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RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2014/2015 APROVADO PELO CONSELHO DIRECTOR DA API

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES

2014/2015

APROVADO PELO CONSELHO DIRECTOR DA API

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2 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2014/2015

ÍNDICE

Introdução 3

Capítulo 1. Realização dos objetivos estabelecidos 4

Capítulo 2. Movimentos de pessoal docente e não docente, fluxo de estudantes e empregabilidade dos diplomados 12

Capítulo 3. Internacionalização, parcerias e relações com a comunidade 15

Capítulo 4. Da avaliação à definição de objetivos estratégicos 20

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3 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2014/2015

INTRODUÇÃO O presente relatório sintetiza as atividades e o funcionamento da ESEI Maria Ulrich no ano letivo de 2014/2015, em respeito ao previsto no artigo 159º do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior.

Este foi um ano letivo marcado por um objetivo central, como se clarificou nas conclusões do relatório de 2013/2014. No fim do ano letivo de 2013-2014 - apesar das decisões graves de não acreditação dos ciclos de estudos em funcionamento comunicadas em Janeiro de 2014 - o Conselho Diretor da Associação de Peda-gogia Infantil (API) - entidade instituidora da ESEI Maria Ulrich - e o Conselho de Direção desta Escola, assumiram que o projeto formativo da ESEI era merecedor de um esforço acrescido para a sua recuperação.

Por isso, foi traçado o seguinte como principal objetivo estratégico para o ano de 2014/2015:

I. Assegurar a continuidade do projeto formativo da ESEI Maria Ulrich, conseguindo a aprova-ção preliminar de novos planos de estudos para a formação de educadores de infância e pro-fessores de 1º ciclo: Licenciatura em Educação de Infância, Mestrado em Educação Pré-escolar, Mestrado em Educação Pré-escolar e ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico, a tempo de um pleno funcionamento em 2015-2016.

Este objetivo, exigente e complexo, começou a ser alcançado quando em Outubro de 2014 foi construída formalmente a parceria entre a ESEI Maria Ulrich e o ISPA – Instituto Universitário. Foi fruto desta parceria a submissão à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) dos novos ciclos de estudos de Licenciatura e de Mestrados que, entre Junho e Agosto de 2015, foram aprovados pela A3ES, ainda a tempo de receber novos alunos para o ano letivo de 2015/2016.

Iniciado este caminho, que desencadeou e exige um percurso autorreflexivo, ele marcou as decisões, o clima e a dinâmica da escola ao longo do ano letivo em análise. A ESEI Maria Ulrich revelou-se uma instituição coesa, capaz de restabelecer um clima de confiança, compromisso e de responsabilidade de todos os mem-bros, necessários à construção participada e partilhada da mudança organizacional necessária à perseguição do objetivo central: assegurar a continuidade do projeto formativo da ESEI Maria Ulrich.

O relatório que aqui se introduz dá conta do comportamento da instituição neste cenário de profundas trans-formações. Organiza-se em quatro capítulos principais: o primeiro analisa o nível de realização dos objetivos estabelecidos, o segundo ocupa-se dos fluxos do pessoal docente, não docente e discente, bem como da empregabilidade dos diplomados, o terceiro trata da internacionalização e das relações com o exterior e o quarto analisa os dados de avaliação externa e interna e apresenta a definição dos principais objetivos para o ano de 2015/2016. Fundamenta-se num conjunto de documentos: Relatório de atividades de 2013/2014 (dis-ponível em http://www.api.edu.pt/eseimu/sobre-a-eseimu/regulamentos-e-documentacao/), Relatório de Ges-tão do ano 2014 da API (disponível em http://www.api.edu.pt/sobre-a-api/natureza-juridica/), Relatório da auditoria da Inspeção Geral de Educação (disponível em http://www.api.edu.pt/eseimu/sobre-a-eseimu/regulamentos-e-documentacao/). Socorre-se de dados recolhidos internamente: inquérito à emprega-bilidade dos diplomados da ESEI Maria Ulrich (2010-2014) , avaliação interna do desempenho docente, rela-tórios das equipas docentes, dados estatísticos registados no RAIDES e no REBIDES, e pareceres dos órgãos de gestão.

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4 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2014/2015

CAPÍTULO 1 - PERSECUÇÃO E AVALIAÇÃO DOS OBJETIVOS

No cumprimento dos objetivos definidos pelo Conselho de Direção da ESEI Maria Ulrich no relatório anual

referente ao ano letivo de 2013/2014 e submetidos à aprovação do Conselho Diretor da Associação de Peda-

gogia Infantil (API), entidade instituidora, a ESEI Maria Ulrich desenvolveu, no ano letivo de 2014/2015, a sua

operacionalização tendo como orientação os cursos e as ações que se destacam a seguir.

Quadro nº1. Objetivos e atividades traçadas para 2014/2015

OBJETIVOS ATIVIDADES PLANEADAS

I. Assegurar a continuidade

do projeto formativo da

ESEI Maria Ulrich

Submeter à apreciação da A3ES os pedidos de acreditação preliminar de novos

ciclos de estudos de Licenciatura em Educação Básica, Mestrado em Educação Pré-

escolar e Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Bási-

co.

Estabelecer com o ISPA protocolo de viabilização dos novos planos de estudos.

Realizar encontros mensais comemorativos do 60º aniversário da escola de modo a

reforçar a cultura de escola e a sua visibilidade

Manter as dinâmicas que pontuam o ano letivo da escola: festividades e celebrações

académicas, culturais e católicas

Rever e reativar os protocolos de modo a reforçar as relações com as instituições

cooperantes

Dar continuidade aos projetos de trabalho com parcerias externas (ex: os protocolos

com a FEC)

i. Democratizar o funcio-

namento interno da escola

Reconstruir as equipas de trabalho docente, perante a diminuição do nº de docen-

tes, de alunos e de carga letiva.

Revitalizar o funcionamento dos órgãos consultivos (CTC e CP)

Construir equipas de trabalho mais transparentes e diversificadas de modo a que

todos os docentes possam participar das dinâmicas internas da escola.

Promover mais reuniões de professores.

ii. Promover a qualificação

e a produção científica do

corpo docente

Regulamentar e agilizar o processo de atribuição do título de especialista em con-

formidade com a legislação que o regulamenta (ex: Dec-lei nº 115 de 2013)

Incentivar a obtenção de graus académicos dos docentes da escola, especialmente

a obtenção do grau de doutor.

Organizar o serviço docente e os horários letivos de modo a garantir o usufruto de

um dia livre por semana a docentes doutorados e em processo de doutoramento.

iii. Definir estratégias de

funcionamento interno que

tornem compulsiva a liqui-

dação de dívidas por parte

das estudantes

Fazer planos de pagamentos à medida das possibilidades reais de cada uma das

alunas devedoras;

Inibir a apresentação de relatórios finais de mestrado, a emissão de certificados e

diplomas a alunas com dívidas em aberto

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OBJETIVOS ATIVIDADES PLANEADAS

iv. Desenhar uma estratégia

de trabalho que conduza a

ESEI a um modelo susten-

tável e independente de

empréstimos anuais para o

pagamento de salários

Analisar todas as despesas da escola de modo a encontrar despesas passíveis de

serem diminuídas;

Ajustar salários de modo a compatibilizar as despesas com a receita;

Ajustar os vínculos laborais às reais necessidades da ESEI.

v. Desenhar e implementar

uma estratégia de trabalho

que permita uma maior eficá-

cia na conclusão dos traba-

lhos inerentes à obtenção do

grau de Mestre

Analisar e ajustar os procedimentos de acompanhamento do Relatório Final da

Prática de Ensino Supervisionada.

Fonte: A partir de relatório de atividades 2013/2014

No que diz respeito à necessidade de assegurar a continuidade do projeto educativo de formação da ESEI

este foi alcançado através da colaboração e intervenção de uma vasta equipa de funcionários e colaborado-

res que, empenhadamente, construíram uma nova proposta formativa plasmada em três novos planos de

estudos articulados entre si, em parceria com o ISPA-Instituto Universitário. Procurou-se dar resposta aos

requisitos necessários e exigidos pela A3ES, objetivo esse que foi alcançado com a aprovação dos planos de

estudos de Licenciatura em Educação Básica, Mestrado em Educação Pré-escolar e em Educação Pré-

escolar e Ensino do 1º CEB. Neste processo foi celebrado um protocolo de trabalho com o ISPA e ainda pro-

tocolos com instituições de contextos formais de educação abrangendo diferentes valências – Creche, Pré-

escolar, 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico. Neste âmbito efetivaram-se também protocolos de cooperação

com instituições de educação em contextos não formais com respostas a necessidades diversas. Estas par-

cerias ajudaram a fortalecer as relações com o exterior, a dar maior visibilidade ao projeto educativo da ESEI

bem como enriquecer o seu percurso de formação.

No decorrer do ano letivo 2014/2015, comemoraram-se os 60 anos da ESEI com encontros temáticos men-

sais (descritos mais à frente no ponto 1.2 – quadro 2). Estes encontros, para além da intervenção de toda a

comunidade educativa imediata, estenderam-se à participação dos educadores e professores cooperantes

das diferentes instituições com quem a ESEI tem protocolos.

As atividades no âmbito das festividades anuais foram concluídas com a participação activa dos estudantes,

docentes e discentes da ESEI, verificando-se uma necessidade de reforçar o envolvimento e a participação

de um maior número de alunos.

Referindo o objectivo de necessidade de democratização do funcionamento interno da ESEI, funcionou-se em

equipas de coordenação por ciclo de estudos, com uma redistribuição do trabalho docente que respondesse

às necessidades encontradas em cada semestre, tendo-se contado com o envolvimento de todos os profes-

sores nesta organização de trabalho. Realizaram-se reuniões de docentes, uma vez que se considera impor-

tante criar uma dinâmica de grupos de trabalho por áreas científicas a fim de articular e integrar melhor os

conteúdos ao longo do plano de estudos; este será um aspeto a dar continuidade no próximo ano letivo.

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Os órgãos consultivos Conselho Pedagógico (CP) e Conselho Técnico-científico (CTC) foram reestruturados

e revitalizados tendo em conta os estatutos que os regem e, assim, ganharam uma nova dinâmica de consul-

toria:

Em Julho de 2014, foi constituído um novo Conselho Técnico-científico que teve como propósito tomar as

diligências necessárias para responder ao Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) e aos

Estatutos da ESEI Maria Ulrich.

Destas diligências destaca-se a construção do Manual do Sistema de Garantia Interna de Qualidade (SGIQ),

e a elaboração dos regulamentos dos diferentes serviços da ESEI Maria Ulrich dos quais se destacam as

Normas Regulamentares de Avaliação e a revisão do Regulamento de Creditação. Regulamentou-se e agili-

zou-se igualmente o processo de atribuição do título de especialista, em conformidade com a legislação que o

regulamenta (Dec-lei nº 115 de 2013). Este título foi atribuído a sete docentes da ESEI Maria Ulrich.

Iniciaram-se os mesmos procedimentos relativamente ao Conselho Pedagógico Neste órgão foram analisa-

dos documentos como: A calendarização do ano letivo; As épocas de avaliação e de recurso; A implementa-

ção e atualização da tabela de Propinas e Emolumentos, o que permitiu o esclarecimento atempado dos

estudantes relativamente ao conhecimento de regras e de pagamentos. No final do ano letivo, apresentaram-

se os novos planos de estudo da parceria ESEI Maria Ulrich/ISPA.

Desta forma, estes órgãos reuniram sempre que houve necessidade e deram resposta às solicitações que

surgiram no decurso do ano, estando registadas estas reuniões em atas.

O Conselho de Direção da ESEI Maria Ulrich, devido à premência de valorização dos seus docentes, incenti-

vou a obtenção de graus académicos, especialmente a obtenção do grau de doutor. Deste modo, na organi-

zação e distribuição do serviço docente garantiu o usufruto de um dia livre por semana a docentes doutorados

e em processo de doutoramento.

A este respeito, e devido à necessidade de qualificação e produção científica por parte do corpo docente da

ESEI, deram-se os primeiros passos na conclusão por parte de alguns docentes do título de “professor espe-

cialista”.

Alguns docentes iniciaram o seu percurso de formação no doutoramento, outros prosseguiram o trajecto já

iniciado nesta etapa, tendo-lhes sido concedido um dia de trabalho para estudo, bem como tempo para fre-

quentarem as atividades letivas que o doutoramento exigia.

Deparando-se com uma situação financeira frágil, inerente à época que se vive, definiram-se algumas estra-

tégias de pagamento para os alunos devedores que têm estado a amortizar as dívidas existentes.

Em última análise, quando os alunos permanecem com dívidas ficam inibidos de apresentar relatório final,

bem como de ter acesso ao diploma e certificados do curso; estas são medidas a manter no futuro.

Por fim, de referir que, no âmbito do relatório final como trabalho de acesso ao grau de mestre, em que se

verificava um arrastar do processo de construção deste trabalho, houve uma reestruturação ao nível do guião

orientador, bem como da distribuição pelos docentes orientadores. Sente-se ainda necessidade de fazer ajus-

tes neste processo no que diz respeito às datas de início e fim do trabalho, bem como na construção dos júris

que avaliam a apresentação final do mesmo. Estes são aspetos a considerar no ano letivo seguinte.

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7 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2014/2015

1.1- Oferta formativa

A oferta formativa da ESEI Maria Ulrich é ministrada em regime presencial (diurno e pós-laboral), caraterizan-

do-se como uma oferta especializada, com cursos na área da Educação que compreendem a formação de 1º

ciclo (licenciatura); de 2º ciclo (mestrados); pós-graduada não conferente de grau académico e pós-

secundária não superior (cursos de especialização tecnológica) – CET.

O plano de atividades relativamente à oferta formativa para o ano de 2014/2015 foi concebido e direcionado

para a concretização de duas vertentes principais:

• A primeira vertente consistiu na submissão da proposta para Acreditação preliminar de novos Cursos do 1º

e 2º Ciclo de Estudos (Licenciatura em Educação Básica, Mestrado em Educação Pré-Escolar e Mestrado

em Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico) à Agência de Acreditação e Avaliação do Ensino

Superior (A3ES) em Outubro de 2014. O reforço de uma visão global da Associação de Pedagogia Infantil

(API), enquanto expressão Maria Ulrich e o projeto de candidatura, em parceria com o ISPA, à Acreditação

de novos ciclos de estudos, dominou o ano letivo. Apresentou-se também à Direção Geral do Ensino Supe-

rior (DGES) a proposta de criação de um Curso Técnico Superior Profissional (TeSP) - em Serviços de

Apoio às Famílias – submetido em Janeiro de 2015.

• A segunda vertente pretendeu desenvolver uma série de ações estratégicas para a implementação rigorosa

e eficaz dos cursos em funcionamento.

Cursos não conferentes de grau académico

Consideramos muito positiva a abertura do Curso de Educação Tecnológica (CET) em Assessoria a Serviços

Educativos, pelo segundo ano consecutivo. Este Curso funcionou ao longo do ano letivo com uma turma de

20 alunos (número máximo previsto), com uma taxa de conclusão de cerca de 95%

É de salientar também o funcionamento do Curso de “Pós-Graduação em Educação de Infância – Creche,

Jardim-de-Infância e 1º Ciclo do Ensino Básico”. Este Curso foi realizado em parceria com o ISPA -Instituto

Universitário. Embora com a frequência de 10 estudantes, teve grande qualidade na sua execução/formação

e relevância por ter sido um dos primeiros cursos a ministrar pela parceria. Este curso teve uma taxa de con-

clusão de 90%.

1º e 2º Ciclo de Estudos conducentes a grau académico

Neste ano letivo é de referir a redução significativa do número de estudantes por motivos de descontinuação

dos cursos pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) em Janeiro de 2014. Sendo

assim, funcionaram o 2º e o 3º anos da Licenciatura em Educação Básica e o 3º semestre do Mestrado em

Educação Pré- Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico Embora sem actividade letiva, acrescenta-se que o Mes-

trado em Educação Pré-escolar se manteve em funcionamento no presente ano letivo para as alunas em fase

de conclusão do curso e de obtenção de diploma.

1.2.- Apreciação do trabalho pedagógico desenvolvido

Numa clara aposta no ensino e formação, a ESEI Maria Ulrich deu continuidade à dinâmica cuidada e atenta

da formação que ministra, visando aproximar os dois contextos, o científico e o profissional. A organização e

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estrutura interna da ESEI Maria Ulrich move-se pelas equipas de ano que propuseram e desenvolveram as

intervenções junto da comunidade académica. Nestas atividades foram apontados os aspetos positivos e os

aspetos negativos de que a seguir se dá conta.

Projeto “visitas a diferentes contextos educativos” - No planeamento do 3º ano da Licenciatura em Educação

Básica (LEB) constaram visitas a diferentes contextos de ação dos Educadores/Professores previstas nos

tempos letivos da Iniciação à Prática Profissional (IPP III). De acordo com o planeamento estruturado pela

direção da ESEI Maria Ulrich para o ano letivo de 2014/15 este primeiro período de aulas/seminário (16 a 19

de Setembro) ofereceu aos estudantes uma abordagem ao sistema educativo português proporcionando o

contacto com alguns projetos de qualidade no âmbito da educação pré-escolar, e do 1º e 2º ciclos do ensino

básico.

Neste âmbito a equipa da LEB elaborou um projeto que contempla os objetivos de formação, com abrangên-

cia interdisciplinar. Para este efeito contámos com a participação de docentes de algumas Unidades Curricu-

lares do 3º ano. A semana esteve organizada com tempos de preparação em pequeno e grande grupo assim

como observação e análise interdisciplinar.

Trabalho docente: tutoria e produção de materiais de apoio - No âmbito da Iniciação à Prática Profissional

(IPP) foram revistos e implementados os conteúdos dos documentos que contêm os objetivos deste período

formativo e que são em simultâneo a fundamentação dos descritores do desempenho dos alunos estagiários,

a calendarização e os guiões de planificação. Este documento foi apresentado e entregue aos estudantes e

aos educadores/professores cooperantes. Foram também de novo utilizados os instrumentos de observação

e avaliação, destinados à autoavaliação do estagiário, à observação pelo professor cooperante e à avaliação

da prática pelo professor supervisor.

No decurso dos estágios, os supervisores da ESEI Maria Ulrich visitaram pelo menos duas vezes os alunos

ao longo do estágio para fazer o acompanhamento do processo individual de aprendizagem, disponibilizando-

se para coadjuvar o processo de construção das planificações a serem desenvolvidas em sala de aula. As/os

estudantes, em conjunto com a/o supervisor/a da ESEI Maria Ulrich, refletiram sobre o seu processo de

aprendizagem tanto nas duas observações realizadas como nas tutorias individuais ou em grupo com a equi-

pa. Na preparação da Prática Pedagógica, foi estabelecido contacto individual com todos os educado-

res/professores cooperantes, para explicitar os objetivos do estágio e sua progressão, bem como a partilha

dos instrumentos de avaliação e respetivos parâmetros. Nos casos em que não foi possível este contacto

antes do início do estágio realizou-se logo na 1ª visita. Estas visitas foram consideradas mais uma vez por

todos os supervisores como um reforço da articulação entre a ESEI MU e as Instituições Cooperantes bastan-

te relevante para a formação do estudante.

Atividades não curriculares desenvolvidas com as/os alunas/os: Para além das diferentes Unidades Curricula-

res, as equipas docentes e as/os estudantes fizeram ao longo do ano outras atividades que consideramos

essenciais na formação Pessoal e Social das/dos estudantes e nas quais tiveram uma participação muito

significativa, que se apresentam a seguir:

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Quadro nº 1: Atividades extra-curriculares em 2014/2015

Data Atividade

10 Novembro de 2014 Dia da escola

11 Novembro de 2014 “A Festa” – São Martinho

15 Dezembro de 2014 Festa de Natal na ESEIMU

22 Abril de 2015 Seminário “A relação Pedagógica: Gestão do Comportamento em Sala de Aula” – ora-dor Prof. Doutor José Morgado

23 Abril de 2015 Passeio da Páscoa – Fátima

5 Junho de 2015 Lançamento do projeto de trabalho prático no âmbito da U.C.: Expressões Integradas para a 3ª infância e Didáticas do Estudo do Meio e das Expressões – Passeio na zona ribeirinha de Lisboa.

6 Julho 2015 Seminário ERASMUS com exposição e partilha de experiências realizadas no âmbito da Mobilidade de Estudantes em dois dos países parceiros europeus: Noruega e Sué-cia.

12 Julho de 2015 Animação de Rua em parceria com o Teatro Maria Matos – Jogos ao ar livre

14 Julho de 2015 Jantar-Convívio com todos os Docentes (ESEI-MU/ISPA), Alunos e Funcionários, para Festejar a Aprovação dos Cursos LEB e Mestrados

Destaca-se, no âmbito destas atividades, a comemoração dos 60 anos da ESEI Maria Ulrich, em que se

organizou um ciclo de conferências com diferentes temáticas, a acontecer sensivelmente uma vez por

mês, com a participação de toda a comunidade educativa (Professores, alunos, Institui-

ções/educadores/professores cooperantes, conferencistas convidados) que se listam de seguida:

Quadro nº 2: Ciclo de Encontros - Comemoração dos 60 anos da ESEI Maria Ulrich

19 Novembro de 2014 “A filosofia e o filosofar em educação” - Walter Kohan e Paulo Pires do Vale

22 Janeiro 2015 Ler Com Arte – Alfabetização de Adultos - Aprendemos a escrever o que pensamos!

Ana Bruno, Inês D’Orey, Helena Quintela, Nair Rios Azevedo,

25 Fevereiro 2015 A Dimensão Espiritual na Educação das Crianças e dos Educadores - Deolinda Botelho

e Maria João Ataíde.

Moderado por: Ana Teresa Brito

20 Março de 2015 O processo de análise, reflexão e reconstrução das Orientações Curriculares para a

Educação Pré-escolar. - Lourdes Mata (ISPA) e Manuela Rosa (ESE de Lisboa).

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10 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2014/2015

6 de Maio de 2015 Das finalidades educativas às práticas pedagógicas em creche:

Conferência da Professora Gabriela Portugal, organizada pela Fundação Maria Ulrich

em pareceria com a ESEI Maria Ulrich e com a Fundação Brazelton Gomes-Pedro para

as Ciências do Bebé e da Família

25 Maio de 2015 Educação e Desenvolvimento

Mercedes Pinto e Paula Bijagó (FEC) - João Rosa (ESE Lisboa)

Moderado por Luísa F. Homem 25 Maio 2015

16 Junho 2015 Marcas na Educação deixadas por João dos Santos: Um Homem Intemporal - Manuela

Fonseca, Isabel Beirão, Luísa Vian

Moderado por Maria Lacerda

Dificuldades sentidas pelos docentes: Alguns constrangimentos foram enunciados pelos docentes nos

relatórios das Equipas de Ano, a saber:

a. Este foi um ano muito trabalhoso em que existiram ajustes e adaptações

b. A equipa de coordenação passou a ser uma única para toda a Licenciatura, verificando-se uma

redução de elementos.

c. O trabalho com alunos teve maior dificuldade no âmbito da IPP pois a mesma equipa apoiou

outros períodos de prática, o que ocasionou um aumento de tempos de trabalho de preparação e

balanço de estágios.

d. Evidenciou-se grande dificuldade de concretização dos tempos de trabalho fora dos tempos leti-

vos para a maioria dos professores.

e. A equipa teve que colaborar em diversos projetos de candidatura de novos cursos e portanto os

encontros regulares projetados nem sempre foram efetivados.

f. O grupo de orientadores da prática pedagógica foi alargado a diversos docentes o que ocasionou

alguma dispersão nas reuniões de preparação e aferição.

Aspetos considerados positivos no balanço final do ano:

a. Na abertura do ano a equipa da LEB explicitou os objetivos de formação do 2º e 3º anos, bem

como o planeamento, apresentou os docentes das Unidades Curriculares e os novos projetos de

escola.

b. Os tempos de trabalho com docentes foram organizados em reuniões no início e final de cada

semestre.

c. A IPP II foi também objeto de ação da equipa, com tempos de preparação, colocação de alunos,

reuniões com educadores cooperantes assim como tempos de tutoria com os respetivos grupos de

estudantes.

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d. Observou-se uma boa evolução da maior parte dos alunos do 2º ano; a comparência às aulas e

seminários; a preparação para a prática pedagógica assim como o aproveitamento global foi positivo.

e. Cumpriram-se os tempos letivos das diversas Unidades Curriculares.

f. Os estudantes fizeram um balanço positivo da aprendizagem nas unidades curriculares evidencian-

do a qualidade das experiências nos períodos de prática pedagógica.

g. Nas reuniões de balanço dos semestres os professores referiram o bom ritmo de trabalho de apro-

veitamento revelado durante as aulas.

Pretende-se ter em consideração estas informações para perspetivar o ano letivo seguinte, como se tornará

claro no capítulo 4.

1.3- Gestão administrativa e financeira

Este foi o ano de arranque da reestruturação de processos administrativos e financeiros da Escola Superior

de Educadores de Infância Maria Ulrich (ESEI-MU). Da concretização dos objetivos propostos para o ano em

análise verificaram-se a melhoria acentuada da gestão do arquivo dos processos académicos, bem como a

implementação, até Março, do mapa de Férias Docentes/Não docentes .

Lançaram-se as bases de uma organização administrativa mais eficiente, clarificando as funções académicas

(de docentes e técnicos de apoio académico), separando-as das tarefas da área contabilística, financeira e de

gestão da API e dentro desta, da ESEI-MU.

No plano financeiro, reforça-se a redução do número de alunos que teve como consequência direta a diminui-

ção do valor dos rendimentos associados a inscrições e propinas e assim, uma das prioridades da Direção foi

a racionalização de custos de forma a adaptá-los à realidade existente. Nesse sentido foram renegociados

contratos com fornecedores de serviços externos (FSE) e Prestadores de Serviços Especializados e foi rees-

truturado o quadro de pessoal com uma redução importante e necessária do número médio de trabalhadores

da instituição.

Embora deste esforço tenha resultado uma poupança considerável, o valor total registou um aumento por

força do acréscimo na rubrica de Serviços especializados, nomeadamente nos serviços de contabilidade, que

passaram a ser assegurados por uma empresa externa, comum a toda a API. Estão também incluídos nesta

rubrica os gastos necessários aos pedidos de acreditação dos novos cursos da ESEI-MU.

Apesar da redução dos gastos, os resultados financeiros foram ainda negativos, apresentando porém uma

melhoria relevante no fluxo das atividades operacionais. A melhoria referida é ainda insuficiente para atingir

uma situação saudável na posição anual de tesouraria.

Salientamos a diminuição da dívida dos alunos. No entanto, e apesar dos esforços sistemáticos efetuados ao

longo do 2º semestre de 2014, existe algum receio que uma parte relevante desta dívida, possa não vir a ser

cobrada, em virtude da antiguidade da mesma e dificuldade de contacto com antigos alunos que, entretanto,

alteraram a sua residência.

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12 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2014/2015

Ao nível do investimento, foi realizada, com o apoio da Associação D. Pedro V, a remodelação dos sistemas

informáticos e de comunicação. Foi criada uma página de Internet ESEI-MU, com ligação ao site da API e

integrada no Projeto Maria Ulrich, indispensável ao lançamento dos novos cursos e ao relançamento da

ESEI-MU; foi adquirido o software Primavera Gestão Comercial, que passou a integrar o ERP já existente na

Contabilidade; foi adjudicada, depois de amplamente discutida, a proposta para a implementação da plata-

forma de alunos e docentes a entrar em funcionamento no ano letivo de 2015-2016.

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13 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2014/2015

Capítulo 2. Movimentos de pessoal docente e não docente, fluxo de estudantes e empregabilidade dos diplo-mados 2.1. Pessoal docente e não docente

Em 2014/2015 pode afirmar-se que o quadro de pessoal docente e não docente manteve-se predominante-

mente estável durante o ano letivo, mas ainda foram registadas saídas por via de reajustamentos do corpo

docente face à oferta formativa em funcionamento, às dificuldades que se enfrentaram e a uma maior racio-

nalização na organização do funcionamento da ESEI Maria Ulrich.

Quadro nº 3. Número de Docentes por grau académico Ano letivo 2014/2015

Grau Académico

Total de Docentes

em Julho de 2014

(final ano letivo)

Docentes que entraram em Setembro de

2014

Total de

Docen-tes Set. 2014

Docentes que saíram durante o ano letivo

Docentes que obtive-

ram título ou novo grau docente

durante o ano letivo

Total de Docentes em Julho de 2015

(final ano letivo)

Docentes que saíram no fim do ano letivo

(Julho de 2015)

Doutor 5 1 6 0 1 7 1

Especialista 1 2 3 0 3* 6 2

Mestre 11 3 14 1 13 1

Licenciado 4 2 6 0 6 6 3

*Dos 3 especialistas que obtiveram o título, dois são licenciados e um tem o grau de mestre

No quadro acima foram considerados “Doutores” apenas os docentes que têm concluído o processo de obtenção do grau de Doutor, tendo-se aplicado regra equivalente para a identificação dos professores “Mes-tre”; considerámos Especialistas apenas aqueles que cumprissem uma das modalidades de reconhecimento previstas no Dec-Lei nº 115 de 2013 que, durante este ano letivo, se concretizaram em três docentes a acrescentar aos já existentes no ano transacto. A leitura atenta destes dados permite concluir que o corpo docente da ESEI não atinge os critérios de qualidade previstos legalmente – tanto no que se refere ao núme-ro de docentes doutorados como ao número de professores especialistas. Contudo, interessa destacar que 5 dos 19 docentes com o grau de mestre estão a frequentar curso de doutoramento. 2.2. Fluxo de Estudantes

No ano letivo de 2014/2015, a ESEI Maria Ulrich tinha uma oferta formativa composta por um Curso de

Especialização Tecnológica, uma Licenciatura, dois Mestrados e uma Pós-graduação (esta em parceria com o ISPA). A tabela que se apresenta a seguir informa sobre o número de alunos a frequentar cada ciclo de estudos com referência aos anos anteriores.

Quadro nº 4: Fluxo de alunos inscritos e diplomados Ciclos de estudos em regular funcionamento Inscritos em 2014/2015

(Fonte: Livros de termos) Diplomados em 2014/2015 (Fonte: RAIDES)

CET Assessoria a Serviços Educativos

21 20 (sem grau académico)

Licenciatura Educação Básica

91

46

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14 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2014/2015

Mestrado Educação Pré-escolar

60

23

Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1º CEB

96

19

Pós-graduação em Educação da Infância – creche, jardim-de-infância, 1º CEB

10

8

O número total de estudantes da ESEI Maria Ulrich diz respeito aos dois regimes de funcionamento – diurno e

pós-laboral - que funcionam na LEB e nos Mestrados. Já o CET funcionou apenas em regime diurno e a Pós-

graduação em regime pós-laboral. Este conjunto integra estudantes que ingressaram através do regime geral

de acesso ao ensino superior, e estudantes que ingressaram através dos acessos especiais previstos legal-

mente (maiores de 23 anos; frequência de unidades curriculares isoladas).

Destaca-se ainda alguma discrepância entre o número de estudantes inscritas nos ciclos de estudos de mes-

trado e o número de estudantes diplomadas no mesmo ciclo de estudos.

De notar que, dada a descontinuidade quer da Licenciatura em Educação Básica quer dos Mestrados em

EPE e EPE e 1ºCEB, apenas funcionaram os 2º e 3º anos da licenciatura e o 3º semestre do Mestrado em

EPE e 1º CEB.

Destaca-se ainda que, no início do ano letivo em análise, havia mais de cem estudantes que tendo terminado

a parte curricular dos mestrados não tinham ainda apresentado o Relatório Final da Prática de Ensino Super-

visionada. Esta situação traduziu-se num esforço acrescido para os docentes da equipa de coordenação dos

Mestrados da ESEI Maria Ulrich que contactaram todas as estudantes dos anos anteriores relembrando que

os cursos tinham sido descontinuados o que se traduzia num prazo importante para a conclusão do grau de

mestre.

2.3. Empregabilidade dos diplomados1

A ESEI Maria Ulrich formou, durante o período de 2011 a 2014, 200 profissionais em Educação, maioritaria-

mente, educadores de infância e professores do 1º Ciclo do Ensino Básico. Neste texto, apresentamos o

resultado de um questionário aplicado em 2015, por meio de inquérito online, com os respetivos dados de

empregabilidade destes profissionais no presente mercado de trabalho educativo. O critério de constituição

da amostra restringiu-se à acessibilidade dos endereços online dos alunos formados nos três últimos anos

letivos, o que resultou no envio de 191 questionários por meio do sistema de inquéritos online “survey mon-

key”.

Do total de questionários enviados, representando 95,5% da população observada, houve, até agora, retorno

de 50 unidades. Estas unidades representam, enquanto amostra resultante, 25 % da população total.

O número de inquiridos para cada ano letivo distribui-se equitativamente, com cerca de 1/3 de inquiridos para

cada um dos três anos letivos (cerca de 15 profissionais para cada ano).

Empregabilidade geral

A taxa de empregabilidade eleva-se a 90% (45), sendo que dos 10% restantes (5), quatro profissionais ale-

gam estar desempregados, na área educativa, por ausência de oferta, e dois outros informam trabalhar em

outra área.

Desta amostra, apenas um aluno concluiu a licenciatura (2%), sendo que dos 49 mestres formados, neste

período, 60% (30) fizeram-no no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar (EPE) e 38% (19), no âmbito

do Mestrado em EPE e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB). Os dois últimos anos letivos do período

1 Este capítulo retoma o estudo feito pelo Prof. Doutor Fernando Barone com o apoio da Dra.Cláudia Garcia em 2015.

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15 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2014/2015

mostram, face ao primeiro, a diminuição do número de mestres formados em EPE/1ºCEB.Este facto deve-se,

provavelmente, às circunstâncias especiais que a ESEI atravessou no período.

Como as informações acima indicam, a maioria dos profissionais formados no período (76% / 38) trabalha no

âmbito do Ensino Pré-Escolar, 42% em Creche (21) e 34% no Pré-Escolar (17). Destes profissionais, 16%

está alocado no Ensino do 1º CEB e outras áreas educacionais (8).

Tempo de Espera

O tempo que decorre entre a obtenção do grau de mestre e o acesso ao 1º emprego aponta, na maioria da

amostra, para um período aproximado de 6 meses a um ano. Relativamente a 70% (35) dos inquiridos – 30%

não responde—formado nos três anos letivos tratados, 16% (8) inicia o trabalho no ano de 2012, 26% (13) em

2013 e 28% (14) em 2014. A título de exemplo, dos 16 profissionais formados em 2012, 50% (8) obteve o

primeiro emprego no mesmo ano em que se formou.

Apoios e meios

Para 74% da amostra (37) – 26% não responde – a maioria, 40% (20) obteve o seu primeiro emprego por

envio de currículos (CV) por intermédio da web. O apoio de amigos e familiares é a resposta apresentada por

20% da amostra (10), seguida por aquela que aponta, como causa do início na vida profissional, a ajuda dada

pela ESEI Maria Ulrich (10%/5). 4% dos inquiridos alegam ter iniciado a vida profissional em empresa própria

ou de família.

Modalidades laborais no Ensino Básico

As Instituições privadas de solidariedade social (IPSS) representam o espaço de trabalho de 50% (25) dos

profissionais formados na ESEI seguindo-se-lhe 26% (13) de profissionais que trabalham em instituições do

Ensino Privado. Apenas 4% (2) distribui-se no Ensino Público e outras modalidades laborais.

Funções e carreira

Em correspondência com as informações apresentadas até agora, a função profissional com maior incidência

na amostra é a de Educador de Infância, perfazendo 54% (27) dos profissionais da amostra. 12% (6) ainda

está registado no âmbito de Auxiliares de Educação. Dos inquiridos, 10% (5) distribui-se pelas funções de

professor de 1º CEB (2), funções de gestão e outros (2) e animação cultural (1); 24% dos inquiridos não res-

ponde.

Remuneração

A maioria, 72% (36) dos valores auferidos como rendimento salarial, nesta amostra, situa-se entre os 500 e

os mil euros, havendo 8% (4) que possui salários entre os mil e os mil e quinhentos euros; 20% (10) dos

inquiridos não respondeu.

Dados provisórios de empregabilidade entre mestres e licenciados na ESEI Maria Ulrich.

Em 1994 a ESEI Maria Ulrich procedeu a um inquérito desta natureza, obtendo um valor de empregabilidade

de 84 % para um período mais extenso, para além de outros dados muito semelhantes aos que agora são

apresentados no âmbito dos cursos mencionados, acerca dos últimos três anos letivos. Tal facto parece mar-

car uma presença constante desta instituição, no mercado de trabalho, ao longo dos seus 61 anos de exis-

tência.

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16 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2014/2015

Capítulo 3. Internacionalização, parcerias e relações com a comunidade

3.1 Internacionalização

Há 23 anos que a ESEI Maria Ulrich faz parte do programa europeu, agora intitulado ERASMUS+, continuan-

do a acreditar que as mobilidades (estudantes, docentes e pessoal não docente) são sinónimo de empreen-

dedorismo dos vários participantes num futuro próximo. A ESEI Maria Ulrich como entidade formadora, inde-

pendentemente da sua dimensão, valoriza a formação de cidadãos capazes de comunicar e cooperar com

parceiros de outros países motivando, todos os anos, um número de estudantes candidatos para embarcar na

aventura de conhecer, para além da sua, novas estruturas sociais, económicas e culturais. Os objetivos men-

cionados vão ao encontro dos princípios sublinhados na Erasmus Charter for Higher Education 2014-2020

(ECHE) atribuída no ano anterior pela Comissão Europeia, assegurando a participação de todos os interes-

sados ao viabilizar as condições necessárias para a concretização das mobilidades (antes, durante e depois)

e sua monitorização mas também, projetando iniciativas entre parceiros como uma estratégia institucional que

dá visibilidade ao programa. Neste ano letivo realizaram-se três mobilidades de estudantes outgoing – duas

para a Noruega e uma para a Suécia - das cinco iniciais em contrato. Esta baixa justificou-se com base nas

dificuldades financeiras dos estudantes, na diminuição do financiamento das bolsas para a mobilidade, na

dificuldade do domínio da língua estrangeira e em algumas questões de ordem pessoal. Quanto à mobilidade

de estudantes incoming, a ESEI Maria Ulrich recebeu, no 1º semestre, um estudante da Suécia.

Em relação à mobilidade de staff, ficou por efetivar uma mobilidade das cinco estipuladas em contrato: dois

docentes em missão de ensino e dois em formação (um docente e uma funcionária do Centro de Documenta-

ção) estiveram na Noruega. Quanto à mobilidade de staff incoming, não se registaram mobilidades. Todos os

anos, no final do ano letivo, a ESEI Maria Ulrich organiza um tempo comum atraindo toda a comunidade edu-

cativa para o Seminário Erasmus onde estudantes e docentes, participantes no projeto, têm a oportunidade

de partilhar a sua experiência, responder a questões e motivar os presentes para embarca nesta aventura

que é o programa Europeu.

Para o próximo ano letivo, a ESEI Maria Ulrich pretende candidatar-se à KA2 – Cooperation and Innovation

for Good Practices Strategic Partnerships for Higher Education através do projeto Games – An Intercultural

Education Approach. Esta iniciativa tem como principal objetivo recuperar um tipo de modalidade de ação que

tem por base uma experiência realizada entre grupos de docentes e de estudantes, oriundos de três institui-

ções parceiras, convertendo-se numa aprendizagem reflexiva e partilhada entre todos os intervenientes. Por

outro lado, este tipo de mobilidade permite proporcionar a um grupo muito específico de estudantes, em regi-

me Pós-laboral, uma prática diversificada permitindo a saída do seu contexto de trabalho para conhecer

novas culturas, conviver e trabalhar com parceiros europeus partindo de uma oferta variada de atividades

através da qual, novas perspectivas educativas poderão surgir.

A ESEI Maria Ulrich fomenta um outro tipo de abordagem à internacionalização que se refere às iniciativas

individuais dos docentes destacando-se, no âmbito das atividades artísticas, as exposições com curadoria do

docente Paulo Pires do Vale ligadas a Associações Científicas Internacionais, nomeadamente, L´exposition

comme essai. Lição no âmbito do seminário Penser par images, organizado por Federico Nicolao, École

National Superieur des Arts de Paris – Cergy, 4 de Fevereiro 2015; An Exhibition as an Essay. Lição seguida

de diálogo com Mathieu Copeland. Master Symposium - HEAD (Haute école d'art et de design - Geneva Uni-

versity of Art and Design) – Genève, 23 de Março 2015; exposição PLIURE. Prologue (La part du feu), Fonda-

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17 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2014/2015

tion Calouste Gulbenkian, Paris, 29 de Janeiro a 12 de Abril 2015; exposição PLIURE. Epilogue (La biblio-

theque, l´univers), Palais des Beaux-Arts, Paris, 9 de Abril - 7 de Junho 2015;

Si un ángel se sentase en una mesa: presencias angélicas en el arte contemporaneo. Conferência nas VI

Lecciones Alois Haas: entre el cielo y la tierra (org. Amador Vega). Universidad Pompeu Fabra, Barcelona, 4

e 5 de Junho 2015.

No âmbito das ciências naturais destaca-se a iniciativa da docente Vera Malhão ao colaborar num Projeto

com a Universidade da Amazónia (UNAMA) intitulado Educação para o Desenvolvimento Sustentável em

Escolas Públicas e Parques Ambientais da Amazónia e Lisboa.

Ainda ao nível do eixo de internacionalização destacam-se duas comunicações em Congressos e Seminários

Científicos Internacionais da docente Elisabete Xavier Gomes: Challenging Teacher’s Continuing Professional

Development. European Conference on Educacional Research. 5 a 9 setembro 2014. Porto; What is to make

school. Critical In(ter)vencions. Contemporary University Pedagogies. KU Leuven.11 e 12 Junho 2015; For-

mação contínua de professores e construção de saberes pedagógicos em contexto: o projeto 10x10 da FCG.

Seminário Internacional “Entre a teoria, os dados e o conhecimento: investigar práticas em contexto”. ESE -

Instituto Politécnico de Setúbal. Outubro 2014; uma comunicação das docentes Celeste Ribeiro e Maria

Lacerda com a aluna Raquel Quintino: As Práticas Educativas e a Diferenciação Pedagógica: um Caminho

Possível! XIII Colóquio Internacional de Psicologia e Educação. Junho 2015; na área da saúde infantil, a

docente Ivete Milagres Monteiro: Entre saris coloridos e adornos corporais – mulheres hindus, cultura e iden-

tidade. VII Congresso Internacional “A vez e a voz das Mulheres Migrantes em Portugal e na Diáspora”, Uni-

versidade do Porto. 11 a 13 Junho 2015, A saúde das crianças migrantes: realidades, dificuldades e desafios.

1º Congresso da Associação Internacional de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

1 a 5 Fevereiro 2015.

3.2. Da prestação de serviços externos e das parcerias estabelecidas

A ESEI Maria Ulrich, ao longo destes 60 anos ao serviço da educação em Portugal, tem, como uma das

grandes finalidades, promover a comunicação com as várias instituições cooperantes desenvolvendo um

trabalho de colaboração ao nível da supervisão de estágios dos estudantes da LEB e Mestrados Profissiona-

lizantes nas valências de Creche, Jardim-de-infância e 1ºCiclo do Ensino Básico. Ao longo do ano em análise,

os protocolos de colaboração com várias dezenas de instituições cooperantes foram renovados no âmbito da

construção das novas propostas dos ciclos de estudos apresentadas à A3ES. Foi com grande satisfação e

gratidão que recebemos o apoio de tantas instituições ligadas à educação das crianças na área da grande

Lisboa.

Em 2014 a ESEI Maria Ulrich construiu uma relação de trabalho em parceria com o ISPA – Instituto Universi-

tário. Tal como referido na introdução, esta foi uma relação privilegiada para o desenvolvimento dos novos

ciclos de estudos de Licenciatura em Educação Básica e de Mestrado em Educação Pré-escolar e em Edu-

cação Pré-escolar e Ensino do 1º CEB. Dada a relevância deste trabalho em parceria, foi estabelecido entre

as duas instituições um protocolo de colaboração. Esta relação de parceria materializou-se já no desenvolvi-

mento da Pós-graduação em Educação de Infância – creche, jardim-de-infância e 1º ciclo do ensino básico,

tal como já referido no capítulo anterior. Ainda no âmbito desta parceria construi-se ao longo do ano letivo em

análise o plano de estudos da Pós-graduação em Intervenção Precoce cujo funcionamento se prevê a partir

de janeiro de 2016.

Para além destas colaborações, a ESEI Maria Ulrich estabeleceu um protocolo de parceria com o Maria

Matos Teatro Municipal que teve por objectivo a participação no programa para crianças e famílias “AO AR

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18 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2014/2015

LIVRE” que decorreu em Julho de 2015. Também foi assinado um protocolo de parceria com a Câmara Muni-

cipal de Lisboa no âmbito da iniciativa Arte por São Cristóvão. Esta parceria desenvolver-se-á no ano letivo

de 2015/2016 ao longo do qual, a escola será responsável pela concepção e desenvolvimento do serviço

educativo da exposição Não te faltará a distância. Uma exposição em quatro passos.

• Em termos mais individuais, e a convite de uma Instituição de Educação Pré-escolar, a docente Cecí-

lia Moreira colabora na educação e expressão musical de crianças em idade pré-escolar.

• O docente Paulo Pires do Vale colaborou em alguns projetos relevantes para o desenvolvimento

regional e nacional através de várias iniciativas como a curadoria da exposição Visitação. O Arquivo

como memória e promessa. Igreja de São Roque e Galeria de exposições temporárias – Museu de

São Roque, Lisboa. 10 de Julho a 2 de Novembro; a Apresentação do livro Incandescência. Cézanne

e a pintura de Tomás Maia. Atelier Museu Júlio Pomar. Maio de 2015; curadoria da exposição Graça

Pereira Coutinho, A OUTRA MÃO. Fundação Carmona e Costa, Lisboa. 17 março 2015; Curadoria da

exposição Lourdes Castro - Todos os Livros. Fundação Calouste Gulbenkian - galeria de exposições

temporárias Museu Gulbenkian, Lisboa. 8 de julho a 25 de Outubro 2015

• Ao nível nacional o mesmo docente participou em palestras e colóquios como orador destacando-se

Possibilidade infinita - O espelho e a linha. Museu de Serralves. Outubro 2014; Arte e Esperança.

Comunicação nas XXVI Jornadas de Estudos Teológicos: Esperar contra toda a esperança. Universi-

dade Católica Portuguesa. Fevereiro 2015.

• É também de destacar que a ESEI Maria Ulrich apresentou duas candidaturas, lideradas pelo docen-

te António Montiel, a Programas Gulbenkian 2015: Competências Transversais Cognitivas e Comuni-

cacionais do Estudante do Ensino Superior. Fevereiro 2015; PEI: Programa de Enriquecimento Ins-

trumental – apoio psicopedagógico para alunos com NEE e dificuldades de aprendizagem. Março

2015, tendo sido, esta última, aprovada e decorrerá no ano letivo de 2015/2016.

• Em colaboração com a Fundação, Fé e Cooperação (FEC), a ESEI Maria Ulrich continua a desenvol-

ver parcerias internacionais com países terceiros, nomeadamente em Bissau, Guiné, através do Pro-

jeto “Crianças com Direitos” e da colaboração na Revisão dos Módulos do Programa de Formação

em Educação de Infância - Programa Ensino de Qualidade em Português na Guiné-Bissau (PEQPGB

– FEC, 2014/2015).

3.3. Divulgação e publicações

Em termos de publicações alguns docentes foram autores de livros e artigos relevantes na sua atividade de

investigação e docência, nomeadamente:

Paulo Pires do Vale

Vale a pena pensar nisto. Apontamentos sobre o quotidiano e a eternidade. Lisboa: Oficina do Livro, 2014;

Visitação e errância: expor-se ao arquivo in Visitação. O Arquivo como memória e promessa. Lisboa: Santa

Casa da Misericórdia de Lisboa, 2014;

Apropriação, Distanciação, Autonomia in Serralves no Bolso. Projeto Anual com Escolas (Org. Liliana Couti-

nho). Porto: Fundação Serralves - Serviço Educativo, 2014;

São Jerónimo e a Esfinge. Os olhos pensam, a mão vê, a palavra toca in Tratado dos Olhos. Lisboa: Atelier-

Museu Júlio Pomar / Documenta, 2014;

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19 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2014/2015

O lugar de Deus na arte contemporânea in Isabel Varanda e Alfredo Teixeira (org.) Não tenhais medo. Fáti-

ma: Santuário de Fátima, 2014, pp.167-196;

Pliure. Prologue (La part du feu). Paris, Fondation Calouste Gulbenkian, 2015;

O Reino da Infância in Alberto Carneiro, Esculturas e desenhos - 1963-2015.Santo Tirso, Fábrica de Santo

Thyrso, 2015;

Pliure. Épilogue (La bibliothéque, l´univers). Paris, Palais des Beaux-arts/ ENSBA, 2015.

Ivete Milagres Monteiro

A saúde das crianças migrantes: realidades, dificuldades e desafios. 1º Congresso da Associação Internacio-

nal de Ciências Sociais e Humanas em língua Portuguesa da Universidade Nova de Lisboa. 1 a 5 Fevereiro

2015.

Celeste Ribeiro e Maria Lacerda

As Práticas Educativas e a Diferenciação Pedagógica: um Caminho Possível! 2015, Lisboa, ISPA – Instituo

Universitário – Livro de atas do XIII Colóquio Internacional de Psicologia e Educação.

Elisabete Xavier Gomes

Olhar as cidades como espaços públicos de educação de crianças: contributos a partir de um estudo de caso

em Lisboa. Educação & Fronteiras On line, vol. 04, nº10, (2014) ISSN 2237-258X

Assis, M. d., Gomes, E. X., & Gonçalves, T. N. (2014). Parcerias criativas - Espaços entre a formação, a

pedagogia e a arte. Uma experiência de investigação em parceria. In A. Pires, A. Vasconcelos, C. Figueiredo,

& M. Alves, Trabalhar (s)em Rede em Educação: dinâmicas de cooperação (pp. 141-151). Caparica : UIED-

FCT/UNL ISBN: 978-989-97487-6-7.

Domingues, M., & Gomes, E. X. (2015). Em busca das vozes das crianças. Uma experiência de investigação

durante a Prática Profissional Supervisionada no Mestrado em Educação Pré-escolar. In S. Pereira, M. Rodri-

gues, A. Almeida, C. Pires, C. Tomás, & C. Pereira (Ed.), Actas do II Encontro de Mestrados em Educação e

Ensino da Escola Superior de Educação de Lisboa (pp. 121-131). Lisboa: Centro Interdisciplinar de Estudos

Educacionais do IPL. disponível em http://serv.eselx.ipl.pt/cied/download/atas%202EME_vf.pdf.

Gonçalves, T. N., & Gomes, E. X. (2014). Re-imaginar o desenvolvimento profissional contínuo de professo-

res: O projeto 10X10 da Fundação Calouste Gulbenkian. Medi@ções, 2, nº2, 63-80.

Isabel Cristina Baltazar

“A Europa na Diplomacia Portuguesa. Uma Visão Comparativa Pós-Guerras, "Que Europa(s)? Contextos e

Desafios", Revista Debater a Europa, n.º 11, julho/dezembro, 2014, CIEDA/CEIS20, 2014. ISSN 1647-6336.,

pp.181-209;

Os Valores Europeus: passado, presente e futuro da Europa. Actas do (I)nominável encontro. Uma escola em

debate. Torres Novas, Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, 2014,pp.143-161;

“A Europa na Diplomacia Portuguesa. As vozes da imprensa durante a República”, in Cadernos Outras

Vozes na República (1910-1926). Actas do Congresso Nacional de História e Ciência Política;

Educar para a Cidadania na Construção Europeia, in Revista Estudos do Século XX. Coimbra: Imprensa da

Universidade de Coimbra, 2014, ISSN: 1645-3530;

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20 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2014/2015

A Europa dos Pequenos Passos. O aprofundamento na História da Construção Europeia (1948-1950), Flexibi-

lidade da Construção Europeia. Revista Debater a Europa, Dir. Maria Manuela Tavares Ribeiro, 2014,ISSN

1647-6336, pp. 7-29;

Os Estados Unidos da Europa. Ecos do Ideal Europeu de Victor Hugo em Portugal. Maio de 2015, Lisboa,

Roma Editora.

Comunicações e seminários: Organização de um Ciclo de Conferências (Re)Pensar a Europa. Faculdade de

Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. 2014 - 2015.; Objetivos, Valores, História e

Instituições da União Europeia, Edifício ID, piso 4, Sala Multiusos nº2, FCSH/UNL. 8 de Abril 2015.;

(RE)Lembrar o Dia da Europa.9 de Maio de 1950. Olhar o passado e perspectivar o futuro, Auditório 1 da

FCSH/UNL. 9 de Maio de 2015.; Cidadania Europeia. És cidadão europeu? Sabes o que significa, auditório

do Instituto Superior D.Dinis (ISDOM), Marinha Grande. 13 de Maio de 2015; Derivas de uma utopia europeia:

um olhar sobre a história da construção europeia. Seminário Círculo de Cipião, CLEPUL, Faculdade de Letras

da Universidade de Lisboa. 10 de Abril de 2015.

António Montiel

Práticas da Componente de Apoio ao Estudo no Ensino Básico. XIII Colóquio Internacional de Psicologia e

Educação. Junho 2015. Lisboa, ISPA – Instituo Universitário – Livro de atas do XIII Colóquio Internacional de

Psicologia e Educação.

Montiel, A. L. (2015). Ensinar a pensar e sucesso educativo: programa de enriquecimento instrumental de Reuven Feuerstein : 10 anos de aplicação em Portugal. Lisboa: Chiado Editora.

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21 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2014/2015

4. Da avaliação à definição de objetivos e estratégias

4.1. A avaliação externa

O ano letivo em análise foi excecional na história da ESEI Maria Ulrich.

Esta excecionalidade reside no facto de a Escola ter começado o ano letivo com a principal oferta formativa

(Licenciatura em Educação Básica, Mestrado em Educação Pré-escolar e Mestrado em Educação Pré-

escolar e Ensino do 1º CEB) descontinuada na sequência dos resultados da avaliação externa de ciclo de

estudos em funcionamento feita pela A3ES, e ter terminado o mesmo ano letivo com todos os cursos acredi-

tados pela A3ES por um período de 6 anos. Como foi já referido anteriormente, os novos planos de estudos

foram apresentados pela parceria ESEI Maria Ulrich e ISPA – Instituto Universitário, tendo havido um forte

esforço de articulação dos projetos e da experiência de ambas as instituições que se tornou clara na avalia-

ção feita pelas Comissões de Avaliação Externa da A3ES, assim: -

A ESEI - MU possui um projeto educativo, científico e cultural bem definido e que se centra no

desenvolvimento de linhas de orientação de interesse educativo, científico e sociocultural. Os objeti-

vos gerais definidos para o ciclo de estudos são compatíveis com o projeto educativo, científico e cul-

tural da Instituição.

(Relatório final da CAE sobre a Licenciatura em Educação Básica, p. 3, disponível em

http://www.a3es.pt/sites/default/files/NCE_14_00916_papnce_2014_apapnce.pdf)

O ISPA/ ESEI-MU possui um projeto educativo, científico e cultural bem definido e que se centra no

desenvolvimento de linhas de orientação de interesse educativo, científico e sociocultural.

(Relatório final da CAE sobre o Mestrado em Educação Pré-escolar, p. 3, disponível em

http://www.a3es.pt/sites/default/files/NCE_14_00921_papnce_2014_apapnce.pdf)

Trata-se de duas instituições parceiras (ISPA e ESE-MU) cuja missão, estratégia e experiência têm

uma forte relação com este curso.

(…)

A parceria do ISPA e a ESEI-MU apresenta um projeto educativo, científico e cultural bem definido e

articulado e que se centra no desenvolvimento de linhas de orientação de interese educativo, científi-

co e socio-cultural.

(Relatório final da CAE sobre o Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1º CEB, p. 3, dispo-

nível em )

O ano de 2014/2015 terminou com todas as condições reunidas para o retomar do projeto da ESEI Maria

Ulrich.

Já o Curso Técnico Superior Profissional em Serviços de Apoio à Família não foi aprovado pela Direcção

Geral do Ensino Superior, mesmo depois de uma reformulação feita pela ESEI Maria Ulrich. As principais

questões levantadas foram a falta de relação com o projeto educativo da escola e com o corpo docente pró-

prio, uma vez que o curso se propunha a preparar técnicos para o apoio a famílias com crianças, adolescen-

tes e idosos.

Outro aspeto a destacar, ainda no que se refere à avaliação externa, são os relatórios da Inspeção Geral de

Educação. Em resultado da última auditoria da IGE, em 2013, a ESEI Maria Ulrich viu-se confrontada com

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22 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2014/2015

uma longa lista de melhorias necessárias ao seu funcionamento interno; a relevância e necessidade de cor-

recção desta situação levou a que a IGE iniciasse um processo de acções sequenciais à ESEI Maria Ulrich,

em Janeiro de 2013, com o objectivo de verificar a implementação de medidas exigíveis para a correcção do

funcionamento interno. No âmbito deste processo, foram feitas duas acções da IGE na ESEI Maria Ulrich no

ano letivo em análise:

- foi feita uma visita de auditoria no dia 26 de Março de 2015; nesta visita, a IGE analisou um conjunto

de procedimentos administrativos relativos aos processos dos alunos, ao exercício de competências

dos órgãos de gestão, à publicação de informação relevante, em conformidade com as indicações e

recomendações de melhoria que tinham sido dadas à escola no relatório anterior; o relatório desta

visita assinala progressos no funcionamento da escola, considerando que “as recomendações estão

a ser objecto de implementação com resultados progressivamente mais satisfatórios” como se poderá

ler no próprio relatório publicado no site da ESEI Maria Ulrich (http://www.api.edu.pt/eseimu/wp-

content/uploads/sites/5/2015/07/Relatorioinspecaomaio2015.pdf)

- foi solicitado o envio de um conjunto de documentos comprovativos do desenvolvimento dos traba-

lhos da escola em Maio de 2015, ao que a ESEI Maria Ulrich deu cumprimento em Julho de 2015.

Destaca-se ainda a avaliação externa do projeto ERASMUS relativa ao ano em análise. A Agência Nacional

Erasmus+ Educação e Formação fez uma avaliação muito positiva do projeto da escola, tendo sido atribuída

a classificação de 70 em 100 pontos. Considerou-se que o projecto é benéfico para a nossa instituição e está

em conformidade com a European Charter Higher Education, mas que há margem para maiores desenvolvi-

mentos, tanto em termos das instituições parcerias, como em termos do número de mobilidades de estudan-

tes, pessoal docente e não docente. Os avaliadores consideraram:

“Antevê-se melhoria futura, após consolidadas recentes alterações curriculares e do website da IES.

(…). Acompanhamento dos beneficiários é próximo e regular, e a sua preparação abrangente. Abor-

dagem adequada e eficaz. Índices de satisfação de quem beneficiou do programa são elevados,

reconhecendo-se contributo das mobilidades para respetivo desenvolvimento de competências.”

4.2. A avaliação interna

A avaliação interna da ESEI Maria Ulrich foi retomada em 2014/2015, fruto de um esforço de articulação entre

as experiências anteriores e os procedimentos recomendados pela A3ES no âmbito da garantia da qualidade

do ensino superior. Foi construída uma primeira versão do Manual da Qualidade, que integra os vários ins-

trumentos de recolha de informação que, por sua vez, permitirão uma análise da oferta formativa, bem como

do funcionamento interno da escola.

O ano em análise constitui-se como piloto do arranque da nova fase de avaliação interna da ESEI Maria

Ulrich, na medida em que foram aplicados apenas alguns dos instrumentos previstos para a avaliação do

desempenho docente, a saber:

- inquérito de avaliação docente a todos os estudantes dos cursos conferentes de grau académico da

ESEI Maria Ulrich;

- guião de relatório individual do docente;

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- avaliação pelos pares: os responsáveis por cada equipa de trabalho docente avaliaram os docentes

da equipa;

- avaliação do conselho de direção: uma vez reunidos os dados, cada docente do quadro da escola

reuniu com o conselho de direção de modo a ter conhecimento dos resultados dos vários instrumen-

tos de avaliação, e com o objetivo de ser feito um balanço do ano e um alinhamento de estratégias

para o ano seguinte.

A avaliação do desempenho docente em 2014/2015 tem um balanço positivo, embora pouco relevante do

ponto de vista estatístico. De facto, e no que se refere aos inquéritos aos alunos, a participação foi muito bai-

xa, uma vez que menos de 1/3 dos alunos de cada turma deram resposta ao questionário, havendo uma tur-

ma sem registo de respostas. Já os restantes elementos de recolha de dados foram muito mais participados;

contudo, foram identificadas algumas fragilidades nos instrumentos construídos.

Assim, considera-se que os dados recolhidos não têm validade em si, mas apenas como expressão da mobi-

lização da escola para uma nova dinâmica de avaliação.

4.3. Definição de objetivos estratégicos e plano de atividades alicerçados na avaliação

Dada a função reguladora e formativa que atribuímos à construção deste relatório, a sua conclusão faz-se na

apresentação dos objetivos a que nos propomos para o ano de 2015/2016.

Quadro nº 5. Objetivos e estratégias para 2015/2016

OBJETIVOS ESTRATÉGIAS A DESENCADEAR

I. Assegurar a continuida-de e o desenvolvimento do projeto formativo da ESEI Maria Ulrich alargando o

seu campo de acção

Criar um Curso Técnico Superior Profissional no âmbito do projeto da esco-la e que permita a captação de novos alunos.

Criar e pôr em funcionamento novas pós-graduações que permitam diversi-ficar e alargar a oferta formativa da escola, e, simultaneamente, consolidar a imagem e o projeto da escola.

Criar um novo ciclo de estudos conferente de grau académico.

Realizar encontros e conferências que permitam aprofundar os temas de trabalho da escola, dar maior visibilidade ao seu projeto formativo e promo-ver o seu alargamento mantendo a sua identidade.

Manter as dinâmicas que pontuam o ano letivo da escola: festividades e celebrações académicas e culturais, nomeadamente católicas.

Retomar: Projeto de integração para os alunos do 1º ano da Licenciatura e Projeto Cultural para os alunos do último ano da Licenciatura (a partir de experiências vividas e desenhadas pelos docentes da área das expressões artísticas desde os anos 1990 e que haviam sido interrompidas)

Dar continuidade aos projetos de trabalho com parcerias externas (por exemplo: com o ISPA, a FEC, as instituições cooperantes).

Potenciar as relações de trabalho com as outras escolas da Associação de Pedagogia Infantil.

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OBJETIVOS ESTRATÉGIAS A DESENCADEAR

Estabelecer novas parcerias com instituições nacionais e internacionais que permitam um alargamento coerente do projeto educativo da escola e do seu campo de ação.

i. Desencadear estratégias de reflexão que permitam consolidar o perfil dos professores de 1º CEB formados pela escola

Reforçar a equipa com docentes mais experientes e com mais investigação no âmbito do 1º ciclo do ensino básico.

Reforçar a oferta de formação contínua para o 1º CEB.

Organizar um ciclo de encontros de reflexão sobre o 1º CEB (encontros internos e abertos à comunidade).

ii. Potenciar a relação entre docência, investiga-ção e supervisão no fun-cionamento dos novos planos de estudos

Garantir espaços de questionamento e reflexão nas dinâmicas de trabalho das equipas docentes da escola e do ISPA, nomeadamente através da construção conjunta e participada das regras e parâmetros de organização e avaliação das práticas de ensino supervisionadas e dos relatórios finais dos mestrados.

Fomentar a formação das equipas de supervisão e dos docentes cooperan-tes, quer através de reuniões de trabalho específicas para cada Práticas de Ensino Supervisionada, quer através de formação certificada.

Incentivar a apresentação de comunicações de estudantes e professores a partir das temáticas estudadas nos relatórios finais.

Assumir o projeto formativo ESEI Maria Ulrich e ISPA perante a comunida-de do ensino superior, através da participação em fóruns de discussão e divulgação.

iii. Promover a qualifica-ção e a produção científica do corpo docente

Incentivar a obtenção de graus académicos dos docentes da escola, espe-cialmente a obtenção do grau de doutor e o reconhecimento de novos especialistas.

Incentivar a produção escrita dos docentes da escola, nomeadamente a partir de coautorias, apresentação de comunicações em encontros.

Incentivar a organização de espaços de reflexão e de partilha da investiga-ção dos docentes.

Organizar o serviço docente e os horários letivos de modo a garantir o usu-fruto de um dia livre de atividades letivas por semana a todos os docentes.

iv. Intensificar as parcerias nacionais e internacionais

Construir parcerias com outras instituições com projetos coerentes e enri-quecedores do funcionamento da Escola Maria Ulrich;

Intensificar a execução do programa Erasmus+, em termos do número de mobilidades, desenvolvimento de projetos em parceria e o desenvolvimento de novas parcerias institucionais.

II. Consolidar o processo de democratização e de

melhoria do funcionamen-

Regular o funcionamento interno definindo regulamentos para os vários níveis de funcionamento académico (por exemplo: regulamento dos cursos, regulamento dos relatórios, regulamentos de estágio) que assim se torna-

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25 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2014/2015

OBJETIVOS ESTRATÉGIAS A DESENCADEAR

to interno regularizado e legalmente atualizado

rão mais transparentes e menos dependentes da hierarquia.

Analisar as funções das equipas de trabalho docente e potenciar o seu trabalho.

Manter o funcionamento dos órgãos consultivos (CTC e CP), renovando e verificando as suas funções, competências e dinâmicas.

Regularizar o funcionamento interno da escola de modo a obter a sua apro-vação por parte da Inspeção Geral da Educação.

Redefinir, melhorar e implementar regularmente a avaliação interna, apro-ximando-a de um sistema interno de garantia da qualidade, tal como previs-to pela A3ES.

Melhorar os procedimentos relativos à produção e arquivos dos documen-tos académicos – desde a candidatura até ao lançamento de livros de ter-mos e emissão de certificados e diplomas – através da implementação de plataforma informática e da formação do pessoal docente e não docente.

Melhorar os procedimentos de comunicação interna de modo a que todos os membros do pessoal docente e não docente possam participar com consciência e com autonomia para a melhoria do funcionamento da escola.

i. ajustar os procedimen-tos académicos dos docentes às regras legal-mente definidas

Normalizar o funcionamento das unidades curriculares dos novos planos de estudos de modo a cumprir com rigor a proposta submetida à A3ES, nomeadamente através do uso e cumprimento das FUC, tal como apresen-tadas à A3ES.

Definir claramente prazos para todas as épocas de avaliação e assegurar o seu cumprimento.

Adequar os procedimentos de lançamento de sumários e das avaliações através da plataforma informática adquirida pela API.

ii. Promover a qualificação do pessoal não docente.

Analisar as funções de cada serviço e fazer uma distribuição mais eficiente, em negociação com os próprios funcionários.

Atualizar e completar regulamentos de funcionamento dos vários serviços.

Analisar com cada membro do pessoal não docente as suas funções de modo a detetar necessidades específicas de formação que melhorem a sua autonomia bem como a qualidade dos serviços.

Definir objetivos claros e respeitadores das características do trabalho desenvolvidos por cada membro do pessoal não docente.

Integrar a avaliação do desempenho do pessoal não docente no sistema interno de avaliação da qualidade.

iii. Reorganizar os proce-dimentos académicos da Escola

Reorganizar os procedimentos de arquivo dos relatórios finais dos mestra-dos, dando cumprimento ao previsto na legislação e tornando públicos os relatórios através da sua introdução no RCAAP.

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26 RELATÓRIO DE ATIVIDADES. 2014/2015

OBJETIVOS ESTRATÉGIAS A DESENCADEAR

Agilizar os processos de comunicação com a Direcção Geral do Ensino Superior, nomeadamente no que se refere ao preenchimento do RAIDES, do REBIDES, à comunicação sobre os docentes em acumulação de servi-ço, e ao processo de verificação dos pressupostos de manutenção do inte-resse público.

Reorganizar os serviços académicos ajustando-os às recomendações da Inspeção Geral da Educação e ao funcionamento da plataforma de gestão académica.

III. Consolidar uma estratégia de trabalho que conduza a ESEI a um funcionamento sustentável do ponto de vista financeiro

Aumentar e diversificar a oferta formativa da escola.

Agilizar e ajustar a distribuição de verbas entre a ESEI e o ISPA.

Regular e ajustar os emolumentos da escola.

Estudar e implementar planos de financiamento alternativos.