Relatorio estagio pedagogia_thais f. uliana
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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
ALUNO: Thais Fernanda UlianaCurso: PedagogiaMatrícula: 6646346136
Cidade 2015
THAIS FERNANDA ULIANA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
EJA
Relatório de Estágio Supervisionado apresentado à
Faculdade Anhanguera como requisito parcial do curso
de Pedagogia.
Coordenador de Curso: Karen Roberta Moriggi
Cidade 2015
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO
Nome Completo do (a) aluno (a): Thais Fernanda Uliana
Data (mês e ano): 09/2015
Matrícula: 6646346136
Instituição de Ensino: Serviço Social da Indústria - SESI
Curso: Pedagogia
Entidade (Empresa): Faculdades Anhanguera Educacional de Piracicaba
Data de início do estágio: 28/09/2015
Data de término do estágio: 22/10/2015
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SUMÁRIO
SUMÁRIO..................................................................................................................121 INTRODUÇÃO......................................................................................................92 AMBIENTE DE PESQUISA................................................................................102.1. A ESCOLA.........................................................................................................103 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.......................................................................183.1 PERÍODO DE OBSERVAÇÃO.............................................................................18
3.2 PERÍODO DE COPARTICIPAÇÃO........................................................................27
3.3 PERÍODO DE REGÊNCIA..................................................................................28
4 CONCLUSÃO.....................................................................................................28REFERÊNCIAS.........................................................................................................29APÊNDICES..............................................................................................................30ANEXOS....................................................................................................................35
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1 INTRODUÇÃO
O estágio será o instrumento facilitador nas práticas pedagógicas, nele
é onde localiza se de forma transparente os objetivos das atividades propostas e as
estratégias as quais utilizar.
Em atendimento à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei
nº 9.394/1996, à Resolução CNE/CP Nº 1, de 15 de maio de 2006, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Graduação em Pedagogia,
Licenciatura, e à Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe
sobre o estágio de estudantes, THAIS FERNANDA ULIANA do º período do Curso
de Pedagogia, Licenciatura da Faculdade, realizou seu Estágio Curricular
Supervisionado SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA - SESI, no período de
28/09/2015 a 22/10/2015.
O componente curricular de Estágio tem como objetivo inserir o aluno no
ambiente escolar, proporcionando oportunidade de vivenciar, em prática, os
conhecimentos construídos no âmbito dos conhecimentos teóricos.
Neste contexto, posso afirmar que o estágio me acrescentou inúmeros
conhecimentos, sendo um momento agradável em minhas vivências. Fui bem
recebida no local escolhido, apresentaram me todo o ambiente especificando
detalhadamente o que um significava. Após, fui apresentada para a professora da
turma que pacientemente, orientou me em relação a documentação da sala de aula,
explicando a função do diário de classe, das atividades planejadas e avaliações
realizadas.
Portanto, em minhas expectativas o estágio é um momento de reflexão
contextualizada, oportunizando as experiências vivenciadas em sala de aula,
propiciando a interpretação da realidade e da pratica. Afirmando que as realidades
vivenciadas ao qual a prática do estágio foi superior às minhas expectativas, onde
houve a complementação do meu aprendizado. Sendo assim, existe grande
importância nas práxis educativas que foi vivenciada através do estágio
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supervisionado, me levando a reflexão da minha pratica futura, equilibrando a prática
com a teoria.
Entretanto, posso afirmar que essa etapa foi diferente das demais, pois o
trabalho com o adulto é totalmente diferenciado da criança. Tornando minha
experiência rica, com novos significados e olhares diferenciados.
2 AMBIENTE DE PESQUISA
O estágio supervisionado tem como proposito acrescentar na prática o
conhecimento adquirido na teoria. Nesse período é onde o aluno inicia os seus
conceitos da prática no campo de atuação, através das análises realizadas pela
observação como também o momento da regência, ampliando suas potencialidades,
abrindo as fronteiras de suas ações pedagógicas no futuro.
Portanto, dando significado a sua formação, proporcionando ao futuro
ambiente de trabalho experiências significativas, criando um ambiente de
socialização tanto com os colegas de trabalho quanto com os alunos, promovendo
discussões embasadas em reflexões críticas, construindo sua identidade
profissional.
2.1. A ESCOLA
“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. ” (FREIRE, 2008, p. 90).
Os colégios Sesi, derivam de uma rede onde em seu contexto histórico, o
Sesi teve surgiu no final da Segunda Guerra Mundial, as Forças Armadas haviam
deposto a ditadura do Estado Novo (1937-1945) e um governo democrático fora
eleito em 1946, juntamente com uma Assembleia Constituinte multifacetada e
pluripartidária, para elaborar a nova Carta Constitucional. Os direitos trabalhistas,
garantidos na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) de 1943, voltaram a vigorar.
Entretanto, a suspensão desses direitos em 1944 deixara um travo amargo nos
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operários, oprimidos com jornadas longas, salários baixos e os lucros extraordinários
de vários empregadores. Por sua vez, a classe dominante almejava participar mais
de perto nas decisões governamentais e reduzir a intervenção do Estado na
economia.
De um lado, estavam empresários que queriam a adoção de uma política
econômica liberalizante, de forma a facilitar o acúmulo de capital às custas de baixos
salários e a expansão das empresas estrangeiras. De outro, industriais identificados
com valores éticos e capitaneados, contrários às práticas destruidoras da ordem
social como o lucro fácil, a competição desenfreada e a ausência de "espírito de
serviço, tão recomendado pela filosofia cristã".
Essa última corrente, favorável à construção social em bases mais justas,
vinha organizando grandes congressos no final da Era Vargas, que culminaram na
1ª Conferência das Classes Produtoras, em Teresópolis (Rio de Janeiro), na
primeira semana de maio de 1945. Seu documento conclusivo foi a "Carta de
Teresópolis" que propunha o combate ao pauperismo, o aumento da renda nacional,
o desenvolvimento das forças econômicas, a democracia econômica e a justiça
social.
Inspirados nos princípios sociais da Carta de Teresópolis, um grupo de
empresários lançou, em 1946, a Carta da Paz Social, expressando o desejo de
estabelecer solidariedade e harmonia entre capital e trabalho. Esse primeiro passo
para humanizar essas relações seria a criação dos serviços sociais, tanto da
indústria, quanto do comércio. A primeira consequência da Carta de Teresópolis foi
a criação da Fundação de Assistência ao Trabalhador (FAT), pela Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) para prestar serviços assistenciais aos
operários da indústria. Mantida pela contribuição espontânea dos empresários,
durante sua breve vida, a FAT criou uma série de postos de abastecimento que
foram imediatamente aproveitados pelo recém-criado Departamento Regional do
Sesi de São Paulo. Havia, na época, uma grave crise no abastecimento de gêneros
de primeira necessidade nas grandes cidades como a capital paulista. Logo, o Sesi-
SP multiplicou os armazéns pelas principais áreas industriais da capital e interior do
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Estado. Em menos de um ano, já havia mais de 40 postos de abastecimento que
atendiam a 35 mil famílias operárias.
Também em seu primeiro ano de existência, o Departamento Regional de
São Paulo mobilizou a Escola de Serviço Social, o Instituto de Direito Social, o
Instituto de Serviço Social e a Escola Livre de Sociologia Política de São Paulo para
a organização de cursos intensivos destinados à preparação de assistentes sociais,
educadores sociais, orientadores sindicalistas e funcionários de várias categorias
que integrassem os quadros da entidade.
Quando foi criado, em junho de 1946, o Departamento Regional do Sesi em
São Paulo não possuía sede própria e utilizava dependências instaladas em
diferentes prédios: uma parte funcionava na rua Conselheiro Crispiniano, outra na
Fiesp, então localizada na Rua 15 de novembro, nº 244, no centro da capital.
Pouco depois de sua criação, o interventor estadual Fernando Costa assinou
ata de doação do terreno para construção do Palácio Mauá, localizado na então
avenida de Irradiação (atual Viaduto Dona Paulina). O lançamento da pedra
fundamental da obra projetada pelo engenheiro e ex-prefeito de São Paulo,
Francisco Prestes Maia, aconteceu em 19 de novembro de 1946.
Em janeiro de 1948, o Conselho Regional adquiriu alguns andares do edifício
Thomas Edison na rua Bráulio Gomes, nº 60 para sediarem o Sesi. E, em 1º de
junho de 1949, o Diário Oficial do Estado de São Paulo (DOE) publicou ato dando
nova denominação à rua Bráulio Gomes que passou a denominar-se Praça Dom
José Gaspar.
Em setembro de 1952 finalmente o Palácio Mauá ficou pronto para abrigar a
Fiesp, o Ciesp e o Sesi, que ocupou os andares mais altos: no 10º, o Controle
Central; no 11º, os Serviços Gerais; no 12º, Orientação Geral e Divulgação; no 13º,
Presidência, Procuradoria, Inspetoria, Conselho Regional, Relações Públicas; no
14º, Educação Social; no 15º, Abastecimento e Assistência Social. A Divisão de
Alimentação, contudo, permaneceu na Praça Dom José Gaspar.
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Em 1967, um terreno na Avenida Paulista, 1313, foi adquirido para abrigar nova
sede conjunta das três entidades. Um concurso público entre mais de cem
escritórios arquitetônicos escolheu o projeto em forma de pirâmide de Rino Levi
Arquitetos Associados Ltda. com quatro níveis de subsolo, dois pavimentos térreos e
dezesseis andares. As obras só tiveram início em agosto de 1970 e foram
completadas pela Construtora Beter. Nove anos depois, em 27 de agosto de 1979, o
prédio foi inaugurado pelo então presidente da Fiesp e do Conselho Regional do
Sesi, Theobaldo De Nigris.
No início dos anos 1980, criou-se um Centro Administrativo no início da
Rodovia Anhanguera, com 14 mil m² de área construída, onde se instalaram o
Centro de Processamento de Dados, a Central de Abastecimento, o Almoxarifado
Central, as Divisões de Abastecimento, Alimentação, Assistência Médica e
Odontológica, Orientação Social, Recursos Humanos, Administrativa e Financeira,
Suprimentos e Patrimônio, Tesouraria e Procuradoria Jurídica, Engenharia,
Planejamento e Desenvolvimento e Assessoria de Comunicações.
Em maio de 2000, os Conselhos Regionais do Sesi e do Senai de São Paulo
aprovaram o modelo de gestão integrada a ser adotado pelas duas instituições, que
implantou unicidade de comando, fundiu as áreas-meio e manteve independentes as
áreas-fim. Em decorrência dessa proposta, escolheu-se o edifício da Avenida
Paulista, 1313, para abrigar a nova unidade corporativa.
Consequentemente foram surgindo as demais unidades regionais. O SESI
está presente em todos os Estados da Federação e no Distrito Federal por
intermédio de Departamentos Regionais, cada qual com jurisdição na respectiva
base territorial e com autonomia técnica, financeira e administrativa. Sua função é a
prestação de serviços sociais de saúde, educação, lazer, cultura, alimentação e de
promoção da cidadania, visando à melhoria da qualidade de vida do trabalhador da
indústria e sua família. Além de disponibilizar seus serviços nos Centros de
Atividades e nas Unidades Operacionais e Móveis, o Departamento Regional
desenvolve ações dentro da empresa industrial, em sintonia com as necessidades e
expectativas do empresariado. Diversos projetos beneficiam também a comunidade,
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mediante parcerias e convênios firmados com instituições governamentais e
privados, nacionais e internacionais.
O Serviço Social da Indústria (Sesi) é uma entidade de direito privado, nos
termos da lei civil, estruturada em base federativa para prestar assistência social aos
trabalhadores industriais e de atividades assemelhadas em todo o País. O Sesi
exerce papel fundamental no desenvolvimento social brasileiro, colaborando
efetivamente com a melhoria da qualidade de vida do trabalhador da indústria, seus
familiares e comunidade em geral por meio de seus serviços nos campos da
educação, saúde, lazer e esporte, cultura, alimentação e outros. É, também, parceiro
das empresas, fornecendo apoio ativo na implantação e desenvolvimento de
projetos de benefícios sociais para funcionários.
Tem como missão promover a qualidade de vida do trabalhador e de seus
dependentes, com foco em educação, saúde e lazer, e estimular a gestão
socialmente responsável da empresa industrial.
Portanto, a escola Sesi a qual foi escolhida para o desenvolvimento do
estágio foi o SESI, de Piracicaba - SP, município a aproximadamente 180
quilômetros da capital, localizada na Rua Maria Isabel da Silva Mattos, Nº 700, no
bairro Jardim Planalto– CEP: 13.402-303, com a Inscrição Estadual: Serviço Social
da Industria – SESI 165 com o CNPJ 03.779.133/0097-48, o telefone é (19)
34213078, atualmente representada pedagogicamente pela Supervisora de Campo
a Pedagoga, Adalgisa S.C. Fortunato.
A cerimônia de inauguração, realizada na manhã de uma quinta-feira no dia
08/05/2014, contou com a presença do presidente do Sesi-SP e da Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e do prefeito de Piracicaba
em exercício, João Chaddad, além de autoridades locais e dirigentes da Fiesp e do
Sesi-SP.
Ao chegar na nova unidade do Sesi-SP, Skaf foi recebido pelos alunos, que
entregaram a ele uma árvore da felicidade e uma camiseta do tradicional clube de
futebol da cidade, o XV de Piracicaba. Os estudantes também fizeram uma
apresentação musical nas dependências da escola. Na solenidade, o presidente do
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Sesi-SP declarou ser um privilegiado por poder colocar em prática os objetivos da
indústria paulista. “Se tenho condições de sempre ter novos sonhos, de levar à
frente o sonho da indústria que é investir nas pessoas, é porque temos pessoas que
trabalham no Sesi-SP e no Senai-SP [Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
de São Paulo] e realizam, dia a dia, esses objetivos. Nos nove anos que presido as
entidades da indústria nossos sonhos foram realizados graças a esses guerreiros e
guerreiras. ”
Skaf também reforçou a importância de oferecer educação de qualidade para
garantir um futuro melhor para o país. “Depois de ter adquirido o bem mais valioso,
que é o conhecimento, de praticar esporte, de participar de atividades culturais, de
ter se alimentado bem, certamente esse jovem que se forma no Sesi-SP e no Senai-
SP não vai precisar de penitenciária. ”
“Se hoje a gente tivesse para todos os jovens do Brasil a mesma
oportunidade, a médio prazo, iríamos melhorar muito a segurança e a saúde do
país. Investindo em educação, vamos trabalhar na causa do problema e não apenas
nos seus efeitos. ”
No seu discurso, o diretor de Educação e Cultura do Sesi-SP, Fernando
Carvalho, falou sobre a educação como prioridade para a indústria. “Mais do que
escolas modernas e bem equipadas, a indústria prioriza a qualidade de educação,
tendo como objetivo principal o desenvolvimento integral do cidadão”, afirmou.
“Lembrando Paulo Freire, educar é impregnar de sentido e intencionalidade o que
fazemos a cada instante. Todos os educadores do Sesi-SP têm isso impregnado na
sua prática diária. Dessa forma, com educação de qualidade para todos, é possível
transformar uma sociedade e um país”, concluiu Carvalho.
A equipe de atletismo do Sesi-SP de Piracicaba também participou do evento. “A
vida é feita de oportunidades. E a oportunidade que o Sesi-SP oferece para os cerca
de 130 jovens do atletismo é fantástica”, exclamou o técnico da equipe, Darci
Ferreira da Silva, afirmando na sequência que cinco dos melhores atletas do Brasil
em suas categorias integram a equipe de rendimento do Sesi-SP.
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Os critérios para ingresso do aluno na Escola do Sesi, no ensino regular
obrigatório, são:
a) Beneficiário – dependentes legais de funcionários das empresas
contribuintes do Sesi-SP;
b) Funcionário do Sesi-SP – dependentes legais de funcionários do Sesi-SP;
c) Funcionário do Senai-SP – dependentes legais de funcionários do Senai-
SP;
d) Funcionário da Fiesp, do Ciesp e do IRS – dependentes legais de
funcionários da Fiesp, do Ciesp e do IRS;
e) Não Beneficiário.
Atualmente, a unidade escolar possui um aporte de R$ 11,5 milhões, a nova
unidade está em funcionamento desde o início do ano letivo no Jardim Planalto,
atende 881 alunos, sendo 672 no ensino fundamental em tempo integral, 160 no
médio e 49 na educação para jovens e adultos (EJA).
Já no EJA, mantém a maior rede privada de educação de jovens e adultos do
país. Com o objetivo de elevar a escolaridade dos trabalhadores da indústria, a
Educação para Jovens e Adultos (EJA) do SESI tem horários flexíveis e leva a
escola até os estudantes. São cursos presenciais e a distância, que podem ser
realizados dentro da indústria. As várias possibilidades facilitam a vida do
trabalhador que quer retomar os estudos. Destinada a quem tem mais de 15 anos de
idade e não conseguiu estudar ou completar os estudos, a EJA oferece desde
cursos de alfabetização, educação regular básica até Educação Média Articulada
com a Educação Profissional EBEP.
Os conteúdos, adequados à faixa etária e às experiências de vida dos alunos,
são baseados na interdisciplinaridade, na interatividade e na valorização do trabalho
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coletivo. Os materiais didáticos e a metodologia de ensino estão em sintonia com o
segmento da indústria em que os alunos atuam.
A EJA a distância é oferecida ou pelo Novo Telecurso, ou pelo sistema online
SESIEduca. O Novo Telecurso foi desenvolvido pelo SESI São Paulo em parceria
com a Fundação Roberto Marinho e permite que o aluno assista a aulas gravadas
em vídeo, seja em casa pela TV aberta ou em tele-salas espalhadas por empresas,
unidades do SESI e escolas da rede pública de ensino. No Telecurso, o aluno
também tem acesso a material didático impresso e conta com professores para tirar
dúvidas, seja de forma presencial, online ou até por telefone. O SESIEduca
disponibiliza na internet aulas completas, com vídeos, materiais didáticos, ficha de
estudos, entre outros, permitindo que o aluno acesse o conteúdo respeitando seu
próprio tempo de aprendizagem. Além de dar suporte aos alunos matriculados na
EJA, boa parte do material pode ser acessado por qualquer aluno do ensino básico,
mediante cadastro. Saiba mais sobre o SESIEduca.
Os interessados em recomeçar os estudos sejam pelo SESIEduca ou pelo
Novo Telecurso devem procurar a unidade do SESI mais próxima, para fazer a
matrícula e as avaliações. Como também está disponível para as indústrias que
buscam qualificação profissional aos seus funcionários.
O espaço físico é adequado, amplo com designe atual e moveis compatíveis,
o material pedagógico é excelente e adequado para os alunos atendidos, o corpo
docente e demais funcionários são muito bem capacitados, contratados através de
concurso e alguns por empresas terceirizadas. A relação professor e aluno é boa, a
didática utilizada é excelente, a professora é paciente e dedicadas. Nos momentos
de explicação os alunos mostram-se interessados e dispostos. Porém, também há
situações de descontração na classe, momentos estes de troca de fatos cotidianos
entre professora e alunos, como por exemplo, relatos de viagens, a rotina de
trabalho, doenças na família, entre outros casos. Desse modo, para esta instituição,
a aula e a metodologia aplicada passam a vigorar na tentativa de suprir uma urgente
preocupação, ou seja, a permanência do aluno na escola
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3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
No decorrer do estágio as atividades desenvolvidas, foram através da
observação, sendo que em alguns momentos auxiliei a professora, como também
desenvolvi minha regência, dentro das práticas observadas.
O objetivo deste é apresentar, de maneira precisa e suscita, o caminho
planejado e percorrido, as atividades práticas de intervenção em sala de aula, bem
como as reflexões acerca dessa da mesma, evidenciando a importância desse
espaço dentro.
3.1 PERÍODO DE OBSERVAÇÃO
O período de observação foi tranquilo, acrescentando ao meu aprendizado,
inúmeras concepções. Minha experiência foi iniciada com a visita à escola, onde
busquei observar constantemente a turma com o intuito de elaborar o projeto
regência dentro das necessidades dos alunos. O contato inicial, foi necessário para
que conhecer o espaço ao qual eu iria realizar o meu estagio no EJA, como também
para conhecer o corpo docente e discente, como também a equipe de apoio escolar.
Em um segundo momento o objetivo no período de observação foi avaliar o
ambiente ao qual a turma estava inserida, a avaliação do ambiente e das aulas
observadas. Segue as descrições das aulas observadas:
1ª AULA - 28/09/2015, com início às 18h30. A professora cumprimenta os alunos,
todos se organizam a sentarem em suas cadeiras e é realizada a chamada de
presença. Nesse momento a professora explica qual será a atividade desenvolvida
nesta aula. O nome da aula é sequência das ordens da receita culinária. A
professora iniciou um diálogo com a turma falando de alimentação, em seguida
questionou quem sabia fazer um prato delicioso, quem teria uma boa receita. Nesse
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momento os alunos começam a sugerir receitas e discutir qual é a melhor, quando
isso termina. A professora explica aos alunos que a receita é um gênero textual
muito antigo, repassado, na maioria das vezes, de forma oral, de geração para
geração, entre amigos, em um ambiente de trabalho, ou até mesmo em uma sala de
aula como tinha acabado de ocorrer. Muitas receitas são apenas memorizadas, nem
sempre registradas no papel. Portanto nesse momento distribuiu meia folha de
sulfite cada um, já com linhas impressas. Estimulou os alunos a colocar no papel a
receita a qual haviam sugerido, do jeito que eles soubessem. Os alunos realizaram a
atividade, a professora juntou todas em sequência alfabética explicando e
exemplificando aos alunos, formando um livro de receitas, estimulou os alunos a
desenharem uma capa em conjunto, xerocou e presenteou os alunos com o livro de
receita produzido por eles, e ficou com o original para registro avaliativo. Propondo
para a próxima aula, a tarefa de pesquisar receitas em seu meio social. O intervalo
para o recreio é de 15 minutos, das 19h45 ás 20h00. Termina a aula, a professora
despede-se dos alunos e libera-os. Eles são liberados às 21h30.
2ª AULA - 29/09/2015, com início às 18h30. A professora cumprimenta os alunos,
todos se organizam a sentarem em suas cadeiras e é realizada a chamada de
presença. Nessa aula a professora enfatiza o reconhecimento da função social dos
gêneros. Nessa aula houve muito dialogo, onde a professora explicou através de
exemplos visuais e orais quais as funções dos gêneros textuais. Ela foi calma, e
repetiu por várias vezes algumas explicações, e esclareceu todas as dúvidas dos
alunos. Na lousa foi exposto um questionário onde os alunos foram incentivados a
copiar e responder. Com as seguintes questões.
1. Qual é o nome dessa receita?
2. Alguém já conhecia as receitas apresentadas?
3. Pela ilustração podemos imaginar do que é a receita quando nos deparamos
com um livro de receita?
4. Onde encontramos textos iguais a esse?
5. Existe características neste texto, diferente de outros. Quais são?
O intervalo para o recreio é de 15 minutos, das 19h45 ás 20h00. Termina a
aula, a professora despede-se dos alunos e libera-os. Eles são liberados às 21h30.
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3ª AULA - 30/09/2015, com início às 18h30. A professora cumprimenta os alunos,
todos se organizam a sentarem em suas cadeiras e é realizada a chamada de
presença. Dando sequência a aula anterior, a professora explica aos alunos que o
nome da atividade de hoje é reconhecer construção do gênero em receita culinária.
Através da receita, reconhecer os gêneros textual. A professora solicita aos alunos
as receitas pesquisadas (como sugerido na aula anterior).
A professora lista as receitas trazidas na lousa, separando as em doces e
salgadas. Em seguida estimula os alunos a copiar a receita em cartazes (nesse
momento auxilio os alunos, na questão da escrita reta e sem poluição visual,
observando em conjunto com os alunos a estrutura organizacional).
Portanto, a professora divide o cartaz em duas partes, sendo “ingredientes” e
“modo de preparo”, explicou aos alunos que na parte ingredientes seriam os
alimentos que iriam usar na receita, discriminando os itens em uma linha, sem sinal
de pontuação final, as quantidades deverão ser indicadas em numerais, as medidas
são o padrão (copo, xicara, colher). Já na parte descritiva da organização do modo
de preparo, a professora buscou incentivar a escrita de forma injuntiva, com a
predominância de verbos no imperativo, (pegue, bata, junte e demais), propiciando
aos alunos a leitura embasada nas ações. O intervalo para o recreio é de 15
minutos, das 19h45 ás 20h00. Termina a aula, a professora despede-se dos alunos
e libera-os. Eles são liberados às 21h30.
4ª AULA - 01/10/2015, com início às 18h30. A professora cumprimenta os alunos,
todos se organizam a sentarem em suas cadeiras e é realizada a chamada de
presença. Nessa aula a professora apresenta aos alunos o gênero “noticias”. Onde
ela explica do que se trata esse gênero. Em seguida ela, contou um fato ocorrido, no
zoológico municipal, e incentiva os alunos a construírem um cartaz em layout de
jornal com reportagem e imagens referentes ao tema. Nessa atividade auxiliei no
recorte e colagem do cartaz, orientando os alunos, a melhor maneira de desenvolver
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a atividade. O intervalo para o recreio é de 15 minutos, das 19h45 ás 20h00.
Termina a aula, a professora despede-se dos alunos e libera-os. Eles são liberados
às 21h30.
5ª AULA - 02/10/2015, com início às 18h30. A professora cumprimenta os alunos,
todos se organizam a sentarem em suas cadeiras e é realizada a chamada de
presença. A professora distribuiu vários jornais para os alunos, solicitou que os
mesmos escolhessem uma reportagem, sendo que a mesma teria que ser uma que
chamasse a atenção deles. Após a escolha, pediu aos alunos que lessem
individualmente, após essa leitura realizou um questionário com a turma. (Apêndice
I). O intervalo para o recreio é de 15 minutos, das 19h45 ás 20h00. Termina a aula,
a professora despede-se dos alunos e libera-os. Eles são liberados às 21h30.
6ª AULA - 05/10/2015, com início às 18h30. A professora cumprimenta os alunos,
todos se organizam a sentarem em suas cadeiras e é realizada a chamada de
presença. Essa aula foi muito criativa e divertida, já que a professora elaborou uma
atividade voltada para as crianças, e ao mesmo tempo, trabalhou assuntos sociais
pertinentes aos adultos, como fofocas e comentários inoportunos em redes sociais.
Portanto a professora, iniciou com os alunos a típicas brincadeiras de telefone sem
fio. Onde consiste em formar uma roda, iniciar com uma palavra e dar sequência na
frase e ver se a mesmas chegou ao seu destino no mesmo jeito. Foram muitas as
risadas, pois em nenhuma situação chegou ao fim como havia sido iniciado. E nas
ultimas vezes eles começaram a modificar propositalmente para divertimento do
grupo. A professora finalizou com o registro das atividades no caderno. O intervalo
para o recreio é de 15 minutos, das 19h45 ás 20h00. Termina a aula, a professora
despede-se dos alunos e libera-os. Eles são liberados às 21h30.
7ª AULA - 06/10/2015, com início às 18h30. A professora cumprimenta os alunos,
todos se organizam a sentarem em suas cadeiras e é realizada a chamada de
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presença. A professora, colocou na mesa muitos recortes de trechos de jornais,
livros, revistas, cartas panfletos, na sequência ela explicou aos alunos o
procedimento da atividade, a qual consistia em escolher as tiras de papéis, realizar a
leitura, colar no caderno e abaixo identificar qual foi o gênero encontrado naquele
trecho. Parabenizou o aluno o qual identificou mais textos e obteve mais acertos,
finalizou com a correção em grupo. O intervalo para o recreio é de 15 minutos, das
19h45 ás 20h00. Termina a aula, a professora despede-se dos alunos e libera-os.
Eles são liberados às 21h30.
8ª AULA - 07/10/2015, com início às 18h30. A professora cumprimenta os alunos,
todos se organizam a sentarem em suas cadeiras e é realizada a chamada de
presença. Nessa aula foi trabalhado quadrinhos de gibis, com analises das
características de gêneros (Apêndice II).
O intervalo para o recreio é de 15 minutos, das 19h45 ás 20h00. Termina a
aula, a professora despede-se dos alunos e libera-os. Eles são liberados às 21h30.
9ª AULA - 08/10/2015, com início às 18h30. A professora cumprimenta os alunos,
todos se organizam a sentarem em suas cadeiras e é realizada a chamada de
presença. Nessa atividade foi proposto aprofundar um pouco mais o nosso
conhecimento sobre os gêneros textuais, analisando alguns exemplares da
linguagem que fazem parte do nosso dia-a-dia. Para isso, os alunos foram
orientados a seguir o roteiro abaixo, a pós terem recebido textos diferenciados para
leitura e terem selecionado um para dar continuidade a atividade.
- Faça um levantamento dos aspectos linguísticos e contextuais que definem o gênero dos textos. Observe:
a) Vocabulário: cada gênero tem um vocabulário mais ou menos específico ou um campo semântico próprio. Observe nos textos se o vocabulário chama a atenção por algum motivo.
b) Ortografia: como é a ortografia do texto? De acordo com o padrão ou contém “erros”? c) Estrutura da oração: observe a extensão das frases dos textos analisados. Há textos de frases mais curtas e outros de frases mais longas. Por quê? A extensão das frases é indiferente para o significado do texto ou ela modifica de algum modo a compreensão?
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d) Concordância: assinale se houver formas que se consideram inadequadas de concordância verbal e nominal.
e) Aspecto gráfico: observe a divisão em parágrafos, a disposição das linhas, o emprego de palavras em itálico, em negrito, em caixa alta, sublinhada, com iniciais maiúsculas. O aspecto gráfico tem alguma função?
f) Origem e data: não deixe de perceber o lugar no qual o texto foi publicado. Ou seja, fique atento à referência bibliográfica, fonte do texto. Observe também a data de publicação.
g) Intenção: com que intenção o texto foi escrito? É um texto bem-sucedido, isto é, a intenção corresponde ao resultado?
h) Polissemia: o texto contém duplo sentido ou ambiguidade? O texto tem significados diferentes para o leitor a ou b, ou até para o mesmo leitor, em situações diversas? Por quê? Isso é positivo ou negativo?
i) Metalinguagem: o texto apresenta referência a própria linguagem? O texto reflete sobre o seu processo de produção?
j) Intertextualidade: o texto faz referência a outros textos? Essa referência é determinante para a sua compreensão?
l) Conhecimento de mundo: para compreender o texto, é necessário acessar informações que circulam no contexto atual, mas não estão explícitas no texto?
m) Considerando tudo que você analisou, em quais gêneros você classificaria os textos? Justifique a sua resposta.
O intervalo para o recreio é de 15 minutos, das 19h45 ás 20h00. Termina a aula, a
professora despede-se dos alunos e libera-os. Eles são liberados às 21h30.
10ª AULA - 09/10/2015, com início às 18h30. A professora cumprimenta os alunos,
todos se organizam a sentarem em suas cadeiras e é realizada a chamada de
presença. A professora propôs a produção de reportagem de textos com
identificação de gêneros em forma de texto coletivo. Forneceu aos alunos uma
imagem, e os mesmos foram estimulados a realizar a atividade. (Apêndice III).
O intervalo para o recreio é de 15 minutos, das 19h45 ás 20h00. Termina a
aula, a professora despede-se dos alunos e libera-os. Eles são liberados às 21h30.
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11ª AULA - 14/10/2015, com início às 18h30. A professora cumprimenta os alunos,
todos se organizam a sentarem em suas cadeiras e é realizada a chamada de
presença. Sequenciando a atividade da aula anterior, a professora expos o cartaz de
forma que todos visualizassem, formou duplas e orientou os alunos a corrigir o texto,
e refazer no caderno, após deu outros textos aos alunos para que fizesse o mesmo
novamente. O intervalo para o recreio é de 15 minutos, das 19h45 ás 20h00.
Termina a aula, a professora despede-se dos alunos e libera-os. Eles são liberados
às 21h30.
12ª AULA - 15/10/2015, com início às 18h30. A professora cumprimenta os alunos,
todos se organizam a sentarem em suas cadeiras e é realizada a chamada de
presença. A professora explicou a atividade para os alunos, após passou uma caixa
com vários títulos a serem sorteados, formou duplas e as mesmas retiraram as
frases da caixa e foram orientadas a produzir um texto em duplas. O intervalo para o
recreio é de 15 minutos, das 19h45 ás 20h00. Termina a aula, a professora
despede-se dos alunos e libera-os. Eles são liberados às 21h30.
13ª AULA - 16/10/2015, com início às 18h30. A professora cumprimenta os alunos,
todos se organizam a sentarem em suas cadeiras e é realizada a chamada de
presença. A professora entregou meia folha ofício de papel quadriculado. Dar o
seguinte desafio:
"Hoje, saí de casa com R$ 16,00. Ao chegar à escola, resolvi fazer um lanche e gastei 1/4
dos meus R$16,00. Que valor gastei no meu lanche? Vamos pensar em uma forma bem
simples de resolver este problema?"
Estimulou os alunos a recortarem de seus papeis quadriculados, um quadrado
formado por 16 quadradinhos.
Este número representará o valor inicial do problema.
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Agora, usando um lápis de cor, pedir que pintem 1/4 desses quadradinhos.
Dar a seguinte dica e deixar que pensem sobre ela:
“Posso ler este pedido de duas formas:
Um quarto de dezesseis ou a quarta parte de dezesseis.
Como faço, então, para achar a quarta parte de dezesseis?"
Depois que perceberem que teremos que dividir por quatro, deixar que resolvam.
Depois de fizeram alguns exercícios como esse, pedir que colem os pedaços usados
da folha quadriculada no caderno e registrem a sua descoberta.
A professora, enfatizou que era importante que cada um registre sua descoberta
com as suas próprias palavras ou que o registro seja feito de forma coletiva: em
pequenos grupos ou no grupão com a ajuda do professor para organizar a fala dos
alunos. (Apêndice IV)
Sequenciou com exercícios para verificação da aprendizagem.
“O professor de Educação Física de uma turma com 30 alunos resolveu pesquisar a
preferência de esporte com bola de cada criança. A regra que impôs ao fazer a sua
pesquisa era que cada criança só poderia escolher um esporte
Ele chegou ao seguinte resultado:
1/2 das crianças gostavam mais de futebol.
1/3 das crianças gostavam mais de voleibol
1/6 das crianças gostavam mais de basquetebol"
Calcule:
Quantos alunos escolheram:
a) futebol?
b) voleibol?
c) basquetebol?
O intervalo para o recreio é de 15 minutos, das 19h45 ás 20h00. Termina a aula, a
professora despede-se dos alunos e libera-os. Eles são liberados às 21h30.
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14ª AULA - 20/10/2015, com início às 18h30. A professora cumprimenta os alunos,
todos se organizam a sentarem em suas cadeiras e é realizada a chamada de
presença. A professora deu início a aula discutindo com os alunos o que é
porcentagem e como esse conceito se aplica no dia a dia. Comentou que, se
olharmos à nossa volta, vamos perceber que o símbolo % é visto com muita
frequência em jornais, revistas e televisão. Estimulou a turma a desenvolver um
levantamento de situações em que esse conceito aparece.
Crescimento no número de matrículas no Ensino Fundamental foi de 25%; Taxa de desemprego no Brasil cresceu 13% neste ano;
Desconto de 27% nas compras à vista;
A gasolina teve um aumento de 15%.
Estimulou os alunos expliquem com suas as palavras a frase "A gasolina teve
um aumento de 15%". Eles devem perceber que houve um acréscimo de R$ 15,00 a
cada R$ 100,00 de gasolina.
Propor a confecção de cartazes com recortes de jornais e revistas, mostrando
a aplicação das porcentagens nas áreas: esporte, economia, saúde, etc. A partir da
constatação da importância sobre a porcentagem no mundo atual, evidenciada pelos
cartazes, apresentar as porcentagens como comparações com 100 - porcentagens
como razões.
Explorou os conhecimentos sobre frações equivalentes e proporcionalidade,
para facilitar cálculos envolvendo porcentagens.
Demonstrou que o cálculo mental de porcentagens básicas (10%, 1%,
50%,25%) pode ser praticado, utilizando as divisões por 10, 100, 2 e 4
respectivamente, facilitando a utilização no cotidiano. Neste momento será proposta
competição entre grupos envolvendo estes cálculos. Forneceu aos alunos uma
calculadora simples para mostrar como utiliza-la em situações práticas: aumento do
preço do lanche, da passagem do ônibus, descontos em mercadoria, etc.,
considerando que nem sempre os resultados apresentam números “redondos”.
O intervalo para o recreio é de 15 minutos, das 19h45 ás 20h00. Termina a
aula, a professora despede-se dos alunos e libera-os. Eles são liberados às 21h30.
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15ª AULA - 21/10/2015, com início às 18h30. A professora cumprimenta os alunos,
todos se organizam a sentarem em suas cadeiras e é realizada a chamada de
presença. A professora espalhou na mesa vários títulos de texto, e estimulou aos
alunos que realizassem um texto critico, com representação de gêneros, sobre o
titulo escolhido. O intervalo para o recreio é de 15 minutos, das 19h45 ás 20h00.
Termina a aula, a professora despede-se dos alunos e libera-os. Eles são liberados
às 21h30.
16ª AULA - 22/10/2015, com início às 18h30. A professora cumprimenta os alunos,
todos se organizam a sentarem em suas cadeiras e é realizada a chamada de
presença. A professora nessa aula resgatou o cartaz o qual os alunos produziram
com uma receita, e distribuiu panfletos de supermercados, os quais os alunos foram
orientados a buscar os ingredientes da receita, e registrar o nome do produto e o
valor. Após dividiu várias cédulas de brinquedos e moedas entre os alunos, e
estímulos a calcular quanto iriam gastar, identificar as cédulas e moedas a serem
utilizadas. Após realizou uma brincadeira de mercadinho e cliente, estimulando a
compra e venda com troco, enfatizando vantagens entre um mercado e outro. O
intervalo para o recreio é de 15 minutos, das 19h45 ás 20h00. Termina a aula, a
professora despede-se dos alunos e libera-os. Eles são liberados às 21h30.
3.2 PERÍODO DE COPARTICIPAÇÃO
O período de coparticipação, foi muito importante na realização do estágio,
pois foi me oportunizado realizar pequenas ações, interagindo com a professora e os
alunos, proporcionando a minha pratica a participação da dinâmica da rotina dos
alunos.
O Estágio Supervisionado na Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma atividade que proporciona ao aluno um contato direto com a realidade na qual ele irá atuar. Conforme Silva e Urbanetz (2009, p. 62)
Na coparticipação foi possível, realizar e elaborar atividades do planejamento
da professora da turma, alguns momentos em reuniões pedagógicas e avaliativas
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dos alunos e das aulas, atividades manuais como, confecção de cartazes, jogos
(fração), recorte e colagem entre outras.
Em um repasse rápido posso afirmar que essa etapa do estágio, me
proporcionou a preparação para a regência da aula, onde fui capaz de sistematizar e
problematizar as concepções adquiridas, acrescentando conhecimento as minhas
práticas.
3.3 PERÍODO DE REGÊNCIA
O período de regência, é aquele momento da insegurança, do “gelinho” na
barriga, mas também um dos mais ansiados por mim, pois é o momento ao qual
realmente me sinto uma professora, antes de minha formação oficial. É o momento
da autoanalise, onde após esse processo o estagiário pode analisar a suas práxis,
refletir sobre sua postura e suas capacidades.
Portanto, esse momento acrescentará em meu trabalho, artifícios necessários
para o desenvolvimento do espaço em sala de aula em um momento de meu
percurso pedagógico, quando relacionado a educação de jovens e adultos.
4 CONCLUSÃO
Concluído o estágio, inicia se o processo de reflexão do que foi aprendido e
escolha das melhores alternativas para que houvesse um aproveitamento
satisfatório no período da prática efetiva.
Foi de grande valor a pratica do estágio supervisionado, no decorrer do
estágio, foi possível observar o espaço físico, seus alunos, o quadro de funcionários
a concepção pedagógica que eles adoram, o que é muito importante para a prática
pedagógicas. Assim identificar mediante esta vivência na escola, também pude
observar a ação pedagógica da professora, a sua metodologia utilizada em sala de
aula e sua rotina diária. Esta experiência mostrou-nos a realidade e a
responsabilidade no processo de ensino-aprendizagem de seus alunos. Nesse
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período de observação na sala de aula, presenciamos que a professora, tem um
amplo conhecimento na área de alfabetização, extremamente calma, prestativa e
auxilia o aluno nos momentos de dificuldades em desenvolver as tarefas. A
comunicação da professora com os alunos é de fácil entendimento, ela estabelece
um vínculo profissional e de amizade entre ambos. Onde constatei que a professora
segue um método de ensino tradicional, são aulas expositivas, e práticas que
acabam interferindo na transmissão de conhecimentos entre professor e aluno.
Posso afirmar que o estágio Supervisionado é fundamental na formação do futuro
docente, é o momento de experimentar e fazer na prática o conhecimento teórico
adquirido no decorrer da formação acadêmica. Dessa forma, durante esse processo
de estágio foi possível construir um novo conhecimento e sem dúvida, o meu
aprendizado foi imenso. Realizar o estágio no EJA foi muito enriquecedor mim como
futura docente, pois nos permitiu uma reflexão na nossa prática pedagógica.
REFERÊNCIAS
APPLE, Michael. Professores e textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
BARCELOS, Valdo. Formação de professores para educação de jovens e adultos. São Paulo: Vozes, 2006.
FERNANDES, Dorgival Gonçalves. Alfabetização de Jovens e Adultos:
Pontos críticos e desafios. Porto Alegre: Mediação, 2002.
HAIDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. São Paulo: Ática,
2006.
PILETTI, Nelson; ROSSATO, Solange M. Psicologia da aprendizagem: da
teoria do condicionamento ao construtivismo. 1ª ed. São Paulo: Contexto,
2011.
PINTO, Álvaro Vieira. Sete lições sobre educação de adultos. 14ª ed. São
Paulo: Cortez, 2003.
SANTOS FILHO, Agnaldo Pedro. O Estágio Supervisionado e sua importância na formação docente. Disponível no site
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SILVA, Mônica Caetano Vieira da; URBANETZ, Sandra Terezinha. O estágio no curso de pedagogia. Curitiba: Ibpex, 2009.
SILVA, Nilson R. G. Estágio supervisionado em pedagogia. 3ª ed.
Campinas: Alínea, 2011.
SOUZA, Maria Antônia de. Educação de jovens e adultos. Curitiba:
Intersaberes, 2012.
APÊNDICES
Modelo de plano de aula para regência:
Segmento: Ensino Fundamental I.
1- Série/Ano da turma: 4º Ano
2- Nº. de alunos: 17 alunos
3- Perfil da classe: Alunos esforçados
4- Tempo previsto para o desenvolvimento da aula: 2 horas e 00 min.
5- Tema da aula: Trabalhando com o gênero noticia
6- Justificativa: Através dessa aula o aluno poderá identificar a diferença de uma notícia e
uma reportagem, podendo então saber apontar a composição de uma notícia.
7- Disciplina vinculada ao tema: Português
8- Objetivos pretendidos: Conhecer o conceito de notícia; Identificar o corpo da
notícia, como elemento de sua forma composicional.
09- Recursos: Jornal, cola, tesoura, lápis, borracha e folhas sulfite
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10- Cronograma: Distribuir um jornal para cada aluno procurar uma notícia, recortar, colar
e responder as perguntas das quais a atividade pede.
Avaliação: Ocorrerá em vários momentos através de observação e registros para
nos auxiliar a refletir sobre a prática pedagógica a direcionar para criação de novos
instrumentos de trabalho que auxiliem o desenvolvimento do processo de
aprendizagem individual e coletivo.
2 Modelo de atividade GÊNERO NOTICIA
NOTICIA: É A NARRATIVA DE UM ACONTECIMENTO REAL, VERDADEIRO
E ATUAL.
FINALIDADE: RELATAR UM FATO QUE DESPERTE O INTERESSE DAS
PESSOAS.
DADOS ESSENCIAIS PARA ESCREVER UMA NOTICIA: SER CURTA E
DIRETA, COLOCAR O HORÁRIO, O LOCAL, COMO ACONTECEU, COM
QUEME PORQUE.
1- COLE UMA NOTICIA NA FOLHA DE SULFITE, LEIA COM MUITA ATENÇÃO
E RESPONDA AS PERGUNTAS:
A) ESTE TEXTO É UM TEXTO INFORMATIVO E SE TRATA DE UMA
2- VOCÊ APRENDEU QUE ALGUNS DADOS SÃO ESSENCIAIS PARA
ESCREVER UMA NOTICIA. RESPONDA ÀS PERGUNTAS PARA
CONFERIR SE O TEXTO APRESENTA TODOS ESSES DADOS.
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A) O QUE ACONTECEU?
B) DE QUEM SE FALOU?
C) QUANDO ACONTECEU?
D) ONDE ACONTECEU?
POR QUE ACONTECEU?
Apêndice I
1. I - Escrevaa. Após a leitura, preencha o quadro abaixo:
Notícia 1O quêQuemQuandoOndeComo
b. Em que parte da notícia você encontrou a maioria dessas informações?
_________________________________________________________________________
2. Agora preste atenção no título das notícias em contraste com o corpo do texto:
a) Qual é o tempo verbal predominante no título de cada notícia? ______________________________________________________________
b) Esse tempo verbal dá ideia de:
( ) atualidade do fato ( ) antiguidade do fato
c) No corpo do texto 1, se mantém o mesmo tempo verbal?
( ) sim ( )não
Caso a resposta seja "não", indique o tempo verbal predominante.
____________________________________________________________________
d) Esse tempo verbal dá ideia de uma ação
( ) acabada ( ) contínua
e) Nas notícias, o relato é feito em 3ª pessoa. Por quê?
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____________________________________________________________________f) Se você lesse apenas os títulos da notícia já entenderia do que tratava se o conteúdo?
Apêndice II
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Apêndice III
Apêndice IV
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ANEXOS
I - Fotos dos alunos desenvolvendo atividades
Thais e professora Adalgisa sanando dúvidas de duas alunas.
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II – Os alunos desenvolvendo a regência
Pesquisando notícia no jornal
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