Revista Composites & Plásticos de Engenh

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Uma publicação para os mercados de corrosão, construção civil, transporte e esporte&lazer ISSN-1518-3092 www.tecnologiademateriais.com.br Publicação da Editora do Administrador Ano XV • nº80 mai./jun. 2012 CasaE: materiais JEC: novidades Feicon Batimat 2012 Argentina: copoliéster e SMC SAE Brasil: Nanotecnologias Petróleo & Gás

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Uma publicação para os mercados de corrosão, contrução civil, transporte e esporte & lazer

Transcript of Revista Composites & Plásticos de Engenh

U m a p u b l i c a ç ã o p a r a o s m e r c a d o s d e c o r r o s ã o , c o n s t r u ç ã o c i v i l ,t r a n s p o r t e e e s p o r t e & l a z e r

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Publicação daEditora do Administrador

Ano XV • nº80mai./jun. 2012

CasaE: materiaisJEC: novidadesFeicon Batimat 2012 Argentina: copoliéster e SMCCasaE: materiais Argentina: copoliéster e SMCJEC: novidadesFeicon Batimat 2012

SAE Brasil: Nanotecnologias

Petróleo & Gás

Publicação da

Capa_PR80_04.indd 1 7/24/12 10:35 AM

O trabalho da Novapol não é apenas buscar soluções eficientes em materiais compostos para

todo tipo de aplicação. É buscar soluções que também contribuam para a preservação do meio

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Visitantes VIPsCon� ra o Roteiro de Visitação Petrobras, Roteiro de Visitação Embraer, Roteiro de Visitação Construção Civil e Roteiro de Visitação Automotivo

Dia 6

» Painel Isolamento Térmico» Painel Automotivo» Painel Energia Eólica» Inauguração do Hall da Fama» Sampe Brazil» Congresso Internacional de

Poliuretano» Prêmio Excelência em

Composites» Como abrir uma empresa em

composites/poliuretano» Demonstrações técnicas

Dia 7

» Painel Construção Civil» Painel Espumas Flexíveis» Painel Náutico» Congresso Internacional de

Composites» Congresso Internacional de

Poliuretano» Prêmio Excelência em

Poliuretano» Demonstrações técnicas

Dia 8

» Painel Aeroespacial» Painel Sustentabilidade –

Reciclagem e Matérias-primas de fontes renováveis

» Painel Ambientes Agressivos» Congresso Internacional de

Plásticos de Engenharia» Prêmio Excelência em

Plásticos de Engenharia» Alunos na FEIPLAR

COMPOSITES & FEIPUR 2012» Demonstrações técnicas

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4 PRREVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

E-MAILS & CONSULTAS

[email protected] ou fax: 55 (11) 2899-6395

Cartas

Assinatura adicional

Todas as empresas fabricantes de peças em composites ou plásticos de engenharia e usuários potenciais desses

produtos recebem gratuitamente um exemplar da Revista Composites & Plásticos de Engenharia. Para as empresas que desejam receber mais exemplares,

a Editora do Administrador disponibiliza a assinatura anual (6 edições) no valor de R$ 83,00. Entre em

contato pelo Tel./Fax: (11) 2899-6375 ou e-mail: [email protected]

Veja alguns dos assuntos abordados no Tecnologia de Materiais on line. Para ler a notícia, acesse o site www.tecnologiademateriais.com.br e faça a consulta com o assunto indicado abaixo:

Assunto Descritivo da notícia

Mobiliário Irmãos Campana faz mobiliário inovador para Cosentino

Energia eólica 130 milhões para 4 parques eólicos no Brasil pela Alstom

Móveis urbanos Edra Equipamentos cria caixa eletrônico sustentável

Empresas BASF adquire negócio de poliamida da Mazzaferro

Iluminação Sylvania lança lâmpadas CMI PAR com tubo cerâmico

Mercado ABIQUIM: Produção, vendas internas e consumo aparente crescem

Concurso Abertas inscrições para 14º Prêmio Abrafati-Petrobras

Automotivo Ford une-se à Dow para expandir uso fi bra de carbono em veículos

Ferroviário Movimento do setor salta 87,6%

Energias alternativas A energia que vem das profundezas

Meio-ambiente Sacolas plásticas, recicladas em fi bra de carbono

Premiação Embalagem vence com copoliéster da Eastman

Economia Défi cit comercial em produtos químicos cresce

Energias alternativas Pituaçu é primeiro estádio do Brasil com energia solar

Aeronáutica Aviões-robôs na LAAD 2012

Decoração Doka lança duas cubas em produtos em Quarrycast

Estou à procura de material técnico que possa me auxiliar a desenvolver matrizes metálicas para lami-nação de fibra de carbono. Há poucos dias, fui pro-curado por um fabricante de acessórios para ciclistas a fim de desenvolver um quadro de bicicleta em fibra de carbono. Segundo minhas pesquisas, esse produto ainda não é fabricado em território nacional. A grande dificuldade é que este processo de laminação a vacuo não é muito utilizado em nosso país. Há portanto uma carência muito grande quanto à disponibilidade de informação na construção deste moldes. Jemeson Borges, Catarina Yachts

Recebemos e agradecemos pelo envio da revista “Composites & Plásticos de Engenharia”. Esse material encontra-se à disposição de nossos usuários e muito contribui para o enriquecimento de nosso acervo. É de nosso interesse continuar recebendo a referida publi-cação. Assim solicitamos gentilmente que inclua nossa instituição em sua lista de doação. Antecipadamente agradecemos. Márcia Servi Gonçalves, bibliotecária, Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, RS

Vocês teriam indicação de fornecedor de polímero de náilon 6.10 para extrusão? Eng. Edgar Arana, ARA-NATech Engenharia de Energia - Projetos Elétricos, São Carlos, SP

Estamos tirando muito proveito de vossa revista e em breve lançarei no mercado um produto plás-tico inédito, que pretendo divulgar na sua revista. Rubens Racy Jr., Comércio de Aviamentos Lorena, São Paulo, SP

Gostaria, se possível, de conhecer a sua revista. Peço que me cadastrem de forma a receber algumas edições. Jackson de Biaso, supervisor técnico, Fibrav

Gosto muito das revistas Composites & Plásticos de Engenharia e Poliuretano – Tecnologia & Apli-cações, pois me mantêm informado quanto àquilo que há de mais novo no mercado, tanto de PU quanto de plástico reforçado/composites. Ambas me ajudaram a desenvolver novos fornecedores. Sérgio Maranhão, Skyf, Diadema, SP

Procuramos indicação de fabricantes e dados técnicos para produções de produtos eólicos. Paulo Roberto Fernandes, Coreleline

Estou procurando equipamento para extru-são de long fiber thermoplastic. Augusto Hoefel, Leopolymer

Gostaria de saber se na FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012 vai haver credenciamento online na época do evento ou somente no local. Welington Freitas, RFV Componentes

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GUIA DE ANUNCIANTESEntre emcontato Aerojet..................................................................45

Agência.de.turismo.................................55

Bandeirante.Brazmo...........................39

Catálogo.de.Visitação........................42

Composites.Brasil................................30

Diprofiber.............................................19

Embrapol.................................... 25.e.59

FEIPLAR.COMPOSITES.&.FEIPUR....3.e.53

Fenasan................................................54

Fiber.Center.........................................60

Fibertex.................................................21

FMAI.....................................................57

Icder......................................................25

Innova..................................................... 5

Interplast...............................................49

Jushi.......................................................17

Korthfiber..............................................29

Maxepoxi.............................................43

Nitriflex.................................................35

Novapol......................................2ª.capa

Novo.Brasil..........................................37

Painéis.Setoriais...................................28

Reichhold................................................ 9

Songhe.................................................41

Texiglass...............................................47

VI.Fiberglass.........................................13

14 anos e ações de desenvolvimentoNeste ano, a Revista Composites & Plásticos de Engenharia completou 14 anos. Em primei-ro lugar, gostaria de agradecer todas as empresas e profissionais do setor que apoiaram e apoiam esta iniciativa. Também gostaria de agradecer os mais de 40 emails parabenizan-do a Revista em mais um ano de comemoração.

E neste ano, quando experimentamos uma economia bem diferente da vivida nos últi-mos anos, temos que tomar novos rumos. Como sabemos que a demanda, segundo os economistas, não será retomada ainda no próximo ano, temos que criar novas opções de crescimento. E uma delas, nem um pouco inusitada para os setores de composites e plásticos de engenharia, são as novas aplicações. Temos que mostrar que estes materiais podem ser utilizados em diversas peças (feitas em outros materiais como metais, ma-deiras, outros polímeros), com excelente custo-benefício e com características técnicas superiores. Além de focarmos este assunto nas próximas edições, também estamos traba-lhando esta ação junto aos expositores da FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012, que acontecerá de 6 a 8 de novembro, no Expo Center Norte, em São Paulo, SP (para credenciamento gratuito – www.feiplar.com.br).

Nas matérias desta edição, destacamos os novos materiais para o setor de mobilidade (SAE Brasil), novas tecnologias apresentadas no Congreso Sudamericano (realizado na Argentina), as grandes inovações em matérias-primas para o setor de petróleo e gás (cobertura do Painel Petróleo & Gás), inovações apresentadas na JEC e a segunda parte de um estudo sobre a viabilidade da fabricação de fibra de carbono no Brasil.

Para a indústria da construção civil, mostramos uma opção de assento para estádios, as incríveis inovações da CasaE (da BASF), a presença dos composites e plásticos de engenharia, na Casa Cor e vários destaques expostos na Feicon. Há, ainda, nova publicação lançada no mercado e a história do fusca que virou limusine.

A todos os leitores, uma ótima leitura!

Simone Martins SouzaEditora Executiva

[email protected]

[email protected]

Serviços/[email protected]

Redação/[email protected]

[email protected]

[email protected]

Catálogo.de.Fornecedoreswww.catalogodefornecedores.com.br

[email protected]

[email protected]

Tecnologia.de.Materiais.on.linewww.tecnologiademateriais.com.br

[email protected]

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7PR m A I O • j U N H O • 2 01 2

SEÇÕES 4 – E-mails & consultas • 8 – Note & anote • 32 – Livro • 40 – Casa Cor 2012 • 58 – Ponto de Vista

34 Feicon-Batimat 2012A 20ª edição da Feicon-Batimat 2012, realizada em São Paulo, mostrou diversos produtos inovadores e novos materiais de construção e decoração que vêm encontrando e ampliando seu espaço no mercado. Confira algumas das tecnologias apresentadas

12Simpósio sobre nanomateriais, nano-composites e nanotecnologia promo-vido pela SAE Brasil reuniu em São Paulo especialistas em vários materiais e tecnologias de produção de peças automotiva. Veja, na primeira de duas coberturas, quais foram os destaques

SAE Nanomateriais

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16 Congreso Sudamericano 38 HistóriaConfira a segunda parte da cobertu-ra do I Congreso Sudamericano de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia, na Argentina, com ma-terial técnico relativo às palestras da Eastman, sobre o copoliéster Spectar, e da BMC do Brasil, sobre BMC e SMC

Projeto inusitado, o desenvolvimento de uma limusine a partir de um Fusca foi o projeto que o designer Antonio De Mitry tocou em meados dos anos 80 para presentear o então futuro pre-sidente Tancredo Neves. Conheça de-talhes da ideia e de sua concretização

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26 48A JEC Composites, na edição deste ano, apresentou diversas novidades em matérias-primas, equipamentos e especialmente processos na manufatu-ra de peças em composites. Confira al-guns dos lançamentos mais importantes da feira, uma das maiores no mundo

JEC Composites 2012Com o lançamento, pela BASF, da sua edição local da CasaE, edificação am-bientalmente correta que utiliza as mais inovadoras tecnologias de construção, revestimento e decoração, abre-se um novo mercado no país. Confira em que consistem essas tecnologias

Construção Civil

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33 52Luiz Pardini, do DCTA/Instituto de Ae-ronáutica e Espaço, de São José dos Campos, conclui seu artigo técnico so-bre a viabilidade econômico-financeira, com planilhas detalhadas, para unida-de de fabricação de fibra de carbono na escala de 500 toneladas/ano

Artigo técnicoAs conchas e cadeiras rebatíveis do Es-tádio Independência (Belo Horizonte, MG), pronto para a Copa de 2014, utilizaram o PP copolímero, termoplás-tico de elevada resistência mecânica e flexibilidade, nas arquibancadas. Entenda o projeto

Copa 2014

20 Painel Petróleo e Gás 46Uma das mais tradicionais e importan-tes distribuidoras de matérias-primas e equipamentos para composites e poliuretano do Brasil, a Aerojet (São Paulo, SP) completa 40 anos em 2012. Conheça a história da empresa e seus planos para o futuro

Aerojet, 40 anosPalestras com forte conteúdo técnico dominaram o Painel Petróleo e Gás, realizado no Rio de Janeiro em março de 2012. Veja um resumo das palestras da Toho, Reichhold e Ticona, com destaque a novas tecnologias em reforços, resinas e processos

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NOTE E ANOTE

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Diretora Executiva Simone Martins Souza (Mtb 027303)

[email protected]

JornalistaRodrigo Contrera (editor técnico)

ColaboradoresJoão Neiva

Michelle Neves

Marketing e EventosSalete MatiasLuana Oliveira

Representantes de VendasAkim Kumow

Fernando SandovalRafael V. Estevez

Tabatha Magalhães

Conselho EditorialFrancisco Xavier Carvalho (Ibcom)

Waldomiro Moreira (Elekeiroz)Rita Ruiz (R&D)

Antonio Carvalho (Reichhold)Ismael Corazza (Jushi)

Marcio Sandri (Owens Corning)

Administrativo/FinanceiroKleber Almeida Silva

Luiz Paulo SantosBruno Alves Omeltech

CirculaçãoCristiane Shirley Guimarães

Edriele Silva Santos

Projeto Gráfi co, DiagramaçãoElisângela Souza HiratsukaMarcelo Marcondes MarinRaphael Jurado Casanova

InternetRafael Gustavo Pacios

Pré-impressãoArtSim Proj. Gráfi cos Ltda. - 11 3779-0270

www.artsim.com.br

Tiragem12.000 exemplares

DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA: América do Sul

Editora do Administrador Ltda.Administração, Redação e Publicidade

R. José Gonçalves, 9605727-250 São Paulo – SP

PABX: (11)3779-0270e-mail: [email protected]

www.tecnologiademateriais.com.br

É proibida a reprodução total ou parcial de qualquer matéria desta publicação sem autorização prévia da Editora do Administrador.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores. As opiniões expressas nestes artigos não são necessariamente adotadas pela Revista Composites & Plásticos de Engenharia.

A Revista também não se responsabiliza pelo conteúdo divulgado nos anúncios, mesmo os informes publicitários.

Circulaçãonovembro/dezembro de 2008

Periodicidadebimestral

CapaFEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2008: Studio F

Construção civil: MenzolitSantos Off Shore: Poleoduto

Pós-graduação: Universidade Positivo

Diretora Executiva Simone Martins Souza (Mtb 027303)

[email protected]

JornalistaRodrigo Contrera (editor técnico)

ColaboradoresJoão Neiva

Michelle Neves

Marketing e EventosSalete MatiasLuana Oliveira

Representantes de VendasAkim Kumow

Fernando SandovalRafael V. Estevez

Tabatha Magalhães

Conselho EditorialFrancisco Xavier Carvalho (Ibcom)

Waldomiro Moreira (Elekeiroz)Rita Ruiz (R&D)

Antonio Carvalho (Reichhold)Ismael Corazza (Jushi)

Marcio Sandri (Owens Corning)

Administrativo/FinanceiroKleber Almeida Silva

Luiz Paulo SantosBruno Alves Omeltech

CirculaçãoCristiane Shirley Guimarães

Edriele Silva Santos

Projeto Gráfi co, DiagramaçãoElisângela Souza HiratsukaMarcelo Marcondes MarinRaphael Jurado Casanova

InternetRafael Gustavo Pacios

Pré-impressãoArtSim Proj. Gráfi cos Ltda. - 11 3779-0270

www.artsim.com.br

Tiragem12.000 exemplares

DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA: América do Sul

Editora do Administrador Ltda.Administração, Redação e Publicidade

R. José Gonçalves, 9605727-250 São Paulo – SP

PABX: (11)3779-0270e-mail: [email protected]

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Circulaçãonovembro/dezembro de 2008

Periodicidadebimestral

CapaFEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2008: Studio F

Construção civil: MenzolitSantos Off Shore: Poleoduto

Pós-graduação: Universidade Positivo

Diretora Executiva Simone Martins Souza (Mtb 027303)

[email protected]

JornalistaRodrigo Contrera (editor técnico)

Marketing e EventosTamara Leite

Representantes de VendasBernardo Nogales

Hermas BragaRosely Pinho

Tabatha Magalhães

Administrativo/FinanceiroDanilo Silva Oliveira

CirculaçãoCristiane Shirley Guimarães

InternetAndré Tavares de Oliveira

Projeto Gráfi co, DiagramaçãoElisângela Souza HiratsukaMarcelo Marcondes Marin

Pré-impressão e impressãoArtSim Proj. Gráfi cos Ltda. - 11 2899-6375

EdiçãoRevista Composites e Plásticos de Engenharia nº 80

www.artsim.com.br

Tiragem12.000 exemplares

DISTRIBUIÇÃO DIRIGIDA: América do Sul

Editora do Administrador Ltda.

Administração, Redação e PublicidadeR. José Gonçalves, 96

05727-250 São Paulo – SPPABX: (11)2899-6359

e-mail: [email protected]

É proibida a reprodução total ou parcial de qualquer matéria desta publicação sem autorização prévia da Editora do Administrador.

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Circulaçãomaio/junho de 2012

Periodicidadebimestral

CapaPainel Petróleo & Gás: Etp-scotland)

Feicon Batimat 2012: FeiconJEC: JEC/APFoucha

CasaE: BASF

www.artsim.com.br

Poliamida 6.10 de origem vegetalA Rhodia (São Paulo, SP), empresa do grupo

Solvay, e a Dytech (Juatuba, MG), empresa do se-tor de autopeças, desenvolveram no Brasil um pro-duto inovador a partir do plástico de engenharia Technyl eXten, uma poliamida 6.10 derivada em parte de óleo de mamona, de fonte renovável. O novo produto, que, segundo medições tem 62,5% do seu carbono de origem natural, o que reduz o impacto ambiental tanto dos processos de produ-ção quanto das aplicações finais, pode ser utiliza-do na confecção de tubulações para combustíveis, servo freio, embreagens e dutos de óleo para veí-culos leves e pesados. Veja a nota completa em www.tecnologiademateriais.com.br (consulta – automotivo).

Nova linha de agentes de cura para o mercado de engenharia civilA Dow Epoxy, unidade de negócios da The Dow Chemical Company,

apresentou novos agentes de cura D.E.H. de alto desempenho para epóxi. Es-pecialidades no portifólio expandido de epóxi, os agentes de cura base água de baixa emissão de voláteis são soluções que não agridem o meio ambiente, fa-cilitando as formulações de baixo teor de compostos orgânicos voláteis (VOC, em inglês) e baixo odor, sendo ideais para uso em espaços internos, como escolas e hospitais, onde os usuários passam por uma exposição prolongada às emissões do piso. Veja a nota completa em www.tecnologiademateriais.com.br (consulta – resina epóxi).

Setor de composites faturou R$ 733 milhões no primeiro trimestre

O setor brasileiro de materiais composites faturou R$ 733 milhões no pri-meiro trimestre deste ano, alta de 1,6% em comparação ao último trimestre de 2011. Frente a igual período do ano passado, o crescimento foi de 2,5%. Os números são da Maxiquim, consultoria contratada pela Associação Lati-no-Americana de Materiais Compósitos (Almaco). Em termos de volume de matérias-primas consumidas, houve um recuo de 6,9%, totalizando 55.400 to-neladas, mas um aumento de 18,3% se levado em conta o primeiro trimestre de 2011. Veja a nota completa em www.tecnologiademateriais.com.br (con-sulta – mercado).

UFSCar e Unicamp realizam conferência sobre materiais metaestáveis e nanoestruturadosO Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da Universidade Fe-

deral de São Carlos (UFSCar), em parceria com a Faculdade de Ciências Apli-cadas (FCA) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), realiza o Na-nomat 2012 – 5ª conferência latino-americana sobre materiais metaestáveis e nanoestruturados, entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro, em São Carlos.

Peça produzida com a nova poliamida

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ech Everywhere Performance Matters

A Reichhold atua na indústria de energia eólica global há mais de 30 ANOS

Vendas: 0800 194 195 - Tel: 55 11 4795-8212

Assistência Técnica: 0800 198 001

www.reichhold.com - [email protected]

A Reichhold é uma das maiores fornecedoras globais de resinas, gelcoats e pastas de colagem ao mercado de Energia Eólica, com significativa participação nos mercados Europeu e Norte-Americano.

Devido ao crescimento esperado da produção de eletricidade por energia eólica no Brasil, a Reichhold disponibiliza sua sólida experiência e conhecimento de seus especialistas para a transferência de tecnologia e serviços, a fim de melhorar a eficiência e desempenho dos composites neste segmento.

Tecnologia global ao seu alcance para a fabricação de Moldes, Pás Eólicas, Naceles, Longarinas, Grades e Plataformas.

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Assistência Técnica: 0800 198 001

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A Reichhold é uma das maiores fornecedoras globais de resinas, gelcoats e pastas de colagem ao mercado de Energia Eólica, com significativa participação nos mercados Europeu e Norte-Americano.

Devido ao crescimento esperado da produção de eletricidade por energia eólica no Brasil, a Reichhold disponibiliza sua sólida experiência e conhecimento de seus especialistas para a transferência de tecnologia e serviços, a fim de melhorar a eficiência e desempenho dos composites neste segmento.

Tecnologia global ao seu alcance para a fabricação de Moldes, Pás Eólicas, Naceles, Longarinas, Grades e Plataformas.

Reichhold_Eolicas_Pg_Int.indd 1 20/05/12 18:06Note anote PR80_03.indd 9 7/25/12 5:02 PM

10REVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

NOTE E ANOTE

Reconhecimento Tampa de termostato com poliamida 6.6 com alta resistência

à hidróliseAs tampas de

termostato molda-das dos veículos VW estão desde o começo do ano utilizando a polia-mida 6.6 Ultramid A3WG6 HRX da BASF. A nova especialidade de poliamida foi de-senvolvida espe-cialmente para aplicações que requerem alta resistência à hidrólise combinada com alta resistência mecânica. A produção acontece em Veritas AG, com sede em Gel-nhausen, para a fábrica de motores da VW em Salzgitter (ambas na Alemanha). A caixa do módulo de controle de resfriamento deve suportar pressão de muitos bares em uma temperatura de mais de 130 °C – e demonstrar mínima deformação, porque isso reduziria a eficiência do módulo. Comparado aos termostatos anteriores feitos em alumínio, a caixa oferece vantagens em peso e cus-to, além do fato de não precisar ser usinada e alcançar com precisão o dimensional exato, principalmente na superfície de selamento. Suportes, encostos, alojamen-to de válvulas e outras funções podem ser integradas no componente moldado sem esforço adicional. Veja a nota completa em www.tecnologiademateriais.com.br (consulta – automotivo).

Sistema Tidal escocês usa pás feitas de composites

O sistema de ge-ração de energia tidal (das marés) HS1000, a ser construído pela Andritz Hydro Ham-merfest (Hammerfest, Noruega) na Escócia utilizará pás feitas in-teiramente em com-posites projetadas e fabricadas pela inglesa Gurit (Ilha de Wight), tradicional fornecedor de soluções em mate-riais composites e ou-tras soluções técnicas. O dispositivo HS1000 será insta-lado no Centro Europeu de Energia das Marés (EMEC). O projeto será o primeiro do tipo desenvolvido em escala pré-comercial no mundo.

Termostato VW: em produção

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José Antônio Gonçalves Rosa, Tenente-Coronel e Comandante do Batalhão e Rodrigo Contrera

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Rodrigo Contrera, editor técnico da Revista Com-posites & Plásticos de Engenharia e Revista Poliuretano – Tecnologia & Aplicações, foi agraciado, no último dia 31 de março, em cerimônia comemorativa dos 20 anos do Batalhão de Manutenção e Suprimento de Aviação do Exército (Taubaté, SP), com o título de “Amigo do Ba-talhão de Manutenção do Exército”. Em prova do reco-nhecimento, o batalhão conferiu um troféu às persona-lidades agraciadas. A Revista divulgou os trabalhos em composites realizados pelo Batalhão.

BASF adquire o negócio de poliamida da Mazzaferro

A BASF (São Paulo, SP) adquiriu o negócio de políme-ros de poliamida (PA) do Grupo Mazzaferro (São Paulo, SP) no Brasil. A aquisição inclui uma unidade adminis-trativa e produtiva em São Bernardo do Campo, SP, com produção local da linha de PA6, bem como compostos de plásticos de engenharia. Veja a nota completa em www.tecnologiademateriais.com.br (consulta – poliamida).

Bombardier consegue maior venda da história

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Challenger 605

Um ano após anunciar a maior venda de aeronaves de sua história, a Bombardier Aerospace supera o recorde com a ven-da de 100 jatos da família Challenger – com possibilidade de aumentar para mais 175 unidades – para a empresa NetJets. A transação da primeira parte do pedido soma US$ 2,6 bilhões, de acordo com o preço de tabela de 2012. Se todos os aviões adi-cionais forem arrematados esse valor sobe para US$ 7,3 bilhões. Mais informações: veja a nota completa em www.tecnolo-giademateriais.com.br (consulta – aeronáutica)

Energia Tidal: operação pré-comercial

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NOTE E ANOTE

11 m A I O • j U N H O • 2 01 2

Manta de PU reforçada, lançamento da Fibertex

A Fibertex (Louvei-ra, SP) lançou uma manta de poliuretano reforçado com tela fibra de vidro. Largamente utilizadas no mercado de corte e vinco, as mantas de poliuretano reforçada com tela de fibra de vidro tipo AF-0100 R proporcionam reforço es-trutural e baixíssimo alon-gamento, resultando em

uma manta de alto rendimento quando exigida no corte e vinco de embalagens.

Redelease e Hernon, agora juntas em joint-venture

A Redelease (São Paulo, SP), importante distribuido-ra de químicos, dentre eles produtos para composites, e a Hernon (Sanford, Flórida), companhia norte-americana de adesivos e selantes, criaram uma joint-venture. A Her-non-Redelease (São Paulo, SP) distribuirá inicialmente por volta de 200 itens (a Hernon tem mais de 5 mil formula-ções, dentre elas muitas com instituições militares) e prevê--se a construção de uma fábrica em 2014. Para Roberto Iacovella, diretor da Redelease, a união das empresas visa combinar a experiência em atendimento da Redelease com soluções de ponta da Hernon. Espera-se que com a união a nova empresa participe de pelo menos 10% do mercado de adesivos e selantes industriais em dois anos.

436 casas em Wall System no RJA MVC Soluções em Plásticos (São José dos Pinhais,

PR) irá construir, em parceria com a Construtora M. Ro-cha (São Paulo, SP), 436 casas no município de Jape-ri, RJ, utilizando a tecnologia Wall System, que utiliza painéis de composites em sua fabricação. O contrato foi firmado com a Caixa Econômica Federal dentro do pro-grama Minha Casa, Minha Vida. As primeiras unidades serão entregues em julho deste ano. Cada imóvel terá área construída de 37,8 m2, contando com dois dormitó-rios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, além de jardim e quintal. Entre as vantagens do sistema Wall Sys-tem em relação ao processo tradicional, estão a maior velocidade de construção, durabilidade, resistência, flexibilidade, conforto térmico e acústico, obra limpa e desperdício zero. Mais informações: veja a nota com-pleta em www.tecnologiademateriais.com.br (consulta – construção civil)

Viapol é comprada pela RPM International

A Viapol (São Paulo, SP), empresa especializada em produtos e soluções para a construção civil e outros seg-mentos, foi adquirida pela RPM International, holding norte-americana atuante em mais de 150 países, que reú-ne empresas líderes dos segmentos de coberturas, selantes, material de construção e serviços relacionados ao mercado industrial e de consumo. A empresa passa a integrar The EuclidChemicalGroup, unidade do Grupo de Soluções de Construção da RPM, companhia que atende os setores de construção e restauração em todo o mundo.

Corian: nova paleta de cores para Europa, Oriente Médio e ÁfricaA DuPont apresentou uma nova e requintada paleta

para Corian na exposição “Corian Colour Evolution”, du-rante a Semana de Design de Milão. A paleta já está dis-ponível comercialmente na Europa, no Oriente Médio e África. Os tons texturizados de Corian também foram re-classificados e enriquecidos com grânulos finos, veios fasci-nantes ou com uma matriz completa de partículas, garantin-do melhor qualidade e um amplo horizonte de escolhas de design para o profissional da área. Mais informações: veja a nota completa em www.tecnologiademateriais.com.br (consulta – decoração)

ATL Composites forma joint venture para fabricar painéis em

compositesA australiana ATL

Composites (Gold Co-ast, Queensland) asso-ciou-se à alemã MUH von der Linder (Wesel) para produzir painéis composites DuFLEX para o mercado euro-peu. O nome da nova companhia é VDL Composites. A tecno-logia dos painéis DuFLEX foi desenvolvida na Austrália pela ATL e utiliza diversos materiais de núcleo lamina-dos com resina epóxi especialmente formulada e refor-çada com tecidos multiaxiais de fibra de carbono ou de vidro E. Os painéis DuFLEX são amplamente usados na construção de barcos comerciais e de lazer, sendo espe-cialmente indicados para cascos, deques, superestruturas e anteparos ou mesmo cascos e superestruturas modifi-cadas de barcos já prontos.

Manta de PU reforçada

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Painéis DuFLEX: usados em estruturas

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Note anote PR80_03.indd 11 7/25/12 5:02 PM

12 PRREVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

SAE BRASIL

IQ-USP – Nanomateriais e nanocomposites com potencial

aplicação na indústria automobilísticaO Prof. Dr. Koiti Araki, professor titular do Instituto

de Química da Universidade de São Paulo (São Paulo, SP), explicou em que consistem os nanomateriais e nanocompo-sites com potencial aplicação na indústria automobilística. Segundo ele, diversos fatores contribuem para que os na-nomateriais promovam características diferenciadas onde são aplicados. Alguns deles são: apresentam maior número de átomos na superfície, melhor dispersividade, maior ho-mogeneidade, maior atividade e maior mobilidade, além de efeitos mecânico-quânticos, podendo ser utilizados no desenvolvimento de interfaces e junções de maior comple-xidade. Para que esses materiais possam ser aplicados na fa-bricação de produtos diversos, não basta apenas preparar o núcleo ou caroço das nanopartículas. Estas também devem estar adequadamente funcionalizadas para que adquiram a estabilidade, compatibilidade e funcionalidade desejadas, e possam ser processadas por métodos de deposição/mon-tagem e aplicadas na fabricação de interfaces funcionais e outros dispositivos. Porém fatores tais como custos de pro-dução, geração de efluentes e resíduos, regulamentações para seu uso e, claro, a aceitação pelo mercado, também influenciam e influenciarão sua utilização.

Materiais nanoestruturados podem ser usados em diver-sas partes dos automóveis, incluindo pintura e revestimen-tos, lubrificantes, filtros, pneus, vidros, plásticos, componen-tes eletroeletrônicos, tecidos e estofados, condicionadores de ar, sensores, catalisadores, ligas e composites metálicos, dentre outros. A equipe do Prof. Araki utiliza a abordagem supramolecular para o design e preparação de moléculas e de outros blocos de construção, bem como a montagem e fa-bricação dos materiais nanoestruturados. Estes são obtidos na forma de dispersões, filmes finos, pós, nanocomposites poliméricos, nanomateriais funcionais e materiais de alta performance. A obtenção de nanocomposites com proprie-

dades diferenciadas depende do nanoaditivo/nanocarga utilizada (por exemplo, sílica, zircônia e alumina para pro-priedades mecânicas e de atrito) e da interação das mesmas com a matriz polimérica. Biocidas surgem a partir da in-corporação de nanopartículas de prata, nanomateriais para uso óptico, de zircônia, e anti-UV de dióxido de titânio. Por sua vez, nanomateriais com propriedades magnéticas dife-renciadas podem ser geradas pela incorporação de nanopar-tículas magnéticas (por exemplo, magnetita) e propriedades condutoras podem ser associadas aos materiais pela adição de nanopartículas de óxido de índio-estanho (ITO) ou na-notubos de carbono (CNT).

A engenharia de nanopartículas consiste, a grosso modo, na sua síntese e no controle da camada molecular (capa) sobre as mesmas. No processo de síntese deve-se controlar o tama-nho, forma, grau de cristalinidade e composição, que determi-nam as propriedades das partículas (magnéticas, óticas, catalíti-cas, etc.). Já a modificação da capa determina a funcionalidade e reatividade dos nanomateriais, sua estabilização/dispersão e seletividade/especificidade de interação com outros materiais e compostos. Três tipos de nanopartículas foram ressaltados pelo prof. Araki: filmes e interfaces nanocristalinos de dióxido de titânio (nas formas anatase e rutilo), nanopartículas de mag-netita lipofílicas/hidrofílicas e o nano alfa-hidróxido de níquel. Novos procedimentos para preparação de nanopartículas de magnetita têm sido desenvolvidos pelo grupo, em colaboração com o Dr. Sergio H. Toma, permitindo a obtenção daqueles nanomateriais em grande escala, com excelente controle de ta-manho e polidispersabilidade, alta magnetização (~80 emu/g) e cristalinidade, além da excelente dispersabilidade em solven-tes orgânicos, polímeros ou água, dependendo do método ou “engenharia de superfície” empregado. Por último, o nano alfa-hidróxido de níquel, patenteado pelo Grupo do IQ-USP apresenta excelente capacidade de carga e reversibilidade (mais de mil ciclos de carga/descarga), maior estabilidade química e área superficial possibilitando seu uso em pilhas e baterias.

Após mostrar o efeito da adição de nanoargilas (Cloisite) sobre o grau de cristalinidade de nanocomposites de polia-

Simpósio de novos materiais e

nanotecnologiaO simpósio da SAE Brasil, realizado em junho passado, apresentou diversas tecnologias

para tratamento de novos materiais tendo como base a nanotecnologia. Veja alguns

destaques de tratamento de materiais composites

Ruy

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14 PRREVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

SAE BRASIL

mida (PA), Araki explicou as vantagens de nanofluidos mag-néticos e de composites poliméricos de nanoprata. No caso dos nanofluidos magnéticos, suas vantagens dizem respeito ao uso de um processo simples e eficiente, ao baixo custo de produção, ao fato de serem totalmente dispersáveis em óleo (uso em suspensão ativa) e à possibilidade de produção em grande escala. No caso dos composites poliméricos de nano-prata, com características biocidas, pode-se realizar a fabrica-ção dos mais diversos produtos baseados em termoplásticos, em larga escala, com processos simples e baratos, utilizan-do equipamentos convencionais. Esses nanocomposites são muito resistentes à lixiviação e são ideais para a fabricação de materiais estruturais, embalagens e filmes.

Outra utilização de nanopartículas, especialmente indi-cada para a indústria automotiva, é em resina epóxi para proteção contra riscos, diminuindo consideravelmente os danos causados à peça. A nova pintura, no caso, passa a ter alta densidade de ligações cruzadas entre as nanopartículas aumentando a resistência e o potencial de aplicação em di-versas camadas (superficial, base, primer, pintura eletrolíti-ca, camada de fosfato, etc.).

Segundo o prof. Araki, a nanotecnologia, no estágio atual, já deixou de ser apenas um jargão de marketing e uma estratégia de diferenciação, tornando-se, ao invés disso, um importante fator de competitividade e sobrevivência na me-dida em que já existem processos de fabricação de peças com nanomateriais em escala industrial.

Embraer – Aplicação de materiais composites na indústria aeronáutica Fabiano Lobato, gerente de desenvolvimento tecnoló-

gico da Embraer (São José dos Campos, SP), explicou em que ponto está a utilização de materiais composites em ae-ronaves civis em geral e aeronaves Embraer em particular, explicando posteriormente em que consiste, nesse sentido, o desenvolvimento de tecnologias de composites Embraer.

A adoção de composites em aeronaves tem se dado numa escala crescente em termos do peso estrutural das aeronaves, segundo Lobato. Ilustrando a afirmação compa-rando a adoção dos composites em aeronaves Airbus, Lo-bato mostrou que esses materiais respondiam nas aeronaves A300 e A310-200, construídas no intervalo de 1972 a 1984, por em torno de 5% de seu peso estrutural. Já nas aerona-ves A320, A340-300 e A340-600, construídas desde 1992 a 2002, a aplicação de composites aumentou a 10%, quan-tidade que posteriormente experimentou um crescimento bem mais elevado (no A380, a adoção foi a 24%, ao passo que no militar A400M superou 30% e no A350-900 XWB alcançou a elevada taxa de 52%).

Detalhando o caso do A350-900 XWB, Lobato expli-cou que nesse modelo, aquele que mais composites estru-tural possui na linha Airbus, os composites entram na em-penagem, asas, fuselagem híbrida, carenagem da barriga, trem de aterrisagem, pilões, conexões, quadros, bordos, vigas do piso, portinhola do trem de pouso, etc., respon-dendo por exatos 52% do peso da aeronave (20% é de alu-mínio e ligas de alumínio/lítio, 14% de titânio, 7% de aço e 7% de outros materiais).

A adoção de composites pela Boeing também tem sido crescente nas últimas décadas, como comprova o gráfico 1.

Perc

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gem

de

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Gráfico 1 – Adoção de composites em aeronaves Boeing

Fonte: Farnborough Airshow 2004

Nota-se que o 787, a mais recente aeronave da empresa, comporta 50% de composites em seu peso estrutural. A fi-gura 1 mostra a que ponto vai o uso de composites no 787.

Figura 1 – Uso de composites no Boeing 787

Outros 5%

Laminados de fibra de carbonoSanduíches de fibra de carbonoLaminados de fibra de vidroAlumínioPilões de alumínio/aço/titânio

Composites 50%

Alumínio 20%

Titânio 15%

Aço 10%

Fonte: TFG Liston 2006

Quarta maior fabricante de aeronaves no mundo e líder no segmento de 70 a 120 assentos, a Embraer também experi-menta um crescente uso de composites em suas aeronaves. No EMB 120 Brasília e no ERJ 145, por exemplo, o uso de compo-sites com relação ao peso estrutural da aeronave é de cerca de 10%, sendo que a estrutura primária dessas aeronaves é predo-minantemente metálica. Já nos Ejets (E170 e E190), a estrutura primária possui mais aplicação em composites de fibra de car-bono (o peso estrutural é de até 15% em composites). O uso de composites aumenta no Phenom 100 e Phenom 300 (mais de 15% do peso estrutural) e sofre um crescimento significativo no Legacy 450, aeronave em que a estrutura primária possui mais de 22% do peso estrutural em composites, além da aplicação de novas tecnologias em material composto.

Focando uma peça em especial feita em composites, Loba-to escolheu a caverna de pressão traseira do Legacy 500, da em-presa. Essa peça, que encerra o vaso de pressão em que consiste a fuselagem da aeronave, é fabricada pelo processo RFI (Resin

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SAE BRASIL

Film Infusion) e foi desenvolvida e fabricada pela Embraer. Ou-tra peça destacada por Lobato foram os revestimentos da em-penagem traseira da aeronave, fabricados em ATL (Automatic Tape Layer). A tecnologia de termoplásticos com fibra de car-bono é utilizada na fabricação de reforços internos (nervuras) pelo processo de prensagem com ferramental aquecido.

Segundo Lobato, há diversas oportunidades e desafios en-volvendo composites na indústria aeronáutica e especialmen-te na Embraer. Por exemplo, em termos de redução de peso e custo, os composites se destacam por reduzirem o peso de componentes, novos processos de fabricação podem reduzir a quantidade de homens/hora durante a laminação, bem como novos critérios de engenharia permitem maior otimização das estruturas da aeronave. Outro aspecto é a potencial redução no custo de manutenção, uma vez que os materiais composites não apresentam o fenômeno da fadiga como os metálicos e não so-frem corrosão. Por último, em termos de manufatura, os com-posites exigem investimentos em instalações, desenvolvimento de ferramentais (durabilidade e estabilidade dimensional) além de disponibilidade e custos de matérias-primas, exigindo um correto e detalhado planejamento industrial.

Algumas tecnologias, segundo Lobato, são importantes na fabricação de composites. A infusão de resina, por exemplo, permite chegar ao net-shape com integração de peças gerando um componente final de custo menor comparado ao metálico equivalente. Outro processo é a laminação automatizada, que proporciona precisão e velocidade de deposição das camadas/fibras. Já com termoplásticos, chega-se também o net-shape com elevada durabilidade.

Adespec – Nanoselantes e nanoadesivos e uso de nanoselante para blindagem de

veículosRildo Ferreira, gerente industrial da Adespec (São Paulo,

SP), apresentou a linha de adesivos Pesilox Nano, que faz uso de nanotecnologia e que promove, segundo ele, melhores pro-priedades físico-químicas em relação a produtos concorrentes. Dentre essas propriedades estão a maior resistência a esforços mecânicos, a maior tensão de ruptura, o maior coeficiente de armazenamento elástico, a maior resistência à flexão, a impacto e à abrasão, a redução da permeabilidade a gases e, além disso, a maior resistência química. Os adesivos Pesilox Nano, que qui-micamente são classificados como de poliéter siloxano, podem ser utilizados em peças de composites adesivadas a outras peças do mesmo material ou em peças de composites adesivadas a aço, alumínio ou superfícies de outros materiais, mesmo poli-méricos. Isentos de solventes, os adesivos da linha Pesilox Nano

emitem baixa ou nenhuma quantidade de compostos orgânicos voláteis (VOCs), tendo atestados de sustentabilidade ambiental, com medição do grau de emissão dessas substâncias, especifica-ção do local de extração das suas matérias-primas e de seu pro-cessamento, dentre outros cuidados. Os adesivos Pesilon Nano têm contração zero e podem ser usados, além de na construção civil, em barcos, câmaras frigoríficas e faróis.

Ferreira explicou como se dá a utilização de Pesilox Nano em veículos blindados, para fixação dos materiais de blindagem opaca. Segundo ele, o Pesilox Nano promove redução significa-tiva das ondulações da chapa original do veículo após a colagem e do odor interno nesses veículos, preservando o meio ambiente e a saúde dos aplicadores e dos usuários. Veja nas fotos 1 e 2 o resultado da aplicação de tiros numa blindagem opaca com fibra de aramida em que foi aplicado adesivo Pesilox Nano.

Aethra – Materiais – Aplicação em Sistemas de Combustíveis

Marley de Souza Lemos, superintendente de engenharia da Aethra (Contagem, MG), explicou em que consiste a es-colha de materiais para a fabricação de tanques de combus-tíveis para veículos de passeio. Segundo Lemos, a empresa, que já produziu mais de 10 milhões de tanques metálicos para uma diversidade de modelos, utiliza atualmente, em seus modelos aços pré-pintados (tecnologia introduzida na América do Sul pela Aethra). Atualmente a Aethra está ho-mologando a sexta geração de materiais para esse tipo de aplicação, ou seja, tanques metálicos mais leves. A primei-ra geração consistia numa tecnologia de revestimentos Pb/Sn, enquanto a segunda era a tecnologia organo-metálica e a terceira foi a aquisição de equipamentos para costura com 7 graus de liberdade. Todas as tecnologias promoveram melhoramentos. A segunda geração, por exemplo, reduziu custos, melhorou a qualidade e aprimorou o processo. A terceira, por sua vez, aumentou a capacidade de armaze-namento e flexibilizou o design. A figura 2 mostra as cama-das do material utilizado nos tanques de quarta geração da Aethra, notando-se o uso de uma camada de resina epóxi rica em alumínio em ambas as faces da placa metálica, após o revestimento e o pré-tratamento. Na superfície da placa composta, existe um filme seco (dry film) solúvel em água que visa facilitar a estampagem.

Foto 2 – Corpo de prova número 1, costas, após tiros

Foto 1 – Corpo de prova número 1, frente, após tiros

Figura 2 – Aethra desenvolve aplicação para tanques com tecnologia com utilização de aços “Intertitial Free” para tanques de combustível (mais leves)

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16 PRREVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

As palestras de composites foram assistidas por cerca de 150 profi ssionais, de 93 empresas, nos dois dias.

Confi ra, na edição 79 da Revista Composites & Plásticos de Engenharia, as tecnologias apresentadas pelas Texiglass, Reichhold e Cedecor

Eastman: copoliéster Spectar, até onde chegue sua imaginação

Gabriel Crosta, gerente de especialidades plásticas da Eastman para o Mercosul (Buenos Aires), explicou em que consistem os copoliésteres e mais especificamente o Spectar copoliéster, comercializado pela empresa.

Resultantes da reação de poliálcoois (glicóis) e poliácidos, os copoliésteres podem sofrer inúmeras combinações. De for-ma geral, os copoliésteres caracterizam-se pela transparência, flexibilidade de design, resistência mecânica, compatibilidade química, por poderem entrar em contato direto com alimentos (aprovação pelo FDA) e por serem ecologicamente adequados. O Spectar copoliéster da Eastman é uma resina plástica espe-cífica para produzir lâminas. Oferecendo ampla liberdade de design e facilidade de fabricação, o Spectar é de 15 a 20 vezes mais resistente que o acrílico convencional e de 2 a 5 vezes mais resistente que o acrílico de alto impacto, custando me-nos que o policarbonato e com resistência ao impacto similar a ele. O material pode ser perfurado, cortado, dobrado a frio ou a quente, termoformado, pintado, impresso com serigrafia, decorado (com vinil), metalizado e cromado. Veja na tabela 1 as vantagens das lâminas de Spectar em relação às de policar-bonato e acrílico.

Tabela 1 – Vantagens das lâminas de Spectar

Comparado ao policarbonato Comparado ao acrílico

Não requer pré-secagem Oferece maior resistência, o que permite reduzir espessuras

Utiliza menor temperatura de termoformagem

Não se quebra ao cortar ou troquelar

Tem ciclo de termoformagem mais curto Pode ser dobrado a frio

Permite melhor defi nição das partes Utiliza menor temperatura de termoformagem

Permite decorar com vinil previamente à termoformagem

Tem ciclo de termoformagem mais curto

É mais econômico

Permite decorar com vinil previamente à termoformagem

Permite imprimir previamente à termoformagem

Em termos de sustentabilidade, o Spectar destaca-se

por não conter halogênios, assim como S, N, Pb, Hg, Cd ou Cr 6+. O Spectar não requer, para produção, o uso de bisfe-nol A, requer 3,5 vezes menos energia para extrusão do que o acrílico, e tem certificado Greenguard Indoor Air Qua-lity, fornecido a empresas que fabricam produtos de baixa emissão. Veja nos gráficos 1 e 2 a energia do berço ao pellet necessária para produzir mil libras de resina, comparando o Spectar com o acrílico e o policarbonato, e uma compa-ração das emissões de gases com efeito estufa, também por mil libras de resina.

Aplicações variadas para composites e

plásticos de engenhariaEvento que contou com algumas das

mais importantes empresas do setor de

composites e plásticos de engenharia, o

Congreso Sudamericano reuniu tecnologias

de última geração. Acompanhe a coberturaArgentina: plate ia qualifi cada

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18 PRREVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

Uma série enorme de processos podem ser utilizados para trabalhar com lâminas de Spectar. Pode-se dobrar a frio e a quente. Pode-se trabalhar as lâminas com broca, ser-ra, laser, fresa, corte circular ou por maquinário e por meio de troquelação. O polimento pode-se dar por pistola de ar quente. A união pode utilizar adesivos, fixadores mecâni-cos, solventes e ultrassom. A decoração pode ser feita por impressão/ tampografia, hot stamping, vinil e metalização. O material também pode ser termoformado.

A fabricação de peças com Spectar exige, em sua ati-vidade, excelência na operação, e oferece a possibilidade de utilizar designs diferenciados, o crescimento sustentá-vel do negócio e a satisfação do cliente. O Spectar reduz o custo total (permitindo menor número de rupturas, uso de menos material, melhora na qualidade e superior re-sistência ao impacto), permite flexibilidade de design (o material é fácil de dobrar e trabalhar, além de possuir me-lhor termoformabilidade), e é uma opção sustentável e com maior margem de utilidade (por reduzir o material e a embalagem).

Crosta terminou destacando as características do Spectar, em termos de resistência, durabilidade, clareza, liberdade de design, resistência a detergentes e outros pro-dutos químicos, e possibilidade de contato com alimen-tos; os benefícios para o fabricante, por reduzir custos de produção, de embalagem e de transporte, causar menor retornos por rupturas, e permitir novas oportunidade de aplicação e redução do impacto ambiental; e os benefí-cios para o vendedor, sendo uma mercadoria de excelente aparência, inovadora no design, de fácil manipulação e limpeza, permitindo menores custos gerais e reduzindo o impacto ambiental.

BMC do Brasil: SMC e BMC: aplicações tecnológicas na

indústria automotiva brasileiraPertencente desde abril de 2009 ao grupo norte-america-

no Citadel Group, a BMC do Brasil (Rio Claro, SP) traba-lha com dois produtos em composites: SMC (Sheet Molding Compound) e BMC (Bulk Molding Compound). A empresa atua com três processos: compressão, injeção e pultrusão. O SMC é um composto de resina poliéster reforçada com fibra de vidro usado em processo de moldagem a quente. O SMC, desenvolvido especialmente para cada aplicação, contém fi-bra de vidro nas dimensões de meia a 2 polegadas. Diversos produtos são fabricados em SMC, dentre eles peças externas (step, por exemplo) e internas (tampas para baterias, conso-les, etc.) de caminhões, assim como peças para veículos me-nores. Exemplos desse tipo de peças são pára-choque, capô de empilhadeira, base do estepe (assoalho) de veículos leves, reforço da grade e a própria grade de caminhões, etc. Uma das características do SMC é a possibilidade de desenvolver projetos inovadores, como o teto da extensão da cabine, pai-nel traseiro, estrutura, painel lateral e porta guarda-volumes de caminhões diversos. Outro produto em SMC é o assento e encosto de cadeiras de escritório, carteiras e cadeiras esco-lares.

O BMC, por sua vez, é um composto de resina poliéster insaturado e cargas minerais com fibra de vidro também uti-lizado em processos para moldes aquecidos. Contendo de 10 a 20% de fibra de vidro, o BMC é também desenvolvido para cada aplicação e pode ser moldado por injeção, com-pressão ou transferência. Alguns produtos em BMC: refle-tores, tampas de válvulas, máquinas de costura, peças para o segmento elétrico, e (também em SMC) placas para isolação elétrica. No caso da tampa de válvula, Waldenir de Souza, gerente de vendas da empresa, a usou como estudo de caso. A BMC norte-americana desenvolveu o BMC 665 com uma resina poliéster insaturada específica para uso, com custos competitivos, em três powertrains da Chrysler, inclusive as coberturas dos motores 3.7L V6 e 4.7L V8. O material foi formulado pela empresa para proporcionar baixos custos e processamento melhorado tanto em injeção como em com-pressão de forma a satisfazer os requisitos de desempenho para a peça, submetida a cada vez maiores temperaturas. O material, como explicou Souza, foi submetido a testes de durabilidade de alta temperatura extremamente rigorosos em todas as aplicações possíveis, alcançando ótimo desem-penho. Algumas propriedades adicionais do material são: gravidade específica mais baixa (1.67), excelente aparência da superfície para partes do motor esteticamente críticas, re-sistência à chama, coeficiente de expansão térmica similar ao do alumínio, estabilidade dimensional e temperatura de transição vítrea de 200º C. Veja na tabela 1 abaixo outras propriedades do material, com as normas que obedece.

Gráfi co 1 – Dispensa de energia do berço ao pellet

60

50

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30

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8.000

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1.000

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SpectarTM

(PETG)

SpectarTM

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Acrílico(PMMA)

Acrílico(PMMA)

Policarbonato

Policarbonato

MM

BTU

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1,00

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* MMBTU: um milhão de unidades térmicas britânicas

Gráfi co 2 – Emissões de gases de efeito estufa

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1,

000

libra

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Tabela 1 – Tampa de válvula (data sheet)

Propriedade Norma Unidade Valor

Densidade ISO 1183 g/cm3 1,67

Resistência à fl exão ISO 178 MPa 123

Módulo de fl exão ISO 178 GPa 10,2

Impacto Izod ISO 179 KJ/m2 36

Resistência à tensão ISO 527 MPa 33

Módulo de tensão ISO 527 GPa 10,2

Resistência à compressão ISO 604 MPa 170

Absorção de água ISO 62 % 0,08

HDT – A ISO 75 o C > 260

Dureza Barcol 40

Flamabilidade UL 94 HB (1/16”)

Cor Preta

Temperatura de moldagem o C > 140

Conteúdo de fi bra de vidro % 20

Segundo Souza, vários motivos podem ser elencados para se utilizar BMC ou SMC. Alguns deles são: liberda-de de design, ciclo rápido de moldagem, fácil manuseio, balanço positivo de propriedades mecânicas, elétricas, térmicas e químicas, excelente acabamento superficial, baixo custo, estabilidade dimensional e moldagem na cor final.

Outro processo utilizado pela BMC do Brasil é a pul-trusão. Processo de fabricação de perfis contínuos com re-sinas termofixas, fibras de vidro (mantas e roving), véu de acabamento, cargas minerais e aditivos, a pultrusão permite produzir diversos produtos, dentre eles perfis para prender lonas, assoalhos e chapas laterais de carretas, bagageiros, dutos e ar e calhas de iluminação de ônibus, grades de piso, escadas, componentes para máquinas agrícolas, perfis para torres de retransmissão, etc.

A BMC do Brasil é certificada pelas normas ISO/TS 16949:2009, ISO 9001:2008 e ISO 14001:2004.

Diprofiber Comércio de Fibras de Vidro Ltda.Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 1671

Bairro: CIC - CEP: 81.280-140Curitiba - Paraná - Brasil

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20 PRREVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

Painel Petróleo e Gás 2012

Toho: fi bra de carbono e pultrusão para o mercado de óleo e gás

Rodrigo César Berardine, en-genheiro de marketing técnico da norte-americana Toho Tenax América, do grupo japonês Teijin, focou em sua apresentação a fabri-cação de fibra de carbono pelo gru-po e usos e aplicações de perfis pul-trudados em diversos mercados.

A figura 1 abaixo serve para comparar os módulos de tensão e resistências a tensão das fibras de vidro (E e S), da aramida, do

aço e dos vários tipos de fibras de carbono produzidas pela Toho Tenax.

Berardine apresentou a seguir as atividades da Diver-sified Structural Composites (DSC), subsidiária da Toho Tenax America voltada às aplicações para a fibra de carbono nos mercados de consumo e industrial. Em construção civil, a em-presa atua com produtos para cons-truções, zonas costeiras e corrosão e produtos para estradas. Em lazer, os destaques são aplicações náuticas, caça, pesca e lazer. Em energia, as maiores aplicações vão para o merca-do de óleo e gás, transmissão elétrica e energia eólica. Já em transportes, as principais aplicações são em cami-nhões, contêineres e mercado automo-tivo. Em OEM (fabricantes de equipa-mentos originais), os destaques para a empresa são o manuseio de materiais,

componentes de equipamentos e mercado médico. No mer-cado aeroespacial, os destaques são componentes estrutu-rais, satélites e componentes internos.

A DSC desenvolve materiais composites pultrudados de forma a cumprir vários requisitos e especificações dos clien-tes, desenvolvendo também ferramentas e outras utilidades para produção pelo processo de pultrusão. Os principais be-nefícios dessas aplicações são a leveza, o elevado módulo, a característica condutiva das fibras de carbono e não-con-dutiva das fibras de vidro. A empresa trabalha com fibras de carbono, vidro e aramida, e com resinas epóxi, poliéster e éster-vinílicas. A ilustração 1 resume as principais etapas do processo de pultrusão.

O processo de pultrusão é fortemente indicado para pro-dução de alto volume de materiais contínuos. Seus principais benefícios são: repetibilidade de desempenho para as peças, baixos custos de capital e de ferramentaria, excelente dispo-sição e alinhamento das fibras (repetitiva), processo contínuo

Materiais e processos de alta tecnologia

Palestras com forte conteúdo técnico dominaram o Painel Petróleo e Gás, realizado no Rio de Janeiro em março de 2012. Veja um resumo das palestras. As apresentações na íntegra podem ser acessadas

em www.tecnologiademateriais.com.br

Painel Petróleo e Gás: soluções de alta tecnologia

Rodrigo César Berardine, da Toho Tenax América

IMS65

HTS40Fibra de vidro S

Fibra de vidro E

Aramida

Steel

Módulo padrão

IMS40

HMA35

IMS60

UMS40UMS45

UMS55

Módulo de tração (GPa)

HTR40 UTS50

Alto módulo

Res

istê

ncia

à tr

ação

(MPa

)

690

13802070

27603450

0

414048305520

6210

69 138 207 276 345 414 483 552

Módulo intermediário

Ultra alto módulo

Fibra de carbono Tenax

Fibra de vidro

Fibra aramida

Aço

Azul – grade aeroespacialVermelho – grade industrial

Figura 1 – Fibras: comparativo de resistências

» Resumos das outras palestras serão publicados na próxima edição

Fibertex PR 120628 curva copy.pdf 1 7/24/12 9:30 AM

Painel Petroleo e gas_PR80_03.indd 20 7/25/12 5:22 PM

PAINEL PETRÓLEO E GÁS

com velocidade de fluxo ao invés de tempos de ciclo e baixos custos da mão de obra. Aspectos negativos são o fato de se li-mitar a perfis lineares e de os padrões correntes serem apenas para sistemas de resina termofixa.

A pultrusão é o principal processo da DSC, sendo que, complementar a ela, a empresa oferece operações adicionais relativas aos perfis em composite que produz. As peças podem por exemplo ser embaladas de forma especial para cumprirem o fim a que se destinam, ou podem ser enviadas para estoque ou expedição. Alguns exemplos desses serviços: a mecaniza-ção detalhada de perfis de fibra de carbono usados em uma

aplicação robótica com requisitos de sala lim-pa; o corte, inserção, perfuração e suprimen-to de partes para mais de 100 componentes SKU para uma aplicação em OEM); perfis pultrudados de longa extensão preenchidos e revestidos por epóxi e agregados, prontos para uso em pontes de rodovias; bobinas de varetas em fibra de carbono usadas numa aplicação cabeada, com embalagem e bobi-nagem especializadas; dispositivo de grande extensão rebobinado usado para conter em seu interior varetas de 16 mm de diâmetro e 6 mil metros de comprimento, assim como seu manuseio e expedição; mecanização nas duas pontas de uma barra de fibra de carbono de 22 metros de comprimento. O serviço de embalagem e transporte é uma parte impor-tante do Serviço de Embalagem Total propor-

cionado pela empresa. Um case pode ajudar a ilustrar que tipo de produto a

empresa pode fabricar e embalar: uma barra de monitora-mento de poços de petróleo, feita de fibra de carbono com resina epóxi para altas temperaturas tem a vantagem do baixo peso, alta rigidez, possibilidade de reduzir custos e capacidade de ajudar a mapear as condições do poço para posterior tratamento.

Outros produtos pultrudados são: umbilicais, aplicações em plataformas (principalmente de fibra de vidro), risers e tubos em carretéis.

Rovings

Manta

Bandeja Impregnador de resina

Véu de superfície

Matriz de moldagem e cura

Corte

Sistema tracionador*

*Extratores de tipo Caterpillar ou extratores recíprocos

Ilustração 1 – Processo de pultrusão (processo de custo competitivo para produção em altos volumes

Fibertex PR 120628 curva copy.pdf 1 7/24/12 9:30 AM

Painel Petroleo e gas_PR80_03.indd 21 7/25/12 5:22 PM

Painel Petróleo e Gás 2012

22 PRREVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

Figura 1 – Penetração do ambiente agressivo

1 ano 2,6 anos 5,5 anos 7 anos

Reichhold: Durabilidade dos composites

Antonio Carvalho Filho, ge-rente de desenvolvimento da Rei-chhold (Mogi das Cruzes, SP), ex-plicou que os materiais composites, em ambientes agressivos, possuem duas vidas: a funcional e a estrutu-ral. Segundo ele, a vida funcional é medida pelo tempo entre as para-das para manutenção; já a vida es-trutural é medida pelo tempo até a ocorrência de uma falha estrutural (que pode se dar por ruptura, exu-

dação ou perda de rigidez). Os ambientes agressivos, por sua vez, podem ser classificados em não-penetrantes e pe-netrantes. Os não-penetrantes são aqueles em que existem produtos químicos (ácidos, alcalinos, oxidantes, etc.), que não penetram no laminado e atacam apenas a superfície dos laminados em composites. “Os produtos químicos deter-minam a vida funcional”, disse Carvalho. Já os ambientes penetrantes são aqueles em que existem água e solventes, substâncias que penetram em todas as lâminas do laminado, sendo que a água ataca as fibras.

Continuando a distinguir os dois tipos de vida, Carva-lho afirmou que, enquanto a vida funcional não é afetada por solicitações mecânicas, mas apenas por produtos quí-micos, a vida estrutural não é afetada por estes últimos, mas apenas pelas solicitações mecânicas e pela água, que penetra nos laminados e que deteriora as fibras. Veja a fi-gura 1, na qual pode ser checada a penetração do ambiente agressivo no laminado.

Focado exclusivamente na vida estrutural, Carvalho ex-plicou que existem três vidas estruturais, uma determinada pela perda de rigidez (importante para todas as estruturas e controlada pela ruptura da interfase vidro-resina), pela exudação (importante para tubos de transporte de fluidos sob pressão e também controlada pela ruptura da interfase vidro-resina) e pela ruptura (sempre importante e controla-da pela quebra das fibras, o que implica em falha catastró-fica). O interesse de Carvalho foi tratar de ruptura de longo prazo, causada pela quebra das fibras (falha catastrófica). O foco de Carvalho não foi portanto as falhas em curto prazo.

Dois são os tipos de cargas que afetam o laminado: as estáticas e as cíclicas. As cargas estáticas promovem a cha-mada strain corrosion, pela presença da água. A strain cor-rosion afeta contudo as fibras em presença da água, o que faz com que cresçam trincas sob cargas estáticas. A longo prazo, as fibras se rompem se tracionadas por cargas estáti-cas. Segundo Carvalho, como a água está sempre presente a hidrólise das fibras é inevitável.

Já as cargas cíclicas promovem a formação e crescimento gradual das trincas nas fibras e na interfase, com ou sem a presença da água. Isso significa, resumindo, que as fibras se rompem a longo prazo sob cargas estáticas (strain corrosion) ou cíclicas (fadiga), enquanto a interfase se rompe a longo prazo apenas sob estas últimas. A figura 2 mostra como cres-cem as trintas estáticas nas fibras (por strain corrosion). Veja também a figura 3, com strain corrosion nas fibras.

Antonio Carvalho Filho, da Reichhold

Carvalho explicou que existe um modelo para estimar a vida funcional dos laminados. Esse modelo é dado pela equação abaixo.

Log(∆e) = A + B log(c) + C log(t) + D

T

Onde ∆e é a espessura penetrada, c, a concentração do ambiente, t, o tempo de exposição, T, a temperatura absolu-ta, e A, B, C e D, os parâmetros de corrosão.

Figura 2 – Crescimento de trincas estáticas nas fibras por strain corrosion

Figura 3 – Strain corrosion das fibras

Tomadas como materiais homogêneos, as fibras, os plásticos e os metais apresentam trincas cujo crescimento é descrito pela chamada “lei de Paris”:

da

da = Y (ε√ π x a)z e = Y (∆ε√ πx a)z

dt

dN

log (ε%) = 0,400 – 0,077 log (horas)

log (ε%) = 0,347 – 0,130 log (horas)

Painel Petroleo e gas_PR80_03.indd 22 7/25/12 5:22 PM

23PR m A I O • j U N H O • 2 01 2

PAINEL PETRÓLEO E GÁS

Já a ruptura dos composites é descrita por retas de re-gressão no espaço log x log.

log(ε) = As – G

s log (t) e log(∆ε) = A

c – G

c log (N)

Existem dois tipos de retas de regressão: as estáticas (que medem a deterioração por strain corrosion de fibras na direção 1) e as cíclicas (que medem a deterioração das fi-bras tracionadas na direção 1, da interfase na direção 2 e da interfase solicitada por cisalhamento). O gráfico 1 mostra as retas de regressão estática para tração na direção 1 (essa teoria foi desenvolvida por Mark Greenwood).

Equação 3

∆ε = ε max

– ε min

Já a forma geral da equação unificada é a equação 4, a seguir.

Gráfi co 1 – Retas de regressão estática para tração na direção 1

Conforme a equação 1 abaixo, vê-se que a carga máxi-ma corresponde à componente cíclica, enquanto a compo-nente estática assume a carga média.

Equação 1

ε = ε

max + ε

min

__________

2

Onde ε é a carga média (estática), ε max

a carga máxima (cíclica) e ε

min a carga mínima.

Como explicou Carvalho, a indústria faz uso também de uma definição (a relação R ou R ratio, em inglês) para ter uma ideia da grandeza da influência da tensão estática nas cargas totais. R é definida pela equação 2 abaixo.

Equação 2

R = ε

min

_____ ε

max

Note-se que se R for muito grande (máximo de 1), a tensão estática é muito grande, enquanto se for muito baixo o componente cíclico é definidor.

Sendo o objetivo de Carvalho apresentar uma equação unificada, desenvolvida por ele, em que as retas de regressão dos mecanismos de deterioração estática e cíclica, distintas e independentes, são combinadas, é importante notar a va-riável ∆ε, que pode ser entendida como segue (equação 3):

Forma geral da equação unifi cada

O tubo responderá às solicitações estáticas e cíclicas atu-ando juntas, ao mesmo tempo. A equação que controla isso é a a equação unificada, usando os parâmetros da tabela 1 a seguir:

Tabela 1 – Parâmetros para lâmina com fi bras unidirecionais tracionadas na direção 1

Parâmetro Valor Fonte

Gs 0,077 Mark Greenwood (vidro Advantex)

0,130 Mark Greenwood (vidro E)

Gc 0,088 Guangxu Wei (ensaio em lâminas)

0,089 John Mandell (ensaio em laminados)

Gsc Ver tabela 2 Depende de “N” e de “R”

Ss CalculadoDeterminado pela reta de regressão para carga estática. log Ss = 0,400 – 0,077 log

(horas)

Sc Calculado Determinado pela reta de regressão para carga cíclica. log Sc = log 3,30 – 0,089 log N

Os parâmetros Gs e Gc são absolutos, enquanto os va-

lores de Gsc seguem a tabela 2 abaixo, de acordo com o número de ciclos (N).

Tabela 2 – Gsc para tração na direção 1 (valores obtidos aplican-do a equação unifi cada ao diagrama de Goodman)

N R

0,0 0,1 0,5 0,9 1,0103 0,0 37 12933 889 0,0104 0,0 73 11678 7012 0,0105 0,0 142 9700 372 0,0106 0,0 258 8114 199 0,0107 0,0 505 6843 108 0,01010 0,0 3268 3888 15 0,0

O estado do conhecimento no momento permite conhe-cer os tempos de falha de compósitos sob cargas estáticas ou cargas cíclicas atuando isoladamente. A equação unificada sugerida por Carvalho permite avaliar a vida estrutural dos compósitos sob a ação simultânea de cargas estáticas e cí-clicas.

log (ε%) = 0,400 – 0,077 log (horas)

log (ε%) = 0,347 – 0,130 log (horas)

10.000

1.000

3,00%

0,1000,1 1 10 100 1000 10000 100000 1000000

Alon

game

nto %

50 an

os

Tempo em horas

lâmina UD livre de boro

lâmina UD vidro E

0.02%

0.41%

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24 PRREVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

Painel Petróleo e Gás 2012Ticona: Materiais poliméricos

Bruno Balico dos Santos, enge-nheiro de desenvolvimento de aplica-ções da Ticona (São Paulo, SP), apre-sentou as principais características do polissulfeto de fenileno (PPS), marca comercial Fortron, e as propriedades que o tornam atrativo para aplicações do setor de petróleo e gás. Caracteri-zado como polímero de alta perfor-mance, apresentando um TI (índice de temperatura) superior a 150º C, o PPS Fortron é um polímero parcialmente

cristalino, como aliás todos os outros polímeros fabricados pela Ticona, e tem milhares de aplicações numa gama enor-me de mercados. Para o setor de petróleo e gás, importa que o polímero é semicristalino (com Tg de 90º C, Tm de 285º C e densidade de 1,34 g/cm3), obedece a UL94-V0 em termos de retardância à chama (o seu LOI – índice de oxigênio li-mitante – é maior do que 40), tem resistência química em re-lação a combustível, óleos, solventes e água-glicol, é estável dimensionalmente e é fácil de processar. O PPS aparece de várias formas: sem reforço e modificado ao impacto (para extrusão de tubos e liners), reforçado com fibra de vidro e com fibra de vidro e carga mineral, e também pode aparecer modificado tribologicamente, para aumentar sua resistên-cia ao desgaste. Os processos de fabricação com PPS são: extrusão, moldagem por injeção, moldagem por compres-são e moldagem por sopro. Uma grande gama de aplica-ções pode demandar o polissulfeto de fenileno: aplicações, por exemplo, de alta temperatura de uso contínuo (de 160º C a 240º C), que exijam excelente resistência a solventes, ácidos, bases e fluidos de petróleo sob altas temperaturas; excelente resistência à permeabilidade de hidrocarbonetos e outros fluidos; excelente resistência ao acúmulo de parafina; excelentes propriedades mecânicas e resistência a fluência; elevada dureza e rigidez; excelente resistência à hidrólise (não absorvendo água, portanto); estabilidade dimensional (baixa contração, CTE – coeficiente de expansão térmica, absorção) e resistência inerente a chama (UL94-V0). A re-sistência química do material para aplicações de óleo e gás é extremamente importante. Por isso, é interessante que o PPS Fortron não possui solvente conhecido que o dissol-va até 200º C, e que possui compatibilidade com alta re-sistência ao ataque químico, não apresentação absorção de líquidos/gases, o que provoca inchamento em temperaturas elevadas. Algumas substâncias a que o PPS resiste: ácidos/bases de pH 2 a 12, alvejantes fortes, fluidos automotivos (de refrigeração, transmissão e freio), gases e combustíveis alternativos (metanol e etanol, por exemplo) e água.

Um tipo específico de PPS Fortron, da Ticona, o For-tron FX4382T1, modificado ao impacto, foi apresentado para uso na extrusão de tubos e liners. Nessa aplicação, é muito importante a resistência a solventes. O gráfico 1 mos-tra a resistência do Fortron FX4382T1 após 24 meses a 14 tipos de solventes, conforme lista de amostras.

Outro destaque do Fortron FX4382T1 é a sua resistên-cia à tração. O Fortron FX4382T1 e outros tipos do PPS

Fortron destacam-se também pelo baixo índice de permea-bilidade ao gás carbônico. O PPS Fortron proporciona per-meabilidade 300 vezes menor do que o HDPE.

O PPS Fortron, em suas versões Fortron FX4382T1 e rígido, foi também comparado com respeito a vários outros quesitos, sendo um grade modificado ao impacto, flexível e sem qualquer plastificante. Diversas aplicações podem fazer uso das diversas propriedades diferenciadas do PPS Fortron para a indústria de petróleo e gás. Resumindo, San-tos elencou essas propriedades: resistência a todos os tipos de combustíveis, solventes, ácidos e bases em temperaturas elevadas, excelente resistência à permeabilidade de flui-dos, excelente resistência à corrosão, elevada resistência ao acúmulo de parafina, excelente estabilidade dimensional, resistência mecânica e ao impacto em temperaturas eleva-das, retardância à chama inerente (UL94-V0 a 0,4 mm) e densidade específica significativamente menor do que a do metal. Algumas das aplicações indicadas para esse polímero são: revestimento de tubos de aço com liner em PPS For-tron FX4382T1, peças de bombas e vedação, cilindro guia do sugador (com PPS Fortron reforçado com fibra de vidro) e liner de tubo de distribuição de fluido em PPS Fortron FX4382T1.

Algumas tubulações petrolíferas em que pode ser in-dicado do PPS: tubulações gás-água, transporte de gases, linhas de coleta, linhas de transmissão, linhas de reinjeção, linhas de injeção de água, revestimento de tubos, tubos de produção, tubulações de perfuração e submersas. Outras oportunidades para o material em aplicações offshore: ri-sers flexíveis, umbilicais, cabos submarinos, equipamentos de monitoração, tubos para perfuração/extração, linhas de fluxo e cabos conectores.

Ticona: termoplásticos reforçados com fibras contínuas

Bruno Balico dos Santos, engenheiro de desenvolvimen-to de aplicações da Ticona (São Paulo, SP), apresentou a tecnologia Celstran CFR-TP (termoplástico reforçado com fibras contínuas nas formas de tapes ou perfis), fazendo uso de fibras de reforço (carbono, aramida, vidro, aço inox), impregnados com matriz polimérica termoplástica (PEEK, PEI, PPA, PA, PPS, poliésteres, ABS, PC, ABS/PC, TPU, fluorpolímeros, entre outros). No caso, a tecnologia Cels-tran engloba produtos com reforços com cada especificação orientada para determinadas aplicações.

São três as principais formas assumidas pelos compo-sites Celstran, da Ticona: como pellets de termoplástico reforçado com fibra longa (LFRT), tapes de termoplástico reforçado com fibra contínua Celstran CFR-TP, e semiaca-bados de Celstran CFR-TP. Os pellets aparecem em compri-mentos de 0,5 a 1 polegada, sendo customizados; os rolos dos tapes apresentam largura entre 264 e 330 mm (os tapes têm larguras-padrão de 6, 12, 25 e 75 mm ou customizadas), e os semiacabados podem assumir as formas de tarugo cir-cular e oval, perfis retangulares e como perfis com design específico. Todos os composites Celstran são feitos por pul-trusão. O processo de pultrusão consiste na impregnação

Bruno Balico dos Santos, da Ticona

Painel Petroleo e gas_PR80_03.indd 24 7/25/12 5:22 PM

PAINEL PETRÓLEO E GÁS

da matriz polimérica em todos os filamentos das fibras de reforço, que são contínuos em todas as formas fornecidas pela Ticona, seja nos grânulos, tapes ou perfis. Segundo Ba-lico, os composites termoplásticos apresentam uma série de benefícios em relação a outros materiais, sendo que alguns dos mais importantes são: aproveitam totalmente a força mecânica das fibras de reforço (estendendo-as, em relação aos LFRTs, em até uma ordem de magnitude), são seguros e ambientalmente amigáveis (podendo ser facilmente recicla-dos), facilitam projetos de geometria complexos e têm todos os benefícios típicos dos termoplásticos. São reprocessáveis, com alta tenacidade, baixo peso, recicláveis, resistentes ao meio ambiente, de fácil e rápido processamento e vida útil estendida. Em seguida, Balico apresentou dados compa-rativos de módulo de tração, Tgs e densidades de diversas combinações Celstran de termoplásticos com fibra de car-bono em relação a similares com fibra de vidro (GF) e de aramida (AF). O gráfico 1 abaixo compara os módulos de tração. O gráfico 2 compara Tgs. E o gráfico 3, densidades. Os materiais comparados variam muito também na relação de desempenho versus densidade.

Os termoplásticos reforçados com fibra de carbono Celstran, da Ticona, são utilizados em diversos mercados, os mais importantes sendo: aeroespacial, de energia, de es-portes recreacionais, construção civil, transporte e tubula-ções de alta pressão. Para o mercado de óleo e gás, algumas das principais aplicações são: risers flexíveis, umbilicais, cabos submarinos e linhas de amarração, equipamentos de

monitoração, tubos de perfuração e exploração, linhas de fl uxo (fl owlines) on e offshore e mangueiras e tubulações de alta pressão.

Entre as vantagens enumeradas por Balico do Celstran CFR-TP para tubulações de óleo e gás estão: excelente re-sistência à corrosão, envelhecimento e permeabilidade, as-sim como resistência mecânica contra pressões de explosão (com aplicações em uso até 520 bar, com espessura de pare-de relativamente fi na – de 5 mm). Em termos operacionais, Balico salientou que o Celstran CFR-TP tem grande facili-dade para enrolamento e armazenagem, permitindo insta-lação em velocidades de até 500 m por hora ou até mais. O produto, como ele destacou, foi projetado para lidar com as flutuações de pressão durante sua vida útil e pode ser adap-tado para evitar problemas de permeabilidade.

O Celstran CFR-TP pode ser processado de várias for-mas. Algumas são as seguintes: lay-up de tape automático, que inclui winding (aplicação do tape sobre superfície cir-cular, sendo consolidado sob pressão e temperatura) e tape placement (aplicação do tape por dispositivo que aquece e aplica força para consolidação); prensagem, que inclui mol-dagem por compressão (macho/fêmea em molde aquecido) e prensa de consolidação (conformação com pressão posi-tiva em molde aquecido); transferência de calor por fluido sob vácuo (similar à termoformagem a vácuo, em que a transferência de calor ocorre através de fluido aquecido), e estruturas tipo sanduíche (com a produção com diferentes matrizes poliméricas e reforços).

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26 PRREVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

CONSTRUÇÃO CIVIL

Lançada em março, a CasaE foi a forma encontrada pela BASF (São Paulo, SP) para apresentar algumas das mais avançadas tecnologias em sistemas para

construção civil ao mercado brasileiro. Em fase de projeto e construção na Av. Vicente Rao, na região Sul de São Paulo, capital, a CasaE reúne num só empreendimento quase duas dezenas de tecnologias em materiais de origem química que contribuem para tornar as edificações mais sustentáveis sem que isso afete sua viabilidade econômica. Veja a seguir algu-mas das tecnologias apresentadas pela empresa.

PoliestirenoO poliestireno ou EPS é amplamente conhecido por

apresentar baixa condutividade térmica, o que o torna vi-ável para aplicações em que essa propriedade é valorizada. O poliestireno da BASF indicado para a CasaE é o Neopor, variante com diversas particularidades que aumentam sua eficácia e processabilidade. O Neopor, em primeiro lugar, caracteriza-se por apresentar a cor cinza-prata. Essa cor vem do grafite que é adicionado ao material para absorver e refletir a radiação de calor além de melhorar o desempe-

As várias tecnologias inovadoras da CasaE

A ser utilizada como vitrine

das últimas tecnologias em construção

civil da BASF, a CasaE brasileira mostra que a sustentabilidade

e eficiência energética podem estar ao alcance da mão

CONSTRUÇÃO CIVIL

EPS Neopor: baixa condutividade térmica

nho de isolamento. O material, que é composto de peque-nas esferas negras de EPS contendo um agente de sopro, é processado por conversores em máquinas convencionais de EPS com moldes em alumínio. O resultado são blocos cinzentos de espuma e peças moldadas com até 20% me-

BA

SF

Construcao_civil_PR80_01.indd 26 7/25/12 5:27 PM

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CONSTRUÇÃO CIVIL

BA

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lhor desempenho que os EPSs convencionais. Prontos para uso em construções, os blocos de Neopor não apresentam diferenças consideráveis de resistência mecânica (à tração, compressão, etc.) e isolamento acústico. A densidade de tra-balho é normal, de 25 g/l. “Estima-se em até 70% a econo-mia no consumo de energia num edifício que use Neopor, o que reduz o consumo de energia e melhora o conforto”, disse Mariano Engelmann, responsável pelo marketing de polímeros de performance da BASF. No sistema construtivo da CasaE, os blocos de Neopor são encaixados nas paredes da construção e os vazios, preenchidos com concreto.

Espuma melamínicaProduzida a partir de uma solução de resina de mela-

mina da própria BASF e de aditivos apropriados (agentes de expansão, etc.), a espuma melamínica Basotect apresenta baixa densidade e alta homogeneidade de células. Utilizada principalmente na produção de forros, painéis de parede e elementos acústicos de teto, tanto em construção civil como industrial, a espuma Basotect é também utilizada em com-partimentos de motores, isolamento termoacústico de trens, fuselagens de aeronaves e até no compartimento de carga de foguetes espaciais.

Nessas aplicações, destaca-se a elevada absorção acús-tica do material (tanto em baixas quanto em altas frequên-cias), elevada segurança ao fogo, elevada resistência quí-mica e propriedades físico-químicas estáveis numa extensa faixa de temperaturas (de -200º C a +240º C). Em absorção acústica, uma placa lisa de 30 mm de Basotect pode absor-ver de 20 a 30% do som em baixas frequências e até 90% em altas frequências.

Com a melhor classificação possível em termos de se-gurança ao fogo, a espuma Basotect obtém, pela NBR 9442 (Materiais de Construção – Determinação do Índice de Pro-pagação Superficial de Chama pelo Método do Painel), a classe A, de baixíssima propagação de chama e ausência de gotejamento incandescente. Em termos de emissão de fumaça, a Basotect, testada pela ASTM E-662 (Método de Teste Padrão para Densidade Ótica Específica de Fuma-ça Gerada por Materiais Sólidos), apresentou baixíssimas emissões, o que significa que, em caso de incêndio, as rotas de fuga não são prejudicadas. Em normas de segurança ao fogo para outros mercados industriais e automotivo (UL-94, por exemplo), a espuma apresenta a melhor classificação possível. “A espuma Basotect apresenta, em vários merca-dos, a melhor opção de custo-benefício, pois outras soluções envolvem painéis composites feitos de camadas de diversos

materiais, elevando custos e densidades”, disse Murilo Fel-tran, coordenador de negócios de especialidades plásticas da BASF. A espuma Basotect é produzida em Ludwigshafen e Schwarzheide, na Alemanha, e exportada para o mundo.

HiperplastificanteIntroduzidos no mercado de construção civil em mea-

dos da década de 90, os hiperplastificantes são aditivos es-peciais de grande utilidade na produção de concreto. Com-postos de moléculas de éter policarboxilato de diferentes pesos moleculares, cadeias principais e ramificações, assim como de densidades de cargas, os hiperplastificantes agem durante a adição de água ao cimento, fase em que este tem a tendência de flocular e com isso aprisionar a água que deveria estar disponível para aumentar a plasticidade do concreto. Nessa fase, o policarboxilato age dispersando as partículas de cimento, o que acontece pela adsorção da ca-deia polimérica principal do hiperplastificante na superfície da partícula de cimento, deixando suas ramificações para fora. Essa disposição de ramificações faz com que efeitos eletrostáticos se somem a efeitos estéticos e proporcionem uma redução significativa da quantidade de água necessária para obter boa plasticidade da mistura.

Espuma Basotect: elevada absorção acústica e resistência ao fogo

Hiperplastificante Glenium: melhor processamento

Comercializados sob a marca Glenium, os hiperplasti-ficantes da BASF são indicados para diferentes situações, tais como concretos fluidos, reodinâmicos, autoadensáveis, de alto desempenho, etc. Nessas aplicações, os hiperplastifi-cantes proporcionam alta redução de água no concreto – en-quanto os aditivos polifuncionais comuns reduzem a água de 10 a 15%, um hiperplastificante pode reduzi-la em até 30% sem causar efeitos colaterais de retardo. Essa redução de água tem efeitos extremamente salutares na fabricação do concreto, principalmente porque reduz o fator água/ci-mento, aumentando a resistência do concreto e diminuindo sua permeabilidade, o que na prática pode-se traduzir em reduzir cimento na formulação para obtenção de peças de resistência similar.

De consumo cada vez mais difundido, os hiperplasti-ficantes são utilizados principalmente em obras de grande porte, infraestrutura, pré-moldados, pré-fabricados ou onde são necessárias altas reduções de água, mas hoje são tam-bém utilizados em concretos considerados convencionais. Em pré-moldados e aplicações com concreto protendido, em que são exigidos concretos com alta fluidez e altas resis-tências iniciais, os hiperplastificantes são indicados porque aumentam a produtividade e diminuem os gastos energéti-cos dos produtores. “Pode-se dizer que, de todo o concre-

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Março20/03 - Painel Petróleo & Gás (Rio de Janeiro, RJ)22/03 - Painel Calçadista (Novo Hamburgo, RS) Abril11/04 - Painel Tecnologias de Materiais para Construção e Ma-nutenção de Estádios e Centros Esportivos (São Paulo, SP)25/04 - Painel Tecnologias para Abrasivos (São Paulo, SP) Maio09/05 - Painel Puericultura (São Paulo, SP)30/05 - Painel Energia Solar (São Paulo, SP) Junho13/06 - Painel Blindagem (São Paulo, SP)27/06 - Painel Ferroviário (São Paulo, SP) Agosto31/07 - Painel Construção Naval (Rio de Janeiro, RJ)22/08 - Painel Mineração (Belo Horizonte, MG) Setembro12/09 - Painel Médico-Hospitalar (São Paulo, SP)

Novembro (paralelamente a FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012)

Dia 6Painel Isolamento TérmicoPainel AutomotivoPainel Energia Eólica Dia 7Painel Espumas FlexíveisPainel Construção CivilPainel Náutico Dia 8Painel AeroespacialPainel Ambientes AgressivosPainel Sustentabilidade – Reciclagem e Matérias-primas de Fontes Renováveis

6 - 8 de novembro del 2012 12 h às 21 h

Painéis Setoriais 2012Realizados desde 2006, os Painéis Setoriais têm o objetivo de mostrar soluções especí� cas em composites,

poliuretano e plásticos de engenharia para cada segmento industrial. São eventos exclusivos para fabricantes de peças e pro� ssionais de indústrias usuárias. Con� ra a programação para este ano:

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CONSTRUÇÃO CIVIL

to industrializado produzido no Brasil, de 10 a 15% leva hiperplastificantes”, disse Fabrício Buzeto, coordenador de tecnologia de químicos para construção da BASF para a América do Sul.

Sendo os principais tipos de hiperplastificante Glenium comercializados no Brasil o 51, 160 SCC e 300, o aditivo deve ser utilizado na CasaE por reduzir a água necessária e por produzir concretos com reduzida pegada de carbono.

Microcápsulas poliméricasMicronal é a marca com a qual são comercializadas as

chamadas microcápsulas poliméricas da BASF, também co-nhecidas como material de mudança de fase (Phase Change Material ou PCM). Produzidas com um polímero altamen-te resistente e com dimensão de aproximadamente 5μm (5 micrômetros) de diâmetro, ou seja, invisíveis a olho nu, as microcápsulas Micronal são a solução desenvolvida pela em-presa para a grande variação de temperatura no interior de construções. Vendidas sob a forma de emulsão (partículas dispersas na água) ou em pó, as microcápsulas foram desen-volvidas para serem misturadas a gesso, argamassa ou outro tipo de material, incorporando-as assim ao revestimento. As microcápsulas funcionam da seguinte forma: imagine-se que um ambiente apresenta por algum motivo temperatura muito acima da média projetada; as microcápsulas atraem para si o calor; tão logo a temperatura cai (especialmente à noite), as microcápsulas liberam o calor até ele sair de dentro delas. Dessa forma, as microcápsulas funcionam como um regula-dor da temperatura de ambientes que, em virtude de avan-

ços construtivos, têm cada vez mais apresentado soluções de redução de energia pelo uso de materiais termicamente isolantes, como o poliuretano ou o poliestireno, por exemplo. Segundo Arlene Kita, do marketing técnico da BASF, as mi-crocápsulas Micronal devem ir na quantidade mínima de 3 quilos para cada metro quadrado de piso, sendo que quanto mais Micronal disponível maior o tempo de estabilização da temperatura ambiente. A durabilidade da presença de Micro-nal no piso é de mais de 30 anos.

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Novembro (paralelamente a FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012)

Dia 6Painel Isolamento TérmicoPainel AutomotivoPainel Energia Eólica Dia 7Painel Espumas FlexíveisPainel Construção CivilPainel Náutico Dia 8Painel AeroespacialPainel Ambientes AgressivosPainel Sustentabilidade – Reciclagem e Matérias-primas de Fontes Renováveis

6 - 8 de novembro del 2012 12 h às 21 h

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32 PRREVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

LIVRO

Nos últimos anos, têm sido publicados diversos livros dos mais variados temas sobre composites, tentando dessa forma sanar uma carência de várias décadas de

livros escritos em português, sem esquecer dos clássicos “Fi-berglass x Corrosão” e “Cura e pós-cura de resinas poliéster e viniléster”, de Antonio Carvalho Filho, focados em especial no mercado de composites para corrosão. Algumas das novas pu-blicações introduzem os materiais, os processos e destaques de aplicações, como os livros da Almaco – Assoc. Latino-america-na de Compósitos. Na próxima edição, também será publicado um descritivo da obra “RTM – Resin Transfer Moulding”, de Horst Peterhans, que une uma experiência de 37 anos de traba-lho com o PRFV e os diversos processos.Há livros mais avan-çados, é certo, mas escritos em inglês e numa linguagem acadê-mica que os tornam dedicados apenas a leitores que possuem um elevado grau de conhecimento no assunto e que deixam de abordar os composites de maneira simples e objetiva.

Nova abordagem “Materiais Compósitos Poliméricos – Fundamentos e

Tecnologia”, de Gerson Marinucci, é o mais recente livro sobre composites lançado no Brasil. Disponível desde o fi-nal de 2011, o livro de Marinucci destaca-se por ir além do conhecimento dos manuais e se aprofundar na ciência dos composites visando o conhecimento prático de quem atua no mercado e precisa de respostas a questões que a mera experi-ência empírica não consegue resolver.

FundamentosCentrado na vertente polimérica dos composites, o livro de

Marinucci classifica-os em três categorias principais: os com-posites particulados, os composites fibrados e os laminados fi-bra/metal. Dessas categorias, a de composites fibrados, por ser o propósito do livro, é abordada com grande extensão. Uni ou bidirecionais, os composites fibrados assumem características diversas a depender das matrizes (resinas) utilizadas – orienta-das para diferentes processos –, que devem passar por técnicas

Materiais Compósitos Poliméricos, de Gerson

MarinucciDidático, novo livro sobre composites apresenta um sólido conteúdo dos

itens de maior relevância no estudo e fabricação de peças em materiais

composites, incluindo também uma abordagem das metodologias científicas

para avaliação matemática de laminados e ocorrências de falhas

Livro de Marinucci: nova abordagem

de análise térmica para se avaliar o seu grau de interligação e a efetividade do processo de cura, etapa às vezes negligencia-das pelo transformador. O tipo de fibra, sua apresentação (na forma de fios contínuos ou não) e a sua disposição (direcionali-dade) são também fundamentais. Algo não muito comum nas bibliografias é dedicar um capítulo do livro apenas à interface fibra/matriz, explicando como se dá a transferência de carga da matriz para a fibra e como ela pode ser medida. Marinucci também explica os principais critérios para análise microme-cânica dos laminados de composites, o que inclui a determi-nação das frações de massa de fibra e matriz dos composites poliméricos, correção, determinação da densidade do material resultante, da espessura e do volume de vazios.

CiênciaUma forma clara para transmitir o conhecimento que en-

volve o estudo do comportamento mecânico de lâminas or-trotópicas nem sempre é feita pelos autores em muitas das bi-bliografias existentes sobre o tema. A análise matemática (com matrizes) de uma lâmina ortotrópica é um dos pontos fortes do livro de Marinucci, seguido por uma análise das tensões e deformações em laminados, explicada em detalhes de forma didática. Essa análise inclui critérios de resistência e de falha de laminados, com noções do método de elementos finitos.

Um longo capítulo é dedicado aos processos de fabrica-ção de peças em composites e outro à caracterização mecâ-nica dos composites poliméricos, detalhando ensaios que são de grande importância para a indústria, incluindo os estáticos e de carga constante. A análise macro e microestrutural do laminado em composites, utilizando técnicas de microscopia ótica, microscopia eletrônica de varredura e fractografia, é também explicada. Os laminados em composites estão, é cla-ro, sujeitos a falhas e fraturas. Entretanto é tarefa do projetis-ta utilizar métodos de fabricação e análises que assegurem a integridade do material. O livro apresenta um capítulo sobre análise de falha e fratura, incluindo falhas características em lâminas unidirecionais, seguido de um capítulo final sobre re-paros de estruturas sanduíche e laminados sólidos.

Ger

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Gerson Marinucci

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33PR m A I O • j U N H O • 2 01 2

COPA 2014

O fornecimento das cadeiras para o Estádio Indepen-dência (Belo Horizonte, MG) obedeceu estritos critérios técnicos, que fizeram com que o material

escolhido fosse o polipropileno copolímero. Material que em sua composição possui componentes que lhe permitem ter resistência aos raios ultravioleta, assim como resistência mecânica melhorada e retardância ao fogo, o PP copolímero compõe as conchas injetadas de cantos arredondados (fixas) e os assentos e encostos (rebatíveis) do estádio.

As conchas injetadas deviam se-guir um projeto de ótima ergonomia e boa funcionalidade de seus dre-nos, possuindo fixação em no mí-nimo quatro pontos sob o assento. As conchas, numeradas, devia ser assentadas sobre perfis metálicos

galvanizados a fogo e fixados no espelho das arquibanca-das com no mínimo três pontos (sobre buchas químicas). As conchas deviam oferecer garantia de no mínimo 5 anos e atender as normas específicas, dentre elas a NBR 15476, para assentos plásticos desportivos para estádios e lugares públicos não cobertos.

Já as cadeiras rebatíveis sem braço (assentos e encostos) deviam ser acionadas automatica-

mente por contrapeso ou mola de torção, e sua estrutura metálica deveria ser escon-

dida pelas bordas em plástico, o que evitaria o aparecimento do metal, o que poderia suscitar vandalismo. As cadeiras rebatíveis também deviam ser numeradas. Os perfis metálicos também deviam ser galvanizados a fogo e fixados no espelho da arqui-bancada também por no mínimo três pontos sobre buchas químicas.

A garantia também deveria se de no mínimo 5 anos, atendendo as normas

específicas, dentre elas a NBR 15476. Segundo a assessoria da Secretaria de

Estado de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais, a escolha do polipropileno copolí-

mero se deu pela melhor relação custo x benefício, pela resistência contra vandalismo e durabilidade, pelo atendi-mento à norma NBR 15476 e a recomendações e requisitos técnicos para estádios de futebol da Fifa e pela garantia, contando também o uso já comprovado de sucesso em ou-tros estádios no Brasil e no mundo e sua ergonomia, tradu-zida em conforto.

PP copolímero, usado nas cadeiras e assentos do

Estádio Independência (MG)As conchas e cadeiras rebatíveis do Estádio

Independência (Belo Horizonte, MG), pronto para a Copa de 2014, utilizaram o PP copolímero, termoplástico de elevada resistência mecânica e flexibilidade, nas

arquibancadas. Entenda o projeto

Estádio Independência: obra pronta

Cadeiras rebatíveis: cuidado com o metal à mostra

O que é o PP copolímero

Termoplástico com excelente resistência mecânica a baixas

temperaturas e mais flexível e resistente que o PP homopolímero, o PP copolímero

tem resistência aumentada quando modificado com borracha termoplástica. Com resistência química inferior ao PP

homopolímero, o PP copolímero é muito usado em brinquedos, embalagens

industriais, automóveis e eletrônicos. O uso em assentos também é

recomendado.

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34 PRREVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

FEICON-BATIMAT 2012

3MA 3M do Brasil (Sumaré, SP) lançou diversos produtos,

dentre eles a Folha Abrasiva Scotch-Brite, em formato espe-cial para pequenos reparadores. O produto, fabricado com tecnologia exclusiva, consiste numa manta de não-tecido de fibras sintéticas, unidas com resina impregnada com mineral abrasivo, que pode ser carbureto de silício (folha tipo “S”) ou óxido de alumínio (folha tipo “A” e também o produ-to Fibraço). O produto elimina o uso inadequado de palha de aço pelos profissionais e reduz custos, já que dura mais que uma aplicação e não estraga quando molhado, além de proteger as mãos e não contaminar a superfície. Outro produto lançado foi a nova linha de películas para controle solar Prestige Exterior, que protegem dos raios ultravioletas e reduzem o calor. Em três versões de transparência, para atender a necessidade de novas construções e para projetos de reforma, a película foi desenvolvida para reduzir o risco de quebra de vidros por estresse térmico, é produzida com nanotecnologia e bloqueia 99,9% dos raios ultravioletas.

Âncora

A Âncora (Vinhedo, SP), tradicional desenvolvedora e fabricante de soluções para fixação, lançou o chumbador químico em poliéster QPO 300, utilizado com aplicadores comuns e com certificação COV. Já o AQI 380 PRO, chum-bador químico em metacrilato, tem agora a certificação ETA (European Technical Approvals). A empresa fabrica também o QEP, chumbador químico de alta performance, feito de epóxi puro sem estireno.

BakofA Bakof (Frederico Westphalen, RS)

apresentou sua linha tradicional de caixas d’água, telhas, cisternas, reatores e filtros em composites e polietileno, assim como li-xeiras e caixas separadoras e uma ampla sé-rie de reservatórios nos mesmos materiais. A empresa fabrica também pedalinhos, espreguiçadeiras, escorregadores, piscinas, mesas e cadeiras em composites.

BrasilitA Brasilit (São Paulo, SP), empresa do grupo Saint-

-Gobain, apresentou sua tradicional linha de telhas colo-niais com tecnologia CRFS (Cimento Reforçado com Fios Sintéticos), que não contém amianto em sua composição, é mais leve e durável se comparada aos modelos conven-cionais e proporciona economia de 25% no madeiramento, ao economizar material e mão de obra. Em composites, a empresa também trabalha com a Telha Asfáltica Shingle, de alto padrão.

Novidades em materiais e soluções

de construçãoA 20ª edição da Feicon-Batimat

2012, realizada em São Paulo,

mostrou diversos produtos

inovadores e novos materiais que

vêm encontrando e ampliando seu

espaço no mercado. Confi ra

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Chumbador químico em poliéster QPO

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FEICON-BATIMAT 2012

Fei

con

CozimaxFabricante de móveis em aço, a Cozimax (Mirassol, SP)

apresentou um gabinete de área de serviço feito de aço com um tanque em mármore sintético de fabricação própria.

Fastfi xA taiwanesa Fast Fix apresentou sua tradicio-

nal linha de chumbadores de epóxi e poliéster, am-bos livres de estireno, assim como os chumbadores de poliéster, resina epóxi 6:1, resina epóxi 3:1 e re-sina epóxi 3:1 para uso em superfícies molhadas.

FibralitA Fibralit lançou as telhas trans-

lúcidas autoextinguíveis V Zero. Ga-rantindo a luminosidade natural, com eficiência energética, e altamente re-sistentes às chamas, com propriedades de retardo e extinção do fogo, as novas telhas foram desenvolvidas ao longo dos últimos três anos e passaram por uma série de testes nos laboratórios

da empresa. As telhas e laminados translúcidos receberam a aplicação de uma blenda (composição de diferentes materiais) de resinas de poliéster aditivadas e reforçadas que conferem as características de retardância e extinção do fogo. Os resul-tados obtidos pela Fibralit foram atestados por um laboratório

independente e confirmaram a eficácia do produto, na autoex-tinção do fogo, conforme a norma internacional UL 94-97. A nova tecnologia aplicada às telhas translúcidas atende a uma necessidade do mercado, especialmente para fábricas, galpões e armazéns, possibilitando economia no consumo de energia elétrica, com o aproveitamento da luz solar e, principalmente, em relação à segurança.

FormicaA Formica (Suzano SP), importante empresa no mercado

de laminados melamínicos e de outras bases químicas, apre-sentou o piso vinílico Aquaclic Piso Premium, 100% resisten-te à água. Superior aos pisos laminados à base de HDF, por apresentar camadas de proteção de resinas de alta resistência, o Aquaclic é um revestimento que se destaca pela maior resis-tência à umidade, a riscos e a manchas. Um outro produto des-tacado pela empresa foi o Formiwall, revestimento de paredes que utiliza uma combinação especial de resinas melamínicas e fenólicas para criar um laminado com grande variedade de padrões para ambientes corporativos e residenciais.

FortlevA Fortlev (Serra, ES) apresentou dois

produtos feitos pelo processo SMC (Sheet Molding Compound): o tanque modular e a caixa de SMC. Como o próprio nome diz,

Caixa d’água em composites

Chumbador epóxi livre de estireno

Telhas autoextinguíveis: demanda de mercado para projetos de alto padrão

Fib

ralit

Caixa de SMC (atrás) e Tanque Modular (na frente)

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36 PRREVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

FEICON-BATIMAT 2012

a caixa de SMC proporciona as vantagens do processo em ter-mos de resistência mecânica, cura, acabamento, etc. Já o tanque modular é um produto indicado especialmente para indústrias e é composto de placas de grande dimensão feitas por SMC parafusadas e que juntas compõem tanques de formato cúbico.

GaamA fabricante de gabinetes, pias,

cubas e diversos outros acessórios Gaam (Ampère, PR) apresentou parte de sua linha de gabinetes, pias e cubas, em grande parte fabricados em mármore sintético.

GensinA chinesa Gensin, ou Haining

Gensin Plastic Sheet, é especializa-da na produção de chapas de po-

licarbonato de diversos tipos e cores, todas destacando-se pela leveza, alta resistência a

impactos, alta transmissão de luz, boa resistência a intempe-

rismo e aos raios ultravioleta, alto potencial de isolamento térmico e fácil

processamento e instalação.

IlumiA Ilumi (Leme, SP) lançou um filtro de linha profissio-

nal com design inovador e inédito indicador de tensão por meio de LED. O filtro é fabricado em ABS, aguentando até 850º C de temperatura, e tem todas as informações técnicas reproduzidas em sua face inferior.

Irmãos CorsoA Irmãos Corso (Itaqua-

quecetuba, SP), fabricante de móveis para banheiro e cozi-nha, apresentou diversos pro-dutos da sua linha de mármo-re sintético, dando destaque especial para as pias e tampos da linha Isocril, com visual diferenciado, apresentado em diversas tonalidades.

Jiang NanFabricante chinesa desde 1972 de malhas de fibras de

vidro de diversos tipos e uma ampla gama de produtos no material, a ChangShu JiangNan (Changshu) apresen-tou seus mais de 30 diferentes tipos de tecidos e malhas, com gramaturas que vão de 40 g/m2 a 500 g/m2. Alguns dos tapes de malhas de fibra de vidro da empresa são autoadesivos.

MonerteFabricante chinesa de

solid surface, a Monerte apresentou informações sobre sua ampla linha de peças, destacando suas pro-priedades de aparência, re-sistência, facilidade de lim-peza, pouquíssima absorção de líquidos, fácil manuten-ção, facilidade de reparos, resistência química, etc.

PeesaFabricante de interrupto-

res, tomadas, sensores, dimers e controles para ventilador, a Peesa (Itatinga, SP) fabrica to-das as suas peças em ABS, com acabamento liso espelhado em vários tamanhos. Um destaque da empresa foi a linha Alfa de sobrepor, também com placas em ABS de alta resistência e acabamento liso acetinado de fácil limpeza.

Rooftech

Pias Gaam: mármore sintético

Chapas de PC: resistência e isolamento

Linha Isocril: visual diferenciado

Peças em solid surface: qualidade

Interruptores, tomadas, etc. em ABS

Iko: pela primeira vez no Brasil e shingles para lajes (dir.)

A Rooftech (Curitiba, PR), empresa que comercia-liza telhas shingle e outras soluções com essa tecnolo-gia para o mercado de construção civil, apresentou pela primeira vez em seu estande a Iko (Ontário, Canadá), multinacional focada nesse tipo de produto desde 1951. Algumas soluções da Iko foram apresentadas, dentre elas as telhas para arquitetura Cambridge AR, feita com grânulos resistentes a algas e de garantia limitada de 30 anos. As Cambridge AR são compostas de duas camadas de placas de fibra de vidro pesadas, maior quantidade de asfalto do que as telhas tradicionais e menos material de enximento. As empresas mostraram também a aplicação de produtos com tecnologia shingle para lajes (veja foto).

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FEICON-BATIMAT 2012

Seal TapeA Seal Tape (São Paulo, SP) apresentou suas tradi-

cionais fitas veda rosca (Fitaflon, Novaflon e Polyfita), feitas em PTFE, e a linha Fluorotex de fios expandidos de PTFE para fabricação de gaxetas trançadas.

Sicmol A Sicmol (Goiânia, GO) apresentou sua ampla linha

(50 modelos) de assentos sanitários com resina poliéster maciça, com acabamento de alto brilho ou com ABS in-jetado, com acabamento opaco liso. A empresa também apresentou sua linha de acessórios para banheiro, todos fabricados em alumínio anodizado com ABS cromado.

SimonA multinacional espanhola Simon (São Paulo, SP) lan-

çou a linha de interruptores e tomadas Simon 27 Play, que permite mudar o acabamento da placa muito facilmente. A linha é indicada para aqueles que gostam de uma decoração criativa e sem monotonia, compondo uma série de 10 cores diferentes mas as peças transparentes, onde é possível inserir fotos, imagens ou texturas. O processo de substituição das placas é baseado num sistema de encaixe muito simples e rápido, que não requer nenhum tipo de mão-de-obra espe-cializada. Todos os interruptores da Simon Brasil são feitos em policarbonato.

WalsywaA Walsywa (Louvei-

ra, SP), empresa espe-cializada em sistemas de fixação (mecânicos, químicos, a pólvora ou drywall), apresentou sua linha de fitas autoadesi-vas de fibra de vidro para juntas de drywall. Resis-tentes a meios alcalinos, as fitas proporcionam resistência, aderência e praticidade, eliminando bolhas e irregularidades na superfície. As fitas são ven-didas em rolos de 45 m com 48 mm de largura.

ZetaflexA Zetaflex, fabricante de soluções contra intempé-

ries (toldos, coberturas, abrigos, brise-soleils e revesti-mentos), mostrou, dentre seus vários produtos, abri-gos feitos de policarbonato com estrutura de alumínio. Esses abrigos podem usar policarbonato alveolar ou compacto, com proteção UV e alta resistência a im-pactos. Os abrigos desses materiais não enferrujam e são fáceis de limpar.

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38 PRREVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

HISTÓRIA

Em meados dos anos 80, mais especificamente em 1984, o país passava por uma época politicamente conturbada. Com a derrota da campanha das di-

retas, a oposição ao governo escolhera Tancredo Neves como candidato a futuro presidente da República. Eleito pelo colégio eleitoral, Tancredo estava para assumir o cargo. O designer Antonio De Mitry lembra muito bem a época. “Foi então que o futuro presidente disse que ‘no meu (dele) governo, deputados, senadores e ministros não andarão mais de Landau’”, se recorda. A frase iria motivar Ingo Pflaumer, então presidente da ABC Expor-tação (São Paulo, SP), a pensar numa ideia no mínimo inusitada: criar uma limusine a partir de um fusca.

DesafioNa época, De Mitry trabalhava na Puma Veículos

e Motores dando assessoria técnica para o desenvolvi-mento de itens de segurança veicular nos modelos Puma GTC e GTI, que estavam sendo requisitados por empre-sas dos Estados Unidos e Canadá. A ABC Exportação exportava peças VW para esses países, assim como do Puma. De Mitry tinha um relacionamento técnico com a empresa.

Num almoço, Ingo disse a De Mitry a frase que o impressionou e foi direto ao assunto: seria ele capaz de desenvolver uma limusine presidencial sobre um chassi VW sedan? De Mitry topou a parada.

Primeiros passosA primeira coisa a fazer era comprar um Fusca. Em se-

guida, ele foi serrado ao meio. O próximo passo foi comprar duas portas extras, que foram esquadrejadas (transformadas em quadradas) e instaladas. O automóvel, que tinha, como todo fusca, um túnel central que fazia as vezes do chassis, teve o túnel cortado e emendado com uma chapa de 1 1/8 e 1,5 m de comprimento, curvada, contornando o túnel ori-ginal. No chassis plataforma do fusca foi soldada a parte do assoalho com uma plataforma nova, unindo as partes da frente e traseira do automóvel.

Tudo isso foi feito numa funilaria da Barra Funda. Em visitas constantes, De Mitry dava suporte técnico ao funilei-ro, de nome Manolo, até o momento em que foi necessário preparar a chapa do teto – que, segundo De Mitry, foi a que deu mais trabalho. “Era necessário deixar o teto impecável, mantendo as curvas do automóvel”, lembrou.

CompositesPor que realizar soldagem e não usar composites (fi-

bra de vidro)? Para De Mitry, o trabalho não especificava produzir vários fuscas limusines, mas apenas um, e os custos de fazer o mesmo trabalho com composites não compensaria. “Se fosse hoje, e se houvesse a demanda por vários desses automóveis, é claro que os composites seriam o primeiro material a levar em conta, produzindo

O projeto e a execução do Fusca limusine

Projeto inusitado, o desenvolvimento de uma limusine a partir de um Fusca foi o projeto que

Antonio De Mitry tocou em meados dos anos 80 para presentear o futuro presidente Tancredo

Neves. Conheça detalhes desse projeto

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HISTÓRIA

réplicas”, explicou, salientando que, dos 17 mil dólares que o fusca custou, a maior parte se deveu à fu-nilaria. Mas os com-posites foram usados em outras peças: a geladeira, o revesti-mento do bagageiro em composites e en-

chimento em poliuretano, para posicionar o ar condicio-nado, o console central e os apóia-braços do automóvel.

Interior trimCom a funilaria pronta, o fusca limusine foi pintado

em negro e teve o interior trim (revestimento interno) feito pela empresa Bantec (São Paulo, SP), caprichan-do na tapeçaria interna – afinal de contas, o automóvel iria ser usado pelo presidente da República. Alguns itens especiais do veículo: parede divisória entre motorista e passageiro com vidros elétricos, bancos traseiros indi-viduais Recaro, console central que poderia levar uma metralhadora (para escolta) e com recipiente isotérmico, ar condicionado, tv no teto com controle remoto, cintos de segurança de 3 pontos, carpete, vidros coloricos, dois assentos retráteis para acomodar mais duas pessoas ou permitir apoio para os pés, rodas e pneus especiais (tala

larga, aro 15 e rodas cromadas), suspen-sões dianteira e tra-seira especiais, freios a disco, pintura acrí-lica, etc.

A históriaOito meses de tra-

balho depois, perío-do em que De Mitry recebeu como con-sultoria de projeto em desenvolvimen-to, a limusine estava pronta. A ideia foi patenteada e o De-tran aprovou, com um certificado sob medida para o veículo. Mas a história tem dessas coisas: Tancredo adoeceu, veio a falecer e a atratividade que o Fusca Limusine poderia ter foi por água abaixo. Mas a história do projeto não parou por aí. “Não é que houve interessados no exterior?”, recordou De Mitry. Posterior-mente utilizado para o casamento da filha do presidente da Volkswagen, o Fusca Limusine voltou à ABC e agora é de propriedade particular. Pode ser comprado por 50 mil dólares. Algum interessado?A

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Funilaria: por ser caso único

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Repercussão: o veículo faz sucesso até hoje

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40 PRREVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

CASA COR 2012

O uso dos composites e plásticos de engenharia ainda é muito pequeno em todas as realizações da Casa Cor, por todo o Brasil, como em várias outras mos-

tras de arquitetura. A exceção dá-se com as banheiras, que não apenas são utilizadas em muitos ambientes, mas quase sempre são o destaque dos projetos. O acrílico, com menor intensidade neste ano, também teve presença. Continuam em alta as superfícies sólidas.

Confira, no box no final desta matéria, a ação que será feita na FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012 para mostrar, aos arquitetos, engenheiros e decoradores, várias opções de produtos fabricadas em composites, poliuretano e plásticos de engenharia para serem utiliza-dos em futuras mostras.

Casa HotelSuíte Paulo Borges, de Glaucya Taraskevicius. Este

ambiente trouxe banheira da Pretty Jet, compondo um es-paço a parte e diferenciado. Também utilizou o material su-perfície sólida Corian na bancada do banheiro.

Suíte Bruno Senna, de Allan Malouf. O arquiteto conferiu modernidade ao am-biente, com o uso de, aproxi-madamente, 60 m2 de vidro. Entretanto, o ponto de maior atratividade do ambiente era a banheira da Pretty Jet.

Banheiras em destaqueCom mais um ano de realização em São Paulo, a Casa Cor e a Casa Hotel utilizam,

em seus ambientes, os composites e os plásticos de engenharia

Suíte Michel Teló, de Si-mone Goltcher. A banheira Free Standing, da SPA Versa-ti, agregou requinte e sofisti-cação à sala de banho do mais do que moderno ambiente de-dicado ao cantor Michel Teló.

Suíte Christiane Tor-loni, de Leo Di Caprio. A banheira, da Metalbagno, ganhou a decoração de um jardim digitalizado de ta-boas feito em acrílico reci-clado e cromoterapia. Di Caprio também desenhou a arandela, produzida com acrílico cinza reciclável.

Casa Cor Novo Lar – “A Casa do Futuro”, de Betina Gomes -

Como projetar uma residência completa para um casal em ape-nas 32m²? A profissional Betina Gomes assumiu o desafio de não apenas criar uma morada aconchegante, mas também itinerante, inovadora e sustentável. Um estilo de vida adotado pela socie-dade moderna, onde a preocupação com o mundo está cada vez mais em voga, é mostrado em uma casa que é a extensão do homem – é a ideia da casa que te acompanha. O mobiliário de área externa é todo em polipropileno com iluminação interna de RGB e muda de cor conforme o gosto e a ocasião.

Quarto do Bebê, de Mayra Lopes – A banheira do bebê foi fabricada em resina acrílica e a bancada da pia em superfí-cie sólida Silestone (material que contém entre 90 a 94% de quartzo, além de resina poliéster, pigmentos, vidro e granito). Pos-sui proteção antibacteriana para bancadas que garante o máximo de higiene na superfície.

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Suíte Master, de Ana Bartira Brancante. Um dos desta-ques deste ambiente foi a banheira com estampas da Pretty Jet. “A banheira da Pretty Jet é um lançamento da empresa com vários desenhos personalizados, que dão mesmo um charme especial. No caso do banheiro, usei tons mais neutros e bastan-te espelho. Achei que uma banheira retangular sobreposta com função também escultural no espaço e com adesivos de flores em desenho orgânico daria um contraste interessante. Ela ficou apoiada em uma pedra tipo Cesar Stone (superfície sólida) com cor escura que valorizou ainda mais a banheira”, explicou a arquiteta. O Cesar Stone é um granito industrializado, de gran-

de resistência e amplas possibilidades decorati-vas. Fabricado em Israel, é composto por aproxima-damente 94% de quartzo natural, um dos elementos mais duros da natureza. O equilíbrio do material é al-cançado com pigmentos e resina poliéster.

Lavanderia, de Andrea Vasconcelos e Laila Sá. Neste am-biente, foi utilizado o piso epóxi Ecotile, com alto desempenho, excelente durabilidade e resistência física. Com sua superfície polida, o produto possui alta resistência mecânica, absorção su-perficial nula, não mancha e não é atacado por produtos quími-cos. Excelente para ambientes internos, o Ecotile permite alto tráfego de veículos ou pessoas, mantendo-se um produto limpo

e de fácil manuten-ção, seja em projetos corporativos ou re-sidenciais. “O Eco-tile preserva o meio ambiente através da incorporação de pro-dutos reciclados em sua fórmula. Utiliza 75% de material re-ciclado, como vidros de garrafas, borrachas de pneus usados e plástico de garrafas PET”, explicou Andrea. O Ecotile participa ativamente da preservação do meio ambiente, firmando parce-rias com cooperativas de lixo reciclável da região.

Live and Work Studio João Doria, de Moema Werthei-mer. “Neste ambiente, a mesa de trabalho ̀ do João Doria´ foi feita em Corian Earth, com o reaproveitamento de um móvel, utilizado em outro projeto completamente diferente deste. Através das pro-priedades do Corian, foi possível aproveitar todas as chapas para construir essa mesa, sem deixar qualquer emenda aparen-te. Além disso, utilizamos o pé central como caixa de conectividade para passa-gem de fiação”, detalhou Moema.

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Neste ano, sua empresa pode escolher em qual seção deseja posicionar o seu anúncio:

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Seção 2 – Demonstrações Técnicas: apresenta os temas e horários dos processos que serão demostrados

Seção 3 – Descritivos dos Megapatrocinadores

Seção 4 – Cronograma dos Painéis Setoriais e Congressos Internacionais

Seção 5 – Guia de Expositores

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Loft Bolha, de Leo Shehtman. “Usamos a banheira de imersão na sala de banho porque ela tem um estilo clássico e alto padrão de resis-tência, agregando requinte ao proje-to”, explicou Shehtman. O ambiente contemplava também um spa na área externa. O spa e a banheira de imersão eram da Heaven Spas . “A decoração foi complementada com cadeiras em polipropileno texturi-zado, fabricadas pelo processo air moulding, sem emendas.”

Composites e plásticos de engenharia na Casa Cor e em outras mostras de arquitetura & decoração

Com o objetivo de apresentar aos arquitetos, engenheiros e decoradores opções de produtos a serem usados em mostras de arquitetura e decoração, a FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR apresentará um Roteiro de Visitação Especial. Ou seja, os profi ssionais que visitarem o evento poderão conhecer uma grande diversidade de peças que podem ser utilizadas em mostras de arquitetura e projetos para a construção civil em geral. Para isso, estão sendo convidados a visitar o evento os arquitetos da Casa Cor deste ano e de várias outras edições, além de profi ssionais de toda a América Latina, com o apoio de revistas e associações do setor. A FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR acontece de 6 a 8 de novembro de 2012, no Expo Center Norte, em São Paulo, SP. Inscrições gratuitas www.feiplar.com.br

Brinquedoteca, de Michelle Souza e Vivian Grieco. Banquinhos e balanço utilizaram chapas coloridas de acríli-co, dando um colorido todo especial ao ambiente.

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46 PRREVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

40ANOS

A história da Aerojet (São Paulo, SP) se confunde com a história do mercado de plástico reforçado/ composites no Brasil. Fundada por Carlos Antonio Pereira, já fa-

lecido, em associação com o alemão Roberto Eugênio Stiller, a empresa foi um passo arriscado dos sócios rumo à indepen-dência após 20 anos de experiência trabalhando para terceiros.

CarreiraPereira começou suas atividades no mercado de compo-

sites em 1952, na antiga Moldex (São Paulo, SP), uma das pioneiras no mercado fabricando fichas para cassino, carros, lanchas, baleeiras e outros produtos no material, comprovan-do sua versatilidade e resistência mecânica. Um destaque da empresa, por exemplo, foi o automóvel MB, apresentado no Salão do Automóvel, com carroceria e capota inteiramente em composites (podia ser transformado em conversível), montado num chassis DKW. Mas, segundo Luiz Fernando Pereira, fi-lho de Carlos Antonio, e hoje presidente da Aerojet, as ativida-des da empresa exigiram gastos a que a Moldex não conseguiu fazer frente, dentre eles em termos de certificação de produtos. “Além disso, alguns contratos com o governo não vingaram e isso motivou a quebra da empresa”, lembrou Pereira.

ResiglassDa antiga Moldex, surgiram várias empresas, montadas

por ex-funcionários. Pereira montou a sua, chamada Resiglass, em associação com outros colegas. A empresa era uma indús-tria de artefatos de composites por encomenda, e foi encerrada em 1968. Em 1972, surgiria a Aerojet.

AerojetFruto de uma associação de Pereira, que tinha sido gerente

comercial na Moldex, com o alemão Roberto Eugênio Stiller, que fora gerente técnico, a Aerojet começou fabricando tan-ques de pulverização agrícola de tração humana. Inspirados nesse produto, os dois sócios batizaram a empresa de Aerojet.

Aerojet comemora pioneirismo e diferenciação

Uma das mais importantes distribuidoras de produtos para composites e poliuretano

do país, a Aerojet (São Paulo, SP) celebra seus 40 anos com discrição e mantendo os

diferenciais de mercado que tanto a caracterizaram em sua história

Aerojet: uma das pioneiras

A data exata: 27 de abril de 1972. A empresa também fabricava campers (espécie de trailers acoplados como caçamba em pick--ups), trailers (chamados de Savana e todos em composites) e pranchas de surfe, dentre outros produtos. A empresa inaugu-rou inclusive um novo processo de fabricação das pranchas, com molde bipartido, laminação nos dois lados do molde, fe-chamento, lixamento e pintura.

ContratemposEm 1974, a Aerojet pegou fogo. “É preciso sempre to-

mar muito cuidado com os produtos para composites, que podem ocasionar situações como essa”, disse o filho Luiz Fernando. A perda foi total. Mas isso não afetou o pai, que já andava sozinho e vislumbrando um novo futuro para a empresa. Esse futuro consistiu em entrar no ramo de reven-da, nome antigo para a atividade de distribuição. “Meu pai já importava fibra de vidro do Japão, assim como comprava resina de vários fabricantes”, lembrou o filho Luiz Fernan-do. Segundo ele, a decisão por entrar na distribuição deveu--se a que essa atividade era mais previsível e portanto mais administrável. “O fluxo de caixa em distribuição era mais firme, menos sujeito às variações do mercado”, disse. Uma das “sacadas” do pai foi, segundo ele, usar os preços-base, com desconto, para motivar a venda de maiores quantida-des de matéria-prima. Na época, segundo Pereira, existiam apenas mais dois distribuidores, a Reforplas e a Glastec, e as perspectivas para o mercado eram animadoras.

AutomotivoNessa época, começavam a ser fabricados diversos mo-

delos de automóveis inteiramente em composites, como os Puma, Adamo, Miúra, SP2 e outros. Esses exemplos iriam ajudar a tornar os composites mais conhecidos pelos trans-formadores e mesmo pelos usuários finais. Mas era neces-sário divulgar ainda mais os produtos. Surgiriam então os hoje famosos cursos da Aerojet, ministrados por especia-listas ou ex-funcionários e que serviram para apresentar o

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40ANOS

mercado a futuros empresários e a divulgar a imagem dos composites no Brasil. Pereira estima que, nesses 40 anos, tenham sido formados mais de 40 mil alunos. Os cursos continuam até hoje, sendo semanais e aos sábados com turmas de 5 a 20 pessoas no máximo. Os cursos dividem--se em três tipos: para laminação, para molde e para molde bipartido (os dois primeiros são gratuitos e este último é pago com uma taxa simbólica).

HojeEm 1990, o pai de Luiz Fernando adoeceu e passa-

ram a comandar a empresa ele e os irmãos Carlos Edu-ardo e Sérgio Henrique. Hoje, Luiz Fernando comanda sozinho a empresa, que passou a contar com muitos mais concorrentes do que outrora (Luiz Fernando es-tima que existam mais de 100 distribuidores dos mais variados portes). Respondendo pela distribuição de 1 a 2% do total produzido pelo mercado (entre 10 mil e 15 mil toneladas/mês), a Aerojet continua, como na época do pai, Carlos Antonio, uma empresa discreta, que opta por formar seus funcionários intensivamente. “Durante 6 meses, todo funcionário passa por todas as fases do negócio da empresa, o que considero funda-mental para manter a qualidade de nossos serviços”, disse Luiz Fernando.

DistribuiçãoA Aerojet distribui fibras de vidro da CPIC (Ca-

pivari, SP), MEK e gelcoat e resinas de diversos fabri-cantes, inclusive de fabricação própria. Para o futuro, o

diretor-presidente da Aerojet prevê a cada vez maior importân-cia das vendas por telefone, ponta de lança da empresa, e dos novos meios, como a internet. A empresa comemorou os 40 anos com uma festa para funcionários e ex-funcionários e com uma divulgação na Revista Composites & Plásticos de Engenha-ria, que Luiz Fernando considera fundamental para o trabalho no mercado de composites.

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48 PRREVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

JEC COMPOSITES 2012

AirtechA Airtech (Luxemburgo) apresentou

diversas novidades. Uma delas foi a nova série de tapes de selagem que agora co-brem temperaturas de até 150º C. A Air-seal 2, por exemplo, é o produto padrão para aplicações desenvolvidas fora da autoclave, enquanto a Airseal 2 HT é a versão de maior tack para adesão de su-perfície imediata. Os tapes de selagem da Airtech são usados para produzir peças em composites para as indústrias náutica, comercial e de energia eólica com cura por meio de ferramentas aquecidas ou forno.

A empresa também mostrou o inova-dor Mobile Vacuum Kart (MVK 2011), sistemas plug-and-play usado para criar vácuo em aplicações por prepreg e infu-são de resina. A bomba de vácuo insta-

lada é uma bomba rotativa de palheta (25 m3/h) com um motor de fase única de 230 V, 50/60 Hz. Vários filmes de desmoldagem foram destacados pela Airtech:

• o novo WL4800, indicado para aplicações planas ou com curvatura limitada e temperaturas de até 195º C;

• o WL3800, um filme de desmoldante de PET usado como barreira entre as superfícies da ferramenta e os mate-riais composites, e aplicado em layup de tapes e fiber place-ment automatizados;

• o novo Dahlar Release Bag 500, um filme multicamada e au-todesmoldável para contato direto com o prepreg para fabricação de partes ocas; ele oferece resistência mecânica superior, resistência a temperaturas de até 200º C e inte-gridade do vácuo em sistemas com resinas epóxi e poliéster.

Já o Flowlease 39P combina a tela tecida com uma camada de filme desmoldante WL 3900 Red P perfurado, sendo usado em aplica-ções de infusão de resina.

Century DesignA CDI ou Century Design (San Diego, Estados Unidos),

fabricante de máquinas de prepreg e outros equipamentos es-pecializados para processamento de composites, apresentou, sob a chancela do novo proprietário, Keith McConnell, a nova máquina para produção de prepreg em pequena escala e a ex-pansão do TIP (Programa de Integração Total) para tecnologias de prepreg. A máquina para produção de prepreg em pequena escala foi projetada para fabricantes de pequeno e médio porte que precisam de uma solução para controlar seus materiais e processos mais facilmente, reduzindo os custos com materiais. Permitindo a produção com baixas emissões de carbono, a nova máquina CD 6015 possui controles intuitivos e completa-mente automatizados, sistemas plug and play, adaptação para produzir de forma precisa uma ampla gama de materiais para mercados que vão desde Esporte e Lazer até Aeroespacial. A máquina permite o uso de um Consolidador de Lâminas, per-mitindo a produção de prepregs com até 1000 mm de largura. Segundo a empresa, os melhoramentos inseridos na nova má-quina permitem reduzir os custos de material em até 40%. O

Processos, matérias-primas

e materiais acessórios

Realizada no final de março em Paris, França, a edição de 2012 da JEC

apresentou uma série de novidades. Veja algumas abaixo

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012

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Fita de selagem da Airtech

Mobile Vacuum Kart

Dahlar Release Bag 500

Flowlease 39P

Máquina CD 6015, para produção de prepregs em pequena escala

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50 PRREVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

JEC COMPOSITES 2012

TIP (Programa de Integração Total) é um programa que envol-ve o projeto, a tecnologia, os processos e a implementação de instalações de fabricação de materiais composites avançados. O programa garante que os usuários de tecnologias para pre-preg da CDI conseguem implementar e serem autosuficientes na implementação de novos maquinários. A expansão do TIP envolve a certificação de todos os materiais para os principais mercados. O novo módulo é projetado para proporcionar apoio adicional a clientes que pretendem entrar nos mercados de forma rápida, com produtos da melhor qualidade. A Century Design foi responsável, em 1961, por fornecer materiais para a NASA, para uso no veículo que transportou o homem à Lua.

Clariant A Clariant (Muttenz, Suíça) lan-

çou retardantes de chama não halo-genados de elevada eficiência para aplicações em transporte e cons-trução, proporcionando a mesma eficiência que retardantes conven-cionais com apenas 50% de carga, além de evitar migração e separação de resina em aplicações de grande dimensão. Batizados de Exolit EP

150 e EP 200, os novos retardantes são reativos de base fosforada e proporcionam proteção altamente efetiva em baixos níveis de uso em termofixos e laminados de epóxi. Esses tipos de Exolit possuem elevado conteúdo de fósforo (25 e 29% respectivamente), e sua performance é compro-vada em aplicações elétricas e eletrônicas, em que a UL 94 V0 é alcançada com apenas metade da carga em relação a retardantes convencionais. Não migrando para fora da resina, os novos retardantes são assimilados pelo polímero e causam um impacto mínimo nas propriedades do mate-rial. O Exolit EP 150 é fornecido como líquido de baixa viscosidade (ideal para partes estruturais em aeronaves e embarcações), enquanto o Exolit EP 200 é disponível na forma sólida.

CytecFornecedora de prepregs de termofixos e termoplásti-

cos e materiais via infusão para o mercado aeroespacial comercial e militar, assim como adesivos, filmes, primers, pastas, espumas de núcleo e compostos de envasamento, a Cytec (Tempe, Arizona, Estados Unidos) mostrou sua linha de produtos e divulgou o recebimento do Achieve-ment Award, por parte do Deparatamento de Defesa dos Estados Unidos na automatização do sistema de fiber pla-cement de materiais composites de bismaleimida (BMI) usados na fabricação do F-35 Joint Strike Fighter. A Cytec assinou, no primeiro semestre de 2011, um contrato com a Lockheed Martin, válido para 2016 a 2020, para o for-necimento de materiais de alta performance, estruturais e adesivos para a fabricação do F-35 Lightning II ou Joint Strike Fighter. A Cytec também fornece fibras de carbono derivadas de PAN ou de piche, prepregs industriais, siste-mas de resina, adesivos industriais e filmes de superfície para vários outros mercados.

FillEspecializada principalmente na

automatização da produção de peças em composites e poliuretano para diversos mercados, a austríaca Fill (Gurten) mostrou, no caso do setor automotivo, o preforming liner, equi-pamento que permite transformar peças em 2 dimensões em outras de 3 dimensões, conforme o desejo do cliente, por meio de um processo to-talmente automático e confiável. O preforming liner permite produzir em tempos de ciclo curtos, com alta repetibilidade e baixa tole-rância dimensional. Outro mercado em que a empresa atua é o de energias renováveis, em especial energia eólica (flan-ges) e solar (coletores térmicos). Um exemplo é o desen-volvimento de um sistema de aquecimento orientado para absorvedores plásticos na manufatura de coletores térmicos. Outro equipamento interessante é um sistema de inspeção por ultrassom desenvolvido para a Airbus, padronizando a inspeção de componentes em composites para aeronaves a um nível extremamente alto. A empresa também é especiali-zada na manipulação de rovings e têxteis de grande área de cobertura (tecidos woven/ enlaçados), com a devida auto-mação e conexão de processos. A Fill atua em parceria com a Weitblick Systems nas áreas de processamento de imagens e engenharia de softwares.

PolytecA Polytec (Kraichtal-Gochsheim, Ale-

manha) apresentou um quadro de coletor solar feito em SMC (Sheet Molding Com-pound), desenvolvido em parceria com a Bosch Thermotechnik (Wetzlar, Alema-nha) e produzido em série a partir de agos-to de 2011 no site da empresa em Voerde. Segundo a empresa, o quadro em SMC pro-porciona diversas vantagens para o cliente e para o meio ambiente: integração de fun-ções (11 partes isoladas foram substituídas pelo quadro em SMC), montagem muito mais simples e menores esforços de logís-tica, redução do peso em 8 quilos, o que facilita a montagem em tetos e melhores características estáticas e dinâmicas, assim como maior dureza do coletor solar. Ainda segundo a em-presa, a tecnologia em SMC proporciona maior flexibilida-de em relação aos termoplásticos convencionais em termos de projeto e tamanho do componente. Outras característi-cas positivas do SMC em coletores solares são: excelentes propriedades de isolamento (que minimizam a perda de calor), ausência de corrosão, boa durabilidade e resistência ao meio ambiente, alta resistência à temperatura e processo de produção de baixo custo. O produto ganhou o segundo lugar na categoria Meio-Ambiente do Innovation Award concedido pela AVK – Federação de Plásticos Reforçados da Alemanha.

Retardantes de chama: novidades

Cla

rian

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Inspetor ultrassônico

Coletor Solar em SMC: integração de componentes

Fill

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51PR m A I O • j U N H O • 2 01 2

JEC COMPOSITES 2012

Rhodia

A Rhodia Engineering Plastics (São Paulo, SP), empre-sa do grupo Solvay, apresentou aplicações de Evolite, solu-ção em composite termoplástico (poliamida) de elevado de-sempenho em diversos aspectos do material (veja Figura 1).

VötschA alemã Vötsch

Industrietechnik (Stut-tgart) introduziu o maior sistema industrial de endurecimento por microondas do merca-do, com uma câmara de 7 mil litros para di-versas aplicações, in-clusive fabricação de pelas em composites. A unidade de microondas, chamada VHM Hephaistos, é o primeiro desenvolvimento de sucesso da tecnologia de microondas em nível industrial maduro e em larga escala. A máquina, com a qual é possível endurecer produtos e materiais de alta qualidade para mer-cados com o aeronáutico e o automotivo, que requerem pe-ças leves, caracteriza-se por proporcionar uma homogenei-dade de campo extremamente elevada. O equipamento faz com que as microondas penetrem no material diretamente, aquecendo o produto, mas mantendo o forno frio durante o processo. O sistema permite reduzir custos de produção por meio de tempo de aquecimento, assim como de processo e de resfriamento mais curtos. O equipamento se distingue dos pesados fornos industriais de alta pressão pelo fato de que não requer pressão adicional e pelo baixo consumo de energia. O sistema inclui processos recém-desenvolvidos e de baixo custo (em especial para a indústria aeroespacial) envolvendo a injeção de resina como adesivo entre fibras de carbono.

A empresa também apresentou sua linha VTU de for-nos customizados, que inclui 7 tamanhos de modelo com câmara de trabalho entre 200 e 8 mil litros em tempera-turas nominais de 250º C, 300º C e 350º C. Equipamen-tos de crucial importância na fabricação de estruturas aeronáuticas de composites com fibra de carbono, esses fornos possuem dispositivos de rotação usados para ga-rantir um movimento constante das partes durante o pro-cesso de têmpera.

VHM Hephaistos: aquecimento por microondas de alto rendimento

Forno de têmpera

Uma aplicação destacada foi a substituição, com a cola-boração da Faurecia, de componentes estruturais de assen-tos de automóveis utilizando Evolite. Outra aplicação desta-cada foi o casco de um veleiro de 4,3 m, de nome Albatros, em Evolite, com a colaboração do Finot Group. O casco, nesse caso, consiste de três partes que foram termoformadas por meio de um processo ambientalmente amigável desen-volvido pela Sora Composites. As três partes são adesiva-das, produzindo um casco leve, rígido estruturalmente, com alta resistência a impactos e reciclável.

SABIC

A SABIC Innovative Plastics (São Paulo, SP) apresen-tou diversas resinas e fibras utilizadas numa ampla gama de aplicações nas quais atribuem interessantes proprieda-des em relação a outras matérias-primas. A resina de poli-éterimida (PEI) de alta performance, comercializada com a marca Ultem, foi um dos destaques. Proporcionando retardância de chama não halogenada, a Ultem pode ser aplicada nos mercados aeroespacial, automotivo, ferrovi-ário, óleo e gás e construção civil, dentre outros, das mais variadas formas: como resina reforçada com fibra de car-bono, como espuma estrutural ou fibra têxtil, reduzindo o peso das aplicações em até 50%, o que impacta fortemente na redução do consumo de combustível e da emissão de carbono. A resina Ultem assume também a forma de pó, com o que aprimora o desempenho FST (chama-fumaça--toxicidade) de sistemas composites termofixos. Outros materiais em destaque pela empresa foram os aditivos de resina polifenileno éter (PPO), que aumentam a resistência térmica e dureza de sistemas epóxi.

Vöt

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Vöt

sch

Rho

dia

Evolite vs PP CFRT/ Vidro e Evolite vs Epóxi CFRT/ Vidro

Evolite CFRT/ VidroPP CFRT/ VidroEpóxi CFRT/ Vidro

Desempenho mecânico(compressão)

Desempenho mecânico

(tensão)

Durabilidade(envelhecimento

na água)Resistência a

impacto

Processo da peça(tempo de ciclo mais curto)

Processo(fluidez)

Fill

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52 PRREVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

ARTIGO TÉCNICO

ResumoOs compósitos de fibras de carbono/epóxi têm sido utiliza-

dos como componentes estruturais de aeronaves de grande porte. A busca por alívio de massa estrutural e desempenho mecânico que atendesse a requisitos de projetos foi a força motriz para a utilização desses materiais nesse segmento industrial desde a dé-cada de 1960. Desde o advento comercial das fibras de carbono, no início da década de 1970, os perfis de demanda e oferta de fibras de carbono são crescentes e apresentam valores equivalen-tes. O presente trabalho aborda um breve estudo da viabilidade econômico-financeira de implantação, considerando investi-mento com recursos próprios, de uma unidade fabril de fibras de carbono a partir de premissas estabelecidas e capacidade da planta industrial de 500 toneladas/ano. Após o rigor contábil de cálculo verifica-se um retorno do investimento de 13,4% para essa capacidade instalada. O segmento torna-se mais atrativo na manufatura de subprodutos, como tecidos, pré-impregnados e produtos moldados de fibras de carbono.

Palavras-chave: Fibras de carbono, análise econômico--financeira, indústria aeronáutica.

Em 2010, a capacidade instalada das plantas de fibras de carbono conhecidas no mundo era próxima a 80.000 tonela-das/ano. Novos entrantes no segmento de fibras de carbono foram incorporados nos últimos anos, principalmente oriun-dos da Coreia do Sul, Índia, Arábia Saudita, Rússia e há cer-ca de 20 produtores na China, e fabricantes tradicionais de PAN estabelecidos em vários países também adentraram o setor, de forma a agregar valor a esse produto [18].

Estima-se que em 2020 a demanda de fibras de carbono atinja cerca de 160.000 toneladas/ano, das quais 20.000 to-neladas/ano referem-se à área aeroespacial, 120.000 tone-ladas/ano à industria e 20.000 toneladas/ano para usos em esporte [22]. O aumento significativo em usos industriais deve-se principalmente ao uso em energia eólica e princi-palmente na forma de cabos com alto número de filamentos (24k), que são economicamente mais atrativos.

Fibras de carbono: panorama e viabilidade econômico-

financeira de unidade para 500 ton/ano (2ª parte)

Luiz C. Pardini – DCTA/Instituto de Aeronáutica e EspaçoDivisão de Materiais – São José dos Campos, SP – email: [email protected]

Os composites de fibra de carbono são manufaturados basicamente a partir de pré-impregnados com resina. Via de regra, os próprios fabricantes de fibras de carbono são os fornecedores de pré-impregnados para a indústria. A utiliza-ção maciça de pré-impregnados na manufatura de estruturas primárias do Boeing 787 pode resultar em aumento de par-ticipação da Toray nesse mercado, resultante de contratos já estabelecidos. Em 2008, o mercado de pré-impregnados foi estimado em US$ 1 bilhão, a um custo de US$ 100,00/kg à época [15].

O projeto de estruturas aeronáuticas e aeroespaciais tem como estabelecida a utilização de composites, principalmen-te os baseados nas fibras de carbono. As unidades de fabri-cação de fibras de carbono estabelecidas ao redor do mun-do têm multiplicado suas capacidades de produção e novas plantas estão sendo concretizadas. O processo de fabricação é estabelecido e dominado e pesquisas inovadoras tem impul-sionado o setor no sentido de melhora de matérias-primas, redução de custos e otimização de processo. Nesse contexto, cabe analisar por meio de ferramentas contábeis essenciais a viabilidade de uma planta com capacidade de 500 toneladas/ano capaz de suprir o mercado latino-americano, de forma a demonstrar o retorno do investimento com base no fluxo de caixa do projeto. Imprescindível salientar que as premissas estabelecidas são função do ambiente econômico vigente, e que, a despeito de qualquer resultado, uma unidade de fibras de carbono é pré-requisito para o desenvolvimento de indús-trias de base tecnológica sensíveis.

Análise Contábil para uma unidade de fibras de carbono

de 500 ton/anoAs premissas básicas estabelecidas para estimativa do re-

torno de capital são mostradas na Tabela 2. De posse dos va-lores da Tab. 4 pode-se calcular o demonstrativo de resultados (DRE), conforme mostra a Tabela 3 [24]. Posteriormente, o capital de giro líquido, Tabela 4 e o Fluxo de caixa do projeto

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Mais informações: (55 11) 2899-6381/2899-6395

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Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia

Feira e Congresso Internacionais de Composites, Poliuretano e Plásticos de Engenharia

Expo Center Norte Pavilhão verde São Paulo - SP - Brasil

6 - 8 de novembro de 2012 12 h às 21 h

Argentina terá destaque na FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012

Com expressiva importância na indústria plástica latino-americana, a Argentina será o país de destaque na sétima edição da feira e congresso internacionais de

composites, poliuretano e plásticos de engenharia

Megapatrocinadores

De 6 a 8 de novembro, em São Paulo, SP, Brasil, será realiza-da a FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012, um evento que reúne pro� ssionais das indústrias de composites,

poliuretano e plásticos de engenharia de toda a América Latina. Neste ano, ações direcionadas serão tomadas para se ter uma presença maciça de transformadores argentinos. “Sempre traba-lhamos para que os países vizinhos visitem a feira e participem de todos os eventos paralelos, como os congressos, por exem-plo, e o índice tem crescido a cada edição. Em 2010, na última edição do evento, 680 visitantes eram latino-americanos (5%)”, de� niu Simone Martins Souza, diretora da feira.

No ano passado, foi realizada a primeira edição do Congreso Sudamericano de Composites/Plásticos Reforzados, Poliu-retano y Plásticos de Ingeniería, em Buenos Aires, na Argen-

tina, e este evento contou com a presença de mais de 230 pro-� ssionais do setor, de diversos países da América do Sul, com expressiva presença argentina. “Fomos muito bem recebidos pelos transformadores argentinos que, não só participaram do evento, mas também atenderam nossa equipe de forma bri-lhante, nos orientando sobre suas necesidades e já combinan-do eventos futuros”, complementou Simone. Para retribuir toda esta atenção, os argentinos serão os convi-dados de honra neste ano, na feira. Uma série de ações espe-cí� cas será realizada para otimizar o resultado desta visitação. A primeira ação é uma pesquisa, junto ao público convidado, que tem a � nalidade de entender os principais objetivos da vi-sita e facilitar a obtenção destes resultados.

Divulgação Ofi cial Realização/Organização

Apoio:

MALA Feiplar_2012_argentina_tera_destaque.indd 1 7/26/12 11:06 AMArtigo Tec_Pardini_PR80_02.indd 52 7/26/12 11:26 AM

Fibras de carbono: panorama e viabilidade econômico-

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Argentina terá destaque na FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012

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De 6 a 8 de novembro, em São Paulo, SP, Brasil, será realiza-da a FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR 2012, um evento que reúne pro� ssionais das indústrias de composites,

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No ano passado, foi realizada a primeira edição do Congreso Sudamericano de Composites/Plásticos Reforzados, Poliu-retano y Plásticos de Ingeniería, em Buenos Aires, na Argen-

tina, e este evento contou com a presença de mais de 230 pro-� ssionais do setor, de diversos países da América do Sul, com expressiva presença argentina. “Fomos muito bem recebidos pelos transformadores argentinos que, não só participaram do evento, mas também atenderam nossa equipe de forma bri-lhante, nos orientando sobre suas necesidades e já combinan-do eventos futuros”, complementou Simone. Para retribuir toda esta atenção, os argentinos serão os convi-dados de honra neste ano, na feira. Uma série de ações espe-cí� cas será realizada para otimizar o resultado desta visitação. A primeira ação é uma pesquisa, junto ao público convidado, que tem a � nalidade de entender os principais objetivos da vi-sita e facilitar a obtenção destes resultados.

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Fenasan 2012 - já conta com 80% da

área ocupada a 5 meses da realização

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Em 2011, mais de 190 empresas líderes

do setor expuseram produtos e serviços

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Ampliação de 250% da área ocupada

nas três últimas ediçõesAmpliação de 250% da área ocupada

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Em 2011, presença de mais de 15 mil profissionais,

a expectativa para 2012 é de 18.000Em 2011, presença de mais de 15 mil profissionais,

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Presença de representantes de 200 companhias de saneamento,

dentre estatais, municipais e concessionárias privadas

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E ainda, representantes do setor industrial, agronegócios,

geração de energia e resíduos sólidos

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Feira mais tradicional do setor de saneamento e meio ambiente, sempre realizada

em São Paulo, há 23 anos pela Associação dos Engenheiros da Sabespgeração de energia e resíduos sólidos

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a expectativa para 2012 é de 18.0004Presença de representantes de 200 companhias de saneamento,

dentre estatais, municipais e concessionárias privadas

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55E ainda, representantes do setor industrial, agronegócios,

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6Feira mais tradicional do setor de saneamento e meio ambiente, sempre realizada

Feira mais tradicional do setor de saneamento e meio ambiente, sempre realizada

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ARTIGO TÉCNICO

Tabela 3 – Demonstrativo de Resultados para unidade de fi bras de carbono (500 toneladas/ano).

Demonstrativo de Resultados ano 1 ano 2 ano 3 ano 4 ano 5

Receita Bruta 35.000.000 36.750.000 38.587.500 40.516.875 42.542.719

( - ) Imposto s/ vendas 7.000.000 7.350.000 7.717.500 8.103.375 8.508.544

Receita Líquida Vendas 28.000.000 29.400.000 30.870.000 32.413.500 34.034.175

( - ) CMV=CPV 11.462.142 11.462.142 11.462.142 11.462.142 11.462.142

( - ) Desp. Variáveis 9.450.000 9.922.500 10.418.625 10.939.556 11.486.534

Margem de Contribuição 7.087.858 8.015.358 8.989.233 10.011.802 11.085.499

( - ) Custo Adm / Despesas Fixas 3.500.000 3.500.000 3.500.000 3.500.000 3.500.000

( - ) Depreciação 1.979.200 1.979.200 1.979.200 1.979.200 1.979.200

( - ) Amortização 406.840 406.840 406.840 406.840 406.840

Lucro Operacional 1.201.818 2.129.318 3.103.193 4.125.762 5.199.459

( - ) IRPJ e CSLL 420.636 745.261 1.086.118 1.444.017 1.819.811

LDIR 781.182 1.384.057 2.017.076 2.681.745 3.379.649

LDIR = lucro após imposto de renda

Tabela 4 – Calculo do capital de giro líquido (p.m. = prazo médio, CGL = capital de giro líquido)

Capital de Giro próprio p.m. ano 01 ano 01 ano 03 ano 04 ano 05

Duplicatas a receber 45 4.375.000 4.593.750 4.823.438 5.064.609 5.317.840

Estoque 30 955.178 955.178 955.178 955.178 955.178Capital de Giro 75 5.330.178 5.548.928 5.778.616 6.019.788 6.273.018

( - ) Fornecedores 40 1.273.571 1.273.571 1.273.571 1.273.571 1.273.571

Capital de Giro Líquido 35 4.056.607 4.275.357 4.505.045 4.746.217 4.999.447

Variação do CGL 4.056.607 218.750 229.688 241.172 253.230

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56 PRREVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

ARTIGO TÉCNICO

são calculados, conforme mostra a Tabela 5. Admite-se que a empresa investirá apenas recursos próprios. O fluxo de caixa do projeto permite o cálculo da taxa de retorno por meio do valor presente líquido. Os valores são, para efeito de compara-ção, em dólares americanos. Equipamentos de processamento de fibras de carbono são constituídos basicamente de fornos de tratamento térmico especiais, e não há equipamentos dis-poníveis no Brasil para essa finalidade. O investimento inicial para a planta de 500 ton/ano foi estabelecido de acordo com a referência [25] e a análise financeira foi realizada estabele-cendo os valores em dólares americanos, onde foi considerado US$1.00 = R$1,60. O valor presente líquido (VPL) é o resulta-do do somatório dos valores presentes dos fluxos de caixa do projeto, considerando uma taxa de atratividade determinada, por um período de duração, e portanto, indica o resultado do investimento. A Figura 3 mostra o valor presente líquido em função da taxa de retorno, que mostra uma taxa interna de retorno de ~8,5%.

ConclusõesFibras de carbono são materiais de alto custo em re-

lação aos materiais de engenharia atualmente utilizados. Entretanto, ganhos no projeto, manufatura e economia

Tabela 5 – Fluxo de Caixa do Projeto

resultantes do inerente baixo peso de componentes du-rante a vida útil garantem sua efetividade como alter-nativa em estruturas. O setor de fibras de carbono e por conseqüência de composites está em plena evolução de demanda com tecnologia consolidada, acenando para a transformação em produto commodity.

A matéria-prima (poliacrilonitrila) representa cerca de 45% do custo de produção. Os resultados mostram que o retorno do investimento para uma unidade de 500 ton/ano é de 8,5%, mostrando que um projeto dessa na-tureza, na capacidade estipulada, resulta em prejuízo. O pay-back calculado é de ~5,5 anos. O aumento crescente na capacidade de produção e utilização de matérias-pri-mas de custo menor aos níveis atuais tendem a consoli-dar o uso desse material na área industrial.

Referências Bibliográficas[18] Ilcewicz L, Montana University, apresentação de seminário em 11/10/2009.[19] Global and China Carbon Fiber Industry Report, 2009-2010 www.researchinchina.com , consultado em 25/11/2011.[20] Hexcel Corp. Annual Report 2007[21] AeroStrategy Commentary, “Material Wealth,” September 2006[22] Black S, Carbon Fiber conference features demand/supply upda-te. http://www.compositesworld.com/news/compositesworld-car-bon-fiber-conference-features-demandsupply-update, consultado em 01/12/2011[23] Sloan J. Carbon Fiber Market: Cautions optimism http://www.compositesworld.com/articles/carbon-fiber-market-cautious-opti-mism, consultado em 30/03/2011.[24] N. Casarotto-Filho ; Bruno H. Kopittke Análise de Investimentos, 9ª. Ed., Editora Atlas,2000.[25] Carbon Fiber: General Perspective. National Aerospace Labora-tories, Materials Science Division, Bangalore, India (www.nal.res.in), consultado em 30/01/2011

Ano 0 1 2 3 4 5

LDIR Incremental 781.182 1.384.057 2.017.076 2.681.745 3.379.649

(+) Depreciação/Amortização 2.386.040 2.386.040 2.386.040 2.386.040 2.386.040

Fluxo Caixa Operacional 3.167.222 3.770.097 4.403.116 5.067.785 5.765.689

Variação no CGL - 4.056.607 - 218.750 - 229.688 - 241.172

Recuperação do CGL 4.746.217

Investimento de Capital -22.376.200

Vtlor Residual 10.171.000

Fluxo de Caixa do Projeto - 26.432.807 2.948.472 3.540.409 4.161.944 5.067.785 2.068.2905

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30%

Taxa de retorno (%)

Figura 3 – Valor presente líquido em função da taxa de retorno

10000000

8000000

6000000

4000000

2000000

0

-2000000

-4000000

-6000000

-8000000

-10000000

-12000000

Valo

r P

rese

nte

Líq

uid

o (U

S$)

Tabela 2 – Premissas para cálculo da viabilidade econômica de unidade de fibras de carbono com capacidade de produção de 500 toneladas/ano [25].

Investimento (US$) 33.500.000 Comissões sobre vendas 3

Diferido (% sobre investimento) 10 Imposto sobre vendas

(% sobre renda bruta) 20

Depreciação anual (% sobre investimento) 10 IRPJ / CSLL 35

Residual sobre Imposto de Renda 50 Preço de venda (US$) 70

Amortização anual (% sobre diferido) 15 Custo do produto (US$) 20

Comissões sobre vendas 3 Taxa média de atratividade (%) 15

Imposto sobre vendas (% sobre renda bruta) 20 Tempo anual de

operação unidade (h) 7020

IRPJ = imposto de renda pessoa jurídica, CSLL = contribuição social sobre lucro líquido

Artigo Tec_Pardini_PR80_02.indd 56 7/26/12 11:27 AM

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58 PRREVISTA COMPOSITES & PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

ENTREVISTA

Avião de plástico?

Ronny Konrad é gerente de marketing da Huntsman Advanced Materials

PONTO DE VISTA

Esta foi a segun-da pergunta da minha filha de

nove anos, enquanto eu ainda tentava res-ponder a primeira, sobre o que era a peça que estava no porta malas do carro. A peça em questão era con-feccionada com resina

epóxi e fibra de carbono e seria exibida em uma

feira de compósitos. Como todos os pais fazem, utili-zei um exemplo prático para facilitar seu entendimen-to: “Filha, esta é uma peça parecida com as utilizadas para fabricar aviões”.

Atualmente, com o preço do barril de petróleo superando a barreira dos 100 dólares e a população mundial com fome de conhecer o mundo, as empresas aéreas buscam transportar mais pessoas com menor consumo de combustível possível. O compósito tem um papel importante nesta busca.

O uso de compósitos na fabricação de aviões não é um tema novo, porém quando falamos de aviões civis para transporte comercial de passageiros, os materiais compósitos estão ganhando espaço e subs-tituindo materiais convencionais, como o alumínio. O Eagle AC-7 foi o primeiro avião fabricado com compósitos que recebeu a certificação da FAA (Fede-ral Aviation Adminstration) em dezembro de 1969. Fabricado pela empresa americana, já extinta, Win-decker Industries, fundada em 1962 em Midland, Te-xas, o Eagle AC-7 era o mais rápido comparado com os aviões de modelos similares, com o mesmo peso e potência 285hp, superando em 10 mph seus com-petidores. A aerodinâmica foi o fator determinante e somente com um material compósito moldado pô-de-se atingir o design e desempenho desejados. No início da década de 80, as aeronaves de transporte comercial de passageiros já eram fabricadas com 5 a 10% de seu peso em materiais compósitos e, hoje, a nova aeronave da Boeing conhecida como Boeing 787 Dreamliner é fabricada com 50% de seu peso em materiais compósitos, 80% de compósitos em volu-me. Seguindo a mesma tendência, a Airbus está tra-balhando em seu novo avião Airbus A350 XWB com

promessa de aumentar a quantidade de compósitos utilizados em sua fabricação.

As aplicações em aeronaves são diversas, estrutu-rais e não estruturais, e estão sendo implementadas gradativamente. Por exemplo, modelos da década de 70 utilizavam compósitos apenas no radome; nos anos 80 e 90 outras aplicações sugiram como lemes, spoilers, airbrakes, flaps e, seguindo até a data atual, tem-se aplicações como cobertura de turbina, parte central e estruturas das asas, J-nose, etc. Cada apli-cação exige propriedades diferentes dos compósitos. Partes estruturais exigem compósitos de alto desem-penho com excelente propriedade mecânica, absorção à água e alta resistência térmica devido ao esforço exi-gido e temperaturas que serão expostos. Aplicações no interior da aeronave exigem compósitos que não gerem fumaças tóxicas durante a queima e que se-jam autoextinguíveis em caso de incêndio. Para que estes requerimentos sejam cumpridos, a indústria de matéria-prima desenvolve inúmeros polímeros sin-téticos e fibras, cujas combinações criem o material compósito de desempenho adequado para cada apli-cação. A fibra de carbono é o tecido mais utilizado na fabricação dos compósitos combinados com resinas sintéticas, como a resina epóxi - CFRP (Carbon fiber reinforced plastic). Existem vários tipos de polímeros sintéticos que combinados com a fibra de carbono ofe-recem alto desempenho como as resinas epóxi mul-tifuncional, benzoxazinas, bismaleimidas e cianato éster. As resinas epóxi multifuncionais glicidil aminas são as mais utilizadas em fabricação de prepregs com fibra de carbono. Compósitos fabricados com este sistema apresentam baixo peso e propriedades me-cânicas e térmicas elevadas, como alta tenacidade e Tg (glass transition) de até 220oC. Se a aplicação ne-cessita maior resistência térmica, compósitos fabrica-dos com resinas bismaleimidas ou ésteres de cianato são apropriadas. Estes compósitos podem atingir Tg de até 350oC, e também são utilizados em aplicações de partes de satélites espaciais. Evoluímos muito na aplicação de compósitos, com novas matérias-primas e processos de aplicação na fabricação de partes para aeronaves e, no futuro, muito ainda será implementa-do nesta indústria.

Quanto a minha filha? Depois de alguns segundos de pausa respondi: “Sim filha, vamos todos voar em aviões de plástico.”

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