Dosagem Dos Concretos

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1 DOSAGEM DOS CONCRETOS O trao define a composio do concreto, e pode ser expresso: - em peso: quando todos os componentes so dados em peso; *- em volume: quando todos os componentes so dados em volume; - indicao mista: (cimento em peso e agregados em volume); *deve ser evitado (o cimento deve ser sempre medido em peso). Obs.: para qualquer deles, no entanto, o cimento tomado como unidade. NOTAO ADOTADA: Observao: A mesma notao ser utilizada em todos os processos de dosagem. Trao Unitrio em massa (TU): 1 - representa a unidade de massa de cimento(kg) a - relao areia/cimento (kg/kg); p - relao brita/cimento (kg/kg); (pode ser desdobrado em p1 + p2 ); m = (a+p) - relao agregado total/cimento (kg/kg); x - relao gua/cimento (kg/kg); - representa amassa especfica dos componentes(kg/dm); - representa amassa unitriados mesmos (kg/dm); c.m.i.- coeficiente mdio de inchamento da areia mida C - consumo de cimento em kg por m de concreto pronto na forma. Pode-se exprimir o trao de vrias maneiras: a) Trao em massa referido ao kg de cimento (TU): 1 : a : p : x ou1 : a : p1: p2: x b) Trao em peso referido ao consumo de cimento por m de concreto: C : Ca : Cp : Cx c) Trao dos agregados em volume referido ao kg de cimento: 1 :a_(c.m.i.):p_ : x a p A indicao em peso mais exata, no todavia a mais utilizada na prtica. Nas obras de pequeno vulto mais usado o trao tipo c, acima, s que referido ao saco de cimento (50kg) e com o uso de padiolas para os agregados, ou seja: 1 sc de cimento: 50a (c.m.i.): 50p : 50x(em kg) a p MTODOS DE DOSAGEM: Dosagem Emprica realizada sem ensaiar o material. Utiliza bases arbitrrias,experincia anterior ou a tradio. S permitida em obras de pequeno vulto - MPa fck15 maneira inadequada de proporcionar o concreto Dosagem Experimental realizada em laboratrios, onde, atravs de ensaios, ficam conhecidos, tanto os componentes, quanto a mistura ideal para aquela aplicao prevista.

2 NBR 12655/96 Concreto: preparo, controle e recebimento (item 6.4) Dosagem Racional e Experimental Obrigatria para fck15 MPa (C 15) Dosagem EmpricaApenas para fck = 10 MPa (C10), com C300 kg/m3 FLUXOGRAMA GERAL DE DOSAGENS (Obs.: ler o quadro de baixo para cima) Dimensionamento de Padiolas Resumo Final (para mistura de 1 saco de cimento em betoneira) Clculo do consumo de materiais porm de concreto Trao Unitrio Adotado : : 1 : a : p : x1- CLSSICA (LIVRO DO PETRUCCI) (BASE: C; A% e a/p (TABELADOS) 2 - SIMPLIFICADA (MNEMNICA) (BASE: x ; A% e % (ARBITRADOS) 3 - 21cjfxKK=; A% e % (K1 e K2 conhecidos) 4 - fcj = 0,5 Rc (M1 log 1/x + M2) (valores mdios) 5 - BASEADA NA GRANULOMETRIA Ex.: CURVAS IDEAIS; MF TIMO; GRADUAO TIMA; etc 21cjfxKK=; obtidos em 3 traos s 6 BASEADA NA % DE VAZIOS Ex.: mistura x MUCm (OREILLY) AG obtido em 3 traos s OBEDECENORMA (C 300) CORRELACIONADA (ATENDE fcj ) GRANULOMTRICOS MENOR NDICE DE VAZIOS PROCESSOS NO EXPERIMENTAL (EMPRICA) EXPERIMENTAL ou RACIONAL (ENSAIOS) FLUXOGRAMA GERAL DE DOSAGENS (VER NOTAO ADOTADA) 3 DOSAGEM EMPRICA Ser apresentada pelas trs formas abaixo: 1) PROCESSO CLSSICO Livro do Prof. Petrucci(5) 2) PROCESSO SIMPLIFICADO (MNEMNICO Fixando-se x e A%. 3) TABELA DE CALDAS BRANCO (ser discutida em aula, s para informao) 4) MTODO DO ACI (American Concrete Institute) Prescries da NBR-6118 (NB-1):Adosagemnoexperimentalsomenteserpermitidaparaobrasdepequenovulto,respeitadasas seguintes condies: a) O consumo mnimo de cimento por m de concreto ser de 300kg. b) A proporo do agregado mido no contedo total do agregado ser fixada de maneira a obter-se um concreto com trabalhabilidade adequada ao seu emprego, devendo estar entre 30% e 50% c) A gua ser a mnima compatvel com a trabalhabilidade necessria. 1) PROCESSO CLSSICO: FLUXOGRAMA DO PROCESSO CLSSICO: (obedece notao adotada)

A% QUADRO IV a m QUADRO IP1 = 50% CARBITRRIO p P2 = 50% (caso o tenha) Como x = f (A, m) , tem-se todo o trao unitrio em peso: : 1 : a : p : x Dimensionamento de Padiolas Para a mistura de 1 saco de cimento, tem-se : T.U. x 50 1 Sc. Cimento : 50.a : 50.p : 50.x(em massa) 50.a QUADRO II VOLUME DE QUADRO III VOLUME DEAREIA SECA (INCHAMENTO)AREIA MIDA PADIOLA(S) DE AREIA 50.p QUADRO II VOLUMEDEPEDRA(S) PADIOLA(S) DE PEDRA(S) 50.x = deQTOTAL DE GUA = gua carregada pela areia + gua a adicionar gua a adicionar = V = 50.x h% de 50.a C AC Am) 65 , 2 100 () 65 , 2 33 , 88 ( 000 . 265++ =4 RESUMO FINAL :1 Sc de cimento (especificar tipo e classe) n padiolas (a x b x c) de areia n padiolas (a x bx c) de brita 1 ou 2Vkg de gua a adicionar Operacionalizao do Atendimento Norma Acima: a) Quantidade de Cimento: Comanotaoanterior,tem-senomdeconcretoprontoeadensado(desprezando-seos vazios de ar aprisionado): 1000dm 1.000 m 1 Vgua Vbritas Vareia Vcim= + + + = = + + +xppa cCCCa C onde,c, aep so massas especficas de cimento, areia e britas.

b)Proporo entre os Agregados: - Nos agregados grados, predomina a influncia da forma dos gros. - A granulometria o principal fator que governa a atuao do agregado mido (devido sua maior rea especfica) Indicaes para a melhor composio do agregado: % de areia, em peso, no agregado total.( I )Agregado GradoFinaMdiaGrossa Seixo303540 Brita404550 Obs.: Para adensamento manual, somar 4% a cada valor. massas especficas e massas unitrias (valores mdios): MATERIAL Massa Unitria (kg/dm) Massa Especfica (kg/dm) Cimento1,383,00 Areia seca1,40 2,65Seixo1,502,65 Brita1,402,65 ( II ) Obs.: estimar em 4% a umidade da areia, quando no determinada. xpaCp a c+ + += 110005 indicaes relacionadas ao inchamento da areia: AREIA Umidade Crtica (%) Coef. mdio de inchamento (c.m.i.) (III ) fina2,51,30 mdia2,51,25 grossa2,51,20 c) Quantidade de gua: valores mdios do teor de gua / materiais secos (A%): Agregado Adensamento(IV) ManualVibraoObs.: valores so vlidos para: Seixo8%7%- DMC = 25mm e Brita9%8%areia natural grossa Ajustes para outras condies: Se o DMC for 19mm somar 0,5% ; para DMC de 38mm diminuir 0,5% para areia mdia somar 1% ;areia fina (MF < 2,4) somar 2%; para areia artificial somar 1%

d) Clculo do Trao: Da frmula do consumo vem:

10001. =(((

+ + + xp aCp a c se, m=a+p ; a=p = 2,65 ,c = 3,00 ,tem-se: 0,333 C+ 65 , 2mC +Cx=1.000 ,mas 100) 1 ( m Ax+= 0,333C+65 , 2mC+ 100) 1 ( m CA + donde, 88,33 C+100mC+2,65AC+2,65 mAC=265.000 m = 265.000-(88,33+2,65A)C (100 + 2,65A) C Exemplodeaplicao:determinarotraoedimensionaraspadiolasparaumconcreto obedecendo NB-1, com areia mdia, britas de DMC 38mm ou seja, Brita 2 e usando adensamento vibratrio na obra. Soluo: Pela NB-1, C 300 kg de cimento por m de concreto Quadro IV Vibrao A = 8,5% 30 , 65 , 757 . 365 , 752 . 231300 ) 5 , 8 65 , 2 100 (300 ) 5 , 8 65 , 2 33 , 88 ( 265000= =++ =xxm6 Do QUADRO I a = 45% de m a = 0,45 .6,30 = 2,835 Mas,p=m-a=3,465.Assim,p1=p2=p/2=1,733(paragranulometriacontnua recomendvel incluir 50% de uma brita 1). Trao Unitrio: 1:2,835:1,733:1,733:0,62 % = %(cimento + areia ) = 52,6% Esse trao contm:%brita1= 23,7% % brita2 = 23,7% Dimensionamento de padiolas: Na betoneira tem-se Trao Unitrio x 50, ou seja, 50 : 141,75:86,65:86,65 : 31 (em kg) Sugestes p/ padiolas:a) Capacidade entre 40 e 60kg de agregado. b) para areia base retangular de 45 x 35cm (ou 3,3

b0 (DMC) 1 cmBRITASb1(DMC) 2 cm b2 (DMC) 4cm Aditivo Plastificante ? ( Recomendvel) 4obedecer NB-1 (C 300) Base para frmulas:Exemplo:1 1)1 + m100%Areia mdia, b1, sem plastificante ,(A=10%).2) 1% Cim Concreto pouco permevel (x=0,54).% = 54% 3) a% areia Conferir obedincia NB-1 1) p % pedrasSoluo:4) xA% T.U.: : 1 : 1,916 : 2,484 : 0,545) (1 + a)%C = 395 kg/m Exemplo2Exemplo3 areia Areia mdia, b1, sem plastificanteAreia mdia, b1, com plastificante(A=10%) (A=8,5%) Concreto protegido (x=0,60). % = 54%Concreto protegido (x=0,60).% = 54% Conferir obedincia NB-1 Conferir obedincia NB-1 Soluo: Soluo: T.U.: 1 : 2,24 : 2,76 : 0,60T.U.: 1 : 2,81 : 3,25 : 0,60 C = 355 kg/m;R$ 66,40/ mC=310 kg/m;R$ 59,03 Observao: OlivroManualdeDosagemeControledoConcretoapresentaumasriedecurvas resistnciaxRel.A/Cparavrioscimentoseparavriasidades,oquepodesertilparaa definiodetraos.Oproblemaque,pararesistnciasbaixas(fck 2,0 MPa b) Para outros concretos, a norma prescreve: 4,0 MPa Condio A De acordo com as condies de execuo e controle do Sd valer 5,5 MPa Condio B concreto na obra, definidos pela NBR 12.655 e 7,0 MPa Condio Cpela NBR 6118, conforme abaixo: Condies de preparo do concreto Condio ACondio BCondio C Aplicvel: C10 a C80C10, C15 e C20C10 e C15 cimento e agregadosso medidos em massa cimento em massa agregados em volume cimento em massa agregados em volume gua:medida em volume com dispositivo dosador e corrigida em funo da umidade dos agregados (3 x por turma).gua:medida em massa ou volume com dispositivo dosador e corrigida em funo da umidade dos agregados.Volume da areia corrigido pelo c.m.i. da mesma. gua:medida em volume e sua quantidade corrigida por estimativa da umidade dos agregados e determinao do (Slump Test). P / C15 C 350kg /m3 Desvio-padro: Sd = 4,0 MPa Desvio-padro: Sd = 5,5 MPa Desvio-padro: Sd = 7,0 MPa Definio do DMC do agregado ou concreto para as dosagens: Pelas dimenses da pea DMC1/4 da menor distncia entre faces daforma DMC1/3 da altura das lajes

Pelo espaamento das armaduras: DMC < 1,2 do espao livre entre duas barras nascamadas horizontais e DMC