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BANCO DO ESTADO DO PARÁ S.A. - COMPANHIAABERTA• CNPJ 04.913.711/0001-08 • NIRE 15300000114 Avenida Presidente Vargas, nº 251, Centro – CEP 66.010-000 – Belém-Pará RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas e Clientes, Apresentamos o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis do Banco do Estado do Pará S.A., relativo ao semestre findo em 30 de junho de 2016, elaborados em conformidade com os padrões estabelecidos pela Lei das Sociedades por Ações, pelo Conselho Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários. Este documento traz as principais iniciativas e os resultados alcançados ao longo deste semestre. 1. Ambiente Econômico A complexidade do cenário econômico internacional se intensificou no 1° semestre de 2016. A decisão de saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit, causou choque na confiança do mercado mundial e, con- sequentemente, impactou nas decisões de investimento e de consumo em escalas globais. Este foi um fato apontado pelo FMI como uma das principais causas de revisão das projeções de crescimento global para baixo. O relatório Panorama Econômico Global (WEO), divulgado em julho, prevê que o cresci- mento global em 2016 fique em torno 3,1%, inferior aos 3,2% publicados no levantamento de abril. Já para 2017, a perspectiva de aumento é de 3,4%. Com isso, também foram reduzidas pelo FMI as projeções do ritmo de cresci- mento do PIB da Zona do Euro em um décimo, caindo para 1,6% ao final de 2016. Para os países emergentes (dentre estes o Brasil) as projeções de cres- cimento do FMI são de 4,1% em 2016 e 4,6% no ano seguinte. Este quadro de turbulências acaba por reduzir o ritmo de expansão do comércio mundial, um dos principais fatores que afeta o crescimento econômico de muitos países. Enquanto isso, os EUA, que crescem em ritmo modesto, decidiram manter o patamar das taxas de juros do país baixo (entre 0,25% e 0,50%), como forma de se manter cauteloso frente a um cenário de incertezas causadas pela pro- ximidade do período de eleição para presidência e possíveis efeitos do Brexit. De acordo com o Banco Central Americano (FED), no segundo trimestre, a economia continuou expandindo, impactada principalmente pelas vendas no varejo e de moradias, apesar dos investimentos empresariais continuarem fracos e o crescimento do emprego ter diminuído. Para o FMI, a expectativa é que ao final de 2016 a economia dos EUA cresça em torno de 2,2%, e em 2017, 2,5%. A China, por sua vez, apresentou recuperação, crescendo 6,7% no segundo trimestre de 2016, mais que o previsto anteriormente, o que pode vir a melhorar a expectativa de estabilização econômica. Nesse período, o consumo foi uma das molas propulsoras da atividade econômica chinesa. Por esse motivo, manteve-se a projeção de crescimento em 6,6% ao final de 2016 e 6,2% em 2017. Em relação à economia doméstica, as perspectivas quanto à conjuntura mostram sinais de melhora. Apesar de o FMI ainda apontar recessão em 2016, a expectativa é que economia brasileira tenha queda 3,3% em 2016, ante uma queda de 3,8% estimada em abril, e alta de 0,5% em 2017. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BCB), o Brasil apresentou contração no Índice de Atividade Econômica (IBC-Br - dessazonalizado), que no acumulado de 12 meses até maio registrou queda de 5,32%, ritmo de redução menor do que o registrado no período anterior, 5,78%. Com relação à inflação para o final de 2016, a expectativa é que ainda não seja alcançada a meta de 4,5%, inclusive ficando acima do teto de 6,5% pelo segundo ano consecutivo (estipulado pelo Conselho Monetário Nacional - CMN), chegando em 2016 a 7,27% e a 5,43% em 2017. A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 4,42% no primeiro semestre e de 8,84% nos últimos doze meses até ju- nho/2016, corroborando com as perspectivas de que o índice encerre o ano acima do teto da meta. No cenário paraense, no primeiro semestre de 2016, manteve-se o processo de desaceleração, porém ainda em níveis melhores do que os apresentados pelo cenário nacional. O Índice de Atividade Econômica do Pará mensurado pelo Banco Central apresentou queda de 0,57% em maio comparado a abril, e no acumulado de 12 meses a variação foi negativa em 2,66%. Esses percen- tuais podem ser traduzidos, dentre outros fatores, pelas receitas do comércio varejista, que apresentaram queda de 5,03% em relação a abril, e também as receitas com serviços, que registraram no mesmo período recuo de 0,08%, movimento que reflete um ambiente de confiança reduzida dos agentes eco- nômicos. Já a produção industrial, que apesar de também ter apresentado no mês desempenho negativo (1,85%), teve a redução atenuada pelo bom compor- tamento da indústria extrativa mineral, especialmente com o aumento das quantidades exportadas de minério de ferro, que fizeram com que o índice registrasse nos primeiros cinco meses do ano aumento de 5,95%, enquanto em nível nacional apresentou queda de 0,89%. Quanto à inflação, o IPCA da região Metropolitana de Belém calculado pelo IBGE para o mês de junho apontou a segunda maior variação dentre as de- mais regiões metropolitanas observadas. No acumulado de 12 meses, atingiu 9,16%. Os gastos com saúde e cuidados pessoais estão entre os principais motivos do aumento do índice, sendo a variação mais expressiva no mês de junho (1,11%), também merecendo destaque as despesas com vestuário (0,89%). Já o INPC da Grande Belém, atingiu no acumulado de 12 meses 9,51%, ficando inclusive acima da média nacional. Os itens que mais impac- taram a variação do índice foram as do grupo de Saúde e Cuidados (variação de 1,08%). 2. Rating Após a última revisão da Standard & Poor’s em 14 de março de 2016, a Ava- liação do Risco da Indústria Bancária (Banking Industry Country Risk Assess- ment ou BICRA) do Brasil, passou do “grupo 5” para o “grupo 6”, e também a âncora dos bancos que operam somente no Brasil, passou de ‘bbb-’ para ‘bb+’, ação esta que refletiu na revisão de ratings de várias instituições financeiras no País, dentre elas o Banpará, a S&P alterou o rating do Banpará em escala na- cional de brA+/brA-1 para brA/brA-2, e também em escala global, passando de BB/B para BB-/B, ambas com perspectiva “negativa”. Por sua vez, a Agência Moody’s após revisão em 17 de maio de 2016, alterou o rating de curto prazo de depósito na escala nacional que foi reposicionado, passando de BR-2 para BR-1, esta alteração ocorreu devido a atualização e mudança no mapa de equivalência dos ratings da escala global (GSR) para a escala nacional (NSR). As receitas com intermediação financeira totalizaram R$704.617 mil, re- gistrando um crescimento de 8,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Este desempenho é justificado pelo crescimento das rendas de operações de crédito que, incluindo as recuperações, representam 88% das receitas de intermediação financeira. No primeiro semestre de 2016, as despesas de intermediação finan- ceira atingiram R$257.365 mil uma diminuição de 8,3% em comparação ao mesmo período do ano de 2015. A diminuição observada deu-se em virtude da redução nas despesas de provisão para perdas em operações de crédito, que no primeiro semestre de 2016 totalizaram R$39.773 mil, apresentando um decréscimo de 51,1% em relação ao mesmo período de 2015. O resultado da intermediação financeira atingiu o montante de R$447.252 mil no primeiro semestre de 2016, um aumento de 21,8% em relação ao mesmo período de 2015. As receitas de serviços, incluindo as rendas de tarifas bancárias, tota- lizaram R$38.389 mil no fechamento do primeiro semestre de 2016, um crescimento de 14,9% se comparado com o valor alcançado no primeiro semestre de 2015. As despesas gerais de 2016 (pessoal, administrativas e tributárias) so- maram R$295.412 mil até junho, um acréscimo de 18,8% em comparação ao mesmo período de 2015. As despesas de pessoal atingiram R$137.312 mil, um aumento de 19,8% em relação ao primeiro semestre de 2015. As despesas administrativas apresentaram saldo de R$131.585 mil nes- te primeiro semestre de 2016, equivalente a uma evolução de 18,8% em relação ao apresentado no mesmo período de 2015, consequência do au- mento dos custos de aluguéis de imóveis, segurança e vigilância armada, refletindo a expansão do banco neste semestre. O índice de eficiência operacional para o primeiro semestre de 2016 foi de 55,4%, uma queda de 0,6 pp. em relação ao mesmo período do ano anterior, reflexo do aumento das despesas gerais decorrente da es- tratégia de crescimento do banco. Este índice acumulado dos últimos 12 meses foi de 55,6%. O índice de cobertura para o primeiro semestre de 2016 foi de 28,0%, uma queda de 1 pp. em relação ao mesmo período do ano anterior. Este índice acumulado dos últimos 12 meses foi de 28,3%. 5.2. Ativos e Passivos Em 30 de junho de 2016, os ativos totais alcançaram R$5.645.931 mil, equivalente a um crescimento de 8,2% quando comparado ao registrado em junho de 2015. Os ativos tiveram aumento devido principalmente aos saldos de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez e Operações de Cré- dito, que aumentaram 33,6% e 12,7% respectivamente em relação ao primeiro semestre de 2015. No primeiro semestre de 2016, o índice de re- torno sobre os ativos médios foi de 4,0%, maior que o do mesmo período do ano anterior, que foi de 2,9%. 5.2.1. Carteira de Crédito No primeiro semestre de 2016, a carteira de crédito alcançou R$3.595.621 mil, incremento de 9,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. A provisão para créditos de liquidação duvidosa representa ao final do primeiro semestre de 2016, 4,36% da carteira de crédito, uma diminuição de 1,58 p.p. em relação ao observado no mesmo período de 2015. O saldo da carteira de crédito comercial Pessoa Física, em junho de 2016, foi de R$ 3.571.631 mil que representa um incremento de 11,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os empréstimos consignados correspondem a 68,6% da carteira de em- préstimos e o financiamento ao consumo representa 30,8%. Os funcioná- rios públicos do Estado e pensionistas representam 91,6% da carteira de consignados. Em 30 de junho de 2016, o índice de inadimplência das operações ven- cidas acima de 90 dias representam 0,9% da carteira de crédito, com um índice de cobertura de 458,1%, isto é, o valor que o Banco mantém para fazer face às perdas prováveis é mais que 4,5 vezes a inadimplência do período. 5.2.2 Depósitos O volume dos depósitos no primeiro semestre de 2016 totalizou R$4.120.124 mil contra R$4.134.432 mil registrados no mesmo período de 2015, representando uma leve redução de 0,34%, que é justificada, principalmente, pelos vencimentos de todas as operações em DPGE no mês de Fevereiro/2016 e também saques em depósitos de poupança. Analisando os depósitos por tipo de cliente, destacamos os depósitos de PF, PF LIGADA e PJ, que cresceram 9,7%, 281,7% e 21,5%, respectiva- mente, quando comparado junho do ano 2015. O volume total de depósitos a prazo apresentou um crescimento de 14,5%, já os Depósitos à Vista reduziram 26,5%, em relação ao ano an- terior, redução impactada, principalmente, pelo crescimento do CONTA MAIS, que fechou o segundo trimestre com o saldo de R$260.366 mil. Os Depósitos Interfinanceiros apresentaram variações positivas em de- corrência dos esforços em novas captações, fechando o trimestre com um crescimento de 87,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, já os Depósitos de Poupança apresentaram uma pequena redução de 2,4% em relação ao mesmo período de 2015. A estrutura de depósitos do Banco, no segundo trimestre de 2016, é composta da seguinte forma: 5.2.3 Letra Financeira As novas captações através de Letras Financeiras permanecem gerando variações positivas, fechando o primeiro semestre de 2016 com o saldo de R$242.682 mil contra R$172.462 mil registrados no mesmo período de 2015, representando um aumento de 40,7%. 6. Relacionamento com Clientes e Canais Comprometido com a excelência no atendimento de seus clientes e usuários e com o desenvolvimento socioeconômico do Estado do Pará, o Banpará vem ampliando sua rede atendimento, possibilitando a inserção da população pa- raense no mercado financeiro, estando presente em 90 municípios paraenses. Além de sua rede própria, o Banpará disponibiliza aproximadamente 19 mil pontos de atendimento espalhados por todo Brasil, em parceria com o Banco- 24horas e 122 terminais da Rede Saque Pague, distribuídos pelo Estado do Pará. Desta maneira viabiliza aos seus clientes e usuários a possibilidade de utilizar os serviços do Banco em todo o território nacional. 7. Gestão Corporativa 7.1. Gestão de Riscos O Banpará desenvolve suas atividades de gestão de riscos e de capital de acordo com os padrões recomendados pelo Acordo de Basileia e em conso- nância com as melhores práticas de mercado. Os eventos de riscos são identificados, mapeados e mensurados. Para a mi- tigação são promovidas atualizações e aprimoramento contínuo das políticas, dos processos e dos sistemas de gerenciamento de riscos, com foco nos obje- tivos estratégicos da Instituição. Quanto ao gerenciamento de capital, o banco adota postura prospectiva visando antever a necessidade de capital para fazer face às estratégias de negócios, inclusive considerando a realização de testes de estresse e contingências de capital. Referente à exigência mínima de capital estabelecida pelo órgão regulador, que corresponde ao Índice de Basileia, a qual espelha a relação entre o capital da instituição e o volume exposto aos riscos de suas operações, o Banpará encerrou o primeiro semestre de 2016 com índice de 20,44% bem acima dos 11,13% estabelecidos pelo Bacen, demonstrando um índice de solvabilidade capaz de cobrir suas exposições aos riscos, sem comprometer sua margem operacional. Informações detalhadas sobre a gestão de risco de mercado, liquidez, cré- dito e operacional podem ser consultadas nos relatórios de riscos disponí- veis no sítio de Relações com Investidores/Governança Corporativa: www. banpara.b.br. 7.2. Controles Internos e Compliance As áreas de Controles Internos e Compliance são responsáveis por dissemi- nar a cultura de controles internos e compliance na instituição, com a finalidade de assegurar que as atividades sejam conduzidas em um ambiente de controle adequado à legislação vigente e alinhadas às boas práticas bancárias, bem como de realizar o monitoramento dos processos desenvolvidos no Banpará e a verificação da conformidade das atividades em consonância com as leis, normas e regulamentos externos e internos, articulando-se com os respon- sáveis pelas unidades para avaliação, validação e certificação dos controles definidos para os produtos, serviços e processos, alinhando-se às melhores práticas de mercado e às regras estabelecidas pelos órgãos fiscalizadores. No Banpará, a gestão de risco operacional e controles internos acontecem de modo integrado, estruturada segundo o Coso II, com foco no adequado ge- renciamento dos riscos corporativos e no alcance dos objetivos estratégicos, por meio de instrumentos capazes de identificar, avaliar e monitorar os riscos, resguardando os recursos e buscando reduzir as ocorrências de perdas rela- cionadas a pessoas, processos, sistemas e eventos externos. As fragilidades identificadas por ocasião da rotina de controles internos são acompanhadas por meio dos planos de ação, ativados para correção e mi- nimização dos respectivos riscos, havendo também a aplicação das autoa- valiações em todas as unidades, bem como a monitoração do cumprimento dos normativos internos e externos encaminhados aos diversos gestores, possibilitando, desse modo, a construção e a manutenção da efetividade e a consistência dos controles internos de acordo com a natureza, complexidade e risco das operações efetuadas, com a finalidade de atingir as metas estratégi- cas, seguindo a Política Institucional de Gerenciamento do Risco Operacional, aprovada pela Alta Administração, e conforme os parâmetros definidos pelo Mercado Financeiro. Com relação à prevenção à lavagem de dinheiro (PLD), as instituições finan- ceiras desempenham um papel fundamental na prevenção e no combate aos atos relacionados à lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo, por isso o Banpará prossegue adotando procedimentos internos de controle em conformidade com a legislação vigente, política Institucional de PLD e melho- res práticas nacionais e internacionais, sobretudo considerando as políticas de Identificação de Cliente, Conheça seu cliente, Conheça Seu Parceiro, Conhe- ça Seu Funcionário, Avaliação de Novos Produtos e Serviços e procedimentos de Monitoramento de Transações e Comunicação de Operações/Situações Suspeitas, com o objetivo de manter a transparência, ética e legalidade de suas ações, bem como a proteção de sua imagem perante a sociedade em ge- ral. Assim, no 1º semestre de 2016, foram rastreadas movimentações de valor igual ou superior a dez mil reais, com sinalização de clientes para aplicação da política “Conheça seu Cliente” e comunicação de movimentações atípicas e sem justificativa plausível aparente ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), conforme preceitua a Lei 9.613/98, Art.11, item II, § 2º, comunicação de boa-fé. 7.3. Segurança Empresarial e da Informação A segurança empresarial no Banpará, sempre buscando as melhores práti- cas, tem por pressuposto a proteção dos bens (físicos e pessoais), das insta- lações e das informações da empresa, atuando tanto preventiva quanto reati- vamente, assegurando através de suas técnicas, conhecimentos e sistemas, a segurança e a disponibilidade necessárias às atividades fins da instituição. Assim, além de atuar sob três vertentes, quais sejam: Segurança da Infor- mação; Segurança Física e Patrimonial; e Prevenção e Combate à Fraude Eletrônica, a Segurança Empresarial do Banpará busca os meios protetivos necessários à continuidade do negócio, através de seus Planos de Continui- dade – PCN e Plano de Recuperação de Desastres – PRDs. Tudo constituído por um conjunto de controles, representados por procedimentos, processos, estruturas organizacionais, políticas e normas, além de soluções de Tecnolo- gia da Informação. 7.4. Tecnologia da Informação Com o intuito de atender às diretrizes estabelecidas no Planejamento Estra- tégico da Instituição (PEI), relativo ao quinquênio 2015/2019 e no Planejamen- to Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) do mesmo período, foram definidos macro objetivos específicos para a área de Sistemas de Tecnologia da Informação (TI), sendo que as ações estratégicas realizadas no 1º Semes- tre de 2016, foram: Projeto de Implantação dos Serviços do Sistema SCRC no Barramento de Serviços Corporativos; Execução o Programa de Adoção SOA que tem como objetivo a adequação da estrutura de integração entre sistemas do Banpará para a nova arquitetura implantada; Definição da Arquitetura pa- drões de construção bancos de dados, linguagens de programação de aplica- ções e plataforma de desenvolvimento; Controle de Aderência ao processo de Desenvolvimento de Software. Considerando a perspectiva apresentada de forma resumida neste docu- mento, há um conjunto de ações em andamento para que sejam atendidos os objetivos estratégicos, apresentados em momentos anteriores, e permitam o pleno atendimento dos compromissos assumidos pelo Banpará. 7.5. Ouvidoria Por representar o comprometimento desta Instituição com os usuários, a Ouvidoria Banpará cumpre dar o devido tratamento às demandas recebidas, sobre todos os temas, na sua maioria, aos produtos e serviços prestados por este Banco. Nesse sentido, a Ouvidoria atua ativamente na prevenção de con- flitos, sendo a 2ª instância de solução das demandas, garantindo conquistas que refletem o comprometimento desta Instituição Financeira, o respeito aos direitos do consumidor, a busca constante pela excelência no atendimento e bom relacionamento com a sociedade. De forma imparcial, transparente e célere, zela pelo cumprimento dos norma- tivos internos e externos, na busca por solução para as demandas, por meio de respostas claras, objetivas e satisfatórias, e enquanto unidade auxiliar na solução dos problemas apontados pelas demandas recebidas, contribui para a fidelização dos clientes, pela oportunidade de conhecer suas necessidades, pelo interesse e seriedade dedicados ao tratamento de suas insatisfações com a Instituição, cujos resultados implicam diretamente na prevenção do nível de confiança e de imagem desejável. De acordo com a Resolução nº 4.433/2015, cumpre rigorosamente o prazo de resposta das demandas, no máximo, 10 (dez) dias úteis e acompanha e põe em prática, as alterações das Resoluções e Cartas Circulares do Banco Central do Brasil. A Ouvidoria, representa o comprometimento desta Instituição, busca cons- tantemente o aprimoramento de seu relacionamento com os diversos públicos atendidos, objetiva ser unidade colaboradora nas implementações de melho- rias nos diversos setores internos, refletindo na boa imagem Institucional e na sociedade. Quanto à procedência das demandas, temos as demandas julgadas proce- dentes solucionadas, estas, são objeto de análises mais detalhadas e sub- metidas à Alta Administração deste Banco, que poderão resultar na correção ou reformulação de procedimentos e controles operacionais, para o melhora- mento dos processos de gestão, especialmente na diminuição do índice de reclamação. 8. Recursos Humanos As atividades de capacitação e aperfeiçoamento do corpo funcional estão vinculadas às diretrizes do Planejamento Estratégico da Instituição e são prio- ridade para o Banco no ano de 2016. Com objetivo institucional de promover o desenvolvimento profissional de seus empregados, e desta forma influenciar diretamente na melhoria da qua- lidade e eficiência dos produtos e serviços ofertados pelo Banco, a instituição investiu no primeiro semestre de 2016 o valor total de R$ R$558 mil; ofertando 700 vagas em treinamentos, cursos, palestras, capacitações e congressos na Capital e fora do Estado, voltados às áreas de Tecnologia, Auditoria, Recursos Humanos, Contabilidade, Marketing, Câmbio, Financeira, Jurídico, Comercial, Planejamento, Gerenciamento de Risco e Compliance, com destaque especial para o curso Finanças para Bancos, com início em maio de 2016, distribuídos em 12 módulos e para o Programa de Formação de Líderes – PFL, realizado nos polos Belém, Castanhal, Santarém e Marabá. No Programa de Desenvolvimento Educacional do Banpará – PDEB, 96 em- pregados foram contemplados, sendo 50 empregados beneficiados com cur- sos de Graduação e 46 em Pós- Graduação, com investimentos de R$200 mil. O quadro funcional foi ampliado em 64 (sessenta e quatro) novos emprega- dos, os quais participarão do curso de Integração e Capacitação para Novos bancários, com o objetivo de adquirir conhecimentos voltados à atividade ban- cária, políticas internas, informações sobre as principais leis e normas que regem as atividades da empresa, regras de negócios de produtos e serviços bancários e demais aspectos da rotina do Banco. Cursos como o de Formação de Caixa Executivo, Ética, Assédio Moral e temas afins, foram ministrados para consolidar a formação do novo bancário que ingressa na empresa. 9. Sustentabilidade O Banpará destaca as ações realizadas durante o primeiro semestre de 2016 em prol da responsabilidade socioambiental: a. Desenvolvimento do Programa Ambiente Amigo junto aos seus fun- cionários voltado à educação ambiental, buscando implantar e divulgar práticas sustentáveis, através de campanhas educativas, com o objetivo de sensibilizar seus funcionários e colaboradores para mudanças nos pa- drões de consumo dos recursos naturais e materiais; b. Programa de coleta seletiva de papel e plástico envolvendo a Associa- ção de Catadores da Coleta Seletiva de Belém – ACCSB e a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis Visão Pioneira de Icoaraci – COCA- VIP, auxiliando na geração de renda para os coletores e contribuindo para a preservação do meio ambiente; c. Concessão de R$9.874 mil para micro e pequenos empreendimentos alcançando 80 municípios paraenses e beneficiando 2.753 pessoas so- mente no 1º semestre de 2016, através do seu programa de microcrédito Banpará Comunidade que há 14 anos incentiva a manutenção dos micro e pequenos negócios no Estado do Pará; d. Utilização de práticas de TI Verde, que tornam o uso da computação mais sustentável e menos prejudicial; e. Utilização de práticas sustentáveis na contratação de fornecedores, na aquisição de móveis e equipamentos e nas instalações/ampliações das novas unidades, tais como: contratação de fornecedores que atenda às diretrizes da Lei 8666/1993, regulamentada pelo Decreto 7.746/2012, que rege diversos critérios de sustentabilidade como o respeito aos direitos hu- manos e a práticas trabalhistas, contratação de portadores de necessida- des especiais, maior eficiência na utilização de recursos naturais, origem ambientalmente regular dos recursos naturais utilizados nos bens,serviços e obras, dentre outros; 10. Informações Legais 10.1. Circular nº 3.068/2001 O Banpará declara ter capacidade financeira e intenção de manter, até o vencimento, os títulos classificados na categoria “Mantidos até o Vencimen- to”, no montante de R$143.361 mil, representando 21,6% do total de títulos e valores mobiliários. 10.2. Auditoria Independente Em cumprimento ao contido no art. 2º, da Instrução CVM nº 381/2003, des- taca-se que os serviços prestados pela empresa de auditoria KPMG Auditores Independentes abrangem, exclusivamente, os de Auditoria Externa. Agradecimentos Agradecemos nossos acionistas e clientes pela confiança na Instituição, e ao Governo do Estado do Pará pelo apoio recebido. Aos empregados e colabo- radores, o agradecimento especial pelos resultados e as conquistas positivas alcançadas no 1º semestre de 2016. 3. Destaques Banpará No 1º semestre de 2016, o Banpará passou a estar presente em 90 mu- nicípios paraenses e ao alcance de cerca de 83% da população do Estado. Neste período, foram inauguradas 04 (quatro) novas agências nos municípios de Curralinho, Medicilândia, Ourilândia do Norte e Tucumã. Além das inaugu- rações, o Banco também investiu na melhoria das instalações atuais, transfor- mando em agência os postos de atendimento nas cidades de Abel Figueiredo, Água Azul do Norte, Anapu, BrejoGrande do Araguaia, Curuá, Primavera, San- to Antonio do Tauá, Sapucaia e Vitória do Xingu. Essa estratégia de expansão da rede que o Banpará vem executando ao lon- go dos últimos anos tem como focos a melhoria no atendimento da população do Estado e atingir localidades muitas vezes não atendidas por instituições financeiras, permitindo a dinamização da economia local e estimulando a ban- carização da população paraense. Para sustentar a ampliação e melhoria da rede, o Banco tem investido também em seu corpo funcional. Foram contrata- dos nessa primeira metade do ano 64 novos funcionários, que irão receber a capacitação adequada para o início de suas atividades no Banpará. Além da expansão física, o Banco também proporcionou aos seus clientes ampliação no tempo de utilização dos caixas eletrônicos, Internet e Mobile Banking. O horário para pagamento de contas foi estendido para as 20h, tra- zendo mais comodidade aos clientes do Banco. Merece destaque ainda a evolução das operações de crédito do Banpará. No acumulado de 12 meses até abril de 2016, o Banco apresentou crescimento de 13,7%, contramão da variação registrada no Estado do Pará, redução de 0,2% no mesmo período de comparação. A participação no mercado de crédito do Estado aumentou de 13,1% para 14,9% em 12 meses, ficando o Banpará atrás apenas dos dois grandes bancos públicos federais. Com relação aos depósitos a prazo, o Banpará possui a maior participação do mercado para- ense (30,9% em abril de 2016) quando comparado aos principais bancos com atuação no Pará, incluindo públicos e privados (Fonte: ESTBAN – Estatística Bancária do Banco Central). 4. Expectativas Em se cumprindo as projeções orçamentárias, o Banpará encerrará o ano de 2016 com crescimento de 12,3% em sua carteira de crédito, patamar bas- tante superior às estimativas de mercado divulgadas pelo Banco Central, que preveem evolução do crédito no Brasil em torno de 1%. Esta estimativa deve então confirmar o que historicamente se registra, o crescimento das operações do Banpará em níveis que superam o mercado nacional e também o mercado paraense. 5. Desempenho Econômico-Financeiro O desempenho econômico-financeiro do Banpará decorre de ações vincu- ladas ao planejamento estratégico 2015-2019, que visam à geração de re- sultados sustentáveis, com vistas à melhor relação entre risco e retorno. O desempenho positivo tem fornecido retornos significativos a seus acionistas. Sua tendência pode ser constatada por meio de vários números e indicadores, apresentados na Divulgação dos Resultados trimestralmente 5.1. Principais Indicadores O lucro líquido do Banpará totalizou R$74.049 mil no primeiro semestre de 2016, 60,5% acima do registrado no mesmo período de 2015. O lucro por ação foi de R$7,78. O Patrimônio Líquido alcançou R$753.191 mil, uma expansão de 23,9% em relação ao mesmo período do ano de 2015, com retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio de 32,2%. Standard & Poor’s Escala Global Escala Global Escala Nacional Escala Nacional Perfil de Crédito Individual Avaliação de Risco da Contraparte Moeda Local Moeda Estrangeira Nacional Moeda Local Moeda Estrangeira Nacional Longo Curto Longo Curto Longo Curto Prazo Prazo Prazo Prazo Prazo Prazo Longo Curto Longo Curto Longo Curto Prazo Prazo Prazo Prazo Prazo Prazo BB BB- B BB- B brA brA-2 Ba2(cr) Ba3 NP Ba3 NP A2.br BR-1 Moody’s Investors Service Depósitos 2016 2015 Depósito à vista 15,69% 21,28% Depósitos de Poupança 18,53% 18,91% Depósitos Interfinanceiros 7,28% 3,86% Depósito a prazo 58,50% 50,90% Depósito a Prazo com Garantia Especial - DPGE 0,00% 5,04% 100% 100% Discriminação Capital Interior Total Agências 15 87 102 Postos de Atendimento 19 14 33 Caixa Deslocado 5 4 9 PAE 68 19 87 Pontos de Atendimentos – Rede Própria 107 124 231 Municípios Atendidos 90

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BANCO DO ESTADO DO PARÁ S.A. - COMPANHIAABERTA • CNPJ 04.913.711/0001-08 • NIRE 15300000114Avenida Presidente Vargas, nº 251, Centro – CEP 66.010-000 – Belém-Pará

RELATÓRIO DAADMINISTRAÇÃOSenhores Acionistas e Clientes,Apresentamos o Relatório da Administração e as Demonstrações Contábeis

do Banco do Estado do Pará S.A., relativo ao semestre findo em 30 de junhode 2016, elaborados em conformidade com os padrões estabelecidos pela Leidas Sociedades por Ações, pelo Conselho Monetário Nacional, pelo BancoCentral do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários. Este documento trazas principais iniciativas e os resultados alcançados ao longo deste semestre.1. Ambiente EconômicoA complexidade do cenário econômico internacional se intensificou no 1°

semestre de 2016. A decisão de saída do Reino Unido da União Europeia,o chamado Brexit, causou choque na confiança do mercado mundial e, con-sequentemente, impactou nas decisões de investimento e de consumo emescalas globais. Este foi um fato apontado pelo FMI como uma das principaiscausas de revisão das projeções de crescimento global para baixo. O relatórioPanorama Econômico Global (WEO), divulgado em julho, prevê que o cresci-mento global em 2016 fique em torno 3,1%, inferior aos 3,2% publicados nolevantamento de abril. Já para 2017, a perspectiva de aumento é de 3,4%.Com isso, também foram reduzidas pelo FMI as projeções do ritmo de cresci-mento do PIB da Zona do Euro em um décimo, caindo para 1,6% ao final de2016. Para os países emergentes (dentre estes o Brasil) as projeções de cres-cimento do FMI são de 4,1% em 2016 e 4,6% no ano seguinte. Este quadro deturbulências acaba por reduzir o ritmo de expansão do comércio mundial, umdos principais fatores que afeta o crescimento econômico de muitos países.Enquanto isso, os EUA, que crescem em ritmo modesto, decidiram manter o

patamar das taxas de juros do país baixo (entre 0,25% e 0,50%), como formade se manter cauteloso frente a um cenário de incertezas causadas pela pro-ximidade do período de eleição para presidência e possíveis efeitos do Brexit.De acordo com o Banco Central Americano (FED), no segundo trimestre, aeconomia continuou expandindo, impactada principalmente pelas vendas novarejo e de moradias, apesar dos investimentos empresariais continuaremfracos e o crescimento do emprego ter diminuído. Para o FMI, a expectativaé que ao final de 2016 a economia dos EUA cresça em torno de 2,2%, e em2017, 2,5%. A China, por sua vez, apresentou recuperação, crescendo 6,7%no segundo trimestre de 2016, mais que o previsto anteriormente, o que podevir a melhorar a expectativa de estabilização econômica. Nesse período, oconsumo foi uma das molas propulsoras da atividade econômica chinesa. Poresse motivo, manteve-se a projeção de crescimento em 6,6% ao final de 2016e 6,2% em 2017.Em relação à economia doméstica, as perspectivas quanto à conjuntura

mostram sinais de melhora. Apesar de o FMI ainda apontar recessão em 2016,a expectativa é que economia brasileira tenha queda 3,3% em 2016, ante umaqueda de 3,8% estimada em abril, e alta de 0,5% em 2017. De acordo comdados divulgados pelo Banco Central (BCB), o Brasil apresentou contração noÍndice de Atividade Econômica (IBC-Br - dessazonalizado), que no acumuladode 12 meses até maio registrou queda de 5,32%, ritmo de redução menor doque o registrado no período anterior, 5,78%.Com relação à inflação para o final de 2016, a expectativa é que ainda não

seja alcançada a meta de 4,5%, inclusive ficando acima do teto de 6,5% pelosegundo ano consecutivo (estipulado pelo Conselho Monetário Nacional -CMN), chegando em 2016 a 7,27% e a 5,43% em 2017. A inflação medidapelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou altade 4,42% no primeiro semestre e de 8,84% nos últimos doze meses até ju-nho/2016, corroborando com as perspectivas de que o índice encerre o anoacima do teto da meta.No cenário paraense, no primeiro semestre de 2016, manteve-se o processo

de desaceleração, porém ainda em níveis melhores do que os apresentadospelo cenário nacional. O Índice de Atividade Econômica do Pará mensuradopelo Banco Central apresentou queda de 0,57% em maio comparado a abril, eno acumulado de 12 meses a variação foi negativa em 2,66%. Esses percen-tuais podem ser traduzidos, dentre outros fatores, pelas receitas do comérciovarejista, que apresentaram queda de 5,03% em relação a abril, e também asreceitas com serviços, que registraram no mesmo período recuo de 0,08%,movimento que reflete um ambiente de confiança reduzida dos agentes eco-nômicos.Já a produção industrial, que apesar de também ter apresentado no mês

desempenho negativo (1,85%), teve a redução atenuada pelo bom compor-tamento da indústria extrativa mineral, especialmente com o aumento dasquantidades exportadas de minério de ferro, que fizeram com que o índiceregistrasse nos primeiros cinco meses do ano aumento de 5,95%, enquantoem nível nacional apresentou queda de 0,89%.Quanto à inflação, o IPCA da região Metropolitana de Belém calculado pelo

IBGE para o mês de junho apontou a segunda maior variação dentre as de-mais regiões metropolitanas observadas. No acumulado de 12 meses, atingiu9,16%. Os gastos com saúde e cuidados pessoais estão entre os principaismotivos do aumento do índice, sendo a variação mais expressiva no mêsde junho (1,11%), também merecendo destaque as despesas com vestuário(0,89%). Já o INPC da Grande Belém, atingiu no acumulado de 12 meses9,51%, ficando inclusive acima da média nacional. Os itens que mais impac-taram a variação do índice foram as do grupo de Saúde e Cuidados (variaçãode 1,08%).2. RatingApós a última revisão da Standard & Poor’s em 14 de março de 2016, a Ava-

liação do Risco da Indústria Bancária (Banking Industry Country Risk Assess-ment ou BICRA) do Brasil, passou do “grupo 5” para o “grupo 6”, e também aâncora dos bancos que operam somente no Brasil, passou de ‘bbb-’ para ‘bb+’,ação esta que refletiu na revisão de ratings de várias instituições financeiras noPaís, dentre elas o Banpará, a S&P alterou o rating do Banpará em escala na-cional de brA+/brA-1 para brA/brA-2, e também em escala global, passando deBB/B para BB-/B, ambas com perspectiva “negativa”. Por sua vez, a AgênciaMoody’s após revisão em 17 de maio de 2016, alterou o rating de curto prazode depósito na escala nacional que foi reposicionado, passando de BR-2 paraBR-1, esta alteração ocorreu devido a atualização e mudança no mapa deequivalência dos ratings da escala global (GSR) para a escala nacional (NSR).

As receitas com intermediação financeira totalizaram R$704.617 mil, re-gistrando um crescimento de 8,7% em relação ao mesmo período do anoanterior. Este desempenho é justificado pelo crescimento das rendas deoperações de crédito que, incluindo as recuperações, representam 88%das receitas de intermediação financeira.No primeiro semestre de 2016, as despesas de intermediação finan-

ceira atingiram R$257.365 mil uma diminuição de 8,3% em comparaçãoao mesmo período do ano de 2015. A diminuição observada deu-se emvirtude da redução nas despesas de provisão para perdas em operaçõesde crédito, que no primeiro semestre de 2016 totalizaram R$39.773 mil,apresentando um decréscimo de 51,1% em relação ao mesmo períodode 2015.O resultado da intermediação financeira atingiu o montante de

R$447.252 mil no primeiro semestre de 2016, um aumento de 21,8% emrelação ao mesmo período de 2015.As receitas de serviços, incluindo as rendas de tarifas bancárias, tota-

lizaram R$38.389 mil no fechamento do primeiro semestre de 2016, umcrescimento de 14,9% se comparado com o valor alcançado no primeirosemestre de 2015.As despesas gerais de 2016 (pessoal, administrativas e tributárias) so-

maram R$295.412 mil até junho, um acréscimo de 18,8% em comparaçãoao mesmo período de 2015. As despesas de pessoal atingiram R$137.312mil, um aumento de 19,8% em relação ao primeiro semestre de 2015.As despesas administrativas apresentaram saldo de R$131.585 mil nes-

te primeiro semestre de 2016, equivalente a uma evolução de 18,8% emrelação ao apresentado no mesmo período de 2015, consequência do au-mento dos custos de aluguéis de imóveis, segurança e vigilância armada,refletindo a expansão do banco neste semestre.O índice de eficiência operacional para o primeiro semestre de 2016

foi de 55,4%, uma queda de 0,6 pp. em relação ao mesmo período doano anterior, reflexo do aumento das despesas gerais decorrente da es-tratégia de crescimento do banco. Este índice acumulado dos últimos 12meses foi de 55,6%.O índice de cobertura para o primeiro semestre de 2016 foi de 28,0%,

uma queda de 1 pp. em relação ao mesmo período do ano anterior. Esteíndice acumulado dos últimos 12 meses foi de 28,3%.5.2. Ativos e PassivosEm 30 de junho de 2016, os ativos totais alcançaram R$5.645.931 mil,

equivalente a um crescimento de 8,2% quando comparado ao registradoem junho de 2015. Os ativos tiveram aumento devido principalmente aossaldos de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez e Operações de Cré-dito, que aumentaram 33,6% e 12,7% respectivamente em relação aoprimeiro semestre de 2015. No primeiro semestre de 2016, o índice de re-torno sobre os ativos médios foi de 4,0%, maior que o do mesmo períododo ano anterior, que foi de 2,9%.5.2.1. Carteira de CréditoNo primeiro semestre de 2016, a carteira de crédito alcançou

R$3.595.621 mil, incremento de 9,9% em relação ao mesmo período doano anterior.A provisão para créditos de liquidação duvidosa representa ao final do

primeiro semestre de 2016, 4,36% da carteira de crédito, uma diminuiçãode 1,58 p.p. em relação ao observado no mesmo período de 2015.O saldo da carteira de crédito comercial Pessoa Física, em junho de

2016, foi de R$ 3.571.631 mil que representa um incremento de 11,7% emrelação ao mesmo período do ano anterior.Os empréstimos consignados correspondem a 68,6% da carteira de em-

préstimos e o financiamento ao consumo representa 30,8%. Os funcioná-rios públicos do Estado e pensionistas representam 91,6% da carteira deconsignados.Em 30 de junho de 2016, o índice de inadimplência das operações ven-

cidas acima de 90 dias representam 0,9% da carteira de crédito, com umíndice de cobertura de 458,1%, isto é, o valor que o Banco mantém parafazer face às perdas prováveis é mais que 4,5 vezes a inadimplência doperíodo.5.2.2 DepósitosO volume dos depósitos no primeiro semestre de 2016 totalizou

R$4.120.124 mil contra R$4.134.432 mil registrados no mesmo períodode 2015, representando uma leve redução de 0,34%, que é justificada,principalmente, pelos vencimentos de todas as operações em DPGE nomês de Fevereiro/2016 e também saques em depósitos de poupança.Analisando os depósitos por tipo de cliente, destacamos os depósitos de

PF, PF LIGADA e PJ, que cresceram 9,7%, 281,7% e 21,5%, respectiva-mente, quando comparado junho do ano 2015.O volume total de depósitos a prazo apresentou um crescimento de

14,5%, já os Depósitos à Vista reduziram 26,5%, em relação ao ano an-terior, redução impactada, principalmente, pelo crescimento do CONTAMAIS, que fechou o segundo trimestre com o saldo de R$260.366 mil.Os Depósitos Interfinanceiros apresentaram variações positivas em de-

corrência dos esforços em novas captações, fechando o trimestre com umcrescimento de 87,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, jáos Depósitos de Poupança apresentaram uma pequena redução de 2,4%em relação ao mesmo período de 2015.A estrutura de depósitos do Banco, no segundo trimestre de 2016, é

composta da seguinte forma:

5.2.3 Letra FinanceiraAs novas captações através de Letras Financeiras permanecem gerando

variações positivas, fechando o primeiro semestre de 2016 com o saldo deR$242.682 mil contra R$172.462 mil registrados no mesmo período de 2015,representando um aumento de 40,7%.6. Relacionamento com Clientes e CanaisComprometido com a excelência no atendimento de seus clientes e usuários

e com o desenvolvimento socioeconômico do Estado do Pará, o Banpará vemampliando sua rede atendimento, possibilitando a inserção da população pa-raense no mercado financeiro, estando presente em 90 municípios paraenses.

Além de sua rede própria, o Banpará disponibiliza aproximadamente 19 milpontos de atendimento espalhados por todo Brasil, em parceria com o Banco-24horas e 122 terminais da Rede Saque Pague, distribuídos pelo Estado doPará. Desta maneira viabiliza aos seus clientes e usuários a possibilidade deutilizar os serviços do Banco em todo o território nacional.7. Gestão Corporativa7.1. Gestão de RiscosO Banpará desenvolve suas atividades de gestão de riscos e de capital de

acordo com os padrões recomendados pelo Acordo de Basileia e em conso-nância com as melhores práticas de mercado.Os eventos de riscos são identificados, mapeados e mensurados. Para a mi-

tigação são promovidas atualizações e aprimoramento contínuo das políticas,dos processos e dos sistemas de gerenciamento de riscos, com foco nos obje-tivos estratégicos da Instituição. Quanto ao gerenciamento de capital, o bancoadota postura prospectiva visando antever a necessidade de capital para fazerface às estratégias de negócios, inclusive considerando a realização de testesde estresse e contingências de capital.Referente à exigência mínima de capital estabelecida pelo órgão regulador,

que corresponde ao Índice de Basileia, a qual espelha a relação entre o capitalda instituição e o volume exposto aos riscos de suas operações, o Banparáencerrou o primeiro semestre de 2016 com índice de 20,44% bem acima dos11,13% estabelecidos pelo Bacen, demonstrando um índice de solvabilidadecapaz de cobrir suas exposições aos riscos, sem comprometer sua margemoperacional.Informações detalhadas sobre a gestão de risco de mercado, liquidez, cré-

dito e operacional podem ser consultadas nos relatórios de riscos disponí-veis no sítio de Relações com Investidores/Governança Corporativa: www.banpara.b.br.7.2. Controles Internos e ComplianceAs áreas de Controles Internos e Compliance são responsáveis por dissemi-

nar a cultura de controles internos e compliance na instituição, com a finalidadede assegurar que as atividades sejam conduzidas em um ambiente de controleadequado à legislação vigente e alinhadas às boas práticas bancárias, bemcomo de realizar o monitoramento dos processos desenvolvidos no Banparáe a verificação da conformidade das atividades em consonância com as leis,normas e regulamentos externos e internos, articulando-se com os respon-sáveis pelas unidades para avaliação, validação e certificação dos controlesdefinidos para os produtos, serviços e processos, alinhando-se às melhorespráticas de mercado e às regras estabelecidas pelos órgãos fiscalizadores.No Banpará, a gestão de risco operacional e controles internos acontecem

de modo integrado, estruturada segundo o Coso II, com foco no adequado ge-renciamento dos riscos corporativos e no alcance dos objetivos estratégicos,por meio de instrumentos capazes de identificar, avaliar e monitorar os riscos,resguardando os recursos e buscando reduzir as ocorrências de perdas rela-cionadas a pessoas, processos, sistemas e eventos externos.As fragilidades identificadas por ocasião da rotina de controles internos são

acompanhadas por meio dos planos de ação, ativados para correção e mi-nimização dos respectivos riscos, havendo também a aplicação das autoa-valiações em todas as unidades, bem como a monitoração do cumprimentodos normativos internos e externos encaminhados aos diversos gestores,possibilitando, desse modo, a construção e a manutenção da efetividade e aconsistência dos controles internos de acordo com a natureza, complexidade erisco das operações efetuadas, com a finalidade de atingir as metas estratégi-cas, seguindo a Política Institucional de Gerenciamento do Risco Operacional,aprovada pela Alta Administração, e conforme os parâmetros definidos peloMercado Financeiro.Com relação à prevenção à lavagem de dinheiro (PLD), as instituições finan-

ceiras desempenham um papel fundamental na prevenção e no combate aosatos relacionados à lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo, porisso o Banpará prossegue adotando procedimentos internos de controle emconformidade com a legislação vigente, política Institucional de PLD e melho-res práticas nacionais e internacionais, sobretudo considerando as políticas deIdentificação de Cliente, Conheça seu cliente, Conheça Seu Parceiro, Conhe-ça Seu Funcionário, Avaliação de Novos Produtos e Serviços e procedimentosde Monitoramento de Transações e Comunicação de Operações/SituaçõesSuspeitas, com o objetivo de manter a transparência, ética e legalidade desuas ações, bem como a proteção de sua imagem perante a sociedade em ge-ral. Assim, no 1º semestre de 2016, foram rastreadas movimentações de valorigual ou superior a dez mil reais, com sinalização de clientes para aplicaçãoda política “Conheça seu Cliente” e comunicação de movimentações atípicase sem justificativa plausível aparente ao Conselho de Controle de AtividadesFinanceiras (Coaf), conforme preceitua a Lei 9.613/98, Art.11, item II, § 2º,comunicação de boa-fé.7.3. Segurança Empresarial e da InformaçãoA segurança empresarial no Banpará, sempre buscando as melhores práti-

cas, tem por pressuposto a proteção dos bens (físicos e pessoais), das insta-lações e das informações da empresa, atuando tanto preventiva quanto reati-vamente, assegurando através de suas técnicas, conhecimentos e sistemas,a segurança e a disponibilidade necessárias às atividades fins da instituição.Assim, além de atuar sob três vertentes, quais sejam: Segurança da Infor-mação; Segurança Física e Patrimonial; e Prevenção e Combate à FraudeEletrônica, a Segurança Empresarial do Banpará busca os meios protetivosnecessários à continuidade do negócio, através de seus Planos de Continui-dade – PCN e Plano de Recuperação de Desastres – PRDs. Tudo constituídopor um conjunto de controles, representados por procedimentos, processos,estruturas organizacionais, políticas e normas, além de soluções de Tecnolo-gia da Informação.7.4. Tecnologia da InformaçãoCom o intuito de atender às diretrizes estabelecidas no Planejamento Estra-

tégico da Instituição (PEI), relativo ao quinquênio 2015/2019 e no Planejamen-to Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) do mesmo período, foramdefinidos macro objetivos específicos para a área de Sistemas de Tecnologiada Informação (TI), sendo que as ações estratégicas realizadas no 1º Semes-tre de 2016, foram: Projeto de Implantação dos Serviços do Sistema SCRC noBarramento de Serviços Corporativos; Execução o Programa de Adoção SOAque tem como objetivo a adequação da estrutura de integração entre sistemasdo Banpará para a nova arquitetura implantada; Definição da Arquitetura pa-drões de construção bancos de dados, linguagens de programação de aplica-ções e plataforma de desenvolvimento; Controle de Aderência ao processo deDesenvolvimento de Software.Considerando a perspectiva apresentada de forma resumida neste docu-

mento, há um conjunto de ações em andamento para que sejam atendidos osobjetivos estratégicos, apresentados em momentos anteriores, e permitam opleno atendimento dos compromissos assumidos pelo Banpará.7.5. OuvidoriaPor representar o comprometimento desta Instituição com os usuários, a

Ouvidoria Banpará cumpre dar o devido tratamento às demandas recebidas,sobre todos os temas, na sua maioria, aos produtos e serviços prestados poreste Banco. Nesse sentido, a Ouvidoria atua ativamente na prevenção de con-flitos, sendo a 2ª instância de solução das demandas, garantindo conquistasque refletem o comprometimento desta Instituição Financeira, o respeito aosdireitos do consumidor, a busca constante pela excelência no atendimento ebom relacionamento com a sociedade.De forma imparcial, transparente e célere, zela pelo cumprimento dos norma-

tivos internos e externos, na busca por solução para as demandas, por meiode respostas claras, objetivas e satisfatórias, e enquanto unidade auxiliar nasolução dos problemas apontados pelas demandas recebidas, contribui paraa fidelização dos clientes, pela oportunidade de conhecer suas necessidades,pelo interesse e seriedade dedicados ao tratamento de suas insatisfações coma Instituição, cujos resultados implicam diretamente na prevenção do nível deconfiança e de imagem desejável.De acordo com a Resolução nº 4.433/2015, cumpre rigorosamente o prazo

de resposta das demandas, no máximo, 10 (dez) dias úteis e acompanha epõe em prática, as alterações das Resoluções e Cartas Circulares do BancoCentral do Brasil.A Ouvidoria, representa o comprometimento desta Instituição, busca cons-

tantemente o aprimoramento de seu relacionamento com os diversos públicosatendidos, objetiva ser unidade colaboradora nas implementações de melho-rias nos diversos setores internos, refletindo na boa imagem Institucional e nasociedade.Quanto à procedência das demandas, temos as demandas julgadas proce-

dentes solucionadas, estas, são objeto de análises mais detalhadas e sub-metidas à Alta Administração deste Banco, que poderão resultar na correçãoou reformulação de procedimentos e controles operacionais, para o melhora-mento dos processos de gestão, especialmente na diminuição do índice dereclamação.8. Recursos HumanosAs atividades de capacitação e aperfeiçoamento do corpo funcional estão

vinculadas às diretrizes do Planejamento Estratégico da Instituição e são prio-ridade para o Banco no ano de 2016.Com objetivo institucional de promover o desenvolvimento profissional de

seus empregados, e desta forma influenciar diretamente na melhoria da qua-lidade e eficiência dos produtos e serviços ofertados pelo Banco, a instituiçãoinvestiu no primeiro semestre de 2016 o valor total de R$ R$558 mil; ofertando700 vagas em treinamentos, cursos, palestras, capacitações e congressos naCapital e fora do Estado, voltados às áreas de Tecnologia, Auditoria, RecursosHumanos, Contabilidade, Marketing, Câmbio, Financeira, Jurídico, Comercial,Planejamento, Gerenciamento de Risco e Compliance, com destaque especialpara o curso Finanças para Bancos, com início em maio de 2016, distribuídosem 12 módulos e para o Programa de Formação de Líderes – PFL, realizadonos polos Belém, Castanhal, Santarém e Marabá.No Programa de Desenvolvimento Educacional do Banpará – PDEB, 96 em-

pregados foram contemplados, sendo 50 empregados beneficiados com cur-sos de Graduação e 46 em Pós- Graduação, com investimentos de R$200 mil.O quadro funcional foi ampliado em 64 (sessenta e quatro) novos emprega-

dos, os quais participarão do curso de Integração e Capacitação para Novosbancários, com o objetivo de adquirir conhecimentos voltados à atividade ban-cária, políticas internas, informações sobre as principais leis e normas queregem as atividades da empresa, regras de negócios de produtos e serviçosbancários e demais aspectos da rotina do Banco. Cursos como o de Formaçãode Caixa Executivo, Ética, AssédioMoral e temas afins, foram ministrados para consolidar a formação do novo

bancário que ingressa na empresa.9. SustentabilidadeO Banpará destaca as ações realizadas durante o primeiro semestre de

2016 em prol da responsabilidade socioambiental:a. Desenvolvimento do Programa Ambiente Amigo junto aos seus fun-cionários voltado à educação ambiental, buscando implantar e divulgarpráticas sustentáveis, através de campanhas educativas, com o objetivode sensibilizar seus funcionários e colaboradores para mudanças nos pa-drões de consumo dos recursos naturais e materiais;b. Programa de coleta seletiva de papel e plástico envolvendo a Associa-ção de Catadores da Coleta Seletiva de Belém – ACCSB e a Cooperativade Catadores de Materiais Recicláveis Visão Pioneira de Icoaraci – COCA-VIP, auxiliando na geração de renda para os coletores e contribuindo paraa preservação do meio ambiente;c. Concessão de R$9.874 mil para micro e pequenos empreendimentosalcançando 80 municípios paraenses e beneficiando 2.753 pessoas so-mente no 1º semestre de 2016, através do seu programa de microcréditoBanpará Comunidade que há 14 anos incentiva a manutenção dos microe pequenos negócios no Estado do Pará;d. Utilização de práticas de TI Verde, que tornam o uso da computaçãomais sustentável e menos prejudicial;e. Utilização de práticas sustentáveis na contratação de fornecedores, naaquisição de móveis e equipamentos e nas instalações/ampliações dasnovas unidades, tais como: contratação de fornecedores que atenda àsdiretrizes da Lei 8666/1993, regulamentada pelo Decreto 7.746/2012, querege diversos critérios de sustentabilidade como o respeito aos direitos hu-manos e a práticas trabalhistas, contratação de portadores de necessida-des especiais, maior eficiência na utilização de recursos naturais, origemambientalmente regular dos recursos naturais utilizados nos bens,serviçose obras, dentre outros;

10. Informações Legais

10.1. Circular nº 3.068/2001O Banpará declara ter capacidade financeira e intenção de manter, até o

vencimento, os títulos classificados na categoria “Mantidos até o Vencimen-to”, no montante de R$143.361 mil, representando 21,6% do total de títulos evalores mobiliários.10.2. Auditoria IndependenteEm cumprimento ao contido no art. 2º, da Instrução CVM nº 381/2003, des-

taca-se que os serviços prestados pela empresa de auditoria KPMGAuditoresIndependentes abrangem, exclusivamente, os de Auditoria Externa.AgradecimentosAgradecemos nossos acionistas e clientes pela confiança na Instituição, e ao

Governo do Estado do Pará pelo apoio recebido. Aos empregados e colabo-radores, o agradecimento especial pelos resultados e as conquistas positivasalcançadas no 1º semestre de 2016.

3. Destaques BanparáNo 1º semestre de 2016, o Banpará passou a estar presente em 90 mu-

nicípios paraenses e ao alcance de cerca de 83% da população do Estado.Neste período, foram inauguradas 04 (quatro) novas agências nos municípiosde Curralinho, Medicilândia, Ourilândia do Norte e Tucumã. Além das inaugu-rações, o Banco também investiu na melhoria das instalações atuais, transfor-mando em agência os postos de atendimento nas cidades de Abel Figueiredo,Água Azul do Norte, Anapu, BrejoGrande do Araguaia, Curuá, Primavera, San-to Antonio do Tauá, Sapucaia e Vitória do Xingu.Essa estratégia de expansão da rede que o Banpará vem executando ao lon-

go dos últimos anos tem como focos a melhoria no atendimento da populaçãodo Estado e atingir localidades muitas vezes não atendidas por instituiçõesfinanceiras, permitindo a dinamização da economia local e estimulando a ban-carização da população paraense. Para sustentar a ampliação e melhoria darede, o Banco tem investido também em seu corpo funcional. Foram contrata-dos nessa primeira metade do ano 64 novos funcionários, que irão receber acapacitação adequada para o início de suas atividades no Banpará.Além da expansão física, o Banco também proporcionou aos seus clientes

ampliação no tempo de utilização dos caixas eletrônicos, Internet e MobileBanking. O horário para pagamento de contas foi estendido para as 20h, tra-zendo mais comodidade aos clientes do Banco.Merece destaque ainda a evolução das operações de crédito do Banpará. No

acumulado de 12 meses até abril de 2016, o Banco apresentou crescimentode 13,7%, contramão da variação registrada no Estado do Pará, redução de0,2% no mesmo período de comparação. A participação no mercado de créditodo Estado aumentou de 13,1% para 14,9% em 12 meses, ficando o Banparáatrás apenas dos dois grandes bancos públicos federais. Com relação aosdepósitos a prazo, o Banpará possui a maior participação do mercado para-ense (30,9% em abril de 2016) quando comparado aos principais bancos comatuação no Pará, incluindo públicos e privados (Fonte: ESTBAN – EstatísticaBancária do Banco Central).4. ExpectativasEm se cumprindo as projeções orçamentárias, o Banpará encerrará o ano

de 2016 com crescimento de 12,3% em sua carteira de crédito, patamar bas-tante superior às estimativas de mercado divulgadas pelo Banco Central, quepreveem evolução do crédito no Brasil em torno de 1%. Esta estimativa deveentão confirmar o que historicamente se registra, o crescimento das operaçõesdo Banpará em níveis que superam o mercado nacional e também o mercadoparaense.5. Desempenho Econômico-FinanceiroO desempenho econômico-financeiro do Banpará decorre de ações vincu-

ladas ao planejamento estratégico 2015-2019, que visam à geração de re-sultados sustentáveis, com vistas à melhor relação entre risco e retorno. Odesempenho positivo tem fornecido retornos significativos a seus acionistas.Sua tendência pode ser constatada por meio de vários números e indicadores,apresentados na Divulgação dos Resultados trimestralmente5.1. Principais IndicadoresO lucro líquido do Banpará totalizou R$74.049 mil no primeiro semestre

de 2016, 60,5% acima do registrado no mesmo período de 2015. O lucropor ação foi de R$7,78. O Patrimônio Líquido alcançou R$753.191 mil,uma expansão de 23,9% em relação ao mesmo período do ano de 2015,com retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio de 32,2%.

Standard & Poor’s

Escala Global

Escala Global

Escala Nacional

Escala Nacional

Perfil deCréditoIndividual

Avaliaçãode Risco daContraparte

Moeda Local Moeda Estrangeira Nacional

Moeda Local Moeda Estrangeira Nacional

Longo Curto Longo Curto Longo CurtoPrazo Prazo Prazo Prazo Prazo Prazo

Longo Curto Longo Curto Longo CurtoPrazo Prazo Prazo Prazo Prazo Prazo

BB BB- B BB- B brA brA-2

Ba2(cr) Ba3 NP Ba3 NP A2.br BR-1

Moody’s Investors Service

Depósitos 2016 2015Depósito à vista 15,69% 21,28%

Depósitos de Poupança 18,53% 18,91%

Depósitos Interfinanceiros 7,28% 3,86%

Depósito a prazo 58,50% 50,90%

Depósito a Prazo com Garantia Especial - DPGE 0,00% 5,04%

100% 100%

Discriminação Capital Interior TotalAgências 15 87 102

Postos de Atendimento 19 14 33

Caixa Deslocado 5 4 9

PAE 68 19 87

Pontos de Atendimentos – Rede Própria 107 124 231Municípios Atendidos 90

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BANCO DO ESTADO DO PARÁ S.A. - COMPANHIAABERTA • CNPJ 04.913.711/0001-08 • NIRE 15300000114Avenida Presidente Vargas, nº 251, Centro – CEP 66.010-000 – Belém-Pará

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASRELATIVASAO 1º SEMESTRE, FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016.

(Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma).

1ContextooperacionalO Banco do Estado do Pará S.A. – BANPARÁ (“Banco”) é uma sociedade anônima de capitalaberto e economia mista, cuja sede administrativa está localizada na Av. Presidente Vargas, nº251, Campina, Belém, Pará, tendo como acionista majoritário o Governo do Estado do Pará.Atuasob a forma de banco múltiplo com carteiras comerciais, de crédito ao consumidor, de desen-volvimento, operações de câmbio, corretagem de títulos e valores mobiliários, administração decartões de crédito e seguros. As operações são conduzidas por um conjunto de Instituições queagem de forma integrada no mercado financeiro. O BANPARÁ atua, também, como instrumentode execução da política econômico-financeira do Estado do Pará, em consonância com os planose programas do Governo Estadual.2ApresentaçãodasDemonstraçõesContábeisAsdemonstrações financeiras foramelaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das-Sociedades porAções, incluindo as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de2007, epela Lei nº 11.941, de27demaiode2009, comobservância, quandoaplicável, aosnormativosdo Banco Central do Brasil (BACEN) e do Conselho Monetário Nacional (CMN), consubstanciadasno Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF) e Comissão de ValoresMobiliários (CVM).Emaderênciaaoprocessodeconvergênciacomasnormas internacionaisdecontabilidade,oComitêdePronunciamentos Contábeis (CPC) emitiu alguns pronunciamentos contábeis, suas interpretaçõeseorientações, osquais serãoaplicáveisàs instituiçõesfinanceirassomentequandoaprovadospeloCMN.Ospronunciamentos contábeis já aprovados foram:Resoluçãonº 3.566/08 –ReduçãoaoValorRecuperável deAtivos (CPC01R1);Resoluçãonº 3.604/08 –Demonstração doFluxo deCaixa (CPC03R2);Resoluçãonº 3.750/09 –Divulgação sobrePartesRelacionadas (CPC05R1);Resoluçãonº 3.823/09 –Provisões, PassivosContingentes eAtivosContingentes (CPC25);Resoluçãonº 3.973/11 –EventoSubsequente (CPC24);Resoluçãonº 3.989/11 –PagamentoBaseadoemAções (CPC10R1);Resoluçãonº 4.007/11 –PolíticasContábeis,MudançadeEstimativa eRetificação deErro (CPC23);Resoluçãonº 4.144/12 –PronunciamentoConceitual Básico (R1);Resoluçãonº 4.224/15 –Benefícios aEmpregados (CPC33).Atualmente, nãoépossível estimarquandooCMN iráaprovarosdemaispronunciamentoscontábeisdoCPC, tampouco se autilizaçãodestes será demaneira prospectiva ou retrospectiva.Os pronunciamentos conceituais básicosCPC01, CPC03, CPC05, CPC24 eCPC25 já foramado-tados na elaboração das demonstrações financeiras do Banco. Os pronunciamentos CPC 10 eCPC23 não produzemefeitos relevantes na elaboração dasDemonstrações Financeiras do Banco.Em30de junho de 2016 e 2015, não houvemodificações no Patrimônio Líquido do Banco que nãoaquelasresultantes de investimentos dos sócios e ou distribuições aos sócios.AsDemonstrações FinanceirasdoBanco foramaprovadas pelaDiretoria em12deagosto de 2016.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital Reservas Reserva Lucros Total

NOTA Social Legal Estatutária AcumuladosSaldoem31dedezembrode2014 480.478 7.403 81.435 - 569.316LucroLíquidodo

1° semestre de2015 - - - 46.133 46.133

Destinações:Juros sobreCapital Próprio - - - (7.671) (7.671)

Saldoem30deJunhode2015 480.478 7.403 81.435 38.462 607.778Mutaçõesdo1°semestrede2015 - - - 38.462 38.462

Saldoem31dedezembrode2015 569.316 10.204 112.242 - 691.762Lucro Líquidodo

1°Semestre de2016 - - - 74.049 74.049

AumentodeCapital com

Reservas deLucro 13.1 122.446 (10.204) (112.242) - -

Destinações:Juros sobreCapital Próprio 13.2 - - - (12.621) (12.621)

Saldoem30de junhode2016 691.762 - - 61.428 753.190

Mutaçõesdo1° semestre de2016 122.446 (10.204) (112.242) 61.428 61.428

Dividendosapagar - - (15.371) (15.371)

Saldoem30de junhode2016 691.762 - - 61.428 753.190Mutaçõesdo1° semestrede2016 122.446 (10.204) (112.242) 61.428 61.428

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXO DE CAIXA – DFC30.06.2016 30.06.2015

Fluxo de Caixa das Atividades OperacionaisLucro Líquido 74.049 46.133Ajustado Por: - -Depreciação/amortização 10.312 9.729Provisão para créditos de liquidação duvidosa 85.909 214.081Reversão p/provisão para créditos de liquidação duvidosa (46.029) (132.749)Provisão para contingências 12.731 10.281Reversão para provisão para contingências (1.720) (1.031)Provisão para outros créditos (105) 301Provisão para desvalorização de outros bens (280) (642)Ajuste de mercado – TVM (492) 466Provisão atuarial (3.413) (3.883)Impostos diferidos (11.434) (8.749)Despesas de imposto de renda e contribuição social 79.436 68.747

Lucro líquido ajustado 198.964 202.684Variação de ativos e obrigações (86.151) (61.842)Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez 57.802 50.234(Aumento) em títulos e valores mobiliários (40.075) (31.642)Redução em recursos aceites financeiras 16.556 10.376(Redução) / aumento em relações interfinanceiras(Redução) / aumento interdependências (ativo + passivo) (17.940) 180.698(Aumento) em operações de crédito (284.472) (304.418)(Aumento) / redução em outros créditos (6.466) 5.887Aumento em outros valores e bens 234 636(Aumento) / redução em depósitos 429.676 234.678(Redução) em obrigações por operações compromissadas (168.816) (143.830)(Redução) em obrigações por repasse no país (274) (175)(Redução) em obrigações por empréstimo - (26)(Redução) / aumento em outras obrigações (6.080) 3.707Impostos e contribuição social pagos (66.295) (67.967)

Fluxo de caixa proveniente das atividades operacionais 112.813 140.842Atividades de investimento - -Alienação de imobilizado de uso 203 5.285Aquisição de imobilizado de uso (1.598) (14.263)Alienação no intangível 964 -Aplicação no intangível (14.699) (4.652)

Fluxo de caixa (utilizado nas) atividades de investimento (15.130) (13.630)Atividades de financiamentos - -Juros sobre o capital próprio e dividendos pagos (12.621) (7.671)

Fluxo de caixa (utilizado nas) atividades de financiamentos (12.621) (7.671)Aumento líquido de caixa e equivalente de caixa: 85.062 119.541Início do período 434.906 538.832Fim do período 519.968 658.373

Aumento líquido de caixa e equivalente de caixa: 85.062 119.541

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO – DVA

30.06.2016 30.06.20151 – RECEITAS 743.145 720.469Intermediação financeira 733.583 753.089Prestação de serviços 38.390 33.407Provisão / reversão de créditos de liquidação duvidosa (37.823) (81.387)Outras 8.995 15.3612 – DESPESAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (264.093) (342.431)Captação (217.488) (198.904)Obrigação por empréstimos e repasses (2) (235)Câmbio (102) (366)Títulos e valores mobiliários (46.501) (142.926)3 – INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (122.076) (82.335)Materiais, energia e outros (7.830) (6.835)Serviços de terceiros (108.055) (89.671)Perda/recuperação de valores ativos (6.191) 14.1714 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2-3) 356.976 295.7045 – RETENÇÕES (10.312) (9.729)Amortização (4.369) (3.587)Depreciação (5.943) (6.142)6 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELO BANCO 346.664 285.9757 - VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 346.664 285.9758 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 346.664 285.9758.1 – Pessoal 130.674 107.689Remuneração direta 94.348 76.309Benefícios 29.972 25.494FGTS 6.354 5.8878.2 - Impostos, taxas e contribuições 136.553 127.643Federais 134.105 125.568Municipais 2.448 2.0758.3 - Remuneração de capitais de terceiros 5.388 4.510Aluguéis 5.388 4.5108.4 - Remuneração de capitais próprios 74.049 46.133Juros sobre capital próprio/ dividendos 12.621 7.671Lucros retidos no semestre 61.428 38.4628.5 – Valor Adicionado distribuído 346.664 285.975

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

NOTA 30.06.2016 30.06.2015

Receita da intermediação financeira 704.617 647.927Operações de crédito 7.4 618.470 551.000Resultado de aplicações interf. e operações comtítulos e valores mobiliários 4 e 5 82.691 85.176Resultado de operações de câmbio 2.006 2.373Resultado das aplicações compulsórias 1.450 9.378Despesas da intermediação financeira (257.365) (280.811)Operações de captação no mercado 10 (217.488) (198.904)Resultado de operações de câmbio (102) (366)Operações de empréstimo/repasses (2) (235)Provisão para operações de crédito (39.773) (81.306)Resultado bruto da intermediação financeira 447.252 367.116Outras receitas (despesas) operacionais (270.094) (223.016)Receitas de prestação de serviços 19.3 25.483 21.441Rendas de tarifas bancárias 19.4 12.906 11.966Despesas de pessoal 19.5 (137.312) (114.622)Outras despesas administrativas 19.6 (131.585) (110.744)Despesas tributárias 19.7 (26.515) (23.346)Outras receitas operacionais 19.1 6.907 5.696Outras despesas operacionais 19.1 (19.978) (13.407)Resultado operacional 177.158 144.100Resultado não operacional 19.2 292 (602)Resultado antes da tributação sobre olucro e participações 177.450 143.498Imposto de renda e contribuição social (90.870) (87.496)Provisão para imposto de renda 18 (43.800) (48.982)Provisão para contribuição social 18 (35.636) (29.765)Ativo fiscal diferido 18.b (11.434) (8.749)Participações no lucro (12.531) (9.869)Empregados – Lei nº 10.101, de 19 de dezembro de 2000. (12.324) (9.761)Administradores – Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. (207) (108)Lucro líquido 74.049 46.133Lucro líquido por ação (R$) 7,78 4,85

b. Caixa e equivalentes de caixaPara fins de demonstrações dos fluxos de caixa (conforme disposto na Resolução n° 3.604/08 doCMN), caixa e equivalentes de caixa correspondemaos saldos de disponibilidades e de aplicaçõesinterfinanceiras de liquidez imediatamente conversíveis, ou com prazo de vencimento original igualou inferior a 90 dias e que apresentem risco insignificante de mudança em seu valor justo.Para fins da demonstração dos fluxos de caixa, o valor de caixa e equivalentes de caixa é compostopelos seguintes valores:caixa, depósitos bancários, aplicações nomercado aberto e em depósitosinterfinanceiros, investimentos de curto prazo de alta liquidez, com risco insignificante demudançade valor e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias, na data de aquisição, quesão utilizadas pelo Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo.Para fins da demonstração dos fluxos de caixa, o valor de caixa e equivalentes de caixa é

composto pelos seguintes valores:c. Aplicações interfinanceiras de liquidezAs aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação ou aquisição,acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço e ajustadas por provisão para perdas,quando aplicável.d. Títulos e valores mobiliáriosOs títulos e valoresmobiliários estão registrados e classificados de acordo com aCircular BACENnº 3.068/2001, que estabelece os critérios de avaliação e classificação contábil para esses papéis.O Banco possui papéis classificados em:I. Títulos para negociação: adquiridos com o propósito de serem ativados e frequentemente nego-ciados. São registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos e ajustadospelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações são registradas, respectivamente,em contas de receitas e despesas do período; Conforme determina o parágrafo único do artigo 7ºda Circular BACEN nº 3.068/2001, os títulos e valores mobiliários classificados como títulos paranegociação são apresentados no balanço patrimonial, no ativo circulante, independente de suasdatas de vencimento.II. Títulos mantidos até o vencimento: adquiridos com a intenção e capacidade financeira para suamanutenção em carteira até o vencimento, são registrados pelo custo de aquisição, acrescidos dosrendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do exercício. O registro dos “Títulosmantidosaté o vencimento” em circulante e não circulante foi definido de acordo com os seus respectivosprazos de vencimento.Os títulos e valores mobiliários classificados nas categorias de negociação são demonstradosno balanço patrimonial pelo seu valor justo. O valor justo geralmente baseia-se em cotações depreços demercado ou cotações de preços demercado para ativos ou passivos com característicassemelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores são baseadosem cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado outécnicas similares, para as quais a determinação do valor justo possa exigir julgamento ou estima-tiva significativa por parte daAdministração.Os rendimentos dos títulos, calculados pro-rata dia com base na variação do indexador e na taxade juros pactuados, são apropriados ao resultado do exercício, independentemente da categoriaem que são classificados.O Banco, em 30 de junho de 2016, não possui papéis classificados na categoria disponível paravenda; assim como não existiam em 30 de junho de 2015.e. Instrumentos financeiros derivativosEm 30 de junho de 2016, assim como em 30 de junho de 2015, o Banco não possuía operaçõescom instrumentos financeiros derivativos.f. Relações interfinanceirasOs depósitos no BACEN são compostos, substancialmente, de recolhimentos compulsórios que-rendematualizaçãomonetária com base em índices oficiais e juros, exceto aqueles decorrentes dedepósitos à vista, e não estão disponíveis para financiar as operações de rotina do Banco, assimcomo não estão incluídos nas disponibilidades.Compensação de Variação Salarial - CVS são títulos recebidos do Fundo de Compensação deVariações Salariais (FCVS). O FCVS, criado por intermédio da Resolução nº 25, de 16 de junho de1967, do Conselho deAdministração do extinto Banco Nacional da Habitação (BNH), tem comofunção garantir, perante os bancos/agentes financeiros, a quitação do saldo remanescente doscontratos de financiamento imobiliário residencial decorrente do descasamento entre os índices deinflação, utilizados para corrigir monetariamente os valores dos contratos, e os reajustes salariais.Os créditos são mantidos ao seu valor nominal atualizado, dada a intenção, por parte da Admi-nistração, de manter até seu vencimento os títulos CVS a que esses créditos serão convertidos.g. Operações de créditoConstituídas, basicamente, de empréstimos e financiamentos com operações efetuadas a ta-xas pré e pós-fixadas, as operações de crédito encontram-se demonstradas pelos valores derealização, incluídos os rendimentos auferidos em função da fluência dos prazos contratuais dasoperações.Todas as operações de crédito têm os seus riscos classificados de acordo com julgamento daAdministração, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e osriscos específicos em relação às operações, aos devedores e aos garantidores, observando: (i) osparâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/99, que requer a sua classificação emnove níveis, sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo); e (ii) a avaliação da Administraçãoquanto ao nível de risco.As operações de crédito são registradas a valor presente, calculadas pro rata dia com base noindexador e na taxa de juros pactuados.Aatualização das operações de crédito vencidas até o 59ºdia é contabilizada em receitas de operações de crédito e, a partir do 60º dia, em rendas a apropriar,e somente serão apropriadas ao resultado quando efetivamente forem recebidas.Os riscos das operações ativas renegociadas são definidos conforme critério da Resolução n°2.682/99 do CMN, ou seja, permanecem no rating que se encontravam antes da renegociação eas renegociações de operações de crédito que foram anteriormente baixadas contra a provisão,que estavam em contas de compensação, são classificadas como nível H. Os eventuais ganhos-provenientes da renegociação somente serão reconhecidos como receita quando efetivamenterecebidos.As operações em atraso classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por seis-meses, quando, então, são baixadas contra a provisão existente e controladas em conta de com-pensação por, no mínimo, cinco anos.As operações em atraso classificadas como nível “H” permanecem nessa classificação por seismeses, quando, então, são baixadas contra a provisão existente e controladas em conta de com-pensação por, no mínimo, cinco anos.Aprovisão para créditos de liquidação duvidosa é apurada em valor suficiente para cobrir prováveisperdas conforme as normas e instruções do BACEN, associadas a avaliações procedidas pelaAdministração, na determinação dos riscos de crédito.h. Provisão para créditos de liquidação duvidosaAprovisão para créditos de liquidação duvidosa é apurada em valor suficiente para cobrir prováveisperdas conforme as normas e instruções do BACEN, associadas a avaliações procedidas pelaAdministração, na determinação dos riscos de crédito.Em 30 de junho de 2016, a provisão para créditos de liquidação duvidosa, considerada suficientepelaAdministração, atende ao requisito mínimo estabelecido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999(Nota 7.2).i. Outros Créditos – Operações com Cartão de CréditoOs valores a faturar estão representados por valores a receber dos usuários de cartão de créditopela utilização em estabelecimentos conveniados às bandeiras MasterCard e Bcard (bandeiraprópria).Estes valores são contabilizados em títulos e créditos a receber, com característica de concessãode crédito. (Nota 8c).j. Outros valores e bensCompostos, basicamente, por bens não de uso próprio, correspondentes a imóveis disponíveispara venda, classificados como bens recebidos em dação de pagamento e registrados pelo valorcontábil do empréstimo ou financiamento. É mantida provisão para desvalorização de 50% dovalor de custo.Os custos damanutenção desses ativos são lançados à despesa conforme incorridos. Segundo aCircular do BancoCentral do Brasil (BACEN) nº 909 de 11 de janeiro de 1985, o Banco deve dispordesses ativos no prazo de umano após o seu efetivo recebimento e despesas antecipadas, corres-pondentes a aplicações de recursos cujos benefícios decorrentes ocorrerão em exercícios futuros.Com relação aos bens em regime especial, cujo prazo de alienação extrapole um ano, aplica-se opercentual de 100% como provisão para perdas com desvalorização.k. InvestimentosOs investimentos estão registrados inicialmente pelo custo de aquisição, retificados por provisõespara perdas por desvalorização, quando aplicável.l. Imobilizado de usoCorresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção dasatividades ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiramos riscos, benefícios e controle dos bens para a entidade.Oativo imobilizado do Banco é demonstrado ao custo de aquisição, deduzido da respectiva contade depreciação, cujo valor é calculado pelo método linear às seguintes taxas anuais: imóveis deuso - 4% ao ano; instalações, móveis, equipamentos de uso, sistemas de segurança e comuni-cações - 10% ao ano; sistemas de transporte - 20% ao ano; e sistemas de processamento dedados - 20% ao ano, e ajustado por redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável.AAdministração do Banco entende serem essas taxas quemelhor espelham a depreciação do seuimobilizado pelo uso, ação do tempo e desgaste por obsolescência.Acomposição dos valores dos custos dos bens e suas depreciações correspondentes estão apre-sentados na Nota 09.m. IntangívelAs provisões para imposto de renda, contribuição social, PIS/PASEP e COFINS, constituídas Ointangível corresponde aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinadosà manutenção do Banco ou exercidos com essa finalidade, inclusive aqueles correspondentes àprestação de serviços de pagamento de salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias,pensões e similares, de acordo com a Resolução CMN nº 3.642, de 26 de novembro de 2008.Esse grupo está representado por aquisição de software. São registrados ao custo, deduzido daamortização pelo método linear durante a vida útil estimada (20% ao ano), a partir da data dasua disponibilidade para uso, e ajustado por redução ao valor recuperável (impairment), quandoaplicável.Gastos com o desenvolvimento interno de software são reconhecidos como ativo quando é pos-sível demonstrar a intenção e a capacidade de concluir e utilizar tal desenvolvimento, bem comomensurar com segurança os custos diretamente atribuíveis ao intangível. Tais custos são amorti-zados durante sua vida útil estimada, considerando os benefícios econômicos futuros esperados.Aamortização é calculada pelo método linear às taxas divulgadas na Nota 09.n. Redução ao valor recuperável de ativosUma perda é reconhecida caso existam evidências claras de que os ativos estão avaliados porvalor não recuperado. A partir do exercício de 2008, esse procedimento passou a ser realizadoanualmente. Eventuais perdas, quando identificadas, são reconhecidas no resultado.Os títulos e valoresmobiliários classificados nas categorias de títulosmantidos até o vencimento eativos não financeiros, exceto outros valores, bens e créditos tributários, são revistos, no mínimo,anualmente, para determinar se há alguma indicação de perda por redução ao valor recuperável(impairment). Caso seja detectada uma perda, esta é reconhecida no resultado do período se ovalor contábil do ativo ou unidade geradora de caixa exceder o seu valor recuperável.o. Depósitos e captações, no mercado abertoDepósitos e captações no mercado aberto - são demonstrados pelos valores das exigibilidadese consideram os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro-rata dia.A composição dos papéis registrados em depósitos e captações no mercado aberto, bem comoseus prazos e valores contabilizados em contas patrimoniais e de resultado, estão apresentadosna Nota 10.p. Ativos e passivos contingentes e obrigações legaisCorrespondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a dataAtivos e passivos contingentes referem-se ao reconhecimento de direitos e obrigações potenciais-decorrentes de eventos passados e cuja ocorrência depende de eventos futuros.Amensuração ea divulgação das provisões, contingências ativas e contingências passivas são efetuadas de acordocom os critérios definidos na Deliberação nº 594/09 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) eResolução CMN nº 3.823/09, que determinam:• Os ativos contingentes não são reconhecidos nas Demonstrações Financeiras, exceto quandoaAdministração possui evidências de que há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis,sobre as quais não cabemmais recursos.• Os passivos contingentes decorrem, basicamente, de processos judiciais e administrativos, ine-rentes ao curso normal dos negóciosmovido por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, emações cíveis, trabalhistas, de natureza fiscal e outros riscos. Essas contingências, coerentes compráticas conservadoras adotadas, são avaliadas por assessores legais e levamemconsideraçãoa probabilidade de que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e que omontante das obrigações possa ser estimado com suficiente segurança. Os valores das contin-gências são quantificados utilizando-semodelos e critérios que permitam a suamensuração deforma adequada, apesar da incerteza inerente ao prazo e valor.• Obrigações legais - fiscais e previdenciárias – são derivadas de processos judiciais relaciona-dos às obrigações tributárias, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade,que, independentemente da avaliação acerca da probabilidade de sucesso, têm os seusmontan-tes reconhecidos, quando aplicável, integralmente nas Demonstrações Financeiras.

O detalhamento dos processos judiciais, bem como a segregação emovimentação dos valoresre-gistrados, por natureza, estão apresentados na Nota 12.

a. Uso de estimativas e julgamentosAelaboração de demonstrações de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicá-veis às instituições financeiras, requer que aAdministração use de julgamento na determinação eregistro de estimativas contábeis, quando for o caso.Dessemodo, na preparação destas demonstrações financeiras, aAdministração utilizou julgamen-tos, estimativas e premissas que afetam a aplicação das políticas contábeis do Banco e os valoresreportados dos ativos, passivos, receitas e despesas, tais como: a mensuração de perdas estima-das comoperações de crédito; estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros;provisões cíveis, fiscais e trabalhistas; perdas por redução ao valor recuperável (impairment) detítulos e valores mobiliários classificados nas categorias de títulos disponíveis para venda e títulosmantidos até o vencimento e ativos não financeiros; e a determinação da vida útil de determinadosativos. Os resultados efetivos podem ser diferentes daqueles estabelecidos por essas estimativase premissas.As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas sãoreconhecidas prospectivamente. As informações sobre as incertezas relacionadas a premissas eestimativas que possuem um risco significativo de resultar em um ajuste material para os próximosperíodos estão incluídas nas seguintes notas explicativas:Nota explicativa nº 7 - critério de provisionamento: a mensuração de perdas estimadas comope-rações de crédito;Nota explicativa nºs 4, 5 e 1 - estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeirosede perdas por redução ao valor recuperável (impairment) de títulos e valoresmobiliários classifica-dos nas categorias de títulos mantidos até o vencimento e ativos não financeiros;Nota explicativa nº 15 - cálculo de provisões para pagamentos de obrigações com planos de previ-dência complementar, devido a premissas atuariais;Nota explicativa nº 9 - determinação da vida útil de determinados ativos.Nota explicativa nº 20 (b) - reconhecimento de ativos fiscais diferidos: disponibilidade de lucro tribu-tável futuro contra o qual prejuízos fiscais possam ser utilizados e diferenças temporárias absorvidasem umprazo previsível, quando aplicável; e Notas explicativas 12 (d) - reconhecimento emensura-ção de provisões para riscos cíveis, fiscais e trabalhistas: principais premissas sobre a probabilidadede perda e das estimativas quanto aos valores prováveis de desembolsos.b. Base de mensuraçãoAs demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico, com exceção dacarteira de títulos e valores mobiliários classificados como mantidos para negociação, que sãoavaliados pelo valor justo.c. Moeda funcionalAs demonstrações contábeis são apresentadas em Reais e todos os valores arredondados paramilhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.3 Principais políticas contábeisAs principais práticas contábeis adotadas para elaboração das demonstrações financeiras foram:a. Apuração do resultadoO resultado é apurado com base no regime de competência. As operações com taxas prefixadassão registradas pelo valor de resgate e as receitas e despesas correspondentes ao período futurosão apresentadas em contas redutoras dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesasde natureza financeira são contabilizadas pelo critério pro rata dia e calculadas combase nométodoexponencial.

Nota 30.06.2016 30.06.2015

ATIVOCirculante 3.244.159 2.937.882Disponibilidades 3.d 160.020 176.085Aplicações interfinanceiras de liquidez 4 771.274 577.077Aplicações no mercado aberto 386.727 482.288Aplicações em depósitos interfinanceiros 384.547 94.789Títulos e valores mobiliários 5 518.907 600.911Carteira própria 508.016 524.439Vinculados a compromisso de recompra 4.577 73.011Vinculados a prestação de garantia 6.314 3.461Relações interfinanceiras 6 118.856 107.313Pagamentos e recebimentos a liquidar 8.098 8.053Depósitos no Banco Central 109.900 98.399Correspondentes 858 861Operações de crédito 7 1.469.601 1.303.366Setor privado 1.537.730 1.387.645(Provisão para créditos de liquidação duvidosa) (68.129) (84.279)Outros créditos 8 201.255 169.336Carteira de Câmbio - 1.029Rendas a receber 1.176 1.364Diversos 206.168 172.729(Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa) (6.089) (5.786)Outros valores e bens 4.246 3.794Outros valores e bens 3.210 4.034(Provisões para desvalorizações) (1.578) (2.484)Despesas antecipadas 2.614 2.244Realizável em longo prazo 2.278.386 2.164.218Títulos e valores mobiliários 5 143.361 277.154Carteira própria 143.361 277.154Relações interfinanceiras 6 55.743 52.913SFH - Sistema Financeiro da Habitação 55.743 52.913Operações de crédito: 7 1.936.010 1.737.903Setor privado 2.023.722 1.847.138(Provisão para créditos de liquidação duvidosa) (87.712) (109.235)Outros créditos 8 143.272 96.248Diversos 143.272 96.248Permanente 123.386 114.815Investimento 33 33No exterior 4 4Outros investimentos 167 167(Provisão para perdas) (138) (138)Imobilizado de uso 9 52.985 58.993Imóveis de Uso 46.156 45.839Outras imobilizações de uso 101.064 97.829(Depreciações acumuladas) (94.235) (84.675)Intangível 70.368 55.789Ativos intangíveis 89.190 67.632(Amortização acumulada – intangível) (18.822) (11.843)TOTAL DO ATIVO 5.645.931 5.216.915

Nota 30.06.2016 30.06.2015PASSIVO

Circulante 4.070.900 4.116.930Depósitos 10 3.355.091 3.820.348Depósitos à vista 646.463 879.603Depósitos de poupança 763.233 781.767Depósitos interfinanceiros 299.748 159.703Depósitos a prazo 1.645.647 1.999.275Captação no mercado aberto 274.567 73.039Carteira própria 4.566 73.039Carteira de terceiros 270.001 -Relações interfinanceiras 24.046 23.021Recebimentos e pagamentos a liquidar 23.846 22.823Correspondentes 200 198Relações interdependências 414 419Recursos em trânsito de terceiros 414 419Emissão de títulos 11 190.435 7.270Recursos de letras financeiras 190.435 7.270Obrigações por empréstimos - 950Empréstimo no exterior - 950Obrigações p/ repasses no País – Instit. Oficiais 675 1.019BNDES 675 1.019Outras obrigações 12 225.672 190.864Cobrança e arrecadação detributos e assemelhados 23.779 21.974Sociais e estatutárias 173 121Fiscais e previdenciárias 25.631 24.489Diversas 176.089 144.280Exigível em longo prazo 821.840 492.207Depósitos 10 765.033 314.084Depósitos a prazo 765.033 314.084Emissão de títulos 11 52.247 165.192Recursos de letras financeiras 52.247 165.192Outras obrigações 12 4.560 12.931Diversas 4.560 12.931Patrimônio líquido 13 753.191 607.778Capital social 691.762 480.478Reserva de lucro - 88.838Lucros acumulados 61.429 38.462Total do Passivo 5.645.931 5.216.915

BALANÇO PATRIMONIAL

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASRELATIVAS AO 1º SEMESTRE, FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2016. (EM MILHARES DE REAIS)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Rubricas correspondentes 30.06.2016 30.06.2015Disponibilidades emmoeda nacional 159.588 175.950Disponibilidades emmoeda estrangeira 432 135Total de disponibilidades (caixa) 160.020 176.085Aplicações interfinanceiras de liquidez 359.948 482.288Total de caixa e equivalentes de caixa 519.968 658.373

Page 3: RELATÓRIO DAADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas eClientes, 1 ... · BR-1, esta alteração ocorreu devido aatualização emudança no mapa de equivalênciados ratings da escala global(GSR)

BANCO DO ESTADO DO PARÁ S.A. - COMPANHIAABERTA • CNPJ 04.913.711/0001-08 • NIRE 15300000114Avenida Presidente Vargas, nº 251, Centro – CEP 66.010-000 – Belém-Pará

Títulos 30.06.2016 30.06.2015

Livres 651.377 801.593Letras Financeiras do Tesouro (renda fixa) 473.332 394.211CVS 140.840 150.982Letras imobiliárias 34.684 254.821Cotas de fundos de empresas (i) 2.521 1.579Vinculados a operações compromissadas 4.577 73.011Letras Financeiras do Tesouro 4.577 73.011Vinculados à prestação de garantia 6.314 3.461Letras Financeiras do Tesouro 6.314 3.461Total 662.268 878.065Circulante 518.907 600.911Realizável em longo prazo 143.361 277.154

30.06.2016 30.06.2015Saldono iníciodosemestre (158.514) (174.364)Provisões constituídas (a) (85.909) (214.013)Reversões deprovisões (a) 46.029 132.668Valores baixados ou compensados comcréditos 42.554 62.465Provisãoparaperdasnasoperaçõesdecrédito (155.841) (193.244)Saldono iniciodosemestre - outros créditos 908 (842)Provisões constituídas (27) (44)Reversões deprovisões 134 107Provisão para perdas emoutros créditos c/caract. crédito (Nota 8) (801) (779)Total provisãoparaperda comoperaçõesdecrédito (156.642) (194.023)Circulante (68.930) (85.058)Realizável em longoprazo (87.712) (109.235)

30.06.2016 30.06.2016CirculanteCarteira de câmbio - 1.028Rendas a receber 1.176 1.364Serviços prestados a receber 1.155 1.342Outras rendas a receber 22 22Diversos 206.167 172.729Adiantamento e antecipações salariais 8.706 6.871Adiantamento para pagamento 28.294 15.163Crédito tributário - IR/CSLL (a) 18.870 15.150Devedores por compra de valores - 877Devedores por depósitos em garantia (b) 42.505 46.316Imposto e contribuições a compensar 2.962 1.825Pagamentos a ressarcir 11.973 2.012Título e crédito a receber (c) (Nota 7.1) 34.169 35.847Devedores diversos – País (d) 58.688 48.668Provisão para outros créditos de liquidação duvidosa (6.089) (5.785)Com características de concessão de créditos –BANPARÁMastercard (801) (815)Sem características de concessão de créditos (5.288) (4.970)Total do circulante 201.255 169.336Demonstrações Financeiras – Junho/2016 30Realizável em longo prazoCrédito tributário - IR/CSLL (a) 14 3.272 96.248Total realizável em longo prazo 143.272 96.248Total 344.527 265.584

30.06.2016 30.06.2015BANPARÁMastercardBANPARÁMastercardValores aFaturar 3.960 4.150Faturados aReceber 10.899 11.348Parcelado Lojista aAgendarBandeira 17.841 19.788CartãoBANPARÁParcelado sem juros 1.469 -Total 34.169 35.286

IMOBILIZADO Taxa Valor Adições Baixas Transferências Depreciação ValorDEUSO anual patrimonial Patrimonial

31.12.2015 30.06.2016Móveis e equip.estoque - 3.335 - - (1.451) - 1.884Imobilizaçõesem cursos - 3.347 239 - (59) - 3.527Imóveis em uso 4 8.553 94 (10) - (97) 8.540Móveis e equip.de uso 10 8.916 753 (82) 59 (664) 8.982Sistema decomunicação 20 3.584 23 (23) - (226) 3.358Sistema de proc.de dados 20 26.392 3 (38) 1.451 (4.627) 23.181Sistema desegurança 10 3.299 485 (50) - (278) 3.456Sistema detransporte 20 108 - - - (51) 57TOTAL 57.534 1.598 (203) 0 (5.943) 52.986INTANGIVEL Taxa Valor Adições Baixas Transferências Amortização Valor

anual patrimonial Patrimonial31.12.2015 30.06.2016

Intangível /Software 20 29.075 11.742 (366) - (4.369) 36.082

Intangível emCurso - 31.928 2.957 (598) - 34.287TOTAL 20 26.672 10.026 (84) - (7.539) 29.075

IMOBILIZADO Taxa Valor Adições Baixas Transferências Depreciação ValorDEUSO anual patrimonial Patrimonial

31.12.2014 30.06.2015Móveis e equip.estoque - 8.138 (3.625) 4.513Imobilizaçõesem cursos - 3.386 510 (104) (450) 3.642Imóveis em uso 4 9.275 450 (754) 8.971Móveis e equip.de uso 10 7.468 1.641 (400) (162) (586) 7.961Sistema decomunicação 20 2.431 345 (8) (159) 2.609Sistema de proc.de dados 20 25.550 7.745 (4.707) 3.692 (4.366) 27.914Sistema desegurança 10 3.111 491 (66) 73 (253) 3.356Sistema detransporte 20 30 22 (24) 28TOTAL 59.689 10.732 (5.285) - (6.142) 58.994INTANGIVEL Taxa Valor Adições Baixas Transferências Amortização Valor

anual patrimonial Patrimonial31.12.2014 30.06.2015

Intangível /Software 20 26.672 4.652 - - (3.587) 27.737Intangível emCurso 24.521 3.531 2 8.052TOTAL 20 51.193 8.183 - - (3.587) 55.789

30.06.2016 30.06.2015Saldo inicial 123.454 81.583Renegociação/Recuperação 57.950 63.514Recebimentos/Baixas (43.447) (37.663)Saldofinal 137.957 107.434ProvisãoparaCréditosdeLiquidaçãoduvidosa 67.318 60.276Percentual deProvisionamentodaCarteira deRenegociação 48,80% 56,11%

Vencimento Àvista Âprazo Interfinanceiros Poupança 31.12.2015 31.12.2014Semvencimento 646.463 - - - 646.463 1.662.714Até 30dias - 41.146 144.225 763.233 948.604 141.360De31a60dias - 38.734 - - 38.734 40.463De61a90dias - 39.826 22.288 - 62.114 113.142De91a180dias - 234.046 - - 234.046 644.424De181a360dias - 1.291.895 133.235 - 1.425.130 1.218.245Acimade360dias - 765.033 - - 765.033 314.084Total 646.463 2.410.680 299.748 763.233 4.120.124 4.134.432

Composição Àvista Âprazo Interfinanceiros Poupança 30.06.2016 30.06.2015Sociedades ligadas 325.584 1.382.592 - - 1.708.176 1.813.033Pessoas físicas 213.886 481.285 - 734.815 1.429.986 1.303.301Invest. institucionais 357 23.570 299.748 - 323.675 428.178Pessoas jurídicas 75.895 371.104 - 28.418 475.417 564.939Governomunicipal 25.213 152.129 - - 177.342 17.781Outros 5.528 - - - 5.528 7.200TOTAL 646.463 2.410.680 299.748 763.233 4.120.124 4.134.432

30.06.2016 30.06.2015Depósitos de poupança 28.838 26.959Depósitos interfinanceiros 17.338 11.901Depósitos a prazo 136.529 133.405Depósitos judiciais 225 1.070Operações compromissadas – Carteira própria e Terceiros 15.222 11.242Letras financeiras 16.556 10.376FundoGarantidor de Créditos (FGC) 2.780 3.951TOTAL 217.488 198.904

q. TributosAs provisões para imposto de renda, contribuição social, PIS/PASEP e COFINS, constituídasàsalíquotas a seguir discriminadas, consideraram as bases de cálculo previstas na legislaçãovigente para cada tributo:

A contribuição social sobre o lucro foi calculada até agosto de 2015, considerando a alíquota de15%. Para o período compreendido entre setembro de 2015 e dezembro de 2018, a alíquota foialterada para 20%, conforme Lei no 13.169/15, retornando à alíquota de 15% a partir de janeirode 2019.Os ativos fiscais diferidos (créditos tributários) e os passivos fiscais diferidos são constituídospela aplicação das alíquotas vigentes dos tributos sobre suas respectivas bases, observando-sea alteração da alíquota da CSLL conforme Lei nº 13.169/15. Para constituição, manutenção ebaixa dos ativos fiscais diferidos são observados os critérios estabelecidos pela Resolução CMNn.º 3.059/2002, alterados pelas Resoluções CMN n.º 3.555/2006 e CMN n.º 4.192/2013, e estãosuportados por estudo de capacidade de realização.

r. Benefícios a empregadosOs benefícios a empregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os empregadosatuais, são reconhecidos por competência de acordo com os serviços prestados. Os benefíciospósemprego, relacionados a complemento de aposentadoria e assistênciamédica, de responsabi-lidade do Banco, são avaliados de acordo com os critérios estabelecidos na forma daDeliberaçãoCVM nº 695/2012.Nos planos de contribuição definida, o risco atuarial e o risco dos investimentos são dos partici-pantes. Sendo assim, a contabilização dos custos é determinada pelos valores das contribuiçõesde cada período que representam a obrigação do Banco. Consequentemente, nenhum cálculoatuarial é requerido na mensuração da obrigação ou da despesa e não existe ganho ou perdaatuarial. Nos planos de benefício definido, o risco atuarial e o risco dos investimentos recaemparcial ou integralmente na Instituição patrocinadora. Sendo assim, a contabilização dos custosexige amensuração das obrigações e despesas do plano, existindo a possibilidade de ocorreremganhos e perdas atuariais, podendo originar o registro de um passivo quando o montante dasobrigações atuariais ultrapassa o valor dos ativos do plano de benefícios ou de um ativo quandoomontante dos ativos supera o valor das obrigações do plano. Nesta última hipótese, o ativo so-mente deverá ser registrado quando existirem evidências de que este poderá reduzir efetivamenteas contribuições da patrocinadora ou que será reembolsável no futuro.

s. Outros ativos e passivosDemais passivos circulantes e não circulantes - são demonstrados pelos valores conhecidosou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, ajustados ao seuvalor presente.As férias, vencidas e proporcionais, os abonos e as folgas estão integralmente provisionadosmensalmente, incluindo-se os encargos aplicáveis.

t. Eventos subsequentesCorrespondemaos eventos ocorridos entre a data-base dasDemonstrações Financeiras e a datade autorização para a sua emissão.São compostos por:• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam nadata- base das Demonstrações Financeiras; e• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiamna data-base das Demonstrações Financeiras.

Não houve qualquer evento subsequente relevante para as Demonstrações Financeiras encer-radas em 30 de junho de 2016.

u. Demonstrações do valor adicionadoO Banco elaborou demonstração do valor adicionado (DVA) nos termos do pronunciamentotécnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parteintegrante das Demonstrações Financeiras.

4.Aplicações interfinanceiras de liquidez.As aplicações interfinanceiras de liquidez têm a seguinte composição:

Continuação das NOTAS EXPLICATIVAS:

a. Em 30 de junho de 2016, os saldos de títulos em posição bancada somam o montante deR$117.091 (R$482.288 em30 de junho de 2015); o saldo emposição financiada soma omontantede R$269.636, não possuindo saldo no mesmo período do ano anterior. Do total dos depósitosinterfinanceiros em 30 de junho de 2016, o montante de R$359.948 (R$482.288 em 30 de junhode 2015) referem-se a aplicações com vencimentos iguais ou inferiores a 90 dias da data daaplicação, sem expectativa demudança significativa de valor e resgatáveis a qualquer momento,portanto, foram considerados como equivalentes de caixa.

Rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez

Títulos 30.06.2016 30.06.2015

Aplicações no mercado aberto (a) 386.727 482.288Posição bancada (a): 117.091 482.288Letras Financeiras do Tesouro 11.003 36.501Letras do Tesouro Nacional 2.099 166.358Nota do Tesouro Nacional 103.989 279.429Posição financiada (a) 269.636 -Notas do tesouro nacional 269.636Aplicações em Depósitos interfinanceiros: 384.547 94.789Não ligadas vinculadas ao crédito rural 375.497 94.789Não ligadas 9.050 -Total 771.274 577.077

30.06.2016 30.06.2015

Posição Bancada 66.409 97.020

Posição Financiada 8.409 -

Depósitos Interfinanceiros 12.282 6.209

Total 87.100 103.229

As rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez estão classificadas na demonstração doresultado como resultado de aplicações interfinanceiras e operações com títulos e valores mo-biliários.5. Títulos e valoresmobiliáriosa. Classificação por tipo de papel:

Títulosparanegociação (i) 34.684 - 31.086 222.070 231.068 518.907 725.504Títulospúblicos 34.684 - 31.086 222.070 231.068 518.907 725.504Letras de crédito imobiliário 34.684 - - - - 34.684 254.821Letras financeiras do tesouro - - 31.086 222.070 231.068 484.223 470.683TítulosMantidosatéovencimento (ii) - - - - 143.361 143.361 152.561Títulospúblicos - - - - 140.840 140.840 150.982CVS - - - - 140.840 140.840 150.982Títulosprivados - - - - 2.521 2.521 1.579Cotasde fundosdeempresas - - - - 2.521 2.521 1.579TOTAL30.06.2016 34.684 - 31.086 222.070 374.428 662.268 -TOTAL30.06.2015 464.146 136.765 - 124.593 152.561 878.065

Até3 3a12 1a3 3a5 5a15 TOTAL TOTALmeses meses anos anos anos 30/06/2016 30/06/2015

(i) Objetivando promover o desenvolvimento daAmazônia, o Banpará investe no Fundo de Investi-mento emParticipações (FIPAmazônia), cujo objetivo é promover o desenvolvimento sustentáveldaAmazônia proporcionando desenvolvimento social, econômico e ambiental. O regulamento dofundo estabelece que a obrigatoriedade demanter o investimento por 12 anos sendo prorrogadopor mais 03.b. Classificação por categoria e vencimento:

(i) Os Títulos e Valores Mobiliários classificados como disponíveis para negociação, com venci-mentos iguais ou inferiores a 90 dias da data da aplicação, com exceção das Letras de créditoimobiliário, são considerados como equivalentes a caixa. Para fins de publicação, os títulos deno-minados para negociação são apresentados apenas no ativo circulante, conforme § único do art.7º da Circular BACEN nº 3.068/2001.Os títulos FIP e CVS estão classificados comoMantidos até o Vencimento.(ii) Em conformidade com a circular BACEN nº 3.068/2001, o Banpará declara ter capacidadefinanceira e intenção demanter, até o vencimento, os títulos classificados na categoria “mantidosaté o vencimento”.c. Quantos aos ajustes demarcação amercado

Conforme os níveis de informação namensuração ao valor justo, as técnicas de avaliação utiliza-das pelo Banpará são as seguintes:Nível 1 – são usados preços cotados emmercados ativos para instrumentos financeiros idênticos.Um instrumento financeiro é considerado como cotado em ummercado ativo se os preços cota-dos estiverem pronta e regularmente disponíveis, e se esses preços representarem transaçõesde mercado reais e que ocorrem regularmente numa base em que não exista relacionamentoentre as partes.Nível 2 – são usadas outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preçossão cotados emmercados não ativos ou para ativos e passivos similares, ou são usadas outrasinformações que estão disponíveis ou que podem ser corroboradas pelas informações observa-das nomercado para suportar a avaliação dos ativos e passivos.Nível 3 – são usadas informações na definição do valor justo que não estão disponíveis no mer-cado. Se omercado para um instrumento financeiro não estiver ativo, o Banco estabelece o valorjusto usando uma técnica de valorização que considera dados internos, mas que seja consistentecom asmetodologias econômicas aceitas para a precificação de instrumentos financeiros.e. Rendas com títulos e valores e mobiliários

Composição:(a)Os depósitos no BACEN são compostos, basicamente, de recolhimentos compulsórios querendem atualização monetária com base em índices oficiais e juros, com exceção dos decorren-tes de depósitos à vista que não são remunerados. A Circular BACEN nº 3.757 de 28 de maiode 2015 permite que as instituições financeiras que possuam Patrimônio de Referência inferiora R$5.000.000 (cinco bilhões) deduzam, até 24 de junho de 2016, o montante de R$200.000(duzentos milhões) da exigibilidade sobre depósito de poupança.(b)Os créditos vinculados ao SFH correspondem aos valores residuais de contratos encerrados,habilitados e homologados pela Caixa Econômica Federal (CEF) e em processo de emissão dostítulos CVS pela STN. OBanco possui, na carteira de FCVS, omontante de R$55.743, referentesa 290 contratos.Atualmente, esses contratos rendem juros de 3,12% e 6,17%ao ano, acrescidosde atualização monetária de acordo com a variação da Taxa de Referência (TR). Esses créditostêm seus saldos mensurados pelos valores efetivamente reconhecidos pela CEF.7. Operações de crédito7.1. Composição da carteira com característica de concessão de crédito:a. Por tipo de Operação

b. Por faixas de vencimento e nível de risco:

c. Por Setores de Atividade

i) Empréstimos expandidos por segmento e tipo de pessoa

d. Concentração dos Principais Devedores

Para negociação 519.993 518.907 (2.250) (1.086)Letras de crédito imobiliário 34.972 34.684 (2.242) (288)Letras financeiras do tesouro 485.021 484.224 (308) (797)Mantidos até o vencimento (i) 143.361 108.532 (52.908) (34.829)CVS 140.840 106.011 (52.908) (34.829)Cotas de fundos de empresas 2.521 2.521 - -

30.06.2016 30.06.2015 30.06.2016Custo Mercado

i. Os títulosmantidos até o vencimento são registrados pelo custo de aquisição, e acrescidos pelosrendimentos auferidos em contrapartida ao resultado do exercício.d. Quanto aos níveis de informação namensuração ao valor justo

OBanconãoparticipa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. Em30de junhode2016eem2015,oBanconãopossuíaqualquer saldonão registradodeoperaçõesdessanatureza.6.Relações interfinanceiras

30.06.2016 30.06.2015CirculanteDepósitos à vista 646.463 879.603Depósitos do público 290.137 536.500Depósitos de instituições financeiras 357 372Depósitos vinculados 9.090 9.758Depósitos de Governo 346.880 332.973

Depósitos a prazo 1.645.647 1.999.275Depósitos de poupança 763.233 781.767Depósitos interfinanceiros 299.748 159.703Total do circulante 3.355.091 3.820.348Realizável em longo prazoDepósitos a prazo 765.033 314.084Total exigível em longo prazo 765.033 314.084TOTAL 4.120.124 4.134.432

Letras Financeiras do Tesouro 30.06.2016 30.06.2015Recompras a Liquidar - Carteira Própria 4.566 73.039Recompras a Liquidar - Carteira de Terceiros 270.001 -Total 274.567 73.039

30.06.2016 30.06.2015CirculanteRecursos de Letras Financeiras 190.435 7.270Total do circulante 190.435 7.270Realizável em longo prazoRecursos de Letras Financeiras 52.247 165.192Total exigível em Longo prazo 52.247 165.192TOTAL 242.682 172.462

TVM disponíveis para negociação,a valor demercado 518.907 484.224 34.684 -Letras de crédito imobiliário 34.684 - 34.684Letras financeiras do tesouro 484.224 484.224 - -TOTAL 518.907 484.224 34.684 -

TVM disponíveis para negociação,a valor demercado 725.504 470.683 254.821 -Letras de crédito imobiliário 254.821 - 254.821 -Letras financeiras do tesouro 470.683 470.683 - -TOTAL 725.504 470.683 254.821 -

Saldo em30.06.2016 Nível 1 Nível 2 Nível 3

7.2. Provisões para perdas em operações de créditoAs operações de crédito estão classificadas em ordem crescente de risco e, com base nessaclassificação, constituiu-se provisão para créditos de liquidação duvidosa a taxas que variam entre0,5% e 100%, em razão da classificação das operações por ordem de risco, cuja movimentaçãoé demonstrada a seguir:

AA A B C D E F G H 06.2016 06.2015ParcelasVincendas(A Vencer) - 3.338.319 24.484 63.564 11.659 5.880 12.020 5.505 85.579 3.547.010 3.187.370

Até30dias - 167.240 4.294 7.024 1.309 701 626 500 6.284 187.979 171.19431a60dias - 65.770 2.459 3.767 509 254 236 214 4.212 77.421 71.65761a90dias - 141.328 1.950 3.693 600 286 288 246 4.421 152.812 137.78991a180dias - 438.174 4.436 7.869 1.249 663 906 629 11.029 464.955 409.954

181a360dias - 594.439 3.723 10.551 1.879 965 3.093 992 16.324 631.965 541.741Acimade360dias - 1.927.372 7.401 29.803 5.617 2.780 6.504 2.744 41.501 2.023.722 1.847.138

Parcelasvencidasaté14dias - 3.996 221 857 497 230 367 180 1.807 8.156 7.897

ParcelasVencidas - - 1.303 2.595 2.324 2.074 2.407 2.102 35.806 48.612 84.89715a30dias - - 1.303 677 36 29 32 23 538 2.639 4.19731a60dias - - - 1.918 741 367 402 290 2.887 6.605 8.67761a90dias - - - - 1.547 377 370 265 2.616 5.175 9.54191a180dias - - - - - 1.301 1.602 1.524 8.829 13.255 22.535

181a360dias - - - - - - - - 19.073 19.073 33.499

Acima de360 dias - - - - - - - - 1.863 1.863 6.448

Total em06.2016 - 3.338.319 25.787 66.158 13.984 7.955 14.427 7.607 121.385 3.595.621Total em06.2015 - 2.975.867 25.9377 61.467 16.863 9.193 14.944 8.462 159.532 3.272.267

30.06.2016 % 30.06.2015 %PessoasFísicas 3.571.631 99,33 3.197.138 99, 14Pessoas Jurídicas 18.180 0,51 67.740 0,66Rural 5.258 0,15 6.577 0,18Habitação - 0,00 10 -Fomento 552 0,02 802 0,02Total 3.595.621 100,00 3.272.267 100,00

30.06.2016 30.06.2015PessoaFísica 3.537.302 3.160.799Consignados 2.468.615 2.245.377Banparacard 801.522 653.028Chequeespecial 6.135 11.980Cartão de crédito 19.684 24.717Sazonais 63.707 52.153Outros 177.638 173.545PessoaJurídica 18.061 65.904Chequeempresarial 5.532 22.594Capital deGiro 672 10.135Outros 11.856 33.175TOTAL 3.555.363 3.226.703

30.06.2016 % 30.06.2016 %Principal devedor 3.051 0,08 7.652 0,2310 maiores devedores 10.171 0,28 23.803 0,7320maiores devedores 11.210 0,31 18.920 0,5850maiores devedores 21.969 0,61 24.340 0,74100maiores devedores 33.981 0,95 34092 1,04Demais devedores 3.515.239 97,76 3.163.460 96,67Total 3.595.621 100,00 3.272.267 100,00

8. Outros créditos

(a)Os créditos tributários de IR e CSLLnomontante de R$162.142 foram constituídos e registra-dos com base nos fundamentos demonstrados na Nota Explicativa nº 20(b). A variação reflete aativação e a realização de crédito tributário até 30.06.2016.(b)Os saldos de devedores por depósitos em garantia estão relacionados aos questionamentosjudiciais de natureza trabalhista, cível e fiscal. Os valores estão demonstrados naNota Explicativanº 12(d). O aumento corresponde à atualização dos depósitos judiciais.(c) O saldo de Título e Crédito a Receber – Com Característica de Concessão de Crédito –BANPARÁMastercard/Cartão BANPARÁ no valor deR$34.169 (R$35.286 em30.06.2015) estãoassim distribuídos:

(d)O montante de Devedores Diversos – País compreende substancialmente ao subtítulo Tran-sitória de Consignado, com saldo de R$48.404 (R$40.851 em 30 de junho de 2015), e registra osvalores correspondentes às parcelas de empréstimos consignados, cujas liquidações ocorrem naprimeira quinzena domês subsequente, com o repasse dos órgãos consignantes.9. Imobilizado de uso e intangívelAAdministração entende que não há evidências de que esses bens estejam registrados contabil-mente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda.O intangível é composto basicamente por Software, os quais são registrados ao custo, deduzi-do da amortização pelo método linear durante a vida útil estimada em 20% ao ano, a partir dadata da sua disponibilidade para uso e ajustado por redução ao valor recuperável (impairment),quando aplicável.

30.06.2016 30.06.2015Operações de CréditoAdiantamentos a Depositantes 279 691Empréstimos (i) 3.555.363 3.226.703Financiamentos 510 775Financiamentos Rurais eAgroindustriais 5.300 6.604Financiamentos Imobiliários - 10Total de operações de crédito 3.561.452 3.234.783Outras rubricasTítulos e Créditos a Receber (Nota 8) 34.169 35.847Operações de Câmbio - 760Devedores por Compras de Valores e Bens - 877Total em outras rubricas 34.169 37.484Total da Carteira de Crédito 3.595.621 3.272.267Circulante 1.571.899 1.425.129Realizável em longo prazo 2.023.722 1.847.138

10. Depósitos e captações domercado aberto10.1 Depósitosa. Composição por tipo de deposito:

Os depósitos de poupança são atualizados pela variação da TR e acrescidos de juros de 6% aoano quando a TR for maior que 8,5% ao ano, ou por 70% da Taxa SELIC quando a TR for menorque 8,5% ao ano; os depósitos a prazo são remunerados à taxa do CDI com vencimentos de 60,180, 360 e acima de 360 dias.OBancomantém com os Bancos: Banco Cooperativo do Brasil – Bancoob e Banco CooperativoSICREDI S.A - SICREDI Acordo de Compensação e Liquidação de Obrigações, no âmbito doSistemaFinanceiro Nacional, ao amparo daResoluçãoCMNnº 3.263, de 24 de fevereiro de 2005,e do artigo 30 daMedida Provisória nº 2.192-70, de 24 de agosto de 2001.b. Composição dos depósitos por vencimentos:

Saldo em30.06.2015 Nível 1 Nível 2 Nível 3

30.06.2016 30.06.2015Rendas de títulos de renda fixa 36.686 43.797Rendas de títulos de renda variável 187 231Ajustes positivos (negativos) ao valor de mercado TVM 492 (1.098)TOTAL 37.366 42.930

30.06.2016 30.06.2015Direitos junto à participação de sistemas de liquidação 8.098 8.053Relações com correspondentes 858 861Recolhimentos de recursos do Crédito Rural – BACENReservas compulsórias em espécie – BACEN (a) 71.881 88.103Recolhimentos sobre depósitos de poupança – BACEN (a)SFH – Créditos junto ao FCVS (b) 55.743 52.913Outros depósitos compulsórios – Crédito rural ResoluçãoBACEN nº3.310/2005 38.019 10.296Total 174.599 160.226Circulante 118.856 107.313Realizável em longo prazo 55.743 52.913

(a)Políticas de concessão de créditos foram revisadas, principalmente quanto aos critérios deliberação de crédito à Pessoa Jurídica, que ficaram mais rígidas, o que diminuiu o saldo dessacarteira, conforme visto no quadro 7.1 c, impactando diretamente na redução da constituição daperda com crédito de liquidação duvidosa - PCLD7.3 Movimentação da Carteira de Renegociação/Recuperação

30.06.2016 30.06.2015Adiantamento a depositante 221 529Empréstimo 601.832 521.781Financiamento com interveniência 10 15Recuperação de crédito baixado comoprejuízo 16.085 28.387Financiamentos rurais 266 211Financiamentos e empreendimentos imobiliários 56 77Total 618.470 551.000

7.4 Rendas de operações de crédito

c. Composição por segmento de mercado:

d. Captação no mercado abertoObrigações sobre valores tomados no mercado a curto prazo, lastreado por títulos da carteiraprópria e terceiros, composto da seguinte forma:

e. Despesas de captação:

11. Emissão de títulos

Tributos AlíquotasImposto de renda 15%Adicional de imposto de renda 10%Contribuição Social sobre o Lucro – até agosto de 2015 15%Contribuição Social sobre o Lucro – a partir de setembro de 2015 20%PIS/PASEP 0,65%COFINS 4%ISS 5%

Page 4: RELATÓRIO DAADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas eClientes, 1 ... · BR-1, esta alteração ocorreu devido aatualização emudança no mapa de equivalênciados ratings da escala global(GSR)

BANCO DO ESTADO DO PARÁ S.A. - COMPANHIAABERTA • CNPJ 04.913.711/0001-08 • NIRE 15300000114Avenida Presidente Vargas, nº 251, Centro – CEP 66.010-000 – Belém-Pará

30.06.2016 30.06.2015CirculanteCobrança e arrecadação de tributos e assemelhados 23.779 21.974Sociais e estatutárias 173 121Fiscais e previdenciárias 25.631 21.655Negociação e intermediação de valores Cheque administrativo 653 538Contrato de assunção de obrigações 2.947 2.144Obrigações para contribuições ao SFH 1 2Obrigações por convênios 10.293 9.920Obrigações por prestação de serviços 8.415 6.349Provisão para pagamentos a efetuar (a) 78.832 64.583Credores diversos – País (b) 36.456 38.536Passivo contingente – Trabalhista (c) 25.139 10.325Passivo contingente – Cível (c) 10.148 11.301Passivo contingente – Tributário (c) 2.802 2.834Passivo contingente – Cessão de crédito rural com coobrigação 403 582Total do circulante 225.672 190.864Exigível em longo prazoProvisão para pagamentos a efetuar (a) 4.560 12.931Total exigível em longo prazo 4.560 12.931TOTAL 230.232 203.795

30.06.2016 30.06.2015CirculanteProvisão comPessoal 35.989 34.527Provisão comPLR 11.791 7.600ObrigaçãoAtuarial 12.241 10.059Provisão para outras despesas administrativas 17.869 11.073Outros 942 1.324Total do circulante 78.832 64.583Exigível em longo prazoObrigação atuarial 4.560 12.931Total do exigível e longo prazo 4.560 12.931TOTAL 83.392 77.514

30.06.2016 31.12.2013Fiscais e Fiscais e

Trabalhista Cível Previdenciárias Trabalhista Cível PrevidenciáriasNo iníciodo exercício 15.278 11.387 3.023 2.513 10.084 2.699Atualizaçãomonetária 1.093 965 230 885 1.071 135Constituições 10.486 11 - 7.907 283 -Reversões (1.700) (20) (451) (980) (51) -Pagamentos (18) (2.195) - - (86) -No final doSemestre 25.139 10.148 2.802 10.325 11.301 2.834

Espécie e Ações não em Ações em Total de %Ações emClasse deAção circulação 1 circulação 2 ações circulação

ON 9.519.442 2.207 9.521.649 0,000232

30.06.2016 30.06.2015Estado do ParáDepósitos à vista - (Nota Explicativa n°10 c) 325.584 319.488Depósitos a prazo - ( Nota Explicativa n° 10 c) 1.383.824 1.493.545Caixa de previdência e assistência dos funcionáriosdo Banpará - CAFBEPDepósitos à vista 19 15Obrigações sociais e por convênio (Nota explicativa n° 15.2 c) 16.801 22.990

30.06.2016 30.06.2015Remuneração comos administradoresDiretoria 797 783Conselho deAdministração 142 135Conselho Fiscal 58 70

31.12.2015 31.12.2014Participação nos Lucros e resultadosAdministradores 207 108

Probabilidade de perda Trabalhista Cível Tributárias 30.06.2016 30.06.2015Provável 25.139 10.148 2.802 38.089 24.460Possível (ii) 52.200 - - 52.200 44.968TOTAL 77.339 10.148 2.802 90.289 69.428

30.06.2016 30.06.2015Ações Quantidade Depósitos Quantidade Depósitos

de ações judiciais (R$) de ações Judiciais (R$)Cíveis (i) 1.525 17.380 1.460 18.223Trabalhistas (ii) 194 4.655 206 3.195Tributárias (iii) 18 20.470 26 24.898Total 1.737 42.505 1.692 46.316

DESCRIÇÃO 30.06.2016 30.06.2015IR CSLL IR CSLL

Resultado antes datributação e participações 124.253 164.970 100.580 133.626Juros s/Capital Próprio (12.621) (12.621) (7.671) (7.671)Base de Cálculo 111.632 152.349 92.909 125.955Adições (Exclusões) 66.493 25.828 105.476 72.480Lucro Tributável antes dasCompensações 178.125 178.178 198.385 198.435

Base de Cálculo apósCompensações 178.125 178.178 198.385 198.435

Alíquota Normal (15%e20%) 26.719 35.636 29.758 29.765Adicional do Impostode Renda (10%) 17.800 - 19.826 -Valores Devidos 44.519 35.636 49.584 29.765Programa deAlimentaçãoao Trabalhador (78) - (70) -

Incentivos Fiscais (238) - (200) -Prorrogação da LicençaMaternidade (136) - (107) -Vale Cultura (267) - (225) -IR e CSLL a Pagar 43.800 35.636 48.982 29.765

12. Outras obrigações

(a) As principais provisões constituídas no período que compõem o saldo da rubrica “Provisõespara pagamentos a efetuar” são:

(b) Em 30 de junho de 2016 os valores registrados em credores diversos- país é composto emsua maioria pelas obrigações com a operadora do cartão de crédito BANPARÁMastercard pelomontante de R$34.212 (R$36.266 em 30.06.2015).(c) Provisão para riscos cíveis, fiscais e trabalhistas: O Banco é parte em processos judiciais, denaturezas trabalhistas, cíveis e fiscais, decorrentes do curso normal de suas atividades.Aprovisãopara passivos contingentes envolve ações trabalhistas e cíveis e cessão de crédito rural, comcoobrigação, e de câmbio, as quais são avaliadas e revisadas mensalmente com embasamentonas opiniões de seus assessores jurídicos. AAdministração do Banco entende que a provisãoconstituída é suficiente para atender as perdas decorrentes dos respectivos processos.

O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o ganho definitivo ecuja realização seja provável, representado por decisões judiciais favoráveis, sobre as quais nãocabemmais recursos, ou a sua prescrição.Abaixo demonstramos a quantidade de ações e os depósitos judiciais a elas referentes:

(i)Processos cíveis - são pleitos de indenização por danomoral e patrimonial, namaioria referentea protestos, devolução de cheques, inserção de informações sobre devedores no cadastro derestrições ao crédito e a reposição dos índices de inflação expurgados resultantes de planoseconômicos. Essas ações são controladas individualmente e provisionadas sempre que a perdafor avaliada como provável, considerando a opinião dos assessores jurídicos, a natureza dasações, a similaridade comprocessos anteriores, a complexidade e o posicionamento deTribunais.Não existem em curso processos administrativos significativos por descumprimento de normasdo Sistema Financeiro Nacional ou de pagamento demultas que possam causar impactos repre-sentativos no resultado financeiro.(ii) Processos trabalhistas - São ações ajuizadas por empregados ou ex-empregados, visandoobter indenizações, em especial o pagamento de “horas extras”. Nos processos em que é exigidoo depósito judicial, o valor das contingências trabalhistas é constituído, considerando-se a efetivaperspectiva de perda destes depósitos. O valor mencionado com probabilidade de perda indicadacomo POSSÍVEL, tratam-se de ações civis públicas propostas contra o Banpará, pelo Sindicatodos Bancários do Pará e pelaAssociação dos Funcionários do Banpará -AFBEPA, cujo objeto édescaracterização de diversas funções de confiança no Banpará, redução da jornada de trabalhoDemonstrações Financeiras – Junho/2016 34 para 6 horas, 7ª e 8ª horas como extra e reflexoslegais, dentre outros pedidos correlatos - dos últimos 05 anos.(iii)Obrigações tributárias - O Banco vem discutindo judicialmente a legalidade e a constitucio-nalidade de alguns tributos e contribuições, os quais estão provisionados, não obstante as boaschances de êxito emmédios e longos prazos, de acordo com a opinião de assessores jurídicos.As principais questões em valores reais, em 30 de junho de 2016, são:- CPMF: R$2.740 (R$2.353 em 30 de junho de 2015).Trata-se de umaAçãoAnulatória de Dé-bito Tributário em que o Banco impugna judicialmente a imposição de multa decorrente damora na entrega de declarações relacionadas à CPMF. No mérito, é discutida a legitimidade dareferida imposição demultas fiscais criadas por instrumentos infralegais, sem vínculo direto coma lei, no sentido formal e material, em desrespeito ao princípio da estrita legalidade tributária. Atese temamparo em posição doutrinária e jurisprudencial.- ITR:R$62 (R$53 em 30 de junho de 2015). Trata-se de execução fiscal decorrente do nãorecolhimento de ITR incidente sobre imóvel rural recebido pelo Banco em dação em pagamento.O Banco impugna judicialmente a imputação de responsabilidade tributária efetivada atravésde execução fiscal já em curso. Os acertamentos da responsabilidade tributária, nesses casos,devem ser efetivados ainda no procedimento administrativo, antes do acertamento definitivo daCertidão de DívidaAtiva (CDA).A tese tem respaldo doutrinário e jurisprudencial.Movimentação das provisões:

13. Patrimônio líquido13.1 Capital SocialO Capital Social, subscrito e integralizado, está representado por 9.521.649 ações ordináriasnominativas, escriturais, sem valor nominal, todas de domiciliados no País e com direito a voto.Os acionistas do Banco do Estado do Pará, emAssembleia Geral Extraordinária, em 08 de junhode 2016, deliberaram sobre o aumento de capital através da incorporação de reservas de lucros,sem alteração do número de ações. Havia registrado na rubrica reserva de lucros o valor de R$122.242 que após incorporação elevará oCapital Social deR$569.316 paraR$691.762. Ressalta-mos que omontante a ser incorporado está registrado na rubricaAumento de Capital, aguardadohomologação do Banco Central do Brasil.O quadro abaixo indica a quantidade de ações detidas pelos acionistas do Banco.

Para subsidiar a análise foram considerados os cenários, conforme instrução da CVM nº 475/08:CENÁRIO 1 - situação provável tendo por base as variáveis de mercado com as curvas Pré eTR impactadas, respectivamente, por choques paralelos, com base na variação das curvas demercado para a data base com o período de 1 ano.CENÁRIO 2 - situação de deterioração em 25% nas variáveis de mercado por meio de choquesparalelos nas curvas Pré e TR, para data base.CENÁRIO 3 - situação de deterioração em 50% nas variáveis de mercado por meio de choquesparalelos nas curvas Pré e TR, para data base.(i) Em 2015 foram efetuados pagamentos trimes-trais a título de Juros sobre o Capital Próprio no montante de R$35.573 conforme definido peloConselho deAdministração em 18 de outubro de 2011.

30.06.2016 30.06.2015Acionista Quantidade % Quantidade %

Estado do Pará 9.519.433 99,976727% 9.519.433 99,976727%

Caixa de Previdência eAssistência aosfuncionários do Banpará 755 0,007929% 755 0,007929%Administradores 9 0,000095% 10 0,000105%DemaisAcionistas 1.452 0,015249% 1.451 0,015239%Total 9.521.649 100% 9.521.649 100%

*A indicação Bp ou pontos base, equivale a pontos centesimais de percentual, ou seja, cada 100Bp equivalem a 1% de choque aplicados na curva demercado.O Banpará é tolerante a variação das taxas de m ercado. As sim, mes mo em cená rios em que as variações das curvas de preço possam gerar elevadas reduções no valor de mercado desuas posições, a instituição, em princípio, não pretende realizá-las. Além disso, o processo degestão de riscos é continuo, promovendo ações proativas paraminimização de grandes impactos.No que refere ao risco cambial, o BANPARA realiza operações de troca de moedas, dólar eeuro, bem como operações de financiamento à exportação. Todas as transações realizadas peloBanpará sãomonitoradas diariamente. O risco observado nas operações obedece aos limitadoresestipulados na Política de Gestão de Risco deMercado da instituição.A administração dos instrumentos financeiros é efetuada por meio de políticas de controles, es-tabelecimento de estratégias de operações e de limites, bem como de outras técnicas de acom-panhamento das posições.Gerenciamento de capital:Referente à exigênciamínima de capital estabelecida pela autoridademonetária, que correspondeao Índice de Basileia, cujo valor em conformidade comBasileia III espelha a relação entre o capitalda instituição e as exposições aos riscos de suas operações, o Banco encerrou o 2º trimestrede 2016 com índice de 20,44%, bem acima dos 11,13% estabelecidos pelo BACEN para 2016,demonstrando um índice de solvabilidade capaz de cobrir suas exposições aos riscos, sem com-prometer sua margem operacional.O Bancomantém sua política, inclusive com informações adicionais sobre processos de controlede riscos no sítio: www.banpara.b.br, na rota: O BANPARA/ Relação com Investidores/ Gover-nança Corporativa/ Gerenciamento de Riscos.

15.Plano de suplementação de aposentadoria e plano de saúde15.1 Plano de suplementação de aposentadoriaO Banco patrocina, em conjunto com seus empregados em atividade, planos de benefícios deaposentadoria e pensão para os empregados e ex-empregados e respectivos beneficiários, como objetivo de complementar e suplementar os benefícios pagos pelo sistema oficial da previdênciasocial, cuja administração é efetuada pela Caixa de Previdência eAssistência aos Funcionáriosdo Banco (CAFBEP), entidade fechada de previdência privada.Em julho de 2002, a Secretaria de Previdência Complementar (SPC) aprovou o novo regulamentodo plano de benefícios denominado Prev-Renda, estruturados namodalidade de contribuição de-finida, contemplando os seguintes benefícios: (a) renda temporária - considerada como benefícioprogramado, enquadrada na modalidade de contribuição definida; e (b) benefícios por morte epor invalidez do participante - considerados benefícios de risco, enquadrados na modalidade debenefício definido, percebidos de forma temporária.Em dezembro de 2002, iniciou-se o processo de migração do plano com as características debenefício definido para o de contribuição definida, resultando que 96% do total dos participantesconcordaram em aderir à migração para o novo plano de benefícios denominado Prev-Renda.São os seguintes os benefícios de complementação de aposentadoria:a. Plano Básico de Benefício Definido (BD)Plano de previdência complementar na modalidade de benefício definido. Tem em vista asse-gurar aos seus participantes a suplementação de aposentadoria e pensão, pecúlio por morte eauxílioreclusão.A partir da implantação do plano de benefícios denominado Prev-Renda, em 20 de dezembrode 2002, este Plano Básico de Benefícios passou a ser considerado Plano em extinção, nãorecebendo novas inscrições.O plano de benefício definido é regido pelo regulamento do Plano Básico, no qual estão todasas normas internas para o cálculo, a concessão e amanutenção dos benefícios, composto pelosseguintes benefícios:1. Suplementação de aposentadoria por invalidez;2. Suplementação de aposentadoria por idade;3. Suplementação de aposentadoria por tempo de contribuição;4. Suplementação da pensão por morte;5. Suplementação do auxílio-reclusão;6. Suplementação do abono anual.

As estatísticas do grupo de assistidos estão demonstradas nos quadros abaixo:

30.06.2016 30.06.2015Patrimônio deReferênciaCarteira Fator de Conceito Cenários (Mil) Cenários (Mil)

RiscoTrading (opera- R$133 (R$424) (R$963) (R$187) (R$1.229) (R$2.235)ções para Prénegociação) (79) Bp 255 Bp 588 Bp 63 Bp 420 Bp 777 Bp

Pré R$77.389 (R$233.477) (R$505.149) (R$52.150) (R$324.508) (R$562.581)(79) Bp 255 Bp 588 Bp 63 Bp 420 Bp 777 Bp

Banking (ope-raçõesmanti-das até o venci- TR (R$ 636) (R$18.549) (R$32.824) R$ 75 (R$19.957) (R$35.891)mento) 10 Bp 327 Bp 644 Bp (1) Bp 298 Bp 598 Bp

As principais premissas atuariais, atualizadas semestralmente, na data do balanço (médias anu-ais) são:i) Premissas biométricas:

• Tábua demortalidade geral: RP-2000 por sexo;• Tábua de entrada em invalidez: não aplicada, por inexistirem ativos;• Tábua demortalidade de inválidos: MI-85 por sexo;• Tábua de serviço: não empregada por inexistirem ativos.

ii) Premissas econômicas:• Taxa real de desconto atuarial de longo prazo: 6,44%ao ano, correspondente ao rendimentoNTN-B com vencimento em 15/05/2019, selecionada em função do resultado do duration dopassivo;• Taxa nominal de rendimento esperado para os ativos do plano (para apuração de ganhos eperdas do exercício): 12,87%a.a, composta pela estimativa de inflação anual 5,29%a.a e pelataxa anual de juros (7,20% a.a), ambas utilizadas na avaliação de 31/12/2015.• Taxa nominal do custo dos juros (para apuração de ganhos e perdas do exercício): 12,87%a.a composta pela estimativa de inflação anual (5,29%a.a) e pela taxa de juros 7,20%a.a),ambas utilizadas na avaliação de 31/12/2015.• Taxa de rotatividade: não aplicável;• Taxa real de progressão salarial: não aplicável;• Taxa real de reajuste de benefícios: 0,00%;• Taxa real de reajuste dos benefícios da previdência social: 0,00%;• Fator de capacidade para salários: 97,44%;• Fator de capacidade para benefícios: 97,44%;• Taxa esperada de inflação no longo prazo: 5,29% ao ano;• Atualização monetária aplicada aos salários e benefícios: 8,08% (INPC de setembro/15 amaio/16).

iii) Outras Premissas:• Hipótese sobre Gerações Futuras de Novos Entrados: Não aplicada• Hipótese sobre a Composição da Família de Pensionistas: dados cadastrais informadospela entidade.

b. Plano Prev-Renda de Contribuição Definida (CD)Plano de previdência complementar na modalidade de contribuição definida. Compõe-se de umsegmento de contribuição definida puro, com vistas a proporcionar renda temporária (benefícioprogramado),mediante a formação de poupanças individuais através de contribuiçõesmensais doBanco e de cada participante. Por outro lado, o plano também assegura benefícios de risco, naforma de benefício definido, destinado a assegurar pecúlio por morte e por invalidez do partici-pante.O plano de contribuição definido é regido pelo regulamento do Plano Prev-Renda, no qual estãotodas as normas internas para o cálculo, a concessão e amanutenção dos benefícios, compostospelos seguintes benefícios:1) Renda temporária;2) Benefícios por morte e por invalidez do participante ativo ou autopatrocinado;3) Benefícios por morte do participante em gozo de benefício;4) Pecúlio por morte ou por invalidez.Demonstrações Financeiras – Junho/2016 39As estatísticas do grupo de assistidos estão demonstradas nos quadros abaixo:

Índice de Basileia 30.06.2016 30.06.2015Patrimônio de Referência - PR 713.426 599.248Nível I 713.426 599.248Capital Principal 713.426 599.248Ativos Ponderados pelo Risco - RWA 3.591.188 3.149.838Exposição ao Risco de Crédito - RWACPAD 3.250.225 2.881.768Exposição ao Risco de Variação da Taxa de Juros Prefixadas- RWAJUR1 2.309 4.366Exposição ao Risco de Variação Cambial - RWACAM 2.033 1.548Exposição ao Risco Operacional - RWAOPAD 336.621 262.154Risco Banking - RBAN 64.432 52.552Valor daMargem 294.364 200.213Índice de Basileia Banpará - IB 19,87% 19,02%

As principais premissas atuariais na data do balanço (médias anuais) são:i) Premissas biométricas:

• Tábua demortalidade geral: AT-2000 por sexo;• Tábua de entrada em invalidez: TASA1927;• Tábua demortalidade de inválidos: MI-85 por sexo;• Tábua de serviço: gerada pela combinação das probabilidades das tábuas demortalidadegeral e de entrada em invalidez, utilizando-se o método dos multi decrementos.

ii) Premissas econômicas:• Taxa real de desconto atuarial de longo prazo: 6,44% a.a; correspondente ao rendimentoNTN-B com vencimento em 15/05/2019, selecionada em função do resultado do durationdo passivo.• Taxa nominal de rendimento esperado para os ativos do plano (para apuração de ganhose perdas do exercício): 12,87% a.a., composta pela estimativa de inflação anual 5,29% a.a epela taxa anual de juros ( 7,20% a.a), ambas utilizadas na avaliação de 31/12/2015.• Taxa de rotatividade: não aplicável;• Taxa real de progressão salarial: 1,91% a.al;• Taxa real de reajuste de benefícios: 0,00%;

Participantes assistidos 30.06.2016 30.06.2015Quantidade 19 19Idademédia (anos) 70 69Benefício médio (R$) 4.023 3.657PensionistasQuantidade 1 1Idademédia (anos) 69 68Benefício médio 2.633 2.394

• Taxa real de reajuste dos benefícios da previdência social: 0,00%;• Fator de capacidade para salários: 97,44%;• Fator de capacidade para benefícios: 97,44%;• Taxa esperada de inflação no longo prazo: 5,29% ao ano;• Atualizaçãomonetária aplicada aos salários e benefícios: 8,08% (INPC de setembro/15amaio/16).

iii) Outras Premissas:• Hipótese sobre Gerações Futuras de Novos Entrados:Não aplicada• Hipótese sobre a Composição da Família de Pensionistas: cônjuge do sexo feminino 3anos mais jovem e 2 filhos dependentes.

15.2. Reconhecimento do passivo atuarial do plano de benefíciosAquantificação dos montantes reconhecidos pelo Banco encontra-se em conformidade com ocontido na Deliberação CVM nº 695, de 13 de dezembro de 2015, conforme demonstrado aseguir:a. Plano de Benefício Definido (BD)As obrigações atuariais em relação a este plano de Benefício Definido encontram-se parcialmentecobertas pelo ativo líquido do plano. O plano apresentou obrigações atuariais em 30 de junhode 2016 de R$8.446 e ativo líquido de R$7.149, tendo como resultado déficit atuarial em 30 dejunho de 2016 de R$1.297.Avariação na situação atuarial, em relação à posição de 31/12/2015,se deve à alteração da premissa de taxa de juros, reduzida de 7,20% a.a. para 6,44% a.a.,adequando-se tal valor ao resultado do duration do passivo previdencial, quantificado, com baseno cadastro de junho/2016, em 9,4 anos.

b. Plano de Contribuição Definida (PREVRENDA - CD)Os benefícios do Plano PREVRENDAestão estruturados em cotas, sendo reajustado pela varia-ção da quota patrimonial, o que impede a ocorrência de insuficiências financeiras, além de seremconcedidos como rendas temporárias, eliminando o risco de sobrevivência. Destamaneira, o riscoatuarial inerente ao plano Prev-Renda está concentrado apenas no benefício a conceder, para oqual está previsto, nos casos de invalidez emorte, aporte de contribuições, que complementará osaldo da conta do participante, objetivando a concessão desses dois benefícios de risco.O valor calculado pelo artigo 25 do Regulamento do Plano Prev Renda foi avaliado em R$556,estando em 31/12/2016, integralmente coberto pelo fundo de risco destinado à cobertura dosbenefícios de risco (invalidez e morte), cujo saldo na mesma data é de R$1.122. Desta forma, adiferença entre o valor do fundo de risco e o valor da obrigação atuarial resulta no superávit atua-rial de R$565, não havendo, por conseguinte, necessidade de provisionamento pelo BANPARÁde passivo, relativo a este plano de benefícios, nesta reavaliação.Estímulo àmigraçãoO Banco obrigou-se a conceder, a título de estímulo à migração de participantes do plano BDpara o plano CD, o percentual de 16,3767% sobre a folha de salários dos ParticipantesAtivos, em180 meses, tendo pago, até 30 de junho de 2016, 163 parcelas, restando, ainda, 17 parcelas deR$1.024 a liquidar. Esses valores foram reconhecidos de forma diferida, à taxa de 17,08% ao ano(6% + INPC acumulado de março/2015 a fevereiro de 2016), estando totalmente provisionado,cujo passivo reconhecido, em 30 de junho de 2016, é deR$15.504. (R$22.058 em 30 de junho de2015). No 1º semestre de 2016, o Banco efetuou contribuições a favor da CAFBEP, nomontantede R$6.157 (R$5.276 no 1º semestre de 2015).Obrigações Sociais – Plano BD e CD

15.3. Plano de saúdeO Banco oferece Plano de Saúde a seus funcionários ativos. O Plano Privado deAssistência àSaúde Coletivo Empresarial é oferecido por empresa operadora de mercado na forma da Lein. 9.656/98 e legislação posterior pertinente à matéria, notadamente a Resolução Normativa n.211/2010-ANS, constituindo-se em plano coletivo por adesão cuja contratação decorre de proces-so licitatório na forma da Lei Federal 10.520/2002 e Lei Federal nº 8.666/93.O custeio do Plano deAssistência à Saúde é arcado pelos empregados e Banco, observado paraos empregados os seguintes percentuais, incidentes sobre a remuneração bruta:

Obrigação atuarial Plano BD 30.06.2016 30.06.2015Saldo inicial 661 885Provisão 635 47ReversãoSaldo final 1.297 932

Obrigação atuarial Planos BD eCD 30.06.2016 30.06.2015Plano BD 1.297 932Plano CD 15.504 22.058Total das obrigações sociais 16.801 22.990

Faixa Remuneração Desconto1 Até R$1.793,20 2,50%2 DeR$1.793,21 a R$2.236,16 3,00%3 DeR$2.236,17 a R$3.000,24 3,50%4 Apartir de R$3.000,25 4,00%

O desconto é realizado independentemente do número de dependentes inscritos.16. Transações comPartes RelacionadasAs operações realizadas entre partes relacionadas do Banpará são divulgadas em atendime-to à Deliberação n° 642/10 da CVM e Resolução n° 3.750/09 do CMN, essas transações sãoefetuadas em condições usuais de mercado, incluindo prazos, taxas de juros e garantias, nãoenvolvendo riscos anormais de recebimento. As captações no mercado aberto de depósitos aprazo são efetuadas tomando como parâmetro as taxas médias praticadas que variam de 97%a 110% do CDI.

OBanco realiza transações bancárias comas partes relacionadas, tais como depósitos em contascorrentes (não remunerados), depósitos a prazo remunerados, substancialmente nos mesmostermos e condições praticados com seus clientes. Em relação ao acionista controlador, estãoincluídas as transações com os órgãos daAdministração Direta do Governo do Estado do Pará,que mantêm operações bancárias com o Banpará.

Nesse contexto, as transações com partes relacionadas observam também as determinações daLei Complementar nº 105/2001, conhecida como Lei do Sigilo Bancário, que determina que asinstituições financeiras devem guardar sigilo sobre suas operações ativas e passivas, além deserviços prestados. Assim, os saldos de produtos e serviços bancários das partes relacionadassão totalizados para divulgação aomercado, nos termos da Lei do Sigilo Bancário.

As obrigações sociais e por convênios são correspondentes ao passivo atuarial do Banco, bemcomo a contrapartida na CAFBEP para o incentivo dado pelo Banco para a migração de planose aposentadoria dos funcionários.

As transações com partes relacionadas estão demonstradas a seguir:

Anualmente, naAssembleia Geral Ordinária, é fixado o montante global anual da remuneraçãoda Diretoria Executiva e dos membros do Conselho de Administração, conforme determina oEstatuto Social.

No primeiro semestre de 2016, as remunerações estão demonstradas a seguir:

ConformeMedida Provisória nº 675/15, convertida na Lei nº 13.169, de 2015, a alíquota daCSLL-passou a ser de 20% no período compreendido entre 01.09.2015 e 31.12.2018.

a. Ativos Fiscais Diferidos - Créditos TributáriosAtivadosOBanco registra comoAtivo Fiscal Diferido de Imposto de Renda e Contribuição Social, exclusi-vamente sobre diferenças temporárias, provenientes das despesas de provisões não dedutíveis,conforme art. 13, inciso I, da Lei n° 9.249/1995. Esses créditos serão realizados quando da utiliza-ção e/ou reversão das respectivas provisões sobre as quais foram constituídos.

O Banco mantém em seus registros um saldo de R$ 162.142 mil, relativo às diferenças tempo-rárias de Provisão p/Créditos em Liquidação, ativadas e realizadas em 2011, 2012, 2013, 2014,2015 e 1º semestre do ano de 2016.

Oprocedimento de realização dos créditos registrado noAtivo Fiscal Diferido será realizado combase nas Perdas transferidas para CBP, utilizando-se a alíquota de 25%para o imposto de renda,e, para contribuição social, 15% para os créditos tributários com expectativa de realização poste-rior a dezembro de 2018 e 20% para os com expectativa até aquela data.

Para avaliação e utilização dos referidos créditos, são adotados os critérios estabelecidos pelasResoluções CMN nº 3.059/2002 e 3.355/2006, pela Circular BACEN nº 3.171/2002 e InstruçãoCVM nº 371/2002. Na forma definida no estudo técnico, o Banco mantém a ativação de seuscréditos tributários com probabilidade de realização no prazo máximo de 10 (dez) anos.

Movimentação dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidosAs provisões que serviram de base e os respectivos créditos tributários, com reflexo no resulta-do, apresentaram a seguinte movimentação durante o semestre findo em 30 de junho de 2016:

30.06.2016 30.06.2015Participantes ativosQuantidade 1.101 996Idade média (anos) 45 46Salário médio (R$) 6.393 5.925Participantes assistidosQuantidade 243 247Idade média (anos) 82 69Benefício médio (R$) 5.380 3.774PensionistasQuantidade 84 91Idade média (anos) 57 56Benefício médio 3.187 2.732

Ações em circulaçãoO quadro abaixo indica a quantidade de ações emitidas pelo BANCO, em circulação.

¹ Compreendeações de titularidade doEstadodoPará e dosAdministradores doBANPARÁ.² Totais de ações emitidas pelo BANPARÁ, excetuadas aquelas identificadas na opção 1, acima.13.2 Dividendos e Juros sobre o Capital PróprioOBanpará adota uma política de remuneração do capital distribuindo juros sobre o capital próprioOBanpará adota uma política de remuneração do capital distribuindo juros sobre o capital própriono valor máximo calculado em conformidade com a legislação vigente, os quais são imputados,líquidos de Imposto de Renda na Fonte, no cálculo dos dividendos obrigatórios do exercícioprevisto no Estatuto Social e artigo 202 da Lei nº 6.404/76. Por conseguinte, em conformidadecom o capitulo VII do Estatuto Social e Politica de distribuição de dividendos, o Banpará distribuidividendos obrigatórios ao final do exercício, podendo no intervalo, distribuir dividendos interme-diários e ou intercalares.No primeiro semestre de 2016 foi efetivamente pago a título de Juros sobre Capital Próprio o valorde R$12.621, na data de 15/04/2016, referente ao primeiro trimestre do mesmo ano, conformeaprovado pelo conselho de administração em reunião de 04/04/2016.14. Gestão de riscoNo que diz respeito à gestão de riscos, o Banco desenvolve suas atividades de acordo comrecomendações do Comitê de Basiléia, alinhada às boas práticas de mercado, utilizando comoprocessos contínuos o aprimoramento das políticas de gestão de riscos, sistemas de controlesinternos e normas de segurança, todos integrados aos objetivos estratégicos do Banco. Sãoacompanhados, mensurados emitigados os seguintes riscos: Crédito, Mercado, Liquidez eOpe-racional. Objetivando tornar as análises dos Riscos Corporativosmais acuradas, foram adotadasas seguintes ações para o período:Risco deMercado:ORisco deMercado origina-se da variação do valor dos ativos e passivos, causada pormudançasnos preços e taxas demercado,mudanças na correlação entre eles e nas suas volatilidades. Paraidentificar emensurar as posições que expõema instituição ao risco demercado, o BANPARÁ cal-cula diariamente o VaR (Value at Risk), por meio dametodologia EWMA(ExponentiallyWeightedMoving Average), para o horizonte de 1 du, com 95% de confiança. A verificação da aderênciado modelo é realizada trimestralmente pela técnica de Backtesting Tunneling, comparando asprojeções comos resultados, pelo conceito de túnel (amostra 252 du). Para a validação domodeloé esperado que o percentual de erro não exceda 10%, ou seja, duas vezes o complemento dointervalo de confiança adotado (95%).Análise de Sensibilidade:O BANPARÁ acompanha o risco de taxas de juros para sua trading e banking, com estimativasdo percentual da variação do valor de mercado das operações em relação ao Patrimônio deReferência, com utilização de choque nas taxas de juros que possam causar impactos na carteirado Banco. Tal procedimento permite realizar inferências sobre o risco das posições quando com-parados aos patamares atuais dos preços e taxas demercado e seu comportamento histórico.O demonstrativo abaixo contém a análise de sensibilidade dos ativos:• Classificados na carteira de negociação (trading): composto por recursos de tesouraria nego-ciados com compromisso de revenda e de recompra, lastreados emTítulos Públicos Federais(TPF), aplicações em cotas de fundos de investimento, TPF, títulos privados não classificadosnamodalidade mantidos até o vencimento e Carteira de câmbio ativa (spot); DemonstraçõesFinanceiras – Junho/2016 36• Os ativos não classificados na carteira de negociação (banking): constituído por operaçõesde crédito comercial mantidas até o vencimento, operações de captação de recursos e de-mais operações do Banco sujeitas ao risco de mercado; inclusive TPF e títulos privados nãoclassificados em trading, serão classificadas como banking, desde que observados o nível deliquidez do papel. Os títulos públicos e privados de baixa liquidez como CVS, CRIs e CCBsserão normalmente classificados na carteira banking.

Exposiçõessujeitas às varia-ções da taxas dejuros prefixadas ecupom detaxas de juros.

Exposições sujei-tas a variação daTaxa Referencial:Títulos CVS,Imobiliário ePoupança.

713.427 599.249

O Banco não concede empréstimos a seus diretores e membros de seu Conselho deAdminis-tração, tendo em vista que essa prática é proibida a todas as instituições financeiras reguladaspelo Banco Central do Brasil.

OBanco não oferece benefícios pós-emprego ao Pessoal Chave daAdministração, com exceçãodaqueles que fazem parte do quadro funcional do Banco.

17. SegurosOBancomantém seguros contra incêndio para o imobilizado e acidentes pessoais coletivo, cujacobertura, em 30 de junho de 2016, é de R$84.491 (R$94.811 em 30 de junho de 2015), é deter-minada em função de avaliação dos valores e riscos envolvidos.18. Imposto de Renda, Contribuição Social e Crédito TributárioBase de Cálculo de Imposto de Renda e Contribuição Social Corrente

Page 5: RELATÓRIO DAADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas eClientes, 1 ... · BR-1, esta alteração ocorreu devido aatualização emudança no mapa de equivalênciados ratings da escala global(GSR)

BANCO DO ESTADO DO PARÁ S.A. - COMPANHIAABERTA • CNPJ 04.913.711/0001-08 • NIRE 15300000114Avenida Presidente Vargas, nº 251, Centro – CEP 66.010-000 – Belém-Pará

RELATÓRIO DOSAUDITORES INDEPENDENTES SOBREASDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

AoConselhodeAdministraçãoeaosAcionistasdo

BancodoEstadodoParáS.A.

Belém-PA

Examinamos as demonstrações financeiras doBanco doEstado doParáS.A. (“Banco”), que compreendemobalanço patrimonial em 30 de junho de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, dasmutações dopatrimônio líquidoedos fluxosdecaixaparao semestre findonaquela data, assimcomoo resumodasprincipaispráticascontábeisedemaisnotasexplicativas.

ResponsabilidadedaadministraçãosobreasdemonstraçõesfinanceirasAAdministração doBanco é responsável pela elaboração e adequadaapresentação dessas demonstrações fi-nanceirasdeacordocomaspráticascontábeisadotadasnoBrasilaplicáveisàs instituiçõesautorizadasa funcionarpelo BancoCentral do Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários parapermitir aelaboraçãodedemonstraçõesfinanceiras livresdedistorção relevante, independentementesecausadapor fraudeouerro.

Responsabilidadedosauditores independentesNossaresponsabilidadeéadeexpressarumaopiniãosobreessasdemonstraçõesfinanceirascombaseemnossaauditoria, conduzidadeacordocomasnormasbrasileirase internacionaisdeauditoria.Essasnormas requeremocumprimentodeexigênciaséticaspelosauditoresequeaauditoria sejaplanejadaeexecutadacomoobjetivodeobter segurança razoáveldequeasdemonstraçõesfinanceirasestão livresdedistorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dosvaloresedivulgaçõesapresentadosnasdemonstrações financeiras.Osprocedimentos selecionadosdependemdo julgamento doauditor, incluindoaavaliaçãodos riscos dedistorção relevante nasdemonstrações financeiras,independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controlesinternos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeira doBanco paraplanejar os procedimentos deauditoria que sãoapropriados nas circunstâncias,masnãopara fins deexpressarumaopinião sobre a eficácia desses controles internos doBanco.Umaauditoria inclui, também, a avaliação daadequaçãodaspráticascontábeisutilizadasearazoabilidadedasestimativascontábeis feitaspelaAdministração,bemcomoaavaliaçãodaapresentaçãodasdemonstraçõesfinanceiras tomadasemconjunto.

Acreditamosqueaevidênciadeauditoriaobtidaésuficienteeapropriadapara fundamentarnossaopinião.

OpiniãoEmnossaopinião, as demonstrações financeiras acima referidasapresentamadequadamente, em todososas-pectos relevantes,aposiçãopatrimonial efinanceiradoBancodoEstadodoParáS.A.em30de junhode2016,odesempenhodesuasoperaçõeseosseusfluxosdecaixaparaosemestrefindonaqueladata,deacordocomaspráticascontábeisadotadasnoBrasilaplicáveisàs instituiçõesautorizadasafuncionarpeloBancoCentraldoBrasil.

DemonstraçãodovaloradicionadoExaminamos, também,ademonstraçãodovaloradicionado(DVA) referenteaosemestrefindoem30de junhode2016,elaboradasoba responsabilidadedaadministraçãodoBancodoEstadodoParáS.A., cujaaapresentaçãoé requerida deacordo comanormasexpedidaspelaCVM–ComissãodeValoresMobiliários. Essademonstra-ção foi submetida aosmesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estáadequadamenteapresentada, em todosos seusaspectos relevantes, em relaçãoàsdemonstrações financeirastomadasemconjunto.

Belém,12deagostode2016KPMGAuditores Independentes AndréDalaPola

CRC2SP014428/O-6 ContadorCRC1SP214007/O-2

PARECER DO CONSELHO FISCALOsmembros doConselhoFiscal doBanco doEstado doParáS.A. - Banpará, no uso de suas atribuições quelhessãoconferidaspeloartigonº 163daLei nº 6.404/76, tendoexaminadooBalançoPatrimonial levantadoem31de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do resultado, dasmutações do patrimônio líquido edofluxodecaixa, correspondentesaosemestreeexercíciofindosnaqueladata, acompanhadosdoParecerdosAuditores IndependentesedoRelatório daadministração, constataramqueocritério dasnormascontábeis ob-servadonaelaboraçãodascitadasdemonstrações, confirmaaposição financeira eo resultadodasoperaçõesdo Banco e que asmesmas refletem, com clareza, as atividades desenvolvidas pela Instituição no período”.Destemodo, semanifestam favoráveis à sua aprovação.

Belém(PA),19de fevereirode2016ConselhoFiscal

PARECER DO CONSELHO DEADMINISTRAÇÃO

OConselho deAdministração do Banco do Estado do Pará S.A. – BANPARÁ, no uso de suas atribuiçõesconferidaspelo incisoV. doart. 142daLei n.º 6.404, de15dedezembrode1976, examinouasdemonstraçõescontábeis relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2016, acompanhadas do Relatório daAdministra-ção, relatório doAuditor Independente, KPMG -Auditores Independentes, e do Conselho Fiscal, e com basena análise efetuada, aprovou, por unanimidade, os documentos, por refletirem adequadamente a situaçãoeconômico-financeira da Instituição.

Belém(PA)24deagostode2016.ConselhodeAdministração

DECLARAÇÃODOSDIRETORES

1. SOBREORELATÓRIO DOSAUDITORES INDEPENDENTESEm conformidade com oArtigo 25 da Instrução CVM nº 480, de 07.12.2009, declaramos que, baseadoem nosso conhecimento, no planejamento apresentado pelos auditores e nas discussões subsequen-tes sobre os resultados de auditoria, concordamos com as opiniões expressas no parecer da KPMGAuditores Independentes sobre as demonstrações contábeis relativas ao semestre findo em 30 dejunho de 2016 do Banco do Estado do Pará S/A – Banpará, não havendo qualquer discordância.

2. SOBREASDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASEm conformidade com oArtigo 25 da Instrução CVM nº 480, de 07.12.2009, declaramos que revi-samos as Demonstrações Contábeis relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2016 do Bancodo Estado do Pará S/A – Banpará e, baseado nas discussões subsequentes, concordamos que taisDemonstrações refletem adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial efinanceira correspondentes aos períodos apresentados.

Belém (PA), 12deagostode2016.DiretoriaColegiada

ConselhoFiscalMariaAdélia MacedoMonteiro

Membro

Conselhodeadministração

DiretoriaColegiada

MartaPinheirodeBarrosContadorCRC(PA) nº11.584-O5

Nilo Emanoel Rendeiro deNoronhaPresidente

Augusto SérgioAmorimCostaMembro

BraselinoCarlos daAssunçãoSousadaSilvaMembro

Timara deSouzaMirandaMembro

JoséCarvalho deMelo FilhoMembro

MarcoAntônio LimadeGusmãoMembro

Augusto SérgioAmorim CostaDiretor Presidente

Braselino Carlos daAssunção Sousa da SilvaDiretor

Márcia ReginaMaués da Costa MirandaDiretora

JorgeWilson Campos e SilvaAntunesDiretor

GeizeMaria Teixeira daSilvadeFigueiredoDiretora

Eugênio Luis de Sousa PessoaDiretor

Até 30/06/2016, o Banco efetuou a ativação domontante deR$ 231.109 deC réditos Tributários –Diferença Temporária, provenientes de Provisão p/Créditos em Liquidação, sendo queR$ 68.967foi realizado ao longo dos exercícios.

b) Por tipo de origem:

Os ativos fiscais diferidos são analisados periodicamente, quanto ao incremento, à reversão oumanutenção, tendo como parâmetro a apuração de lucro tributável para fins de imposto de rendae contribuição social, emmontante que comporte os valores registrados, conforme demonstradoatravés de Estudo Técnico, na forma que estabelecem a CVM e o CMN.

O quadro abaixo apresenta a previsão de realização dos valores de Créditos Tributários ativosprovenientes de Provisão p/Créditos em Liquidação:

Expectativa de realização dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição so-cial sobre o lucroExpectativa de realização dos créditos tributários de imposto de renda e contribuiçãosocial sobre o lucroCom amajoração da alíquota para 20%, incidente sobre as Diferenças Temporárias de CSLLnarealização do Crédito Tributário, considera-se um impacto amaior na realização desses créditos,no montante de R$ 6.979, no período de 1º de setembro de 2015 até 31 de dezembro de 2018.

c. Créditos tributários não ativadosOBanco possui registradosCréditos Tributários não ativados de Imposto deRenda eContribuiçãoSocial, sobre diferenças temporárias nomontante de R$ 63.081, conforme demonstrado, desses,R$ 34.251 são provenientes de Provisão p/Créditos em Liquidação. Em 31 de dezembro de2015, o Banco não apresentava estoque de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social.

Créditos Tributários Saldo Constituição Realização Saldo31.12.2015 30.06.2016

Diferença Temporária – IRPJ 110.361 - (6.352) 104.009Diferença Temporária – CSLL 63.215 - (5.082) 58.133Total 173.576 - (11.434) 162.142

Créditos Tributários Saldo Ativação Realização SaldoAtiv.31.12.2015 em 2016 até 30.06.2016 31/12/2014

Diferença Temporária PCLD 173.576 - (11.434) 162.142Total 173.576 - (11.434) 162.142

b. Créditos tributários não ativadosOBanco possui registradosCréditos Tributários não ativados de Imposto deRenda eContribuiçãoSocial, sobre diferenças temporárias nomontante de R$ 84.750, conforme demonstrado, desses,R$ 54.988 são provenientes de Provisão p/Créditos em Liquidação. Em 30 de junho de 2016, oBanco não apresentava estoque de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social.

Projeção de 2016 2017 2018 2019 2020 2021 a 2025 TotalrealizaçãoCrédito Tributário de I.R 4.291 10.324 10.014 11.015 10.905 51.712 104.009Créd.Tributário deC. Social 3.432 8.259 8.011 6.609 6.543 31.027 58.133Total dos créditos 7.723 18.583 18.025 17.624 17.448 82.739 162.142Taxamédia decaptação a.a. (%) 10,02% 9,02% 8,26% 7,72% 7,53%Valor presente docrédito tributário 6.851 15.120 13.547 12.297 11.322

Descrição Saldo Movimentação Provisão Saldo Crédito31.12.2015 30.06.2016 tributário

Provisão para Créditosem Liquidação 66.192 - 46.082 112.274 54.988Provisão paraOutros Créditos 37.949 (7.138) - 30.810 12.324Provisão paraPassivos Trabalhistas 15.278 - 9.859 25.138 10.700Provisão paraAções Cíveis 11.387 (1.239) - 10.148 3.942Prejuízos emOperações Swap 516 - - 516 129Provisão paraRiscos Fiscais 3.023 (221) - 2.802 1.115Provisão paraOutros Valores e Bens 3.578 - 137 3.715 1.552Total dasAdiçõesTemporárias 137.923 (8.598) 56.078 185.404 84.750

Outras Despesas Administrativas 30.06.2016 30.06.2015Água e Energia 3.529 3.074Aluguéis 5.388 4.510Comunicações 12.376 14.137Contribuição Filantrópica 69 41Manutenção e Conservação de Bens 3.555 3.311Material 993 1.125Processamento de Dados 32.246 20.841Promoções e Relações Públicas 2.613 2.633Propaganda e Publicidade 3.859 2.371Publicação 1.372 780Seguro 134 115Serviços do Sistema Financeiro 8.854 6.164Serviços de Terceiros 12.690 13.235Serviços de Vigilância 19.100 15.093Serviços Técnicos Especializados 3.799 4.042Transportes 7.605 6.903Viagens 446 472Multas Aplicadas 6 15Amortização 4.368 3.587Depreciação 5.943 6.142Outras Despesas Administrativas 2.640 2.153Total 131.585 110.744

Despesas Tributárias 2015 2014Contribuição ao PIS/PASEP 3.351 2.985Contribuição ao COFINS 20.622 18.208Imposto s/ Serviço deQualquer Natureza- ISS 1.891 1.605Outras Despesas Tributárias 651 548Total 26.515 23.346

19. Outras receitas e despesas19.1 Outras receitas/despesas operacionais:

Outras receitas 30.06.2016 30.06.2015operacionaisRecuperação de encargos e despesas 65 70Atualizaçãomonetária de INSS 201 -Atualizaçãomonetária de depósitos judiciais 3.084 4.116Atualizaçãomonetária de valores ativos 4 6Atualizaçãomonetária de IR e CSLLa Compensar 132 7Outros Créditos em Liquidação 758 737Ordem de Pagamento emMoeda Estrangeira 457 371Provisão Ferias, 13 Salario e Lic. Prêmio 1.124 -Ações Judiciais 1.055 36Outros 27 353Total 6.907 5.696

Outras despesas 30.06.2016 30.06.2015operacionaisCarteira imobiliária 16 422Despesas de desc. Concedidos em renegociações 27 24Despesa atualização de impostos e contribuições 230 135Atualizaçãomonetária De valores passivos 122 69Atualização ações judiciais 10.473 9.215Ações judiciais 4.810 316Variação e Dif. de Taxa 1.841 1.225Ordens de pagamento emmoedas estrangeiras 377 716Outros crédito 16 25Despesas deOutros créditos de liquidação 971 1.077Outras 1.095 183Total 19.978 13.407

Outras receitas (despesas) 30.06.2016 30.06.2015não operacionaisDesvalorização de outros valores e bens 213 643Recuperação de clonagem de cartões e boletos 1 150Insubsistências passivas 24 25Superveniências ativas 9 1Lucros na alienação de valores e bens 507 103Diferença de caixa - Mnp-05010202/a 71 9Descumprimento de contrato 177 339Concursos públicos – Banpará 948 -Recuperação de crédito previdenciário 1.577 -Outras receitas não operacionais 114 147Insubsistências ativas (799) (419)Prejuízos na alienação de valores e bens - (203)Clonagem de Cartões e Boletos - (333)Superveniências passivas (1) (208)Roubo por assalto (2.183) (794)Outras Despesas não operacionais (366) (62)Total 292 (602)

Receita de Prestação de Serviços 30.06.2016 30.06.2015

Rendas de adm. de fundos de investimentos 104 103Rendas de adm. fundos de desenvolvimentos 1.024 1.370Rendas de transferências de fundos 683 649Rendas de cobrança 19 3Rendas de pacotes de serviços - PF 19.536 15.499Rendas de serviços diferenciados - PF 341 327Transferência internacional - BanparáMastercard 11 10Transferência nacional - BanparáMastercard 1.458 1.300Compensação de documentos 1.870 1.590Rendas de outros serviços 437 590Total 25.483 21.441

Receita de Tarifas Bancárias 30.06.2016 30.06.2015

Confecção de cadastro 2 17Exclusão do cadastro de emitentes de cheques sem fundos 166 191Contra ordem, posição e sustação de cheques 12 39Fornecimento de folhas de cheque 87 125Saque de conta depósitos a vista e de poupança 1.294 1.195Fornecimento de extrato mensal ou de período 106 169Transferência por meio doc/ted 102 567Concessão de adiantamento a depositante 344 357Cartão de crédito básico – anuidade 1.126 1.282Cadastro 33 38Contas de depósitos 1.430 748Transf. Entre contas da própria instituição 39 26Transferência de recursos 808 216Operações de crédito 96 157Outras Rendas 2.342 2.263Convênios 4.919 4.576TOTAL 12.906 11.966

19.2 Resultado não operacional

19.3 Receitas de prestação de Serviços

19.4 Rendas de tarifas bancárias

Despesas de Pessoal 30.06.2016 30.06.2015Honorários 997 989Encargos Sociais 31.983 28.849Benefícios 22.716 18.568Proventos 80.096 64.885Renumeração de Estagiários 725 566Treinamento 795 765Total 137.312 114.622

19.5 Despesas de pessoal

19.6 Outras despesas administrativas

19.7 Despesas tributárias

20. Outras InformaçõesEm 13/07/2016 o Conselho de Administração aprovou o pagamento de juros sobre o capitalpróprio do segundo trimestre de 2016, no valor de R$12.848. O efetivo pagamento ocorreu nodia 29/07/2016.

JoséMunhos NinaMembro

JoséMaria Tavares TeixeiraMembro

a) Por tipo de imposto: