Revista Guitarra Clássica n3

download Revista Guitarra Clássica n3

of 50

Transcript of Revista Guitarra Clássica n3

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    1/50

    Guit

    rraClssica

    FbioAgusto

    Fernan

    J.A.Al

    anonPache

    doSoreida

    o

    rado

    Nmero3Novembr

    1

    2010

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    2/50

    GuitarraClssica 2

    Editorial:

    Consideremos o problema da nomenclatura em Portugal: guitarra, guitarra clssica, viola, viola

    dedilhada e a combinao viola clssica. Este(s) instrumento(s) pode(m) ser executado(s) por um

    guitarrista,guitarrista clssico, violonistaou violista (esteltimo commaior conotaono campodo

    fado). Durante bastante tempo existiu o curso complementar de viola dedilhada seguidopelo curso

    superiorde guitarra.Nada comoapolivalncia instrumental.Os nossos colegas brasileiros tmbem

    definidoonome

    do

    seu

    instrumento

    eadenominao

    do

    seu

    intrprete.

    Neste

    nmero,

    aincluso

    de

    textosdemsicosbrasileiros lanouadiscussosobreumeventualcmbiodetermosbrasileirospara

    termosportugueses. Decidimos rejeitar esta alteraopois: a) tais termos sero compreendidospor

    todosos leitores; b)acapacidadedeentendimentoentreasdiversasdimensesda lnguaportuguesa

    dever serestimulada,ao invsdeacordosunificadoresqueno renemo consensodenenhumdos

    povos.

    Quantoaonomedoinstrumento,anossaescolhaestpatentenonomedarevista.

    Boasleituras!

    PedroRodrigues

    Adoismesesde celebrarumanodeexistncia,aRevistaGuitarraClssica trazlhesumdosmaiores

    impulsionadoresdaguitarraclssicadohemisfriosul,FbioZanon.Guitarristabrasileiro,vencedorde

    vriosprmiosinternacionaisentreosquaisGFAeFranciscoTrrega,Zanonabordatemascomooseu

    famosoprogramaderdio,opanoramaguitarrsticoportugusebrasileiro,entreoutrosassuntos.

    Contamos tambm com uma crtica gravao integral das obras de Radams Gnattalipor Victor

    Garbelotto;umaentrevistaaAugustoPacheco,professorno InstitutoPiagetdeViseu;doisartigosde

    anliseinterpretativaeumapeadojovemcompositorportugusJoaquimPavo.

    Mais uma vez incentivamos aos leitores a escreverempara o espao do leitor emitindo as vossas

    opiniesecrticas,

    para

    tal

    basta

    enviarem

    um

    email

    com

    oassunto

    Espao

    do

    Leitor

    para

    [email protected].

    Os nossos agradecimentos especiais aJoaquim Pavo, Romolo Calandruccio e Gilvano Dalagnapela

    importantecolaboraonestaedio.

    JooHenriques

    ndice:

    Espaodo

    Leitor

    3

    EntrevistaaFbioZanon 4

    EntrevistaaAugustoPacheco 12

    NovasGravaes 18

    Asfontesdeorigemdeop.9eop.19deFernandoSor 19

    AnliseparaintrpretesJ.A.AlmeidaPrado 30

    PginascomMsica 46

    Equipa: Romolo Calandruccio, Gilvano Dalagna, Joo Henriques, Tiago

    CassolaMarques,

    Joaquim

    Pavo,

    Pedro

    Rodrigues

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    3/50

    GuitarraClssica 3

    [email protected]

    Estou lendo a revista e gostando

    muito.

    Acredito

    que

    seja

    mesmo

    esseocaminhodaspublicaes,a

    internet. muito verstil. Ao

    mesmo tempo que leio uma

    entrevista, marco o nome do

    entrevistado, solicito uma

    pesquisa do nome,pronto, estou

    assistindo, via youtube,um vdeo

    do violonista (guitarrista) em um

    concerto.Fantstico!

    Sucessosempre.

    EduardoKnaip(Brasil)

    Muitosparabnspelacriao

    destarevista,aqualveio

    colmatarumaenormelacunano

    nossopanorama

    guitarrstico.

    MrioCarreira(Portugal)

    Muitosparabnspeloexcelente

    trabalho!

    HugoSanches(Portugal)

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    4/50

    GuitarraClssica 4

    EntrevistaaFbioZanonPorPedroRodrigues

    RevistaGuitarraClssica:OFbioumdosguitarristasquemaisusofazdastecnologiasdeinformaonomeadamenteatravsdoconhecidofrumViolo.org.Nestefrumexisteumafortecomponentede

    interaconosatravsdoesclarecimento dedvidasmasigualmenteentrevistasonlineeinquritos

    entreoutros.

    O

    que

    omotivou

    aparticipar

    to

    activamente

    eque

    resultados

    retira

    para

    asua

    vida

    musicaldessainteraco?

    FbioZanon:Euachoqueprecisorepensararelaodoartistademsicaclssicacomatecnologiade

    informaoecomopblico.

    possvel que o formato do artista que fica oculto atrs de sua fama, em uma torre de ametista,

    estticocomoumarelquia,bem...podeserqueaindaperdureemalgunscasos,masachototalmente

    foradarealidadedosculoXXI.H100anos,amsicaclssicaeraopontonevrlgicodasdiscusses

    artsticas;hoje,

    basta

    abrir

    um

    jornal

    para

    ver

    que

    no

    mais.

    Nossa

    relao

    com

    opblico

    tem

    de

    ser

    maisdiretaemaisinstrutiva.Nomaispossvelpartirdopressupostoqueopblicotemumacultura

    musicalforte,debero.Notem,enoparater,porquemsicanomatriaescolar,umpedao

    muitomaisintensoemuitomaisdivertidodenossasvidas.

    Entoeuachoque,semquererentrarparaaequipedoeutambm,tentodiversificarumpoucoos

    canaisdecomunicaocomopblicoeampliarapresenadamsicaclssicae,porextenso,doviolo.

    Dissofazempartemeusprogramasderdio,meus livroseartigospublicados,acuradoriadeprojetos,

    asparceriascomartistasdeoutrosgneroseaparticipaoemfrunsdeinternet.

    curiosaminhaparticipaointensanofrumviolao.org,jquenotenhousadooutroscanaiscomo

    website,blogpessoaleMySpace,apesardeusarofacebook.Naverdade,observoquearelevnciade

    websiteeMySpacetemcadogradualmente.Amdiaeletrnicamuitovoltil.

    No caso do violo.org, bem, o que acontece que ele foi criado ainda quando a internet era uma

    novidade,j tem 10 anos. Foram alunosmeus que o criaram e,mais tarde, pediram para que eu

    assumisse amoderao. No incio era fcil,mas hoje temosmais de 5,000membros inscritos e a

    administraobemmaiscomplicada;agoratemos7colaboradoresparacuidardisso.Eutentomeater

    ao contedo, trazer informaes sobre excelnciamusical, aumentaro conhecimentodo repertrio,

    desmistificaraprofisso.

    Emtroca,ficomaisconectadocomasprefernciasedesejosdopblicoespecficodeviolo.Dequeos

    alunossentemfalta?Quaisasprincipaislacunas?Sepreparoumprogramademsicabarroca,quaisso

    asobrasmaistocadasequaisopblicosentefaltadeouvircommaisfrequncia?

    Observotambmque,aodivulgarumevento,ofrumtendeaterumpoderdeirradiaomaisintenso

    epontualqueumcanalmaisgenricoesuperficialcomoofacebook.

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    5/50

    Guit

    Tenh

    sobre

    tenh

    R.G.C

    Arte

    Quais

    F.Z.:

    pesq

    Num

    contr

    eque

    Mas,

    pois

    Mas,

    estim

    Nord

    Uma

    Villa

    inter

    impul

    depr

    no

    mun

    A m

    enor

    rraClssica

    tambmpl

    ovioloem

    materialsufi

    :AoutraredoViolo,O

    asmaiores

    s

    A primeira s

    isaparams

    instrumento

    asenso.

    afaltadeac

    claro,amaio

    opossvel

    o que inicial

    ulante invest

    ste.

    surpresaneg

    obos, os ou

    odesuapro

    soatravsdo

    imeiragrand

    sto sequer

    ialdestesco

    ior surpresa

    emente. H

    XavierM

    nosde,em

    particular.So

    cienteparac

    peloqual

    Violo Espa

    urpresasque

    rpresa co

    icos.Huma

    cujo repert

    ssoaelaste

    surpresafoi

    ,namsicab

    mente seria

    igar a produ

    tivafoi

    cons

    tros maiores

    uodeviol

    duoAssade

    zacomoGu

    gravados co

    positores,e

    positiva f

    gravaes b

    ontsalvatge

    algummome

    mentecoma

    riarasbases

    obejamente

    hol eOViol

    surgiramco

    nstatar que

    ausnciaqua

    rio pertence,

    int

    hasidocircu

    asriebrasil

    rasileira,fala

    uma srie d

    o de msi

    tatarque,

    nu

    compositor

    o,paranof

    Mignoneatr

    rnieri,Santo

    ercialmente

    deoutrosm

    i o acervo

    rasileiras ant

    nto,escreve

    smensagens

    e3ou4livr

    conhecidoco

    o Brasileiro,

    este

    trabalh

    aterial son

    setotaldea

    majoritaria

    Asegund

    bastante

    pouco

    dif

    pesquisa.

    saber qu

    Montsalva

    concertos

    praticame

    exceo d

    sintetiza a

    ernacionales

    nstancial.

    ira.Claroqu

    deumviol

    e 50 progra

    ca de violo

    mcenrio

    e

    s do Brasil

    alardeexpo

    vsdemeut

    ro,MarlosN

    . Tive que e

    nosconheci

    de grava

    eriores s d

    um livroso

    quepostein

    s.

    nsistenareal

    este ltimo

    o?

    ro ainda n

    lisesinterpr

    ente, ao sc

    surpresaref

    odestaem

    il

    de

    realiza

    vasta mai

    existem

    ge, ou que

    para viole

    te nenhuma

    Falla e Ro

    linguagem

    tejafomenta

    eutinhaum

    semtraaru

    as cresceu

    de estados

    queh

    cen

    ainda esto

    iointernac

    rabalhoede

    bre,Almeid

    comendar

    os.

    s em 78 r

    Agustn Bar

    reaprtica

    frumaolo

    izaodospr

    constitudo

    o consagra

    etativasbase

    ulo XX, isso

    eresesrie

    mbito,que,

    r

    pela

    escas

    ria dos viol

    bras para

    Moreno Tor

    e orquest

    literatura s

    drigo. Esper

    do viol

    dopesquisa

    aidiadadi

    matransvers

    facilmente p

    longnquos d

    enasde

    gra

    esperando u

    ional.Claroq

    BarbosaLima

    Prado,Gue

    ais de 40 gr

    taes, qu

    rios, e, de u

    musicalem

    ngodesses1

    ogramasder

    or 148prog

    do como fo

    adasemgrav

    parece um e

    OVioloesp

    indaassim,

    ez

    de

    mate

    nistas parec

    violo de

    roba comps

    ra. No en

    obre o assu

    o que o pa

    no ima

    acadmicas

    ensodotra

    alidadedeg

    ara 148. Foi

    a Amaznia

    aesdas

    ob

    m reconheci

    ueGnattalit

    ,mascompo

    raPeixe,etc.

    avaes em

    me surpre

    ma forma ge

    5

    erale

    anos,

    dioA

    amas.

    te de

    aes.

    norme

    anhol,

    oium

    ial

    de

    e no

    Xavier

    nove

    ontrei

    nto,

    s que

    inrio

    srias,

    balho,

    neros.

    muito

    ou do

    rasde

    mento

    veum

    sitores

    ainda

    stria

    endeu

    ral, os

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    6/50

    Guit

    artist

    de q

    conte

    dosa

    R.G.C

    apen

    proce

    F.Z:

    tenh

    Deu

    extra

    para

    como

    possi

    perso

    Claro

    euno

    ou su

    Lobo

    deso

    ems

    preci

    Euno

    naco

    R.G.C

    porsi

    algo

    rraClssica

    asdosanos1

    alidade sur

    ndotodaap

    rtistasflamen

    :Ocrescente

    scom

    orep

    ssaeapresen

    algunsano

    utilizadoalg

    aformabe

    dosdo reper

    demonstrar

    funciona

    e

    ilidades tex

    nalidadeson

    quepodeso

    toquecomp

    a linguagem

    ouBritten.

    noridadesrar

    atersomen

    ootalentod

    toque,aom

    mposiode

    :Noseurep.Apresena,

    mnipresente

    920e30,co

    reendente.

    oduodevi

    cosdomesm

    engrandeci

    ertriode

    p

    tainicialmen

    seudeiuma

    umasanota

    generalizad

    triohistric

    maescritae

    escrita

    estri

    urais de in

    radecadac

    rmaisbvio

    ositoresno

    harmnica.

    as.svezes

    te tcnica

    eumArthur

    enosnospa

    iolo.

    rtrioconst

    nestecampo

    equetende

    HeitorVilla

    moHenrique

    H planos d

    oloem78r

    operodo.

    entoecons

    rcusso.Na

    teainforma

    palestrasob

    esquefizpa

    ,eutentom

    o.Porexem

    ficientedep

    a

    em

    3

    par

    erao com

    rda.

    fazeromes

    gostamdese

    mximo qu

    certo.Eu,s

    normaldo in

    ampelaoual

    sesdemaior

    m40concer

    dorepertrio

    influenciar

    Lobos

    BrittoouRo

    uma grava

    taes,oqu

    lidaodor

    suacolabora

    osobreave

    reoassunto

    raaocasio.

    ostraroque

    lo,possv

    lifonia impl

    es,

    uma

    Ro

    as cordas

    ocomobra

    sentirguiad

    e me permit

    inceramente,

    strumento.P

    gumassim,

    tradioem

    osparaguit

    ,deumaobr

    scompositor

    rioGuimar

    dora brasilei

    umacerv

    pertriode

    ocom

    co

    rtenteidiom

    noKingsCol

    onsideroma

    lutilizarum

    cita,umape

    siniana

    de

    soltas, ou u

    scontempor

    semsuase

    o so comp

    Para

    mim,

    escritaso

    preldios

    cheianuma

    Claroqueh

    tcnicas e

    pouco, se

    ossibilidades

    achoquemu

    aracriaralgo

    einvestigarp

    composio,

    arraeorques

    tomarcan

    escomosqu

    es,fizeram

    ra lanar u

    incomensur

    uitarraalg

    positoresn

    tica?

    legeemLon

    isrelevante,

    obraparav

    acurtadeS

    iuliani

    para

    m Trrega

    neascomoB

    colhasestti

    sitoresj hi

    o

    parmetr

    ascanesca

    e VillaLobo

    partiturama

    ojepodemos

    tendidas, e

    me det

    de scordatu

    itoscomposi

    dequalidad

    orcontapr

    jhumpro

    tra,muitos

    tecomooCo

    istrabalhou

    mtrabalho

    a coleo d

    vel,compar

    oqueterp

    oguitarristas

    rese,desde

    entrodeex

    iolinosolod

    rparadem

    demonstrar

    ara demons

    erioouCarte

    cas,suasono

    tricos com

    o

    de

    exceln

    talsdeLlob

    . Uma sono

    gra.

    nospermitir

    to coment

    r demasiad

    ra, de percu

    oresfariam

    enessavert

    ria.

    fissionalismo

    osquais,est

    nciertodAra

    6

    brido

    e CDs

    velao

    ralelo

    como

    ento

    mplos

    Bach

    nstrar

    certas

    trar a

    r,mas

    ridade

    Villa

    cia

    de

    teos

    ridade

    certas

    o um

    o, as

    sso e

    elhor

    nte,

    visvel

    eados

    juez

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    7/50

    Guit

    F.Z:

    Aranj

    oqu

    nesse

    No

    ainda

    discr

    cons

    Eute

    traba

    noBr

    subm

    O pr

    difcil

    para

    Entre

    deS

    traba

    ento

    Infeli

    regen

    estri

    maes

    rraClssica

    cho que a i

    uez!Alingua

    elesmaisad

    aspecto,mai

    aberiadizer

    captura

    a

    i

    tamente, fa

    lideumaling

    nhoasorte,

    lhado.Aospo

    asil,osconce

    eteraumes

    blema qu

    .Oconcerto

    0.O

    violo

    t

    tanto,omae

    oPaulo,apre

    lha,aBiscoit

    ficoutudor

    menteoma

    temexicana

    aeagrava

    roNeschling

    Franc

    nfluncia da

    emdeRodri

    miramnele,

    squeoAranj

    sea influnc

    maginao

    er notar aos

    uagemmais

    ojeemdia,

    ucos,osmae

    rtosdeMign

    uemaformal

    Raphael er

    originalment

    caquase

    ot

    troJohnNes

    sentoumea

    Fino, tamb

    lativamente

    stroNeschli

    Alondradel

    ocommuita

    quefoiom

    isHime

    Fantasia par

    gojumac

    naverdade,

    uez.

    iavemdireta

    e

    muitos

    c

    compositor

    bstratatamb

    epodersug

    strosvonot

    neeGnattali

    c

    clssicodef

    um superd

    edurava45

    mpotodo.

    Is

    chling,queer

    oFrancised

    m temums

    cil.

    gdeixouoc

    Parra,oqu

    sabedoria.E

    ntordoproje

    a um Gentil

    oisatodista

    atranspar

    mentedessa

    mpositores,

    s que o vio

    m.

    rirrepertri

    andoqueexi

    estogradu

    R.G.C: Fale

    gravouoCo

    F.Z:Francis

    brasileiros.

    Buarque, e

    foramgrava

    e assim po

    compositor

    sonoras se

    escreveudu

    Estaobraf

    Raphael Ra

    deidadean

    omumapot

    ntasiascher

    otado que e

    inutos,e,c

    soacabou

    de

    aentooma

    cidimosestr

    eloclssico

    argonesseh

    foiumabn

    spero,entret

    to.

    ombre m

    ntedaestti

    ciadaorque

    obra,masa

    mesmo

    os

    lo maior

    maioriada

    teumcampo

    lmenteseto

    nos umpou

    ncertodeFra

    Himeumd

    Fez parcerias

    nfim, todos

    dasporElisR

    r diante. Me

    sinfnico.El

    riamente,

    assinfonias

    iescritasob

    ello, que, in

    esdepoder

    icademsic

    orond.

    timulou Fra

    omalgumas

    sestimulandoestrotitular

    loegrav

    oltadopara

    iato,masaca

    o,poisela

    anto,podera

    is forte que

    adoscomp

    strao.Ea

    sonoridade

    mais

    insuspe

    que isso, qu

    sorquestras

    muitoampl

    nandomais

    co do seu l

    ncisHime.

    smaisimpor

    com Vinciu

    conhecem

    egina,Maria

    nos conheci

    estudouco

    um timo

    umapera.

    medidapara

    felizmente, f

    strelo.Ou

    popularbra

    cis a escrev

    incises,aca

    outros

    violo

    aOrquestra

    lo.Agravad

    asgravaes

    bamospore

    realmentec

    lgumdiatoc

    a do Conce

    sitoresdeho

    antasiaex

    spanholado

    itos.

    Ento,

    e preciso

    comasquais

    aseexplora

    onhecidos.

    imo disco, n

    tantescancio

    s de Moraes,

    uas cane

    Bethnia,Gal

    a sua fac

    posiode

    orquestrador

    ograndevio

    aleceu aos 3

    seja,umco

    sileira,apesa

    r muito e

    ousendore

    istasatoc

    l

    Sinfnicado

    racomque

    daquelaorq

    trearapea

    nseguiucon

    lotambm

    7

    rto de

    jeque

    mplar

    violo

    tento,

    ue se

    tenho

    r.Aqui

    o qual

    neiros

    Chico

    , que

    Costa

    ta de

    trilhas

    e j

    lonista

    anos

    ncerto

    dese

    muito

    duzido

    o.

    stado

    rancis

    estra,

    coma

    uzira

    como

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    8/50

    GuitarraClssica 8

    umaobragigantesca,paraumaorquestratodadobrada,comseodemetaisemadeirascompleta,

    harpa,piano e7percussionistas.uma sensao inusitada tocarum concertopara violo comuma

    sonoridadetocheiaeumgestomusicaltoamplo.

    Achopositivoparaoviolosercontempladocomumaobrabastanteoriginal,quevemdapenadeum

    compositorque,comsuaenormepresenapopular,atraitambmestepblicoparaoviolosolista.

    R.G.C:Aprofusodefestivaisdedicadosexclusivamenteguitarranodeixade seruma respostaausncia deste instrumento nos festivais mais mediticos. Poder darse o caso destes festivais

    perpetuaremconsequentementeaausnciaemmeiosconsideradosmainstream?Qualocaminhofuturo

    quevisionaparaaguitarra?

    F.Z:Noumacoisapossveldeseescolher.Aguitarraestondeest,ahistriadoinstrumentoedo

    repertriocolocouaondeest.

    Eu achoque a guitarra um instrumento absolutamente sensacional, com recursosmusicais euma

    belezasonora

    que

    nenhum

    outro

    instrumento

    possui.

    O

    que

    tem

    de

    ser

    questionada

    amaneira

    como

    seencaraopatrimniodamsicaclssicaocidental.

    Apesarde searvorardeuniversal,amsica clssicaum fenmeno tipicamentecentroeuropeu.Se

    colocarmosdeladoosespecialistas,quandofalamosdemsicaclssicaosmodelossooscompositores

    deFrana, ItliaeAlemanha,comanisgradualmentemaisperifricosqueabarcam lesteeuropeu,

    Ibria,asAmricasesia.

    Consequentemente,aveiculaodemsicaparaopblicoemgeraltendesempreagiraraoredordo

    quemodelar:

    Bach,

    Mozart,

    Beethoven,

    Verdi,

    Chopin,

    Debussy,

    etc.

    Como

    orepertrio

    para

    violo

    malexistiaatosculoXX,muitodifcilingressarnesseclube.Muitosecriticaosguitarristasporno

    darematenomsicadecmara.Masimaginemosumconcertocomumquartetodecordas:vamos

    l tocarBoccherini,queconsideroumcompositorsumamente interessantemas,almdaguitarra ter

    umpapelmuitosecundrio,omesmogrupovaitocarumaobradeMozartnasequnciaeBoccherini

    ficarbemdiminudo.

    Euachoessaumamaneiraequivocadadeseencararorepertrio.Nenhumapreciadordecinemaassiste

    somenteaosfilmesdeBergman,TarkovskyeResnais,masnamsicaclssicahessaimpressodeque

    o que no do primeirssimo escalo nomerece ser ouvido. Como a nossa vida seriamuitomais

    tediosasemosFrankCapraseStevenSpielbergsdamsica,comoRegondiouPonce.Ns,guitarristas,

    temosdepromoverumarelaomaisvivaecontemporneacomamsica.Nosetratadequestionara

    posiocentralqueBeethoventemnahistriadamsica,imagines,justoeuquetenhoumretratode

    Beethovennoestojodaguitarra.Tratasedediversificar,ecomissodiversificaranossaprpriagamade

    reaesfrenteaofenmenomusical.

    Ento,acreditoqueoespaodentrodoseventosmainstreamtendeaserrestrita,comosemprefoi,e

    normalmentereservada

    queles

    guitarristas

    capazes

    de

    desenvolver

    uma

    mitologia

    pessoal,

    como

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    9/50

    Guit

    Sego

    emsi

    degu

    Oqu

    quer

    quet

    Quan

    temo

    agluti

    cma

    muita

    por

    infor

    Veja

    msi

    perg

    para

    latae

    R.G.C

    Fund

    aluno

    Tamb

    outra

    capa

    rraClssica

    ia,osRomer

    ,paraumn

    itarravivosp

    osguitarrist

    dizercomis

    emosde

    orga

    tos violonista

    s de melhor,

    narcadavez

    rapercebeq

    estupidezn

    sica alm

    aoemno

    ueh30an

    a.HojeYoY

    ntoseam

    uitarra.Deu

    admitirque,

    :ApesardenoMagda

    s?

    mprocuro

    s propostas.

    esdetocar

    Henriq

    os,Williams,

    eromaisre

    rmuitosan

    aspodemfa

    soquesde

    nizarnosso

    r

    s seriament

    fica um pou

    maisquemr

    ueum festiv

    oincluiragu

    aguitarra, s

    sobenefcio.

    sPiazzollae

    MaeBaren

    icadepiano

    macertafor

    emcertosas

    oestar liga

    agliaferro.P

    istinguiraqu

    Muitas veze

    brasexigent

    uePinto

    etc.Aespec

    duzidodeou

    snossafre

    er?Primeiro

    emostocar

    epertrioco

    tocam Fran

    co difcil rev

    almenteapr

    ldeguitarra

    itarraemsua

    queme f

    amsicapo

    boimtratam

    deHansWe

    a,precisam

    ectos,aguit

    doaumauni

    rafuturosc

    F.

    lam

    He

    aos

    sua

    pro

    faz

    int

    sim

    Ent

    ensinar

    leestudante

    s vejo, espe

    escommuita

    ificidadeda

    intes,oque

    te.

    precisose

    ach,Noctur

    seriedade

    e

    esco da Mil

    rter os ester

    eciaaguitarr

    conseguear

    programa

    ao entende

    ular,emuita

    Piazzollaco

    rnerHenzeo

    sdeixarum

    rraestfr

    versidade,le

    ndidatos,qu

    : Para resp

    entamos aq

    rique Pinto.

    seusalunos,

    ve e sem t

    fissionalde

    muita falta,

    graleconst

    plesmenten

    o h vrios

    studantesq

    quedemons

    ialmente em

    precisoe

    uitarra,entr

    devemanter

    r intransigen

    aleobrasco

    comconheci

    no? Pois ,

    etipos que

    a.Seumpro

    regimentaru

    .Terceiro,os

    .Quarto,pr

    genterecri

    orepertrio

    uTakemitsu

    oucodelado

    ntedosacon

    cionaum le

    isosseuscri

    nder a essa

    i no Brasil

    Esse tipo de

    comessaca

    raumas do

    sicaests

    porque u

    ncia,deuma

    otenhocom

    spectos a se

    etenhamu

    raflexibilida

    master clas

    ntendimento

    tanto,semp

    aindaoseve

    enaescolha

    ntemporne

    mentodo

    no

    e ns no p

    nos afligem.

    utordeuma

    mpblicode

    guitarristast

    cisamosutili

    inavaoduo

    .Nooutro la

    to tocada

    estecomple

    tecimentos.

    uerestritod

    triosprimor

    pergunta, t

    a perda rec

    professor, c

    acidadede

    iniciante pa

    tornandoc

    trabalho q

    semanase

    ooferecer.

    considerar.

    aprecivel

    e,queest

    ses, que alg

    ,maspratica

    reseruma

    ntoscomofe

    derepertri

    smuitosria

    ssoprprio

    c

    romovermos

    Segundo,

    sriedem

    500pessoas

    mdeseint

    zara tecnolo

    ssadporto

    dodoespect

    quantosua

    odecachorr

    ealunosatra

    diaisnaselec

    nho de diz

    ente do pr

    om total ded

    azerumatra

    a a realida

    davezmais

    ue exige ded

    guinte,algo

    Acho que s

    raudeauto

    ptoaexperi

    ns estudant

    mdeuma f

    9

    rativo

    stivais

    o.No

    s,mas

    none.

    o que

    reciso

    icade

    ,seria

    ressar

    giade

    arsua

    ro,me

    sica

    ovira

    vsda

    ode

    r que

    fessor

    icao

    nsio

    e do

    raroe

    icao

    ueeu

    posso

    omia.

    entar

    s so

    rmaa

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    10/50

    GuitarraClssica 10

    congelarumamaneiradese tocar.muitodifcilconseguirqualquerespciederesultadonumaluno

    quejtemtatuadonobraooquequerdizer.

    Ento,svezesvejoumpotencialmaiornumalunoregularqueestabertoexperimentao,queem

    umalunodenveltcnicosuperiorquetempoucamaleabilidade.

    Outracoisaqueprocuro,equedifcildedetectaremumteste,agarradoaluno.Nemsempreomais

    agressivoou

    extrovertido

    aquele

    mais

    disposto

    afazer

    sacrifcios

    pessoais

    pela

    msica,

    arealmente

    se

    entregaraoestudo.TenhoumalunonaFundaoquemedeixou intrigado;euno tinha certeza se

    deveriaaceitlo,porqueoutrostinhamfeitoumaprovamelhorqueadele.Masdeuparaperceberque

    aquiloimportavamuitoparaele.Elecomeouemagostocomdificuldadeparamontarpeassimplesde

    Dowland;hojeestterminandodeaprendero1movimentodaSonatadeKoshkin,umaobraqueest

    bemacimadesuazonadeconfortotcnico,masqueeletemmuitavontadedeaprender.Oestudante

    motivadoconsegueproezasdessetipo.

    Outracoisaquemeinteressaoalunoqueamaamsicaeasartes.Claroqueentendoquemtemuma

    relaofsicacomoviolo,masnolongoprazoficosemelementosparadialogarcomumestudanteque

    noteminteresseemouvireestudarBach,Haydn,Beethoven,Debussy,Stravinsky,etc.

    R.G.C:Sendohjdiversosanosumconhecedordopanoramamusicalportugusqueretratofazequeevoluesconstatouaolongodessespercursosnonossopas?

    F.Z:Pormuitotempo,tudooquesabiadovioloportuguseraareputaodeDuarteCosta.Depoisde

    conhecerPauloAmorimemLondres,percebiqueopasjestavanumprocessodeequiparaoaoutros

    centrosmusicais,comprofessoreseconcertistasmuitoexperientes,comoPieiroNagyePauloVazde

    Carvalho.Eaestageraoqualvocpertence,Pedro,quegaranteaPortugalumavidaguitarrstica

    plena, com estudantes srios e competitivos no cenrio internacional, cursos slidos nas principais

    escolas, festivaisj com tradio, etc. Pelo queme contam, a vinda de Dejan Ivanovic a Portugal

    tambmdeuaosalunosmaisjovensumimpulsobastantefortepeloexemplo.Ficocontenteemverque

    algumasobrasportuguesaspara violo comeam tambm a ser conhecidas foradopas. Sinto falta,

    entretanto,deumaatividademaisregulardeconcertosnosmaiorescentros.Seriainteressanteparaa

    formao de pblico e referncia dos estudantes que houvesse ciclos de concertos de violo nas

    principaiscidades,oque,atondesei,aindanoexistedemaneiraconstante.

    Jemoutrasreas,Portugalhojetemumatimareputaocomoceleirodebonscantoresedebons

    projetosdemsicacontempornea,em largaescalapelotimotrabalhorealizadoporregentescomo

    JoanaCarneiroeOsvaldoFerreira.

    R.G.C:EstimadoFbio,osnossos sincerosagradecimentoseaproveitamosparafelicitlonovamentepeloPrmioBravo MelhorCDClssicodoAnoquedistinguiuasuagravaodaobradeVillaLobos.

    AlgunslinksondepoderconhecermaisdotrabalhodeFbioZanon:www.violao.org(frum)http://www.biscoitofino.com.br/(editora)http://vcfz.blogspot.com/(arquivodosprogramasapresentadosnaRdioCulturaFMdeSoPaulo)

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    11/50

    Guit

    mais

    Philh

    Amstorqu

    anos,

    esqu

    pers

    Clss

    Sua

    inusi

    musi

    OVi

    noes

    Com

    Nova

    Acad

    aten

    Natu

    Mais

    Inglaclass

    Apes

    1996

    Espa

    anua

    agra

    Fbi

    rraClssica

    importante

    armonie de

    erdamec

    stral,alm

    vrias ob

    cidas. Em

    nalidadesc

    icodoAno.

    ctividadec

    ado.Suaes

    caldoanop

    loBrasileir

    tudodoinst

    professor,

    YorkaoCo

    emyofMus

    eeliteint

    raldeJundi

    tardeseap

    terra,estud

    esdeJulian

    ardeserav

    os doism

    haeoGFA

    isnaEurop

    iadocomo

    Zanonau

    como oR

    So Peters

    nvidador

    detocaro

    as contem

    utubro de

    ulturaisdo

    mocameris

    reiacomor

    elarevista

    ona

    Cultur

    rumentono

    jministro

    nservatrio

    icde Londr

    ernacionald

    ,SP,Fbio

    erfeioouc

    ouna

    Roya

    ream.

    essocom

    ais importa

    nosEUA,n

    eAmrica

    PrmioMoi

    tordolivro

    oyal Festiva

    burgo, a S

    quentedos

    epertriotr

    orneas e

    2010foi n

    noeseuC

    tacobreu

    egentede

    ejaSoPau

    FM,

    uma

    s

    paseadop

    cursos em

    Gnessinde

    es,umapos

    osestudant

    Zanonest

    mHenrique

    Academy

    o

    etio,sua

    tes concur

    umespao

    doNortee

    hoSantista

    olhaExplic

    lHall em L

    la Tchaiko

    maioresfes

    adicionale

    integrou a

    minadope

    comaob

    amploesp

    era,em20

    lo.De2006

    riede

    150

    p

    adaatco

    todas as

    Moscou.D

    toocupado

    sdeviolo.

    doucomse

    PintoeEd

    fMusic

    co

    carreiratev

    os internac

    epoucass

    seaprese

    eem2005

    :VillaLobo

    Fbi

    reco

    estr

    scu

    seus

    comcom

    e c

    para

    nou

    Como

    apresen

    ndres, oC

    sky em Mo

    ivaisem

    qu

    todoom

    repertrio

    a revista c

    adeVillaL

    ectroquev

    6,foiescol

    a2008escre

    rogramasq

    omaterial

    ais import

    sde2008

    pormsico

    upaiecom

    ltonGloede

    Michael

    L

    eumsignifi

    ionais de vi

    manas.Des

    ntouemm

    omoPrmi

    .

    oZanonin

    nhecido c

    las do vi

    loXXI. Seu

    projectos

    osua

    divers

    o regente,

    municador

    ampliarap

    niversoda

    solista,

    tado em a

    rnegieHall

    scou e o C

    trocontine

    ndo,elees

    regular v

    ltural Brav

    obosfoiesc

    idomaist

    idacomo

    veueapres

    uej

    consi

    idctico.

    ntes escola

    Professor

    sdamxim

    oprofesso

    n.Em1990

    ewinepart

    cativo impu

    olo, o Con

    deentoel

    isde40pa

    oCarlosGo

    ternacional

    mo uma

    lo clssic

    amplo repe

    inovadores,

    ificadaacti

    rofessor, e

    tm contr

    resenado

    sicaclssi

    ele tem

    gumas das

    emNova Y

    oncertgebo

    tes.Como

    s

    reou,nos

    rias obrasp

    ! como um

    olhidoMelh

    adicionalao

    elhorespec

    ntouopro

    deradaum

    s, daJuillia

    isitanteda

    adistino,

    AntonioG

    mudouse

    cipoudos

    lsoaovenc

    curso Tarre

    temfeito

    ses.Em97

    es.

    11

    ente

    das

    o no

    trio,

    bem

    idade

    critor

    budo

    violo

    a.

    se

    salas

    ork, o

    w de

    olista

    timos

    rimas

    a das

    orCD

    mais

    culo

    rama

    arco

    d em

    Royal

    onde

    edes.

    araa

    aster

    r,em

    a na

    urns

    lefoi

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    12/50

    Guit

    Ent

    Por

    Mais

    Piag

    R.G.

    incen

    A.P:

    guita

    aen

    e pel

    com

    apen

    R.G.

    Albe

    Port

    horiz

    guita

    na a

    msi

    suce

    guita

    oqu

    rraClssica

    evistaa

    ooHenriq

    umavezen

    tdeViseu,

    :Comecem

    tivadopela

    O meu inte

    rraportugu

    inarmealg

    a msica.

    cei a quest

    asum

    hob

    :Aps ter

    toPonce.Q

    gus?

    ontesfunda

    rrista.Tive

    ltura ainda

    co.EmPort

    ia numa s

    rrsticodon

    isso

    acarre

    ugustoP

    ues

    trevistamos

    onossoen

    oscom

    o

    uafamlia

    resse surgiu

    sanumgru

    nsacordes

    os 9 anos i

    ionarme e

    yque

    me

    inada a Li

    ualasuao

    mentalna

    cessoamui

    nem havia

    galpoderia

    emana. Ou

    ossopas,e

    tade

    bom

    e

    AlbertoPon

    acheco

    umguitarri

    revistadon

    seupassad

    utomoues

    no seio fa

    podefados

    paraqueo

    nscreveum

    relao a

    avamuito

    enciatura n

    iniodoco

    inhavidad

    tasevariad

    youtube), is

    assistirado

    seja, se

    taremosa

    menosbom

    ce

    taportugu

    cionaldest

    o.Como

    s

    adecisod

    miliar. O m

    comamigo

    companhas

    numa aca

    um futuro

    razer.

    a E.S.M.A.

    ntextomusi

    i

    p

    dom

    eestudant

    sformasd

    so foi e

    isoutrsco

    ultiplicarm

    mbrearco

    .

    s:Augusto

    edio.

    rgiuoseu

    eformaind

    u pai, qua

    .Pelosmeu

    se,asurgiu

    demia de m

    profissional

    . comJos

    cal/guitarrs

    A.P: Essa

    njusta de

    omparar

    oldeia do in

    ensaoqu

    om o pass

    ue no era

    lasse que

    niverso d

    rtuguesas,

    ndo,portan

    ,equeser

    vivenciara

    sem dvida

    ncertosde

    s por dez

    asgrandes

    Pacheco,do

    interesse

    pendente?

    dojovem,

    sseteouoi

    omeuinter

    sica, mas

    como msi

    Pina, estud

    ticoParisie

    uma comp

    se fazer,

    Porto

    co

    erior de Po

    etivequan

    r do temp

    tanto assi

    teria mai

    todas

    e alunos d

    tofoisemd

    eflectiuna

    msica(co

    enriqueced

    uitarrapor

    ou vinte,

    capitaiseu

    centenoIns

    elamsic

    tocava guit

    toanos,co

    essepelagu

    s pelos 16

    co, at ent

    ou em Pari

    seemrela

    arao um

    podemos

    uma

    pertugal? Essa

    olchegue

    fui consta

    . Encontre

    alunos q

    s universi

    todos os c

    vidauma

    minhacarre

    vmlembr

    or para qu

    ano,emPar

    todo o un

    opeias,com

    12

    tituto

    ?Foi

    rra e

    eou

    itarra

    anos

    o era

    com

    oao

    ouco

    ns

    uena

    foi a

    i,mas

    tando

    i uma

    ue o

    dades

    antos

    rirde

    irade

    rque

    lquer

    isisso

    iverso

    tudo

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    13/50

    GuitarraClssica 13

    R.G.C:ActualmentedocentenaAcademiadeMsicadeVilardoParasoenoInstitutoPiaget

    deViseu.Oquepensadatransiodosalunosparaoensinosuperior?Achaqueosprogramas

    curricularesentreosConservatrioseasEscolasSuperiores/Universidadesesto interligados

    para permitirem uma evoluo constante no s tecnicamente mas como tambm do

    conhecimentomusical?

    A.P:Para comear, seria fundamentalque todasasescolasdeensinobsico/complementar

    tivessem,aonveldadisciplinade Instrumento,omesmoprograma.Nessecampoaindah

    muito trabalho a fazer, teria que haver uma interligao muito maior entre todos os

    professores, coisa que infelizmente no acontece. No entanto, penso que mesmo que se

    conseguisseatingiressauniformidade,haversemprenveisdiferentesentreoscandidatosao

    ensinosuperior.Pensoquecabeacadaprofessorterasensibilidadeparamoldaroprograma

    deacordocomasnecessidadesdosalunos,essetrabalhodeveriaserfeitoprincipalmenteao

    nveldo

    ensino

    superior,

    acho

    mesmo

    que

    a

    as

    diferenas

    ainda

    so

    maiores,

    se

    no,

    veja

    se

    osplanoscurricularesdecadauniversidade,hdiferenasbastantenotrias.

    Poristo,respondendoconcretamentequesto,achoqueno.

    R.G.C: Dentro do contexto do ensino, oAugusto estudou no ensino superior no h muito

    tempo.QuecomparaofazdocursoemsiemrelaoaosnovoscursosdeBolonha?

    A.P:Pensoqueosalunostmumaformaomaisabrangente,masemtermosprticosainda

    cedopara fazeressa reflexo,esteano lectivoquese iniciaoprimeirocom finalistasdo

    cursodeBolonha.Serqueosalunossairoatocarmaisemelhor?

    Emrelaoaocursoanteriorhumaquestoprticaqueconsideronegativa,adequeos

    alunostmmenostempoparaestudaro instrumento,nospelacargahorriaqueagora

    maior,mas tambm,porquenomeparecepossvel, fazerem trsanosoque se faziaem

    quatro.

    Outraquesto

    que

    me

    coloco

    e,

    j

    aflorei

    anteriormente,

    adiferena

    de

    planos

    curriculares

    entre as Universidades, mas h mais, no consigo entender um curso de msica com

    disciplinascomoeconomia,matemticaouatingls(menosmal),queeusaibanoscursosde

    medicinaouengenharianoexistemascadeirasdecantocoralouformaomusical.

    R.G.C:Vistoleccionaremduasinstituiesnodevesobrarmuitotempoparaasuaagendade

    concertos.Temsidodifcilconciliarestasduasvertentesdamsica?

    A.P:Semdvidaqueno fcil,mascommtodoemuitaorganizao lvouconseguindo

    conciliar.

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    14/50

    Guit

    R.G.

    deco

    Msi

    meu

    R.G.

    A.P:

    tend

    colh

    rraClssica

    Augu

    :Queproje

    rrer

    da

    elab

    ca para Gui

    estudosde

    :Comdiver

    Acho que

    ao longo

    r

    de

    cada

    Jo

    DuoPourqu

    toPachecoe

    toslevaac

    orao

    da

    tarra de Fe

    Doutorame

    asexperin

    odemos se

    a nossa vi

    ontacto

    aq

    Pina

    iPas

    aquelLima

    boactualm

    inha

    tese

    rnando Lop

    ntonaUniv

    ciasdevida,

    mpre beber

    a, ora com

    uilo

    que

    pe

    v

    ente?Algu

    gu

    de

    mestrad

    sGraa".

    rsidadede

    quaisfora

    algo de to

    o executant

    nso

    ser

    immsico, co

    identida

    fascinant

    Semdv

    fundame

    s os d

    salientar

    Este lti

    experin

    cresci,fo

    Ao nvel

    opinio

    guitarrist

    nia a quem

    projectop

    A.P: Conti

    aos meus d

    bem que

    dos concer

    presente a

    concertos

    abrandar o

    mesmos p

    estou a tra

    m CD co

    itarradeLo

    o,

    queteve

    ou tambm

    veiro.

    assuasma

    das as expe

    es ora com

    ortante

    pam a inten

    e prpria,

    e na msic

    idaquetod

    ntaisparao

    guitarra.

    osProfesso

    mo por ter

    cia fora do

    italvezoqu

    dos grand

    geral e un

    s, ou seja,

    ao longo

    raofuturo

    uo a dedi

    uos com fl

    m boa me

    tos que p

    o tive mais

    solo, o

    ritmo de

    rojectos.

    balhar no

    a msica

    esGraa,i

    comoobje

    neste ano

    ioresinflun

    rincias mu

    ouvintes.

    ra

    o

    meu

    co de ir de

    pois acho q

    a, sermos

    sosmeus

    meudesen

    as no en

    resJosPin

    estado pr

    pas, onde

    emaisme

    s concertis

    nime par

    devemos s

    o ltimo s

    ar algum t

    uta e violi

    dida depen

    ssam surgi

    solicitae

    ue me le

    trabalho

    este mo

    entido de

    de cmara

    eiaquesur

    ctode

    estu

    lectivo inic

    ciasmusicai

    sicais que

    Tenho por

    rescimento

    senvolvendo

    ue isso do

    todos difer

    rofessores

    olvimento,

    anto gosta

    eAlbertoP

    esente na

    u sinto que

    arcou.

    tas, comun

    a maiori

    mpre fazer

    culo const

    14

    empo

    o, se

    dente

    r. No

    para

    ou a

    esses

    ento

    ravar

    para

    iuno

    do

    "A

    iar os

    s?

    amos

    bito

    como

    uma

    mais

    ntes.

    oram

    eno

    ia de

    once.

    inha

    mais

    o da

    dos

    uma

    uiu a

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    15/50

    Guit

    escol

    com

    Umo

    temp

    isso

    defei

    me d

    refer

    Apre

    outr

    respi

    exist

    msi

    Sinto

    Guit

    guita

    difer

    R.G.

    negli

    deco

    um i

    sem

    mes

    rraClssica

    a da Guitar

    letos:Julia

    utroaspect

    osdeestud

    ezcomque

    toquepens

    isso, inverti

    ncias.

    ndi que f

    s instrume

    raramsica

    ntenanos

    cadeconjun

    tambmqu

    rras da AM

    rra e conc

    nteeaouv

    : No que d

    genciado.D

    ncerto?

    nstrumento

    reumcert

    oencontra

    FernandoL

    a.No enta

    Bream.

    queconsi

    antenaES

    euentrasse

    oserode

    completam

    ndamental

    tos, princip

    demaneir

    sa formao

    tocomguit

    eevoluim

    VP pois de

    ntrarme

    ircoisasque

    iz respeito

    queforma

    negligencia

    receioem

    ndoalguma

    pesGraa

    to, gostaria

    erotersido

    AEcomaq

    nummund

    uitosguita

    ente as mi

    para um g

    almente co

    diferente.J

    ,principalm

    arra.

    nsocomo

    me oport

    nica e exc

    atento

    vertente

    abordaaes

    A.

    n

    Nac

    que

    Co

    ant

    H

    Talv

    muit

    questo

    do por gra

    abordartal

    resistncia,

    de salienta

    muitoimpo

    uelaque

    oqueate

    ristas,so

    has escolh

    itarrista, te

    voz e ins

    agoravol

    entenasU

    trabalhoqu

    nidade de

    lusivamente

    eescapava

    oncertstica

    colhadeno

    : No me

    ero interes

    ional,tenho

    assisto.

    positores

    riormente,

    tambm g

    ez ainda n

    o interessa

    nodevese

    de parte d

    tema.An

    aindaque

    in

    raquele qu

    rtante,foio

    minhamu

    tomeera

    viapratica

    s auditivas,

    rexperinci

    trumentos

    andoump

    iversidades

    tenhodes

    me libertar

    na msica

    m.

    , o repert

    vorepertri

    parece que

    santedegu

    constatado

    tambm

    ortugueses

    vou gravar

    nte a faze

    o seja o id

    nte a esse

    rpostades

    os nossos c

    scabenos

    compreens

    econsidero

    ternamora

    lher.Explico

    quasedesc

    enteguitar

    e passei a

    asde msic

    e sopro, p

    ucoatrs,

    ,poisquas

    nvolvidoco

    das dificul

    . Fezme e

    ioportugu

    aincluirn

    seja tanto

    itarristasa

    issoemalg

    alguns C

    , (tambm

    um Comp

    arranjos

    eal, mas v

    nvel. Ach

    aforma.N

    ompositore

    rduatare

    vel.

    ser umdo

    dodesdeos

    :elapiani

    onhecido.Ti

    ra.Aoaper

    ter outro ti

    a decmar

    is aprende

    staumal

    sempre fa

    maOrques

    ades tcnic

    studar de

    s continua

    sseusprog

    assim. J h

    ocarorepo

    nsdoscon

    D's dedica

    eu, como

    sitor Portu

    a nossa m

    jo uma ev

    o mesmo

    oseragui

    ? Observo

    fadeosde

    15

    mais

    meus

    sta,e

    nhao

    eber

    po de

    com

    os a

    acuna

    emos

    trade

    as da

    orma

    muito

    amas

    um

    rtrio

    ertos

    os a

    referi

    gus).

    sica.

    luo

    ue a

    tarra,

    quase

    afiar,

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    16/50

    GuitarraClssica 16

    Emrelaoescolhadoreportrio,muitohonestamenteprocurotocaraquelasobrasqueme

    domaisprazer,eutenhoquemesentirfeliz,tenhoquesentiremoes,tenhoqueconseguir

    comunicarcomopblico.Jficaramparatrsmuitosanosatocarprogramaimpostoparaeste

    eaqueleexame.

    R.G.C: Como v o crescimento da comunidade guitarrstica em Portugal com a diminuio

    previstadealunosem consequnciados sucessivos cortesoramentaisna culturaeensino?

    Teroestesfactosconsequnciasaonvelartsticoesocial?

    A.P:Temosqueesperarparaver,noconsigofazerfuturologiaaesserespeito.Masoquevi

    nestesltimosanosfoiumcrescimentoanormaldealunosnasescolasdemsicasemqueisso

    tenha trazido um aumento de qualidade do ensino e dos estudantes, penso at que,

    proporcionalmente,onveldosalunostemvindoadiminuir.Serquenumpastopequeno

    haversempremercadodetrabalhoparaosfinalistasde,pensonomeenganar,dezescolas

    de ensino superior?Pensoque estes cortesoramentais, com tudooquedenegativo tem

    acarretado,farcomqueonossouniversotendaaestabilizar.Noconsigoverpormuitomais

    tempo,o crescimentodosestudantesdemsicaanvel superiordeuma forma sustentada.

    Massepensarmosqueestecrescimentonospermitedesenvolverecriarumpblicocadavez

    maisnumerosoeatento,asim,estaapostaqueconsideroserfundamentallevaracabopor

    todosns.

    R.G.C:

    O

    que

    poder

    a

    comunidade

    guitarrstica

    fazer

    para

    prevenir

    uma

    possvel

    queda

    do

    nvelartsticosendoquehcadavezmenosespaoparaconcertos?

    A.P:Tambmnopenso seressaa realidade.Aoolharparaosmeus temposdeestudante,

    vejoquenestesltimos15anosaguitarracresceuatodososnveis.Vejasesaquantidade

    deconcursosdeguitarraexistentesnonossopas, festivais,masterclasseseconcertos,acho

    queestamosa trabalharnobom sentido.Podemos consideraraindapouco,poisqueremos

    sempremais,masachoqueparaarealidadedonossopasjnoestnadamal.Slamentoa

    estenvel

    odesinteresse

    por

    parte

    das

    grandes

    entidades

    culturais

    nacionais

    ea,

    sinceramente,noseiquepossamosfazer!

    R.G.C:CaroAugusto,emnomedaequipadaRevistaGuitarraClssica,muitoobrigadopelasua

    disponibilidadeevotosdemuitosucesso.

    A.P:Euqueagradeooconvite,ejagoraaproveitoparasaudartodososleitoreseem

    especialaosguitarristas.Gostariatambmdevosfelicitarpelaideiaetrabalhodestarevista,

    poispensopoderviraserummeiofundamentaldedivulgaoeaproximaodanossa

    comunidade.

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    17/50

    Guit

    SobMestGuitTraboproFreqBrouRealiRussideSElogiEuroTocoOrqu comastObteeo3TemtendatingIntegOsCdas

    s

    FundOrquobteGuitRealiOffecomCorPortdo

    do

    rraClssica

    rientaodradoemPerradeFernlhoutambf.IltonWjuentou curser,AbelCazouvriosra.ApresentntoTirso,o daGuitareiadaCultu como soliestraEsprovidado regerclasses.veo2prprmionovindoadeseparticipadindoasemiraoDuoSolmpositoresuas

    obras.

    ouedirigeaestraparticdoo1PrrrasGofi Czouumadiburg e reanidadeporasSoltas,.torandona

    entena

    Aca

    oProf.PaulrformancenndoLopesmMsicadisky,particisdeaperfrlevaro,JozcitaisasolousenoVIIoncursodera Guardaraondepta convidarte,Orquesularmente

    ionoConcConcursoInnvolverumo no Concufinal.RecenedadecomngelaLop

    Orquestraipou no FesmioCumLontest emressonacizou o contuguesa naComntrast

    Universidad

    demiade

    M

    VazdeCaraUniversidraa.eCmaraAandonaapioamentofZsapka,Beemduo(Festival IntGuitarrad, Festival darticipounao com aOraFilarmonara fazer

    rsoInternaernacionaltrabalhoadrso InternatementegraViolinistas,Eduardo

    eGuitarrastival Europde.ParticBad NeuheiidadedeS.ertofinal dcidade desePlaisir

    edeAveiro.

    sicade

    Vila

    valhoedodedeAvei

    tiganoConresentaoorientadosthoDavezaomFlauta,rnacionaldS.JoodaMsica InperaInfanrquestra dadasBeirasarte do j

    ionaldeGueGuitarrauocomaflional de GvouumcdiasparSantPatriarcae

    daAcademiu deMsipou tambmFrankfurtPetersburgoa celebraParis.A Or.Dirigiuno

    rdo

    Paraso

    AseAcPColic

    deEsdoEsCoRobSudomes

    coleNoraestroJoso,sendoa

    servatriodaperaDielosprofes,DavidRusViolinoeGueGuitarradMadeira,Ftituto PiagtilBrundiba

    Madeira,ecomaOrri de concu

    itarradeToeSernancelutistaRaquitarraMautituladoPs.abioGorod

    adeMsicaaparaJovnoprimeionde obte

    participouo do 31 auestra graano2002/2

    eno

    Institu

    gusto Pacus estudoademiaderaso.Apsmplementaenciouse n

    Msica

    pectculodProf.JosPtudou enservatriogio dAteveoPreerior de GProf. AlberoprofessormaledeMuLusBorgesuadisserta

    unicipalCloeEneiasoresRoberel,Rolanditarra),emeAveiro,Feestival Intert e no PordeHansKrrquestraNuestraRussrsos de gu

    ar(1prhe.elLima Dro GiullianiurquoiPas

    skitmlhe

    deVilardoens de Neeoconcursove igualmenoEuroJugniversrio dvou trs C003aOrque

    toJean

    Piag

    heco inicios musicaissicadeViconcluir or de Gua Escola Su

    das

    ArtoPortonaina.

    Paris,Nacional

    bervilliersierPrixnouitarra nao Ponce. CestudouainiquedeParCoelhoconcoAObr

    udeDebusseH.Purcell.tBrightmoryens.ortugal,FrstivaldeGunacionaldeo 2001 Casa.acional doaSilverStrtarra e mi

    ionoatri

    oPourquoiem Bari .

    edicadoal

    Paraso.Corpelt, na BdeOrquestte o 1 PendmusikFo 25 deAbs, intituladstradePlec

    etViseu.

    17

    u osna

    lardoCursotarra,erior

    s

    do

    lasse

    noda

    ondeCursoclasseom odanais.luiuopara

    com

    , Leo

    naeitarraGaia,apital

    orto,ngs.istrar

    udo)

    PasItlia,

    umas

    estalgica,asdemio.stivalril daos detrodo

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    18/50

    Guit

    NoPor

    GarbCom

    exteformpartiobraLimanotabrasimistBrasiunseSobr

    leitumuittantodiscopeaa apBrasiscorPequde elsegu

    Em

    rcomoeqpormtonspoetEsteguitaBello

    Rada

    VitorDisp

    rraClssica

    asGravaiagoCassol

    elotto,interositornatu

    savida

    um

    aes maisularmenteasolo(ded

    Eduardoedoseaev

    leirismo. Crando lingu

    lesuacuxemplos.

    a interpre

    a

    mais

    detexigentesquandolh

    ondenemsondeVitorosta nesteliana n 13aturaimitaenaSuite,qementos exa,reveland

    lao

    graqualidade,cilbriojustoenores quedeazul,resHermnio

    CDcertamrra solo dodeCarvalho

    msGNATT

    Garbelotto,nvelatrve

    esMarques

    pretandoaraldePorto

    vastoevari

    inslitas (generosopicadasaosSrgio Abreluodasumo diriaagens modltura:Dana

    tao, nota

    lhada,

    atenealgumasppedido,odasasobrGarbelottorojecto e f

    ) e muitosaviolacaipiuealmdepressivos (tumaboai

    ao,

    emboombonscadegravescertamentltandonumellodeCarenteumabmaestro Gn:[Radam

    LIIntegr

    guitarrasde:http:/

    gpu

    cT1ulBd

    surcomo

    braintegralAlegre,Rad

    adoconjunt

    bandolim,raonossouitarristasu entre outaescrita,mRaphael Rernas comBrasileira,

    se que algu

    ta

    e

    solta,assagensdif

    mtermosasseapreseclaramenteazendojustdos estudo

    ra),assimcoserumapeempi, dinterpretao

    ra

    com

    um

    tadores,daagudos.Aenriquece

    bonitodiscalho.oaoportuniattali, tocad]ficariamui

    ldeViolo

    www.livrari

    dificuldaduitarra deresenadesm belo dis

    ompositorb

    occataemr3, Pequenama grandegtimo rep

    rasil,essam intrprereendem

    o disco reparaguitaramsGnatt

    ode

    pgina

    harmnicainstrumentrasileirosT

    ros),que faassemnunbello, Rads razes darasilianan

    mas passag

    ficando

    a

    sceis.Porveeintensidantamaomconsegueoia musics, tais commoosEstuabonitaesicas, frasea.

    om

    um

    poundoumsomediobilin

    o trabalho,fazendos

    adeparaqa de formatofelizouvi

    acultura.co

    em enconRadams GteCDnanoco com to

    rasileiropa

    itmodesasuite, Danoportunid

    esentanteesmafacetes aindaom projectisitado nesasolodeRali(190619

    para

    os

    m

    de boca,.EsteumrbioSanto

    zem umarcaperderoams destsua terra,13,Toccat

    ens rpidas

    nsao

    dezessentes

    eedurasmonveldterumresu

    a de Gnatt o famosoosI,IV,VIII

    ingela,bedo e articul

    co

    seco,

    nnaturalemueeainfo

    o. O Designeacompanh

    uemdesejasincera e h

    ndo,hoje,e

    .brehttp:/

    rar um discnattali jssarevista.as as pgi

    aguitarra

    s

    ban1eBrasileira:

    de. Se Fa nova vidtambmvi

    mais joos muito ita edio,damsGna88)escreve

    isvariados

    andeiro...),discoque

    s,Laurindoo de tempotraoscarauiu de vem referncemritmo

    poderiam t

    que

    tecnicaqueaguitnasnotas

    equalidadeltadomuitoli. Destaca Estudo V,IXeX.Entr

    executadao), e te

    o

    deixa

    de

    uitoprximmaotcn muito cuarnointeri

    conheceraonesta. Cosebelotrab

    www.lojacl

    o com a obor si justi

    Imaginemonas escritas

    olo:Dez

    es

    2,Brasiliauma rara bio Zanon

    a do violsvelnasgerens, queteressante

    do paulistatali.

    ao longo

    instrumentosendo ta

    enetodaslmeida,Ba

    de 1950actersticosdz as frontias constantdesamba,

    er merecid

    mente

    sorranores

    agudas.Mainterpretatibom,justifise o Cho

    cuja guitaretodas,por,comaprenicamente

    ser

    uma

    graoaoouvinteicadetalhaidado, comrdeumte

    obraintegrao diz o po

    alho.

    assicos.com

    18

    ra deica apois,pelo

    udos,nan

    eleza, umo noaes

    nos, taisVitor

    asua

    seas

    bmessasbosa1986,oseuiras,es aoos

    uma

    peasonde

    numa,handoo (daa emm,asenamuito

    vao

    ,comasobelostodo

    lparata H.

    .br

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    19/50

    GuitarraClssica 19

    AsfontesdeorigemdoTemaeVariaesop.9eSeisriasop.19deFernandoSor1PorRomoloCalandruccio

    1

    Este

    artigo

    tem

    como

    base

    otrabalho

    de

    Romolo

    Calandruccio

    FERNANDO

    SOR

    eichitarristi

    dellOttocento

    incantatidaIlflautomagicodiW.A.MOZART,ed.Novecento,Catania2008

    FrontispciodaEdioLondrinaOp.9

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    20/50

    GuitarraClssica 20

    PelottulodoOp.9deFernandoSor2,parece irrefutvelqueamelodiadestaobraderivado

    temaDasKlingetsoherrlich,dasklingetsoSchn,pertencenteFlautaMgica(Zauberflte)

    deW.A.Mozart(traduzidacomo"Ocaraarmonia).Melodiaestamuitopopularentremsicos

    deste perodo, independentemente da sua estatura artstica, guitarristas ou no. Tal facto

    devese sem dvida graas beleza da pera em geral e, comojmencionado, pela sua

    enormedifuso

    em

    todos

    os

    grandes

    teatros

    europeus.

    Mas ter sidomesmo assim? Soreoutrosmsicos terseo inspiradono temaoriginalda

    partituramozartiana? Se assim foi, por que razo se encontra frequentemente aparentes

    discrepncias no tema?De igualmodo, o op. 193 de Sor, que se aproximamuitomais da

    partituraoriginaldeMozart,apresentaligeirasdiscrepncias.

    Aquesedevemtais"anomalias"?

    Poderparecer

    paradoxal,

    mas

    agrande

    fama

    edifuso

    da

    pera

    contriburam

    para

    uma

    determinada"contaminao".Pararepresentaraperaforadospasesde lnguagermnica,

    eranecessriotraduzirotextonoutros idiomas,como italianoefrancs,paratornarapera

    mais acessvel, pelo que esta prtica, por vezes, significava igualmente pequenos "ajustes"

    meldicosdemodoatornarmaisagradvelauniotextomsica.Taisoperaesnemsempre

    se revelaram felizes, como se pode ler nasmemrias de Berlioz (cap. XVI) sobre a Flauta

    Mgica:

    (...)ointeligentedirectorchamouemseuauxlioummsicoalemopara"melhorar"tambm

    amsicadeMozart.Omsicoalemocometeua imprudnciadeno rejeitara tarefaeno

    finaldaabertura (aaberturadaFlautaMgica!!!),adicionoualgunscompassos,napartede

    sopranodeumcorofezumariadebaixo,poisjuntouentreoutros,algunscompassosdasua

    autoria;deumacenatirouosinstrumentosdesopro,noutracenaosincluiu;alterouamelodia

    efiguras que acompanham a ria sublime deZoroastro; com o coro dos escravos "O cara

    armonia"fabricouumacano,umduetoconvertidoemtrio,(...)"4

    Em resumo,noera raroassistiraalgunspequenos "ajustes"deumapera,quandoestes

    corriambemou,comonocasodescritoporBerlioz,aumverdadeiroeautnticomassacreem

    obrasprimascomoadeMozart.

    2PrimeirapublicaoLondrinaem1821,eParisienseem1827.

    3PublicadopelaprimeiravezemParisporvoltade1823.

    4M.

    DellAra,

    La

    musica

    di

    Mozart

    nelle

    trascrizioni

    ovvero

    variazioni

    per

    chitarra

    di

    Fernando

    Sor,

    IlFronimo

    n

    17

    pg.7.

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    21/50

    GuitarraClssica 21

    Ao comparar a melodia original de Mozart com o tema usado por Sor no Op. 9,

    imediatamentevisveladiferenameldica(mudanadamtricade4/4para2/4edeallegro

    paraandantemoderato)mas,umaanliseamuitosoutrosautoresguitarristasqueusaramo

    mesmotema,encontraseessadiferena.Arespostamaisimediataestarialigadaliberdade

    com que alguns compositores tomavam ao transcreverem ou elaborarem temas de outros

    msicos.

    NocasoespecficodeSorpareceumpoucoestranho,poisSorfoiummsicomuitopreciso,

    quasemanaco.Narealidade,asseis"transcriesOp.19,todasdaFlautaMgica,respeitam

    deummodomaisfielapartituramozartiana,oumelhor,arevisoemfrancsdapera Les

    Mystresd'Isis5.

    Nestaaltura,esclarecedoraateoriadeDavidBuch6,que,antesdetudo,contestaaafirmao

    deBrian

    Jeffery

    na

    biografia

    de

    Sor

    7

    ,onde

    Jeffery

    diz

    que

    Sor

    ouviu

    pela

    primeira

    vez

    aFlauta

    MgicaemLondresnoanode1819,peloqueseguidamenteescreveuassuasvariaes.Pelo

    seu turno, Buch, argumenta "Jeffery nomenciona o facto que existia uma versomuito

    populardosingspielemParisdesde1801chamaLesMystresd'Isis(aprimeiraapresentao

    datade20deAgostode1801efoiapalcomaisde130vezesatfinaisde18278).Assim,como

    SoresteveprimeiroemParisedeseguidaemLondres,possvelque tenha tidoumacerta

    familiaridade com a verso destas apresentaes, partituras ou transcries". Alm disso,

    como suporte a esta teoria, convm acrescentar que o prprio Sor, num trecho do seu

    mtodo, falando desta pera, usa o ttulo francs quando diz: " (...) no ousariajamais

    aventurarmenaexecuodaquela[afuga]deMozartdaaberturadeMystresd'Isis(...)"

    Buch continuaaoafirmarqueapartituradestepastiche chegouatns9e coma consulta,

    pdeverificarcomo,paraumamelhorexecuonalnguafrancesa,apartituramozartianafoi,

    musicalmente,modificada em alguns pontos. Na realidade, namelodia "Soyez sensible"10,

    correspondente a "Das klinget so herrlich" da verso original, notase j uma maior

    semelhana

    com

    a

    verso

    de

    Sor.

    5Naverdade,amesmamelodiadoOpus9composta,em intervalosdeterceira,comumefeitodecoraleuma

    utilizaomaisampladosharmnicoscomreminiscnciadoacompanhamentodeglockenspiel.

    6DavidBuch,TwolikelysourcesforSorsvariationsonathemeofMozart,combaseemEstudiossobreFernando

    SordeLuisGasser,EdiesdoICCMU,Madrid2003.

    7BrianJeffery,FernandoSor,ComposerandGuitarrist,TeclaEditions,Londres1977.

    8ThodoredeLajarteeditor,BibliothquemusicaleduThatredel'Operacatalogue,Librariedesbibliophiles,1878,

    Paris.

    9Naprimeirapginalse:LESMISTRESDISIS|OpraenquatreActs.|ReprsentParisauthtredesartes.|

    PAROLESDEE.MOREL.|ArrangietMisenScneparLachnith.|Musique|DEW.A.MOZARTChezSIEBERpre

    .1666..

    10Aexecuo,fig.2,estligadaprticaperformativadoperodo,consulteapg.seguinte.

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    22/50

    Guit

    Defe

    outr

    virtu

    Nest

    dop

    surpr

    defo

    Esta

    exec

    cant

    11 "L

    [Valen

    conte

    12[

    pubbli

    armo

    cantaconsid

    giocar

    opere

    13 An

    Anton

    Venez

    Clitem

    Estev

    come

    some

    tcnic

    Perita

    repert

    rraClssica

    de ainda B

    verso:O

    sainPunti

    momento

    rododoqu

    eenderem

    rmainadeq

    curiosa pra

    esdesta

    radoscul

    virtuosa in P

    tinoFioravanti

    tofoiintrodu

    ] lunica cosa

    co che durant

    ie del cembal

    te

    che

    dominerarlasua,es

    lacomeunac

    rappresentate

    gelicaCatalani

    io, baixo da c

    a, Teatro Lod

    nestraN.A.Zi

    emactividade

    aramsentime

    umaforaque

    a impressiona

    no

    contraste

    riofoiPaisiell

    uch, que So

    olceconte

    lio"e"laFr

    convmabr

    alestamos

    seupblic

    ada.

    is dos can

    melodia,e

    XIX:Angeli

    untiglio" foi p

    i17641837].

    idonasrepres

    che contava [

    e i recitativi si

    o) era compl

    ava

    tecnicameelaportavadi

    rtavincenten

    aquestomod

    ,sopranoitali

    pela da Cate

    oska de G.S.

    garelli.

    nosteatrosm

    ntoshostisa

    lembraB.Gio

    te, adorava o

    entre

    o

    forte

    o,Cimarosa,S.

    r poderia t

    to,umtem

    scana"11,m

    irumpeque

    afalar,aod

    o,utilizava

    ores da p

    contramos

    caCatalani13

    roduzida em

    nquantoLaFr

    entaesdope

    ellopera]era

    intratteneva

    tamente sval

    nte

    unaria,

    cetrocomeun

    ellasuapartit

    .(G.Pestelli,

    no(Senigallia

    ral de Sinigall

    Mayr.Em 18

    aisimportante

    apoleo.Foiu

    rgiBanti,mast

    estilo brilhan

    e

    o

    pianssim.Nasolini,N.A.

    r tido conh

    acomvaria

    astratando

    noparntes

    minaremt

    naemp

    ca encontr

    acimade

    q

    .

    ondres em 1

    ascatanaerar

    rodoemques

    laria,siaper

    enza ascoltar

    tata, operazi

    e

    nelle

    ripresbito,dauno

    conilpubblic

    LetdiMozar

    10demaiode

    ia, e de Padre

    0, cantou e

    sdaEuropae

    madasvozes

    ambmumti

    e, o canto co

    o,

    possuia

    grZingarelli,Ma

    ecimento d

    esdeum

    senarealid

    ishistrico.

    cnicamente

    rasdiferent

    ase referid

    ualquerout

    08 e "I Virtu

    epresentadop

    to. (Buch,op

    linterpretech

    ; la composizi

    ne di bottega

    e

    (da

    capo)

    leraallaltra,f

    o;difficiledire

    ediBeethove

    1780 Paris1

    Morandi, tev

    Trieste e e

    ntre1806181

    maisbelasda

    brecomuma

    m ornamenta

    nde

    capacidarcoAntnioPo

    tal melodi

    ria inseri

    dedotema

    Frequente

    umaria,p

    esdaorigin

    a por Peste

    ro,avers

    si Ambulanti"

    orPaisielloem

    cit.Pg.355)

    e vi esibiva la

    one di un reci

    , riproducibile

    rricchiva

    di

    vcendolaentra

    chifossepil

    n,ed.E.D.T.,

    dejunhode

    e o seu dbut

    1801 apare

    2fezfurorem

    histriado te

    douraincom

    o ousada e c

    de

    de

    sustentrtugal,G.S.M

    a atravs d

    anasper

    deMozart.

    ente,osca

    araencanta

    al,algumas

    lli12. No cas

    da

    mais

    f

    (1807) de Fio

    1774.Aria

    sua bravura si

    tativo secco (

    allinfinito; in

    riazioni,

    finivreasproposito

    autoredellib

    Torino1991p

    849).Alunad

    no ano de 1

    ceu no La Sc

    Londres,cidad

    tromusical,c

    arvel. Dona

    omplexas acro

    ao

    de

    nota.

    ayr,autoresdo

    22

    uma

    s"La

    tores

    reme

    vezes

    o das

    mosa

    ravanti

    dolce

    a per il

    oce su

    vece il

    con

    ilpurdi

    ettoin

    g.63)

    Padre

    97 em

    la em

    eonde

    omum

    euma

    bacias.

    O

    seu

    squais

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    23/50

    Guit

    Regr

    Ferra

    da

    segu

    pequ

    "em

    vivo

    O d

    Ma

    nos

    como1828,

    parac

    contr

    14O

    15 E

    verem

    sung

    Catala

    variati

    16Ja

    Paris

    Ariettfamos

    rraClssica

    ssandoaC

    ri16,repara

    elodia ou

    ana que

    enssimas

    elezamento

    orSor(algo

    olce cont

    ameCat

    afastounop

    directora,assi

    comasuavoz

    antoresdep

    iradoenae

    olcecontento,

    bora no esti

    os)queapoia

    by Madame C

    ni:Arrangedb

    ons|For|Ma

    esGodfreyFe

    m1787 onde

    ,Romance

    e

    oAngelicaCat

    talaniean

    seimediata

    do acompa

    sta seja r

    ariantes, p

    s"extempo

    noimpos

    ento |Ai

    lani|by

    rodo finalda

    mcomo

    canto

    intactaeesta

    ra. Em1849

    orrer.

    umariadeM

    esse sozinho,

    totalmente

    atalani in the

    yG.G.Ferrari

    dameCatalani

    rrari(Rovereto

    foi capazde

    octurnos,liga

    laniem1810.

    Catala

    primeir

    Sor de

    record

    tamb

    instrum

    cantor

    que so

    msicos

    instrument

    lisandoas

    enteaincr

    nhamento,

    almente a

    resentes e

    rneosdav

    vel,dadoq

    r byMoz

    |G.Ferra

    suacarreira,

    ranos

    concert

    eleceuseem

    mudousepar

    ozart,arranjad

    h na verdad

    semsombra

    opera la Fras

    (edinr:Corri1

    |by|G.Ferra

    ,batt.02.04.1

    bter os melho

    osmoda

    da

    i, levour

    adcadado

    pelo men

    r que era

    entre os

    entaisde

    mais em vo

    bre a par

    , citemos

    al14basead

    aversod

    velsemelh

    no entanto

    fonte usad

    tre os doi

    ersodeCa

    ueem1815

    art |Arr

    ri(Dubois

    assandoprim

    osem

    Itlia,

    I

    Itlianumavil

    Parisparaes

    aemformad

    e outros ttul

    edvidaesta

    catana, comp

    0?)oppureO

    ri(Dubois&St

    63.Londresd

    resmsicos d

    poca,entre

    o

    ibaltaestao

    sc.XIXco

    os 10 ano

    uma outr

    compositor

    iasfamosas

    ga naquele

    itura origin

    arl Czerny

    nestemod

    melodiam

    nacoma

    no pode

    a por Sor

    s temas, p

    talani,muit

    ambossee

    angedwi

    &Stodar

    eironoThtr

    glaterra,Alem

    apertodeFlo

    apardeuma

    Rondoparapi

    s e autores (j

    teoria:Mozart

    sed by W.A.

    dolcecontent

    dard,NewYo

    zembro1842)

    apoca. Com

    squais

    as

    eleg

    bracomva

    umavan

    . A este

    a prtica

    s, a de el

    sobreaver

    momento

    al. Entre

    que escre

    lo15.

    ozartianaa

    partiturade

    os afirmar

    para o te

    oderiam s

    provavelm

    contravam

    th | vari

    d,NewY

    edes Italiens,

    anha,Rssia.

    ena,ondefu

    pidemiadec

    anoporCzern

    untamente co

    ,Odolcecont

    ozart, The v

    o|AirbyMoz

    k182734).

    ,compositorit

    svriascole

    antes6Ariette

    riaesdur

    sobreoOp

    espeito, co

    muito difu

    borar as v

    soda

    cant

    istrico, m

    s mais fa

    veu uma

    ranjadapor

    Sor,sejaao

    com uma

    a do op.9

    r atribuda

    enteescuta

    emParis).

    tions |

    rk1827

    emParis (181

    Elaaposentou

    douumaesco

    lera,masacab

    .

    m os guitarrist

    ento,aFavorit

    riations by M

    art|Arranged

    avidBuchOp.

    alianomudou

    ces de rias

    italianasdedic

    23

    ntea

    .9de

    nvm

    dida,

    rses

    raou

    is do

    osos

    erso

    G.G.

    nvel

    certa

    e as

    s aos

    daao

    or |

    4).

    1817)

    se

    em

    lalivre

    oupor

    as que

    esong,

    adame

    with|

    Cit.

    separa

    vocais,

    adoao

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    24/50

    Guit

    Para

    dos

    Tre t

    Vien

    Uma

    Tals

    que

    italia

    italia

    ttulo

    clien

    Noq

    Adag

    simil

    Emc

    para

    per

    XIX.

    17D.

    18A

    c

    fogo.

    rraClssica

    daraindam

    antores,cit

    emifavoriti

    ,umdoste

    outracurios

    explicaco

    oincide co

    no. Mas est

    na,pois

    ot

    daobra,a

    es17.

    uedizrespe

    iodacena2

    resempart

    oncluso,p

    ahomenag

    originaldi

    uchOp.Cit.

    enadecorre

    q

    emosescrito

    aisrelevo

    emosapub

    con variazi

    asomes

    idadeques

    ofactoqu

    o perodo

    e facto no

    uloparece

    ormamais

    itoento

    8dosegun

    icularpelol

    recerevela

    mmozartia

    icilmente f

    uandodois

    ho

    squeemerge

    tesedeutili

    licaode

    oni diM.d

    modaFlaut

    encontran

    eanicave

    de perman

    dever faz

    tersido

    um

    opulareco

    introduo

    oacto18,es

    argousodo

    doo

    mistr

    na,seguram

    i represent

    ensem

    arma

    deumapir

    zaoderi

    auroGiulia

    e CATALA

    aMgica).

    oOp.9e19

    sodaFlau

    ncia de So

    er pensar q

    pedidoexpl

    nhecidapar

    oOp.9,So

    critanaton

    cromatismo

    iodas

    verd

    entenofoi

    da forado

    durareluzente

    ide. Estapir

    asreproduz

    ni,como t

    Imessiper

    deSoro

    aMgica,e

    r nesta cida

    ue o tema

    citodos

    edi

    aatrairassi

    rpareceter

    lidadeded

    epelostrs

    deirasfont

    pelapartit

    pasesde l

    conduzem

    Ta

    mideestnom

    idassobrea

    tuloexplica

    chitarra so

    sodottulo

    scutadaem

    de, foi a u

    e Sor deri

    tores,que

    omaiorn

    sidoatrado

    menorec

    acordes.

    spelas

    qu

    raoriginal,

    nguaalem

    minacena.

    N

    eio,aoalto,p

    execuoa

    ivodetalp

    la (publicad

    emitaliano.

    Londresat

    a transcri

    a de esta

    esejaramc

    meroposs

    pelaabert

    omcaracter

    isSor

    se

    in

    tambmpor

    at finald

    osseus

    elmos

    rtodeumagr

    24

    ovivo

    rtica

    o em

    1833,

    o em

    erso

    moo

    elde

    rado

    sticas

    pirou

    quea

    osc.

    ardeo

    de.

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    25/50

    GuitarraClssica 25

    ComparaoentreotemamozartianooriginaleasversesdeCatalanie

    FernandoSor

    Seguidamente ser proposta uma comparao entre amelodia da obra de Catalani19 com

    acompanhamento de pianoforte, o tema de Sor e o tema original deMozart (Monostato,

    Glockenspielecoro).

    (notesequeatonalidadeoriginaldeCatalaniMibemoleadeMozart,SolMaior;parauma

    maiorcomodidadenacomparao,ambasforamtranspostasparaatonalidadedeMiMaior.

    Naturalmente,amtricafoialterada:emCatalani2/2eMozart4/4,ambasrefeitaspara2/4)

    1.Oelemento rtmico (a),que funcionacomo inciodecada semifrase,encontrase refeito

    sempre com um ritmo pontuado no lugar das duas semicolcheias do tema original. Esta

    diferena

    est

    seguramente

    ligada

    prtica

    performativa

    do

    canto

    (e

    se

    quisermos

    tambm

    a

    prticainstrumental)ondeduascolcheiasnoeramexecutasdomesmomodomasaprimeira

    alongavase e a segundamais curta20. Seguramente, Sor, considerando a sua preciso na

    escrita,quisexplicitarestaprticaaoescreveraexecuoreal.

    2.Aapogiatura(b),completamenteausentedooriginal,umaconstantenotemacantadode

    CatalaniequasesempreestarpresenteemSorembora,comoveremosdeseguida,demodo

    diferente.EstaumadasocasiesemqueSornoautiliza.

    3.Sorpareceterrecorridoversodepiano(c)paracriaroacompanhamentoguitarrstico.

    19Odolcecontento/ AirbyMozart/Arrangedwhit/variations/For/MadameCatalani/by/G.Ferrari (New

    York:Dubois&Stodard,182734

    20AprticadeIneguaglianzadellecromedesapareceudemuitostratadosdesc.XVIIIenestecasoserproposto

    umtrechodeL'ArtduFacteurd'OrguesdeDomBedosCelles(17091779)tendosidoestaobrapublicadaemParis,

    emtrsvolumes,entre1766e1778. Capitolo4:DelladistinzioneinPrimeeSecondedellecrome,etalvoltadelle

    semiminime.1422.Movimentosem2,3e4,ascolcheiassoacentuadasporgruposdedoisedistinguidaspor

    primaeseconda:estadistino,porvezes,tambmusadaparaseminimas.essencial,tantoparaa incisodo

    cilindrodeorgoquantoparaaexecuo. Asduascolcheiasjuntasformamovalortotaldeumasemnima;oque

    se supeocuparaprimeirametadeda semnima chamadodeprima croma, eaquelequeassumea segunda

    metade,seconda

    croma.

    A

    primeira

    geralmente

    tenuta,

    mas

    asegunda

    sempre

    tocada;

    vi

    somente

    um

    caso

    em

    queaprimeiradeixadesertenuta,eoqueacontecequandoestaamesmanotaqueasegunda,permitelhesser

    destacadomaisclaramente. Estadistinoentreoprimeiroeosegundotambmpodeocorrercomsemicolcheias

    num tempomoderado de dois quartos, pelas razes que expliquei no III. At as seminimas so por vezes

    susceptveisaestadistino...eaindanoCaptuloV DellIneguaglianzadelleCrome 1423.Depoisdadistino

    entre as colcheias no primeiro e no segundo, agora essencial enfatizar a sua desigualdade na maioria dos

    andamentos. Quase sempre o primeiro mais extenso e o segundo mais curto.De qualquer modo existem

    excepesparaosandamentosqueestomarcadosdetrsemtrs,comonos6/4enos6/8.Andamentosqueso

    impressosemparesmuitoraroquesejamexecutadosdeigualmodo.Estadesigualdadevaimudardeacordocom

    aexpressividadedaria;numamelodiaalegre,devesermaispronunciadadoquenumariasuaveecomcarcter

    gracioso, como numa marcha ou num minueto. No entanto, existem muitos minuetos cuja desigualdade

    pronunciada doque umamarcha. [...]" Pgina 32 H casos emque essa diferena consiste nummeiotermo,

    devendose

    executar

    como

    se

    fossem

    os

    primeiros

    episdios

    e,

    segundo,

    semicolcheias:

    [...]

    ".

    (Da

    interpretao

    da

    msicadosculoXVIIeXVIIIdeArnoldDolmetsch EdRugginenti Milan2edio2005)

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    26/50

    Guit

    4.O

    seo

    Mas

    pres

    porS

    5. A

    asce

    6.A

    (a1)

    direc

    Surg

    aoca

    7. N

    enca

    moz

    Actopara

    rraClssica

    ema(e)de

    emamais"l

    como j fo

    ntesnote

    or.

    apogiatura

    dente(f1);

    anacruseda

    continuan

    ooposta

    umasensa

    minharpelo

    a primeira

    ntadora a a

    rtiano.

    IDolceAumacompa

    or,encontr

    impo"poss

    i dito, no

    aproposto

    descendent

    staltima

    segundase

    oigualmen

    aguda)ep

    odenovi

    5grau

    da

    t

    semifrase,

    resentao

    monia (Ap

    raomaisi

    asemuito

    eldemodo

    podemos e

    pelacantor

    e (f) de Ca

    ontribuipar

    mifrasede

    tecomano

    rconsequ

    ade,umno

    nicaem

    ve

    Sor, no u

    do tema, c

    artiturade

    ediataco

    rnamentad

    aterampla

    xcluir que

    nosconce

    talani, torn

    aumasitua

    Mozart(a3)

    taSol4;em

    ciaasegun

    tvelimpul

    de

    regress

    a a linha

    omo que a

    Mozartenc

    aobradeS

    ,algoestra

    spossibilida

    tais ornam

    tosaovivo

    se, em So

    odemaio

    ,repetese

    SoreCatal

    dasemifra

    oatodaa

    rao

    terceir

    e baixo, to

    imitar a int

    ntrase tra

    or)

    nho,poisno

    desdevaria

    ntaes se

    epresumive

    r, uma apo

    rpathos.

    talcomoa

    ni,estaana

    einiciarse

    elodiaem

    grau.

    rnando ain

    roduo sol

    spostade

    rmalmente

    es.

    encontrass

    lmenteescu

    giatura cro

    rimeiraan

    cruse(a2)t

    comano

    aiorlumino

    da mais l

    o do glocke

    olparaMi

    26

    deixa

    m j

    tadas

    tica

    cruse

    maa

    aSi4.

    idade

    ica e

    nspiel

    maior

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    27/50

    Guit

    8. C

    movi

    9.Na

    pian

    impu

    10.S

    Sol4

    sem

    11.

    deco

    favo

    (L1),

    accia

    crom

    com

    te

    exac

    lopa

    12.

    prim

    rraClssica

    mo mencio

    mentosdas

    segundase

    (g). inter

    lsoecorpo

    or,aoescre

    e atribuir a

    reSi4como

    ontinuam

    rrentes ou

    iticonvaria

    notarse

    ccatura. Se

    e (desigual

    Giuliani,ins

    tar aplicar

    amenteigu

    raabatt.1

    finaldapri

    irafrase,ta

    nado anter

    emifrase

    mifrase,So

    essantenot

    armnicoa

    eroacomp

    Si4 uma fu

    namelodia

    s orname

    dies de

    ionidiM.d

    mesma

    or

    esta passa

    dade),torn

    reaacciac

    a estas n

    laodeSor

    ).

    eirafrase

    lritornellon

    iormente, t

    nosentidoa

    r,insereob

    arqueacl

    todaasemi

    anhamento

    o de aco

    deCatalani.

    tos na par

    utras vers

    eCatalani

    namentao

    em prova a

    seperfeita

    aturanoco

    tas a prti

    (Sor,Giulian

    sempreret

    oseencon

    nto em Ca

    gudo,aoco

    ixoetallin

    ulartmico

    frase.

    (h1)retirad

    mpanhame

    titura de S

    es. Em apo

    messiperch

    eno

    comp

    aplicao d

    mente igua

    mpasso6e

    ca "de desi

    icompara

    iradodoac

    trapresent

    talani como

    trriodeM

    ainferiord

    eldica(s)

    ode(h),pa

    to. Na real

    or (i) e (l),

    io desta te

    itarrasolad

    asso14

    (L2

    a praxis da

    lpartitura

    eliminaan

    gualdade d

    o,insiraac

    mpanhame

    nememCa

    em Sor (g

    ozart.

    erivadoaco

    usadapor

    ecequerer

    idade a not

    provavelm

    e, a observ

    eMauroGi

    ),de

    novo

    "dellinegu

    deSor (Sor

    compasso

    as duas co

    ntusodo

    ntodepian

    talaniouM

    ), a direc

    mpanhame

    orconfere

    darimport

    a emergent

    nte pesso

    ao de Tr

    liani,comp

    ornament

    glianzadell

    ,emcompa

    14):Seeste

    lcheias," to

    orcego.6

    (m).Sorre

    zart.

    27

    o dos

    tode

    maior

    nciaa

    ser

    is ou

    temi

    sso6

    com

    edue

    rao

    passo

    nase

    leva

    etea

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    28/50

    Guit

    13.A

    14.

    ante

    15.

    ante

    16. S

    Moz

    date

    17.A

    das

    nota

    escri

    moti

    18.

    Catal

    19.D

    colch

    deco

    rraClssica

    segundafr

    epete o cr

    ior(F1),ser

    or, nesta s

    ipaodeo

    or continua

    rt,inseren

    nso.

    tensoinici

    utras duas

    principalco

    oumaterc

    ostcnicos

    clmaxda

    anieMozar

    uranteofin

    eias(z)e(z

    lcheiapont

    secomea

    matismo (o

    epararefo

    emifrase,

    rnamento(

    a criar ten

    harmonia

    almentepr

    verses (qu

    figuraspo

    iraabaixo,

    interpretati

    elodia,ao

    t,coincide,

    al,atenso

    ),enquanto

    adaesemi

    emacompa

    ) que parec

    raropatho

    arece enfa

    1)eoutroo

    so crescen

    definaldas

    paradades

    e neste cas

    ntuadasec

    orcompara

    os.

    screverum

    oentanto,

    desaparece

    emMozart

    olcheia.

    nhamentod

    e ser uma

    s.

    izar a tens

    rnamentoc

    te, tanto p

    emifraseo

    parece,ta

    coincidem

    iadestemo

    osoutr

    aterceirain

    omoponto

    demodom

    aconclus

    ebaixo

    adio ao p

    o, usando,

    omtico(Q

    r respeito

    intervalode

    bmnesta

    (u) = (u1)).

    doumaten

    sduasvers

    feriorporc

    (v).

    aissuavee

    algomai

    essoal e So

    para alm

    ).

    partitura

    7eatinge

    passagem,d

    Sor, embel

    odeimpu

    es,muitop

    mparao

    SorqueC

    repentina(

    r, como na

    das cores

    e Catalani

    assimocul

    emododif

    eza novam

    lso(u2).Tud

    rovavelmen

    omasvers

    talani,atra

    z2)devido

    28

    etapa

    (o), a

    ou de

    minar

    rente

    nte a

    oisto

    epor

    esde

    sde

    ouso

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    29/50

    Guit

    20.A

    seen

    rraClssica

    ltimasemi

    contrainclu

    fraserep

    dapoisno

    etidaquase

    serelacion

    identicamen

    comafont

    tepreced

    eoriginal.

    nte.Avers

    odeCatala

    29

    ino

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    30/50

    GuitarraClssica 30

    Universidadede

    Aveiro2010DepartamentodeComunicaoeArte

    GILVANODALAGNA

    ANLISEPARAINTRPRETES:APLICAESNACONSTRUODAPERFORMANCEDOSEGUNDOANDAMENTO(INTERLDIOCHORINHO)DASONATAN1(GUITARRASOLO)DEJ.A.ALMEIDAPRADO

    ArtigorealizadosobaorientaocientficadoDoutorJosPauloTorresVazde

    Carvalho,Professor

    do

    Departamento

    de

    Comunicao

    eArte

    da

    Universidade

    deAveiro

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    31/50

    GuitarraClssica 31

    Anliseparaintrpretes:Aplicaesnaconstruodaperformancedosegundoandamento(InterldioChorinho)daSonatan1(guitarrasolo)deJ.A.AlmeidaPrado

    GilvanoDalagna,UniversidadedeAveiroOrientador:[email protected]

    Resumo:Opresenteartigotemcomoobjectivodescreveroprocessodeaplicaodoroteiro

    deanliseelaboradoporJohnRinkeapresentadonoartigoAnalysisand(or?)Performance,no

    segundoandamento

    (Interldio

    Chorinho)

    da

    Sonata

    n1

    (guitarra

    solo)

    do

    compositor

    brasileiro Jos Antnio de Almeida Prado. Foi realizado inicialmente uma reviso da

    bibliografia referenteaousodaanlisevoltada interpretaoedaSonatan1.Durantea

    anlise, foram abordadas questes relacionadas a forma, harmonia, elemento meldico,

    dinmicabemcomoarealizaodeumareduortmicadetodoandamento.Comosdados

    obtidos apartirdaanlise,podese sugeriralternativasde interpretaoeexecuo, como

    digitaoepossibilidadesdetoquenamodireita.

    Palavraschave: Anlise para intrpretes Musica brasileira para guitarra Performance

    musical

    Abstract: Thispaper aims to describe theprocess of application of the roadmap analysis

    prepared byJohn Rink andpresented in the articleAnalysis and (or?) Performance in the

    secondmovement(Interlude Chorinho)fromSonataNo.1(guitar)composedbyJoseAntonio

    deAlmeidaPrado.Wasinitiallymadeareviewoftheliteratureontheusetheanalysisfocused

    on the interpretationandSonataNo.1.During theanalysis, therewere issues including the

    form, harmony,melodic element, dynamics and a rhythmic reduction of thewholeprocess.

    Basedondataobtainedfromtheanalysis,wecansuggestalternativesfor interpretationand

    application,such

    as

    fingering

    and

    possibilities

    of

    touch

    in

    his

    right

    hand.

    Keywords:Analysisforperformance BrazilianMusicforGuitarMusicalperformance

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    32/50

    GuitarraClssica 32

    Introduo

    O uso da anlise como ferramenta para aperformance assunto constantemente

    abordadopordiversosautoresequevemaolongodosanosmotivandoaproduodenovos

    trabalhosacadmicos.Entretantopossvelobservar controvrsiasexistentesa respeitodo

    empregodaanlisenoatointerpretativo.LeonardMeyer,porexemplo,defendequeaanlise

    est implcitanoque faz o intrprete pormais intuitivo e sistemticoque seja21. (Meyer

    apud Rink, 2003: 55) Entretanto para outros autores como EugeneNarmour, o intrprete

    deve realizar uma anlise terica rigorosa da obra para poder sondar sua profundidade

    esttica22.(Narmour,1988apudRink,2003:55)

    Estapropostadeanlise temo intuitode fundamentara interpretaoe contribuir

    para com professores e estudantes em dois aspectos. No aspecto terico, favorecendo a

    incitao de novos questionamentos em futuras pesquisas a respeito do tema.No aspecto

    prtico,fornecendo

    uma

    fonte

    de

    apoio

    para

    decises

    quanto

    articulao,

    dinmica,

    fraseado,digitaoeetc.

    RevisoBibliogrfica

    Afunodosprocedimentosanalticosnaconstruodaperformancenaopiniode

    muitosautoresumassuntogeradordedvidas.NoartigoAnalisesand(or)performance,John

    Rinkdizque,confusoecontrovrsiatendemareinarcadavezqueseutilizaotermoanlise

    emrelao

    aperformance

    23

    (Rink,

    2003:

    55)

    A discordncia apontada por John Rink no se constata no que diz respeito a

    importnciadoentendimentodaobraparaoxitonaperformance.JanetSchmalfeldtrefere

    seaestaquestoquandodizemseuartigodestinadoarelaodaanliseparaaperformance

    nasBagatelasdeBeethoven,que performerseanalistas geralmente concordamqueaboa

    performancedeumaobraexpressaumentendimentonicodesuaessncia.24(Schmalfeldt,

    1985:1)

    Nestemesmo textoSchmalfeldtdefende,assim comoMeyer,queabuscapelaboa

    interpretao encarada por parte dos intrpretes, como um processo essencialmente

    21Implicitinthewhattheperformerdoes,howeverintuitiveandunsystematicitmightbe.(Meyer

    apudRink,2002:55)

    22Performersmustengageinrigoroustheoreticallyinformedanalysisofaworksifitsaestheticdepth

    istobeplumbed.(NarmourapudRink,2003:55)

    23Confusionandcontroversytendtoreignwheneverthetermanalysisisusedinrelationtomusical

    performance(Rink,2003:55)

    24Performersandanalystswillgenerallyagreethatafineperformanceofaworkexpressesaunique

    understandingofitsessence.(Schmalfeldt,1985:1)

  • 7/23/2019 Revista Guitarra Clssica n3

    33/50

    GuitarraClssica 33

    intuitivo,umaquestode se tornar ntimocomo trabalhopormeio fsicoassimcomopela

    actividademental.25(Schmalfeldt,1985:1)

    Aautoraaindavaimaislongeaosereferirsobre