RELATÓRIO DE GUARAPARI

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24 e 25 de maio de 2011 Secretaria de Estado do Turismo SETUR Espírito Santo SEBRAE-ES Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Guarapari

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24 e 25 de maio de 2011

Secretaria de Estado

do Turismo – SETUR

Espírito Santo

SEBRAE-ES

Relatório da Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão

Municipal de Turismo de Guarapari

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Secretaria de Estado do Turismo

ALEXANDRE PASSOS Secretário de Estado de Turismo

FLÁVIA CYSNE Subsecretária de Turismo

MARCIA ABRAHÃO Gerente de Gestão do Turismo

ALISON GUERINI Assessor Técnico da Gerência de Gestão do Turismo

GELISA BOZZI Gerente Unidade de Atendimento ao Turismo e Cultura - SEBRAE

EDSON FIGUEIREDO MAGALHÃES Prefeito Municipal de Guarapari - ES – 2009-2012

ADRIANI SBARDELOTTI SERPA Secretário de Municipal de Esporte, Cultura e Turismo

Foto: Ricardo Soares

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SUMÁRIO

1 - Apresentação

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2- Avaliação quali-quantitativa

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3- Análises de Cenários

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3.1 – Descrições dos Cenários Inerciais por Grupos

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3.2 – Descrições dos Cenários Desejados por Grupos

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4 - Análises Ambientais

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4.1 – Oportunidades

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4.2 – Ameaças

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4.3 – Pontos Fortes

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4.4 – Pontos Fracos

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5 - Hierarquizações de Prioridades

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6 – Encaminhamentos e Intervenções

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7 - Percepções do Consultor

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8- Relação dos Participantes

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9- Avaliação Qualitativa

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10- Avaliações Quantitativas

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O processo da Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo – ES, é uma iniciativa da Secretaria Estadual do Turismo – SETUR, em convênio com o SEBRAE, com o objetivo de produzir integração para o fortalecimento da vontade de transformar a realidade local e regional. A Secretaria Municipal de Esporte, Cultura e Turismo do município de Guarapari recebeu a proposta e se prontificou de arregimentar a representação de vários segmentos, numa condição de se estabelecer uma agenda comum que marque a convocação das partes para reuniões de debates e de apresentação de sugestões, de forma consolidada e constante a partir desta oficina. O sucesso da empreitada está na disposição dos participantes para o estabelecimento do consenso. Os momentos de tomada de decisão se repetem continuamente aumentando o entendimento mútuo até a construção da melhoria contínua que satisfaça se não a todos, a maioria. Na Oficina, cada participante convidado descobre o modo possível de colocar em prática o passo a passo sempre com foco nos conceitos do desenvolvimento sustentável e as temáticas escolhidas para a Oficina refletirão as experiências de vida de cada indivíduo, de cada empreendimento e do território na busca constante por um objetivo comum com fundamento nos seguintes programas:

Na instância federal Macro-programa quatro – Regionalização do Turismo – Plano Nacional de Turismo 2007/2010 – Uma Viagem de Inclusão, que “assimila a noção de território como espaço e lugar de interação do homem com o ambiente, dando origem às diversas maneiras de se organizar e se relacionar com a natureza, com a cultura e com os recursos de que dispõe. Essa noção supõe formas de coordenação entre organizações sociais, agentes econômicos e representantes políticos, superando a visão estritamente setorial do desenvolvimento”.

Na instância estadual, o Macro-programa I – Gestão e Relações Institucionais - Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo – 2025, edição 2010. O fortalecimento dessa busca será o foco central na discussão do turismo local e regional, onde preconiza que “integram esse conceito projetos e ações direcionados a: definição das regiões prioritárias do Estado; organização e capacitação dos atores locais; planejamento turístico das regiões e municípios; atuação integrada do Governo e sociedade civil; integração das instâncias municipal, regional, estadual e nacional; ampliação do orçamento público; captação de recursos financeiros; monitoria e avaliação do programa regionalmente”;

Ao Projeto 3 – Apoio ao Desenvolvimento do Turismo Regional: o Incentivar, sensibilizar e criar facilidades para atores públicos e privados do turismo

municipal na criação de Instâncias de Governança Estadual;

o Intensificar, nos municípios (prefeituras), a fiscalização do uso e ocupação do solo;

o Estimular os municípios a participares das políticas regionais do turismo;

o Monitorar a avaliar a execução do plano pelos conselhos estadual e municipais de

turismo;

o Apoiar iniciativas que visem o aprimoramento da gestão pública do turismo, através

de melhoria da competência técnica dos gestores;

1 - Apresentação

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o Incentivar e apoiar a estruturação organizacional para implantação do COMTUR e

Secretaria de Turismo na esfera municipal

Ao Projeto 6 – Projeto Gestão Integrada: o Incentivar e promover a gestão integrada entre secretarias, instituições e

planejamentos municipais e regionais; o Buscar a existência de políticas e recursos públicos de outras secretarias que possam

ser direcionadas ou aprovadas para o incremento da atividade do turismo seja na área rural ou urbana.

Ao Projeto 8 – Consolidação dos Arranjos Produtivos Locais: o Integrar os arranjos produtivos locais na gestão do turismo; o Fortalecer processos e desenvolver modelos de gestão a partir dos arranjos

produtivos locais de turismo

A solenidade de abertura contou com a presença do Secretário Municipal Adriani Serpa, representando o prefeito Edson Magalhães. O Assistente Técnico e Coordenador Estadual do Cadastur da Gerência de Gestão do Turismo da Secretaria Estadual do Turismo, Sr. Alison Guerini, agradeceu a presença dos convidados, dando-lhes boas vindas e solicitando participação efetiva a fim de contribuir com o turismo da cidade. Desta feita, fui apresentado como facilitador da Oficina, e iniciou-se então com o estabelecimento dos termos de convivência para a realização da Oficina e encerrado o aquecimento da Oficina, foi citado algumas considerações, tais como: a velocidade da comunicação de massa, seus registros via internet, versus competitividade, a falta de cultura de participação dos munícipes em mobilização para desenvolvimento do turismo, a ausência de informações sobre as pressões exercidas focadas no território, a necessidade de levantar dados que gerem informações para a construção de uma base de conhecimento e estatísticas, o hábito arraigado em nossa sociedade de planejar de forma setorizada, o egoísmo das secretarias municipais em não trabalhar conjuntamente para o turismo, uma explanação sobre a organização político-administrativa e gestão pública compartilhada. Contextualizou-se também, sobre os diversos fatores externos às organizações que podem afetar o seu desempenho e seus reflexos, podendo representar oportunidades ou ameaças ao desenvolvimento do plano estratégico de qualquer natureza. Quando essas intervenções acontecem, remete à reflexão para que a organização perceba que o ambiente externo está mudando face à globalização e à competitividade, e que tenha a mesma agilidade para se adaptar a esta mudança, aproveitará com maior proveito às oportunidades e sofrerá menos as consequências das ameaças.

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A importância estratégica das novas tecnologias de gestão, para as organizações, requer que o tema seja tratado de forma abrangente. Desta forma, pelas características da abrangência, comparatividade e atualidade, este trabalho está estruturado na forma de um mosaico, no qual a satisfação é parte do todo, ainda que ocupe uma posição de destaque. Foi realizada uma pesquisa e a abordagem utilizada é a quali-quantitativa em que os participantes responderam assim que assinaram a lista de presença na abertura do evento. Os temas são variáveis para melhor compreensão para o trabalho de gabinete do facilitador, onde percepções podem ser medidas e que os gestores municipais possam se aprofundar nas questões com mais objetividade. Por isso, a análise do ambiente externo é tão importante. Uma coisa é perceber que o ambiente externo está mudando, outra, é ter competência (habilidades) para adaptar-se a estas mudanças (aproveitando as oportunidades e/ou enfrentando as ameaças). Alguns estudiosos consideram que as pesquisas descritivas têm como objetivo primordial à descrição de características de determinada população ou fenômeno e as exploratórias proporcionam uma visão geral acerca de determinado fato, aqui no caso, com referência à gestão e ao turismo do município de Guarapari.

1. Na sua avaliação a gestão do órgão de turismo com seu pessoal efetivo e comissionado contribuem para o desenvolvimento do turismo que se espera para o município?

A) Atende muito bem B) Atende regularmente C) Não atende

Evidência: 75% dos participantes optaram pela letra “B”, seguidos por 25% da letra “A”. Isto evidencia que a gestão do órgão de turismo contribui efetivamente para o desenvolvimento do turismo local.

2. O orçamento e dotação orçamentária do órgão de turismo atende as expectativas e propostas apontadas a cada ano?

A) Atende muito bem B) Atende regularmente C) Não atende porque seu orçamento é pequeno D) NRA

Evidência: 87,50% dos participantes optaram pela letra “C”. Consideram de que o orçamento e dotação orçamentária não são compatíveis com a realidade que o município apresenta.

3. O Conselho Municipal de Turismo não opera regularmente por quais razões:

A) O trade turístico acha que não é importante sua atuação para auxiliar no desenvolvimento do município. B) Os gestores públicos não tomam a iniciativa de manter sua funcionalidade. C) Os empresários acreditam na atuação, mas esperam pela iniciativa do poder público. D) NRA

Evidência: 56,25% dos participantes escolheram a letra “C”, seguidos de 31,25 da letra “D”. Evidencia-se uma zona de conforto em que os “empresários acreditam na atuação”, mas não tomam a iniciativa esperando pela iniciativa poder público. Por outro lado 1/3 não identificaram uma causa única para tal processo.

2- Avaliações quali-quantitativa

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4. O trade turístico percebe a importância do turismo como atividade econômica, mas não consegue integrar e interagir?

A) Não interagem e integram por compreender que cada um deve seguir um caminho independente B) Não interagem e integram por não entender que turismo é um trabalho de negócios em conjunto C) Não têm interesse de se interagirem e se integrarem D) NRA

Evidência: 56,25% dos participantes escolheram a letra “B”, seguidos de 25% da letra “C”. Evidencia-se que o negócio turismo ainda é incipiente no que se refere a relações comerciais horizontais e verticais com os segmentos econômicos do trade.

5. Os planos de turismo elaborados e subsidiados por empresas localizadas na região...

A) Tem contribuído satisfatòriamente para o desenvolvimento do turismo no município. B) A sociedade empresarial tem abraçado e ajudado na sua execução. C) A sociedade participa da elaboração, mas não participa da sua execução. D) NRA

Evidência: 87,50% escolheram a letra “C”. Evidencia-se que os participantes têm a percepção de que os planos elaborados e subsidiados para o município não têm a participação efetiva dos mesmos na sua execução.

6. A infra-estrutura básica necessária para o desenvolvimento do turismo do município:

A) Já se pensou, no entanto, os gestores ainda não tomaram a iniciativa de planejamento B) Está em fase de planejamento C) As principais necessidades estão sendo atendidas, porém não suportam aumento de demanda de turistas D) NRA

Evidência: 81,25% dos participantes optaram pela letra “C”. Evidencia-se de que os participantes acreditam que a infra-estrutura básica apesar de estar atendendo não satisfaz a demanda de turistas existente.

7. A Vigilância Sanitária efetua suas visitas aos empreendimentos:

A) Quando do licenciamento B) Quando há uma denúncia C) Quando da fiscalização regular para avaliação de procedimentos preventivos D) NRA

Evidência: 62,50% dos participantes acreditam que as visitas da Vigilância Sanitária se fazem presentes quando da liberação do alvará de funcionamento do empreendimento e 25% de quando há uma denúncia.

8. A legislação que institui o Selo de Inspeção Municipal não está sendo aplicado por que...

A) Sua operacionalização decorre da falta de pessoal responsável para a liberação dos selos B) Não existe dotação orçamentária a fim de custear sua funcionalidade C) Falta de estudos de viabilidade econômica que justifique sua operacionalidade a fim de custear sua funcionalidade D) NRA

Evidência: 50,% dos participantes escolheram a letra “C”. Outros 25% apontam a letra “D”. Os participantes acreditam que faltam estudos de viabilidade econômica para a implementação do Selo de Inspeção Municipal tão importante para o fomento das atividades do agroturismo no município.

9. A pesquisa de demanda turística realizada anualmente no município...

A) Os gestores e empresários a utilizam para aplicação de projetos e ações para melhorias do destino. B) Seu resultado não é debatido com o trade turístico. C) A sociedade não compartilha com a pesquisa e seus resultados... D) NRA

Evidência: Os participantes optaram pela letra “C” apresentando um índice de 75% sinalizando de que a sociedade não participa das

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pesquisas realizadas no município, principalmente no conhecimento dos seus resultados.

10. A dificuldade de se implementar a Roteirização Turística, é devido:

A) A falta de conhecimento do empresariado sobre o Programa Nacional de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil B) Pela incipiente mobilização dos gestores públicos e empresários para sua efetivação C) Os gestores e empresários não vêm importância na roteirização do turismo local. D) NRA

Evidência: 61,54 responderam a letra “A”, seguidos de 38,46% da letra “B”. Evidencia-se que os participantes ainda não têm o devido conhecimento do Programa Nacional de Regionalização para a implementação de roteiros turísticos.

11. O que falta para o município manter sua potencialidade turística?

A) Planejamento de curto, médio e longo prazo exequíveis B) Integração empresarial, social e política C) Vontade política dos gestores públicos associado ao desinteresse empresarial do setor. D) NRA

Evidência: 62,50% dos participantes optaram pela letra “B”, demonstrando claramente de que inexiste uma integração empresarial, social e política para o segmento turístico da cidade. Outros 37,50% acreditam que a causa maior é a falta de vontade política em razão do município já ser referência no mercado nacional em que os turistas visitam o município por indicação de outros visitantes.

12. A capacitação e qualificação da mão-de-obra local do turismo, no município.

A) É uma realidade em decorrência das parcerias efetivadas. B) Não existe, devido à falta de perspectivas de efetivação de programas de capacitação e qualificação C) Não existe clientela suficiente para suas realizações D) NRA

Evidência: 68,75% dos participantes optaram pela letra “C”. Justificam que a clientela não demonstra interesse em se capacitar. Evidencia-se que a capacitação é fornecida através das parcerias com o SEBRAE e instituições de ensino do município.

13. A gestão e relações institucionais do órgão de turismo contribuem para o segmento local

A) Porque as secretarias municipais são integradas com a Secretaria de Turismo B) Porque o Executivo assim o determina C) Porque o pessoal lotado na Secretaria de Turismo é versátil D) NRA

Evidência: 68,75% dos participantes escolheram a letra “C” para caracterizar a qualidade do pessoal lotado na Secretaria de Turismo. Vale ressaltar que grande parte dos participantes eram funcionários da mesma, tanto que 31,35% optaram pela letra “D”, com resposta NRA.

14. A ampliação e melhoria dos equipamentos turísticos do município:

A) Está acontecendo normalmente conforme as expectativas de novos negócios B) Está adormecido porque os empresários não acreditam no processo C) Estão aguardando pra crer D) NRA

Evidência: 62,50% dos participantes optaram pela letra “B”, seguidos por 31,25% da letra “C”. Este registro deixa claro que a integração de rede é importante para o processo de profissionalização do turismo local.

15. Os atrativos turísticos do município:

A) São conservados e de fácil acesso B) Não são conservados e de difícil acessibilidade C) Não são explorados sustentavelmente D) NRA

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Evidência: Os presentes escolheram a letra “C” representando 62,50% dos que acreditam que os atrativos turísticos não são explorados sustentavelmente, seguidos de 31,25% pela resposta de NRA, caracterizando de que existem outras dimensões que devem ser avaliadas.

16.Os hotéis e pousadas se fazem representar por quais instituições?

A) ABIH local B) Associação AHTG C) Não se fazem representar D) NRA

Evidência: 75% dos participantes referiram a AHTG – Associação dos Hotéis e Turismo de Guarapari como instituição que atualmente representa os interesses do trade, seguidos de 25% que não se fazem representar, conforme letra “C”.

17. A Secretaria Municipal de Turismo tem conhecimento sobre a taxa de ocupação hoteleira do município?

A) As empresas do setor repassam rotineiramente o Boletim de Ocupação Hoteleira (BOH), conforme Decreto 7.381 de

02/12/2010. B) As empresas não repassam por desobedecerem dispositivo legal C) Acham que não é importante o repasse dessas informações para a municipalidade D) NRA

Evidência: 81,25% dos participantes optaram pela resposta da letra “C”. Demonstram que essas informações não são importantes para os gestores públicos como ferramenta de avaliação da taxa de ocupação (talvez até por desconhecimento ou evasão de informação) e posteriormente do valor agregado que possa circular na economia do município, num determinado período. Dessa forma caracteriza-se claramente de que as empresas não atendem o dispositivo legal, instituído pela Lei Geral do Turismo.

18. A divulgação do município é feita...

A) Pelas instituições de governo municipal e estadual. B) Através de parcerias entre governo e empresas do município C) Não há parcerias para sua divulgação D) NRA

Evidência: 62,50% escolheram a letra “C” explicitando de que não há parcerias efetivas para a divulgação do destino Guarapari. Percebe-se, não existe um plano de marketing para o turismo do município.

19. Os participantes acreditam que Guarapari...

A) É o melhor destino para investir no turismo, no Estado do Espírito Santo B) É o destino que precisa ser reestruturado frente à competitividade nacional C) Precisa explorar outros segmentos turísticos (de negócios, de pesca, náutico, de pesca e cultural) D) NRA

Evidência: Os participantes registram a necessidade da exploração de outros segmentos turísticos a fim de enfrentar a sazonalidade local e para tanto optaram ela letra “C”, com 62,50%, seguido pela letra “B”, com 25%, para enfrentamento da competitividade nacional de novos destinos turísticos.

20. O destino Guarapari organiza a receptividade do turismo...

A) Da temporada de alta estação, com antecedência B) Com tarifas diferenciadas para médias temporadas C) Aguarda o turista cair do céu, na porta dos empreendimentos D) NRA

Evidência: 62,50% optaram pela letra “B”, sinalizando de que o trade pratica preços diferenciados nas médias temporadas para enfrentamento da sazonalidade e que 25% representa uma organização da hospitalidade com antecedência.

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O acesso à informação quanto ao assunto provocado é pertinente e pré-requisito para uma participação efetiva e justa; dessa maneira, as opiniões da comunidade ficarão menos sujeitas à influência de idéias individuais ou de representantes de grupos de interesses específicos. Isso incrementa tanto a legitimidade como a apropriação do processo por parte da população local.

Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o estágio em que o município de encontra positiva ou negativamente através do auto-reconhecimento de suas dificuldades e fragilidades, como um retrato da realidade atual. Os grupos propuseram que o melhor seria a contribuição dada em plenária e estas fossem aprovadas por todos, originando uma série de tópicos que compreendessem a expressão de todos. Dessa forma elencam-se abaixo as percepções:

Grupos em Plenária

Falsa imagem produzida do município para o meio público e privado em razão de uma ausência de

comunicação mais efetiva e transparente;

Guarapari ainda se mantém como símbolo turístico do Espírito Santo;

Município com grande tendência de exploração do turismo de negócios em razão da sua privilegiada posição geográfica regional;

A Administração Pública Municipal se faz mais participativa nas discussões sobre as questões sociais e econômicas do município;

A Sociedade Civil Organizada tem sido mais ouvida pelas instâncias de governo municipal e estadual;

Um município carente de uma política de divulgação de seus atributos mais agressiva, refletindo num planejamento de marketing mais efetivo;

Em razão de sua estrutura turística, o município registra forte eminência de liderança regional;

Devido ao grande número de migrantes, o município apresenta uma perda de identidade cultural gradativa;

A sua população demonstra alto poder de reação aos aspectos negativos que por ventura venham a acontecer.

3 – Análise de Cenários

3.1 – Descrição dos Cenários Inerciais por Grupos

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Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o cenário desejado que queiram construir para a cidade e a posição que querem que a cidade se situe através ações estratégicas indicadas, sintetizando numa declaração de onde a cidade deseja estar no futuro, em termo de gestão e sustentabilidade.

Os participantes sugeriram que demonstrássemos os tópicos como foi na sessão anterior.

Grupos em Plenária:

O município de Guarapari referenciado como município modelo do turismo no Espírito Santo;

Educação transversal do turismo, aplicado nas escolas do município públicas e privadas.

Sociedade conscientizada e comprometida com relação ao turismo local;

Demanda turística equilibrada durante todo o ano para o enfrentamento da instabilidade oferecida entre a oferta e demanda em determinados períodos da região;

Mão de obra do trade turístico qualificada;

Sensação de insegurança eliminada através de uma com segurança pública garantida;

Cidade sinalizada turisticamente;

Política de fiscalização municipal eficiente e eficaz nos seus procedimentos;

Taxa de ocupação hoteleira com turistas de alto poder aquisitivo.

3.2 - Descrição dos Cenários Desejados por Grupos

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O objetivo desta etapa foi trazer aos participantes um novo patamar de entendimento do turismo e produzir subsídios para a construção do plano a ser desenvolvido, percebendo quais são as oportunidades que lhes são facilitadas e as ameaças que lhes são imputadas. Os pontos fortes que deverão ser resguardados e os pontos fracos que deverão ser combatidos ou amenizados.

4.1 – Oportunidades - variáveis externas e não controláveis que podem criar condições favoráveis para o desenvolvimento e crescimento, desde que se tenha o interesse e as condições para usufruí-la.

Quais são as oportunidades do município / região que podem transformar o turismo local?

Grupo Radioativo

Crescimento econômico da região sul do Estado do Espírito Santo;

Crescente segmento do turismo de negócios provenientes da expansão econômica;

Gastronomia como expectativa do segmento do turismo cultural do turista;

Investidores para construção de marina (privada) em Guarapari;

“Resort 3 Praias”, como atrativo efetivo do município;

Recursos externos para a construção do Centro Cultural;

Guarapari inserido com City Tour de cruzeiros marítimos de Vitória;

A percepção dos turistas pelo turismo rural de Guarapari;

A descoberta de Guarapari como destino de estudos e pesquisas para o turismo ufológico;

A viabilização dos recursos do BID para a revitalização do Canal da Guarapari;

Guarapari como segundo destino para turistas da Copa 2014 e possibilidade de hospedar alguma seleção do campeonato;

Olimpíada 2016: motivo para investimentos na construção de áreas esportivas;

Interiorização dos investimentos públicos e industrialização na região;

Dispor do aeroporto de Guarapari funcionando normalmente para vôos regulares;

Captação de recursos para construção do Hospital Municipal;

Da representatividade de Guarapari na Governança Regional Condesul;

A instalação de prédio do SENAC para cursos de capacitação e qualificação;

Captação de recursos e/ou inserção da capilaridade da malha viária municipal no governo do Estado ou Federal.

Componentes: Adriana Avelar, Cláudio Ferreira da Silva, Adriani S. Serpa, João Manoel Azeredo, Carmélia Jaina Costa Silva e Sandra Helena Borges

4 - Análise Ambiental

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Grupo Peroá

Obra de infra-estrutura viária e marítima;

Implantação de grandes plantas industriais na Região Metropolitana Expandida Sul;

Grandes eventos mundiais esportivos na região sudeste;

Desenvolvimento urbano de Vila Velha;

Clima ameno;

Desenvolvimento da região norte do Rio de Janeiro

Componentes: Danilo Bastos, Felipe Cerutti, Marcos Azeredo, Felipe Tasco, Edgar Bhele e João Delpupo

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4.2 – Ameaças – variáveis externas e não controláveis que podem criar condições desfavoráveis à sua manutenção e sobrevivência, quando não é possível isolá-la ou mitigá-la.

Quais são as ameaças do município / região que podem transformar o turismo local?

Grupo Radioativo

Crescimento desordenado da Região Sul;

Migração decorrente do crescimento econômico desorganizado (bolsões de pobreza, invasões imobiliárias, tráfico de drogas, poluição, violência urbana, insuficiência de instalações educacionais);

Impacto social da expansão econômica da região sul;

Impacto ambiental provocado pela Ferrovia Litorânea Sul;

Elevação do custo médio de vida;

Pressão da construção civil sobre o Plano de Desenvolvimento Municipal – PDM, sobre zoneamento urbano e critérios de edificação;

Interferência climática;

Interferência na biodiversidade local térrea e marítima

Competitividade de outros destinos consolidados nacionalmente;

Crise econômica mundial provocada pelas grandes nações

Aumento no preço dos combustíveis;

Alteração climática repentina nas boas temporadas;

Concentração de receita e investimentos em um único município da região;

Legislação tributária abusiva

Componentes: Adriana Avelar, Cláudio Ferreira da Silva, Adriani S. Serpa, João Manoel Azeredo, Carmélia Jaina Costa Silva e Sandra Helena Borges

Grupo Peroá

Construção de grandes plantas industriais não obedecendo as condicionantes negociadas;

Ocupação irregular do solo urbano e rural por imigrantes;

Perda da identidade turística da cidade em razão da forte migração que não tem relação cultural com a mesma;

Componentes: Danilo Bastos, Felipe Cerutti, Marcos Azevedo, Felipe Tasco, Edgar Bhele e João Delpupo

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Grupo Radioativo

Belezas naturais (praias, montanhas, manguezal, cachoeiras, lagoas etc.);

O nome da cidade conhecido nacional e internacionalmente;

Localização privilegiada cortada pela BR 101 e próxima a BR 262 e BR 359;

Proximidade entre o mar e montanhas;

Biodiversidade marinha que proporciona o turismo de mergulho e de pesca;

Forte apelo histórico, cultural e de saúde;

Hospitalidade

Gastronomia típica com preços acessíveis e diversificados;

Oferta de atividades esportivas tais como surf, kite-surf, pesca oceânica e esportes náuticos;

Radioatividade natural de suas fontes de areia monazíticas;

Preservação ecológica de seus parques e unidades de conservação (Morro da Pescaria, Parque Estadual Paulo César Vinha, Reserva de Desenvolvimento Sustentável Concha d’Ostra;

Disponibilidade de centros técnicos e de curso superior;

Destino com grande oferta de entretenimento familiar. Componentes: Adriana Avelar, Cláudio Ferreira da Silva, Adriani S. Serpa, João Manoel Azeredo, Carmélia Jaina Costa Silva e Sandra Helena Borges

Grupo Peroá

Fatores históricos relevantes para a economia capixaba;

Potencialidade turística diversificada;

A prática do turismo náutico;

Destino com variados entretenimentos e lazer;

Destino turístico consolidado no mercado nacional.

Componentes: Danilo Bastos, Felipe Cerutti, Marcos Azevedo, Felipe Tasco, Edgar Bhele e João Delpupo

4.3 – Pontos Fortes – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição favorável ao município e região. São capacidades, recursos, equipamentos entre outros que possuem e que contribuem para o desenvolvimento e manutenção do turismo.

Quais são os pontos fortes do município / região que podem transformar o turismo local?

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Grupo Radioativo

1. Serviços de táxi com altos preços praticados e sem qualificação; 2. Fiscalização – postura, obras, vigilância sanitária; 3. Desorganização dos meios de hospedagem; 4. Vias e transportes públicos com fraca infraestrutura; 5. Baixo poder aquisitivo do turista; 6. Falta de política adequada de divulgação do destino; 7. Serviço turístico de baixa qualidade; 8. Mão de obra desqualificada em hotéis e outros serviços; 9. Fraco envolvimento entre os setores da cadeia produtiva do turismo; 10. Falta de educação no atendimento ao público; 11. Segurança pública deficiente; 12. Falta de conscientização turística no setor público; 13. Sinalização turística e de transportes insuficientes; 14. Aeroporto inoperante para vôos comerciais; 15. Rodoviária inexistente; 16. Trânsito desorganizado; 17. Falta de suporte adequado para embarcações marítimas; 18. Desobediência à regulamentação de táxi; 19. Falta de capacitação e qualificação de pessoal para atendimento ao turista; 20. Atendimento médico hospitalar deficiente; 21. Sazonalidade – custo elevado na alta temporada 22. Fiscalização ineficaz pela Administração Pública.

Componentes: Adriana Avelar, Cláudio Ferreira da Silva, Adriani S. Serpa, João Manoel Azeredo, Carmélia Jaina Costa Silva e Sandra Helena Borges

Grupo Peroá

23. Deficiente infra-estrutura viária; 24. Serviço público deficiente; 25. Integração poder público x sociedade civil, deficiente; 26. Infra-estrutura turística deficiente; 27. Baixo GMDI – (gasto médio diário do turista) – R$ 69,00 (Setur – Fev/2010); 28. Oferta de hospedagem desorganizada; 29. Serviços de hospedagem de baixa qualidade, em sua maioria; 30. Mão de obra desqualificada (serviço turístico)

Componentes: Danilo Bastos, Felipe Cerutti, Marcos Azevedo, Felipe Tasco, Edgar Bhele e João Delpupo

4.4 – Pontos Fracos – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição desfavorável ao município e região. Elas correspondem à falta de habilidades, deficiência de qualidades e de recursos que comprometem ou podem vir a comprometer o crescimento do turismo. Quais são os pontos fracos do município / região que podem transformar o turismo local?

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Guarapari – ES Consultor: Moacir Durães

17

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5 - Hierarquização de prioridades

Os pontos fracos identificados foram em plenária, rediscutidos em consenso sua composição, tema a tema até a redação final. Num segundo momento, foram avaliados segundo hierarquização de prioridade dos 30 (trinta) problemas apresentados, conforme metodologia GUT-A (Gravidade x Urgência x Tendência x Abrangência). O método consiste na pontuação dada a cada item, democraticamente em plenária, identificados nas fraquezas com o objetivo de se estabelecer prioridades de tomada de decisão para o gestor local. Desta feita, novamente em plenária foram democratizadas as referidas notas para cada variável da metodologia GUT-A e em seguida houve o discernimento da exclusão de alguns temas e a inclusão de outros que resultou numa redução dos problemas de 19 (dezenove) a serem enfrentados, como apresentado abaixo:

Problemas identificados como Pontos Fracos do turismo local Gra

vid

ade

Urg

ência

Tendência

Am

biê

ncia

Total

1. Falta de sensibilização turística no setor público e privado 5 5 5 5 625

2. O município carece de integração do poder publico x sociedade civil organizada, empresarial e com os municípios da região CONDESUL 5 5 5 5 625

3. Instabilidade entre oferta e demanda ao longo do ano. (sazonalidade) 5 5 5 5 625

4. Fiscalização municipal com estrutura deficitária nos setores de postura, obras e vigilância sanitária 5 5 5 4 500

5. Segurança pública deficiente associada à falta de participação efetiva da sociedade 4 5 5 5 500

6. Terminal rodoviário que não dispõe de atendimento à demanda existente 5 5 4 5 500

7. Desregulamentação dos meios de hospedagem de Guarapari e falta de interação de aluguel de casas e apartamentos para temporadas 5 5 5 4 500

8. Ausência de plano de marketing do turismo de Guarapari 5 5 5 4 500

9. Fraco envolvimento entre os setores da cadeia produtiva do turismo 5 4 4 5 400

10. Trânsito desorganizado no município provocado pelo seu mapeamento urbano 5 5 5 3 375

11. Desorganização associativa do trade turístico 3 5 5 5 375

12. Serviço turístico de baixa qualidade em geral, ocasionado pela falta de capacitação e qualificação de pessoal e dos equipamentos turísticos 4 5 4 4 320

13. Infra-estrutura turística deficiente, inclusive de acessibilidade aos atrativos turísticos 4 4 4 5 320

14. Baixo Gasto Médio Diário Individual (GMDI – R$69,00- Setur – ES, fev/2010) representado pelo baixo poder aquisitivo do turista associado aos preços praticados na alta temporada 3 5 4 5 300

15. Transporte público com fraca infra-estrutura de serviços 5 5 2 5 250

16. Serviços de táxi terrestres com altas tarifas e sem qualificação 4 3 4 4 192

17. Falta suporte de atendimento e atracação adequado para embarcações marítimas no canal de Guarapari 3 3 3 5 135

18. Aeroporto inoperante para vôos regulares e comerciais 3 3 3 5 135

19. Sinalização Turística e de trânsito, deficientes 3 4 3 3 108

Page 19: RELATÓRIO DE GUARAPARI

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Guarapari – ES Consultor: Moacir Durães

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PROBLEMAS

GR

AV

IDA

DE

UR

GÊN

CIA

TEN

DÊN

CIA

AM

BIÊ

NC

IA

TO

TA

L

Máxima Prioridade - pontuação entre 625 a 501: Itens em que os participantes deverão se concentrar na união de esforços para as tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de políticas contra os impactos;

1. Falta de sensibilização turística no setor público e privado 5 5 5 5 625 2. O município carece de integração do poder publico x sociedade civil organizada, empresarial e com os municípios

da região CONDESUL 5 5 5 5 625 3. Instabilidade entre oferta e demanda ao longo do ano. (sazonalidade) 5 5 5 5 625

PROBLEMAS

GR

AV

IDA

DE

UR

GÊN

CIA

TEN

DÊN

CIA

AM

BIÊ

NC

IA

TO

TA

L

Alta Prioridade - pontuação entre 500 a 376: Itens que merecerão especial atenção, mas depois de atendidas as prioridades pontuadas anteriormente;

4. Fiscalização municipal com estrutura deficitária nos setores de postura, obras e vigilância sanitária 5 5 5 4 500 5. Segurança pública deficiente associada à falta de participação efetiva da sociedade 4 5 5 5 500 6. Terminal rodoviário que não dispõe de atendimento à demanda existente 5 5 4 5 500 7. Desregulamentação dos meios de hospedagem de Guarapari e falta de interação de aluguel de casas e

apartamentos para temporadas 5 5 5 4 500 8. Ausência de plano de marketing do turismo de Guarapari 5 5 5 4 500 9. Fraco envolvimento entre os setores da cadeia produtiva do turismo 5 4 4 5 400

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Guarapari – ES Consultor: Moacir Durães

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PROBLEMAS

GR

AV

IDA

DE

UR

GÊN

CIA

TEN

DÊN

CIA

AM

BIÊ

NC

IA

TO

TA

L

Média Prioridade - pontuação entre 375 a 251: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo.

10. Trânsito desorganizado no município provocado pelo seu mapeamento urbano 5 5 5 3 375

11. Desorganização associativa do trade turístico 3 5 5 5 375 12. Serviço turístico de baixa qualidade em geral, ocasionado pela falta de capacitação e qualificação de pessoal e

dos equipamentos turísticos 4 5 4 4 320 13. Infra-estrutura turística deficiente, inclusive de acessibilidade aos atrativos turísticos 4 4 4 5 320 14. Baixo Gasto Médio Diário Individual (GMDI – R$69,00- Setur – ES, fev/2010) representado pelo baixo poder

aquisitivo do turista associado aos preços praticados na alta temporada 3 5 4 5 300

PROBLEMAS

GR

AV

IDA

DE

UR

GÊN

CIA

TEN

DÊN

CIA

AM

BIÊ

NC

IA

TO

TA

L

Média Prioridade - pontuação entre 250 a 126: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo.

15. Transporte público com fraca infra-estrutura de serviços 5 5 2 5 250 16. Serviços de táxi terrestres com altas tarifas e sem qualificação 4 3 4 4 192 17. Aeroporto inoperante para vôos regulares e comerciais 3 3 3 5 135 18. Falta suporte de atendimento e atracação adequado para embarcações marítimas no canal de Guarapari 3 3 3 5 135

PROBLEMAS

GR

AV

IDA

DE

UR

GÊN

CIA

TEN

DÊN

CIA

AM

BIÊ

NC

IA

TO

TA

L

Média Prioridade - pontuação entre 125 a 1: Itens que não comprometem o processo. 19. Sinalização Turística e de trânsito, deficientes 3 4 3 3 108

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Guarapari – ES Consultor: Moacir Durães

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Problema 1

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Os participantes justificam que: a forte migração, a falta de educação transversal de turismo nas escolas, a educação profissionalizante deficiente, o baixo nível de escolaridade e principalmente a falta de uma política pública municipal em prol do turismo local são algumas das causas do problema referenciado.

Falta de sensibilização turística no setor público e privado

1. Realizar seminário de conscientização e mobilização sobre a importância da atividade turística (dos produtos locais e seus serviços), como fator de desenvolvimento econômico.

Início: 01/07/2011 Término: Ação constante

Responsável: SECTUR – Adriani Serpa Participantes: SEMA – José Jacinto Baldoto, SETAC – Maria Helena Netto SEMED – Jacinta Meriguete Costa SEDEC – Aurelice Vieira SEMPRAD – Edgar Behle SEMAPER – Antonio Nivaldo Ferrarini Parceiros: AHTG – Adriana Marques Conselho Municipal de Turismo Câmara de Vereadores SETUR, INCAPER, SEBRAE Instituições de ensino, Igrejas, Clubes de Serviços (Rotary e Lions), Maçonaria, IFES.

2. Convocar as lideranças para discussão, como fórum permanente através do fortalecimento do Conselho Municipal de Turismo.

3. Utilizar os meios de comunicação para atingir todos os munícipes e empresários sobre a importância do turismo e para a economia do município.

4. Identificar empresários de equipamentos turísticos do município: meios de hospedagens urbanos e rurais, equipamentos turísticos, bares, restaurantes e outros serviços a fim de orientá-los para formação de rede de negócios.

5. Estimular o desenvolvimento de projetos vinculados à formação de produtos turísticos elaborados sustentavelmente.

6. Formar redes de serviços que atendam aos turistas (hospedagem, alimentação, manutenção de veículos, dentistas, médicos, bares e restaurantes, postos de gasolina, etc) a fim de agregar serviços aos turistas

7. Realizar levantamento das demandas de qualificação profissional e empresarial, através de pesquisa junto às empresas e profissionais

6 – Encaminhamentos e intervenções Neste quadro foram verificados 19 problemas e avaliados quanto à sua similaridade entre si e por consenso foram eliminados alguns e/ou agrupados a fim de oferecer maior transparência aos programas e projetos a serem enfrentados.

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Guarapari – ES Consultor: Moacir Durães

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informais.

8. Realizar pesquisa de demanda (fluxo turístico) a fim de identificar

questões de qualidade no atendimento.

9. Incentivar formação de redes para contratação de pessoal que oferecem seus serviços ao trade.

10. Priorizar inicialmente os que fazem parte da cadeia direta do turismo

ou àqueles que mais diretamente lidam com o turista.

11. Formalizar educação profissionalizante para formação do indivíduo profissionalmente e estabelecer relação de trabalho x social como garantia de sustentação familiar.

12. Fundamentar ao que se refere o Art. 180 da Constituição Federal “A União, os Estados, o distrito Federal e os Municípios promoverão e incentivarão o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico”, na Lei Orgânica Municipal.

Problema 2

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Falta de planejamento a médio e à longo prazo para o desenvolvimento do turismo municipal.

O município carece de integração do poder publico x sociedade civil organizada, empresarial e com

1. Resgatar o Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Estado do Espírito Santo – 2025 – edição 2010, e o Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil, do Ministério do Turismo para nivelamento de informação

Início: 01/08/2011 Até: Ação constante

Responsável: SECTUR – Adriani Serpa Participantes: Secretário Chefe de Gabinete – Carlito Benincá SEMCOS – Ronaldo Butke SEDEC – Aurelice Vieira SETAC – Maria Helena Netto SEMAPER – Antônio Nivaldo Ferrarini CDL

2. Atentar para o Macroprograma 1 – Gestão e Relações Institucionais, Projeto 1 – Institucionalização, estruturação e difusão do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo – 2025, edição 2010 – Tópico que se refere a exigência da institucionalização do Conselho Municipal de Turismo (COMTUR), Fundo Municipal de Turismo (FMT), Planos de Desenvolvimento do Turismo e Plano de Desenvolvimento Municipal (PDM) etc

3. Sensibilizar, mobilizar e arregimentar novos conselheiros do trade e/ou lideranças.

4. Coordenar todo o processo de envolvimento dos atores locais para

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Guarapari – ES Consultor: Moacir Durães

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os municípios da região do Conselho Público para o Desenvolvimento Sustentável da Região Sul - Condesul

possível assunção de conselheiros;

AHTG Parceiros: SETUR, Instituto Jones do Santos Neves, Instância de Governança Regional de Turismo etc.

5. Criar comunicação direta com os conselheiros e trade turístico para operacionalização do Conselho através de comissões flutuantes de acordo das exigências apresentadas.

6. Organizar os diversos atores para trabalhar com foco centralizado no desenvolvimento do turismo sustentável, de modo a considerar as especificidades da cidade.

7. Realizar planejamento, o acompanhamento, a monitoria e a avaliação das estratégias dos Encaminhamentos e Intervenções realizados pela Oficina de Fortalecimento da Gestão Municipal realizados em maio/2011.

8. Ampliar os canais de participação social na gestão pública.

9. Capacitar as entidades, fortalecendo o capital social.

10. Divulgar frequentemente as ações cooperadas.

Problema 3

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Ausência de histórico de ações e estratégias que motivem o turismo de Guarapari durante todo o ano.

Instabilidade entre oferta e demanda ao longo do ano. (sazonalidade)

1. Identificar os atrativos e desenvolver gestão dos mesmos, em hospitalidade.

Início: 01/08/2011

Responsável: SECTUR – Adrini Serpa Participantes: Conselho Municipal de Turismo Parceiros: SETUR, Instituto Jones dos Santos

2. Efetivar manutenção do patrimônio histórico e cultural.

3. Elaborar circuitos turísticos fortalecendo as atividades de outros segmentos turísticos que tenham atividade durante todo o ano.

4. Estabelecer criatividade na produção do turismo de eventos

5. Definir metas para capacitação e qualificação de mão de obra qualificada

6. Ampliar o portifólio de oferta de entretenimento e de atrativos

7. Buscar novos mercados ou estados emissivos de novos turistas

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Guarapari – ES Consultor: Moacir Durães

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Final: Ação constante

Neves, IPHAN, Ministério do Turismo, AHTG, CDL, SAMARCO, PETROBRÀS.

8. Pesquisar na internet oportunidades de negócios no site do Ministério do Turismo, os Programas:

Projeto de Benchmarketing em Turismo;

Caravana Brasil Nacional;

Brasil Vendo Melhor;

Vai Brasil;

Viaja Mais Melhor Idade;

Viaje com Agente

Caminhão Destino Brasil

9. Comercializar o destino de Guarapari através do CDC Banestes Turismo.

Problema 4

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Os componentes do grupo justificam que no processo de fiscalização impera a “cultura do toma lá dá cá”, a comissão por produtividade provoca inobservância de procedimentos, o baixo nível de escolaridade da equipe fiscalizadora, a interferência política na gestão estrutural da secretaria de fiscalização, a limitação de concurso público para provimento de pessoal específico.

Fiscalização municipal com estrutura deficitária nos setores de postura, obras e vigilância sanitária

1. Fazer cumprir o art. 142 da Lei Orgânica Municipal em sua plenitude: “O município exercerá, no âmbito de sua atuação e na forma da Lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento da atividade econômica livre à iniciativa privada desde que não contrarie o interesse público.”

Início: 01/07/2011 Final: Ação constante

Responsável: SEMFIS – Jorge Roberto B. Melo Participantes: Secretário Chefe de Gabinete – Carlito Benincá Procuradoria Geral – Silvano da Silva SEMAD – Tolúnio Romanelli SEMA – José Jacinto Baldoto SEMSA – Diana Márgara Raidan SEMAPER – Antônio Nivaldo Ferrarini SEMPRAD – Edgar Behle Parceiros: Ministério Público, INCAPER, ANVISA, SESA, IEMA, IBAMA

2. Identificar quais são os problemas que promovem a estrutura deficitária destes setores (de recursos, de equipamentos, veículos, comunicação, móveis, estantes para arquivos, cadeiras, computadores etc.)

3. Efetuar levantamento de pessoal para desenvolvimento das atividades específicas, inclusive com poder de polícia municipal.

4. Inserir na LOA – Lei de Orçamento Anual de 2012, os recursos necessários para suprir essa deficiência.

5. Avaliar a competência dos gestores públicos dessas áreas

6. Capacitar pessoal dos referidos setores, nas temáticas de atendimento, legislação, operacionalização, procedimentos e gestão

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Guarapari – ES Consultor: Moacir Durães

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de processos.

7. Promover a redução da burocracia nos processos de fiscalização.

8. Envolver a Procuradoria Pública de forma sistemática para a agilização de processos conflituosos.

9. Unificar os serviços de fiscalização municipal num único prédio.

Problema 5

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Descomprometimento da sociedade local e a ausência de articulação dos órgãos públicos sobre o problema

Segurança pública deficiente associada à falta de participação efetiva da sociedade

1. Convidar o Comandante da Cia da Polícia Militar Local e a Polícia Civil para uma reunião a fim de discutir o problema em pauta.

Início: Julho/2011 Final: Ação constante

Responsável: SETAC – Maria Helena Neto Participantes: Secretário Chefe de Gabinete – Carlito Benincá SEDEC – Aurelice Vieira SEMED – Jacinta Mariguete Costa SEMPRO – Eduardo José Ribeiro, SEMCOS – Ronaldo Butke, Igrejas, Clubes de Serviços, Maçonaria. Parceiros: SESP-ES, Promotoria Pública, Ministério da Justiça, Secretaria Nacional de Segurança Pública –(Senasp)

2. Levantar as causas que proporcionaram esse sentimento de insegurança por parte da população refletida nos participantes da oficina

3. Desenvolver projeto de georreferenciamento da criminalidade local

4. Levantar os índices de criminalidade do município

5. Identificar as causas destes crimes

6. Envolver a sociedade para identificação de problemas nas comunidades e interagir com o sistema de segurança.

7. Buscar parceria para efetivar a qualificação do efetivo da Polícia Militar, do município, para o atendimento ao turista.

8. Promover uma integração mais efetiva da sociedade com as instituições de Segurança do Estado (Civil e Militar) para reduzir a sensação de insegurança aos moradores de Guarapari.

9. Desenvolver projetos para captação de recursos no Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – Pronasci, pra a instalação do projeto “Território de Paz”.

10. Fortalecer a Rede de Promoção de Ambientes Seguros - REPAS e

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descentralizar com a formação de novos grupos de interesse.

11. Sensibilizar as comunidades da importância dos canais de participação social.

12. Cobrar via poder público municipal, melhorias na ampliação do efetivo e na infra-estrutura das polícias civil e militar.

13. Garantir à população condições de segurança em parceria com a Secretaria de Estado, através do Conselho de Segurança Comunitário.

Problema 6

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Histórica ausência de iniciativa pública e empresarial para construção de rodoviária

Terminal rodoviário que não dispõe de atendimento à demanda existente

1. Monitorar o processo licitatório da construção da rodoviária.

Início: 01/08/2011 Final: 30/12/2012

Responsável: CODEG – Luiz José Alledi Participantes: SECTUR – Adriani Serpa SEMPRAD – Edgar Behle SEMOP – Emanuel de Oliveira Parceiros: Câmara de Vereadores

2. Fazer cumprir a Lei Orgânica Municipal através do art. 22, item XXIV – “Tornar obrigatória a utilização da estação rodoviária” do município.

3. Conhecer a Lei 8.987/95 – Lei que define os procedimentos que devem ser adotados quando da outorga de concessão e permissão de serviços públicos.

4. Verificar se o existe caráter de exclusividade dos serviços prestados para um único operador, na condição de monopólio.

5. Verificar se monopolizada, se sua necessidade foi justificativa através de estudos de viabilidade técnica e econômica.

6. Buscar informações de quando será assinada a Ordem de Serviço para a construção da rodoviária.

Problema 7

Como resolver ou amenizar o problema

Provável causa: Exploração do turismo de massa sem a oferta de serviços de qualidade por locadores não qualificados na regulamentação de meios de hospedagem.

Desregulamentação 1. Cadastrar todos os meios de hospedagem no Cadastur, conforme § 1º

da Lei 11.771 de 17/09/2008 (Lei Geral do Turismo) e art. 18 do

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dos meios de hospedagem de Guarapari e falta de interação de aluguel de casas e apartamentos para temporadas

Decreto 7.381 de 02/12/2010.

Início: 01/08/2011 Final: 30/12/2012

Responsável: AHTG – Adriana Marques Participantes: SECTUR – Adriani Serpa SEMPRAD – Edgar Behle SEMOP – Emanuel de Oliveira Procuradoria Geral – Silvano da Silva Parceiros: Câmara de Vereadores, SETUR, Promotoria Pública, Ministério do Turismo

2. Identificar todos os empreendimentos (casas e apartamentos) que aluguem para número excessivo de pessoas por temporada.

3. Elaborar ficha técnica de cada empreendimento e registrar fotograficamente suas instalações, pelo sistema de georreferenciamento.

4. Atrair os mais visíveis para a melhoria das instalações e serviços, adequando-as à quantidade de pessoas recebidas.

5. Incentivá-los a participar da rede negócios para atendimento e ampliar a oferta de serviços ao turista.

6. Propor aos locadores, uma nova filosofia de receber os hóspedes, como a exemplo das Guest House, onde o hóspede tem a sensação de se sentir em casa, com horários flexíveis e com oferta de um bom serviço de alimentação e entretenimento.

7. Incentivá-los a participar da Associação de Hotéis e Turismo de Guarapari de forma construtiva para o turismo da cidade.

8. Convidar os corretores de móveis para a compreensão para a organização do turismo local, quanto à aluguéis de casas e apartamento para temporada.

9. Estudar a possibilidade de se instituir um selo que os diferencie da legislação regulamentar, (Decreto 7.381 de 02/12/2010) normatizando suas operações.

Problema 8

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Desconhecimento da importância da ferramenta do marketing para o enfrentamento da sazonalidade local.

Ausência de plano de marketing do turismo de Guarapari

1. Contemplar a realidade local frente às expectativas do turista, através da realização de pesquisas qualitativas;

2. Garantir recursos orçamentários para 2012 e buscar parceiros para contratação de empresa de marketing;

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3. Buscar com os parceiros a existência de pesquisas já realizadas (SETUR);

Início: 01/07/2011 Final: Ação constante

Responsável: SEMCOS – Ronaldo Butke Participantes: SECTUR – Adriani Serpa SEMFA – Tolúnio romanelli AHTG – Adriana Marques Parceiros: IEMA, INCAPER, CDL, Promotoria Pública

4. Instituir Matriz de Responsabilidades com o trade a sociedade local;

5. Operacionalizar o Fundo Municipal de Turismo para custear o plano de marketing conforme art. 299 § 2º: “Fica instituído o fundo de Desenvolvimento do Turismo destinado à criação e implementação de projetos, cujas receitas e suas aplicações serão estabelecidas em lei específica. (NR dada ela ELCOM nº 002/95 de 27/04/1995).

6. Setor privado criar site para comercialização do destino Guarapari a fim de fortalecer a rede de negócios.

7. Criar links com agências de viagens, instituições ligadas ao turismo, agências de receptivo, enfim com instituições que tenham afinidade de negócios.

8. Realizar e participar de eventos, com a finalidade de divulgar os atrativos do município ma mídia estadual, regional e nacional, junto às operadoras e potenciais investidores;

9. Participar efetivamente com a SETUR-ES, em eventos nacionais.

10. Implantar e manter postos de informações turísticas nos principais pontos turísticos do município;

11. Intensificar divulgação de promoções no período de média estação

para suprimento da baixa temporada.

12. Desenvolver relações com o mercado a fim de culminar em ações comerciais, entre o poder público, a iniciativa privada e a comunidade na promoção e comercialização dos produtos que gere um aumento de competitividade e lucro do destino.

13. Preparar material informativo e promocional para o 6º Salão do Turismo que se realizará em São Paulo, em julho/2011.

Problema 9

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa:

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Guarapari – ES Consultor: Moacir Durães

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Falta de conhecimento de que a oferta de serviços turísticos está inserida na formação de rede dos segmentos econômicos e sociais. Fraco envolvimento entre os setores da cadeia produtiva do turismo

1. Utilizar os meios de comunicação para atingir todos os munícipes sobre a importância da integração dos prestadores de serviços do turismo com a comunidade através do fortalecimento da identidade cultural.

Início: 01/07/2011 Final: Ação constante

Responsável: SECTUR – Adriani Serpa Participantes: Empresários do setor, produtores rurais, CDL, artesãos, pescadores, instituições bancárias, associações comerciais, construtoras de móveis, postos de combustíveis, promotores de eventos etc. Parceiros: SETUR, SEBRAE, Ministério do Turismo, meios de comunicação.

2. Promover o reconhecimento do setor turístico como atividade econômica, no município.

3. Estimular e estabelecer contato entre pessoas, instituições, empresas e comunidade, para que ocorra o envolvimento, a participação e o comprometimento desses atores.

4. Ampliar a participação dos agentes locais relacionados ao poder público, empresários, sociedade civil e instituições de ensino.

5. Motivar permanentemente a comunidade envolvida em todas as etapas do desenvolvimento do turismo local

6. Fazer com que os processos e ações já existentes no município se harmonizem e se completem.

7. Envolver no processo aqueles atores que ainda não estão participando dos procedimentos formais.

8. Promover institucionalmente através de entidades e instituições de turismo a finalidade de atender a expectativa do turista no município.

9. Promover a integração de cada segmento turístico do município com o objetivo de fortalecer o Conselho Municipal de Turismo.

Problema 10

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Afunilamento do trânsito em razão do sistema viário defasado associado ao crescimento urbano desordenado

Trânsito desorganizado no município provocado

1. Adquirir mapas do perímetro urbano da cidade (sistema viário) no IJSN, INCAPER ou aquisição de imagens satélites por empresas especializadas.

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Guarapari – ES Consultor: Moacir Durães

30

pelo seu mapeamento urbano

2. Mapear as estradas e ruas prioritárias para a circulação de veículos

Início: 01/07/2011 Final: Ação Constante

Responsável: SEMPRAD – Edgar Behle Participantes: SEMPRO – Eduardo José ribeiro CODEG – Luiz José Aleddi Câmara de Diretores Lojistas Parceiros: DETRAN, IJSN

3. Melhorar a capacidade do sistema viário com sinalização indicativa e utilização de engenharia adequada para manutenção das vias prioritárias.

4. Medir a circulação de veículos nas principais vias da cidade para

avaliar sua capacidade de movimentação.

5. Realizar diagnóstico de capacidade de uso (transporte leve ou pesado)

6. Elaborar estudos para implementação de novos acessos à cidade.

7. Ampliar a sinalização horizontal e vertical nas avenidas e ruas.

8. Incentivar a criação de áreas para estacionamento.

9. Identificar possíveis parcerias e efetivá-las;

10. Orçar capacidade financeira da prefeitura para atendimento da demanda.

11. Arregimentar pessoal e equipamentos para atender essas demandas.

12. Envolver o DETRAN para os estudos de engenharia de tráfego.

Problema 11

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: A falta de percepção de que o negócio turismo se faz com parcerias efetivas

Desorganização associativa do trade turístico

1. Identificar através de pesquisa na Secretaria da Fazenda quais empreendimentos dispõe de Alvará de Funcionamento.

2. Elaborar pesquisa quanti-qualitativa sobre os serviços oferecidos pelo trade turístico, nos empreendimentos locais.

3. Buscar na Secretaria Estadual do Turismo quais são os 30 empreendimentos que estão cadastrados no Cadastur.

4. Identificar quais são os 40 empreendimentos instalados em Guarapari e

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que ainda não se cadastraram no Cadastur.

Início: 01/07/2011 Final: Ação constante

Responsável: AHTG – Adriana Marques Participantes: SECTUR – Adriani Serpa SEMAPER – Antonio Nivaldo Ferrarini SETAC – Maria Helena Netto Parceiros: SETUR, Instituições Bancárias BRAZTOA, Ministério do Turismo, SAMARCO, VALE, PETROBRAS.

5. Efetuar a liberação de Alvará de Funcionamento somente após o cadastramento no Cadastur.

6. A Associação de Hotéis e Turismo de Guarapari – AHTG, promover ações que favoreçam ao empreendedor do turismo de participar mais efetivamente percepção da competitividade de outros destinos, a considerar:

Busca de recursos financeiros e serviços

Busca de assistência e apoios

Adquirir novos conhecimentos

Conseguir melhorias para o destino turístico

Convivência e amizade entre os empresários

7. A AHTG efetivar parcerias com a BRAZTOA para o projeto institucional Espírito Santo – É o seu roteiro.

8. Promover no trade a discussão de novos negócios a fim de ampliar a lucratividade dos empreendimentos.

9. Ampliar a divulgação dos resultados da Associação

10. Focar em projetos que provoquem resultados no curto prazo com o intuito de aclamar os ainda não participantes.

11. Criar canal de comunicação direta seja via transmissão de rádio ou televisiva, sobre os participantes do trade, diàriamente.

Problema 12

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa: Falta de planejamento de cursos para capacitação e qualificação do trade

1. Realizar levantamento das demandas de qualificação profissional e empresarial, através de pesquisa junto às empresas e profissionais informais;

2. Identificar possíveis empreendedores no setor de meios de hospedagens urbanos e rurais, equipamentos turísticos, bares e restaurantes

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Serviço turístico de baixa qualidade em geral, ocasionado pela falta de capacitação e qualificação de pessoal e dos equipamentos turísticos

Início: 01/08/2011 Final: Ação constante

Responsável: SECTUR – Adriani Serpa Participantes: Empresários do trade turístico SETAC – Maria Helena Netto Câmara de Diretores Lojistas Parceiros: SEBRAE, SENAC, SESC, SENAR e instituições de ensino.

3. Realizar pesquisa de demanda (fluxo turístico) a fim de identificar níveis de atendimento.

4. Capacitar e qualificar os prestadores de serviços

5. Buscar parceria para garantir a efetivação do Programa de Capacitação;

6. Captar e recursos e viabilizar meios para o desenvolvimento do turismo através do atendimento em excelência;

7. Monitorar através da Comissão Municipal do Trabalho ou Secretaria Municipal de Trabalho, Assistência e Cidadania.

8. Fomentar a melhoria da infra-estrutura física dos Bares, Restaurantes e similares e meios de hospedagem;

9. Buscar parceria com o SEBRAE para desenvolvimento de Planos de Negócios para revitalização dos empreendimentos.

10. Levantar os setores a serem priorizados inicialmente os que fazem parte da cadeia direta do turismo.

11. Promover seminário de sensibilização e mobilização para o empresariado local sobre a importância econômica dos produtos locais e seus serviços, no contexto do turismo.

12. Realizar cursos: gestão empresarial, de planilhas de custos, de capacitação para definição de preços de venda a fim de melhorar o atendimento.

Problema 13

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa: Desconhecimento do Decreto 5.296 de 02/12/2004 sobre acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou mobilidade reduzida

Infra-estrutura turística

1. Dispor da planta cadastral para análise do sistema viário da sede do município

2. Estudar o Decreto nº 5.296 de 02/12/2004, que regulamenta as Leis

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deficiente, inclusive de acessibilidade aos atrativos turísticos

nºs 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida;

Início: 01/07/2011 Final: Ação constante

Responsável: SECTUR – Adriani Serpa Participantes: SEMOP – Amanuel de Oiveira SEMPRAD – Edgar Behle SEMPRO – Eduardo José Ribeiro Câmara de Diretores Lojistas Parceiros: SETUR, Ministério das Cidades, Prefeitura de Vitória

3. Elaborar diagnóstico sobre a infra-estrutura turística para avaliar as condições atuais do sistema de transportes e de comunicações, hotéis, locadoras, postos de informações e de combustíveis, bares e restaurantes, entretenimento e outros.

4. Estudar o Manual Fortalecimento da Gestão Municipal – Assistência Técnica para o Planejamento Territorial e a Gestão Participativa Urbana - http://www.cidades.gov.br/ministerio-das-cidades/arquivos-e-imagens-oculto/Manual%20Programa%201136_2009.pdf

5. Propor alargamento das calçadas a fim de fortalecer o comércio local

6. Verificar no Plano de Desenvolvimento Municipal se há impeditivos para instalação de empreendimentos que contribuem com o estrangulamento do trânsito.

7. Buscar no Ministério das Cidades recursos para financiamento para melhoria da mobilidade urbana

8. Buscar o modelo do Projeto Calçada Cidadã na Prefeitura de Vitória;

Problema 14

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Turismo de massa: segmento de sol e praia Baixo Gasto Médio Diário Individual (GMDI – R$69,00- Setur – ES, fev/2010) representado pelo baixo poder aquisitivo do turista associado

1. Conhecer o perfil do turista brasileiro nos diversos segmentos de turismo: seus hábitos e costumes e o que eles esperam encontrar no destino.

Início:

Responsável: SECTUR – Adriani Serpa Participantes: Empresários do trade turístico

2. Conhecer o perfil do turista estrangeiro nos diversos segmentos de turismo: seus hábitos e costumes e o que eles esperam encontrar no destino.

3. Conhecer as motivações dos turistas que escolhem Guarapari, se por diversão, por questões culturais, por fatores religiosos, visitas a

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aos preços praticados na alta temporada

parentes, participação de eventos, competições esportivas, turismo de mergulho, etc.

01/07/2011 Final: Ação constante

SETAC – Maria Helena Netto Câmara de Diretores Lojistas Parceiros: SEBRAE, SENAC, SESC, SENAR e instituições de ensino.

4. Avaliar os diferentes fluxos turísticos: os de convergência, o periférico, o fluxo de negócios e o fluxo turístico.para a compreensão dos tipos de turistas.

5. Avaliar as atrações existentes e o custo dos serviços oferecidos, pois trata-se de fator decisivo em geral para o turista.

Problema 15

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável causa: Fiscalização displicente da Administração Pública sobre as concessionárias de transporte coletivo municipal.

Transporte público com fraca infra-estrutura de serviços

1. Observar o inciso V do artigo 30 da Constituição da República que assim prevê: “Compete aos municípios: V – organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.”

Início: 01/08/2011 Final: Ação constante

Responsável: CODEG – Luiz José Alledi Participantes: Chefe de Gabinete – Carlito Benincá Procuradoria Geral – Silvano da Silva SEMPRAD – Edgar Behle Câmara de Diretores Lojistas

2. Elaborar diagnóstico sobre o sistema de transporte coletivo municipal e intermunicipal para subsidiar projetos de melhorias no atendimento de serviços.

3. Consultar a Lei 9.074/95, art. 2º “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios executarem obras e serviços públicos por meio de concessão e permissão de serviço público, sem lei que lhes autorize e fixe os termos, dispensada a lei autorizativa nos casos de saneamento básico e limpeza urbana e nos já referidos na Constituição Federal, nas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e Municípios; observado, em qualquer caso, os termos da Lei no 8.987, de 1995.”

4. Fiscalizar os requisitos do Serviço Público ou de utilidade pública em cinco princípios:

da Permanência – impõe a continuidade no serviço;

da Generalidade – impõe serviço igual para todos;

da Eficiência – exige a atualização do serviço;

da Modicidade – exige tarifas razoáveis;

da Cortesia – traduz-se em um bom tratamento para com o público

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Parceiros: SETOP, Ministério do Transporte, 5. Sustentar e observar os serviços conforme determina o art. 175 da

Constituição, que: “Incumbe ao poder público, na forma da lei, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

6. Consultar o parágrafo único do art. 175. A lei disporá sobre:

O regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;

os direitos dos usuários;

política tarifaria

a obrigação de manter o serviço adequado.

7. Efetuar levantamento do número de passageiros (embarque e desembarque) entre a sede e os distritos a fim de avaliar a utilização do sistema municipal.

8. Com a construção da rodoviária fora do centro da cidade, estudar a possibilidade de fornecimento de outros sistemas de transporte no centro da cidade, a fim de reduzir o estrangulamento do trânsito.

Problema 16

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa: Não observância da qualidade dos serviços de aluguel de veículos terrestres (táxi) à população local pela Administração Pública

Serviços de táxi terrestres com altas tarifas e sem qualificação

1. Fazer levantamento do cadastro municipal da concessão de serviços de táxi no município.

Início: 01/08/2011 Final:

Responsável: CODEG – Luiz José Alledi Participantes: Taxistas SETAC – Maria Helena Netto SECTUR – Adriani Serpa

2. Promover diálogo para a melhoria no atendimento dos serviços para os condutores habilitados através de cursos online pelo SEST/SENAT: http://sestsenat.org.br/Paginas/Cursos-on-line.aspx

3. Revisar a regulamentação atual sobre o serviço de táxi terrestre.

4. Fiscalizar as condições dos veículos bem como seus condutores, se prestam serviços de qualidade conforme Inciso XXIV do art. 22 da Lei Orgânica Municipal: “Organizar e manter os serviços de fiscalização

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necessários ao exercício do seu poder de polícia administrativa.”

31/12/2011

AHTG – Adriana Marques Parceiros: SEST/SENAT, SEBRAE, SENAC e instituições de ensino.

5. Fazer cumprir o Inciso XXXIV, do art. 22 da Lei Orgânica Municipal: “Compete ao Município... Regulamentar os serviços de aluguel, inclusive o uso de taxímetro.

6. Incluir critérios para liberação de Alvará de Estacionamento àqueles capacitados em cursos de Atendimento e básico de inglês e ou espanhol.

Problema 17

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa: Aeroporto com demanda reduzida de passageiros que provoca condições desfavoráveis de operacionalidade regular.

Aeroporto inoperante para vôos regulares e comerciais

1. Realizar pesquisa nos hotéis para identificar o número de turistas que utilizam o meio de locomoção aérea.

Início: 01/07/2011 Final: 31/12/2011

Responsável: SECTUR – Adriani Serpa Participantes: Empresários do trade turístico Câmara de Diretores Lojistas Parceiros: Empresas de transporte aéreo, ANAC, INFRAERO, ADERES

2. Articular com as empresas aéreas possibilidades de novas rotas que incluam Guarapari em suas rotas

3. Realizar estudos que contribuam para fundamentar futuras negociações com as empresas aéreas nacionais.

4. Estudar possibilidades da expansão das operações do aeroporto na movimentação de helicópteros (heliporto para atendimento à Petrobrás)

Problema 18

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa: Não percepção, pela comunidade de Guarapari, da importância da atividade náutica para o município.

Falta suporte de atendimento e atracação adequado para embarcações

1. Resgatar Projeto de Desenvolvimento do Turismo Náutico do Espírito Santo, realizado pelo SEBRAE em 2005, para subsídio de informações.

Início: 01/08/2011 Final:

Responsável: SECTUR – Adriani Serpa Participantes: Colônia de Pesca, SEDEC – Aurelice Vieira

2. Realizar levantamento na Colônia de Pescadores, quantas embarcações operam na pesca no município.

3. Realizar levantamento de quantas embarcações particulares de lazer, entretenimento e mergulho operam no Canal de Guarapari

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Guarapari – ES Consultor: Moacir Durães

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marítimas no canal de Guarapari

4. Identificar áreas que possam ser instaladas píers e marinas no Canal de Guarapari.

Ação constante

SEMA – José Jacinto Baldoto Parceiros: SETUR, BANDES, ADERES, IEMA, IBAMA, Capitania dos Portos

5. Identificar áreas que ofereçam espaço em terra para instalações de bomba de combustíveis, fábrica de gelo, água, serviços de manutenção elétrica e mecânica, etc.

Problema 19

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Provável Causa: Falta de manutenção da sinalização turística e de trânsito, do município.

Sinalização Turística e de trânsito, deficientes

1. Fazer o levantamento dos atrativos e os locais a serem sinalizados.

Início: 01/08/2011 Final: 30/11/2011

Responsável: SECTUR – Adriani Serpa Participantes: SEMOP – Emanuel de Oliveira SEMPRO – Eduardo José Ribeiro Parceiros: SETUR, Ministério do Turismo

2. Consultar a SETUR para desenvolvimento do projeto.

3. Contratar elaboração do projeto executivo.

4. Captar recursos junto ao Ministério do Turismo.

5. Executar e acompanhar a implantação do projeto

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7 - Percepções do Consultor

O município de Guarapari pelo seu dinamismo empresarial e principalmente por ser uma cidade já estabelecida como referencial turístico do Estado do Espírito Santo, nos parece, que entrou na zona de conforto pelo trade turístico, a considerar as respostas apresentadas na avaliação quali-quantitativa, pág. 6 realizada no início da oficina, com os presentes. As considerações não representam uma quantidade extensa, no entanto, os participantes que se encontravam na oficina respondem efetivamente pelo turismo local, e, portanto, fidedignas das suas considerações e delas podemos chegar a algumas conclusões: Primeiro no Tópico 4º, onde se questiona: “O trade turístico percebe a importância do turismo como atividade econômica, mas não consegue integrar e interagir? 56,25% dos participantes acreditam que o trade turístico, “não interage e integra por não entender que o turismo é um trabalho de negócios em conjunto” e seguidamente de 25% que acreditam que o trade “não interage e integra por compreender que cada um deve seguir um caminho independente”. Bem ao todo são 81%, dos presentes que liberaram essas percepções. Da mesma forma, no tópico 14º: “a ampliação e melhoria dos equipamentos turísticos”: 62,50% responderam que “está adormecido porque os empresários não acreditam no processo”, seguidos de 31,25% que “estão aguardando para crer”, portanto 93,75%, eternamente desestimulados! Vale nos questionar então, o porquê de tais percepções e a respostas que encontramos está provavelmente na resistência efetiva do processo de sensibilização e conscientização do negócio turismo, pelos empresários do município, haja vista a maioria dos empresários se instalou no município em razão do mote “Guarapari – Cidade Saúde”, que tanto se consagrou na década de 60 em diante. Informação da Secretaria Municipal de Turismo de Guarapari nos dá conta de que no município existem 70 empreendimentos hoteleiros, com 2.925 unidades (UH’s) disponibilizando um total de 8.317 leitos. Interessante parametrizar com os dados do Cadastur da Secretaria Estadual do Turismo, onde apenas 30 empreendimentos hoteleiros estão cadastrados no Ministério do Turismo, contrariando a Lei 11.771 de setembro de 2008 - Lei Geral do Turismo e da sua regulamentação através do Decreto 7.381 de 02/12/2010. É fato que 42,85% dos empreendimentos ainda não se cadastraram. Se este dado não se transformar em mudança de comportamento empresarial frente às tendências do turismo nacional em suas segmentações turísticas, a competitividade dos outros destinos com certeza afetará a taxa de ocupação desses empreendimentos.

Empreendimentos Quant.

Agencia de Turismo 05

Guia de Turismo 05

Meio de Hospedagem 30

Organizadora de Eventos 03

Bares, Restaurantes e Similares 10

Transportadora 05

Total 58 Fonte: Setur-ES

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Durante a Oficina, os participantes, nos fizeram perceber de que a comunidade manifesta interesse quanto ao seu processo de desenvolvimento turístico, salientando sempre que os problemas são oriundos da falta de uma conscientização da sociedade e principalmente por carência de orientação estratégica de política municipal. Nota-se, portanto, que a população ainda não tem um direcionamento de cenário mais definido quanto às suas potencialidades e exprimem generalidades um pouco comuns para seu futuro, conforme pode se notar na apresentação dos grupos, no Tópico 3.2 – Cenários Desejados. Na oficina foi demonstrada que competências estratégicas estão carecendo principalmente por parte dos gestores públicos em definir melhor a relação institucional com o trade turístico, haja vista o número de presentes na oficina. Turismo é uma atividade econômica, portanto, de riscos da comunidade empresarial para a exploração do mesmo, principalmente no processo de negócios horizontais e verticais. Ao Estado cabe fomentar a organização e o fortalecimento da estrutura turística. Essa discussão deverá passar pelos novos conceitos de hospitalidade, e incluí-se aí, o atendimento com excelência a fim de atender as expectativas do turista. Em outras palavras, a cidade sofre com o crescimento vegetativo e da especulação imobiliária crescente, em razão das suas praias se apresentarem como verdadeiros atrativos turísticos naturais. Os cenários desejados constantes na página 11 demonstram explicitamente o quanto precisa ser realizado para que a sociedade guarapariense possa sair do cenário inercial, que ora foi apresentado. Vale ressaltar, que quanto aos conceitos adotados na oficina, foi sugerido que fizessem uma releitura sobre todos os assuntos concernentes ao turismo do município, para que reconheçam o seu papel e atuem em parceria com as diferentes instituições de forma a intensificar a troca de experiências para melhorar indicadores de qualidade de vida e contribuir para o êxito de programas, projetos e ações específicos oriundos dessa oficina. Cabe aqui acrescentar, que os conceitos adotados como estratégico, ao desenvolvimento sustentável, desenvolvidos na Oficina, em: “que foca o ser humano, a participação efetiva das pessoas como sujeito das ações e dos processos implementados no âmbito do território, sejam elas econômicas, socioculturais, políticas institucionais e ambientais”, como preconiza as Diretrizes Operacionais do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil foram praticados. Quanto à oficina, os participantes destacaram como problemas identificados na Tabela GUT-A, para serem resolvidos ou amenizados, considerando a avaliação de resultado, tais como: Problemas de nº 1 ao terceiro foram destacados com nota máxima de 625 pontos. Isto quer dizer, problemas com máxima prioridade, em que os participantes deverão se concentrar na união de esforços para as tomas de decisões quanto à garantia de implementação de ações contra os impactos, a saber:

1. Falta de sensibilização turística no setor público e privado; O número de participantes da oficina já foi um sinal claro deste cenário e que precisa de investimentos para a sensibilização as sociedade para a implementação dos segmentos turísticos a serem praticados na cidade, até porque o destino Guarapari já é uma configuração no cenário nacional.

2. O município carece de integração do poder publico x sociedade civil organizada, empresarial e com os municípios da região CONDESUL;

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A globalização da economia fundamentada principalmente nos commodities praticados na região (pellets de minério e petróleo e gás) propicia ao município de Guarapari para as tendências do turismo de negócios e eventos e, para tanto a integração destes setores públicos, sociedade civil e empresarial é imprescindível, justamente para representar na Região Metropolitana Expandida-sul, através do Consórcio Público para o Desenvolvimento Sustentável da Região Sul – Conde sul.

3. Instabilidade entre oferta e demanda ao longo do ano. (sazonalidade) Estudos, pesquisa e muita criatividade serão os aspectos que os guaraparienses deverão ter para encontrar meios para o enfrentamento da sazonalidade. A instabilidade se apresenta pela falta de planejamento para seu enfrentamento.

Problemas de nº 4 ao oitavo foram destacados com nota máxima de 500 pontos. Isto quer dizer, problemas com alta prioridade, em que merecerão especial dos participantes, a saber:

4. Fiscalização municipal com estrutura deficitária nos setores de postura, obras e

vigilância sanitária; Este problema não é exclusividade do município, a maioria dos municípios capixabas, se ressente com este fato. O exercício da cidadania deve ser preservado considerando os dispositivos legais da coisa pública.

5. Segurança pública deficiente associada à falta de participação efetiva da sociedade ; Uma responsabilidade que está diretamente ligada ao Estado, no entanto, Guardas Municipais tem sido implementadas e no Congresso Nacional, já se especula a criação da Polícia Municipal, no entanto, somente com a participação efetiva da sociedade é que os índices de criminalidade sofrerão redução.

6. Terminal rodoviário que não dispõe de atendimento à demanda existente;

Problema com dias contatos para sua resolução, uma vez que se aguarda a assinatura da Ordem de Serviço para o início de suas obras, no entanto, as questões maiores não cessarão com a construção do espaço público para embarque e desembarque de passageiros, mas sim na logística do sistema de transporte coletivo entre a rodoviária e seus distritos. 7. Desregulamentação dos meios de hospedagem de Guarapari e falta de interação de

aluguel de casas e apartamentos para temporadas; Revisão de conceitos, mapeamento, ampliação da oferta de leitos, possibilidades do aumento da oferta de serviços turísticos, capacitação e qualificação, obediência aos dispositivos legais são alguns dos aspectos a serem avaliados neste problema.

8. Ausência de plano de marketing do turismo de Guarapari;

O município precisa adotar o marketing como ferramenta de negócios para enfrentamento até de sua sazonalidade. Investimentos em infra-estrutura merecem considerar os aspectos por este plano levantados, na condição de não atendermos ás expectativas dos nossos turistas.

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Destaca-se nos participantes o consenso sobre os problemas que afligem ao coletivo e a determinação de enfrentá-los, principalmente pelos colaboradores. Na oficina, foram identificados 19 (dezenove problemas) e que após, democratizados em plenária concentrou-se em 166 (cento e sessenta e seis ações) para serem resolvidos ou amenizados. Se atentarmos com mais profundidade, o município poderá concentrar suas energias nos primeiros oito problemas, que por consequência os outros, respectivamente serão resolvidos paulatinamente. Enfim, a percepção que o município deixa transparecer é a de que o mesmo não exercita o conhecimento sobre as vantagens da exploração do turismo associado às outras atividades econômicas, e é natural que o município careça de iniciativas públicas e privadas para sua implementação em razão da sua forte imigração formada por cidadãos desse Brasil afora e até de estrangeiros, que optam pela cidade pela sua beleza e não pelos aspectos culturais. Ressalta-se que a Lei Orgânica do município dispõe do artigo 146 onde estabelece que: “O Município promoverá e incentivará o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico.” Persiste como natural, na maioria dos municípios capixabas, em não planejarem a resolutividade dos problemas da municipalidade em conjunto. As secretarias ainda não se definiram quais são as que exercem atividades-meio (que dão suporte) e as de atividades-fim (que atendem diretamente ao público), e nesse consenso trabalharem em nome do projeto da prefeitura em detrimento do projeto da secretaria; considerando ainda que o município apresente um aumento na arrecadação de R$ 132.424,4 (mi) em 2008 para R$ 135.565,3 (mi) em 2009 num percentual de 2,4%. De 2009 para R$ 151.259,6 (mi) em 2010, num percentual de crescimento de 11,57%. Índice surpreendente considerando as arrecadações dos municípios vizinhos e que as motivações desse processo merecem publicidade de enaltecimento aos procedimentos aplicados. Mais atenção ainda deve ser dada ao Projeto 1 – Institucionalização, estruturação e difusão do Plano, do Macroprograma 1- Gestão e Relações Institucionais do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo – edição 2010, onde preconiza que: “... instituir norma estabelecendo que só sejam repassados recursos orçamentários para os municípios ligados às Instâncias de Governança Regional com gestão participativa do turismo (CMT – Conselho Municipal de Turismo), FMT (Fundo Municipal de Turismo), Plano Municipal de Desenvolvimento do Turismo e PDM.” O Estado do Espírito Santo passa a partir desse plano cobrar dos municípios o dever de casa. Guarapari tem se esforçado para fazer seu dever de casa institucionalmente... Desta forma, recomenda-se que o município recorra a Portaria nº 42 de 14 de abril de 1999, do Ministério de Orçamento e Gestão, que recomenda estabelecer na gestão do orçamento público:

a) Programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual;

b) Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo;

c) Atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Guarapari – ES Consultor: Moacir Durães

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d) Operações Especiais, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

Notadamente que o município recorra ao orçamento anual de 2011 para descrever os objetivos específicos referentes à magnitude e tempo, transformar objetivos em metas mensuráveis onde facilita o planejamento, à implementação e controle. Para tanto, este é o ano de investimentos por parte dos gestores públicos em detrimento estará comprometido em razão da Lei de Responsabilidade Fiscal e do processo eleitoral, no ano de 2012. Grande oportunidade também surge para o município com a realização da Copa 2014, principalmente, pela proximidade das cidades que sediarão a Copa, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Pesquisa realizada na Copa da África, em entrevista face a face com 4.835 turistas, apresentou que 83% dos teriam interesse no turismo adicional, isso quer dizer, de conhecer outros destinos. Vale ressaltar que este turismo adicional representa três a quatro dias a mais de gasto pelo turista. Outra percepção fundamental foi a de que para o desenvolvimento do município é a de que: não há produto turístico sem serviços de qualidade e para tanto, o município precisa urgentemente de apoio do SEBRAE, SENAR, SINDBARES, INCAPER e outros, para sua qualificação. Em nossa percepção, necessário se faz um contínuo trabalho de sensibilização e mobilização das lideranças representativas de entidades de classe e da sociedade civil, ainda a participação dos agentes políticos, aqui denominados de secretários, assessores diretos do Executivo. Por fim, é possível que se faça uma boa gestão de saúde no município, que apresente uma boa infra-estrutura e obras, uma boa política ambiental, que forneça um leque de atividades esportivas, um relevante patrimônio histórico conservado etc., no entanto, não se implementa turismo sem a participação efetiva de todos eles. O turismo é uma conjunção de forças e que estas necessariamente precisam estar integradas. Desse passo em diante, a formulação de estratégias, indicará de como chegar lá para fortalecer o município como indutor do turismo regional.

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8 - Relação dos Participantes

Nome Instituição e-mail Telefone CPF

1. Adriana Avelar SEDEC/PMG [email protected] 33618232 762.219.706-87

2. Adriana Guimarães SEMA/PMG [email protected] 32629335

3. Adriana Pereira Marques 4.

AHTG [email protected] 92372326

5. Alison Guaraní SETUR/ES [email protected] 098.405.637-65

6. Aurelia Vieira SEDEC/PMG [email protected] 3361-9232 727.517.117-15

7. Claudio F. da Silva SECTUR/PMG [email protected] 9999-9973 010.019.937-21

8. Danilo Bastos SEDEC/PMG [email protected] 3361-8219 117.162.477-80

9. Edgar Behle SEMPRAD/PMG [email protected] 9942-8849 843.207.027-00

10. Felipe Cerutti Agenciadigital F. Cerutti [email protected] 8152-7960 118.717.497-19

11. Felipe Tasca SECTUR/PMG [email protected] 32628759 065.444.396-36

12. João Antonio 3261-0403 189.947.257-68

13. Joao Delpupo Delconsult [email protected] 99832560 982.213.967.53

14. Joao Manoel Azeredo SECTUR [email protected] 32628759 379.616.167-72

15. Marcos Azevedo Aquamania -

16. Sandra Helena SECTUR 432.749.500-10

17. Thalita de Oliveira SECTUR/PMG [email protected] 32628759 099.829.137.43

18. Tolumio Funçudo SEMFA [email protected] 9983337 264.231.467-72

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Guarapari – ES Consultor: Moacir Durães

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9– Avaliação qualitativa dos participantes da Oficina de Planejamento e Gestão Municipal de Turismo

“Acompanhamento do processo...” - João Manoel Azeredo – Secretaria de Turismo de Guarapari

“Mais divulgação para a Oficina.” – Sandra Helena Borges – Secretaria de Turismo de Guarapari / COMTUR

“Que seja marcado em duas etapas: com reunião e aprofundamento dos temas e geração do conhecimento final.” – João Delpupo – Del Consult

“Reavaliar estratégias de mobilizar participantes para o evento, via governo do estado e prefeitura, juntamente com as instituições do trade.” – Cláudio Ferreira – Secretaria de Turismo de Guarapari

“Curso ótimo que deverá ser continuidade de monitoramento.” – Adriana Marques – Associação de Hotéis e Turismo de Guarapari – AHTG

“Realização de outras oficinas em temas variados.” – Adriana Avelar – Secretaria de Desenvolvimento e Expansão

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Guarapari – ES Consultor: Moacir Durães

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10 -Avaliação quantitativa dos participantes da Oficina de Planejamento e Gestão Municipal de Turismo

Sobre o Curso:

Muito satisfeito

Satisfeito

Insatisfeito

Total

1. Grau de satisfação em relação à informação recebida antes da Oficina.

27,27 63,63 9,10 100,00

2. Grau de atingimento dos objetivos da Oficina

45,45 54,54 100,00

3. Adequação do tempo dedicado a cada tema ou etapa

27,28 45,45 27,28 100,00

4. Grau de participação do grupo

27,28 45,45 27,28 100,00

5. Grau de satisfação em relação aos materiais/meios utilizados

45,45 54,54 100,00

6. Qualidade global Oficina

63,63 36,36 100,00

Sobre o Facilitador: Muito

satisfeito

Satisfeito

Insatisfeito

Total 7. Conhecimento técnico do facilitador

81,82 18,18 100,00

8. Condução da Oficina pelo facilitador

72,72 27,28 100,00

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“Não é o desafio com que nos deparamos que determina quem somos e o que estamos nos tornando,

mas a maneira com que respondemos ao desafio.

Somos combatentes, idealistas, mas plenamente conscientes, porque o ter consciência não nos obriga a ter teoria sobre

as coisas: só nos obriga a sermos conscientes.

Problemas para vencer, liberdade para provar. “E enquanto acreditamos no nosso sonho, nada é por acaso.”

“HENFILL”

Em 06/06/2011

Moacir Durães CRC-ES 010791/0-7