Revista Link Acieg - Insatisfação leva setor produtivo às ruas

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Revista Digital da Acieg Em mais de 50 cidades, uma multdão mostrou sua indignação com a situação econômica do País e o atual governo Insatisfação leva setor produtivo às ruas Embaixador da Turquia visita Goiânia e quer fechar novos negócios Goiás tem o melhor saldo de emprego, do Centro-Oeste Entenda como o coaching e o marketng podem ajudar as empresas Link Acieg Março de 2015 - Edição 19 ww.acieg.com.br

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Edição nº 19 da revista digital da Acieg (março de 2015) traz reportagens sobre manifestações, negociação entre Goiás e Turquia, a importância de um marketing eficaz e dados do emprego no Estado

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Revista Digital da Acieg

Em mais de 50 cidades, uma multidão mostrou sua indignação com a

situação econômica do País e o atual governo

Insatisfação leva setor produtivo às ruas

Embaixador da Turquia

visita Goiânia e quer

fechar novos negócios

Goiás tem o

melhor saldo de emprego,

do Centro-Oeste

Entenda como o coaching

e o marketing podem

ajudar as empresas

LinkAciegMarço de 2015 - Edição 19 ww.acieg.com.br

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EXPEDIENTE

Revista digital Link Acieg é uma publicação da Associação Comercial,

Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg)

MISSÃO DA ACIEG

Atuar na defesa incondicional do setor

produtivo, fomentando e

desenvolvendo ações que viabilizem a

sua integração com a sociedade.

Gestor

Leandro Resende (JP-1145)

Supervisão

Ana Helena Borges

Reportagem

Ana Helena Borges

Infográfico

Andriel Coutinho de Morais

Estagiários (a)

Marina Romagnoli

Jéssica Adriani

Edição e diagramação

Jéssica Adriani

REDAÇÃO

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COMERCIAL (ANÚNCIOS)

(62) 3237-2613 (Paulo Ramosi)

PresidenteHelenir Queiroz

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internacional

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Brasil e Turquia: momento de estreitar relações

Em reunião com associados da Acieg, embaixador da Turquia promete voltar

em Goiânia para fechar novos negócios

Por Jéssica Adriani

Goiânia recebeu nos dias9 e 10 de março, a pre-sença do embaixador da

Turquia, Hüseyin Diriöz e desua esposa, a embaixatriz SibelDiriöz. O convite foi feito pelocônsul honorário da Turquia emGoiás e presidente da AciegJovem, Leopoldo Veiga Jardim.

Essa foi a primeira vezque o novo embaixador veio aoBrasil. Em sua visita teve encon-tros com o governador MarconiPerillo, o prefeito Paulo Garcia eo reitor da UFG, Orlando Ama-ral. Além de um almoço com de-putados estaduais.

No primeiro dia emGoiânia, Diriöz também parti-cipou de uma reunião na Acieg,para tratar de futuros negócios

entre os dois países, mais espe-cificadamente entre a Turquia eo Estado de Goiás. A reuniãocontou com diretores da asso-ciação e representantes daAcieg Jovem.

Durante o evento, foiapresentado um panoramada economia do Estado.Goiás é composto por 246municípios e tem em sua in-fraestrutura rodovias, ferro-vias, aeroportos e oconhecido porto seco deAnápolis, no qual circula 22mil toneladas de produtospor mês.

Reflexo de sua capaci-dade produtiva, o PIBgoiano cresceu nos últimosanos mais do que o nacional.O maior responsável é osetor de serviços (60,5%), se-guido pelo industrial (26,3%)e o agropecuário (13,2%).

O comércio exteiorgoiano vem crescendo ao longodos anos. Em 2013, foram 941produtos exportados, sendo osprincipais a soja, carnes, milho,ferro, ouro, açúcar, algodão,entre outros.

Embaixador Hüseyin Diriöz. Essa foisua primeira viagem ao Brasil

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internacional

Tendo em seu territórioa maior estância hidrotermaldo mundo, cavernas, reservasnacionais e cidades conside-radas patrimônio mundialpela UNESCO, o turismo éoutro setor que mereceu des-taque do embaixador que res-saltou o crescente potencialdo Estado, mesmo sendo con-siderado novo em investi-mento na área.

A relação Brasil/Turquiatem se fortalecido. Em 2010, aexportação rendeu mais de R$10 milhões. Em quatro anos, onúmero triplicou, ultrapas-sando os R$ 34 milhões. E a im-portação atingiu o patamar de1,8 milhão em 2014.

Sementes, frutos olea-ginosos, plantas medicinais,forragens, palhas, algodão,ferro, alimentos para ani-mais, carnes, são alguns dosprincipais produtos exporta-dos. Já dentre os que che-gam ao Brasil estão osextratos tanantes e tinto-riais, taninos e seus deriva-dos, corantes, produtoquímicos inorgânicos e or-gânicos de metais preciosos.

Ao terminar a apre-sentação, Diriöz demonstrouenorme interesse em fecharnegociações e já garantiuque voltará, em breve, paravisitas específicas. Relatou

ainda, que quer o intercâm-bio de experiências nasáreas de turismo e constru-ção civil. A Turquia é o se-gundo maior País do mundoem construção civil, ficandoatrás apenas da China.

O presidente daAcieg Jovem, LeopoldoVeiga Jardim, acompanhouo embaixador e sua esposaem todos os eventos. Se-gundo Leopoldo, o encon-tro foi finalizado com trêsmissões diplomáticas paraestreitar o relacionamentocultural e econômico entreos países e acordos bilate-rais encaminhados.

Em reunião, que contou com representantes da Acieg e Acieg Jovem, foi mostrado umpouco sobre as potencialidades de Goiás

Embaixador Diriöz e presidente da Acieg Jovem Leopoldo Veiga Jardim em almoço com deputados

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protesto

Setor produtivo vai às ruas parademonstrar insatisfação com

economia brasileira

Segundo a presidente da Acieg, Helenir Queiroz, o envolvimento do setor produtivo

demonstra o fim de uma “cultura de omissão”

Por Ana Helena Borges

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protesto

Mais de 50 cidades bra-sileiras tiveram mani-festações contra a

política econômica da presi-dente Dilma Rousseff (PT) etambém contra os escândalos decorrupção, durante o dia 15 demarço. Em Goiânia, o ato teveforte participação do setorprodutivo que teme por umafalência em massa caso osajustes fiscais continuem a as-solar as micro e pequenas em-presas brasileiras.

Nem mesmo a chuvafinal que caiu durante todo otrajeto – da Praça Tamandaréaté a Avenida República do Lí-bano - foi suficiente para disper-sar os manifestantes. Entre osvários pedidos de diversos seg-mentos sociais, está o do setorprodutivo que são de reforma

tributária, política, fim dos ajus-tes fiscais e também maior rigornas investigações e puniçõesdos casos de corrupção.

Em um momento único,a Acieg, independente de par-tido e bandeira, demonstrou odescontentamento com os cami-nhos tomados pelos atuais go-vernantes, conforme solicitaçãode seus associados.

Segundo a presidente daAcieg, Helenir Queiroz, o en-volvimento do setor produtivodemonstra o fim de uma “cul-tura de omissão”. “O fato dechamar a atenção já é sintomá-tico da cultura de omissão dasociedade organizada brasileiranos últimos anos, que só ouvenas ruas a voz dos ditos movi-mentos sociais. Não seria con-

denável o contrário, a omissãodos líderes?”, relata Helenir.

A presidente afirmaque o objetivo é garantir um“ambiente saudável para pro-duzir, para gerar empregos”,uma vez que “o setor produ-tivo é composto em sua maio-ria esmagadora por micro epequenas empresas, genteque trabalha 14, 16 horas pordia e emprega metade dostrabalhadores brasileiros”.

“Estamos cansados dever nosso suor ir para o ralo.Acostumem-se a ouvir a vozdos empresários em caminhõesde som. É assim que se faz a de-mocracia. É assim que se cons-trói gerações de lideres capazesde mudar nosso País”, conclui.

À esquerda, presidente da Acieg, Helenir Queiroz. Setor produtivo compareceu e provou que não está omisso

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cobrança

Fórum Empresarial cobra ações deministro Afif Domingos em reunião

Perspectivas para as micro e pequenos empresas foram foco do encontro

Por Marina Romagnoli

Areunião do Fórum Em-presarial realizada natarde do dia 5 de março

na Acieg contou com a presençadas principais lideranças do setorprodutivo de Goiás, além do Mi-nistro de Estado-Chefe da Secre-taria da Micro e PequenaEmpresa, Guilherme Afif Do-mingos. No encontro diversostemas ligados às perspectivaspara as micro e pequenas empre-sas esse ano foram abordados.

A presidente da Acieg,Helenir Queiroz, iniciou a reu-nião destacando a preocupaçãodos empresários em relação àatual situação econômica brasi-leira e observando que a micro

empresa é a grande empregadorado País. “Estamos em uma de-pressão que não corresponde àrealidade”, respondeu o ministroem sua primeira fala. Afif Domin-gos disse que a atual situação dasmicro e pequenas empresas é pas-sível de ajuste e que não é falsootimismo de sua parte.

Em sua visita o ministroapresentou três sistemas novos dogoverno: o Empresa Simples, oBem Mais Simples e o Empresô-metro. O primeiro facilita o fe-chamento de empresas,garantindo ao empresário a pos-sibilidade de fechar seu empreen-dimento sem burocracia. Deacordo com Afif Domingos o pró-

ximo passo é pensar melhoriastambém para a abertura de em-presas.

Ainda de acordo com eleserá realizado um questionárioque vai acreditar na palavra do ci-dadão e, somente se a empresa re-presentar alto risco, passará porinspeção para que seja autorizadasua abertura. Mas caso o cidadãotenha mentido, a empresa será fe-chada imediatamente.

Outro assunto tratado porAfif foi sobre o Simples Nacionale a intenção em curto prazo deuniversalizar o Simples. A expec-tativa para adesão do Simples Na-cional era de 425 mil e parasurpresa de todos mais de 500 milmicro e pequenas empresas ade-

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riram. O ministro também acres-centou que os empresários têmmedo de crescer, já que mudançapara quem sai do Super Simplespara o sistema tributário de lucropresumido representa um salto fi-nanceiro preocupante para o em-presário.

A proposta é de elevar oteto máximo de faturamentoanual para que mais empresaspossam aderir ao Super Simples,alterando dos atuais R$ 3,6 mi-lhões para R$ 7,2 milhões. E fazercom que a empresa caminhe va-garosamente no regime de lucropresumido e sofra menos proble-mas financeiros. “A boa notíciapara 2016 é que a empresa podecrescer sem medo”, concluiu Afif.

Além disso, foram abor-dados no encontro temas como aimportância do Fundo de Aval doSebrae, a necessidade de capaci-tação de gestão no Estado e a re-sistência que ainda existe aoSimples Nacional.

Bem Mais SimplesO programa Bem Mais

Simples objetiva facilitar a vidados brasileiros unificando todosos documentos a um único regis-

tro que poderá ser acessado pormeio de identificação biométrica,verificando a íris ou a digital docidadão. Por meio deste sistemapretende-se melhorar a eficiênciada gestão pública.

EmpresômetroEm sua vinda à Acieg o

ministro apresentou uma novaplataforma chamada Empresô-metro que permite verificar operfil empresarial brasileiro etambém o perfil das micro e pe-quenas empresas. O site mostraquantas micro e pequenas em-presas existem no país naqueleinstante, bem como os princi-pais dados dessas empresas.

Ainda de acordocom ele será realizado um ques-tionário que vai acreditar na pa-lavra do cidadão e, somente se aempresa representar alto risco,passará por inspeção para queseja autorizada sua abertura.Mas caso o cidadão tenha men-tido, a empresa será fechadaimediatamente.

Outro assunto tratadopor Afif foi sobre o Simples Na-cional e a intenção em curtoprazo de universalizar o Sim-

ples. A expectativa para adesãodo Simples Nacional era de 425mil e para surpresa de todosmais de 500 mil micro e peque-nas empresas aderiram. O mi-nistro também acrescentou queos empresários têm medo decrescer, já que mudança paraquem sai do Super Simples parao sistema tributário de lucro pre-sumido representa um salto fi-nanceiro preocupante para oempresário.

A proposta é de elevar oteto máximo de faturamentoanual para que mais empresaspossam aderir ao Super Simples,alterando dos atuais R$ 3,6 mi-lhões para R$ 7,2 milhões. Efazer com que a empresa cami-nhe vagarosamente no regimede lucro presumido e soframenos problemas financeiros.

“A boa notíciapara 2016 éque a empresa pode crescer semmedo”, concluiu Afif.

Além disso, foram abor-dados no encontro temas comoa importância do Fundo de Avaldo Sebrae, a necessidade de ca-pacitação de gestão no Estado ea resistência que ainda existe aoSimples Nacional.

cobrança

A reunião contou com importantes representantes do setor produtivo que cobraram melhorias para as PME’s

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marketing

Expandir limites, transpor barreiras e

superar constantementeEntenda como as técnicas de coaching e marketing podem contribuir para o ambiente empresarial

Entenda como as técnicasde coaching e marketingpodem contribuir para o

ambiente empresarialHá alguns anos vem

sendo comum ouvir os ter-mos “coach” e “coaching”,mas você sabe o que signifi-cam? Para entender o quequerem dizer, suas aplicaçõese como podem ser conciliadosao meio empresarial, a e m -p r e s á r i a e M a s t e r C o a c hS h e yl a C o s t a d o C o a c hV o c ê P o d e e s c l a r e c e a l -g u mas q u es t ões .

Primeiramente, coa-ching é um método, umtreinamento e coach é umapessoa que transmite a me-todologia. De acordo comSheyla, coach “é o profis-sional que ajuda a dar sen-tido a sua vida, a suacapacidade de transporbarreiras, desafiar seusmedos, superar-se constan-temente e expandir seus li-mites. Seja no âmbitopessoal ou profissional”.

Ainda segundo ela, ocoach é muito presente noambiente organizacionalem países da América doNorte, da Europa e daÁsia. Nas empresas ele tra-balha como um facilitadordo aprendizado, capaci-tando o profissional quebusca ampliar sua capaci-dade de estimular as me-lhores performancesprofissionais, com fortecompetência técnica, a as-sumirem posições de lide-rança nas organizações.

Pretende-se desen-volver as competências de"coach", adotando compor-tamentos que potenciali-zem um ambiente comelevado desempenho daequipe, bem como tambéma melhoria de resultados,estímulos no desenvolvi-mento de aspectos críticosde liderança, visando au-mentar suas competênciaspara as atividades atuais.

Marketing

O Coach Você Pode,empresa de Sheyla, ofere-ceu recentemente o IIWorkshop – Atitudes Trans-formadoras sobre marke-ting digital.

Em relação a essa fusãoentre coaching e marketingSheyla explica que coachingdiz respeito a “ser algo” e omarketing é "parecer algo".

Por Marina Romagnoli

Empresária e coach Sheyla Costa

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“Conheço muitos profissio-nais de diversas áreas quesão muito hábeis no quefazem, mas, não conseguemmostrar isso ao mercado. Opapel do marketing digitalneste ambiente é revelar aomercado todo o potencialdeste profissional e ajudarna projeção de seus servi-ços”, afirma.

Ela ressalta que omarketing digital é peçafundamental em qualquerempresa hoje em dia, masque, geralmente, as empre-sas colocam em prática ochamado “marketing de es-perança”, que consiste em

criar fan page, site, investirno google, entre outras. Oque o curso trouxe de inova-ção é uma técnica que pro-move a atração do cliente ea conversão de vendas.

Sobre o mercadogoiano atual para as ferra-mentas coaching e marke-ting Sheyla diz que para oprofissional de Coach nomercado goiano existemvagas. “O que se vê hoje emGoiânia é muita gente se in-titulando coach. E isso, tornao profissional um tanto ba-nalizado”, pondera.

Ela destaca que o pro-

fissional desejado pelo mer-

cado deve ser capaz de, entre

outras coisas, olhar para den-

tro e fora da organização,

buscando respostas asserti-

vas colhidas de diversas

áreas de conhecimento e ou

formação. Assim, ele deixa

assim de ser um especialista

tradicional para ser um espe-

cialista interdisciplinar.

Quanto ao método de

marketing digital usado

hoje, Sheyla ressalta que não

só em Goiânia, mas em todo

o Brasil, o método de marke-

ting ainda é desatualizado e

poderá alcançar mais resul-

tados com novas técnicas.

marketing

Workshop, com especialista em Marketing Digital Douglas Almeida, reuniu empresários, estudantes e interessados na área