Revista experimental

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Revista produzida por professores e funcionários da Prefeitura de São Paulo no Programa Nas Ondas do Rádio Cuidados com a voz Dicas de como manter a voz e evitar problemas comuns, como cansaço, rouquidão e tensão. Página 3 Incentivo à leitura Crianças, professores e pais envolvem-se para desenvolver o gosto pela leitura. Página 2 Certificado digital SME quer reduzir material e tempo para emissão de documentos. Página 8 Emef Chico Mendes faz 1º Festival de Inverno Alunos mostram produções culturais e artísticas realizadas no 1º semestre. Página 7 Outubro/2015 Páginas 4 e 5 Rosemeire Vicentini

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Produção de professores e funcionários da Prefeitura de São Paulo, no Programa Nas Ondas do Rádio

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Revista produzida por professores e funcionários da Prefeitura de São Paulo no Programa Nas Ondas do Rádio

Cuidados

com a voz

Dicas de como manter

a voz e evitar

problemas comuns,

como cansaço,

rouquidão e tensão.

Página 3

Incentivo à

leitura

Crianças, professores

e pais envolvem-se

para desenvolver o

gosto pela leitura.

Página 2

Certificado

digital

SME quer reduzir

material e tempo para

emissão de

documentos.

Página 8

Emef Chico

Mendes faz

1º Festival

de Inverno

Alunos mostram

produções culturais e

artísticas realizadas no

1º semestre.

Página 7

Outubro/2015

Páginas 4 e 5

Rosemeire Vicentini

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2 Revista Experimental

Toda sexta-feira, uma criança de cada sala leva

para casa um boneco, um livro e um caderno para

registro, dentro de uma mochila, para passar o

final de semana com sua família. As famílias têm

a oportunidade de ler para seus filhos na compa-

nhia do boneco.

O projeto Leitura em Casa está em sua 4ª edição e

a empolgação pode ser notada nas fotos e relatos

que as famílias e as crianças fazem sobre a estadia

do boneco. Os professores também relatam que é

possível interagir com as famí-

lias no processo de ensino

aprendizagem. Todos juntos em

prol da leitura.

Fotos retiradas do blog CEI Alastair

Bonecos e mochilas que são levados para casa

Uma vez por mês o sino da escola soa às 9 horas

da manhã e todas os 140 alunos fazem em suas

salas simultaneamente a leitura do livro, junto

com seu professor.

A Leitura Simultânea tem como objetivo a forma-

ção de novos leitores. Segundo professores do CEI

Alastair Quintas Gonçalves, esse projeto atrai as

crianças, que ao ouvirem o sino empolgam-se para

as histórias, exercitando assim o gosto pela leitura

desde pequenas.

O projeto Leitura Simultânea é realizada há cinco

anos no Centro de Educação Infantil Alastair

Quintas Gonçalves, escola de educação infantil da

Prefeitura de São Paulo, que atende crianças de 0

a 4 anos.

Leitura simultânea de agosto

Leitura

em casa

na 4ª

edição

Sucesso em projetos de formação de

leitores na educação infantil

Fachada do CEI Alastair

Leitura Simultânea

comemora sua 5ª edição

Livro na família no final de semana

Acesse o blog e saiba mais:

http://ceialastair.blogspot.com.br/

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Na última semana de setembro,

a professora e fonoaudióloga

Priscila Pereira realizou uma for-

mação sobre a voz no PEA

(Projeto Especial de Ação), com

o grupo de 35 professores do

CEU CEI Parque São Carlos, em

São Miguel. Foi a primeira vez

que este tema foi tratado na es-

cola.

A professora descreveu os princi-

pais problemas e sintomas que

ocorrem com os profissionais

que usam a voz para trabalhar.

As principais queixas são: rou-

quidão, cansaço ao falar e tensão

na musculatura cervical.

Os professores aprenderam al-

guns exercícios e dicas para pre-

venir esses problemas. Como

por exemplo, beber água, não

usar sprays e pastilhas sem re-

comendação médica, não falar

junto com ruídos e exercícios de

aquecimento e desaquecimento

vocal e relaxamento.

Ela finalizou a reunião sugerin-

do aos professores procurar um

otorrinolaringologista ou uma

fonoaudióloga se os sintomas

citados acima persistirem por

mais de 15 dias.

Fotos: Denise Grandisoli Garcia

Formação sobre a voz feita pela professora Priscila Pereira Machado

Na semana de 28 de agosto a 4

de setembro aconteceu no mini

grupo IIB do CEU CEI Parque

São Carlos a conscientização das

crianças sobre a retirada da chu-

peta e do paninho.

O Saci levou todas as chupetas

em um pote que foi deixado pe-

las crianças nas árvores do CEI.

A partir dessa malvada traquina-

gem não foram mais vistos pani-

nhos e chupetas durante a hora

do sono.

Atividade realizada no Projeto

Folclore 2015.

Entrega das chupetas para o Saci

Cuidados com a voz Saci Pererê

leva chupeta

das crianças

do CEI

Revista Experimental

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Revista Experimental 4

Fotos: Marcos Colognesi

Apresentação dos alunos no festejo junino no CIEJA

Festejo Junino no

CIEJA

Chegar do serviço e ir correndo para a escola

depois de um dia inteiro de trabalho não é uma

tarefa fácil e a dificuldade aumenta quando é

preciso refletir e escrever.

Mas é participando do projeto “Minha vida é

um livro”, no CIEJA Ermelino Matarazzo, que

os alunos da turma de alfabetização estão

aprendendo a superar suas dificuldades.

A turma de alfabetização, também conhecida

como Módulo I, é formada por jovens e adultos

com faixa etária entre 15 e 70 anos. Todos jun-

tos buscam na sala de aula a realização do so-

nho de aprender a ler e escrever.

Esses alunos apresentam muitas dificuldades

em produzir textos escritos e espontâneos, fi-

cam nervosos, apreensivos, sentindo-se bloque-

ados e ansiosos quando se veem frente a frente

a uma folha de papel e lápis na mão.

A proposta para solucionar esses problemas foi

elaborar um projeto que incentivasse os alunos

a produzirem textos a partir dos fatos do seu

cotidiano.

Semanalmente, os alunos recebem um caderno

para produzir o relato escrito de algum aconte-

cimento por eles vividos.

Escrever nesse caderno promove um momento reflexivo tanto no processo da escrita quanto na questão sentimental dos alunos.

Alunos produzem textos baseados em suas vivências

Projeto ‘Minha

Vida é um Livro’ Lilian Scaranello

No mês de junho, quando há festejos referentes as

tradições juninas, o CIEJA Ermelino Matarazzo

realizou várias atividades relacionadas ao tema.

O projeto Festejo Junino foi realizado com alunos

com deficiência e as atividades desenvolvidas fo-

ram ritmo, por meio de músicas sertanejas, movi-

mentos simples de deslocamentos no espaço e al-

guns passos característicos de danças comuns nas

festas juninas.

Os alunos juntamente com a professora de SAAI

(Sala de Atendimento ao Aluno de Inclusão) e a

professora de Educação Física realizaram a escolha

da música que seria apresentada ao final do projeto

com uma coreografia.

Os alunos sugeriram alguns movimentos, qual mo-

mento da música que seria realizado em dupla e

qual a pose final da apresentação. Eles se envolve-

ram na dança, realizando-a com entusiasmo e as

adaptações foram realizadas no decorrer do projeto

para a participação de todos, independente de suas

dificuldades. A comunidade esteve presente para

prestigiar esse evento.

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Revista Experimental

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O Centro Integrado de Educação de Jovens e Adul-

tos – CIEJA Ermelino Matarazzo completa 12 anos

no atual endereço, avenida Paranaguá nº 1964, em

Ermelino Matarazzo.

O CIEJA surgiu da reformulação do antigo Centro

Municipal de Ensino Supletivo – CEMES que pos-

suía método de ensino semipresencial com apoio de

apoio de apostilas pelo atual sistema 100% presen-

cial.

O CIEJA apresenta um aumento de 25% de alunos

matriculados no segundo semestre de 2015, quando

comparado ao segundo semestre do último ano de

funcionamento do Projeto CEMES.

Atualmente, o CIEJA atende 800 alunos com idade

acima de 15 anos que precisam completar o ensino

em dois turnos de manhã, um à tarde e o turno no-

turno.

Parabéns aos 12 anos do CIEJA !

O projeto “Minha Vida é um Livro” já tem mos-trado resultados práticos.

É o que conta a aluna Telma Gomes: “Poder libe-rar e descrever meus sentimentos por meio de minhas próprias anotações semanais significa muito para mim”.

Inspiração

A história da catadora de lixo Caro-

lina Maria de Jesus

O projeto foi inspirado nos cadernos es-critos por Carolina Maria de Jesus (1914-1977), moradora da favela do Canindé.

Com pouca escolaridade (até a antiga segunda série primária), ela antes de se tornar escritora foi catadora de lixo, le-vando para o seu barraco livros e cader-nos que encontrava pelas ruas e aterros.

Sendo mulher, negra e pobre, Carolina relata com clareza os acontecimentos diários, denunciando a desigualdade so-cial, o preconceito racial e os problemas existentes nas cidades grandes, que estão presentes até os dias atuais.

Conhecer a história de Carolina de Jesus ampliou o conhecimento dos alunos e serviu de incentivo para escreverem com autonomia sua própria história.

Aluna Telma, da

turma do Módulo I

Fachada do CIEJA Ermelino Matarazzo

Lilian Scaranello

Rosemeire Vicentini

Alunos e professores comemoram bom desempenho da escola

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Revista Experimental

O projeto Arteiros do Arthur

é realizado pela professora

Liamara Ferroni na Emef

Arthur de Azevedo e coloca

os alunos em ateliês. A inici-

ativa teve início em 2014 en-

volvendo os estudantes até o

5º ano.

Este ano, a professora esten-

deu o trabalho para o Ensino

Fundamental II e também

alguns alunos do EJA.

A ideia partiu da proposta do

Mais Educação, que tem co-

mo objetivo a permanência do aluno na escola.

Formada em Educação Artística, com ênfase em

Artes Plásticas, Liamara realiza diversos trabalhos

com foco na cultura popular brasileira.

Além de professora de rede pública de São Paulo,

atua na Diretoria de programas Especiais da DRE

Penha, participa do Grupo de Trabalho de Ques-

tões Étnico Racial e Ameríndios e ainda acumula

função de professora Orientadora de Educação In-

tegral.

Projeto Arteiros do Arthur

A Matemática como Comunicação

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Liamara Ferroni

Fotos: Maricy

Na última semana de setembro, o grupo de funcio-

nários e crianças da Emei Dilson Funaro realizou a

VIII Mostra Cultural. O objetivo foi apresentar os

trabalhos realizados durante o ano tendo como te-

ma principal a Matemática.

Este projeto foi elaborado porque a coordenação e

os professores perceberam a grande dificuldade de

propor atividades fora dos modelos tradicionais.

Daí surgiu a proposta de planejar ações que envol-

vessem a ludicidade.

Na Mostra foram apresentados trabalhos que valo-

rizavam as produções das crianças, como: jogo de

dominó, jogo da velha, jogo da pizza, jogo dos ovos,

mini mercado com dinheiro e produtos, livro de

receitas, atividades com formas geométricas, entre

outros.

No final da Mostra foi possível perceber as inúme-

ras possibilidades de ações que envolvem a lingua-

gem da matemática. Trabalhos expostos na VIII Mostra Cultural

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Revista Experimental

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A Emef Francisco Alves Mendes Filho – Chico

Mendes ao longo de dois anos realiza projetos na

escola. As iniciativas reúnem mais de 200 alunos

diariamente, passando mais horas dentro da esco-

la.

No dia 29 de agosto, a escola realizou no Céu Ari-

canduva o 1º Festival de Inverno com apresen-

tações dos alunos mostrando o que produziram no

primeiro semestre. Houve diversas apresentações,

entre elas: Teatro Infanto-Juvenil, Teatro de Jo-

vens, Xadrez, Canto Coral, Flauta, Violão, Espa-

nhol, Ael, Imprensa Jovem e Dança.

O Festival contou também com a participação do

cantor e compositor Nagu Zêmi que acompanhado

pelo professor Isaac e a aluna Adriane abriram o

tão esperado festival. Pais, ex-professores e a su-

pervisora de ensino comparecem para prestigiar o

evento, comemorando o protagonismo dos alunos.

Professor Isaac , Cantor Nagu Zêmi e a aluna Adriane

cantando a música “Someday”.

Fotos: Anderson Osawa

Aluna Lívia em

sua apresentação

na peça “Vitória

Régia”.

1º Festival de Inverno Emef Chico Mendes apresenta projetos do Mais

Educação para pais e comunidade

“Acredito muito nos nossos jovens, eles têm muito a oferecer, precisamos apenas

ouvi-los”. Eneide Aquino, coordenadora pedagógica

A realização do Festival de Inverno foi importante

para que crianças e adolescentes percebessem a

importância de se dedicar, sonhar e acreditar, co-

mo relata a aluna Lívia: “Amo teatro, mas nunca

me imaginei participando de uma peça. Hoje já

penso em me aperfeiçoar fazendo um curso de tea-

tro.”

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Os cursos desenvolvidos pela SME (Secretaria Mu-nicipal de Educação) contarão com novo sistema para reduzir o tempo de cadastro dos servidores no Sistema EOL (Escola Online) até o fim de 2015.

Atualmente, as áreas promotoras da Secretaria in-serem seus projetos de cursos para validação junto a SMG (Secretaria Municipal de Gestão) através do novo módulo de treinamento do SIGPEC (Sistema Integrado de Gestão de Pessoas e Competências). Os demais cursos são cadastrados em planilha cri-ada no sistema GOOGLE DOCS, o que contempla o cadastro inicial até a confecção dos certificados. A partir de agora, os certificados serão padroniza-dos e encaminhados por e-mail para os participan-tes e sua respectiva unidade de exercício.

Dessa forma, a Secretaria minimiza o tempo de tramitação e preserva o meio ambiente, diminuin-do o uso de impressão e papéis. É o passo inicial para o futuro aperfeiçoamento de uma nova moda-lidade de sistema que promete melhorias no de-senvolvimento e concretização dos cursos, aprimo-rando o uso da tecnologia e suas inovações.

Modelos de certificados

Na última quinta-feira, dia 24 de setem-bro, foi definida a uti-lização da verba da Associação de Pais e Mestres para a refor-ma do parque. A deci-são foi tomada duran-te a reunião ordinária do Conselho de Escola do CEI Alastair Quin-tas Gonçalves.

As reuniões do Conse-lho de Escola são realizadas mensalmente e são importantes ferramentas para a democratização escolar. O conselho é formado por pais, funcioná-rios, professores e comunidade e é indispensável para estabelecer ações de diálogo entre escola, família e comunidade.

Conselho de escola no CEI Alastair Quintas Gonçalves.

Sonia Couto

Secretaria Municipal de Educação

Conselho de escola:

uma ferramenta

democrática

Cursos cadastrados

em menor tempo

Participantes:

Aline Wallace Farias Garcia

Arthur de Almeida Campos

Benevaldo Ferreira dos Santos

Creusa Cirino Ribeiro

Denise Grandisoli Garcia

Ivone Padilha de Souza

Lilian Scaranello

Maricy Oliveira dos Santos

Priscila Pereira de Souza Machado

Romani Martinez Perez

Rosa Elaine Puzzello

Sonia Penha Simões Coouto

EXPEDIENTE A Revista Experimental foi produzida por funcionários e professores da Prefeitura de São Paulo, no Programa Nas Ondas do Rádio, durante o curso Imprensa Jovem—Produção Jornalística.

Local: CIEJA Ermelino Matarazzo Período: Outubro/2015 Formadora: Profa. Dra. Rose Pinheiro

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