Lendas e mitos região centro oeste

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EMEIEF ELSON GARCIA REGIÃO CENTRO-OESTE LENDAS DA REGIÃO CENTRO-OESTE FEIRA CULTURAL E FOLCLORICA

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EMEIEF ELSON GARCIA

REGIÃO CENTRO-OESTE

LENDAS DA REGIÃO CENTRO-OESTE

FEIRA CULTURAL E FOLCLORICA

AGO/SET 2013

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A LENDA DO ROMÃOZINHO

Nomes comuns: Romãozinho, Fogo Fátuo, Corpo-Seco.

Origem Provável: A lenda é conhecida no leste Bahia, em toda Goiás, parte do Mato

Grosso e também na fronteira do Maranhão com Goiás.

Os primeiros relatos do mito são do distrito de Boa Sorte, município de Pedro Afonso, em

Goiás, e data do século XX.

Outras versões do conto, dizem que a mãe do menino, fiava algodão no alpendre da

casa, quando o marido chegou por trás dela e a matou.

O menino, também vira uma tocha de fogo que fica indo e vindo pelos caminhos desertos.

Alguns dizem que ele é o próprio Corpo-Seco, isto é, alma de gente tão ruim que nem o

céu nem o inferno o deixaram entrar, por isso vaga pelo mundo assustando as pessoas.

Alguns estudiosos dizem que o mito do Saci-pererê, deu origem a essa lenda.

Era um menino filho de lavrador, e já nasceu vadio e malcriado. Adorava maltratar os

animais e destruir plantas, sua maldade já era aparente.

Um dia, sua mãe mandou-o levar o almoço do pai que estava num roçado trabalhando.

Ele foi de má vontade é claro.

No meio do caminho, comeu a galinha inteira, juntou os ossos, e levou para o pai.

Quando o velho viu o monte de ossos ao invés de comida, perguntou que brincadeira sem

graça era aquela.

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Romãozinho, ruim como era, querendo se vingar da mãe, que tinha ficado em casa

lavando roupa, disse:

- Foi isso que me deram... Acho que minha mãe comeu a galinha com um homem vai lá

quando o senhor não ta em casa, aí mandaram os ossos...

Louco de raiva, acreditando no menino, largou a enxada e o serviço, voltou para casa,

puxou a peixeira e matou a mulher.

Morrendo a velha amaldiçoou o filho que estava rindo:

- Não morrerás nunca. Não conhecerás céu ou inferno nem descansarás, enquanto existir

um único ser vivo na face da terra.

O marido morreu de arrependimento. Romãozinho sumiu, rindo ainda.

Desde então, o moleque que nunca cresce, anda pelas estradas, fazendo o que não

presta; quebra telhas a pedradas, assombra gente, tira choco das galinhas. É pequeno,

pretinho como o Saci, vive rindo, e é ruim.

Não morrerá nunca enquanto existir um humano na terra, e como levantou falso

testemunho contra a própria mãe, nem no inferno poderá entrar.

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BICHO-PAPÃO

O bicho-papão é uma figura fictícia mundialmente conhecida. É uma das maneiras mais

tradicionais que os pais ou responsáveis utilizam para colocar medo em uma criança, no

sentido de associar esse monstro fictício à contradição ou desobediência da criança em

relação à ordem ou conselho do adulto.

Desde a época das Cruzadas, a imagem de um ser abominável já era utilizada para gerar

medo nas crianças. Os muçulmanos projetavam esta figura no rei Ricardo, Coração de

Leão, afirmando que caso as crianças não se comportassem da forma esperada, seriam

levadas escravas pelo melek-ric (bicho-papão): “Porta-te bem senão o melek-ric vem

buscar-te”.

A imagem do bicho-papão possui variações de acordo com a região. No Brasil e em

Portugal, é utilizado o termo “bicho-papão”. Nos Países Baixos, o monstro leva o nome de

Zwart Piet (Pedro negro), que possui a tarefa de pegar as crianças malvadas ou

desobedientes e jogá-las no Mar Negro ou levá-las para a Espanha. Em Luxemburgo, o

bicho-papão (Housecker) é um indivíduo que coloca as crianças no saco e fica batendo

em suas nádegas com uma pequena vara de madeira.

Segundo a tradição popular, o bicho-papão se esconde no quarto das crianças mal

educadas, nos armários, nas gavetas e debaixo da cama para assustá-las no meio da

noite. Outro tipo de bicho-papão surge nas noites sem luar e coloca as crianças

mentirosas em um saco pra fazer sabão. Quando uma criança faz algo errado, ela deve

pedir desculpas, caso contrário, segundo a lenda, receberá uma visita do monstro. 

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CUCA

É uma horrenda bruxa que mora numa caverna escura. Tem cara de jacaré e garras nos

dedos como os gaviões. Velha como o tempo, dorme uma noite a cada sete anos.

Quando fica brava, dá para ouvir o seu urro de raiva a 10 léguas de distância. 

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MÃE - DO - OURO

Havia em Rosário, a montante do rio Cuiabá, um rico senhor de escravos, de modos

rudes e coração cruel. Ocupava-se na mineração de ouro, e seus escravos diariamente

vinham de lhe trazer alguma quantidade do precioso metal, sem o que eram levados para

o tronco e vergastados.

Tinha ele um escravo já velho a quem chamavam pai Antônio. Andava o negro num

banzo que dava dó, cabisbaixo, resmungando, pois não lhe saía da bateia uma só pepita

de ouro, e mais dia menos dia, lá iria ele para o castigo. Certo dia, em vez de trabalhar,

deu-lhe tamanho desespero, que saiu andando à toa pelo mato. Sentou-se no chão,

cobriu as mãos e começou a chorar. Chorava e chorava, sem saber o que fazer. Quando

descobriu o rosto, viu diante dele, uma mulher branca muito linda, e com uma linda

cabeleira cor de fogo.

E ela falou para ele:

– Por que está triste assim, pai Antônio?

E ele falou: contou-lhe a sua desventura.

E ela:

- Não chore mais. Vá comprar-me uma fita azul, uma fita vermelha, uma fita amarela e um

espelho.

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- Sim, sinhazinha.

Saiu o preto do mato às carreiras, foi à loja, comprou o espelho e as fitas mais bonitas

que achou, e voltou a encontrar a mulher dos cabelos de fogo. Então ela foi diante dele,

parou num lugar do rio, e ali foi esmaecendo até que sumiu. A última coisa que ele viu

foram os cabelos de fogo, onde ela amarrara as fitas. Uma voz disse, de lá da água:

- Não conte a ninguém o que aconteceu.

Pai Antônio correu, tomou a bateia e começou a trabalhar. Cada vez que peneirava o

cascalho, encontrava muito ouro. Contente da vida, foi levar o achado ao patrão.

Em vez de se satisfazer, o malvado queria que o negro contasse onde tinha achado o

ouro.

– Lá dentro do rio mesmo, sinhozinho.

– Mas em que altura?

- Não me lembro mais.

Foi amarrado no tronco e maltratado. Assim que o soltaram, correu ao mato, sentou-se no

chão, no mesmo lugar onde estivera e chamou a Mãe do Ouro.

– Se a gente não leva ouro, apanha. Levei o ouro, e quase me mataram de pancada.

Agora, o patrão quer que eu conte o lugar onde o ouro está.

– Pode contar – disse a mulher.

Pai Antônio indicou ao patrão o lugar. Com mais vinte e dois escravos, ele foi para lá.

Cavaram e cavaram. Já tinham feito um buracão quando deram com um grande pedaço

de ouro. Por mais que cavassem não lhe viam o fim. Ele se enfiava para baixo na terra,

como um tronco de árvore. No segundo dia, foi a mesma coisa. Cavaram durante horas,

todos os homens, e aquele ouro sem fim se afundando para baixo sempre, sem que

nunca se pudesse encontrar-lhe a base. No terceiro dia, o negro Antônio foi à floresta,

pois viu, entre as abertas do mato, o vulto da Mãe do Ouro, com seu cabelo reluzente, e

pareceu-lhe que ela o chamava. Mal chegou junto dela, ouviu que ela dizia:

- Saia de lá amanhã, antes do meio-dia.

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No terceiro dia, o patrão estava como um possesso. O escravo que parava um instante,

para cuspir nas mãos, levava chicotada pelas costas.

– Vamos – gritava ele -, vamos depressa com isso. Vamos depressa.

Parecia tão maligno, tão espantoso, que os escravos curvados sentiam um medo atroz.

Quando o sol ia alto, pai Antônio pediu para sair um pouco.

– Estou doente, patrão.

– Vá, mas venha já.

Pai Antônio se afastou depressa. O sol subiu no céu. Na hora em que a sombra ficou bem

em volta dos pés no chão, um barulho estrondou na floresta, desabaram as paredes do

buraco, o patrão e os escravos foram soterrados, e morreram.

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DIABINHO DA GARRAFA

Também conhecido como Famaliá, Cramulhão, Capeta da Garrafa, entre outros nomes,

este ser é fruto de um pacto que as pessoas afirmam que se pode fazer com o diabo,este

pacto consiste na maioria das vezes de uma troca, a pessoa pede riqueza em troca dá a

alma ao diabo.

Após feito o pacto, a pessoa tem que conseguir um ovo que dele nascerá um diabinho de

15cm à aproximadamente 20cm, más não se trata de um simples ovo de galinha, e sim

um ovo especial,fecundado pelo próprio diabo.

CARACTERÍSTICAS: Segundo muitos o Diabinho da Garrafa tem as seguintes

características:

1. Nasce de um ovo (em algumas Regiões do Brasil acredita-se que ele pode nascer de

uma galinha fecundada pelo diabo), noutras Regiões acreditam que ele nasce de um ovo

colocado não por galinha e sim por um galo, este ovo seria do tamanho de um ovo de

codorna.

2. Para conseguir tal ovo, a pessoa deve procurá-lo durante o período da quaresma, e na

primeira sexta feira após conseguir o ovo, a pessoa vai até uma encruzilhada, 00:00h

meia noite, com o ovo debaixo do braço esquerdo, após passar o horário retorna para

casa e deita-se na cama.No fim de 40 dias aproximadamente, o ovo é chocado e nascerá

o diabinho.

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3. Com o diabinho, a pessoa coloca-o logo na garrafa e fecha bem fechado, com o passar

dos anos o diabinho enriquece o seu dono, e no final da vida leva a pessoa para o inferno.

ONÇA DA MÃO TORTA

Esta Lenda muito comum na Região Centro-Oeste é sobre uma Onça muito grande, que

tem uma das patas dianteiras torta. Segundo muitas pessoas que já viram esta onça ela

têm as características seguintes:

1. Ela é um espírito de um vaqueiro velho muito mau, quando ele morreu, logo surgiu esta

onça, tendo como característica a pata torta, sendo uma espécie de castigo para ele.

2. Sendo a onça um espírito não pode ser morto.

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CURUPIRA

Segundo a Lenda o Curupira é um Deus muito parecido com a caipora, com funções e

domínios idênticos, ou seja, as matas. O que difere é que o Curupira sempre se apresenta

montado no seu Caititu (Porco selvagem), possui uma lança, arco e flechas, não possui

os pés voltados para trás, utiliza para ressuscitar os bichos mortos sem seu

consentimento sua lança, seu arco, ordem verbal e através do contato do focinho do

Caititu

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CAIPORA

Histórico: A lenda da Caipora é bastante evidenciada em todo o Brasil, está presente

desde os Indígenas, é deles que surgiu este mito. Segundo muitas tribos, principalmente

as do Tronco Linguístico Tupi-Guarani, a Caipora era um Deus que possuía como função

e dom o Controle e Guarda das Florestas, e tudo que existia nela. Com o contato com

outras civilizações não-indígenas, esta divindade foi bastante modificada quanto a sua

interpretação, passando a ser vista como uma criatura maligna. Com o passar dos tempos

muitas pessoas ainda continuam a relatar sua aparição, isto se dá na maioria das vezes

com pessoas no interior de matas, o local onde a caipora habita.

Características: As características variam, segundo as pessoas que já viram a Caipora, a

impressão que se tem dela pode variar dependendo se a Caipora quer perturbar ou ajudar

a pessoa:

1. Muitas pessoas afirmam que a Caipora é um menino moreno, parecido com um

indiozinho, olhos e cabelos vermelhos, possui os pés virados para trás. Outras pessoas

dizem que ele parece com um indiozinho possui uma lança, um cachimbo, já outras

pessoas o descreve igual aos modelos anteriores mais apenas um olho.

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2. A Caipora tem o poder de ressuscitar qualquer animal morto sem sua permissão, para

isso apenas fala para que o bicho ressuscite.

3. Por ser muito veloz às vezes as pessoas apenas vê o Caipora em alta velocidade,

assemelhando-se a uma rajada de vento no mato.

4. Para entrar numa mata com permissão da Caipora, a pessoa deve levar sempre uma

oferenda para ela, como um Pedaço de Fumo-de-Rolo, um Cachimbo

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MULA-SEM-CABEÇA

A Mula-sem-Cabeça é uma lenda de origem pouco conhecida, é evidenciada em todo

Brasil, onde sofre alguma modificações, principalmente no nome,passando a ser

chamada por exemplo de: Mulher de Padre, Mula de Padre, Mula Preta,etc.

Não se sabe ao certo como surgiu o primeiro caso, porém segundo pesquisadores seria

resultado de uma maneira de pensar, comportar-se e agir tipicamente relacionado à Igreja

Católica, pois na sua origem (do ser) a criatura seria o resultado de um pecado (aos

modos, costumes, princípios, e condutas da Igreja Católica), pois era o resultado que

acontecia com todas as mulheres que mantivessem uma relação amorosa com um padre

(fiel representante de Cristo na Terra, segundo a Igreja Católica), o que podemos deduzir

segundo muitos estudos sobre esta lenda, que as mulheres que frequentavam igrejas

nunca poderiam ver o Padre como um homem, e sim como uma "criatura especial" quase

um Santo, pois estava se mantendo e vivendo para pregar a palavra de Jesus Cristo,

Deus, e Santos, e caso alguma mulher pensasse em namorar um Padre saberia que

viraria uma Mula-sem-Cabeça.

CARACTERÍSTICAS: Segundo muitas pessoas a Lenda da Mula-Sem-Cabeça trata-se de

uma verdade, muitas pessoas juram já ter visto a criatura, segundo essas pessoas a

Mula-Sem-Cabeça tem as seguintes características

1. É uma mula, de cor marrom ou preta.

2. Não apresenta cabeça, no lugar apenas fogo.

3. Possui em seus cascos ferraduras que podem ser de aço ou prata.

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4. Seu relincho é muito alto que pode ser ouvido por muitos metros, e é comum gemer

como um ser humano.

5. Ela costuma aparecer somente durante a noite, e principalmente quinta/sexta ainda

mais se for noite de Lua Cheia.

6. Segundo a Lenda existe duas maneiras de acabar com o encantamento que fez a

mulher virar Mula-Sem-Cabeça, a primeira consiste em uma pessoa arrancar o cabresto

que ela possui, a outra forma é furá-la tirando sangue (uma gota no mínimo com um

alfinete virgem (que nunca foi usado).

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LOBISOMEM

Segundo a Lenda, o Lobisomem é um ser que seria resultado de uma Reza poderosa

feita numa noite de sexta feira, de preferência de Lua Cheia num estábulo ou cocheira de

burro ou cavalo, no qual a pessoa rola no local como se fosse o animal, dizendo a reza e

é feita como pacto com entidades malignas .

Em algumas Regiões a transformação em Lobisomem acontece numa noite de sexta-feira

sempre meia noite numa encruzilhada, onde repetindo os atos de um cavalo rolando no

chão, a pessoa transforma-se.

O Lobisomem seria a fusão do lobo com o homem. Muitas histórias são contadas sobre

este ser. No Brasil é comum em todos os Estados, principalmente nas localidades da

Zona Rural, onde é muito comum as pessoas afirmarem que já o viram que também

passa a ser um mistério para quem vê e quem ouve a história. E segundo a grade maioria

das pessoas que relatam encontros ocasionais com estas criaturas afirmam o seguinte:

CARACTERÍSTICAS

1. O Lobisomem é assim chamado por ser uma "mistura" de um lobo com um homem.

Possui todo seu corpo parecido com um lobo: coberto por pelos, unhas grandes, focinho,

dentes grandes e rabo, porém a estatura é de um homem.

2. Anda sobre quatro patas (como um lobo, e até uiva), e chega a equilibrar-se sobre duas

patas assemelhando-se a postura de um homem.

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3. Ataca quem encontrar no caminho, muito difícil escapar dele, pois é muito veloz.

4. Muito valente, consegue desarmar uma pessoa com um facão, pedaço de porrete ou

algo grande que possa ser utilizado contra ele. Porém devido as suas unhas grandes

torna-se inofensivo perante armas brancas muito pequenas (facas, punhais, canivetes),

pois não consegue pegá-la.

5. O Lobisomem seria o sétimo filho homem de um casal (sete é um número considerado

por muitos como um número de azar), ou uma pessoa muito esquisita, com costumes

estranhos, de características peculiares (uma pessoa que apresente características como

barba muito grossa, muito cabelo no corpo, sobrancelhas que se juntam, dentes grandes

e etc.).

6. Para matar um Lobisomem as pessoas acreditam que qualquer arma é capaz do feito,

entretanto uma norma deve ser seguida, se a pessoa quiser que o Lobisomem morra com

a aparência de Lobisomem, deve dizer após a sua morte que matou um bicho, mais se

quiser saber a verdadeira identidade do Lobisomem, deve dizer que matou um homem.

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ARRANCA LÍNGUAS

Esta Lenda é muito comum no Estado de Goiás. Segundo muitas pessoas que já o viram,

este ser seria como um Gorila, porém muito maior do que um Gorila ou um homem,

segundo contam um dos seus principais alimentos é a língua, que pode ser tanto de

animais como, bois, cavalos, cabras ou mesmo de gente. Costuma atacar sempre a noite

quando domina suas vitimas e retira a língua para comer, é por isso que recebe o nome

de Arranca Línguas.

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NEGRO D'ÁGUA

Esta é a História bastante comum entre pessoas ribeirinhas, principalmente na Região

Centro Oeste do Brasil, muito difundida entre os pescadores, dos quais muitos dizem já

ter o visto.

Segundo a Lenda do Negro D'Água, ele costuma aparecer para pescadores e outras

pessoas que estão em algum rio.

Não se há evidências de como surgiu esta Lenda, o que se sabe é que o Negro D'Água

só habita os rios e raramente sai dele, sua função seria como amedrontar as pessoas que

por ali passam, como partindo anzóis de pesca, furando redes dando sustos em pessoas

a barco, etc.

CARACTERÍSTICAS

Suas características são muito peculiares, ele seria a fusão de homem negro alto e forte,

com um anfíbio. Apresenta nadadeiras como de um anfíbio, corpo coberto de escamas

mistas com pele. 

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PAI DO MATO

Esta Lenda é muito comum na Região Centro Oeste do Brasil, principalmente em Goiás,

segundo a Lenda o Pai do Mato habita as matas defendendo os bichos contra as

pessoas, segundo contam poucas pessoas já o viram, pois ele raramente aparece, e ele

tem as seguintes características:

1. Têm a altura de um homem, o corpo coberto de pêlos e as mãos semelhantes a dos

macacos, no rosto ele possui uma barbicha bem vistosa na cor negra, e têm o nariz na

cor azul.

2. Costuma andar com grupos de caititus (porco-do-mato), onde utiliza o maior animal

como montaria.

3. Segundo contam o seu umbigo é seu ponto fraco. 

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ONÇA MANETA

Esta lenda é muito evidenciada nas Regiões, Sudeste, Norte, Centro-Oeste, trata-se de

uma onça que perdeu uma das patas dianteiras, que possivelmente perdeu sua pata

numa luta contra caçadores. Desde esta luta a Onça passou a possuir uma grande força

misturada a uma raiva espantosa. Ela costuma ficar escondida nas matas e dificilmente

consegue-se vê-la. Ela ataca e raramente alguém consegue escapar dela, não escolhe

sua vitima, ataca quem ela vê, pode ser um bicho, uma boiada, um homem, um grupo de

caçadores, nada a faz ficar com medo.

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SACI PERERÊ

O mito do Saci é um dos mais difundidos no Brasil, segundo muitos autores, o Saci seria

uma Divindade de origem Indígena (dos primeiros índios a manterem contato com os

Portugueses, portanto do Tronco Linguístico Tupi-Guarani), na função desta divindade era

o controle, sabedoria e manuseios de tudo que estava relacionado às plantas Medicinais,

como Guardião das sabedorias e técnicas de preparo e uso de chás, concentrados e

outros medicamentos feitos a partir de plantas.

Como suas qualidades eram as da Farmacopéia, também era atribuído a ele o domínio

das matas onde guardava estas ervas sagradas, e costumava confundir as pessoas que

não pediam a ele a autorização para a coleta destas ervas.

CARACTERÍSTICAS:

1. Não se tem muito conhecimento sobre a origem da atual aparência do Saci, sabe-se

que é representado como sendo um negrinho de uma perna só, com uma carapuça

vermelha, que fuma um cachimbo.

2. Seu principal divertimento é atrapalhar as pessoas para se perderem.

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3. A maneira para espantar o Saci é chamando-o pelo seu nome.