RELATÓRIO 2012 E PLANEJAMENTO 2013 - ccet.ueg.br · No primeiro ano de sua existência, a ......

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas RELATÓRIO 2012 E PLANEJAMENTO 2013 ANÁPOLIS Junho - 2013

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas

RELATÓRIO 2012 E

PLANEJAMENTO 2013

ANÁPOLIS

Junho - 2013

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1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL 1.1. BREVE HISTÓRICO DA UEG

A UEG resulta do processo de transformação da Universidade

Estadual de Anápolis (UNIANA) e da incorporação das Instituições de Ensino

Superior (IES) isoladas, mantidas pelo poder público estadual, por força da lei

Estadual nº 13.456 de abril de 1999, que vinculou organicamente a UEG à

Secretaria Estadual de Educação, sendo, posteriormente, por meio do Decreto

nº. 5.158, de 29/12/1999, vinculada à Secretaria de Ciência e Tecnologia de

Goiás. O teor do artigo 2º da mencionada Lei Estadual, ao transformar a

UNIANA na Universidade Estadual de Goiás, procedeu também à

transformação da Fundação Universidade Estadual de Anápolis na Fundação

Universidade Estadual de Goiás (mantenedora da UEG), bem como

transformaram em unidades administrativas da UEG as 28 autarquias ou

instituições de educação superiores criadas e mantidas pelo Governo Estadual.

Dessas 28 autarquias, 12 já se encontravam credenciadas com 39 cursos, dos

quais 29 estavam reconhecidos e 10 autorizados pela autoridade competente,

sendo acrescidos mais 11 cursos originários da antiga UNIANA, todos

reconhecidos. Assim sendo, das 28 instituições incorporadas à UEG pela Lei

nº. 13.456 de abril de 1999, somente 13 encontravam-se em funcionamento

pleno e ofertando um total de 2.260 vagas nos processos seletivos anuais. Em

2008, a Universidade Estadual de Goiás foi transformada em Autarquia pela Lei

16.276 de 30 de maio de 2008.

A UEG foi organizada como uma Universidade multicampi e sua

sede se localiza na cidade Anápolis, no Campus Henrique Santillo, situado na

BR 153, nº 3.105 (km 98), Fazenda Barreiro do Meio.

A UEG foi estruturada por meio de um projeto de interiorização da

educação superior, visando responder às demandas da sociedade goiana, com

o objetivo de proporcionar o crescimento e o desenvolvimento do Estado de

3

Goiás, bem como assegurar aos estudantes o direito de acesso e permanência

na educação superior pública e gratuita. No primeiro ano de sua existência, a

UEG buscou estabelecer as diretrizes e bases para sua atuação no Estado,

elaborou seu Estatuto e Regimento Geral, cujos trabalhos foram pautados na

mobilização e participação dos seus diversos segmentos, por meio da

Assembleia Estatuinte.

Até o ano de 2005 a UEG estava presente em 50 municípios

goianos, com suas 31 Unidades Universitárias em 30 cidades e seus 20 Pólos

de Formação de Professores, com 102 cursos regulares em funcionamento,

sendo que destes, 6 encontravam-se em fase de extinção, totalizando 4.265

vagas ofertadas anualmente.

A partir de 2006 o número de Unidades Universitárias passou a 41,

funcionando em 39 municípios, oferecendo um total de 128 cursos, sendo 19

cursos superiores em Tecnologia, 77 cursos de Licenciatura e 32 cursos de

Bacharelado.

1.2. HISTÓRICO DA UnUCET

O Campus Henrique Santillo, da Universidade Estadual de Goiás –

UEG em Anápolis, está localizado na Fazenda Barreiro do Meio, possuindo

uma área de 134 hectares, 54 Ares e 61 Centiares. No Campus existe uma

edificação de 10.120,00 m² na qual funciona a Unidade Universitária de

Ciências Exatas e Tecnológicas da UEG Anápolis – UnUCET.

A história da UEG pode ser conhecida a partir do relatório da

pesquisa “Da FACEA até a UEG” que faz parte do Museu Virtual da Educação

em Anápolis, Coordenado pela profa. Dra. Mirza Seabra Toschi, bem como no

Plano de Desenvolvimento Institucional da UEG 2010-2019 (PDI).

A Faculdade de Ciências Econômicas de Anápolis (FACEA)

começou a funcionar em junho de 1961 e foi criada pela Lei Estadual nº 3.430,

de 5 de julho de 1961. A autorização de funcionamento foi concedida pelo

4

Decreto Federal nº 73.149, de 12 de novembro de 1973. Durante vinte e três

anos manteve, exclusivamente, o curso de Ciências Econômicas.

Em 1984 a FACEA ampliou sua oferta de cursos mediante a

autorização do Ministério da Educação e passou a oferecer também os cursos

de Administração e Ciências Contábeis. Em 1986 foi autorizada a oferecer

também os cursos de Tecnologia em Processamento de Dados e os de

Licenciatura curta em Letras, História e Geografia.

Embora a criação da FACEA tenha se efetivado em 1961, sua

história começa bem antes. Desde 1940 já havia uma movimentação no

sentido de criar uma Universidade Estadual em Goiás, conforme relatado em

documento do Conselho Estadual de Educação nº 947/93 de 02/09/93, que

assim expressa:

Inúmeras iniciativas legislativas de criação de uma Universidade Estadual emergiram a partir da década de 40 sem que ultrapassassem os limites formais das leis que as criaram. Senão vejamos: Lei nº 192, de 20/10/48 – cria a Universidade do Brasil Central; Lei nº 6.770, de 10/11/67 – cria a Universidade Estadual de Anápolis; Lei nº 8.613, de 20/04/79 – cria a Universidade Rural do Estado de Goiás, com Campus em 10 cidades do interior goiano; Lei nº 8.772 de 15/01/80 – autoriza a criar a Universidade do Estado de Goiás, com sede em Anápolis e a Lei 10.018, de 22/05/85 – autoriza criar a Universidade Estadual de Anápolis.

Tais propostas, todavia, não chegaram a se concretizar, até que em

1987 o então Governador do Estado, Dr. Henrique Antônio Santillo, em

setembro de 1987, com o Decreto nº 2.814, instituiu, conforme Art. 1o Incisos I

ao IV, uma comissão que tinha como funções:

I.Promover os estudos preliminares necessários à criação e implantação da Universidade Estadual de Anápolis;

II.Levantar e relacionar, por ordem de prioridade, os atos legais e administrativos indispensáveis à criação, à instalação e ao funcionamento da Universidade Estadual de Anápolis;

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III.Sugerir ao poder público estadual, com base na legislação federal específica, os possíveis cursos a serem criados na Faculdade de Ciências Econômicas de Anápolis, visando atingir o total exigido para composição da estrutura universitária;

IV.Propor, tendo em vista as possibilidades e os interesses locais, regionais e da administração pública, a forma de estruturação da Universidade, buscando a economia de recursos a serem aplicados na execução do projeto, aliada a um elevado padrão de qualidade da entidade a ser criada.

O projeto da Universidade Estadual começa então a ser

concretizado. No dia 22 de agosto de 1989, o então Diretor Educacional da

FACEA, o Economista Ubiratan Cardoso de Souza designou, pela Portaria nº

33-G/89, uma comissão com a responsabilidade de elaborar processos

referentes aos cursos de Engenharia Sanitária e Pedagogia, bem como a

formulação de uma proposta visando transformar o curso de Licenciatura Curta

de Ciências em dois cursos de Licenciatura Plena, um em Biologia e outro em

Química. Esta portaria então operacionalizaria o inciso III do Decreto 2.814

acima descrito.

Em 1990 a FACEA foi transformada em Universidade Estadual de

Anápolis (UNIANA) pelo Decreto Lei de nº 3.549, contando com onze cursos

sendo que destes, sete eram de formação de profissionais para atuarem na

Educação Básica. A UNIANA era constituída de três centros: Ciências Exatas e

Tecnológicas que funcionava no Anexo, no Bairro Alexandrina; o Centro de

Ciências Humanas e Letras e o Centro de Ciências Sócio- Econômicas. Ambos

funcionavam no Bairro Jundiaí, onde atualmente é sede da Unidade

Universitária de Ciências Sócio-Econômicas e Humanas (UEG-UnUCSEH).

Compunha a estrutura organizativa da UNIANA, o Colégio de Aplicação Prof.

César Toledo, que funcionava no Anexo do Bairro Alexandrina, campo

experimental destinado à prática de ensino dos cursos de educação, e que

passou a ser utilizado pela Secretaria Estadual de Educação, logo após a

transformação da UNIANA em Universidade Estadual de Goiás. Com a

mudança da UNIANA para UEG, o Colégio de Aplicação deixou de integrar a

6

estrutura da nova universidade, passando para a competência da Secretaria

Estadual de Educação.

O Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas foi criado inicialmente

com 4 cursos de graduação regular: Engenharia Civil, Ciências - Habilitação

em Química, Ciências - Habilitação em Biologia e Tecnologia em

Processamento de Dados, funcionando assim até 1999, quando a UNIANA, foi

incorporada à UEG, transformando em Unidade Universitária de Ciências

Exatas e Tecnológicas (UEG-UnUCET). Em 2000 foram criados mais 5 cursos

de graduação regular: Engenharia Agrícola, Arquitetura, Farmácia, Licenciatura

em Matemática e Química Industrial. Estes cursos funcionaram no Colégio de

Aplicação em modestas instalações até março de 2001 quando foi inaugurada

a sua sede própria no Campus Henrique Santillo.

Em 2002 foi criado o curso de Sistemas de Informação, sendo que o

curso de Tecnologia em Processamento de Dados entrou em processo de

extinção neste ano. No ano de 2006 foi criado o curso de Licenciatura em

Física. Em sete dos dez cursos da UEG-UnUCET, realizam-se dois Processos

Seletivos por ano e os cursos funcionam em dois ou três turnos. O curso de

Licenciatura em Matemática funciona no período matutino e o de Sistemas de

Informação e Licenciatura em Física no período noturno.

Em outubro de 2005 foi aprovado pela Fundação de Capacitação de

Pessoal de Ensino Superior (CAPES) o primeiro programa stricto sensu da

UEG, o Mestrado em Ciências Moleculares, na área de Química. Em 2006,

teve inicio o segundo programa, o Mestrado em Engenharia Agrícola, na área

de Ciências Agrárias. Em outubro de 2012, foi aprovado o terceiro programa,

multidisciplinar, o Mestrado em Recursos Naturais do Cerrado. Portanto,

atualmente na UnUCET funcionam os 10 cursos de graduação e as três pós-

graduações stricto sensu em nível de mestrado, perfazendo um total de 1.855

discentes matriculados no primeiro semestre de 2013.

Neste contexto, também é missão institucional da UnUCET, como

UEG, “Produzir e socializar o conhecimento científico e o saber, desenvolver a

cultura e a formação integral de profissionais e indivíduos capazes de

7

inserirem-se criticamente na sociedade, e promoverem a transformação da

realidade sócio-econômica do Estado de Goiás e do Brasil” (PDI-UEG, 2010-

2019). Isto faz com que a UnUCET direcione seus esforços no sentido de

atender às aspirações e necessidades da população do Estado de Goiás.

Entretanto, o cumprimento desta missão deve ser pautado na

responsabilidade, competência, qualidade acadêmica e infraestrutura

adequada, para não se correr o risco de se cair em descrédito junto à

sociedade, que é o objeto final de nossa ação. Em outras palavras, a ação da

UnUCET deve ser pautada por um planejamento responsável.

Nesta perspectiva de planejamento responsável, a UnUCET deve

sempre procurar crescer em qualidade e, simultaneamente, buscar as

condições necessárias para também crescer em quantidade. Este diagnóstico

pretende esclarecer o que temos e o que precisamos para dar este salto de

qualidade.

A UnUCET recebe alunos de várias regiões do Estado, de outros

Estados do país, e de cidades vizinhas a Anápolis. Como a maioria dos cursos

são de tempo integral, vários dos nossos discentes necessitam permanecer o

dia inteiro no campus e, por isso, mudam para a cidade de Anápolis.

Entretanto, não existem locais que estimulem a permanência dos discentes nas

dependências da Unidade fora dos horários de aula, nem moradia estudantil

oferecida pela Universidade para os alunos mais carentes provenientes de

outras cidades. Nas instalações atuais não foi projetado espaço destinado à

biblioteca, a qual funciona hoje em um local improvisado e com um acervo

insuficiente para atender as necessidades de estudo e pesquisa. Não há

restaurante universitário que ofereça alimentação de qualidade a um preço

acessível.

2 - DIAGNÓSTICO

No Brasil, o ensino superior público não é um bloco homogêneo. As

universidades, centros universitários, institutos superiores de educação e

8

faculdades isoladas trazem, em suas concepções e aspirações, a

especificidade e características de cada região do país, bem como suas

potencialidades, suas fragilidades, seus aspectos econômicos, culturais,

políticos e sociais (FERREIRA, 2006).

No âmbito das universidades estaduais, estas diferenças são ainda

mais acentuadas, visto que estão intimamente ligadas aos governos estaduais

e cada uma delas se organiza de forma distinta em seus objetivos e ideais, em

seu planejamento e forma de inserção na sociedade e, principalmente, na

forma pela qual elas se inter-relacionam com os respectivos governos

(FERREIRA, 2006).

Um significativo problema já constatado há muito tempo está

diretamente relacionado à ausência de planejamento para ofertar cursos na

Universidade Estadual de Goiás, até então negligenciado nas políticas de

estruturação dos cursos desenvolvidas na Universidade. O processo de

expansão acelerada das unidades universitárias da UEG em Goiás, mais do

que atender às demandas pelo ensino superior, ocorreu de maneira

desordenada apoiado em um discurso “do ensino superior como fator de

progresso, desenvolvimento e integração e como fator de status e prestígio”

(Educação Superior Brasileira – Goiás/INEP 2006, p. 27)1.

Esse discurso legitimou práticas políticas partidárias que

determinaram a criação de novos cursos e uma estrutura de poder que

restringiu a participação dos professores nos conselhos superiores da

universidade e centralizou as decisões na reitoria. As criticas principais dos

professores se referiam aos investimentos do Estado, insuficientes para a

consolidação, o desenvolvimento dos cursos existentes, e a ausência de

autonomia da universidade frente aos interesses políticos do governo.

Ante a esse quadro, desatacam-se dois problemas fundamentais

hoje para a comunidade acadêmica da UnUCET: como melhorar a qualidade

dos cursos oferecidos e também como criar condições para que os

1 É importante considerar que a expansão ocorreu de forma combinada à mercantilização do ensino

superior, a Bolsa Universitária do Governo de Goiás garantiu a manutenção das diversas IES privadas no

Estado (Educação Superior Brasileira – Goiás/INEP 2006).

9

professores, os alunos e os técnicos administrativos possam desenvolver seus

potenciais, contribuindo para a UEG alcançar o status de uma instituição que

produz conhecimento e se constitua como referência regional e nacional.

Em relação aos instrumentos que foram utilizados para a construção

desse relatório é importante considerar a ausência de metodologias que

acompanhem de forma sistemática e precisa a vida acadêmica do aluno

(evasão, repetência, condição socioeconômica), a prática pedagógica e as

condições de trabalho do professor, os entraves e as potencialidades dos

cursos de graduação, as atividades e as condições de trabalho do técnico-

administrativo.

A decisão de suspender a autoavaliação desenvolvido na UnUCET

de 2005 até 2008 compromete o processo de avaliação da autoimagem da

Universidade, porque esta ferramenta nos proporciona conhecer fragilidades e

potencialidades que subsidiarão o permanente planejamento da vida

acadêmica na Universidade.

2.1 – SITUAÇÃO DOS CURSOS NA UnUCET

A UnUCET tem contribuído com a consolidação da educação

superior pública e gratuita em Goiás. E isso tem acontecido por meio das

atividades de ensino, extensão, mas, sobretudo, da pesquisa. As ações da

comunidade acadêmica têm em seu horizonte a universalização dos saberes

construídos pela humanidade em ciência, cultura e da tecnologia.

A procura pelos cursos da UnUCET pode ser verificada nos gráficos

das Figuras de 1 a 7. Observa-se no quadro geral uma diminuição da procura

por vagas nos cursos de licenciatura, Farmácia, Sistemas de Informação,

Química Industrial e Engenharia Agrícola. O curso de Engenharia Civil

apresentou um aumento na procura, passando, a partir de 2009, a ser o curso

da Unidade com o maior número de inscritos para o vestibular, apesar de ser o

curso da UnUCET com o menor conceito no ENADE, como apresentado nas

Tabelas 2 e 3. O curso de Engenharia Civil continuou sendo o curso mais

10

procurado no ano de 2012, com o diferencial de que o conceito ENADE subiu

de 2 para 4, graças ao trabalho de conscientização realizado pelo respectivo

colegiado junto aos discentes. O curso de Arquitetura e Urbanismo manteve

uma média de inscritos, apresentando um aumento sensível no número de

inscritos a partir de 2007.

Simultaneamente, observa-se que, excetuando-se o Curso de

Engenharia Agrícola que manteve uma média constante de alunos

matriculados, todos os demais cursos apresentaram diminuição no quantitativo

de alunos no curso, no período de 2005 a 2012. É importante salientar que,

apesar de se observar um aumento na procura pelo curso de Engenharia Civil,

o mais concorrido do vestibular da UEG, este também apresentou diminuição

na quantidade de alunos matriculados no mesmo período. Isto indica que a

permanência do aluno no curso não está relacionada com o aumento na

concorrência. Este fato deve ser objeto de intensa reflexão e ação no

respectivo Colegiado. Diferentemente, o curso de Arquitetura e Urbanismo, o

segundo mais concorrido da UnUCET, e com procura ascendente, manteve

uma média de alunos matriculados constante (Tabela 1, Figuras 8 e 9).

Pode-se apresentar a hipótese de que o aumento do número de

vagas nas universidades e institutos federais através do REUNI2 combinado

com uma política institucional, que precarizou e desvalorizou o trabalho

docente, não investiu na estruturação e desenvolvimento da graduação, em

uma política de assistência estudantil que garantisse a manutenção do

estudante na graduação, provocou uma diminuição da procura pelos cursos

oferecidos na UnUCET. Deve-se considerar que desde 2005 “há uma

insatisfação geral por parte dos professores e alunos no que concerne ao

investimento realizado na Unidade para o atendimento das suas necessidades

físicas e didático-pedagógica” (Relatório de Autoavaliação, 2005, p. 79).

2 Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais – REUNI,

instituído com “o objetivo de criar condições para a ampliação do acesso e permanência na educação

superior” (DECRETO N. 6.096 de 24 de abril de 2007).

11

Figura 1. Concorrência dos cursos da UnUCET no processo seletivo de 2005 a 2011.

Arquitetura E

Urbanismo

Ciências Bio-

lógicas

Engenharia

Agrícola

Engenharia

Civil

Farmácia Física Matemática Química

Industrial

Química

Licenciatu-

ra

Sistemas de

Informação

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

Concorrência Processo Seletivo

2005/01

2005/02

2006/01

2006/02

2007/01

2007/02

2008/01

2008/02

2009/01

2009/02

2010/01

2010/02

2011/01

12

Figura 2. Concorrência dos cursos da UnUCET no processo seletivo pelo sistema universal.

Arquitetura e

Urbanismo

Ciências Bio-

lógicas

Engenharia

Agrícola

Engenharia

Civil

Farmácia Física Matemática Química

Industrial

Química

Licenciatu-

ra

Sistemas de

Informação

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Concorrência Sistema Universal

2011/02

2012/01

2012/02

13

Figura 3. Concorrência dos cursos da UnUCET no processo seletivo pelo sistema de cotas: oriundos da Rede Pública.

Arquitetura e

Urbanismo

Ciências Bio-

lógicas

Engenharia

Agrícola

Engenharia

Civil

Farmácia Física Matemática Química

Industrial

Química

Licenciatu-

ra

Sistemas de

Informação

0

20

40

60

80

100

120

Concorrência Rede Pública

2011/02

2012/01

2012/02

14

Figura 4. Concorrência dos cursos da UnUCET no processo seletivo pelo sistema de cotas Negros.

Figura 5. Concorrência dos cursos da UnUCET no processo seletivo pelo sistema de cotas: Portadores de Necessidades Especiais e Índigenas.

Arquitetura e

Urbanismo

Ciências Bio-

lógicas

Engenharia

Agrícola

Engenharia

Civil

Farmácia Física Matemática Química

Industrial

Química

Licenciatu-

ra

Sistemas de

Informação

0

5

10

15

20

25

Concorrência Negros

2011/02

2012/01

2012/02

Arquitetura e

Urbanismo

Ciências Bio-

lógicas

Engenharia

Agrícola

Engenharia

Civil

Farmácia Física Matemática Química

Industrial

Química

Licenciatu-

ra

Sistemas de

Informação

0

1

2

3

4

5

6

Concorrência PNE e Indigenas

2011/02

2012/01

2012/02

Figura 6. Concorrência dos cursos da UnUCET no processo seletivo. A partir de 2012/01 a concorrência passou a ser divulgada considerando o sistema

universal e o sistema de cotas juntos.

2013/01

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

30,29

8,3812,17

85,79

21,67

2,54 2,16

12,5

1,635,22

Concorrência Processo Seletivo 2013/01

Arquitetura e Urbanismo

Ciências Biológicas

Engenharia Agrícola

Engenharia Civil

Farmácia

Física

Matemática

Química Industrial

Química Licenciatura

Sistemas de Informação

Figura 7. Concorrência dos cursos da UnUCET no sistema de avaliação seriado iniciado em 2010/01 e encerrado em 2013/01.

0

10

20

30

40

50

60

17

79,17

53,17

18,17

2,831

11,33

1,673,25

Concorrência SAS 2010/3 (3º Ano - 2013/01)

Arquitetura e Urbanismo

Ciências Biológicas

Engenharia Agrícola

Engenharia Civil

Farmácia

Física

Matemática

Química Industrial

Química Licenciatura

Sistemas de Informação

Tabela 1. Alunos matriculados na graduação - UnUCET – 2005 a 2012, dados do primeiro semestre de cada ano.

cursos Ano : 2005 Ano: 2006 Ano:2007 Ano:2008 Ano:2009 Ano:2010 Ano:2011 Ano: 2012 Ano: 2013 Arquitetura e Urbanismo 298 321 318 303 296 290 272 291 290 Ciências Biológicas 246 234 225 186 182 173 150 143 129 Engenharia Agrícola 216 217 230 231 217 213 204 217 210 Engenharia Civil 310 291 294 246 231 228 254 241 298 Farmácia 277 246 228 195 200 175 152 144 185 Farm. Bioq 35 45 29 28 31 30 11 9 - Farm. Industrial 27 47 36 28 16 24 30 23 2 Física ---- 30 48 95 88 95 88 80 69 Matemática 144 134 126 124 109 100 100 106 93 Química Industrial 217 219 205 221 201 185 158 149 161 Química Licenciatura 213 204 221 177 163 146 141 141 131 Sistemas de Informação 152 155 166 164 156 142 134 124 124 Tecnologia em Processamento de Dados

11 --- --- --- --- --- --- ---

---

Total 2146 2143 2126 1998 1890 1801 1694 1668 1692 Fonte: Secretária de Registros acadêmicos da UnUCET

Figura 8. Quantidade de alunos matriculados por curso de graduação na UnUCET – 2005 a 2012. Fonte: Secretaria acadêmica da UnUCET.

Arq

uite

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ão

Te

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Pro

c.

de

Da

do

s

0

50

100

150

200

250

300

350

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

Figura 9. Quantidade de alunos matriculados na UnUCET – 2005 a 2013. Fonte: secretaria acadêmica da UnUCET.

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Tabela 2. Conceitos Provão dos cursos oferecidos pela UnUCET – 1997-2003.

Cursos Conceito Conceito Conceito Conceito Conceito Conceito Conceito

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Biologia - - - A C A A

Química - - - C C A B

Farmácia - - - - - - C

Eng. Civil C D C B C C C

Matemática - - - - - - A

Fonte: Inep (2005).

Tabela 3. Conceitos ENADE dos cursos oferecidos pela UnUCET – 2004-2012.

Cursos Conceito Conceito Conceito Conceito Conceito Conceito Conceito

2004 2005 2006 2007 2008 2010 2012

Arquitetura e Urbanismo - 4 - - 3 - 4

Biologia - 4 - - 4 - 4

Química Licenciatura - 4 - - 3 - 3

Química Industrial - 4 - - 3 - 4

Farmácia 4 - - 4 - 4 -

Eng. Civil - 3 - - 2 - 4

Eng. Agrícola - 4 - - 4 - -

Física - - - - SC - SC

Matemática - 5 - - 3 - 5

Sistemas de Informação - 5 - - 4 - 4

21

2.2. Dados relativos ao quantitativo de discentes matriculados, evasão e formados

por curso desde o ano de 2005.

Esta seção apresenta os gráficos com os quantitativos de discentes

matriculados, evadidos e formados, por curso de graduação da UnUCET de

2005 até o presente, fornecidos pela Secretaria Acadêmica da UnUCET. Os

dados de matrículas correspondem a todas as formas de acesso previstas na

UEG: processo seletivo, transferência e portador de diploma. Os dados de

evasão são aqueles correspondentes às condições: abandono, desistente e

transferido. Na apresentação dos dados correspondentes à evasão, optou-se

pelo número real de alunos evadidos em cada curso/semestre ao invés de

valores percentuais, uma vez que o índice em porcentagem pode conduzir a

uma interpretação equivocada do quadro de evadidos, principalmente se em

um determinado curso a quantidade de discentes matriculados por atestado de

vaga aumentar.

Em 2012 não foram implementadas ações específicas na UnUCET

para combate a evasão, até porque este é um problema estrutural da

Universidade Estadual de Goiás, e implica na criação de uma política de

assistência estudantil que responda às demandas do corpo discente e também

de outras medidas, tal como a qualificação e ampliação da política de estágio.

22

2.2.1 Arquitetura e Urbanismo - Bacharelado

23

24

2.2.2. Ciências Biológicas - Licenciatura

25

26

2.2.3. Engenharia Agrícola - Bacharelado

27

28

2.2.4. Engenharia Civil - Bacharelado

29

30

2.2.5. Farmácia e Habilitação (Bioquímica e Indústria) – Bacharelado

31

32

2.2.6. Física - Licenciatura

33

2.2.7. Matemática - Licenciatura

34

2.2.8. Química Industrial - Bacharelado

35

36

2.2.9. Química - Licenciatura

37

38

2.2.10. Sistemas de Informação – Bacharelado

39

É importante salientar que a diminuição da procura dos cursos de

licenciaturas é uma das questões mais problemáticas do ponto de vista social e

da política institucional. Estes cursos garantem a formação de professores que

atendem o ensino médio e fundamental na região. Negligenciá-los é

menosprezar a importância da educação básica e da formação das novas

gerações.

No seminário realizado no dia 27 de abril de 2012, o professor de

Psicologia André Luis, um dos organizadores do evento, destacou 5 pontos

levantados pelos alunos dos cursos de Licenciatura, que são relatados a

seguir:

Falta de incentivo e de estímulo aos alunos a se interessarem pela

educação. Essa atitude parece estar associada à desvalorização social

do professor e a forma como se comunica os temas educativos nas

aulas, ou a própria ausência de uma discussão sobre a educação.

Nesse sentido, é interessante indagar sobre como é pensada a figura do

professor e a própria educação nas licenciaturas. Estímulo e incentivo,

por outro lado, estão relacionados com contingências sociais ou do

próprio campo de atuação do professor, caberia perguntar em que

medida a educação é um tema relevante em nossos estudos e

pesquisas. Como a educação poderia se apresentar como uma temática

estimulante e rica, na qual a complexidade não impede o pensamento,

ou a pergunta, se a excluímos de nossas reflexões. Se não é possível o

pensamento e a reflexão é a educação o lócus em que o saber-fazer

exclui o porque-fazer?

Relação entre teoria e prática: as relações entre a teoria e a prática

atravessam de certo modo a própria história da educação. É um tema

perene na medida em que se concebe a educação como uma prática

social sujeita às determinações e contradições do mundo social. No

entanto, predomina na formação uma ilusão de que as questões

decorrentes dessa relação teriam sido solucionadas pelo predomínio da

prática. A ideia do professor prático reflexivo, presente nas reformas

educativas dos últimos anos, fundamentou tal postura. No entanto,

40

contribuiu para uma atitude adaptativa do professor, preso a urgência de

solucionar os problemas imediatos da escola e a uma desqualificação da

teoria. Sem uma formação teórica sólida não é possível ao professor

exercer sua autonomia intelectual.

Definição da identidade da licenciatura: a ausência de um claro projeto

de formação interfere no cotidiano, nas leituras e nas escolhas que

alunos e professores fazem ou deixam de fazer. Talvez a questão mais

importante a ser respondida no curso é para quê formar. Estamos

formando professores? Quais professores estamos formando? O

discurso de formação para o mercado dispensa uma reflexão sobre a

formação, na medida em que o principal objetivo é o lucro.

Incapacidade de pensar a escola: saber a forma como a escola está

organizada, qual é o conteúdo e como este é apresentado, qual a

concepção de aluno e professor que predomina nas escolas, quais as

políticas educacionais, seus fundamentos e suas finalidades, são

fundamentais para a organização dos cursos de licenciaturas. Nessa

perspectiva, saber pensar a escola, seus processos e mecanismos,

seria uma imposição a quem se propõe formar professores. Como

pensamos a escola hoje? O que as políticas educativas alteram no

modo como pensamos a formação? Como as condições do professor da

escola pública interfere no que pensamos sobre a formação?

Segregação dos saberes na formação: Que tipos de conhecimento o

professor precisa dominar hoje? Será que a forma como os saberes

estão organizados hoje possibilitam uma formação de qualidade? Existe

uma hierarquia nos cursos de licenciatura entre os conhecimentos

específicos e os conhecimentos pedagógicos? Fortalecemos o

pensamento de que basta aprender e dominar o conhecimento

específico que se estaria habilitado a ser professor? O conhecimento

pedagógico surge espontaneamente na prática? É somente o professor

das disciplinas pedagógicas o responsável pelas reflexões sobre a

educação e a formação?

41

Esses pontos foram aprofundados num segundo seminário,

realizado em agosto de 2012, a partir do diálogo com a Prof. Dra. Lana

Cavalanti, da Universidade Federal de Goiás.

Como resultado dos seminários e estudos sobre os cursos de

licenciatura da UnUCET, realizados no ano de 2012, tivemos a criação do

Núcleo Paulo Freire: estudos e pesquisas em educação e formação de

professores.

2.3 – CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO NA UnUCET

Entre as potencialidades da UnUCET evidenciadas no relatório de

Autoavaliação de 2005 destacava-se que “os profissionais docentes e técnico-

administrativos imbuídos do propósito de transformação e consolidação da

Universidade como instituição pública, gratuita, inclusiva e de qualidade; o

interesse explícito dos docentes quanto à qualificação continuada e

engajamento em uma carreira estruturada e a grande preocupação dos

docentes em participar dos processos de discussão e implementação dos

projetos pedagógicos dos cursos” (p.74). Dessa forma, havia o interesse dos

docentes e técnico-administrativos em participar da construção da

universidade.

Por outro lado, entre as fragilidades destacavam-se “o grande

número de docentes vinculados à Universidade através de contratos

temporários” e “a precariedade das condições físicas das salas de aula,

bibliotecas, laboratórios, auditórios e outras dependências, que na maioria das

Unidades requerem melhorias, em termos de espaço, materiais, equipamentos,

instalações e acervo bibliográfico, dentre outros aspectos” (p.74). A construção

da universidade exigia a luta por concurso público, por melhores condições de

trabalho e de uma estrutura que atendesse as exigências formativas de cada

curso. Estes desafios permanecem presentes no horizonte de trabalho do

professor e do técnico-administrativo não só da UnUCET, mas de toda

universidade.

A valorização da docência deve ser uma das metas imediatas das

políticas da UEG. Esta valorização significa entre outras coisas assegurar uma

42

formação de qualidade, oferecer condições de trabalho condizente com a

formação universitária (bibliotecas e laboratórios equipados), realizar

constantemente concursos públicos para atender com qualidade os estudantes,

garantir condições salariais dignas para que o professor possa dedicar-se

integralmente ao ensino, pesquisa e a extensão e incentivar a produção

científica, publicação, participação em eventos científicos e intercâmbios com

as universidades do país e estrangeiras.

Em junho de 2013, a UnUCET conta com um total de 262 docentes,

sendo que 73 são do quadro temporário e 189 do quadro permanente, destes

61 estão em Regime de Dedicação Exclusiva. 106 servidores técnico-

administrativos (em maio de 2012 eram 118), sendo 17 do quadro permanente

(3 são de outros órgão a disposição da UEG) e 89 do quadro temporário.

Portanto, 84% dos servidores técnico-administrativos da UnUCET são do

quadro temporário.

Em relação ao quadro de professores deve ser destacada a

permanência de um quadro de temporários de aproximadamente 27,9% dos

professores, conforme Figuras 8 e 9, em condições de trabalho precário, uma

vez que o último reajuste salarial desta categoria ocorreu no ano de 2005, o

que tem implicado em uma rotatividade constante. Esta rotatividade

compromete o desenvolvimento curricular e o processo pedagógico. A

realização do concurso público, conquista dos alunos, técnico-administrativos e

professores, continua sendo necessária para reverter este quadro.

Em relação à titulação pode ser destacado que a maior parte dos

professores são mestres, ainda permanece um número mínimo de professores

graduados e um número de professores doutores, que foi pouco alterado de

2005 a 2012. Por outro lado, observa-se uma elevação de professores pós-

doutores. No entanto, cabe a pergunta, se não deveria existir na universidade

uma política de incentivo a qualificação e permanência dos professores?

Ao se comparar o quantitativo de docentes com o quantitativo de

discentes da UnUCET encontra-se a relação de 6,6 discentes para cada

docente. Esta relação deve ser objeto de reflexão, pois, sem prejuízo de outras

interpretações, pode indicar: i) alta concentração de discentes em

43

determinadas disciplinas relativamente à outras; ii) existência de várias

disciplinas equivalentes em diferentes cursos, inclusive as optativas, com

pouca quantidade de discentes; iii) desproporcionalidade no quantitativo de

docentes entre os cursos, refletindo em baixa carga horária para uns e alta

carga horária para outros; iv) existência de docentes do quadro temporário com

carga horária inferior ao mínimo exigido de 8 h/aula; v) docentes do quatro

efetivo em cargos de gestão sem carga horária de ensino, ou com carga

horária inferior ao mínimo exigido de 8 h/aula.

Figura 8. Quantitativo de docentes do quadro efetivo na UnUCET.

Es pec ia lis ta Mes tre Doutor Pós -Doutor

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

20

91

51

27

Q u a d r o E fe t iv o - 1 8 9

44

Figura 9. Quantitativo de docentes do quadro temporário na UnUCET. Fonte: Recursos

Humanos UnUCET 2013.

Ainda em relação ao quadro de professores permanentes na

UnUCET é importante destacar que ocorreu um aumento significativo no

número de licenças para interesse particular e pedidos de exoneração a partir

de 2008. Seria interessante desenvolver um estudo acerca desse movimento

buscando a causa das licenças e exonerações. Será que apenas o REUNI o

explica? Será que não ocorreu uma insatisfação dos professores que provocou

a busca por outras instituições de ensino? Será que as condições de trabalho

não foram um dos fatores determinantes da saída dos professores? Vários

docentes que pediram exoneração para trabalharem em outras instituições de

Ensino Superior estavam em regime de dedicação exclusiva e/ou participando

dos programas de pós-graduação stricto sensu.

Graduado Espec ia lis ta Mes tre Doutor

0

5

10

15

20

25

30

35

40

15

19

34

5

Q u a d r o T e m p o r á r io - 7 3sub-title

45

3 – INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR NO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS E RESPECTIVOS CURSOS

Quadro 1. Relação de cursos por instituição de ensino superior em Anápolis – 2012.

Instituição Cursos oferecidos

Faculdade Católica de Anápolis Administração, Teologia, Téc. em Gestão Ambiental, Téc. em Gestão de RH, Licen. em

Filosofia.

Faculdade do Instituto Brasil (FIBRA) Administração, Ciências Contábeis, Direito, Farmácia, Biomedicina, Enfermagem,

Fisioterapia e Nutrição.

Faculdade Metropolitana de Anápolis

(FAMA)

Administração, Agronomia, Arquitetura e Urbanismo, Bacharelado e Licenciatura em

Ciências Biológicas, Enfermagem, Engenharia Ambiental, Farmácia, Tec. em Estética e

Cosmética, Téc. em Gestão de RH.

Faculdade Raízes Direito

Uni Evangélica Administração, Agronomia, Arquitetura e Urbanismo, Ciências Biológicas, Engenharia de

Computação, Direito, Educação Física, Enfermagem, Eng. Mecânica, Engenharia Civil,

Farmácia, Fisioterapia, Letras, Matemática, Medicina, Odontologia, Pedagogia e Sistemas

de Informação.

Faculdade Anhanguera Administração, Ciências da Computação, Eng. Elétrica, Eng. Mecânica, Ciências

Biológicas, Farmácia, Ciências Contábeis, Publicidade e Propaganda, Enfermagem,

Fisioterapia, Letras, Pedagogia, Psicologia, Serviço Social, Tec. em Análise e Desenvol.

de Sistemas, Téc. em Gestão de RH, Téc. em Rede de Computador, Téc. em logística.

46

Faculdade Inesul (Instituto de Ensino

Superior de Londrina)

Administração, Ciências Contábeis, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Gestão de

Logística, Gestão de RH, Gestão Financeira, Produção Sucroalcooleira, Psicologia e

Radiologia.

Instituto Federal de Goiás Superior: Licenciatura em Química, Tecnologia em Logística

47

Pode-se observar um grande número de cursos nas instituições

privadas de Anápolis e que o curso de Farmácia é o que apresenta maior

oferta. No entanto, outros cursos similares aos da UnUCET também são

oferecidos nas instituições privadas. É importante destacar que a UEG até o

ano de 2009 foi a única instituição de ensino superior que oferecia um ensino

gratuito na cidade de Anápolis.

4. PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E TRABALHOS DE

CONCLUSÃO DE CURSO NA UnUCET

A UnUCET é referência no desenvolvimento de projetos de pesquisa

na UEG. Conforme apresentado na Figura 10 o maior número de projetos

concentrou-se no ano de 2004, coincidindo com o ano de entrada dos

professores que foram aprovados no penúltimo concurso. Depois desse

período, houve um sensível aumento no ano de 2007, talvez por influência do

início do regime de dedicação exclusiva. Pode-se assim sugerir uma relação

entre o concurso público, o regime de dedicação exclusiva e a produção de

pesquisa na universidade.

48

Figura 10. Quantitativo de projetos de pesquisa na UnUCET de 2001 a 2012. Fonte:

Pró-Reitoria de Pesquisa, via Coordenação Adjunta de Pesquisa e Iniciação Científica

da UnUCET.

Observa-se que o número de projetos de pesquisa desenvolvidos

corresponde a aproximadamente um terço dos professores, estimativa

recomendada pelo MEC. No entanto, a produção de pesquisa não corresponde

apenas ao número de projetos desenvolvidos, é necessário considerar o

produto da pesquisa (divulgação da pesquisa em eventos científicos, a

publicação de artigos em periódicos científicos regionais, nacionais e

internacionais e a publicação de livros).

A extensão revela-se como um aspecto que necessita de um maior

desenvolvimento na UnUCET. Para Severino (2002, p.123), “a extensão tem

que ser intrínseca ao exercício pedagógico do trabalho universitário... Toda

instituição de ensino superior tem que ser extensionista, pois só assim ela

estará dando conta da formação integral do jovem universitário, investindo-o

pedagogicamente na construção de uma nova consciência social”. Assim,

pensar a extensão é uma forma de se pensar também a formação.

49

Os dados, mostrados na Figura 11, revelam uma incipiente produção

na área de extensão se comparado à pesquisa. Todavia, o trabalho de

organização dos cursos atualmente na UnUCET revelam uma preocupação

dos professores com o desenvolvimento da extensão.

Figura 11. Quantitativo de atividades extensionistas na UnUCET de 2001 a 2012. Fonte: Pró-Reitoria de Extensão Cultura e Assuntos Estudantis, via Coordenação Adjunta de Extensão da UnUCET.

4.1. PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

Nos quadros a seguir são mostrados os dados referentes aos três

programas de pós-graduação stricto sensu da UnUCET.

50

MESTRADO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA

MESTRADO EM CIÊNCIAS MOLECULARES

ANO INSCRITOS VAGAS MATRICULADOS DESISTENTES DEFESAS

TOTAL DE

ALUNOS

POR

SEMESTRE

BOLSAS

2006/1 37 10 13 7 0 13 2

2007/1 39 10 10 0 0 16 2

2007/2 17 5 6 3 0 22 2

2008/1 18 13 5 0 3 24 2

2008/2 26 16 8 0 3 29 2

2009/1 31 16 5 3 2 31 4

2009/2 47 21 11 2 9 37 13

2010/1 53 26 17 1 5 43 14

2010/2 47 19 12 0 1 49 20

2011/1 35 8 8 1 8 56 23

2011/2 54 10 10 2 6 57 26

2012/1 46 10 12 3 19 61 27

2012/2 55 10 10 2 2 49 29

2013/1 50 10 14 2 6 59

Total 555 184 141 26 64 141

ANO INSCRITOS VAGAS MATRICULADOS DESISTENTES DEFESAS TOTAL DE

ALUNOS

POR

SEMESTRE

BOLSAS

2006/2 28 6 6 1 0 6 0

2007/1 25 8 14 0 0 14 1

2007/2 10 5 19 0 0 19 2

2008/1 12 5 22 0 0 22 2

2008/2 12 6 24 1 8 24 2

2009/1 12 8 26 1 7 26 5

2009/2 19 7 25 2 5 25 12

2010/1 23 7 34 2 4 34 12

2010/2 15 7 30 1 4 30 20

2011/1 17 8 31 0 7 31 20

2011/2 31 5 31 0 6 31 22

2012/1 25 8 31 0 8 31 27

2012/2 23 8 33 0 4 33 27

2013/1 13 5 34 1 4 34 25

Total 265 93 360 9 57

51

MESTRADO EM RECURSOS NATURAIS DO CERRADO

ANO INSCRITOS

VAGAS

OFERECIDAS

NO EDITAL

MATRICULADOS DESISTENTES TOTAL DE

ALUNOS BOLSAS

2013 155 19 19 0 19 3

4.2. TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO

Nos quadros a seguir estão listados o quantitativo de trabalhos de

conclusão de curso defendidos em 2012 nos cursos de graduação da UnUCET.

O quantitativo de TCs defendidos divergem do quantitativo de discentes

formandos porque em alguns cursos a defesa pode ocorrer antes da

conclusão.

1. Arquitetura e Urbanismo

2012/1 2012/2

Definição Quantidade Definição Quantidade

Trabalho Final de Graduação 18 Trabalho Final de Graduação 34

Total de Trabalhos Defendidos em 2012: 52

2. Ciências Biológicas

2012/1 2012/2

Definição Quantidade Definição Quantidade

Trabalho de Curso 12 Trabalho de Curso 18

Total de Trabalhos Defendidos em 2012: 30

52

3. Engenharia Agrícola

2012/1 2012/2

Definição Quantidade Definição Quantidade

Trabalho de Curso 13 Trabalho de Curso 23

Total de Trabalhos Defendidos em 2012: 36

4. Engenharia Civil

2012/1 2012/2

Definição Quantidade Definição Quantidade

Trabalho de Curso 11 Trabalho de Curso 6

Total de Trabalhos Defendidos em 2012: 17

5. Farmácia

2012/1 2012/2

Definição Quantidade Definição Quantidade

Trabalho de Curso 0 Trabalho de Curso 1

Obs.: Alteração na Matriz Curricular de mínimo 08 semestres para 10 semestres. A primeira turma a integralizar

a Matriz Curricular de 2008/2 será em 2013/1.

Total de Trabalhos Defendidos em 2012: 1

6. Licenciatura em Física

2012

Definição Quantidade

Trabalho de Curso 12

Total de Trabalhos Defendidos em 2012: 12

53

7. Licenciatura em Matemática

2012

Definição Quantidade

Trabalho de Curso 17

Total de Trabalhos Defendidos em 2012: 17

8. Química Licenciatura

2012/1 2012/2

Definição Quantidade Definição Quantidade

Trabalho de Curso 13 Trabalho de Curso 12

Total de Trabalhos Defendidos em 2012: 25

9. Química Industrial

2012/1 2012/2

Definição Quantidade Definição Quantidade

Trabalho de Curso 21 Trabalho de Curso 17

Total de Trabalhos Defendidos em 2012: 38

10. Sistemas de Informação

2012

Definição Quantidade

Trabalho de Curso 17

Total de Trabalhos Defendidos em 2012: 17

Total de Trabalhos de Curso Defendidos em 2012

245 (duzentos e quarenta e cinco)

54

5. METAS E AÇÕES

No ano de 2012 os colegiados dos cursos de graduação da UnUCET, os Centros Acadêmicos, o Diretório Acadêmico, e os

servidores técnico-administrativos, reuniram-se e apresentaram proposições que consideram essenciais para o processo de

planejamento, reestruturação e consolidação dos cursos e da UnUCET e da UEG.

Com base no diagnóstico realizado pela comunidade acadêmica da UnUCET, tendo como eixos de reflexão o ensino, a

pesquisa, a extensão e a gestão de pessoas, foram sugeridas as seguintes metas e ações, apresentadas no Quadro 2.

Quadro 2. Diagnóstico, metas e ações sugeridas nas discussões sobre o planejamento, reestruturação e consolidação dos cursos e da UnUCET em 2012.

DIAGNÓSTICO OBJETIVO METAS E AÇÕES

Falta de critérios para criação de

cursos de graduação

Colaborar na elaboração de critérios para

criação de cursos de graduação

Meta: - Até outubro de 2013, entregar à Pró-

Reitoria de Graduação, as sugestões de critérios

para criação de cursos de graduação.

Ação: Constituir Grupo de Trabalho para

elaborar, em 30 dias, critérios para criação de

cursos de graduação.

Crescimento do número de

repetência e evasão nos cursos de

Conter o crescimento das reprovações; Metas: - Levantar, até o final do 1º semestre

letivo de 2013, as principais causas do

55

graduação. Reduzir o número de evasões.

crescimento da evasão e do número de

reprovações nos cursos de graduação.

- Elaborar e implementar um projeto para dar

suporte aos alunos com histórico de repetência

Ações: - Implementar os Núcleos Docentes

Estruturantes em cada curso de graduação, a fim

de garantir uma política de acompanhamento e

avaliação e atualização dos projetos

pedagógicos dos cursos;

- Traçar o perfil socioeconômico e pedagógico

dos alunos repetentes e evadidos.

Baixa concorrência no vestibular Ampliar a concorrência no concurso

vestibular

Meta: Aumentar em no mínimo 50% a

concorrência no vestibular para os cursos de

graduação no processo seletivo 2013-2;

Ação: - Elaborar e implementar o Projeto

“Conhecendo a UEG nas escolas e na praça”.

Elevado número de disciplinas com o

mesmo foco em cursos diferentes, com

Cada Colegiado dos cursos da UnUCET devem,

de forma integrada, reestruturar suas matrizes

56

baixo número de alunos. Adequar as ementas das disciplinas com o

mesmo foco para torná-las equivalentes.

curriculares adequando as ementas das

disciplinas com mesmo foco em cursos

diferentes para torná-las equivalentes.

- Disciplinas com elevado número de

reprovações;

- Atraso na integralização curricular em

função do elevado número de

reprovações;

- Ausência de aulas de revisão para

os discentes que ficaram de exame

final. Vários docentes encerram a

carga horária da disciplina e antecipam

a aplicação do exame final, para

“entrar de férias” mais cedo, sem que

haja um encontro com a turma para

tirar dúvidas.

- Criar monitoria remunerada;

- Criar e Regulamentar as disciplinas de

férias (verão/inverno);

- Que os docentes citados, principalmente

do quadro efetivo, cumpram as 43 semanas

anuais de efetivo trabalho na UnUCET (Art.

69, Resolução CsA 164/2009), uma vez que

o período de 45 dias de férias é usufruído

em janeiro (30 dias) e julho (15 dias).

- Criação do Programa Institucional de Monitoria

Remunerada (PRIMOR) pela Pró-reitoria de

Graduação, tendo como referência o Programa

de Bolsas de Iniciação Científica;

- Criação e regulamentação das disciplinas de

férias (verão/inverno) pela Pró-Reitoria de

Graduação;

- A Direção juntamente com os Coordenadores

dos Cursos e Pró-reitoria de Planejamento,

Gestão e Finanças devem exigir dos docentes

citados o cumprimento das 43 semanas de

efetivo trabalho na Unidade, em consonância

com o calendário acadêmico.

Previsão de disciplinas optativas que Oferecer disciplinas optativas com foco Cada Colegiado dos cursos da UnUCET devem,

57

não são oferecidas por falta de

docentes com formação na área

multidisciplinar, aproveitando as disciplinas

obrigatórias das matrizes curriculares de

outros cursos.

de forma integrada, re-estruturar suas matrizes

curriculares adequando as disciplinas optativas

às disciplinas obrigatórias existentes em outros

cursos.

Ausência de orientações aos

discentes ingressantes na UEG.

Melhorar a recepção e a orientação dos

discentes ingressantes na UEG.

Meta: Propiciar aos discentes ingressantes

condições de conhecer a instituição e os seus

procedimentos.

Ação: Elaborar um manual do discente, pela Pró-

Reitoria de Graduação em conjunto com as

Unidades, contendo orientações e informações

institucionais e dos cursos da Unidade.

Falta de atividades culturais e de

integração entre os cursos na Unidade.

Realizar atividades esportivas, culturais e

sociais intercursos.

Meta: Promover integração cultural e esportiva

entre os cursos.

Ação: Criar junto com a Pró-Reitoria de

Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis um

programa de atividades poliesportivas e culturais

intercuros.

58

Falta de flexibilização para a

integralização da matriz curricular de

alunos considerados formandos.

Reavaliar as resoluções do Conselho

Acadêmico da Universidade que tratam da

integralização da matriz curricular

Meta: Propiciar aos discentes formandos

condições diferenciadas de integralização

curricular.

Ação: Identificar as falhas nas resoluções que

tratam de integralização curricular e propor

alterações à Pró-reitoria de Graduação.

Horários de aulas com elevado

número de janelas, pois são feitos para

beneficiar os docentes e sem levar em

consideração as condições de

aprendizagem dos discentes.

Reestruturar dos horários de aula por cada

Colegiado de Curso com o objetivo de

minimizar a concentração de aulas em

determinados dias e o elevado número de

janelas em outros.

Meta: Abolir a prática de alguns docentes do

quadro efetivo, em regime de 40 h, de

disponibilizar apenas um dia da semana para a

UnUCET.

Ação: Distribuição de carga horária de

disciplinas e confecção dos horários discutidos e

aprovados no Colegiado do Curso.

59

Elevado número de disciplinas sem

professores

Aumento do número de docentes do quadro

efetivo e equiparação salarial do professor

substituto (temporário) em conformidade

com o Plano de Carreira e Vencimentos do

Pessoal do Magistério Público Superior.

Meta: ter cem por cento do quadro docente

concursado.

Ação: Realizar o levantamento do quantitativo de

vagas docentes por curso e solicitar à reitoria a

realização urgente de concurso público para

docentes em regime de dedicação exclusiva e

equiparação salarial dos docentes do quadro

temporário em cumprimento à Lei 13.842/2001,

Plano de Carreira e Vencimentos do Pessoal do

Magistério Público Superior.

Insegurança na realização de estágio,

atividades de campo, viagens

acadêmicas, e atividades de pesquisa

em outras instituições por falta de

seguro contra acidentes.

Resguardar a comunidade acadêmica e a

administração de imprevistos que podem

ocorrer durante a realização de atividades

acadêmicas.

Meta: Contratação de Seguro Coletivo contra

Acidentes para toda a comunidade acadêmica.

Ação: Encaminhar à reitoria solicitação de

abertura de processo licitatório de contração de

seguro coletivo contra acidentes para toda a

comunidade acadêmica.

Dificuldade de se contratar servidores Aumento no quantitativo de servidores Meta: Evitar a alta rotatividade de servidores

60

técnico-administrativos com formação

em área técnica (laboratorial e

informática)

técnico-administrativo do quadro efetivo e

correção salarial para os servidores do

quadro temporário.

técnico-administrativos

Ação: Finalizar o organograma da UnUCET e

encaminhar solicitação à reitoria de realização

urgente de concurso público para técnico-

administrativo e correção salarial para o quadro

temporário.

Acervo bibliográfico insuficiente para

a demanda existente

Melhorar o acervo bibliográfico. Meta: Aumentar a quantidade de títulos e

exemplares bibliográficos.

Ação: Atualização constante das referências

bibliográficas dos planos de curso das

disciplinas, às quais são usados como referência

na aquisição de livros.

Internet lenta e com acesso restrito Aumentar a banda de acesso à internet. Meta: Implantar internet de alta velocidade.

Ação: Solicitar à administração central processo licitatório para contratação de internet de alta velocidade

Falta de uma política de assistência Criar o Programa de Assistência Estudantil Meta: Combater as causas de evasão e

61

estudantil que garanta a permanência

do discente nos cursos presenciais

bem como sua participação em

atividades acadêmicas externas.

da Universidade Estadual de Goiás, tendo

como modelo o Programa Nacional de

Assistência Estudantil do Governo Federal

(Decreto 7.234/2010).

repetência relacionadas às questões de

vulnerabilidade sócio-econômica.

Ação: Trabalhar junto com a pró-reitoria de

extensão, cultura e assuntos estudantis na

elaboração de um Programa de Assistência

Estudantil.

Apesar de já existir infraestrutura

adequada, não há atividades

extensionistas do tipo prestação de

serviços e/ou assessoria.

Usar a infraestrutura existente para

prestação se serviços/assessoria à

comunidade.

Meta: Criar uma Central Analítica ou Central de

Testes, Análises e Assessoria.

Ação: Solicitar à administração central a criação

de uma Fundação de Apoio da Universidade

Estadual de Goiás para intermediar para

administrar os recursos da Central.

Impossibilidade de se realizar

atividades de campo por falta de

transporte.

Dar suporte à realização de atividades de

campo.

Meta: Adquirir veículos de transporte coletivo

(van e ônibus) ou licitação de serviço de

transporte.

62

Ação: Fazer levantamento das necessidades de

transportes na execução das atividades de

campo dos cursos da UnUCET e solicitar à

administração central abertura de processo

licitatório de aquisição dos ônibus solicitados

pelos Coordenadores de Curso ou contratação

serviço de transporte.

Embora a Direção da UnUCET inicie

os processos de aquisição de

materiais laboratoriais com seis meses

de antecedência, os semestres letivos

iniciam-se com falta de consumíveis

nos laboratórios.

Evitar o início dos semestres letivos sem

material laboratorial e uso do fundo rotativo

na aquisição de material de consumo

ordinário.

Meta: Agilizar a tramitação dos processos de

compras na UEG.

Ação: Providências por parte da administração

central no sentido de agilizar a tramitação de

processos.

Acesso limitado à base de dados periódicos CAPES, restringindo o acesso às informações científicas.

Aumentar o acesso à informações científicas como forma de fomentar o ensino, a pesquisa e a extensão.

Meta: Garantir o acesso completo à base de

dados do periódicos CAPES.

Ação: Providências por parte da Reitoria, via

Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, de

negociar junto à CAPES o acesso completo à

63

base de dados, uma vez que a UEG ainda não

possui programa de pós-graduação stricto sensu

com conceito mínimo 4.

6. PROPOSTAS DE NOVOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

Nas discussões não foram apresentadas propostas de criação imediata de novos cursos de graduação. Na UnUCET,

entende-se que, primeiro, é necessário consolidar os cursos existentes, os quais deverão servir de base para a abertura de novos

cursos em médio ou longo prazos.

7. PRINCIPAIS DIFICULDADES ENCONTRADAS DURANTE A GESTÃO

Dentre as principais dificuldades encontradas durante a gestão em 2012 pode-se destacar: i) alta rotatividade de servidores

técnico-administrativos e docentes; ii) desmotivação de docentes para cargos de gestão, em particular na coordenação dos cursos; iii)

morosidade na tramitação de processos, o que inviabiliza qualquer tentativa de planejamento da Unidade Universitária que requeira

desembolso financeiro; iv) falta de espaço físico para a realização das atividades fins, principalmente ensino e pesquisa; v) problemas

gerais de estrutura como falta de restaurante.

64

8. ASPECTOS RELEVANTES (AVANÇOS E CONQUISTAS)

Bom relacionamento docente-discente, apesar de algumas exceções;

Aumento no quantitativo de docentes do quadro efetivo;

A UnUCET se destaca na UEG em termos de projetos de pesquisa, captação de recursos externos e produção científica;

Aumento no quantitativo de docentes em dedicação exclusiva;

Egressos bem sucedidos;

Cursos bem avaliados no ENADE;

Curso com maior número de interessados no vestibular;

Laboratórios específicos com equipamentos suficientes para ministrar a graduação satisfatoriamente (Mecânica dos Solos, Hidráulica,

Resistência dos Materiais, Materiais de Construção, Concreto);

Empresas juniores;

Docentes empenhados na submissão de novas propostas de cursos de pós-graduação stricto sensu;

Aquisição de novos equipamentos científicos de médio porte.

65

9. INFRAESTRUTURA EMERGENCIAL (PLANEJAMENTO PARA 2013)

No Quadro 3 são apresentadas as necessidades de infraestrutura da Unidade Universitária de Ciências Exatas e

Tecnológicas e do Campus Henrique Santillo em Anápolis, que foram submetidos ao planejamento orçamentário da UEG, a pedido da

Reitoria em 2012, os quais são repetidos em 2013 com adequações orçamentárias.

Quadro 3. Relação de obras de infraestrutura solicitadas à Reitoria da UEG para a UnUCET.

Obra Valor estimado Justificativa

Projeto CIENCEDUCA – Estruturação do

Centro de Pesquisa e Educação

Científica (CEPEC) – Chamada Pública

MCT/FINEP/CT-INFRA – PROINFA –

01/200

R$ 802.956,00 +

R$ 1.200.000,00

Projeto financiado pela FINEP

Projeto CPPG – Estruturação do Centro

de Pesquisa e Pós-graduação da UEG –

Chamada Pública MCT/FINEP/CT-INFRA

– PROINFA – 01/2009.

R$ 711.025,00

+

R$ 1.300.000,00

Projeto financiado pela FINEP

66

Centro de Pesquisa e Pós-graduação da

UEG-2 R$ 2.200.000,00

Prédio destinado aos programas de pós-graduação stricto sensu da

UnUCET.

Prédio do GEPTAS R$ 1.200.000,00 Prédio destinado à laboratórios de ensino, pesquisa e extensão

para os cursos de engenharia civil e arquitetura e urbanismo.

Finalização da obra do Centro de

Convivência do Campus Henrique

Santillo

R$ 5.000.000,00

A Obra do Centro de Convivência está parada a mais de seis anos

e lá consta infraestrutura de apoio administrativo e acadêmico

conforme memorando n° 123/2011 Dir.UnUCET (anexo).

Construção de galpão para o curso de

Engenharia Agrícola

(projeto arquitetônico pronto, elaborado

pelos arquitetos da UEG)

R$ 1.000.000,00

O curso de graduação em Engenharia Agrícola e o Mestrado em

Engenharia agrícola necessitam de espaço para acondicionar

máquinas e implementos agrícolas, bem como a realização de

experimentos com estes maquinários.

Reforma do prédio da UnUCET e anexos R$ 3.000.000,00

O prédio da UnUCET, e anexos, completaram em 2011 dez anos e

vários problemas estruturais, elétricos, hidráu-licos, de rede de

internet e telefônicos surgiram. Dentre estes problemas, há a

movimentação vertical da ala do bloco C, devido à problemas na

fundação, que tem ocasionado o surgimento de rachaduras,

67

gerando apreensão entre a comunidade. Além disto, há a

necessidade de adequar o prédio à atual realidade, como o

redimensionamento das instalações elétricas e de internet, uma vez

que houve um aumento na demanda com a aquisição de vários

equipamentos.

Construção de galpão da Indústria

Escola que abrigará: planta piloto,

laboratório de reações perigosas e

estoque de resíduos.

R$ 1.000.000,00

Os cursos de Química (Industrial e Licenciatura) e Farmácia,

necessitam de espaço para o ensino e realização de processos

farmoquímicos (síntese) em grande escala (planta piloto). Além

disto, existem reações químicas consideradas perigosas que não

devem ser realizadas em laboratórios convencionais devido ao

risco de explosão, devendo ser realizadas em espaço apropriado e

isolado de regiões com movimentação de pessoas. Necessita-se

também de um espaço para acondicionar resíduos químicos, uma

vez que apresentam riscos às pessoas e ao meio ambiente.

Biblioteca Central R$ 5.000.000,00

O campus Henrique Santillo não possui biblioteca e o espaço

destinado não comporta mais livros e nem oferece aos usuários

condições adequadas de estudo e aprendizagem.

68

Centro de Convenções e Eventos com

auditório para no mínimo 600 lugares R$ 6.000.000,00

A UEG e a Cidade de Anápolis-GO não possuem um local

destinado à realização de eventos, inclusive colações de grau.

Construção do prédio da Farmácia

Escola e respectivos equipamentos R$ 2.500.000,00

Além de uma necessidade pedagógica do curso, a Farmácia Escola

é uma exigência para a renovação do reconhecimento do curso de

Farmácia.

Construção de um prédio multidisciplinar

de laboratórios de ensino e pesquisa

para os cursos de Engenharia Civil (4),

Arquitetura e Urbanismo (3), Farmácia

(3) e laboratórios de ensino de Ciências

para as Licenciaturas em Química (2),

Matemática (2), Ciências Biológicas (2) e

Física (2)

R$ 2.500.000,00

Estes cursos são os que possuem infraestrutura insuficiente para

atender às demandas de ensino, pesquisa e extensão relacionadas

aos projetos pedagógicos.

Construção de um poço artesiano R$ 80.000,00

Há um crescente aumento no consumo de água no Campus. Com a

construção de novos prédios, haverá a necessidade de um novo

poço artesiano para suprir a demanda por água.

69

Ampliação da estação de tratamento de

esgoto do Campus Henrique Santillo R$ 400.000,00

Docentes do curso de Engenharia Agrícola com recursos de

projetos de pesquisa construíram uma estação de tratamento de

esgoto no Campus. Entretanto, há a necessidade de ampliá-la em

função do aumento na geração de esgoto.

Construção de cerca de arame liso e

postes de concreto no perímetro da

fazenda do Campus Henrique Santillo

R$ 1.500.000,00

O Campus Henrique Santillo está localizado em uma fazenda de 28

alqueires cujo perímetro encontra-se desprotegido, havendo o risco

de invasão, roubos (o que já aconteceu) além de ser

constantemente frequentado por usuários de drogas.

Recuperação do bueiro (ponte) sobre o

Córrego Barreiro do Meio na estrada

rural que corta o campus Henrique

Santillo ligando-o ao DAIA.

R$ 600.000,00

Há quatro anos houve a destruição do bueiro sobre o córrego

Barreiro do Meio, ocasionada pelas fortes chuvas, impedindo o

acesso, com veículos, à área do Campus localizada do outro lado

do córrego, inclusive por viatura da Polícia Militar, que geralmente

faz o patrulhamento da área rural. Com a chuva dos últimos anos a

erosão tem aumentado comprometendo o meio ambiente (matas

ciliares) e o poço artesiano que abastece o Campus.

Construção de calçadas para pedestres e A ser definido pela O campus Henrique Santillo não possui calçadas para o transito de

70

Guarita na entrada do Campus Henrique

Santillo

coordenação de

infraestrutura

pedestres os quais precisam de deslocar na poeira ou lama. Além

disto, os guardas não possuem local adequado (guarita) para

realizar o trabalho de vigilância, uma vez que o atual espaço não

possui instalações sanitárias (banheiros).

Construção de um Centro de Aulas com

10 salas de aulas.

(deve ser repensado caso a UNUCSEH

seja transferida para o Campus nos

próximos dois anos)

R$ 1.400.000,00

Praticamente, todas as salas de aula da UnUCET são ocupadas

durante o turno diurno, o que dificulta o planejamento dos cursos,

limitando os horários de aula e atividades extras curriculares.

Construção da Casa do Estudante

A definir pela

Coordenação de

Infraestrutura

A UEG por força de Lei estabeleceu em seu processo seletivo o

sistema de cotas. Assim, pela grande quantidade de discentes

carentes há a necessidade de promover programas de

permanência destes estudantes na Universidade, e um deles é o

oferecimento de moradia estudantil.

Construção da Casa do Professor

Visitante A definir pela

Coordenação de

Como a UEG é uma universidade multi-campi, vários docentes

necessitam pernoitar em Anápolis a serviço da Universidade, e

geralmente não conseguem apoio institucional. Um alojamento para

71

Infraestrutura docentes em trânsito minimizaria este problema.

Implantação de internet de alta

velocidade

A definir pela

Gerência de

Tecnologia da

Informação

Com o aumento na quantidade de usuários e a demanda por

buscas relacionadas à pesquisa científica, torna-se necessário uma

sistema de acesso à internet de alta velocidade.

Construção de complexo poliesportivo

(quadras, campo gramado, pista de

atletismo, etc.)

A definir pela

Coordenação de

Infraestrutura

A comunidade acadêmica não possui espaço destinado à práticas

desportivas.

Implantação de um laboratório de

informática com 40 computadores

exclusivo para o curso de Sistemas de

Informação

R$ 150.000,00

Necessidade do curso. A construção dos novos prédios possibilitará

a liberação de espaço no subsolo da UnUCET para a implantação

do laboratório.

Implantação do laboratório de redes de

computadores para o curso de Sistemas

de Informação

R$ 50.000,00

Necessidade do curso e exigência da comissão de renovação do

reconhecimento do curso (CEE). A construção dos novos prédios

possibilitará a liberação de espaço no subsolo da UnUCET para a

implantação do laboratório.

72

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente documento e os demais que foram produzidos na

UnUCET expressam o esforço da comunidade acadêmica dessa Unidade em

construir as condições políticas, estruturais e didático-pedagógicas necessárias

para alcançar um ensino de qualidade. Entretanto, esse percurso de lutas por

melhores condições é marcado por contradições, avanços e retrocessos, nos

quais se constata que na própria instituição são forjadas condições que

impedem o alcance dos objetivos principais da universidade. A centralização do

poder administrativo e político e a ausência de políticas acadêmicas

consistentes, elaboradas a partir da realidade da universidade para a

graduação, tem como consequência um ciclo no qual se repetem as críticas e

as queixas de professores, alunos e técnicos.

Resolve-se pontuar algumas questões emergentes da universidade

que são consideradas fundamentais para a consolidação da UEG como uma

universidade de fato, capaz de produzir conhecimentos e formar com qualidade

os alunos. Apontá-los não significa transferir para a reitoria a responsabilidade

de resolvê-los, permanece a consciência de que os desafios presentes na

prática pedagógica sejam na pesquisa, na extensão ou no ensino carecem de

um projeto de universidade, capaz de contribuir com a sociedade, e que deve

ser construído coletivamente na comunidade acadêmica.

a) Acesso e permanência: mantém-se, em relação aos números

apresentados no relatório da Coordenação Pedagógica da UnUCET

em 2010, uma redução na concorrência dos cursos, com exceção dos

de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo. Esses números se

tornam preocupantes nas licenciaturas, considerando a relevância

social desses cursos. São nas áreas de ciências onde se encontram

as maiores carências do ensino público. No entanto, o problema se

estende e se agrava na permanência dos discentes. Uma parte

significativa ingressa na Universidade pelo sistema de cotas, embora

73

este sistema tenha apresentado nos últimos vestibulares uma

concorrência maior que o sistema universal. É sabido que os alunos

das escolas públicas e de origem étnica negra apresentam maiores

dificuldades financeiras para manterem seus estudos, pois são

oriundos das camadas economicamente menos favorecidas da

população (Classes C, D e E). Este problema deveria estar na pauta

política de uma universidade que se autodenomina “inclusiva”. Em que

medida pode-se falar em inclusão na UEG, se as condições materiais

e subjetivas necessárias para a realização dos estudos dos alunos

cotistas não são oferecidas? Restringir a inclusão à entrada do aluno

na universidade é incluir de forma desigual e manter/reproduzir as

desigualdades de oportunidades para esses alunos. Não pensar nas

condições de permanência do aluno que entra através das cotas é

afirmar uma premissa política perversa que se vale do voto ou da

legitimidade populista, e que vê nas classes populares os melhores

meios para se garantir politicamente. O sistema de cotas na UEG foi

instituído pela Lei 14.832/2004, com a seguinte redação:

Art. 4o As instituições de educação superior integrantes do Sistema Estadual de Educação Superior criarão comissões permanentes de avaliação com a finalidade de:

(...)

II - avaliar os resultados decorrentes da aplicação do sistema de cotas na respectiva instituição, encaminhando à Assembléia Legislativa do Estado de Goiás, no prazo de 30 (trinta) dias, as respectivas conclusões;

III - elaborar relatório anual sobre suas atividades, encaminhando-o ao colegiado universitário superior para exame, avaliação e posterior encaminhamento à Secretaria de Ciência e Tecnologia.

(...)

Art. 6o O Estado de Goiás proverá os recursos financeiros necessários para a implementação de

74

programas de apoio visando a resultados positivos das atividades acadêmicas dos estudantes de graduação oriundos do sistema de cotas, bem como a sua permanência na instituição.

Art. 7o As instituições que compõem o Sistema Estadual de Educação Superior implementarão programas sociais de apoio e acompanhamento acadêmico dos estudantes de graduação oriundos do sistema de cotas estabelecido por esta Lei.

(...)

Art. 9o O sistema de cotas previsto nesta Lei será empregado durante 15 (quinze) anos, contados a partir do primeiro dia de sua vigência, obedecido o seguinte escalonamento:

Após 7 anos de vigência do sistema de cotas na UEG, ainda não existe

nenhuma ação por parte da Administração da UEG para o cumprimento dos

artigos 6º e 7º. Da mesma forma, não se tem notícia de nenhum tipo de

avaliação sobre a implantação do sistema de cotas. Assim, faz-se necessário

um fórum de debates sobre a inclusão na UEG e a urgente construção de um

Restaurante Universitário (além das dificuldades financeiras, muitos alunos

na UnUCET tem que atravessar a BR 153 todos os dias, expondo-se a riscos

de atropelamento, para almoçarem) e de uma Casa de Estudantes (para

abrigar os alunos que não tem condições de manter a mensalidade de

transporte e aluguel).

b) Qualificação dos professores: a ausência de um projeto de

universidade, que estabeleça a função social da UEG em Goiás,

contribui para aumentar as dificuldades dos cursos em elaborarem e

desenvolverem projetos curriculares capazes de articular seus

objetivos com as demandas da sociedade. A consequência mais

eminente pode ser observada nas licenciaturas. Cabe indagar qual a

importância das licenciaturas para a UEG e para a sociedade goiana?

No entanto, o problema das licenciaturas é expressão da dificuldade

75

maior de se pensar as estratégias da instituição em se consolidar

como universidade. Nesse sentido, o problema da qualificação dos

professores se insere como algo mais sintomático, considerando a

importância do professor na construção da universidade. Neste

sentido, uma ação a ser implementada para qualificar o corpo docente

é a elaboração de programas de mestrados e doutorados

interinstitucionais, principalmente na área de educação e ensino de

ciências, que se coloca como uma área de grande importância social

e, considerando o número de cursos de licenciatura na UEG,

supostamente uma vocação da universidade.

c) Contratos temporários: As diferenças entre o contrato temporário,

professor e técnico-administrativos, geram desigualdades que

interferem diretamente na continuidade do processo pedagógico e nos

projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos pelos professores e

alunos. Os dados sobre a rotatividade na UEG poderiam confirmar e

fortalecer a hipótese. Por outro lado, fortalecem na UEG todo tipo de

mandonismo contrário à liberdade e a autonomia, condições

necessárias para a criatividade e o trabalho em um ambiente

acadêmico.

11. AGRADECIMENTOS

Este documento foi elaborado com a participação da comunidade

acadêmica da UnUCET, tendo como referência teórica os documentos

“Implantação de infraestrutura física da UnUCET e do Campus Henrique

Santillo da Universidade Estadual de Goiás (2008)” e o “Relatório Para a

Comissão de Análise e Planejamento da Oferta de Cursos da UEG - Unidade

Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas (2010)”. Portanto, os

agradecimentos se estendem também àqueles que, mesmo não fazendo mais

parte da comunidade acadêmica da UnUCET, fizeram parte de nossa história.

76

11.1. GERAL

Órgãos colegiados:

Arquitetura de Urbanismo

Ciências Biológicas

Engenharia Agrícola

Engenharia Civil

Farmácia

Física Licenciatura

Matemática Licenciatura

Química Licenciatura

Química Industrial

Sistemas de Informação

Conselho dos Centros Acadêmicos da UnUCET

Diretório Acadêmico da UnUCET - DARVIIN

Servidores técnico-administrativos da UnUCET

11.2. ESPECÍFICOS

Pela elaboração do documento “Implantação de infraestrutura física da UnUCET e do Campus Henrique Santillo da Universidade Estadual de Goiás (2008)”:

Prof. Paulo Eduardo Narcizo Souza

Profª. Sueli Martins de Freitas Alves

Profª. Carolina Maria Goetz

Prof. Olacir Alves Araújo

Profª. Euda Alves Rocha

Profª. Juliana Luiza Moreira Del Fiaco

Prof. Rodrigo Santana Alves

Discente João Felipe Silva Fleming

Pelo diagnóstico institucional apresentado no “Relatório Para a Comissão de Análise e Planejamento da Oferta de Cursos da UEG - Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas (2010)”:

Prof. André Luiz dos Santos (Coordenador Pedagógico da UnUCET 2010-2011)

77

Pelo levantamento das informações científicas na base Scopus

Prof. João Carlos Nabout Pelo apoio no levantamento dos dados institucionais

Ludmilla Aparecida de Morais Ribeiro

Jéssica da Silva Costa

Dayane Maria da Costa Matos

Maria José de Almeida

Vera Lúcia dos Santos

Thays Chrystina Pereira Marques Pela sistematização das informações e elaboração do documento final

Prof. Olacir Alves Araújo

Prof. Cláudio Magalhães de Almeida

Prof. Antônio Carlos Severo Menezes

Prof. Valmir Jacinto da Silva

Prof. Elton Fialho dos Reis

Prof. André Luiz dos Santos

Prof. Flávio Alves Barbosa

78

12. REFERÊNCIAS

ALVES, Sueli M. F. & OLIVEIRA, André L. R. O. Relatório Monográfico de Auto-Avaliação da Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas 2005. Goiânia: UEG, 2006.

ALVES, Sueli M. F. & PROVENSI, Gilmar L. Relatório de Auto-Avaliação da Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas -2005. Anápolis: UEG, 2008.

CHAUÍ, Marilena. A universidade pública sob nova perspectiva. In. Revista Brasileira de Educação, Set/Out/Nov./Dez. 2003, p. 05-15 N. 23. EDUCAÇÃO SUPERIOR BRASILEIRA: 1991-2004. Brasília: INEP, 2006.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Educação e Universidade: conhecimento e construção da cidadania. In. Interface – Comunic. Saúde. Educação, v6, N. 10, p.117-124, fev. 2002.

SGUISSARDI, Valdemar. Universidade Pública Estatal: entre o público e o privado/mercantil. In. Educação e Sociedade, Campinas, vol. 26, N. 90, p. 191-222, Jan/Abr. 2005.