Relatorio Das Oficinas

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Psicologia Atividades Atividades Supervisionadas Supervisionadas Habilitação: Formação Do Psicólogo

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Psicologia

AtividadesAtividades SupervisionadasSupervisionadas

Habilitação:

Formação Do Psicólogo

2010

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[ ] Novembro/2010

ALUNOS

ADRIANO TESTA

DÉBORA GARCIA

GRACE KELLY

SIRLEI RIBEIRO

TÍTULO: ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO

UBERLÂNDIA,

2010

ALUNOS

ADRIANO TESTA

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[ ] Novembro/2010

DÉBORA GARCIA

GRACE KELLY

SIRLEI RIBEIRO

TÍTULO: Relatório das Oficinas Educativas – Produzidas pelos alunos

do 5º período Psicologia / 2º Semestre de 2010

Trabalho apresentado ao curso de

Psicologia do Centro Universitário do

Triângulo, como requisito parcial para

aprovação da disciplina Estágio

Supervisionado I.

Orientadora: Maria Tereza de Oliveira

Ramos

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO

UBERLÂNDIA

2010

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.......................................................................................................6

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REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................7

ENTREVISTA INICIAL......................................................................................10

Entrevista Com Responsável Pela Instituição........................................................................................10

Objetivo: Leitura Situacional do Espaço Educacional.......................................................................10

Entrevistas com os alunos......................................................................................................................12

Objetivo da entrevista: Contato inicial e expectativa quanto às oficinas............................................12

RELATÓRIO DAS OFICINAS...........................................................................30

Oficina 1: Adolescência – Emoções e sentimentos................................................................................30

Relato Da Participação Dos Orientandos:..........................................................................................31

Avaliação:..........................................................................................................................................31

Como se sentiu ao se comunicar?......................................................................................................31

E depois da Dinâmica?......................................................................................................................31

Auto-Avaliação Do Coordenador Da Oficina:...................................................................................32

Oficina 2: Auto- Conceito.....................................................................................................................33

Oficina 3: Auto-estima..........................................................................................................................34

Relato Da Participação Dos Orientandos...........................................................................................35

Oficina 4: FeedBack..............................................................................................................................36

Relato Da Participação Dos Orientandos...........................................................................................37

Avaliação:..........................................................................................................................................37

Como cada um se sentiu ao se comunicar?........................................................................................37

E depois da Dinâmica?......................................................................................................................38

Auto-Avaliação Do Coordenador Da Oficina:...................................................................................38

Relato Da Participação Dos Orientandos...........................................................................................41

Oficina 6: HIV e Aids e DST -Informações técnicas sobre HIV e Aids e DST....................................44

Relato Da Participação Dos Orientandos...........................................................................................46

Avaliação:..........................................................................................................................................46

Como cada um se sentiu ao se comunicar?........................................................................................46

Auto-Avaliação Do Coordenador Da Oficina:...................................................................................46

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ENTREVISTA FINAL – DEVOLUTIVA...........................................................48

ANEXOS................................................................................................................55

Entrevista Com Responsável Pela Instituição........................................................................................55

Entrevistas com os alunos......................................................................................................................56

CONSIDERAÇÕES FINAIS:..............................................................................57

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................58

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[ ] Novembro/2010

INTRODUÇÃO

O relato que segue é produto da experiência de estágio de quatro estudantes de psicologia

que se depararam com o desafio de coordenar seis oficinas abordando temáticas relacionadas à

adolescência, conflitos e emoções, auto-conceito, auto-estima, feedback, uso indevido de

drogas e sexo na adolescência.

Teve como público alvo um grupo de adolescente de ambos os sexos, de baixa renda,

com faixa etária de 14 a 17 anos, freqüentadores da organização não governamental Lions Clube

de Uberlândia Sete de Setembro, que visa contribuir com a formação cidadã de seus alunos -

PROFORMAR, que visa contribuir para a formação profissional do adolescente, reforçar o

ensino regular - localizada na cidade de Uberlândia-MG. Foi firmada uma parceria entre a

instituição e a UNITRI, através da Coordenadora do curso de Psicologia. Essa organização

comunicou à supervisora deste trabalho a demanda referente à realização das oficinas voltadas

para a população adolescente, sendo que tais oficinas foram desenvolvidas com total respaldo da

UNITRI e com orientação e acompanhamento da supervisora.

Tais oficinas tinham o objetivo de fornecer informações, além de promover discussão,

desenvolver a reflexão crítica em um processo gradativo e crescente de compreensão de si

mesmo e do mundo.

Dessa maneira, o conhecimento do adolescente sobre os temas em discussão foi sendo

construídos a partir de seus saberes, valores, crenças, tabus e preconceitos e enriquecidos e às

vezes mudados com a apreensão de novas informações que conduziram a uma reflexão mais

ampla.

Os adolescentes participavam das oficinas trazendo exemplos, discutindo e perguntando

suas dúvidas. Foi possível perceber ao final desse processo um aumento no nível de interesse

pelas informações trazidas durante as oficinas, por parte dos adolescentes participantes,

favorecendo assim, a adoção de práticas de comportamento preventivo.

Foram empregados como recursos: dinâmica de grupo, discussões, vivências, jogos

didáticos e dramatizações. Procurou-se orientar os adolescentes para uma vivência plena, a partir

das reflexões a respeito das questões que emergiam do grupo.

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REFERENCIAL TEÓRICO

Segundo a Organização Mundial da Saúde, adolescente é o indivíduo que se encontra

entre os dez e vinte anos de idade. No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece

outra faixa etária: dos onze aos dezoito anos.

De acordo com o livro Psicologia da Adolescência de Lannoy Dorin (1978), o termo

adolescência vem do verbo latino adolescer, que significa crescer até a maturidade. Usamos esta

palavra para designar o período de mudanças que vai dos 10 até a maturidade.

Podemos dividir esse período de desenvolvimento em 4 fazes:

Pré-adolescência – dos 10 aos 12 anos;

Adolescência inicial – dos 13 aos 15 anos;

Adolescência média – dos 16 aos 18 anos;

Última adolescência – dos 18 aos 21 anos (Luella Cole).

Cada fase é caracterizada por certas alterações do organismo e mudanças na

personalidade em geral, como os desejos, as necessidades, os interesses, os hábitos, etc. Para

Lannoy Dorin, a adolescência é um período de mudanças na personalidade e o jovem não é um

mero espectador dessas mudanças. Ele pode atuar sobre si mesmo, por exemplo, controlando

suas explosões temperamentais, aceitando os pais como eles são, abandonando certos vícios e

reforçando certos hábitos importantes para a superação de muitos problemas e a realização de

muitas tarefas, como estudar.

Segundo PAPALIA (2006), a adolescência é transição no desenvolvimento entre a

infância e a idade adulta que envolve grandes mudanças físicas, cognitivas e psicossociais e a

puberdade é o processo pelo qual uma pessoa alcança a maturidade sexual e a capacidade de

reprodução.

A Adolescência está carregada de riscos ao desenvolvimento saudável, assim como de

oportunidades de crescimento físico, cognitivo e psicossocial. Padrões de comportamento de

risco como consumo de bebidas alcoólicas, abuso de drogas, atividade sexual, envolvimento em

gangues e uso de armas de fogo, tendem a se estabelecer no início da adolescência. Entretanto,

cerca de quatro a cada cinco jovens não enfrentam maiores problemas. (PAPALIA, 2006).

Ao longo do segundo semestre foram realizadas 6 encontros semanais, nos quais se

procurou tratar dos temas relativos à adolescência, utilizando técnicas de dinâmicas de grupo,

discussões, dramatizações, entre outras atividades, buscando esclarecer as dúvidas e

preconceitos.

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As oficinas apresentadas neste relato foram desenvolvidas como parte de um programa de

prática universitária e ensino, na forma de Estágio Supervisionado. O objetivo central foi

desenvolver a fundamentação teórica e metodológica de oficinas de dinâmica de grupo como

instrumento de intervenção psicossocial com um grupo de adolescentes.

Segundo Maria Lúcia M. Afonso (2006), oficinas tem sido um termo aplicado às

situações mais diversas, designando, geralmente, cada encontro em um trabalho de grupo. Neste

contexto, é sugerido um uso mais definido do termo: a “Oficina” é um trabalho estruturado com

gr5upos, independentemente do número de encontros, sendo focalizado em torno de uma questão

central que o grupo se propõe a elaborar, em um contexto social. Para Maria Lúcia M. Afonso

(2006) a elaboração que se busca na Oficina não se restringe a uma reflexão racional, mas

envolvem os sujeitos de maneira integral, formas de pensar, sentir e agir.

Maria Lúcia M. Afonso (2006), apresenta autores básicos para a metodologia de Oficinas

de Dinâmica de Grupo e suas principais contribuições como, Kurt Lewin – Pesquisa-ação,

Freud – a identificação de cada um com o ideal do grupo, Bion – O grupo é um grupo de

trabalho, Foulkes – o grupo é matriz e campo de comunicação, Picho-Rivière – o grupo tem

objetivo de mudar e também resistência à mudança, Freire – as pessoas se ensinam umas as

outras, mediatizadas pelo mundo, Braier – foco e enquadre em psicoterapia breve de orientação

psicanalítica, Winnicot – o lúdico como forma de lidar com a angústia do grupo.

Segundo Kurt Lewin, O campo é a totalidade da coexistência dos fatos que são

concebidos como mutuamente interdependentes. Indivíduos se comportam diferentemente de

acordo com o modo em que as tensões da percepção do self e do ambiente são trabalhados. O

campo psicológico ou espaço vital (lifespace, em inglês), dentro dos quais as pessoas agem,

precisa ser levado em conta a fim de entender o comportamento. Os indivíduos participam de

uma série de espaços vitais (ex: família, escola, trabalho, igreja etc) e esses foram construídos

sob a influência de inúmeros vetores de força. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Kurt_Lewin)

A análise da demanda é um ponto complexo na psicologia social pois é conhecido o

processo pelo qual os grupos e indivíduos fazem uma primeira “encomenda” ao profissional

para, em seguida, ir definindo, com maior ou menor dificuldade, outras demandas implícitas ou

inconscientes (Enriquez, 1997).

“A fim de explicar o fato de que um objetivo do grupo pode provocar o comportamento

dos membros do grupo, fazendo-os desempenhar determinadas atividades, em vez de outras, é

necessário reconhecer que o próprio objetivo do grupo pode ser uma fonte de influência sobre

seus participantes. Depois de estabelecido um determinado objetivo do grupo, espera-se que os

“bons” participantes procurem atingi-lo, mesmo quando seu objetivo preferido não tenha sido

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escolhido.” (Dinâmica de Grupo – Pesquisa e Teoria, organizado por Dorwin Cartwright, pg.

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Para Roger Von Oech (1988), ninguém precisa ser criativo para fazer a maioria das

coisas. Mas, quando precisamos “pensar algo diferente”, nossas próprias atitudes podem

representar um empecilho. A essas atitudes ele chama de bloqueios mentais. Segundo Roger Von

Oech (1988), os bloqueios mentais podem ser rompidos de dois modos. A primeira técnica é

saber quais são e, temporariamente, esquecer-se deles – pelo menos enquanto você estiver

tentando ter idéias. Se não funcionar, talvez seja preciso levar um “toc” na cabeça. Isso deve

romper os pressupostos que mantêm os bloqueios.

Para Maria Lúcia M. Afonso (2006), em “Oficinas em dinâmicas de grupo na área da

saúde”, a principal função do coordenador da Oficina é mediar a realização dos objetivos do

grupo ou tarefa externa, através do trabalho com as relações e a experiência no grupo (tarefa

interna). Assim o coordenador do grupo precisa estar atento às diferentes dimensões da

comunicação e da interação do grupo, que certamente envolve a reflexão, mas também as

emoções, conscientes e inconscientes. Também estará atento ao grupo, como um todo, e aos

participantes do grupo.

Segundo a autora o coordenador terá um papel ativo, mas não intrusivo. Pode propor, mas

não impor. Tem um papel importante de acolhimento e incentivo ao grupo para que se constitua

como um grupo, buscando a sua identidade. Ajuda o grupo a esclarecer seus objetivos e a

superar e a superar os entraves emocionais e as defesas diante deles. Para a autora, é preciso

enfatizar que Oficina não é uma terapia e nem uma aula, mas tem uma dimensão educativa e

uma dimensão clínica, que se inter-relacionam. Assim, segundo Maria Lúcia M. Afonso (2006),

a coordenação busca articular na Oficina a reflexão e a emoção, os aspectos conscientes e

inconscientes, em suas dimensões educativas e clínica.

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ENTREVISTA INICIAL

Entrevista Com Responsável Pela Instituição

Objetivo: Leitura Situacional do Espaço Educacional

1) Qual o órgão provedor/mantenedor da instituição?(de onde vêm as verbas?)Nossa instituição é subsidiada pela Prefeitura Municipal de Uberlândia. Todos os alunos são atendidos pelo projeto “Educação e Saúde” em convênio com UFU/Enfermagem e Medicina.

2) Como os jovens são inseridos para participar das atividades da instituição?Os cursos PROFORMAR têm duração de 04 meses e carga horária diária de 3 horas, no período da tarde. Os alunos devem freqüentar o ensino formal e cursar no mínimo a 6ª série, com faixa etária acima de 12 anos e 11 meses

3) Há uma renda familiar máxima para freqüentar a instituição?Nossos alunos são oriundos de família do bairro e de baixa renda.

4) Os alunos /participantes contribuem de alguma forma pra participarem das atividades oferecidas pela instituição?Não é obrigatório, mas algumas famílias nos ajudam com contribuições mensais, para ajuda de custo em lanche.

5) Há algum programa de captação de alunos ou os próprios jovens é que buscam participar?Os jovens podem vir espontaneamente à procura de capacitação e qualificação, para ingressar no mercado de trabalho, outros são trazidos pelas mães.

6) Há muita evasão?Não, geralmente eles terminam o curso.

7) As atividades oferecidas pela instituição atendem uma demanda social, visam à inserção no mercado de trabalho?Sim, temos cursos que atendem o mercado de trabalho como, auxiliar de escritório, atendimento em call Center, práticas profissionais, gestão e comércio.

8) Há encaminhamento para 1º emprego? Há parcerias com o mercado de trabalho?Ainda não temos este serviço.

9) Qual o tipo de cuidado que a instituição tem ao receber o jovem?É feito um cadastro com todos os jovens, como dados cadastrais, informações familiares, enfim um histórico do aluno.

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10) Há espaço para as oficinas? Sim, temos uma sala disponível, inclusive com TV e vídeo, mas podem ser usadas algumas salas de aula, sem problemas.

11) Como será feita a adesão dos jovens para as oficinas, será voluntaria ou não?As oficinas são muito bem vindas em nossa instituição, visto que temos muitas demandas oriundas de conflitos comuns à adolescência. Eles costumam perguntar muito sobre temas como gravidez na adolescência, drogas e sexo, doenças sexualmente transmissíveis, etc. Portanto haverá muito interesse tanto da parte dos jovens, quanto da instituição. Vocês tem nosso total apoio.

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Entrevistas com os alunos

Objetivo da entrevista: Contato inicial e expectativa quanto às oficinas

Entrevistadora: Sirlei

Perguntas:

Dados pessoais

Nome: A.Z.P.

Sexo: Feminino

Idade: 17 anos

Bairro onde mora: Jardim Brasília

Escolaridade/nome da escola/ série: 9º ano da oitava séria – Escola Antônio Tomaz F. Rezende

Com quem mora: mora com a tia e primos

Curso que faz no Lions: Qualificação / profissionalizante (vendas e contas bancárias)

Religião que freqüenta: evangélica praticante (três meses)

1. O que você mais gosta em sua escola? Que matéria você mais gosta e que menos gosta?

R: Não gosta de estudar; gosta do professor (Rafael) porque explica bem a matéria e não

gosta dos alunos; gosta de apenas seis colegas na escola.

2. Como é sua relação com seus professores e com os colegas?

R: relacionamento com os colegas não é bom, porque eles reparam o estilo pessoal e a

linguagem. Procura tratar todos bem. “tive um conflito com um viadinho da escola – hoje sou

amiga dele”. “os colegas têm medo porque sou séria e não gosto de brincadeira”.

3. Por que você procurou o Lions? O que você encontrou no Lions?

R: o Lions veio espontaneamente – procurou a curso para trabalhar – “quero ter meu

dinheiro”

4. Você já pensa em alguma carreira profissional? Qual? Por quê?

R: “Quero ser médica, que cuida da barriga” – porque sente muita dor e saber o que

acontece.

5. O que você gosta de fazer nos momentos de lazer?

R:, gosta de ficar em casa isolada sem ver ninguém.

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6. Você pratica algum esporte?

R: gosta de jogar vôlei, handbol e futebol

7. Que dúvidas você tem com relação à sua vida (profissional, pessoal, amigos)?

R:” tenho muita revolta e sou estressada, porque com 3 dias de nascida meu pai rachou a

minha cabeça, o meu pai tentou me abortar”. A avó a criou até os 13 anos. Tem mais 7

irmãos 4 mais novos e 3 mais velhos. Só se vêem no final do ano.

8. Que características você mais gosta em você? Por quê?

R: “olhos castanhos avelã perfeito, unhas, corpo, nem gorda e nem magra, meu jeito de ser e

autocontrole.

9. Você tem dificuldades em lidar com suas emoções? Por quê? Quais? Quando? Como?

R: “começo a chorar quando vejo a minha vida toda passando pela cabeça”. “Tenho muita

dor de cabeça”.

10. O que você espera das oficinas? Como gostaria que fosse? De que forma? Que atividade

você gostaria de fazer?

R: tem dificuldades de relacionamento interpessoal, com muitas brigas. Espera que as

oficinas possam ajudar e melhorar esse aspecto.

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Entrevistadora: Sirlei

Dados pessoais

Nome: L. M.

Sexo: Feminino

Idade: 14 anos

Bairro onde mora: Roosevelt

Escolaridade/nome da escola/ série: 8ª série – Escola 7 de setembro

Com quem mora: com os pais

Curso que faz no Lions: profissionalizante

1. O que você mais gosta em sua escola? Que matéria você mais gosta e que menos gosta?

R: gosto de história por causa da professora e física porque a professora tem didática, gosta

de matemática e da professora

2. Como é sua relação com seus professores e com os colegas?

R: relação boa com professores e colegas

3. Por que você procurou o Lions? O que você encontrou no Lions?

R: a mãe que a trouxe neste semestre para qualificação e informática

4. Você já pensa em alguma carreira profissional? Qual? Por quê?

R: “Perita criminal, por causa dos seriados”

5. O que você gosta de fazer nos momentos de lazer?

R:, ouvir música e sair com as amigas

6. Você pratica algum esporte?

R: vôlei na escola

7. Que dúvidas você tem com relação à sua vida (profissional, pessoal, amigos)?

R: não tem dúvida

8. Que características você mais gosta em você? Por quê?

R: “sinto tristeza e raiva”

9. Você tem dificuldades em lidar com suas emoções? Por quê? Quais? Quando? Como?

R:, “reflito para tentar consertar meus erros”.

10. O que você espera das oficinas? Como gostaria que fosse? De que forma? Que atividade

você gostaria de fazer?

R: “quero saber sobre bulling, porque quero saber sobre o assunto, acho interessante”.

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[ ] Novembro/2010

Entrevistadora: Sirlei

Dados pessoais

Nome: J.S.L.

Sexo: Feminino

Idade: 15 anos

Bairro onde mora: Martins

Escolaridade/nome da escola/ série: 1º colegial – Bueno Brandão

Com quem mora: com os pais

Curso que faz no Lions: Qualificação - 1º semestre

Religião que freqüenta: evangélica praticante

1. O que você mais gosta em sua escola? Que matéria você mais gosta e que menos gosta?

R: “gosto dos professores e da matéria de química”.

2. Como é sua relação com seus professores e com os colegas?

R: reservada

3. Por que você procurou o Lions? O que você encontrou no Lions?

R: pelo curso.

4. Você já pensa em alguma carreira profissional? Qual? Por quê?

R: “quero crescer na vida, queria ser veterinária, agora quero ser psicóloga”

5. O que você gosta de fazer nos momentos de lazer?

R: conversar e sair com minhas irmãs.

6. Você pratica algum esporte?

R: vôlei em casa

7. Que dúvidas você tem com relação à sua vida (profissional, pessoal, amigos)?

R: ” recebi proposta para seguir a carreira de modelo, mas que não quero isso”.

8. Que características você mais gosta em você? Por quê?

R: “meus olhos, porque é o que me realça”.

9. Você tem dificuldades em lidar com suas emoções? Por quê? Quais? Quando? Como?

R: “expressar o sentimento quando brigo com a mãe. Me sinto segura com meu pai, mas ele

viaja muito”.

10. O que você espera das oficinas? Como gostaria que fosse? De que forma? Que atividade

você gostaria de fazer?

R: “quero saber sobre gravidez na adolescência”.

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Entrevista:

Entrevistadora: Grace Kelly

Grace: oi meu nome e Grace, hoje vou conhecer você um pouco melhor, pois vamos ficar juntos

algumas semanas, e também quero agradecer por você estar colaborando comigo.

Grace: qual e seu nome?

N: Nadia Nunes Franco Valadão

Grace: idade

N: 16 anos

Grace: nome da escola onde estuda e qual serie você faz?

N: faço primeiro colegial, o colégio é Guiomar de Freitas Costa

Grace: Curso que faz no Lions?

N: qualificação profissional

Grace: Religião que freqüenta?

N: católica

Grace: Com quem mora?

N: com meus pais

Grace: O que você mais gosta em sua escola? Que matéria você mais gosta e que menos gosta?

N: gosto de tudo, e as matérias... historia e química

Grace: Como é a relação com seus professores e com os colegas?

N: não tenho nada para reclamar, é ótima

Grace: Por que você procurou o Lions? O que você encontrou no Lions?

N: para aperfeiçoar meus conhecimentos bancários, para o trabalho, acho que e o caminho certo

Grace: Você já pensa em alguma carreira profissional? Qual? Por quê?

N: ciências da computação acho que computação é a área do momento

Grace: O que você gosta de fazer nos momentos de lazer?

N: pintura em tela

Grace: Você pratica algum esporte?

N: no momento não

Grace: Que dúvidas você tem com relação à sua vida (profissional, pessoal, amigos)?

N: tenho duvidas com relação a confiança do meio social, pois não tenho muita facilidade de me

relacionar com as pessoas, acho que todo mundo tem desconfiança.

Grace: Que características você mais gosta em você? Por quê?

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Page 17: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

N: nunca fico de mau humor e quando fico ninguém percebe, não demonstro, eu guardo para

mim, prefiro refletir no que aconteceu.

Grace: Você tem dificuldades em lidar com suas emoções? Por quê? Quais? Quando? Como?

N: um pouco, pois sou uma pessoa muito emotiva, as vezes ser assim me atrapalha, mais nas

questões familiar, pois meu pai usa marca passo, ficou um pouco debilitado por dois anos, nesse

período fiquei muito assustada, depois disso a vida ficou muito difícil, como se tivesse virado de

cabeça para baixo

Grace: O que você espera das oficinas? Como gostaria que fosse? De que forma? Que atividade

você gostaria de fazer

N: espero ter ajuda dos psicólogos, entender mais o que acontece comigo, quando eu me isolo da

minha família, porque quando meu pai ficou ausente eu tive que ficar com minha avo, eu e

minha irmã, meu pai sempre ajudou a família inteira ai quando ele ficou doente foi muito ruim,

porque era a gente que precisava deles, ai começou um monte de coisa minha falia disse que eu

não era mais virgem, e isso gerou um monte de problemas na minha vida, só que eu era virgem

sim, antes eu tinha um relacionamento forte com minha família ai depois disso tudo acabou.

Grace: muito obrigada ta

N: de nada

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[ ] Novembro/2010

Entrevista:

Entrevistadora: Grace Kelly

Grace: oi meu nome e Grace, hoje vou conhecer você um pouco melhor, pois vamos ficar juntos

algumas semanas, e também quero agradecer por você estar colaborando comigo.

Grace: qual e seu nome?

V: Vinicius Jager Vargos

Grace: idade

V: 15 anos

Grace: nome da escola onde estuda e qual serie você faz?

V: primeiro ano, no colégio polivalente

Grace: Curso que faz no Lions?

V: qualificação profissional

Grace: Religião que freqüenta?

V: evangélica

Grace: Com quem mora?

V: com meus pais

Grace: O que você mais gosta em sua escola? Que matéria você mais gosta e que menos gosta?

V: de tudo, e as matérias... português e química, as outras são legais mas gosto mais dessas.

Grace: Como é a relação com seus professores e com os colegas?

V: boa

Grace: Por que você procurou o Lions? O que você encontrou no Lions?

V: eu já tinha feito um curso aqui antes, ai gostei por isso que resolvi fazer este também, minha

mãe trabalha aqui, a qualidade dos profissionais aqui e muito boa, todos tem muito

conhecimento para passar, tudo fica mais claro.

Grace: Você já pensa em alguma carreira profissional? Qual? Por quê?

V: administração de empresas, eu gosto ai acho mais fácil

Grace: O que você gosta de fazer nos momentos de lazer?

V: internet

Grace: Você pratica algum esporte?

V: futebol e natação

Grace: Que dúvidas você tem com relação à sua vida (profissional, pessoal, amigos)?

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[ ] Novembro/2010

V: do meu futuro profissional, se eu for administrado tenho muito medo e insegurança, acho que

eu tenho que ser muito bom, porque eu tenho muito medo do mercado de trabalho, de não dar

conta.

Grace: Que características você mais gosta em você? Por quê?

V: eu sou muito extrovertido, acho que eu sou muito engraçado e não sou tímido

Grace: Você tem dificuldades em lidar com suas emoções? Por quê? Quais? Quando? Como?

V: não eu só tenho medo do futuro profissional

Grace: O que você espera das oficinas? Como gostaria que fosse? De que forma? Que atividade

você gostaria de fazer

V: quero clarear minhas duvidas e as dificuldades, porque eu tenho medo do meu futuro quando

eu começar a trabalhar.

Grace: muito obrigada ta

V: ta bom

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[ ] Novembro/2010

Entrevistadora: Grace Kelly

Entrevista:

Grace: oi meu nome e Grace, hoje vou conhecer você um pouco melhor, pois vamos ficar juntos

algumas semanas, e também quero agradecer por você estar colaborando comigo.

Grace: qual e seu nome?

K: Kassia Gabriella Diniz

Grace: idade

K: 16 anos

Grace: nome da escola onde estuda e qual serie você faz?

K: Oitava série, Escola Estadual Antonio Tomas Ferreira de Resende

Grace: Curso que faz no Lions?

K: qualificação profissional

Grace: Religião que freqüenta?

K: evangélica

Grace: Com quem mora?

K: com meus pais

Grace: O que você mais gosta em sua escola? Que matéria você mais gosta e que menos gosta?

K: hum de tudo, as matérias que eu mais gosto são: historia, matemática e ciências, as pessoas

la na minha escola são amigas, tenho um bom relacionamento com todos.

Grace: Como é a relação com seus professores e com os colegas?

K: boa, mas com minha professora de ciências não, ela é muito estranha

Grace: Por que você procurou o Lions? O que você encontrou no Lions?

K: achei muito interessante, gosto do curso, acho que tem muita oportunidade para a gente

crescer e aprender melhor, porque tem coisas que a gente não sabe, e gosto muito dos

professores daqui.

Grace: Você já pensa em alguma carreira profissional? Qual? Por quê?

K: Psicologia, eu gostaria de entender melhor as pessoas e o ser humano, tenho muita

curiosidade.

Grace: O que você gosta de fazer nos momentos de lazer?

K: gosto de ler livros e de ver televisão

Grace: Você pratica algum esporte?

K: não, mas gostaria muito de fazer alguma atividade, mas não tenho tempo

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Page 21: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Grace: Que dúvidas você tem com relação à sua vida (profissional, pessoal, amigos)?

K: duvidas de saber como são as pessoas, que ao mesmo tempo elas estão alegres e logo depois

tristes ou nervosas, o que se passa na cabeça dessas pessoas, acho que as pessoas são instáveis,

tem muita mentira, as vezes parece que tem duas personalidade, eu queria saber o que faz as

pessoas serem assim? Em todos os lugares as pessoas são falsas.

Grace: Que características você mais gosta em você? Por quê?

K: eu sou uma pessoa muito acolhedora, igual mãe, gosto de ajudar muito as pessoas, eu gosto

de ser assim, mas as vezes me machuco muito com isso, eu ajudo e não é recíproco, ninguém vê

o que eu faço.

Grace: Você tem dificuldades em lidar com suas emoções? Por quê? Quais? Quando? Como?

K: um pouco

Grace: quer falar sobre esse assunto?

K: hoje não

Grace: O que você espera das oficinas? Como gostaria que fosse? De que forma? Que atividade

você gostaria de fazer

K: espero que tenha interação com as pessoas aqui, para que tenha mais amizade entre a gente,

ser mais amigos uns dos outros e conhecer melhor todos aqui.

Grace: muito obrigada ta

K: de nada

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Page 22: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Entrevistadora: Débora Garcia

Perguntas:

Dados pessoais:

Nome: J.N. Z. M.

Sexo: masculino

Idade: 16 anos

Bairro onde mora: P. Rousevel

Escolaridade/nome da escola/ série: 1º colegial; Colégio Inácio Paes Leme

Com quem mora: com a mãe, avó e dois tios.

Curso que faz no Lions: qualificação profissional

Religião que freqüenta: não tem religião

1. O que você mais gosta em sua escola? Que matéria você mais gosta e que menos gosta?

Gosto do ensino dos professores. Matéria que mais gosto é matemática, e que menos gosto,

português.

2. Como é sua relação com seus professores e com os colegas?

Não me identifico com alguns professores, os mais exigentes, mas com os colegas é

tranqüilo, eu acho que tenho facilidade em fazer amigos.

3. Por que você procurou o Lions? O que você encontrou no Lions?

Primeiro minha mãe que falou que iria me matricular aqui, mas ai depois eu gostei e quis

continuar. Encontrei coisas novas, aprendizagem e pessoas legais.

4. Você já pensa em alguma carreira profissional? Qual? Por quê?

Ainda não, não tenho muita noção do que quero.

5. O que você gosta de fazer nos momentos de lazer?

Mexer no computador, jogar bola, conversar e sair com os amigos.

6. Você pratica algum esporte?

eu jogo futebol.

7. Que dúvidas você tem com relação à sua vida (profissional, pessoal, amigos)?

Fico em duvida se quero ser engenheiro, jogador de futebol, ainda não sei o que quero.

8. Que características você mais gosta em você? Por quê?

Sou muito amigo, porque tento ajudar sempre que posso.

9. Você tem dificuldades em lidar com suas emoções? Por quê? Quais? Quando? Como?

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Page 23: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

As vezes, com relação ao meu pai, eu morava com ele mas ano passado vim morar com a

minha mãe e ele ficou chateado comigo. Acho que ele ficou magoado comigo e eu não sei

como lidar com a situação.

10. O que você espera das oficinas? Como gostaria que fosse? De que forma? Que atividade

você gostaria de fazer

Espero aprender mais sobre coisas novas, com aulas mais “light” sem palestras, mas com

dinâmicas legais.

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Page 24: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Entrevistadora: Débora Garcia

Dados pessoais:

Nome: L.S.S.F.

Sexo: feminino

Idade: 15 anos

Bairro onde mora: Jardim Brasília

Escolaridade/nome da escola/ série: 9º ano; Colégio Afranio Rodrigues da Cunha

Com quem mora: com o pai, a madrasta, 3 irmãs e 1 irmão.

Curso que faz no Lions: qualificação profissional

Religião que freqüenta: Evangélica

1. O que você mais gosta em sua escola? Que matéria você mais gosta e que menos gosta?

Gosto dos colegas, das matérias, dos professores, das tias da cantina.

Gosto de matemática e geometria, não gosto de artes e de português.

2. Como é sua relação com seus professores e com os colegas?

Com os professores, muito boa, tenho abertura pra conversar, tirar dúvidas. E com os

colegas também muito boa, tenho amizade com todos.

3. Por que você procurou o Lions? O que você encontrou no Lions?

Para começar a me preparar pra trabalhar, meu pai e minha madrasta montaram uma

empresa de marmita e eu comecei a me interessar por trabalhar pra quem sabe abrir algo

pra mim também um dia. Aqui no Lions oportunidade pra me preparar pro mundo e também

encontrei amigos.

4. Você já pensa em alguma carreira profissional? Qual? Por quê?

Penso em ser cantora, gosto muito de cantar. Mas também gosto de fazer massagens, penso

em fazer algo relacionado a estética corporal.

5. O que você gosta de fazer nos momentos de lazer?

Gosto de perturbar o pessoal lá de casa, brincar, brigar, gosto de assistir TV, filmes e

conversar com amigas.

6. Você pratica algum esporte?

Não.

7. Que dúvidas você tem com relação à sua vida (profissional, pessoal, amigos)?

Minha duvida é: porque os homens são idiotas¿ não consigo entendê-los

8. Que características você mais gosta em você? Por quê?

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Page 25: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Gosto do charme das minhas pintinhas (no rosto). Sou muito carinhosa, falo muito, empresto

meu ombro amigo quando precisam.

9. Você tem dificuldades em lidar com suas emoções? Por quê? Quais? Quando? Como?

Sim. Não sei disfarçar, fingir que esta tudo bem, sou emotiva e sensível de mais e também

tenho momentos de raiva que não da pra controlar, principalmente na escola.

10. O que você espera das oficinas? Como gostaria que fosse? De que forma? Que atividade

você gostaria de fazer

Espero que tenha um bom aprendizado sobre as coisas que vocês vão vir nos ensinar, acho

que vai ser divertido. Podia ter dinâmicas pra gente se conhecer melhor, e debates também

podem ser que seja legal.

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Page 26: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Entrevistadora: Débora Garcia

Perguntas:

Dados pessoais:

Nome: A.A.O.

Sexo: feminino

Idade:15 anos

Bairro onde mora: P. Roosevelt

Escolaridade/nome da escola/ série: 1º ano. Colégio Guiomar de Freitas Costa

Com quem mora: com pai, mãe e irmão

Curso que faz no Lions: qualificação profissional

Religião que freqüenta: Protestante

1. O que você mais gosta em sua escola? Que matéria você mais gosta e que menos gosta?

Gosto dos amigos e de poucos professores.

Gosto de química, e não gosto de física.

2. Como é sua relação com seus professores e com os colegas?

Boa com alguns, não tão boa com outros. Com os amigos é boa, tenho facilidade de me

relacionar.

3. Por que você procurou o Lions? O que você encontrou no Lions?

Porque minha mãe trabalha aqui, ai ela quis que eu entrasse, mas eu também queria.

Encontrei amigos e ocupação.

4. Você já pensa em alguma carreira profissional? Qual? Por quê?

Sim, administração, economia ou psicologia. Gosto muito de conversar, acho que psicologia

ia ter mais a ver comigo, mas ainda não tenho certeza.

5. O que você gosta de fazer nos momentos de lazer?

Gosto de mexer na internet, sair pra festas com as amigas.

6. Você pratica algum esporte?

Não.

7. Que dúvidas você tem com relação à sua vida (profissional, pessoal, amigos)?

Se vou conseguir um bom emprego futuramente, se vou ganhar bem e gostar do que vou

fazer.

8. Que características você mais gosta em você? Por quê?

Sou descontraída, amiga, é bom ver as pessoas bem, acho que sou bastante prestativa.

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Page 27: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

9. Você tem dificuldades em lidar com suas emoções? Por quê? Quais? Quando? Como?

As vezes. Quando passo por desilusões, quando me decepciono com alguém, ai é ruim ainda

não sei lidar com isso.

10. O que você espera das oficinas? Como gostaria que fosse? De que forma? Que atividade

você gostaria de fazer

Espero tirar duvidas conhecer um pouco mais as pessoas esperam que seja um momento de

descontração e não que se pareça com uma aula normal. Eu gosto de desenhar, se tiver

alguma atividade que inclua desenho vou gostar.

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Page 28: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Entrevistadora: Débora Garcia

Perguntas:

Dados pessoais:

Nome: M. B. R. B.

Sexo: masculino

Idade: 16

Bairro onde mora: P. Roosevelt

Escolaridade/nome da escola/ série: 8ª série. Colégio Antonio Tomas F. de Resende.

Com quem mora: com a mãe, pai e 3 irmãos.

Curso que faz no Lions: qualificação profissional

Religião que freqüenta: Evangélica

1. O que você mais gosta em sua escola? Que matéria você mais gosta e que menos gosta?

Dos colegas. Gosto de português e não gosto de matemática.

2. Como é sua relação com seus professores e com os colegas?

Tudo tranqüilo com os professores. Me dou bem com os colegas, mas só tem uns com quem

não converso.

3. Por que você procurou o Lions? O que você encontrou no Lions?

Eu pedi pra minha mãe fazer minha matricula pro curso profissionalizante, pra poder

começar a pensar sobre o que vou querer fazer. No começo achei que ia ser chato, mas

depois gostei.

4. Você já pensa em alguma carreira profissional? Qual? Por quê?

Antes queria ser mecânico, mas agora acho que desisti.

5. O que você gosta de fazer nos momentos de lazer?

Jogar futebol com os amigos.

6. Você pratica algum esporte?

Futebol.

7. Que dúvidas você tem com relação à sua vida (profissional, pessoal, amigos)?

Não costumo pensar sobre isso, mas acho que tenho dúvidas da profissão que vou escolher,

ainda não tenho certeza sobre isso.

8. Que características você mais gosta em você? Por quê?

Sou tranqüilo, não brigo com ninguém e sou educado.

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Page 29: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

9. Você tem dificuldades em lidar com suas emoções? Por quê? Quais? Quando? Como?

Não. Não tenho nenhuma dificuldade, nunca nem parei pra pensar sobre isso.

10. O que você espera das oficinas? Como gostaria que fosse? De que forma? Que atividade

você gostaria de fazer

Espero que ajude a todos e que seja mais animado do que ficar na sala tendo aula. Gosto

quando tem dinâmica.

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Page 30: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

RELATÓRIO DAS OFICINAS

Oficina 1: Adolescência – Emoções e sentimentos

Data: 02/11/201

Conteúdo Programático:

Busca de si mesmo e da identidade A vivência do tempo Condutas contraditórias Constantes flutuações do humor

Coordenadora: SirleiLocal: sala de treinamentoDuração: 60 minutos

Objetivos específicos:

Desenvolver a sensibilidade para problemas vitais.

Conscientizar-se sobre atitudes positivas ou negativas diante de problemas vitais

Treinar habilidades para compreender seus sentimentos e percepções de suas emoções.

Material: Aparelho de som, CD musica

Método: O Role Playing Este ajuda os alunos a compreender o comportamento social, o seu papel nas interações sociais e as formas de resolver problemas de uma forma mais eficaz. Ajuda também os a desenvolver relações com os outros e a aperfeiçoar as suas próprias capacidades sociais.Este modelo requer que os estudantes experienciem os conflitos, aprendam a desempenhar os papeis dos outros e observem os diferentes comportamentos sociais.

Passos:1. Criação da estória2. Cenário3. Criação dos personagens 4. Estória dos personagens5. Definição dos papéis;6. Duração7. Discussão e avaliação;8. Generalização.

Como fazer?Explicar a grupo as linhas gerais sobre o tema e sobre a atividade, que é uma dramatização onde todos poderão tomar o lugar do personagem que quiserem representar.

Aprofundamento:

Quando o facilitador achar a que a dramatização trouxe subsídios suficientes para análise mais aprofundada do tema, deverá interrompê-lo e iniciar a análise do grupo. O que vocês mudariam nesta estória? O que vocês aprenderam com essa estória? Alguma coisa parecida já aconteceu com vc?

Temas para reflexão:

Como se sentiram ao criar esta estória? Qual o momento mais difícil da estória e

como vc faria diferente? Comentar como se sentiu desempenhando a

cena, o que foi fácil, o que foi difícil para fazer e etc...

Que relação você faz entre esta técnica e as situações do dia-a-dia?

Por que agimos desta forma?

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Page 31: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

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Page 32: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Relato Da Participação Dos Orientandos:

Coordenadora: Sirlei

Na primeira oficina contava com 17 participantes, apresentou-se a proposta de trabalho a

ser desenvolvida, bem como estabelecimento do contrato e o compromisso com o grupo. O

primeiro tema Adolescência – Emoções e sentimentos, foi recebido com bastante curiosidade,

pois a expectativa era grande. Foi realizada a atividade com aquecimento com o grupo, o que

possibilitou a descontração do grupo e deixando-os à vontade. Utilizou música, o que também

despertou alegria e motivação para o trabalho. O grupo identificou o tema Saudade, o qual foi

desenvolvido através de dramatização, o que possibilitou vivenciar as experiências do grupo. A

etapa de aprofundamento e reflexão, foi elaborado pelo grupo que a saudade que o grupo trouxe

para a oficina, era da infância, do tempo de criança, das recordações felizes da infância. Como

coordenadora, enfatizei que a adolescência é um processo de transformação, uma passagem para

uma nova etapa na vida, uma fase em que começamos a assumir responsabilidades e

independência. Enfatizei que aquele momento era uma oportunidade para reflexão para todos.

Houve um momento de silêncio. Em seguida encerramos com o agradecimento pela participação

e que seriam esperados para o próximo encontro.

Avaliação:

Como se sentiu ao se comunicar?

O sentimento foi de muita ansiedade e expectativa com o grupo. Muito receio de que o

grupo não fosse se envolver com as atividades proposta. Houve certa dificuldade em realizar a

dramatização, visto que o grupo ainda não estava tão coeso, no entanto isto foi superado pela

contribuição que cada participante trouxe de suas experiências, emoções e sentimentos.

E depois da Dinâmica?

Após a dinâmica, recebi o apoio da equipe que ressaltou os pontos positivos de todo o

processo, desde o planejamento até o encerramento. O sentimento foi de superação, e de intensa

vontade de estar ali novamente coordenando outra oficina.

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Page 33: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Auto-Avaliação Do Coordenador Da Oficina:

Minha auto-avaliação nessa atividade é de que cumpri com meus objetivos pessoais e que

norteiam a minha vida acadêmica, com toda a dedicação. Não significa que não encontrei

dificuldades, ao contrário, a falta de conhecimento das técnicas e de informação sobre alguns

temas me fizeram buscar em diversas fontes as respostas que precisava. A necessidade de

entender o universo dos adolescentes contemporâneos, seus conflitos, sentimentos e

expectativas. Isso contribuiu para meu crescimento pessoal, acadêmico e profissional.

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Page 34: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Oficina 2: Auto- Conceito

O planejamento será feito a partir das seguintes diretrizes: Acolhimento do grupo Aquecimento do grupo Dinâmicas Fechamento

Duração: (1 HORA E 30 MINUTOS)Coordenação: Adriano Testa

Data: 09/11/2010

Objetivo:

Conceituar Auto-conceito Discutir sobre auto-conceito e suas

implicações no comportamento dos seres humanos.

AQUECIMENTO Breve relaxamento para tomar contato com o corpo e perceber como se encontra no momento.

PROPOSTA METODOLÓGICAIntegração do grupo

Técnica: Perguntas

Fonte: Livro Nathaniel Branden (os 6 pilares da auto estima)

Objetivos: Fazer os adolescentes entrarem em contato com seu auto conceito.Duração prevista: 10 minutos, aproximadamenteProcedimento:

Distribuir os papéis pelo grupo e pedir que escrevam as perguntas que serão ditadas:

- 1) Quem sou eu?- 2) Quem são os outros?- 3) O que faço no mundo?- 4) Para que viver?- Após todos terem escrito as perguntas, pedir para eles responderem.- Após, todos se levantam e andando vagarosamente, irão contar uns para os

outros o que escreveram.

Discussão: Será feita uma discussão ao final da oficina.

DINÂMICA

Técnica: Ecoando seu nome.Fonte: Curso de Técnicas.

Objetivo: para trabalhar identidade.Duração: 15 minutos.Desenvolvimento: Em uma posição confortável, será feita um relaxamento conduzindo os

adolescentes a refletirem sobre seus nomes. Ao final será feito uma roda de conversa onde os adolescentes poderão

expressar seus sentimentos e emoções a respeito do que foi produzido, sendo então entrelaçado ao tema da oficina e à primeira vivência das perguntas.

FINALIZAÇÃO DA OFICINA

Após todos terem exposto e discutido sobre as vivências e ter sido exposto o conceito de auto-conceito, os adolescentes serão convidados a ficar de pé e fazer um exercício de fortalecimento da identidade, onde eles irão repetir a frase: eu sou (e seu nome) batendo os pés no chão ao som de uma batucada. Ao final agradecimento e entrega de bombons com uma frase relacionada a oficina.

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Page 35: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Oficina 3: Auto-estima

O planejamento será feito a partir das seguintes diretrizes:

Acolhimento do grupo Aquecimento do grupo Dinâmicas Fechamento

Duração: (1 HORA E 30 MINUTOS)Coordenador: Adriano Testa

Data: 16/11/2010

Objetivo:

Conceituar Auto-Estima Discutir sobre auto-estima e suas implicações no comportamento dos seres humanos.

AQUECIMENTO

Acolhimento do grupo e entrega de duas folhas sulfites, onde receberam a seguinte instrução:

1 – na primeira folha o adolescente deverá escrever todas as qualidades que ele reconhece nele2 – na segunda folha o adolescente irá apenas colocar o seu nome.

Depois de concluída esta etapa, é solicitado que eles passem a 2º folha para o colega da direita e eles terão alguns segundos para escreverem qualidades que vêem no colega da folha.

Após é pedido a eles que olhem para a folha nº 1 e para a folha nº 2 e percebam se há diferenças e o que eles sentem.

PROPOSTA METODOLÓGICACONCEITUAÇÃO

DEAUTO-ESTIMA

Discussão: Será feita uma discussão contextualizando o conceito de Auto Estima e suas implicações na vida, de forma que ao final será solicitado que façam a próxima atividade.

DINÂMICA

Técnica: O cartaz da Auto Estima

Fonte: Livro Nathaniel Branden (os 6 pilares da auto estima

Objetivos: Fazer os adolescentes entrarem em contato com sua Auto EstimaDuração prevista: 40 minutos, aproximadamenteProcedimento: - Distribuir as cartolinas e as revistas pelo grupo e pedir que busquem

imagens, palavras nas revistas que tenham a ver com sua auto-estima, de forma que o cartaz da auto estima representará o adolescente e suas questões.

- Após todos terem concluído o cartaz, pedir para eles colarem os cartazes na parede com fita crepe.

- Após, todos se levantam e andando vagarosamente, irão apresentar seu cartaz ao grupo e caso o adolescente dê permissão o mesmo poderá receber perguntas ou dúvidas a respeito do seu cartaz.

FINALIZAÇÃO Será Finalizada a oficina com cada adolescente dizendo uma palavra que tenha significado para ele naquele momento e após será entregue um bombom a cada um.

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Page 36: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Relato Da Participação Dos Orientandos

Oficina 2: Auto- Conceito

Coordenador: Adriano Testa

Data: 09/11/2010

A oficina aconteceu de forma tranqüila, houve envolvimento e empatia por parte dos

adolescentes; senti muita gratidão em ter planejado e executado esta oficina, e uma alegria em

estar coordenando essa oficina.

Oficina 3: Auto-estima

Coordenador: Adriano Testa

Data: 16/11/2010

A oficina aconteceu de forma tranqüila, houve envolvimento e empatia por parte dos

adolescentes; senti muita gratidão em estar coordenando esta oficina;

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Page 37: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Oficina 4: FeedBack

Data: 16/11/2010

Coordenadora: Débora Local: sala de treinamento

Duração: 60 minutos

Conteúdo Programático:

Aquecimento: Abrindo o jogo (promover a

revelação de informações ou características

ainda não conhecidas dos membros do

grupo acerca de situações contextualizadas

em dar e receber feedback, bem como

proporcionar maior integração entre os

participantes.

Material utilizado: aparelho de som, CD

musica fichas com frases a serem

completadas pelos participantes.

Procedimento:

1. Frases incompletas são distribuídas aos

participantes, que devem circular pela sala.

Quando a música parar, as pessoas devem

encontrar um par e dizer a sua frase para

que o outro a complete.

2. Repetir o procedimento até que os

integrantes tenham se relacionado com pelo

menos 4 pessoas. (Cada resposta deverá

ser anotada atrás da ficha)

3. Convidar todos os participantes para

sentarem-se em circulo e pedir que cada um

leia frase e resposta registradas por eles.

Discussão: Primeiramente introduzir o conceito

de feedback e em seguida fazer uma relação

com os conteúdos das fichas e respectivas

respostas dos participantes.

- Como receber um feedback

- Quais os critérios para se elaborar um

feedback eficaz

- Como o feedback vem contribuir com o nosso

desenvolvimento pessoal e interpessoal.

Dinâmica: Se eu fosse você

Desenvolvimento:

Dividir os participantes em duplas e pedir

para que os membros de cada uma se

intitulem A e B

O membro B deve encenar como o A agiria

numa certa situação (exemplos a seguir).

Após um momento de conversa, B vai

receber orientações de A sobre como o A

realmente agiria e, então, modifica seus

atos.

Invertem-se os papéis

Discute-se a experiência entre os pares e,

depois, com o grupo inteiro

Exemplos de situações:

» Situação 1: Seu amigo combinou de encontrar

com você para fazer um trabalho que deverá ser

entregue no dia seguinte. Ele não aparece e não

dá uma satisfação sobre o ocorrido e ao

encontrar com você no dia seguinte, pergunta

se você lembrou-se de colocar o nome dele no

trabalho.

- A deve encenar como B agiria.

» Situação 2: Pai chega em casa com o boletim

escolar da filha repleto de notas vermelhas e

começa então a discutir com ela, e a questionar

sobre o tempo que ela vem dedicando aos

estudos.

Observações sobre a filha: demonstra

resistência ás pontuações do pai;

constantemente interrompe enquanto ele fala;

não admite sua falha, e põe culpa nos

professores.

Observação: A situação 2 será encenada por

dois membros da equipe de coordenação, com

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Page 38: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

o propósito de causar um momento de reflexão

nos participantes da dinâmica, para em seguida

abrir discussão

Objetivos específicos:

Promover interação entre o grupo

possibilitando a eles melhor entendimento

do  feedback e da auto percepção, ao

encenarem como acham que seus parceiros

se comportariam em determinada situação.

Desenvolver habilidades para o ato de dar e

receber o feedback.

Material:

Ficha contendo situação por escrito para ser

encenada pelos participantes.

Temas para reflexão e discussão:

1. Nas cenas trazidas pelas duplas

ocorreu um feedback eficaz ?

2. Que atitudes poderiam ser

transformadas ou acrescentadas para

tornar-se o feedback mais assertivo ?

3. Quais os sentimentos negativos que

impedem o bom feedback (ao dar ou

receber) ?

4. O que vocês entenderam por

Feedback?

Encerramento

Fazer um breve fechamento relacionando conceito com a experiência das cenas em seguida

compartilhar caixa de bombons com participantes entregando a cada um, 1 envelope com

mensagem à ser lida em voz alta, um de cada vez.

Relato Da Participação Dos Orientandos

Na primeira oficina apresentou-se o trabalho a ser desenvolvido, bem como se

estabeleceu o compromisso com o grupo.

Avaliação:

Como cada um se sentiu ao se comunicar?

Antes de iniciar a oficina, a ansiedade e o nervosismo fizeram surgir em mim um

sentimento de insegurança quanto trabalho a ser realizado com os adolescentes. Pensamentos do

tipo “será que vou conseguir transmitir tudo que sei a respeito do tema”. “será que vou conseguir

prender a atenção deles”, “será que vou conseguir conquistar a confiança deles e fazê-los querer

participar da oficina”, enfim, acredito que esses tipos de sentimentos fazem parte deste nosso

processo de aprendizagem, no qual esta proposta de coordenar a oficina é apenas o nosso

primeiro contato e experiência fora da universidade. Ao receber os adolescentes na sala, e

acolhê-los para a minha oficina, pude perceber no olhar deles a curiosidade sobre o que se

trataria o encontro desta vez. Sentaram-se todos encostados na parede, e senti então todos

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Page 39: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

aqueles olhares voltados para mim, e por um ultimo momento me dei conta do nervosismo que

sentia, e no momento em que comecei a interagir com eles, este nervosismo deu lugar a um

sentimento de pertencimento aquele grupo, e pude me sentir a vontade e confiante para transmitir

para eles aquilo que havia preparado.

E depois da Dinâmica?

Depois da dinâmica, pude perceber que eles realmente estavam presentes à minha oficina,

participaram das discussões de maneira que me surpreendeu, quando foi perguntado a eles o que

poderia ser modificado no comportamento da filha e do pai (na situação 2) e o retorno que tive

com as respostas deles me deixou no sentimento de “papel cumprido”, o meu objetivo fora

alcançado. Iniciei o meu trabalho com o propósito de fazê-los compreender o que é o feedback e

qual a sua importância em nossas relações e para o nosso desenvolvimento, e posso dizer que

conclui com êxito a minha proposta de oficina.

Foi uma experiência muito positiva e gratificante, no ato da devolutiva percebi que o

trabalho da nossa equipe não passou em branco ou foi em vão aos olhos dos alunos de

qualificação do Lions, e igualmente não passou em branco para nós, alunos da graduação do

curso de psicologia. Na entrevista devolutiva perguntei aos alunos se ficou claro para eles o

motivo do nosso trabalho, e se puderam perceber o foco central de cada oficina, pedi que me

falassem um pouco de como foi para eles a experiência de cada oficina e pedi um feedback do

nosso trabalho, os quatro que foram por mim entrevistados elogiaram o trabalho da nossa

equipe, e obtive como resposta que superamos as expectativas deles, que a principio alguns

chegaram a pensar que ia ser só palestras e dinâmicas “chatas” e que no final se surpreenderam

com as atividades coordenadas por nós.

Auto-Avaliação Do Coordenador Da Oficina:

Acredito que pude desempenhar um bom trabalho, da minha parte, preparei bem a oficina

e igualmente me preparei para conduzi-la da melhor maneira possível, sai da instituição ao

término da oficina com a impressão de ter alcançado o objetivo ao qual me foi designado.

Também Considero que a nossa equipe se empenhou verdadeiramente para concluir um

bom trabalho, e o apoio mutuo e o momento de feedback entre nós após cada oficina, nos fez

querer aperfeiçoar-se cada vez mais para o próximo encontro e isso nos trouxe resultados muito

positivos e satisfatórios.

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Page 40: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Oficina 5: Drogas e vulnerabilidade na adolescência

TEMA: NA BALADA

Conteúdo Programático:

Conceituação de drogas

Motivações erradas com o uso de

drogas

O que são drogas licita e ilícitas

O uso de álcool

Mitos e verdades sobre as drogas e

bebidas

Atitude social decorrente do uso de

drogas

Modificação de humor decorrente de

drogas 

Sexualidade

Atividade: dramatização

Materiais necessários: Papel craft e caneta

Tempo: aproximadamente uma hora

Coordenadora: Grace Kelly

Data: 08/11/2010

Objetivos específicos:

Construir o conceito de drogas e álcool

na adolescência.

Discutir as diferentes motivaçoes para o

uso de drogas

Conscientizar-se sobre atitudes

positivas ou negativas diante de

problemas sociais e o risco que pode

causar a saúde

Mostrar a situação de risco que o

adolescente pode encontrar diante deste

fator drogas

Método: O Role Playing , dramatização de uma cena.

No desenvolvimento da ação psicodramática, três

momentos que possuem cada um, uma importância

singular. A primeira fase, AQUECIMENTO, é quando o

grupo se prepara. Os participantes desenvolvem um

tema e com o afloramento de um protagonista grupal, dá-

se início a um segundo momento ou fase que é a

REPRESENTAÇÃO propriamente dita, a cena dramática

ou cena que será escolhida para o memento de acordo

com a proposta a ser apresentada. O terceiro momento

ou fase é o COMPARTILHAMENTO, é o retorno do

protagonista (as) ao grupo, momento em que o grupo

compartilha seus sentimentos e vivências, tudo o que

lhes foi acontecendo durante a cena, as ressonâncias

que ele (es) produziu.

As diversas técnicas dramáticas utilizadas durante a

representação foram pensadas por Moreno em relação

com sua teoria do desenvolvimento dos papéis. Cada

uma delas cumpre uma função que corresponde também

a uma etapa do desenvolvimento psíquico. O diretor do

Psicodrama instrumentará, em cada situação, as técnicas

que lhe pareçam mais adequadas e correspondentes ao

momento do drama, segundo o tipo de vinculação que

nele se expressa.

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Page 41: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Passos:1. Criação da estória2. Cenário3. Criação dos personagens (atributos físicos e

psicológicos)4. Estória dos personagens

Onde eles estão naquele momento Situação em que se encontram Como se comportam naquela situação O que e necessário para uma balada ser

nota

5. Definição dos papéis;6. Duração7. Objetivos 8. Discussão e avaliação

Como fazer? Passo a PassoDivida o grupo em quatro subgrupos e proponha que pensem em tudo o que deveria ter em uma balada para ela ser nota 10, ou seja, tudo de bom. Em seguida, peça que montem uma cena de no Maximo, cinco minutos mostrando as situações prazerosas que acontecem nesta situação. Conforme os grupos vão se apresentando, anote no quadro de papel o que de bom aconteceu em cada uma das apresentações. Peça que voltem a formar os mesmos grupos, e que cada grupo eleja um representante para uma conversa sobre o desdobramento da atividade. Reúna em particular com este representante e informe a ele que a cena devera se repetir, mas que agora ele devera fazer o papel de alguém que estava na balada, mas sob o efeito de alguma droga, mas que este não devera contar ao encenar. Peça que cada grupo represente novamente a sena com seus lideres, mas na segunda montagem. Conforme forem apresentando a segunda vez, anote em outro quadro quais foram os pontos negativos que ocorreram quando o álcool ou outras drogas surgiram. Ao final peça que formem um circulo e iniciem um debate a partir das anotações e situações vividas naquele momento. O encerramento foi feito com a entrega de um pirulito colado tirinhas de mitos ou verdades sobre as drogas, onde cada um falava daquilo que estava escrito em seu pirulito.Aprofundamento:Explicações que a droga e o nome popular que se da às determinadas substancias psicotrópicas, ou seja, aquelas que provocam alterações ao nosso SNC, a região do cérebro responsável por nossas percepções, sensações e comportamentos. Informar que o álcool e a droga mais usada por adolescentes e jovens, alem dos problemas que podem decorrer na saúde. Falamos de drogas licitas e ilícitas, e um dos exemplos citados e que quando uma pessoa usa camisinha em suas relações sexuais com o uso excessivo de alguma droga pode deixar de usá-la.

Temas para reflexão: Com quais expectativas os adolescentes e jovens vão para uma balada? O que vocês mudariam nesta estória? O que vocês aprenderam com essa estória? O que os jovens afirmam que para uma balada ser legal e preciso ter bebidas alcoólicas e ou

outras drogas? O que vocês fariam diferente? O que as pessoas são capazes de fazer sob o efeito de alguma droga? Pode se contrair doenças através do uso de drogas?

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Page 42: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Relato Da Participação Dos Orientandos

Aquecimento:

O grupo se formou em uma roda de mãos dadas, ficando dois integrantes do grupo do

lado de fora da roda, onde eram aconselhados a fecharem o circulo e não deixarem os dois

integrantes que ficaram de fora entrar no circulo fechado, foi muito bom como um aquecimento

teve muitos risos e interação, logo depois expliquei que: na vida de cada um não se deve deixar

entrar todas as coisas, tudo tem que ter limites e permitir entrar só aquilo que é bom e agradável,

e que tudo depende também do outro para nos ajudar.

Logo depois começamos a oficina. O objetivo da dinâmica era de mostrar quais são os

efeitos da droga e quais são as drogas usadas no momento, o que elas causam em sua

dependência e no SNC.

Como fazer? Passo a Passo

Dividi o grupo em quatro subgrupos e propus que pensassem em tudo o que deveria ter

em uma balada para ela ser nota 10, ou seja, tudo de bom.

Em seguida, pedi que montassem uma cena de no Maximo, cinco minutos mostrando as

situações prazerosas que acontecem nesta situação.

Conforme os grupos vão se apresentando, os auxiliares do meu grupo, Sirlei, Adriano e

Débora foram anotando no quadro de papel o que de bom aconteceu em cada uma das

representações.

Depois pedi para que voltassem a formar os mesmos grupos, e que cada grupo tinha que

eleger um representante para uma conversa sobre o desdobramento da atividade.

Reuni em particular com este representante e me informei junto a ale que a cena deveria

se repetir, mas que agora ele deveria fazer o papel de alguém que estava na balada, mas sob o

efeito de alguma droga, mas que este não devera contar ao encenar.

Pedi que cada grupo representasse novamente a sena com seus lideres, mas na segunda

montagem. Conforme forem apresentando a segunda vez, anotamos em outro quadro quais

foram os pontos negativos que ocorreram quando o álcool ou outras drogas surgiram.

Ao final pedi que formassem um circulo para um debate a partir das anotações e situações

vividas naquele momento.

O encerramento foi feito com a entrega de um pirulito colado tirinhas de mitos ou

verdades sobre as drogas, onde cada um falava daquilo que estava escrito em seu pirulito.

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Page 43: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Durante o encontro, teve muita interação uns com os outros e a equipe, levando os alunos

a refletirem sobre aquilo que eles vivenciam e como funciona o efeito das drogas.

Pois fazer esta oficina foi muito bom e importante, e pensar que o termo “Oficina” é

definido pelo Aurélio (1986) como “lugar onde se exerce um ofício, lugar onde se verifica

grandes transformações. “A

prática das oficinas” consiste precisamente na prática do ofício de pensar e sentir sobre a vida

em vista de pequenas e grandes transformações. Se, para o marceneiro, a madeira é a matéria a

ser transformada em objeto útil pela força do seu desejo e das suas ferramentas, para o grupo

“em Oficina”, a matéria do seu trabalho é a história de cada um e a história de todos que poderão

ser reveladas e transformadas pela força dos argumentos e dos sentimentos compartilhados.

Efetivamente o grupo se torna por algumas horas a possibilidade real de experimentação

de novos padrões de relacionamento, de problematização dos papéis sociais e de relativização

das identidades de cada um. É esta intencionalidade que buscamos e este olhar psicossocial que

nos permite afirmar que as “Oficinas” se constituem em intervenção psicossocial com poder de

promover mudanças significativas no indivíduo e na comunidade. (Rena, 2001)

A Oficina enquanto processo grupal se constitui de uma vivência que integra diferentes

estratégias de interação onde os sujeitos são envolvidos cognitiva e emocionalmente com uma

questão relevante ou experiência significativa. Neste modelo metodológico a palavra na forma de

discurso individual, falado ou escrito não é o único instrumento de mediação entre os

participantes do grupo e entre estes e a realidade mais ampla. Tendo como suporte básico a

dinâmica de grupo, são oferecidos outros recursos de linguagem: como o pensar, a modelagem, a

colagem, a expressão corporal, entre outros. Neste nosso projeto usamos estes que foram citados,

como forma de conhecer melhor uns aos outros, ate mesmo nos como coordenadores

aprendemos a lidar com aquilo que não sabíamos ou tínhamos certa resistência.

Pois no decorrer pude observar nas falas e nas colocações daquilo que tinha que ter em

uma festa, o quanto eles enquanto adolescentes querem mais diversão, mais adrenalina, às vezes

eles acham que são o dono do mundo e do próprio nariz, acham que já são adultos e tem

maturidade.

Alguns pensam de maneira diferente do outro quando se fala de drogas e bebidas, gostei

de saber o quanto eles se interagiram no decorrer da dinâmica e fizeram parte daquilo que era um

grupo, deixando fluir o que estavam sentindo e falaram o que tinham em mente sem medo de

reações, acho que já havia uma certa empatia entre o grupo e a equipe. A construção deste

vinculo é parte fundamental de um trabalho.

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Page 44: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

E o maior prazer e saber que na devolutiva eles acharam que foi bom e teve ganhos

positivos no encontro, aprenderam a lidar com determinadas situações e a serem mais confiantes.

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Page 45: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Oficina 6: HIV e Aids e DST -Informações técnicas sobre HIV e Aids e DST

Coordenadora: Sirlei

Data: 25/11/2010Tema: Cadeia de Transmissão

Duração: 20 minutos.

Objetivo: Reconhecer comportamentos vulneráveis, identificar a cadeia de transmissão e refletir sobre a vivência sexual responsável.

Material: Aparelho de som e fichas de papel com desenhos

Desenvolvimento:Distribuir uma ficha para cada participante.Enquanto estiver tocando a música, todos devem caminhar pela sala. Quando a música parar, devem se aproximar de um colega e copiar todos os desenhos da ficha do seu colega. Colocar novamente a música e quando ela parar, todos devem se aproximar de outro colega e

copiar todos os desenhos da ficha do colega. Repetir esta operação por 4 ou 5 vezes e depois apresentar ao grupo a legenda. Ao lado da legenda, colocar o nº de pessoas:

1. Que tem na sua ficha pelo menos um triângulo.2. Que iniciaram com a ficha que tinha um círculo e depois copiaram pelo menos um

triângulo.3. Que iniciaram com a ficha que tinha a estrela azul e depois copiaram pelo menos um

triângulo.4. Promover uma reflexão sobre: auto-cuidado, vivência sexual prazerosa e responsável,

comportamento de risco e cadeia de transmissão.LegendaPortador HIV (Uma única ficha - triângulo verde).Fez uso de Preservativo (Metade do número de participantes - círculo vermelho).« Não fez uso de preservativo (Metade do número de participantes - estrela azul).Quadrado roxo = portador de DST

Observação:Facilitar a participação do grupo, nas conclusões da vivência: Todas as vezes que a música parou, é como se tivéssemos trocado de parceiro (a) sexual.

Quando copiamos os desenhos do colega, são os relacionamentos anteriores que acompanham os novos relacionamentos.

Quem fez uso do preservativo, entrou em contato com a situação de risco, mas estava protegido. Quem não usou, correu risco.

Algumas pessoas não usaram preservativo e não tiveram contato com o portador do HIV, mas estão em uma situação de risco em relação à AIDS e tiveram sorte.

O único portador do HIV colocou "x" pessoas em risco. Quantos participantes começaram o jogo com círculos? Quantos participantes começaram o jogo com ESTRELA? Quantos participantes começaram o jogo com triângulos? Quantos participantes começaram o jogo com QUADRADO? Quantos participantes chegaram ao final do jogo sem triângulo na folha? O quê significa mais de um triângulo na folha? O quê significa mais de um quadrado na folha? Ë possível prever quem é portador de DST/Aids, levando em conta apenas a aparência física? Você se preocupa com a idéia de contrair DST/Aids?

Resultado Esperado: Reconhecer as possibilidades de contaminação sexual de DSTs e Aids, a cadeia de transmissão e sexo seguro

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Page 46: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Continuação: 2º momento da oficina

Objetivo: Levar o grupo a compreender o que é HIV e Aids, diminuindo o medo e o preconceito.

Local: sala de treinamentoData: 25/11/2010

Coordenadora: Sirlei

Duração: 30 minutos.

Técnica: Remador

Material: .

1) 4 folhas de papel Kraft ou de embrulho

2) 4 pincéis atômicos de cores diferentes: vermelho, azul, preto e verde

3) Fita crepe

Desenvolvimento: Os treinandos devem estar em círculo.

O que fazer:

a) Coloque em cada folha de papel uma pergunta obedecendo a seguinte ordem:

1. O que significa HIV? E AIDS? O que é DST?

2. Como se transmite AIDS?

3. Como não se transmite AIDS?

4. Como se previne a AIDS e DST?

b) Divida o grupo em 5 sub grupos e dê a cada um uma folha.

c) Cada grupo discute entre si e responde a pergunta usando o pincel que recebeu. Havendo

discordância no grupo ela deverá estar ali também, a idéia e que todos coloquem seus pontos de

vista

d) Você vai trocando as folhas de modo a que os quatro grupos respondam a todas as perguntas.

Cada grupo será IDENTIFICADO PELA COR DO PINCEL ATÔMICO

e) Quando todos terminarem, chame um representante de cada grupo para expor sua pergunta

começando pelo grupo que respondeu a primeira. Quando a pessoa terminar essa folha, você

esclarece as dúvidas ou concerta possíveis erros.

f) A idéia é que fique claro que a pergunta queria saber apenas o significado da sigla , este é o

gancho para discutir como a gente interpreta o que nos é falado e como transmitimos nossas idéias.

A partir da descoberta do significado da sigla AIDS:

NA FOLHA DOIS - você também resolve as dúvidas

NA FOLHA TRÊS - você também resolve as dúvidas

NA ÚLTIMA FOLHA - nesse momento vai tirar as dúvidas e os mitos do tipo "sentar no

banco do ônibus, cortes na escola, etc". Lembre-se: este é o momento de deixar as pessoas

colocarem para fora seus medos!!!

Disponível em: http://www.apta.org.br/apta-espaco-do-educador.php

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Page 47: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Relato Da Participação Dos Orientandos

Coordenadora: Sirlei

Avaliação:

Como cada um se sentiu ao se comunicar?

A oficina é um âmbito de reflexão e ação no qual se pretende superar a separação que

existe entre o conhecimento sobre as DST/HIV e as práticas seguras para a prevenção.

A oficina foi dividida em três momentos, no primeiro momento, além da apresentação da

proposta de trabalho, conversei com os participantes sobre a importância das decisões e atitudes

que tomam nesta fase da vida, pois irá refletir em todos os aspectos de suas relações

interpessoais. Após a dinâmica “cadeia de transmissão” que tiveram como tarefa reconhecer as

possibilidades de contaminação sexual de DSTs e Aids, e a importância a do sexo seguro.

No segundo momento, tivemos como proposta a verificação das principais dúvidas dos

adolescentes em relação à sexualidade. A atividade reforçou os conhecimentos adquiridos

durante a realização da oficina. Todos foram muito participativos e perguntaram abertamente

sobre dúvidas, que foram esclarecidas imediatamente.

O terceiro momento, os adolescentes assistiram a um vídeo com depoimentos de vários

jovens sobre importância do uso de camisinha. Eles ficaram atentos ao depoimento de um jovem

que se contaminou com o vírus da AIDS aos 16 anos e as conseqüências do vírus na sua vida.

Por fim, vale a pena destacar que o objetivo dessa oficina foi de proporcionar aos

adolescentes um espaço aberto e imparcial, sem juízos de valor e sem opiniões já formadas, para

que pudessem expor suas dúvidas, adquirir informações, bem como pudessem refletir sobre a sua

sexualidade.

Auto-Avaliação Do Coordenador Da Oficina:

Percebi que a cada oficina que desenvolvíamos, foi-se formando uma teia de relações,

pois cada adolescente ao se conhecer melhor, assim como o contexto em que está

inserido,posicionou-se com mais segurança. As relações foram se fortalecendo gradativamente, e

isto foi percebido nas atitudes dos participantes, conforme podemos observar nos depoimentos

das entrevistas devolutivas.

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Page 48: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Por mais que a oficina seja uma estratégia educativa, ficaram claras as de possibilidades

de trabalhar a autoconfiança e segurança dos adolescentes e como isto pode refletir em

relacionamentos mais respeitosos.

Em minha opinião a proposta das oficinas tem um valor afetivo, reflexivo, isto porque

considera os sentimentos das pessoas, bem como ações que podem tornar a realidade destes

jovens mais positivas.

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Page 49: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

ENTREVISTA FINAL – DEVOLUTIVA

Entrevistadora: Sirlei

Data: 30/11/2010

Nome: A.Z.P.

Sexo: Feminino

Idade: 17 anos

Aline relatou que melhorou muito seus relacionamentos interpessoais, principalmente

com os colegas. Diz que está mais participativa e menos agressiva. Ela perguntou por que na 1ª

oficina eu disse que ela era especial? Respondi que eu gostaria de vê-la em todas as oficinas e

que aquele momento poderia ser bom, por ser um momento de entrosamento entre a turma. Aline

disse que nunca ninguém havia dito a ela que era especial e que ficou muito feliz. Durante as

oficinas Aline demonstrou muita iniciativa para trabalhar nas dinâmicas de grupo, sendo muito

participativa. Aline comentou que esperava que as oficinas fossem ser muito “chatas”, devido a

experiências anteriores, mas que as atividades a agradaram muito. Na retrospectiva Aline

declarou que durante a oficina sobre auto-conceito ela pôde ver toda sua vida e refletir sobre

fatos marcantes em sua vida e se posicionar numa atitude mais positiva. Relatou também sobre a

oficina sobre sexualidade, pois trouxe muita informação que ainda tinha dúvidas. A entrevista foi

encerrada com agradecimento pela participação da mesma e que continue buscando para sua vida

conhecimentos e colecionando sucessos. Aline definiu em uma palavra o sentimento que resume

do nosso encontro: VITÓRIA

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Page 50: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Entrevistadora: Sirlei

Nome: L. R.. M.

Sexo: Feminino

Idade: 14 anos

Data: 30/11/2010

Larissa não compareceu no encerramento das oficinas, portanto não foi possível realizar a

entrevista devolutiva. O certificado foi deixado na secretaria para que seja entrega a ela.

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Page 51: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Entrevistadora: Sirlei

Nome: J. A.S. L.

Sexo: Feminino

Idade: 15 anos

Data: 30/11/2010

J. iniciou seu relato sobre as oficinas dizendo que todo o processo contribuiu para que ela

se tornasse menos tímida. Para Joyce as dinâmicas possibilitaram que os colegas pudessem se

aproximar e trocar idéias, pois até então não havia interagido com ninguém. Joyce enfatizou que

“os coordenadores realizaram as oficinas com muita vontade e que não estavam fazendo por

fazer”. Quero ressaltar aqui a minha alegria ao receber este feedback. Na retrospectiva J.

declarou que teve dificuldade na oficina sobre auto conceito, mas que nunca tinha feito esta auto

avaliação e que isto a fez enxergar muitas coisas e tentar mudar outras. Relatei a Joyce que

percebi sua evolução durante as oficinas, bem como o envolvimento com as dinâmicas. A

entrevista foi finalizada com a entrega do certificado e agradecimento pela sua participação e

consiga realizar todos seus sonhos. Joyce definiu o sentimento que ficou em nossos encontros

com a palavra. HONESTIDADE .

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Page 52: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Entrevistadora: Sirlei

Nome: S. C.

Sexo: Feminino

Idade: 17 anos

Data: 30/11/2010

S. não participou da entrevista inicial, devido às faltas, no entanto participou de todas as

oficinas e quis participar da entrevista devolutiva. S. mora com a mãe, pois os pais são

separados, tem ao todo 7 irmãos. S. relatou que tem o sonho de fazer faculdade e melhorar de

vida e que buscou os Lions para se qualificar. Relatou que é muito tímida e que tem dificuldade

de relacionamento interpessoal. Para ela as oficinas a ajudaram muito no aspecto de

relacionamento e que as oficinas que mais gostou foram sobre auto-estima e sexualidade, pois

contribuiu para compreender melhor algumas questões difíceis na sua vida. A entrevista foi

encerrada com a entrega do certificado e agradecimento pela participação e por termos

contribuído para a superação das dificuldades de relacionamento. Sara definiu nossos encontros

com a palavra: CONHECIMENTO

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Page 53: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

1º ADOLESCENTE K:

Entrevistador: Adriano

È perguntado a adolescente o que ela absorveu em relação as oficinas em que ela

participou de um modo geral.

A adolescente relata ter aprendido muito e sente que cresceu bastante. Cita a 2º oficina

onde foi trabalhado o Auto Conceito e diz que a partir daquela oficina tem refletido melhor a

respeito de sua vida.

A adolescente relata estar bem e feliz e agradece por tudo que fizemos.

A sugestão da adolescente é para que em um próximo momento, possa continuar o

trabalho referente ao Auto conceito.

Agradeço a participação da Adolescente nas oficinas, desejo boas férias e entrego o

certificado.

2º ADOLESCENTE T:

Entrevistador: Adriano

È perguntado a adolescente o que ela absorveu em relação às oficinas em que ela

participou de um modo geral.

A adolescente relata que na entrevista inicial havia dito que era explosiva e que tinha

problemas de auto-estima. E conta que após as oficinas sente-se mais calma e está conseguindo

agir de forma diferente frente às situações de sua vida cotidiana.

Questiono sobre o que a fez pensar melhor e o que ficou de significativo para ela.

A adolescente relata que a 3º oficina foi um momento de muita realização onde ela

conseguiu perceber através do cartaz da Auto Estima o que ela tem de positivo e como usar isso

a seu favor.

A adolescente sugere que nas próximas oficinas tenha temas ligados as relações de poder,

pai e filho, professor e aluno, etc.

Agradeço a participação da Adolescente nas oficinas, desejo boas férias e entrego o

certificado.

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Page 54: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

3º ADOLESCENTE F:

Entrevistador: Adriano

È perguntado ao adolescente o que ele absorveu em relação às oficinas em que ele

participou de um modo geral.

O adolescente relata que gostou muito das oficinas, e frisa que a que menos gostou foi a

1º oficina e a que mais gostou foi à última oficina (DST/AIDS).

O adolescente diz que durante as oficinas sentiu que os colegas sempre apontavam para

ele porque sempre ele é o que fala mais.

Pergunto ao adolescente se posso expor uma percepção que tive durante as oficinas e o

mesmo consente atento.

Digo a ele que percebi que em vários momentos das oficinas, ele sempre tinha alguma

frase pronta a dizer a qualquer pessoa e em qualquer momento e digo a ele que percebi que em

alguns momentos essas frases tinham um conteúdo um pouco constrangedor no sentido de que a

outra pessoa não havia lhe pedido nenhum tipo de comentário, então o mesmo se tornava

naquele momento invasivo.

Pergunto ao adolescente o que ele pensa sobre isso.

O adolescente concorda dizendo que realmente fala muito e até demais; e diz ser assim

mesmo; relata que em algumas situações, ele acaba se frustrando porque algumas pessoas dão

más respostas quando ele apenas estava brincando de forma ingênua.

Explico ao Adolescente a respeito de duas palavras: Franqueza e Sinceridade

demonstrando formas onde o indivíduo pode ou proteger-se ou desproteger-se perante o mundo.

Pergunto ao adolescente o que ele pensa; e o mesmo diz meio pensativo nunca ter

pensado nisso dessa forma e diz que faz todo sentido para ele, mas que isso é novo. Pergunto

como ele está se sentindo e ele diz que está muito bem.

O adolescente dá a sugestão de que as próximas oficinas sejam não diretivas, sendo

criadas no momento da oficina, de acordo com o que estiver acontecendo naquela hora da

oficina.

Agradeço a participação do Adolescente nas oficinas, desejo boas férias e entrego o

certificado.

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Page 55: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

4º ADOLESCENTE D:

Entrevistador: Adriano

È perguntado ao adolescente o que ele absorveu em relação às oficinas em que ele

participou de um modo geral.

O adolescente relata que gostou das oficinas e que está satisfeito com tudo.

Pergunto ao adolescente se posso expor uma percepção que tive durante algumas das

oficinas e o mesmo consente.

Digo ao adolescente que percebi o mesmo, em alguns momentos das oficinas, um pouco

triste, reservado, sério; e pergunto a ele se isso faz sentido ou não.

O adolescente fica me olhando em silêncio e após uns 30 segundos ele diz que pode ser

sim, porque ele sente que em alguns momentos em que está ali ou mesmo em casa, algo dentro

dele não fica bem, e ele sente-se irritado, mas que não externaliza, ficando do jeito que observei

na oficina, mais calado, sério e triste.

Lembro o adolescente de sua entrevista inicial onde falava que tinha muitas saudades da

mãe e da irmã que moram fora e que sentia muito estar longe delas.

O adolescente diz que isso tem a ver com o que sente e respira profundamente.

Pergunto ao adolescente como ele está se sentindo e ele diz que se sente estranho, diz não

ter parado para pensar que às vezes o que sente é tristeza, mas que faz muito sentido para ele.

O adolescente finaliza sugerindo que as atividades continuem da forma como fizemos,

pois para ele foi tudo muito bom.

Agradeço a participação do Adolescente nas oficinas, desejo boas férias e entrego o

certificado.

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Page 56: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

ANEXOS

Entrevista Com Responsável Pela Instituição

Objetivo: Leitura Situacional do Espaço Educacional

12) Qual o órgão provedor/mantenedor da instituição?(de onde vêm as verbas?)

13) Como os jovens são inseridos para participar das atividades da instituição?

14) Há uma renda familiar máxima para freqüentar a instituição?

15) Os alunos /participantes contribuem de alguma forma pra participarem das atividades

oferecidas pela instituição?

16) Há algum programa de captação de alunos ou os próprios jovens é que buscam participar?

17) Há muita evasão?

18) As atividades oferecidas pela instituição atendem uma demanda social, visam à inserção no

mercado de trabalho?

19) Há encaminhamento para 1º emprego? Há parcerias com o mercado de trabalho?

20) Qual o tipo de cuidado que a instituição tem ao receber o jovem?

21) Há espaço para as oficinas?

22) Como será feita a adesão dos jovens para as oficinas, será voluntaria ou não?

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Page 57: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Entrevistas com os alunos

Objetivo da entrevista: Contato inicial e expectativa quanto às oficinas

Perguntas:

Dados pessoais

Nome:

Sexo:

Idade:

Bairro onde mora:

Escolaridade/nome da escola/ série:

Com quem mora:

Curso que faz no Lions:

Religião que freqüenta:

1. O que você mais gosta em sua escola? Que matéria você mais gosta e que menos gosta?

2. Como é sua relação com seus professores e com os colegas?

3. Por que você procurou o Lions? O que você encontrou no Lions?

4. Você já pensa em alguma carreira profissional? Qual? Por quê?

5. O que você gosta de fazer nos momentos de lazer?

6. Você pratica algum esporte?

7. Que dúvidas você tem com relação à sua vida (profissional, pessoal, amigos)?

8. Que características você mais gosta em você? Por quê?

9. Você tem dificuldades em lidar com suas emoções? Por quê? Quais? Quando? Como?

10. O que você espera das oficinas? Como gostaria que fosse? De que forma? Que atividade

você gostaria de fazer?

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Page 58: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

No processo de realização das oficinas houve uma interação mútua e afetiva com muita

integração entre os coordenadores e os grupos de adolescentes, favorecendo o bom

desenvolvimento das ações programadas. As atividades foram realizadas de forma dinâmica a

partir de situações, reflexões, exposição de experiências vividas e dramatizações, onde se

priorizou o aprendizado grupal, ou seja, a importância da troca de experiências.

À medida que foram realizadas as atividades, os adolescentes percebiam a importância

dos temas abordados e a necessidade da transformação da realidade bem como da mudança do

comportamento para hábitos saudáveis e atitudes positivas. O comportamento e

comprometimento do grupo com relação aos temas ou tarefas solicitadas foram caracterizados

principalmente pela união, o que favoreceu o grupo e o alcançar os objetivos propostos.

Na avaliação final das oficinas foi observado pelos coordenadores que cada adolescente

expressou de forma diferente o envolvimento e participação nas atividades, o que já é esperado e

considerado inerente a cada indivíduo.

A realização deste trabalho exigiu esforço, dedicação, reflexão e desafio para a execução

das ações planejadas, especialmente para superar a falta de experiência no planejamento, como

coordenadores e na condução das atividades.

Diante deste contexto, a teoria de Dinâmica de Grupo, bem como os fundamentos do

trabalho grupal de Maria Lúcia M. Afonso, Kurt Lewin, Picho-Rivière, entre outros

possibilitaram o alcance dos objetivos propostos, considerando que o adolescente parte de sua

própria realidade para interagir, trocar experiências e adquirir novos conhecimentos.

O envolvimento dos coordenadores juntamente com o trabalho da supervisão e a

necessidade da busca de informações e conhecimento sobre os temas que surgiram na demanda,

bem como a confiança dos adolescentes ao grupo de coordenadores foram pontos facilitadores

para a realização das oficinas e o alcance dos objetivos propostos.

Como ponto dificultador, apontamos o pouco tempo destinado para abordar todas as

temáticas frente à motivação e participação ativa dos adolescentes.

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Page 59: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Afonso, M. L. (2006). Oficinas em dinâmica de grupo: um método de intervenção psicossocial.

São Paulo: Casa do Psicólogo.

Afonso, M. L. (2006). Oficinas em dinâmicas de grupo na área da Saúde. São Paulo: Casa Psi

Livraria.

Branden, N. Auto estima e seus seis pilares. Editora saraiva.

Branden, N. Auto estima - como aprender a gostar de você. Editora saraiva.

Citação: (Dinâmica de Grupo – Pesquisa e Teoria, organizado por Dorwin Cartwright, pg. 449).

Oech, R. V. (1998). Um "TOC" na CUCA - Técnicas para quem quer ter mais criatividade na

vida. São Paulo: Cultura Editores Associados.

Henriquez, E., 1997. A Organização em Análise. Petrópolis: Editora Vozes.

Teoria Kurt Lewin - Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Kurt_Lewin - data de acesso

(01/12/2010)

Dinâmicas retiradas dos sites:

Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/capa_adolescentes.pdf; Adolescentes promotores de

saúde: uma metodologia para Capacitação/Secretaria de Políticas de Saúde. - 1.ed. -

Brasília :Ministério da Saúde, 2000.-112p - ISBN 85-334-0240-6 – Elaboração: Ana Sudária de

Lemos Serra; Maria Eustáquia da Silva

http://www.fiocruz.br/piafi/zigzaids/index.html - Desenvolvido e testado por Simone Monteiro, 

Sandra Rebello e Virgínia Schall; Pesquisadoras do Laboratório de Educação em Ambiente e

Saúde do Departamento de Biologia do Instituto Oswaldo Cruz - Revisado pela: Unidade de

Prevenção da Coordenação Nacional de DST AIDS

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Page 60: Relatorio Das Oficinas

[ ] Novembro/2010

Publicações UNESCO em Educação: que estão disponíveis para aquisição

http://www.unesco.org/pt/brasilia/education-in-brazil/

http://www.unesco.org/pt/brasilia/single-view/news/hq_spe/back/19212/cHash/c25a68b0d8/

http://www.apta.org.br/apta-espaco-do-educador.php

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