Região centro oeste
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REGIÃO CENTRO-OESTE CARACTERISTICAS, CLIMA, RELEVO, VEGETAÇÃO,
HIDROGRAFIA, POPULAÇÃO, ECONOMIA, URBANIZAÇÃO E PRINCIPAIS CIDADES
REGIÃO CENTRO-OESTE
CARACTERISTICAS
A Região Centro-Oeste brasileira é a segunda maior em extensão territorial do país, a menos populosa entre as cinco, com pouco mais de 14 milhões de habitantes, e uma densidade entre os menores do Brasil, de 8,97 hab./km². Composta pelos estados de Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS) e Goiás (GO), além do Distrito Federal (DF).A capital do Brasil é localizada nesta região, Brasília tem cerca de 2,5 milhões de habitantes, sendo a cidade mais populosa do centro-oeste, seguida por Goiânia, Campo Grande e Cuiabá.
CLIMA
O clima desta região caracteriza-se pela pluviosidade mal distribuída, já que a maior parte das chuvas acontece no verão, fazendo os invernos serem muito seca. O clima tropical domina a maior parte do território, com exceção ao norte do estado do Mato Grosso que tem o clima equatorial da Amazônia. Cidades como Brasília, por exemplo, sofrem com a baixa umidade e secura durante boa parte do ano. As temperaturas no geral variam bastante, nas épocas mais quentes passa dos 30ºC, já nas estações frias giras entorno de 15ºC e 20ºC.
RELEVO
Basicamente o relevo do centro-oeste divide-se em Planalto Central, Meridional e Planície do Pantanal. O primeiro é uma elevação composta por misturas sedimentares e rochosas, onde é muito comum encontrarmos chapadas, como a de Parecis e Veadeiros.
O Planalto Meridional localiza-se nos estados de Mato Grosso do Sul e Goiás, caracterizando-se pela Terra Roxa, formado por restos de rochas basálticas, onde se encontra um solo muito fértil. A Planície do Pantanal, na verdade, é uma depressão entre os dois planaltos acima citados, facilmente inundável.
VEGETAÇÃO
O cerrado, com árvores e arbustos retorcidos e geralmente distantes uma das outras, domina a maior parte da região. O extremo norte mato-grossense é caracterizado pela Floresta Amazônica. Ainda no estado, encontramos isoladamente a Vacaria, pequenos "pingos" de campos abertos, parecido com o Pampa do sul brasileiro.
HIDROGRAFIA
As principais bacias hidrográficas da região centro-oeste são a Amazônica, Tocantins/Araguaia e Platina. A primeira é uma "parte" da Bacia dominante na região norte, encontrado no norte do Mato Grosso.A Bacia Tocantins/Araguaia é formada pelos rios homônimos e seus afluentes, nos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul. A Bacia Platina tem o rio Paraná e o Paraguai como principais, estendendo-se a oeste da região. O Rio Paraguai, inclusive, é responsável pelas inundações das planícies pantaneiras
POPULAÇÃO A região, de acordo com dados
divulgados no ano de 2013 pelo IBGE, tem uma população de aproximadamente 14,95 milhões de habitantes, sendo que a densidade demográfica é de aproximadamente 9,4 habitantes a cada km².
Considerada como pouco habitada, a maior parte da população está localizada em Goiás – com mais de seis milhões de habitantes – e no Distrito Federal, que tem aproximadamente 2,7 milhões de pessoas – chegando a uma densidade demográfica de 444 habitantes por quilômetro quadrado.
ECONOMIA A concentração da população em
duas regiões principais – Brasília e Goiânia, sendo que aquela é classificada como metrópole nacional e esta metrópole regional – acaba afetando diretamente a economia. O Distrito Federal conta com o maior PIB per capita do Brasil, seguido de Goiás.
A economia da região está baseada de uma forma geral na agricultura e na pecuária de bovinos, equinos e bufalinos. Existem na região ainda grandes indústrias de alimentos, mecânica, química e têxtil, principalmente em Campo Grande, Goiânia e Cuiabá.
URBANIZAÇÃO
A região Centro-Oeste vive intenso processo de urbanização. Na década de 70, a população rural representava cerca de 60% do total de habitantes. Em apenas dez anos, o percentual caiu para 32%, até atingir 15,6% em 1996 (cerca de 84,4% de população urbana). Essa progressão se dá não só pelo êxodo rural, mas pelo aumento do fluxo migratório de outros estados brasileiros para os centros urbanos do Centro-Oeste.
Consequência direta dos programas de mecanização da agricultura, a migração do campo, modifica a distribuição demográfica da região. A nova configuração exige dos estados, investimentos em infraestrutura urbana e serviços. A mobilização, contudo é insuficiente. Atualmente a região registra indicadores sociais e de qualidade de vida abaixo da média brasileira. Uma exceção é o Distrito Federal, detentor das melhores taxas de escolaridade e da mais elevada renda per capita, da quantidade de veículos e telefones por habitante, de todo o país.