Cap.vii - Concreto Dosagem

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Cap.VI - Concreto Dosagem Experimental Prof. João Carlos de Campos

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Cap.VI - Concreto

Dosagem Experimental

Prof. João Carlos de Campos

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Cap.VI – Dosagem de Concreto

Introdução O principal objetivo da dosagem (traço) consiste em encontrar uma mistura mais econômica para obtenção de um concreto com características para atender as condições de serviço, utilizando os materiais disponíveis

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ClassesOs concretos utilizados no Brasil, de massa específica normal das classes do grupo I indicadas na NBR 8953 são: C10, C15, C20, C25, C30, C35, C40, C45 e C50. Os números indicadores da classe representam a resistência à compressão característica especificada para a idade de 28 dias, em MPa.O valor mínimo da resistência à compressão deverá ser de 20 MPa para concretos apenas com armadura passiva e 25 MPa para concretos com armadura ativa. O valor de 15 MPa poderá ser usado apenas em fundações, conforme NBR 6122, e em obras provisórias.

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Características do Concreto – Adotadas pela NBR Características do Concreto – Adotadas pela NBR 61186118

Segundo a NBR 8953/1992 - Concreto para fins estruturais – A Classificação é feita por grupos de resistênciaItem 3 – Classe

3.1 Os concretos são classificados em grupos de resistência, grupo I e grupo II, conforme a resistência característica à compressão (fck), determinada a partir do ensaio de corpos-de-prova preparados de acordo com a NBR 5738 e rompidos conforme a NBR 5739.

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Características do Concreto – Adotadas pela NBR Características do Concreto – Adotadas pela NBR 61186118

Segundo a NBR 8953/1992 - Concreto para fins estruturais – A Classificação é feita por grupos de resistência3 Classe

3.2 Dentro dos grupos, os concretos normais com massa específica seca, de acordo com a NBR 9778, compreendida entre 2000 kg/m3 e 2800 kg/m3, são designados pela letra “C” seguida do valor da resistência característica à compressão (fck), expressa em MPa, conforme Tabelas 1 e 2

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Características do Concreto – Adotadas pela NBR Características do Concreto – Adotadas pela NBR 61186118

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Dessa forma, a partir de dados relativos aos materiais disponíveis, tendo em conta as exigências das especificações e das condições da produção do concreto, pode-se obter um primeiro traço provisório que deverá ser aperfeiçoado no laboratório e corrigido na obra

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Princípios Básicos da DosagemAs propriedades principais do concreto endurecido, como, Resistência e Durabilidade estão ligadas diretamente a trabalhabilidade do concreto fresco

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Verificamos em aula anterior que quase todas as qualidades desejáveis, para o concreto, como: resistência à compressão, à tração e à abrasão (desgaste), impermeabilidade, elasticidade e durabilidade, dependem da relação água/cimento. Melhoram a qualidade com a redução da água

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Resistência: a compressão

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Resistência: a tração

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Resistência: Relação entre os ensaios de Tração

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De todas as propriedades do concreto, que citamos, como as principais, destacamos a resistência a compressão.

Tem sido utilizada como a medida mais conveniente para a avaliação de quase todas as qualidades do concreto endurecido

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Segundo a NBR 6118 em8.2.4 Resistência à compressão

As prescrições desta Norma referem-se à resistência à compressão obtida em ensaios de cilindros moldados segundo a NBR 5738, realizados de acordo com a NBR 5739.

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Embora se utilize o ensaio a compressão, como parâmetro para a definição das características principais do concreto sabemos que, ao moldarmos um corpo de prova ele não irá traduzir com fidelidade e nem confiança as mesmas características do concreto na obra, visto que inúmeros fatores interferem.

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Valor da Resistência de DosagemO método estatístico tem sido utilizado como o melhor critério para avaliar a resistência do concreto, a partir de ensaios de corpos de prova

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Base Estatística

Curva de Gauss – Curva de Distribuição Normal de Freqüência

Quando há um bom controle, se obtém resultado que se situam próximos ao valor médio. Nesse caso a curva é alta e estreita.

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Curva de Freqüência

1 3

1825

35

45

35

2518

3 1

0

10

20

30

40

50

140 170 200 230 260 290 320 350 380 410 440

Classe de Resistência

Freq

üênc

ia

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MÉDIA ARITMÉTICA – é a medida mais conhecida de uma distribuição, e tem a tendência de mostrar o centro de distribuição. É a razão entre a somatória desses valores pelo número deles.

X = X1 + X2 + X3 ......... + Xn = ΣXi n nA média aritmética é sempre a maior

delas

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Medidas de Posição numa Distribuição de Freqüências

Média Aritmética Ponderada – Média Aritmética Ponderada – é calculada usando-se a expressão da média ponderada, cujos elementos repetidos são multiplicados pelo n.º de vezes que aparecem

Mp = (Mp = ( ΣfiXi/ ΣΣffii)) ; é importante lembrar que a soma de todas as freqüências é igual ao n.º de elementos da distribuição

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Estatística - Medidas de Dispersão

Dispersão ou VariaçãoDispersão ou Variação – é o grau ao qual os dados numéricos tendem a dispersar-se em torno de um valor médio. Essas medidas medem o grau de homogeneidade da distribuição e, quanto maior for este valor pior é a distribuição.

Dispõe- se de várias medidas de dispersão ou de variação, sendo as mais comuns a “amplitude total”, “desvio médio”, “ amplitude semi-interquartífica”, “amplitude entre os centis 10-90” e “desvio padrão”.

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Estatística - Medidas de Dispersão

Amplitude TotalAmplitude Total – A amplitude total de um conjunto de números é a diferença entre o mais alto e o mais baixo do conjunto.

Exemplo: A amplitude total do conjunto 2, 3, 5, 5, 5, 8, 10, e 12 é

12 – 2 = 10

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Estatística - Medidas de Dispersão

Desvio MédioDesvio Médio – medida utilizada para determinar a dispersão dos elementos de um conjunto em torno da média (média aritmética)

dm = Σ (X i – X) = Σ(X i – M) n n

Vamos chamar de desvio ou discrepâncias as diferença entre cada elemento do conjunto e a médiadi = Xi – X ou di = Xi - M

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Estatística - Medidas de Dispersão

Exemplo – Determinar o desvio médio do conjunto de números – 2, 3, 6, 8 e 11

Ma = X = 2 + 3 + 6 + 8 + 11 = 6,0 5

dm = (2-6)+(3-6)+(6-6)+(8-6)+(11-6) = 0 5Como a somatória dos desvios médios é sempre “zero”foi definido outro valor para medir a discrepância,chamado de “Desvio médio absoluto” que consiste emcalcular o valor médio dos módulos dos desvios

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Estatística - Medidas de Dispersão

Desvio Médio Absoluto – Desvio Médio Absoluto –

dm = Σ ⎜(X i – M)⎜

nUtilizando o mesmo exemplo anterior podemos escrever:

dm = ⎜2−6⎜+⎜3−6⎜+⎜6−6⎜+⎜8−6⎜+⎜11−6⎜ = 2,8 5

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Estatística - Medidas de Dispersão

Desvio Médio Quadrático – Desvio Médio Quadrático – Finalmente essa foi a expressão que melhor ajustou o desvio médio, sendo definida pelo valor médio da soma dos desvios ao quadrado. Essa medida ficou mais conhecida como “VariânciaVariância ou Variança” Variança” e representada pela letra “V”.

V = Σ ( X i - M) 2

nUtilizando-se do mesmo exemplo anterior podemos

escrever:V = (2-6) 2 + (3-6) 2 + (6-6) 2 + (8-6) 2 + (11-6) 2 = 5V = 54 / 5 = 10,8

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Estatística - Medidas de Dispersão

Desvio Padrão –Desvio Padrão – Medida bastante utilizada em estatística -

S ou σ = √√ V V que pode ser escrita: σ2 = V

Coeficiente de Variação –Coeficiente de Variação – Essa mediada de dispersão faz uma comparação entre a média e o desvio padrão da distribuição, estabelecendo um valor de dispersão em termos relativos, expresso em porcentagemporcentagem, e pode ser escrito:

CVCV = = σ . σ . = = MM

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Estatística - Medidas de Dispersão

Exercícios:Ex.1 – Dados os grupos de valores abaixo, calcular a variância, o desvio-padrão e o coeficiente de variação entre eles. (indicar as posições em um gráfico)

b) 5, 7, 9, 12, 15, 16 MM = 5+7+9+12+15+16 = 10,667 6V = (5-10,667) 2+(7-10,667) 2+(9-10,667) 2+(12-10,667) 2+(15-10,667) 2+(16-10,667) 2 6

VV = 151,333 = 25,222; σ = 5,022 ; CVCV = 0,4708 6

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Estatística - Medidas de Dispersão

A Variança e o Desvio Padrão, para dados agrupados, podem ser escrito da seguinte maneira:

V = Σ fi(Xi - M) 2 = Σ fi(Xi 2 – 2XiM + M 2) =

n Σfi

V= Σ fiX i 2 – 2M(Σ fiX i) + M 2Σfi =

Σfi Σfi Σfi

1M

σ2 = ΣfiXi2 - M2 = V ------Variança Σfi

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MT03 – Aula042003 – Mediadas de MT03 – Aula042003 – Mediadas de DispersãoDispersão

Propriedades das medidas de dispersão1. A relação entre a média e o desvio padrão, estabelece que, qualquer que seja a distribuição estatística estudada, os valores da distribuição compreendidos nos intervalos abaixo serão:

(M ± σ ) compreende aproximadamente 68,27% da distribuição

(M ± 2σ ) compreende aproximadamente 95,45% da distribuição

(M ± 3 σ ) compreende aproximadamente 99,76% da distribuição

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Cap.VI – Dosagem de Concreto

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Cap.VI – Dosagem de Concreto

Curva de Freqüência

1 3

1825

35

45

35

2518

3 1

0

10

20

30

40

50

140 170 200 230 260 290 320 350 380 410 440

Classe de Resistência

Freq

üênc

ia

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MT03 – Aula042003 – Mediadas de DispersãoMT03 – Aula042003 – Mediadas de Dispersão

Ex.4 – Uma distribuição de valores é aproximadamente normal com média 100 e variança 100. Se tomarmos 100 valores desta distribuição ao acaso, quantos valores esperaríamos serem superiores a 130? M = 100

V = σ2 = 100 , portanto, σ = 10

M + σ = 100 + 10 = 110 → 68,27% de 100 = 68 valores

M + 2σ = 100 + 2*10 = 120 → 95,45% de 100 = 95 valores

M + 3σ = 100 + 30 = 130 → 99,76% de 100 = aprox. 100 valores

Logo, não teremos nenhum valor acima de 130.

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Estatística - Medidas de Dispersão

A curva deA curva dedistribuição dadistribuição dafigura ao ladofigura ao ladoindica que 68%indica que 68%da área se situada área se situaentre entre ± 1s e,± 1s e,95% 95% entre ± 2sentre ± 2s(s é o desvio(s é o desviopadrão)padrão)

Divisão aproximada da área

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Cap.VI – Dosagem de Concreto

Considerando o desvio padrão “s” ou “σ”, a diferença entre o valor médio e o valor abaixo do qual se situa determinado número de resultados pode ser representado por : fcj – fck = t*s ou

fjc – fck = t*σ

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Cap.VI – Dosagem de Concreto

Segundo a NBR 6118 em8.2.4 Resistência à compressão

Quando não for indicada a idade, as resistências referem-se à idade de 28d. A estimativa da resistência à compressão média, fcmj, correspondente a uma resistência fckj especificada, deve ser feita conforme indicado na NBR 12655.

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Cap.VI – Dosagem de Concreto

Considerando fcj como sendo o valor da resistência média (quando não se fizer referência estamos tratando da resistência média a compressão – fcmj)necessária para que apenas uma proporção dos resultados se situe abaixo da resistência característica e fck o valor da resistência característica.

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Segundo a NBR 6118 emA evolução da resistência à compressão com a idade, deve ser obtida através de ensaios especialmente executados para tal. Na ausência desses resultados experimentais pode-se adotar, em caráter orientativo, os valores indicados na tabela a seguir.

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Cap.VI – Dosagem de ConcretoSegundo a NBR 6118 em

12.2 Valores característicosOs valores característicos fk das

resistências são os que, num lote de material, têm uma determinada probabilidade de serem ultrapassados, no sentido desfavorável para a segurança.

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Cap.VI – Dosagem de ConcretoSegundo a NBR 6118 em

12.2 Valores característicosUsualmente é de interesse a

resistência característica inferior fk,inf, cujo valor é menor que a resistência média fm, embora por vezes haja interesse na resistência característica superior fk,sup, cujo valor é maior que fm.

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Cap.VI – Dosagem de Concreto

Portanto:fcj – fck = t*s ou

fjc – fck = t*σ

O valor de “t”, que depende da probabilidade das ocorrências de valores de fck, podem ser encontrados em tabelas, como a indicada abaixo.

Probabilidade "t"1 em 100 - 1% 2,3261 em 20 - 5% 1,645

1 em 10 - 10% 1,2821 em 5 - 20% 0,824

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Cap.VI – Dosagem de ConcretoSegundo a NBR 6118 em

12.2 Valores característicosPara os efeitos desta norma, a resistência característica inferior é admitida como sendo o valor que tem apenas 5% de probabilidade de não ser atingido pelos elementos de um dado lote de material.Diante disso: fcj-fck = 1,65*S

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Cap.VI – Dosagem de Concreto

Diante disso: fcj-fck = 1,65*S .:fcj = fck + 1,65*s

Probabilidade "t"1 em 100 - 1% 2,3261 em 20 - 5% 1,6451 em 10 - 10% 1,2821 em 5 - 20% 0,824

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Cap.VI – Dosagem de Concreto

Quando não for conhecido o desvio padrão “s” a norma permite adotar o seguinte:

fcj = fck + 1,65*Sd, Sd = Kn*Sb) Sd = 4,0 MPa – controle rigorosoc) Sd = 5,5 MPa – controle regulard) Sd = 7,0 MPa – controle razoávelSd nunca poderá ser tomado inferior a

2,0 MPa

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Cap.VI – Dosagem de Concreto

Relações fcj/fc, admitindo cura úmida em temperatura de 21 a 30° ·C

1,171,161,141,111,091,0710,920,820,66CP V

1,221,201,181,141,121,0810,90,780,59CP ICP II

1,361,311,281,211,181,1310,850,680,46CP IIICP IV

7203602401209060281473portland

(dias)Idade Cimento

CP I cimento comum, CP II cimento composto, CP III cimento de alto forno, CP IV cimento pozolânico, CPV cimento de alta resistência inicial

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Cap.VI – Dosagem de ConcretoExercício - Você, como eng.º civil da empresa Unilins.S.A, tendo recebimento a planilha abaixo, com os resultados dos ensaios de 80 corpos de prova (ensaios realizados em laboratório), precisa conhecer a resistência característica do concreto à compressão (fck), para informar ao eng.º calculista (valor este a ser utilizado em projeto). Calcular, portanto, o valor do fck.

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Cap.VI – Dosagem de Concreto

Exercício -Dados: Para os efeitos da norma, a resistência característica inferior é admitida como sendo o valor que tem apenas 5% de probabilidade de não ser atingido pelos elementos de um dado lote de material. Diante disso: fcmj - fck = t * σ (σ é o desvio padrão).

Probabilidade "t"1 em 100 - 1% 2,3261 em 20 - 5% 1,645

1 em 10 - 10% 1,2821 em 5 - 20% 0,824

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Cap.VI – Dosagem de Concreto

Exercício -

Será indicado ao calculista o concreto C15 – 15 MPa.

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Cap.VI – Dosagem de Concreto

DosagemOs concretos para fins estruturais deverão ser dosados, racional e experimentalmente, a partir da resistência característica à compressão estabelecida no projeto, do tipo de controle do concreto, trabalhabilidade adequada ao processo de lançamento empregado e das características físicas e químicas dos materiais componentes.

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Cap.VI – Dosagem de Concreto

DosagemO cálculo da dosagem deverá ser refeito cada vez que prevista uma mudança de marca, tipo ou classe de cimento, na procedência e qualidade dos agregados e demais materiais e quando não obtida a resistência desejada.

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Cap.VI – Dosagem de Concreto

DosagemOs concretos são classificados conforme a resistência característica à compressão (fck) em grupos I e II e, dentro dos grupos, em classes, sendo o grupo I, subdividido em nove classes, do C10 ao C50 e o grupo II em quatro classes (C55, C60, C70 e C80).

Somente o traço do concreto da classe C10, com consumo mínimo de 300kg de cimento por metro cúbico, poderá ser estabelecido empiricamente.

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Cap.VI – Dosagem de Concreto

Dosagem

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Cap.VI – Dosagem de Concreto

Determinação do Fator Água/Cimento

A resistência do concreto depende substancialmente do fator água/cimento. Quanto maior for o fator a/c, menor será a resistência do concreto. Essa relação foi a/c e fck é conhecida como lei de Abrams

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Cap.VI – Dosagem de Concreto

Determinação do Fator Água/Cimento

Dispondo-se de curvas previamente elaboradas dessa relação, pode-se obter rapidamente o fator a/c

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Cap.VI – Dosagem de Concreto

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Cap.VI – Dosagem de Concreto

Determinação do Fator Água/Cimento