por mês, de masterbatches brancos, pretos, coloridos e aditivos. Para o Nordeste a em-presa destina mensalmente em torno de 85 toneladas de master, representando 5,6% do faturamento da companhia. Entre os produ-tos mais consumidos, o gerente destaca que os concentrados pretos, compostos de car-ga mineral, coloridos standard como azuis, amarelos, verdes e vermelhos se destacam na preferência dos transformadores nordes-tinos. Ele salienta também que o segmento de extrusão puxa o consumo de master na região, principalmente os filmes flexíveis e as chapas para termoformagem.

Com o objetivo de ampliar a sua par-ticipação neste mercado a Ecomaster está apostando no atendimento mais persona-lizado aos clientes. “Sabemos que apesar do aumento do consumo de masterbatch, o atendimento especializado aos clientes fica restrito aos maiores consumidores”, salienta o gerente. Diante desta realida-de, Campos informa que para mudar esta situação, a empresa conta com um serviço de telemarketing que frequentemente faz pesquisas com empresas de menor porte, captando seus principais problemas. “As-sim poderemos analisar cada situação pro-porcionando um atendimento específico a cada cliente”, acrescenta o executivo.

Peculiaridades locais O supervisor de vendas da Karina es-

tima que atualmente o consumo de master e concentrados minerais na região nordes-te gira em torno de 15 a 20 mil toneladas por ano. Luis Carlos Pontelli Junior co-menta que em 2011 o aumento no volume comercializado não foi tão significativo devido às grandes variações de preços de insumos principalmente no dióxido de ti-tânio, “onde acabou retraindo o consumo, além disso, as incertezas sobre o segmen-to de sacolas plásticas contribuíram para essa queda”, complementa.

O executivo comenta que a região é muito diversificada no segmento de mas-ter e cada estado tem suas peculiaridades. Pontelli Junior observa que no geral a gran-de diferença de outros centros consumido-res são os estados que possuem isenções fiscais, a proximidade com as plantas petro-químicas e de fabricantes de insumos. “Por essa diversidade de tipos e tamanhos de

Masterbatch

David Campos, da Ecomaster salienta a boa

performance da região com aumento de empresas

vindas do sul e sudeste

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empresas, em resumo os transformadores locais exigem dos fornecedores, qualida-de, pontualidade, novidades, agilidade em desenvolvimentos e principalmente pre-ços competitivos”, salienta. O supervisor acrescenta ainda que o consumo tem como principal volume os masters brancos em di-versas concentrações de dióxido de titânio e concentrados minerais.

Para a Karina em seu negócio de Es-pecialidades Poliolefinicas, a região res-ponde por aproximadamente 30% do seu volume e faturamento. Com o objetivo de aumentar cada vez mais a sua partici-pação no Nordeste, o supervisor informa que a empresa desenvolve constantemen-te novos produtos sempre se atualizando com as novidades mundiais. “Não temos um trabalho especifico de desenvolvi-mento regional e sim por segmentos de mercado”, complementa.

Atenção especial Ao falar sobre as peculiaridades do

mercado de master na região, o presidente do Grupo Pro-Color informa que ainda é re-cente a participação da empresa na localida-de. Clauss diz que a distribuição está locali-zada em Recife. “Estamos aprendendo todos os dias e sabemos do potencial da região em geral”, comenta Roberto Clauss. O presiden-te destaca que a atuação da empresa con-siste no respeito aos clientes, procurando entender as suas principais necessidades e apresentando o diferencial que “a Pro-Color oferece através dos seus produtos e princi-palmente seus serviços”.

Conforme o empresário, a atenção es-pecial aos clientes não se aplica somente ao Nordeste, porém para atender as exigências dos transformadores locais, a empresa teve que adequar alguns produtos.

Desenvolvendo parceriasA atenção às características das em-

presas locais também é observada pela Clariant. O gerente de vendas da empresa comenta que o Nordeste tem suas peculia-ridades, como cultura e altas temperaturas, além da grande extensão que gera desafios importantes de logística. Com relação aos transformadores, ele salienta que o nível de exigência segue os mesmos padrões do mercado nacional, “principalmente porque a Clariant atua em mercados especializados e de valor agregado, que já possuem eleva-

do nível de exigência”. Salazar acrescenta que os masterbatches mais consumidos na região continuam sendo brancos, pretos e cores básicas, “mas, aos poucos, as especia-lidades estão começando a crescer”.

Segundo o executivo, a região é con-siderada importante para a Clariant, prin-cipalmente pela forte expansão atual e os constantes investimentos. “Além disso, apresenta rápida resposta do mercado, com perspectivas de médio e longo prazo bastan-te animadoras”, observa.

Salazar informa que a Clariant vem atuando mais focada no Nordeste desde 2007, desenvolvendo um trabalho de con-sultoria e parceria com os clientes locais. “Este trabalho tem gerado novos produ-tos e serviços específicos para a região, provenientes das necessidades de nossos parceiros. Aliás esta é a nossa proposta: desenhar produtos e serviços específicos que geram ganhos mensuráveis no produto e processo de nossos clientes”, salienta.

Mudança de perfil Assim como ocorre em outras regiões

do país, uma parcela dos convertedores nor-destinos já veem a utilização de master de forma mais ampla, que vai além de simples-mente conferir cor aos produtos transforma-dos, agregando valor à produção. O gerente da Ecomaster explica que existem alguns segmentos que, devido ao baixo valor agre-gado de seus produtos, veem o masterbatch somente como um corante. Mas isso não é particularidade do nordeste e sim do produ-to que está sendo fabricado. Porém Campos observa que tem mudado a característica da região através da entrada de novas tecnolo-gias que exigem produtos de maior comple-xidade, fazendo com que o mercado conheça novos tipos de masterbatchs que agregam valor a praticamente todos os processo de transformação.

Para Luis Carlos Pontelli Júnior, da Karina, os transformadores já estão vendo os masters como um grande aliado, auxi-liando no processo produtivo, ajudando em reduções de custos, agregando valor ao seu produto. Manoel Fardo, da Colorfix, também observa que existe esta tendên-cia no mercado. Ele salienta que apesar de grande parte das vendas da empresa ainda ser de commodities, a comercialização de produtos especiais como aditivos tem au-mentado significativamente.

Masterbatch

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Pontos positivos Somados aos incentivos fiscais pra-

ticados em alguns estados nordestinos, outros pontos também estão impactando positivamente o crescimento da indústria do plástico na região. O representante da área de marketing da Colorfix, fala que eventos como Copa do Mundo e as Olim-píadas estão movendo todas as regiões do Brasil, “mas notamos que em curto prazo as indústrias estão começando a se focar no setor automobilístico que passará a ser bem forte na região”, prevê Manoel Fardo.

Conforme o supervisor de vendas da Karina, o crescimento econômico, o porto de Suape e a construção de gran-des estaleiros, somados aos incentivos fiscais em estados como Bahia, Per-nambuco e Alagoas, são iniciativas que contribuíram para o desenvolvimento da região. Sendo que os incentivos trouxe-ram grandes empresas nos setores auto-motivos, eletrodomésticos, alimentício entre outras que são acompanhadas de diversas empresas menores, alavancando

o consumo de plásticos na região.Em relação à Copa 2014, Luis Carlos

Pontelli Junior destaca que o grande fator positivo para as indústrias plásticas são as construções de diversos novos estádios “onde a Karina participou em 2011 do co-mitê para elaboração da norma ABNT NBR 15925.2011 que regulamenta os assentos para estádios em eventos esportivos”.

Para Salazar, da Clariant, o fator que mais impactou positivamente a região foi a ascensão econômica de boa parte da população, além da expansão e desen-volvimento industrial, com destaque para Pernambuco e Bahia. Segundo ele, estes fatores geraram novos consumidores com maior poder aquisitivo, “o que consequen-temente eleva o consumo per capita de plástico”. Ele salienta que este fato tem atraído um forte investimento de indús-trias locais, nacionais e multinacionais. “Os eventos esportivos internacionais, com certeza, vão gerar negócios de alto valor e volume na região, porém serão ne-gócios spot”, acrescenta.

TendênciasPara 2012 as empresas do setor

acreditam que a tendência seja de reor-ganização da cadeia plástica na região e de crescimento da demanda de produtos com apelo sustentável. A Ecomaster pre-vê o crescimento do consumo de aditi-vos biodegradantes, antimicrobianos, compostos de carga mineral, “além dos já tradicionais masterbatches brancos e pretos”, observa Campos.

Pontelli Junior, da Karina, comenta que para 2012 a tendência seja uma di-versificação nos segmentos “onde tere-mos uma queda em descartáveis devido a incerteza das sacolas plásticas, em com-pensação as empresas de injeção terão um forte crescimento devido a produção direcionada a Copa 2014”. O executivo acrescenta ainda o fato de que grandes empresas que já anunciaram a construção de novas unidades no nordeste. “A Karina tem como objetivo para 2012 aumentar consideravelmente sua participação na re-gião”, complementa.

Masterbatch

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O ano de 2011 não foi de bons resultados para o setor plástico nacional. Com o aumento do vo-lume de importações de produtos

acabados e um considerável custo Brasil, os transformadores amargaram perdas significa-tivas. Com isso, todos os participantes da cadeia acabaram pagando o preço da baixa competitividade frente aos transformados estrangeiros. Um destes agentes são os dis-tribuidores de resinas. “Fatores como a crise mundial e o avanço dos importados foram fundamentais para a redução do desempe-nho”, revela Fernando Caribé, diretor comer-cial da Sasil, empresa do ramo que, apesar de atuar em nível nacional, tem sua origem no nordeste brasileiro.

E os resultados comprovam. Pesquisa promovida pela ADIRPLAST (Associação Bra-sileira dos Distribuidores de Resinas e Bobi-nas Plásticas de BOPP e BOPET) e Maxiquim, entre os associados da entidade, mostra que 2011 foi um ano complicado para quem atua no segmento. De janeiro a setembro de 2011, considerando os principais plásticos do setor – PE, PP, PS, PVC e até as especiali-dades, foram comercializados 0,5% a menos de resinas que nos mesmos meses do ano passado. No entanto, esse resultado, que até

poderia significar uma aparente estabilida-de, esconde uma queda de 7% nas vendas, que diminui graças ao bom desempenho das novas empresas associadas à ADIRPLAST. Elas atuam no segmento de plásticos de en-genharia, que, ao contrário das resinas con-sideradas commodities, tiveram um cresci-mento de impressionantes 79% no período. ABS e SAN estão entre as resinas que mais vendem, com mais de 20 mil toneladas, das

mais de 43 mil toneladas de resinas plásticas de especialidades vendidas pelos distribui-dores, no período avaliado.

Já o mercado de PVC, por outro lado, tem sido bastante castigados nos últimos tempos. Nos primeiros sete me-ses deste ano, em comparação ao mes-mo período do ano passado, a queda nas vendas foi de mais de 42%.

Apesar da queda nas vendas, essas em-

Ao sabor do ventoMesmo recebendo fortes investimentos no setor plástico, nordeste acompanha resultados amargos do país no segmento de distribuição.

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presas vivenciaram um aumento de 2,9% do faturamento bruto obtido entre os meses de janeiro e setembro de 2011 em relação ao mesmo período de 2010. Em geral, esse cres-cimento, segundo Laercio Gonçalves, presi-dente da ADIRPLAST, se deve ao aumento dos preços da resina no mercado, além da mudança no mix dos produtos oferecidos pe-las empresas associadas à entidade.

Diante destes números e os comparan-do com os resultados de 2010, a entidade estima que o ano deva ser encerrado com um saldo negativo em relação ao volume co-mercializado, com 1,2% a menos de resinas vendidas, passando de 509 mil toneladas para 502 mil toneladas. Já a expectativa de faturamento, que passará de R$ 2,4 bi para cerca de R$ 2,6 bi, é de 5% a mais.

Levando-se em conta a demanda do-méstica, o cenário é um pouco mais positivo que o da distribuição, mas nem tanto. Ainda segundo levantamento da Maxiquim, o setor como um todo cresceu no terceiro trimestre, ante o segundo trimestre de 2011, mas esse aumento não foi suficiente para impedir a queda nas vendas quando se compara esses meses aos mesmos de 2010.

A compra de produtos plásticos aca-bados é a principal causa desta baixa. Se-gundo a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), as importações de transformados plásticos cresceram 20% neste ano em relação a 2010. E a expecta-tiva para esse setor não parece animadora, já que a própria Abiplast prevê um aumen-to de 3% das importações para o próximo ano. “Quando os transformadores nacionais

perdem, toda a cadeia de fornecimento de matéria-prima perde também, assim como a sociedade, que deixa de ganhar novos pos-tos de trabalho”, finaliza Gonçalves, que também é presidente da Activas, uma das principais empresas do setor.

Se os resultados no Brasil foram di-fíceis de engolir pelos distribuidores de matérias-primas, 2012 também não se mostra muito doce aos olhos do presiden-te da Adirplast. Apesar de estar aguardan-do ainda os resultados de pesquisa sobre os números do 4º trimestre de 2011 para aí então prever melhor o ano que inicia, Gonçalves arrisca uma opinião. “Acredi-tamos que o ano de 2012 deve ser muito parecido ao passado, com um aumento de

volume de em média 5%, enquanto o de faturamento não deve ultrapassar 10%”. Já Caribé, da Sasil, acredita que em 2012 haverá um novo cenário, mais claro, onde todas as empresas do setor deverão fazer ajustes necessários para obter o citado aumento de competitividade.

O nordeste é muito importante para a distribuição. Mas, apesar de apresen-tar inúmeros incentivos, também sofre com a informalidade e com a carência de capaci-tação profissional. Gonçalves afirma que a região apresenta, depois do sudeste, o maior número de revendas informais do país e isso prejudica muito o trabalho dos distribuido-res oficiais. “Não é à toa que essa é uma re-gião que apresenta os menores números em relação ao volume dentro da distribuição”, avalia o dirigente. Além destes desafios, outros pontos precisam de melhoras no nordeste. Conforme Fernando Caribé, da Sasil, os entraves logísticos seguem sendo os principais obstáculos ao pleno desen-volvimento dos estados. “Trata-se de uma região com enormes dimensões geográfi-cas que carece de sólidos investimentos em infra-estrutura para que assim haja um gradual aumento da competitividade”.

Originária da Bahia, a Sasil hoje é uma empresa nacional. Com capacidade instalada de distribuição girando em torno de 3.500

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Laercio Gonçalves: Aumento das importações de transformados impacta todo o setor, incluindoa distribuição

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toneladas/mês, atualmente, além de Salva-dor, a empresa conta com filiais nos estados de Pernambuco e Alagoas, que juntamente a uma ampla rede de representantes co-merciais localizados nos demais estados da região conseguimos cobrir 100% deste território.Tanta dedicação não é para me-nos. O Nordeste possui hoje cerca de 20% do faturamento da Sasil para a unidade de termoplásticos.Também 20% foi o volume o volume total de resinas comercializa-das pela empresa na região durante o ano de 2011.“Realmente o Nordeste possui um grande potencial. Estamos presenciando uma região que cresce em ritmo chinês den-tro do país, e ainda há muito para crescer. Com os novos investimentos industriais na região não poderíamos ter uma perspectiva negativa para com os resultados provenien-tes do Nordeste”, afirma Caribé.

Laercio Gonçalves, como presidente da Activas, aposta no potencial da região nordeste do país. A empresa atende todos os estados do norte e nordeste através da filial localizada em Recife e dos canais de vendas que contemplam equipe de repre-sentantes comerciais de campo e Contact--Center. “O Nordeste cresce acima da média nacional e a Activas tem acompanhado esta evolução. Consideramos a região estratégica e com elevado potencial de crescimento para setor de transformação de termoplásticos”, avalia o empresário, revelando que a filial pernambucana possui capacidade de atender 1500 toneladas/mês. Embora os números apontem para uma importância significativa nos negócios da empresa, o plano é de cres-cimento ainda maior. “A Activas comercializa em torno de 10 à 15% do seu volume total na região Nordeste e nossa estratégia para 2012 é aumentar esse crescimento para em torno de 18%, através de um posicionamen-to diferenciado da concorrência”, afirma.Para ele, este mercado tem elevado poten-cial de crescimento, pela demanda local em alta, maior poder aquisitivo da população e pelos incentivos municipais e estaduais, sen-do atrativo para novas indústrias. “Este de-senvolvimento cresce a uma média de 7,3% ao ano, segundo o IBGE, com a expectati-va de um salto anual de 5%, nos próximos

dois anos, bem acima da expectativa para o país”, observa Gonçalves apontando que o potencial da região chama a atenção de grandes redes de varejo e indústrias, de olho em uma população de 50 milhões de pes-soas ou 28,2% da população brasileira que, desde 2008, forma o segundo maior mercado consumidor do país.“O Nordeste crescerá em consumo de resinas termoplásticas e o trans-formador tem a Activas como um parceiro para este desenvolvimento”, garante.

Quem também fixou sua bandeira na região foi a Piramidal, que desde 1987 atua como distribuidora de termoplásticos. A empresa está chegando de forma estru-turada nos estados do NO/NE atendendo inicialmente com estrutura centralizada em Recife, para posteriormente realizar expan-são aos centros de distribuição em outros estados. “Estamos nos adequando gradati-vamente para atendermos as necessidades dos nossos clientes alocando novos espaços para distribuirmos com maior rapidez e pre-ços mais competitivos”, observa o diretor responsável pela região, Roberto Cuschnir. O executivo explica que, seguindo o plano de desenvolvimento na região, a Piramidal expandirá em 2012 suas operações com investimentos e tecnologias novas para este segmento, voltado para aperfeiçoa-mento dos produtos, processos mais limpos do ponto de vista ambiental e materiais de fontes renováveis (polietileno verde). “Além disso, para nos tornarmos um player líder nesta região será necessário ter escala de operações, alcance geográfico, estraté-

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Região ainda necessita de

investimentos em infraestrutura para facilitar a logística

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gias de baixo custo, competitivas e maior aproximação com nosso cliente”, garante Cuschnir, acrescentando que o consumo nordestino aumentou juntamente com o número de empresas, mas que o grande desafio está em atender os pequenos e mé-dios clientes com excelência.

Mesmo que o nordeste tenha uma pequena participação nos negócios da Resinet, a Companhia está atenta a re-gião. Sem Centro de Distribuição insta-lado na localidade, a participação do nordeste nos negócios da empresa é de apenas 3%. Entretanto, o diretor comer-cial da Resinet, Celso Ferraz, conhece bem o potencial dos estados que compõem a região. “O Nordeste apresenta um bom consumo de resina e um bom potencial de crescimento, a se considerar pelo cres-cimento populacional e investimentos no setor de plásticos que vem recebendo, porém ainda é menos atrativa que outras regiões do Brasil cujo parque industrial está consolidado e tem recebido maiores recursos”. Para Ferraz, o cenário sócio-

-econômico brasileiro tem se alterado de maneira bastante positiva nestes anos, e por consequência vem aumentando o po-der de consumo de todas as classes so-ciais, com destaque as menos favorecidas que é o contra-ponto da balança. “Por-tanto, certamente as perspectivas para 2012 são de maior utilização de plásticos nesta região, o que tem justificado o in-vestimento do empresariado no setor pro-dutivo”, opina. O executivo explica que há bons investimentos nos transformado-res da região, o que torna área atrativa e de bom potencial, porém a viabilidade para alavancar negócios passa por estar presente com Centro de Distribuição que favoreça custos compatíveis, logística eficaz e possibilite a proximidade com os clientes. “A expectativa de negócios e da rentabilidade esperada é o maior desafio para obter desta equação um resultado que justifique os esforços e investimen-tos, considerando o atual cenário de alta competição que a Distribuição Brasileira está vivendo”, avalia.

Quanto ao cenário geral da distribui-ção em 2011, Ferraz explica que o desem-penho de vendas da Resinet apresentou significativo crescimento e a evolução su-perou os indicadores de setor de Plásticos no Brasil, porém a rentabilidade do negó-cio foi bastante prejudicada principalmen-te pelo elevado número de concorrentes, importadores, revendas e até transforma-dores que colocaram produtos excedentes no mercado. Além disso, a instabilidade gerada pela crise na Europa freou o con-sumo do mercado brasileiro no último tri-mestre, ocasionando quedas de preços e por consequência da rentabilidade. “Para 2012 creio que o Brasil volte a recuperar o crescimento, até porque o cenário local é favorável pelos investimentos a serem realizados na infra-estrutura para Copa do Mundo e Olimpíadas, que deverá impulsio-nar diversos setores da nossa economia. Neste cenário pretendemos aproveitar as melhores oportunidades que nos geram maior valor agregado e ganho de competi-tividade aos nossos clientes”.

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A segunda edição da RECICLA NOR-DESTE – Feira e Seminário de Reci-clagem e Meio Ambiente, e demais eventos paralelos, aconteceu em

novembro, na capital cearense. Com o tema “Sustentabilidade”, alcançou recordes de vi-sitação, expositores, congressistas e volume de negócios. Recebeu cerca de 6 mil visitan-tes, 50 expositores e gerou acordos e negó-cios futuros na ordem de R$ 4,5 milhões, e vendas efetivadas de aproximadamente R$ 5 milhões. “Confirmando projeções, ultrapas-samos todas as nossas expectativas referen-tes a número de expositores, visitantes e de negociações e resultados”, comemora Mar-cos Albuquerque presidente do Sindiverde (Sindicato das Empresas de Reciclagem de

Resíduos Sólidos Domésticos e Industriais do Estado),idealizador e coordenador geral da RECICLA.“Em comparação a 2010, dobramos todos os números”, explica.Na edição ante-rior a iniciativa recebeu 3.700 visitantes.

Foram 2.000 metros quadrados no Centro de Convenções do Ceará destina-dos à participação de fabricantes de má-quinas, periféricos e matérias-primas, em-presas prestadoras de serviços e produtos para a indústria recicladora e de transfor-mação. “Diante do desafio e da respon-sabilidade em organizar mais uma edição do mais importanteevento de negócios e meio ambiente do Nordeste, no setor, pro-curamos proporcionar aos participantes oportunidades de conhecimento e gera-

ção de negócios, primando pela qualidade e sustentabilidade”, afirma a diretora da Ikone Eventos,Micheline Camarço. Houve uma intensa participação de empresários, profissionais especializados, autoridades, estudantes e personalidades do setor socio-econômico e ambiental das regiões Norte e Nordeste, Sudeste e Sul do País, com ampla cobertura da imprensa. “Este ano, fomos capa da tradicional revista do setor, Plásti-co Nordeste”, continuou Micheline.

Muito a comemorarAlém de consolidar as marcas e estrei-

tar contatos com novos clientes, as empre-sas expositoras conseguiram fechar negó-cios durante os três dias de evento. Para o

Recicla Nordeste supera expectativas e confirma projeções para o setor

Na edição de 2011, expectativas dos organizadores foram alcançadas e o resultado foi excelente, com crescimento de 50% em relação a edição anterior do evento. Durante a mostra, três empresas do setor do Estado de São Paulo demonstraram interesse em instalar-se no Ceará.

EVENTO Recicla NE

Volume de negócios gerados4,2 milhões de negócios realizados4,5 milhões de negócios prospectadosVisitantes durante o período do evento6.267 pessoas

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gerente comercial da Furnax, Roberto Guar-nieri a RECICLA foi positiva. “Vendi máqui-nas e prospectei clientes. Vejo a região com grande potencial.” A empresa paulistana é referência no mercado de injetoras, perifé-ricos e outras soluções para o segmento. Conforme informações divulgadas pela as-sessoria do evento, excelentes resultados também foram atingidos pela Hatian, entre negócios fechados e prospectados superou a cifra de R$ 500 mil. A Wortex, a Sandret-to, a Kie Máquinas, a Usine, sem revelar volume de negócios, venderam mais de 10 máquinas. “Foi muito bom participar da RE-CICLA. Uma iniciativa interessante para a Região e para a minha empresa. Proporcio-nou a prospecção de excelentes negócios. Uma oportunidade de divulgar os produtos e a força que a empresa tem no mercado”, declara Barbosa, representante das máqui-nas injetoras Haitian. Quem visitou a feira teve a oportunidade de ver grandes maqui-nários industriais em funcionamento.

A 2ª edição da RECICLA NORDESTE, na avaliação de Marcos Albuquerque,trouxe resultados muito positivos, e reflete o bom momento da economia brasileira. Segundo o dirigente, o encontro abriu espaço para que a indústria de reciclagem e de trans-formação, pudesse mostrar o seu potencial de contribuição para como desenvolvimen-to sustentado, local e global. “Marcado pelo clima de otimismo dos participantes, a RECICLAtrouxe um dinamismo à recente Câmara Setorial da Reciclagem noEstado do Ceará.” O balanço foi positivo, na avaliação de grande parte dos expositores. “Muitos negócios concretizados entre os dias 3 e 5 de novembro, masque certamente, serão ampliados ao longo dos próximos meses”, disse Albuquerque, destacandotambém, a boa nova sobre a instalação de novas indústrias do setor no Ceará, a partir de 2012. “Umindicativo da expectativa de for-te crescimento do mercado local”.

InovaçãoA inovação também foi destaque na

RECICLA. A Ibap, empresa cearense, líder no setor de produção de artefatos plástico, lançou um diferente e inovador modelo de

modelo de mesa. A primeira mesa plástica, retangular, para seis cadeiras. “Sempre atu-alizada com as mais recentes tecnologias do setor, e com mais de 40 anos de experiência, ofereceremos aos nossos clientes produtos e equipamentos de última geração”, afirmao presidente da Ibap, Ary Albuquerque. “Foi nossa segunda participação na RECICLA. Os bons resultados mostram que devemos con-tinuar participando desta iniciativa, e apro-veitar este bom momento pelo qual passa a economia local, e ampliar nossa presença no mercado. A Ibap continuará trabalhando para aumentar sua atuação com inovação”, encerra o empresário.

Outra inovação apresentada foi a má-quina de coleta de resíduos sólidos da Co-elce, a Auto Ecoelce. A companhia cearense de energia, há anos, vem realizando traba-lhos na área do desenvolvimento da preser-vação ambiental. O novo equipamento pos-sibilita a entrega individual dos resíduos, calculando automaticamente os descontos debitados na conta de luz. “A Coelce tem uma responsabilidade social muito forte. É de interesse da companhia, ser precursora e inovadora, criando métodos para que a so-ciedade tenha participação na preservação ambiental. A melhor forma de desenvolver isso é motivando a sociedade a participar dos seus projetos para que nossos filhos encontrem e vivam em um mundo melhor”, afirmou o engenheiro civil, Anfrimar Nunes, criador da tecnologia e parceiro de Projetos e Desenvolvimento na Área de Meio Am-biente da Coelce. O programa deve entrar

em funcionamento a partir de dezembro, em postos de autoatendimento, desenvol-vendo a cultura da política de coleta rever-sa. O equipamento funciona identificando qualquer tipo de resíduo sólido, estipulan-do valor ao insumo de acordo com a cota-ção diária de cada composto.

“Para fortalecer a cadeia de valores da reciclagem é preciso inovar”. Explica Francis-co Ferrer do INDI (Instituto de Desenvolvi-mento da Indústria) da Federação das Indús-trias do Estado do Ceará (FIEC). O balanço também foi positivo para o Indi. “Nenhuma empresa é considerada sustentável se não inova, muito menos sustentável.Pensar em inovação é pensar em sustentabilidade.” A RECICLA, segundo Férrer é uma grande vitri-ne não só para empresas inovadoras consoli-dadas, mastambém para aquelas que buscam referências, investimentos ou parcerias.

EcoarteNo pavilhão da indústria, os artistas

e artesãos também comemoraram. O ba-lanço foi positivo para os expositores da mostra paralela de Ecoarte e Cultura e a de Tecnologias Sociais para a gestão dos resíduos. De acordo com a presidente do Grupo de Interesse Ambiental (Gia), Cláu-dia Bezerra, os objetivos foram atingidos, “mais uma vez conseguimos apresentar nossas peças, provenientes de materiais que seriam descartadoscomo lixo”. A Gia apresentouinúmeros produtos amigos de meio ambiente, a marca “Pode Crer”, com destaque para a linha de móveis – cadeira,

Abertura da Recicla Nordeste contou com

diversas autoridades, entre elas, Marcos Albuquerque,

do Sindiverde

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bancos e mesas – feitos de pneus velhos. “No primeiro dia de RECICLA, vendemos todos que estavamexpostos”,afirma Cláu-dia. A Gia é uma ONG focada na promoção de educação ambiental.

Além das novas soluções e tecno-logias em produtos e serviços de reci-clagem, esta edição também foi marcada pela arquitetura inovadora dos estandes. Como o foco do Recicla Nordeste é o reaproveitamento de resíduos, algumas empresas apresentaram soluções simples de reciclagem e reutilização de materiais nas criativas decorações. A Coca – Cola, Coelce e Ecoletas foram bons exemplos. Esta última, usou resíduos eletrônicos na decoração. “Este tipo de material, quando lançado no meio ambiente, é extremamente nocivo, mas usado como arte, as placas tornam-se belas e bené-ficas peças decorativas”, explica o diri-gente da Ecoletas, Marcos Bonanzini. A Coca – Cola usou e abusou das garrafas PET, destacando-se no quesito criativi-dade segundo visitantes. “Realmente, este estande ficou muito original”, disse a estudante Doralice Veras.

Reciclagem eMeio Ambiente

Três dias de pura “sustentabilida-de”, segundo a coordenadora do Seminá-rio Reciclagem e Meio Ambiente, Tarcilia Rego. Extrapolando as expectativas dos conferencistas, público e organizadores, o Seminário – principal evento paralelo da RECICLA, apresentou temas aliados às diretrizes de sustentabilidade. Este foi o tema transversaldas discussões. Aspectos sociais, econômicos e ambientais, perti-nentes à gestão de resíduos, foram tra-tados comprofunda seriedade nas tardes de trabalho. “Este ano o seminário teve um aumento significativo de congressis-tas, comprovando o crescente interesse no assunto”, disse a coordenadora. Foram mais de 2.500 inscrições.

Especialistas de várias áreas minis-traram palestras, discutiram, e expuseram a verdadeira realidade das políticas públi-cas e do atual cenário dos resíduos sóli-dos, no Ceará e no Brasil. Os mais destaca-dos nomes do setor acadêmico, produtivo, e do terceiro setor, do governo, abordaram temas como: a logística reversa; a Análi-se do Ciclo de Vida do Produto (ACV); os

avanços do programa Pró Catador, a con-tribuição das cooperativas de catadores; e o papel do governo na condução da nova Política Nacional de Resíduos Sólidos e a economia Verde.

A grande maioria dos processos am-bientais relacionado à reciclagem passa pela Política Nacional de Resíduos Sóli-dos (PNRS). Quem falou sobre o assunto foi o gerente de Projetos da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU) do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ronaldo Hipólito. Para ele, o de-senvolvimento da logística reversa e a in-serção dos catadores de resíduos sólidos dentro das políticas de manejo são alguns dos principais avanços da lei sancionada em agosto de 2010. “Desenvolver o tra-balho dos catadores de materiais reci-cláveis é fundamental para impulsionar o setor. Existem cerca de um milhão de catadores em todo o Brasil que são res-ponsáveis por 99% do reaproveitamento das latinhas de alumínio e 45% das gar-rafas de plástico. Dentro da logística re-versa, o consumidor também tem papel importante, evitando que o lixo seja um problema exclusivo do poder público”.

Para o presidente do Instituto Bra-sileiro de Desenvolvimento Ambiental (Ibrades), o consultor Sabetai Calderoni, ao proferir a palestra “A Contribuição da Gestão de Resíduos sólidos para a Eco-nomia Verde”, disse que o setor empre-sarial é um grande gerador de resíduos sólidos. Muitas indústrias ainda relutam em adotar políticas ambientais, julgando o processo caro e dispendioso. “Entretan-toé possível equilibrar lucro e ações sus-tentáveis”, esclarece. Em contra partida, ainda segundoCalderoni, a reciclagem é responsável direto pela redução dos gas-tos com o lixo de até 25% e pela maior longevidade dos aterros sanitários.

PERSDentro da programação do Seminá-

rio, aconteceu a reunião dos empresários e dirigentes do setor com representantes da Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace) para falar sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos (PERS). O momento teve como intuito reunir integrantes da Câmara Setorial de Reciclagem junto à Agência de Desenvolvimento do Estado (Adece),

para esclarecer e questionar medidas a serem implementadas na minuta de lei sobre a política, que será encaminhada para aprovação do Governo do Estado do Ceará e posterior envio à Assembleia Legislativa. O objetivo desse encontro foi consolidar as propostas feitas pelo Sindiverde e demais representantes do Grupo Técnico de Trabalho (GTT).

Na oportunidade, o procurador au-tárquico, Martinho Olavo, conduziu mesa redonda que discutiu a temática sobre a reformulação da política.O encontro con-tou também com as presenças dos pre-sidentes do Conselho de Políticas e Ges-tão do Meio Ambiente (Conpam), Paulo Henrique Lustosa, do Sindiverde,Marcos Albuquerquee da União Nacional dos Sin-dicatos e Associações das Empresas de Reciclagem (Unaser), Glauco Pessoa.“É um momento técnico, mas fundamental-mente de natureza política. Trata-se de uma oportunidade para que o Governo do Estado possa trazer apoio para a concre-tização desse projeto”, disse Lustosa.

ResultadosAs atividades oficiais da RECICLA

NORDESTE 2011 foram encerradas com uma solenidade realizada ao final da tarde do dia 5 no auditório principal do Centro de Convenções do Ceará, e contou com a brilhante palestra do teólogo Marcos Gran-conato. Em plena sintonia com os propósi-tos da iniciativa, cuja objetivo vai além do fomento de negócios, mas quer contribuir para o desenvolvimento de uma nova cul-tura local de sustentabilidade ambiental e social, com resultados econômicos, Gran-conato disse: “A Natureza não é nossa. Não somos os donos, somos os jardineiros que Deus colocou para cuidar do jardim”, como relata o livro Gênesis.

“A feira superou todas as nossas expectativas em relação aos visitantes e contatos de qualidade. Conseguimos criar relacionamentos, adquirir novos clientes e expor o nosso produto para o público certo. Este ano a quantidade e a quali-dade dos visitantes nos surpreenderam. Participamos com um espaço maior, rece-bemos diversas visitas internacionais, o que deve gerar novos negócios”. Esta é a conclusão de presidente do Sindiverde e Coordenador Geral da RECICLA NORDESTE, Marcos Albuquerque.

EVENTO Recicla NE

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A indústria de transformação de plásticos pernambucana acompa-nha o ritmo de crescimento do es-tado. Esta é a informação do dire-

tor financeiro do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de Pernambuco (Simpepe), Anísio Bezerra Coelho (foto ao lado). De acordo com o dirigente o ingresso de grandes investimentos na região colabo-ra para o bom desempenho do setor. Como exemplo ele cita a Refinaria Abreu e Lima, o estaleiro Atlântico Sul, o Grupo M&G e a Petroquímica Suape, entre outras iniciati-vas que superam US$ 30 bilhões de investi-mentos que estão em curso.

Conforme Anísio Coelho o dinamismo da economia de Pernambuco, com taxa de crescimento superior a do Brasil está ge-rando inúmeras oportunidades para novos investimentos no setor de transformação de plástico. O PIB do estado deve superar o nacional em aproximadamente 2,0 pontos percentuais. “Ainda sem contar com o im-pacto da cadeia da indústria automobilista com a implantação de uma fabrica da FIAT no estado”, salienta.

O dirigente acrescenta que PE vive um momento de reindustrialização com o sur-gimento de novas cadeias produtivas e o adensamento das cadeias tradicionais. Neste contexto, o diretor financeiro comenta que o setor de transformação de plástico vem crescendo e “com perspectivas muito anima-doras para um futuro próximo”. Segundo ele o segmento deve acompanhar o desenvol-vimento do estado, registrando, em 2011, crescimento superior a 6,0 %.

Conforme o Simpepe, Pernam-buco reúne mais de 350 estabelecimentos industriais do setor de transformação de plásticos. Sendo que 90,0% deste total é composto por pequenas e micro empresas, participando dos diferentes processos como sopro, extrusão, filme, injeção e reciclagem.

Segundo estimativas do setor econô-mico da Federação das Indústrias do Esta-do de Pernambuco (FIEPE), o segmento de transformação de plástico participa com aproximadamente 1,6 % do PIB de PE. “Por ser uma atividade intensiva na utilização de mão-de-obra é bem significativo o números

de postos de trabalho gerados dentro da in-dústria local, e o setor gera mais de 11.000 empregos diretos”, acrescenta o diretor.

Em 2011, o estado transformou em torno de 160.000 toneladas de matérias-pri-mas. Dentre resinas mais utilizadas estão o PVC, Polipropileno, Polietileno de alta e baixa densidade, PET e Poliestireno.

A produção de transformados plásticos de Pernambuco é bem diversificada. De acor-do com o sindicato da categoria, destacam--se os tubos e conexões, embalagens flexí-veis, peças sopradas e injetadas, pré-formas, material de construção, móveis e utensílios domésticos. O volume produzido é destina-do para atender o mercado local, outros es-tados da região e “uma parcela significativa da região Norte”, informa o dirigente.

O bom desempenho nas vendas para o mercado interno, não se repete na área de exportação. Assim como ocorre em outros estados do país, a exportação pernambucana de material transformado é muito pequena, “em face da total falta de competitividade frente ao mercado internacional. A começar pelos preços das resinas, a carga tributária e o maior custo mundial da tarifa de energia elétrica”, explica o dirigente.

Para fortalecer a indústria de trans-formação local e captar novas empresas do segmento, o governo do estado oferece in-centivos através do programa Prodepe. Con-forme Anísio Coelho, o setor um tratamento especial, pois se enquadra no agrupamento industrial prioritário da cadeia de plástico. “Em termos de incentivos e estímulos Per-nambuco oferece ao empreendedor vanta-gens nos mesmos patamares de outros esta-dos do Nordeste”, complementa.

As expectativas para o ano que se inicicia são muito positivas. O dirigente informa que a partir do início da operação das plantas da Petroquímica Suape e da M&G, Pernambuco produzirá mais 900.000 t anuais de resina PET de grau sopro. Des-sa forma, atraindo novos investimentos de grande porte e consolidando o pólo de pré--forma de PET. “Dado o crescimento econô-mico do Nordeste e consequentemente dos setores de cosmético, perfumaria, alimentos e produtos de limpeza, a expectativa é de

um crescimento significativo na demanda de produtos e embalagens a base de polietile-nos”, observa o diretor do Simpepe.

Mas neste cenário de grandes perspec-tivas, o diretor destaca que também existem sérios problemas a serem superados, como a falta de mão-de-obra qualificada, a deficiên-cia na oferta de infraestrutura e a necessi-dade de mudança da mentalidade do empre-sário local, no sentido de melhor aproveitar o crescimento econômico. O desafio da sus-tentabilidade que afeta o setor é outro pon-to importante. Anísio Coelho cita o caso das sacolas plásticas, que devido a informações distorcidas, o segmento está sendo prejudi-cao. “Vale ressaltar a necessidade de valori-zação da indústria de reciclagem de material plástico, o aproveitamento energético dos produtos não passíveis de reciclagem, que são oportunidades que o setor deve abraçar e buscar viabilizar”, concluí o dirigente.

Seguindo a onda de investimen-tos no estado, a Terphane, fabricante de fil-me de poliéster especial para o mercado de embalagens, no Cabo de Santo Agostinho, anunciou um investimento de US$ 80 mi-lhões para ampliação da sua única unidade fabril no Brasil. A informação é do JC – PE Online. As obras começarão em julho de 2012, e a previsão para que a nova etapa do Cabo entre em operação é de 2014. Com a expansão, a empresa, adquirida há um mês pela americana Tredegar Corporation, quase duplicará sua capacidade de produ-ção, que hoje é de 40 mil toneladas por ano e passará para 70 mil toneladas. O diretor de operações da empresa, Moacir Santos, comenta que a Terphane é a única produto-ra de filmes de poliéster no país.

Indústria pernambucana em alta3a Geração

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Braskem expande exportação em novembro

A Braskem totalizou vendas ex-ternas de US$ 221,545 milhões (preço FOB) em novembro, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O resultado representa uma expansão de 7,39% em relação às vendas totais feitas em novembro do ano passado. Por outro lado, a receita do mês passado é a pior já registrada pela Braskem desde abril deste ano (US$ 218,426 milhões). No acumu-lado anual, as exportações da Braskem alcançaram US$ 2,612 bilhões, incremen-to de 16% em relação aos 11 primeiros meses do ano passado. Com isso, a com-panhia já supera a marca de exportações de todo o ano passado, quando as vendas externas alcançaram US$ 2,470 bilhões.

Romi apresentaequipe de atendimento nas regiões Nortee Nordeste

A Indústrias Romi S.A., líder brasileira no setor de máquinas--ferramenta e máquinas para plásti-cos, além de importante produtora de fundidos e usinados, apresenta as equipes de atendimento das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Esses colaboradores são responsáveis pelo contato comercial e técnico dos clientes da companhia nos Estados do Amazonas, Roraima, Acre, Pará, Tocantins, Rondônia, Ceará, Piauí, Maranhão, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Com o objetivo de facilitar, e manter o melhor relacionamento com os seus clientes, a Romi sempre estará à disposição para apresen-tar as melhores soluções técnicas e comerciais.

Indústria químicapode ocupar 5ª posição global até 2020

Em 2010, a indústria química nacional formulou um plano de desenvol-vimento junto ao Governo Federal, com o objetivo de fortalecer o setor e sanar as problemáticas que têm recuado a relevân-cia desta globalmente, segundo afirmou Henri Slezynger, presidente da Abiquim.

Slezyger apontou como o principal agravante desta indústria o déficit comer-cial explosivo que vem sendo registrado,

Ponto positivo na balança dos petroquímicos básicosO Brasil melhorou sua balança comercial de produtos petroquímicos básicos

em 2011. O país apresentou superávit de US$ 734,9 milhões no último ano, cresci-mento de 7,2% sobre o superávit de 2010, que foi de US$ 685,3 milhões. Os dados são da Abiquim. O desempenho é resultado do aumento do preço (US$/t) pago no mercado externo pelos petroquímicos básicos. Em 2011, o país recebeu uma média de US$ 1.427/t de petroquímico em suas exportações, aumento de 35,9% no preço de 2010. Já para importar, foram pagos em média US$ 482/t de petroquímico, aumento menor, de 26,8%.O país exportou 759,4 mil toneladas de petroquímicos básicos, redução de 12,8% sobre 2010. As importações disparam 20,1%, chegando a 722,3 mil toneladas. O saldo de 37,1 mil t é inferior aos 269,3 mil t apresenta-dos em 2010. No quadro geral, o setor químico brasileiro atingiu um déficit de US$ 26,5 bilhões em 2011, o maior já registrado na história. O valor representa um au-mento de 28,3% em relação a 2010 e crescimento de 14,2% em relação ao déficit registrado em 2008, de US$ 23,2 bilhões. De acordo com o presidente-executivo da Abiquim, Fernando Figueiredo, o avanço acentuado do déficit do setor nos últimos anos é explicado, em parte, pelo fato de o aumento da demanda interna por produ-tos químicos ser cada vez mais atendido por importações.

tendo neste ano a projeção de atingir US$ 25,9 bilhões. “Ou voltamos a crescer ou perderemos a oportunidade de melhor nos posicionarmos globalmente”, afirmou o presidente, considerando a atual posição brasileira no sétimo lugar, com preten-são de chegar a quinto até 2020. Dentre as necessidades básicas assinaladas no plano está viabilizar a competitividade de matérias-primas, desenvolver a infraes-trutura e logísticas para o setor, investir em inovação e tecnologia, disponibilizar crédito, e reduzir os tributos aplicados.

Dirigente da Innova assume SirespFlávio Barbosa, da Innova, é o novo presidente do Siresp – Sindicato

da Indústria de Resinas Plásticas. Ele assume no lugar de Luiz de Mendonça, responsável pelas operações da Braskem América, que deixou o cargo devido a diversos compromissos nos Estados Unidos. Flávio Barbosa, foi eleito vice--presidente na chapa de Mendonça, em agosto de 2010, e assume a presidência do sindicato até agosto de 2013.

Bloco de Notas

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ALAGOASEstado na liderança do PVC

Líder na América do Sul em resinas termoplásticas (5,5 milhões de tonela-das/ano de polietileno, polipropileno e PVC), a Braskem vai inaugurar, em maio de 2012, a expansão da fábrica de PVC de Marechal Deodoro, na região metropoli-tana de Maceió (AL), acrescentando mais 200 mil t/ano. A planta atual fabrica até 260 mil t/ano. Alagoas, assim, vai liderar a produção nacional desse item. Iniciada em 2010, a planta de Alagoas receberá investimentos de R$ 920 milhões. Em Ca-maçari (BA), a Braskem.

Aplicação nobre Em março de 2011, o mestre em

Engenharia Biomédica e doutorando do Programa MIT Portugal (MPP), da Univer-sidade do Minho, Alexandre Ferreira da Sil-va, venceu a 8ª edição do Prêmio “Fórum Ibérico de PVC”, com a pesquisa da “folha de PVC” com sensores de fibra óptica in-tegrados. O produto é destinado ao moni-toramento de estruturas (na Engenharia) e de movimentos articulares, frequência respiratória e cardíaca (Biomédica). Deno-minado “Estudo da formulação de PVC para produção de folhas inteligentes baseadas em elementos de fibra óptica”, o projeto de Alexandre resultou de uma parceria en-tre a Escola de Engenharia, da Universida-de do Minho, a Automotiva da Têxteis Ma-nuel Gonçalves e a Fibersensing Sistemas Avançados de Monitoração.

A Fibersensing é líder global em sis-temas de sensores baseados em redes de bragg (comprimento de onda no início da medição) em fibra óptica.

Novos empreendimentos fortalecem setor

As empresas Plastmar, Megaplás e Ul-tra Therm abrirão novos empreendimentos em Alagoas, gerando 250 empregos dire-tos no Estado. Com investimentos soma-dos na ordem de R$ 26 milhões, as unida-des ficarão situadas no Polo Multissetorial Governador Luiz Cavalcante.

Estado é destaqueem âmbito nacional

Os principais resultados da Ca-

deia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP) foram discutidos em recente reu-nião do Fórum Permanente da CPQP, em Maceió. No encontro, presidido pelo se-cretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, também foram apresentados os empreendimentos prospectados em 2011 e os resultados de pesquisas da cadeia e capacitações do Núcleo de Tecnologia do Plástico (NTPlás). O secretário reforçou a importância do fórum como uma oportuni-dade de discutir e sugerir propostas para fortalecer a Cadeia Produtiva da Química e do Plástico, que é referência em todo o Nordeste e no Brasil. Em seu discurso, ele frisou que, há 10 anos, Alagoas transfor-mava cerca de mil toneladas de plástico por mês e, atualmente, o consumo mensal superou cinco mil toneladas.

O debate acerca da reciclagem do plástico também ganhou destaque duran-te o fórum. O secretário sugeriu aos ato-res da CPQP a preparação de um estudo tributário para viabilizar a reciclagem em Alagoas: “vamos sair à frente e estimu-lar o fortalecimento dessa atividade no Estado”. Nesse sentido, o presidente do Sindicato da Indústria de Tintas e Plás-tico de Alagoas (Sinplast/AL), Wander Lobo, reforçou que o Estado necessita de uma melhor política de incentivos para a reciclagem. O gerente de marketing e relações institucionais da Braskem, Mil-ton Pradines, destacou a oportunidade de avançar na questão da legislação e na promoção de capacitações para catado-res em 2012. O secretário executivo do fórum, Glifson Magalhães, destacou a re-alização da palestra Consumo consciente: o case das sacolas plásticas, que visou debater o assunto e aproximar os catado-res de Alagoas dos empreendimentos do setor. O Plano de Ação para os catadores, apresentado durante o fórum, prevê vi-sitas a fábricas de reciclagem, cursos de formação de profissionais, de negociação, de associativismo e cooperativismo.

MANAUSPólo Industrial deManaus faturou US$ 30 bilhões em 9 meses

Segundo os dados da Superinten-dência da Zona Franca de Manaus (SUFRA-

MA), o PIM gerou 125 mil vagas, número 15,83% maior se comparado com 2010, ano que foram ofertadas 107 mil vagas. Os dados revelados pelos Indicadores de Desempenho do PIM revelam ainda, que a média de crescimento do PIM foi de US$ 3.3 bilhões mês. O Polo Industrial de Ma-naus (PIM) faturou, de janeiro a setem-bro, um montante de US$ 30.1 bilhões. Equivalente ao crescimento de 20,66%, frente ao mesmo período de 2010. Os dados revelados pelos Indicadores de De-sempenho do PIM revelam ainda, que a média de crescimento do PIM foi de US$ 3.3 bilhões mês. Sendo o setor de ele-troeletrônico (incluindo bens de informá-tica) o maior responsável pelo resultado positivo, com um faturamento com US$ 12.9 bilhões, com média de crescimento de 16,47%, mediante os US$ 11.1 bilhões faturados em igual período de 2010.

O setor eletroeletrônico deixou para trás o Polo de Duas Rodas, e o Pólo Quími-co, que lucraram US$ 6.7 bilhões, 31,12% a mais que em 2010, onde a indústria de motocicletas angariou US$ 5.1 bilhões. Já o Pólo Químico do PIM conquistou de ja-neiro a setembro de 2011 a bagatela de US$ 3.54 bilhões, 22,31% a mais que em 2010, onde assegurou a quantia de US$ 2.8 bilhões. Segundo os dados da Supe-rintendência da Zona Franca de Manaus, o PIM gerou 125 mil vagas, número 15,83% maior se comparado com 2010, ano que foram ofertadas 107 mil vagas.

BAHIAPeroxy é inauguradaem Camaçari

Com a presença do governador Ja-ques Wagner e do prefeito local, Luiz Ca-etano, foi inaugurada no Pólo Industrial de Camaçari, a Peroxy Bahia, indústria que produzirá 40 mil toneladas de peróxido de hidrogênio (água oxigenada) por ano. Essa é a terceira unidade especializada neste composto no país, que só possui a Peró-xidos do Brasil (do grupo belga Solvay), no Paraná, e a Evonik Degussa (alemã), no Espírito Santo. A Peroxy Brasil faz parte do grupo turco Garipoglu, que investiu R$ 100 milhões na fábrica. De acordo com a secretaria estadual de Comunicação, so-mente em 2012 a empresa irá contribuir com R$ 15 milhões em impostos ao Estado.

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“Um país sem uma base industrial sólida, dificilmente conseguirá superar uma crise como essa da Europa”, comentou Wagner na cerimônia. Já a prefeitura de Camaçari ressaltou a importância da parceria com os governos federal e estadual na ampliação do pólo da Região Metropolitana.

Petrobras anuncia inícioda construção de terminal

A Petrobras informou que pretende iniciar em março a construção de seu novo terminal de regaseificação, na Bahia, que terá capacidade inicial de processar 14 milhões de m3 de GNL (Gás Natural Lique-feito). A empresa informou que 12 sondas vão iniciar operações em 2012 e que pre-tende perfurar 66 poços no mar.

A empresa adiou para janeiro o iní-cio da produção de petróleo nos campos de Cascade e Chinook na parte norte-ame-ricana do golfo do Méxido, segundo o di-retor da área internacional da companhia,

Jorge Luiz Zelada. Inicialmente, a pro-dução nestes dois campos estava prevista para começar em dezembro.

MVC inaugura unidadeA MVC, empresa líder no desenvolvi-

mento de produtos e soluções em plásticos de engenharia e pertencente à Artecola e à Marcopolo, acaba de inaugurar uma uni-dade produtiva em Camaçari. Inicialmente concebida para atender ao segmento eóli-co, a planta está fornecendo componentes para a Gamesa, um dos principais fabri-cantes mundiais desse sistema de geração de energia. Segundo Gilmar Lima, diretor--geral da MVC, a unidade faz parte do pro-grama da empresa para ter operações mais próximas de seus clientes. “Em maio pas-sado, iniciamos a produção dos conjuntos de bicos (nose) de aerogeradores (conver-sores de energia eólica em elétrica) em nossa fábrica em São José dos Pinhais (PR). Com a perspectiva de aumento no

fornecimento, a nova fábrica proporciona como vantagem a maior velocidade de res-posta e a redução expressiva dos custos de logística. A planta foi projetada para ter capacidade de produção flexível e deverá gerar receita de R$ 8 milhões no primeiro ano. Até 2015, devemos chegar a R$ 40 milhões”, explica o executivo.

A nova fábrica tem 2 mil m² de área construída, capacidade para fabricar até 300 conjuntos/ano e produzirá bicos de aerogeradores e o corpo do gerador, par-te integrada ao bico. Os componentes são fabricados pelo processo de infusão com moldes fechados, apropriado para peças grandes – cada bico possui 4,2 m de al-tura – e alto teor de fibra. A tecnologia adotada pela MVC permite a obtenção de componentes com elevados padrões de qualidade, desempenho e acabamento su-perficial, maior resistência a intempéries e melhores propriedades mecânicas (resis-tência e durabilidade).

Plast Mix

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