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Relatório de Actividades do Conselho Directivo Ano de 2006 Janeiro de 2007

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo Ano de 2006

Janeiro de 2007

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 2/48

APRESENTAÇÃO

O relatório de actividades é organizado em duas partes. Numa primeira parte, mais sucinta, faz-se o

cotejo com o plano de actividades para que mais claramente se possa avaliar o grau de

cumprimentos dos objectivos fixados. Numa segunda parte apresentam-se relatórios mais

circunstanciados para os diversos Serviços da FEP na dependência do Conselho Directivo.

Numa avaliação global do grau de cumprimento das metas estabelecidas pelo Conselho Directivo

para o ano de 2006, pode-se concluir por um elevado grau de execução do plano de actividades.

Entre as realizações do ano de 2006, realçamos a inauguração do corpo B e do corpo C do edifício

das Pós-Graduações. No segundo semestre do ano de 2006 um forte esforço financeiro foi feito no

sentido de dotar as salas de aula e gabinetes de mobiliário e equipamentos (informático, de

impressão, de comunicações e de projecção). De realçar ainda a substituição dos computadores das

salas do corpo A por computadores que permitem a utilização das salas para aulas das pós-

graduação, conseguindo-se assim uma maior taxa de ocupação destas salas, bem como a

recuperação das salas de aula e gabinetes do terceiro piso do edifício principal onde funcionava

anteriormente os serviços de informática.

No ano de 2006 introduziram-se importantes alterações na elaboração de horários. Com efeito,

definiram-se horários por blocos e promoveu-se a inscrição dos alunos nas disciplinas via sistema de

informação Sigarra para a totalidade das disciplinas. Com esta mudança, passou a ser possível, de

uma forma generalizada, promover nas disciplinas formas de avaliação contínua consistentes com o

espírito das mudanças preconizadas com o processo de Bolonha. A acompanhar esta mudança

reforçou-se a oferta de turmas leccionadas em Inglês.

Merece igualmente destaque a intensa actividade de docentes da FEP na organização de

conferências internacionais, iniciativas que o Conselho Directivo apoiou. No ano de 2006 a FEP

esteve envolvida na realização ou na preparação das seguintes conferências internacionais:

Portuguese Finance Network : 6.8 Julho de 2006.

European Association for Evolutionary Political Economy 2007 Conference

Optimization 2007.

14th International Product Development Management Conference (2007)

1st International Seminar on Regional Innovation Policies (2007)

Dando continuidade às orientações seguidas nos últimos anos o Conselho Directivo, dentro dos

limites impostos pelas restrições financeiras, apoiou o desenvolvimento da investigação científica

comparticipando deslocações a conferências nacionais e internacionais e promoveu o

desenvolvimento de laços internacionais nas diversas vertentes nomeadamente mobilidade de

estudantes e docentes, e apoio à participação dos docentes em projectos internacionais.

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Parte I - Execução dos Objectivos Operacionais de Natureza Geral (2006) A1. Dar continuidade à implementação dos novos planos de estudos das licenciaturas de Economia e Gestão

Nesta área consolidaram-se as mudanças operadas no calendário escolar e no calendário de

avaliação. Introduziram-se horários por blocos, aumentou-se o número de turmas em muitas das

disciplinas e reforçou-se a oferta de turmas leccionadas em Inglês. Promoveu-se a inscrição dos

estudantes nas turmas e incentivou-se a adopção de esquemas de avaliação contínua.

O desenvolvimento do e-learning foi incentivado. Com efeito, considerou-se que a disponibilização

de conteúdos da disciplina na plataforma de e-learning da UP equivaleria ao tempo lectivo de mais

uma turma.

B1. Apoiar a consolidação e desenvolvimento da oferta de programas de Mestrado e Doutoramento.

Com a reestruturação em 2004 das licenciaturas para quatro anos, um intenso debate tem sido

levado a cabo desde então pelo Conselho Científico no que respeita à criação de novos

mestrados e programas de doutoramento. O Conselho Directivo tem apoiado activamente este

esforço que se traduziu em 2006 na oferta de três novos mestrados (Mestrado em Gestão

Comercial; Mestrado em Economia e Gestão Internacional; Mestrado em Economia e Gestão das

Cidades). No ano lectivo de 2006/07 estão inscritos 231 alunos nos cursos de mestrado e 74

alunos em programas de doutoramento.

B2. Apoiar e desenvolver a oferta de pós-graduações não conferente de grau da FEP. No ano de 2006 não foi desenvolvida qualquer iniciativa relativa à oferta de pós-graduações não

conferentes de grau pela FEP isoladamente. Este esforço tem sido desenvolvido no ISFEP,

instituição de interface da FEP:

B3. Consolidar e desenvolver a oferta de pós-graduações e de educação contínua FEP/ISFEP.

Nesta área de intervenção da FEP os progressos têm sido assinaláveis. O alargamento do leque

de cursos e o aumento do número de alunos tem sido significativo.

B4. Melhorar as condições logísticas e administrativas do funcionamento do ensino de pós-graduação.

Com a inauguração do Edifício das Pós-graduações as condições logísticas foram melhoradas

significativamente. A mudança da secretaria das pós-graduações para este edifício, a

disponibilidade de mais salas de aula devidamente equipadas e a adaptação das salas de

computadores a uma utilização mais flexível permitiram um acréscimo de capacidade e de

qualidade na oferta de instalações para este nível de formação.

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C2 (D2). Dar continuidade à política de apoio à apresentação de comunicações científicas em congressos internacionais por parte de docentes da FEP.

Apesar do elevado esforço de investimento que a FEP realizou e das restrições orçamentais,

foi possível responder afirmativamente a todos os pedidos de apoio financeiro que não

ultrapassavam o limite fixado pelo Conselho Directivo para cada docente.

C3 (D3). Apoiar a realização de conferências e congressos internacionais na FEP.

O ano de 2006 foi de intensa actividade neste domínio. A FEP esteve envolvida na organização

das seguintes conferências internacionais:

Portuguese Finance Network : 6.8 Julho de 2006.

European Association for Evolutionary Political Economy 2007 Conference

Optimization 2007.

14th International Product Development Management Conference (2007)

1st International Seminar on Regional Innovation Policies (2007)

D4. Aumentar o intercâmbio internacional de alunos ao abrigo de programas de mobilidade.

Objectivo atingido com decorre do relatório do Gabinete de Apoio ao Aluno.

D5. Promover a oferta de disciplinas leccionadas em Inglês.

No primeiro semestre do ano lectivo de 2005/2006 foram oferecidas sete disciplinas em Inglês.

Foi, igualmente, oferecida uma turma em Inglês numa disciplina leccionada em Português.

E1. Construção da segunda e terceira fase do Edifício das Pós-Graduações.

No ano de 2006 foi concluído o Edifício das Pós-Graduações e foi adquirido a quase totalidade

do mobiliário e equipamento dos corpos B e C deste edifício.

E2. Afectar os espaços libertados pelos serviços informáticos a novas utilizações.

Manteve-se a sala 306 equipada com computadores para disciplinas que ocasionalmente

necessitem de apoio de meios informáticos. As salas 301, 304 e 305 foram remodeladas e são

actualmente usadas como salas de aula, de forma a aumentar-se a disponibilidade de salas

mais pequenas e assim permitir uma melhor resposta à crescente necessidade de salas para a

formação de segundo ciclo. Todas as salas deste piso foram equipadas com computador, ecrã

e projector de vídeo. O bastidor de comunicações anteriormente instalado na sala 301 foi

transferido para as instalações ocupadas anteriormente pelo pessoal auxiliar dos Serviços de

Informática. Os terminais de acesso ao sistema informático continuam disponíveis mas em

menor densidade. Os gabinetes deste piso foram remodelados.

E3. Instalar um sistema de vídeo-vigilância na FEP.

Não executado.

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E4 (J1) Promover uma política activa de manutenção e renovação de instalações e equipamentos.

Conforme se pode observar da listagem apresentada na segunda parte deste relatório,

promoveram-se muitas obras de reparação e adquiriram-se novos equipamentos. Realça-se

entre as obras realizadas, a renovação do terceiro piso do edifício principal.

F1. Apoiar a promoção de novas práticas pedagógicas.

O Conselho Directivo tem mantido um apoio explícito à introdução de práticas pedagógicas

inovadoras facilitando a aquisição de materiais pedagógicos pedidos pelos docentes. Para lá

da realização dos inquéritos pedagógicos passou a ser prática regular a inquirição dos

docentes sobre a frequência das turmas por parte dos alunos.

F2. Criar um serviço de tutoria de alunos e dar continuidade ao apoio pedagógico a estudantes dos PALOP.

Parcialmente executado. Não se implementou o serviço de tutoria para alunos de primeiro ano

da licenciatura. Deu-se continuidade à tutoria de alunos dos PALOP e alunos Erasmus.

F3. Apoiar a instalação de um sistema de alerta relativa a disciplinas-problema e adopção de medidas correctivas. Não é ainda possível fazer uma avaliação do grau de execução deste objectivo.

G1. Apoiar a realização de estudos de pós-graduação por parte do corpo docente.

A FEP manteve uma política activa de concessão de equiparação a bolseiro para a realização

de doutoramento (concessão de 13 equiparações a bolseiro de longa duração). Dez docentes

da FEP concluíram o grau de doutor em 2005.

G2. Implementar o plano anual de formação de pessoal não docente.

Os pedidos de formação feitos pelo pessoal não docente foram todos deferidos. Foram

autorizadas, para lá das acções de formação interna, 40 acções de formação externa.

H1. Dar continuidade à política desenvolvida pelo Gabinete de Apoio ao aluno na Inserção de licenciados da FEP no mercado de trabalho.

Conforme decorre do relatório do Gabinete de Apoio ao Aluno este objectivo foi plenamente

atingido. Realçamos o facto da Bolsa de Emprego ter passado de 1789 candidatos registados

(2005) para 2415 (2006), sendo que destes últimos, 1447 apresentam o seu Curriculum Vitae

visível às entidades registadas na Bolsa de Emprego.

Relativamente às entidades empregadoras registadas, de 352 em 2005 passaram para 511 em

2006. A SIAP estabeleceu contacto com 137 entidades que apesar de não se registarem na

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Bolsa de Emprego, enviaram propostas de estágio/emprego a serem divulgadas. Das

entidades registadas na Bolsa de Emprego, 314 enviaram-nos, por correio electrónico,

propostas de divulgação de oportunidades estágio/emprego/formação para todos os

utilizadores da Bolsa de Emprego. Ainda por parte das entidades registadas, foram efectuadas

1149 pesquisas de Curriculum Vitae e foram colocados 224 anúncios de oportunidades de

estágio/emprego.

H2. Uma vez instalado o Conselho Consultivo, promover uma política activa de audição deste órgão sobre os objectivos estratégicos da FEP.

No ano de 2006 não foi convocado o Conselho Consultivo.

H3. Dar continuidade ao estreitamento de relações entre a FEP e organizações profissionais de cariz associativo com presença relevante de licenciados pela FEP.

De forma a assegurar um maior estreitamento das relações com as organizações profissionais,

a FEP manteve contactos com a Ordem dos Economistas e a Câmara de Técnicos de Contas,

decorrentes da reformulação do plano de estudos da licenciatura realizada em 2004.

H4. Dar continuidade à política de estreitamento de relações entre a FEP e a AAAFEP no âmbito do ISFEP.

Tendo em vista o estreitamento de relações entre a FEP e a AAAFEP foi atribuída sala própria

a esta associação no edifício das Pós-Graduações. A FEP mantém uma estreita colaboração

com a AAAFEP no âmbito do ISFEP.

H5. Desenvolver as actividades de prestação de serviços ao exterior e de valorização da investigação.

A actividade de prestação de serviços ao exterior manteve um nível interessante durante o ano

de 2006 tendo gerado 414 772 euros de receita.

I1. Reforçar o espírito de corpo e sentimento de pertença.

No âmbito deste objectivo foram desenvolvidas várias iniciativas, muitas delas implementadas

pelo Gabinete de Marketing e Comunicação (ver relatório detalhado).

I2. Aumentar a visibilidade da FEP.

No âmbito deste objectivo foram desenvolvidas várias iniciativas, muitas delas implementadas

pelo Gabinete de Marketing e Comunicação (ver relatório detalhado).

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J2. Implementar em toda a sua extensão o sistema de informação SIGARRA.

Funcionalidades ainda não implementadas no Sigarra:

Lançamento de resultados

Foram estabelecidos diversos contactos com o IRIC relativos a este assunto, e ao módulo de

lançamento de resultados actualmente disponível no Sigarra. De tais contactos chegou-se à

conclusão que o estado actual do módulo não satisfazia todos os requisitos da FEP, tendo

ficado acordado que se ficaria a aguardar o desenvolvimento, por parte do IRIC, de software

específico que melhor se adequasse ao nosso contexto.

Módulo de publicações Foi feito um primeiro lançamento da informação sobre publicações, por parte dos serviços do

IRIC. Para tal informação passar a estar disponível é necessário que o responsável pela

validação das publicações (Presidente do Conselho Científico) proceda à validação de toda a

informação lançada.

Actualização da imagem do Sigarra.

Está planeado que essa mudança seja efectuada algures no período entre 11 e 20 de

Fevereiro de 2007.

J3. Aumentar a qualidade no funcionamento dos serviços. (ver relatório por serviço).

Um grande esforço foi desenvolvido no ano de 2006 para melhorar a qualidade dos serviços.

As mudanças mais significativas ocorreram nos Serviços Administrativos (secção de alunos da

pós-graduação) com a mudança de instalações.

K1. Apoiar, numa lógica de projectos propostos, iniciativas das Associações de Estudantes da FEP.

A FEP financiou projectos das associações de estudantes. No ano de 2006 foram apoiadas as

seguintes organizações de estudantes: FEP Júnior Consulting (200 euros); TFEP (500 euros);

Ecoromia (2020 euros); TAFEP (500 euros); Erasmus Student Network (600 euros). A

Associação de Estudantes foi apoiada via aquisição de exemplares do Guia de Estudante para

o ano lectivo de 2006/07.

L1. Dar continuidade à política desenvolvida pelo Gabinete de Apoio ao aluno na Inserção de novos estudantes e no aconselhamento de estudantes com problemas específicos.

Entre as actividades desenvolvidas pelo Gabinete de Apoio ao Aluno, realçamos a importância

que o aconselhamento psicológico dos estudantes vem adquirindo.

M1. Optimizar custos de funcionamento.

Neste domínio tem sido implementada uma política cautelosa na contratação de pessoal

docente e não docente.

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M2. Aumentar as receitas próprias da FEP.

Com base em dados provisórios as receitas de propinas em 2006 foram:

Licenciaturas - 1 535 630 euros;

Mestrados - 240 063 euros;

Doutoramentos - 16 813 euros.

Ao valor das propinas das licenciaturas há que somar 149 256 euros, valor relativo a

compensação de propinas de estudantes bolseiros.

A receita de prestação de serviços ao exterior foi de 414 772 euros.

Num cômputo global as receitas próprias da FEP representaram 32,2 % da receita total da

FEP.

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Parte II - RELATÓRIO POR SERVIÇOS

1. SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

1.1. Direcção de Serviços

Relativamente aos principais objectivos enunciados no Plano de Actividades do Conselho Directivo

para o ano de 2006 reconhece-se que, no que se refere aos Serviços Administrativos, os mesmos só

muito parcialmente foram atingidos.

A fixação de um horário de atendimento ao público mais alargado na Secção de Alunos de

Licenciatura não foi concretizada.

Com vista à reformulação da Secção de Alunos de Pós-Graduação foi dado um passo essencial, que

consistiu no recrutamento de um novo colaborador, no caso, uma funcionária com a categoria de

Técnico de 2.ª Classe. O processo de selecção e recrutamento desta funcionária revestiu-se de um

aspecto novo, visto que foi o primeiro processo desta natureza conduzido integralmente ao abrigo do

Regulamento de celebração de contratos individuais de trabalho de pessoal não docente aprovado

pelo Senado da Universidade do Porto em 12 de Abril de 2006.

No que respeita ao reforço da integração dos procedimentos administrativos com os sistemas de

informação GAUP e SIGARRA, regista-se o facto de ter sido efectuado o upgrade do Sistema GAUP

para a sua última versão, que funciona via WWW. O novo interface (mais amigável) e as novas

funcionalidades deram lugar a que a transição se concretizasse de forma indolor e com a fácil adesão

por parte da generalidade dos utilizadores do sistema. As vantagens advenientes não permitem,

contudo, fazer esquecer o inconveniente resultante para a Faculdade de alguma perda de autonomia,

traduzida na impossibilidade da utilização, pelos técnicos dos Serviços de Informática da FEP, de

ferramentas SQL para extrair informação das tabelas da base de dados ORACLE que suportam o

sistema. Para responder a muitas das solicitações formuladas por entidades externas, bem com às

necessidades específicas associadas a determinados processos internos (prémios escolares, bolsas

de estudo por mérito, etc.), os serviços encontram-se actualmente inteiramente dependentes da

colaboração dos técnicos do IRIC, verificando-se que a resposta aos pedidos colocados no respectivo

helpdesk nem sempre é dada em tempo útil.

Um dos objectivos em relação aos quais não foram tomadas quaisquer medidas tendo em vista o seu

cumprimento reporta-se à reestruturação e manutenção do chamado “Arquivo Morto”. O problema da

gestão de manutenção dos arquivos é, aliás, um problema mais genérico, que se prende com a

necessidade da instalação de um sistema informático para gestão de todos os documentos

processados no âmbito da Secção de Expediente e Arquivo. A prossecução deste objectivo envolve,

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para além da necessidade da aquisição de meios materiais adequados, a recuperação do espaço em

causa, dotando-o de condições de trabalho e de utilização adequadas ao fim em vista.

Não foi também possível concretizar o objectivo da criação de uma base de dados contendo

informação sobre os ex-docentes da Escola. Faltaram meios para se proceder à digitalização dos

principais documentos arquivados nos respectivos processos individuais, bem como disponibilidade

de tempo por parte dos funcionários afectos à Secção de Recursos Humanos.

Como aspectos positivos da actuação do Director de Serviços, talvez valha a pena referir os

seguintes:

− O empenhado contributo da chefia da Secção do Pessoal prestado no âmbito dos trabalhos

da Comissão nomeada pelo Conselho Directivo para a elaboração da proposta de um novo

Regulamento de Duração e Horário de Trabalho aplicável ao funcionamento dos vários

serviços da Faculdade;

− A bem sucedida delegação de competências, em matéria de orientação e supervisão do

funcionamento dos Serviços Auxiliares, na funcionária responsável pelo Gabinete de

Manutenção.

− O apoio técnico prestado na elaboração de propostas de criação de cursos de mestrado e

doutoramento e de pedidos de registo de adequação dos cursos existentes.

O cargo de Director de Serviços Administrativos foi exercido em acumulação com o desempenho das

tarefas de assessoria e secretariado do Conselho Científico.

1.2. Secção de Alunos de Licenciatura

Não obstante a progressiva, ainda que ténue, redução do número de alunos dos cursos de

licenciatura verificada de ano para ano, em 2006 o volume trabalho nesta Secção não diminuiu,

tendo-se registado um acréscimo de 16,4% no número de certidões emitidas, um acréscimo de 44,3%

no número de requerimentos informados e encaminhados para despacho, bem como o aumento, em

cerca de 70%, do número de processos de verificação do estado de conclusão do curso. Este último

valor encontrar-se-á naturalmente associado, entre outros factores, à redução da duração normal dos

cursos de 5 para 4 anos. A resposta, tanto quanto possível atempada, de todas as solicitações e o

cumprimento de todas as tarefas devem ser devidamente realçadas, bem como deve ser reconhecido

o empenho e a dedicação dos funcionários adstritos a esta Secção. Para além do trabalho já

mencionado, devem igualmente ser referidas a produção atempada das estatísticas oficiais e a

recepção e tratamento dos processos de candidatura no âmbito dos Concursos Especiais e dos

Regimes de Reingresso, Mudança de Curso e Transferência.

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Foram implementadas diversas medidas com o objectivo de diminuir à necessidade de atendimento

personalizado aos alunos, nomeadamente a possibilidade da alteração, no início do segundo

semestre, da inscrição realizada no princípio do ano lectivo e a criação de um sistema de helpdesk,

que ainda tem de ser devidamente aproveitado.

1.3. Secção de Alunos de Pós-Graduação

O crescimento da oferta de formações de segundo e terceiro ciclos conferiu maior visibilidade a

algumas debilidades no funcionamento desta Secção, e que se esperam possam vir a ser corrigidas

com o recente reforço do respectivo corpo de funcionários. A mudança dos serviços, ocorrida no final

do ano, para as novas instalações (dotadas de melhores condições de trabalho) no Edifício das Pós-

Graduções cria uma óptima oportunidade para se verificar uma alteração qualitativa na prestação

desta Secção, cujo peso relativo no âmbito dos Serviços Administrativos não cessa de crescer, como

o comprovam os cerca de 231 alunos inscritos nos vários cursos de mestrado e os 74 alunos inscritos

nos cursos de Doutoramento em Economia e em Ciências Empresariais.

Em 2006, a Secção assegurou o secretariado e a logística respeitantes à realização de 25 provas de

mestrado.

1.4. Secção de Recursos Humanos

Merece especial referência o valioso contributo prestado pela Responsável da Secção, no âmbito do

processo de revisão do quadro de pessoal não docente da Faculdade. A cisão do quadro actual em

dois quadros, um para pessoal com vínculo à função pública e, o outro, para funcionários contratados

em regime de contrato individual de trabalho, obedeceu ao princípio da manutenção do encargo

financeiro global associado. A aprovação dos novos quadros constitui um instrumento imprescindível

para a integração dos funcionários presentemente contratados além quadro.

As restrições de vária natureza impostas ao recrutamento de pessoal ao abrigo do regime geral da

função pública dão lugar a que, na prática, as novas admissões só possam realizar-se ao abrigo do

regime de contrato individual de trabalho nos termos do Código do Trabalho. Este processo, lento e

gradual, de substituição do tipo de vínculo contratual dos trabalhadores não docentes se, por um

lado, viabiliza a introdução de mecanismos de gestão de pessoal dotados de maior flexibilidade,

acarreta também, por outro lado, maiores responsabilidades para a Administração da Escola, nos

planos jurídico e financeiro.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 12/48

No quadro seguinte, apresentam-se alguns indicadores do volume de trabalho nesta Secção em

2006:

Natureza dos processos N.º de processos tratados

Processos de natureza contratual relativos a pessoal docente (selecção e recrutamento, rescisões contratuais, renovação de contratos e alterações do vínculo) 51

Dispensas de serviço do pessoal docente

Equiparações a bolseiro 13

Licenças sabáticas 10

Acumulação de funções docentes 13

Processos de natureza contratual relativos a pessoal não docente (abertura de concursos, recrutamento, reclassificações, renovação de contratos) 14

Processos de aposentação de pessoal não docente 6

Inscrições como estudante de doutoramento (doutoramento sem parte escolar) 9

Acções de formação para pessoal não docente 40

O absentismo registado em 2006 no corpo de funcionários não docentes foi o seguinte:

Serviço Nº funcionários

N.º faltas

Valor médio %

Director de Serviços Administrativos 1 0 0,00 0,00%

Director de Serviços Financeiros 1 0 0,00 0,00%

Chefe de Divisão dos Serviços de Informática 1 0 0,00 0,00%

Chefe de Divisão dos Serviços de Biblioteca 1 0 0,00 0,00%

Gabinete Técnico 4 19 4,75 1,30%

Gabinete de Apoio ao Aluno 3 0 0,00 0,00%

Gabinete de Manutenção 1 0 0,00 0,00%

Serviços Financeiros 7 45 6,43 1,76%

Serviços de Pós Graduação 3 106 35,33 9,68%

Serviços Académicos 5 25 5,00 1,37%

Serviço de Recursos Humanos, Expediente e Arquivo 4 0 0,00 0,00%

Serviços de Informática 9 99 11,00 3,01%

Serviços de Biblioteca 8 3 0,38 0,10%

Pessoal Auxiliar Administrativo 6 477 79,50 21,78%

Pessoal Auxiliar de Manutenção 3 2 0,67 0,18%

Pessoal Operário 1 1 1,00 0,27%

Telefonistas 1 2 2,00 0,55%

Estes resultados confirmam mais uma vez a opinião generalizada de que o pessoal auxiliar é o grupo

de pessoal menos motivado e menos assíduo.

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1.5. Secção de Expediente e Arquivo

A actividade desta Secção nos últimos anos ficou reduzida a apenas uma parte das competências

para a mesma previstas no Regulamento Orgânico da Faculdade, seja, o registo e encaminhamento

da correspondência e a manutenção do arquivo relativo ao expediente geral. Refere-se, para

conhecimento, que foi registada a recepção de 4661 documentos e a saída de 2362 ofícios.

O apoio de secretariado aos órgãos de gestão da Faculdade, a elaboração dos horários dos

diferentes cursos e a gestão da utilização das salas de aula têm sido assegurados pela Secção de

Apoio ao Ensino e Investigação (integrada no Gabinete Técnico).

2. SERVIÇOS FINANCEIROS

À Direcção dos Serviços Financeiros, na pessoa do seu director, compete supervisionar os sectores

que a compõem, coordenar as funções de cada um, orientar pedagogicamente as pessoas que lhe

estão afectas, procurando criar as condições necessárias à melhoria da eficiência dos recursos

financeiros e a melhoria das condições de trabalho do pessoal, no sentido da realização dos

objectivos propostos no plano de actividades.

A Direcção dos Serviços Financeiros congrega os seguintes Serviços: Contabilidade, Tesouraria,

Compras e Economato, Gabinete de Gestão Financeira e, apenas formalmente, Inventário e

Património.

As actividades destes Serviços são, na sua maioria, actividades de carácter repetitivo, funcional e

institucionalmente, por isso o Relatório de Actividades dos Serviços Financeiros tem,

fundamentalmente, a preocupação de confirmar a integral execução dessas actividades de uma

forma sintética, clara e objectiva.

Assim sendo, os Serviços Financeiros só não cumpriram todos os seus objectivos (metas) por razões

extraordinárias, devidas ao facto de o exercício das suas competências dependerem de terceiros na

área da contabilidade, nomeadamente encerramento de contas e inventário do imobilizado. Todos os

objectivos foram cumpridos excepto os dos prazos do encerramento da contabilidade patrimonial e da

contabilidade analítica (durante o mês de Março e durante o mês de Outubro, respectivamente),

embora se tenha cumprido na vertente da contabilidade orçamental. O encerramento de Contas

apenas se concluiu na terceira semana do mês de Maio. Por dificuldades técnicas, de Fevereiro a

Dezembro, do Serviço de Processamento de Vencimentos da Reitoria da U. Porto, só durante o mês

de Janeiro de 2007 será possível processar os vencimentos dos funcionários por centros de custos,

consequentemente, as contas da Contabilidade Analítica só serão encerradas no mês de Fevereiro

de 2007, reportadas a 30 de Setembro de 2006.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 14/48

2.1. Actividades

Contabilidade

- Elaborou e efectuou os lançamentos on-line, mensalmente, na aplicação informática SIGO das

execuções orçamentais;

- Elaborou e efectuou os lançamentos on-line na aplicação informática SIGO das alterações

orçamentais;

- Colaborou na elaboração do processo orçamental de 2007;

- Realizou, on-line, o lançamento anual do Orçamento Privativo e da Prestação de Contas na

aplicação informática SIGO;

- Elaborou e enviou, mensalmente, ao Gabinete de Gestão Financeira da Ciência e do Ensino

Superior, a Requisição de Fundos das verbas do Orçamento do Estado;

- Preencheu e enviou, on-line, trimestralmente, à Direcção Geral das Contribuições e Impostos, as

declarações de IVA liquidado, quer na receita, quer na despesa;

- Preencheu e enviou à DGCI a Declaração Anual da Contabilidade, bem como os respectivos

Anexos;

- Implementou o Sistema de Contabilidade Analítica.

Tesouraria

- Realizou todos os pagamentos, através de cheques e transferências bancárias;

- Realizou todas as operações de receita;

- Emitiu todos os recibos comprovativos de receita cobrada;

- Abriu diversas contas bancárias na Caixa Geral de Depósitos da Agência da Universidade do

Porto, para uma gestão mais transparente de novos projectos;

- Desenvolveu a utilização do Sistema E-Banking da Caixa Geral de Depósitos, aumentando a

eficiência e eficácia do Serviço, permitindo consultar saldos, realizar mais pagamentos por

transferência bancária e menos por cheque, realizar transferências entre contas e requisitar livros

de cheques, em tempo real.

Compras e Economato

- Realizou a contagem física das existências em 31/12/2005, permitindo contabilizar as existências

finais como custo do exercício;

- Processou todas as suas propostas para autorização de despesa;

- Emitiu todas as requisições externas de bens e serviços;

- Registou todas as requisições internas de bens armazenáveis

- Codificou, manualmente, e registou, informaticamente, todos os bens de consumo corrente.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 15/48

Gabinete de Gestão Financeira

- Colaborou na elaboração das candidaturas ao CETE, CEMPRE, POAP e Outros projectos de

investigação científica e desenvolvimento tecnológico;

- Prestou contas (mensais e anual) e elaborou os relatórios anuais do PRODEP-Doutoramento e

PRODEP-Qualidade de Ensino e Empregabilidade e Projectos financiados pelo PICI2010

- Prestou contas e elaborou relatórios financeiros anuais do Centro de Estudos de Economia

Industrial, do Trabalho e da Empresa e do Centro de Estudos Macroeconómicos e Previsão;

- Prestou contas e elaborou os relatórios financeiros anuais, bem como os respectivos pedidos de

pagamento dos projectos: PIQS/ECO/50044/2003, POCTI/ECO/47624, POCTI/ECO/41490,

POCTI/EGE/61555/04 e Bolsas FACC;

- Preparou os dossiers contabilísticos e apoiou os responsáveis dos projectos de investigação

científica CAPRIGHT, Kdubiq, INTACCTE, POCTI/EGE/61823, PTDC/EIA/68322,

PTDC/EIA/68489, PTDC/EIA/67725 e POSC/001/8.1/C/NOR;

- Colaborou na elaboração do Orçamento Privativo para 2007.

2.2. Outras Actividades

Além das actividades correntes associadas a cada Sector, os Serviços Financeiros, sob a responsabilidade, colaboração e acompanhamento do Director dos Serviços, realizaram:

- A actualização do inventário dos bens móveis e do espólio bibliográfico;

- A gestão dos bens móveis, nomeadamente os abates e as transferências;

- A elaboração do relatório dos órgãos de gestão sobre a execução trimestral do orçamento;

- O encerramento e prestação de contas anuais;

- A contratação de um Revisor Oficial de Contas que auditou os procedimentos de gestão

financeira e certificou as Contas de 2005, elaboradas de acordo com as regras da Contabilidade

Patrimonial consagradas no POC-Educação;

- Implementou a Contabilidade Analítica, que como já foi referido, pelas razões invocadas, o seu

não encerramento é um objectivo não cumprido, adiado para o mês de Fevereiro de 2007.

3. BIBLIOTECA

3.1. Produção, sistematização, difusão e actualização de informação.

3.1.1. Aperfeiçoamento da página WEB – Executado.

3.1.2. Melhoria da sinaléctica e da gestão da informação afixada. Executado.

Embora não previsto, avançou-se na sistematização da informação relativa à bibliografia

recomendada pelas disciplinas das licenciaturas de Economia e Gestão.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 16/48

3.2. Actualização e elaboração de procedimentos.

3.2.1. Actualização de procedimentos do bloco circulação, publicações periódicas e difusão

de informação. Executado.

3.2.2. Elaboração dos procedimentos de encadernação, catalogação e correcção de índices

Parcialmente. Executado.

Ainda em curso o processo de elaboração dos procedimentos de correcção de

índices.

3.3. Correcção de índices.

3.3.1. Promoção da coerência e uniformidade dos índices Parcialmente Executado.

Processo ainda em curso.

3.4. Melhoria da qualidade de serviços

3.4.1. Implementação de inquérito aos utilizadores e de caixa de sugestões/reclamações.

Executado.

Inquérito em vias de tratamento; medidas já tomadas, na sequência de opiniões dos

inquiridos.

3.4.2. Melhoria da comunicação serviços-utilizadores. Executado.

3.4.3. Incremento da qualidade dos recursos humanos. Executado.

Nos termos do plano previsto de formação.

3.4.4. Estreitamento da colaboração com outros serviços e entidades. Executado.

4. SERVIÇOS DE INFORMÁTICA O ano de 2006 foi um ano de consolidação na sequência das enormes alterações implementadas no

ano anterior. As actividades desenvolvidas podem ser resumidas a partir dos objectivos operacionais

específicos previstos para o Serviço de Informática:

4.1. Manutenção e ampliação da infra-estrutura de rede, nomeadamente o alargamento aos

blocos B e C do edifício EPG e reformulação dos bastidores B e C no edifício principal.

- Este objectivo foi cumprido integralmente, representando um avultado esforço financeiro

por parte da Escola, ao qual, por razões óbvias, o Serviço deu prioridade absoluta.

- Além disso, todos os gabinetes desse edifício foram pré-instalados com as cablagens

adequadas e dotados do equipamento informático necessário.

4.2. Implementação de esquemas de segurança quer de acessos, incluindo videovigilância,

quer de equipamentos, com especial enfoque na monitorização de parâmetros ambientais.

- Foram realizados todos os estudos e projectos necessários para a concretização

deste objectivo.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 17/48

- A implementação não foi realizada por condicionalismos financeiros. Sendo este, no

entendimento do Serviço de Informática, um objectivo essencial, transitará para o plano

de actividades de 2007.

4.3. Prossecução da política de reequipamento, seja de servidores, seja de estações de

trabalho, de forma a garantir a sua permanente adequação às necessidades crescentes da

Escola.

- Adequaram-se as salas de aula de informática a outros usos que não os inicialmente

previstos.

- Adquiriram-se estações de trabalho e monitores para equipar gabinetes de docentes.

- Foram recondicionadas e redistribuídas algumas dezenas de estações de trabalho,

no sentido de aumentar a sua longevidade e, por outro lado, de adequar, o mais possível,

a afectação de recursos às necessidades específicas de cada utilizador.

- Uma atenção muito particular foi dispensada à manutenção dos servidores mais

antigos, cuja substituição, embora programada, se revelou impossível dadas as restrições

orçamentais, conseguindo-se manter um bom nível de prestação, mau grado o aumento,

que continua e continuará por certo a verificar-se nas solicitações que lhes são feitas.

- Foram, ainda, adquiridas e instaladas no EPG trinta novas

impressoras/fotocopiadoras de rede e uma impressora de alta capacidade para o SI.

4.4. Desenvolvimento dos esquemas organizacionais do Serviço: melhoramento e ampliação

das capacidades de “helpdesk”, desenvolvimento de protocolos de intervenção e recolha de

elementos sobre dificuldades na utilização dos meios informáticos e melhoria constante na

comunicação do Serviço com a comunidade da FEP.

- O sistema de “helpdesk” implementado pelo SI atingiu um nível de funcionalidade

muito bom quer ao nível da intervenção quer da prevenção. Em relação ao primeiro, tem

permitido maior uniformização nos critérios de intervenção de suporte técnico e uma

catalogação e classificação de prioridades de intervenção; quanto ao segundo, uma

análise em tempo real de todo o parque informático da FEP, o que permite uma gestão

adequada dos equipamentos e uma perspectivação das eventuais carências técnicas. As

tabelas seguintes permitem avaliar do grau de eficiência do Serviço face às solicitações

de “helpdesk”:

N.º pedidos registados em 2006

Tempos até à 1ª intervenção

próprio dia 1 dia >1 dia

3370 2848 84,5% 292 8,7% 230 6,8%

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 18/48

N.º pedidos registados e

concluídos em 2006

Tempos até à resolução

próprio dia 1 dia >1 dia

3366 2326 69,1% 352 10,5% 688 20,4%

- Com o objectivo de melhorar a qualidade da informação técnica disponibilizada aos

utilizadores tem-se melhorado o “website” do Serviço de Informática e acrescentado

informação clara e sucinta.

- Iniciou-se a constituição de uma base de dados de conhecimento para uso interno,

onde, em particular, se estabelecem protocolos de intervenção.

4.5. Dinamização da formação interna do pessoal do Serviço, quer incentivando e apoiando o

intercâmbio de conhecimentos entre os elementos do Serviço (promovendo a realização de

reuniões internas), quer fomentando a sua participação em acções de formação externa ou em

outros “fora” mais avançados.

- O Serviço de Informática para poder prestar um bom serviço à Escola, necessita de

ter um corpo de colaboradores altamente especializado e treinado nas múltiplas vertentes

do conhecimento informático. Este cuidado é particularmente importante, já que se trata

de uma área em que o desenvolvimento é especialmente acelerado. Neste sentido:

- Incentivou-se o aumento das qualificações dos elementos da equipa, quer através de

cursos de formação, quer envolvendo-os em processos de auto-aprendizagem, através

de propostas de novas soluções informáticas.

- Realizaram-se algumas reuniões tendo em vista a difusão sectorial de

conhecimentos, para a posterior elaboração de protocolos.

- Apoiaram-se as iniciativas de formação solicitadas pelos colaboradores.

Importa, ainda, referir que foram impressas 1.776.422 páginas, o que, representando embora uma

diminuição de cerca de 11% em relação ao ano anterior, continua a representar um valor muito

elevado.

5. GABINETE DE APOIO AO ALUNO

O Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA), através do trabalho desenvolvido nas secções de Programas

de Mobilidade Internacional (SPMI) e de Integração Académica e Profissional (SIAP), atingiu

globalmente os objectivos operacionais específicos definidos no Plano de Actividades para 2006.

Destaca-se, no quadro de aproximação entre a FEP e a sua envolvente, a iniciativa de participação

na Universidade Júnior, pela primeira vez promovida pela faculdade. Apesar de alguns ajustamentos

em real time, inquéritos promovidos internamente, bem como pela Reitoria, abonam o sucesso desta

iniciativa na FEP.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 19/48

Adicionalmente, é de salientar um projecto Global Business Competition, iniciado em 2006, que

contribui para a prossecução de quatro objectivos da FEP, nomeadamente, o aumento da

internacionalização da FEP, a dinamização entre a FEP e a sua envolvente, o reforço do espírito de

corpo e pertença e aumento da visibilidade da FEP e, finalmente, o apoio a iniciativas das

Associações de Estudantes e a actividades extracurriculares.

Ainda no âmbito do reforço do espírito de corpo e pertença e aumento da visibilidade da FEP, quer os

workshops sobre Técnicas de Relaxamento e sobre Criatividade, Inovação e Negociação quer o Ciclo

de Debates sobre Saídas Profissionais da FEP constituíram novas iniciativas. No workshop sobre

Técnicas de Relaxamento, direccionado apenas para estudantes e licenciados da FEP, foram

atendidos pedidos de funcionários e docentes; quanto ao Ciclo de Debates, mobilizaram-se 12

oradores convidados e 30 participantes.

Estas iniciativas adicionais promovidas em 2006 pela SIAP, bem como a resposta a crescentes

solicitações por parte dos alunos, foram desenvolvidas com sucesso e asseguradas em larga medida

pelo recurso aos serviços externos de uma terceira psicóloga.

Relativamente à promoção do intercâmbio internacional de alunos, ao abrigo dos programas de

mobilidade, o SPMI contabilizou 77 mobilidades IN e 88 mobilidades OUT. Os processos de pré-

candidatura e candidatura tornaram-se mais expeditos com a disponibilidade, on-line, da informação

relativa aos procedimentos e dos documentos necessários aos processos. Foram ainda publicitadas,

on-line, novos critérios de selecção e seriação dos alunos OUT desenvolvidos pelo GAA (ERASMUS)

em conjunto com a Professora Ana Paula Africano (Intercâmbio Brasil), bem como explicitadas regras

relativas a permutas. Este esforço de aperfeiçoamento formal pretendeu aumentar a transparência

nos processos de candidatura e privilegiar o mérito dos alunos candidatos, conferindo maior

credibilidade aos programas de mobilidade e garantindo uma melhor imagem da FEP no exterior.

Finalmente, o GAA realizou, em 2006, um esforço de criação adicional de fontes de receita

autónomas, contribuindo de forma positiva e crescente para a consolidação orçamental da FEP (OE

M): (i) O GAA conquistou um patrocinador oficial e cinco apoios para o web site da bolsa de emprego,

cujos contributos ascendem a 5.000 euros/ano; (ii) foram realizados 16 grupos dos workshops já

anteriormente oferecidos pela SIAP (embora, num número inferior), bem como 4 grupos de novos

workshops, totalizando um encaixe adicional, relativamente a 2005, de 2 910 euros; (iii) a SIAP, após

um pequena pesquisa de mercado, decidiu implementar uma taxa moderadora, em vigor desde Abril

(para novos consulentes) / Maio (para consulentes activos), nas consultas psicológicas, taxa essa

diferenciada entre estudantes de licenciatura (2 euros) e licenciados (4 euros), tendo garantido uma

receita de, aproximadamente, 497 euros.

Segue, abaixo, o relatório detalhado destas e das restantes actividades desenvolvidas pelo GAA no

quadro da prossecução dos objectivos operacionais específicos definidos no Plano de Actividades de

2006.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 20/48

5.1. Promoção do intercâmbio internacional de alunos ao abrigo dos programas de mobilidade

O GAA gere internamente, através da SPMI, em coordenação com o Serviço de Relações

Internacionais da Universidade do Porto (SRI-UP), o Programa de Mobilidade Internacional

Comunitário ERASMUS. Este serviço acompanha ainda a mobilidade ao abrigo de diferentes

protocolos internacionais, estando actualmente activos, no âmbito do intercâmbio com o Brasil, os

Protocolos de Cooperação com a Universidade de São Paulo, com a Fundação Armando Álvares

Penteado e com a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

5.1.1. Mobilidade internacional de alunos

Em 2006 foi reforçada a informação disponibilizada on line aos alunos candidatos ao programa

ERASMUS: informação relativa à documentação a apresentar no acto das candidaturas, incluindo

boletins de pré-candidatura e candidatura e formulário de contrato de estudos, critérios de

participação e seriação dos candidatos, listagem das colocações finais e valores atribuídos a título de

bolsa/país.

Em colaboração com a Professora Responsável pelo Intercâmbio com o Brasil, Prof. Dra. Ana Paula

Africano, foram este ano revistos os critérios de selecção dos alunos OUT, combinando, em

simultâneo, o desempenho académico dos alunos, o total de ECTS concluídos e o ano de inscrição

dos alunos, privilegiando, neste último caso, os alunos dos últimos anos do curso e que têm menores

probabilidades de efectuar nova candidatura. Foram também estabelecidos critérios de permuta que,

privilegiando a qualificação dos candidatos, aumentam a transparência no processo de seriação e,

por isso, conferem maior credibilidade à implementação do programa de mobilidade pela FEP.

Foi também promovido um debate com os Professores Responsáveis de forma a ser estabelecido um

código de conduta indicativo sobre o processo de atribuição de equivalências. O resultado deste

debate, ainda por formalizar em documento final, será publicitado no site do GAA - SPMI e contribuirá

para uma maior transparência quanto à formalização dos processos de atribuição de equivalências,

conferindo maior credibilidade ao programa de mobilidade.

O número de vagas disponíveis em 2006 para mobilidade internacional 2007/08 foi de 122

mobilidades IN e 137 mobilidades OUT (acordos ERASMUS e intercâmbio Brasil), que corresponde a

um aumento de 2% e 7%, respectivamente para alunos IN e OUT, em relação ao ano anterior. Este

acréscimo resulta do balanço entre o número de novos acordos negociados com universidades

parceiras e da reavaliação dos acordos actualmente em vigor no âmbito do Long-Life-Learning-

Programme (ver ponto 1.3, abaixo).

O número de alunos da FEP que, em 2006, concorreu a uma mobilidade foi de 157 (acordos

ERASMUS e intercâmbio Brasil), sendo que, relativamente ao Programa ERASMUS, vários alunos da

licenciatura em Economia que não foram inicialmente colocados, ocuparam algumas das vagas

sobrantes e atribuídas inicialmente à licenciatura de Gestão.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 21/48

Por privilegiar a equidade no processo de candidatura e existindo vagas por preencher no âmbito dos

acordos firmados, o GAA decidiu não autorizar a mobilidade a título de free mover, pois a colocação

dos alunos fica apenas dependente da disponibilidade de aceitação da faculdade parceira e não do

desempenho académico dos alunos relativamente aos restantes. A possibilidade de mobilidade como

free mover desmotiva a competição dos alunos pelas melhores faculdades, não garantindo, como se

pretende, uma mobilidade de excelência que confira credibilidade à FEP junto das faculdades

parceiras.

No ano lectivo 2006/07, o número efectivo de alunos em mobilidade OUT é de 88 (acordos

ERASMUS e intercâmbio Brasil) em 30 escolas de 12 países (11 europeus e o Brasil). O número de

alunos em mobilidade IN é de 77, oriundos de 31 escolas de 15 países (14 europeus e Brasil).

Ficaram por preencher 33 vagas, 17 das quais para 9 universidades de 7 países que não receberam

qualquer aluno da FEP em 2006/07.

Os resultados recolhidos sobre mobilidades permitem concluir, para os alunos OUT, por uma taxa de

ocupação de vagas (número de alunos em mobilidade/número de vagas oferecidas) de 70% para a

mobilidade ao abrigo do programa ERASMUS e de 55% ao abrigo dos protocolos de cooperação com

o Brasil. Quanto à taxa de satisfação de pedidos (número vagas oferecidas/número de candidatos),

esta é de 92% para a mobilidade ERASMUS e de 54% no intercâmbio com o Brasil.

5.1.2. Mobilidade internacional de docentes

Inserido no âmbito dos acordos celebrados ao abrigo do programa ERASMUS, a FEP recebeu a visita

de professores estrangeiros que, para além de promoverem trabalhos enquadrados nos Seminários

da FEP, estabeleceram contactos científicos com professores da FEP e reuniram, para aferir da

qualidade de integração, com os alunos estrangeiros a exercer mobilidade na FEP. Durante 2006, a

FEP acolheu os seguintes professores:

Prof. Ewa Bojar (Fac. Management, Lublin Univ. Technology) - "The Capital and Labour Flow in a Globalized World";

Prof. Dietrich Von Delhaes (Fac. Business Administration, Leipzig Univ. of Applied Sciences) - "Mudancas da Populacão e Sistemas de Reforma na Uniao Europeia";

Prof. Nazan Gunay (Fac. Econ. Administ. Sciences, Ege University) - "Turkish Consumer Market and Consumer Behaviour";

Prof. Osman Aydogus (Fac. Econ. Administ. Sciences, Ege University) - "Turkeys Development Prospects Within EU and Recent Macro Developments";

Prof. Lubomir Popelínský (Fac. Informatics, Masaryk University) - "Data Mining for Crisis Management".

5.1.3. Acordos firmados em 2006

Com o objectivo de privilegiar a diversidade e o aumento de vagas a oferecer aos alunos de

mobilidade internacional, o GAA avaliou, tendo em conta exigências qualitativas dos respectivos

planos de estudos e em conjunto com os Professores Responsáveis, algumas propostas de contratos

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 22/48

de cooperação com novas universidades parceiras. Neste contexto, e no âmbito do Programa

ERASMUS, foram celebrados acordos com a

• Faculty of Business Studies, University of Southern Denmark - Dinamarca (2 vagas OUT),

com a colaboração do Prof. Dr. Carlos Brito e da Prof. Dra. Catarina Delgado,

• Faculdade de Ciencias Económicas y Empresariais, Universidade de Granada - Espanha (4

vagas OUT), com a colaboração do Prof. Dr. Francisco Castro,

e estabelecidos contactos com a Faculdade de Management da Universidade de Lublin – Polónia,

com a visita da Prof. Ewa Bojar (a FEP aguarda ainda a recepção da proposta de acordo), e com a

Aberdeen Business School da Robert Gordon University – UK, com contactos estabelecidos entre o

Prof. Dr. Quelhas Brito e o Prof. Peter Smart.

Relativamente ao intercâmbio com o Brasil, firmámos, em 2006, um Protocolo de Cooperação com o

Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro estabelecendo, para a mobilidade

OUT, 6 vagas/semestre adicionais.

Aproveitando a necessidade de reformulação dos contractos existentes no quadro do Long-Life-

Learning-Programme, solicitada pelo SRI-UP, o SPMI reviu, em parceria com os Professores

Responsáveis e com recurso à análise das mobilidades históricas entre a FEP e as faculdades

parceiras, os contractos em vigor. Privilegiaram-se a reavaliação qualitativa dos planos de estudos e

a preferência relativa dos alunos IN/OUT. Neste contexto não foi renovado o acordo com a École

Supérieure de Commerce de Clermont-Ferrand – França e negociadas vagas adicionais nas

universidades de Tampere (2 vagas), Zaragoza (2 vagas), Osnabrück (1 vaga) e Kufstein (2 vagas).

5.1.4. Programa de Tutoria

O projecto de tutoria (ou PeerCounselling) a estudantes ERASMUS encontra-se em funcionamento

desde o ano lectivo 2004/2005, consistindo este no acompanhamento de estudantes ERASMUS por

parte de estudantes voluntários da FEP. O objectivo deste projecto é minorar as dificuldades

inerentes ao processo de transição subjacente à mudança de país e de universidade.

No decorrer de 2006, estiveram envolvidos no projecto 43 estudantes voluntários e todos os

estudantes ERASMUS que frequentaram a Faculdade neste período de tempo. Ainda, alguns

projectos são realizados conjuntamente com outros grupos envolvidos na recepção estes estudantes,

tal como o Serviço de Relações Internacionais da Universidade do Porto, o ESN (European Students

Network), o ERAMUS Porto e o BRASUP.

Por parte do GAA, este projecto envolveu recursos no sentido de

- realizar a selecção, formação e acompanhamento dos tutores;

- permitir atendimentos pontuais a estudantes ERASMUS;

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 23/48

- apoiar na resolução de situações específicas e na realização e divulgação de eventos;

- elaborar materiais de formação e outros dirigidos aos estudantes ERASMUS (que neste

momento se encontram a ser traduzidos para diferentes línguas);

- criar o site de voluntariado ERASMUS, juntamente com dois estudantes tutores.

Este projecto tem tido um grande impacto junto quer dos estudantes ERASMUS, quer dos estudantes

da FEP (contribuindo igualmente para a integração dos mesmos, uma vez que trabalham em equipas

de dois tutores para cada quatro estudantes ERASMUS), como ainda junto de outras instituições

portuguesas e estrangeiras. Neste sentido, realizou-se no decorrer de 2006, uma reunião com a

Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, que visou a apresentação do projecto, com o

objectivo do mesmo ser implementado naquela instituição de ensino. Ainda que informalmente,

surgiram propostas para apresentação do projecto, de forma a este poder ser generalizado a outras

instituições que acolhem estudantes estrangeiros.

5.2. Actividades direccionadas para o fomento da internacionalização da FEP

O objectivo de aumentar e manter oportunidades internacionais de estágio e/ou emprego foi atingido

quase na sua totalidade, uma vez que a SIAP conseguiu, em geral, manter o contacto com as

entidades que proporcionaram oportunidades internacionais em 2005, tendo ainda estabelecido

contactos com novas entidades e dos quais resultaram oportunidades adicionais.

De forma mais detalhada, as propostas internacionais dirigidas a finalistas/licenciados da FEP em

2006 foram promovidas pelas (i) entidades já contactadas em 2005:

Banco Africano de Desenvolvimento – Oportunidades Internacionais Banco Mundial - Oportunidades Internacionais BNP Paribas – Recrutamento França BP Angola – Global Career Company – Oportunidades Angola CaixaNova – Recrutamento Espanha DRAERI – Ministério das Finanças - Oportunidades Internacionais Grupo Ferpinta – Recrutamento Angola ICEP – Programa InovContacto – Oportunidades Internacionais JPMorgan – Oportunidades Internacionais LKW Walter – Oportunidades Internacionais SRI - UP - Estágios em Países da União Europeia através do programa Leonardo da Vinci

e por (ii) entidades contactadas, adicionalmente, em 2006:

Álvaro, Falcão e Associados, SROC – Recrutamento Angola Banco Espírito Santo - Oportunidades Internacionais Darol – Recrutamento Angola Dell – Recrutamento Inglaterra e Espanha Deloitte – Recrutamento Angola Esso Portuguesa – Recrutamento Angola Google – Recrutamento Irlanda Grupo Amorim – Recrutamento Angola e Itália KPMG – Recrutamento Angola Grupo Ferpinta – Recrutamento Moçambique Millennium BCP – Recrutamento Roménia Parlamento Europeu - Oportunidades de Estágio

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 24/48

SRI - UP - Estágios em Países da União Europeia através do programa Oportunidades Internacionais IAgora

Adicionalmente, um dos projectos iniciados ainda em 2006 diz respeito à estimulação e apoio da FEP

Júnior Consulting, em representação da FEP, para participar no Global Business Competition, uma

competição internacional na Universidade de Washington em Abril de 2007. Os elementos

participantes serão acompanhados pela Docente Renata Blanc como respectiva consultant adviser.

Este projecto de adesão envolveu, até ao momento e pela SIAP, a motivação e apoio dos elementos

da FEP Junior Consulting a participarem neste evento e a angariarem um sponsor para que fosse

possível a sua inscrição e deslocação.

5.3. Visibilidade e dinâmica de aproximação entre a FEP e a sua envolvente

Neste ponto destacam-se quatro iniciativas promovidas pelo GAA-SIAP: (i) a mediação

FEP/entidades empregadoras e (ii) FEP/escolas, (iii) a promoção de competências pessoais e sociais

nos licenciados e (iv) a participação na Rede de Serviços de Apoio Psicológico no Ensino Superior

(RESAPES).

5.3.1. Mediação FEP/entidades empregadoras

Nesta área o GAA-SIAP continuou a desenvolver diversas actividades com o objectivo de promover a

mediação entre os finalistas/licenciados e as entidades que procuram profissionais para as áreas de

Economia ou Gestão através de contacto directo com a FEP ou através de colocação geral de ofertas

de emprego.

Assim, ao longo de 2006 continuou-se a apostar na divulgação da Bolsa de Emprego Interactiva da

FEP, quer junto das entidades empregadoras, quer junto dos finalistas e diplomados da FEP, tendo

sido obtidos resultados superiores aos de 2005. O Quadro 1 (abaixo) apresenta para 2006, e em

comparação com 2004 e 2005, (i) o número de candidatos registados, com Curriulum Vitae visível ou

apenas interessados em consultar anúncios na Bolsa de Emprego e em receber mensagens

electrónicas com informação relacionada com emprego, formação profissional e conteúdos

relacionados com a gestão de carreira, (ii) o número de entidades empregadoras registadas e (iii) das

entidades que, apesar de não registadas na Bolsa de Emprego, estabeleceram contacto com a FEP e

enviaram propostas de estágio ou emprego para serem divulgadas a todos os candidatos registados,

(iv) o número de pesquisas de Curricula Vitae e de colocação de anúncios por parte das entidades na

bolsa de emprego e (v) o número de mensagens electrónicas com informação relacionada com

emprego, formação profissional e conteúdos relacionadas com a gestão de carreira dirigidas a todos

os candidatos utilizadores da bolsa de emprego.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 25/48

Registos na Bolsa de Emprego Interactiva

Candidatos Registados

Total c/ CV visível s/ CV visível

2004 2005 2006 2004 2005 2006 2004 2005 2006

1310 1789 2415 891 1355 1447 419 434 968

Entidades Registadas Entidades Não Registadas Apresentações na FEP

2004 2005 2006 2004 2005 2006 2004 2005 2006

257 352 511 52 105 137 31 30 43

Anúncios colocados Pesquisas de CVs Efectuadas Mensagens electrónicas

2004 2005 2006 2004 2005 2006 2004 2005 2006

90 94 224 1014 960 1149 290 455 314

Ainda no âmbito da mediação FEP/entidades empregadoras, destacam-se diversos programas

específicos com o objectivo de promover a integração profissional dos licenciados da FEP:

Come and Grow / Millennium BCP Concurso de Ideias para Entidades de Solidariedade Social / Margem Concurso de Ideias / NET – Novas empresas e Tecnologia E-strat Challenge (6 e 7) / L’Oreal Follow Your Path / Deloitte (dirigido a estudantes do 2º ano) Jogo de Gestão Trust Danone (2006 e 2007) P& G Learning Day / Procter & Gamble PEJENE / Fundação da Juventude Programa Becas Líder 5ª Edição / SRI-UP Programa Contacto Sonae 2006 Summer Inter Program / Inter American Development Bank

Finalmente, no seguimento da candidatura realizada no ano de 2005, e em conjunto com os Serviços

Financeiros, ao Programa de Estágios no Ensino Superior no âmbito do POCI – Programa

Operacional Ciência e Inovação 2010, resultou a aprovação de 49 bolsas para estágios curriculares

de 6 meses. Como a maior parte dessas bolsas eram referentes a estágios entre Janeiro e Agosto,

continuou-se a divulgar a existência das mesmas junto quer de potenciais estagiários quer de

entidades interessadas em proporcionar estágios de modo a distribui-las na totalidade. Este projecto

exigiu a organização do dossier técnico-pedagógico, baseado na recepção de toda a documentação

exigida quer aos estagiários, quer às entidades.

5.3.2. Desenvolvimento de competências pessoais e sociais nos licenciados da FEP

O contacto com os estudantes e diplomados da FEP tem permitido verificar a importância, o interesse

e a necessidade da criação e dinamização de acções de formação dirigidas especificamente a este

público-alvo e que potenciem o desenvolvimento de competências pessoais e sociais cada vez mais

diversificadas, contribuindo para a imagem de excelência do Licenciado FEP.

Da variedade de acções de formação já realizadas pela SIAP, optou-se em 2006 pela dinamização

dos workshops que têm revelado maior interesse pela adesão/procura por parte dos estudantes e

diplomados da FEP. A criação de três novos workshops, cujos temas se revelaram igualmente

pertinentes, foi também um projecto inovador no ano de 2006, bem como a reformulação da anterior

“Formação para a Integração Profissional” para um workshop de “Preparação para Processos de

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 26/48

Recrutamento”, mais curto, direccionado e adaptado à disponibilidade cada vez mais reduzida dos

estudantes da FEP para actividades extra-curriculares.

Assim, em 2006, e mantendo os objectivos de intervenção, a SIAP reeditou os workshops Formação

para a Integração Profissional, Competências de Liderança e Trabalho em Equipa e Preparação para

Processos de Recrutamento (reformulação) e promoveu três novos workshops:

- Integração Académica, com os objectivos de apoiar a transição ensino secundário-ensino

superior, desenvolver competências de gestão do tempo, desenvolver estratégias de estudo e

estratégias para lidar com a ansiedade e promover o contacto com as saídas profissionais em

Economia/Gestão

- Criatividade, Inovação e Negociação, com os objectivos de estimular a criatividade e inovação,

desenvolver competências para a resolução de problemas de modo criativo, desenvolver

competências de comunicação aplicadas à negociação e competências interpessoais de

negociação aplicadas à resolução de situações-problema

- Técnicas de Relaxamento, com os objectivos de expor as relações stress/ansiedade/auto-

confiança/relaxamento e aplicar técnicas para fomentar o relaxamento e o controle emocional.

Número de participantes efectivos, por workshop, em 2006

Criatividade,

Inovação e

Negociação

Formação p/

a Integração

Profissional

Integração

Académica

Liderança e

Trabalho em

Equipa

Preparação p/

Processos de

Recrutamento

Técnicas de

Relaxamento Total

32 64 3 89 67 6 261

A baixa adesão ao workshop de Integração Académica era previsível, uma vez que se tem verificado

que os estudantes do 1º ano aderem muito pouco a qualquer iniciativa extra-curricular na FEP. Este

facto pode ser explicado, não pela falta de interesse ou necessidade, mas, provavelmente, pelas

diversas mudanças e novas actividades que são obrigados a experienciar consequentes da transição

ensino secundário/universitário, revelando talvez pouca disponibilidade psicológica para se

envolverem em actividades adicionais.

Dados o aumento da frequência e o crescente número de alunos envolvidos nos workshops SIAP, a

necessidade de uma sala própria, que permita a flexibilidade dos respectivos horários, continua a ser,

como em anos anteriores, uma prioridade.

Para além desta oferta de formação, mais direccionada para o desenvolvimento de competências

valorizadas no mercado de trabalho, a SIAP encontrou também nos estudantes a necessidade de

conhecer mais de perto o mercado de trabalho da área de Economia/Gestão e as actividades

profissionais desenvolvidas no mesmo. Para satisfazer esta necessidade, a SIAP levou a cabo um

ciclo de debates - três sessões - sobre saídas profissionais, com a colaboração de diplomados da

FEP, actualmente no mercado de trabalho, para partilharem a sua experiência profissional e

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 27/48

esclarecerem as dúvidas colocadas pelos estudantes participantes. Os principais temas debatidos

relacionaram-se com (i) as saídas profissionais de ambas as licenciaturas, tarefas realizadas em cada

área, o tipo de actividades desenvolvidas e sua influência nas rotinas pessoais, a remuneração,

condições de formação e outras regalias/condicionantes; (ii) formas de inserção no mercado de

trabalho (técnicas, estratégias e “conselhos”); (iii) formas possíveis de marcar a diferença num

Curriculum Vitae e numa entrevista de emprego; (iv) as diferentes fases dos processos de selecção e

recrutamento (com exemplos práticos de diferentes empresas); (v) dificuldades sentidas na transição

FEP/Mundo do Trabalho; (vi) trajectórias profissionais de cada um dos licenciados e respectivas

aprendizagens e dificuldades associadas.

5.3.3. Mediação FEP/escolas

A Mediação FEP/escolas permite aumentar a visibilidade da FEP no meio escolar, atraindo potenciais

alunos esclarecidos e conscientes da sua opção. Assim, torna-se uma ferramenta de intervenção

preventiva do insucesso académico, para além de servir a aproximação da FEP ao seu público-alvo a

montante. As iniciativas promovidas neste âmbito têm como objectivo atingir os alunos do ensino

secundário, mas também os do 3º ciclo do ensino básico, sensibilizando-os para as vantagens da

escolha da área de Ciências Socio-económicas. Dentro destas iniciativas, destacam-se:

- participação em Feiras de Orientação Vocacional e Profissional, organizadas por escolas e autarquias;

- recepção de alunos de escolas secundárias na FEP;

- realização de um Dia Aberto;

- presença na Mostra da Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto;

- adesão ao projecto Universidade Júnior (recepção de alunos na FEP no âmbito dos Projectos “Oficinas de Verão” e “Verão em Projecto”)

Uma maior presença da FEP em Feiras de Orientação Vocacional e Profissional e a recepção de

escolas secundárias na FEP, face ao ocorrido em 2005, quer a participação, pela primeira vez, no

Projecto Universidade Júnior, só foi possível com a colaboração de uma terceira psicóloga na SIAP.

Feiras de Orientação Vocacional e Profissional

Através de presença em stand e/ou apresentação institucional, e contando com a colaboração de

estudantes voluntários, a FEP participou, em 2006, em Feiras de Orientação Vocacional e

Profissional em 20 escolas (contra 8 escolas em 2005). Ao nível da organização, as Feiras implicam o

contacto com as instituições proponentes, a elaboração e preparação dos materiais a levar, a

divulgação e formação aos estudantes voluntários sempre que apresentam disponibilidade para

colaborar com a SIAP.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 28/48

Recepção de alunos de Escolas Secundárias na FEP

Também a recepção de escolas secundárias na FEP implica uma preparação prévia de alguns

materiais a disponibilizar aos alunos visitantes, relacionados com a Faculdade, cursos, serviços e

condições; a preparação de uma apresentação institucional apelativa, interactiva e dirigida ao tipo de

público; a divulgação aos Estudantes Voluntários e a formação dos que desejam participar; o

planeamento de uma visita às instalações, para conhecimento e contacto com os serviços e espaços.

Em 2006, a FEP recebeu 3 escolas, num total de 77 alunos e 7 professores acompanhantes (em

2005 este projecto não foi implementado).

Dia Aberto 2006

O Dia Aberto pretende, sobretudo, ser um dia em que a FEP abre as portas aos alunos do ensino

básico e secundário e os deixa conhecer a Faculdade, os seus serviços e viver uma tarde com alunos

e profissionais da instituição. O feedback das escolas participantes tem sido bastante positivo,

traduzindo-se num maior número de escolas aderentes.

Em 2006, participaram no Dia Aberto 17 escolas e 368 alunos visitantes. O Dia Aberto iniciou-se com

a recepção das escolas no Salão Nobre, onde decorreu a Apresentação Institucional encerrada ao

som da Tuna Feminina da FEP; de seguida passou-se à realização das provas Pedy Paper e Um

Contra Todos FEP com vista à exploração directa dos espaços da FEP para obtenção de respostas

às questões relacionadas com a FEP, suas licenciaturas, requisitos de entrada, serviços dirigidos aos

estudantes e outras informações relacionadas com a vida na FEP; terminadas as provas, enquanto se

realizava a cotação e classificação das equipas vencedoras, os convidados procederam à visita aos

stands das entidades empregadoras presentes no Porto de Emprego 2006.

A organização deste evento iniciou-se com a respectiva divulgação efectuada junto das escolas,

prosseguindo com a recepção e organização das inscrições. Em cada ano, a SIAP reformula e adapta

materiais a distribuir e/ou relativos à dinamização das diferentes actividades, sendo também

necessário fazer alterações ao nível da organização do evento. Uma vez que é imprescindível a

disponibilidade de vários estudantes voluntários, o seu recrutamento e formação prévia são

fundamentais, bem como o fornecimento de informação constante acerca das escolas participantes e

das actividades a serem dinamizadas.

Mostra da Universidade do Porto

Na Mostra da Universidade do Porto, a FEP esteve representada num espaço que tinha ao dispor 4

mesas, todas equipadas com computador e 8 cadeiras. Para além do material informativo

disponibilizado aos visitantes, relacionado com as licenciaturas da FEP (condições de acesso,

testemunhos de alunos da FEP, serviços disponibilizados pela FEP, principais áreas de estudo e

disciplinas) e algumas publicações de organismos de alunos (“Contraste” e “Superavit”), o stand da

FEP dinamizou dois jogos: O “Jogo de Mercados” e o “Jogo de Entradas e Saídas”, todos preparados

em colaboração estreita com a SIAP.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 29/48

O primeiro consistia em colocar 8 equipas de 2 visitantes a competirem entre si com o objectivo de

aumentarem o seu património. A criação e dinamização deste jogo contaram, não só com a

colaboração dos 22 Estudantes Voluntários recrutados pela SIAP para assegurarem presença no

stand da FEP na Mostra, mas também com a colaboração de alguns elementos da Associação de

Estudantes e FEP Junior Consulting. O jogo foi realizado 8 vezes, 7 das quais em stand e uma no

local do recinto da Mostra destinado a apresentações mais alargadas.

O “Jogo de Entradas e Saídas” é jogado através do computador e precisa de um apoio menos

significativo durante a sua dinamização. Ambos os jogos tinham prémios atribuídos no final, tanto de

participação como para os vencedores. Os conjuntos de prémios tiveram de ser preparados em cada

dia, no armazém da Mostra da U.P.

O resultado desta dinamização foi uma maior afluência de visitantes ao stand da FEP, que apesar de

não ter sido registada com números concretos, tornou-se visível por todos aqueles que estiveram a

marcar presença no stand.

Universidade Júnior

A Universidade Júnior, projecto dinamizado pela primeira vez na FEP em 2006, teve resultados muito

positivos. Em geral (sem análise estatística), as avaliações feitas pelos participantes revelam grande

satisfação com as actividades propostas e com a forma como as mesmas estão organizadas. Os

monitores são avaliados positivamente e a avaliação geral do projecto tem sido positiva na maior

parte dos casos. Esta actividade revela-se fundamental como complemento de todas as outras, uma

vez que permite que os alunos visitantes tenham a oportunidade de virem até à FEP realizar um

projecto próprio, relacionado com as áreas de Economia/Gestão, ficando assim com um

conhecimento prático e experiencial, ainda que superficial, do que se faz nestas áreas.

No âmbito da Universidade Júnior a FEP aderiu a dois projectos:

- Oficinas de Verão – dirigido a alunos dos 7º e 8º anos (passam 1 dia na FEP)

- Verão em Projecto – dirigido a alunos dos 9º, 10º e 11º anos (passam 4 dias na FEP)

No âmbito destes projectos, a FEP recebeu, durante todo o mês de Julho, 32 grupos de Oficinas de

Verão e 4 grupos de Verão em Projecto, o que totaliza 252 visitantes. A recepção destes alunos

implicou a preparação de actividades relacionadas com a área de Economia e Gestão que fossem

simultaneamente interessantes e adequadas para o público em causa (em cada projecto).

Para os participantes do Verão em Projecto as actividades planeadas pretendiam ser aliciantes e

simultaneamente lúdicas, alternando momentos de apresentação da base teórica subjacente a cada

actividade com momentos de maior diversão e interacção entre os alunos, promovendo sempre que

possível um contacto prático com os conceitos. Numa base de monopólio, os alunos lançam o dado e

ficam responsáveis pela prova da casa em que ficarem, no sentido de incutir um maior envolvimento

dos alunos nas actividades. Ao longo de toda a semana, os participantes podiam ganhar ou perder

dinheiro nas actividades, havendo no final um leilão com artigos FEP a comprar com o dinheiro

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 30/48

acumulado. Além disso, os participantes foram também incentivados a registar os melhores

momentos de cada dia para que, no final, levassem uma recordação integrada da semana vivida na

FEP.

O segundo projecto, apesar de direccionado para um público mais jovem, foi igualmente

caracterizado pela exigência e desafio nas actividades. Foram desenhados jogos com o objectivo de

que os alunos ficassem com uma perspectiva global e completa da Faculdade, das condições que

oferece, dos principais conceitos implicados na área e das saídas profissionais que proporciona. Ao

longo dos diversos jogos, que pretenderam ter, sempre que possível, uma vertente física, cada grupo

foi acumulando dinheiro, sendo que o grupo que tivesse mais dinheiro no final do dia teria acesso a

um tesouro mais apelativo.

Ambos os projectos se iniciavam com uma apresentação dos membros do grupo e do monitor, e com

o estabelecimento de um “compromisso” de empenho na realização das actividades e manutenção da

ordem na Faculdade.

Ao nível da organização, a Universidade Júnior implicou não só todo o trabalho de criação,

planeamento, preparação e organização das actividades e materiais, como formação prévia dos

monitores e um apoio constante aos mesmos durante o projecto. Todos os dias, o material das

actividades tinha de ser preparado, organizado e entregue a cada monitor no início do dia. Ao longo

do dia, os monitores eram acompanhados no sentido de se verificar se as actividades estavam a ser

bem concretizadas e se era necessário algum apoio extra. As visitas ao Banco de Portugal e à

correctora LJ Carregosa (Verão em Projecto) foram sempre realizadas com acompanhamento de um

membro da SIAP.

No final de cada dia, procurava-se realizar uma reunião com cada monitor no sentido de perceber se

havia alguma alteração significativa a fazer nas actividades ou na forma de organização, bem como

ajudar a resolver algum problema relacionado com a organização feita pela Reitoria. Em cada

semana foi realizada uma avaliação pessoal com o intuito de conhecer a perspectiva e opinião dos

participantes relativamente ao interesse das actividades, o desempenho do monitor, os aspectos a

melhorar e a manter e as propostas de alterações para acções futuras.

5.3.4. RESAPES

Na RESAPES - Rede de Serviços de Apoio Psicológico no Ensino Superior, constituída formalmente

em Julho de 2004 (http://resapes.fct.unl.pt) está representado o GAA, através das Psicólogas Sofia

Veiga e Ana Matos.

A Dra. Sofia Veiga, após convite que lhe foi endereçado, aceitou participar como membro da Direcção

da RESAPES durante o biénio 2006-2008; um dos efeitos desta participação foi a iniciativa de criar

dentro da RESAPES o núcleo do Porto para partilha e discussão de experiências profissionais de

forma a melhorar os serviços existentes, bem como necessidades e interesses face às actividades a

desenvolver pela Direcção da RESAPES. Este Núcleo Porto é constituído por psicólogos de vários

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 31/48

serviços congéneres ao da SIAP pertencentes a outras escolas da Universidade do Porto, bem como

a outras instituições de ensino superior do Distrito do Porto.

Ainda neste âmbito, também se colaborou com o Psicólogo Tiago Príncipe (que desempenhou

funções na SIAP em regime de estágio curricular durante um ano lectivo em 2004/05) na elaboração

de uma proposta de criação de um serviço congénere na Faculdade de Arquitectura da Universidade

do Porto e cujo resultado foi positivo, iniciando actividade em Janeiro de 2007.

5.4. Reforço do espírito de pertença dos alunos e ex-alunos à FEP

Neste âmbito, continuou-se a dinamizar o Grupo de Voluntários da FEP participantes nas actividades

promovidas pela SIAP, que apresentou um crescimento considerável em 2006. O Quadro seguinte

ilustra o envolvimento dos estudantes nestas actividades, nomeadamente nas actividades de Tutoria

ERASMUS e na mediação FEP/escolas.

Número de estudantes voluntários envolvidos em actividades da SIAP

Tutoria a Estudantes

ERASMUS Dia Aberto

Mostra da

Universidade do Porto Escolas

42 53 22 12

Em 2006 decidiu-se manter e motivar o crescimento deste grupo, continuando a apostar numa

intervenção psicológica ao nível comunitário, principalmente pelo seu resultado positivo ao nível do

sentimento de pertença à FEP e da promoção do desenvolvimento global dos estudantes, tornando-

se consequentemente uma excelente forma de prevenção de situações de risco ao nível do bem-

estar psicológico.

Por ser imprescindível o reconhecimento da colaboração empenhada e eficiente dos estudantes

voluntários, realizou-se no dia 18 de Maio um jantar de agradecimento, com o apoio do Conselho

Directivo, onde foram sorteados prémios por todos os voluntários. Para além destes prémios, cada

voluntário recebeu, como reconhecimento pelo trabalho desenvolvido, um certificado de participação

nas várias acções de voluntariado em que esteve envolvido e ainda créditos de impressão

diferenciados por acção desenvolvida.

Para que esta intervenção de cariz mais comunitário tenha resultados positivos, é necessário um

acompanhamento regular, quer em grupo quer individual, dos estudantes que se disponibilizam a

participar nestas acções de voluntariado, de forma a antecipar situações problemáticas com que se

possam confrontar e discutir diferentes formas alternativas as contornar.

5.5. Apoio a iniciativas dos organismos de estudantes

Em 2006, o GAA continuou a colaborar com os diversos organismos de estudantes da FEP, no

sentido de os orientar, esclarecer e ajudar para que as actividades que se propõem realizar sejam

concretizadas no âmbito dos objectivos gerais da FEP e que constituam oportunidades de

aprendizagem e desenvolvimento pessoal para os estudantes envolvidos.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 32/48

Em particular, a SIAP colaborou com a FEP Junior Consulting na organização do Porto de Emprego

2006 e no melhoramento do processo de recrutamento de novos membros para este organismo. Com

a AIESEC continuou-se a colaborar no Programa de Estágios Internacionais, especificamente nos

processos de selecção de potenciais estagiários. Adicionalmente, também foi dada uma resposta

positiva ao pedido de colaboração ao nível do aperfeiçoamento do processo de orientação dos novos

membros AIESEC para diferentes departamentos. No que respeita à AEFEP, a SIAP, tal como no ano

anterior, colaborou com algumas sugestões para a organização do Jantar de Vocações bem como

para as semanas da AEFEP. Apoiou igualmente no planeamento do evento de recepção aos novos

estudantes da FEP, organizado pela primeira vez na faculdade, tendo também participado

activamente com um stand com o objectivo de divulgar, aos novos estudantes, os serviços que

podem ser solicitados à SIAP.

5.6. Actividades de promoção do bem-estar dos estudantes

Neste ponto, o GAA-SIAP desenvolve actividades para promover a integração académica dos novos

alunos na FEP, para acompanhamento psicológico individual a estudantes e para apoio a estudantes

portadores de deficiência.

5.6.1. Integração académica dos novos estudantes da FEP

Tal como em anos anteriores, o GAA realizou, em 2006, a Sessão de Boas-Vindas dirigida aos

estudantes recém-chegados à FEP, destinada a receber os novos alunos na comunidade FEP,

fazendo uma breve apresentação das licenciaturas, dos serviços que os estudantes têm à sua

disposição para o seu percurso académico na FEP, bem como os organismos de estudantes onde

podem desenvolver actividades extra-curriculares e participar activamente na comunidade FEP. Esta

sessão teve a participação do Director da FEP, dos Directores de Licenciatura, da Responsável pela

SIAP, do Presidente da AEFEP, do Director da FEP Junior Consulting, do Presidente da AIESEC e de

um Membro do Grupo de Estudantes Voluntários da FEP. Adicionalmente, em 2006, foi também

realizada a primeira edição do workshop Integração Académica na FEP, tema já abordado (ver ponto

3.2).

5.6.2. Intervenção Psicológica Individual

Tal como em anos anteriores, o número de estudantes e recém diplomados que procuram esta

modalidade de intervenção continuou a crescer em 2006. Muitos destes estudantes tomam

conhecimento da consulta psicológica e orientação profissional através da divulgação informal de

contactos pessoais, geralmente através de pessoas que já usufruíram ou usufruem de tal serviço,

podendo isto ser um bom indicador da qualidade do atendimento. No Quadro abaixo apresentam-se

as solicitações crescentes destes serviços ao longo dos últimos três anos.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 33/48

Intervenção psicológica, 2004-06

Consulta Psicológica e Orientação Profissional

Processos Activos Número de Consultas Atendimentos Pontuais

2004 2005 2006 2004 2005 2006 2004 2005 2006

64 57 91 -* 466 577 443 497 707

• Este registo encontra-se em papel em arquivo morto, mas não existem números em suporte informático, uma vez

que a base de dados criada para a gestão e registo de todas as actividades da SIAP só ficou operacional em 2005.

Após um pequena pesquisa de mercado, a SIAP decidiu implementar, em 2006, uma taxa

moderadora, em vigor desde Abril (para novos consulentes) / Maio (para consulentes activos), nas

consultas psicológicas, taxa essa diferenciada entre estudantes de licenciatura (2 euros) e licenciados

(4 euros). Os objectivos inerentes a esta decisão foram: (i) distinguir entre atendimento pontual e

consulta psicológica e orientação profissional para dirigir a procura por parte dos estudantes e

licenciados; (ii) reforçar a criação adicional de fontes de receita autónomas. Esta decisão foi bem

acolhida pelos utilizadores desta modalidade, tendo muitos deles manifestado sentir-se numa posição

mais confortável por contribuírem, ainda que de forma simbólica, para um serviço que lhes é muito

importante para a manutenção do seu bem-estar psico-social; outros manifestaram ter mesmo

aumentado a credibilidade e, consequentemente, a procura destes serviços.

5.6.3. Apoio dos estudantes portadores de deficiência

Ao longo do ano de 2006, foi preocupação da SIAP continuar a apoiar as necessidades específicas

(em termos físicos, sociais, pessoais e académicos) dos estudantes portadores de deficiência. Estes

estudantes têm procurado, sobretudo, apoio pontual na resolução de questões mais instrumentais

que fazem parte das suas rotinas na FEP. Sempre que necessário, realizou-se um trabalho conjunto

com outros funcionários da FEP, de forma a reunir esforços para que a vivência destes estudantes na

FEP seja de maior qualidade.

Ainda neste âmbito, a SIAP participa em reuniões realizadas por um grupo de trabalho que é

constituído por responsáveis por estudantes com deficiência de todas as escolas da UP. O concurso

para atribuição de ajudas técnicas aos estudantes com deficiência da Universidade do Porto, iniciado

em 2005, foi um dos resultados efectivos deste grupo, tendo um dos estudantes da FEP obtido apoio

financeiro para uma cadeira eléctrica.

Ao nível da integração profissional destes estudantes, tem-se realizado um contacto directo com

entidades potencialmente empregadoras de forma a gerar oportunidades de emprego, mediante

manifestação do pedido por parte dos interessados; embora encontrando por parte de muitas

entidades enormes resistências e entraves, esta iniciativa tem exigido muita persistência quer da

SIAP quer dos próprios estudantes.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 34/48

5.7. Monitorização, a jusante, dos licenciados da FEP

Dando continuidade ao sistema regular de inquérito aos licenciados da FEP com o objectivo de

conhecer os percursos de integração profissional dos recém-licenciados da FEP, o GAA procedeu em

2006 ao carregamento das respostas referentes ao Inquérito aos Licenciados em 2003/04. A edição

do Relatório sobre os resultados do referido inquérito está prevista para o primeiro trimestre de 2007,

sendo divulgada pelas vias tradicionais junto do mercado interno (alunos) e externo da FEP

(entidades públicas e privadas potencialmente empregadoras de finalistas).

Em conjunto com a Associação de Antigos Alunos, e solicitando inputs aos Directores de

Licenciatura, o GAA promoveu e reuniu contribuições a serem incluídas no corpo dos inquéritos a

enviar para os recém licenciados de 2004/05 e acordou na realização de um inquérito e nos

respectivos moldes, temporalmente mais abrangente, a promover junto dos antigos alunos.

6. GABINETE DE MARKETING E COMUNICAÇÃO

Recorrendo a duas importantes ferramentas de comunicação – a Assessoria de Imagem e Relações

Exteriores e a Assessoria de Imprensa – o Gabinete de Marketing e Comunicação desenvolveu a sua

acção no decorrer de 2006 com o objectivo principal de reforçar a visibilidade e o prestígio da

Faculdade de Economia da Universidade do Porto.

Com base numa consultoria de comunicação global foi possível trabalhar todas as técnicas de

comunicação em conjunto. Para o efeito, o GMC socorreu-se da Assessoria de Imprensa, das

Relações Públicas e Exteriores, dos Suportes de Comunicação e da Publicidade. Convém referir que

estas ferramentas só fazem sentido se planeadas e executadas em complementaridade,

assegurando, desta forma, a coerência de todas as acções e materiais produzidos.

6.1. Assessoria de Imagem e Relações Exteriores

Na área da Imagem e Relações Exteriores destacamos as seguintes actividades da responsabilidade

do Gabinete de Marketing e Comunicação:

6.1.1. Identidade Gráfica

Ao apresentar-se aos seus públicos, a Faculdade de Economia deverá garantir uma

uniformização da identidade corporativa, como sinónimo de um mais fácil reconhecimento

público da instituição. A utilização de uma linha gráfica coerente e a sua aplicação em todos

os suportes nos quais se pretenda veicular a imagem, interna e externamente, é decisiva para

o reconhecimento da Faculdade, cuja actividade denuncia responsabilidade e modernidade.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 35/48

Compete assim ao GMC garantir a efectiva concretização das regras estabelecidas no

Manual de Identidade Gráfica entretanto implementado na instituição.

6.1.2. Gestão Publicitária

Definir e projectar uma estratégia de comunicação para alcançar um determinado objectivo

obedece a três requisitos: imaginação, capacidade criativa e profissionalismo. Os serviços do

GMC nesta área abarcam o planeamento e a gestão de toda a publicidade, produção gráfica

e audiovisual.

O planeamento do investimento em publicidade permite definir os objectivos da FEP e a

forma de os alcançar. Uma selecção criteriosa das propostas que chegam, exige uma triagem

competente de modo a aconselhar de imediato a Direcção da instituição. Munido de todas as

ferramentas, o GMC é capaz de sugerir as melhores apostas, assim como de garantir o ideal

acompanhamento na concepção e produção dos diferentes anúncios.

Todos os contactos na área da publicidade foram assegurados, em 2006, pelo GMC, com

excepção daqueles que alguns professores e departamentos trataram directamente. Assim

como no ano anterior, o GMC responsabilizou-se pela recepção e análise dos muitos pedidos

de inserções publicitárias, designadamente ao nível da:

- Negociação dos valores de tabela e dos descontos com os comerciais dos Órgãos de

Comunicação Social (OCS).

- Selecção do tipo de inserções publicitárias bem como dos respectivos OCS;

- Definição do Plano de Meios (reservas de espaço e envio dos materiais);

- Coordenação da produção dos anúncios publicitários.

6.1.3. NotíciasFEP

O GMC responsabiliza-se pela definição do alinhamento editorial, recolha de informação,

redacção de textos, acompanhamento da paginação, produção e mailling do NotíciasFEP.

Numa instituição como a Faculdade de Economia da Universidade do Porto é importante

valorizar cada vez mais a vertente da comunicação, de modo consciente e reflectido. Neste

sentido, a FEP edita quadrimestralmente o NotíciasFEP, um suporte de comunicação que

pretende ir ao encontro dos desejos e necessidades do nosso público-alvo e que é uma das

ferramentas mais importantes para a consolidação do prestígio e notoriedade da instituição.

Neste âmbito procura-se também aproximar os vários elementos da comunidade FEP.UP:

através não só das noticias de dentro (FEP) para divulgar ao exterior mas também sobre o

testemunho e participação dos antigos alunos que desejam ou são solicitados a partilhar o

seu ”mundo”.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 36/48

6.2. Concepção/Produção de Materiais

6.2.1. Produção com recurso a outsourcing

Neste domínio incluem-se a produção de conteúdos, os pedidos de orçamentos, a análise

das propostas gráficas e posterior acompanhamento da produção (análise de provas, controlo

de prazos, etc.) dos diferentes materiais.

Suportes de comunicação produzidos:

- Desdobráveis das Pós-Graduações 2006/2007;

- Cartazes das Pós-Graduações 2006/2007;

- Brochura da Licenciatura em Economia;

- Brochura da Licenciatura em Gestão

- Cartaz das Licenciaturas;

- Anúncios das candidaturas das PG’s;

- Brochuras Mestrados e Doutoramento 2006 / 2007;

- Anúncios das candidaturas do Mestrado e Doutoramento;

- Pastas, blocos e canetas para as Pós-Graduações;

- Cartões institucionais;

- Postais de Natal;

- Postais de Aniversário;

- Merchandising: peças Atlantis;

- Canudos para os cursos de Pós-Graduação;

- Lanyards (fitas de pescoço com a marca FEP)

- Suportes de comunicação para as diferentes Conferências realizadas: brochuras,

desdobráveis, cartazes, anúncios, badget, etc.

6.2.2. Produção própria do GMC na FEP

Neste âmbito incluem-se os materiais que foram produzidos pelo GMC com meios da

Faculdade como:

- Cartazes de divulgação dos seminários integrados no Programa de Seminários da

FEP e outros;

- Capas dos Planos de Estudo;

- Capas dos working-papers;

- Capas do CETE;

- Banners para o site da FEP;

- Desdobráveis, infomail, cartões de identificação e outros materiais para os eventos

da FEP;

- Cartão de Acesso ao Parque de Estacionamento;

- Entre outros.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 37/48

6.3. Organização de Eventos

Além da organização logística de todo o evento, o GMC responsabilizou-se pelo apoio e

acompanhamento da produção de todos os materiais de divulgação interna e externa dos diferentes

eventos realizados na FEP, nomeadamente:

- Gestão e organização da participação da FEP na Mostra da UP 06;

- Apoio na organização das Conferências da AEFEP;

- Apoio na organização da PFN;

- Divulgação da fase de Call for papers das novas conferências de 2007.

6.4. Artigos de merchandising da FEP - Gestão do stock e promoção de vendas dos artigos com a marca FEP;

- Recolha de orçamentos para a produção de uma nova versão de artigos.

6.5. Outras Actividades - Reforçando a rotina de comunicação interna através da rede de correio electrónico, o GMC

continuou a divulgar, junto dos docentes e não docentes, informações de carácter diverso (cursos,

conferências, bolsas, actividades diversas, etc).

- Divulgação dos Seminários da FEP;

- Divulgação no exterior, nomeadamente junto de estabelecimentos de ensino superior e portais de

educação de eventos decorridos/organizados na FEP.

- Compilação de dados sobre a Faculdade (médias/notas de entrada dos cursos; número de alunos,

horários da secretaria, etc.) que foram solicitados por Órgãos de Comunicação Social.

- Gestão do Expositor junto à Secretaria.

- Inserção de notícias no site da Faculdade, quer da responsabilidade do GMC, quer de outras

estruturas e departamentos da Faculdade.

- Inserção dos recortes de Imprensa e do NotíciasFEP no site da Faculdade.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 38/48

6.6. Assessoria de Imprensa

O resultado dos contactos estabelecidos junto da Comunicação Social, no período compreendido

entre Janeiro e Dezembro de 2006, pode considerar-se bastante positivo. A FEP foi noticiada 510

vezes na imprensa nacional, todas elas resultantes directamente das acções do GMC. Recordamos

que a este número total de notícias há que acrescentar as notícias emitidas pelos meios audiovisuais

que não são objecto de clipping pelo GMC.

O GMC gerou nos Órgãos de Comunicação Social um conjunto de notícias sobre a Faculdade de

Economia, através do envio de Notas de Imprensa e de contactos personalizados com os jornalistas.

Como momentos altos destacamos:

- I Congresso de Júnior Empresas Portuguesas

- Ciclo de Conferências da AEFEP “Gestão em Análise”

- Conferência do ISFEP com Carlos Tavares

- Porto de Emprego III

- Lançamento da terceira edição da PG em Análise Financeira

- Dia Aberto

- A FEP na Mostra da UP

- Conferência realizada em parceria com a CTOC.

- Ciclo de Conferências da AEFEP “ Portugal na linha do Horizonte”

- Cerimónia de Inauguração do EPG

- Conferência no âmbito da PG em Finanças e Fiscalidade, com Rui Rio

- Apresentação do Doutoramento em Ciências Empresariais

- Congresso Ibérico das Júnior Empresas;

- Lançamento do Mestrado em Gestão Comercial

- Sessão de apresentação do curso de PG em Gestão Imobiliária

- IV Conferência Internacional de Finanças da PFN;

- Inauguração da Sede da AAAFEP

- Conferência “Portugal e a Europa”;

- IV semana Internacional da AIESEC;

- Apresentação do livro: “Multinationals, Clusters and Innovation: Does Public Policy Matter?”

- Ciclo de Conferências “A Economia e o Mundo”

E outras iniciativas, também elas importantes, como as entrevistas com os professores estrangeiros

convidados para a conferência da PFN, nomeadamente Clifford Smith e Werner De Bondt;

reportagens sobre a actividade da FEP Júnior Consulting; cedência de dados estatísticos e outros

para a elaboração de reportagens sobre as licenciaturas de Economia e Gestão; encaminhamento

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 39/48

dos docentes para entrevistas e participações em programas de televisão ou rádio no âmbito das

mais diversas temáticas, etc.

A divulgação de todas estas acções junto dos OCS provocou a deslocação de um considerável

número de meios de Comunicação Social à Faculdade de Economia e a posterior publicação de

notícias, muitas delas com mais de uma página.

A actividade do GMC não fica obviamente pela divulgação das iniciativas que compõem o calendário

de actividades da FEP, pelo que, sempre que possível propõe a realização de entrevistas com

elementos da Faculdade para falar sobre diferentes temáticas.

Pela análise das notícias publicadas no ano de 2006, concluímos que todas elas fazem mais do que

uma referência à FEP no corpo da notícia.

Analisando a sua distribuição pelos Órgãos de Comunicação Social, verifica-se que foi o Jornal de

Notícias o OCS que mais notícias publicou sobre a FEP – 55 no total – logo seguido pelos jornais

especializados em Economia (e neste grupo, nitidamente o Jornal de Negócios) com a publicação de

108 notícias. Neste grupo o Jornal de Negócios foi o que mais destaque atribuiu à FEP com a

publicação de 45 notícias. O Semanário Económico publicou 23 e o Diário Económico 29.

Relativamente aos restantes OCS são de destacar: o Primeiro de Janeiro com a publicação de 44

notícias, o Público com 40, o DN com 28, e o Expresso com 20. Especial destaque para os portais

que estão a conquistar cada vez mais público e que sobre a FEP publicaram cerca de 60 notícias, no

total.

As revistas generalistas por seu lado estão muito bem posicionadas com a publicação de 20 notícias,

estando a Visão nitidamente à frente com 11 notícias publicadas em 2006.

Já as revistas económicas publicaram 30 notícias no ano de 2006, estando a Prémio à frente, com 7

notícias. Julgamos que este número encontra justificação no facto de estas revistas estarem

sedeadas em Lisboa e não terem redacção no Porto. Infelizmente, a distância continua a ser entrave

para a concretização de alguns trabalhos.

Constata-se uma crescente participação (solicitada pelos órgão de comunicação social) dos docentes

da FEP.UP em declarações, entrevistas e debates na qualidade de “Experts” em vários temas da

Economia e da sociedade. Tal facto revela um reconhecimento da FEP.UP com uma instituição

participante, atenta, envolvida e acima de tudo competente em termos técnicos e científicos. De

destacar as participações na RTP-N, RTP e Revista-NS do Jornal de Noticias e Diário de Notícias,

Jornal de Negócios e Jornal Público.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 40/48

7. MANUTENÇÃO E SERVIÇOS AUXILIARES

7.1. Manutenção

Durante o ano 2006 foi possível cumprir a maior parte dos objectivos propostos pelo Plano de

Actividades do Conselho Directivo. Assegurou-se o apoio a aulas, exames e todos os eventos

ocorridos, em termos de limpeza, apoio auxiliar e segurança, em ambos os edifícios da Faculdade de

Economia – Edifício Principal e Edifício das Pós-Graduações, garantindo na maioria dos casos o bom

funcionamento das instalações, tendo em consideração a disponibilidade material e de pessoal.

No que diz respeito a documentos, foram distribuídos ao longo do ano “Notas de Serviço” com toda a

informação necessária para a execução das tarefas pedidas; foram realizados Relatórios Mensais

(apresentados à Direcção da FEP) e Semanais, tendo sido entregue no final do ano uma compilação

de todas as tarefas realizadas, juntamente com o Manual de Procedimentos.

Registou-se uma participação activa no apoio técnico prestado ao serviço de compras,

particularmente na aquisição de equipamento para salas de aula e gabinetes do Edifício das Pós-

Graduações, assim como na análise dos contratos de serviços - melhoria significativa do serviço

prestado pela empresa de Jardinagem (com a substituição do técnico) e Manutenção. Verificou-se

novamente em 2006, uma prestação de serviço de Segurança de elevada qualidade.

Relativamente às obras realizadas durante o ano, há que destacar duas obras principais. A primeira

consistiu no acompanhamento do fim da obra e a inauguração dos Blocos A, B e C do Edifício das

Pós-Graduações (com um Auditório para 70 pessoas e uma Sala Polivalente, mais de 20 gabinetes

para Docentes e espaços para Investigação, e 5 salas de aula); a segunda diz respeito à

recuperação do Piso 3 do Edifício Principal da FEP, com melhoria das instalações, criação de 4

(quatro) gabinetes para Docentes e 4 (quatro) salas de aula (estando uma das salas totalmente

equipada com computadores e material informático). Durante o ano foram simultaneamente

executadas pequenas obras de manutenção a nível de iluminação, saneamento e temperatura

ambiente.

No que respeita à implementação de um procedimento no SIGARRA, com vista a aumentar a

capacidade de resposta às solicitações e garantir o registo de todos os pedidos, não foi possível

concretizar, tendo sido, no entanto criadas todas as condições (em termos de definição de objectivos

e informação disponível) para que seja cumprido durante o ano de 2007.

Através da Delegação de Competência, em 20 de Março de 2006, pelo Director dos Serviços

Administrativos, Eng. Jorge Fernando Lopes de Oliveira Pinheiro, verificou-se um acréscimo de

responsabilidades respeitante à orientação e supervisão do funcionamento dos Serviços Auxiliares.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 41/48

7.2. Serviços Auxiliares

Apesar das dificuldades sentidas relativas à diminuição significativa do número de auxiliares dos

quadros da FEP disponíveis - reforma da D. Cecília Gouveia, Chefe Auxiliar, e da D. Amélia

Fernandes, Auxiliar Administrativo, assim como a baixa continuada da D. Zélia Pereira, Auxiliar

Administrativa (que não desempenhou qualquer função durante o ano 2006) – e do aumento da

necessidade de apoio auxiliar para funcionamento de aulas e outros eventos realizados no novo

edifício, Edifício das Pós-Graduações, registou-se um acrescido empenhamento por parte dos

funcionários ao serviço no cumprimento dos objectivos fixados para o ano 2006.

É de notar todavia que subsiste a necessidade de tomar medidas adicionais com vista ao

desenvolvimento das relações interpessoais, com maior coordenação do pessoal auxiliar,

particularmente com o pessoal prestador de serviços das empresas subcontratadas (auxiliar,

manutenção, jardinagem e segurança).

8. GABINETE TÉCNICO

No âmbito deste Gabinete desempenharam funções uma Assessora, uma técnica superior de 1.ª

classe, uma técnica de 1ª classe e a Chefe da Secção de Apoio ao Ensino e Investigação. A

alteração mais significativa neste gabinete foi a supervisão dos serviços de manutenção, limpeza,

jardinagem e segurança ter passado a ser feita por uma técnica superior contratada no fim do ano

anterior.

A Assessora desempenhou tarefas de apoio ao ensino nas disciplinas de Contabilidade dos cursos

de licenciatura ministrando cursos de formação sobre a utilização de software específico para esta

área.

À Técnica Superior de 1.ª classe competiu secretariar o Director da Faculdade e apoiar o

funcionamento do Conselho Directivo.

A Técnica de 1.ª classe desempenhou tarefas no âmbito da realização dos inquéritos pedagógicos,

dos inquéritos aos licenciados e das provas de avaliação em foram utilizados questionários com

resposta tratada por meio de leitura óptica.

8.1. Secção de Apoio ao Ensino e Investigação Para além das tarefas genéricas de apoio ao funcionamento das aulas e à realização das provas de

avaliação (elaboração dos horários, gestão das salas e convocação de docentes para serviço de

vigilância), a funcionária adstrita a esta Secção supervisionou a realização dos inquéritos

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 42/48

pedagógicos, bem como a recolha da informação relativa à assiduidade dos docentes. Couberam-lhe

ainda as tarefas de secretariar o Grupo de Economia e o Conselho Pedagógico. Praticamente toda a

informação produzida nesta Secção tendo por destinatários os alunos e os docentes é objecto de

publicação electrónica no site da Faculdade.

9. ISFEP

No Plano de Actividades do Conselho Directivo para o ano de 2006, estavam fixados para o ISFEP os

seguintes objectivos:

9.1. Preparação, promoção e apoio aos Cursos de Pós-Graduação já oferecidos em anos

anteriores, enquadrados pelo protocolo de cooperação entre a FEP e o ISFEP.

Como ficou dito na alínea A), não só se mantiveram todos os cursos anteriormente oferecidos pelo

ISFEP como ainda se criaram mais quatro, sendo que dois deles se encontram já a decorrer. Pode-se

assim afirmar que este objectivo foi plenamente conseguido, e que a cooperação entre a FEP e o

ISFEP, consagrada em protocolo, saiu reforçada.

9.2. Acompanhar junto da Reitoria da UP o processo conducente à acreditação como Curso de

Alta Direcção da proposta reformulada de um Curso de Pós-Graduação em Gestão

Autárquica.

Este objectivo não foi atingido. Persiste uma situação que confere a uma única entidade em Portugal

o monopólio da formação, no âmbito referido, que produz resultados para efeitos de progressão na

carreira do pessoal das autarquias. Enquanto esta situação perdurar, não se afigura pertinente

proceder à oferta de uma formação pós-graduada neste domínio.

9.3. Preparação e início de um Ciclo de Seminários de Alta Direcção.

Com o arranque de dois novos cursos e a mudança de instalações, durante o mês de Agosto, ficou

adiado o início de um Ciclo de Seminários de Alta Direcção, que se pretende tenha como público-alvo

gestores de topo, e contribua para projectar a nível nacional o ISFEP. Este objectivo, não tendo sido

conseguido também não foi abandonado.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 43/48

9.4. Implementação de uma Base de Dados de Clientes.

A Base de Dados de Clientes, cuja criação o ISFEP entregou à FJC (FEP Júnior Consulting) não foi

ainda implementada, embora se encontre já em adiantado estado de elaboração, com a maioria dos

dados de anos transactos já inseridos. Desta forma, este objectivo foi parcialmente cumprido.

9.5. Valorização da investigação através da prestação de serviços.

Nos anos anteriores o ISFEP tem prestado serviços a diversas entidades no âmbito da investigação

na área das ciências económicas e da gestão. No ano de 2006, o ISFEP deu por terminados dois

projectos que se encontravam activos, não se encontrando actualmente directamente envolvido neste

tipo de prestação de serviços. Assim, este objectivo foi parcialmente conseguido.

9.6. Apoio administrativo à AAAFEP, ao CEMPRE e ao CETE.

Conforme referimos no item SERVIÇOS DE APOIO, o apoio administrativo prestado pelo ISFEP à

AAAFEP, cessou em virtude desta Associação, com o aumento de actividade e a mudança de

instalações, ter contratado um colaborador em exclusividade. Contudo, reforçou-se o apoio prestado

ao CEMPRE e ao CETE, que passaram a dispor, cada um, de 50% do tempo de trabalho da

colaboradora do ISFEP Felicidade Fonseca Marinho, ao invés dos anteriores 25% cada.

9.7. Transferência dos serviços para o novo espaço (no “Edifício BIC”), reequipamento dos

serviços de secretariado e melhoria do atendimento aos utentes.

Estes objectivos foram plenamente conseguidos. De facto, a transferência dos serviços decorreu com

normalidade, durante o mês de Agosto; os serviços de secretariado foram totalmente reequipados e,

consequentemente, o atendimento aos utentes foi significativamente melhorado.

Na verdade, o ISFEP passou a dispor de um espaço de trabalho e atendimento confortável, em forma

de open space, que é partilhado com o serviço de apoio aos Mestrados e Doutoramentos da FEP e

com o Gabinete de Marketing e Comunicação.

De realçar que foram cumpridos também os objectivos de instalar um ecrã informativo na entrada

principal do novo edifício e a contratação de um quinto colaborador.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 44/48

9.8. Actividades preparatórias para a eventual transformação do ISFEP numa estrutura de

suporte a uma Business School ancorada na FEP.

Depois das diligências referidas na alínea E), o ISFEP encontra-se a aguardar o agendamento, por

parte da Reitoria da UP, de acções concretas envolvendo todas as partes interessadas.

De facto, este processo encontra-se ainda numa fase de alguma indefinição. Uma vez que a

prossecução deste objectivo não depende unicamente, nem principalmente, das decisões da

Direcção do ISFEP, podemos considerar que os objectivos ficados foram, da nossa parte,

conseguidos de forma satisfatória.

MATRIZ DE EXECUÇÃO DE OBJECTIVOS ISFEP 2006

GRAU DE EXECUÇÃO OBJECTIVOS

FRACO RAZOÁVEL BOM MUITO BOM

1. Preparação, promoção e apoio aos Cursos de Pós-Graduação já oferecidos em anos anteriores, enquadrados pelo protocolo de cooperação entre a FEP e o ISFEP.

X

2. Acompanhar junto da Reitoria da UP o processo conducente à acreditação como Curso de Alta Direcção da proposta reformulada de um Curso de Pós-Graduação em Gestão Autárquica.

X

3. Preparação e início de um Ciclo de Seminários de Alta Direcção. X

4. Implementação de uma Base de Dados de Clientes. X

5. Valorização da investigação através da prestação de serviços. X

6. Apoio administrativo à AAAFEP, ao CEMPRE e ao CETE. X

7. Transferência dos serviços para o novo espaço (no “Edifício BIC”), reequipamento dos serviços de secretariado e melhoria do atendimento aos utentes.

X

8. Actividades preparatórias para a eventual transformação do ISFEP numa estrutura de suporte a uma Business School ancorada na FEP.

X

Desenvolvimento do Relatório do ISFEP:

O Instituto de Investigação e Serviços da Faculdade de Economia do Porto – ISFEP, associação

privada sem fins lucrativos, tem como associados a Faculdade de Economia do Porto, a Associação

de Antigos Alunos da Faculdade de Economia do Porto e a Fundação Gomes Teixeira, sendo

considerado uma “unidade de interface” integrada no universo da Universidade do Porto e da

Faculdade de Economia.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 45/48

A Faculdade de Economia do Porto continuou a participar activamente nas actividades promovidas

pelo ISFEP. Na Assembleia-geral do ISFEP, ocorrida em 18 de Abril de 2006, a qual contou com a

presença de representantes de todos os associados, foram aprovados por unanimidade o Relatório e

Contas relativos ao exercício de 2005. Nessa mesma Assembleia-geral, foi aprovada, por

unanimidade, a afectação dos resultados líquidos do Exercício, no montante de 101.058,08 Euros

(cento e um mil e cinquenta e oito euros e oito cêntimos positivos), à conta do Fundo Social.

Ao longo do ano de 2006, o ISFEP continuou a desenvolver actividades que se enquadram nos

objectivos estatutariamente definidos, ou seja, nos domínios da valorização da investigação realizada

na FEP, através da prestação de serviços à comunidade e da oferta de formação avançada não

conferente de grau.

Formação Avançada

No seguimento da dinâmica de expansão observada nos anos anteriores, o ISFEP não só consolidou

a sua oferta de formação avançada como também a reforçou, através da criação e arranque de dois

novos cursos em 2006, e a criação e promoção de outros dois a arrancar no início de 2007. Estes

novos cursos, à semelhança dos já existentes, são enquadrados pelo protocolo de cooperação entre

a FEP e o ISFEP no sentido do desenvolvimento conjunto de acções de formação não conferentes de

grau.

Assim, destacamos as seguintes actividades:

- Criação e promoção do Curso de Pós-Graduação em Direcção de Empresas – Edição para a

Indústria da Construção, em colaboração com a FEP e a AICCOPN (270 horas, a arrancar em 2007);

- Criação e promoção do Curso de Pós-Graduação em Direcção de Empresas – Edição para a

Indústria do Mobiliário, em colaboração com a FEP e a APIMA (270 horas lectivas, a arrancar em

2007);

- Criação, promoção e apoio administrativo à 1.ª Edição do Curso de Pós-Graduação em

Gestão e Economia do Turismo e Hotelaria, realizado em parceria com a FEP (270 horas lectivas, 13

alunos inscritos);

- Criação, promoção e apoio administrativo à 1.ª Edição do Curso de Formação Contínua em

Economia e Finanças para Jornalistas, realizado em parceria com a FEP (114 horas lectivas, 9 alunos

inscritos);

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 46/48

- Continuação do apoio administrativo à 2.ª Edição do Curso de Pós-Graduação em Análise

Financeira, em colaboração com a FEP e com a Associação Portuguesa de Analistas Financeiros

(270 horas, 25 alunos inscritos);

- Preparação, promoção e apoio administrativo à 3.ª Edição do Curso de Pós-Graduação em

Análise Financeira, em colaboração com a FEP e com a Associação Portuguesa de Analistas

Financeiros (270 horas, 29 alunos inscritos);

- Continuação do apoio administrativo às 4.ª e 5.ª Edições do Curso de Pós-Graduação em

Finanças e Fiscalidade, realizado em parceria com a FEP (270 horas lectivas, 60 alunos inscritos no

conjunto das duas edições);

- Preparação, promoção e apoio administrativo às 6.ª e 7.ª Edições da Pós-Graduação em

Finanças e Fiscalidade, realizado em parceria com a FEP (270 horas lectivas, 60 alunos inscritos no

conjunto das duas edições);

- Continuação do apoio administrativo à 2.ª Edição do Curso de Pós-Graduação em Gestão e

Direcção de Serviços de Saúde, em colaboração com a FEP (270 horas lectivas, 34 alunos inscritos);

- Preparação, promoção e apoio administrativo às 3.ª e 4.ª Edições do Curso de Pós-

Graduação em Gestão e Direcção de Serviços de Saúde, em colaboração com a FEP (270 horas

lectivas, 43 alunos inscritos no conjunto das duas edições);

- Continuação do apoio administrativo à 6.ª Edição do MBA em Finanças, realizado em

parceria com a FEP (360 horas lectivas, 23 alunos inscritos);

- Preparação, promoção e apoio administrativo à 7.ª Edição do MBA em Finanças, realizado

em parceria com a FEP (360 horas lectivas, 28 alunos inscritos);

- Continuação do apoio administrativo à 3.ª Edição do Curso de Pós-Graduação em Gestão

Imobiliária, realizado em parceria com a FEP (270 horas lectivas, 26 alunos inscritos);

- Preparação, promoção e apoio administrativo à 4.ª Edição do Curso de Pós-Graduação em

Gestão Imobiliária, realizado em parceria com a FEP (270 horas lectivas, 30 alunos inscritos).

De realçar, ainda, que foram iniciados esforços com vista ao reforço da utilização de novas

tecnologias nas ofertas formativas do ISFEP, visando a introdução de futuras ofertas formativas sob a

forma de e-learning e b-learning.

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 47/48

Valorização da Investigação O ISFEP manteve a sua actividade no domínio da valorização da investigação, através da prestação

de serviços que envolvem um indiscutível conteúdo de investigação, com a prossecução dos estudos

e serviços sintetizados no quadro que se segue:

Cliente/Destinatário Descrição do Projecto Investigadores Estado

SMAS Matosinhos

Consultoria ao processo de concessão da exploração e gestão dos serviços públicos municipais de abastecimento de águas e de recolha e tratamento das águas residuais

Isabel Soares Terminado a 15-09-2006

Direcção Geral de Estudos, Estatística e Planeamento do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social

Estudo sobre o Sistema de Formação Profissional nas Empresas José Varejão Terminado a

12-05-2006

No entanto, tem-se verificado uma redução desta componente da actividade do ISFEP. A principal

razão para esta tendência prende-se com o facto de muitas das entidades públicas que procuram

obter a colaboração de serviços de I&D prestados por docentes da FEP preferirem, por razões

administrativas, fazê-lo no âmbito de contratos ou protocolos com a FEP.

Serviços de Apoio

Como actividade acessória, mas dentro do espírito de colaboração inter-institucional que presidiu à

criação do ISFEP, manteve-se o apoio administrativo às actividades de investigação do CEMPRE –

FEP e do CETE – FEP.

O apoio administrativo à AAAFEP cessou em Julho de 2006, em resultado da transferência desta

Associação para o novo Edifício das Pós-Graduações, e subsequente contratação de um colaborador

em regime de exclusividade.

Recursos Humanos, Instalações e Equipamentos

No ano transacto mantiveram os seus vínculos contratuais os colaboradores Dra. Noémia Coelho

Ferreira, Dra. Sónia de Sousa Santos, Sra. Felicidade Fonseca Marinho e Sr. Carlos Alberto Pinto. A

partir de Novembro, e a fim de responder à expansão da actividade, o ISFEP passou a contar com a

colaboração de um quinto elemento, a Dra. Susana Leão, conforme se previa na alínea D) do ponto

5.9 do Plano de Actividades do Conselho Directivo para o Ano de 2006.

Na reunião da Direcção do ISFEP de 06/12/2006, foi aprovado um documento de política de

remunerações e gratificações, através do qual se criam incentivos à assiduidade, a um cada vez

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Relatório de Actividades do Conselho Directivo – Ano de 2006 48/48

melhor atendimento por parte dos serviços bem como à disponibilidade para o apoio durante os

horários de funcionamento dos cursos, incluindo os Sábados.

Prosseguiu a política de contratar, numa lógica de outsourcing, serviços especializados de apoio.

Assim, para além do recurso à prestação de serviços de contabilidade, o ISFEP passou a contar com

a colaboração, em regime de avença, de um web designer.

Ao nível dos recursos físicos, efectuou-se, durante o mês de Agosto, a transferência dos serviços de

secretariado para o novo Edifício das Pós-Graduações, e procedeu-se ao seu reequipamento, com a

consequente melhoria do atendimento aos utentes. A este nível, o esforço realizado pelo ISFEP foi

elevado em termos de investimento, incidindo inclusivamente em equipamentos a serem utilizados

conjuntamente pelo ISFEP e pela FEP (nomeadamente nos casos do painel electrónico, de uma

fotocopiadora de grande débito e do mobiliário do hall principal do Edifício das Pós-Graduações.

Business School

Foram iniciadas diligências no sentido de uma eventual transformação do ISFEP numa estrutura de

suporte a uma Business School ancorada na FEP, nomeadamente, através da presença em reuniões

com a Reitoria e outras entidades, e através da elaboração de um memorando expondo a visão da

FEP/ISFEP sobre o possível modelo a adoptar na constituição de uma Escola de Negócios única do

seio da Universidade do Porto.