Revista de Gestão CREA-RN - 2009-2011

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RELATÓRIO DE GESTÃO 2009 / 2011

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Revista da Gestão do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Rio Grande do Norte (CREA-RN), publicada em dezembro de 2009.

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RELATÓRIO DE GESTÃO2009 / 2011

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Lançamos esta publicação, a Revista da Gestão CREA-RN – 2009 a 2011, com a proposta de oferecer à sociedade um importante instrumento de atualiza-ção de conhecimento e de qualificação para os profissionais de engenharia e para o desenvolvimento do Estado. É com imensa satisfação que lançamos esta revista em edição exclusiva, recheada de reportagens com enfoque na prestação de contas das atividades realizadas pelo Conselho.Nesta edição, confira uma entrevista com Francisco Adalberto Pessoa de Car-valho, presidente do CREA-RN por duas gestões, onde ele faz um balanço geral do último triênio, analisando as dificuldades das primeiras investidas de crescimento da instituição, cuja finalidade é fiscalizar o exercício profissional de engenharia, arquitetura, agronomia, meteorologia, geografia, geologia, agrimensura, tecnólogos e técnicos de nível médio, registro de profissionais e empresas, e a defesa dos princípios éticos. Acompanhamos setores e atividades do CREA-RN, assim como também al-gumas de suas parcerias e benfeitorias: as instalações das Inspetorias Regio-nais de Caicó, Mossoró e Pau dos Ferros, e a sede Central foram revigoradas. Em Caicó e Pau dos Ferros, novas sedes foram erguidas, obedecendo aos pa-drões modernos de engenharia e arquitetura, e valorizando a acessibilidade. Confira também reportagens sobre os eventos que contaram com a parti-cipação do Conselho, como reuniões sobre a Copa de 2014 e seminários. Conheça um pouco mais sobre as melhorias alcançadas, que se estendem aos 167 municípios, a estruturação do setor de Fiscalização, a solidificação do sistema CONFEA/CREA e sobre o novo projeto do buggy Selvagem.Estes são alguns dos destaques da edição, visando aproximar a informação aos nossos profissionais, e registrando o cumprimento dos compromissos assumidos nesta gestão (2009-2011). A revista que chega em suas mãos contém os avanços do CREA-RN, alcançado lado a lado com os cidadãos, fortificando as bases importantes na atuação profissional e no desenvolvi-mento da nossa engenharia.

Boa leitura.

Editorial

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Expediente

Revista da Gestão 2009-2011 é uma publicação do

Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agro-

nomia do Rio Grande do Norte (CREA-RN).

FRANCISCO ADALBERTO PESSOA DE CARVALHO

PRESIDENTE

JOSÉ D’ARIMATÉIA FERNANDES

VICE-PRESIDENTE

BONIFÁCIO FRANCISCO PINHEIRO DA CÃMARA NETO

DIRETOR ADMINISTRATIVO

ANTONIO CARLOS MAGALHÃES ALVES

DIRETOR FINANCEIRO

CLAUDIONALDO SOARES DA CÂMARA

SUPERINTENDENTE

PEDRO LOPES DE QUEIROZ

CONSELHEIRO FEDERAL

PRODUÇÃO

84 3206-5815 | www.ideia.jor.br | @ideia_comunica

Edição

Marina Lino e Mariana Pinto

Reportagem

Ana Carolina Tavares e Joyce Bezerra

Fotos

Frankie Marcone, Argemiro Lima, Paulo Procópio, João

Lopes e Luiz Carlos Madruga

Projeto Gráfico e Diagramação

Firenzze Comunicação

84 2010-6306 | www.firenzze.com | @firenzze

Impressão

Unigráfica

Sumário

ENTREVISTA ...........................................................................4

COMUNICAÇÃO .....................................................................8

ARTIGO ................................................................................12

COPA 2014 ..........................................................................14

PLANEJAMENTO E GESTÃO ..................................................16

SUPERINTENDêNCIA .............................................................19

ASSESSORIA DA PRESIDêNCIA ..............................................20

RECURSOS HUMANOS .........................................................22

REGISTROS E PROCESSOS .....................................................24

ADMINISTRAÇÃO .................................................................26

ASSESSORIA JURíDICA .........................................................28

DEPARTAMENTO FINANCEIRO ..............................................30

NúCLEOS DO INTERIOR ........................................................32

ARTIGO ................................................................................34

ARTIGO ................................................................................38

CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL ..............................................40

FISCALIZAÇÃO .....................................................................42

DEPARTAMENTO TÉCNICO ...................................................44

SELVAGEM ...........................................................................46

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ...........................................48

ATENDIMENTO ....................................................................50

ENTREVISTA .........................................................................52

FICHA TÉCNICA DO CREA-RN ...............................................54

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Entrevista

Seis anos de mandato e muitas transformações. À frente do CREA-RN des-

de janeiro de 2006, o engenheiro civil Francisco Adalberto Pessoa de Carvalho conclui seu mandato em dezembro deste ano. Ele será subs-

tituído por Modesto Ferreira, também engenheiro, eleito na votação dos

profissionais cadastrados no Sistema CONFEA/CREA, nas últimas eleições

realizadas em todo o Brasil, no dia 8 de novembro.

Nesta entrevista, Adalberto fala sobre os avanços da gestão que culmina-

ram no crescimento institucional do Conselho e que deverão ser seguidas

pelo novo presidente no próximo triênio 2012/2014. O engenheiro comen-

ta os principais desafios da gestão, que inclui a interiorização das ações

profissionais do CREA no estado do Rio Grande do Norte, e lista as princi-

pais benfeitorias conquistadas ao longo do mandato.

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Como era o CREA-RN em 2006, no início da primeira gestão, e como é o CREA-RN hoje?

Em 2006 as dimensões do Conselho eram outras. O número de profissionais,

de empresas e de instituições públicas habilitadas para as funções eram bem

mais resumidas, com apenas nove prefeituras com profissionais registrados

com ART de cargo e função (ou seja, nove municípios com profissionais para

fiscalizar suas obras). As equipes de fiscalização utilizavam motocicletas, con-

tando com apenas dois carros na estrutura. Tínhamos funcionando apenas

duas Inspetorias no interior, e três escritórios. Hoje temos quase o dobro de

profissionais, mais da metade de novas empresas, 105 municípios com ARTs

de Cargo e Função de profissional responsável pelas suas fiscalizações, cerca

de 50 mil ARTs registradas, 12 carros, sendo 10 destes utilizados para a fis-

calização. Ainda transformamos escritório em terceira Inspetoria do interior.

Quanto aos fiscais, todos trabalham em carros refrigerados, com notebook

e equipamentos de telefonia e condi-

ções de levantamentos sofisticados.

Fomos o primeiro CREA no Brasil a

fornecer um Notebook para cada um

dos 43 Conselheiros, para que tives-

sem a possibilidade de julgar, votar e

cumprir suas funções com a velocida-

de que a tecnologia exige.

Qual foi o principal desafio encarado e superado nesses últimos anos?

Interiorizar a fiscalização e os serviços do CREA, garantindo emprego e ocu-

pação remunerada em todos os municípios do Estado, através da Fiscalização

Itinerante e da FPI de grandes eventos realizados no Estado. Um exemplo disso

foi a conquista definitiva do único ATESTADO DE CONFORMIDADE com a PE-

TROBRAS, iniciado na gestão passada, e que na nossa gestão gerou a legaliza-

ção de quase novecentos profissionais servidores da maior empresa brasileira

com ampla atuação no RN. Outro desafio foi integrar o Plenário às decisões da

Gestão, trazendo a sabedoria e o conhecimento de cada um dos Conselheiros

para nortear decisões.

Como podemos descrever o perfil das duas últimas gestões?

Sabíamos que o mundo se transformava à velocidade da luz, e acreditamos na

escalada de desenvolvimento que experimentava o Brasil. Tratamos de interiori-

AS EQUIPES DE FISCALIZAÇÃO UTILIZAVAM

MOTOCICLETAS, CONTANDO COM APENAS

DOIS CARROS NA ESTRUTURA.

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zar o CREA, fortalecer as entidades de classe através de mais de 1,4 milhões de

reais, com o firme propósito de nos aproximar da sociedade, garantindo opor-

tunidade real de ocupação profissional, combatendo o exercício ilegal com

rigor, e conquistando a confiança dos órgãos de controle e fiscalização externa.

O que foi feito com relação à tecnologia para melhorar e modernizar o trabalho dos profissionais ligados ao CREA-RN?

Começa pelos fiscais que receberam um netbook, GPS e um smartphone, as-

sim como um notebook para cada um dos 43 Conselheiros (primeiro CREA no

Brasil a tomar esta iniciativa). Fomos

o primeiro CREA do Brasil a expedir

ART eletrônica na sua nova versão, e

expedir a Certidão de Registro e Qui-

tação também eletronicamente de

forma gratuita. Fizemos ainda a am-

pliação do serviço de Tecnologia da

Informação interno, fornecendo esta

tecnologia para outros sete CREAs do Brasil (Maranhão, Piauí, Paraíba, Alago-

as, Sergipe, Roraima e Amapá).

E quando o assunto é estrutural e físico, quais foram as melhorias?

Ampliamos e mobiliamos a sede de Mossoró, a sede de Caicó, compramos

um terreno e construímos a sede com mobiliário completo de Pau dos Ferros.

Tivemos a felicidade de concluir e mobiliar a sede de Natal, iniciada na gestão

passada com ousadia de quem acredita no futuro.

Quais as ações realizadas para estimular os profissionais antigos e os novos profissionais?

Treinamos mais de quatro mil profissionais e estudantes, e incentivamos o

CREA JUNIOR com a realização de Congressos no RN, estimulando o estudan-

te e o jovem profissional a desenvolver suas atividades com ética e qualidade.

Além disso, entregamos a Carteira Profissional ao estudante no ato da entrega

do diploma pela Universidade, com redução de 90% do valor da anuidade.

Propomos a nível nacional e conseguimos aprovar um estimulo de redução

de 90% do valor das anuidades dos profissionais homens com 35 anos de

formado, e mulheres com 30 anos de formação. Motivamos a sociedade civil

e os profissionais a discutir os grandes temas como, por exemplo, os dois Con-

TREINAMOS MAIS DE QUATRO MIL PROFISSIONAIS

E ESTUDANTES, E INCENTIVAMOS O CREA JUNIOR

COM A REALIZAÇÃO DE CONGRESSOS NO RN

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gressos sobre a Copa do Mundo em Natal, sendo o

primeiro deles ainda em meados de 2009, com edição

de revista especial para documentar o evento.

De que forma o senhor enxerga o compromisso que o CREA-RN tem com a sociedade?

Complexo e substancialmente necessário para acom-

panhar o desenvolvimento que o RN experimenta. Te-

mos uma responsabilidade continuada desde a criação

do CREA em acompanhar o desenvolvimento da infra-

estrutura regional, oferecendo os melhores caminhos

para a engenharia, arquitetura, agronomia, geografia,

geologia, e meteorologia.

E as ações voltadas para responsabilidade social?

Todas as atividades do CREA guardam correspondência

com a responsabilidade social da região. Esta respon-

sabilidade está envolvida no exercício profissional que

mais gera riquezas, emprego e desenvolvimento em

qualquer nível da sociedade brasileira. A qualidade, a

economia e a segurança das obras e serviços realizadas

e fiscalizadas pelo CREA, são os grandes sustentáculos

da responsabilidade social do nosso meio.

Qual o principal legado deixado para a próxima gestão?

A interiorização da fiscalização e a valorização do exer-

cício legal cobrado pelo CREA às instituições públicas e

aos profissionais.

Na sua avaliação, quais as principais características que o seu sucessor deve apresentar?

Respeito à legislação, normativos e ao Código de Ética

profissional em benefício da sociedade e do bom exer-

cício profissional da categoria.

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Comunicação

O CREA-RNESTÁ NA

MíDIA

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Propaganda é a alma do negócio. O ditado popular já diz tudo, mas para

quem cumpre seu trabalho, a propaganda é na verdade, reconhecimento. De

dezembro de 2009 a dezembro de 2010, foram veiculadas, de forma espontâ-

nea, 519 notícias sobre o CREA-RN na imprensa estadual, sendo 419 notícias

nas mídias impressas e eletrônicas, 55 matérias para a televisão e 45 notícias

divulgadas por meio das rádios.

O CREA-RN não está presente apenas na mídia potiguar, mas também inves-

te no conteúdo de publicações. Foram 13 até o momento e algumas mere-

cem destaque: Uma Cidade Sã e Bela – A Trajetória do Saneamento de Natal

(1850/1969) e A trajetória de um calculista de estruturas, do engenheiro José

Pereira da Silva; a Cartilha de Acessibilidade (editada em parceria com Minis-

tério Público), o Manual do Síndico, o Manual do Profissional, a Revista do

CREA-RN, que voltou a circular; e mais recentemente foi publicado o Anuário

do CREA-RN 2011/2012.

•O Selo Comemorativo foi lançado em uma parceria com os Correios, na

ocasião de comemoração aos 40 anos de criação do CREA-RN. O lançamento

do Selo Oficial dos 40 Anos foi apenas o primeiro de muitos momentos que

marcaram o aniversário, em 2009.

•De janeiro a julho 2011 foram registradas 197 inserções na mídia espontâ-

nea (160 notícias impressas e eletrônicas, 21 notícias televisivas e 18 notícias

veiculadas em Rádios), que somadas ao período 2009/2010, totalizam 915

notícias.

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1. Anuário do CREA-RN 2011-2012. 2. Cartilha de bolso com normas de acessibilidade, produzida em

parceria com o Ministério Público do RN. 3. Revista CREA-RN, publicada em junho de 2011. 4. Revista

CREA-RN, publicada em setembro de 2010. 5. Revista CREA-RN, publicada em janeiro de 2011. 6. Revista do

Confea, publicada em setembro de 2011. 7. Revista do Fórum de Discussão Técnica Copa 2014, publicada

em 2009. 8. Livro Uma Cidade Sã e Bela, publicado pelo IAB-RN e Sistema CONFEA-CREA. 9. Código de

Ética Profissional do Sistema CONFEA/CREA - 5ª edição - versão de bolso. 10. Livro Ética em Engenharia e

Tecnologia, publicado em 2011, comentado pelo Sistema CONFEA/CREA. 11. Manual do Síndico, editado em

parceria com o Ministério Público do RN. 12. Manual Profissional do CREA-RN 2011.

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Artigo

A COPA 2014 E A RECONSTRUÇÃO DA MOBILIDADE URBANA EM NATAL

Se o trem correr sobre trilhos desimpedidos, Natal chegará aos dias em

que receberá a Copa do Mundo da FIFA com um grande número de in-

tervenções reconstrutoras da sua mobilidade urbana. Além das obras do

Pró-Transporte, essencialmente focadas na infraestrutura rodoviária do

transporte na Zona Norte, o PAC da Copa e o PAC da Mobilidade II – um

orçamento estimativo preliminar de mais R$ 600 milhões – configuram um

programa de investimento relativamente arrojado, tendo em vista o nú-

mero de projetos, sua distribuição geográfica na cidade e a complexidade

de sua execução. É grande a diversidade das obras, que vão de construção

rodoviária até a habilitação de passeios públicos acessíveis, passando por

requalificação de trecho ferroviário, por adaptação de corredores de tráfe-

go para priorização do ônibus urbano no caudal de tráfego, por um bom

número de túneis e viadutos.

Certamente, não há uma relação funcional assim tão direta entre as inter-

venções previstas e o evento Copa 2014, pelo menos enquanto se entenda

Copa 2014 pelos jogos que aqui se realizarão. Para isso, a Arena das Dunas,

o novo Aeroporto e o seu acesso rodoviário são mais, muito mais significa-

tivos. Pois, afinal, por que não haveria Copa 2014 em Natal se faltasse um

corredor de ônibus na Capitão-Mor Gouveia? Ou se as obras-d´arte pro-

Enilson MEdEiros dos sAntos – EngEnhEiro Civil

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jetadas para o entorno imediato da

Arena das Dunas não fossem feitas,

uma vez que nem poderão ser usa-

das pelo tráfego nos dias de jogos?

O certo, independentemente de

polêmicas estéreis sobre a necessi-

dade de garantir fluidez de tráfe-

go para convidados VIPs da FIFA,

turistas do futebol ou delegações

de países, é que o evento Copa e

a ação do Governo Federal tiveram

o mérito indiscutível de fazer acor-

dar em Natal o gigante planejador

que estava adormecido em berço

esplêndido. A febre de consultas a

planos, a projetos antigos, a ideias

sempre relegadas a segundo plano

tomou conta de equipes técnicas e,

dado que agora elas estavam mais

ou menos apoiadas pelos gestores

e governantes, Natal conseguiu su-

perar o desafio de apresentar um

rol de projetos razoavelmente inte-

grados e com impacto positivo no

futuro da cidade.

Bom, que se comemore o feito; que

se torça fervorosamente e que se

empenhem todos para que os pro-

jetos realmente se efetivem. Mas,

que lições tirar do episódio? Como

aprender com o susto de, diante de

uma chamada pública do Governo

Federal, não ter uma carteira de

projetos minimamente consistentes

para disputar as verbas federais tão

necessárias ao fomento do investi-

mento em infraestruturas e serviços

públicos urbanos? A resposta para

a questão aqui posta é bastante

simples: recuperando a capacidade

de o Estado, nos níveis municipal

e estadual, planejar, projetar, pro-

duzir e gerir tais infraestruturas e

serviços, de forma análoga ao que

vem sendo feito no plano federal. E

aqui, há que generalizar, passando

da mobilidade à cidade.

Intervenções de engenharia na ci-

dade não são obras do acaso. Pelo

menos, não deveriam ser, se mesmo

um pouco de seriedade é requeri-

do para o processo de reconstrução

permanente do território urbano ou

metropolitano. As obras devem re-

velar claras intenções da sociedade

em face de seu futuro. Portanto, até

chegarem a campo e canteiro, te-

rão sido decantadas em um longo

e árduo (sim, nem tudo é tão fácil)

processo de discussão e pactuação

entre forças sociais e econômi-

cas vivas e pujantes. Diagnósticos,

proposições preliminares, planos,

programas e projetos, avaliação

continuada de desempenho, além

de outras atividades, são necessa-

riamente elementos da cadeia de

decisões que levam a intervenções

que modificam a estrutura, a forma

e a dinâmica das cidades e, portan-

to, definem seu futuro.

Há que exigir e cobrar das autori-

dades municipais e estaduais, da

Câmara de Vereadores e da Assem-

bléia Legislativa, que assumam um

compromisso claro com o futuro de

Natal e de sua Região Metropolita-

na, no sentido de garantir que os

espaços estratégicos e táticos do

planejamento da cidade e de sua

mobilidade sejam efetivados e aber-

tos à participação da cidadania.

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Copa 2014

PROJETOS SÃO DEBATIDOS PELO CREA-RN

Em 2009, foi realizado o I Seminário Nacional do Sistema CONFEA/CREA, com o objetivo

de discutir a problemática da construção de um estádio para a Copa de 2014 na capital

potiguar. Neste primeiro encontro, foram levantadas questões relevantes, como o impacto

ambiental, mobilidade, urbanização, questões sanitárias e técnicas que contemplam, não

apenas onde o estádio arena das dunas ocuparia, mas também os arredores da cidade e as

interferências provenientes dessa adaptação ao projeto.

A participação do CREA-RN foi de extrema importância para análise do projeto inicial para

a Copa 2014. Foram realizados diversos apontamentos que levaram a ajustes e adequações

do projeto.

Em maio de 2011, Natal sediou a VI Audiência Pública de Ações para Realização da Copa

2014. Este evento consolidou a iniciativa do CONFEA e CREA-RN, no projeto CREA em

Campo. A audiência aconteceu no auditório do Ministério Público do Rio Grande do Norte

e teve como pauta o legado em infraestrutura, a geração de empregos na construção civil

e a qualificação profissional.

MAis EvEntosO CREA-RN possui um calendário rico em eventos e reuniões, promovendo parcerias e in-

terligando os conselhos de todos os estados, para estabelecer discussões pertinentes sobre

suas fiscalizações e ações.

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PARTICIPAÇÃO EM FEIRAS E SEMINÁRIOS EM 2011

ExPoCondoMiniAlA Feira de negócios, realizada em Natal, voltada ao intercâmbio

entre agências prestadoras de serviços e fornecedoras de produ-

tos para condomínios e empresas de administração condominial

ou síndicos. O evento foi realizado no Centro de Convenções de

Natal, nos dias 7, 8 e 9 de julho de 2011. Uma das novidades da

Expocondominial foi o lançamento do Manual do Síndico, uma

parceria do CREA-RN, Corpo de Bombeiros e Ministério Público

Estadual. No manual, os síndicos e condôminos terão acesso a

dicas de distribuição de gás, elevadores, sistema de ar condiciona-

do, energia elétrica, TV por assinatura, segurança, etc. O Manual

do Síndico reúne orientações de gestão das unidades residenciais,

traz novas regras de manutenção preventiva, prestação de servi-

ço, regras de acessibilidade e inclui os direitos e deveres dos que

moram em condomínios.

CAsA MixA II Edição da Feira de Imóveis, Arquitetura, Móveis, Construção,

Paisagismo e Serviços de Mossoró - Casa Mix aconteceu nos dias 22

a 26 de Novembro, numa estrutura montada na Praça de Eventos

da Avenida Rio Branco. A Casa Mix é uma feira que cobre toda a

cadeia da construção civil, apresentando novidades em materiais

e métodos construtivos, tendências em móveis planejados e fabri-

cados, ambientação, paisagismo, decoração e adornos, além das

diversas opções de imóveis para quem quer adquirir a casa própria

ou investir no setor imobiliário. São 122 estandes e mais de 80 em-

presas que estarão expondo seus produtos e serviços. O CREA-RN

entrou nessa parceria de sucesso.

sEMinário dE FisCAlizAçãoO XIX Seminário de Fiscalização vai ocorrer na Cidade de Pau dos

Ferros e conta com a presença dos ficais, assessores e gerentes do

CREA-RN, assim como, recebe fiscais de alguns Estados do Nor-

deste. O evento traz uma palestra motivacional e discute temas

relacionados ao setor de fiscalização.

•O último evento ocorreu nos

dias 28, 29 e 30 de novembro,

em Salvador (BA). A VI Reunião

Ordinária do Colégio de

Presidentes teve como objetivo

promover uma interação entre

os presidentes eleitos, que

assumirão em janeiro de 2012;

•O CREA-RN está sempre

presente no Fórum de

Presidentes do Nordeste,

evento que é bimensal e

promove discussões em

âmbito regional. Participam

deste evento, os presidentes

dos CREAs do NE;

•A Plenária do CONFEA

ocorre mensalmente e reúne

os Conselheiros Federais para

discutir as ações dos CREAs

em âmbito nacional. Também

mensalmente, ocorre a Plenária

do CREA-RN, que reúne os

Conselheiros Estaduais.

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Planejamento e Gestão

PLANEJAMENTOE PARCERIAS:A RECEITA DO

SUCESSODO CREA-RN

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É com muito planejamento que se alcança grandes feitos. A atual gestão

foi pautada na melhoria do CREA-RN como instrumento de ação social.

Para que isto fosse possível, foram necessárias alterações nas estruturas

físicas e também administrativas do Conselho.

As últimas realizações do CREA-RN beneficiaram não apenas aos funcioná-

rios da entidade – com as melhorias do auditório, término da construção

interna do prédio sede do Conselho, aquisição de prédios próprios e refor-

mas de acessibilidade para as sedes nos interiores do Estado – mas também

os profissionais assistidos pelos serviços, através de realização de concurso

público e descentralização dos atendimentos no RN.

A atuação em conjunto com o Ministério Público gerou beneficio a todos,

levando esclarecimentos aos profissionais com o lançamento da cartilha

de acessibilidade de bolso (que é referência nacional), sempre atualizado

com as novas regras e leis que visam a melhoria de vida dos portadores de

necessidades especiais.

“O Ministério Público está sempre presente nas atuações e palestras do

CREA-RN, da mesma forma que estamos sempre atuantes nos eventos do

Ministério”, destacou o superintendente Claudionaldo Soares.

INFRAESTRUTURAO CREA-RN inaugurou as instalações internas do prédio-sede no dia 4 de

novembro de 2011. A cerimônia marcou a conclusão das obras do Novo

Plenário, novas salas e a reforma geral do Atendimento ao Público a ao

Profissional. A solenidade contou com a presença de autoridades públicas,

profissionais do Sistema CONFEA/CREA, Conselheiros Federais, além de Pre-

sidentes e Vice-Presidentes de CREAs de várias partes do país. Em seguida

ao descerramento da placa, houve uma palestra com o engenheiro Manoel

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•Inauguração o auditório da sede do CREA-RN em

03/11/2011;

•Inauguração da Sede da Inspetoria Regional de Pau

dos Ferros em 02/12/2011;

•A relevância de parcerias com outros órgãos de

fiscalização e prefeituras (A própria sede do CREA-RN

dispõe de um espaço da SEMURB);

•Foram ampliadas e reformadas as instalações das

Inspetorias Regionais de Mossoró e do Seridó (Caicó)

•O mandato investiu na ampliação e reformas do

atendimento ao público na Sede do CREA-RN, com

a disponibilização de uma sala para o atendimento

do profissional do Sistema CONFEA/CREA, com

computadores, impressoras e a consulta gratuita as

normas da ABNT;

•Conclusão dos 3º 4º e 5º pavimentos, que

comportam novas instalações. No 3º pavimento foram

instaladas as novas salas da fiscalização Dívida Ativa,

Ouvidoria, Controladoria, Sala de Cursos, Assessoria

Jurídica e Gerência de Marketing e Eventos (PROAP

e Assessoria de Comunicação). No 4º pavimento

a instalação de um novo auditório, sala da GAC

(Gerência de Apoio ao Colegiado) e sala de reunião.

O 5º pavimento recebeu um salão de eventos e uma

cozinha de apoio;

•As ações ativas do CREA-RN possibilitaram a

manutenção de um engenheiro em cada município

do Estado

•Em 2010 foi realizado em Mossoró um curso, em

parceria com o Ministério Público, para os profissionais,

visando inseri-los temporariamente na realidade

de deficientes. O curso auxiliou na compreensão

da necessidade das obras de acessibilidade e na

elaboração de laudos em escolas públicas e privadas.

Negreiros, com o tema “Aspectos históricos e técnicos da ponte velha de

Igapó”. Para o Presidente do CREA-RN, engenheiro, Francisco Adalberto

Pessoa de Carvalho a conclusão da sede representa a realização do sonho

da categoria. “Um sonho, que agora que conclui, onze anos depois da

construção do prédio. Também viabilizamos a acessibilidade do prédio,

com a instalação do elevador e a estação elevatória”.

No dia 2 de dezembro de 2011, também foi inaugurada a Inspetoria Re-

gional de Pau dos Ferros. O evento contou com a presença de Prefeitos da

região, deputados estaduais, deputados federais, senadores, secretários

de estado, entidades de classe, instituições de ensino, conselheiros fede-

rais, ex-presidentes do CREA-RN, presidentes de CREAs e funcionários.

TRANSPORTEA frota do CREA-RN passou a ser composta por 14 automóveis, dentre

eles o CREA Móvel, visando à melhoria das condições de trabalho dos

agentes de fiscalização, implantando mais tecnologia nas ações fiscaliza-

doras do Regional.

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O cargo de superintendente é relativamente novo no Rio Grande do Norte,

foi implantado no final do exercício de 2005 e até o momento, possuiu

apenas dois mandatos. Surgiu pela necessidade de viabilizar o planejamento

das ações da presidência, além das ações operacionais do CREA-RN. Segun-

do Claudionaldo Câmara, atual superintendente do Conselho, nomeado em

outubro de 2008, cabe ao setor exercer o controle institucional e adminis-

trativo e viabilizar a materialização das ações pensadas junto à presidência.

A Superintendência procura integrar os CREAs para a realização de práticas

igualitárias, realizando e participando de reuniões que procuram discutir

ações e legislações entre as diretorias dos CREAs, para que possam com-

partilhar de experiências, atribuindo novas ideias e regionalizando práticas

para adaptar o conhecimento adquirido à realidade local.

BRAÇO DIREITODA PRESIDêNCIA

AS AÇõES DEVEM

SER PENSADAS E

EXECUTADAS EM

CONJUNTO PELA

PRESIDêNCIA E

SUPERINTENDêNCIA.

“NO CREA-RN,

NADA É FEITO

COM DUAS MÃOS,

MAS COM VÁRIAS.

TRABALHAMOS

MUITO, MAS SEMPRE

JUNTOS”, REFORÇOU

CLAUDIONALDO.

Superintendência

19

Page 20: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Assessoria da Presidência

PLANEJARÉ FUNDAMENTAL

Page 21: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Para um bom desenvolvimento, é necessário organização e planejamento das

atividades. No CREA-RN, a Assessoria da Presidência está incumbida dessa ta-

refa, funcionando como elo para contribuir nas decisões que definem a quali-

dade funcional, tanto para a classe profissional e administrativa, quanto para

a sociedade potiguar. Esse setor é encarregado de manter atualizados todos os

documentos, relatórios e agenda da Presidência, além do arquivo dos assuntos

de interesse da Presidência, da Diretoria e do Gabinete, como decisões, parece-

res jurídicos, deliberações e normativas.

•Preparar, receber, redigir, digitar e expedir as correspondências do Presidente.

•Organizar e assessorar as Reuniões de Diretoria,

•Coordenar os trabalhos de elaboração dos relatórios da Presidência.

•Executar as funções de relações públicas da Presidência.

•Formalizar contatos com as unidades internas do CREA-RN;

•Manter atualizado o sistema de tramitação de documentos e processos,

prestando informações à Presidência.

Dulcimar Medeiros, assessora da presidência

21

Page 22: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Recursos Humanos

GESTÃO DE

PESSOAS

Page 23: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

O departamento de Recursos Humanos busca promover ações de qualida-

de de vida no trabalho, valorizando o servidor por meio de convênios cele-

brados com universidades e faculdades, concedendo desconto nos valores

das mensalidades de cursos de graduação.

Outros benefícios são concedidos aos funcionários, como o vale-alimenta-

ção mensal no valor de R$ 315 e plano de saúde e odontológico, nos quais

o CREA-RN é responsável por 90% e 99%, respectivamente, desse valor.

Em Março deste ano, foi aberto concurso público com 21 vagas e cadastro

reserva. De acordo com Marcos Silva, gerente de Recursos Humanos, 11

novos concursados já foram convocados e têm contratação iniciada em

novembro deste ano.

•Aprovação dos Normativos de Pessoal e do Plano de Cargos e Salários;

•Convênios celebrados com UnP e FARN para conceder desconto em men-

salidades de cursos de graduação;

•Vale-alimentação mensal no valor de R$ 315,00 (valor vigorando desde

outubro/11);

•Plano de Saúde (90% do valor do plano a cargo do CREA);

•Plano Odontológico (99% do valor do Plano a cargo do CREA);

•Convocação de 11 de concursados aprovados, com contratação inician-

do em novembro de 2011.

23

Page 24: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Registros e Processos

BOM ATENDIMENTO E

EFICIêNCIA

Page 25: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Nos últimos anos, a Gerência de Operações vem

buscando melhorias no atendimento ao público e

nos processos de registros internos. Dentre eles,

cadastro de empresa, cadastro profissional, acer-

vo técnico e o tele-atendimento.

Todos os profissionais, técnicos e tecnólogos in-

tegrantes do Sistema CONFEA/CREA passaram

pelo recadastramento profissional em 2008. O

CREA-RN foi a primeira unidade do Nordeste es-

truturada para o procedimento pelo Conselho Fe-

deral. O recadastramento tem por finalidade com-

por o banco de dados do Sistema de Informações

CONFEA/CREA e viabilizar a substituição da car-

teira de identidade profissional utilizada antes da

vigência da Resolução nº 1.007, de 2003.

“Com a carteira, os profissionais podem ter acesso

facilitado para o exercício das suas atividades em

todo o território nacional”, explica Claudionaldo

Soares, superintendente operacional do CREA-RN.

Na área de cadastramento de empresas, o aten-

dimento tem superado os prazos estipulados.

Após a conferência documental no setor de aten-

dimento ao público, o corpo físico do processo é

preparado no cadastro de empresa e enviado à

assessoria técnica para análise. Após deferimento

ele retorna ao cadastro de empresa para devida

anotação. “Esse processo pode durar até 10 dias,

mas o cadastro de empresas tramita atualmente

com prazo de sete dias”, conta Mariana Melo, ge-

rente de operações do CREA-RN.

O setor de operações também planeja investir no

tele-atendimento. Há previsões de que o atendi-

mento ao público seja ainda mais eficiente. “O te-

leatendimento é composto por dois funcionários,

cada um em um turno diferente. A proposta para

2012 é disponibilizar um número maior de aten-

dentes”, acrescenta Mariana.

25

Page 26: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Administração

ADMINISTRAÇÃO: MENOS É

MAIS

Page 27: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Cada Conselho Regional de Engenharia, Ar-

quitetura e Agronomia tem autonomia admi-

nistrativa e financeira. O CREA-RN passou por

uma reestruturação administrativa, a fim de

redefinir o gerenciamento de custos para cum-

prir seus orçamentos dentro de sua realidade.

O objetivo é aperfeiçoar seus serviços, estabe-

lecendo prioridades, sem interferir na solidez

do CREA-RN. Para reduzir despesas com servi-

ços e contratações de pessoal, algumas presta-

ções de serviços foram terceirizadas.

Despesas de energia, água e telefone foram

revisadas e drasticamente reduzidas. Segun-

do Claudionaldo Soares, superintendente do

CREA-RN, a despesa com energia sofreu que-

da de 50%. “O gasto com energia atingia R$ 8

mil mensais. Hoje, conseguimos economizar a

metade e investir em outras áreas de interesse

do CREA-RN”, enfatizou.

•O orçamento do CREA-RN é de quase 10

milhões;

•Foi realizado um estudo e estabelecido limi-

tes às contas telefônicas;

•O serviço de geração de boleto e postais

também foi terceirizado;

•A utilização do Sistema Corporativo auxilia

na redução de despesas: Foi integrado um

Chat que possibilita a conversação entre os

setores internos do CREA-RN e também es-

tabelece ligação com os outros conselhos de

outros estados, reduzindo as chamadas tele-

fônicas quase que em 50%;

•O número de fiscais congelou nos últimos

anos. A iniciativa foi modificar a maneira

como eram realizadas as fiscalizações, ofere-

cendo apoio tecnológico de última geração,

ao invés de expandir o número de pessoal e

precarizar o setor.

27

Page 28: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Assessoria Jurídica

ASSESSORIA JURíDICA EMPENHADA PARA O DESENVOLVIMENTO

Page 29: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

A Assessoria Jurídica (AJU) do CREA-RN tem o papel de analisar demandas

de natureza institucional ou legal, matérias e processos que exijam segu-

rança jurídica. Além disso, presta orientação jurídico-administrativa ao Sis-

tema CONFEA/CREA de modo geral. As principais atividades da AJU estão

relacionadas ao planejamento, controle e execução da produção jurídica

para o cumprimento dos objetivos institucionais do CREA-RN.

Nos últimos anos, a Assessoria Jurídica empenhou-se para alavancar a

dívida ativa e aumentar a receita, por meio do ajuizamento de ações de

execução fiscal tanto em Natal, quanto em outras cidades como Caicó e

Mossoró. Foi implantada a inscrição dos débitos acima de R$ 1 mil não

quitados do Setor Público Federal no Cadastro Informativo de Créditos (CA-

DIN) –banco de dados onde são registrados os nomes de pessoas físicas e

jurídicas em débito com órgãos e entidades federais.

As informações contidas no CADIN permitem que a Administração Públi-

ca Federal uniformize os procedimentos relativos à concessão de crédi-

to, garantias, incentivos fiscais e financeiros, e também a celebração de

convênios, acordos, ajustes ou contratos favoráveis à gestão seletiva dos

recursos existentes.

Atualmente, conta com a colaboração de dois advogados/Assessores Jurí-

dicos, responsáveis por todas as execuções fiscais e ainda no desempenho

de todas as atividades de competência da Assessoria Jurídica previstas no

ato normativo Nº 34, atuando em conjunto com a dívida ativa, que passou

este ano a fazer parte da Assessoria Jurídica.

29

Page 30: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Departamento Financeiro

EFICIêNCIA FINANCEIRAVisando reduzir a inadimplência e investir na estrutura física e pessoal do Con-

selho, o financeiro do CREA-RN trabalhou para a instalação de um novo perfil.

Tomando-se como referência o período de 2006 a 2011, os números mostram

comprometimento, aliado ao investimento nas ações de manutenção e aquisi-

ção de material e prédios.

O Plenário do CONFEA tem não apenas aprovado, mas reconhecido a excelência

nas prestações de contas do Conselho Regional. Para o CREA-RN, a responsabi-

lidade financeira é essencial.

A gestão do CREA-RN valorizou as entidades, que passaram a ter uma autono-

mia financeira nunca antes registrada na história. Os valores dos repasses finan-

ceiros duplicaram no período de 2006 a 2010, e triplicaram entre 2005 e 2010.

REDUÇÃO DE INADIMPLêNCIAA participação dos profissionais foi fundamental para a consolidação da se-

riedade administrativa e financeira do CREA-RN. Com o emprego racional dos

recursos do Conselho para a tecnologia e a fiscalização, somados ao compro-

metimento dos profissionais, gerou-se um aumento gradual da arrecadação. O

crescimento da arrecadação de 2006 a 2010 ultrapassa os 100%.

Page 31: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

núMEros dA ArrECAdAção dA AnuidAdE CoMProvAM rEdução dA inAdiMPlênCiA2006 R$ 1.492.564,03

2007 R$ 1.821.031,05

2008 R$ 2.004.053,54

2009 R$ 2.342.108,78

2010 R$ 2.603.127,80

2011 R$ 2.872.342,68 (até 29/11/2011)

obrAs EM AndAMEnto2006 R$ 153.584,41

Reforma e adaptação do prédio sede do CREA-RN – 3º pavimento;

2007 R$ 115.287,40

Reforma e adaptação do prédio sede da Inspetoria Regional do Seridó;

2008 R$ 21.559,68

Instalações de equipamentos de acessibilidade do prédio sede do CREA-RN;

2010 R$ 354.218,26

Reforma e adaptação do prédio sede da Inspetoria Regional de Mossoró;

2010/2011 R$ 358.617,96

Construção da sede da Inspetoria de Pau dos Ferros;

2010/2011 R$ 429.461,61

Conclusão e adaptação do 4º pavimento e auditório da sede do CREA-RN.

* Informações até o mês 10/2011

dEsEMPEnho orçAMEntário do CrEA-rn

PeríodoReceita(R$) Despesa(R$)

Superávit/déficit

(R$)Orçada Realizada Orçada Executada

2006 3.984.000,00 4.094.481,14 3.984.000,00 3.438.709,75 655.771,39

2007 5.456.505,00 5.056.552,95 5.456.505,00 4.943.438,30 113.114,65

2008 6.496.529,00 5.556.921,69 6.496.529,00 5.489.558,20 67.363,49

2009 6.791.000,00 5.899.927,96 6.791.000,00 5.998.979,48 (99.051,52)

2010 7.465.743,92 7.604.171,50 7.465.743,92 6.864.716,53 739.454,97

*2011 9.263.204,24 7.412.285,84 9.263.204,24 5.680.793,29 1.731.492,55

31

Page 32: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Núcleos do interior

NúCLEOS NO INTERIOR SUPERAM

METAS

Page 33: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

A atividade de fiscalização profissional e empre-

sarial do CREA-RN exige uma atuação funcional à

altura dos profissionais das áreas. Com a finalida-

de de aproximar o Conselho desses profissionais e

aumentar o número de registros e vistos, o órgão

se instaurou em formato de núcleos em alguns

interiores do estado do Rio Grande do Norte. Em

Mossoró, Caicó e Pau dos Ferros, as inspetorias

chegam a realizar, juntas, atividades de fiscaliza-

ção em 69 municípios. O Conselho ainda possui

escritório em Assu e Currais Novos.

De acordo com Francisco Filho Araújo, gerente

da Inspetoria de Caicó, o seu núcleo realiza ati-

vidades que abrange 26 cidades da região do

Seridó. “Atendemos o público para efetuar al-

terações cadastrais, registros e vistos de profis-

sionais. Além disso, fazemos o encaminhamento

de processos de registro de empresas e emitimos

protocolos de documentos e demais serviços

complementares”, disse.

Cada núcleo veiculado ao CREA-RN é estruturado

para proporcionar o que há de melhor em termos

de qualidade nos serviços. Com a aquisição de

veículos para fiscalização, contratação de agentes

fiscalizadores e investimento em equipamentos de

trabalho, as inspetorias proporcionam melhores

condições para os servidores e um melhor aten-

dimento aos profissionais e ao público em geral.

Muito mais do que possuir instalações em outros

municípios, a proposta é descentralizar a auto-

nomia da sede, na capital. Segundo Andrea Iris

Ferreira, gerente de Inspetoria de Pau dos Ferros,

os núcleos no interior são importantes para uma

maior aproximação do CREA-RN com os profissio-

nais regionais.

“Visamos atender todos os anseios dos profissio-

nais e empresas. Além de tirar dúvidas e orientar

quanto a responsabilidade, normatização e regu-

lamentação do profissional/serviço, preparamos o

início do processo para o registro tanto da pessoa

jurídica quanto da pessoa física. Além disso, emi-

timos notificação e damos início a montagem de

todo o processo”, afirma Andrea.

Ser um profissional registrado no CREA é essen-

cial, pois dá o direito de exercer a profissão legal-

mente. Mas esse registro só é possível se o curso

prestado for reconhecido e regulamentado pelo

CREA. Pessoas que não possuem o registro do

Conselho estão exercendo a profissão ilegalmente

e podem ter complicações no futuro, caso haja

denúncia ou aconteça algum problema envolven-

do a profissão.

33

Page 34: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

COMO MINIMIZAR OS IMPACTOS AMBIENTAIS DECORRENTES DO DESMONTE DE ROCHA

Artigo

Este estudo resultou de um levantamento bibliográfico e da experiência profissio-

nal sobre o tema, objetivando mostrar os efeitos maléficos para o meio ambiente

decorrente da atividade do desmonte de rocha utilizando substâncias explosivas

e abordar vários procedimentos que devem ser adotados para minimizar tais im-

pactos.

Os impactos decorrentes do desmonte de rocha na pedreira, associados a uma

demanda estimulada pela especulação imobiliária e competição pelo uso e ocu-

pação do solo, geram diversos conflitos sócio-ambientais cujas complexidades se

devem à falta de metodologias de intervenção, que reconheçam a pluralidade dos

interesses envolvidos. Os conflitos gerados por esta atividade, inclusive em várias

regiões metropolitanas no Brasil, devido à expansão desordenada e sem controle

dos loteamentos nas áreas limítrofes, exigem uma constante evolução na condu-

ção dessa atividade para evitar situações de impasse.

A maximização do benefício socioeconômico está vinculada a localização do

empreendimento mineiro em relação ao mercado consumidor, por isso, deve-

-se buscar o equacionamento do problema gerado entre a incompatibilidade

da produção econômica do material desmontado e a segurança da população

do entorno da pedreira. Daí a importância da condução técnica das atividades

operacionais de lavra em determinadas pedreiras, que operam sem os cuidados

específicos em relação à segurança e ao conforto ambiental das populações do

entorno. Como também, o descumprimento da legislação por parte das empre-

sas e por diversas instâncias do poder público. A falta de planos diretores dos

Julio CEsAr dE PontEs - Engº dE MinAs E sEgurAnçA do

trAbAlho E ProF. do iFrn (instrutor do Curso dE blAstEr)

Page 35: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

municípios ou de sua aplicação efetiva, e muitas vezes a

falta de interesse dos órgãos encarregados da fiscaliza-

ção das atividades minerarias e/ou de expansão urbana,

resultou num quadro atual marcado por uma relação

pouco amigável entre a comunidade das áreas vizinhas

às frentes de extração, os órgãos governamentais de

controle ambiental e as pedreiras.

CARACTERíSTICAS GERAIS DA MINERAÇÃO E O MEIO AMBIENTEA mineração é um dos setores básicos da economia do

país, contribuindo de forma decisiva para o bem estar e

a melhoria da qualidade de vida das presentes e futuras

gerações, sendo fundamental para o desenvolvimento de

uma sociedade equânime, desde que seja operada com

responsabilidade social, estando sempre presente os pre-

ceitos do desenvolvimento sustentável.

Diferentemente de outras atividades industriais a mi-

neração possui rigidez locacional. Só é possível mine-

rar onde existe minério. Esta assertiva, apesar de óbvia,

sempre gera polêmicas entre mineradores e ambienta-

listas. “A solução da questão passa por estudos que con-

templem os benefícios e problemas gerados pela mine-

ração local versus os benefícios e problemas decorrentes

da mineração não local”.

Em geral, a mineração provoca um conjunto de efeitos

não desejados que podem ser denominados de externa-

lidades. Algumas dessas externalidades são: alterações

ambientais, conflitos de uso do solo, depreciação de

imóveis circunvizinhos, geração de áreas degradadas e

transtornos ao tráfego urbano. Estas externalidades ge-

ram conflitos com a comunidade, que normalmente têm

origem quando da implantação do empreendimento,

pois o empreendedor não se informa sobre as expectati-

vas, anseios e preocupações da comunidade que vive nas

proximidades da empresa de mineração.

Para a identificação dos aspectos e avaliação dos impac-

tos ambientais associados a determinado empreendi-

mento, deve-se procurar, inicialmente, selecionar todas as

atividades, produtos e serviços relacionados à atividade

produtiva, de modo a separar o maior número possível

de impactos ambientais gerados sejam reais ou poten-

ciais, benéficos ou adversos, decorrentes de cada aspecto

identificado, considerando, sempre, se são significativos

ou não (Sánchez, 2001).

PROBLEMAS AMBIENTAIS DECORRENTE DO USO DE EXPLOSIVOOs principais efeitos ambientais se fazem sentir através do

ultralançamento de fragmentos, da geração de vibrações

no terreno, de sobrepressão atmosférica, da emissão de

materiais particulados (poeira) na atmosfera, do aumento

dos níveis de ruído, do assoreamento de áreas e/ou de

drenagens adjacentes às minerações, além da alteração

visual e paisagística.

ULTRALANÇAMENTOA Associação Brasileira de Normas Técnicas, em sua nor-

ma NBR 9.653, define ultralançamento como o “arre-

messo de fragmentos de rocha decorrente do desmon-

te com uso de explosivos, além da área de operação”

(ABNT, 2005).

O ultralaçamento é um dos efeitos maléficos resultante

do desmonte e apresenta o principal risco de acidente

para os trabalhadores envolvidos na operação do des-

monte de rocha utilizando substâncias explosivas e a po-

pulação no entorno do empreendimento. As causas dos

ultralançamentos citadas por Silva et al. (2000) são as se-

guintes: afastamento insuficiente ou excessivo, impróprio

alinhamento dos furos, iniciação instantânea de furos em

filas consecutivas, ocorrência de anomalias geológicas,

tampão inadequado, fragilização da face livre ou ultra-

quebras decorrentes de detonações anteriores.

Para minimizar e prevenir o ultralaçamento deve ser ado-

tadas medidas de contenção como: diminuir altura da

bancada, reduzir a malha, planejar e executar o tamanho

do afastamento de no máximo igual ao comprimento do

tampão, limpar o topo e face da bancada e elaborar um

ótimo plano de fogo.

RUíDO E SOBREPRESSÃO ATMOSFÉRICAA poluição sonora provocada pelas atividades de des-

35

Page 36: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

monte com explosivos está relacionada aos ruídos das

detonações, do trânsito de caminhões e máquinas. O que

mais incomoda a população do entorno é o procedimen-

to da detonação secundária dos blocos gerados fora de

especificações, pois o material não está confinado, e este

incomodo sendo realizado de forma continuada provoca

danos a saúde e ao bem estar da população exposta.

Definindo sobrepressão atmosférica como toda propa-

gação de uma onda elástica pelo ar, Eston (1998) con-

sidera ruído como a sobrepressão situada na faixa de

freqüências entre 20 Hz e 20.000 Hz que é considerada

desagradável segundo algum critério humano. As so-

brepressões com freqüências inferiores a 20 Hz denomi-

nam-se infra-sons e aquelas com freqüências superiores

a 20.000 Hz, ultra-sons.

Sanchez (1995a) e Eston (1998) consideram, entretan-

to, que as principais fontes de sobrepressão – uma vez

que definem ruído como uma sobrepressão em faixa de

freqüência audível – em um desmonte de rochas com ex-

plosivos estão relacionadas a liberação de gases através

de fraturas e da parte superior da coluna de explosivos,

como: ejeção do tampão, a detonação de explosivos não

confinados, o deslocamento da fração do maciço rocho-

so sujeita ao desmonte e a refração das ondas sísmicas

através da atmosfera.

O limite de pressão acústica admitido pela ABNT é de

134 dBL pico no ambiente externo à área de operação da

mina, assim entendida como aquela sujeita a concessão,

licenciamento ou área de propriedade da empresa.

As principais causas geradoras deste tipo de incomodo

ambiental são: excesso de carga, tampão mal dimensio-

nado, afastamento reduzido, uso do cordel detonante,

temperatura ambiente, presença de inversão térmica, di-

reção e intensidade do vento e geologia do local a ser

detonado. Para minimizar estes problemas devem ser

adotadas as seguintes medidas redutoras: evitar escapes

de gases pelo tampão, utilizar sistema de iniciação não-

-elétrico, reduzir a carga por espera com uso de retardos e

controlar a perfuração para evitar afastamento reduzido.

POEIRAS E GASES TÓXICOS

O lançamento de material particulado fino (poeira) para

a atmosfera decorre das atividades de desmonte, car-

regamento e transporte. Além de causar desconforto

ambiental, a poeira é também nociva à saúde humana,

provocando diversas doenças no sistema respiratório, das

quais as mais graves são as pneumoconioses. As pesso-

as mais afetadas são aquelas que trabalham diretamente

junto aos focos emissores de poeira (constituindo uma

questão de saúde ocupacional), mas em graus variáveis

afeta também os moradores das áreas circunvizinhas às

minerações (Rodrigues, 1993; Ribeiro, 1995).

Outros fatores que facilitam a expansão dos gases e

poeiras para a atmosfera são ocasionados por material

particulado em suspensão devido às operações de per-

furação do maciço pela ação das ferramentas de corte,

aliado à limpeza do furo com o uso de ar comprimido,

e durante a detonação com a ejeção de material cons-

tituinte do tampão, como também, são decorrentes de:

tampão mal dimensionado, vibração do terreno, tempe-

ratura ambiente, direção e intensidade do vento, deslo-

camento da rocha durante o mecanismo de fragmen-

tação, geologia da frente de detonação e exposição de

acessórios iniciadores.

Com a finalidade de minimizar estes impactos ambien-

tais devem ser empregadas as seguintes medidas: evitar

sobrecargas nos furos, molhar o material desmontado,

evitar uso de explosivo exsudado, não retirar os invólucros

dos cartuchos, não adicionar quaisquer substâncias com-

bustíveis, utilizar equipamentos de perfuração dotados de

coletores de pó ou a realização de perfuração a úmido,

fazer uso de cortina vegetal e realizar as detonações em

condições atmosféricas que facilitem a dispersão da poei-

ra minimizando seus efeitos maléficos sobre a população.

VIBRAÇõES PROPAGADAS PELO TERRENOO desmonte de rocha com explosivos produz ondas sís-

micas que refletem, causando o fraturamento do maciço

rochoso, essas ondas procuram preferencialmente as zo-

nas de menor resistência, ou seja, a superfície, causando

vibrações. As ondas se atenuam em decorrência do atrito

interno, que se transforma em calor. Esse é um dos cui-

36

Page 37: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

dados que deve ser priorizado, como também, ter conhe-

cimentos do comportamento das propriedades da rocha

a ser trabalhada, pois os resultados das detonações são

mais influenciados pelas propriedades do maciço rochoso

do que pelas propriedades dos explosivos.

A parte da energia explosiva que é utilizada no mecanis-

mo de fragmentação, como também, não é usada em

trabalho útil, provoca perturbações que se manifestam

pela movimentação de suas partículas constituintes em

torno de sua posição de equilíbrio, que será tão acen-

tuada quanto maior for à intensidade da perturbação,

dentro dos limites elásticos do meio. Essa movimentação

de partículas é transmitida àquelas situadas em seu en-

torno, e assim sucessivamente, causando a propagação

da onda através do maciço. Manifestam-se inicialmente

como ondas compressivas, às quais se seguem ondas ci-

salhantes e sua interação em interfaces com o ar geram

ondas de superfície.

As vibrações são respostas do maciço as perturbações

por eles causadas e são quantificadas através das grande-

zas deslocamento, aceleração e velocidade de partícula,

assim denominada para diferenciá-la da velocidade de

propagação da onda. Dadas às características da fonte,

essas vibrações são classificadas como transientes. São

provavelmente, a principal causa de animosidade entre

empreendimentos que utilizam em sua atividade produ-

tiva o desmonte de rochas com a utilização de explosivos

e sua vizinhança.

Langefors & Kihlström (1978) sustentam que também de-

veriam ser feitas considerações sobre como tais vibrações

são entendidas, já que parte considerável desta animo-

sidade decorre de um falso conceito de risco de danos

por parte de leigos, os quais consideram, ainda, que o

empreendimento não disponibiliza informações quando

ocorre algo desagradável.

As principais fontes geradoras de vibração ocorrem ge-

ralmente devido ao emprego errôneo da utilização da

energia explosiva como: carga máxima de explosivo por

espera ocasionando movimento oscilatório do maciço ro-

choso acima dos limites exigidos pelas normas da ABNT,

e consequentemente as ondas de choque geradas pela

detonação serão bem maiores. E para minimizar ou di-

minuir a vibração deve ser adotado os seguintes procedi-

mentos: reduzir o diâmetro de furação, adotar retardos

dentro dos furos, limitar a carga máxima por espera, utili-

zar retardos de no mínimo 20 ms, reduzindo a quantida-

de de explosivo que detona simultaneamente.

CONSIDERAÇõES FINAISA avaliação dos impactos ambientais acarretados pelo

desmonte de rocha utilizando substâncias explosivas

constitui-se numa atividade técnico-científica essencial

para a instalação do empreendimento mineiro, para

monitoramento dos seus efeitos ambientais, fornecen-

do instrumentos para uma correta gestão ambiental

por parte da empresa, da administração pública e da

comunidade envolvida.

Os problemas ambientais e o encaminhamento para

soluções geralmente não são suficientes para permitir

uma convivência harmônica entre as minerações e as

populações do entorno, porém, fornece subsídio sobre

o qual será efetuada a avaliação dos benefícios econô-

micos e sociais.

É necessário o uso de tecnologias adequadas, para que se

conheça a relação existente entre o projeto e a execução

do plano de fogo, levando-se em consideração a relação

causas com os efeitos, procurando sempre controlar os

danos ao meio ambiente.

O uso do explosivo também envolve conhecimentos teó-

ricos da dinâmica das rochas, assim, é importante que o

usuário de explosivos tenha conhecimento de elementos

que possa obter vantagens do projeto do plano do fogo,

para conseguir um resultado eficiente do desmonte, ou

seja, ótima fragmentação, ótimo lançamento, preserva-

ção do talude remanescente e a formatação da pilha em

conformidade com os equipamentos de carregamento e

transporte do material detonado.

A aplicação contínua das medidas mitigadoras, objeti-

vando reduzir os efeitos maléficos da atividade do des-

monte de rocha utilizando substâncias explosivas, torna

o uso dos recursos natural mais eficiente minimizando a

poluição ambiental e os riscos para a saúde humana.

37

Page 38: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

INSPEÇÃOPREDIAL NO RIO GRANDE DO NORTE

Artigo

No Brasil, a sociedade em geral e as autoridades públicas em particular

têm pouquíssimo conhecimento da importância e da necessidade da ins-

peção predial como medida preventiva. Na inspeção predial devem ser

verificadas diversas condições de conformidade. A metodologia e roteiro

da inspeção predial estão consignados na norma técnica do Ibape/SP. A

primeira etapa dessa atividade consiste na seleção do nível de profundida-

de pretendido para a verificação, sendo três os níveis previstos na norma.

O nível 1 é o mais simples, com a inspeção do prédio realizada por um

único profissional, recomendado para residências e pequenos edifícios. O

segundo nível, mais avançado, deve ser realizado, no mínimo, por dois

profissionais de diferentes especialidades, sendo recomendado para edi-

fícios de múltiplos andares. No nível 3 a verificação requer equipe multi-

disciplinar, testes, ensaios e plano de manutenção, sendo o procedimento

indicado para edifícios complexos. A etapa seguinte da inspeção predial

está representada pelas análises dos documentos do prédio. Após isso,

deve-se realizar um check-list dos sistemas construtivos e equipamentos

para se identificar as efetivas condições da edificação, identificando as

anomalias construtivas, falhas de manutenção, níveis de desempenho,

condições de segurança, conformidades e itens de habitabilidade das áre-

as comuns e das áreas privadas.

Obtidos todos os dados técnicos necessários, documentais e de campo,

o Inspetor Predial classifica as conformidades e desconformidades, visan-

Fábio sÉrgio dA CostA PErEirA - EngEnhEiro Civil

EsPECiAlistA EM AvAliAçÕEs E PErÍCiAs dE EngEnhAriA E

EM CiênCiA ForEnsE; MEstrE EM EngEnhAriA MECÂniCA-

tECnologiA dos MAtEriAis; doutor EM CiênCiA E EngEnhAriA

dE MAtEriAis-CoMPÓsitos E dirEtor dA EngECAl

Page 39: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

do estabelecer a ordem de prioridades dos

serviços de correção das irregularidades,

mediante análise de risco que determinará

a gravidade, a urgência e a tendência de

cada item. A relação e ordem de prioridades

determinadas na norma possibilitam classifi-

car o estado de conservação do edifício,em

crítico, regular ou satisfatório. Após a prio-

rização vem a fase das orientações básicas,

para facilitar a implantação ou o desenvolvi-

mento dos serviços da manutenção. Os de-

talhamentos dos serviços de reparação das

irregularidades deverão ser elaborados por

especialistas. Finalmente, vem a elaboração

e montagem do laudo, etapa que deverá in-

cluir, no mínimo, os tópicos recomendados

pela norma do Ibape/SP.

A efetivação do projeto de lei referente à

inspeção predial em nosso estado, abre

grandes perspectivas de imenso mercado

de trabalho aos engenheiros potiguares.

Alguns estados do Brasil, já possuem legis-

lação específica para a inspeção predial. É

imperiosa a necessidade de além de criar,

se efetivar o cumprimento da legislação

específica de inspeção predial, em virtude

da ocorrência de sinistros, como quedas de

marquises, incêndios, descolamento de ele-

mentos de fachada,colapso de cortinas de

contenção, queda de palanques e arquiban-

cadas, colapso de coberturas de madeira e

de aço, dentre outros, decorrentes de falhas

na construção, inexistência de projeto espe-

cífico, falta de fiscalização ou pela falta de

manutenção, causando mortes e prejuízos

injustificáveis.

Alguns Condomínios e proprietários de resi-

dências da nossa capital já estão solicitando a

elaboração de um laudo de inspeção predial,

normalmente quando se está próximo da ex-

trapolação do prazo de garantia da constru-

tora (5 anos). Estas medidas estão causan-

do pânico aos construtores potiguares, por

terem que assumir um ônus, sem possibili-

dade de contestação. Na maioria dos casos

de laudos de inspeção predial realizados, as

construções não passaram por fiscalização

dos seus serviços, muito menos os serviços

terceirizados, aumentando com esta atitude,

a existência de patologias. Como a função

do CREA não é a de fiscalizar os serviços e

sim a existência de responsabilidade técnica,

e como também não é a função da Caixa

Econômica Federal a fiscalização dos servi-

ços, cabem as perguntas: Quem fiscaliza os

serviços realizados pela construtora? Quem

são os responsáveis pelos sinistros ocorridos

no Rio Grande do Norte?

Alguns condomínios e proprietários de re-

sidências para se resguardarem, estão con-

tratando engenheiros justamente para fis-

calizar suas obras, visando evitar problemas

construtivos. Solicitamos ao CREA-RN e IBA-

PE/RN para o bem da engenharia potiguar, a

realização de um trabalho de conscientiza-

ção dos profissionais para o correto exercício

da profissão, a continuidade da fiscalização

da ART e o auxílio para o cumprimento da

legislação existente sobre a obrigatorieda-

de de laudo técnico de certificação predial,

para verificação das condições de estabilida-

de e segurança das edificações, obedecendo

às normas técnicas da ABNT, a ser elabora-

do e fornecido por engenheiros filiados ao

IBAPE/RN de acordo com a sua especialidade

comprovada e com registro junto ao CREA-

-RN, devidamente acompanhada da ART –

Anotação de Responsabilidade Técnica.

39

Page 40: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Capacitação profissional

OPORTUNIDADE ENRIQUECEDORA

Os potiguares Daniel Dantas, Carlos Eduardo Tinoco Ramos e Leonardo

Guanabara participaram em 2011 de um programa de capacitação de jo-

vens engenheiros na Alemanha. O curso teve duração de dois meses e meio

e o intercâmbio cultural foi enriquecedor para todos os participantes. A pri-

meira edição desta iniciativa, promovida pelo Estado da Rênania-Palatinado

em parceria com a GIZ – Agência Alemã de Cooperação Internacional, atra-

vés do Cônsul Honorário da Alemanha no RN, Axel Geppert, contou com o

apoio da FIERN e do CREA-RN.

Segundo Daniel Dantas, a primeira parte do programa constou de aulas te-

óricas, visita a universidades, a centros tecnológicos e à feira internacional

de suprimentos para indústria - Hannover Messe -, focando a temática da

gestão empresarial, ambiental e energética. Teve a duração de um mês e,

ao final, foi realizada uma avaliação de todos os participantes, juntamente

com a coordenação do curso e algumas pessoas do Ministério da Econo-

mia, Transporte e Agricultura do Estado da Renânia-Palatinado.

Daniel Dantas, Carlos Eduardo Ramos e Leonardo Guanabara tiveram a oportunidade de viajar à Alemanha para participar do curso de capacitação

Page 41: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

A segunda etapa, de cunho prático e duração de cerca de dois meses,

constou de um “estágio” em uma empresa do referido Estado. “No meu

caso, como atuo no setor de saneamento, trabalhei na empresa Proaqua,

que tem como foco o tratamento de água para a indústria. Atuei nos se-

tores de engenharia de processos, laboratório e marketing. Esta etapa foi

bastante importante, pois pude sentir na prática como uma empresa alemã

funciona”, lembra.

Para Daniel, a oportunidade só lhe trouxe pontos positivos. “Tenho total

convicção que foi uma experiência bastante proveitosa tanto para a mi-

nha vida profissional quanto pessoal. O conhecimento e a troca de vivên-

cias profissionais e culturais foram, sem sombra de dúvidas, fantásticas”,

comentou. “Além do upgrade no

meu currículo, um curso no exte-

rior sempre é bem visto pelas em-

presas e, em um país como a Ale-

manha, o reconhecimento é ainda

maior”, completou.

O engenheiro Carlos Eduardo Tinoco Ramos ressaltou a força da economia

alemã na atual conjuntura mundial e destacou a oportunidade de emprego

como peça-chave da capacitação. “A Alemanha é dona de uma economia

muito forte e conhecemos muitas empresas de médio porte, com bastante

potencial de investimento”, declarou. “O saldo foi totalmente positivo, pois

tive a oportunidade de estagiar em uma empresa que me deu muito emba-

samento estrutural e funcional do ramo empresarial. Essa mesma empresa

tem pretensões de se instalar aqui no Brasil e investir no Rio Grande do

Norte. Isso é muito bom, pois eles já conheceram o meu trabalho, o que

pode gerar oportunidades futuras”, emendou.

Os profissionais que participaram da capacitação atuam nas áreas de En-

genharia Mecânica, Elétrica, Agronômica e Ambiental. Os trabalhos desen-

volvidos na Alemanha mostraram a eles as diferentes faces do sistema em-

presarial, tendo como modelo o modo alemão de produção nos âmbitos

da gestão, energia e meio ambiente.

De acordo o Cônsul Honorário da Alemanha no RN, Axel Geppert, o re-

sultado foi eficiente e os norte-rio-grandenses desempenharam bem seus

papéis, além de terem se mostrado como pessoas dispostas e que gostam

realmente de aprender. Tanto que, segundo ele, na segunda edição do

programa, o Rio Grande do Norte foi contemplado com sete vagas, em um

total de dez para todo Brasil e para o Chile. “Para minha surpresa foram

selecionados dois engenheiros do Chile, um de Curitiba e sete de Natal”,

finalizou o cônsul.

Cursos rEAlizAdos EM 2011 no CrEA-rn PElo ProAP – ProgrAMA dE APErFEiçoAMEnto ProFissionAl

• Curso de Autocad 2 D 2008

- Foram 307 beneficiados entre

estudantes e profissionais;

• Curso de Excel Avançado -

Foram 38 beneficiados entre

estudantes e profissionais;

• Curso de MS Project -

Foram 72 beneficiados entre

estudantes e profissionais;

• Curso de Projetista Solar -

Foram 32 beneficiados entre

estudantes e profissionais;

• Curso de Sketchup -

Foram 15 beneficiados entre

estudantes e profissionais.

DURANTE AS DUAS GESTõES, FORAM OFERECIDOS

MAIS DE 4 MIL CURSOS PROFISSIONALIZANTES.

41

Page 42: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Fiscalização

EM CONSTANTE FISCALIZAÇÃO

Page 43: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Dentre as principais tarefas no CREA-RN está a fiscalização do exercício

legal das profissões relacionadas às áreas de atuação da instituição. Pro-

fissionais como engenheiros (de todas as modalidades), arquitetos, en-

genheiros agrônomos, geólogos, geógrafos (bacharéis), meteorologistas

e os técnicos de níveis médio e tecnólogos desses grupos estão sob a

fiscalização do CREA.

O começo está no registro de profissionais, empresas e anotações de res-

ponsabilidade técnica. A segunda etapa pode ser feita forma direta ou in-

direta. De forma direta quando a ação ocorre no local onde a atividade

está sendo praticada, sendo caracterizada pela fiscalização de uma obra,

a montagem de um equipamento ou a nomeação de um profissional para

ocupar uma determinada função. Indireta é através da consulta aos diários

oficiais, publicações nos jornais e sites especializados.

A fiscalização dos profissionais integrantes do quadro técnico de empresas

e órgãos públicos é uma modalidade que traz grandes benefícios, pois

visa detectar o registro da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica)

e as atividades desenvolvidas pelos profissionais contratados Além disso,

é verificado se o profissional está em dia com sua anuidade. “É comum

encontrarmos profissionais de outros estados sem o devido visto atuando

nas empresas. Por isso, é de extrema importância a constante fiscalização

feita pelo corpo de fiscais do CREA-RN”, ressaltou Luiz Carlos Fernandes

Madruga, gerente de fiscalização do CREA-RN.

Autos E notiFiCAçÕEs Por CÂMArA (dE 01/01/2011 AtÉ 22/11/2011) EM núMEros:

Engenharia Civil: 3983.

Arquitetura: 578.

Agronomia: 199.

Engenharia Elétrica: 316.

Engenharia Industrial: 474.

Geologia e Minas: 36.

QuAis As PrinCiPAis AçÕEs rEAlizAdAs PElA gErênCiA dE FisCAlizAção?

•Fiscalização Itinerante;

•Ação Conjunta nas Divisas

Estaduais nas modalidades

Agronomia e Industrial;

•Ação Conjunta da Copa do

Mundo 2014;

•FPI em Hotéis e Pousadas;

•Ação Nacional do

Profissional Estrangeiro;

•Ação Conjunta nas Empresas

que realizam Extração de Brita.

43

Page 44: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Departamento Técnico

PROFISSIONAIS HABILITADOS GARANTEM SEGURANÇA DE PROJETOS

Page 45: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

A aplicação da legislação do Sistema CONFEA/CREA é fundamental no exer-

cício das atividades dos seus filiados. É importante ressaltar a necessidade da

presença de um profissional devidamente habilitado como responsável pelas

obras e serviços da área tecnológica. Também é destacado o direito de registro

dos trabalhos realizados pelos profissionais por meio da Anotação de Respon-

sabilidade Técnica (ART) e do Acervo Técnico.

A legislação que rege o Sistema CONFEA/CREA constitui-se de Leis, Decretos-

-Lei e Decretos que regulamentam e disciplinam o exercício profissional dos

Engenheiros, Arquitetos, Agrônomos, Geólogos, Geógrafos, Tecnólogos, Téc-

nicos de Nível Médio e Meteorologistas. Também há normativos baixados pelo

CONFEA, como Resoluções, Decisões Normativas e Decisões Plenárias.

No âmbito dos Conselhos Regionais, que são as partes operacionais do Siste-

ma, existem os Atos Administrativos e Decisões que viabilizam os procedimen-

tos fiscalizatórios aprovados pelo Pleno, bem como os assuntos específicos

organizados em Câmaras Especializadas correspondentes às categorias profis-

sionais em suas diversas modalidades.

“A importância da legislação profissional do Sistema CONFEA/CREA, no con-

texto da sociedade, resume-se na caracterização pelas realizações de interesse

social e humano que retratam na realização dos seguintes empreendimentos:

aproveitamento e utilização de recursos naturais; meios de locomoção e co-

municações; desenvolvimento industrial e agropecuário; instalações e meio de

acesso a costas, cursos e massas de água e extensões terrestres; edificações,

serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais nos seus aspectos técnicos

e artísticos”, mencionou João Lopes, coordenador técnico do CREA-RN.

A função do Sistema CONFEA/CREA é proteger a sociedade, exigindo que

as atividades afetas à área sejam efetuadas por profissionais devidamente

habilitados. “Não podemos deixar de dar o devido destaque para o marco

regulatório quanto à parte processualística dada pela gestão do CREA-RN. Por

meio de um conjunto de Decisões Administrativas referendadas e aprovadas

pelas Câmaras Especializadas, fizeram o grande diferencial no atendimento

do CREA-RN relacionados à qualidade da análise dos processos administra-

tivos e agilidade no tempo de redução em seus diversos estágios de sua tra-

mitação, o que gera alto grau de satisfação no seio da sociedade potiguar”,

finalizou João Lopes.

•O sistema CONFEA/CREA é responsável pela fiscalização da atividade de En-

genheiros, Arquitetos, Agrônomos, Geólogos, Geógrafos, Tecnólogos, Técni-

cos de Nível Médio e Meteorologistas;

•A atividade de fiscalização também tem como função proteger a sociedade,

exigindo que as atividades sejam realizadas por profissionais habilitados.

45

Page 46: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Selvagem

BUGGy SELVAGEM É FISCALIZADO PELO CREA-RN

Page 47: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Prova de que a atuação do CREA-RN vai muito além da área da

Construção Civil é a fiscalização do Conselho na área industrial,

como acontece com relação ao Selvagem – o modelo de buggy

utilizado em todo o território do Rio Grande do Norte.

O CREA-RN tem como tarefa fiscalizar a empresa para que as nor-

mas estabelecidas sejam cumpridas, visando sempre à melhoria

da qualidade e o aumento da segurança dos serviços prestados

para a sociedade. O projeto do Buggy Selvagem é acompanhado

de perto por Noel de Oliveira Cavalheiro Junior, Engenheiro Me-

cânico e responsável técnico da Selvagem.

A Selvagem Indústria e Comércio Ltda., fundada por Marcos Ne-

ves, com fábrica em Parnamirim (RN), atua no mercado há 43

anos, é registrada no CREA-RN de acordo com o número 747EM/

RN e está lançando seu novo modelo de Selvagem. O buggy pas-

sa a ter motor refrigerado à água e funciona tanto com gasolina

quanto com álcool.

Após algumas participações no Salão do Automóvel, em São

Paulo (SP), a empresa ganhou destaque no cenário local e atin-

giu outro patamar quando passou a ter o fornecimento de peças

originais Volkswagen. A mesma garantia dos veículos da monta-

dora é oferecida para proprietários de um Selvagem zero quilô-

metro, para motor, câmbio e componentes de suspensão, válida

em todo o território nacional.

CArACtErÍstiCAs tÉCniCAs do sElvAgEM•Carroceria e chassi: Monobloco em estrutura tubular, corpo

em plástico reforçado com fibra de vidro, assoalho em alumínio.

•Peso a seco: 1.150 Kg.

•Altura: 1.540 mm.

•Comprimento: 3.850 mm.

•Largura: 1760 mm.

•Capacidade: até 5 ocupantes.

•Motor Volkswagen 1.4

•Total flex - movido à gasolina ou a álcool.

•Refrigeração à água.

CuriosidAdEs sobrEo sElvAgEM

•Cerca de 4.000 unidades já

foram fabricadas;

•No fim dos anos 1980, apro-

ximadamente 40 carros eram

fabricados por mês;

•A fila de espera nesse período

era de dois anos;

•Em 2005, cinco Selvagem “S”

foram exportados oficialmente

para a Espanha.

47

Page 48: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Tecnologia da Informação

SISTEMA DE INFORMÁTICA DESENVOLVIDO PELO CREA-RN PODE PASSAR A SER NACIONAL

O setor de Tecnologia da Informação teve grande importância nos últimos

seis anos de gestão. Responsável pela implementação e gerenciamento dos

sistemas informatizados do CREA-RN, a equipe desenvolveu o Projeto Mi-

nerva, que já foi instalado em diversas regionais e está em crescimento.

Inicialmente, o Projeto Minerva, pensado em 1995 junto à equipe de TI

do CREA-PB, trouxe como objetivo a criação de um sistema de informação

único, possibilitando a união de todas as informações necessárias ao fun-

cionamento pleno das regionais. O CREA-RN foi responsável pelo desen-

volvimento da ferramenta. Pouco depois de ser concluído, CREAs de outras

regiões reconheceram a praticidade do software e tornaram-se parceiros.

Em 2008, houve a necessidade de dar um passo adiante e criar um novo

software, capaz de utilizar os recursos da rede a favor do sistema CONFEA/

CREAs. Por meio de novos convênios e da contratação de novos serviços

e equipamentos, foi possível a finalização do sistema MinervaWEB. Uma

plataforma online que facilita ações em todos os setores administrativos.

Page 49: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

O analista da Gestão de Tecnologia da Informação do CREA-RN, Wander-

son Santos, explica que a empresa parceira, a Tecnotech Sistemas Ltda.,

cedeu gratuitamente o direito de uso e atualização do software. “Todos os

recursos utilizados no desenvolvimento do MinervaWeb são de tecnologia

livre, o que agiliza de forma substancial o seu desenvolvimento e reduz a

zero o custo com aquisição de softwares de apoio”, conta.

O gerente de tecnologia de informática do CREA-RN, Silvano Maia Dantas,

apresentou o novo software em 2008 para os presidentes dos 27 CREAs

e o presidente do CONFEA. Hoje, o sistema já funciona no RN, PB, SE, AL,

PI, MA, RR e AP. Cinco novas regionais já solicitaram a implantação, que

deverá ser efetuada em 2012.

A implantação do software serviu de incentivo para que a fiscalização do

CREA-RN introduzisse o netbook como ferramenta operacional, para agili-

zar os procedimentos de campo. “O netbook permite aos fiscais o acesso

remoto ao sistema MinervaWEB. Com ele é possível gerar informações em

tempo real e com precisão”, afirma Silvano.

bEnEFÍCios ProPorCionAdos PElo MinErvAWEb:

•Mobilidade;

•Mais interação entre

profissionais, empresas e os

Conselhos;

•Agrega novos serviços

para os CREAs parceiros,

para os profissionais e para a

sociedade;

•Recursos como

georreferenciamento;

•Comunicação por meio de

chat corporativo;

•Acesso ao sistema via celular;

•Fiscalização inteligente;

•Visualizar, acompanhar e

analisar processos facilmente;

•Gerar gráficos e estatísticas

em tempo real.

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Page 50: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Atendimento

SERVIÇO DE

QUALIDADE, ATENDIMENTO DE EXCELêNCIA

Page 51: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Qualquer tipo de obra ou serviço deve ter um profissional à frente que

possua responsabilidade técnica e conhecimento das normas exigidas para

todo o processo. Quem afirma isso é Gerson Ricardo de Oliveira, Assessor

Técnico do CREA-RN, responsável pelo ordenamento do serviço de aten-

dimentos no Conselho há cerca de oito anos. “É isso que deixamos bem

claro àqueles que vêm ao CREA querendo registrar-se ou mesmo buscar

informações do mercado. Seja nas áreas das engenharias, arquitetura ou

agronomia, um profissional é imprescindível”.

Há 42 anos como uma autarquia federal no Rio Grande do Norte, o CREA-

RN vem orientando os profissionais e empresas sobre os procedimentos,

registros, legislação e atividades fiscalizadas, contribuindo assim para

a eliminação do mercado dos profissionais que não são habilitados a

exercerem seus cargos devidamente.

Junto à comunidade, a atividade do Conselho busca melhorar a eficiên-

cia da ação fiscal, em defesa do exercício profissional e da sociedade. De

acordo com Gerson de Oliveira, a sede do CREA-RN em Natal tem uma

estrutura que garante atendimento exclusivo aos profissionais das diversas

áreas ou mesmo à população. “Seja para registro de ART (Anotação de

Responsabilidade Técnica), registros jurídicos, informações normativas ou

sobre os profissionais e empresas atuantes”, disse.

Atualmente, o Conselho realiza cerca de 150 atendimentos presenciais di-

ários e aproximadamente 200 online, através do site www.crea-rn.org.br.

Na sede em Natal e no núcleo do CREA em Mossoró, o atendimento ao

público funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, enquanto que

em Caicó e Pau dos Ferros os servidores trabalham das 7h às 13h.

51

Page 52: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Entrevista

Como podemos definir o perfil do presidente eleito Engenheiro Civil José Tadeu da Silva?Sou de origem humilde, comecei meu trabalho muito cedo, sem-

pre sonhei em ser engenheiro civil, e com muito esforço próprio e

de minha família consegui realizá-lo. Por esta trajetória me consi-

dero uma pessoa simples e disponível a todos aqueles que lutam

pela valorização dos profissionais da área tecnológica.

Depois de seis anos presidindo o CREA-SP, quais são as suas expectativas à frente do Conselho Federal, levando em conta a nova realidade do Sistema CONFEA/CREAs e Mútua com a saída dos Arquitetos e Urbanistas?Entendo que o CONFEA e o CAU devam ser parceiros, a área tecno-

lógica só será forte se os profissionais que há compõem trabalha-

rem unidos pela sua valorização, em defesa da legalidade do exer-

cício de suas profissões e da sociedade. A experiência fará com que

eu realize um bom trabalho. Sei enfrentar grandes desafios, me

dedicarei ao máximo no sentido de corrigir o descompasso em que

se encontra o Conselho diante da realidade atual do Brasil. Com

muito trabalho, eu e todos os que caminharão comigo em busca

de um Sistema mais ágil e eficiente, venceremos esta batalha.

Em suas duas gestões à frente do CREA-SP, quais foram as principais realizações?Iniciei meu trabalho a frente do CREA-SP há seis anos em condi-

ções muito adversas. O caixa estava deficitário, a fiscalização era

praticamente inexistente e as instalações destinadas aos diretores,

conselheiros e funcionários eram muito precárias. Hoje temos uma

realidade totalmente diferente. Através da aquisição de imóveis na

capital e no interior do estado, adequamos plenamente os espa-

ços. O sistema de fiscalização passou a ser operante com a aquisi-

ção de 302 novos veículos, totalmente equipados ao desempenho

das atividades. Em 2006 eram recolhidas 30mil ARTs/mês e em

2011 este numero saltou para 100mil ARTs/mês. Além da revita-

lização que foi dada, deverei entregar ao me sucessor o CREA-SP

com um grande superávit, o que seguramente lhe propiciará dar

continuidade ao trabalho de modernização de nosso Conselho e

da valorização profissional.

NA ENTREVISTA A SEGUIR, SAIBA MAIS SOBRE O NOVO PRESIDENTE DO CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA (CONFEA), JOSÉ TADEU DA SILVA, ELEITO NA VOTAÇÃO NACIONAL QUE OCORREU NO DIA 8 DE NOVEMBRO.

JosÉ tAdEu dA silvA, novo

PrEsidEntE do ConFEA

Page 53: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Quais são seus principais projetos para sua administração no CONFEA?Entendo que a nossa legislação profissional en-

contra-se totalmente desatualizada e cabe ao

Conselho Federal como agente regulamentador,

promover uma ampla discussão com as lideran-

ças do Sistema para atualizá-la adequando-a a

realidade de nossos dias. Teremos como priori-

dade também o Projeto de Fortalecimento das

Entidades de Classe, de Valorização Profissional

e da Engenharia e Agronomia Nacional. Vejo

também a necessidade de se avançar em dire-

ção das decisões políticas que são tomadas em

nosso País. Sendo a área tecnológica a máqui-

na que impulsiona o progresso de nossa Nação,

não é razoável que participe do processo como

simples expectadora. Outro aspecto importante

é estar mais próximo dos Conselhos Regionais.

Uma de minhas metas é a implantação de Su-

perintendências Regionais, que farão a intera-

ção administrativa entre o CONFEA e os CREAs,

atendendo-os com maior agilidade e eficiência.

Seu mandato - 2012/2014 - coincide com várias demandas que o País viverá na preparação de eventos como a Copa 2014, que exigirá cada vez mais a atuação dos profissionais da área tecnológica. Qual é a sua avaliação nesse sentido e que papel o Conselho deve desempenhar nessas atividades?Hoje o Brasil vive um momento em que o merca-

do de trabalho encontra-se bastante aquecido,

nota-se também que em função da rapidez com

que a tecnologia avança que uma parcela dos

profissionais possam estar defasados em relação

ao que de mais moderno se esta praticando. O

CONFEA estará interagindo com os Conselhos

Regionais para que todos os profissionais que es-

tejam interessados, possam se atualizar e conse-

qüentemente desenvolver seus trabalhos em um

mercado tão exigente. Através do aprimoramen-

to e aperfeiçoamento profissional é que conse-

guiremos preservar nosso tão cobiçado mercado

de trabalho aos profissionais brasileiros.

Com a implementação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo em 2012, quais serão as diretrizes adotadas pelo CONFEA junto aos Conselhos Regionais?Como já mencionei anteriormente, entendo que

o CONFEA e o CAU devam ser parceiros, pois

ambos abrigam profissionais da área tecnológi-

ca e que em muitos casos atuam em segmentos

bem próximos. Caminhar juntos significa unir

esforços e manter-nos fortes.

Diante deste desafio que será a Gestão 2012/2014, o que os profissionais da área tecnológica devem esperar neste seu novo mandato?Levaremos em nossa bagagem a experiência

de ter presidido o CREA-SP, por dois mandatos.

Um trabalho que permanentemente nos desa-

fiou, e que com muita dedicação conseguimos

vencer. Conhecemos plenamente os anseios

dos profissionais pela experiência adquirida na

presidência de um Conselho Regional. Conhe-

cemos também os pontos a serem atacados

no Conselho Federal pelas expectativas, muitas

vezes frustradas, que tivemos ao longo desse

período, quando víamos nossas reivindicações

serem desconsideradas, impedindo uma melhor

condição de desenvolvimento de nossos profis-

sionais como também das entidades de classe

que os representam. Fica aqui o compromisso

de muito trabalho, muita dedicação e luta, em

busca da valorização de todos os profissionais

que compõe o sistema CONFEA/CREAs, busca-

remos desta forma atender e proteger a socie-

dade como um todo, oferecendo um serviço

eficiente, com qualidade e segurança.

53

Page 54: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

Ficha Técnica do CREA-RN

COMPOSIÇÃO APÓS RENOVAÇÃO DO TERÇO - JANEIRO/2010

ENTIDADES DE ENSINOunivErsidAdE FEdErAl do rio grAndE do nortE – uFrnCEAgro - 31/12/20111º Titular: Eng.º Agrônomo ROBSON ALEXSANDRO DE SOUZA

1º Suplente: Eng.º Agrônomo JOSÉ BARROS DA SILVA

CEgMA - 31/12/20122º Titular: Geólogo EDGARD RAMALHO DANTAS

2º Suplente: NÃO INDICADO

univErsidAdE PotiguAr – unPCEEC - 31/12/20111º Titular: Eng.º Civil RAIMUNDO NONATO DE MORAES

1º Suplente: Eng.º Civil FÁBIO DE MELO PEIXOTO

CEAu - 31/12/20112º Titular: Arquiteta e Urbanista SUêRDA IVANETE GOMES DE

FARIAS

2º Suplente: Arquiteta e Urbanista MARGARETH DE BRITO

NOGUEIRA

instituto FEdErAl dE EduCAção, CiênCiA E tECnologiA do rn - iFrnCEEE - 31/12/20121º Titular: Eng.º Eletricista AUGUSTO CÉSAR FIALHO

WANDERLEy

1º Suplente: Eng.º Eletricista íTALO RAIMUNDO DE SOUSA

univErsidAdE FEdErAl rurAl do sEMi–árido - uFErsACEAgro - 31/12/20121º Titular: Engª Agrônoma CyBELLE BARBOSA E LIMA

1º Suplente: Engº Agrônomo ROBERTO VIEIRA PORDEUS

ENTIDADES DE CLASSEAssoCiAção dos EngEnhEiros dE MinAs do rio grAndE do nortE - AEMirnCEgMA - 31.12.20131º Titular: Eng.º de Minas MAURO FROES MEyER

1º Suplente: Eng.º de Minas MARCONDES MENDES DE

SOUZA

AssoCiAção ProFissionAl dos gEÓlogos do EstAdo do rn – AgErnCEgMA - 31/12/20111º Titular: Geólogo MARCELO RUSSO BENDELAK

1º Suplente: Geólogo ELVIS ROBERTO DA SILVA - INDICADO

29.08.2011

AssoCiAção nortE-rio-grAndEnsE dE EngEnhEiros AgrÔnoMos – AnEACEAgro - 31/12/20111º Titular: Eng.º Agrônomo: FRANCISCO AURICÉLIO DE

OLIVEIRA COSTA

1º Suplente: Eng.ª Agrônoma: SILVANA PATRíCIA FERNANDES

SOARES

CEAgro - 31/12/20122º Titular: Engº Agrônomo: JAILSON DAMASCENO BEZERRA

2º Suplente: Engº Agrônomo: OBDON FERNANDES DE

OLIVEIRA NETO

ClubE dE EngEnhAriA do rio grAndE do nortECEEC - 31/12/20111º Titular: Eng.º Civil JOÃO LUCIANO DANTAS DE FARIA

1º Suplente: Eng.º Civil LUCIANO REBELLO DA CUNHA MELO

CEEC - 31/12/20112º Titular: Eng.º Civil JOSÉ AUGUSTO DE FREITAS REGO

2º Suplente: Eng.º Civil VICENTE CALDAS DE AMORIM

SOBRINHO

CEEC - 31/12/20113º Titular: Eng.º Civil FERNANDO AGUIAR DE FIGUEIREDO

3º Suplente: Eng.º Civil ADEMAR JOSÉ MEDEIROS DE

OLIVEIRA

CEEE - 31/12/20124º Titular: Engº Eletricista ROBERTO NÓBREGA DE MELO

4º Suplente: Engº Eletricista RAILTON DA COSTA SALúSTIO

CEEC - 31/12/20125º Titular: Engº Civil JAIRTON GOSSON ELIAS

5º Suplente: Engº Civil CÁSSIO FREIRE CÂMARA

sindiCAto dos EngEnhEiros AgrÔnoMos do EstAdo do rn – sEA/rn CEAgro - 31/12/2013

Page 55: Revista de Gestão CREA-RN  - 2009-2011

1º Titular: Eng.º Agrônomo:ANTONIO CARLOS MAGALHAES ALVES

1º Suplente: Eng.º Agrônomo MARIA DA CONCEIÇÃO CARVALHO

DE AQUINO

CEAgro - 31/12/20122º Titular: Eng.º Agrônomo EMMANOEL MATEUS ALVES COSTA

2º Suplente: Eng.º Agrônomo LINDOMAR IZIDIO DE LIMA

sindiCAto dos EngEnhEiros do rio grAndE do nortE – sEngECEEi - 31/12/20131º Titular: Engº Mecânico:.FERNANDO LEITÃO DE MORAES JúNIOR

1º Suplente: Engº Mecânico RAPHAEL ARAúJO DE HOLANDA

CEEC - 31/12/20132º Titular: Eng.º Civil VERA LUCIA DE LIMA GOMES

2º Suplente: Eng.º Civil REGINALDO VASCONCELOS DO

NASCIMENTO

CEEE - 31/12/20133º Titular: Eng.º Eletricista. PEDRO DAMÁSIO COSTA NETO

3º Suplente: Eng.º Eletrecista. LUIZ GONZAGA DE MELO

CEEC - 31/12/20134º Titular: Eng.º Civil FENANDO ANTONIO GALVÃO GONDIM

4º Suplente: Eng.º Civil JOSÉ PEREIRA

CEEC - 31/12/20135º Titular: Eng.º Civil LUCIANO CAVALVANTI XAVIER

5º Suplente: Eng.º Civil ERINALDO DE LIMA COSTA

CEEC - 31/12/20136º Titular: Eng.º Civil INGRID CRISTIE MACêDO DE LIMA COSME

6º Suplente: Eng.ª Civil ESúLIA DANTAS DE FONTES

CEEC - 31/12/20137º Titular: Eng.º Civil JUVêNCIO MENDES DAMASCENO JúNIOR

7º Suplente: Eng.º Civil GILMAR ARAUJO DA SILVA

CEEE - 31/12/20138º Titular: Eng.º Eletricista: CROMÁCIO BARROS

8º Suplente: Eng.º Eletricista: LUCIANO CARDOSO DA SILVA

CEEE - 31/12/20119º Titular: Eng.º Eletricista: ANTÔNIO MIRANDA DE MORAES

9º Suplente: Eng.º Eletricista:OLíMPIO ITAMAR DE AZEVEDO

CEEi - 31/12/201210º Titular: Engº Mecânica. JOSÉ ANTÔNIO MARTINS NETO

10º Suplente: Engº Mecânica. ALUíSIO AZEVEDO NETO

CEEi - 31/12/201211º Titular: Engª Têxtil DORIVALDA SANTOS MEDEIROS NEIRA

11º Suplente: Engº Textil LAURENTINO ALVES DE LIMA

CEEi - 31/12/201212º Titular: Engº de Produção. KLAUS CHARLIE NOGUEIRA SERAFIM

DE MELO

12º Suplente: Engº de Produção. THIAGO ANDRÉ DO NASCIMENTO

FERNANDES

CEEC - 31/12/201213º Titular: Eng.º Civil JOSÉ D´ARIMATEA FERNANDES

13º Suplente: Eng.ª Civil ANA ADALGISA DIAS PAULINO

CEEC - 31/12/201214º Titular: Eng.º Civil JOSÉ JÁCOME NETO

14º Suplente: Eng.º Civil CAIO MUCIO DA ROCHA PASCOAL

CEEC - 31/12/201215º Titular: Engº Civil VITAL DUARTE NÓBREGA

15º Suplente: Engº Civil MARLEy LEITE FILHO

instituto dE ArQuitEtos do brAsil - dEPArtAMEnto do rn – iAb/rnCEAu - 31/12/20111º Titular: Arquiteto NÉIO LúCIO ARCHANJO

1º Suplente: Arquiteto. ALDO MEDEIROS JúNIOR

CEAu - 31/12/20112º Titular: Arquiteto e Urbanista FRANCISCO CANINDÉ ALVES

2º Suplente: Arquiteto e Urbanista NIBELTO GOMES DE SOUSA

CEAu - 31/12/20113º Titular: Arquiteto e Urbanista ANDRÉ LUIZ NASCIMENTO DE

SOUZA

3º Suplente: Arquiteto e Urbanista THIAGO DE CARVALHO BRITO

CEAu - 31/12/20114º Titular: Arquiteto e Urbanista JOSÉ GAUDêNCIO DIÓGENES

TORQUATO

4º Suplente: Arquiteta e Urbanista ROSA MARIA PINHEIRO DE

OLIVEIRA

CEAu - 31/12/20115º Titular: Arquiteto e Urbanista RAQUELSON DOS SANTOS LINS

5º Suplente: Arquiteta e Urbanista JULIANA DE MEDEIROS

MONTENEGRO

5º Titular: Arquiteto e Urbanista SUERDA IVANETE GOMES DE

FARIAS

5º Suplente: Arquiteta e Urbanista MARGARETH DE BRITO

NOGUEIRA LIMA

sindiCAto dos tECniCos industriAis do EstAdo do rn – sintEC/rnCEEE - 31/12/20131º Titular: Téc. Eletrotécnica MARCO ANTONIO SOUSA DA SILVA

1º Suplente: Téc. Eletrotécnica FRANCISMAR ALVES ROCHA

CEEC - 31/12/20132º Titular: Téc. Edificações MANOEL JUSSELINO DE ALMEIDA E SILVA

2º Suplente: Téc. Edificações PAULO ROBERTO SENA DE CARVALHO

CEEE - 31/12/20113º Titular: Téc. Eletromecânica: BONIFÁCIO FCO PINHEIRO CÂMARA

NETO

3º Suplente: Téc. Eletromecânica: MARCOS OLIVEIRA DA SILVA

CEgMA - 31/12/20114º Titular: Téc. Geologia GUTEMBERG HENRIQUE DIAS

4º Suplente: Téc. Geologia ANDRÉA CRISTIANE DE MELO

CEAu - 31/12/20115º Titular: Téc. Construção Civil: LúCIA MEDEIROS DO VALE

5º Suplente: Téc. Construção. Civil: JOSUÉ VITOR DE MEDEIROS

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