Revista Plástico Sul #104

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Edição 104 da Revista Plástico Sul

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"A economia significa o poder de repelir osupérfluo no presente, com o fim de

assegurar um bem futuro e sobre esteaspecto representa o domínio da razão

sobre o instinto animal."(Thomas Atkinson)

Da Redação Por Melina Gonçalves. >>>> Pág. 05

Plast VipJosé Ricardo Roriz Coelho. >>>> Pág. 06

DestaqueO desempenho das embalagens . >>>> Pág. 16

ArtigoPor Fábio Mestriner . >>>> Pág. 22

EspecialO design nas Utilidades Domésticas. >>>> Pág. 24

Foco no VerdeAções e novidades pelo país. >>>> Pág. 38

PetroquímicaAs expectativas para 2010. >>>> Pág. 39

Painel da IndústriaPlástico impulsiona a economia. >>>> Pág. 40

InstitucionalSimpep sob nova diretoria. >>>> Pág. 40

Bloco de NotasNovidades variadas sobre o setor. >>>> Pág. 41

Anunciantes + AgendaFique por dentro. >>>> Pág. 42

Capa: foto gentilmente cedida pela BASF.

Conceitual - Publicações Segmentadaswww.plasticosul.com.brRua Cel. Fernando Machado, 21

CEP 90.010-321 - Centro Histórico

Porto Alegre - RS

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[email protected]

Direção:

Sílvia Viale Silva

Edição:

Melina Gonçalves - DRT/RS nº 12.844

Coordenação Editorial:

Júlio Sortica

Redação:

Gilmar Bitencourt

Departamento Financeiro:

Rosana Mandrácio

Departamento Comercial:

Débora Moreira, Lenise Mattar e Sandra Tesch

Representante em Nova Iorque

(EUA): Rossana Sanchez

([email protected])

Representante em Caxias do Sul:

Nédy Conde (54 9126.9937)

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José Francisco Alves (51 9941.5777)

Plástico Sul é uma publicação da editora Conceitual -

Publicações Segmentadas, destinada às indústrias

produtoras de material plástico de 3ª, 2ª e 1ª geração

petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil,

formadores de opinião, órgãos públicos pertinentes à área,

entidades representativas, eventos, seminários, congressos,

fóruns, exposições e imprensa em geral.

Opiniões expressas em artigos assinados não correspondem

necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul.

É permitida a reprodução de matérias publicadas desde que

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Tiragem: 8.000 exemplares.

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Da Redação

MELINA GONÇALVES / [email protected]

Desejos e promessas

Aqui para os lados da Região Sul do país, o calorcomeça a chegar devagarinho. Esse clima tropicalde verão traz um ar de otimismo para os rostos,até então franzidos, de 2009. A brisa que chega

traz também esperanças de um 2010 melhor e acreditem:o ano que finda não foi tão ruim assim. O susto talveztenha sido muito maior do que o efeito real da crise quecomeçou a se espalhar em outubro de 2008.

Mas o que esperar destes 12 meses novinhos emfolha que começam? No editorial escrito em janeiro de2009 explanamos o que o setor desejaria para o ano.Neste de novembro eu me antecipo e descrevo o que nós,da revista Plástico Sul, desejamos para o segmento. Amore paz, todos querem. Saúde e dinheiro também. Maspensamos em desejar também realizações mais práticas eque possibilitem um futuro mais saudável aos negóciosdo plástico. Desejamos, portanto, uma solução para aaltíssima carga tributária que emperra os negócios demuitos empresários. Que em 2010 o câmbio alcancepatamares que facilitem as exportações de transformados.E que haja um preço justo nas resinas petroquímicas paraque não pese no bolso do transformador. Desejamos, commuito afinco, uma sociedade mais consciente sobre os3Rs – reduzir, reutilizar e reciclar – e um setor ainda maisunido em prol da sua própria imagem. Que o BNDES façacomo em 2009: facilite a vida do empresário e possibilitea aquisição de máquinas nacionais com juros mais baixose prazo longo para pagamento. E que o Governo Federalpermita um consumo maior da população através daredução e isenção do IPI para alguns produtos, o quedeu muito certo em 2009. Desejamos ainda que as feirasdo ano sejam um sucesso e que permitam muitos negócios.

Que as máquinas não parem. Que o faturamento aumentee que a rentabilidade não seja esquecida.

Mas além dos desejos também existem as promessas,tudo aquilo que não conseguimos realizar no ano quetermina e que queremos concretizar nesse que está aí,pronto para começar. Na lista de promessas, entre asdietas e as juras de parar de fumar, não podemos esqueceralguns itens. Criar soluções ambientalmente corretas parao material plástico, buscar uma produção mais limpa nafábrica, investir ainda mais em pesquisa e desenvol-vimento de novos produtos, unir-se a outros empresáriose executivos em busca do fortalecimento do setor epropagar os benefícios do plástico para o dia-a-dia dapopulação são boas sugestões. Da nossa parte, umarevista cada vez mais ética, com informações relevantes,participativa e interativa são apenas algumas dasinúmeras promessas para 2010.

Por isso pense, reflita e faça seus pedidos. Sabemosque para que eles se concretizem é necessário muito esforçopor parte de toda a cadeia e também do nosso governo. Éclaro que esses presentes não virão enrolados em papelcom laços de fitas, dentro do saco do Papai Noel. Masnão custa nada desejar, ter esperanças. Porque mesmoque trabalhemos muito, nossos pedidos às vezes não serealizam. Por isso, se lutarmos e eles se concretizarem deverdade, já é uma bela surpresa.

E claro que a paz o amor e a prosperidade estãoinclusas nos nossos votos ao setor nesse ano que termina.Afinal, desejos bons não fazem mal a ninguém. Um Feliz2010 para todos nós que fazemos parte desse setor quepulsa no coração da economia brasileira e na casa dosconsumidores de todo o país.

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Por Melina GonçalvesPLAST VIP José Ricardo Roriz Coelho

A voz daexperiência

entado na cadeira da presidência daVitopel, maior fabricante de emba-lagens plásticas flexíveis da Améri-ca Latina, está um rosto conhecido

pela indústria petroquímica. Hoje líder daempresa transformadora de plásticos, JoséRicardo Roriz Coelho acumula uma vasta ex-periência na segunda geração. É ex-presi-dente da Polibrasil e Suzano Petroquímica,além de ter presidido o Sindicato das In-dústrias de Resinas Plásticas (Siresp) pordois mandatos. Atualmente diretor daAbiplast e diretor de competitividade daFiesp, Coelho abre as portas à revista Plás-tico Sul e mostra um conhecimento de quemjá atuou em todos os elos do setor, dapetroquímica nacional à transformação.

Revista Plástico Sul - Como foi a ano de2009 para os negócios de filmes flexí-veis em BOPP?José Ricardo Roriz Coelho - Eles come-çaram mal e, a partir de maio, tiveram gran-de melhora. Eu diria que o mercado no se-gundo semestre foi até melhor do que an-tes da crise. Então no contexto geral oano foi bom para os filmes flexíveis.

Plástico Sul - Haverá crescimento?Coelho - Todos os anos o crescimento temsido entre 6 a 8%. Já em 2009 teremos umcrescimento na ordem de 3% devido aosmeses de resultados negativos que puxa-ram para baixo o desempenho. Mas, se vocêanalisar o segundo semestre, possivelmen-te teríamos um crescimento igual ao dosbons anos que tivemos no passado.Devemos lembrar que grande parcela domercado de BOPP vai para a indústria dealimentos e bebidas, setores estes que fo-ram muito bem este ano.

Plástico Sul - A crise afetou o setor?

Coelho - Com a crise há uma queda de rendada população. Desta forma quem vai jantarfora, come em casa. A pessoa tende a com-prar o produto embalado e comer em casa.Desta forma a indústria de embalagens debiorientados tem uma vantagem muitogrande porque ao mesmo tempo em que éutilizada para produtos sofisticados, prin-cipalmente pelas cores e qualidade de im-pressão (os orgânicos hoje são todos em-balados em BOPP), é também uma grandefornecedora de produtos mais baixos, poisconsome menos matéria prima, se tornan-do mais barato. Então temos esta flexibili-dade de mercado.

Plástico Sul - Como se comportou o mer-cado em termos de importação expor-tação?Coelho - A importação foi nos mesmos ní-veis dos anos anteriores que significa en-tre 15 a 20% do nosso mercado, depen-dendo do ano. É lógico que temos umapreocupação grande com o câmbio. O câm-bio favorece muito as importações e tira acompetitividade das exportações. Destaforma, no estamos preocupados com essasituação do câmbio devido a esta valori-zação do real, não só para este setor, mascomo para todas a indústria manufatureira.

Plástico Sul - Então o câmbio se tornouum obstáculo para o crescimento?Coelho - Você tem três grandes problemasna indústria e que tiram a criatividade nahora do investimento. Pela ordem, a pri-meira é o custo de capital no Brasil. Nóstemos taxas de juros muito altas e muitomaiores do que as dos países que concor-remos. Em segundo lugar a carga tributá-ria afugenta novos investimentos. Em ter-ceiro é o câmbio, por dois fatores: tira acompetitividade das exportações e aumen-

ta a competitividade das importações. Ealém do problema de que o real é valoriza-do, esta instabilidade do câmbio dificultaa precificação do produto. Quando vocêexporta não sabe quanto vai ganhar, por-que o câmbio no Brasil varia muito. O Bra-sil foi um dos países do mundo que depoisda crise teve a valorização da moeda local,o real, que também é uma das moedas maisinstáveis do mundo.

Plástico Sul - Dentro das questões dasexportações, existe uma previsão decrescimento?Coelho - As exportações de BOPP devem atéaumentar em 2009 em relação aos anos an-teriores, porque teve um aumento de capa-cidade aqui na região. As exportações brasi-leiras têm o direcionamento principalmentepara América do Sul, América Central e EUA,este último é um grande demandante de BOPP,tem um déficit muito grande e um consumocrescente, porque eles querem embalagensmais baratas e que gerem menos lixo. Embo-ra os EUA seja um país desenvolvido aindavai ser um grande demandante de BOPP. NaVitopel 60% das nossas exportações vão paraos EUA. Temos clientes tradicionais no mer-cado americano. Mas nós temos também uma

Roriz Coelhofala sobre os

rumos da Vitopel eo desempenho do

setor de BOPPEL

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“As exportaçõesbrasileiras têm odirecionamentoprincipalmente paraAmérica do Sul,América Central eEUA, que é um grandedemandante de BOPP...”

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PLAST VIP José Ricardo Roriz Coelho

presença em outros continentes, como maisforça na América do Sul e Central.

Plástico Sul - Como a Vitopel se com-portou no primeiro e segundo semes-tre deste ano em relação a 2008?

Coelho - Em comparação com 2008 o pri-meiro semestre deste ano foi fraco porqueo ano passado foi bom. O segundo semes-tre de 2009 foi positivo, já o segundo doano passado foi fraco. Agora o que é posi-tivo neste final de ano, é que começamosmal, com muitas preocupações, onde umadas principais era com o mercado, com arentabilidade e com a dificuldade que terí-amos na crise. E terminamos o ano total-mente diferente do que estávamos no iní-cio. Hoje as nossas preocupações são: de-senvolver novos produtos, desenvolver mer-cado e desengavetar projetos que estavamparalisados. Então hoje, a nossa inteligên-cia mercadológica dentro da empresa estávoltada para aproveitar estas oportunida-des. Em 2010 teremos o crescimento daconstrução civil, que demanda muita bebi-da entre outros produtos e irá aumentar opoder de renda de uma parte da populaçãoque consome muitos tipos de produtos quesão embalados com os nossos filmes.Grandes obras serão feitas no Brasil, paraatender estradas, portos, estádios para Copae Olimpíadas. Tudo isso demandará muitosprodutos novos. Além disso, a migração daárea rural para as grandes cidades tem au-

mentado o consumo de produtos embala-dos o que tem sido muito bom para osnosso negócios e cria uma expectativa mui-to favorável para os próximos anos.

Plástico Sul - O que a Vitopel destacano mercado brasileiro em 2009?Coelho - A migração de rígidos para flexí-veis. A maioria dos desenvolvimentos quetemos hoje em embalagens, são as que erampesadas que geram muito lixo e estão sen-do desenvolvidas alternativas mais leves.

Plástico Sul - Como foi a atuação daVitopel na Argentina em 2009?Coelho - A vantagem é que na Argentina oconsumo per-capita de biorientados é qua-se o dobro que no Brasil. Os argentinos

gostam muito de produtos como balas, do-ces, alfajores, chocolates, etc., e tem umarenda per-capita mais alta do que a médiabrasileira. Desta forma o nosso mercado nãocaiu na Argentina, apesar de sabermos queaquele país está passando por um delicadomomento econômico. Como temos uma re-putação muito grande no mercado argen-tino, temos alguns produtos sofisticados,onde a qualidade da nossa resina é um di-ferencial fazendo com que tivéssemos man-tido as nossas vendas com bom nível. Em2010, embora não esperamos nenhuma me-lhora na economia Argentina, esperamoster um leve crescimento neste mercado.

Plástico Sul - Quais foram os principaismercados da Vitopel em 2009?Coelho - Principalmente os mercados dealimentos e bebidas. Em 2009 iniciamos asvendas do Vitopaper, uma patente mundial

Papel sintéticofeito de plásticoreciclado foi um

dos principaislançamentos do ano

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O executivo dizque a Vitopel

encerra o ano combons motivos

para comemorar

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PLAST VIP José Ricardo Roriz Coelho

nossa. Nós reaproveitamos todo o plásticoque é reciclado e fizemos o papel sintéticode plástico reciclado. É uma grande notíciaque temos para o mercado neste ano. AVitopel já tinha como componente da suaestratégia, sempre fabricar produtos que

sejam 100% reciclados, que permitissem adiminuição da geração de lixo, e agora agente fechou o ciclo. Ou seja, qualquer pro-duto que seja fabricado por nós pode terum destino nobre depois de descartado. Éum papel de boa qualidade que teve umaexcelente aceitação pelo mercado.

Plástico Sul - Quanto à crise, ela nãoafetou muito os bens não duráveis, quesão os maiores clientes do mercado deBOPP, não é mesmo?Coelho - Nós temos uma vantagem mui-to grande na área dos flexíveis, pois háuma tendência mundial de se fazer em-balagens que consumam menos matéria-prima e que cada vez gere menos lixo. Éa demanda da sociedade. A demanda deconsumir menos matéria-prima é umademanda econômica. A sociedade pedemenos lixo, principalmente nos paísesemergentes. Imagina um país emergentegerar a mesma quantidade de lixo que égerada nos EUA. Fica inviável isto naChina e na Índia, por exemplo. Então sevocê consumir menos matéria-prima egerar menos lixo, a embalagem mais ade-quada é a flexível. E também se quer em-balagens que sejam 100% recicláveis.Desta forma a flexível tem uma grandevantagens frentes as outras.

Plástico Sul - Como a concorrência se

comportou em 2009?Coelho - A concorrência teve problemascomo toda a indústria no primeiro semes-tre, mas eu gosto muito de um concor-rente forte, que nos faz mais ágil, não nospermite acomodação, gera competitivida-de e está nos ajudando a melhorar. E anossa empresa se comportou como umaempresa madura.

Plástico Sul - Como a Vitopel vê a movi-mentação da Vieolar no mercado deBOPP?Coelho - É mais uma alternativa para omercado brasileiro. O BOPP cresce mais de25% ao ano na China e na Índia. Hoje nóstemos produção suficiente para atender ademanda do mercado sul americano e com

forte presença no mercadoamericano. Com a entrada daVideolar em um primeiro mo-mento ficaremos com excessode capacidade no Brasil, mascada empresa tem a sua opção.

Plástico Sul - Como analisaa movimentação da indús-tria petroquímica em 2009?Coelho - A indústria petroquí-mica passa por um momento deexcesso de capacidade no mer-cado internacional. Isso porquefoi projetado um aumento decapacidade numa perspectivade demanda que não veio. Pelocontrário, com a crise diminuiuo consumo na maioria dos paí-ses desenvolvidos. Além disso,existe um movimento no plás-

“Nós temos umagrande vantagem naárea dos flexíveis,pois há umatendência mundial dese fazer embalagens...que gerem cada vezmenos lixo.”

Cresce apelo porembalagens com

espessuras menores,e, por consequência,

com menos matéria-prima

Conheça a Vitopel

- A Vitopel é maior companhia Latino Americana, e terceira no mundo, na produção defilmes flexíveis BOPP - material de alto valor agregado usado em segmentos com enormepotencial de crescimento, desde embalagens para alimentos e bebidas, pet foods, etique-tas, rótulos e gráficas à indústria do tabaco.- O Brasil detém 60% do consumo sul-americano de embalagens flexíveis e a Vitopeldetém cerca de 52% do mercado nacional. Nos últimos anos, o crescimento médio doproduto ficou acima de 10%.- A Vitopel produz anualmente aproximadamente 150 mil toneladas de filmes flexíveis deBOPP.- Atualmente, conta com nove linhas de produção em três unidades industriais: uma naArgentina e duas no Brasil. A Planta de Totoral, na Argentina, conta com modernosequipamentos e três linhas de produção.- Com presença global e escritórios no Brasil, Estados Unidos e Argentina, a Vitopel,estabelece parcerias comerciais pelos cinco continentes. Além de sua liderança nomercado brasileiro, a Vitopel exporta para o Chile, Argentina, EUA, México, países daAmérica Central, Pacto Andino, Europa e África.

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PLAST VIP José Ricardo Roriz Coelho

tico em que você diminui espessura e asembalagens ficam cada vez menores. E aindústria de resinas não imaginou a mag-nitude deste movimento. Então existe umasuper capacidade no mundo e aqui no Bra-sil também. O Brasil ainda exporta mais de30% da sua produção. Desta forma apetroquímica passou por momentos difíceis,mas acredito que no final de 2009, as con-dições de mercado melhoraram bastante.Houve um crescimento nas exportações, atéporque teve um crescimento da capacidadeinstalada sem que tivesse um aumento pro-porcional do consumo aqui no Brasil.Mas temos que considerar que está cadavez mais difícil exportar, porque existeuma concorrência internacional muitoforte. No Oriente Médio há novas plan-tas instaladas. Na China, que é um gran-de importador, teve um aumento muitogrande de capacidade local. Na Europahouve um deslocamento de produtostransformados para o Leste Europeu, quetem uma forte produção de resinas. En-tão exportação de resinas está cada vezmais difícil e é um mercado em que asempresas devem estar bem preparadaspara competir com estes novos playersque estão entrando.

Plástico Sul - Qual sua opinião sobre apossível compra da Quattor pelaBraskem e sobre esta reestruturação daindústria petroquímica no últimos anos?Coelho - A reestruturação é um movimentomundial, que dificilmente vai ter um retro-cesso. Penso que é legítimo a Braskem que-rer ficar mais forte e mais competitiva. Issoé importante, mas a cadeia tem que ser com-petitiva também. Se isso ocorrer, a indús-tria de transformação brasileira tem que terforça de compra, porque senão a indústriapetroquímica não vai ter para quem vender.Se o transformador não for competitivo osprodutos não serão produzidos no Brasil, esim importados.

Plástico Sul - Alguns dirigentes nãoveem com bons olhos a participação daPetrobras no setor. O que o senhor pen-sa sobre isso?Coelho - A Petrobras pode ser tanto umexcelente fator de competitividade, comotambém um grande problema para indús-tria do plástico. Parto do princípio de queela terá que ter sensibilidade para enten-der que se não fizer parte do aumento decompetitividade da cadeia, ela vai ficarmuito vulnerável num grande setor e im-portante para o país.

Plástico Sul - Como a Abiplast está tra-balhando na competitividade da indús-tria de transformação e quais são osfatores que mais influenciam na com-petitividade do setor?Coelho - Hoje a Abiplast está bastanteenvolvida no Fórum da Competitividadeem Brasília. O governo tem um plano dePolítica de Desenvolvimento Produtivo(PDP) e ele tem sido bastante atuantena área do plástico. Mas, o mais impor-tante para esta indústria é o acesso amatéria-prima com preço competitivo,além de uma boa qualidade de gestão,escala e investir bastante em inovação edesenvolvimento. Estes são os pilares quevão sustentar uma indústria de transfor-mação no futuro.

Plástico Sul - Qual a sua avaliação so-bre a exportação e importação de pro-dutos transformados, considerando queas importações cresceram praticamen-te o dobro das exportações em 2008?Coelho - O grande problema que dificul-

“...a indústria deembalagens de biorientadosé utilizada tanto paraprodutos sofisticados,quanto para produtos maisbaixos, pois consomemenos matéria-prima,tornando-se mais barato.”

Roriz Coelhocomenta sobre o

contexto e a atualcompetitividadedo setor plástico

ta as nossas exportações são estes pila-res que mencionei. Primeiramente a nos-sa matéria-prima é cara em comparaçãocom a concorrência. As nossas empresastêm pouca escala para competir no mer-cado internacional e nosso custo é alto.Além disso, investimos muito pouco emtecnologia. Estes três vetores precisamconvergir.

Plástico Sul - As medidas do governo fe-deral de redução de IPI para automó-veis e para a linha branca e os inventivosdo BNDES para aquisição de máquinase equipamentos nacionais ajudaram aimpulsionar o setor?Coelho - O governo foi muito rápido e teveum papel fundamental em ações que

minimizassem os efeitos da crise. E o BNDESfoi fantástico. Ele deu um reconhecimentopara toda a classe empresarial brasileira. Foifundamental nos momentos mais críticos edemonstrou que o Brasil precisa de umapolítica industrial consistente e de bancoscomo o BNDES que incentive a produção.Até porque todas as previsões de 2010 sãode que teremos aumento de demanda e con-sumo e o investimento ainda está muitobaixo. Se não investirmos, teremos umademanda maior e os juros terão que subirnovamente. Então a alternativa para isso éinvestir, aumentar a capacidade e diminuiro custo da produção, tirando um pouco dacarga tributária. E diminuir também umpouco o custo de capital e das taxas dejuros para o investimento produtivo. Pois,se tivermos uma produção maior podere-mos crescer, sem ter que aumentar os juros,para conter a demanda.

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PLAST VIP José Ricardo Roriz Coelho

Plástico Sul - O parque industrial datransformação de plásticos tem uma de-fasagem alta...Coelho - Hoje temos dois problemas dedefasagem: por idade do equipamento e atecnologia. Muitas vezes a tecnologia estáavançando numa velocidade tão grande,que as empresas têm um equipamento novo,mas que está defasado tecnologicamente.E o empresário precisa estar muito atentoa isso. Se o equipamento dele não tiverestas duas coisas ele pode perder mercadonão só para outros concorrentes, mas tam-bém para a importação.

Plástico Sul - Com relação à sustentabili-dade. Como a Abiplast está vendo aquestão das sacolas plásticas?Coelho - A sacola plástica é algo prati-camente insubstituível dentro do siste-ma de vida que temos hoje no mundo.Agora a melhor maneira de diminuir apressão é o bom uso da sacola plástica,através de uma boa qualidade para queelas possam ser reutilizadas, reaproveitase recicladas.

Plástico Sul - Este problema se não forbem resolvido pode contaminar a ima-gem do plástico?Coelho - Assim como em outros materiaisa pressão existe. Acho bom ter esta pres-são, porque a sociedade está pressionan-do por menos geração de lixo e faz comque a indústria crie produtos que sejammais amigáveis ao meio ambiente.

Plástico Sul - Qual a posição do Bra-sil no ranking mundial de competiti-vidade?Coelho - O Brasil está no 37º lugar, noranking de 43 países que têm 95% doPIB mundial. Isso representa uma evolu-ção, já que ele aumentou um ponto nes-te ranking. Embora pareça que é pouco,garanto que não é. A economia brasilei-ra avançou muito. Mas ainda temos vári-as áreas para melhorar e aumentar a nos-sa competitividade. Além disso, o custodo negócio no nosso país ainda é muitoalto e tem muita burocracia. O governobrasileiro gasta muito e investe muitopouco em infra-estrutura, gerando um

custo de logística para as empresas e di-minuindo a competitividade.

Plástico Sul - Quais as frentes de tra-balho que a FIESP colocou para apoi-ar a competitividade da indústria bra-sileira?Coelho - Para apoiar a competitividadeestamos muito engajados na política dedesenvolvimento produtivo. O primeiroponto é desonerar o investimento produ-tivo. Para nós da FIESP o aumento do in-vestimento é fundamental para que o Bra-sil possa ter produtos mais competitivos,para que possamos aumentar a escala danossa indústria e aumentarmos a nossacompetitividade internacional. Para issotemos um grande trabalho com as indús-trias junto com o governo. Outro ponto éo desenvolvimento de tecnologia. A FIESPestá muito engajada neste movimento deinovação para atender o mercado que estámais exigente. E com a fabricação de pro-dutos com maior valor agregado, você temmelhores salários, mais qualificação demão-de-obra, etc.PS

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DESTAQUE Embalagem

Dos males,o menor

produção da indústria brasileira deembalagens deve fechar 2009 comretração de 4% a 5%, em relaçãoao ano passado, segundo projeções

da Associação Brasileira de Embalagem(Abre). O resultado, de acordo com a direto-

Produção de embalagenscai, mas mesmo assimsurpreende se comparadoas estimativas iniciais eprevisão para 2010 é decrescimento.

ra-executiva da entidade, Luciana Pellegrino,foi pressionado negativamente pela forteretração vista no 1º bimestre deste ano, quan-do o setor chegou a registrar queda próximade 9% a 10%.

A projeção, caso confirmada, no en-tanto, mostra que o desempenho do setorsuperou a estimativa feita anteriormente pelaFGV, que faz os levantamentos para o setor ehavia estimado em agosto, que a produçãobrasileira de embalagens cairia entre 5,5% e7%, neste ano. Isso se explica porque o se-tor tem visto recuperação gradativa, no am-biente de negócios. “Até setembro os índi-ces de produção apresentavam retração so-

bre o ano passado, mas em outubro conse-guimos apurar crescimento de 1,8%, sobreigual mês de 2008”, afirmou Luciana.

A Abre afirma que este ano foi melhordo que o previsto inicialmente. “A previsãoera de um decréscimo de volume de 6%”,disse Luciana. “Porém, no segundo semes-tre, o setor teve uma boa recuperação e fe-charemos 2009 com uma queda entre 4% e5%”, explicou. A executiva complementouque, até setembro, o número era negativo secomparado ao mesmo período de 2008. Apartir de outubro, houve uma recuperaçãode 1,8% na produção em relação ao mesmoperíodo do ano passado. Em janeiro desteano, 82% da capacidade produtiva totaldo setor estava sendo ocupada. Agora, emnovembro, a utilização subiu para 88,2%- 0,7 ponto percentual abaixo do apuradoantes do agravamento da situação econô-mica mundial. O objetivo para 2010 é al-cançar o patamar de produção de setem-bro de 2008, que foi de 89,9%.

A recuperação do setor de

embalagens, segundo a executiva, foipuxada pelo desempenho de setores comoa indústria de bebidas não-alcoólicas, ali-mentícia e de cosméticos: “temos a expec-

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tativa de que, se o mercado manter a atualtrajetória, possamos retomar no começo dopróximo ano, padrões de produção seme-lhantes aos vistos no pré-crise”. A taxa deutilização do setor, que chegou a cair para82%, no momento mais adverso da crise,já está em 88,2%, apenas 0,7 ponto por-centual abaixo do visto antes do agrava-mento da crise mundial.

As empresas do setor de em-

balagens apostam em um crescimento deaté 11%, nas vendas no próximo ano, prin-cipalmente em função do desempenho dossegmentos de beleza e alimentos. A Associ-ação Brasileira de Embalagem (Abre), no en-tanto, prevê um percentual mais modesto,em torno de 7%. “Temos a expectativa deque, se o mercado mantiver a atual trajetó-ria, possamos retomar, no começo do pró-

ximo ano, os padrões de produção seme-lhantes aos vistos no período pré-crise”,afirmou a diretora executiva, LucianaPellegrino. A Vitopel prevê um crescimento

de 11% nas vendas para 2010 e garanteque o carro-chefe será o filme flexível, vol-tado para embalagens de alimento. Este ano,a empresa produziu cerca de 150 mil tone-

Desempenhoda indústria

alimentícia podeajudar setor de

embalagens em 2010 DIV

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DESTAQUE Embalagem

ladas de material e atendeu às demandas daKraft Foods, responsável pela Lacta, daNestlé, entre outros clientes. A empresa édona de 49% do market share do setor noBrasil e de 47% na Argentina.

Seguindo a mesma direção, a Anti-lhas aposta em um incremento de 10%, nopróximo ano, focando nas embalagensrecicláveis para o segmento de beleza. Esteano, a empresa consumiu cerca de 20 miltoneladas de matéria-prima, entre plásti-cos e papel cartão. Atualmente, é respon-sável por atender à demanda de sacos plás-ticos e embalagens da Natura e da Avon.Segundo Mauricio M. Groke, diretor comer-cial da empresa, a produção para as festasde fim de ano estão sendo feitas a todovapor e as embalagens para presente doDias das Mães, já começaram a ser produ-zidas. No entanto, ele não revela a quanti-

dade. “A crise não atrapalhou o volume deprodução. Porém, nossos fornecedores nospressionaram para baixar os preços devidoao momento”, comentou Groke.

Já para a Associação Brasilei-ra de Embalagens Flexíveis, este se-tor está como toda a cadeia do plástico: embusca da recuperação da crise atravessada

Aplicações embrinquedos

demonstram auniversalidade das

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nos últimos meses. Existem estimativas defechamento do ano de 2009 que indicamuma diminuição ainda que pequena na quan-tidade transformada e no faturamento. Se-gundo o Presidente ABIEF, Alfredo F. Schmitt,pela primeira vez a balança comercial do plás-tico foi negativa, demonstrando os reflexosdo mau tempo vivido pela indústria mundialnos últimos meses. “O desafio do combate àsimportações está na resposta para a seguin-te pergunta: como poderemos ser mais com-petitivos? “, questiona o dirigente citandoentraves como preços de matérias-primas, cus-to de energia, custo da mão de obra e etc.“Todos estes pontos fazem parte da agendade trabalho que a a Abief vem perseguindo”.

Schmitt observa que o setor de emba-lagens flexíveis deve olhar com atenção parao Middle East. Segundo o dirigente, clustersde produção de transformados estão sendo

erguidos e poderão representar uma amea-ça ao setor. “Ou seja, teremos que encon-trar nosso caminho através da tese que de-fendo: o conceito de cadeia produtiva do

plástico. As centrais, a segunda e terceirageração deverão, juntas, construir o cami-nho de sobrevivência e perpetuação denossos negócios”, finaliza.

Presidente daAbief fala sobre

os desafiosdos flexíveis para

o ano de 2010 DIV

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DESTAQUE Embalagem

InovaçõesJ&J monta centro de inovaçãode embalagens no Brasil

A Johnson & Johnson criou uma es-trutura de pessoal, focada na área dedesign de embalagens e São José dosCampos será um dos quatro centros deinovação da companhia no mundo, paraesse setor. Os demais centros ficam loca-lizados na França, voltado ao mercadoeuropeu, em Xangai, para a Ásia, e outronos Estados Unidos. Até 2005, cada re-gião tinha uma agência de desenvolvi-mento de design e a área de embalagemficava subordinada à divisão de produ-tos de consumo. Com as mudanças, a J&Jpassa a centralizar as criações em umaagência própria, sediada em Nova York,que se tornou um grande repositório detodos os produtos desenvolvidos pelacompanhia, no mundo.

As agências locais ficaram voltadaspara as marcas mais regionalizadas, comoo protetor solar Sundown, no Brasil, queleva um componente cultural bastanteforte. “O objetivo da J&J é padronizarsuas embalagens no mundo e transfor-mar esse item, em um diferencial aindamais competitivo para o produto”, diz oengenheiro Renato Wakimoto, diretor deEstratégia de Design e Embalagem da Di-visão de Consumo da J&J. A J&J no Bra-sil tem lançado cerca de 230 produtospor ano, para a América Latina.Sustentabilidade está diretamente vin-culada ao processo de produção das em-balagens da companhia, que criou 9 di-retrizes para garantir que suas embala-gens, sejam produzidas com o menor im-pacto ambiental possível e privilegia, porexemplo, a utilização de materiaisreciclados e recicláveis e de matérias-pri-mas certificadas. A empresa será a pri-meira indústria de cosméticos do Brasila utilizar polietileno verde, desenvolvi-do com cana-de-açúcar, pela Braskem,nas embalagens dos protetores solares damarca Sundown, a partir de 2010 e jáavalia o uso do polietileno verde em ou-tras linhas de produto e em outras regi-ões do mundo.

Novo sistema descartável paradesenvase de embalagens

Com o objetivo de atender à cres-

cente demanda por embalagens que ga-rantam total segurança contra contami-nações, especialmente em alimentos eprodutos químicos, a Embaquim desen-volveu o exclusivo sistema de desenvasede bag-in-box com rompedor descartável.O dispositivo, injetado em polipropileno(PP), possui serrilhas que rompem a mem-brana do saco plástico sem dificuldade,evitando a contaminação do sistema.

O novo sistema está sendo adotadoprincipalmente nas embalagens de 200litros e nas octogonais para grandes vo-lumes (até 1.000 litros), muito usadaspara a exportação de polpas de frutas,sucos, adesivos, óleos e produtos quí-micos em geral. “De fato, todo o proces-so de desenvase é bastante simples eamigável. Depois de remover o rompedordescartável do saco plástico, basta po-sicionar a válvula de desenvase, rosqueá-la e desenvasar o produto normalmente”,explica Eduardo Casali, Gerente Comerci-al da Embaquim.

A válvula não é descartável e orompedor deve ser descartado junto como bag de acordo com a legislação vigentepara descarte de embalagens contamina-

das com o produto envasado. SegundoCasali, a grande vantagem do sistema derompedor descartável é a significativa re-dução do custo da válvula de envase. “Nor-malmente o cliente compra a válvula como kit rompedor com peças feitas em tornomecânico e que chega a custar R$ 230,00.Embora ele seja infinito, os clientes aca-bam perdendo-o. Já com o rompedordescartável da Embaquim, o cliente com-pra apenas a válvula, que não custa maisdo que R$ 30,00, em qualquer loja de ma-terial hidráulico.”

Seminário debateresponsabilidade ambiental

No Brasil, a cada ano, são desperdi-çados R$ 4,6 bilhões porque não serecicla tudo o que poderia, segundo in-formações do Compromisso Empresarialpara Reciclagem (Cempre), associaçãosem fins lucrativos dedicada à promoçãoda reciclagem. O Ministério Público e re-presentantes da indústria e do comércioreunem-se nos dias 9 e 10 de dezembrono Seminário sobre ResponsabilidadeAmbiental Pós-Consumo, no Rio de Ja-neiro, para discutir soluções para a ques-tão dos resíduos sólidos no país.

O Seminário promove discussão en-tre o setor produtivo, o Ministério Públi-co e a sociedade organizada sobre a res-ponsabilidade ambiental pós-consumo deembalagens de produtos industrializados,os meios e instrumentos utilizados para aproteção ambiental. Juntas pela primeiravez, as entidades parceiras têm a chancede expor suas dificuldades, experiências,boas práticas e parcerias de comprovadosucesso, a exemplo do recolhimento depneus inservíveis e de embalagens deagrotóxicos. A ideia é que, a partir de2010, o fórum seja permanente.

De acordo com a Pesquisa Nacionalde Saneamento Básico - PNSB, realizadapelo IBGE, coletam-se, diariamente, cer-ca de 130 mil toneladas de resíduos do-miciliares, sendo que 47,1 % vão paraaterros sanitários. O restante, 22,3%, se-gue para aterros ditos controlados, e30,5% para lixões. Uma parcela mínima(nem contabilizada na pesquisa) é cole-tada seletivamente e destinada à reci-clagem. Assim, pode-se considerar que52,8% do total dos resíduos gerados noPaís são mal gerenciados.

O plástico estáentre as 130 mil

toneladas de resíduosdomiciliares coletadospor dia, em nosso país

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Natal aquece setor de embalagensAs encomendas de Natal e a retomada do crescimento estão

puxando as vendas do setor de embalagens, considerado um dostermômetros da atividade econômica. No mercado de embalagensplásticas, as fabricantes vêm registrando aumento de até 20% noritmo de encomendas em relação ao mesmo período do ano passado.“A procura está surpreendendo”, diz Denise Dybas Dias, presidenteda Dyplast Indústria e Comércio de Plásticos, com fábrica na CidadeIndustrial de Curitiba (CIC). Fabricante de embalagens para as in-dústrias de alimentos, automóveis, vestuário e metais sanitários, aempresa, que estava produzindo 150 toneladas por mês, elevou oritmo para 210 toneladas por mês.

De acordo com Denise, que também é presidente do Sindicadoda Indústria de Material Plástico do Paraná (Simpep), o bom resulta-do deve fazer com que o setor de plástico cresça entre 7% e 8%neste ano no estado. O último trimestre é considerado o períodomais forte de vendas do ano e serve também para antecipar comoserá o ritmo da indústria no próximo ano. “Acreditamos que vamosentrar 2010 com a demanda bastante aquecida”, diz Valmor Picolo,gerente da Zivalplast fabricante de embalagens plásticas de QuatroBarras, na região metropolitana de Curitiba. De acordo com ele, asencomendas estão entre 10% e 15% superiores às do ano passado.“Ampliamos nossa capacidade, mas mesmo assim estamos tendo quenegar pedidos por falta de espaço na produção”, diz ele, que aumen-tou em 15% o quadro de funcionários, para 365 pessoas.

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ARTIGO Embalagem

Por Fábio Mestriner*

om o objetivo de desenvolver estu-dos, pesquisas e ensino na área deembalagem, o Núcleo de estudos daEmbalagem ESPM tem um Laborató-

rio que monitora em tempo real os lançamen-tos mundiais de embalagem.

Para entender melhor o perfil e as ca-racterísticas destes lançamentos, o Labora-tório realizou um levantamento detalhadosobre o que aconteceu no mercado mundialentre os anos de 2005 até o final de 2009. Olevantamento foi baseado na ferramentaGNPD, Global New Product Database da Mintel.

Ressaltamos que os dados apresentadosaqui se referem exclusivamente aos lançamen-

Estudo da ESPM mostraperfil de lançamentos dosetor nos últimos anos

tos de embalagens efetivados no mundo con-forme foram registrados pela ferramenta GNPDque cobre uma ampla parcela dos supermer-cados e redes de varejo das principais eco-nomias mundiais. Estes lançamentos consis-tem tanto em novos produtos como novasembalagens de produtos já existentes, ex-tensão de linha e os lançamentos das marcaspróprias dos supermercados que hoje já re-presentam 18% de todos os lançamentos .

O que mais chamou atenção no iníciodas nossas pesquisas foi perceber o cresci-mento consistente do número de lançamen-tos realizados pela indústria brasileira nesteperíodo. O Brasil que ocupava a oitava posi-ção em 2005 entre os países que mais lança-ram embalagens, saltou para a quarta posi-

ção em 2009 respondendo sozinho por 6%dos lançamentos mundiais. O Brasil foi oúnico país que cresceu de forma consistentenos últimos cinco anos, todos os demaisoscilaram e apenas os Estados Unidos, líderdo ranking não mudou de posição nem umavez, embora tenho reduzido sua participa-ção no total de lançamentos de 18% em 2005para 13% em 2009.

Até o início do terceiro trimestre desteano, o Brasil ocupava a segunda posição noRanking pois enquanto as grandes potenciasreduziam seus lançamentos devido a criseeconômica mundial, o Brasil continuou ace-lerando seus lançamentos. Com o arrefeci-mento da crise, Japão e Reino Unido volta-ram a lançar produtos no mesmo ritmo ante-rior a crise e conseqüentemente, voltaram assuas posições anteriores. Os lançamentos queutilizam embalagens cuja matéria prima é umadas diversas composições que o plástico podeapresentar como PE, PP, PET e FilmeMetalizado, cresceram sua participação de48% de todos os lançamentos em 2005 para53% dos lançamentos realizados em 2009.Este crescimento expressivo e consistente

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se deve principalmente a ampla participa-ção das embalagens plásticas na maioria dasprincipais categorias de produtos de con-sumo. Graças a suas várias configurações, oplástico consegue participar de quase to-das as categorias de consumo pois podeassumir formas que vão desde filmes flexí-veis simples ou compostos até as estrutu-ras rígidas conseguindo embalar praticamen-te todo tipo de produto.

Quando analisamos o Ranking com as10 categorias de produtos que mais lança-mentos apresentaram em 2009, verificamosque a grande maioria delas é intensiva nautilização de embalagens plásticas. Pode-mos citar como exemplo as categorias quelideram o Ranking, 1- batons e maquiagempara os lábios, 2-Creme facial, 3- Biscoi-tos, 4- Creme para o Corpo 5- Maquiagempara os olhos, 6- Salgadinhos. 7- Queijo,8- Produtos para o banho, 9- Esmalte deunha e 10- Shampoo.

Nestas categorias, as embalagens pre-dominantes são feitas de algum dos tipos deplásticos com exceção do esmalte de unhaque utiliza prioritariamente o vidro, mas coma tampa de plástico.

Assim, o crescimento da participaçãodo plástico nos lançamentos, se deve justa-mente a esta flexibilidade capaz de oferecersoluções em categorias diversas. O estudoapontou como destaque o crescimento doPET que saltou da 6º posição entre os mate-riais mais adotados nos lançamentos em 2005para a 3º posição em 2009, ultrapassando oPolietileno e o Filme Metalizado.

As embalagens flexíveis respondem por

12% dos lançamentos mundiais desde 2005mas neste período, o total de lançamentossaltou de 171.283 produtos lançados na-quele ano para 274.273 produtos lança-dos agora em 2009.

O tipo de embalagem mais adotado noslançamentos continua sendo o Bottle, cate-goria em que participam tantos as garrafas efrascos de vidro como de plástico.

Com estes estudos, o Laboratório deEmbalagem ESPM vem monitorando o queacontece no setor e traçando paralelos inte-ressantes que nos permite perceber o avançodas novas tecnologias e tendências de con-sumo que as acabam influenciando. Uma coisaque tem se apresentado como tendência parao futuro é a integração cada vez maior demateriais, processos e empresas para gerarnovas proposições de embalagem. As emba-lagens do futuro se apropriarão das melho-res características de cada material e tecno-logia, vencendo as barreiras comerciais queseparam as empresas e abrindo novas pers-pectivas em que todos serão beneficiados,inclusive e principalmente, o consumidor.

Fabio Mestriner- Professor Coordenador do Núcleo

de Estudos da Embalagem ESPM- Professor do Curso de Pós-Graduação

em Engenharia de Embalagem MAUÁ- Coordenador do Comitê de

Estudos Estratégicos da ABRE- Autor dos livros Design de

Embalagem Curso Avançado e- Gestão Estratégica de Embalagem

www.embalagem.espm.br

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ESPECIAL Utilidades Domésticas Por Júlio Sortica

Em um ambientede extremacompetitividade,design é uma peçafundamentalpara o sucesso

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Quando o designfaz a diferençaCriar, desenhar, redesenhar, ousar, inventar, surpreender para serdiferente (e eficiente) e conquistar seu espaço. Ou ser simples e práticopara atender às necessidades mais básicas. Assim o desenho de umapeça pode ser definido dentro do imenso universo das utilidadesdomésticas, que podem enquadrar desde uma simples espátula atéuma linha mais sofisticada de banho ou decoração de escritório. Saibacomo funciona o design de peças e sua importância para o sucesso deuma empresa. E de como alguns “complementos” podem fazer adiferença na hora de “enxergar” o outro lado do produto.O design é tão importante que o Senai-SP lançou recentemente o SenaiSão Paulo Design, uma nova área de negócios da instituição que temo objetivo de prestar serviços em design para as indústrias. Outroaspecto importante é o debate em torno do tema, como vai acontecerna Bienal Brasileira de Design Curitiba 2010, evento previsto paraocorrer entre setembro e outubro de 2010, na capital paranaense. Otema da Bienal, que conta ainda com o apoio do Ministério da Cultura,será “Design, Inovação e Sustentabilidade”.

Coza é referência internacionalNo segmento de utilidades domésticas

fabricadas em plástico a Coza, fundada porRudy Zatti em Caxias do Sul (RS) em 1983segue uma trilha do sucesso. Hoje é referên-cia em em seu segmento, no Brasil e no mundo.No começo, fabricava saca-rolhas, abridor degarrafas e kits para bar, entre outros produ-tos. Em 1987, com a morte do fundador, aempresa passou a ser comandada pela viúva,Vera Zatti, que já atuava na fábrica, e pelafilha mais velha, Cristina Zatti, que é hojediretora de Desenvolvimento de Produtos eprincipal designer da empresa.

Esse breve histórico introduz a verda-deira vocação da Coza, pois com a mudançade comando, começou a fabricar utilidadesdomésticas em acrílico e poliestireno, relataCristina Zatti. Em 1995, passou a trabalharcom polipropileno e investir mais em design.“A praticidade e facilidade do material pos-sibilitou trabalhar cores e levar ao consumi-dor final produtos de qualidade que podemir à maquina de lavar e ao microondas”, ex-plica Cristina. A partir de 2000 a Coza come-çou a ser premiada e reconhecida pelo seudesign no mercado até se tornar líder no seg-mento e a mais distinguida no país.

A empresa transforma 70 toneladasde PP por mês em uma sede de 9.200 metrosquadrados, em Caxias do Sul (RS) e contacom 140 funcionários.

Atualmente é comandada por um con->>>>

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ESPECIAL Utilidades Domésticas

selho de sócias-diretoras formado pelas ir-mãs Manuela Zatti, diretora presidente;Daniela Zatti, diretora comercial e CristinaZatti, principal designer e diretora de de-senvolvimento dos produtos. “A empresa épioneira no uso de biopolímeros no Brasil euma das poucas do mundo com esta experi-ência em seu mercado”, informa Cristina.

Uma empresa que fabrica UDs

sabe que, conforme seus objetivos, o designde produtos é prioritário e pode ser atendi-do de diversas formas: equipe própria, servi-ços de agência ou “cortesia” de um dos for-necedores. Uma ou outra escolha faz a dife-rença. A Coza, por seu porte e conceito, temdesigner próprio – Cristina Zatti, que tam-bém é sócia-diretora e atende pela diretoriade Desenvolvimento de Produtos, mas tam-bém contrata serviço de escritórios e outrosprofissionais de design. “Esses profissionais

trabalham com um briefing específico ousugerem projetos”, explica a executiva.

O design é um dos fatores importantes

para o sucesso de uma peça/coleção, segun-do relata Cristina Zatti.”Nosso maior investi-mento é no design e desenvolvimento de

Linha Cozapara banheiros:um exemplo de

criatividade edesign em UDs D

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ESPECIAL Utilidades Domésticas

produtos. A Coza sempre deu especial aten-ção ao desenho, ao estilo e às cores de suaprodução, além de valorizar a praticidade ea versatilidade de cada peça”, diz. Revela quea empresa sempre pesquisou e buscou novasreferências para o uso do plástico no senti-do de qualificar sua produção e atender umafatia maior do mercado. “Estamos sempretestando materiais e combinações e criandonovas formas e conceitos para o uso de aces-sórios em plástico em todos os ambientes dacasa. Esta sempre foi uma preocupação daempresa”, acentua.

Cristina confirma cores e for-mas são partes fundamentais da história daCoza e seu maior diferencial. Isso responde a

questão de como enfrentar a concorrência,inclusive dos chineses quando se enquadramem alguma das categorias existentes. “Faze-mos um produto de qualidade, investimosem marca e criamos novos produtos sempre,assim temos a visão de ser uma empresa ino-vadora e de vanguarda”, ressalta.

A executiva informa que nos últimosanos, a Coza teve um significativo aumentonas vendas, resultado do investimento emdesign. Para criar sua peças a Coza possuium conjunto de injetoras e usa polietileno,poliestireno, polipropileno, policarbonato,

além dos biopolímeros (da Alemanha, daHolanda e do Brasil).

A designer finaliza destacando a im-portância do impacto visual. “A cor é umelemento importante no processo e outrodiferencial da Coza. Estamos sempre de olhonas tendências, através de pesquisas, obser-vação ou nossas participações, mesmo comovisitantes, em feiras internacionais. Esco-lhemos algumas cores que estejam em alta naestação e que combinem com as nossas co-res de linha”, completa, orgulhosa pelo tra-balho desenvolvido pela empresa em seu seg-mento.

Martiplast destacao “valor agregado”

O Sul é um grande berço da indús-tria do plástico que se dedica com afincono segmento de utilidades domésticas.Outra empresa gaúcha, a Martiplast, situ-ada no pólo industrial de Caxias do Sul(RS), é especializada na criação, desen-volvimento e fabricação de artigos para adecoração, organização e utilidades do-mésticas. “Há mais de 10 anos se desta-cam entre as empresas mais inovadoras doBrasil, investindo no desenvolvimento téc-nico e no design”, ressalta o diretor co-mercial Juarez Martini.

A empresa justifica seu otimismo fa-zendo referência aos prêmios conquistadosem concursos de nível internacional. ”Elessão resultado da dedicação da empresa emparceria com uma qualificada equipe dedesigners e técnicos”, explica Martini. “Commais de 200 itens disponibilizados ao mer-cado, a Martiplast oferece aos seus consu-midores o prazer de colocar mais cor e ale-gria nos ambientes de seus lares”, acrescen-ta o executivo.

Para avaliar a importância do plásticono setor de utilidades domésticas Martinifaz uma espécie de comparação. “O plásticosurge como uma mudança dos tempos, dematerial pouco valorizado para alternativa deuma geração que aprecia a inovação, a pra-

ticidade e o design, aliados a um custo pos-sível”. O fato de o plástico, aos poucos subs-tituir outros materiais, indica a existênciade um nicho promissor, segundo o diretorda Martiplast. “A nossa experiência sugereque a tendência é a expansão. A empresatem dezesseis anos e percebemos que o pro-duto vem conquistando espaços antes ocu-pados apenas pelo inox, vidro, cerâmica. Aampliação ocorre, entendemos, pela neces-sidade cada vez mais premente de opções demateriais com valor agregado”, explica.Martini calcula que o plástico ocupe cercade 30% do espaço na produção de UDs nomercado nacional.

Os fabricantes nacionais en-frentaram no último ano dois “adversári-os” difíceis, um inesperado, que foi a criseinternacional, e outro mais permanente, osprodutores asiáticos, principalmente chine-ses. Apesar de tudo, Martini confia na recu-peração. “De forma particular, percebemos umano com dificuldades, porém, com trabalhointensificado e constantes revisões no pla-nejamento, atingiremos a meta do ano. Em2010, com as perspectivas de um ano po-tencialmente positivo devemos estipularmetas mais arrojadas”, avisa.

Porém, para suportar o ataque chi-nês, em algumas áreas, a situação é maiscomplexa. “A China visa atender um seg-

Muito coloridoe formas variadascompõem ouniverso dascasas e escritórios

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ESPECIAL Utilidades Domésticas

mento específico, onde a ‘briga’ é por va-lor baixo. Neste caso é difícil concorrer. Oque entendemos é que podemos vender,oferecendo design, tecnologia, qualidadee responsabilidade social. O Brasil começaa entender que, se não cuidarmos de nósmesmos ninguém o fará. Ou seja, da formapela qual trabalhamos, não sentimos oschineses como concorrentes”, avalia. Aestratégia, ensina o executivo, é atuar emoutro nicho de mercado, que não coloquepreço como motivo de compra.

Toda empresa tem um “ás na manga”,um segredo ou estratégia que a faz diferentee garante o sucesso. No caso da Martiplast,o diretor Martini revela que esse contexto seconcentra no ‘valor agregado’. “Ou seja, ino-vação, utilidade/praticidade, design, bele-za, valores percebidos pelo cliente. Combi-nação de tecnologia e pessoas que dá re-torno prático”. A Martiplast não revela nú-meros por questões estratégicas, dizMartini, mas ressalta que o resultado de-pende de muito trabalho, planejamento,investimento e desenvolvimento de espí-rito de equipe: designers, clientes, forne-

cedores, funcionários, comunidade.

Diferente da Coza, a Martiplast nãotem um designer exclusivo em seu quadrofuncional ou diretivo e prefere a opção decontar com o conhecimento e competênciade uma agência como a Bertussi Designdus-trial, de Porto Alegre (RS). O designer TobiasBertussi destaca a importância do design naindustria de utilidades domésticas. “O seg-mento de UD traz alguns elementos que tor-nam o design especialmente importante namedida em que os produtos têm, além da suafunção original, um caráter decorativo e ain-da, são exigidos sob o ponto de vistaergonômico, já que as atividades domésti-cas exigem o manuseio e a limpeza dos obje-tos, diariamente”, revela.

Conforme Bertussi, o design desempe-nha um papel fundamental na luta pela es-colha do consumidor, de forma cada vez maisdecisiva nos mais diversos segmentos e osegmento UD está sem dúvida entre estes deforma definitiva. Por isso se torna um dife-rencial diante da concorrência. “O designatribui ao produto a possibilidade de comu-

nicar uma mensagem que vai além do aten-dimento de uma função, é o estilo de vida,o conjunto de valores de uma marca, diaria-mente nos lares das pessoas”, ensina.

Quanto à concorrência específica comos importados, a visão local conta muito. “Oproduto chinês, mesmo quando agregado dealgum design, dificilmente terá expresso emsua forma o estilo de vida e os valores quefazem sentido para o consumidor brasileiro,e neste caso, o preço baixo pode não sersuficiente para gerar a receptividade no mé-dio prazo e a fidelização deste consumidor,que é o verdadeiro valor a ser buscado porqualquer empresa”, compara Bertussi.

O executivo ressalta que para atenderplenamente seus clientes, a BertussiDesigndustrial conta hoje com uma equi-pe de 23 profissionais, altamente qualifi-cados, dedicados “dia-e-noite” à análisedas aspirações do consumidor, à gestãodestas aspirações de forma a oferecer al-ternativas inovadoras, pioneiras e inédi-tas e que possam adquirir uma forma sedu-tora e produtivamente e economicamenteviável, afim de oferecer margens expressi-vas aos fabricantes. “Desta forma, o pro-cesso de criação é uma ação contínua noatendimento destas demandas, aliado aostalentos individuais da equipe”, ressalta.

Quanto ao uso do plástico, especifi-camente, Bertussi ressalta que este mate-rial tem a particularidade de aceitar for-mas livres, desde que se respeite os limitestécnicos para a perfeita extração. “Isso,sem dúvida, é um facilitador sob o pontode vista estético. Outra característica im-portante é a possibilidade de se obter di-ferentes efeitos a partir da variação dopolímero utilizado: maior transparência,tonalidade, brilho, etc”, revela.

A Bertussi tem uma série decases interessantes em plástico injetadoatualmente, mas para ilustrar esse sucesso, odesigner cita um deles. ‘O cesto trama é umexemplo inusitado do uso do plástico, poisé um sistema de montagem de containers apartir de um módulo básico em que , a partirdo maior ou menor número de módulos uti-lizados, obtém-se diferentes objetos comolixeiras, tulhas para roupa, cestosorganizadores, entre outros”, destaca

Bertussi diz que este projeto é um exem-plo do uso racional do investimento emmoldes, na medida em que um única peça>>>>

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ESPECIAL Utilidades Domésticas

gera uma gama extensa de produtos,rentabilizando o capital empregado, a partirdo design e da inovação e este é um objeti-vo perseguido diariamente na agência”, fi-naliza.

Termolar e o conceitoem conservação térmica

Ainda no sul, mas saindo da Serra Gaú-cha e deslocando-se para a Região Metropo-litana, muda o endereço geográfico, porémo perfil se mantém com o conceito técnicoda Termolar S.A, empresa que valoriza o plás-tico e o design em suas peças para o lar eescritório. “Atuando há mais de 50 anos, aTermolar desenvolveu nesse período uma ex-tensa linha de produtos, buscando atendertodos os nichos de mercado onde há neces-sidade de conservação térmica temporária”,informa José (Zeca) Carlos Broch, Coordena-dor de Design.

O slogan “É melhor quando é Termolar”é seguido à risca pela empresa com sede emPorto Alegre (RS), que emprega cerca de 500funcionários e é a única do segmento quali-ficada com o Certificado ISO 9001, versão2000, na América Latina. “Sinônimo de qua-lidade, tecnologia, design e inovação, estána memória dos consumidores do sul do Bra-sil há sete anos consecutivos com o prêmioTop Of Mind, desde que a categoria “garrafastérmicas” foi criada.”, lembra Broch.

A Termolar é um exemplo de empresaque migrou de um sistema de design paraoutro, sem perder o foco e a qualidade, comorelata Broch. “A empresa sempre buscou ofe-recer o melhor produto para seus usuários,tendo no design uma ferramenta para a evo-lução constante. Prova disso era a parceriacom a dupla Petzold e Bornancini, expoen-tes do design nacional, que por quatro dé-cadas colaboraram para a Termolar introdu-zir inúmeros produtos inovadores no mer-cado, gerando um extenso portfólio de pa-tentes junto ao INPI e agências de propri-edade industrial de diversos países”, reve-la. Hoje, conta Broch, a empresa conta comuma equipe interna de desenvolvimento deprodutos, composta por designers, enge-nheiros, analistas de mercado, projetistas econsultores externos.

Pode parecer simples oferecer umbom produto a preço justo, mas no caso daTermolar, a importância do design pressupõeum conjunto mais abrangente de vantagens,

ressalta o Coordenador de Design. “Há umadiretriz na empresa: ‘Todo novo produtoTermolar deve trazer uma proposta que ofe-reça, a nível mundial, originalidade e a me-lhor relação custo/benefício.’. E Groch acres-centa: “Assim, o design não é aplicado ape-nas na busca por um resultado que integreeficiência funcional, baixo investimento,baixo custo e alto valor percebido. Para terêxito, o produto deve também traduzir osvalores estéticos e simbólicos de seu públi-co alvo. Ou seja, deve surpreender”, expõe.

Com certo orgulho, Groch destaca queo design do produto é um diferencial frenteà concorrência, inclusive dos chineses. “Éum diferencial tão grande que alguns me-

ses depois a concorrência já lança um pro-duto similar”, comenta. Ele informa que aTermolar lança tendências, e isto preocu-pa a concorrência que, para poder apre-sentar um produto similar, sistematicamen-te entra com recurso contra os pedidos depatente da Termolar.

Segundo o coordenador, essa lideran-ça é reconhecida até por concorrentes asiá-ticos. “Prova disso que, recentemente, umproduto da empresa foi descaradamenteclonado (ver imagem “Flip Top”; o produtoTermolar tem a tampa azul escuro). O cloneapareceu no mercado paraguaio. Em meio atantos produtos similares, de fabricantes dediversos países, todos com a mesma finali-

dade, justamente o modelo desenvolvido pelaTermolar foi escolhido para ser copiado. Nemo rótulo foi poupado do plágio”, lembra ocoordenador de design.

A Termolar, que usa as resinas polipro-pileno e polietileno como matéria-prima,conta com uma série de injetoras e sopra-doras de diferentes portes e tecnologias,além de outros equipamentos. “Os produ-tos são desenvolvidos de modo a adapta-rem-se ao parque fabril da empresa. Com-ponentes cuja tecnologia de fabricação aempresa não dispõe, devido ao processoou material empregado, podem ser tercei-rizados”, explica Groch.

Segundo Groch, cores e decoraçõessão estudadas anualmente, eguindo as ten-

dências da moda, e aplicados em toda li-nha, conforme o caso, após desenvolvimen-to com o fornecedor das tintas e pigmen-tos, e comprovada estabilidade pelos tes-tes em laboratório.

Um produto que exemplifica todo esseprocesso é a garrafa esportiva Moove (verimagem). Confira o relato do case:

Dirigido ao público praticante de ati-vidades esportivas, o designer diz que inici-almente foi analisado a necessidade dehidratação durante o tempo que esse públi-co costuma se exercitar. Determinado o vo-lume de 450ml, foi analisado o modo comoos usuários manipulam produtos para essefim, espremendo para acelerar a saída do lí-quido. O corpo deveria, então, ser maleável,mas também possuir isolamento térmico.Assim, foi constituído por duas paredes depolietileno de baixa densidade, separadas poruma camada de polietileno expandido. Atampa deveria ser rígida e resistente a que-das, sendo, assim, produzida em polipropilenocopolímero. Por fim, o bocal deveria ser ma-cio ao toque e oferecer boa vedação, o quefoi atendido com o emprego de Santoprene.

Feito o registro do modelo final no INPIe confeccionados os moldes, foi produzidoum lote piloto para submeter a diversos tes-tes e ensaios em laboratório. Depois de rea-lizados ajustes nos moldes para corrigir pe-quenas falhas, o produto foi lançado com a

Criatividade épeça chavepara o bomdesempenhonesse segmento

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ESPECIAL Utilidades Domésticas

devida comunicação, sendo rapidamentebem aceito pelo mercado e tornando-se umdos itens de maior margem da empresa.

Tupperware: pioneirismo eficienteSem dúvivda, os produtos da marca

Tupperware® são referência quando se abor-da utilidades domésticas em plástico... evendas. Eles foram lançados em 1946, oinício de um período pós-guerra revoluci-onário na história. Assim, por mais de 60anos, acompanham tendências dos mais

diversos tipos, ao longo da evolução dasociedade. Desde o movimento suburbanoe a revolução feminista dos anos 1960 atéo “cocooning” (encasulamento) dos anos1990, sempre adicionando um toqueorganizacional único às vidas e cozinhasde todo o país.

Segundo a executiva do marketingAdenise Fraga, a Tupperware está no merca-do brasileiro a mais de 33 anos. Atua em todoo território nacional por meio do Sistema deVendas Diretas (com Revendedoras autôno-mas). Hoje possui uma força de vendas demais de 75.000 pessoas. No Brasil a fábricafica na Ilha de Guaratiba, no Rio de Janeiroe conta com aproximadamente 300 funcio-nários. “As vendas estão em constante cres-cimento aqui no Brasil. Desde 2005 até ago-

ra, a Tupperware vem batendo recordes devenda”, revela.Adenise.

Ousados e inovadores no início, osprodutos da Tupperware mantém seu con-ceito com um design característico.Adenise Fraga revela que a empresa possuium setor próprio para desenvolver suaspeças. “Temos um Centro de Desenvolvi-mento na nossa Matriz em Orlando onde lásão feitos os desenhos técnicos e a pro-dução dos protótipos dos moldes dos pro-dutos”, informa.

Com sua larga experiência a Tupperwarepercebeu a importância do visual para atraire manter o consumidor fiel. “O design é mui-to importante. Porque hoje em dia as pesso-as estão preocupadas não só no funcionaldo produto, mas também se ele é uma peçadecorativa. Por isso procuramos estudar astendências de cores e formatos nos merca-dos locais e europeus também. Tupperware évisto hoje como um produto eficiente, ele-gante, e presenteável. Prezamos por estaimagem”, ressalta a executiva

Conforme a executiva, pelo perfil (eporte) da empresa e seu mix de produtos e ouso a que se destina, o design é fundamen-tal e não seria adequado recorrer a um servi-ço externo. “Sim, o design é fundamental efaz parte da estrutura do produto. Inclusive

Garrafa esportivaMoove é umgrande caseda Termolar nosegmento esportivo

alguns benefícios vêem do tipo de designque o produto apresenta. Exemplo: alçasergonômicas que proporcionam conforto esegurança, tampas com recortes que encai-xam perfeitamente outras bases, tornando oproduto empilhável e fácil de guardar nosarmários”, explica.

Atualmente, seja por questões visuaisou de funcionalidade, o design do produtoé um diferencial poderoso para conduzir aosucesso. A Tupperware sabe disso e aplicaalguns dos seus conceitos em larga escala,

como informa Adenise Fraga.. “O design éum diferencial importante, mas além disso amatéria-prima é levada em conta já que osprodutos Tupperware são altamente resis-tentes frente a concorrência.

O parque industrial da Tupperware écomposto de máquinas injetoras. “Utiliza-mos o processo de injeção, e seu tamanhovaria de 300 toneladas a 600 toneladas”,informa Adenise Fraga. Ela acrescenta que asresinas utilizadas são o polipropileno (PP),o polietileno de baixa densidade (PEBD),além da masterbatch para a coloração.

O processo de criação de utili-dades domésticas varia de uma empresapara outra. No caso da Tupperware, segun-do Adenise Fraga, o processo é versátil.“Muitos produtos são criados baseados nasnecessidades dos consumidores (através depesquisa de mercado). Outros produtos sãocriados baseados no que já existe no mer-cado (produtos concorrentes), porém sem-pre tentamos agregar algum outro valor aesse produto, diferenciando-o da concor-rência. Isso pode ser através do design oumesmo de alguma outra função adicionalque ele possa ter e que os concorrentesnão tenham”, revela. Mas acrescenta que,pela ordem, os principais aspectos leva-dos em conta são: cor, formato, funciona-lidade, acabamento e segurança. Quanto àquestão das cores, o funcionamento é de-terminado por categorias de produtos,como explica Adenise Fraga. “Temos umguide de cores desenvolvidos pelo nossoCentro Técnico em Orlando.

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Família LUZZ da Quattor:transparência, brilho e resistênciaFamília LUZZ da Quattor:transparência, brilho e resistência

ARTIGO Utilidades Domésticas

Gustavo Sampaio eLuiz Gustavo Ortega(*)

m meados de 2008 a Quattor lançoua família LUZZ, com algumas opçõesde resinas. Considerada a últimageração dos copolímeros randômi-

cos, os produtos LUZZ são uma ótima opçãopara o setor de utilidades domésticas. Suaprincipal característica é a elevada trans-parência, aproximadamente 50% superior àfamília de copolímeros randômicos comuns.Essa diferença fica muito perceptívelprincipalmente em espessuras mais elevadas(acima de 1,5 mm).

Sendo assim, os produtos quecompõem a família LUZZ chegaram paraquebrar barreiras e agregar valor, pois comsuas características ópticas eles passam a serconsiderados em aplicações premium, como,por exemplo, peças de UD com alto valoragregado. Essa melhora na transparência empeças com paredes grossas é o principaldiferencial desta família. Aliado a isso, soma-se o fato dos produtos LUZZ terem uma janelade processabilidade superior ao PPconvencional, permitindo redução de ciclodevido a temperatura de cristalização superiorao PP convencional. É importante salientarque a família LUZZ mantêm todas as vantagensdo PP como versatilidade, resistência térmicae barreira à umidade.

Os produtos da Família LUZZ da Quattor

Gustavo Sampaioé gerente de

marketing dePP da QuattorPetroquímica

possibilitam aliar esta versatilidade doplástico com uma altíssima transparência,brilho e resistência ao impacto. Além destascaracterísticas, é possível trabalhar compossibilidades quase ilimitadas de design,cores transparentes e texturas, dando umefeito diferenciado no produto final.

Outra vantagem desta resina é a suapraticidade de ir do freezer ao micro-ondassem a necessidade da troca de recipiente.Todas estas características juntas fazem doLUZZ 730, o produto desenvolvido para autilização em UD, o material ideal paraaplicações como, por exemplo, em copos deliquidificador, corpo de eletrodomésticos,frascos transparentes e galões de água.

Para a criação da família LUZZ, aempresa teve como objetivo um produtoúnico, diferenciado e que atendesse a umademanda de mercado que exigia uma altatransparência e grande flexibilidade. Desdeque os produtos foram lançados, há poucomais de um ano, vêm ganhando parti-cipação em segmentos que procuram aliarum produto considerado top de linha comum preço competitivo.

Uma característica muito importante

dos produtos da família Luzz para utilidadedoméstica é que são sustentáveis. Eles são100% recicláveis e apresentam todas ascaracterísticas dos 3 R’s (Reduzir, Reutilizare Reciclar). São também materiais leves, epodem ser reutilizado diversas vezes.

(*)Gustavo Sampaio éGerente de Marketing de PP e Luiz

Gustavo Ortega é Coordenador deServiços Técnicos de PP da Quattor

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Plast Mix

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Foco no Verde

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Japão e a moda do “tudo ecológico”O Japão recebeu o 11º Salão “Eco Products”, gigantesca vi-

trine da ecologia, aplicada à indústria. De telefones celulares emmadeira à descarga limitada; do pó de café reciclável a uniformesecológicos de funcionários de bancos: no país, todas as grandesmarcas disputam ideias para mostrar seu respeito ao meio ambien-te. O Japão é um dos países onde o rendimento energético já é omais elevado do mundo.

Rio terá programa de consumoconsciente de sacolas plásticas em 2010

Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE) e Florianópolis (SC) são ascapitais que receberão, no próximo ano, o Programa de Qualidadee Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, segundo o presidentedo Instituto Sócioambiental dos Plásticos (Plastivida), Franciscode Assis Esmeraldo. A expectativa é que o programa seja iniciadona capital fluminense, entre março e abril de 2010. A campanha jáfoi lançada em São Paulo, Salvador , Porto Alegre, Brasília (DF) eGoiânia (GO). Os projetos pilotos desenvolvidos em alguns super-mercados, escolhidos nessas cidades para estudar a reação da po-pulação, mostraram uma redução média de 11% no consumo desacolas plásticas, no primeiro mês de implantação do programa.

Celular de garrafas PETda Samsung chega ao Brasil

Anunciado no início deste ano, o Blue Earth, da Samsung,chega ao mercado brasileiro. O aparelho é feito com plástico recicladoa partir de garrafas PET, tem carregador solar, tela de toque e interfacede usuário diferenciada.

“O Blue Earth é mais um resultado do quanto o investi-mento em pesquisa e desenvolvimento pode contribuir com acriação de soluções sustentáveis também no mercado da co-municação móvel”, afirmou Silvio Stagni, vice-Presidente daDivisão de Telecom da Samsung em comunicado à imprensa.Completando o perfil “ecológico”, a embalagem é produzidacom papel cartão reciclado.

Brasília reduz em 9%consumo de sacolas plásticas

Brasília registrou queda de 9% no consumo de sacolas plásti-cas em outubro. O resultado foi obtido através do Programa deQualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas. O objetivoé promover a qualidade das sacolas plásticas, incentivar seu usoresponsável, a reutilização e o descarte correto. As dez lojas dasredes Carrefour e Pão de Açúcar que aderiram ao Programa passarama fornecer sacolinhas produzidas de acordo com a norma ABNT14.937. Ou seja, são mais resistentes, levam o Selo de QualidadeAbief-INP e garantem a segurança no transporte das mercadorias.

Acordo entre Braskem eTetrapack já dá sinais denovos empreendimentos conjuntos

A assinatura do contrato entre Braskem e Tetra Pak, para ofornecimento de polietileno (PE) verde à multinacional aproxi-ma ainda mais a petroquímica brasileira da fabricante de emba-lagens, hoje entre as maiores clientes de polietileno da Braskem,e torna mais viável o plano de construção de uma segunda fá-brica de PE verde - a primeira unidade deve entrar em operação,entre setembro e outubro de 2010. De acordo com o vice-presi-dente da Unidade de Polímeros da Braskem, Luiz de Mendonça,a decisão a respeito de uma nova fábrica, pode ser tomada an-tes mesmo de a unidade instalada em Triunfo, entrar em opera-ção devido à forte demanda, pelo polietileno verde. Segundo oexecutivo, “a segunda fábrica deve ter escala mundial e ser ins-talada, muito provavelmente, próximo à base logística do etanol”.Uma fábrica com escala mundial, segundo Mendonça, teria en-tre 350 e 450 mil toneladas anuais, praticamente o dobro dacapacidade da unidade de Triunfo, que é de 200 mil toneladasanuais e demandará investimentos, de aproximadamente R$ 500milhões. A Tetra Pak consome atualmente 72 mil toneladas anu-ais de resinas, da Braskem.

Lanxess anuncia criação de borrachasintética com requisitos do REACH

A Lanxess Elastômeros do Brasil está produzindo um novotipo de borracha estendida, com óleo plastificante recém desen-volvido pela Petrobras e, de acordo com a empresa, esse novo óleoestá em conformidade com os requisitos do REACH, para aplicaçãona indústria de pneus e bandas e atende à nova legislação ambientaleuropéia, que entrará em vigor, em janeiro. De acordo com a diretivaeuropéia 2005/69/EC, os óleos extensores contidos nas borrachassintéticas e artefatos de borracha, deverão conter teor reduzido deHidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos (HAPs).

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Petroquímica

Braskem faz Novozymes para produçãode plástico verde em larga escala

As enzimas da Novozymes - empresadinamarquesa líder global nesse segmentode biotecnologia, serão incorporadas aosprocessos de pesquisa, de duas companhi-as brasileiras, a petroquímica Braskem e aprovedora de soluções ambientais para aindústria Cetrel, ambas do Grupo Odebrecht.As brasileiras fecharam parcerias para apos-tar em conjunto com a empresa nórdica, nopotencial da cana-de-açúcar. Com aBraskem, a Novozymes vai desenvolver a pro-dução em larga escala de polipropileno apartir do etanol. Com a Cetrel, o esforço épara geração de energia, também em escalaindustrial, a partir do bagaço da cana. “É

uma tecnologia de ponta, que não existeem nenhum lugar”, afirmou Marcelo Lyra,vice-presidente de relações institucionaisda Braskem. A Novozymes, explicou irá atu-ar na etapa de transformações do etanol empropeno. A sequência, que vai levar aopolipropileno, será feita com a tecnologiada brasileira.

Segundo Lyra, “o desafio é fazer issode forma competitiva com o plástico deorigem fóssil”, disse Lyra. Usado em produ-tos que vão de embalagens de alimentos aparachoques de carros, o polipropileno res-pondeu, em 2008, por um mercado de US$66 bilhões. A concorrência do plástico de

etanol com o produto derivado de petróleosó deve ocorrer, porém, dentro de cincoanos. A parceria com a Cetrel deve chegarao mercado antes, em 2012 aproximada-mente, segundo estima Dênio Cidreira, di-retor de negócios e inovação. A enzima di-namarquesa será usada no biodigestor, o quedeve incrementar de 30% a 50%, a geraçãode energia, a partir do bagaço da cana. Coma maior produtividade, o executivo calculaque a geração de biogás terá condição debrigar no mercado, e saltar da quase insig-nificante participação que tem hoje, namatriz energética, menor que 1%, para até15%, em 12 anos.

Previsão de alta de 6,5% no mercadode resinas termoplásticas em 2010

ernardo Gradin afirmou, durante o 14º EncontroAnual da Indústria Química, realizado recentemen-te, que o mercado doméstico de resinas termo-plásticas deve crescer 6,5% em 2010. O resultado

contrasta com os dados de 2009, quando o setor deveapresentar “leve retração”, segundo as projeções da enti-dade. Gradin destacou que o aumento da demanda inter-na, reflete um movimento consolidado de fortalecimentoda economia brasileira. “Temos o efeito dos investimentosem infraestrutura, a melhoria da renda, a realização daCopa do Mundo e das Olimpíadas. Todos acontecendo aomesmo tempo”, destacou. A despeito do cenário favorávelno mercado interno, Gradin ressaltou a preocupação, emrelação à redução da competitividade da indústria brasi-leira, no atual cenário cambial.

“O que temos de um lado como oportunidade, temosde outro o efeito do dólar desvalorizado”, explicou. A pre-ocupação do executivo é justificada. Além de o Brasil apa-recer como um mercado atrativo, para fabricantes estran-geiros, com previsão de taxas de crescimento superiores ade outros países, há ainda o agravante de que apetroquímica mundial passa por um momento de ciclo debaixa, nas margens de produção. Apesar disso, destacaGradin, o mercado brasileiro não deve ver uma invasão deprodutos importados. “A taxa de importação deve conti-nuar entre 15% e 20%”, afirmou o executivo, referindo-seao patamar visto nos últimos anos.

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Painel da Indústria

Institucional

O Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Paraná(Simpep) passa por nova fase. Isso porque em novembro de 2009uma nova diretoria assumiu o sindicato para o triênio 2009 a2012. Na presidência agora está Denise Dybas Dias, da DyplastLtda. Conforme a nova dirigente os desafios desta nova gestãosão muitos, sendo emprimeiro dar continui-dade nas ações que oSIMPEP já vinha fazen-do sob a liderança deDirceu Galléas. “A pro-moção da união do se-tor é um dos nossosprincipais objetivos, assim teremos mais força, respeito erepresentatividade”, afirma. Denise diz que os desafios sempreexistem, não só pela troca de gestão, mas pela rápida dinâmicado mercado. “A cada dia aparecem situações novas: questõestributárias, políticas, mercado internacional, etc. Temos que estarsempre atentos e em conexão com os outros sindicatos paradesempenhar bem o nosso papel; que é o de representar o setorno Paraná, congregar as empresas e acima de tudo defendernossa categoria econômica, pleiteando por condições de de-senvolvimento de nossas indústrias”, finaliza.

Denise recebeu o apoio e a indicação da atual gestãopresidida por Dirceu Galléas, que vê como promissora e impor-tante a participação da mulher no cenário empresarial. “A Deni-se é muito competente, está no segmento há 17 anos fazendo

Simpep empossa nova diretoria

um grande trabalho em sua empresa e tenho certeza que seráuma ótima presidente para nossa instituição”, relata Galléas. Anova presidente vai encampar várias bandeiras, entre elas o apri-moramento dos serviços oferecidos pelo sindicato, aumentar onúmero de associados e apostar na capacitação profissional.Outra proposta da presidente é pleitear junto ao governo bene-fícios para as empresas do setor plástico que, segundo ela, vêmsofrendo com a alta carga tributária e a atual guerra fiscal dosEstados.“É um novo desafio assumir este cargo, mas conto comuma excelente diretoria e, juntos iremos desenvolver um traba-lho sério que leve benefícios para todas as empresas de transfor-mação”, diz Denise. Hoje o setor plástico paranaense conta com600 empresas, que geram 18 mil empregos diretos. O faturamentoanual do setor é de US$ 3,2 bilhões.

Com grandes desafios Denise Diasassume o comando do sindicato

Plástico ajuda na recuperação do setor industrialA produção industrial cresceu em dez das 14 regiões pesquisadas pelo

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em outubro ante setembro.O maior aumento nesta base de comparação foi apurado no Paraná (8,7%),enquanto o pior resultado foi registrado em Goiás (-10,3%). Em São Paulo aindústria registrou alta de 2,1% na mesma comparação.

Os segmentos com produção voltada ao mercado interno estão desempenhandopapel importante na recuperação da indústria, ao longo de 2009. De acordo comIsabella Nunes, gerente de análises da coordenação de indústria do IBGE, os segmentosque apresentam maior crescimento na produção, em outubro, ante dezembro doano passado - ápice da crise para o setor industrial - têm relação direta com omercado doméstico, como veículos automotores (107% de aumento na produçãoem outubro ante dezembro); material eletrônico e equipamentos de comunicações(90,8%); mobiliário (38,4%) e borracha e plástico, com índice de 33,5%. SegundoIBGE, o segmento de máquinas participa com 19,7%. Isabella disse ainda que,apesar da expansão, ante dezembro do ano passado, todos os segmentos aindaestão em patamar de crescimento inferior ao de setembro do ano passado, últimomês de crescimento acelerado do setor industrial.

Indústria de autopeçasinveste 40% menos

A dúvida que está no ar atualmente entreanalistas da indústria automobilística é acapacidade das fabricantes de autopeças, deacompanharem os novos projetos das montadoras.Muitas delas dependem das matrizes que, dianteda crise em seus mercados, principalmente no casodas americanas e europeias, relutam em liberarapoio financeiro às subsidiárias, o que pode levara riscos de gargalos no futuro. Em várias ocasiõesem que o mercado estava aquecido, linhas demontagem tiveram de ser paralisadas por causa dodesabastecimento de peças, ou os veículospermaneciam incompletos nos pátios. Uma saídapoderá ser a importação de componentes, que esteano já levou o setor a um grande déficit, em suabalança comercial.

Dirceu Galleas,ex-presidente,

ao lado da novalíder do sindicato,

Denise Dias

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Bloco de NotasSistema de painéisplásticos da MVC éhomologado pela CaixaUtilizado para construção de habitações,o sistema de painéis plásticos da MVC foihomologado pela Caixa EconômicaFederal. O produto poderá ser usadosomente em um lote inicial de 500unidades de empreendimentos de peque-no porte, como condomínios residenciais,por exemplo. Após a viabilidade concluídadefinitivamente pelo banco, outros tiposde construções poderão ser liberados. Ospainéis do sistema são formados por umaestrutura sanduíche de lâminas emplástico reforçado com fibra de vidro,para permitir conforto térmico e acústico.A MVC fornece tanto um sistema básico -composto pela estrutura metálica, forro eos painéis internos e externos - como acasa completa, que inclui também astelhas, esquadrias e portas, entre outrosequipamentos. Os painéis de plásticoforam aprovados também em testesrealizados pelo Instituto de PesquisasTecnológicas (IPT), Universidade Federalde Minas Gerais (UFMG) e UniversidadeFederal de Santa Maria (UFSM).

Nãotecidos e tecidos técnicos esperamcrescimento de até 8% este anoA Indústria de nãotecidos e tecidos técnicos deverá crescer entre 6% e 8% este ano,avaliam executivos da Abint, entidade que representa o setor. A combinação do aumentoda massa salarial, a recuperação dos empregos e os sinais de retomada de determinadosmercados, como o de descartáveis e higiênicos, construção civil, obras de saneamentoambiental, automotivo e big bags, justificam o crescimento. O setor, que investiu cercade R$ 30 milhões este ano para aquisições de máquinas conta com mais de 200 empresas,responde por cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos e tem faturamento anual daordem de US$ 1 bilhão.

Redução de IPI ajuda o plásticoO ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a redução a zero, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os principais produtos e matérias-primas dosetor moveleiro (madeira, plástico, aço e rattan, além das chapas). A medida vale atéo dia 31 de março. Atualmente, as alíquotas variam entre 5% e 10%.

Basf PU segue segmento automotivo ecresce 3 vezes em volume de produçãoLíder do mercado nacional no fornecimento de PU para fabricantes de veículos, aBasf PU (Poliuretanos), de Mauá, acompanha o crescimento do mercado automotivono País. A unidade, que fornece para a Volkswagen, General Motors, Ford, Fiat,Toyota, Mercedes-Benz, Scania e Honda, comemora 10 anos, sob controle dacompanhia alemã. A empresa, que foi adquirida em novembro de 1999, da Cofade,que era joint venture da Basf com a Cofap. Dissolvida a parceria, a atividade jácresceu três vezes em volume de produção, nesse período, para se ajustar à deman-da do segmento automobilístico.

China dá largada a 1ºcomplexo petroquímicocom participaçãoestrangeira no paísA ExxonMobil e suas parceiras Sinopec,Fujian Province e Saudi Aramco comemora-ram o funcionamento das primeirasinstalações integradas de refinaria epetroquímica da China, com participaçãoestrangeira. Trata-se do complexo deFujian, joint venture das companhias, quejá recebeu mais de US$ 4,5 bilhões eminvestimentos. O complexo de Fujianpertence conjuntamente à FujianPetrochemical Company Limited (50%),ExxonMobil China Petroleum andPetrochemical Company Limited (25%) eSaudi Aramco Sino Company Limited(25%), também totalmente integrado àFujian Fuels Marketing Joint Venture,registrada como “Sinopec SenMei (Fujian)

Petroleum Company Limited”, de proprie-dade da Sinopec (55%), ExxonMobil ChinaPetroleum and Petrochemical (22,5%) eSaudi Aramco Sino (22,5%). A jointventure administra e opera 750 postos deserviços e uma rede de terminais. Deacordo com a ExxonMobil, os mais de US$4,5 bilhões investidos no complexotriplicaram a capacidade de produção darefinaria existente, para 240 mil barrisdiários de combustíveis e de outrosprodutos refinados. O projeto acrescentouum novo complexo petroquímico, queinclui 800 mil toneladas/ano decraqueamento a vapor de etileno, umaunidade de polietileno de 800 mil tonela-das/ano, uma unidade de polipropileno de400 mil toneladas/ano e uma unidade deparaxileno de 700 mil toneladas/ano.

Gaúchos questionamGabrielli sobrecontrole da RefapO presidente da Petrobras, JoséSergio Gabrielli, esquivou-se deresponder sobre o possível rompi-mento da parceria que a estatalmantém com a Repsol, na RefinariaAlberto Pasqualini (Refap), duran-te o seminário o Brasil e o Pré-sal,na Assembleia Legislativa gaúcha.A saída da Repsol da sociedade - aempresa tem 30% das ações - éespeculada pelo mercado há algumtempo, e a grande dúvida é sobrequem vai ficar com a fatia dacompanhia espanhola.O mediador dos debates, deputadofederal Marco Maia (PT), “salvou”Gabrielli de responder ao públicopresente, oferecendo a opção de odirigente comentar oquestionamento, por e-mail. Maiaacrescentou que, como se trata deuma pergunta de interesse dosgaúchos, também gostaria de sabera resposta.

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Activas # Pág. 09

Agebras # Pág. 37

Argenplás # Pág. 29

AX Plásticos # Pág. 30

Brasilpack # Pág. 31

Cabot # Pág. 43

Chiang # Pág. 13

Deb’Maq # Pág. 07

Embala Nordeste # Pág. 35

Étimo # Pág. 11

Gabiplast # Pág. 26

Heatcon # Pág. 22

Hi Tech # Pág. 43

Interplast # Pág. 27

Itatex # Pág. 18

J.R. Oliveira # Pág. 37

Kie # Pág. 43

Kraton # Pág. 43

LGMT # Pág. 19

Lorena # Pág. 21

Mainard # Pág. 37

Mecanofar # Pág. 37

Mega Steel # Págs. 02 e 03

Met. Wagner # Pág. 22

Minasplast # Pág. 33

Momesso # Pág. 18

Multi-União # Pág. 26

Nazkon # Pág. 37

NZ Cooperpolymer # Pág. 43

NZ Philpolymer # Pág. 43

Pallmann # Pág. 23

Phitec # Pág. 37

Premiere # Pág. 43

Pro Color # Pág. 15

Resinet # Pág. 44

Rone # Pág. 30

Rosciltec # Pág. 37

Rulli Standard # Pág. 17

Salvi Casagrande # Pág. 38

Santa Maria # Pág. 43

Thati Polímeros # Pág. 43

Theodósio Randon # Pág. 43

Uniezzo # Pág. 43

Wortex # Pág. 25

Anunciantes AgendaBrasil

FMU – Feira de Ferramentaria,Modelagem e UsinagemData: 02 a 05 de marçoLocal: Joinville - SCTelefone: 47 3028-0002http://www.marktevents.com.br

Semana Internacionalda Embalagem,Impressão e LogísticaData: 08 a 12 de marçoLocal: Pavilhão de Exposiçõesdo Anhembi – São Paulo – SPwww.semanainternacional.com.br

Techmei – Feira Internacional deTecnologia em Máquinas e EquipamentosIndustriaisData: 15 a 18 de marçoLocal: Expo Center Norte – São Paulo-SPWWW.techmei.com.br

PlastshowData: 06 a 09 de abrilLocal: Expo Center Norte – São Paulo - SPwww.arandanet.com.br

Emabala Minas - IV FeiraInternacional de Embalagens eProcessosData: 06 a 09 de abrilLocal: ExpominasBelo Horizonte – MGwww.greenfield-brm.com Fimec - 33ª Feira Internacionalde Couros, Produtos Químicos,Componentes, Máquinas eEquipamentos para Calçados e CurtumesData: 13 a 16 de abrilLocal: Parque de Exposições Fenac –Novo Hamburgo-RSwww.fimec.com.br

Mecânica - 28ª FeiraInternacional da MecânicaData: 11 a 15 de maioLocal: Pavilhão de Exposiçõesdo Anhembi - São Paulo-SPwww.mecanica.com.br

Metal Plast 2010 - Feirade Metalmecânicae PlásticosData: 16 a19 de junhoLocal: Parqueda EfapiChapecó – SC

Química & PetroquímicaData: 21 a 24 JunhoLocal: Pavilhãode Exposiçõesdo Anhembi -São Paulo-SPwww.quimica-petroquimica.com.br

Interplast2010 - Feirae Congresso Nacional de Integraçãoda Tecnologiado PlásticoData: 23 a 27 de agostoLocal: Expoville - Joinville - SChttp://www.messebrasil.com.br Internacionais

Argenplás – XIII ExposiçãoInternacional de PlásticosData: 22 a 26 de marçoLocal: La Rural, Predio Ferialde Buenos Aires - Argentinawww.argenplas.com.ar

Plastimagen – 16ª ExposiçãoInternacional da Indústria do PlásticoData: 23 a 26 de marçoLocal: Centro Banamex –Cidade de México –Méxicowww.plastimagen.com.mx

Chinaplas – Feira Internacionalde Plástico e BorrachaData: 19 a 22 de abrilLocal: Shanghai NewInternational Expo Center - Chinawww.chinaplasonline.com

Expoplast PeruData: 12 a 15 de maio de 2010Local: Centro de Convencionesdel Jockey Plaza - Lima – Peruwww.expoplastperu.com

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