Relatório de Divulgação de Resultados 1T12

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1/19 Resultados 1T12 07/05/2012 IDVL4: R$8,27 por ação Cotação fechamento: 07/05/2012 Ações em circulação: 62.358.840 Valor Mercado: R$515,7 milhões Preço/Valor Patrimonial: 0,87 Teleconferências / Webcasts 08/05/2012 Em Português 10h00 (Brasília) / 9h00 (US EST) Número: +55 11 4688-6361 Código: BI&P Em Inglês 11h00 (Brasília) /10h00 (US EST) Conexões Brasil:+55 11 4688-6361 EUA:+1 786 924-6977 Código: BI&P Website: www.bip.b.br/ri Crescimento de 8,9% na Carteira de Crédito Expandida Segmento Corporate passa a responder por 35% do total, com importante melhora na qualidade de Carteira de Crédito Destaques do Período Carteira de Crédito Expandida cresce 8,9% no 1T12 e 38,4% em 12 meses, atingindo R$2,8 bilhões. Segmento Corporate já responde por 35% da Carteira de Crédito, com crescimento de 29,5% no trimestre. Ligeira queda no Middle Market, ainda em função de saídas de crédito. Contínua melhora da qualidade da carteira: participação de créditos classificados entre AA e B elevada de 69,9% no 4T11 para 75,3% no 1T12 (vs. 62,3% no 1T11). Carteira de Títulos Agrícolas (CPR, CDA/WA e CDCA) atinge R$230 milhões com crescimento de 77,6% no trimestre, e contribui para um mix de captação mais eficiente por meio de Letras de Crédito ao Agronegócio (LCAs). Captações acompanham o crescimento da carteira de crédito somando R$2,7 bilhões. O maior volume de recursos captados em LCA e uma queda marginal no custo de captação de nossos CDBs contribuíram para uma redução no custo do funding em Reais de 0,9% do CDI durante o trimestre. A Receita de Prestação de Serviços cresceu 90,1% quando comparada ao mesmo período do ano anterior somando R$6,6 milhões no trimestre, já refletindo a tendência em adicionarmos produtos de maior valor agregado aos nossos clientes. O Lucro Líquido no trimestre foi de R$5,0 milhões, ante um prejuízo de R$54,5 milhões no 1T11 e um lucro de R$10,3 milhões no 4T11. Este resultado está aquém do potencial do Banco, mas em linha com o previsto pela Administração considerando nossa alavancagem, a sazonalidade e o aumento de despesas de provisão para devedores duvidosos de R$14,4 milhões no trimestre, ainda derivadas de créditos gerados antes de 2011. O Índice de Eficiência e NIM seguem a tendência positiva dos últimos trimestres. Nosso Índice de Basileia de 18,1% (Tier 1) é ainda um dos mais altos da indústria, permitindo um maior crescimento da nossa carteira em 2012. Em 01 de março, iniciamos a negociação de nossas ações no segmento de listagem Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBovespa.

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Resultados

1T12

07/05/2012

IDVL4: R$8,27 por ação

Cotação fechamento: 07/05/2012

Ações em circulação: 62.358.840

Valor Mercado: R$515,7 milhões

Preço/Valor Patrimonial: 0,87

Teleconferências / Webcasts

08/05/2012

Em Português 10h00 (Brasília) / 9h00 (US EST)

Número: +55 11 4688-6361 Código: BI&P

Em Inglês 11h00 (Brasília) /10h00 (US EST)

Conexões

Brasil:+55 11 4688-6361

EUA:+1 786 924-6977

Código: BI&P

Website: www.bip.b.br/ri

Crescimento de 8,9% na Carteira de Crédito Expandida Segmento Corporate passa a responder por 35% do total,

com importante melhora na qualidade de Carteira de Crédito

Destaques do Período

• Carteira de Crédito Expandida cresce 8,9% no 1T12 e 38,4% em 12 meses, atingindo R$2,8 bilhões.

• Segmento Corporate já responde por 35% da Carteira de Crédito, com crescimento de 29,5% no trimestre. Ligeira queda no Middle Market, ainda em função de saídas de crédito.

• Contínua melhora da qualidade da carteira: participação de créditos classificados entre AA e B elevada de 69,9% no 4T11 para 75,3% no 1T12 (vs. 62,3% no 1T11).

• Carteira de Títulos Agrícolas (CPR, CDA/WA e CDCA) atinge R$230 milhões com crescimento de 77,6% no trimestre, e contribui para um mix de captação mais eficiente por meio de Letras de Crédito ao Agronegócio (LCAs).

• Captações acompanham o crescimento da carteira de crédito somando

R$2,7 bilhões. O maior volume de recursos captados em LCA e uma queda

marginal no custo de captação de nossos CDBs contribuíram para uma

redução no custo do funding em Reais de 0,9% do CDI durante o trimestre.

• A Receita de Prestação de Serviços cresceu 90,1% quando comparada ao

mesmo período do ano anterior somando R$6,6 milhões no trimestre, já

refletindo a tendência em adicionarmos produtos de maior valor agregado

aos nossos clientes.

• O Lucro Líquido no trimestre foi de R$5,0 milhões, ante um prejuízo de

R$54,5 milhões no 1T11 e um lucro de R$10,3 milhões no 4T11. Este

resultado está aquém do potencial do Banco, mas em linha com o previsto

pela Administração considerando nossa alavancagem, a sazonalidade e o

aumento de despesas de provisão para devedores duvidosos de R$14,4

milhões no trimestre, ainda derivadas de créditos gerados antes de 2011.

O Índice de Eficiência e NIM seguem a tendência positiva dos últimos

trimestres.

• Nosso Índice de Basileia de 18,1% (Tier 1) é ainda um dos mais altos da

indústria, permitindo um maior crescimento da nossa carteira em 2012.

• Em 01 de março, iniciamos a negociação de nossas ações no segmento de

listagem Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBovespa.

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Sumário Comentários da Administração ..................................................................................................................... 3 Cenário Macroeconômico .............................................................................................................................. 4 Principais Indicadores .................................................................................................................................... 5 Desempenho Operacional ............................................................................................................................. 6 Carteira de Crédito ......................................................................................................................................... 9 Captação ...................................................................................................................................................... 13 Liquidez ........................................................................................................................................................ 14 Adequação de Capital .................................................................................................................................. 14 Classificação de Riscos - Ratings .................................................................................................................. 14 Mercado de Capitais .................................................................................................................................... 15 Balanço Patrimonial ..................................................................................................................................... 17 Demonstração de Resultados ..................................................................................................................... 19

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Comentários da Administração

Em março último completamos um ano da nova fase do BI&P. Durante esses últimos doze meses realizamos grandes

transformações, atraindo e retendo os melhores talentos e implantando as melhores práticas do mercado bancário.

Temos, como consequência, um banco mais sólido, ágil, ativo, atuante em vários mercados, e com os pilares bem

estruturados para um novo período de crescimento e rentabilidade.

Dentro da estratégia que traçamos há um ano, sabemos que ainda há um bom percurso a seguir para atingirmos as metas

de rentabilidade que estabelecemos. Os resultados, contudo, já começam a surgir. Ressaltamos o crescimento de nossa

carteira de crédito que, incluindo títulos agrícolas (CPRs, CDCAs e CDA/WAs), de crédito privado (debêntures e NPs) e

garantias emitidas (fianças, avais e L/Cs), foi de cerca de 9% no trimestre e 38% em 12 meses, totalizando R$2,8 bilhões. O

aumento de volumes concedidos ocorreu principalmente no mês de março e no segmento Corporate (empresas com

faturamento anual entre R$400 milhões e R$2,0 bilhões) elevando sua participação em nossa carteira de crédito para 35%,

ante 28% ao final de 2011. Esse crescimento, além de refletir o novo modelo de negócios, deriva especialmente do

aumento de operações de repasse de BNDES (+12% no 1T12 e +85% em 12 meses), das garantias emitidas (+17% e +114%,

respectivamente), dos títulos agrícolas (CPRs, CDCAs e CDA/WAs) (+78% e +730%, respectivamente), além das operações

de aquisição de recebíveis de clientes via operações de cessão de crédito. Portanto, justifica-se esse crescimento apesar da

sazonalidade do primeiro trimestre.

A geração de novos ativos de R$646 milhões no trimestre, com aumento de 116,8% se comparado aos R$298 milhões no

4T11, foi recorde para o período no Banco, apesar da sazonalidade. Esse incremento reflete a combinação da habilidade da

nova equipe comercial em estreitar e desenvolver relacionamentos e da nova área de produtos em ampliar e aperfeiçoar

nossa oferta, ambas em alinhamento com as áreas de crédito e suporte.

Nossa estratégia também teve impactos positivos sobre a qualidade da carteira de crédito, elevando a participação das

operações classificadas nas melhores categorias de risco (AA – C) a 92% da carteira de crédito, sendo que os créditos

classificados entre AA e B representam hoje 75% da carteira de crédito, ante 62% em março de 2011, como resultado

especialmente das operações realizadas nos últimos 12 meses. Do volume de créditos desembolsados ao longo do primeiro

trimestre, 97% estavam classificados entre AA e B (70% em A). Essa melhor qualidade de crédito já se reflete na taxa de

inadimplência, com tendência melhor evidenciada com o decaimento das operações ainda em estoque geradas no período

pré-crise de 2008. A taxa de inadimplência de 2,7%, para operações com atrasos superiores há 90 dias, apresentou uma

queda de dois pontos percentuais na comparação com dezembro de 2011, tanto como reflexo da melhor qualidade da

carteira gerada nos últimos 12 meses quanto pela baixa das operações antigas para créditos em liquidação, no montante

de R$55 milhões no trimestre.

Vale ressaltar a contribuição das receitas de prestação de serviços derivadas especialmente de corretagem gerada por

nossa Corretora de Valores e das comissões de operações estruturadas, que apresentaram um crescimento de 90% quando

comparadas ao 1T11. Como resultado, observamos uma melhora em nosso índice de eficiência (68%), com evolução de 3

pontos percentuais na comparação com o 4T11 e 5,3 pontos percentuais na comparação com o primeiro trimestre de

2011.

Nosso desafio, além de crescer com qualidade, é também desenvolvermos diferenciais de mercado, ou seja, produtos

novos, formas inovadoras de abordagem ao cliente e processos mais eficientes que nos proporcionem agilidade e maior

rentabilidade.

Nosso volume de captações acompanhou o crescimento da carteira de crédito e atingiu R$2,7 bilhões, com elevação de 8%

em relação ao trimestre anterior e 22% em comparação com março de 2011. As captações em depósitos em reais, que

respondem por 76% do total de captação de recursos, apresentaram uma redução de 0,9% do CDI no custo do estoque

durante o trimestre tanto pela acessibilidade de nossas equipes de captação quanto pelo incremento de captações em

Letras de Crédito ao Agronegócio (LCAs), que passaram a 14% dos depósitos reduzindo a participação de fontes de maior

custo.

A cada dia vivenciamos mais nossos valores e capacitamos nossa equipe de gestão para nos tornarmos uma das 100

melhores empresas para se trabalhar no Brasil – uma das nossas metas mais importantes, pois só com gente boa e

motivada chegaremos ao patamar planejado, com a rentabilidade e a qualidade de ativos que esperamos.

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Cenário Macroeconômico

A economia brasileira iniciou o ano de 2012 com baixo crescimento, especialmente na indústria. O governo, que tem como meta um crescimento de 4,5% para o ano corrente, novamente tomou medidas para incentivar a atividade. A perspectiva é de que a economia retome o crescimento em abril e atinja algo como 3,5% até o final do ano, influenciada principalmente pelos incentivos fiscais e monetários. No câmbio houve um forte fluxo de entrada de divisas influenciado principalmente pelas emissões externas de empresas brasileiras que aproveitaram a janela de oportunidade e a melhora dos mercados no início do ano. Por conta disso e também pelo baixo crescimento da indústria, o governo decidiu tomar algumas medidas para enfraquecer o real. O Banco Central voltou a atuar na compra de dólares tanto no mercado à vista quanto através da utilização de derivativos. Assim, o real, que vinha se valorizando, perdeu força no final do trimestre. Nos juros, o Comitê de Política Monetária do Banco Central deu seguimento ao seu processo de corte e reduziu a taxa básica de juros (Selic) para 9,75%, efetivando em março a indicação dada na ata da reunião de janeiro de que os juros no Brasil caminhariam para patamares de um dígito. O crédito no sistema financeiro nacional cresceu 2% no primeiro trimestre, acumulando uma elevação de 18% em 12 meses. A relação crédito/PIB chegou a 49,3% em março, com elevação de 0,5 ponto percentual em relação a dezembro e 4,1 pontos percentuais em relação a março de 2011. Por outro lado, dada à elevação da inadimplência acima do esperado, os bancos passaram a restringir o crédito ao consumidor, especialmente no financiamento a veículos. A inadimplência do crédito à pessoa física encerrou o trimestre estimada em 7,4%, mesmo patamar de dezembro de 2011, entretanto, segundo dados do BACEN, apresentou elevação de 0,2 pontos percentuais nos meses de janeiro e fevereiro de 2012. O crédito à pessoa jurídica fechou março com uma inadimplência de em 4,1%, também 0,2 pontos percentuais acima do índice divulgado pelo BACEN em dezembro.

Dados macroeconômicos 1T12 4T11 1T11 2011 2012e 2013e

Variação real do PIB (T/T anterior) 0,80% 0,34% 0,63%

2,74% 3,4% 4,0%

Inflação (IPCA - IBGE) - var trimestral 1,44% 1,43% 2,34%

6,50% 5,2% 5,5%

Inflação (IPCA - IBGE) - var anual 5,24% 6,50% 6,30%

6,50% 5,2% 5,5%

Variação cambial % (US$/R$) - trimestre -2,86% 1,15% -2,25%

12,58% 5,0% 6,5%

Selic 9,75% 11,00% 11,75%

11,00% 9,0% 10,0%

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Principais Indicadores

As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas com base em números consolidados, em BRGAAP, em milhões de reais, exceto quando evidenciado em outra unidade.

Resultados 1T12 4T11 1T12/4T11 1T11 1T12/1T11

Resultado Int. Financeira antes PDD 50,8 49,3 3,0% 38,8 30,9%

Despesas de PDD 1 (14,4) (1,1) 1154,2% (101,6) -85,8%

Resultado Intermediação Financeira 36,4 48,2 -24,4% (62,8) 158,0%

Despesas Operacionais Líquidas (27,2) (30,1) -9,7% (24,7) 9,8%

Resultado Operacional Recorrente 9,3 18,1 -48,8% (87,5) 110,6%

Despesas Operacionais não Recorrentes 0,0 (0,2) -100,0% (2,7) -100,0%

Resultado Operacional 9,3 17,9 -48,2% (90,3) 110,3%

Lucro (Prejuízo) Líquido 5,0 10,3 -51,1% (54,5) 109,3%

Dados de Balanço 1T12 4T11 1T12/4T11 1T11 1T12/1T11

Carteira de Crédito 2.385,6 2.269,6 5,1% 1.890,2 26,2%

Carteira de Crédito Expandida 2 2.759,1 2.534,4 8,9% 1.994,3 38,4%

Disponibilidades e Aplicações Fin. de Liquidez 642,3 351,3 82,8% 567,1 13,3%

Títulos e Valores Mobiliários e Derivativos 1.309,8 1.443,1 -9,2% 1.825,9 -28,3%

TVM excl. Títulos Agrícolas e Títulos Privados 3 1.100,1 1.318,2 -16,5% 1.798,2 -38,8%

Ativos Totais 4.583,0 4.278,3 7,1% 4.346,8 5,4%

Depósitos Totais 2.087,8 1.851,2 12,8% 1.759,0 18,7%

Captações no Mercado Aberto 1.058,4 867,9 21,9% 1.312,8 -19,4%

Empréstimos no Exterior 407,8 463,8 -12,1% 350,7 16,3%

Repasses Locais 240,2 218,2 10,1% 137,0 75,3%

Patrimônio Líquido 590,5 577,1 2,3% 563,7 4,7%

Desempenho 1T12 4T11 1T12/4T11 1T11 1T12/1T11

Caixa Livre 853,3 887,3 -3,8% 1.027,0 -16,9%

NPL 60 dias/ Carteira de Crédito 3,2% 5,0% -1,9 p.p. 6,1% -3,0 p.p.

NPL 90 dias/ Carteira de Crédito 2,7% 4,7% -2,0 p.p. 4,6% -1,9 p.p.

Índice da Basileia 4 18,1% 18,2% -0,1 p.p. 23,7% -5,6 p.p.

Retorno Patrimônio Líquido Médio 3,5% 7,3% -3,8 p.p. -37,3% 40,8 p.p.

Margem Fin. Líq. Ajustada (NIMa) 6,6% 6,7% 0,0 p.p. 6,0% 0,7 p.p.

Índice de Eficiência Normalizado 5 68,0% 70,9% -3,0 p.p. 73,3% -5,3 p.p.

Outras Informações 1T12 4T11 1T12/4T11 1T11 1T12/1T11

Clientes Ativos - Pessoa Jurídica 775 734 5,6% 707 9,6%

Número de Funcionários 426 421 1,2% 357 19,3%

Detalhes nas respectivas seções deste relatório 1 Inclui provisões complementares. 2 Inclui Garantias emitidas (fianças, avais, L/Cs), Títulos de Crédito Privado (NPs e Debentures) e Títulos Agrícolas (CDCAs, CDA/WAs e CPRs). 3 Exclui Títulos Agrícolas (CPRs e CDA/WAs) e Títulos de Crédito Privado (NPs e Debêntures) para negociação. 4 Capitalização de R$201 milhões em março de 2011. 5 Índice de Eficiência normalizado: (i) exclui despesas não recorrentes; (ii) exclui receitas e despesas operacionais da atividade de commodities agrícolas; e (iii) ajusta despesas de pessoal, contribuições e participações pro rata temporis, conforme detalhado neste relatório.

O BI&P - Banco Indusval & Partners é um banco comercial listado no Nível 2 de Governança Corporativa da BM&FBOVESPA, com mais de 40 anos de experiência no mercado financeiro, que concentra seus negócios em produtos de crédito, em moeda nacional e estrangeira, para o segmento de empresas. O Banco conta com 11 agências estrategicamente localizadas nas regiões de maior representatividade na economia brasileira, incluindo uma agência nas Ilhas Caiman, além da Corretora de Valores, que atua na intermediação de operações na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA) e da Serglobal Cereais, adquirida em abril de 2011, geradora de títulos agrícolas.

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Desempenho Operacional

Resultado Intermediação Financeira antes de Despesas de

Provisão com Créditos de Liquidação Duvidosa Lucro Líquido

38,837,4

45,0

49,350,8

1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

R$

milh

õe

s

-54,5

5,17,3

10,35,1

1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

R$

milh

õe

s

Carteira de Crédito Expandida Captação

2,2 2,2 2,4 2,5 2,7

1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

R$

Bilh

õe

s

Moeda Local Moeda Estrangeira

Rentabilidade

Intermediação Financeira 1T12 4T11 1T12/4T11 1T11 1T12/1T11

Receitas Intermediação Financeira 161,8 175,8 -8,0% 116,7 38,7%

Operações de Crédito 70,2 80,7 -13,0% 64,3 9,2%

Empréstimos e Títulos Descontados 62,9 63,6 -1,2% 60,3 4,3%

Financiamentos 6,4 7,9 -19,9% 3,6 76,3%

Outros 0,9 9,1 -89,6% 0,4 129,0%

Títulos e Valores Mobiliários 68,6 57,7 18,9% 40,0 71,4%

Instrumentos Fin. Derivativos (3,7) (6,3) -40,6% 4,7 -180,4%

Operações de Câmbio 26,7 43,7 -38,9% 7,7 248,8%

Despesas Intermediação Financeira 111,0 126,5 -12,3% 77,8 42,5%

Captação no Mercado 85,3 79,2 7,8% 72,0 18,5%

Depósitos a Prazo 51,7 46,9 10,2% 46,4 11,4%

Operações Compromissadas 30,5 30,2 1,1% 22,3 36,9%

Depósitos Interfinanceiros 3,1 2,1 48,2% 3,3 -5,5%

Empréstimos, Cessão e Repasses 25,6 47,3 -45,8% 5,9 337,2%

Empréstimos no Exterior 22,2 44,2 -49,8% 3,6 510,9%

Empréstimos e Repasses no país 3,5 3,2 10,0% 2,2 55,1%

Resultado Intermediação Financeira antes PDD 50,8 49,3 3,0% 38,8 30,9%

Provisão Créditos Liquidação Duvidosa (14,4) (1,1) 1154,2% (101,6) -85,8%

Resultado Intermediação Financeira 36,4 48,2 -24,4% (62,8) 158,0%

O Resultado de Intermediação Financeira antes das despesas de provisão para créditos com liquidação duvidosa somou

R$50,8 milhões no 1T12 com elevação de 3,0% no trimestre, 30,9% em 12 meses, refletindo a evolução nas receitas

Empréstimos e Financiamentos em ReaisTrade FinanceGarantias Títulos Agrícolas (CPRS, CDA/WA e CDCA)Títulos de Crédito Privado (NPs e Debêntures)

2,0 2,1 2,22,5

2,8

1T11 2T11 3T11 4T11 1T12

R$

Bilh

õe

s

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geradas pela carteira de títulos e valores mobiliários, que incluem a carteira direcional da tesouraria e as operações com

Cédulas de Produto Rural (CPRs) e Warrants (CDA/WAs).

Os principais efeitos sobre as receitas com operações de crédito estão relacionados à: (i) queda na taxa básica de juros,

com reflexo equivalente sobre as despesas de captação, e (ii) depreciação do Real, com efeito tanto sobre as receitas de

financiamentos em moeda estrangeira e operações de câmbio, quanto sobre as despesas de empréstimos no exterior.

Adicionalmente, as receitas geradas pelo incremento de carteira de crédito ainda não estão refletidas nesses resultados em

virtude dos desembolsos terem sido realizados ao final do trimestre. Ademais, uma porção significativa do crescimento da

carteira deu-se em garantias, fianças e avais, com comissões contabilizadas em receitas de prestação de serviços no grupo

outras receitas operacionais, em Títulos Agrícolas (CPRs e CDA/WAs) e Títulos de Crédito Privado (NPs e Debêntures), cuja

receita está contabilizada em receitas com operações de Títulos e Valores Mobiliários, que refletem ainda o resultado da

carteira direcional do Banco. As receitas de TVM tem sua contrapartida nas despesas de captação.

Vale lembrar que o resultado de instrumentos financeiros derivativos engloba os resultados de operações de swap, termo,

futuros e opções utilizadas para hedge de exposição cambial e de taxas de juros para empréstimos no exterior (non-trade

related); hedge de preços de café derivados das operações de CPR e de indexadores de Títulos Públicos Federais mantidos

na carteira de TVM; além da carteira direcional. Portanto, o resultado de instrumentos financeiros derivativos tem

contrapartida tanto em receitas quanto em despesas de intermediação financeira.

Assim como para as despesas com repasses no país (BNDES), a elevação das despesas de captação no mercado no

trimestre reflete o aumento do volume médio de captações em depósitos a prazo (CDB e CDI), LCAs e Letras Financeiras de

13% no período, passando de R$1.646,9 milhões no 4T11 para R$1.863,9 milhões no 1T12. Uma vez que, além da queda na

taxa básica de juros durante o trimestre, nosso custo de captação apresentou uma redução equivalente a 0,9% do CDI,

através do impacto positivo (i) da maior participação das captações via LCA, com menor custo devido à isenção de imposto

de renda para o cliente pessoa física, e (ii) redução marginal do custo de captação dos nossos CDBs em função da melhor

percepção de risco de crédito do Banco, além do trabalho de diversificação de investidores desenvolvido pelas equipes de

captação.

A queda nas despesas de captação de empréstimos no exterior deriva basicamente do efeito da variação cambial sobre

esses passivos, conforme já mencionado.

Após as despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa no montante de R$14,4 milhões, o Resultado de

Intermediação Financeira apresentou queda de 24,4% na comparação com o trimestre anterior, uma vez que essas

despesas não receberam o impacto positivo das significativas recuperações de crédito obtidas no 4T11.

Margem Financeira Líquida

1T12 4T11 1T12/4T11 1T11 1T12/1T11

A. Resultado Int. Financeira antes PDD 50,8 49,3 3,0% 38,8 30,9%

B. Ativos Remuneráveis Médios 4.234,5 4.192,4 1,0% 3.474,3 21,9%

Ajuste Ativos Médios sem Remuneração1 (1.096,9) (1.155,8) -5,1% (819,9) 33,8%

B.a Ativos Remuneráveis Médios Ajustados 3.137,6 3.036,6 3,3% 2.654,4 18,2%

Margem Financeira Líquida (NIM) (A/B) 4,9% 4,8% 0,1 p.p. 4,5% 0,3 p.p.

Margem Fin. Líq. Ajustada (NIMa) (A/Ba) 6,6% 6,7% 0,0 p.p. 6,0% 0,7 p.p. 1 Operações compromissadas com volume, prazos e taxas equivalentes no ativo e passivo.

A margem financeira líquida ajustada manteve-se praticamente estável em relação ao trimestre anterior, dado a

participação crescente da carteira de crédito Corporate, mas principalmente em razão do crescimento das operações no

último mês do trimestre compor os saldos médios ainda sem reflexo equivalente na acumulação de receitas.

Eficiência

Nosso índice de eficiência apresentou uma recuperação de 3 pontos percentuais no trimestre e 5 pontos percentuais em

12 meses. Apesar da tendência de melhora, esse índice ainda se apresenta alto em função do baixo nível de alavancagem e

da receita de serviços ainda não ter atingido o patamar que esperamos para a área de produtos nos próximos trimestres.

Page 8: Relatório de Divulgação de Resultados 1T12

8/19

Conforme já divulgado, no trimestre anterior, para análise comparativa, divulgamos o índice de eficiência normalizado

eliminado os seguintes efeitos, especialmente sobre o 1T11 e 4T11:

• Eventos não recorrentes advindos do processo de reestruturação societária e organizacional relacionados

principalmente a despesas com desligamento de funcionários, consultoria estratégica, advogados, auditorias e

publicidade legal;

• Impacto acumulado do dissídio da categoria sobre o 4º trimestre de 2011. O dissídio coletivo dos bancários,

decidido ao final de outubro de 2011, foi de 9%, com acréscimo de cerca de R$0,8 milhão/mês sobre a folha de

pagamento (salários + encargos). No 4T11, as despesas de pessoal incluem o ajuste salarial do mês de setembro

pago retroativamente durante o 4T11 e, portanto, dessazonalizado;

• Impacto da remuneração variável da diretoria executiva, sob a rubrica Contribuições e Participações, no valor de

R$1,6 milhão que, não tendo sido provisionada durante o exercício à semelhança da remuneração variável dos

funcionários, concentrou seu impacto no 4T11;

• Adicionalmente, as operações de compra e venda de commodities agrícolas e as variações de preço dos estoques

mantidos pela subsidiária integral adquirida da Sertrading elevam as outras despesas e receitas operacionais,

especialmente no período de setembro a dezembro, com a safra de café. Tais receitas e despesas não estão

relacionadas à eficiência das operações financeiras da companhia e, portanto, devem ser expurgadas.

Índice de Eficiência Normalizado 1T12 4T11 1T12/4T11 1T11 1T12/1T11

Despesas de pessoal 22.738,0 21.377,0 6,4% 16.139,0 40,9%

(-) Encargos e indenização não recorrentes 0,0 -228,9 n.m. -1.389,7 n.m.

(-) Passivos trabalhistas não recorrentes 0,0 0,0 n.m. -828,6 n.m.

(+/-) Ajuste do dissídio ref. setembro 0,0 -750,0 n.m. 0,0 n.m.

DESPESAS DE PESSOAL AJUSTADAS 22.738,0 20.398,1 11,5% 13.920,7 63,3%

Contribuições e Participações 2.139,0 3.635,0 -41,2% 2.111,0 1,3%

(+/-) Remuneração variável diretoria pro rata temporis 0,0 -1.221,0 n.m. 407,0 n.m.

CONTR. E PARTICIPAÇÕES AJUSTADAS 2.139,0 2.414,0 -11,4% 2.518,0 -15,1%

Despesas Administrativas 13.123,0 14.179,0 -7,4% 11.383,0 15,3%

(-) Despesas não recorrentes: reestruturação 0,0 0,0 n.m. -504,4 n.m.

DESPESAS ADMINISTRATIVAS AJUSTADAS 13.123,0 14.179,0 -7,4% 10.878,6 20,6%

DESPESAS TRIBUTÁRIAS 3.705,0 3.074,0 20,5% 3.549,0 4,4%

Outras Despesas Operacionais 889,0 8.582,0 -89,6% 900,0 -1,2%

(-) Custo de mercadorias - commodities -196,7 -7.535,3 -97,4% 0,0 n.m.

OUTRAS DESP. OPERACIONAIS AJUST. 692,3 1.046,7 -33,9% 900,0 -23,1%

A - DESP. OPERACIONAIS AJUSTADAS 42.397,3 41.111,8 3,1% 31.766,3 33,5% RESULTADO BRUTO INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (antes da PDD) 50.828,0 49.331,0 3,0% 38.830,0 30,9%

RECEITA DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 6.590,0 6.891,0 -4,4% 3.466,0 90,1%

RENDAS DE TARIFAS BANCÁRIAS 199,0 177,0 12,4% 237,0 -16,0%

Outras Receitas Operacionais 4.971,0 9.145,0 -45,6% 823,0 504,0%

(-) Receitas de venda de commodities -193,7 -7.593,0 -97,4% 0,0 n.m.

OUTRAS RECEITAS OPER. AJUSTADAS 4.777,3 1.552,0 207,8% 823,0 480,5%

B - RECEITAS OPER. AJUSTADAS 62.394,3 57.951,0 7,7% 43.356,0 43,9%

Índice de Eficiência Normalizado (A/B) 68,0% 70,9% -3,0 p.p. 73,3% -5,3 p.p.

Na comparação com o mesmo trimestre do exercício anterior, além da inflação do período, o índice de eficiência recebeu o

impacto de despesas recorrentes derivadas do processo de reestruturação do Banco, ainda não totalmente refletidas nas

receitas. As principais variações observadas são:

• A elevação das despesas de pessoal em virtude do reforço na administração e da renovação e ampliação do quadro

funcional em cerca de 70 pessoas (+20%), para fortalecimento tanto das áreas de negócios quanto aquelas de

suporte e controle.

• O crescimento de outras despesas administrativas derivadas (i) da mudança da sede social da Companhia para uma

região mais próxima aos nossos principais parceiros de negócios, melhorando a qualidade dos relacionamentos em

Page 9: Relatório de Divulgação de Resultados 1T12

9/19

instalações mais modernas e funcionais; (ii) aprimoramento dos sistemas de processamento de dados e maior

volume de transações; e (iii) despesas de promoções e publicações derivadas da maior transparência da

comunicação com o mercado e com o público interno, alinhando visão, valores e estratégia de negócios.

É importante ressaltar que as despesas administrativas tendem à estabilização nos próximos trimestres. Não

contemplamos uma ampliação relevante em nosso quadro de pessoal que está estruturado para proporcionar o

crescimento esperado para os próximos anos. Em função do nosso baixo índice de alavancagem e reduzida receita de

serviços, entendemos que as despesas administrativas atuais serão diluídas nos próximos trimestres, melhorando o nosso

índice de eficiência.

Lucro Líquido

O resultado operacional totalizou R$9,3 milhões, que somado a (i) resultado não operacional de R$2,9 milhões referente a

lucro na venda de imobilizado e bens não de uso, deduzidos (ii) impostos e contribuições de R$5,0 milhões, e (iii)

participações nos lucros e resultados de R$2,1 milhões, resultou em um lucro líquido de R$5,0 milhões, com redução de

51,1% no trimestre devida, em especial, ao aumento da despesa com provisão para devedores duvidosos (R$14,4 milhões),

uma vez que não foi observada recuperação de crédito relevante no período.

Carteira de Crédito

Carteira de Crédito Expandida

A Carteira de Crédito Expandida totalizou R$2,8 bilhões ao final do primeiro trimestre de 2012, com elevação de 8,9% no

trimestre e 38,4% em 12 meses. Essa carteira, além das operações de crédito e financiamento desembolsadas em Reais e

das operações de Trade Finance detalhadas na nota explicativa às demonstrações financeiras 6(a), compreende: (i) os

avais, fianças e cartas de crédito emitidas, (ii) os títulos agrícolas gerados pela absorção das atividades da Serglobal Cereais

(CPRs e CDA/WAs), classificados em Títulos e Valores Mobiliários conforme regulamentação do BACEN; e, da mesma

forma, (iii) os Títulos de Crédito Privado (notas promissórias e debêntures emitidas por clientes).

Carteira de Crédito Expandida por Grupo de Produtos 1T12 4T11 1T12/4T11 1T11 1T12/1T11

Empréstimos e Financiamentos em Reais 1.897,2 1.797,1 5,6% 1.504,4 26,1%

Trade Finance (ACC/ACE/FINIMP) 442,8 457,6 -3,2% 385,9 14,8%

Garantias emitidas (Fianças e L/Cs) 163,8 139,8 17,2% 76,4 114,5%

Títulos Agrícolas (TVM: CPRs, CDA/WAs e Empréstimos: CDCAs) 229,7 129,4 77,6% 27,7 729,7%

Títulos de Crédito Privado (TVM: NPs e Debentures) 25,5 10,4 144,5% 0,0 n.m.

TOTAL 2.759,1 2.534,4 8,9% 1.994,3 38,4%

Conforme acima mencionado, os títulos agrícolas e de crédito privado, apesar de representarem exposição a crédito, estão

classificados no balanço patrimonial, de acordo com a regulamentação do Banco Central do Brasil, na rubrica Títulos e

Valores Mobiliários “para negociação”, em razão de suas características de negociabilidade. No trimestre, esses títulos

agrícolas e privados classificados em TVM representaram 7,6% da carteira de crédito expandida, com elevação de 60,8% no

trimestre.

As garantias emitidas - fianças, avais e cartas de crédito de importação - representam 5,9% da Carteira de Crédito

Expandida, com elevação de 17,2% no trimestre.

As operações de empréstimos e financiamentos em Reais, incluindo empréstimos, títulos descontados, Aquisição de

recebíveis de clientes e Repasses do BNDES, respondem por 68,8% da Carteira de Crédito Expandida. As operações de

Trade Finance, 16%, compreendendo os financiamentos a importação (financiamentos em moeda estrangeira de R$120,7

milhões) e especialmente os financiamentos à exportação (ACC/ACE) no montante de R$322,1 milhões. A queda no saldo

da carteira de Trade Finance convertida para Reais está relacionada à depreciação da moeda brasileira de 2,86% no

Page 10: Relatório de Divulgação de Resultados 1T12

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trimestre. Em dólares americanos, a carteira de financiamentos à importação e exportação ficou estabilizada em US$243

milhões.

Com crescente importância em nossa carteira de crédito expandida, a atividade com títulos agrícolas, seja através de

instrumentos classificados em Títulos e Valores Mobiliários ou em Carteira de Crédito, apresenta a seguinte evolução:

Carteira de Títulos Agrícolas 1T12 4T11 1T12/4T11 1T11 1T12/1T11

Em Títulos e Valores Mobiliários 184,1 114,5 60,8% 27,7 565,1%

Warrants - CDA/WA 7,2 0,0 n.m. 0,0 n.m.

Cédula de Produto Rural - CPR 176,9 114,5 54,5% 27,7 538,9%

Em Carteira de Crédito - Empréstimos e Financiamentos 45,6 14,9 206,7% 0,0 n.m.

Certificado de Direitos Creditórios Agronegócio - CDCA 45,6 14,9 206,7% 0,0 n.m.

TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS AGRÍCOLAS 229,7 129,4 77,6% 27,7 729,7%

Carteira de Crédito

A carteira de crédito “clássica”, ou seja, sem considerar off-balance sheet items (garantias emitidas) e os créditos

classificados em TVM na categoria “para negociação”, totalizou R$2,4 bilhões, com crescimento de 5,1% no trimestre, dos

quais R$1,9 bilhão em operações em Reais e R$442,8 milhões em operações de trade finance.

Carteira de Crédito por Moeda 1T12 4T11 1T12/4T11 1T11 1T12/1T11

Carteira em Reais 1.942,8 1.812,0 7,2% 1.504,4 29,1%

Carteira em Moeda Estrangeira 442,8 457,6 -3,2% 385,9 14,8%

TOTAL 2.385,6 2.269,6 5,1% 1.890,2 26,2%

O segmento de empresas de médio porte - Middle Market (faturamento anual entre R$40 milhões e R$400 milhões) -

representou 63% da Carteira de Crédito, com reduções de 4,5% e 3,4% em relação ao 4T11 e 1T11, respectivamente. O

segmento Corporate (faturamento anual superior a R$400 milhões) elevou sua participação de 28% para 35% no trimestre,

com crescimento de 29,5% no trimestre e 210,9% em 12 meses, confirmando o alinhamento entre a estratégia do Banco e

seu desempenho. Vale ressaltar que a carteira de CPRs não considerada na classificação clássica de carteira de crédito é

predominantemente derivada de operações com empresas de médio porte operando no agronegócio.

Carteira de Crédito por Segmento 1T12 4T11 1T12/4T11 1T11 1T12/1T11

Empresas Médias - Middle Market 1.500,8 1.571,8 -4,5% 1.554,5 -3,4%

Em Reais 1.211,3 1.292,5 -6,3% 1.241,3 -2,4%

Empréstimos e Títulos Descontados 1.051,7 1.136,9 -7,5% 1.118,6 -6,0%

Financiamentos 0,0 0,4 n.m. 10,2 n.m.

BNDES / FINAME 159,6 155,2 2,8% 112,4 41,9%

Em Moeda Estrangeira 289,6 279,3 3,7% 313,1 -7,5%

Grandes Empresas - Corporate 830,6 641,3 29,5% 267,2 210,9%

Em Reais 677,3 463,0 46,3% 194,5 248,3%

Empréstimos e Títulos Descontados 518,8 411,2 26,1% 182,3 184,6%

BNDES / FINAME 71,5 51,8 38,0% 12,2 487,8%

Aquisição de Recebíveis 87,1 0,0 n.m. 0,0 n.m.

Em Moeda Estrangeira 153,3 178,3 -14,0% 72,7 110,8%

Outros 54,2 56,5 -4,0% 68,6 -21,0%

CDC Veículos 3,0 4,3 -30,2% 11,7 -74,2%

Empréstimos e Financiamentos Adquiridos 18,3 35,9 -48,9% 47,7 -61,6%

Financiamento de Bens Não de Uso 32,9 16,3 102,0% 9,2 256,1%

CARTEIRA DE CRÉDITO 2.385,6 2.269,6 5,1% 1.890,2 26,2%

Continua mantida a estratégia, anteriormente divulgada, de equilibrar a proporção de 45% a 55% entre as carteiras de

crédito Corporate e Middle Market, respectivamente, até o final de 2012.

Page 11: Relatório de Divulgação de Resultados 1T12

11/19

Comércio15%

Inter.Financ.4% Outros

Serviços21%

Pessoas Físicas

4%

Indústria56%

Corporate35%

Middle Market63%

Outros2%

TVM2%

Imóveis8%

Aval NP43%

Penhor A lienação

8%Penhor

M onitorado4%

Veículos3%Recebíveis

32%

11 - 60 32%

61 - 160 26%

Demais 25%

10 maiores

17%

Empréstimos e Títulos

Descontados69%

BNDES / FINAME

10%

Trade Finance

19%

Outros Créditos

2%

91 a 18018%

181 a 36016%

+360 dias26%

Até 90 dias40%

Detalhamento da Carteira de Crédito

(excluídas garantias emitidas e créditos classificados em títulos e valores mobiliários “para negociação”)

Por Atividade Econômica Por Segmento Por Produto

Por Concentração Por Vencimento Por Garantia

Setor Econômico %

Agropecuário 17,6%

Construção 14,7%

Alimentos e bebidas 13,9%

Automotivo 5,5%

Papel e celulose 4,7%

Têxtil, confecção e couro 4,2%

Transporte e logística 3,9%

Química e farmacêutica 3,8%

Metalurgia 3,5%

Geração e Distribuição de Energia 3,3%

Instituições financeiras 3,2%

Educação 2,9%

Derivados petróleo e biocombustíveis 2,6%

Serviços financeiros 2,1%

Publicidade e Editoração 1,9%

Comércio - atacado e varejo 1,5%

Pessoa física 1,4%

Holdings não financeiras 1,2%

Outros setores(*) 8,2%

TOTAL 100,0%

(*) Outros Setores: Participação individual inferior a 1%

Page 12: Relatório de Divulgação de Resultados 1T12

12/19

Qualidade da Carteira de Crédito

Classificação de Risco AA A B C D E F G H Comp. TOTAL

Prov / Cred % % Provisão Requerida 0% 0,5% 1% 3% 10% 30% 50% 70% 100%

1T12

Saldo Carteira Crédito 94,9 921,4 776,9 397,8 38,8 97,8 19,9 11,7 26,4 - 2.385,6 4,3%

Prov. Devedores Duvidosos 0,0 4,6 7,8 11,9 3,9 29,4 10,0 8,2 26,4 0,0 102,0

4T11

Saldo Carteira Crédito 48,3 901,5 636,5 450,1 54,1 77,9 14,7 14,0 72,4 - 2.269,6 6,3%

Prov. Devedores Duvidosos 0,0 4,5 6,4 13,5 5,4 23,4 7,4 9,8 72,4 0,0 142,8

1T11

Saldo Carteira Crédito 35,4 666,1 476,4 430,8 87,5 91,7 22,2 10,1 69,9 - 1.890,2 11,2%

Prov. Devedores Duvidosos 0,0 3,3 4,8 12,9 8,8 27,5 11,1 7,1 69,9 67,2 212,6

Comprovando a disciplina na implementação da estratégia comercial focada em melhor qualidade de crédito e amparada

pelos critérios mais restritivos da análise de crédito, o saldo de operações classificadas nas faixas de melhor risco (AA a C)

elevou-se a 92% do total de operações na carteira de crédito em 31.03.2012, das quais 75% estavam classificadas entre as

faixas AA e B. A maior participação dos créditos nas melhores faixas de risco vem se consolidando ao longo dos últimos

trimestres, com 97% das novas operações desembolsadas no 1T12 classificadas entre AA e B.

Os créditos classificados como H apresentaram redução de 63,6% no trimestre devido à baixa de R$55,1 milhões em

operações de créditos de anos anteriores, que já haviam sido provisionadas no 1T11.

2%

2%

4%

35%

40%

39%

25%

28%

32%

23%

20%

17%

15%

10%

8%

1T11

4T11

1T12

AA A B C D - H

85%

90%

92%

As operações classificadas entre D e H, no montante de R$194,6 milhões (R$233,2 milhões no 4T11) compreendem

R$119,5 milhões que estão em curso normal de pagamentos, equivalente a 61% das operações classificadas nessa faixa de

risco. Os demais 39% correspondem a operações inadimplentes e estão abaixo detalhados:

Inadimplência por Segmento 1T12 4T11 > 60 dias > 90 dias

1T12 4T11 1T12 4T11

Carteira Crédito NPL %T NPL %T NPL %T NPL %T

Middle Market 1.500,8 1.571,8 72,2 4,8% 112,9 7,2% 64,1 4,3% 106,0 6,7%

Corporate 830,6 641,3 1,8 0,2% - - - - - -

Outros 54,2 56,5 1,2 2,2% 1,4 2,5% 1,1 2,1% 1,2 2,2%

TOTAL 2.385,6 2.269,6 75,2 3,2% 114,3 5,0% 65,2 2,7% 107,3 4,7%

Prov. Dev. Duvidosos (PDD) 102,0 150,9

PDD / NPL - 135,8% 132,1% 156,4% 140,7%

PDD / Carteira de Crédito 4,3% 6,7% - - - -

Os índices de inadimplência para créditos com atrasos superiores há mais de 60 dias (NPL 60 dias) e há mais de 90 dias

(NPL 90 dias) apresentaram reduções de 1,8 e 2,0 pontos percentuais em relação a dezembro de 2011, respectivamente,

encerrando o trimestre a 3,2% e 2,7%. A melhora desses índices já é resultado da estratégia de ampliação da carteira de

crédito com créditos de melhor qualidade adotada desde o ano passado, mas refletem ainda a baixa de operações, acima

mencionadas.

As provisões para devedores duvidosos no montante de R$102,0 milhões proporcionam uma cobertura de 135,8% sobre os

créditos vencidos há mais de 60 dias e de 156,4% sobre o volume de créditos vencidos há mais de 90 dias.

Page 13: Relatório de Divulgação de Resultados 1T12

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DPGE38%

CDB40%

LCA/ LF14%

À Vista2%

Interfin.6%

até 90 dias30%

à Vista2%

90 a 18015%

+360 dias39%

180 a 36014%

Inv. Inst .46%

CTVM / DTVM

4%

Empresas22% Pessoas

Físicas13%

Inst .Financ.

10%Outros

5%

Captação

O volume de captações totalizou R$2,7 bilhões, com elevação de 8% no trimestre e 21,8% em 12 meses. Desse total, 76%

correspondem a captações realizadas através de depósitos que apresentaram uma redução no custo do estoque

equivalente a 0,9% do CDI em função da maior participação das captações em Letras de Crédito Agrícola (LCA), com menor

custo por gozarem de isenção fiscal para pessoas físicas, e da melhor percepção de risco de crédito do banco pelo

mercado, evidenciada, por exemplo, na elevação da nota de avaliação da Standard & Poor’s em 3 graus (BB/estável/brA+)

em dezembro de 2011.

Vale ressaltar que a captação em LCAs apresentou evolução de 35,9% nos saldos de fechamento do trimestre e 209,2% em

12 meses graças ao crescimento da carteira de títulos agrícolas (CPRs) nos períodos de comparação.

Total de Captação 1T12 4T11 1T12/4T11 1T11 1T12/1T11

Depósitos Totais 2.087,8 1.851,2 12,8% 1.759,0 18,7%

Depósitos a Prazo (CDBs) 816,2 743,0 9,9% 680,5 19,9%

Dep. Prazo Garantia Especial (DPGE) 799,7 748,1 6,9% 830,0 -3,7%

Letras Crédito Agronegócio e Financeiras (LCAs/LFs) 296,5 218,2 35,9% 95,9 209,2%

Depósitos Interfinanceiros 127,4 88,5 44,0% 113,5 12,3%

Depósitos à Vista e outros 48,0 53,4 -10,2% 39,1 22,5%

Repasses no país 240,2 218,2 10,1% 137,0 75,3%

Empréstimos no exterior 407,8 463,8 -12,1% 350,7 16,3%

Linhas de Trade Finance 362,3 417,1 -13,1% 331,9 9,2%

Outros 45,4 46,7 -2,7% 18,8 141,3%

TOTAL 2.735,7 2.533,2 8,0% 2.246,7 21,8%

As captações em moeda estrangeira são destinadas especialmente às operações de Trade Finance e seus saldos sofrem

influência da variação cambial.

O prazo médio dos depósitos ficou em 623 dias da emissão e 404 dias a decorrer para seu vencimento, com redução de 60

dias quando comparado com o final de dezembro de 2011.

Prazo Médio em dias

Tipo de Depósito de emissão a decorrer 1

CDB 428 281

Interfinanceiro 251 147

DPGE 1.039 679

Letras Crédito Agronegócio e Financeiras 156 88

Carteira de Depósitos 2 623 404

1 A partir de 31.03.2012. 2 Média ponderada por volume.

Depósitos

Por Modalidade Por Tipo de Investidor Por Prazo

Page 14: Relatório de Divulgação de Resultados 1T12

14/19

Liquidez

Em 31.03.2012, os recursos em caixa eram de R$1.911,7 milhões que,

deduzidas as Captações de Mercado Aberto (R$1.058,4 milhões),

compunham um Caixa Livre de R$853,3 milhões. A gradual redução do

caixa livre contribuirá para a melhoria da margem líquida através da

diminuição do custo de carregamento do caixa.

Adequação de Capital

O Acordo de Basileia prevê que os bancos mantenham um percentual mínimo de patrimônio ponderado pelo risco incorrido

em suas operações. Nesse sentido, o Banco Central do Brasil regulamenta que os bancos instalados no país obedeçam ao

percentual mínimo de 11%, calculado com base nas regras do Acordo de Basileia II, o que confere maior segurança ao sistema

financeiro brasileiro frente às oscilações nas condições econômicas.

A tabela a seguir apresenta as posições do BI&P com relação às exigências de capital mínimo previstas pelas normas do Banco

Central:

Índice de Basileia 1T12 4T11 1T12/4T11 1T11 1T12/1T11

Patrimônio referência 588,1 574,7 2,3% 563,7 4,7%

PR Nível I 576,6 569,1 1,3% 562,4 2,5%

PR Nível II 14,0 8,0 73,8% 1,4 928,4%

Deduções do PR (2,4) (2,4) 0,0% - n.m.

Patrimônio Exigido 357,0 347,5 2,8% 261,8 36,4%

Risco de Crédito 326,8 303,9 7,5% 240,0 36,1%

Risco de Mercado 22,1 34,3 -35,5% 6,6 234,8%

Risco Operacional 8,2 9,3 -12,2% 15,2 -46,3%

Excesso sobre Patrimônio Exigido 231,1 227,3 1,7% 301,9 -23,5%

Índice Basileia 18,1% 18,2% -0,1 p.p. 23,7% -5,6 p.p.

Classificação de Risco – Ratings

Agência Classificação Observação Último

Relatório

Dados Financeiros

analisados

Standard & Poor’s BB/ Estável /B

brA+/ Estável /brA-1

Escala Global

Escala Nacional Brasil 13.12.2011 30.06.2011

Moody's Ba3/ Estável /Not Prime

A2.br/ Estável /BR-2

Escala Global

Escala Nacional Brasil 28.11.2011 30.09.2011

FitchRatings BBB/ Estável /F3 Escala Nacional Brasil 26.12.2011 30.09.2011

RiskBank 10,08

Ranking: 55

Índice Riskbank

Baixo risco curto prazo 16.04.2012 31.12.2011

R$ m

ilhões

1.027

887 853

1T11 4T11 1T12

Caixa Livre

Page 15: Relatório de Divulgação de Resultados 1T12

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Mercado de Capitais

Total de Ações e Ações em Livre Circulação

Quantidade de Ações em 31.03.2012

Classe Capital Social Grupo de Controle

Administração Tesouraria Circulação Free Float

Ordinárias 36.945.649 20.743.333 277.307 - 15.925.009 43,1%

Preferenciais 26.160.044 630.626 60.125 734.515 24.734.778 94,6%

TOTAL 63.105.693 21.373.959 337.432 734.515 40.659.787 64,4%

Bônus de Subscrição de Ações Preferenciais

De acordo com os Avisos aos Acionistas divulgados em 08 de novembro e 19 de dezembro de 2011 e 20 de janeiro, 09 e 15

de fevereiro de 2012, foi encerrada a distribuição privada de bônus de ações preferenciais da companhia. Foram emitidos

19.779 bônus ao preço de R$14,39 cada um, cujo exercício se dará em até 5 anos com o direito de subscrição de 100 ações

preferenciais, por bônus, ao valor patrimonial da ação à época.

Migração para o Nível 2 do Segmento Especial de Negociação de Ações no pregão Bovespa

Com a proposta do Conselho de Administração em reunião de 06.12.2011, submetida aos acionistas e aprovada em A.G.E.

de 22.12.2011 e após homologação das alterações estatutárias necessários para adesão ao regulamento de listagem no

Nível 2 em despacho do Banco Central do Brasil de 07.02.2012, finalizamos as formalidades junto à bolsa de valores e à

administração da Companhia, e desde 01.03.2012 as ações do Banco, sob os códigos IDVL3 e IDVL4, são negociadas no

Nível 2 do pregão Bovespa.

Programa de Recompra de Ações

Em 19 de outubro último, o Conselho de Administração aprovou a instalação do 5º Programa de Recompra de Ações de

Própria Emissão para até 1.720.734 ações preferenciais que permanecerá em vigor até 18 de outubro de 2012. Até

31.03.2011 não houve compra de ações sob este programa. A recompra de ações dentro desse programa é intermediada

pela Indusval S.A. CTVM.

Planos de Opção de Compra de Ações

Os seguintes Planos de Opção de Compra de Ações, aprovados para Diretores e empregados de nível gerencial da

Companhia, assim como pessoas naturais prestadoras de serviços à Companhia ou à suas controladas, apresentam as

seguintes posições em 31.03.2012:

Quantidade

Plano de Opções

Data de Aprovação

Carência Prazo de exercício

Outorgada Exercida Extinta Não exercida

I 26.03.2008 Três anos Cinco anos 2.039.944 25.600 127.154 1.887.190

II 29.04.2011 Três anos Cinco anos 1.703.854 - 126.212 1.577.642

III 29.04.2011 Cinco anos Sete anos 1.850.786 - - 1.850.786

5.594.584 25.600 253.366 5.315.618

Os Planos de Opção de Compra de Ações acima mencionados estão arquivados no sistema IPE da Comissão de Valores

Mobiliários (CVM) e disponíveis para consulta também através do website de RI da Companhia.

Page 16: Relatório de Divulgação de Resultados 1T12

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Desempenho das Ações

As ações preferenciais do BI&P (IDVL4) encerraram o 1T12 cotadas a R$8,60, totalizando um valor de mercado para a

Companhia de R$536,3 milhões, consideradas para o cálculo as ações existentes em 31.03.2012, deduzidas as ações

mantidas em tesouraria. O preço das ações IDVL4 apresentou alta de 27,4% no 1T12 e queda de 3,2% (0,81% ajustado a

proventos) nos 12 meses encerrados em março. O Ibovespa apresentou elevação de 13,7% no 1T12 e queda de 5,9% em

relação ao 1T11. No encerramento do trimestre, o índice preço/valor patrimonial da ação (P/VPA) era de 0,91.

Evolução das ações nos últimos 12 meses

60

70

80

90

100

110

IBOVESPA IDVL4 IDVL4 ajustado a proventos

Liquidez e Volume de Negociação

As ações preferenciais do BI&P (IDVL4) estiveram presentes em 100% dos pregões no 1T12 e 94,4% dos 250 pregões

realizados em abril de 2011 a março de 2012. O volume negociado no mercado à vista durante o trimestre foi de R$9,7

milhões com movimento de 1,3 milhão de ações IDVL4 em 1.065 negócios. Nos 12 meses encerrados em março de 2012, o

volume financeiro negociado no mercado à vista foi de R$51,6 milhões, movimentando cerca de 6,3 milhões de ações

preferenciais em 3.201 negócios.

Dispersão da Base Acionária

Posição em 31.03.2012

Qtd TIPO DE ACIONISTA IDVL3 % IDVL4 % TOTAL %

6 Grupo de Controle 20.743.333 56,1% 630.626 2,41% 21.373.959 33,87%

6 Administração 277.307 0,8% 60.125 0,23% 337.432 0,53%

- Tesouraria - 0,0% 734.515 2,81% 734.515 1,16%

42 Investidor Institucional Nacional 1.201.090 3,3% 7.932.286 30,32% 9.133.376 14,47%

13 Investidor Estrangeiro 4.891.304 13,2% 13.947.744 53,32% 18.839.048 29,85%

10 Pessoa Jurídica - 0,0% 22.634 0,09% 22.634 0,04%

361 Pessoa Física 9.832.615 26,6% 2.832.114 10,8% 12.664.729 20,1%

438 TOTAL 36.945.649 100,0% 26.160.044 100,0% 63.105.693 100,0%

Page 17: Relatório de Divulgação de Resultados 1T12

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Balanço Patrimonial

Consolidado R$ MilharesAtivo 31/03/2011 30/12/2011 31/03/2012

Circulante 3.818.699 3.226.561 3.811.194

Disponibilidades 3.897 45.455 25.215

Aplicações interfinanceiras de liquidez 563.227 305.833 617.066 Aplicações no mercado aberto 540.959 229.694 559.764 Aplicações em depósitos interfinanceiros 22.268 76.139 57.302

Títulos e valores mobiliários e inst. financeiros d erivativos 1.819.265 1.111.272 1.281.882 Carteira própria 658.024 364.656 615.536 Vinculados a compromissos de recompra 781.924 544.740 524.128 Vinculados a prestação de garantia 134.012 184.866 129.701 Vinculados ao Banco Central 198.683 - - Instrumentos financeiros derivativos 46.622 17.010 12.517

Relações interfinanceiras 2.106 1.600 3.337

Operações de crédito 842.536 1.234.820 1.294.343 Operações de crédito - Setor privado 890.506 1.255.136 1.316.621 Operações de crédito - Setor público 4.247 - - (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (52.217) (20.316) (22.278)

Outros créditos 539.599 464.465 538.250 Carteira de câmbio 397.698 442.822 408.036 Rendas a receber 13 45 1.136 Negociação e intermediação de valores 63.055 20.238 34.381 Diversos 97.269 8.200 100.282 (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (18.436) (6.840) (5.585)

Outros valores e bens 48.069 63.116 51.101 Bens não de uso próprio 49.447 66.049 52.183 (-) Provisão para desvalorizações (2.505) (4.748) (2.780)Despesas antecipadas 1.127 1.815 1.698 Outros - - -

Realizável a longo prazo 515.696 999.609 719.321

Títulos e valores mobiliários e inst. financeiros d erivativos 6.614 331.872 27.918 Carteira própria - 97.396 52 Vinculados a compromisso de recompra - 212.240 - Vinculados a prestação de garantias 31 - - Instrumentos financeiros derivativos 6.583 22.236 27.866

Relações Interfinanceiras 7.140 5.564 4.784

Operações de crédito 484.806 533.949 556.306 Operações de crédito - Setor privado 624.937 649.164 625.260 Operações de crédito - Setor público - - - (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (140.131) (115.215) (68.954)

Outros créditos 16.469 127.636 129.823 Negociação e Intermediação de Valores 243 504 536 Diversos 17.994 127.514 134.501 (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.768) (382) (5.214)

Outros valores e bens 667 588 490

Permanente 12.410 52.107 52.498

Investimentos 1.686 24.528 24.578 Participação em Controladas e Coligadas - 22.842 22.892 Outros investimentos 1.686 1.842 1.842 (-) Provisão para Perdas - (156) (156)

Imobilizado de uso 10.724 13.071 13.739 Imóveis de uso 2.192 1.210 1.210 Reavaliação de imóveis de uso 3.538 2.634 2.634 Outras imobilizações de uso 12.511 17.333 18.440 (-) Depreciações acumuladas (7.517) (8.106) (8.545)

Intangível - 14.508 14.181 Ágio na aquisição de Investimentos - 2.391 2.391 Outros ativos intangíveis - 13.100 13.100 (-) Amortização acumulada - (983) (1.310)

TOTAL DO ATIVO 4.346.805 4.278.277 4.583.013

Page 18: Relatório de Divulgação de Resultados 1T12

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Consolidado R$ MilharesPassivo 31/03/2011 30/12/2011 31/03/2012

Circulante 2.780.139 2.665.276 2.984.718

Depósitos 761.590 791.158 982.842 Depósitos à vista 38.240 53.435 47.964 Depósitos interfinanceiros 105.087 85.675 126.365 Depósitos a prazo 617.356 652.048 808.513 Outros depósitos 907 - -

Captações no mercado aberto 1.312.773 867.896 1.058.390

Carteira própria 776.286 747.830 520.776 Carteira terceiros 462.999 - 175.021 Carteira livre movimentação 73.488 120.066 362.593

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 88.319 218.217 296.488

Letras de Crédito Agrícola e Letras Financeiras 88.319 218.217 296.488

Relações interfinanceiras 475 - 327

Recebimentos e pagamentos a liquidar 475 - 327

Relações interdependências 9.004 24.963 19.724

Recursos em trânsito de terceiros 9.004 24.963 19.724

Obrigações por empréstimos 350.689 417.275 362.521 Empréstimos no exterior 350.689 417.275 362.521

Obrigações por repasses no País 44.025 81.411 95.761

BNDES 16.131 46.221 58.487 FINAME 27.894 35.190 37.274

Outras obrigações 213.264 264.356 168.665

Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 650 244 835 Carteira de câmbio 62.996 61.744 72.021 Fiscais e previdenciárias 9.590 4.895 3.563 Sociais e estatutárias 5.534 15.038 1.750 Negociação e intermediação de valores 77.938 150.978 63.956 Instrumentos financeiros derivativos 45.398 24.611 18.050 Diversas 11.158 6.846 8.490

Exigível a longo prazo 1.002.235 1.034.363 1.006.412

Depósitos 901.534 841.794 808.429 Depósitos Interfinanceiros 8.392 2.804 1.080 Depósitos a prazo 893.142 838.990 807.349

Recursos de Aceite e Emissão de Títulos 7.571 - -

Letras de Crédito Agrícola e Letras Financeiras 7.571 - -

Obrigações por empréstimos - 46.504 45.230 Empréstimos no exterior - 46.504 45.230

Obrigações por repasses no País - Instituições Ofic iais 92.984 136.816 144.477

Tesouro Nacional 12.694 10.766 9.980

BNDES 30.445 57.320 61.639 FINAME 47.852 66.785 71.873 Outras Instituições 1.993 1.945 985

Outras obrigações 146 9.249 8.276

Fiscais e previdenciárias 117 7.663 6.297 Instrumentos financeiros derivativos 29 15 213 Diversas - 1.571 1.766

Resultado Exercícios Futuros 701 1.503 1.378

Patrimônio líquido 563.730 577.135 590.505

Capital 568.665 572.396 572.396 Reserva de Capital 2.540 5.899 8.248 Reserva de reavaliação 1.911 1.389 1.377 Reservas de lucros 55.812 - - (-) Ações em tesouraria (5.958) (5.958) (5.859)Ajuste de avaliação patrimonial (553) 6.642 12.578 Lucros / (Prejuízos) Acumulados (58.687) (3.233) 1.765

TOTAL DO PASSIVO 4.346.805 4.278.277 4.583.013

Page 19: Relatório de Divulgação de Resultados 1T12

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Demonstração de Resultados

Consolidado R$ Milhares

1T11 4T11 1T12

Receitas da intermediação financeira 116.667 175.835 161.778 Operações de crédito 64.312 80.692 70.197

Resultado de títulos e valores mobiliários 40.033 57.719 68.606

Resultado com instrumentos financeiros derivativos 4.661 (6.310) (3.746)

Resultado de Operações de câmbio 7.661 43.734 26.721

Despesas da intermediação financeira 179.487 127.652 125.348 Operações de Captação no mercado 71.972 79.167 85.303

Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses 5.866 47.337 25.647

Provisão para créditos de liquidação duvidosa 101.649 1.148 14.398

Resultado bruto da intermediação financeira (62.820) 48.183 36.430

Outras receitas (despesas) operacionais (27.444) (30.285) (27.151)Receitas de prestação de serviços 3.466 6.891 6.590

Rendas de tarifas bancárias 237 177 199

Despesas de pessoal (16.139) (21.377) (22.738)

Outras despesas administrativas (11.383) (14.179) (13.123)

Despesas tributárias (3.549) (3.074) (3.705)

Resultado de Participações em Coligadas - 714 1.544

Outras receitas operacionais 822 9.145 4.971

Outras despesas operacionais (898) (8.582) (889)

Resultado operacional (90.264) 17.898 9.279

Resultado não operacional (483) (2.610) 2.884

Resultado antes da tributação sobre o lucro (90.747) 15.288 12.163

Imposto de renda e contribuição social 38.394 (1.331) (4.979)Imposto de renda (461) 629 579

Contribuição social (277) 353 415

Ativo fiscal diferido 39.132 (2.313) (5.973)

Contribuições e Participações (2.111) (3.635) (2.139)

Lucro líquido do período (54.464) 10.322 5.045