Resenha Cap. XVI Conteúdo Psicológico do Livro Uma introdução à arquitetur

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Resenha Cap. XVI Conteúdo Psicológico do Livro Uma introdução à arquitetura,COLIN, Silvio. Rio de Janeiro. Uapê, 2000. 7ª edição 2013.

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CONTEDO PSICOLGICO

COLIN, Silvio. Uma introduo arquitetura. Rio de Janeiro. Uap, 2000. 7 edio 2013.

Colin inicia o texto analisando a arquitetura como uma forma de transmisso de emoes, como qualquer meio de comunicao esttico, sendo assim est intimamente ligada com a psicologia.O autor cita que a psicologia como conhecemos recente, datando do sculo XIX, nasceu como uma cincia que busca o estudo da alma humana, a palavra prpria deriva da palavra grega psique que podemos traduzir como alma. Esta cincia buscou o entendimento das funes da mente, a relao entre estmulos e respostas neurofisiolgicas, at chegar a uma investigao das estancias mais profundas do eu.Segundo Colin ao longo da histria, a arquitetura sempre fora utilizada representar sentimentos, principalmente para servir de orientaes emocionais coletivas. No que se trata de abordagem terica, o primeiro registro de motivaes afetivas elaborado para formas arquitetnicas est em duas passagens de Os dez livros de arquitetura de Vitrvio: quando ele se cita as caritides, e quando ele explana a origem do capitel corntio.Mas estes textos so um caso isolado segundo o autor, sempre se buscou atravs de relaes matemticas e preocupaes visualistas a maneira ideal para a composio de formas arquitetnicas o que dificultava a manifestao de emoes e contedos profundos. O encontro entre psicologia e arquitetura acontece em trs nveis diferentes. Primeiro ajudando o arquiteto a entender a origem da percepo humana de espaos e formas; segundo, quando teorias psicolgicas se ocupam do processo de criao, e, por ltimo, a utilizao de analises psicolgicas em favor das motivaes do arquiteto para tal soluo.O trabalho de Gestalt fora citado pelo autor devido ao seu vnculo com o mtodo filosfico da fenomenologia que beneficiou a arquitetura e as artes plsticas. Colin argumenta que Freud, nunca se ocupou diretamente em estabelecer uma esttica baseada na psicanlise, mas o mesmo Freud espoe a principal relao sobre o tema em que o processo psquico envolvido na criao artstica o mesmo que d origem aos sonhos.Visto que nem todos admitem ser a arquitetura um veculo para a expresso das emoes, Colin enaltasse em seu ponto de vista que isto algo compreensvel pois nossa poca nutrida pela razo, e nossas conquistas derivaram sob a orientao da cincia e da tcnica. No ltimo pargrafo do captulo o autor cita que s com expressionismo se trilhar com mais determinao o caminho de resistncia ao racionalismo impessoal do modernismo. E continua enaltecendo o movimento como no trecho que fala que arranjos desconcertantes de volumes e formas seriam abertamente contrarias a submisso realidade da era moderna. Neste ponto ao meu ver ele se contradiz ao apontar este nico movimento artstico, pois em vrios momentos ele traz a ideia de que as emoes cabem a prpria subjetividade do arquiteto, e que infiltrao de ideias e motivo esto aqum do controle racional.Slvio Colin arquiteto/ urbanista, professor universitrio. As dificuldades que sentiu como estudante e como professor certamente levou a Silvio assumir o compromisso de algum dia escrever sobre arquitetura, da veio o livro Uma introduo a arquitetura.

Mateus Rocha Duarte Acadmico (a) do Curso de Arquitetura Fase1/2015 Unidavi.