Revista Dirigente Lojista

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Edição 459

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O 39 . Nº 459 . FEVEREIRO 2013 . R$ 9,90

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O respeitado dramaturgo inglês fortaleceu a frase acima na voz de Antônio, na peça Antônio e Cleópatra, de 1607, colocando a importância de trabalharmos com o que nos faz bem. É com este espírito que a nação lojista brasileira deve buscar seus resulta-dos, não só pensando em números, mas tornando o momento de trabalho mais agradável para os empresários, vendedores e clientes.

Na matéria de capa cobertu-ra completa da 102ª edição do The Retail Big Show, o maior evento do varejo mundial. Na seção História do Comércio o destaque é para Vitória, capital do Espírito Santo, onde po-demos conhecer um pouco dos mo-mentos mais marcantes do desenvol-vimento da cidade.

Conheça a mídia indoor e tire suas dúvidas sobre os direitos autorais, veja como investir na publicidade interna poderá aumentar as vendas. Em Mu-lheres Empreendedoras duas empre-sárias Paranaenses contam sua traje-tória empreendedora.

O especialista Ricardo Ventura es-creve sobre o método de motivação para conquistar objetivos, com Meta Planejamento. O consultor Conrado Navarro colaborou com o artigo Inves-timentos em tempos de inflação alta e juros baixos, a situação que estamos vivendo, bem diferente do que está-vamos acostumados.

Roque Pellizzaro Jr. comenta so-bre as expectativas econômicas para 2013, Brasil Lojista traz as principais notícias das Federações e CDLs de todo o país. Informe Jurídico e Vare-jo em Frases completam a edição de fevereiro.

“Para o trabalho que gostamos levantamo-nos cedo e fazemo-lo

com alegria” (Shakespeare).

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DIRETORIA CNDL

PRESIDENTE Roque Pellizzaro Junior1º VICE-PRESIDENTE Vitor Augusto KochVICE-PRESIDENTE Adão Henrique VICE-PRESIDENTE Francisco Honório Pinheiro Alves VICE-PRESIDENTE Geraldo César de AraújoVICE-PRESIDENTE José César da CostaVICE-PRESIDENTE Melchior Luiz Duarte de AbreuDIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Silvio Antônio de Vasconcelos SouzaDIRETOR DO DASPC Roberto Alfeu Pena GomesDIRETOR CDL Jovem Samuel Torres de VasconcelosDIRETORES Ralph Baraúna Assayag, Maurício Stainoff, Sergio Alexandre Medeiros, Jair Francisco Gomes, Mar-celo Caetano Rosado Maia Batista, Mustafá Morhy Júnior, Paulo Gasparoto, Ilson Xavier Bozi, Maria do Socorro Teixeira Noronha, Antônio Xará, Fernando Luis Palaoro, Francisco Regis Cavalcanti Dias

DIRETORIAS ESPECIAISAdilson SchuenkeEmanuel Silva PereiraCelso Vilela GuimarãesGeovanne TellesValdir Luiz Della GiustinnaMarcelo SalesAntoine Youssef TawilJosé Manoel RamosEgnaldo Pedro da Silva

CONSELHO SUPERIORRomão Tavares da Rocha, Aliomar Luciano dos Santos,

Geruza Lúcia de Nazareth, Francisco Freitas Cordeiro, Álvaro Cordoval de Carvalho

CONSELHO FISCAL Alberto Fontoura Nogueira da Cruz, Eduardo Melo Catão e Marcelino Campos (membros efetivos); Jayme Tas-sinari, Milton Araújo e Divino José Dias (suplentes)

SUPERINTENDENTE André Luiz PellizzaroGERENTE Kleber Sérgio Carvalho SilvaSUPERVISÃO Luiz Santana

CONSELHO DELIBERATIVO DO SPC BRASILPRESIDENTE Itamar José da Silva VICE-PRESIDENTE José César da Costa

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO SPC BRASILPRESIDENTE Roberto Alfeu VICE-PRESIDENTE Melchior L. D. de Abreu Filho DIRETOR FINANCEIRO Silvio Antônio de Vasconcelos Souza VICE-DIRETOR FINANCEIRO Marcelo Salles BarbosaDIRETOR DE COMUNICAÇÃO Dr. Francisco de FreitasSUPERINTENDENTE Nival Martins Júnior

CONSELHO FISCAL DO SPC BRASILLuiz Antônio Kuyava, Maria do Socorro Teixeira Noronha, Antoine Yossef Tawil

A revista Dirigente Lojista é produzida pela Editora Empreendedor

DIRETOR-EDITOR Acari [email protected] DE COMERCIALIZAÇÃO E MARKETING Geraldo Nilson de [email protected]ÇÃO [email protected]ÇÃO-EXECUTIVA Alexsandro VaninREPORTAGEM Ana Paula Meurer, Cléia Schmitz,Mateus Boing e Raquel RezendeEDIÇÃO DE ARTE Gustavo Cabral VazPROJETO GRÁFICO Wilson WilliamsREVISÃO Lu Coelho FOTO DE CAPA ShutterstockEDITORA DO PORTAL DA CNDL Ana Paula MeurerEDITORA DO PORTAL EMPREENDEDOR Carla Kempinski

SEDESSão PauloDIRETOR COMERCIAL Fernando Sant’Anna [email protected] DE CONTAS Gerson Cândido dos Santos e Osmar Escada JuniorRua Sabará, 566 – 9º andar – conjunto 92 – Higienópolis01239-010 – São Paulo – SP – Fone: (11) [email protected]

FlorianópolisEXECUTIVA DE ATENDIMENTO Joana [email protected] Padre Lourenço Rodrigues de Andrade, 496Santo Antônio de Lisboa – 88053-400Florianópolis – SC – Fone: (48) 3371-8666CENTRAL DE COMUNICAÇÃORua Anita Garibaldi, nº 79, sala 601 - CentroFone: (48) 3216-0600E-mail: [email protected]

ESCRITÓRIOS REGIONAISRio de JaneiroRua São José, 40 – 4º andar – Centro20010-020 – Rio de Janeiro – RJFones: (21) 2611-7996 / [email protected]íliaUlysses C. B. CavaCondomínio Ville de Montagne, Q. 01 Casa 81 - Lago Sul - 71680-357 - Brasília - DFFones: (61) 9975-6660 / [email protected] Grande do SulNenê Zimmermann / Renato ZimmermannRua Quintino Bocaiúva, 554 – conjunto 501 Floresta – 90440-051 – Porto Alegre – RSFone: (51) [email protected]@starteronline.com.br.com.brParanáMerconeti Representação de Veículos de Comunicação Ltda / Ricardo TakigutiRua Dep. Atílio Almeida Barbosa, 76 – conjunto 3Boa Vista – 82560-460 – Curitiba – PRFone: (41) 3079-4666 – [email protected] Consultoria em Varejo Ltda / Hamilton MarcondesRua Ribeiro de Brito, 1111 – conjunto 605 – Boa Viagem 51021-310 – Recife – PE – Fone: (81) [email protected] GeraisSBF Representações / Sérgio Bernardes FariaAv. Getúlio Vargas, 1300 – 17º andar – conjunto 170430112-021 – Belo Horizonte – MG Fones: (31) 2125-2900 / [email protected]

PRODUÇÃO GRÁFICA Teixeira Gráfi ca e Editora

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ASSINE A DIRIGENTE LOJISTA(61) 3213 2000 | [email protected] | www.cndl.org.br

SERVIÇO AO [email protected]

NESTA EDIÇÃO

Na edição que brinda o fi m de um ano e o início de outro, a Diri-

gente Lojista presenteia seus leitores com uma lista de tendências de com-portamento e consumo que devem movimentar os mercados no Brasil e no mundo. Alquimia? Bruxaria? Nada disso. Simplesmente o resultado de mapea-mento intensivo e constante desenvol-vido por uma consultoria especializada na área.

Obviamente, as tendências não “sur-gem” simplesmente no dia 1º de janeiro nem terminam no dia 31 de dezembro. Todas as tendências evoluem de modo constante, e aquelas que são apresen-tadas na matéria de capa desta edição estão acontecendo, de um modo ou de outro. Grandes tendências de consumo são mais parecidas com correntes do que com ondas únicas gigantescas. Por isso, atenção, algumas têm ligação direta com fenômenos que ocorrem na economia brasileira nos últimos anos e também com grandes eventos que acontecerão no Brasil, mais especifi camente a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

O ano de 2012 está aí e reserva muitas oportunidades para quem sou-ber identifi cá-las e aproveitá-las. Para ajudar nosso varejista leitor nesta tare-fa, a matéria de capa deste mês traz 12 tendências de consumo que devem se destacar no mundo e no Brasil nes-te ano, entre outras dicas, como, por exemplo, o que fazer para identifi car tendências entre seu público específi co. Existem ainda outras dezenas de ten-dências de consumo importantes que não foram listadas nesta edição. Mas estas já servem de base para refl exão e inspiração para inovar e aproveitar mo-vimentos importantes do mercado. Ou seja, ganhar dinheiro. Aproveite bem e sucesso nos negócios!

Alexsandro Vanin, editor4 l dirigente Lojista l dezembro 2011

DIRETORIA CNDL

PRESIDENTE Roque Pellizzaro Junior1º VICE-PRESIDENTE Vitor Augusto KochVICE-PRESIDENTE Adão Henrique VICE-PRESIDENTE Francisco Honório Pinheiro Alves VICE-PRESIDENTE Geraldo César de AraújoVICE-PRESIDENTE José César da CostaVICE-PRESIDENTE Melchior Luiz Duarte de AbreuDIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Silvio Antônio de Vasconcelos SouzaDIRETOR DO DASPC Roberto Alfeu Pena GomesDIRETOR CDL Jovem Samuel Torres de VasconcelosDIRETORES Ralph Baraúna Assayag, Maurício Stainoff, Sergio Alexandre Medeiros, Jair Francisco Gomes, Mar-celo Caetano Rosado Maia Batista, Mustafá Morhy Júnior, Paulo Gasparoto, Ilson Xavier Bozi, Maria do Socorro Teixeira Noronha, Antônio Xará, Fernando Luis Palaoro, Francisco Regis Cavalcanti Dias

DIRETORIAS ESPECIAISAdilson SchuenkeEmanuel Silva PereiraCelso Vilela GuimarãesGeovanne TellesValdir Luiz Della GiustinnaMarcelo SalesAntoine Youssef TawilJosé Manoel RamosEgnaldo Pedro da Silva

CONSELHO SUPERIORRomão Tavares da Rocha, Aliomar Luciano dos Santos,

Geruza Lúcia de Nazareth, Francisco Freitas Cordeiro, Álvaro Cordoval de Carvalho

CONSELHO FISCAL Alberto Fontoura Nogueira da Cruz, Eduardo Melo Catão e Marcelino Campos (membros efetivos); Jayme Tas-sinari, Milton Araújo e Divino José Dias (suplentes)

SUPERINTENDENTE André Luiz PellizzaroGERENTE Kleber Sérgio Carvalho SilvaSUPERVISÃO Luiz Santana

CONSELHO DELIBERATIVO DO SPC BRASILPRESIDENTE Itamar José da Silva VICE-PRESIDENTE José César da Costa

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO SPC BRASILPRESIDENTE Roberto Alfeu VICE-PRESIDENTE Melchior L. D. de Abreu Filho DIRETOR FINANCEIRO Silvio Antônio de Vasconcelos Souza VICE-DIRETOR FINANCEIRO Marcelo Salles BarbosaDIRETOR DE COMUNICAÇÃO Dr. Francisco de FreitasSUPERINTENDENTE Nival Martins Júnior

CONSELHO FISCAL DO SPC BRASILLuiz Antônio Kuyava, Maria do Socorro Teixeira Noronha, Antoine Yossef Tawil

A revista Dirigente Lojista é produzida pela Editora Empreendedor

DIRETOR-EDITOR Acari [email protected] DE COMERCIALIZAÇÃO E MARKETING Geraldo Nilson de [email protected]ÇÃO [email protected]ÇÃO-EXECUTIVA Alexsandro VaninREPORTAGEM Ana Paula Meurer, Cléia Schmitz,Mateus Boing e Raquel RezendeEDIÇÃO DE ARTE Gustavo Cabral VazPROJETO GRÁFICO Wilson WilliamsREVISÃO Lu Coelho FOTO DE CAPA ShutterstockEDITORA DO PORTAL DA CNDL Ana Paula MeurerEDITORA DO PORTAL EMPREENDEDOR Carla Kempinski

SEDESSão PauloDIRETOR COMERCIAL Fernando Sant’Anna [email protected] DE CONTAS Gerson Cândido dos Santos e Osmar Escada JuniorRua Sabará, 566 – 9º andar – conjunto 92 – Higienópolis01239-010 – São Paulo – SP – Fone: (11) [email protected]

FlorianópolisEXECUTIVA DE ATENDIMENTO Joana [email protected] Padre Lourenço Rodrigues de Andrade, 496Santo Antônio de Lisboa – 88053-400Florianópolis – SC – Fone: (48) 3371-8666CENTRAL DE COMUNICAÇÃORua Anita Garibaldi, nº 79, sala 601 - CentroFone: (48) 3216-0600E-mail: [email protected]

ESCRITÓRIOS REGIONAISRio de JaneiroRua São José, 40 – 4º andar – Centro20010-020 – Rio de Janeiro – RJFones: (21) 2611-7996 / [email protected]íliaUlysses C. B. CavaCondomínio Ville de Montagne, Q. 01 Casa 81 - Lago Sul - 71680-357 - Brasília - DFFones: (61) 9975-6660 / [email protected] Grande do SulNenê Zimmermann / Renato ZimmermannRua Quintino Bocaiúva, 554 – conjunto 501 Floresta – 90440-051 – Porto Alegre – RSFone: (51) [email protected]@starteronline.com.br.com.brParanáMerconeti Representação de Veículos de Comunicação Ltda / Ricardo TakigutiRua Dep. Atílio Almeida Barbosa, 76 – conjunto 3Boa Vista – 82560-460 – Curitiba – PRFone: (41) 3079-4666 – [email protected] Consultoria em Varejo Ltda / Hamilton MarcondesRua Ribeiro de Brito, 1111 – conjunto 605 – Boa Viagem 51021-310 – Recife – PE – Fone: (81) [email protected] GeraisSBF Representações / Sérgio Bernardes FariaAv. Getúlio Vargas, 1300 – 17º andar – conjunto 170430112-021 – Belo Horizonte – MG Fones: (31) 2125-2900 / [email protected]

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ASSINE A DIRIGENTE LOJISTA(61) 3213 2000 | [email protected] | www.cndl.org.br

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ESCRITÓRIOS REGIONAISRio de JaneiroRua São José, 40 – 4º andar – Centro20010-020 – Rio de Janeiro – RJFones: (21) 2611-7996 / [email protected]íliaUlysses C. B. CavaCondomínio Ville de Montagne, Q. 01 Casa 81 - Lago Sul - 71680-357 - Brasília - DFFones: (61) 9975-6660 / [email protected] Grande do SulNenê Zimmermann / Renato ZimmermannRua Quintino Bocaiúva, 554 – conjunto 501 Floresta – 90440-051 – Porto Alegre – RSFone: (51) [email protected]@starteronline.com.br.com.brParanáMerconeti Representação de Veículos de Comunicação Ltda / Ricardo TakigutiRua Dep. Atílio Almeida Barbosa, 76 – conjunto 3Boa Vista – 82560-460 – Curitiba – PRFone: (41) 3079-4666 – [email protected] Consultoria em Varejo Ltda / Hamilton MarcondesRua Ribeiro de Brito, 1111 – conjunto 605 – Boa Viagem 51021-310 – Recife – PE – Fone: (81) [email protected] GeraisSBF Representações / Sérgio Bernardes FariaAv. Getúlio Vargas, 1300 – 17º andar – conjunto 170430112-021 – Belo Horizonte – MG Fones: (31) 2125-2900 / [email protected]

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NESTA EDIÇÃO

Na edição que brinda o fi m de um ano e o início de outro, a Diri-

gente Lojista presenteia seus leitores com uma lista de tendências de com-portamento e consumo que devem movimentar os mercados no Brasil e no mundo. Alquimia? Bruxaria? Nada disso. Simplesmente o resultado de mapea-mento intensivo e constante desenvol-vido por uma consultoria especializada na área.

Obviamente, as tendências não “sur-gem” simplesmente no dia 1º de janeiro nem terminam no dia 31 de dezembro. Todas as tendências evoluem de modo constante, e aquelas que são apresen-tadas na matéria de capa desta edição estão acontecendo, de um modo ou de outro. Grandes tendências de consumo são mais parecidas com correntes do que com ondas únicas gigantescas. Por isso, atenção, algumas têm ligação direta com fenômenos que ocorrem na economia brasileira nos últimos anos e também com grandes eventos que acontecerão no Brasil, mais especifi camente a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

O ano de 2012 está aí e reserva muitas oportunidades para quem sou-ber identifi cá-las e aproveitá-las. Para ajudar nosso varejista leitor nesta tare-fa, a matéria de capa deste mês traz 12 tendências de consumo que devem se destacar no mundo e no Brasil nes-te ano, entre outras dicas, como, por exemplo, o que fazer para identifi car tendências entre seu público específi co. Existem ainda outras dezenas de ten-dências de consumo importantes que não foram listadas nesta edição. Mas estas já servem de base para refl exão e inspiração para inovar e aproveitar mo-vimentos importantes do mercado. Ou seja, ganhar dinheiro. Aproveite bem e sucesso nos negócios!

Alexsandro Vanin, editor

Diretor: Ariovaldo [email protected]

Departamento de Arte / Diagramação:Ari Junior / Demetrios [email protected]

Departamento de Jornalismo:Giovana Pessoa (MTB 0067093SP)[email protected]

Colaboradora:Livia [email protected]

Fotos da matéria: 53ª Convenção Nacional do Comércio Lojista: Fotógrafo Moraes Neto

Fotografia:Divulgação / Assessoria de Imprensa.

Sede:São PauloRua Marechal Barbacena 939 - TatuapéFones: 11 - 3368-1752 / 11 - 2814-6669Rodrigo [email protected]

Dirigente Lojista - 3

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N E S TA E D I Ç Ã O

Sucesso e ótimos negócios!

Page 4: Revista Dirigente Lojista

4 - Dirigente Lojista

PA L AV R A D O P R E S I D E N T E

Expectativas econômicas

para 2013

Com o anúncio do resultado da Petrobrás nessa semana, o Brasil começou a ver que 2013 não será um mar de rosas.

Page 5: Revista Dirigente Lojista

Dirigente Lojista - 5

PA L AV R A D O P R E S I D E N T E

Cito um ditado que fala que “aquele que anda por caminhos já trilhados somente

chegará onde alguém já chegou”. Dessa

forma, para ultrapassar este momento, o Brasil

precisará ir aonde ninguém ainda esteve.

As palavras da presiden-te da empresa deixaram claro que a petroleira terá uma série de dificuldades neste ano. Dificuldades de-correntes da utilização de sua mercadoria, os combus-tíveis, usados para comba-ter os temores da inflação.

E é este o ponto crucial para o Brasil já neste início de ano, do qual deverão decorrer medidas que vão mexer no bolso de todos os brasileiros. Os números divulgados recentemen-te apontam a manutenção da pressão inflacionária em janeiro, o que não deveria ter ocorrido uma vez que tivemos uma redução im-portante no custo da ener-gia elétrica e o aumento no preço dos combustíveis ain-da não havia sido sentido.

Analistas prevêem que a inflação não deve dar tré-gua durante todo o ano, o que fará o Governo alterar a forma de gerir a macro-economia brasileira, mu-dando também a forma de pilares estabelecidos como a política cambial, as metas de inflação e as de superá-vit. Sem mencionar, é cla-

ro, as metas da política de taxa de juros.

Outro ponto que merece destaque é a inadimplência que continua alta. Apesar de os números dos bancos neste quesito terem recu-ado, este decréscimo se deve muito mais à política de concessão de crédito mais rígida no segundo se-mestre de 2012 do que de uma melhora no orçamento dos brasileiros.

Temos ainda a questão dos incentivos fiscais da-dos durante o ano passado para a linha branca, móveis e automóveis e que agora começam a ser retirados, ou seja: mais pressão sobre os preços.

Assim, vejo que não te-remos um 2013 tão melhor que 2012, mas um 2013 com desafios muito maio-res. Daqui em diante, o Go-verno terá de mostrar muito mais capacidade de gestão do que vinha apresentan-do e criar novas ferramen-tas para navegar num mar onde os ventos já não são tão mais favoráveis quanto se havia apresentando em outros tempos.

As palavras da presiden-te da empresa deixaram claro que a petroleira terá uma série de dificuldades neste ano. Dificuldades de-correntes da utilização de sua mercadoria, os combus-tíveis, usados para comba-ter os temores da inflação.

E é este o ponto crucial para o Brasil já neste início de ano, do qual deverão decorrer medidas que vão mexer no bolso de todos os brasileiros. Os números divulgados recentemen-te apontam a manutenção da pressão inflacionária em janeiro, o que não deveria ter ocorrido uma vez que tivemos uma redução im-portante no custo da ener-gia elétrica e o aumento no preço dos combustíveis ain-da não havia sido sentido.

Analistas prevêem que a inflação não deve dar tré-gua durante todo o ano, o que fará o Governo alterar a forma de gerir a macro-economia brasileira, mu-dando também a forma de pilares estabelecidos como a política cambial, as metas de inflação e as de superá-vit. Sem mencionar, é cla-

ro, as metas da política de taxa de juros.

Outro ponto que merece destaque é a inadimplência que continua alta. Apesar de os números dos bancos neste quesito terem recu-ado, este decréscimo se deve muito mais à política de concessão de crédito mais rígida no segundo se-mestre de 2012 do que de uma melhora no orçamento dos brasileiros.

Temos ainda a questão dos incentivos fiscais da-dos durante o ano passado para a linha branca, móveis e automóveis e que agora começam a ser retirados, ou seja: mais pressão sobre os preços.

Assim, vejo que não te-remos um 2013 tão melhor que 2012, mas um 2013 com desafios muito maio-res. Daqui em diante, o Go-verno terá de mostrar muito mais capacidade de gestão do que vinha apresentan-do e criar novas ferramen-tas para navegar num mar onde os ventos já não são tão mais favoráveis quanto se havia apresentando em outros tempos.

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6 - Dirigente Lojista

459

Í N D I C E

EDIÇÃO

Mídia Indoor20

Artigo Coaching28 30

Ano13:Reflexão e Ação

Um bomMotivo

Investimento36

Inflação AltaJuros Baixos

Todo mundo

quer ter sucesso na

vida, traçar metas e

alcançar objetivos

Metas e Planejamento24

Da porta paradentro

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Dirigente Lojista - 7

08

13

16

18

Brasil Lojista

CDL Jovem

Informe Jurídico

O Varejo em Frases

56 Mulher Empreendedora

62 História do Comércio

SEÇÕES

Matéria de Capa

Todo ano acontece, logo em janeiro, o maior evento do Varejo mundial: The Retail’s Big Show. A versão 2013 começou cercada de expectativas, e a CNDL marcou presença no evento sediado em Nova York, trazendo novos conhecimentos e as principais discussões para os dirigentes lojistas brasileiros. Comércio com força total em 2013.

O Big Showdo Varejo

41

O Show não pode parar!

Vitória,a ilha do Mel

Os antigos habitantes chamavam de Ilha do Mel a cidade que hoje

conhecemos como Vitória, capital do

Espírito Santo. “Fundada oficialmente em 8 de setembro de 1551, a cidade está entre as

mais antigas do Brasil”

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8 - Dirigente Lojista

B R A S I L L O J I S TA

Um dos eventos esportivos mais aguardados entre os associados, dependentes, colaboradores e apoiadores

da entidade deverá iniciar nas primeiras semanas de março. A 3ª Copa CDL de Futebol Suíço promovida pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Concórdia (SC) será realizada neste ano no Campo Balbinott em Linha Vitória.

Segundo o diretor de esportes e coordenador da Copa, Marcos Antônio Cenci, o evento tem como principal ob-jetivo a integração, além de estimular a prática esportiva para uma melhor qualidade de vida. “Queremos ampliar o número de equipes participantes nesta edição, por isso, estaremos trabalhando firme neste propósito”, enfatiza.

A ficha de inscrição poderá ser retirada na sede da entidade ou através deste site link Downloads - Copa CDL ficha de inscrição 3ª Copa CDL. O valor de inscrição está estipulado em R$150 reais. A equipe pode ser formada por até 16 atletas. Cenci esclarece que as regras permitem que uma equipe seja formada com a participação de até cinco empresas. “As partidas acontecerão todas as terças e quintas-feiras. De acordo com as necessidades iremos realizar quatro jogos por noite”, finaliza.

Concórdiapromove 3ª Copa CDL de Futebol

Suíço

Uma casa tradicional no centro da cidade mineira de Itajubá, região Sul de Minas Gerais. Esse é o novo

espaço ocupado pela CDL do município desde o dia 31 de janeiro, quando foi realizada a inauguração oficial da sede.

A entidade, que antes atendia seus associados em um prédio próximo à APAE, agora está localizada na Praça Wenceslau Braz e conta com uma estrutura ainda melhor.

Para o comerciante Edson Nishimaki, proprietário da Relojoaria Nishimaki a mudança de sede, “vai dar uma visibilidade enorme para a CDL, já que é uma casa tradicional, conhecida e bem no centro da cidade. E por ela representar o comércio local, o ponto escolhido é estratégico, muita gente que não conhece passará a conhecer”.

Já o gerente da loja Mattos Calçados, Marcos Aurélio, a localização facilita ainda mais o contato, "A estrutura está bem maior e esteticamente falando, ficou bem bonita. É um local ideal e acredito que os lojistas ficarão satisfeitos; é de muito fácil acesso”.

CDL Itajubátem nova sede e

agrada comerciantes da cidade

Com informações Jornal Itajubá Notícias.

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Dirigente Lojista - 9

B R A S I L L O J I S TA

A diretoria da CDL de Patrocínio reuniu-se, no mês de janeiro, com os vereadores do município para discutir propostas para o Plano Diretor.

O documento passa por um processo de atualização que visa adequá-lo à realidade de Patrocínio, em conformidade com o Estatuto das Cidades que prevê a revisão da legislação a cada dez anos.

Nele estão estabelecidas, por exemplo, normas para ocupação e uso do solo, bem como demais orientações necessárias para o desenvolvimento da cidade, levando em conta fatores como o sistema viário, áreas de preservação ambiental, residenciais, industriais e comerciais, entre outras.

Na oportunidade, os participantes também discutiram sobre a Zona Azul, iniciativa que tem como finalidade equalizar direitos a vagas de estacionamento, onde a demanda é grande.

Mauricio Cunha, presidente da CDL, adiantou que o objetivo das CDL é representar seus associados e toda a população patrocinense, pois ambos os projetos são de extrema importância e trarão muitos benefícios para a cidade. Ele também apresentou aos vereadores dados estatísticos sobre as empresas em Minas Gerais e em Patrocínio.

CDL de Patrocínio/MG

Na manhã do dia 29 de janeiro, o novo colaborador da CDL Garanhuns, Felipe Amaral, a pedido do presidente da

entidade, Fernando do Couto, esteve da sede da FCDL-PE

para conhecer mais sobre o movimento lojista, sistema

CNDL e buscar novos produtos e serviços para a CDL.

Participaram do encontro do gerente de Comunicação

e Relacionamento da FCDL-PE, Rhuan Torres, e o gerente

Administrativo, Marcos Sarmento, quando foram

passados cases de sucessos de outras CDLs do Estado.

Novo colaborador da CDL Garanhuns visita

Base Operadora e Federação das CDLs

de Pernambuco

Page 10: Revista Dirigente Lojista

10 - Dirigente Lojista

B R A S I L L O J I S TA

OAlmoço do Varejo, evento periódico da CDL João Pessoa (PB), contou, no dia 22 de janeiro, com a participação do novo

prefeito da capital paraibana, Luciano Cartaxo (PT).Além dele participaram o secretário municipal de Infraestrutura,

Ronaldo Guerra e o secretário municipal de Trabalho, Produção e Renda, Raimundo Nunes.

Durante o Almoço do Varejo, foi entregue ao prefeito Luciano Cartaxo uma carta de solicitações e sugestões elaboradas pela CDL/JP. O presidente da entidade, Eronaldo Maia, aproveitou a oportunidade para entregar também os projetos das duas campanhas promocionais que a CDL planeja realizar em 2013.

“É com grande satisfação que recebemos o novo prefeito Luciano Cartaxo. Fazemos votos

de que sua gestão seja bem sucedida e atenda às expectativas da classe lojista. A CDL espera

também contar com o apoio da Prefeitura durante as campanhas promocionais que pretendemos

realizar neste ano”, declarou Eronaldo Maia.

Prefeito da capital Paraibana

participa de almoço promovido pela CDL João Pessoa

O prefeito confirmou a intenção em colaborar com a instituição.

“A CDL é uma instituição respeitável e importante para o desenvolvimento econômico de João Pessoa. Vou avaliar os projetos e me coloco desde já totalmente à disposição para

o diálogo”, disse.

FCDL-RS realiza eventode capacitação

profissional no noroestedo estado

A FCDL/RS capacitou colaboradores da ACI Pinhal para uso de ferramentas do SPC

Brasil. O evento foi realizado ao longo do dia 29 de janeiro. Durante o evento, os participantes puderam conhecer um pouco mais sobre o SPC Brasil e suas ferramentas. A palestra foi ministrada pelo gerente operacional de SPC da FCDL/RS, Jerri Madruga.

Luciano Cartaxo

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Page 11: Revista Dirigente Lojista

Dirigente Lojista - 11

Page 12: Revista Dirigente Lojista

12 - Dirigente Lojista

B R A S I L L O J I S TA

Projovem Trabalhador no RN

O Projovem Trabalhador tem por finalidade criar oportunidades de trabalho e renda para jovens em

situação de vulnerabilidade social, por meio da qualificação profissional. Em todo o Estado, 7000 jovens estão inscritos em um dos 14 cursos oferecidos - serviços administrativos,

construção e reparos (em revestimentos), construção e reparos (em instalações), esporte e lazer, joalheria,

serviços domicialiares I e II, beleza e estética, telemática, transporte, turismo e hospitalidade, vestuário (moda), agro-

extrativismo, pesca e piscicultura. Serão 90 municípios atendidos. O Projovem Trabalhador é um programa de

qualificação profissional voltado para jovens e adultos na faixa etária de 18 a 29 anos. Ao todo, serão repassados ao Estado, recursos da ordem de R$ 18 milhões, incluindo aí,

os valores destinados ao pagamento de uma bolsa no valor de R$ 100,00 para cada um dos alunos.

FCDL/RNé habilitada como gestora doProjovem Trabalhador no RN

A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas

do Rio Grande do Norte (FCDL/RN) foi habilitada

como gestora na execução do Projovem Trabalhador no estado do Rio Grande

do Norte. A instituição fará a gerência do projeto nos 90 municípios potiguares

participantes desta modalidade.

N o último dia 11 de dezembro o presidente da FCDL/RN,

Marcelo Rosado, participou junto com a governadora do estado, Rosalba Ciarlini, e do secretário de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (SETHAS), Luiz Eduardo Carneiro, além de outras autoridades, da abertura oficial do início letivo do Programa Projovem Trabalhador no Rio Grande do Norte. Cerca de dois mil jovens estiveram no evento, realizado no Centro de Convenções de Natal.

Experiente na execução de cur-sos do Projovem em outras opor-tunidades, a FCDL/RN se habilitou como gestora pela competência, responsabilidade e dedicação na formação e qualificação de mão de obra a serem inseridas no competi-tivo mercado de trabalho.

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Dirigente Lojista - 13

C D L J O V E M

OSebrae na Bahia e a CDL de Sal-vador lançaram, no dia 30 de

janeiro, o programa Na Medida, volta-do exclusivamente para a capacitação de microempresas. Com o objetivo de ampliar o acesso dos empresários a conhecimentos sobre a gestão do seu negócio, visando o aumento da produ-tividade, competitividade e lucrativida-de de modo sustentável.

Na capacitação, as microempresas poderão escolher entre os temas que mais se adequam ao seu segmento: Gestão Financeira, Tributação, Gestão de Pessoas e Equipe, Planejamento Es-tratégico, Plano de Marketing, Internet, Empretec e Associativismo.

Segundo a gestora da Central de Treinamento do Sebrae, Carmen Reis, as primeiras turmas começam em mar-ço e a primeira delas será sobre Gestão Financeira.

Sebrae e CDL Salvadorlançam programa voltado

para microempresas

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

“O objetivo é difundir os cursos para os associados da CDL, a maioria composta de microempresas. As

capacitações custam de R$ 30 a R$ 150”. O evento contou com a presença de lojistas,

empresários e convidados.

CDL Morro da Fumaça empossa a nova diretoria

T omou posse dia 15 de janeiro de 2013, na sede administrativa da entidade, a nova Diretoria e

Conselho Fiscal da Câmara de Dirigentes Lojistas de Morro da Fumaça (SC) para o biênio 2013/2014.

Na oportunidade, o presidente eleito Adelcio Guolo, cumprimentou cada um dos dirigentes e con-selheiros, quando transmitiu palavras de motivação para juntos alcançarem os objetivos da classe lojista. Lançou desafios aos eleitos pra que sejam unidas as forças e que sejam realizados todos os anseios da classe com apoio da CDL. O evento contou com a presença do diretor distrital da FCDL/SC (29º distrito) Virton Luíz Junkes Della Giustina, que fez a entrega do diploma ao presidente eleito, Adelcio Guolo.

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14 - Dirigente Lojista

C D L J O V E M

Durante o encontro, Benini valorizou o trabalho da diretoria anterior, coordenada pela empresária

Branca Rubas, e o envolvimento dos jovens nas ações da CDL.

Ele também recomendou que os integrantes da diretoria aproveitem as oportunidades, envolvam-se em ações sociais e participem efetivamente das discussões sobre o desenvolvimento e o futuro do comércio varejista.

O novo coordenador reforçou a intenção de dar con-tinuidade ao trabalho que vinha sendo feito pela dire-toria anterior, de incentivar o empreendedorismo e a formação de novos líderes por meio de treinamentos e capacitações. Cunha também pediu o apoio e compro-metimento dos demais integrantes da mesa diretora no trabalho.

A ex-coordenadora fez um relato sobre o trabalho realizado durante a gestão, na qual houve fundação da entidade em Chapecó. Branca também enfatizou a representatividade e respaldo que a CDL Jovem con-quistou no último ano.

Nova diretoriaassume CDL Jovem

A nova diretoria da CDL Jovem de Chapecó (SC), coordenada pelo empresário e publicitário Wyllian Valter Flores da Cunha, foi empossada no dia 28 de janeiro, em ato conduzido pelo coordenadorem exercício,José Carlos Benini.

O vice-coordenador: Jonas Rolim de Moura.

secretário: Ricardo Lima.

diretor administrativo e financeiro: Airton Lorenzatto

diretor jurídico: João Hoffmann.

diretor de comunicação e eventos: Osmar P. da Silva.

diretor de planejamento e coordenação: Jean Paniz.

diretor de planejamento e coordenação (adjunto): Maikel Petter.

diretora de mobilização: Mayara Milani

diretor de mobilização (adjunto): Eder de Mello.

Também integram a diretoria:

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Dirigente Lojista - 15

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16 - Dirigente Lojista

I N F O R M E J U R Í D I C O

“Não procure erros e defeitos. Procure a solução” Henry Ford

Dívidas com a União poderão ser protestadasNa tentativa de acelerar e ba-ratear a cobrança de créditos, a presidente Dilma Rousseff auto-rizou o protesto em cartório de débitos inscritos na dívida ativa

da União, Estados e municípios. A medida prevista na Lei nº 12.767, de 28 de dezembro. Ao legalizar o procedimento, a Ad-vocacia Geral da União espera acabar com a discussão judicial, além de usar o protesto como meio alternativo de arrecadação.

Fonte: Valor Econômico

Há responsabilidade objetiva do fabricante pelo disparo de

dispositivo de proteção contra colisão efetivado pelo simples

tráfego em estrada esburacada. Porém, o fato não causa dano

moral indenizável. A decisão da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça manteve a

indenização por danos materiais, de R$ 12 mil, imposta à BMW pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande

do Norte mas afastoua condenação por danos morais.

Fonte: STJ

GestanteEm 2012, o Tribunal Superior do Trabalho firmou posicionamentos importantes

quanto aos direitos da trabalhadora gestante. As decisões proferidas reforçaram os fundamentos da proteção conferida pela Constituição da República ao nascituro. Nesse sentido também passou a vigorar a nova redação da Súmula nº 244 da Corte que reconhece a estabilidade provisória da trabalhadora em gestação mesmo quando o contrato de trabalho for por tempo determinado. O TST também pacificou a jurisprudência no sentido de indeferir a homologação de cláusulas de acordos coletivos que estabelecem critérios restritivos para

concessão de estabilidade às gestantes. Em outro caso julgado, os ministros da Segunda Turma reconheceram que uma empregada gestante tinha direito

à estabilidade provisória, mesmo contratada por tempo determinado. Fonte: TST

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça considerou válida a nota promissória digitalizada pelo devedor, ainda que a norma cambiá-ria exija que a assinatura da nota seja de próprio punho, aplicando a te-oria dos atos próprios e a boa-fé objetiva autorizam, no caso concreto, a validação de promissória que não observou regras formais. O ministro Paulo de Tarso Sanseverino rejeitou os argumentos das instâncias ordi-nárias destacando que “faz-se necessário ultrapassar as balizas formais do direito cambiário e passar a analisar a controvérsia na perspectiva dos princípios gerais que orientam todo o sistema jurídico de direito privado, em particular o princípio da boa-fé objetiva”, ainda, “não se pode invocar uma norma jurídica depois de descumpri-la”.

Promissória Digitalizada

Fonte: STJ

Disparo acidentaldo Air bag

A 3ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios confirmou sentença que determinou uma montadora ao pagamento dos valores pagos por um consu-midor na aquisição de um veículo zero qui-lometro com defeito que não foi sanado, ou dar a ele um carro novo do mesmo modelo. Como o veículo ainda estava dentro do pra-zo de garantia, caberia à montadora efetuar a devolução da quantia paga ou substituir o veículo por outro novo, de igual modelo.

Automóvel com defeito

Fonte: TJDFT

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Dirigente Lojista - 17

I N F O R M E J U R Í D I C O

Em BAIXA:o custo Brasil faz com que os brasileiros

empreguem perto de 160 horas de trabalho para adquirir um iPhone, enquanto que em Nova York o aparelho custa pouco mais de

27 horas de trabalho.

Em ALTA:o “Sistema CNDL” através do SPC tem cada vez mais destaque na mídia nacional demonstrando

sua relevância para a economia nacional e a importância do nosso associativismo.

Por: André Luiz Pellizzaro

E-mail: [email protected]: @PELLIZZAROANDRE

Blog: www.pellizzaro.adv.br/blog

A 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio condenou uma rede de lojas de brinquedos

a indenizar por danos morais, uma criança que machucou o tornozelo em uma gôndola

no interior da loja. Segundo o desembargador Luciano Sabóia Rinaldi de Carvalho, relator da ação, ficou comprovado que o acidente ocorreu por má conservação da gôndola da loja, o que

caracteriza falha na prestação de serviço e, por isso, há o dever de indenizar. “O fato de o

autor haver entrado correndo na loja não exime a ré de responsabilidade, tampouco há culpa concorrente, uma vez que, sendo a loja da ré

uma loja de brinquedos para crianças, é de se esperar que crianças entrem correndo na loja no

afã de ver os brinquedos, quanto mais quando têm a promessa daquelas pessoas como pais, amigos ou parentes que vão comprar algum

brinquedo, de modo que a ré deveria se precaver, tomando todos os cuidados necessários para

que acidentes não ocorressem em face de sua posição como loja de brinquedos para crianças e de seus clientes infantis em potencial”, concluiu

Fonte: TJRJ

Fonte: www.pellizzaro.adv.br/blog

Responsabilidade do lojista

IRPF sobre salários atrasadosO empregador reclamado em ação trabalhista se eximiu da condenação de fazer os recolhimentos previdenciários e fiscais incidentes sobre verbas pagas em razão de condenação judicial sofrida. Com a decisão, o empregado terá de efetuar o paga-mento do imposto de renda e da previdência social retroativo ao momento de recebimento dos salários. No Tribunal Superior do Trabalho o ministro Vieira de Mello Filho, considerou que em relação à quota-parte do trabalhador o inadimplemento da empresa e o reconhecimento da dívida em juízo não acarreta a modificação do polo passivo das mencionadas obrigações fiscal e previdenciária, permanecendo a responsabilidade do empre-gado pelo recolhimento. Fonte: TST

A 1ª Câmara de Direito Civil do TJ confirmou sentença que con-cedeu indenização por danos morais a uma consumidora que se descobriu listada nos órgãos de proteção ao crédito, sem que jamais tivesse efetivado negócios na loja que fez a inscrição. Os documentos da consumidora foram utilizados por terceiros, su-postamente falsários, que se apoderaram deles. A loja alegou culpa exclusiva do meliante que se aproveitara dos documentos da autora para negociar. A desembargadora substituta Denise Volpato afirmou que a loja não agiu com a cautela necessária na concessão de crédito. A câmara entendeu, também, que ou-tras anotações negativas em nome da apelada fazem presumir que elas tenham origem no mesmo fato que deu ensejo a este processo - a mão do falsário. “O fato é suficiente para afastar a le-gitimidade das inscrições anteriores”, acrescentou a magistrada.

Constatada a irregularidade da inscrição do nome do autor nos órgãos restritivos de crédito é cabível em favor do autor não só a baixa na restrição, bem como indenização por danos morais, sal-vo de houver outras inscrições conforme o enunciado da Súmula 385 do STJ: “da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando preexis-tente legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento”.

SPC 1

SPC 2Fonte: TJSC

Fonte: TJSC

Sobre a prescrição de cheque em que o credor não se vale do Processo Executivo, para cobrança, mas sim de Processo Monitório, o prazo prescricional regido pelo art. 206, § 5º, I, do Código Civil, é de 5 (cinco) anos. Neste caso os títulos de credito (cheques) emitidos há mais de três anos, perderam a característica cambiais, equiparando-se, então, a meros instrumentos particula-res sem qualquer força executiva. É que anteriormente à vigência do atual Código Civil, tratar-se-ia do prazo prescricional vintenário, atualmente, porém, a cobrança fundada no título de crédito sem eficácia executiva pres-creve em 05 (cinco) anos, conforme disposto no art. 206, § 5º, inc. I, do Código Civil de 2002. Resulta pois irrefu-tável a conclusão de que consumada a prescrição do che-que que segundo previsto no art. 59 da Lei 7375/85 – Lei do Cheque – é de 6 (seis) meses para a mesma praça e 07 (sete) meses para praças diversas, resta ao credor buscar a prestação jurisdicional através da Processo Monitório, com prazo prescricional de 5 (cinco) anos.

Prescrição para cobrança de cheque

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18 - Dirigente Lojista

O VA R E J O E M F R A S E S

“Compreender bem quem é esse ‘novo consumidor’ e saber que

as empresas devem deixar claro o ‘valor coletivo’ do seu negócio são lições que ficaram claras para o sucesso de uma operação de varejo nos

próximos anos”.Roque Pellizzaro Junior - Presidente da CNDL

“O varejo precisa cada vez mais assumir o seu papel na economia e participar das decisões estratégicas. Vimos também que a inovação deve

ser uma constante para qualquer tamanho de varejo, devido as mudanças no comportamento

do consumidor”.Vitor Koch - Presidente da FCDL/RS

“A programação foi um grande diferencial porque possibilitou a total imersão dos participantes ao mercado varejista america-no, contribuindo para atualiza-ção de seus conhecimentos e fornecendo o subsídio neces-

sário para que possam agregar valor aos seus negócios”.

A NRF 2013, além de apresentar um conteúdo técnico de alto nível para o varejo mundial, se destacou na conclamação dos dirigentes de associações para o diálogo com o poder público em todas as suas esferas para a construção em conjunto de políticas públicas em benefício das micro e

pequenas empresas.Antoine Tawil - Presidente da FCDL/BA

“O maior e mais tradicional evento de varejo do mundo, com uma busca incessante à inovação e as tendências do mercado mundial”.

Sílvio Vasconcelos - Diretor Administrativo e Financeiro da CNDL

Adjar Soares - Presidente da FCDL/PE

“Participar com o grupo da CNDL na NRF 2013 nos deu a oportunidade de

conhecer novas tecnologias e tendências para o varejo. O

que foi muito proveitoso”!

Crédito para pagar os tributos da sua empresa? Tá na mão.

Central de Atendimento BB 4004 0001 ou 0800 729 0001 – SAC 0800 729 0722 Ouvidoria BB 0800 729 5678 – Deficiente Auditivo ou de Fala 0800 729 0088

@bancodobrasil /bancodobrasil

Sujeito a aprovação de crédito e ao atendimento das condições do produto.Custo Efetivo Total – a partir de Taxa Referencial mais 21,3% ao ano.

No Banco do Brasil, sua empresa tem uma linha de crédito para o pagamento de tributos sem comprometer seu caixa. Com juros a partir de 0,96% ao mês mais Taxa Referencial, prazo de até 24 meses e até 90 dias para começar a pagar. Bom para sua empresa, bom para o Brasil.

BB_CreditoMPE_210x280mm.indd 1 09/01/13 12:28

José César da CostaPresidente da FCDL/MG

“O encontro deu uma ênfase especial para a grande necessidade dos estabelecimentos comerciais, integrarem-se à comunidade onde atuam, não se limitando apenas a atender o consumidor com produtos e serviços de qualidade. São necessárias também ações concretas para o desenvolvimento econômico e socioambiental da comunidade”.

Francisco Honório PinheiroPresidente da FCDL/CE

É o momento em que adquirimos mais experiências e passamos a

conhecer o que há de mais novo em ferramentas para aplicarmos de forma

conveniente em nossos negócios.

Sérgio Alexandre Medeiros – Presidente da FCDL/SC

Page 19: Revista Dirigente Lojista

Crédito para pagar os tributos da sua empresa? Tá na mão.

Central de Atendimento BB 4004 0001 ou 0800 729 0001 – SAC 0800 729 0722 Ouvidoria BB 0800 729 5678 – Deficiente Auditivo ou de Fala 0800 729 0088

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Sujeito a aprovação de crédito e ao atendimento das condições do produto.Custo Efetivo Total – a partir de Taxa Referencial mais 21,3% ao ano.

No Banco do Brasil, sua empresa tem uma linha de crédito para o pagamento de tributos sem comprometer seu caixa. Com juros a partir de 0,96% ao mês mais Taxa Referencial, prazo de até 24 meses e até 90 dias para começar a pagar. Bom para sua empresa, bom para o Brasil.

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20 - Dirigente Lojista

Todo empresário sabe que a divulgação e o marketing são importantes para fazer o negócio tornar-se conhecido e atrair cada vez mais clientes. Muitas vezes, porém, o lojista pensa na publicidade da porta do estabelecimento para fora e esquece que dentro da loja há um espaço onde a mídia pode ser muito interessante. Antes mesmo da compra, o cliente consome informação. Desde o momento em que o consumidor entra na loja até sair, tudo que está no ambiente informa algo, cria uma impressão, seja ela boa ou ruim.

A questão é: O que você quer informar? Quando a loja proporciona experiências boas para o cliente, é bem provável que queira voltar e até indique aos amigos.

Oconceito de Mídia Indoor é publicidade dentro de um estabelecimento ou um ambiente onde há concentração de pessoas, como por exemplo metrô, elevadores, corredores

de uma galeria, ou mesmo dentro de restaurantes, padarias e lojas. Estudos internacionais indicam que 85% das decisões de compra são realizadas no ponto de venda, não é a toa que o número de estabelecimentos que investem em mídia interna, como uma Rádio ou mesmo um canal de TV próprio, tem crescido tanto nos últimos anos.

Da portapara

dentro

M Í D I A I N D O O R

20 - Dirigente Lojista

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Dirigente Lojista - 21

Apesar de ser algo inovador e até sofisticado, é perfeitamente possível que os

micro e pequenos empresários apliquem esta nova estratégia de comunicação com

o cliente em seus estabelecimentos,

afinal, não é tão caro nem tão complicado

quanto parece.

M Í D I A I N D O O R

Dirigente Lojista - 21

Em algumas regiões, como em São Paulo, por exemplo, a mídia indoor tem se tornado bastante comum, principalmente depois da implantação da lei “cidade limpa”, que não permite o uso de outdoors ou faixas externas. A queda dos preços dos monitores também contribuiu. No varejo em geral os comerciantes utilizam esta ferramenta para fazer anúncios internos tais como uma promoção ou lançamento de um novo produto, chamando a atenção do consumidor e aproveitando para entreter clientes e funcionários.

O ambiente da loja fala muito sobre ela pró-pria e gera informações para o cliente. A cara do empreendimento tem que ser coe-rente com a mensagem que o empresário quer transmitir. Se você quer que o cliente entenda que sua loja é moderna, tem que parecer moderna, assim a imagem da loja se vende e se mostra para o cliente como uma opção interessante.

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22 - Dirigente Lojista

M Í D I A I N D O O R

1 – Consiga as imagens em fotos ou vídeos. Com uma câmera fotográfica simples você consegue captar boas imagens de produtos e da própria loja e montar uma apresentação simples no computador com os produtos mais vendidos, as promoções e novidades. Várias fotos podem ser conseguidas com os fornecedores que geralmente tem imagens de divulgação dos seus produtos em boa qualidade e com tratamento para ficar bem no vídeo, é só pedir para eles enviarem. Para quem trabalha com marca própria, outra opção interessante é colocar uma espécie de making off, com imagens do momento de fabricação do produto, por exemplo, e acrescentar no vídeo – esse é um jeito simpático de o cliente conhecer um pouco mais da marca.

3 passospara montar meu próprio canal

2 - Depois de coletar todo esse material será preciso montar a apresentação em vídeo. Existem di-versos programas de edição gratui-tos e de fácil utilização disponíveis na internet. Procure um pouco nos sites de busca e você vai encontrar orientações de como montá-lo e gravar em um DVD, por exemplo. Caso não tenha muita afinidade com o computador, também pode pedir para um familiar ou um ami-go, ou contratar o serviço. Se você

3 – Em seguida basta colocar a TV em um local visível da loja e começar a exibir o material gravado. Pode ligá-la a um aparelho de DVD ou, no caso de a sua TV ter a entrada para um cabo HDMI, ligá-la direto ao computador e dar play no vídeo que preparou.

já tem uma TV na loja e sabe traba-lhar bem com os programas de edi-ção no computador, o custo é baixo.

Monte sua própria rádio

Montar uma rádio própria não é simples, escolha algumas músicas que acha que com-binam com o seu público-alvo e a proposta da loja. Em se-guida grave algumas mensa-gens curtas falando sobre as promoções, agradecendo a presença dos clientes ou des-tacando alguma informação importante, depois organize a lista de reprodução interca-lando algumas músicas com mensagens suas. Grave num CD ou deixe no computador tocando e criando um som ambiente para sua loja.

É legal! Simples Assim

A parte técnica é até bem sim-ples, mas é bom ficar atento para fazer da forma correta, seguindo a legislação. Vale lembrar que por trás das mú-sicas mais gostosas de ouvir, há pessoas trabalhando, são músicos, compositores, produ-tores e interpretes, por isso é preciso pagar os direitos auto-rais da música para executá--las no seu estabelecimento. Quem regulamenta os direitos autorais das músicas no Brasil é o Escritório Central de Arre-cadação e Distribuição (ECAD), no site você encontra todas as informações para manter a so-norização da loja como você e seus clientes gostam.

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Dirigente Lojista - 23

M Í D I A I N D O O R

Dirigente Lojista - 23

Alerta:Mesmo que execute as músicas atra-vés de um CD original, este só dá a permissão para o que chamamos de “execução doméstica”, ou seja, em casa, no carro, enfim, em locais particulares, não há permissão para tocá-los em locais públicos, neste caso também é preciso pagar o ECAD.

“O direito autoral é um direito moral e patrimonial do titular”, enfatiza Nascimento. “Ou seja, quem criou esse produto, tem o direito de receber por isso, pois é a única forma de ele se manter na profissão. Se os músicos não puderem sobreviver com o seu trabalho, em pouco tempo não teremos mais músicas, ou vamos perder cada vez mais qualidade”, explica. “Ele tem o direito de receber por isso como qualquer outro trabalhador”, conclui Nascimento.

Desta forma, você pode criar uma mídia interna e agradar o cliente, mas sem ter dor de cabeça com a legislação e todo mundo sai ganhando: a loja, o cliente e o artista. Seu cliente vai valorizar o cuidado que teve em preparar algo tão especial, pois a música é a trilha sonora da vida

Conversamos com o gerente do ECAD,Marcello Nascimento, ele explica que há três formas de utilizar as produções musicaiscorretamente:

1 – Pagando a taxa do ECAD você: tem direito a usar todas as músicas que representa, em geral as atuais, que tocam em rádios e programa de TV já estão cadastradas na instituição. O valor varia de acordo com o tamanho e o tipo de estabelecimento. Para sonorização de uma loja sai bem mais barato do que em um bar, por exemplo. No site do ECAD existe um simulador dessa taxa onde você pode ter uma idéia do valor aproximado.

2 – Autorização: Se todos os envolvidos com a produção da música autorizarem a divulgação na sua loja, basta elaborar um documento falando quais são as músicas e por quanto tempo pretende utilizá-las, depois pedir para todos assinarem. É bastante comum quando o lojista pretende utilizar músicas de bandas locais, iniciantes ou grupos populares. Neste caso não é necessário pagar o ECAD.

3 – Domínio Público: Consideramos que a obra é de domínio público após 70 anos de falecimento dos autores, neste caso a obra não tem mais direito autoral sobre ela. Porém é preciso ficar atento, porque interprete também é considerado autor, se a obra foi regravada em menos de 70 anos, deve-se pegar a autorização do artista ou pagar o ECAD da mesma forma. Marcello Nascimento

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24 - Dirigente Lojista

M E TA E P L A N E J A M E N T O

Todo mundo quer ter sucesso na vida, traçar metas e alcançar objetivos. Porém, para chegar no objetivo, muita gente esquece que há uma jornada nem sempre tão fácil, e sem planejamento, fica difícil se preparar para vencer as dificuldades que aparecem no dia a dia. Um planejamento bem feito é uma ferramenta administrativa que mostra a viabilidade de um projeto e serve como um guiade ações para o empresário.

Todo mundo quer ter sucesso na vida, traçar metas e alcançar objetivos. Porém, para chegar no objetivo, muita gente esquece que há uma jornada nem sempre tão fácil, e sem planejamento, fica difícil se preparar para vencer as dificuldades que aparecem no dia a dia. Um planejamento bem feito é uma ferramenta administrativa que mostra a viabilidade de um projeto e serve como um guiade ações para o empresário.

Page 25: Revista Dirigente Lojista

Dirigente Lojista - 25

M E TA E P L A N E J A M E N T O

“Conversando com um empresário sobre planejamento e ação, certa vez, eu disse que prefiro projetos feitos no guardanapo, com boas ideias e sair logo executando, partindo para a parte prática, do que projetos em PowerPoint que demoram a ser executados”, comenta.

Para ele o ideal é não exagerar em nenhum desses extremos. Ele acredita que é necessário se preparar e pensar bem no assunto antes de aplicá-lo, mas focar no que realmente é necessário. Ele conta que muitas pessoas se preocupam mais com a apresentação do projeto, os efeitos que coloca no Power Point do que o conteúdo propriamente dito. Por outro lado, agir de forma precipitada apostando todas as fichas em uma ideia pouco estruturada, pode causar problemas no futuro.

“Até naquele programa ‘O Aprendiz’ tocam nesta mesma tecla há anos e em toda sala de reunião. O melhor é “perder” um pouco mais de tempo para calcular os riscos, saber onde se queria chegar com tal plano. A máxima “quem perde tempo no planejamento, ganha na execução”, se mostra sempre verdadeira, e assim, além de ganhar tempo, evita custos. “Aproveite o momento do planejamento para delegar as funções de cada um, prever intempéries e contratempos, antes de sair correndo do brainstorm (tempestade de ideias)”, orienta Ventura.

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26 - Dirigente Lojista

Ventura lembra uma pesquisa feita pela universidade de Harward com um grupo de formandos, na qual os pesquisadores perguntaram sobre quais eram suas metas para o futuro. Todos disseram saber bem o que queriam e foram otimistas em suas respostas. Em seguida, os pesquisadores questionaram quantos entre eles tinham escrito suas metas e construído um plano de ação.

Apenas 20% havia realmente elaborado um plano de ação, e os outros 80% tinham rascunhado algo ou apenas mantiveram na mente o que queriam para suas vidas.

“Vinte anos depois esta mesma equipe foi atrás destes formandos e foi saber quantos haviam atingidos suas metas”

Ventura comenta que, dos vinte por cento que haviam feito o pla-nejamento mais completo, 90% haviam atingido ou superado suas metas. Dentre os formandos que não haviam elaborado o plano de ações, apenas 5% conseguiram o mesmo.

“Acredito que planejar é essencial para conquistar qualquer coisa na vida. Desde fazer uma pequena viagem ou abrir mais uma loja, expandir seu negócio. Por estas e por outras eu criei meu próprio método e hoje quero compartilhar com os leitores”

M E TA E P L A N E J A M E N T O

O método

Baseia-se nos pontos principais para obtenção de qualquer meta que alguém deseje atingir, desde os mais simples, como emagrecer, por exemplo, aos mais complexos, como expandir o negócio, baseado em programação neuroliguística. O importante é saber o que se quer e que, para chegar lá, muitas vezes é necessário sair da zona de conforto. Voltando ao exemplo da perda de peso, para conseguir isso, é preciso sair do ócio, praticar exercícios, mudar os hábitos alimentares, deixar de comer aquelas coisas gostosas com freqüência e fazer algo diferente, nem sempre será confortável, mas os benefícios farão com que valha a pena.

- de “visualizar” sua meta. Você se vê já realizando o que você quer? Você se vê no estado que deseja estar? Você consegue ver com os próprios olhos sua meta sendo atingida? O planeja-mento deve começar por aí. Quando digo “ver com os próprios olhos”, quero dizer que você deve ver seu corpo agindo, ou seja, não vendo você fazendo a ação ou conseguindo a meta como se fosse um filme, olhando de fora, mas atuando em primeira pessoa. Caso deseje abrir mais uma loja: você consegue imaginar esta loja funcionado, organizando a vitrine, atendendo clientes, etc? Pense nos detalhes da nova loja. A programação neurolin-güística é o estudo no qual este método se baseia, do mesmo modo que pessoas utilizam fotos de modelos para visualizar e imaginar-se naquela situação quando pretendem perder peso,

pode ser interessante pegar imagens da sua loja atual, ou exemplos na internet de como gosta-ria que fosse e se imaginar dentro dela, depois de pronta.

V

E - de “específico”. Coloque foco na sua meta, procure ser detalhista e o mais específico possível. Por exemplo, sua meta não deve ser simplesmente reformar a loja, ou abrir um novo estabelecimento, mas fazê-lo para aumentar as vendas, melhorar os resultados, atrair mais clientes. Pensar no “como” será feito, se vai ser pintada, pense na cor, se o objetivo é abrir uma nova loja, onde será o novo endereço. Ou seja, não só conquistar algo momentaneamente, mas sempre pensar a longo prazo, imaginar o que deve acontecer depois que a meta for atingida.

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Dirigente Lojista - 27

M E TA E P L A N E J A M E N T O

- de “na medida”. Você consegue medir, mensurar que está conseguindo ir ao encontro do seu objetivo? Este é um questionamento importante. Por exemplo, se o objetivo é perder peso, como posso saber se estou emagrecendo? Pesando-se na balança, é obvio. O mesmo ocorre para outros projetos. Se for a compra de uma casa, como saberei se estou indo ao encontro dela? Você já sabe em que bairro vai querer a casa? Quando vai fazer esta pesquisa? Onde vai fazer? Qual o valor? Tudo isso pode ser medido. Sabendo o tamanho necessário da casa, por exemplo, já poderá encontrar informações sobre quanto custará, com isso, consigo verificar a forma como a compra ou aluguel poderá ser feito, por exemplo. Seja qual for seu objetivo você tem que dar um jeito de medir este progresso.

N

T

- de “urgência”. Qual a urgência e a importância desta meta dentro do meu contexto atual? Todos temos metas e ações já em curso, algumas até inconscientes, como o futebol de toda terça com os amigos, o tempo com os filhos no clube, as aulas noturnas, entre outras coisas. Você provavelmente terá que abrir mão de algumas delas em alguns momentos e se programar para saber o que é prioridade, o que é preciso fazer antes. Ressalto aqui que muitas metas podem ser conquistadas ao mesmo tempo, basta organizar seu tempo.

U

R

A

- de “realização”. Agora que você já visualizou seu sonho, sabe as medidas dele e pensou em quanto tempo quer conquistá-lo, pense em como você vai realizar esta meta. A meta de emagrecer, por exemplo: Vou comer menos e entrar em uma academia. Existem mil maneiras. Terá que ajustar a meta final com pequenas metas para adequá-la ao tempo, por exemplo, se o objetivo é levantar 15 mil reais, em 10 meses, será preciso poupar R$1.500,00 por mês, por exemplo. E, então, pensar de que forma fazer isso. Será preciso cortar custos supérfluos? Será preciso aumentar as formas de ganho de alguma forma? Enfim, como essa meta será alcançada? Quanto mais você quebrar suas ações e metas em ações e metas menores e visualizá-las no dia a dia, melhor!

- de “amor”. Você terá amor em fazer, realizar esta meta? Você realmente está a fim de fazer isso? Se não estiver apaixonado por ela, realmen-te a fim de conquistá-la, será mais difícil realizá-la. Feche os olhos e imagine esta meta já aconte-cendo, visualize novamente depois de planejar bem o que pretende fazer. O que você sente: re-alização, conquista, vitória, segurança? Pense se vale a pena o esforço. Se a resposta é sim, é hora

de finalizar o planejamento e entrar em ação. Se você ama seu objetivo, faça o que programou, sem descul-

pas, interrupções ou desistências.

Ricardo VenturaConsultor de negócios

- de “tempo”. Em quanto tempo este objetivo será realizado? Mesmo que não tenha certeza, é preciso pensar sobre isso. Em quanto tempo gostaria de conquistar este objetivo? Toda meta deve ter um tempo para ser realizada, ainda que depois o tempo previsto precise ser alterado. O

que não pode é dilatar o tempo da meta cumprida por ter deixado de fazer suas tarefas programadas.

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28 - Dirigente Lojista

A R T I G O

ANO 13:reflexão e ação

Muitas histórias cercam de misticismo o número 13. A mais

aceita dentre todas as explicações para a significação especial

que algumas pessoas dão a esse número

é a cristã.

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Dirigente Lojista - 29

A R T I G O

Honório PinheiroPresidente da Federação das Câmaras de

Dirigentes Lojistas do Ceará.

Essas relações supersticiosas, em-bora precisem ser respeitadas,

muitas vezes impedem as ações transformadoras. Sem ações, os obje-tivos não se concretizam, por isso há pessoas que vivem apenas de espe-rança, esquecidas de que aquilo que para elas é apenas desejo para ou-tros é a preocupação que impulsiona as ações. É nesse contexto que toma forma uma nova visão gerencial: a de que “é necessária uma efetiva contri-buição para transformar a sociedade e de que espiritualidade e bem co-mum podem estar lado a lado com a lucratividade.” Prova disso é a nova geração de governantes, empresários e profissionais liberais que modifica-ram a configuração de pobreza que existia no Nordeste há mais ou me-nos vinte anos. Esse Nordeste cujo PIB cresce mais que o PIB brasileiro, algo antes difícil de se imaginar. Esse Nor-deste que abriga um estado da enver-gadura do Ceará cujos habitantes têm experimentado a sensação de não mais precisarem migrar para o Sul e Sudeste em busca de oportunidades, porque estas hoje estão aqui, cons-truídas por uma política de desenvol-vimento que prioriza a educação e desenvolve a cidadania.

É certo que ainda há um alto grau de concentração de riquezas, equação que exige reflexão e ação, sobretudo ação que imponha certa celeridade à ampliação de escolas e creches, à construção de hospitais, dentre outras.

Isso exige gente preocupada com o bem-estar do povo. Preocupação demonstrada, por exemplo, pelo go-vernador do nosso estado, ao criar uma assessoria especial para o com-bate às drogas, esse problema social que é o principal responsável pelos altos índices de violência urbana.

Que 2013 marque pelo au-mento da preocupação com o homem e pelas ações que dele cuidarão. Que a mítica do azar para uns e da sorte para outros fique apenas no

terreno da superstição, porque a sorte é fruto do trabalho e das escolhas de cada um de nós. O resto nada mais é do

que dificuldade que “tempera” a conquista dos objetivos.

Tomo emprestadas as palavras de Gonzaguinha, para sugerir aos leito-res que vivam sem vergonha de se-rem felizes. Preocupem-se consigo e com o próximo, reflitam e ajam fa-zendo mais e melhor do que jamais fizeram até mesmo as atividades mais corriqueiras.

E que nos venha um 2013repleto de realizações!

Segundo o Novo Testamento, na Última Ceia Jesus Cristo estava junto com os seus apóstolos. Contando todas as pessoas presentes na ceia, havia 13 indivíduos. Por ter entregado Jesus aos romanos, muitos consideram Judas o 13º apóstolo. Como Jesus morreu emuma sexta-feira (a Sexta-feira da Paixão),

as pessoas associaram o número 13 e à sexta-feira a algo ruim, trágico, ligado à morte. Há culturas, entretanto, que mantêm outro tipo de relação com o número 13. Na Índia, o 13 é um número sagrado, enquanto na China o número 13 está relacionado a coisas místicas positivas.

Page 30: Revista Dirigente Lojista

30 - Dirigente Lojista

C O A C H I N G

Um bom motivo!Um bom motivo!Uma empresa é como um organismo vivo, é preciso cuidar da saúde de modo completo para alcançarmos os melhores resultados. É preciso que cada setor da empresa, cada funcionário, esteja a fim de trabalhar e arregaçar às mangas pelo trabalho, e ser recompensado por isso. Um erro comum de muitos empresários iniciantes é negligenciar os incentivos aos funcionários, com o objetivo de evitar custos, quando na verdade essas são estratégias para mantê-los mais empenhados no trabalho, e com isso, aumentar a receita. Convidamos o especialista José Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de Coaching,para falar mais do assunto.

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Dirigente Lojista - 31

C O A C H I N G

Você sabe como motivar uma equipe?

A motivação deve estar na es-sência de todo bom gestor. A lógica é simples: para que os resultados venham, os colaboradores devem estar engajados e ter em comum o mesmo propósito da empresa. Des-te modo, tanto a responsabilidade como o mérito pelo sucesso, estão na capacidade que os líderes têm para desenvolverem modelos efi-cazes de motivação.

A principal questão é: como motivar uma equipe? É certo que os resultados extraordinários não virão em um ambiente organiza-cional onde os colaboradores estão insatisfeitos, em um ambiente em que não há atenção ao modo de gerir pessoas, sem oportunidades de crescimento, planejamentos de carreira e incentivo salariais.

O desafio é o mesmo tanto para grandes, médias e pequenas em-presas: manter a motivação. Em-bora os objetivos de cada organi-zação possam ser os mais diversos, trabalhar a forma como os colabo-radores são estimulados a produzir é essencial em todas as esferas. Líderes motivadores são aqueles que compartilham suas experiên-

cias, têm habilidades na gestão de pessoas, foco, comunicação inter-pessoal efetiva, carisma, iniciativa, discernimento e confiança. Além disso, desenvolvem talentos, iden-tificam e potencializam as com-petências dos colaboradores, pois também se importam com suas necessidades e buscam oferecer oportunidades de crescimento.

Este é o perfil de um Líder Coach, que busca resultados tanto para a empresa quanto para os profissionais que a compõem.

Entretanto, muitos líderes ainda hoje acreditam que a pressão é a melhor forma de estímulo, enquan-to o que os colaboradores mais buscam para manterem-se pro-dutivos são novos conhecimentos, experiências e oportunidades para desenvolver suas competências, seus talentos e crescer profissio-nalmente. Sem esses elementos, nem mesmo abonos salariais são capazes de manter um colaborador numa empresa, pois além de retor-no financeiro, os profissionais estão buscando, com seus líderes e em-presa, agregar novos conhecimen-tos e ampliar suas chances de ter uma carreira bem-sucedida.

Assim, é necessário que as or-ganizações busquem preparar e dar aos seus líderes suporte para motivar a nova geração de traba-lhadores, oferecendo treinamen-tos ou formações em Coaching, por exemplo.

Hoje, os colaboradores não es-tão mais dispostos a esperar mui-to mais tempo por ascensão, ainda mais se o ambiente organizacional não favorece, e esta é uma tendên-cia do mercado. Sem um líder mo-tivador e preparado para catalisar as necessidades da empresa e dos empregados, não há motivação e consequentemente resultados me-nos expressivos.

Page 32: Revista Dirigente Lojista

32 - Dirigente Lojista

Vale a pena buscar livros sobre o assunto e procurar conhecer

seus funcionários, saber deles o que esperam de você.

O caso é que desenvolver esta competência definirá seu futuro como gestor, e dispor de habilidades na forma de

conduzir, compartilhar, acom-panhar, delegar, ensinar, dar feedbacks, traçar estratégias

e formas de motivação e comunicação que impactam diretamente na produção de seu time será decisivo para

o alcance de resultadosextraordinários.

O Leader Coach no desenvolvimento de equipes

A liderançade equipe

Existem vários tipos de lideranças, algumas caracterizadas pelo estilo autoritário, democrático, liberal e

atualmente, pelo modelo Coaching, que tem como fundamento a

valorização do capital humano. É através do compartilhamento de

conhecimentos, desenvolvimento de habilidades e competências

dos colaboradores, tanto no aspecto profissional como pessoal,

que a liderança Coaching é aplicada. O gestor neste cenário é

representado pela figura do Leader Coach, uma vez que este se utiliza

das ferramentas, metodologias e técnicas do Coaching, um processo

de aceleração de resultados e desenvolvimento humano adotado

pelas empresas, para motivar e desenvolver seus profissionais e potencializar ostensivamente os

ganhos de sua empresa.

Pense nos principais times mundiais. Imagino que tenha visualizado profissionais de renome, atletas e CEO’s conhecidos e respeitados por suas façanhas e realizações à frente de suas equipes. Tanto no universo dos esportes como no ambiente organizacional a figura do líder é essencial na conquista de grandes resultados. Tornar-se referência não é algo que acontece da noitepara o dia, é preciso preparaçãoe muito trabalho. O líder devebuscar continuamente aprimorar suas competências comportamentais, técnicas e emocionais, pois parte deste processo de construção de resultados está estreitamente ligada à forma de Liderança de Equipe, e isso exige saber lidar com diferentes tipos de pessoas.

Dica:

C O A C H I N G

Page 33: Revista Dirigente Lojista

Dirigente Lojista - 33

Um lider coach assume seus erros e busca

trabalhar em equipe. Reconhece talentos e incentiva, não só

financeiramente, mas com gestos, palavras e ações.

Os funcionários tendem a repetir o comportamento de seus lideres, se forem bem tratados, a tendência é que tratem bem uns aos outros e, por consequência, atendam melhor seus clientes.

Com esta abordagem mais humanizada, as equipes e seus profissionais sentem-se mais valorizados pelo líder, pois a implantação de uma cultura

de Coaching colabora também para a construção de melhores relacionamentos interpessoais, o desenvolvimento de uma co-municação mais assertiva entre líder e liderados, autoconheci-mento, eliminação de crenças

limitantes, comportamentos sa-botadores e, consequentemen-te, para o crescimento de todos

dentro de uma organização.

É certo que os líderes são um re-trato da cultura organizacional das empresas, uma vez que as lide-ranças também são escolhidas pela adequação ao ambiente, as ideologias, e por terem a capaci-dade de alinhar essa cultura no grupo como um todo. Porém, em pleno século XXI, e tendo como colaboradores profissionais per-tencentes à geração Y, os líderes que ainda acreditam no modelo do “eu mando e você obedece”, estão com os dias contados. Essa liderança obsoleta está cada vez mais distante do perfil de líderes motivadores, agregadores, esti-mulantes que as novas gerações de colaboradores necessitam para produzir com qualidade e gerar

Dica:

C O A C H I N G

os resultados esperados pelas organizações onde estão inseri-dos, uma vez que lideranças ruins são um dos maiores responsá-veis pelo turnover (rotatividade de pessoas) nas empresas. Nes-se sentido, ter em seus quadros o Líder Coach é hoje, a grande necessidade das empresas, pois este líder une as ferramentas e práticas do Coaching, uma me-todologia única e humanista de aceleração de resultados, através do autoconhecimento, desenvol-vimento de competências e novas habilidades, no sentido de agregar ao líder atual as qualidades ideais, para que este desempenhe de forma assertiva, seu papel dentro da empresa.

O papel do Leader Coach não é aquele que apenas

cobra resultados, mas o que também sabe delegar as tarefas, monitorar e conduzi-las, ouvir seus

colaboradores, dar feedbacks compartilhar suas experiências e conhecimentos, respeitar as

opiniões divergentes, conciliá-las e com isso inspirar e motivar seus liderados no alcance das metas.

Page 34: Revista Dirigente Lojista

34 - Dirigente Lojista

C O A C H I N G

O Leader Coach é realmente um

inspirador e hoje é dele o papel de agregar de

forma sistêmica esse espírito nos

resultados da empresa. Tenho

certeza de que se você não é ou não

tem, vai querer ser ou ter não apenas

um, mas vários leader coaches em

sua empresa

Nota-se com todas estas características que um líder que recebeu este aperfeiçoamento, através do coaching, é realmente um líder diferenciado, pois não prioriza apenas os resultados, mas também a qualidade nas relações interpessoais, uma boa comunicação, e vê sempre novas possibilidades de evolução para si e para seus liderados.

O Leader Coach busca: - Inspiração - Seus exemplos e profissionalismo são motivações para os colaboradores.

- Respeitar e ser flexivel - É respeitado por não impor sua liderança e pela flexibilidade ao receber as contribuições dos colaboradores.

- Ouve e Conhece sua equipe - Confia em suas capacidades e sabe delegar e dar os feedback necessários a evolução, aperfeiçoamento e crescimento dos colaboradores.

- Planejador e Estrategista - Visionário, focado, planeja as ações, mensura resultados, analisa e direciona as ações para obtenção de novos resultados, sempre mais rápidos, melhores e com mais qualidade.

- Empreendedor - Por ser informado, sempre traz novas ideias e soluções. Muitas vezes ousado, para tomar iniciativas inovadoras para a empresa.

- Motivador - Não deixa que os liderados percam o foco e a motivação.

- Proativo - Não apenas delega, mas também age.

- Sabe Compartilhar - Divide seus conhecimentos e experiências.

José Roberto Marquespresidente do Instituto Brasileiro

de Coaching

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I N V E S T I M E N T O

Duas notícias tem causado uma saudável discussão entre investidores e pessoas devidamente conscientes em relação ao seu dinheiro. A primeira dá conta de que a captação da caderneta de poupança foi recorde em 2012. A segunda atesta que seu retorno real no ano passado foi o menor dos últimos oito anos.

Investimentos em tempos de:

Em 2012, ano em que teve suas regras alteradas e pas-

sou a render menos, a poupan-ça registrou um saldo positivo (a diferença entre depósitos e saques) de R$ 49,719 bilhões. A maior captação anual havia sido verificada em 2010, quan-do os depósitos superaram os saques em R$ 38,681 bilhões. Em 2011, a captação havia re-cuado para R$ 14,186 bilhões.

Se considerado dezembro do ano passado, a captação também foi recorde e ficou em R$ 9,205 bilhões. Trata-se do maior valor mensal da sé-rie histórica iniciada em 1995. A caderneta de poupança “bombou”. As razões para isso vão da comodidade e facilida-de para investir até o uso da chamada conta poupança, pas-sando claro pela falta de infor-mação e conhecimento sobre alternativas mais interessantes.

Se a captação da poupança foi expressiva, não se pode di-zer o mesmo de sua rentabili-dade. Levantamento da consul-

toria Economática mostra que o rendimento nominal (sem descontar a inflação) da cader-neta de poupança em 2012 foi de 6,47%, o mais baixo em 46 anos, enquanto a inflação no período foi de 5,84%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Isso significa que o rendi-mento real da poupança no ano passado, ou seja, o ganho aci-ma da inflação, foi de apenas 0,6%, o menor dos últimos oito anos. O estudo mostrou que o melhor ano para o amante da caderneta, nos últimos dez anos, foi em 2006, quando o ganho real foi de 5,10%.

Estes fatos servem para en-fatizar uma verdade importan-te: o cenário de investimentos se alterou e nós, investidores, precisamos nos adaptar a ele de forma inteligente. Não há nada errado em ser conser-vador, mas apenas “empatar” com a inflação quando é pos-sível vencê-la sem tanto risco não parece razoável.

e juros baixos

inflação alta

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I N V E S T I M E N T O

Alternativas como Tesouro Direto, Letras de Crédito Imobiliário (LCI), e Fundos multimercados

oferecem rentabilidades mais interessantes.Vejamos um pouco mais sobre elas:

Tesouro Direto: Trata-se do programa do governo federal que per-mite que se negocie títulos públicos diretamente pela Internet, bas-tando para isso ter cadastro em um agente de custódia (banco ou corretora, por exemplo).

Ao investir, dê preferência aos títulos indexados à inflação e fique com o título até seu vencimento (a alíquota de Imposto de Renda cai para 15% quando o prazo de investimento é superior a dois anos e o resgate é automático na data do vencimento).

Letras de Crédito Imobiliário (LCI): Trata-se de títulos de crédito, lastreados por crédito imobiliário garantidos por hipoteca ou por alie-nação fiduciária de imóvel. Como no caso de títulos privados (CDB) e caderneta de poupança, a LCI conta com garantia do Fundo Garanti-dor de Crédito (FGC) para até R$ 70 mil aplicados.

A grande vantagem desta aplicação, que tem sua rentabilidade geralmente como um percentual do CDI/Selic (de 85% a 100%), é que ela é isenta de Imposto de Renda. Essa particularidade a coloca como uma aplicação muito melhor que as ofertas tradicionais de CDBs em grandes bancos, cujo retorno fica em torno de 90% do CDI e há incidência de Imposto de Renda.

No entanto, há dois pontos que merecem atenção: 1) a liquidez não é imediata, o que significa que é preciso respeitar o prazo de vencimento do título, que pode variar de 60 dias a um ano; e 2) O valor do aporte mínimo é elevado, normalmente situado na faixa entre R$ 30 mil e R$ 50 mil.

Fundos multimercados: O aspecto que me agrada nesta modali-dade de investimentos é a possibilidade de diversificação dada pelos gestores dos fundos. Como se trata de uma categoria de fundos que mescla diversos ativos, é possível encontrar bons gestores que sabem “aproveitar” oportunidades em diferentes frentes, tais como títulos públicos, ações, commodities e etc.

Para se ter uma ideia, essa foi a categoria de fundos que mais captou entre janeiro e novembro de 2012, num total de R$ 29,5 bi-lhões de captação positiva. O grande desafio neste caso é escolher muito bem o gestor e entender em detalhes o fundo em que se pla-neja investir – ler o prospecto cuidadosamente e avaliar o histórico da instituição e do fundo são ações desejadas neste caso.

Analisando alguns rankings de fundos de investimento, é fácil no-tar que muitos obtiveram retornos expressivos em 2012, a despeito do fraco desempenho do mercado de ações, da alta da inflação e do pí-fio desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Preste atenção ao histórico do fundo em anos sabidamente ruins (crise econômica), compare as taxas de administração e atente para o va-lor do aporte inicial. Fundos com boa performance normalmente exigem aporte mínimo de R$ 10 mil para cima e cobram taxa de administra-ção média de 2,5%.

De uma forma geral, é possível garantir retornos mais interessantes que o da poupança em aplicações com o mesmo perfil de risco (baixo), bem como acelerar a formação de patrimônio através de opções mais inteligentes e associadas a parâme-tros importantes, como a variação da inflação.

O mais importante é que você, investidor, saia da sua zona de con-forto e passe a buscar conhecimento e informações sobre novas e mais rentáveis opções de investimento. Elas existem e são, na maioria das vezes, acessíveis

Conrado NavarroAutor do livro “Vamos Falar de Dinheiro?”

e fundador do premiado site Dinheirama.com

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[email protected] (61) 3213.2000 - Linha Direta para Assinaturas

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O Big Showdo Varejo

Todo ano acontece, logo em janeiro, o maior evento do Varejo mundial:

The Retail’s Big Show. A versão 2013 começou cercada de expectativas, e a CNDL marcou presença no evento

sediado em Nova York, trazendo novos conhecimentos e as principais discussões

para os dirigentes lojistas brasileiros. Comércio com força total em 2013.

O Show não pode parar!

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Esta foi a 102ª Convenção Anual da NRF, A National Retail Federation, que ocorreu entre os dias 13

e 15 de janeiro. Pautada pela tecnologia e as novas exigências do consumidor, como nos últimos anos, porém nesta edição a grande aposta é no conceito de multi canal, pois o cliente quer ser atendido das mais diversas formas, pela internet, celular e ao vivo, no PDV. A integração de mídias é a principal tendência, de acordo com os palestrantes desta edição.

As exibições trataram das principais questões que envolvem o varejo. As tendências do mercado mundial, técnicas para tornar-se mais eficiente e tudo que é preciso para atender às necessidades dos clientes e conseguir ótimos resultados, para a receita da loja e o desenvolvimento econômico do país.

Brasil em foco

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Como um aquecimento para o grande evento, todo ano acontece a reunião do FIRAE na véspera da NRF. No dia 12 de janeiro, o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, participou da Reunião do Fórum Internacional de Executivos de Entidades de Varejo (FIRAE). Representantes de entidades que dão suporte ao varejo de 40 países se reúnem desde 2001, um dia antes do Big Show, com o objetivo de trocar experiências entre presidentes de organizações do mundo todo.

Reunião do FIRAE

O encontro de autoridades do varejo contou também com uma palestra de Paul Martin, presidente da Planet Retail, uma das maiores consultorias de varejo da Euro-pa. Martin fez uma exposição a respeito das condições atuais do varejo no mundo e as principais perspectivas até 2017. Como vem acontecendo nos últimos anos, os países de-senvolvidos ainda se ressentem dos efeitos da crise de 2008 nos EUA. O varejo nos Es-tados Unidos começa a mostrar-se mais oti-mista aos poucos.

Nos países que representam 50% do PIB mundial (Comunidade Européia, Estados Unidos e Japão), os problemas econômicos continuam presentes. Nos Estados Unidos e na Europa, a próxima geração estará, pela primeira vez, em condições piores do que a geração anterior, ou seja, enfrentam uma recessão.

Entre os países em desenvolvimento, como Brasil, Rússia, Índia e África do Sul, a ausência de reformas e baixos investimentos em estrutura começam a diminuir o ritmo do crescimento dos negócios. Esses emergentes, porém, representam as melhores oportuni-dades para investimentos no varejo, tendo em vista o pouco ou nenhum crescimento deste setor nos países desenvolvidos.

Na América Latina, o Brasil continua sen-do o mercado prioritário para investimentos estrangeiros, com grande potencial econômi-co. No entanto, problemas de infraestrutura, questões tributárias e fiscais, além da grande burocracia, ainda dificultam o investimento no país, tanto para empresários nacionais quanto para investidores estrangeiros. Como consequência, os investidores acabam mi-grando para os países de 2º nível da América Latina, como Chile, Colômbia, Peru e México.

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A questão do crédito

O show começou!O primeiro dia introduziu o tema principal: multicanais. Com foco na mobilidade através de celulares, tablets e redes sociais, as apresentações mostraram a importância de o lojista procurar canais diversos para manter-se em contato com seu público.

Outro assunto muito discutido durante o evento pré-NRF, foi o Cartão de Crédito e os riscos que traz para a economia, que está relacionado à questão da proteção à concorrência. Isso é importante porque estes cartões ajudaram a criar o grande rombo na economia americana e se revelou uma ameaça para o bom funcionamento da economia. Há uma série de estudos sobre como melhorar o sistema de cobrança destes cartões e diversas entidades do mundo discutem a questão. Na Inglaterra, a Associação Inglesa de Varejo moveu uma ação na justiça contra as empresas Visa e Mastercard. O Canadá também tenta resolver o problema com a Agência de Proteção à Concorrência. No Brasil, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), vem trabalhando para que o Banco Central passe a fiscalizar o setor, uma vez que o mesmo é composto de empresas que estão fortemente ligadas ao Setor Financeiro Nacional. O trabalho da CNDL já tem surtido efeito, com redução nas taxas tanto dos cartões de crédito como de débito.

Erro 1 No quesito operação de lojas, o fator que mais contribui para perdas de vendas são os “furos” de estoque, ou seja, dificuldade de prever a demanda e formas de atendê-la.

Erro 2A falta de tempo dos gerentes para entrar em contato com seus clientes e funcionários resulta na perda de produtividade e insatisfação dos consumidores.

Erro 3 A pesquisa mostrou que as empresas varejistas fazem poucos esforços para adaptar-se às novidades tecnológicas, negligenciam a importância delas e não conseguem acompanhar o ritmo dos clientes.

Lucros e Crescimento Gerados pela Excelência das Operações

das LojasA consultoria A T Karney apresentou os resultados de pesquisa

feita com 1.400 varejistas em diversos países, sobre os principais erros do varejo mundial.

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Coca-Cola: Consumidores e Varejistas felizes!

A segunda palestra do dia, sob o título “A Coca-Cola Deixa Felizes os Consumidores e Varejistas”, apre-sentada por Melvin Landis, diretor de vendas de varejo da empresa e Lewis Alison, vice-presidente sênior de Marketing. Os palestrantes exi-biram gravações realizadas em vá-rios locais do mundo, com diversos cases, mostrando que o objetivo da companhia não é vender refri-gerantes e sim transmitir alegria e felicidade. Trata-se de uma campa-nha baseada em um valor: levar a felicidade para o consumidor, e não no resultado diretamente, este vem como consequência.

"Nós temos que primeiro per-ceber que estamos em um mundo onde os comerciantes não pos-suem a marca e sim o mercado", disse Lewis. Para ele, a empresa não deve tentar controlar todas as mensagens transmitidas, mas criar histórias interessantes que se espalham por conta própria, que levem o consumidor a querer com-partilhar a informação que traz va-lor para sua marca.

Os números são expressivos. De acordo com executivos da empresa, a marca está em 207 países. A empresa é a maior vendedora de refrigerantes do mundo e tem propriedade para

aconselhar os lojistas a conseguirem um bom desempenho. O fato é que ela oferece muito mais do que diferentes marcas de bebidas, ela vende experiências que são divididas entre bilhões de pessoas pelo mundo. Vende não apenas o produto, mas os bons momentos em família, ou entre amigos, que você vai ter enquanto bebe algo. A empresa sabe que o consumidor pode escolher qualquer bebida enquanto tem bons momentos, mas ela motiva o consumidor a fazer isso com uma de suas marcas.

Foi exposto o conceito geral da marca, a ideia que pretendiam passar para o cliente final e como fizeram para alcançar o objeti-vo através de cases. Iniciaram a apresentação com o comercial transmitido nos intervalos do Super Bowl (um campeonato de futebol americano com muita au-diência nos EUA).

No vídeo, os ursos polares in-teragiam com o telespectador em função do desempenho dos times, o que gerou imensa repercussão. Também apresentaram um pro-jeto feito em parceria com a rede Walgreens, onde foram instaladas freestyle machines, máquinas que servem 127 tipos diferentes de re-frigerantes da marca.

Por fim, mostraram mais dois cases: A campanha

da América Latina em que câmeras de

segurança flagraram esse espírito de experiência

emocional no dia a dia das pessoas; e

a filmagem de uma ação inusitada: foram

instaladas vending machines no campus de

uma universidade em Cingapura, convidando as pessoas a darem um abraço na máquina em

troca de uma garrafa de Coca-Cola, novamente

o produto ligado ao estímulo sensorial. A

conclusão é que as estratégias de marketing hoje em dia devem levar à valorização da marca e

a associação desta com uma necessidade ou

desejo de modo positivo. O trunfo da empresa foi

conseguir unir ações digitais baseadas em

inovação tecnológica e criatividade, integrando a

comunicação em mídias digitais e tradicionais.

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Duane Reade e sua Abordagem Inteligente de Private Label e Lojas

Customizadas por Vizinhança

A META DUANE READE: oferecer um conteúdo relevante, que

interessasse para seu público e transmiti-lo em diferentes mídias

Conceito 1Omni-Channel

Uma evolução do multicanal, tem como diferencial a relação com o clien-te não só por meio dos canais de venda, mas por todas as formas de contato possíveis, através da web, lojas físicas, folhetos, catálogos, mobile marketing, redes sociais, entre outras, ficando sempre presente diante do comprador. Cada vez mais o consumidor leva em conta indicação de amigos, curtidas no facebook e comentários de outros consumidores sobre um determinado produto ou serviço nas redes sociais para decidir o momento e o local da compra. Quanto maior o acesso à informação, maior a chance de conquistar esse cliente.

Conceito 2customização por vizinhança

Percebendo que a necessidade e o interesse dos consumidores de cada região da cidade era diferente, a empresa percebeu que seria mais eficien-te se cada unidade conversasse diretamente com o público mais próximo, de cada bairro ou vizinhança onde tivesse uma farmácia.

Ainda no primeiro dia, a palestra da rede de farmácias Duane Reade, do grupo Walgreens, explicou sobre suas estratégias. Criada em 1960, hoje conta com 253 unidades, tornou-se a principal rede do setor em New York. A empresa apostou num conceito de customização por região e uma comunicação integrada com várias mídias. A marca passou por inúmeras transformações nos últimos anos, a fim de reinventar e criar novas forças para atuar no mercado americano, para isso, concentrou esforços em aproximar e criar vínculos com os clientes.

A partir dessa meta, estabe-leceram 3 requisitos para a reorganização de cada loja:

1 - “How do I feel”(Como eu me sinto?)

Produtos voltados para “feel” são justamente aqueles de farmácia – com venda livre e sob prescrições, a principal oferta das farmácias.

2 - “How do I look”(Como eu estou?)

Os produtos de “look” contem-plam beleza e cuidados pessoais e a vertente “necessidade”, envolve produtos de uso pessoal e para casa, incluindo até mesmo comida pronta.

3 - “What I need now?” (Do que eu preciso agora?)

Organizar um espaço para ofere-cer produtos que trazem conveniên-cia ao seu caminho para o trabalho, para a casa, para a escola. Produtos de uso diário e que fiquem com fá-cil acesso para qualquer bairro.

Em algumas unidades essa estratégia pode ser mais evidente do que em outras, mas o modo como ela busca estar próxima

de seus clientes representa uma grande estratégia e agrega valor à marca e cria vínculos com a região.

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Construindo nações fortes: os três pilares de uma

sociedade próspera

A palestra de Kofi Annan, o ex-secretario geral da Organi-zação das Nações Unidas (ONU), foi destaque no segundo dia da conferência. Na exposição, o ex-secretário abordou o pa-pel que as empresas precisam desempenhar na promoção do crescimento e geração de opor-tunidade em economias em desenvolvimento. Annan citou a existência de três pilares que criam a estabilidade necessária para atrair o nível de capital su-ficiente para gerar desenvolvi-mento econômico significativo.

Ainda de acordo com Annan, os pro-blemas pelos quais passam as economias em desenvolvimento não serão resolvi-dos em ternos internacionais. Segundo ele, as soluções virão de ações tomadas dentro das nações, cada região, não ape-nas por iniciativa dos representantes do governo, mas por participação popular, com o apoio e pressão da comunidade empresarial, uma responsabilidade tanto dos grandes quanto dos pequenos em-presários. Kofi Annan disse ainda que para isso acontecer, primeiro os varejis-tas precisam integrar, em menor escala, agricultores e empresários individuais. Isso, segundo o diplomata, vai contribuir com a estabilidade econômica e social. Em segundo lugar, as empresas precisam fazer suas pesquisas e resistir à tentação de importar todo o material, valorizar a industria local.

E por último, o ex-secretário geral su-geriu que os varejistas que entram nos mercados em desenvolvimento invistam em seus parceiros locais, com o objetivo de lhes dar os processos e tecnologias necessárias para melhorar seus produtos.

"Eu cheguei à conclusão de que as sociedades estáveis, dinâmica e

democrática têm que ser construída sobre três

pilares: Paz e estabilidade; desenvolvimento, regras

e leis; e o respeito pelos direitos humanos", completou o diplomata.

Liderança consciente

Além de Kofi Annan, outras 3 autoridades do varejo mun-dial trataram do tema “Líder Consciente”, durante painel da 102ª edição da convenção: os presidentes Harward Schultz, da Starbucks, Kip Tindell, da The Container Store e Wal-ter Robb, da Whole Foods. Os empresários mostraram como uma liderança envolvente, que respeita a essência humana e demonstra afeto por suas equi-pes, consegue gerar resultados positivos e sustentáveis. O foco deve sair dos números e con-centrar-se no relacionamento com as pessoas, que são clien-tes, funcionários, fornecedores e as comunidades próximas.

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dirigente Lojista l dezembro 2011 l 37

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Visita à FeiraDurante o BIG SHOW ocorre

também a feira de exposição Expo Hall, onde são apresentadas diver-sas soluções para as empresas do varejo no mundo todo, tudo para que estas se tornem mais eficazes. Oferecem ferramentas e novas tecnologias. Quem realiza uma vi-sita a esta feira fica por dentro das novidades tecnológicas do merca-do mundial e pode experimentar um pouco antes de comprar.

Um trabalho a fazer: Papel do varejo em uma renovação americana.

A palestra de título “Um trabalho a fazer: Papel do varejo em uma renovação americana” abriu o terceiro dia do Big Show, e foi feita pelo presidente e CEO da empresa americana Walmart, Bill Simon. O empresário frisou o papel transformador das empresas no mundo todo e enfatizou a importância de os empresários tomarem atitudes.

A apresentação se restringiu às atividades sociais que o Wal-mart promove nas comunidades onde opera, com ênfase espe-cial para o recrutamento e trei-namento da população de cada região. Simon exemplificou com um de seus projetos de empregar ex-militares, que voltam de seus serviços prestados nos conflitos que envolvem os Estados Unidos e precisam de um emprego.

"A beleza do setor privado é que não temos que ganhar uma eleição,

convencer o congresso, ou passar um projeto

de lei para fazer o que acha que é certo. Nós

podemos simplesmente seguir em frente, fazer o

que sabemos para cuidar do crescimento do nosso

negócio”, diz Simon.

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Quem foi, aprovou!O superintendente da CNDL, André Luiz Pellizzaro, diz que “de acordo com a Primundo, nossa agência oficial, levamos este ano mais de 200 empresários para a NRF”, comenta. “Muitos já haviam participado mais de uma vez e manifestaram desejo de retornar ao evento”, conta. A CNDL ainda realizou wokshops diários destacando as palestras de cada dia na convenção da NRF com os consultores Eugenio Foganholo e Nelson Barrizzelli, além de uma palestra com o professor da Universidade de San Diego, Califórnia, Doutor em Marketing George Belch. “O Presidente da CNDL Roque Pellizzaro Junior que lidera o grupo de empresários pessoalmente trabalha na organização da programação da CNDL. Vemos que esta sua dedicação e comprometimento pessoal tem por resultado o sucesso da missão empresarial”, conclui. A CNDL ainda promoveu um primoroso jantar para a delegação, oportunidade que os convencionais do grupo tiveram para estreitar o relacionamento entre outros participantes. “Tudo isto se traduz em conhecimento ao empresário que pode aperfeiçoar o seu negócio. A NRF é isto, traz inspiração”, finaliza o superintendente.

André Luiz PellizzaroSuperintendente da CNDL.

Eugenio Foganholo e Nelson BarrizzelliConsultores.

George BelchProfessor da Universidade de San Diego, CA.

Roque Pellizzaro JuniorPresidente da CNDL.

Jantar com a delegaçãoda CNDL

Na abertura das atividades a delegação da CNDL, foi

recepcionada pela direção da SERASA que ofereceu um coquetel de boas vindas aos

convencionais integrantes da comitiva do Movimento Lojista.

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Conversamos com o consultor e economista Nelson Barrizzellie o superintendente da CNDL, André Luiz Pellizzaro.

Confira: Dirigente Lojista - Qual a sua

impressão sobre a convenção deste ano?

Nelson Barrizzelli - A Convenção deste ano deu continuidade à discussão sobre a importância das mídias sociais no desenvolvimento do varejo. Há uma grande preocupação dos varejistas americanos em relação ao crescimento das vendas no mundo virtual e da influência que as mídias sociais estão exercendo, principalmente sobre a juventude.

André Luiz Pellizzaro - A Convenção da National Retail Federation (NRF) reuniu mais de 27 mil pessoas de todo o mundo, sendo considerado o maior evento de varejo de todos os tempos, realizado há 102 anos. O Brasil levou mais de 1.400 convencionais, destacando-se dentre os demais 82 países que estiveram representados na NRF demonstrando o interesse do setor varejista brasileiro em conhecer as tendências e inovações do setor hoje globalizado.

DL - Quais as grandes questões discutidas nesta edição e os principais desafios do varejo mundial?

N. Barrizzelli - Três grupos de assuntos tiveram maior destaque: o papel das novas tecnologias no desenvolvimento do varejo tanto no mundo real como no virtual, o papel do pequeno varejo nesse

contexto e as previsões a respeito do que vem pela frente em termos de hábitos de consumo, nível de informação do consumidor e desafios para enfrentar esse novo mundo. O próprio tema geral do evento “NEXT” mostrava esta preocupação em vislumbrar o desempenho do setor nos próximos anos.

A. L. Pellizzaro - Muitas questões relevantes foram abordadas, a exemplo de gestão financei-ra, novas tecnologias, design e marketing, mas o comércio eletrônico continuou sendo um grande destaque da NRF, porque a venda através de canais digitais não para de crescer. Discutimos a figura do neoconsumidor que cada vez mais exige ambientes digitais detalhados e eficazes que lhes garanta a melhor experi-ência de compra. Só para se ter uma ideia, 2/3 das compras de presente deste natal no varejo americano se originaram em am-bientes digitais. Outro destaque foi a necessidade do lojista man-ter total interdependência dos canais de comercialização de seus produtos e serviços denominado de omni-channel, não mais se admitindo pelo próprio consumi-dor canais desconectados. Assim, internet, loja física, smartphones, tablets entre outros canais, de-vem estar integrados para que se tornem canais de relacionamento entre o consumidor e o lojista.

DL - Por que este evento é tão importante para o segmento varejista no mundo todo?

N. Barrizzelli - De um modo geral os formatos de varejo são evoluções de formatos americanos. O único formato de varejo não-americano é o hipermercado que apareceu inicialmente na França. As próprias tendências do varejo em geral começam nos Estados Unidos. Os ciclos na história do varejo foram se sucedendo de acordo com o surgimento dos novos formatos. Os teóricos do varejo usam o modelo da “sanfona” para explicar porque durante um período o varejo é mais generalista, no período seguinte ele busca algum tipo de especialização e em seguida volta ser generalista. Nos últimos 100 anos esses ciclos se sucederam de maneira cadenciada e tudo isso ocorreu inicialmente no mercado americano, espalhando-se depois para o resto do mundo, incluindo o Brasil. Esta é a razão pela qual o que ocorre no varejo americano chama a atenção do mundo inteiro.

A. L. Pellizzaro - A NRF oportuniza conhecer, analisar e discutir com os mais destacados profissionais do varejo mundial, o que o varejo tem de melhor, suas tendências e inovações, além da grande Feira denominada Expo Hall onde aproximadamente 500 expositores, inclusive brasileiros, demonstram produtos e tecnologias mais recentes e eficientes para o desenvolvimento do varejo.

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DL - Por que a NRF é importante para o comércio brasileiro? Como as questões discutidas são trazidas e adaptadas para o Brasil?

N. Barrizzelli - Tendo em vista o nível de desenvolvimento de nosso país em relação aos países mais ricos, nosso varejo segue com uma certa distância aquilo que está ocorrendo no varejo americano e em seguida no europeu. Temos praticamente os mesmos formatos de varejo existentes nos EUA, porém distantes do gigantismo das empresas varejistas americanas e da sofisticação que esse varejo apresenta. Os brasileiros procuram seguir as tendências, uma vez que, mais dia, menos dia, elas acabam chegando por aqui, com as necessárias adaptações, para um país que possui 5 regiões geográficas com população, renda e hábitos de consumo completamente diferentes entre si. É como se tivéssemos 5 “países” dentro do Brasil. Cada um desses “países” requer produtos e operações varejistas diferentes. Portanto, ao assistir palestras feitas na NRF, o varejista brasileiro, instintivamente, procura avaliar como o que está sendo visto pode ou não ser utilizado no seu negócio atual e como ele terá que se preparar para o momento no qual seus clientes começarão a exigir aquilo que os americanos estão exigindo agora.

A. L. Pellizzaro - A NRF é importante porque além de apresentar as tendências e inovações do varejo mundial, traz os profissionais mais renomados do mundo para compartilhar suas experiências, levando aos convencionais, independentemente do tamanho de suas empresas (pequeno, médio ou grande porte) ideias que podem

DL - Houve algum momento que o senhor considerou marcante nesta edição, que te surpreendeu?

N. Barrizzelli - Considerando a utilidade para o pequeno e médio varejo brasileiro presente em New York, eu achei muito interessante a “Trilha Varejo de Rua” que mostrou o que os pequenos varejistas americanos estão fazendo para sobreviver entre os gigantes. Em 7 palestras diferentes, houve um conjunto de ideias brilhantes, aplicáveis ao varejo de pequeno e médio porte do Brasil.

A. L. Pellizzaro - A palestra com o ex-secretário geral das Nações Unidas, Kofi Annan, foi um diferencial porque fez uma pausa no lado business da NRF levando à todos a uma reflexão sobre a necessidade de nos preocuparmos com a paz, a estabilidade, o desenvolvimento com regras e leis, o respeito pelos direitos humanos e sua importância e correlação para o desenvolvimento do varejo.

DL - Qual a principal lição da NRF 2013, na sua opinião?

N. Barrizzelli - Todos os anos saímos de New York com a mesma impressão: precisamos nos preparar porque o consumidor brasileiro dentro de poucos anos será tão exigente como os consumidores americanos e europeus. Quando a geração atual de jovens brasileiros entrar no mercado de trabalho e tiver recursos para consumir, teremos outro tipo de consumidor, mais informado e ágil no uso de tecnologia informática de ponta. A geração dos atuais consumidores não foi exposta, na época em que estavam se preparando para entrar no mercado de trabalho, às mudanças impostas pelas novas tecnologias da informação. Basta citar que até 1992 (20 anos atrás) ainda tínhamos a reserva de informática e um computador custava, em poder aquisitivo da época, 10 vezes mais do que custa hoje. Pelos menos 2 gerações de brasileiros assistiram a Tecnologia da Informação invadir o mundo, mas sem a possibilidade de usarem e serem treinados no uso dessa tecnologia. A geração atual praticamente já nasce com um mouse na mão. E isso terá profundo impacto na maneira de estas novas gerações se relacionarem e consumirem, seja no mundo real ou virtual. É isso que estamos aprendendo a cada ano na NRF.

A. L. Pellizzaro - Que o consumidor está cada vez mais conectado em canais digitais, sendo necessário reinventarmos as lojas físicas que devem estar integradas com a loja virtual, as redes sociais, os smartphones e tablets para que se tornem canais de relacionamento entre o consumidor e o lojista. Além disso, as lições do ex-secretário geral das Nações Unidas, Kofi Annan que nos fez refletir sobre os pilares de uma sociedade próspera.

sem adaptadas para aperfeiçoar o seu negócio. Destaca-se também a FIRAE, um Fórum Internacional de Executivos de Entidades de Varejo, do qual participam 40 países com o objetivo de trocar experiências entre presidentes de entidades de varejo dos países representados. A CNDL é membro permanente do FIRAE e através do Presidente Roque Pellizzaro Jr. destacou o trabalho do “Sistema CNDL” junto ao Banco Central que contribui para a maior atenção às empresas operadoras de cartão de crédito e débito, trabalho este que já tem surtido efeito, com a redução das taxas dos cartões.

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O Big Show do varejo de 2013 foi mesmo um evento grandioso e o Brasil fez bonito e mais uma vez agradou. Agora é a hora de o varejo brasileiro arregaçar as mangas, tra-balhar e vender muito. O show não pode parar. No ano de preparação para os grandes eventos mundiais, 86% dos empresários da indústria brasileira tem a intenção de inves-tir muito mais este ano, do que em 2012 (segundo a Confederação Nacional da Indústria), o que deve impulsionar ainda mais o comércio como consequência.

Além do evento e da feira como um todo, a CNDL realiza workshops com

debates sobre as palestras do dia, participa da FIRAE, um evento super

exclusivo, além de fazer um maravilhoso jantar de encerramento. Com tudo isso, mais do que participar do maior evento

do varejo mundial, e ficar mais integrado com os outros participantes e levar para casa uma bagagem de bons momentos, novos conhecimentos, cultura e vontade

de inovar e continuar crescendo.

A edição de2014 será entre os dias 12 e 15

de janeiro. Comece a se

preparar desde já e venha

participar deste Big Show com

a CNDL!

A convenção da NRF de 2014 já tem data marcada, que tal irmos juntos?

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Mulher de Negóciose o empreendedorismo

responsável

Mulher de Negóciose o empreendedorismo

responsável

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Dados do GEM 2007 (Global En-

trepreneurship Monitor), estudo do SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio

às Micro e Pequenas Empresas) e do IBQP (Instituto Brasileiro de Qualida-

de e Produtividade), apontavam, pela primeira vez, que 52,4% dos novos negócios (com até 42 meses de criação) estavam sob controle de mulheres. De acor-do com o GEM 2011, o Brasil é o terceiro país mais empreen-dedor do mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos, com 27% da população adulta formada por empresários.

Mulheres em ação: Com as no-vas possibilidades para abrir um negócio, a diminuição das taxas e com a criação do modelo de micro-empresa individual e gru-pos de apoio às empresárias, o Brasil estimula mulheres a inicia-rem seu próprio negócio. Atual-mente 49% de cada empresa aberta no país tem uma mulher como gestora. Estamos acima da média internacional, que é de 37% de participação feminina. Do total de empreendedoras bra-sileiras, aproximadamente 40% atuam no comércio varejista.

O sucesso feminino: As pesqui-sas indicam que as empresárias conseguem um bom desempe-nho à frente de empresas por-que são mais organizadas, tem inteligência emocional e social que a ajuda a lidar melhor com suas equipes, e ainda busca mais capacitação. Outro de-talhe é que a mulher é menos impulsiva do que os homens quando precisam resolver um problema. Elas analisam mais e tomam uma atitude quando tem certeza de que esta será a melhor opção.

As mulheres são quase a metade das criadorasde novas empresas, porém pesquisas indicam que

elas tem melhor desempenho nos primeiros meses e conseguemmanter o negócio por mais tempo do que os homens. Elas também

se preocupam mais com o meio ambiente e, como empresárias influentes, buscam contribuir para o bem estar social.

As mulheres são quase a metade das criadorasde novas empresas, porém pesquisas indicam que

elas tem melhor desempenho nos primeiros meses e conseguemmanter o negócio por mais tempo do que os homens. Elas também

se preocupam mais com o meio ambiente e, como empresárias influentes, buscam contribuir para o bem estar social.

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Uma prova desse sucesso é a curitibana Andressa Chikazawa, proprietária da floricultura Bromé-lia. Para Chikazawa, o empreende-dorismo é uma tradição familiar, sua mãe já era dona de floricul-tura do outro lado do mundo, no Japão. Aos 19 anos, Andressa de-cidiu morar no país de origem de sua mãe para conhecer a loja e aprender mais sobre a profissão. “Retornei com 21 anos e assumi a gestão da empresa aqui no Brasil”, lembra Chikazawa. “No começo foi assustador porque eu não tinha nenhuma experiência, mas aos poucos fui aprendendo na prática, como fazer”, afirma.

A empresária conta que, quan-do começou seus principais obje-tivos eram liberdade de horário, possibilidade de obter mais conhe-cimento, desenvolvimento pessoal e oportunidades de crescer. “No lado profissional, o que eu mais queria era tirar a cara de empresa familiar e dar mais credibilidade a ela, torná-la mais séria e respeita-da”, explica.

Chikazawa comenta ainda que sempre teve afinidade com floriculturas e desde pequena já montava arranjos com faci-lidade, a área financeira, po-rém foi o grande desafio, assim como aprender estratégias de marketing e de atendimento. “No começo tudo era um bicho de sete cabeças, mas depois fui descobrindo como me posicionar no mercado, administrar a de-manda, tudo com muita dedica-ção, muitas horas trabalhando e muito estudo”. A florista come-çou com muita coragem e pouco conhecimento, mas não deixou--se abater pelas dificuldades, procurou ajuda de consultores de negócios, amigos e debruçou nos livros. “Além disso, tive a oportunidade de fazer um curso de gestão empresarial só para mulheres, em um programa cha-mado 10.000 mulheres, que foi o ponto de partida para as me-lhorias na empresa”, conclui. “Eu nasci nesse meio e amo muito todo meu trabalho”, comemora.

Ela garante que a chave do sucesso

é a qualidade e pontualidade da

entrega dos produtos, flexibilidade com

os clientes, buscar atender suas

expectativas e, paraisso, é preciso um bom atendimento.

“Buscamos ser uma empresa sustentável

e preocupada com o meio ambiente e

com a sociedade em geral”, conclui.

Floricultura Bromélia.

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A empresária paranaense, da cidade Maringá, Marie Sakamoto Nishio é a presidente e fundado-ra da Associação de Artesanato Santo Antônio, finalista do prêmio Mulher de Negócios do SEBRAE do Paraná, na Categoria Negócios Co-letivos, que reconhece iniciativas de empreendedoras de grupos de produção formal. Ela também tem muita história para contar. Forma-da em Educação Física pela Univer-sidade Estadual de Maringá, atuou na área por anos, em diversos es-tados brasileiros, mas sempre com vontade de abrir um negócio pró-prio. “Em 2004 retornei à Maringá e iniciei com um grupo de borda-deiras um trabalho voluntário para a Rede Feminina de Combate ao Câncer e Pastoral da Criança da co-munidade, produzindo artesanato e vendendo para arrecadar fundos para as obras sociais”, lembra. Ela, que sempre gostou de trabalhos manuais, amou a experiência em grupo e decidiu utilizar todo esse

“A gestão de pessoas é um grande desafio, pois é preciso ge-renciar equipes de diferentes ida-des, condições socioeconômicas e culturais e nível de instrução”. Ela conta que em negócios coletivos baseados em Economia Solidária, cada artesão é seu próprio patrão, porém deve haver o comprometi-mento com os colegas e também com o empreendimento, unir for-ças para conseguir melhores re-sultados. “Isso só é possível prati-cando o companheirismo, sempre com muita ética”, conclui.

Ela diz que é preciso muito pla-nejamento em conjunto, avaliando os trabalhos, planejando eventos, a nova loja e as próximas ações.

potencial para aumentar sua ren-da e ajudar os artesãos da região a fazer o mesmo.

“Foi em 2008 que fundamos a Associação de Artesanato Santo Antônio, aumentando a inclusão social, criando um grupo de con-vivência e até de terapia para os participantes. O voluntariado é bas-tante gratificante, porém no grupo havia artesãos carentes e necessi-tavam de renda, por isso começa-mos a comercializar timidamente no bairro, depois nos eventos da Prefeitura, Sebrae, Universidade, hoje estou cada vez mais segura de que estamos no caminho certo”, comemora Nishio.

Ela conta que no período entre 2009 e 2011 conseguiu um bom desempenho graças ao convênio da Prefeitura de Maringá com o SEBRAE, onde participaram de di-versos cursos de formação, oficinas, palestras, seminários. Esta capaci-tação ajudou o grupo de 20 arte-sãos a alcançarem suas metas.

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O segredo do sucesso para a empresária Nishio é união e o comprometimento do grupo através de muito diálogo e do bom relacionamento com a equipe. “Todo mês fazemos uma reunião e conversamos sobre o comportamento de cada membro, se há algo para melhorar, este é o momento de resolver, sempre buscando dar críticas construtivas e elogios merecidos”. Além disso, é preciso muito capricho, criatividade, carinho, alegriae profissionalismo.

Ela também se preocupa com o meio ambiente e a responsabilidade social. 40% dos produtos da as-sociação de artesanato são confeccionados a partir de material reciclável. A ex-professora de educação física se diz completamente realizada por fazer o que gosta e ajudar outras pessoas a fazer o mesmo.

“O mais gratificante é presenciar a transforma-ção na família dos artesãos. A mulher que antes era submissa, impedida de agir por vontade própria, de poder realizar o mais simples desejo, hoje contribui no orçamento da casa e principalmente se tornaram pessoas de ação, recuperaram a auto estima, são se-guras, alegres, felizes. São homens e principalmente mulheres de todas as idades podendo fazer o que gostam, ajudando suas famílias, fazendo amizades e continuar ativas, esse é o grande premio da as-sociação. Eu mesma evolui muito como pessoa e empresária desde que comecei o negócio, sou mais paciente, ponderada, sei delegar tarefas e confio nos colegas. É muito agradável a sensação de pertencer a um grupo que responde com entusiasmo e de for-ma coletiva a todos os desafios”, finaliza Nishio.

Andressa ChikazawaProprietária da floricultura Bromélia.

Marie Sakamoto NishioPresidente e fundadora da Associação de

Artesanato Santo Antônio.

As duas afirmam com orgulho que amam o que fazem, sempre com

muita dedicação e sem deixar o lado feminino de lado. A vaidade faz bem a auto estima e ajuda a causar uma

boa impressão no atendimento.

“A mulher não precisa e nem pode perder seu lado feminino e maternal por ser

empresária, faz parte de nossa natureza”, diz Andressa Chikazawa.

“As mulheres são mais persistentes e com nossa graça e sensibilidade temos um

jeito especial de empreender. A cada dia conquistamos mais espaços no mundo

dos negócios e encontramosno empreendedorismo uma fonte

de renda e de transformação social”,Marie Nishio finaliza.

As duas afirmam com orgulho que amam o que fazem, sempre com

muita dedicação e sem deixar o lado feminino de lado. A vaidade faz bem a auto estima e ajuda a causar uma

boa impressão no atendimento.

“A mulher não precisa e nem pode perder seu lado feminino e maternal por ser

empresária, faz parte de nossa natureza”, diz Andressa Chikazawa.

“As mulheres são mais persistentes e com nossa graça e sensibilidade temos um

jeito especial de empreender. A cada dia conquistamos mais espaços no mundo

dos negócios e encontramosno empreendedorismo uma fonte

de renda e de transformação social”,Marie Nishio finaliza.

Empresária e feminina!Empresária e feminina!

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Mirem-se no exemplo destas mulheres brasileiras! Nishio e Chikawaza dão as dicas para as colegas empreendedoras:

1. Escolha a área em que vai atuar com cuidado, verifi-que se você se identifica com o negócio e se o ramo não está saturado na região. O ideal é encontrar uma necessidade no mercado, ver o que está faltando e oferecer, assim a chance de ter bons resultados aumenta.

2. Busque conhecimentos mesmo antes de começar, é importante se preparar para agir. Uma empresa precisa de uma boa gestão, administração, controle de estoque, atendi-mento, etc.

3. Visualize o que você quer. Tente imaginar como seria o dia a dia do negócio, quem ficaria responsável pelo que. Pense detalhadamente sobre o que deve ser feito e elabore um pla-nejamento baseado nisso.

4. Não tenha medo de buscar ajuda ou apoio de amigos e parentes mais experientes ou mesmo consultores de organi-zações que apóiam o pequeno empresário. Procure estar aber-to a conselhos e novas ideias, até mesmo opiniões diferentes.

5. Cuide bem de seus relacionamentos, com clientes, fornecedores e colaboradores.

6. Trace metas e objetivos e busque o que for preciso para alcançá-los. É importante acreditar que é capaz e dedicar--se com alegria e otimismo, assim você motiva também seus funcionários e clientes.

7. Seja organizado e tenha disciplina. Uma das grandes dificuldades de quem começa um negócio próprio é ser seu próprio patrão, quer trabalhando para você ou para outra pes-soa, é preciso ter horário estabelecido para o trabalho, ética, responsabilidade e determinação

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Vitória, a ilha do MelOs antigos habitantes chamavam de Ilha do Mela cidade que hoje conhecemos como Vitória, capital do Espírito Santo.

“Fundada oficialmente em 8 de setembro de 1551, a cidade está entre as mais antigas do Brasil”, revela a historiadora Jaklane de Souza Almeida.

V itória tem mais de 330 mil habitante, de acordo com dados do IBGE de 2011, e é a quarta cidade

mais populosa do Espírito Santo. Entre as capitais brasileiras, Vitória possui o 4° melhor índice de desenvolvimento humano (IDH) e o maior PIB per capita, chegando a R$ 61.790, de acordo com os dados do IBGE de 2009. Estes dados mostram como a bela capital capixaba, formada por um arquipélago de 34 ilhas, somando 93km2, é importante para a economia do país.

“Apesar de ser uma senhora respeitável, Vitória é uma cidade moderna, integrada

aos grandes centros econômicos e com uma série de atrativos turisticos”, comenta Jaklane.

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Avenida Jerônimo Monteiro com Mercado da Capixaba.Havia a circulação de bondes que faziam a linha Vila Rubim-Fazenda Maruípe.

Colégio SãoTiago fundado por Jesuítas em 1551.

“O estado é, proporcionalmente, a maior colonia de italianos do Brasil”, explica Marcelo Salles, presidente da FCDL do Espírito Santo. “Os italianos vieram para cá produzir café, que foi o nosso motor e até hoje é uma ativida-de muito forte”, acrescenta.

Em meados do século XVI, eram frequentes os conflitos entre indíge-nas, franceses e holandeses em Vila Velha, cidade vizinha à Vitoria que na época do império era a capital da capitania do Espírito Santo. Com isso, os portugueses decidiram transferir a capital para a ilha mais próxima ao continente, e construiram portos e fortes nas regiões mais baixas da ci-dade a fim de combater os invasores.

No início chamada de Ilha Guana-ani, pelos índios, em seguida mudou

“Sinuosa, recortada, com um belo visual, a cidade faz encher os olhos por suas características ge-ográficas naturais e intervenções urbanas”, coloca orgulhosa a his-toriadora capixaba. “Vitória é uma ilha de cores e texturas”, completa Jaklane, que nos convida a conhecer um pouco mais da história do co-mércio na região.

de nome para Vila Nova do Espírito Santo, e ganhou o nome Vitória so-mente após a grande batalha contra os goitacás, comandada por Vasco Fernandes Coutinho.

Dos seis portos do Espírito San-to, três estão na capital. Até 1880 a cidade contava apenas com o Cais do Schmidt, que em seguida foi am-pliado e recebeu o nome de Porto de Vitória, localizado no lado oeste da ilha. Esta grande construção con-centrava toda a exportação de café do estado e tornava-o independente do estado vizinho, Rio de Janeiro, le-vando Vitória a se transformar em um grande centro comercial. Hoje a cidade abriga dois dos principais portos do maior complexo portuário do Brasil, o Porto de Vitória e o Porto de Tubarão.

Com a proclamação da república, a região continuava a ser uma peça importante para a exportação de produtos como o café, e o comércio se intensificava. Este cenário per-manece até hoje. “A atividade co-mercial começou a se desenvolver com os atacadistas, que supriam a região da grande Vitória e também as fazendas do interior. Os princi-pais pontos do comércio nasceram na Avenida República”, diz Salles.

“No começo a região que hoje é a grande Vitória era praticamente a única onde havia um comércio for-te, e por isso foi importante o surgi-mento dos mascates, uma especie de venda porta à porta. A colônia turco libanesa que se estabeleceu no estado foi a principal envolvida nessa atividade”, lembra. “Depois o comércio foi se expandindo tam-bém para o interior, mas a região de Vitória ainda é o grande centro comercial”, completa.

Foto aérea do Centro de Vitória,1960.

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Café Globo.Porto e Palácio Anchieta.

Considerando as décadas de 50 e 60 podemos perceber que a economia de Vitória era baseada ainda no setor primário, compreendendo a agricultura, a pecuária e o extrativismo. Neste período os portos já estão posicionados e a cidade já tem um comércio bem estabelecido e em cons-tante desenvolvimento, o que levou também à criação da CDL de Vitória, na época com o nome de Clube de Diretores Lojistas de Vitória. A instituição, fundada em 1964, nasceu com o objetivo de promover e assis-tir o comércio local. Baia de Vitória vista da Barra de Piratininga Vila Velha.

A cidade fora redesenhada para atender sua nova dinâmica e expandiu. Com isso, diversas ilhas antes localizadas ao redor de vitó-ria foram incorporadas à grande ilha, por meio de uma operação de aterro, que começou em 1911 e só terminou em 1937. Ao longo do século XX, grandes armazéns foram construídos para atender a demanda do novo porto e foi inaugurada a Avenida Jerônimo Monteiro, antiga rua da Alfândega, também conhecida como Cond´Eu,

onde foi concentrado o comér-cio da região por muito tempo. A avenida tem início na Praça João Pessoa e vai até o Edifício Nicoletti, próximo ao teatro Glória, alongan-do-se entre a escadaria do Palácio Anchieta e a Praça Costa Pereira, incorporando-se por fim à avenida Capixaba. “Nesta região situam--se os principais estabelecimen-tos comerciais, mais tradicionais e reconhecidos, algo equivalente à rua Oscar Freire, em São Paulo”, conta a historiadora.

Loyd Brasileiro

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Loja Panamericana.Porto de Vitória.

“O comércio é um vetor do desenvolvimento das cidades e cumpre um papel essencial”, en-fatiza Salles.

Segundo dados do Instituto Jones Santos Neves, o setor varejista re-gistrou um crescimento de 12,64%, em novembro de 2012, e o de co-mércio de um modo geral obteve uma variação positiva de 16,4% para 16,9% entre 2000 e 2010 na geração de emprego. “Além de gerar muitas oportunidades de trabalho, a atividade aumenta a circulação de pessoas e impulsio-na o desenvolvimento local, atrai investimentos, exige uma estru-tura urbana adequada e tende a fomentar uma rede de serviços no entorno”, comenta Almeida. “O comércio é o maior empregador do estado, são mais de 200 mil pessoas, que geram uma renda de mais de dois bilhões para o Espíri-to Santo. Hoje o setor do comércio é o motor da economia capixaba”, acrescenta Salles.

Salles ainda explica a importân-cia do papel social do comércio atra-vés da própria FCDL. “Hoje o estado conta com 57 CDLs, e não atuamos apenas com um suporte para os

comerciantes, mas uma ação da CDL afeta positivamente toda a cidade, porque é a entidade mais estruturada da maioria das cida-des do Espírito Santo, e de maior abrangência com a qual o estado, e cada município individualmente, pode contar”, diz.

Marcelo Salles comenta que nos últimos 10 anos o fato mais marcan-te no desenvolvimento do comércio na capital foi a chegada dos novos empreendimentos. “Até este mo-mento o Espírito Santo só tinha um shopping, por exemplo, e só nesses últimos anos foram inau-gurados mais três. A popularização do e-commerce e a chegada das grandes redes nacionais e interna-cionais na grande Vitória e mesmo no interior do estado trouxeram grandes mudanças no mercado varejista local, e com isso novos desafios”, comenta. Tudo isso fez com que os lojistas da região ficas-sem mais atentos ao mercado, pro-curando ter uma visão globalizada do varejo. Para Salles, os empre-sários perceberam a importãncia da capacitação e participação em entidades de classe para sobreviver neste mercado.

Pharmacia Aguirre

Salles lembra suas origens como comerciante da cidade.

“Sou de uma família de varejista, que tem comércio há 48 anos. Eu venho trabalhando sempre com meu pai e me formei em economia, mas nesse tempo

em que vivemos varias mu-danças de planos econômicos,

várias moedas, crises, o grande desafio foi evoluir nesse setor”,

lembra. “O consumidor mudou, as regiões ligadas ao comércio das cidades mudaram, os bair-

ros foram crescendo, e a gente teve que saber o caminho cer-

to a seguir”, comenta.

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Profª Ma. Jaklane de Souza Almeida Historiadora

[email protected]

Marcelo SallesPresidente da FCDL do Espírito Santo.

Alfaiataria Resemini.

Salles conta que antigamente uma loja de sapatos, o setor em que atua por exemplo, vendia todos os tipos de calçados e atendia os mais variados públicos.

“Hoje isso mudou, e foi preciso especificar. A tendencia na região é ter uma loja de calçados femini-nos, outra só de infantil, uma linha esportiva, e foi ficando cada vez mais segmentado”, exemplifica. Ele ainda acrescenta que a convivên-cia em entidade foi fundamental para o comércio da família. “Meu pai é um dos fundadores da CDL. Através da troca de experiências, palestras e cursos que a entidade fornece, eu fui evoluindo. Isso foi de extrema importância para que nós conseguíssemos sobreviver no mercado esse tempo todo. Foi um grande apoio profissional”, finaliza.

Carlo Fornazier, presidente da CDL de Vitória lembra os momentos mar-cantes que viveu como comerciante. “Uma coisa que marcou muito o comércio não só na região mas no Brasil inteiro foi quando Fernando Henrique lançou o plano real. Vejo como um divisor de águas mes-

mo, onde as pessoas começaram a ter um poder de compra maior e as pequenas empresas puderam começar a ter mais resultados. De lá para cá o comércio mudou mui-to”, conta. A partir desse momento, Fornazier diz que viu as empresas começarem a crescer de forma mais acelerada e com isso a cidade inteira cresceu.

Fornazier ainda pontua sobre as características do povo capixaba. “Se considerarmos toda a população do Espírito Santo, é equivalente à quantidade de pessoas em Cam-pinas, cidade de São Paulo, por exemplo. É uma população muito pequena e por isso tem caracterís-ticas muito peculiares”, comenta. “A gente se conhece muito aqui, como em cidades do interior mesmo. Em Vitória todo mundo se conhece ou tem conhecidos em comum de al-guma forma”, acrescenta. A cidade é bem desenvolvida, rica e continua em ascensão, mas ainda mantém os valores de cidades interioranas. “Por causa disso o comércio é muito li-gado à tradições, por conta daque-las famílias que estão no comércio há muito tempo e que a população ainda conhece pelo nome”, conclui. Ele comenta que isso tem mudado por conta de incentivos do governo à criação de micro e pequenas em-presas, e novos empresários estão surgindo, além da inauguração de vários shoppings na região, chegada de novas franquias, grandes redes e da internet.

O povo capixaba é bastante atua-lizado, gosta de seguir as tendências mundiais e é exigente com o comér-cio, de acordo com os empresários locais. “Diferente do gaúcho, o povo capixaba não privilegia as redes lo-cais por conta do bairrismo ou por consideração. Trata-se de um públi-

co muito exigente, bem informado e pesquisa muito, e o empresário tem que se preparar para conquistá-los”, diz Salles. O presidente da FCDL sabe dos desafios dos empresários do setor, que são os mesmos em muitas regi-ões do país. “Eu costumo dizer que nós, empresários, temos que tornar a visita à loja mais interessante do que um click”, aconselha. O varejo vai continuar crescendo, as cidades e a tecnologia continuam em evolução, e a nação lojista mais uma vez terá que se adaptar e pode ter que mudar alguns conceitos, mas as mudanças sempre vem, e muitas vezes para melhor

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