VARICELA Vitória Albuquerque Residente pediatria HRAS/SES/SES/DF 17/7/2009 .
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Residência Médica em PediatriaHospital da Asa Sul/SES/DF
Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCSSES/SES/DFApresentação: Fabiana de Luccas dos Santos
Coordenação: Filipe Lacerda/Regina Froz (Patologista)/Alexandre
Serafim, Paulo R. Margottowww.paulomargotto.com.br Brasília, 5 de maio de 2012
SESSÃO DE ANATOMIA CLÍNICAASMA BRÔNQUICA
SEPSE (Streptococcus pyogenes)
HRAS
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Caso clínicoData: 09/03/11; hora: 18h45
Identificação: criança de 13 anos e 5 meses, feminino, 60 Kg
Paciente encaminhada de são Sebastião acompanhada por auxiliar de enfermagem, encontrada na sala de medicação sem O2
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Caso clínicoEXAME FÍSICO:
Pálida, cianótica, saturando 68%, ainda falando com dificuldade.
AR: MV muito reduzido, roncos difusos. FR: 46irpm. TSC importante
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Caso clínicoPaciente levada para a sala de reanimação,
consciente.Colocada em oxigenioterapiaFeito salbutamol spray 15 vezes
Manteve cianose, sendo realizada VPP com ambu, com queda de saturação até 58%.
Feito adrenalina sem melhora
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Caso clínicoOptado pela realização de sequência rápida
de entubação
Apresentou PCR, com saída de sangue pela cavidade oral precedendo a introdução do TOT
Procedeu-se à aspiração, entubação e massagem cardíaca por 45 minutos
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Caso clínicoForam realizados:
HidrocortisonaAdrenalina – 2 ml 6 vezesBicarbonato de sódio - 5 mlGluconato de cálcio – 10 mlSulfato de magnésio - Salbutamol contínuo – 100 mg
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Caso clínicoÀs 19h50 menor não respondeu às manobras
de reanimação cardiopulmonar e evoluiu a óbito
Exames complementares:Hemocultura: Streptococcus pyogenes
(estreptococo beta-hemolítico do grupo A de Lancefield)
Sorologia para denguePesquisa – leptospirose
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Resultados da AutópsiaDra. Regina Froz
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A-21 ABSCESSO
PULMÃO HE-40X
EDEMA
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A-21 ABSCESSO
PULMÃO HE-40X
NECROSE
COLÔNIAS BACTERIANAS
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FÍGADO HE-40X
COLÔNIAS BACTERIANAS
NECROSE
A-21
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A-21
RIM HE-40X
NECROSE
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A-21
RIM HE-40X
COLÔNIAS BACTERIANAS
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A-21
ADRENAL HE-40X
COLÔNIAS BACTERIANAS
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A-21
ADRENAL HE-400X
COLÔNIAS BACTERIANAS
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A-21
INTESTINO HE-40X
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A-21
LINFONODO HE-40X
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A-21
LINFONODO HE-40X
COLÔNIAS BACTERIANAS
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ConclusõesCausa da morte Insuficiência respiratóriaDiagnóstico principal Pneumonia bilateral complicada à direita,
associada a alterações brônquicas compatíveis com asma
Achados anatomopatológicos: Pneumonia aguda bilateral; abscessos e
hemorragia difusa do pulmão direito; sinais de remodelamento de brônquios e tampões mucosos em sua luz; aderências pleurais; hemotórax à direita; traqueíte; necrose hepática; hiperplasia reacional de linfonodos peritraqueais, peri-aórticos, peripancreáticos e pericólicos Patologista: Raquel Carvalho de Almeida
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CRISE DE ASMA
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ALGUNS CONCEITOS...
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AsmaDoença inflamatória crônica das vias aéreas
HIPERRESPONSIVIDADESibilosDispnéiaOpressão torácicaTosse
Noite e início da manhã
Obstrução generalizada e
variável ao fluxo aéreo
intrapulmonar, reversível
espontaneamente ou com tratamento
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Risco biológico e genético:-Imune-Pulmão-Reparo
Etiologia e patogêneseAmbiente:-Alérgenos-Infecções
-Microorganismos
-Poluentes -Estresse
idade
Desenvolvimento imune inato e adaptativo (atopia)
Lesão das vias aéreas inferiores
Reparo aberrante
Asma
-Infecções respiratórias
virais-
Aeroalérgenos
-Cigarro-Poluentes/
tóxicos
-Inflamação persistente
-Hiperresponsividade
-Remodelamento
-Crescimento e ≠ das VAS
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FisiopatologiaCélulas inflamatórias:
Mastócitos, eosinófilos, linfócitos T, células dendríticas, macrófagos e neutrófilos
Células brônquicas envolvidas:Epiteliais, musculares lisas, endoteliais,
fibroblastos, miofibroblastos e nervos
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Fisiopatologia
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Diagnóstico Sintomas:
Dispnéia Tosse crônica Sibilância Opressão ou desconforto respiratório
Manifestações: Variabilidade dos sintomas Irritantes inespecíficos ou aeroalérgenos Piora dos sintomas à noite Melhora espontânea ou após o uso de medicações
para asma
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Diagnóstico Testes:
Espirometria Testes de broncoprovocação Medidas seriadas do PFE
< 5 anos: Valorizar aspectos clínicos Atenção- 50% tem pelo menos1 episódio de sibilância nos 1º anos de vida
MANIFESTAÇÕES SUGESTIVAS:
-Sibilância frequente (> 1x/ mês)
- Tosse ou sibilos á noite ou início da
manhã, provocados por riso ou choro
intenso ou exercício- Tosse sem relação evidente com IVAS
- Atopia: rinite alérgica ou dematite
atópica- História familiar de
asma ou atopia- Boa resposta a beta-
2-agonista
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Persistência da doença na vida adultaPrincipais características associadas:
Diagnótico de eczema nos primeiros 3 anos de vida;
Pai ou mãe com asma;Diagnóstico de rinite nos 3 primeiros anos de
vida;Sibilância sem resfriado (virose);Eosinofilia sanguínea > 3% (na ausência de
parasitoses).
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CRISE DE ASMA
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Manejo das exacerbaçõesGrande morbidade
Curso gradual 5-7 dias Causas: infecções virais, alérgenos, poluição, etc.
Classificação:GraveModeradaLeve
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Exacerbações Avaliação clínica rápidaAdultos (espirometria, pico de fluxo
expiratório[PFE])Oximetria de pulso
Exames complementares:Normalmente são dispensáveis
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AUSENTE0
LEVEFACILMENTETOLERADO
1MODERADO
INTERROMPEA ATIVIDADE
2FORTEDIFICULTA
A FALA
3
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Risco de evolução fatal ou quase fatalAdulto Crianças < 5 anosUTI, VM≥ 3 idas ao OS ou 2
internações devido asma em 1 ano
Uso frequente de corticóide sistêmico
Uso de > 2 fcs de B2 por mêsComorbidadesProblemas sociaisAsma lábilMá percepção da gravidade
pelo paciente
< 12 mesesDoses repetidas e não
usuais de B2 agonistas nas 1ª h de instalação do QC
Recidiva abrupta do quadro apesar do tratamento adequado
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Tratamento Oxigenioterapia
Adultos- manter SpO2 ≥ 92%Gestantes, cardiopatas e crianças- manter SpO2 ≥
94-95%
Broncodilatadores de curta ação: Relaxamento do músculo liso, < permeabilidade e
edema, > o clearance mucociliarDoses repetidas a cada 10-30 min na 1ª horaEficácia semelhante se administrados por inalador
pressurizado ou nebulizador (neste caso: veículo 3-4 ml SF 0,9% com O2 6-8L/min)
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Tratamento Broncodilatadores de curta ação
Salbutamol gotas (5 mg/ml) NBZ intermitente 0,07-0,15 mg/Kg (0,2-0,6 gts/Kg)
DOSE MÁXIMA: 1 ml NBZ contínua 0,3-0,5 mg/Kg (1,2-2 gts/Kg)
Manter em BIC a 12-14 ml/h- melhor tolerado em > 4 anos
Salbutamol spray (100 mcg/jato) 1jato/2-3 Kg, a cada 20 min, por 3 doses Dose máxima: 10 jatos
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Tratamento Broncodilatadores de curta ação:
Fenoterol gotas (5 mg/ml)- Berotec® NBZ intermitente: 0,07-0,15 mg/Kg (0,2-0,6 gts/Kg)
DOSE MÁXIMA: 1 ml
Fenoterol spray (100 mcg/jato) 1jato/2-3 Kg, a cada 20 min, por 3 doses Dose máxima: 10 jatos
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Tratamento Salbutamol EV
Adultos- não há evidência de benefícioCrianças: indicado quando não há resposta ao
tratamento inalatórioInaladores podem ser ineficientes devido a dificuldade de atingirem um
fluxo inspiratório mínimo
Bolus- 15-20 μg/Kg em 10-15 min Infusão contínua: 0,5-1,0 μg/Kg /min Aumento das taxas de infusão a cada 20-30 min Dose máxima: 8-15 μg/Kg /min
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Tratamento Corticosteróides
Sistêmicos: Essenciais no tratamento da exacerbação Devem ser utilizados precocemente
Reduz inflamação, hospitalização, recidivas e risco de asma fatal; acelera a recuperação
Seu uso VO ou EV tem efeito clinico equivalente
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Tratamento Corticóides:
Uso: 5 a 10 dias ( crianças: 3 a 5 dias)Prednisolona:
1-2 mg/Kg/dia- máximo de 60 mg
Hidrocortisona 2-4 mg/Kg/dose a cada 4-6h- máximo de 250 mg
Metilprednisolona 0,5-1,0 mg/Kg/dose a cada 4-6h- máximo de 60 mg
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TratamentoDrogas alternativas:
Brometo de ipatrópio (Atrovent®) Derivado da atropina Recomendado nas crises graves em conjunto com
B2-agonista Benefício na abordagem inicial Solução (5 mg/ml)
<10 Kg- 0,5 ml (10 gts) a cada 20 min, por 3 doses > 10 Kg- 1 ml (20 gts) a cada 20 min, por 3 doses
Spray < 5 anos- 2 jatos a cada 20 min, por 3 doses > 5 anos- 4 jatos a cada 20 min, por 3 doses
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Tratamento Drogas alternativas:
Sulfato de magnésio Indicado nas exacerbações muito graves, sem
resposta ao tratamento inicial Quando a resposta é favorável, ela ocorre em 1-2h
após a infusão. 25-75 mg/Kg/dose- máximo: 2g
Diluir em concentração de 60 mg/ml. Infusão lenta (> 20 min). Pode repetir em 20 min
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Tratamento Drogas alternativas:
Aminofilina: Pode ser considerada em crises muito graves ou
refratárias Bolus: 6-9 mg/Kg. Máximo- 2g Infusão 0,7-0,9 mg/Kg/h
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Resposta ao tratamento30-60 min após o tratamentoReclassificação do pacientePersistência de SpO2 < 92%- hospitalizaçãoSinais de gravidade- hospitalização
Sem sinais de gravidade com spO2> 95%- altaOrientação
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Avaliação inicial:-FR-FC-PFE
-Uso de musculatura acessória-Dispnéia
-Grau de alerta-Cor
-- SpO2
-SpO2 < 95% = oxigenioterapia-Uso de B2-agonista a cada 20 min, até 1h
-Crises graves: associar brometo de ipatrópio- Iniciar corticóide se o paciente é corticodependente ou não
responder ao tratamento com inalação
Em paciente que não aceita a NBZ ou incapaz de realizar PFE,
administrar adrenalina 0,01 mg/Kg SC
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Após 1h- reavaliação:-FR-FC
-Ausculta-Uso de musculatura acessória dispnéia
-SpO2
Boa resposta:-PFE > 70% do
basal- < da FC e FR
-Sibilos raros ou ausentes
-Sem uso de musculatura
acessória-Dispnéia mínima
ou ausente-SpO2 > 95% (aa)
Resposta incompleta
-PFE 40-70% do basal
- > da FC e FR-Sibilãncia leve ou moderada-Musculatura acessória- uso
moderado-Dispnéia moderada
-SpO2 91-95% (aa)
Má resposta:-PFE < 40% do
basal- > da FC e FR-Ausculta: < da entrada de ar-Musculatura acessória- uso
importante-Dispnéia intensa-SpO2 < 91% (aa)
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Boa resposta
Aumentar intervalo do B2-
agonista para cada 2h
Observar no mínimo 1h
Instável:-PFE < 70 % do basal-SpO2 < 95% e outros
parâmetros sem melhora
Estável:-PFE > 70% do basal-Spo2 > 95% e outros
parâmetros melhorados
Alta hospitalar com orientação:-B2-agonista
-Considerar corticóides orais-Plano de acompanhamento
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Resposta incompleta
-Manter/ adicionar corticóide oral-Continuar com B2-agonista 20/20min ou NBZ contínua
Reavaliar gravidade em 1h
Boa resposta:-PFE > 70% do
basal-Spo2 > 95% e
outros parâmetros melhorados Alta hospitalar com
orientação:-B2-agonista
-Considerar corticóides orais
-Plano de acompanhamento
Má resposta:-PFE < 40% do
basal-Spo2 < 91% e
outros parâmetros sem melhora
-Manter B2-agonista 20/20
min ou NBZ contínua
-Considerar sulfato de Mg
Resposta incompleta:-PFE 40-70% do basal
-Spo2 91-95% e melhorando outros
parâmetros
-Continuar tratamento-Considerar internação
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Má resposta
-Considerar B2-agonista IV em bolus e após, conínua
- Considerar xantina IV
Má resposta
-Manter B2-agonista 20/20 min ou NBZ contínua-Considerar sulfato de Mg
Após série de 3:
UTI
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Referências bibliográficas:1) Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e
Tisiologia para o manejo da asma- 2012. J Bras Pneumol. V. 38. Suplemento 1, p S1-S46 Abril 2012
2) Nelson, Et al. Tratado de Pediatria. 18ª ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2009.
3) American Hear Association. Suporte avançado de vida em pediatria. São Paulo, 2008.
4) Crristopher J.L. el al. Fatal and near-fatal asthma in children: the critical care perspective. Journal of Pediatrics, jan 2012. Disponível em www.jpeds.com
5) Suzanne S. Magnesiun use in asthma pharmacotherapy: a pediatric emergency research Canada study. Pediatrics. jan 2012; 129: 852-859.
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Indicações para internação na UTI Alexandre SerafinA maioria dos pacientes com asma que apresentam insuficiência respiratória ou parada o fazem nos primeiros estágios da terapia, ou antes da chegada na unidade de emergência . Portanto, a identificação precoce e acompanhamento de pacientes de alto risco para asma quase fatal pode ser vantajosa, considerando-se a internação em UTI.
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PACIENTES DE ALTO RISCO (referências entre parênteses) têm uma história de internações em UTI (1), ventilação mecânica (1), de convulsões ou síncope durante o ataque (2), PaCO2 maior que 45 mmHg (3), ataque precipitado pela ingestão de alimentos
(1), ou uma história de progressão da deterioração
respiratória rápida e súbita (4)
Indicações para internação na UTI
Serafim, A
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A negação ou falha em perceber a gravidade de um ataque são fatores freqüentemente associados com asma quase fatal (5,6).
Algumas das mortes ocorrem em uma subpopulação com "asma asfíxica aguda", uma condição caracterizada pelo início agudo de obstrução grave das vias aéreas e hipóxia, que rapidamente leva a parada cardiorespiratória em pacientes com história de asma leve ou nenhum histórico de asma (7) .
Indicações para internação na UTI
Serafim, A
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Referências: (1) Turner M.O., Noertjojo K., Vedal S., et al: Risk factors for
near-fatal asthma. A case-control study in hospitalized patients with asthma. Am J Respir Crit Care Med 1998; 157:1804-1809.
(2) Strunk R.C., Mrazek D.A., Fuhrmann G.S., et al: Physiologic and psychological characteristics associated with deaths due to asthma in childhood. A case-controlled study. JAMA 1985; 254:1193-1198
(3) Mountain R.D., Sahn S.A.: Clinical features and outcome in patients with acute asthma presenting with hypercapnia. Am Rev Respir Dis 1988; 138:535-539.
(4) Robertson C.F., Rubinfeld A.R., Bowes G.: Pediatric asthma deaths in Victoria: the mild are at risk. Pediatr Pulmonol 1992; 13:95-100.
(5) Birkhead G., Attaway N.J., Strunk R.C., et al: Investigation of a cluster of deaths of adolescents from asthma: evidence implicating inadequate treatment and poor patient adherence with medications. J Allergy Clin Immunol 1989; 84:484-491.
(6) Martin A.J., Campbell D.A., Gluyas P.A., et al: Characteristics of near-fatal asthma in childhood. Pediatr Pulmonol 1995; 20:1-8.
(7) Sur S., Crotty T.B., Kephart G.M., et al: Sudden-onset fatal asthma. A distinct entity with few eosinophils and relatively more neutrophils in the airway submucosa?. Am Rev Respir Dis 1993; 148:713-719.
Indicações para internação na UTI
Serafim, A
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CONSULTEM TAMBÉM
Caso Clínico: Asma Brônquica (2012)Autor(es): Paula Fernandes Oliveira, Luciana Sugai
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Infecção pelo Infecção pelo Streptococcus Streptococcus pyogenespyogenes
((estreptococo beta-hemolítico estreptococo beta-hemolítico do grupo A de Lancefield)do grupo A de Lancefield)
Diogo B. S. N. PedrosoDiogo B. S. N. PedrosoJefferson A. P. PinheiroJefferson A. P. Pinheiro
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Infecção invasiva por Estreptococo Beta-hemolitico do Grupo A
(SBHGA)84 pacientes (menores 16 anos)Após 1990 - 31% -> 62% Infecções SBHGA
1/3 das complicações bacterianas – infecções profundas e/ou choque
Aebi, C.; Ahmed, A.; Ramilo, O. Bacterial complications of primary varicella in children. Clin. Infect. Dis. 1996; 23:698-705.
Givner e cols (1998) – prospectiva Casos de doença invasiva por SBHGA – 5 anos
1/3 – associados à varicela
Givner, L. B. Invasive disease due to group A beta-hemolytic streptococci: continued occurrence in children in North Carolina. South. Med. J.1998;91: 333-7.
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Infecção invasiva por SBHGA(1995) Brogan e cols – Relato de 5 casos FN em
crianças com varicelaHaviam sido tratadas com ibuprofenoAssociação casual ou causalRecomendação
Prudente limitar o uso de anti-inflamatório não esteroidal (AINE) em crianças com varicela
BROGAN, T.V.; NIZET, V.; WALDHAUSEN, J.H.; RUBENS, C.E.;CLARKE, W.R. Group A streptococcal necrotizing fasciitis
complicating primary varicella: a series of fourteen patients. Pediatr.Infect. Dis. J., v.14, p. 588-94, 1995.
![Page 60: Residência Médica em Pediatria Hospital da Asa Sul/SES/DF Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCSSES/SES/DF Apresentação: Fabiana de Luccas dos Santos.](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022062418/552fc12a497959413d8cdc03/html5/thumbnails/60.jpg)
Infecção invasiva por SBHGAPeterson e cols (1996)Fatores de risco para doença invasiva por
SBHGA Asmáticos – (RR 6,0; IC95%:1,2-41)2º caso no domicilio (RR 7,3; IC95%:2,2-25) Ibuprofeno até 5 dias antes (RR 8,3; IC95%:0,6-442,2)Uso de corticosteróides tópicos (RR 2,6; IC95%:0,7-37)
PETERSON, C. L.; VUGIA, D. J.; MEYERS, H.; CHAO, S. M.; VOGTH, J.; LANSON J.; BRUNELL, P. A.; KIM, K. S.; MASCOLA, L. Risk factors for invasive group A streptococcal
infections inchildren with varicella: a case-control study. Pediatr. Infect. Dis. J., v.15, p. 151-6, 1996.
![Page 61: Residência Médica em Pediatria Hospital da Asa Sul/SES/DF Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCSSES/SES/DF Apresentação: Fabiana de Luccas dos Santos.](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022062418/552fc12a497959413d8cdc03/html5/thumbnails/61.jpg)
Infecção invasiva por SBHGAChoo e cols (1997)89 crianças – infecções graves após varicela (90-94)
Ibuprofeno até 30 dias antes (RR 3,1; IC95%:0,1-19,7)
CHOO, P. W.; DONAHUE, J. G.; PLATT, R. Ibuprofen and skin and soft tissue superinfections in children with varicella. Ann. Epidemiol., v.7, p. 440-5, 1997.
![Page 62: Residência Médica em Pediatria Hospital da Asa Sul/SES/DF Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCSSES/SES/DF Apresentação: Fabiana de Luccas dos Santos.](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022062418/552fc12a497959413d8cdc03/html5/thumbnails/62.jpg)
Infecção invasiva por SBHGAZerr e cols (1999)
19 crianças com varicela – fasceíte necrosante FN 29 controles – tb com varicela
Uso de ibuprofeno – casos (42%) / controles (15%) RR 5,0 (IC95% 1,03-26,6) Ajuste para sexo, idade e isolamento do estrptococo RR
11,5 (IC95% 1,4-96,9)
Grupo com FN – demoraram mais a procurar atendimento médico após o início das manifestações clinicas (1,7 vs. 0-6 dias)
ZERR, D. M.; ALEXANDER, R.; DUCHIN, J. S.; KOUTSKY, L. A.; RUBENS, C. E. A case-control study of necrotizing fasciitis during primary varicella. Pediatrics, v.103, p. 783-90,
1999.
![Page 63: Residência Médica em Pediatria Hospital da Asa Sul/SES/DF Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCSSES/SES/DF Apresentação: Fabiana de Luccas dos Santos.](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022062418/552fc12a497959413d8cdc03/html5/thumbnails/63.jpg)
Infecção invasiva por SBHGARelato de caso – 12 anos
Uso de ibuprofeno – mononucleose15 dias após uso do AINE
Internada – choque tóxico Streptococcus β hemoliticus do grupo A Celulite em perna, rabdomiólise, hepatite, artrite de
joelho, derrame pleural
Pontes, T, Antunes H. Choque tóxico por Streptococcus B hemolíticus do grupo A. Acta Méd Port 2004;17:395-398.
![Page 64: Residência Médica em Pediatria Hospital da Asa Sul/SES/DF Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCSSES/SES/DF Apresentação: Fabiana de Luccas dos Santos.](https://reader036.fdocumentos.tips/reader036/viewer/2022062418/552fc12a497959413d8cdc03/html5/thumbnails/64.jpg)
OBRIGADO!
(E-D):Drs. Diogo Pedroso, Regina Froz, Mércia Lira, Fabiana de Luccas, Paulo R. MargottoFilipe Lacerda e Alexandre Serafin