Resumo indicadores
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TERMO DE COMPROMISSO
Este documento é parte integrante do CURSO “INDICADORES DESEMPENHO COM FOCO EMRESULTADOS - COMO MEDIR AQUILO QUE É IMPORTANTE MEDIR”, cuja autoria e direito comercialpertencem a GYC Consultoria Ltda – Cymo Tecnologia em Gestão.
O destinatário deste material não está autorizado a reproduzir seu conteúdo, parcialmente ou emsua totalidade, salvo se formalmente autorizado pelos autores.
Quando de sua utilização como fonte bibliográfica pelo destinatário, pedimos a gentileza citarCURSO “INDICADORES DESEMPENHO COM FOCO EM RESULTADOS - COMO
MEDIR AQUILO QUE É IMPORTANTE MEDIR”, GYC Consultoria Ltda – CymoTecnologia em Gestão, 2010.
CURSOS DE CAPACITAÇÃO SOFTWARE DE APOIO À GESTÃO
• Implementando o Planejamento Estratégico com o Balanced Scorecard
• Gerenciamento pelas Diretrizes
• Gerenciamento da Eficácia Operacional
• Reestruturação de Processos - Cumprindo a Função do Processo através da Inovação
• Soluções Avançadas de Problemas com PDCA
• Inteligência Competitiva
• Gestão Estratégica de Pessoas
• Cargos e Salários
• Remuneração Estratégica
• PROCYMO
• Estratégia
• BSC
• GPD
• Projetos
• Serviços de integração de base de dados
CONSULTORIA
• Gestão Estratégica
• Gestão da Eficácia Operacional
• Redesenho de Processos
• Reestruturação Organizacional
• Gestão da Inovação
• Metodologia de Análise e Solução de Problemas
• Gestão Matricial de Despesas
• Inteligência Competitiva
• Plano de Cargos e Salários;
• Gestão Estratégica de Pessoas
• Remuneração Variável;
• Levantamento das Necessidades de Treinamento
SOLUÇÕES INTEGRADAS EM GESTÃO
Manter
MelhorarInovar
RESULTADO
MODELO DE GESTÃO CYMO
OBJETIVOS DO CURSO
Objetivo Específico
Habilitar os participantes a identificar, definir e utilizar indicadores de desempenho
adequados e que realmente auxiliem a gerenciar o desenvolvimento da estratégia e a
rotina das organizações
Objetivo Geral
Capacitar os participantes no estabelecimento de “Como medir aquilo que é
importante medir”
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. CONTEXTUALIZAÇÃO: A VISÃO SISTÊMICA DA GESTÃO2. DEFINIÇÃO DE INDICADOR3. POR QUE USAR INDICADORES?4. A ORIGEM DOS INDICADORES4.1. INDICADORES PARA GERENCIAMENTO DA ROTINA4.2. INDICADORES PARA GERENCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DA ESTRATÉGIA5. A NATUREZA DOS INDICADORES5.1. PROCESSO5.2. PRODUTO5.3. IMPACTO6. TIPOS DE INDICADORES6.1. QUANTITATIVOS6.2. QUALITATIVOS6.3. EXPECTATIVA-PERCEPÇÃO7. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS ESTÃO ALINHADOS COM A ESTRATÉGIA DA
ORGANIZAÇÃO8. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS MEDEM O REAL VALOR DOS PROCESSOS8.1. A METODOLOGIA FAST – FUNCTION ANALYSIS SYSTEM TECHNIQUE9. COMO DEFINIR METAS PARA OS INDICADORES10. COMO DESCREVER INDICADORES11. CÁLCULO DE DESEMPENHO12. ASPECTOS A CONSIDERAR NA MEDIÇÃO DE RESULTADOS13. CONCEITO DE VARIABILIDADE – Abordagem somente em sala de aula14. FERRAMENTAS ESTATÍSTICAS APLICADAS AO GERENCIAMENTO – Abordagem somente em sala de aula
MEIOS FINS
M
E
R
C
A
D
O
NECESSI
DADES/DESEJOS
SOCIEDADE
- NEGÓCIO
PRODUTOSE SERVIÇOS
QCEMS
CLIENTERESPONSABILIDADE
GOVERNO/ACIONISTA
COLABORADORESVIZINHOS
RESULTADOS
BONS
SISTEMA DE GESTÃO
MATERIAIS
ENERGIA
INFORMAÇÕES
CONHECIMENTOS
• CIENTÍFICO
- TÉCNICO ESPECÍFICO
- GERENCIAL
- OUTROS
• FILOSÓFICO
PESSOAS
• INTUITIVO
CAPITAL
AUTORIDADE
1. CONTEXTUALIZAÇÃO: A VISÃO SISTÊMICA DA GESTÃOA NATUREZA DO GERENCIAMENTO
LIDERANÇA
FUNCIONÁRIO
SATISFEITO
CLIENTE
SATISFEITO
SUCESSO
OU LUCRO ($)
ACIONISTA
CLIENTE
FUNCIONÁRIO
1. CONTEXTUALIZAÇÃO: A VISÃO SISTÊMICA DA GESTÃOINTERESSADOS NOS RESULTADOS DO NEGÓCIO
MORAL
MEIO AMBIENTE
VIZINHOS
2. DEFINIÇÃO DE INDICADOR
O QUE É UM INDICADOR?
• Informação quantitativa ou qualitativa estabelecida paraavaliar um objetivo, um serviço, um produto ou um processo.
• O indicador quantitativo pode ser um índice ou um númeroabsoluto.
• O indicador qualitativo é avaliado com base nos 5 sentidos(olfato, tato, visão, audição e paladar).
2. DEFINIÇÃO DE INDICADORO QUE É DEFINIÇÃO OPERACIONAL?
• Definição operacional põe significado comunicável em um conceito, e permite que
pessoas façam negócio.
• Uma definição operacional de seguro, redondo, confiável ou qualquer outra
qualidade deve ser comunicável com o mesmo significado para vendedor e
comparador, mesmo significado ontem e hoje para o operador.
• Uma definição operacional requer três elementos:
1. Um critério ou critérios para julgamento;
2. Um teste;
3. Uma decisão: sim ou não.
3. POR QUE USAR INDICADORES?
Se retirar o velocímetro como garanto que não estou acima de 80 km/h?
FALTA REFERENCIAL!
3. POR QUE USAR INDICADORES?
• Compreender prioridades de atuação;
• Decidir baseado em dados e fatos concretos;
• Possibilitar acompanhamento histórico;
• Definir papéis e responsabilidades;
• Medir o grau de satisfação dos clientes (internos e externos);
• Balizar as mudanças da organização;
• Monitorar as melhorias dos processos e dos resultados;
• Permitir o auto-gerenciamento;
3. POR QUE USAR INDICADORES?
• Comunicar a estratégia e clarear valores;
• Identificar problemas e oportunidades;
• Entender o processo;
• Identificar quando e onde a ação é necessária;
• Guiar e mudar comportamentos;
• Tornar o trabalho realizado visível;
• Favorecer o envolvimento das pessoas;
• Servir de base para um sistema de remuneração variável;
• Tornar mais fácil o processo de delegação de responsabilidade.
4. A ORIGEM DOS INDICADORES
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
PLANO ANUAL
PLANO MÉDIO PRAZO
PLANO LONGO PRAZO
MISSÃO / VISÃOMETASESTRATÉGICAS
DESDOBRAMENTODAS METAS
METAS DAS EQUIPES VINDAS DA ESTRATÉGIA
GERENCIAMENTO DA EFICÁCIA OPERACIONAL
PLANO DE AÇÃOPADRONIZAÇÃO
A S
DC
A P
DCMETAS DAS EQUIPES VINDAS DA OPERAÇÃO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
GERENCIARPARA MELHORAR
GERENCIARPARA MANTER
4. A ORIGEM DOS INDICADORES
5. A NATUREZA DOS INDICADORES
Alguns autores utilizam outras nomenclaturas como indicadores de eficiência, eficácia, efetividade, drivers, outcomes, de
progresso, etc. Os nomes podem variar, use os que você achar melhor. O importante é entender a lógica e os
fundamentos da natureza dos indicadores.
Indicador deProcesso
Indicador deResultado
Indicador deImpacto
Tempo
AUTORIDADE RESPONSABILIDADE
MeiosFins Conseqüências
PROCESSO SERVIÇOS E PRODUTOS
CONSUMO
Gestor
Causa EfeitoCausa Efeito
Software
ESTRUTURA
Hardware
5. A NATUREZA DOS INDICADORES
6. TIPOS DE INDICADORES
Um indicador oferece prova ou sinais que mostram que uma mudança ocorreu.
Para que os indicadores sejam bons, eles devem ser claros e compreensíveis para todas as pessoas envolvidas.
6. TIPOS DE INDICADORES6.3. EXPECTATIVA - PERCEÇÃO
O QUE É SERVQUAL?
• Servqual é uma metodologia usada para pesquisar a satisfação dos clientes com o
serviço prestado por uma organização.
• Metodologia desenvolvida por três pesquisadores americanos (Parasuraman,
Zeithml e Berry), que foi extensivamente testada, de maneira científica.
6. TIPOS DE INDICADORES6.3. EXPECTATIVA - PERCEÇÃO
O QUE SERVQUAL TEM DE ESPECIAL?
• O grande diferencial da pesquisa Servqual é que ela não mede somente o que ocliente acha de nossos serviços;
• Ela mede a diferença entre a expectativa do cliente e a percepção que ele tem doserviço recebido;
• Mede esta diferença em cinco dimensões diferentes (Tangibilidade, Confiabilidade,Prontidão, Segurança e Empatia);
• Assim, a Organização fica sabendo não só o que pensa o cliente a respeito doserviço recebido mas também o quanto ele acha importante cada aspecto desteserviço;
• Isto permite que a organização oriente melhor suas ações de melhoria focando,principalmente, nos aspectos que o cliente mais valoriza e eventualmente eleperceba nossos serviços como aquém de sua expectativa.
6. TIPOS DE INDICADORES6.3. EXPECTATIVA - PERCEÇÃO
“A DIFERENÇA ENTRE A EXPECTATIVA OU DESEJO DO CLIENTE E SUA
PERCEPÇÃO DO SERVIÇO RECEBIDO”
QUALIDADE EM SERVIÇOS É ...
“ALCANÇAR OU EXCEDER O QUE O CLIENTE ESPERA DO SERVIÇO”
O OBJETIVO DE TODA ORGANIZAÇÃO DEVE SER ...
“PORTANTO, É IMPORTANTE MEDIR NÃO SÓ A PERCEPÇÃO QUE O CLIENTE TEM
DE NOSSOS SERVIÇOS MAS TAMBÉM, A EXPECTATIVA QUE ELE TEM A
RESPEITO DOS MESMOS!”
6. TIPOS DE INDICADORES6.3. EXPECTATIVA - PERCEÇÃO
MODELO GRÁFICO DA VISÃO DA QUALIDADE EM SERVIÇO PELO CLIENTE
Dimensões da Qualidade em Serviço
Expectativa
Serviçopercebido
QUALIDADE EM SERVIÇO
PERCEBIDA
Tangibilidade
Confiabilidade
Presteza
Segurança
EmpatiaResultado
medido pela pesquisa
Comunicaçãoboca-a-boca
Necessidadespessoais
Experiênciapassada
Comunicaçãoexterna
6. TIPOS DE INDICADORESTÓPICOS PARA DISCUSSÃO
• Indicador de resultados é sempre melhor que de processo?
• Tem ocasiões que é importante ter indicadores de processo? Quando?
• Indicador de impacto é melhor que o de resultado?
• É melhor ter um pouco de cada tipo ou não?
• Quando usar um ou outro indicador?
6. TIPOS DE INDICADORESTÓPICOS PARA DISCUSSÃO
7. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS ESTÃO ALINHADOS COM A ESTRATÉGIA DA ORGANIZAÇÃO ?
Partindo da Estratégia da Organização, identificar indicadores que representarão
se a estratégia está ou não sendo cumprida.
Considerar a tabela abaixo:
A P
DC
7. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS ESTÃO ALINHADOS COM A ESTRATÉGIA DA ORGANIZAÇÃO ?
IMPLEMENTAR
PLANOS DE AÇÃO E
PROJETOS
VERIFICAR
RESULTADOS
META
ATINGIDA?
PADRONIZAR
IDENTIFICAR E
RESOLVER
PROBLEMAS
SN
ANALISAR
PROBLEMAS DO
ANO
NEGÓCIO
MISSÃO
VISÃO
CRENÇAS E VALORES
ANÁLISE COMPETITIVA
CENÁRIOS
OPORTUNIDADES E AMEAÇAS
POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO
METAS GLOBAIS
ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO
FORÇAS E FRAQUEZAS
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
MAPA ESTRATÉGICO BSC
PLANOS DE AÇÃO PROJETOS
DESDOBRAMENTO DE METAS
7. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS ESTÃO ALINHADOS COM A ESTRATÉGIA DA ORGANIZAÇÃO ?
DESDOBRAMENTO
Partindo da Estratégia da Organização, realizar o
desdobramento dos indicadores obedecendo a
Lei de Causa e Efeito.
É um processo interativo de desenvolver objetivos e planos para obter osobjetivos, compartilhá-los com as pessoas que devem executar os planos,reconhecendo e considerando seus “inputs” (recursos) e finalizando osobjetivos e planos após suficiente envolvimento e compromisso por todasas partes afetadas.
“Catch-ball” é uma efetiva comunicação nos dois sentidos que resulta emcompromisso e propriedade compartilhada;
O processo de “Catch-ball” é provavelmente melhor entendido quando setenta praticá-lo;
Quem recebe sabe que a bola está vindo, que o arremesso é exato ecuidadoso e que não haverá nenhuma surpresa. Isso fortalece a confiançade quem recebe e aumenta grandemente a chance de recepção.
“CATCH-BALL” - BATE-BOLA
7. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS ESTÃO ALINHADOS COM A ESTRATÉGIA DA ORGANIZAÇÃO ?
DESDOBRAMENTO
METODOLOGIA DE DESDOBRAMENTO
Alta Administração
Gerência Supervisão Liderança MonitoresAlta Administração Presidente Diretores Gerentes Operação
DESDOBRAMENTO DAS DIRETRIZES (Metas + Ações)
Medidas
Planos de Ação e
Projetos
Medidas
Planos de Ação e
Projetos
META
META
Conhecimento Operacional
MedidasMETA
Planos de Ação e
Projetos
Orientações e Alinhamento
PLANO
ESTRATÉGICO
Áreas de Apoio Técnico / Administrativo
7. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS ESTÃO ALINHADOS COM A ESTRATÉGIA DA ORGANIZAÇÃO ?
DESDOBRAMENTO
META METAMETA
MEDIDA MEDIDAMEDIDA
Fonte: Falconi, Vicente
Gerenciamento pelas
Diretrizes
GERENCIAMENTO PELAS DIRETRIZES Método de Desdobramento A
Desdobramento
Orientação
Análise
7. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS ESTÃO ALINHADOS COM A ESTRATÉGIA DA ORGANIZAÇÃO ?
DESDOBRAMENTO
Exemplo de aplicação do Método A
Reduzir horas - Extras
H. Ext.99=0,50 x H.Ext 98
Até Dez/99
Reduzir Custo Pessoal
Atingir valor
F. Pgto 99=0,95 x(F.Pgto/98)
Até Dez/99
Melhorar Lucro e Geração de
caixa Operacional
Atingir Valores
Lucro Oper.= R$ 35.000.000,00
Ger. Cx. Oper. = R$ 65.000.000,00
Até Dez/99
Meta do Gerente
Meta do Diretor
Meta do Presidente
7. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS ESTÃO ALINHADOS COM A ESTRATÉGIA DA ORGANIZAÇÃO ?
DESDOBRAMENTO
META
MEDIDA
METAMETA
MEDIDAMEDIDA
Fonte: Falconi, Vicente
Gerenciamento pelas
Diretrizes
GERENCIAMENTO PELAS DIRETRIZESMétodo de Desdobramento B
Desdobramento
Orientação
Análise
7. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS ESTÃO ALINHADOS COM A ESTRATÉGIA DA ORGANIZAÇÃO ?
DESDOBRAMENTO
Meta do Gerente
Regional
Meta do Diretor Meta do Presidente
Melhorar a qualidade dos
serviços da Empresa na
Regional
Atingir valor
IQSE > X
Até DEZ/00
Melhorar a qualidade dos
serviços da Empresa no
âmbito da Diretoria
Atingir valor
IQSE > 89,5
Até DEZ/00
Melhorar a qualidade dos
serviços da Empresa
Atingir valor:
IQSE > 89,5
Até DEZ/00
AÇÕES: AÇÕES: AÇÕES:
Exemplo de aplicação do Método B
7. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS ESTÃO ALINHADOS COM A ESTRATÉGIA DA ORGANIZAÇÃO ?
DESDOBRAMENTO
8. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS MEDEM O REAL VALOR DOS PROCESSO?
A METODOLOGIA FAST – FUNCTION ANALYSIS SYSTEM TECHNIQUE
Origem
• Metodologia de Análise do Valor (AV);
• Desenvolvida em 1947 pelo engenheiro Lawrence D. Miles, enquanto funcionário daGeneral Electric Americana.
Contexto
Naquela época, a II Guerra Mundial, a escassez de certos materiais nobres (níquel, cromo,platina, etc) forçou a busca por novas alternativas em substituição às da época, demaneira a atender a qualidade e necessidades exigidas pelas circunstâncias
8. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS MEDEM O REAL VALOR DOS PROCESSO?
A METODOLOGIA FAST – FUNCTION ANALYSIS SYSTEM TECHNIQUE
Importância / Relevância
• Identificar a função de um item, um produto, um serviço, um projeto de construção oude um processo é a ação - chave para a metodologia de Análise do Valor.
• Deve ser feito de modo a garantir a compreensão geral do que o elemento em estudofaz.
• Conduz as pessoas de uma compreensão geral a uma compreensão específica e,conseqüentemente, a melhor valorar o produto/serviço.
• O resultado da identificação de uma função é uma compreensão concisa do objeto emestudo e o desdobramento dessa função contribui para definir vontades, necessidadese desejos de um consumidor, usuário ou produtor.
Alguns Conceitos de FunçãoCsillag (1992):• Característica a ser obtida do desempenho de um item, se o item realizar sua finalidade, objetivo ou meta;• É a finalidade ou motivo da existência de um item ou parte dele;• Característica de um item ou serviço que atinge as necessidades e desejos do comprador e/ou usuário;• Característica de desempenho a ser possuída por um item ou serviço para funcionar ou vender.
Basso (1991)• Todas as qualidades que um produto deve ter, de maneira a atender a uma necessidade real do consumidor;• Toda e qualquer atividade que um produto desempenha;• Tudo aquilo que faz o produto trabalhar e/ou vender.
Pereira Filho (1994)• Toda atividade que o objeto desempenha;• Conjunto de atividades que atendam às necessidades do usuário, representando uma visão abstrata do
objeto.
Snodgrass & Kasi (1986), segundo tradução do dicionário Webster's: • Ação para a qual uma pessoa ou coisa é especificamente alocada, ou usada para, ou para a qual esta coisa ou
pessoa existe; • Uma em um grupo de ações relacionadas que contribuem para um ação maior.
8. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS MEDEM O REAL VALOR DOS PROCESSO?
A METODOLOGIA FAST – FUNCTION ANALYSIS SYSTEM TECHNIQUE
Classificação das Funções
Csillag (1992)
8. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS MEDEM O REAL VALOR DOS PROCESSO?
A METODOLOGIA FAST – FUNCTION ANALYSIS SYSTEM TECHNIQUE
Análise Funcional
Passo 1: Identificação da função
Passo 2: Classificar a função de acordo com seu tipo
Passo 3: Estabelecer a hierarquia das funções em ordem decrescente.
A seqüência desses passos contribuirá para elaboração do diagrama FAST- Técnica deAnálise Funcional de um Sistema. Neste diagrama, a descrição de cada função deve serfeita por meio de um verbo e um substantivo.
Durante análise de função, em que o esforço encontra-se em entender o problema,enfocando as necessidades, desejos e vontades do usuário/dono/consumidor, tem-seum consumo de tempo maior na coleta e classificação das informações. Isto requer umconsiderável tempo de treinamento e implementação, até que se vença as barreiras eresistências as mudanças.
8. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS MEDEM O REAL VALOR DOS PROCESSO?
A METODOLOGIA FAST – FUNCTION ANALYSIS SYSTEM TECHNIQUE
Análise Funcional
Algumas perguntas úteis, segundo Miles:
• O que é isto? • O que isto faz? • Quanto custa? • Qual é seu valor? • O que poderia fazer a mesma coisa? • Quanto custaria esse substituto?
Durante o processo de análise funcional busca-se identificar o valor agregadodo produto ou atividade, conduzindo a forma de pensar das pessoas atravésda integração das visões que elas possuem ao responderem às perguntas ouquestões citadas.
8. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS MEDEM O REAL VALOR DOS PROCESSO?
A METODOLOGIA FAST – FUNCTION ANALYSIS SYSTEM TECHNIQUE
Análise Funcional
O diagrama FAST objetiva a identificação da função principal de uma parte, procedimento,serviço, processo ou organização sob análise
Algumas características do Diagrama FAST:
• Possibilita uma compreensão do trabalho de avaliação e um entendimento das informações deentrada e saída processadas dentro de um sistema.
• Dá uma visão sistemática do processo de avaliação, mostrando a cadeia de como serádesenvolvido, onde são apresentadas as atividades a serem desenvolvidas em sua hierarquia,de maneira que a resposta a pergunta "como?" obriga dar solução ao problema e a resposta àpergunta "por que?" motiva a busca de solução.
• Permite que se possa quantificar melhor o item em questão, pois, o fato de dividir o sistema empartes facilita a compreensão do problema em seu todo.
• Colabora na definição da necessidade das partes interessadas (consumidor, usuário, produtor)• Auxilia o desenvolvimento de soluções, mostrando as funções/atividades envolvidas com maior
clareza, direcionando as atenções para o propósito da questão.• Permite identificar as funções/atividades que agregam valor, bem como de maior importância.
8. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS MEDEM O REAL VALOR DOS PROCESSO?
A METODOLOGIA FAST – FUNCTION ANALYSIS SYSTEM TECHNIQUE
Construindo o Diagrama FAST
1. Descrever todas as funções (verbo + substantivo);2. Classificar as Funções:
• Principal ou básica: finalidade do produto/processo; por que existe o produto/processo.• Secundária: auxilia o desempenho técnico da função principal; melhora seu resultado.
• De uso: verbo ativo + substantivomensurável
• De estima: verbo ativo + substantivo nãomensurável
8. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS MEDEM O REAL VALOR DOS PROCESSO?
A METODOLOGIA FAST – FUNCTION ANALYSIS SYSTEM TECHNIQUE
Construindo o Diagrama FAST – continuação...
3. Utilizar os questionamentos “como” e “ por que”• As perguntas “como” e “por que” devem ser feitas para cada função descrita no item 1;• Estas perguntas é que asseguram uma forma lógica para o correto relacionamento entre as funções identificadas
A. COMO (VERBO) + (SUBSTANTIVO)?• Este questionamento deve ser feito para cada função identificada;• Sua resposta será colocada imediatamente à direita.• Esta pergunta deve ser feita quantas vezes forem necessárias até que a ordem funcional esteja numa
seqüência lógica.
B. PORQUE (VERBO) + (SUBSTANTIVO)?• É o questionamento que dever ser feito após os “como” terem se esgotado;• O questionamento é feito da direita para a esquerda e sua resposta será colocada imediatamente à esquerda.• É a confirmação de que os questionamentos “como” foram satisfatórios.
TESTE• A disposição das funções deve ser feita de forma clara;• Os questionamentos “como” devem ser respondidos logicamente, lendo-se da esquerda para a direita;• Os questionamentos “por que” devem ser respondidos logicamente, lendo-se da direita para a esquerda• Se os questionamentos “como” e “por que” forem respondidos logicamente, significa que as funções estão na ordem
correta e a função principal devidamente identificada.
8. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS MEDEM O REAL VALOR DOS PROCESSO?
A METODOLOGIA FAST – FUNCTION ANALYSIS SYSTEM TECHNIQUE
Construindo o Diagrama FAST – continuação...
4. Estruturando as funções no Diagrama FAST• A construção do diagrama inicia-se pela esquerda, pela função considerada principal, que será posicionada no NÍVEL 1;• As funções posicionadas no nível imediatamente posterior (NÍVEL 2) devem responder à pergunta “como?” da função
posicionada no nível imediatamente anterior (NÍVEL 1);• As funções posicionadas no nível imediatamente posterior (NÍVEL 3) devem responder à pergunta “como?” da função
posicionada no nível imediatamente anterior (NÍVEL 2) e assim sucessivamente;
5. Fazendo a consistência do diagrama FAST construído• A consistência do diagrama dever ser feita da direita para a esquerda, ou seja, da função de Maior Nível (Nível 3 no
caso) para a função de Menor Nível (Nível 2) e, assim, sucessivamente• A consistência é feita utilizando-se a pergunta “por que?”
6. Extraindo indicadores do diagrama FAST• Quando do alcance do maior nível de detalhamento das funções definem-se as características a extrair do
cumprimento daquela função. Esta característica é o indicador que demonstrará se esta função está sendo cumpridaou não.
8. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS MEDEM O REAL VALOR DOS PROCESSO?
A METODOLOGIA FAST – FUNCTION ANALYSIS SYSTEM TECHNIQUE
FAST DE UM ISQUEIRO
COMO? POR QUE?
8. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS MEDEM O REAL VALOR DOS PROCESSO?
A METODOLOGIA FAST – FUNCTION ANALYSIS SYSTEM TECHNIQUE
Preparar o veículo para a viagem com a
documentação adequada, conforme as
necessidades do clienteno menor tempo possível
Atender a legislação fiscal e de transporte
Controlar a ordem dos carregamentos
FUNÇÃO BÁSICA
Acondicionar a carga adequadamente
SUB-FUNÇÃO NÍVEL 1
Garantir a distribuição da carga
sobre os eixos
Garantir a segurança da carga
FAST DO PROCESSO EXPEDIÇÃO
SUB-FUNÇÃO NÍVEL 2
Conhecer a legislação fiscal e de
transporte
Conhecer a a prioridade das
cargas
COMO?
POR QUE?
8. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS MEDEM O REAL VALOR DOS PROCESSO?
A METODOLOGIA FAST – FUNCTION ANALYSIS SYSTEM TECHNIQUE
COMO? POR QUE?
Função Básica 1o
nível 2o
nível 3o
nível Indicador
Preservação da
arborização urbana
Tempo médio de
emissão de parecer
Emitir
deferimento / indeferimento da
solicitação
Avaliar o impacto
da solicitação na
arborização
Programar o
serviço
Tempo médio de
execução do
serviço
Executar o
serviço
Fiscalizar serviço
autorizado
Taxa de serviços
executados conforme parecer
Confrontar
solicitação com normas
ambientais
Confrontar
deferimento com
serviço executado
Penalizar serviço
executado fora do
previsto no
deferimento
Taxa de serviços
inadequados penalizados
Taxa de
atendimento às
programações
Taxa de
atendimento às
normas ambientais
FAST DO PROCESSO PODA DE ÁRVORE
8. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS MEDEM O REAL VALOR DOS PROCESSO?
A METODOLOGIA FAST – FUNCTION ANALYSIS SYSTEM TECHNIQUE
NOME DO
PROCESSO
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
GESTOR
SUPERVISOR
OPERADOR
RESULTADOS
ESPERADOS
ATIVIDADES
PROPOSTAS
Um processo deve conter um conjunto de atividades que garantam o
cumprimento das funções identificadas no FAST
Função Básica 1onível 2
onível 3
onível Indicador
Preservação da
arborização
urbana
Emitir
deferimento/
indeferimento
da solicitação
Avaliar o
impacto da
solicitação
na
arborização
Programar o
serviço
Tempo médio
de execução
do serviço
Executar o
serviço
Fiscalizar
serviço
autorizado
Confrontar
solicitação
com normas
ambientais
Confrontar
deferimento
com serviço
executado
Penalizar
serviço
executado fora
do previsto no
deferimento
Taxa de
atendimento a
programações
Taxa de
atendimento
às normas
ambientais
Tempo médio
de emissão
de parecer
Taxa de
serviços
executados
conforme
parecer
Taxa de
serviços
inadequados
penalizados
8. COMO GARANTIR QUE OS INDICADORES DEFINIDOS MEDEM O REAL VALOR DOS PROCESSO?
A METODOLOGIA FAST – FUNCTION ANALYSIS SYSTEM TECHNIQUE
COMO DEFINIR UMA META
A meta tem que ter 3 componentes:
• Objetivo - o que se pretende alcançar?
• Quantidade/valor – qual o tamanho?
• Prazo – até quando?
Exemplo 1:Aumentar a satisfação do usuário dos serviços de saúde de 50 para 80%, até dez de 2009
Objetivo: Aumentar a satisfação do usuário dos serviços de saúde
Valor: de 50 %para 80%
Prazo: até dez de 2009
Exemplo 2:Diminuir os gastos com telefonia em 20%, até dez de 2009
9. COMO DEFINIR METAS PARA OS INDICADORES
As principais maneiras de se definir o valor da meta são:
1. Analisando as necessidades/desejos dos clientes
2. Diminuindo o espaço entre as necessidades/desejos dosclientes e nossa capacidade atual
3. Baseando-se no nosso desempenho anterior (V0)
9. COMO DEFINIR METAS PARA OS INDICADORES
1. Analisando as necessidades/desejos dos clientes
Existem algumas possibilidades para se analisar as necessidades/desejos dosclientes
• Perguntando ao cliente - Pesquisa de opinião• Avaliando benchmarks
Benchmark é o melhor resultado dentro de um universo definido emorganizações concorrentes ou correlatas, em determinados resultados
9. COMO DEFINIR METAS PARA OS INDICADORES
DEFINIÇÃO DOS INDICADORES DE PERFORMANCE (PROCESSOS E RESULTADOS) A SEREM UTILIZADOS POR TODAS AS ORGANIZAÇÕES DO GRUPO
DEFINIÇÃO DA METODOLOGIA DE APURAÇÃO DOS INDICADORES: FÓRMULA DE CÁLCULO
COMPARAÇÃO PERIÓDICA DO DESEMPENHO DE CADA UM DOS INDICADORES DAS ORGANIZAÇÕS PERTENCENTES AO GRUPO
DEFINIÇÃO DO GRUPO DE ORGANIZAÇÕES A SEREM COMPARADAS ENTRE SI
IDENTIFICAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES QUE APRESENTAM OS MELHORES DESEMPENHOS
IDENTIFICAÇÃO DAS CAUSAS (AS PRÁTICAS DE GESTÃO) PARA QUE ALGUMAS ORGANIZAÇÕES APRESENTEM OS MELHORES INDICADORES
IMPLEMENTAÇÃO DAS MELHORES PRÁTICAS ENTRE O GRUPO DE ORGANIZAÇÕES ENVOLVIDAS
MEDIÇÃO PERIÓDICA DOS INDICADORES
O PROCESSO DE COMPARAÇÃO (BENCHMARKING)
9. COMO DEFINIR METAS PARA OS INDICADORES
2. Diminuindo o espaço entre as necessidades / desejos do cliente e nossa
capacidade atual
Reduzir pela metade a diferença entre a nossa capacidade atual (V0) e obenchmark
(V0) => nosso desempenho atual = 20%
Benchmark = 80%
Diferença = 60%
Meta : 50% de acréscimo = 30%
Meta = 20% + 30% = Aumentar de 20% para 50% até xx/xx
9. COMO DEFINIR METAS PARA OS INDICADORES
Novos indicadores sem dados ainda disponíveis
Acabei de inventar um indicador, não há dados sobre ele nempossibilidade de benchmarking. Como fazer para definir ameta?
HÁ SOLUÇÃO ?
9. COMO DEFINIR METAS PARA OS INDICADORES
Novos indicadores sem dados ainda disponíveis
Realizar algumas medidas e propor uma meta de reduzir pela metade a diferençaentre a média dessas medidas e o valor máximo teoricamente possível de seratingido.
Exemplo : Reduzir o índice de reclamações de clientes
Média das medidas realizadas (nosso desempenho atual) = 30%
Número ideal de reclamações = 0%
Diferença = 30%
Meta : 50% de redução = 15%
Meta = 30% - 15% = Reduzir as reclamações para 15% até xx/xx
9. COMO DEFINIR METAS PARA OS INDICADORES
Colocar como meta um incremento em relação ao nosso
desempenho histórico (V0)
3. Baseando-se no nosso desempenho anterior
Problemas:
a) Qual ∆ colocar
b) Se formos ineficientes, dependendo do ∆, estaremos
levando em conta nossa ineficiência
Apesar disso é o método mais utilizado ….
9. COMO DEFINIR METAS PARA OS INDICADORES
Uma meta deve ser desafiadora e motivadora. Deve sempre mostrar
superação, crescimento e ousadia.
Por outro lado, metas inatingíveis provocam deserção, ceticismo e um
falso envolvimento.
Portanto, é imperativo que as metas sejam ambiciosas, mas
perfeitamente realistas e factíveis.
9. COMO DEFINIR METAS PARA OS INDICADORES
10. COMO DESCREVER INDICADORES
Independente de sua origem (estratégia, desdobramento, mapa do negócio ou FAST), osindicadores devem preservar a relação de causa e efeito com seu fato gerador (origem) e devem serdescritos de forma que não haja possibilidade de interpretações diversas diante de seu significado.
11. CÁLCULO DE DESEMPENHO
QUANDO USAR CÁLCULO DE DESEMPENHO?
•Quando é necessário apurar uma nota que será atribuída a um cumprimento parcial , ou mesmo, superior a uma meta;
•Usado principalmente quando se paga bônus porcumprimento de metas.
11. CÁLCULO DE DESEMPENHO
Tipos de cálculo de desempenho
1. Direto, calculando-se quantos por cento da meta foi atingido;
2. Utilizando-se de uma tabela que “corrige” o percentual da meta
atingido;
3. Utilizando-se o cálculo incremental, quando se avalia não somente a
percentagem da meta foi atingida, mas também o quanto o resultado
atingido se distanciou do valor original (V0).
11. CÁLCULO DE DESEMPENHO
CÁLCULO DE DESEMPENHO: MÉTODO DIRETO
A nota é calculada em cálculo simples de:resultado dividido pela meta X 10
Indicador : Valor arrecadadoMeta = R$ 100.000,00Realizado = R$ 80.000,00
Nota = 8,00resultado
meta
80.000
100.0000X 10 X 10 0,80 X 10
11. CÁLCULO DE DESEMPENHO
CÁLCULO DE DESEMPENHO: MÉTODO DIRETO
Cuidado com a matemática ....
Indicador : Gastos anuaisMeta = R$ 100.000,00Realizado = R$ 120.000,00
Quanto a Meta for Menor melhor
Nota = (1- (realizado-meta)/meta)x10= (1- ( 120.000 – 100.000) /100.000) x10= (1- (20.000/100.000) )x 10= (1- 0,2)x10= O,8x10= 8,00
11. CÁLCULO DE DESEMPENHO
CÁLCULO DE DESEMPENHO : MÉTODO COM TABELA QUE “CORRIGE”O RESULTADO
A nota é calculada em cálculo simples de:resultado dividido pela meta X 10
Indicador : Valor arrecadadoMeta = R$ 100.000,00Realizado = R$ 75.000,00
Nota = 7,50resultado
meta
75.000
100.0000X 10 X 10 0,75 X 10
11. CÁLCULO DE DESEMPENHO
CÁLCULO DE DESEMPENHO : MÉTODO COM TABELA QUE “CORRIGE” O RESULTADO
É , então, aplicada uma tabela que “corrige”o resultado
Exemplo de Tabela de Desempenho
Valor Apurado Nota
Até 5,00 3
de 5,00 a 6,00 5
De 6,10 a 7,00 6
De 7,10 a 8,00 8
De 8,10 a 9,90 9
10,00 10
11. CÁLCULO DE DESEMPENHO
CÁLCULO DE DESEMPENHO: MÉTODO CÁLCULO INCREMENTAL
∆ resultado = Resultado – Valor anterior (V0)∆ do resultado
∆ da metaX 10
∆ Meta = Meta – Valor anterior (V0)X 10
Indicador : Valor arrecadadoValor arrecadado no ano anterior = R$ 70.000,00Meta = R$ 100.000,00Realizado = R$ 80.000,00
∆ resultado = 80.000,00 – 70.000,00
∆ Meta = 100.000,00 – 70.000,00X 10 = 3,33
Neste caso o cálculo é o mesmo independente da polaridade do indicador
11. CÁLCULO DE DESEMPENHOTÓPICOS PARA DISCUSSÃO
1. Existe um método de cálculo de desempenho melhor que outro?
2. Quando usar um método ou outro?
12. ASPECTOS A CONSIDERAR NA MEDIÇÃO DE RESULTADOS
1. Não exagerar no número de indicadores;
2. Não utilizar indicadores cujo processo de medição seja mais caro que o
benefício de se ter a medida;
3. O uso dos indicadores tem que passar a ser uma rotina e não uma obrigação
ocasional;
4. Os indicadores devem estar claramente ligados aos objetivos da organização
(estratégicos) ou direcionar e suportar a melhoria contínua (rotina);
5. Princípio básico : “O que medir e não que indicador utilizar”;
6. Não utilizar somente um nível de agregação muito alto – desdobrar os
indicadores;
7. Não privilegiar as medições já existentes em detrimento das medições
desejáveis;
8. Associar indicadores de todos os tipos: processo, resultado, impacto;
12. ASPECTOS A CONSIDERAR NA MEDIÇÃO DE RESULTADOS
9. Ter indicadores em diversas perspectivas (BSC);
10. O melhor indicador é aquele que perdura no tempo, pois permite fazer
comparações e avaliar progresso;
11. Ter uma ética de mensuração clara: quem vai utilizar os indicadores? Com
que finalidade? Serão publicados?
12. Colocar em prática um sistema de indicadores é um processo, ou seja, é
perfeitamente aceitável ir uma escala de evolução.
12. ASPECTOS A CONSIDERAR NA MEDIÇÃO DE RESULTADOS
13. Todas as pessoas devem entender o que significa o indicador e os conceitos
que o fundamentam;
14. Qualquer indicador deve ser interpretado dentro de um contexto. Ele é um
sinal e nada mais que isso. Não deve ser utilizado como uma verdade
absoluta;
15. O acompanhamento formal e sistemático é o fator crítico de sucesso mais
importante na implementação de um sistema de indicadores.
12. ASPECTOS A CONSIDERAR NA MEDIÇÃO DE RESULTADOS
• PAGNONCELLI, D. e Vasconcelos Filho, P. - Sucesso Empresarial Planejado – Qualitymark.
• MAZINI S., Alonso - Ferramentas para Melhoria de Qualidade – Apostila de curso.
• LOBATO, D. M. - Administração Estratégica - Papéis e Cópias.
• LIMA, L. O. - Piaget para Principiantes - Summus Editorial.
• KAPLAN, Robert S. NORTON, David P. A Estratégia em Ação: Balanced Scorecard. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
• KUME, Hitoshi - Statistical Methods for Quality Improvement – AOTS.
• KONDO, Y. - Motivação Humana – Gente.
• JURAN, J. M. - Juran on Planning for Quality - FP - Free Press.
• ISHIKAWA, Kaoru - Introduction to Quality Control - 3A Corporation.
• HUNGER, J. D. e Wheelen, T. L. - Strategic Management - Addison – Wesley.
• COLLINS, B. e Huge E. - Management by Policy - ASQC - Quality Press.
• COLLINS J. C e Porras J. I. - Feitas para Durar - Práticas Bem Sucedidas de Empresas Visionárias – Rocco.
• CAMPOS, Vicente Falconi – Gerenciamento pelas Diretrizes – QFCO.
• CAMPOS, Vicente Falconi – Gerenciamento da Rotina do Trabalho do Dia-a-Dia – QFCO.
• TROSA, Sylvie - Gestão pública por resultados – Quando o Estado se compromete
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Obrigado!