Relatório I - Mecanismos Articulados

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PUC-PR CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA NOTURNO MECANISMOS ARI ARMANDO TONET NETTO GABRIEL JAUCH GUILHERME ZANELLA RAMPONI RELATÓRIO I MECANISMOS ARTICULADOS CURITIBA 06/05/2014

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Relatório I - Mecanismos Articulados

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  • PONTIFCIA UNIVERSIDADE CATLICA DO PARAN PUC-PR

    CURSO DE ENGENHARIA MECNICA NOTURNO

    MECANISMOS

    ARI ARMANDO TONET NETTO

    GABRIEL JAUCH

    GUILHERME ZANELLA RAMPONI

    RELATRIO I

    MECANISMOS ARTICULADOS

    CURITIBA

    06/05/2014

  • 1 - INTRODUO E OBJETIVOS

    Mecanismos so, por definio, ramos de projetos de mquinas

    relacionados ao estudo cinemtico e cintico de sistemas articulados,

    excntricos, engrenagens e trens de engrenagens. So eles os responsveis

    pelas transmisses de movimento e transformaes de movimento, por

    exemplo, movimento de rotao em linear.

    Os mecanismos esto presentes em inmeras aplicaes de

    engenharia, desde simples objetos, como por exemplo um canivete com suas

    articulaes, at maravilhas da engenharia, como pontes levadias.

    O objetivo desta prtica relacionar e comparar o comportamento

    terico visto em sala de aula, com o comportamento prtico atravs de quatro

    mecanismos didticos. Com o auxlio de grficos e tabelas (software Excel)

    faremos os estudos cinemticos relativos a cada mecanismo e analisaremos

    seu deslocamento, velocidade e acelerao.

    1.1 - MECANISMO CURSOR BIELA MANIVELA

    O mecanismo cursor manivela utilizado em mquinas e motores

    trmicos, como motores de combusto, bombas, compressores e locomotivas.

    A figura 1 mostra o mecanismo didtico usado no laboratrio para realizao

    dos experimentos, onde o ponto A representa o cursor, o segmento AB

    representa a biela e o segmento BC representa a manivela.

    Figura 1: Representao mecanismo cursor biela manivela.

  • 1.2 - MECANISMO SCOTT-RUSSELL (TRAADOR DE LINHA RETA)

    O mecanismo de Scott-Russel converte o movimento linearem em uma

    direo para outra direo.O ponto A move-se verticalmente e ponto B se move

    horizontalmente. O movimento relativo em ngulos diferentes de 90 graus so

    possveis por simples rotao do guia fixo.

    Figura 2: Representao traador de linha reta.

    1.3 MECANISMO SLOTTED LINK (GARFO ESCOCS)

    O mecanismo de garfo escocs capaz de gerar movimento harmnico

    simples, fazendo com que o movimento feche seu ciclo em 180 graus, este tipo

    de mecanismo utilizado em maquinas de lavar roupa industrial, agitadores,

    por exemplo, sendo tambm empregado para a conduo das bombas e

    compresso

  • Figura 3: Representao mecanismo garfo escocs.

    1.4 - MECANISMO CRANK AND SLOTTED LEVER QUICK RETURN MOTION (RETORNO RPIDO)

    Caracterizam-se por possurem duas fases de movimento para uma

    dada velocidade angular constante, utilizado quando se deseja baixa

    velocidade de corte e rpido retorno. O objetivo nesse mecanismo que a

    razo entre o ngulo de curso de corte () e o ngulo de retorno () seja a

    mxima possvel. Este mecanismo utilizado largamente em mquinas

    operatrizes.

    Figura 4: Representao mecanismo garfo escocs

  • 2 -MATERIAIS E MTODOS

    2.1 - MECANISMO CURSOR MANIVELA

    Para a realizao da prtica, foram utilizados os seguintes materiais:

    1. Painel mecanismo cursor manivela;

    2. Rgua com comprimento de 30 cm;

    3. Transferidor de grau 0-360;

    4. Lapiseira;

    5. Folha A3;

    Na prtica de laboratrio foram utilizados modelos representando os

    seguintes mecanismos:

    Figura 5: Representao esquemtica do mecanismo cursor manivela.

    Onde:

    R: Comprimento da manivela (Entrada do movimento);

    L: Biela (Transmite o movimento);

    E nas equaes a seguir:

    x: Deslocamento (m);

    v: Velocidade (m/s);

    : Velocidade Angular (rad/s);

    a: Acelerao (cm/s);

    : Acelerao angular (rad/s);

  • : ngulo ().

    O modelo foi deslocado de 0 a 180 graus, marcando-se neste intervalo

    dezenove pontos relacionando os ngulos e os deslocamentos. Foram

    utilizados um transferidor e uma rgua para determinar a relao entre os

    ngulos e os deslocamentos. Estes dados relacionados na tabela 1 foram

    substitudos nas equaes a abaixo.

    Para calcular o deslocamento em x, as seguintes equaes foram

    utilizadas:

    L

    RsenLRLRx

    2)(1cos

    Equao 1: Equao deslocamento.

    Para simplificar a equao acima e as seguintes derivaes ser usada

    a Srie Binomial. Para a equao do deslocamento ser utilizada a srie com

    dois e trs termos. J para velocidade e acelerao ser utilizada a srie com

    apenas dois termos.

    Srie Binomial:

    21])1[(

    22/1

    Logo,

    2

    )cos1(2

    senL

    RRx

    Equao 2: Deslocamento com dois termos da srie Binomial.

    43

    42

    8

    2)cos1( sen

    L

    Rsen

    L

    RRx

    Equao 3: Deslocamento com trs termos da srie Binomial.

    Prosseguindo com as dedues matemticas o deslocamento

  • aproximado de x (equao 2) foi derivado em relao ao tempo para se obter a

    velocidade, conforme equao 4.

    )2(.2.

    senL

    RsenRv

    Equao 4: Velocidade do mecanismo cursor manivela.

    A equao da acelerao (equao 5) obtida derivando a equao da

    velocidade em relao ao tempo utilizando acelerao angular (..

    ) igual zero,

    temos a seguinte equao tendo velocidade angular constante em 5 rad/s.

    )2(coscos2.22.

    L

    RRa

    Equao 5: Acelerao do mecanismo cursor biela manivela.

    2.2 MECANISMO SCOTT-RUSSELL (TRAADOR DE LINHA RETA)

    Para a realizao da prtica foram utilizados os seguintes materiais:

    1. Painel mecanismo Scott-Russell;

    2. Rgua com comprimento de 30cm;

    3. Transferidor de grau 0-360;

    4. Lapiseira;

    5. Folha A3;

    Na prtica de laboratrio foi utilizado modelo didtico representando o seguinte

    mecanismo:

    Figura 5:

    Representao para o mecanismo Scott-Russell.

  • O modelo didtico foi deslocado de 0 a 40 graus, sendo marcados nesse

    intervalo treze pontos relacionando os ngulos e os deslocamentos nas

    posies verticais e horizontais. Foi utilizado um transferidor e uma rgua para

    medi-los. Aps os dados serem organizados (Tabela 2), foram substitudos nas

    equaes a abaixo. Foi arbitrada a velocidade angular constante e igual 5

    rad/s.

    Para calcular o deslocamento em x, a seguinte equao foi utilizada:

    )2180cos(22

    22

    LL

    x

    Equao 6: Deslocamento em x.

    Para calcular o deslocamento em y, a seguinte equao foi deduzida:

    Lseny

    Equao 7: Deslocamento em y.

    2.3 - MECANISMO SLOTTED LINK (GARFO ESCOCS)

    Para a realizao da prtica foram utilizados os seguintes materiais:

    1. Painel mecanismo Slotted link;

    2. Rgua com comprimento de 30cm;

    3. Transferidor de grau 0-360;

    4. Lapiseira;

    5. Folha A3;

    Na prtica de laboratrio foi utilizado modelo didtico representando o seguinte

    mecanismo mostrado na figura 3

    O modelo didtico foi deslocado de 0 a 180 graus com

    incrementos de 10 graus. Foi utilizado um transferidor e uma rgua para medi-

    los. Aps os dados serem organizados (Tabela 3), foram substitudos na

  • equao a abaixo. Foi arbitrada a velocidade angular constante e igual 4

    rad/s.

    Para calcular o deslocamento em x, a seguinte equao foi

    utilizada:

    cosRRx

    Equao 8: Soluo do deslocamento.

    2.4 - MECANISMO CRANK AND SLOTTED LEVER QUICK RETURN

    MOTION (RETORNO RPIDO)

    Para a realizao da prtica foram utilizados os seguintes materiais:

    1. Painel mecanismo Crank and Slotted Laver Quick Return Motion;

    2. Rgua com comprimento de 30cm;

    3. Lapiseira;

    4. Transferidor de grau 0-360;

    5. Folha A3;

    Na prtica de laboratrio foi utilizado modelo didtico representando o seguinte

    mecanismo:

    Figura 6: Representao esquemtica do mecanismo retorno rpido.

  • O modelo didtico foi deslocado da extremidade direita para a esquerda

    e marcado os pontos nestas posies. Foi utilizado um transferidor e uma

    rgua para medi-los. Aps os dados serem coletados, estes foram substitudos

    na equao abaixo.

    Para calcular a razo de tempos, a seguinte equao foi utilizada:

    Equao 9: Razo de tempos

    Onde:

    = ngulo de avano

    =ngulo de retorno

    3 - RESULTADOS

    Abaixo se encontram os resultados obtidos para os mecanismos

    articulados cursor biela manivela, traador de linha reta, garfo escocs e

    retorno rpido respectivamente.

    3.1 - MECANISMO CURSOR MANIVELA

    Tabela 1: Dados obtidos para o mecanismo cursor manivela.

  • Figura 7: Deslocamento do cursor em funo do tempo para o mecanismo cursor manivela.

    0.00000

    1.00000

    2.00000

    3.00000

    4.00000

    5.00000

    6.00000

    7.00000

    8.00000

    9.00000

    10.00000

    DES

    LOC

    AM

    ENTO

    (cm

    )

    TEMPO (s)

    Deslocamento X Tempo

    TERICO (2 TERMOS)

    TERICO (3 TERMOS)

    EXPERIMENTAL

    DESLOCAMENTO VELOCIDADE ACELERAO

    TERICO EXPERIMENTAL TERICO EXPERIMENTAL TERICO EXPERIMENTAL

    (rad) () t (s) x (cm)* x (cm)** x (cm) v (cm/s) v (cm/s) a (cm/s) a (cm/s) 0.00000 0 0.000 0.00000 0.00000 0.0 0.00000 0.00 187.50000 0.0 0.15708 9 0.031 0.09215 0.09210 0.1 5.84222 3.18 182.90207 101.3 0.33161 19 0.066 0.40490 0.40402 0.4 11.98709 8.59 167.44049 155.0 0.50615 29 0.101 0.92070 0.91639 0.9 17.42054 14.32 142.44742 164.1 0.68068 39 0.136 1.60933 1.59707 1.5 21.84643 17.19 110.13773 82.1 0.85521 49 0.171 2.43169 2.40634 2.4 25.05691 25.78 73.30906 246.2 1.02974 59 0.206 3.34323 3.30105 3.3 26.94760 25.78 35.03779 0.0 1.20428 69 0.241 4.29763 4.23828 4.2 27.52158 25.78 -1.65056 0.0 1.37881 79 0.276 5.25044 5.17791 5.1 26.88197 25.78 -34.09787 0.0 1.55334 89 0.311 6.16236 6.08428 6.0 25.21431 25.78 -60.28038 0.0 1.72788 99 0.346 7.00158 6.92723 6.9 22.76085 25.78 -78.99534 0.0 1.91986 110 0.384 7.81388 7.75296 7.7 19.47489 20.83 -90.63030 -128.9 2.09440 120 0.419 8.43750 8.39355 8.4 16.23798 20.05 -93.75000 -22.4 2.23402 128 0.447 8.85451 8.82438 8.9 13.63592 17.90 -92.07780 -76.9 2.40855 138 0.482 9.27539 9.25973 9.3 10.51250 11.46 -86.36007 -184.7 2.58309 148 0.517 9.59126 9.58510 9.6 7.63052 8.59 -78.60782 -82.1 2.77507 159 0.555 9.82844 9.82715 9.8 4.77713 5.21 -70.25100 -88.2 2.98451 171 0.597 9.96903 9.96898 9.9 1.97951 2.39 -64.02001 -67.4 3.14159 180 0.628 10.00000 10.00000 10.0 0.00000 3.18 -62.50000 25.3

    * Com dois termos da srie Binomial ** Com trs termos da srie Binomial

  • Figura 8: Velocidade do cursor em funo do tempo para o mecanismo cursor manivela.

    Figura 9: Acelerao do cursor em funo do tempo para o mecanismo cursor manivela.

    0.00000

    5.00000

    10.00000

    15.00000

    20.00000

    25.00000

    30.00000

    VEL

    OC

    IDA

    DE

    (cm

    /s)

    TEMPO (s)

    Velocidade X Tempo

    TERICO

    EXPERIMENTAL

    -250.00000

    -200.00000

    -150.00000

    -100.00000

    -50.00000

    0.00000

    50.00000

    100.00000

    150.00000

    200.00000

    250.00000

    300.00000

    AC

    ELER

    A

    O

    (cm

    /s)

    TEMPO (s)

    Acelerao X Tempo

    TERICO

    EXPERIMENTAL

  • 3.2 - MECANISMO SCOTT-RUSSELL (TRAADOR RETA)

    Tabela 2: Dados obtidos para o mecanismo traador de linha reta.

    DESLOCAMENTO

    TERICO EXPERIMENTAL

    () (rad) t (s) x (cm) y (cm) x (cm) y (cm)

    0 0.00000 0.000 30.00000 0.00000 30.0 0.0

    4 0.06981 0.014 29.92692 2.09269 29.9 2.2

    7 0.12217 0.024 29.77638 3.65608 29.7 4.0

    11 0.19199 0.038 29.44882 5.72427 29.5 5.5

    14 0.24435 0.049 29.10887 7.25766 29.1 7.4

    18 0.31416 0.063 28.53170 9.27051 28.5 9.3

    22 0.38397 0.077 27.81552 11.23820 27.8 11.3

    25 0.43633 0.087 27.18923 12.67855 27.1 12.9

    29 0.50615 0.101 26.23859 14.54429 26.3 14.5

    31 0.54105 0.108 25.71502 15.45114 25.5 15.7

    35 0.61087 0.122 24.57456 17.20729 24.5 17.3

    38 0.66323 0.133 23.64032 18.46984 23.8 18.3

    40 0.69813 0.140 22.98133 19.28363 22.9 19.5

    Figura 10: Deslocamento horizontal do cursor em funo do tempo para o mecanismo traador

    e linha reta.

    0.00000

    5.00000

    10.00000

    15.00000

    20.00000

    25.00000

    30.00000

    35.00000

    DES

    LOC

    AM

    ENTO

    (cm

    )

    TEMPO (s)

    Deslocamento Horizontal X Tempo

    TERICO

    EXPERIMENTAL

  • Figura 11: Deslocamento vertical do cursor em funo do tempo para o mecanismo traador de

    linha reta.

    3.3 - MECANISMO SLOTTED LINK (GARFO ESCOCS)

    Tabela 3: Dados obtidos para o mecanismo traador de linha reta.

    DESLOCAMENTO

    TERICO EXPERIMENTAL

    () (rad) t (s) x (cm) x (cm)

    0 0.00000 0.000 0.00000 0.0

    10 0.17453 0.044 0.07596 0.1

    20 0.34907 0.087 0.30154 0.3

    30 0.52360 0.131 0.66987 0.7

    40 0.69813 0.175 1.16978 1.1

    50 0.87266 0.218 1.78606 1.7

    60 1.04720 0.262 2.50000 2.4

    70 1.22173 0.305 3.28990 3.2

    80 1.39626 0.349 4.13176 4.0

    90 1.57080 0.393 5.00000 4.9

    100 1.74533 0.436 5.86824 5.8

    110 1.91986 0.480 6.71010 6.6

    120 2.09440 0.524 7.50000 7.4

    130 2.26893 0.567 8.21394 8.1

    140 2.44346 0.611 8.83022 8.8

    150 2.61799 0.654 9.33013 9.3

    160 2.79253 0.698 9.69846 9.7

    170 2.96706 0.742 9.92404 9.9

    180 3.14159 0.785 10.00000 10.0

    0.00000

    5.00000

    10.00000

    15.00000

    20.00000

    25.00000

    DES

    LOC

    AM

    ENTO

    (cm

    )

    TEMPO (s)

    Deslocamento Vertical X Tempo

    TERICO

    EXPERIMENTAL

  • Figura 12: Deslocamento do cursor em funo do tempo para o mecanismo garfo escocs.

    3.4 - MECANISMO CRANK AND SLOTTED LEVER QUICK RETURN

    MOTION (RETORNO RPIDO)

    Substituindo os valores de =240 e =120 na equao 9 obtemos a

    razo de tempo igual 2.

    4 - ANLISE DOS RESULTADOS

    4.1 - MECANISMO CURSOR MANIVELA

    H uma boa relao entre os deslocamentos tericos e experimental (fig.

    7), j na curva de velocidade (fig. 8) consegue-se perceber maior diferena

    entre os resultados. fcil perceber que essa curva tem forma de uma

    parbola com velocidade maior nos ngulos mais prximos de 90 e

    logicamente tem velocidade nula nas extremidades (0 e 180) para inverter o

    0.00000

    2.00000

    4.00000

    6.00000

    8.00000

    10.00000

    12.00000 D

    ESLO

    CA

    MEN

    TO (

    cm)

    TEMPO (s)

    Deslocamento X Tempo

    TERICO

    EXPERIMENTAL

  • sentido do cursor. Na acelerao (fig. 9) a discrepncia entre a curva terica e

    prtica fica bem mais visvel, porm ainda possvel perceber a tendncia. A

    diferena pode ser explicada pela folga presente no modelo do mecanismo

    utilizado no experimento.

    4.2 - MECANISMO SCOTT-RUSSELL (TRAADOR DE LINHA RETA)

    Ao observar as figuras 10 e 11, nota-se que a diferena dos dados

    obtidos pelo experimento quando comparado com os calculados muito

    pequena e que enquanto o deslocamento horizontal diminui, o vertical

    aumenta. Isso devido a origem ser no ponto C (fig. 2). Tambm possvel

    observar que o deslocamento no eixo x varia menos que em y, isso se deve

    porque variamos o ngulo de 0 at 40. E, a projeo, para ngulos pequenos,

    varia muito menos no eixo dos cossenos do que no dos senos.

    4.3 - MECANISMO SLOTTED LINK (GARFO ESCOCS)

    Ao observar a figura 12, nota-se que o modelo matemtico representou

    muito bem o que foi obtido na prtica, pois os pontos coletados no laboratrio

    se encontram prximos curva.

    4.3 - MECANISMO CRANK AND SLOTTED LEVER QUICK RETURN

    MOTION (RETORNO RPIDO)

    A teoria diz que a obteno de tempos pela razo entre alfa e beta for

    maior que um, o mecanismo ter avano mais lento que o retorno. Como se

    obteve a razo igual 2 a prtica confirma a teoria.

  • 5 - CONCLUSO

    Conclui-se que os resultados obtidos experimentalmente se

    aproximaram dos valores tericos. A divergncia apresentada pode ser

    explicada pela folga das articulaes que facilmente observada com o

    manuseio dos equipamentos didticos presentes no laboratrio. Outro fator a

    ser levado em considerao para explicar esta diferena o nmero de pontos

    coletados. Para ser mais preciso seria ideal obter um nmero muito maior de

    dados, porm se demoraria muito se tornando invivel. Para fins didticos o

    experimento foi muito bem aproveitado relacionando a teoria, estudada em sala

    de aula, com a prtica.

    6 - BIBLIOGRAFIA

    MABIE, Hamilton H.; Mecanismos; Rio de Janeiro, RJ: Editora Livros

    Tcnicos e Cientficos; 1980.