Relatório 4 - Dosagem de Concretos

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Universidade de Caxias do Sul (UCS) Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas (CCET) Curso de Engenharia Civil LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL (CIV0205) Prof.ª Juliana Alves de Lima Senisse Niemczewski RELATÓRIO 4 Assunto: DOSAGEM DE CONCRETOS CONVENCIONAIS (MÉTODO IPT/EPUSP) E ESPECIAIS 1. OBJETIVO Os procedimentos realizados em laboratório visam proporcionar maior contato com os materiais de construção, bem como consolidar os conceitos teóricos abordados em sala de aula, contribuindo assim para a formação acadêmica dos alunos. 2. ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS 2.1 Dosagem de concreto A realização da dosagem de um concreto é um fator primordial para o desenvolvimento das características de desempenho do compósito. A definição do traço do concreto visa proporcionar os materiais constituintes da forma mais econômica possível, a qual atenda as especificações de projeto, bem como as características de durabilidade desejadas. Neste sentido, a etapa de dosagem dos materiais constituintes é subdivida em duas grandes etapas. A primeira etapa engloba a fase de definição dos materiais a serem empregados na dosagem, onde é realizada uma seleção criteriosa dos materiais, tais como cimento, agregados miúdo e graúdo, água, e, quando necessário, adições e aditivos. Enquanto que a segunda fase é a etapa de proporcionamento dos materiais, onde será definida a quantidade ideal de cada um dos materiais na mistura. 2.2 Método do IPT/EPUSP – Concreto Convencional Existem diferentes tipos de métodos de dosagem, os quais levam em consideração parâmetros distintos para o proporcionamento dos materiais constituintes do concreto. Contudo, devido à facilidade e sua elevada empregabilidade, utilizaremos o Método de Dosagem do IPT/EPUSP, que é um método totalmente experimental, desenvolvido por Helene e Terzian, em 1992. 2.3 Dosagem de Concretos Especiais Existem diferentes metodologias de dosagem para os diferentes tipos de concretos especiais, os quais levam em consideração diversos parâmetros dos concretos. Descrever os tipos de concretos especiais dosados, bem como as metodologias empregadas. 2.4 Ensaios no Estado Fresco 2.4.1 Ensaio de abatimento do concreto A trabalhabilidade do concreto é uma das principais propriedades do material em seu estado fresco. Tal propriedade deve ser estabelecida em função de diferentes parâmetros não só relacionados ao concreto, como por exemplo, a durabilidade e a resistência mecânica, mas também com características relacionadas com o processo construtivo, como a forma de lançamento, adensamento e acabamento do concreto.

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Curso de Engenharia Civil LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL (CIV0205)

Prof.ª Juliana Alves de Lima Senisse Niemczewski

RELATÓRIO 4

Assunto: DOSAGEM DE CONCRETOS CONVENCIONAIS (MÉTODO IPT/EPUSP) E ESPECIAIS 1. OBJETIVO Os procedimentos realizados em laboratório visam proporcionar maior contato com os materiais de construção, bem como consolidar os conceitos teóricos abordados em sala de aula, contribuindo assim para a formação acadêmica dos alunos. 2. ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS

2.1 Dosagem de concreto

A realização da dosagem de um concreto é um fator primordial para o desenvolvimento das características de desempenho do compósito. A definição do traço do concreto visa proporcionar os materiais constituintes da forma mais econômica possível, a qual atenda as especificações de projeto, bem como as características de durabilidade desejadas. Neste sentido, a etapa de dosagem dos materiais constituintes é subdivida em duas grandes etapas. A primeira etapa engloba a fase de definição dos materiais a serem empregados na dosagem, onde é realizada uma seleção criteriosa dos materiais, tais como cimento, agregados miúdo e graúdo, água, e, quando necessário, adições e aditivos. Enquanto que a segunda fase é a etapa de proporcionamento dos materiais, onde será definida a quantidade ideal de cada um dos materiais na mistura.

2.2 Método do IPT/EPUSP – Concreto Convencional

Existem diferentes tipos de métodos de dosagem, os quais levam em consideração parâmetros distintos para o proporcionamento dos materiais constituintes do concreto. Contudo, devido à facilidade e sua elevada empregabilidade, utilizaremos o Método de Dosagem do IPT/EPUSP, que é um método totalmente experimental, desenvolvido por Helene e Terzian, em 1992.

2.3 Dosagem de Concretos Especiais

Existem diferentes metodologias de dosagem para os diferentes tipos de concretos especiais, os quais levam em consideração diversos parâmetros dos concretos. Descrever os tipos de concretos especiais dosados, bem como as metodologias empregadas.

2.4 Ensaios no Estado Fresco

2.4.1 Ensaio de abatimento do concreto

A trabalhabilidade do concreto é uma das principais propriedades do material em seu estado fresco. Tal propriedade deve ser estabelecida em função de diferentes parâmetros não só relacionados ao concreto, como por exemplo, a durabilidade e a resistência mecânica, mas também com características relacionadas com o processo construtivo, como a forma de lançamento, adensamento e acabamento do concreto.

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Prof.ª Juliana Alves de Lima Senisse Niemczewski 2.4.2 Ensaio de massa específica do concreto

A massa específica do concreto é uma propriedade importante, uma vez que está relacionada com a densidade do material. Um concreto para ser considerado convencional deve possuir massa específica entre 2200 e 2600kg/m³.

2.4.3 Ensaio de espalhamento do concreto

A trabalhabilidade do concreto auto-adensável não é avaliada pelo ensaio de abatimento de tronco de cone, mas sim pelo ensaio de espalhamento do concreto. Tal método de ensaio visa verificar se o concreto possui características de auto-adensibilidade, bem como auxilia na verificação da coesão e da homogeneidade do concreto.

2.4.4 Ensaio L-box

O ensaio do tubo L ou L-box é realizado em concretos auto-adensáveis. Este ensaio permite avaliar a capacidade que o concreto possui para ultrapassar obstáculos, bem como sua habilidade de preenchimento.

2.5 Ensaio de resistência mecânica

A fim de avaliar as características mecânicas do concreto, tal como o método de dosagem especifica, serão moldados corpos de prova para a avaliação da resistência à compressão uniaxial dos concretos dosados. Este ensaio será realizado aos 28 dias para o concreto convencional. Estes resultados auxiliarão no desenvolvimento dos gráficos de dosagem dos concretos dosados.

3. Elaboração do Relatório

As aulas da disciplina de Laboratório de Materiais de Construção Civil serão avaliadas mediante a elaboração de um relatório técnico, onde deverão constar no mínimo os seguintes itens:

Introdução; Objetivo; Atividades desenvolvidas

o Dosagem do Concreto Convencional (Método IPT/EPUSP) Importância; Método de ensaio; Resultados; Análise dos resultados;

o Dosagem de Concretos Especiais Importância; Método de ensaio; Resultados; Análise dos resultados;

o Ensaio de abatimento (trabalhabilidade do concreto) Importância; Método de ensaio; Resultados; Análise dos resultados;

o Ensaio de massa específica do concreto Importância; Método de ensaio; Resultados; Análise dos resultados;

o Ensaio de espalhamento (trabalhabilidade do concreto)

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Prof.ª Juliana Alves de Lima Senisse Niemczewski Importância; Método de ensaio; Resultados; Análise dos resultados;

o Ensaio L-box Importância; Método de ensaio; Resultados; Análise dos resultados;

o Resistência à compressão Importância; Método de ensaio; Resultados; Análise dos resultados;

o Elaboração do diagrama de dosagem Importância; Análise dos resultados;

Considerações finais Bibliografia consultada.

Deverá ser elaborado um relatório individual para entrega, correspondente a 4° nota da disciplina. Todos os relatórios elaborados deverão ser entregues na data prevista, a ser divulgada posteriormente.

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Agregado graúdo na mistura: 12 kg (valor fixo)

Teor de argamassa

(%)

Traço unitário (1:a:p)

Qtde de cimento (kg) Qtde de areia (kg)

massa total acréscimo na mistura

massa totalacréscimo na mistura

41 1 : 1,46 : 3,54 3,39 -- 4,95 --

43 1 : 1,58 : 3,42 3,51 0,119 5,54 0,595

45 1 : 1,70 : 3,30 3,64 0,128 6,18 0,638

47 1 : 1,82 : 3,18 3,77 0,137 6,87 0,686

49 1 : 1,94 : 3,06 3,92 0,148 7,61 0,740

51 1 : 2,06 : 2,94 4,08 0,160 8,41 0,800

53 1 : 2,18 : 2,82 4,26 0,174 9,28 0,868

55 1 : 2,30 : 2,70 4,44 0,189 10,22 0,946

57 1 : 2,42 : 2,58 4,65 0,207 11,26 1,034

Fómulas básicas

ma

1

1(%) .100 - teor de argamassa ; pam agregados secos totais

Relação água/materiais secos (H): 100.1

/(%)

mcimentoaguaH

Consumo de cimento: capa

mkgC/1

)/( 3

a= areia; p=pedra; a/c=relação água/cimento

1) Determinação do teor ideal de argamassas para o Traço 1:5

ideal=_________% Desdobramento do traço 1:5 = 1:_______:_______

Quantidade de materiais

Brita: 12 kg

Cimento: _________ Kg

Areia: _________ Kg

Água: _________ Kg

Abatimento (mm) = ________

Calcular: - Relação água/cimento (a/c) =

- Relação água/materiais secos (H) =

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Massa específica do concreto fresco () e consumo de cimento

Molde Molde

vazio (kg)

Molde cheio (kg)

Massa concreto

(kg)

Diam. (dm)

Altura (dm)

Volume (dm³)

M. espec. (kg/dm3)

Consumo cimento/

m3

1

2

3

2) Moldagem do traço 1:3,5

ideal=_________% Desdobramento do traço 1:3,5 = 1:_______:_______

Quantidade de materiais

Brita: 12 kg

Cimento:________ Kg

Areia: __________ Kg

Água: _________ Kg

Abatimento (mm) = ________

Calcular: - Relação água/cimento (a/c) =

- Relação água/materiais secos (H) =

Massa específica do concreto fresco () e consumo de cimento

Molde Molde

vazio (kg)

Molde cheio (kg)

Massa concreto

(kg)

Diam. (dm)

Altura (dm)

Volume (dm³)

M. espec. (kg/dm3)

Consumo cimento/

m3

1

2

3

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3) Moldagem do traço 1:6,5

ideal=_________% Desdobramento do traço 1:6,5 = 1:_______:_______

Quantidade de materiais

Brita: 12 kg

Cimento:________ Kg

Areia:__________ Kg

Água: _________ Kg

Abatimento (mm) = ________

Calcular: - Relação água/cimento (a/c) =

- Relação água/materiais secos (H) =

Massa específica do concreto fresco () e consumo de cimento

Molde Molde

vazio (kg)

Molde cheio (kg)

Massa concreto

(kg)

Diam. (dm)

Altura (dm)

Volume (dm³)

M. espec. (kg/dm3)

Consumo cimento/

m3

1

2

3

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