Redes sociais

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REVISTA FECOMÉRCIO | OUTUBRO 2013 1 Ano XVII nº 187 – Outubro 2013 Saiba quem são os 15 agraciados com o prêmio que reconhece a contribuição ao desenvolvimento de Brasília Entrevista // Pág. 8 FÁBIO ULHOA COELHO Professor titular de direito comercial da PUC-SP O mérito é deles

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013PB 1

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Ano XVII nº 187 – Outubro 2013

Saiba quem são os 15 agraciados com o prêmio que reconhece a contribuição ao desenvolvimento de Brasília

entrevista // Pág. 8fábio ulhoa coelhoProfessor titular de direito comercial da PUC-SP

O méritoé deles

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 20132

Central de Atendimento BB 4004 0001 ou 0800 729 0001 • SAC 0800 729 0722 Ouvidoria BB 0800 729 5678 • Deficiente Auditivo ou de Fala 0800 729 0088

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Crédito sujeito a aprovação cadastral e demais condições do produto.

BB Giro Décimo Terceiro Salário.Cada vez mais crédito para a Microe Pequena Empresa crescer.

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013 3

Central de Atendimento BB 4004 0001 ou 0800 729 0001 • SAC 0800 729 0722 Ouvidoria BB 0800 729 5678 • Deficiente Auditivo ou de Fala 0800 729 0088

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Parceriabem-sucedidaem sessão solene, a Câmara dos Deputados homenageou o sesc-DF

Alta dodólarturismo é uma das áreas que já sentem os efeitos

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Cristiano Costa

Nina Quintana

QuiosquesOs prós e os contras

dessa modalidade, cada vez mais presente nos

shoppings

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Nina Quintana

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seções

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8 eNtrevista16 seGreDOs DO MarKetiNG DiGitaL17 vitriNe23 eCONOMia24 GastrONOMix27 CasO De suCessO34 DireitO NO trabaLhO

40 DOses eCONôMiCas41 eMPresáriO DO Mês48 GeNte54 siNDiCatOs57 aGeNDa FisCaL62 PesQuisa CONjuNturaL66 PesQuisa reLâMPaGO

Orgulho e inspiraçãoConheça os premiados da 7ª edição do Mercador Candango

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cartas

Contribua com sugestões, críticas e comentários sobre os assuntos que são abordados na publicação. Envie sua mensagem para Assessoria de Comunicação da Fecomércio-DF – SCS Quadra 6, Ed. Jessé Freire – 5º andar – Brasília – 70306-908 ou para o e-mail [email protected].(61) 3038.7527.

Presidenteadelmir araújo santana diretoriaMiguel Setembrino Emery de Carvalho • Antonio Augusto Carvalho de Moraes • Clayton Faria Machado • Francisco Maia Farias • Antônio Tadeu Peron • Edy Elly Bender Kohnert Seidler • Fábio de Carvalho • Francisco das Chagas Almeida • José Aparecido da Costa Freire • José Carlos Ulhoa Fonseca • José Geraldo Dias Pimentel • Oscar Perné do Carmo • Cecin Sarkis Simão • Hamilton César Junqueira Guimarães • Miguel Soares Neto • Paolo Orlando Piacesi • Roger Benac • Joaquim Perei-ra dos Santos • Diocesmar Felipe de Farias • Glauco Oliveira Santana • Suely Santos Nakao

diretores suPlentesAldo Ramalho Picanço • Alexandre Machado Costa • Álvaro Jose da Silveira • Ana Alice de Souza • Antonio Delgado Torres • Bartolomeu Gonçalves Martins • Carlos Hiran Bentes David • Clarice Valente Aragão • Edson de Castro • Elaine Furtado • Fran-cisco Joaquim Loyola • Francisco Valdenir Machado Elias • Jó Rufino Alves • João Ricardo de Faria • José Fagundes Maia • Luiz Alberto Cruz de Moraes • Milton Carlos da Silva • Osório Adriano Neto • Paulo Targino Alves Filho • Sandoval Antonio de Miranda

conselho fiscalArnaldo Sóter Braga Cardoso • Arnaldo Rocha Mudim Junior • Raul Carlos da Cunha Neto • Maria Auxiliadora Montandon de Macedo • Henrique Pizzolante Cartaxo

conselho consultivoMitri Moufarrege • Antônio José Matias de Sousa • Laudenor de Souza Limeira • Luiz Carlos Garcia • José Djalma Silva Bandeira • Orlando Antônio Vicente Taurisano • Rogério Tokarski

diretor regional do sescjosé roberto sfair Macedo

diretor regional do senacLuiz Otávio da justa Neves

suPerintendente da fecoMérciojoão Feijão

diretora-eXecutiva do instituto fecoMércioelizabet Garcia Campos

sindicatos filiadosSindicato do Comércio Atacadista de Álcool e Bebidas em Geral do DF (Scaab) • Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais do DF (Secovi) • Sindicato dos Salões de Barbeiros, Cabeleireiros, Profissionais Autônomos na Área de Beleza e Institutos de Beleza para Homens e Senhoras do DF (Sinccab) • Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do DF (Sincofarma) • Sindicato das Auto e Moto Escolas e Centros de Formação de Condutores Classes “A”, “B” e “AB” do DF (Sindauto) • Sindicato das Empresas de Representações, dos Agentes Comerciais Distribuidores, Representantes e Agentes Comerciais Autônomos do DF (Sindercom) • Sindicato das Empresas de Serviços de Informática do DF (Sindesei) • Sindicato das Empresas de Promoção, Organização, Produ-ção e Montagem de Feiras, Congressos e Eventos do DF (Sindeventos) • Sindicato das Empresas Videolocadoras do DF (Sindevídeo) • Sindicato do Comércio Atacadista do DF (Sindiatacadista) • Sindicato do Comércio Varejista de Automóveis e Acessórios do DF (Sindiauto) • Sindicato de Condomínios Residenciais e Comerciais do DF (Sindicondomínio) • Sindicato do Comércio Varejista dos Feirantes do DF (Sindifeira) • Sindicato do Comércio Varejista de Carnes, Gêneros Alimentícios, Frutas, Verduras, Flores e Plantas de Brasília (Sindigêneros) • Sindicato dos Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do DF (Sindilab) • Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do DF (Sindiloc) • Sindicato das Empresas de Loterias, Comissários e Consignatários e de Produtos Assemelhados do DF (Sindiloterias) • Sindicato do Comércio Varejista de Materiais de Construção do DF (Sindmac) • Sindicato do Comércio de Material Óptico e Fotográfico do DF (Sindióptica)• Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Papelaria e Livraria do DF (Sindpel) • Sindicato dos Supermercados do DF (Sindsuper) • Sindicato do Comércio de Vendedores Ambulantes do DF (Sindvamb) • Sindicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista) • Sindicato dos Fotógrafos e Cinegrafistas Profissionais Autônomos do DF (Sinfoc)• Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos Automotores do DF (Sindloc)

sindicatos associadosSindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília (Sindhobar) • Sindicato do Comércio Varejista de Combus-tíveis e de Lubrificantes do DF (Sindicombustíveis)

coordenador de coMunicação do sisteMa fecoMércio-dfDiego recena

revista fecoMércioCoordenação editorial - editora Meiaumeditora-chefe - anna halleyEditora-executiva - Paula Oliveiraeditor Fecomércio - Diego recenaeditora senac - ana Paula Gontijoeditor sesc - Marcus César alencarEditora de fotografia - Nina Quintanarepórteres - Ana Paula Oliveira, Andrea Ventura, Daniel Alcântara, Elton Pacheco, Fábio Setti, Larissa de Souza, Luciana Corrêa, Marina Marquez, Naiara Leão, Natasha Cabral, raíssa Lopes, sheila Nascimento, sílvia Melo e talita CavalcanteFotógrafo da Fecomércio - Cristiano CostaProjeto gráfico e diagramação - Gustavo PintoCapa - Gustavo Pintorevisora - anna Cristina rodriguesimpressão - Ediouro Gráfica tiragem - 60 mil exemplares

contato coMercial - joaquim barroncas (61) 3328.8046 – [email protected]

endereçosCs Qd. 6, bl. a, ed. Newton rossi – 5º e 6º andares – brasília – 70306-911(61) 3038.7500 – www.fecomerciodf.com.br – twitter.com/fecomerciodf

EMPRESA

À INFÂNCIA

2013

//O peso da folhaA matéria sobre os altos encargos, na última edição [Peso pesadíssimo, n° 186], mostra que o governo não incentiva a classe empresarial do Brasil, nem mesmo os trabalhadores. Assim, acaba ficando ruim para todo mundo. Caro para o consumidor e com despesas exorbitantes aos empreendedores do País. Uma vergonha.

Yuri freitasEstudante de direito

//FotografiaAs fotos representam sempre um charme a mais nas matérias. Excelentes retratos. Parabéns à Revista Fecomércio DF por sempre destacar as necessidades, os problemas e os prós do comércio da nossa capital.

aline santanaEstudante de gestão de políticas públicas

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editorial

Heroísmo candango

São muitas as atribuições de uma entidade do porte da Fe-comércio-DF. Orientar, co-

ordenar, proteger e representar os empreendedores de comércio, serviços e turismo perante as auto-ridades e a sociedade são a essência do nosso trabalho. Reunimos 24 sindicatos filiados e 2 associados em numerosas e constantes batalhas.

As lutas são duras, especial-mente quando se trata da carga tributária, da burocracia e do alto custo dos aluguéis, inimigos de quem se propõe a ter o próprio negócio. Aqui no Distrito Federal, temos a novela dos alvarás, que co-loca os comerciantes em situação de insegurança jurídica e desanima quem pensa em abrir um negócio em qualquer uma das nossas 31 regiões administrativas, algumas delas totalmente irregulares.

Em esfera nacional, o que se vê é incoerência com o discurso de estímulo à criação de empregos. Exemplo escandaloso é o caso da manutenção da multa adicional de 10% do Fundo de Garantia do Tem-po de Serviço (FGTS) nos casos de demissão sem justa causa. Foi mais um tapa na cara de quem escolheu empreender, e carece de questio-namento jurídico.

Mas o empreendedor é justa-mente aquela figura que busca de-

Paulo Negreirossafios, que enxerga oportunidades nos momentos de adversidade, que não tem medo de se arriscar por um sonho. É mais que vocação, é necessidade. E quando a empresa se consolida, a satisfação é imen-sa. Não tem preço o sentimento de dever cumprido ao ver seu sonho crescer e contribuir para o desen-volvimento de uma comunidade, de uma cidade, de um país.

O Mérito Mercador Candango, que chega à 7ª edição, é forma de a Fecomércio-DF prestar reconheci-mento aos bravos empreendedores que acreditaram no potencial do Distrito Federal (veja os homenage-ados a partir da página 18). E mais: por meio de suas histórias, quere-mos mostrar que empreender vale a pena. Neste ano, premiamos 15 homens e mulheres que constru-íram trajetórias inspiradoras nos mais diversos segmentos. Repre-sentam a coragem, a determinação e o espírito empreendedor dos candangos e merecem todo o nosso respeito e admiração.

Os troféus vão para eles, mas a homenagem é a todos nós, que fizemos desta cidade muito mais que um centro administrativo, lhe dando alma e coração quando para cá trouxemos nossos sonhos. Os obstáculos são muitos, mas, juntos, somos maiores do que todos eles.

Adelmir SantanaPresidente da Fecomércio-DF,

entidade que administra o Sesc,

o Senac e o Instituto Fecomércio

no Distrito Federal

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//entrevista

Feito em 1850, o Código Comercial é inócuo. Novas normas derrubaram seus artigos, e hoje só vale o trecho sobre

comércio marítimo. As relações entre empresas são julgadas com base no Código Civil, na Lei de Falências e até no Código

de Defesa do Consumidor. Fábio Ulhoa Coelho, professor titular de direito comercial da Pontifícia Universidade Católica

de São Paulo, integra os grupos que estudam a matéria no Parlamento. É presidente da comissão de juristas criada pela

Câmara dos Deputados e relator na comissão do Senado. “As relações entre empresários têm as suas especificidades.

Deveriam estar sujeitas a regras próprias.”

// Por Paula Oliveira

Modernização

urgente

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Fábio Ulhoa CoelhoProfessor titular de direito comercial da

PuC-sP

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201310

O Código Comercial abrange o quê?Trata somente das relações ju-

rídicas entre os empresários. O em-preendedor tem no seu dia a dia relações jurídicas com os empre-gados, com os consumidores, com o Fisco, além de contratos e títulos com outros empresários. O Código Comercial trata exclusivamente des-se âmbito das relações comerciais.

Como estão as discussões acercada revisão?

O Senado e a Câmara dos Deputa-dos trabalham de forma simultânea. Na Câmara, já existe o Projeto de Lei 1.572/2011, e o relatório está quase pronto. No Senado, estamos na fase de elaboração do anteprojeto. A co-missão de juristas está preparando o texto para ser entregue em 18 de no-vembro ao presidente Renan Calhei-ros (PMDB-AL). O projeto da Câmara e o anteprojeto do Senado estão sendo elaborados de forma coordenada. Claro que há diferenças, mas eles têm a mesma estrutura, a mesma filosofia, os mesmos princípios, de modo que sobra para os deputados e para os senadores decidirem apenas questões pontuais dos textos.

Por que, em mais de 160 anos, não houve preocupação em modernizar essa legislação?

O Código Comercial é de 1850, mas de lá para cá as mudanças que a economia exigiu na legislação fo-ram feitas todas por leis esparsas, individuais. Temos leis que tratam do direito comercial – parte delas está no Código Civil – e este é o momento de reunir tudo isso no Código Comer-cial e atualizar a legislação. Embora tenham sido feitas atualizações, não atendem às necessidades atuais do setor produtivo. Nos últimos dez anos, a economia brasileira mudou de forma muito acentuada. Uma lei que há uma década era apropriada, como o Código Civil de 2002, hoje já está defasada.

Essa defasagem nos prejudica de que forma?

Hoje temos ferramentas eletrô-nicas mais ágeis, econômicas e se-

Por falta de lei específica para os contratos empresariais, os juízes acabam aplicando

o Código de Defesa do Consumidor, próprio de uma relação de desiguais.

Entre empresários, a relação é de iguais.

guras para armazenar informações. Toda documentação empresarial já poderia ser produzida de forma segu-ra em meio eletrônico. A legislação, no entanto, ainda exige o emprego do papel. Temos uma lei de 2012 [12.682] que diz que a documentação empresarial pode ser digitalizada, mas exige que primeiro se preencha o formulário no papel e o digitalize. O mundo todo mantém sua documen-tação – contratos, títulos, escritura-ção, correspondências – em meio eletrônico há muito tempo. Esse é apenas um exemplo de como a legis-lação brasileira está atrasada. Sem contar o custo que o uso do papel representa e a dificuldade do resgate de uma informação. O custo é, con-sequentemente, repassado para o preço final do produto ou do serviço.

Como a invalidade do código causa insegurança jurídica?

Esse é um ponto importante. Hoje temos normas que são aplicadas para os mais variados contratos – o Código Civil não contempla especi-ficamente os empresariais – e isso provoca maior insegurança jurídica. As relações entre empresários têm especificidades. Deveriam estar su-jeitas a regras próprias, a princípios próprios e, como não existem, apli-cam-se aos contratos empresariais regras do Código de Defesa do Con-sumidor, por exemplo. Em uma rela-ção de consumo, se o cliente fica em posição desfavorável, a lei faz com que o contrato não produza efeitos naquilo que o está prejudicando. Essa

regra não pode ser aplicada entre os empresários. Se uma empresa vai contratar outra, se equivoca e assu-me uma obrigação que a prejudica, não pode ser poupada. Isso significa-ria imputar as consequências desse erro àquela empresa que acertou. Precisamos de regras próprias, dife-rentes das relações entre empresário e consumidor, por exemplo. Por falta de lei específica para os contratos empresariais, os juízes acabam apli-cando o Código de Defesa do Con-sumidor, próprio de uma relação de desiguais. Entre empresários, a rela-ção é de iguais e, portanto, as regras precisam ser outras.

Na prática, o que isso significa no avanço do desenvolvimento do País?

Com toda a certeza, esse quadro de insegurança jurídica e de exces-siva burocratização da atividade em-presarial não compõe um ambiente de negócios atraente para o investi-dor estrangeiro. Se não há previsibi-lidade judicial, é um país que oferece maior risco para investimento. Isso provoca um efeito ruim para os con-sumidores. Todo empresário, quando está assumindo risco maior, e sem-pre foi assim, quer retorno maior. Um país com insegurança jurídica não deixa de receber investimentos, mas passa a ser atraente para investido-res que estão atrás de altos riscos. Aqueles que querem investir mais e ter maior retorno, ou seja, preços maiores de produtos e de serviços. Quando compramos um celular no Brasil, pagamos mais pelo mesmo

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Quando as coisas são simples,

diretas e objetivas, a ilegalidade

tende a diminuir.

aparelho vendido em países mais se-guros juridicamente. É assim, mes-mo descontando-se os impostos. À medida que a gente reduzir os riscos jurídicos, garantir que os contratos são para valer, que o empresário não vai ser surpreendido por uma decisão judicial que altere a sua condição, os riscos passam a ser menores, e os preços também.

Como o senhor vê a burocraciano Brasil?

A burocracia tem sentido quando é um controle adequado, necessá-rio e que provoca consequências jurídicas. O problema é que temos regras que não precisariam existir. Por exemplo, a lei estabelece que toda sociedade limitada formalize uma vez por ano as contas dos admi-nistradores. Essa formalização pode ser uma assembleia, uma reunião ou um documento simples. Mas 80% das sociedades limitadas são compostas por um grande sócio, com mais de 90% do capital social. Ou seja, ele mesmo aprova as contas dele. Isso tem custo não só para o empresário. Esse trabalho todo vai provocar acúmulo de documentos na Junta Comercial, por exemplo. Esta-mos gastando dinheiro público para cumprir uma exigência que não tem importância nenhuma.

A burocracia favorece a corrupção?Quando a lei cria um controle

desnecessário e exagerado com uma

norma burocrática, cria também um campo favorável para a corrupção. Quando as coisas são simples, dire-tas e objetivas, a ilegalidade tende a diminuir. Principalmente quando são independentes da avaliação do servi-dor público, com o uso mais intensivo dos sistemas informatizados.

A falta do Código Comercial também contribui para isso?

Sim. A legislação foi elaborada para que a documentação das em-presas seja manual, mas hoje temos várias ferramentas de informática que tornariam isso mais seguro, ágil e menos suscetível à corrupção. Por exemplo, se há necessidade de altera-ção do valor da sociedade, o controle disso passa pelas mãos de funcio-nários públicos. Eles vão verificar se está tudo correto. À medida que passarmos a utilizar os sistemas in-formatizados, essa alteração vai direto para um banco de dados da Junta Co-mercial, e o controle será automático. Não passa pelas mãos de ninguém. Se for um funcionário corrupto, ele pode criar dificuldades para vender facilidades.

Em que a Lei de Falências (Lei 11.101/2005) precisa ser aperfeiçoada?

A ideia inicial, já superada, era trazer para o Código Comercial ape-nas a parte de direito material das falências. A lei será aperfeiçoada, mas continuará separada do código.

Um aspecto muito importante que vai ser alterado na Lei de Falências diz respeito à desvinculação da re-jeição da recuperação judicial da decretação da falência. Hoje a lei estabelece que, se o empresário não consegue a recuperação judicial, o juiz tem obrigatoriamente que de-cretar a falência dele. Essa norma é ruim porque os credores ficam pressionados a aprovar qualquer plano de recuperação, mesmo que seja inconsistente. Se não aprovam, é decretada a falência do devedor e, nesse caso, dificilmente recebem o pagamento do que é devido. Ou seja, chegam a aprovar um plano de pa-gamento de 20 anos somente para garantir que vão ter a dívida quitada. Sabendo disso, o devedor acaba fa-zendo planos que sacrificam muito o credor. Com a revisão da lei, desvin-culando uma coisa da outra, se o de-vedor não apresentar proposta razo-ável, os credores podem não aceitar e eles ficam expostos à execução. Muitos devedores se aproveitam dessa situação. Esse é um exemplo de como a lei atrasada contribui para o mau uso das regras.

//Serviço

Até 18 de outubro, qualquer cidadão pode participar da consulta

pública sobre o anteprojeto do Senado no Portal e-Cidadania.

www.senado.gov.br

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comportamento

//Por Sheila Nascimento

Bom sensona rede

Exposição em mídias sociais funde cada vez mais vida profissional e pessoal. Afinal, quais os limites?

Um vendedor insatisfeito com o salário publicou uma foto do contracheque em uma rede social. Dias

depois veio a demissão por justa causa. Segundo ele, a publicação expressava sua insatisfação com o valor pago pelo seu serviço e rela-cionava o problema com o alto custo de vida. O gerente de recursos hu-manos da companhia alegou que a decisão foi baseada na violação do acordo de confidencialidade previsto no contrato de trabalho.

O caso, ocorrido nos Estados Unidos em agosto, não difere da re-alidade brasileira. Aqui funcionários também já terminaram desligados depois de publicar algo relacionado ao ambiente profissional na inter-net. Há também os casos de com-portamento inadequado em relação ao uso das mídias sociais durante o expediente. Mas de que maneira os empresários avaliam essas situ-ações? O que deve ser considerado prejudicial ou desrespeitoso?

Para quem trabalha com mídias sociais, a palavra de ordem é o bom senso. “Já não há como restringir o uso das redes no trabalho, visto que muitos funcionários têm ta-blets e smartphones com acesso à internet. O recomendado é orientar o colaborador sobre o que é ou não permitido na empresa e em relação ao nome da marca”, analisa a con-sultora e especialista no assunto

Carla Falcão.Funcionários que utilizam as

mídias sociais de forma excessi-va, prejudicando o rendimento e a qualidade do trabalho, e aqueles que usam essas ferramentas para desabafar e falar mal da empresa e de outros colaboradores podem perder o emprego, segundo a ad-vogada especialista em direito do trabalho Clarisse Dinelly. “Os dois casos oferecem margem para a de-missão, sendo o último exemplo o mais grave”, afirma.

A Consolidação das Leis do Tra-balho (CLT) tem regras que podem ser aplicadas à internet, segundo a advogada. “O artigo 482 estabelece a demissão por justa causa nos casos em que ocorra a violação e a divul-gação de dados da empresa, além de responsabilizar as pessoas por atos difamatórios.”

Para o Tribunal Superior do Tra-balho, exibir fotos do ambiente de trabalho nas redes sociais pode re-sultar em demissão por justa causa. O entendimento da corte é válido para todos os tribunais regionais. O caso que serviu de base para es-tabelecer esse precedente foi o de uma funcionária de um hospital par-ticular em Olinda (PE). Ela publicou fotos em uma rede social da equipe trabalhando na unidade de terapia intensiva (UTI).

A direção do hospital alegou que as fotos motivaram comentários de

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Page 13: Redes sociais

mau gosto na rede social, expondo a intimidade de outros funcionários e de pacientes sem autorização. Além disso, afirmou que a imagem do hospital foi associada a brincadeiras de baixo nível. Na decisão, de abril de 2012, a segunda turma do TST citou a inadequação das imagens ao descrever a foto de uma das enfer-meiras semiagachada e uma mão supostamente tentando apalpá-la.

//Código de condutaPara evitar esse tipo de cons-

trangimento, algumas empresas

optaram nos últimos anos por ela-borar um regimento interno, no qual descrevem de maneira detalhada o comportamento do funcionário em relação ao uso das redes sociais. “Acredito que essa seja a forma mais eficaz e satisfatória para estabelecer regras e a conduta dentro da organi-zação”, defende Clarisse Dinelly.

Um dos itens que pode ser es-tabelecido é o horário de acesso. “Algumas empresas criam limites de tempo ou de volume de dados trafegados como forma de contro-lar o uso, além de liberar o acesso

durante intervalos e no término do expediente”, diz o especialista em gerenciamento de tempo e carreiras Christian Barbosa. “Não existe mais essa história de bloqueio total, a não ser que a organização reviste o bolso dos colaboradores e os impeça de trazer smartphone para o trabalho”, completa.

A tendência é de que, com o pas-sar dos anos, cada vez mais organi-zações estabeleçam contratos, regi-mentos e códigos de conduta para evitar processos judiciais conse-quentes de demissão por justa cau-

X

“Temos uma política estabelecida por meio de um regimento que proíbe o uso das redes no horário considerado de pico no trabalho. A empresa atua no ramo de serviço e, inevitavelmente, lidamos com atendimento ao público. Não posso permitir que um funcionário deixe de atender um cliente para estar na internet, por isso o investimento em treinamento. Tudo é questão de bom senso e cooperação entre empresa e colaboradores. Não interferimos em ações no perfil pessoal dos funcionários, tais como a publicação de fotos, frases e material compartilhado.”

Marly Vidal44 anos, superintendente de Gestão de Recursos Humanos do Sabin

“Costumo me policiar para não publicar algo que denigra minha imagem como profissional e a da empresa onde trabalho. Isso ocorreu de forma mais acentuada durante as discussões das manifestações de junho pelo Brasil. Apesar de concordar com muitas coisas, evitei compartilhar mensagens do tipo: ‘greve geral’. Evito o uso das mídias sociais durante o horário de trabalho, geralmente publico material na hora do almoço ou após o expediente. Estabeleço filtros de fotos para grupos de amigos – dessa forma preservo minha vida pessoal, social e profissional.”

Vivian Accorsi 28 anos, secretária do Sabin

revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013 13

Fotos: Nina Quintana

Page 14: Redes sociais

X

“Fiscalizamos o uso das redes sociais durante o horário de trabalho. Como atuamos no comércio, já houve situações de funcionário dispensar um cliente para voltar a usar a rede por meio do smartphone. É delicado abordar esse assunto com o empregado porque é quase impossível proibir o acesso atualmente. O ideal é deixar tudo claro durante a contratação por meio da orientação oral. Não acredito que um documento por escrito seja necessário. Colocar foto da vida pessoal, da balada, é uma escolha da pessoa que não cabe à empresa, mas vale o bom senso para que em uma dessas imagens a marca da empresa não esteja associada.”

James Barbosa29 anos, gerente da Free Corner do Brasília Shopping

“Busco utilizar as redes como ferramenta de trabalho ao publicar imagens dos produtos comercializados. Acho que o que coloco de opinião ou foto pessoal só diz respeito a mim e não à empresa, claro, desde que não denigra a imagem da organização, como utilizar o produto de uma marca concorrente. Nesse caso, cabe o bom senso do funcionário, além de evitar usar esse espaço para desabafar sobre algo que o incomode no trabalho. Acredito que esse seja o maior erro dos profissionais atualmente.”

Carlos Henrique Ribeiro23 anos, vendedor da Free Corner

do Brasília Shopping

revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201314

sa. Os empresários devem consul-tar um especialista para redigir um documento adequado à realidade da empresa e da equipe. “Mas isso não basta. É necessário orientação e fiscalização da gerência de recursos humanos”, recomenda Carla Falcão.

O coach e especialista em mí-dias sociais Monclair Cammaro-ta defende o livre acesso às redes sociais, mas com moderação. “As empresas devem orientar e treinar os seus funcionários para que as postagens sejam satisfatórias para ambos. Um trabalhador satisfeito

tende a elogiar a organização, o que é melhor do que qualquer propa-ganda para fortalecer a marca. A afirmação de um colaborador tem credibilidade”, acredita.

O problema é se o bate-papo, por exemplo, não termina e consome longas horas no dia, levando ao acú-mulo de trabalho. “Nesses casos, a rede social faz mal para o desempe-nho do trabalhador e da empresa”, pondera Christian Barbosa.

Outro ponto a ser levado em con-sideração é a imagem que o empre-gado passa ao público externo. “As

pessoas esquecem que são uma marca profissional, seja na empresa X ou Y, e se comportam de maneira inadequada. Utilizam as redes como muro de lamentações. O nome é algo tão valioso quanto o currículo”, aconselha Carla Falcão. De acordo com a especialista em mídias so-ciais, alguns empregadores passa-ram a verificar informações nas re-des sociais para fins de contratação. “Tudo o que se publica na internet, por mais que seja pessoal, pode contar como positivo ou negativo. A rede é um espaço público.”

Page 15: Redes sociais

“Na nossa empresa, o uso das redes sociais é totalmente liberado. Não cabe a nós avaliar o que um funcionário publica ou deixa de publicar. Ao contrário de outras organizações, incentivamos o uso dessa ferramenta como meio de conquistar e fidelizar os clientes. Não estabelecemos regras ou códigos de conduta para os colaboradores. Com isso respeitamos o direito individual dos empregados e evitamos o vínculo da marca com a insatisfação de um empregado que não se sinta à vontade.”

Higor Lúcio Félix27 anos, gerente de Vendas da Peugeot do SIA

“Utilizo as redes sociais como ferramenta de trabalho e comunicação com outros funcionários. Quando se está no trabalho, aprende-se a separar a hora de descontração. Com o tempo, percebemos que uma mídia social pode ter potencial muito maior do que apenas descontrair ou bater papo com amigos e conhecidos. Acredito que o único cuidado necessário para o uso das redes para aqueles que se intitulam como parte integrante de uma empresa seja não cometer erros de português. Isso depõe contra o colaborador e a organização.”

Leidiane Cavalcante22 anos, gerente de Mídias Sociais da Peugeot do SIA

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“Não pega bem um funcionário utilizar o horário do expediente para permanecer nas redes sociais. Isso contribui para o acúmulo de trabalho e o estresse. Por esse motivo, há o bloqueio do acesso às redes durante o trabalho. Nós não utilizamos regimento ou código de conduta, mas orientamos oralmente nossos colaboradores sobre o bom senso que deve haver. Na minha opinião, fotos de baladas, festas e copos de cerveja não pegam bem para o ambiente escolar, em que atuamos.”

Roberto Boechat38 anos, proprietário da escola de inglês You Move da Asa Norte

“É difícil hoje em dia separar um perfil profissional do pessoal, mas faço esse esforço. Creio que o uso das redes não deve prejudicar o trabalho. O funcionário precisa ter noção do tempo considerado saudável nas mídias sociais e saber se disciplinar para que esse costume não interfira na carreira. Acho que, antes de publicar algo, compartilhar e curtir, é necessário avaliar o possível impacto perante amigos, colegas de trabalho e família.”

Deyse Gomes 25 anos, atendente da escola de inglês You Move da Asa Norte

revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013 15

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201316

//segredos do marketing digital

E-commerce brasileiro cresce 24% no primeiro semestre

Maximo MigliariSócio da ClickLab

Jens SchriverSócio da ClickLab

//Envie perguntas para

[email protected] ou

facebook.com/agencia.clicklab

4 milhões de brasileiros fizeram

sua primeira compra pela internet no

primeiro semestre.Fonte: E-bit

Em nossa coluna deste mês, trazemos uma excelente notícia para os comercian-tes que já trabalham com

e-commerce e para quem pretende trabalhar. Pesquisa realizada pelo E-Bit mostra que o comércio ele-trônico brasileiro cresceu, no pri-meiro semestre, 24% em compa-ração ao mesmo período de 2012, com faturamento em torno de R$ 12,74 bilhões.

A pesquisa ainda nos traz al-guns dados dos setores que mais se destacaram nas vendas on-line. A categoria Moda e Acessórios che-gou ao primeiro lugar, represen-tando 13,7% do total das vendas, seguida de perto pela categoria Eletrodomésticos, com 12,3%. Em terceiro, quarto e quinto lugares, temos, respectivamente, as cate-gorias: Cosméticos e Perfumaria/Cuidados Pessoais/Saúde (12,2%), Informática (9%) e Livros/Assinatu-ras e Revistas (8,9%).

Mais interessante ainda é per-ceber que esse aumento ocorreu justamente em um momento de retração da economia, quando há crise econômica internacional, bai-xo crescimento do PIB brasileiro, alta da inflação e expectativa de alta de juros. Apesar de parecer contra-ditório, esse bom desempenho do e-commerce pode ser explicado. Em períodos de crise, o consumidor passa a ser mais seletivo em suas compras, além de pesquisar muito

mais os preços, sendo atraído pelos valores e pelas condições ofereci-dos on-line.

Estima-se que no primeiro se-mestre do ano quase 4 milhões de brasileiros tenham feito sua primei-ra compra pela internet – número que, comparado com o ano passa-do, mostra estabilização do setor. De acordo com o estudo, a maior parte desse público é formada por mulheres de 25 a 49 anos. Tam-bém se notou grande participação da classe C nesse comércio. Em relação ao grau de escolaridade, pessoas com ensinos fundamental e médio são maioria (46%). Já no quesito renda, a faixa mais relevan-te é a de pessoas com ganhos de até R$ 3 mil (58,62%).

Para finalizar, um dos pontos altos da pesquisa mostra que os números registrados no primeiro semestre contribuem para manter previsões positivas para todo o ano de 2013, que deve chegar ao final com faturamento de R$ 28 bilhões.

Ficou impressionado com esses números? Nós também! Acredi-tamos que eles mostrem, mais do que nunca, que adotar uma es-tratégia on-line para seu negócio é item obrigatório. Uma boa pre-sença on-line pode reforçar muito as vendas, assim como criar certa proteção em tempos de flutuações econômicas. Lembre-se: quanto mais cedo você começar, mais cedo poderá colher os frutos.

Gio

vann

a Le

al

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//vitrine

Até o fim do ano, duas grandes grifes italianas abrirão lojas próprias em Brasília. A Prada e a Dolce & Gabbana já estão alo-jadas na ala internacional do Iguatemi. Por enquanto, só é possível ver os tapumes. A ala conta com outras marcas de luxo, como Gucci, Tiffany & Co., Burberry e Hugo Boss. Na foto, a bolsa Prada Twin Pockets. O Igua-temi Brasília fica no Lago Norte, no Centro de Atividades 4.

Maisluxo

Flutuação e relaxamento

Passar uma hora dentro de uma bolha, sem contato com os proble-mas e sem interferência da gravidade é realidade no Float Brasília. Em um tanque com mil litros d’água e 500 quilos de sais Epsom, o cliente flutua naturalmente. A tecnologia, exclu-siva em Brasília, promete reduzir dores provocadas por tensão mus-cular, melhorar a qualidade do sono e acelerar a recuperação de lesões. A sessão pode durar 1 hora ou 45 minutos. O spa oferece ainda pacotes promocionais e massagens. O Float Brasília fica no Centro de Atividades 7 do Lago Norte, lotes 8 e 9, na entrada da academia Headway. Telefone: (61) 3034.5044. www.floatbrasilia.com.br

A Nardim Júnior Home, criada pelo arquiteto e decorador de mes-mo nome, está maior, mais organizada e com produtos novos. Agora, o ambiente de 650 metros quadrados está dividido em cinco seções: anti-guidades, presentes, objetos de decoração, listas de casamento e festas. Os clientes ganharam, ainda, um espaço para descansar, ouvir música e tomar drinques. São mais de 1,5 mil itens de marcas como Marchesa by Lenox, Zanatta Casa e Voluspa. A Nardim Júnior Home fica na 409 Sul, no bloco C. Telefone: (61) 3244.0588.

Brasília ganha, em ou-tubro, mais uma opção de diversão noturna. A boate Noir Club chega com foco no bom atendimento. Os frequenta-dores que tiverem o aplica-tivo Snappin no smartphone poderão fazer o check-in, ter a comanda vinculada auto-maticamente ao seu cadastro virtual e não se preocupar em pegar filas no fim da festa. Com o aplicativo, vai ser pos-sível fazer o pagamento da conta pelo próprio celular. A Noir Club será inaugurada no Gilberto Salomão (SHIS QI 5), no Lago Sul.

Baladatecnológica

Compra organizadaalan santos

Nina Quintana

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201318

ADãO GOMES PEREiRANasceu em Ubá, Minas Gerais, há 70 anos. Veio para Brasília em 1960 para a inauguração da capital e acabou ficando. Casado, tem três filhos e três netos. Cursou ciências contábeis na UDF e trabalhou no comércio no início da carreira. Em 1975, criou uma empresa de maquinário para escritórios e outra de produtos de apoio para restaurantes e condomínios. Depois, fundou a DB Distribuidora (focada no setor de food service), com os seus filhos Heda e Danilo Valim, no Núcleo Rural de Ceilândia. Hoje, além da matriz, tem filial em Goiânia.

ADRiANA KARiNA DE SiMõES MUNiz RiCCiNasceu em Brasília há 42 anos. É casada há 22 e tem três filhos. Formou-se em 1996 em administração pela Fundação Getulio Vargas. Fez pós-graduação em marketing também pela FGV. Administra a Lord Perfumaria com o irmão Marcus Vinicius. A empresa foi adquirida pela família na década de 1980. A perfumaria só cresceu. São nove lojas pela capital e também vende on-line. Em 2013, a marca fez um plano de expansão e pretende alcançar o número de cem franquias em todo o território nacional.

ANtONiO DO VALLETem 70 anos e nasceu em Muriaé, interior de Minas Gerais. Veio para Brasília em 1960 para a inauguração da capital e ficou maravilhado. Seu primeiro emprego em Brasília foi de office boy em uma loja de móveis. Depois, trabalhou como frentista e garçom. Aproveitou as oportunidades da recém-inaugurada capital do País para virar despachante imobiliário. Logo depois, se tornou corretor de imóveis, área em que virou especialista, e montou sua própria empresa, a Antonio do Valle Empreendimentos Imobiliários.

O Mérito Mercador Candan-go chega à sétima edição em 2013. Em 1° de outu-bro, no Centro de Eventos

e Convenções Brasil 21, no Setor

Empreendedoresem evidência

//Por Daniel Alcântara

Hoteleiro Sul, a cerimônia marca o reconhecimento ao trabalho de 15 empresários que acreditaram no so-nho de Brasília e contribuíram para o seu desenvolvimento.

prêmio

Cristiano Costa Diego bresani Cristiano Costa

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EUNíCiO LOPES DE OLiVEiRANasceu em Lavras da Mangabeira, no Ceará. Veio para Brasília em 1978. É senador da República desde 2011, pelo PMDB. Formado em administração de empresas pelo UniCeub, antes de entrar para a vida política presidiu empresas do setor de segurança privada. Chegou também a ser presidente da Fecomércio-DF e presidente da Federação Nacional de Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist). Tem 60 anos, é casado, tem quatro filhos e uma neta.

GERALDO tADEU SiQUEiRANasceu na cidade de Itajubá, interior de Minas Gerais, e veio para Brasília na década de 1970. Morador de Taguatinga, tem 62 anos, é casado e tem três filhos. Começou a trabalhar no comércio logo após chegar à capital federal, na antiga Telebrasília. Depois de algum tempo, prestou serviços a uma empresa de ar-condicionado e há 33 anos resolveu montar seu próprio negócio em Ceilândia Norte. O nome do empreendimento é uma homenagem à sua cidade natal: Itajubá Materiais de Construção.

HiLtON CARVALHO(iN MEMORiAM)Nasceu em dezembro de 1924 na cidade de São Joaquim da Barra, no interior de São Paulo. Chegou em 1956, antes da inauguração da nova capital da República. Em 1964, ele abriu a primeira loja HC Pneus. Atualmente, a marca é uma das líderes no segmento automotivo e conta com 50 filiais nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Casou-se em 1950 com Olga Crispim. A união lhe rendeu quatro filhos e 17 netos. Morreu aos 87 anos, em 2012.

O evento é iniciativa da Fecomér-cio-DF. Tem o apoio do Sesc-DF, do Senac-DF, da empresa Qualicorp e do Banco do Brasil. No ano passado, 12 empreendedores foram lembra-dos. Desde sua criação, em 2003, o Mercador Candango homenageou 82 personalidades (veja o quadro a par-tir da pág. 20).

O presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, diz que o prêmio valoriza os empresários do comér-cio, que alavancam cada vez mais o setor na capital do País. “Eles acre-

ditaram em um sonho chamado Brasília. Mais do que isso: fizeram desse sonho razão para viver.” Para ele, essas pessoas representam a coragem, a determinação e o espí-rito empreendedor dos candangos, sejam pioneiros ou mais recentes.

Das mais de 30 indicações feitas pelos sindicatos da base da Feco-mércio, 15 nomes foram escolhidos por uma comissão de notáveis for-mada pelos seguintes nomes: Iba-neis Rocha, presidente da OAB-DF; Álvaro José da Silveira, diretor da

Fecomércio; Kátia Cubel, jornalista; Adirson Vasconcelos, jornalista, his-toriador e escritor; e Getúlio Lopes, reitor do UniCeub.

“Trata-se de uma homenagem aos nossos bravos e nobres brasi-lienses. Em um País onde ter o pró-prio negócio significa superar uma avalanche de dificuldades, como a elevada carga tributária e a extrema burocracia, é preciso valorizar histó-rias de sucesso e exemplos de quem ajuda a transformar positivamente a realidade do Brasil”, justifica Santana.

assessoria de imprensa do senador Cristiano Costa allisson aragones

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JAiRA SAFFADi COCANasceu em Córdoba, na Argentina, e foi criada em Buenos Aires. Casada, mãe de três e avó de cinco, é dona do Jaira Coiffeur. Cabeleireira profissional, a empresária de 61 anos já fez cursos na Argentina, na Inglaterra e na Holanda. Há 50 anos vive no País. Montou o seu primeiro salão em São Paulo. Depois de um ano, a argentina veio para a capital da República. Abriu um estabelecimento no Hotel Nacional e hoje corta cabelos e faz penteados em seu salão no Lago Sul.

JONAS DA COStA FREiRETem 49 anos, nasceu em Corumbá de Goiás e veio para Brasília em 1970. Aqui, graduou-se em jornalismo, mas a veia empreendedora falou mais alto. Foi trabalhar com o ramo de papelaria, depois começou a atuar no setor de turismo e construção. A partir do ano 2000, se aventurou no ramo de hotelaria, setor no qual permanece até hoje. Jonas é dono do Hotel Colorado, no centro da cidade de Taguatinga. É casado há 25 anos e tem dois filhos.

JOSE DO PAtROCiNiO LEALO médico de 72 anos nasceu em Surubim, Pernambuco. Formou-se no Recife e fez especializações no Rio de Janeiro e na França. Veio para Brasília na década de 1970. Quando chegou à capital, trabalhou no Hospital das Forças Armadas (HFA). Desde 1983, é presidente do Grupo Santa Lúcia, responsável pelos hospitais Santa Lúcia, Santa Helena, Prontonorte, Maria Auxiliadora e Renascer. É casado, tem cinco filhos e sete netos.

Saiba quemjá foi agraciado

1ª edição (2003)

Adelmir Araújo Santana • Antônio Carlos Pires • Antônio José Matias de Sousa • Benedito Augusto Domingos • Claudio Oscar de Carvalho Sant Anna • Elson Cascão • Franklin Roosewelt de Oliveira • Gilberto Salomão • Hely Walter Couto • José Neves • Lindberg Aziz Cury • Maria de Moraes Barros (Dona Querida) • Miguel Setembrino • Mitri Moufarrege • Mohamed Khodr • Newton Egydio Rossi • Ney Carneiro • Oredio Alves de Rezende • Orlando Taurisano • Osório Adriano • Raimundo José Vasconcelos• Salvador Ferreira Mota • Simon Pitel • Staikos Georges Tzemos

2ª edição (2007)

Antônio de Paula Pontes • Edmond Baracat • Getúlio Pinheiro de Brito • José Gomes Ferreira •Júlio Adnet • Kazuo Mizuno • Lourival Abadia Juvenal de Almeida • Roosevelt Dias Beltrão • Wanderval Calaça • Yoshiaki Onoyama

Cristiano Costa Cristiano Costa Cristiano Costa

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013 21

LAUDENOR DE SOUzA LiMEiRATem 80 anos, nasceu em Caruaru, Pernambuco, e veio para Brasília antes da inauguração da cidade. Tem três filhos e se formou em técnico contábil. Desde 1964, é sócio-diretor da Cascol Combustíveis, que faz parte de uma das maiores redes de postos do Distrito Federal e Entorno: a Rede Cascol. A empresa representa 91 postos de combustíveis e emprega mais de 2,5 mil funcionários.

LUiz MARiA DE ÁViLA DUARtENasceu no estado de Ohio, nos Estados Unidos, há 54 anos. Veio para o Brasil com 4 anos, quando seus pais decidiram voltar para o país de origem. Casado, tem três filhos e é formado em processamento de dados pela Universidade de Brasília, além de pós-graduado em didática e metodologia no ensino superior pela Universidade Católica e em sistemas da informação pela UDF. Há 23 anos, fundou a Cast Informática, na Asa Norte. Com filiais por todo o Brasil, a empresa presta serviços na área de tecnologia da informação.

PAULO DE MENDONçA MAiATem 82 anos e nasceu em Russas, no Ceará. Com espírito empreendedor, chegou a vender querosene quando jovem, pois em sua terra natal não havia energia elétrica. Em 1973, vendeu tudo que tinha e veio para Brasília. Comprou uma padaria com a esposa, Nadyr, e, com os filhos José Fagundes, César, Lurdes e Liduina Maia, expandiu os negócios. Na década de 1990, criaram o Super Maia, hoje com 15 lojas no DF e em Goiás. É dono do Grupo Santo Antônio, que administra padarias e uma fábrica de plástico e papel.

3ª edição (2008)

Alberto Salvatore Giovanni Vilardo • Aurenir da Silva Macedo • Carlos de Oliveira Itacaramby • Gervásio Batista • José Alves Cardoso (Zé da Mata) • José Eustáquio Elias • José Paulo Sarkis • Luiz Pouso Martins • Mercedes Urquiza • Roberto Curi

4ª edição (2009)

Dílson Fernando Barbosa • Edson Alves Rezende • Ennius Marcus de Moraes Muniz • Euzébio Pires de Araújo • Francisco Chiquinho do Beirute • Gilberto Amaral • Gilvan Farah • Hilton Pinheiro Mendes • Massae Tominaga • Olavo Pinto David • Pantelis Gean Gorgalas • Rogério Tokarski

Cristiano Costa Cristiano Costa arquivo pessoal

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201322

RONALDO MARtiNS JUNQUEiRANasceu em Buriti Alegre (GO). Veio para Brasília em 1961. Ingressou no jornalismo aos 18 anos, na Última Hora. Passou por veículos como Jornal do Brasil, Diário de Brasília, Revista Manchete e Correio Braziliense. De 1968 a 1970, foi sócio de uma pequena imobiliária. Em 1992, deu início ao projeto do Jornal da Comunidade. O Grupo Empresarial Comunidade emprega 220 pessoas e é formado ainda pela Revista Comunidade VIP, pelo Jornal Coletivo e pelo site Mais Comunidade. Tem 66 anos, é casado com Marisa Junqueira e têm quatro filhos.

RUBEN PARRiLLANasceu no Uruguai, na cidade de Canelones, há 73 anos. Veio para Brasília em 1975, quando assumiu a gerência do Hotel Eron. Projetou-se na cidade trabalhando na área de turismo e hotelaria. Tem experiência de 35 anos em promoção, planejamento, criação, realização e montagem de eventos e de mais de 40 anos em administração de empresas, com destaque para hotelaria internacional e turismo de eventos no Brasil, nos Estados Unidos e no Uruguai. Fundador e dono da Imagens Promoções.

SANDRA COStANasceu em Inhapim (MG), há 61 anos. Veio para Brasília em 1979. É cofundadora e diretora técnica do Grupo Sabin. Formada pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade Federal de Minas Gerais, tem mestrado em ciências médicas pela UnB, MBA em gestão de negócios pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e MBA em gestão empresarial pela Fundação Dom Cabral. Em 2011, foi eleita uma das melhores gestoras de empresas do Brasil pela Revista Valor Executivas. Casada há 36 anos, tem três filhos e uma neta.

5ª edição (2010)

Álvaro José da Silveira • Antonio Augusto Carvalho de Moraes • Edson Sebba • Elenita Crisci da Valle • Fernando Bizerra • Geraldo Vasconcelos • Heraldo Cunha Moll • José Aparecido Junqueira Guimarães • Nelson Serafim Cagali • Pedro Ribeiro (in memoriam) • Raimundo Dias de Souza • Sebastião de Carvalho Neto • Sebastião Lopes da Silva • Walter Machado

6ª edição (2011)

Antonio Carlos Dias Noleto • Ari Cunha • Arnaldo Cunha Campos • Domingos de Freitas Ferreira • Janete Vaz • Kazuo Okubo • Nadja Regina V. Cavalcante Carvalho • Olimpio Hanashiro • Rodrigo Rios Amorim • Salvador Ferreira Mota • Sebastião Gomes da Silva • Wagner Canhedo

Saiba quemjá foi agraciado

Cristiano Costa Cristiano Costa Cristiano Costa

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013 23

//economia

Como aperfeiçoar as concessões

Raul VellosoDoutor em economia pela

universidade de Yale (ee.uu). atualmente é consultor econômico em Brasília

joel rodrigues

Depois de adiar o discutível trem-bala, e inaugurando o seu programa de conces-

sões de transportes, o atual governo colocou em leilão as duas rodovias supostamente com maiores chan-ces de sucesso, mas, para uma de-las, a BR-262, que liga MG ao ES, deu “vazio” no dia de apresentação das propostas. Ou seja, mesmo cientes da importância das conces-sões de infraestrutura para a reto-mada dos investimentos e do cresci-mento do PIB, as autoridades ainda não conseguiram se encontrar no encaminhamento desse complexo assunto. E isso é verdadeiro desde 2007, quando foi leiloada a chamada fase dois das concessões rodoviá-rias, conforme pode ser visto no livro que escrevi com amigos especialis-tas há um ano e foi publicado pelo Inae (cópias podem ser obtidas pelo e-mail: [email protected]).

Com efeito, o Estado parou de investir, e há muito vem concentran-do os seus gastos em pagamentos a pessoas, ou seja, previdência, pesso-al e assistência social. Com o tempo, foi desmontando a máquina que cui-dava dos investimentos e, com exce-ção do primeiro quinquênio pós-real, não se preparou adequadamente para a única saída à mão. Tratava-se de buscar associações com o setor privado, para substituí-lo na oferta de serviços nos segmentos em que a rentabilidade potencial dos negócios é suficiente para atraí-lo.

Os principais problemas da estra-tégia em vigor são a baixa qualifica-ção dos gestores públicos; a insistên-cia na imposição de tetos tarifários os mais baixos imagináveis – e não

os mais baixos possíveis –; e um ri-tual do processo de concessões que, em face das dificuldades gerenciais, queima etapas indispensáveis (como a pré-qualificação e o exame do plano de negócios dos candidatos privados) e até proíbe a apresentação dos in-dispensáveis planos de negócios nos leilões, ainda que os próprios bancos oficiais que deverão suprir os finan-ciamentos requeridos não abram mão de analisá-los. Cria-se, assim, enorme espaço para comportamen-to “oportunista” de concorrentes que oferecem preços baixos apenas para vencer os leilões e depois procuram obter concessões adicionais fora da disputa inicial. Aproveitam-se de que, politicamente, é muito difícil cancelar concessões de serviços públicos.

A receita para aperfeiçoar o pro-cesso deve incluir principalmente a busca de tarifas (e retornos) realis-tas e a urgente qualificação da má-quina que lida com o assunto. Sem isso, todo o esforço de retomada do crescimento econômico do País re-dundará em vão.

O Estado parou de investir, e há muito vem concentrando

os seus gastos em pagamentos a pessoas, ou seja,

previdência, pessoal e assistência social.

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201324 25

Mono mon

Por Rodrigo Caetano

Francisco:Um quarto de século em atividade

No meio gastronômico, quem completa 25 anos precisa assoprar muitas velinhas para comemorar. O mercado pode ser trepidante. O ca-tarinense e descendente de italianos Francisco Ansiliero sabe disso e já enfrentou muitas marés em duas décadas e meia com sua rede de res-taurantes Dom Francisco. As casas conquistaram clientes fiéis, mantendo a tradição de oferecer pratos elabora-dos e saborosos, com bons azeites à

mesa, além de uma bela carta de vi-nhos. O restaurante conta com uma das adegas mais completas da capital federal. São 1.520 rótulos de 25 países – 12 mil garrafas. Para comemorar estes 25 anos, lançou vinho próprio,

que leva o nome do restaurante e já pode ser degustado em todas as ca-sas da rede. Produzido na Itália, o vi-nho Dom Francisco é importado pela Max Brands e oferecido em duas op-ções: o Barbera e o Barolo.

//Dom Francisco Restaurante Asbac – SCES, trecho 2, conjunto 31 – (61) 3224.8429

ParkShopping – piso superior – (61) 3363.3079402 Sul – SCLS 402, bl. B, lojas 5, 9 e 15 – (61) 3226.1816

MaceióViagens gastronômicas

Wanchako – O restaurante tem as mãos generosas da chef Simone Bert. Ela mistura ingredientes da cozinha peruana com a brasileira. Destaque para os tiraditos com lâminas de pescado curtidas na laranja, acompanhados de maionese de polvo e camarão com cebola curtida.

//R. São Francisco de Assis, 93 – Jatiúca (82) 3377.6024

Picuí – Há mais de duas décadas fazendo história graças à sua carne de sol, o

restaurante, comandado pelo chef Wanderson Medeiros, serve mensalmente duas toneladas

de contrafilé de maneira primorosa. As entradinhas também são

super-recomendadas.

//Travessa Emilio Cardoso Filho, 1.140 – Jaraguá(82) 3223.8080

raf

ael F

onta

na

Page 25: Redes sociais

revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201324 25

Mono mon

http://bloggastronomix.blogspot.com – [email protected] – www.facebook.com/sitegastronomix

Pequeno guia de cervejas especiais

O Brasil é o terceiro maior mercado para cervejas, atrás da China e dos EUA. E, cada vez mais, cresce a diversidade de rótulos com cervejas premium ou feitas artesanalmente. Lojas e clubes especializados oferecem opções como o mercado de vinho faz. Rótulos, países, blends, tipos de fermentação. O universo é fascinante e o Gastronomix faz um convite para você conhecê-lo. Seguem lojas que vendem cervejas especiais em Brasília:

Boutique do Godofredo CLSW 101, bloco B, loja 54.

(61) 3021.6500

Empório Soares e Souza CLN 212, bloco B, loja 3. (61) 3963.7022

Brilho importadosFeira dos Importados, bloco D, lojas 8 e

9. (61) 3037.4533

Super AdegaSIA, atrás do Extra. (61) 3403.4700

Grote MarketCLN 409, bloco A, loja 19. (61) 3201.0592

Scotch HouseCLS 403, bloco B, loja 28. (61) 3225.1153

Beer SelectionSetor Hoteleiro Sul, quadra 6, conj. A, bloco

F, Loja 56. (61) 3032.3285

Clubes de cervejaOh my Beer

ohmybeer.com.brHave Nice Beer

www.haveanicebeer.com.brClube do Malte

www.clubedomalte.com.br Clubeer

www.clubeer.com.br

Sequênciade tapas

Uma tradição espanhola ganha mais um adepto na cidade. Depois de o Dona Lenha colocar em seu car-dápio um festival de tapas, agora o Versão Tupiniquim oferece sequência de tapas com 12 receitas em porções pequenas a R$ 39. A proposta é de renovar as tapas a cada 15 dias, mas a cestinha de berinjela com relish de manga e o queijo de coalho com espu-ma de melaço figuram entre as candi-datas a permanentes.

// Versão tupiniquim302 Sul, bloco C, loja 2

(61) 3322.0555// Dona Lenha

www.donalenha.com.br

Genaro Macedo é um inquieto. Vive inventando novidades. As duas mais recentes são dois hambúrgueres que entram no cardápio de seu café: o Steak Havaiano (R$ 31), 160 gramas de hambúrguer bovino, cheddar, gua-camole, tomate, cebola e teriyaki, e o Mássimo do Jazz (R$ 28), também com carne bovina, rúcula, queijo este-pe, muçarela de búfala, tomate seco e batata palha. Na casa há hambúrgue-res vegetarianos à base de legumes.

// Genaro Jazz Burger Café114 Norte, bloco A, loja 60

(61) 3273.1525

Mais duas estrelas

Page 26: Redes sociais

revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201326

//instituto fecomércio

//Por Daniel Alcântara

@if_df

Inovação epioneirismo

O Instituto Fecomércio-DF oferece o curso de Auxi-liar de Serviços em Lim-peza e Manutenção. O

objetivo é promover educação pro-fissional para formação de apren-dizes, com princípios pedagógicos norteados de desenvolvimento educacional, e foco em questões relevantes apontadas pelo mercado de trabalho.

O instituto é pioneiro no curso no Distrito Federal, de acordo com a diretora-executiva do IF, Elizabet Garcia Campos. “Nós estamos sem-pre inovando na questão de apren-dizagem para atender à demanda de todos os setores. Agora estamos abrindo espaço para o segmento de limpeza e manutenção”, diz. O curso será formatado de acordo com exi-gências do Ministério do Trabalho e atenderá a todas as necessidades do estudante que pretende ingres-sar na área. Ela também ressalta que a cada ano o IF tem um salto no número de aprendizes. “Em 2011 tínhamos cerca de 570, em 2012 passamos para mil e já temos 1,1 mil. Com essa nova demanda, espe-ramos alcançar o número de mais de 1,5 mil aprendizes, o que significa muito para a instituição”, afirma Eli-zabet Campos.

O curso será desenvolvido por meio de atividades que estimulem a participação ativa do aluno e a contextualização teoria-prática. Serão ensinadas noções de norma de segurança, noções de primeiros

socorros, prevenção de combate a incêndio, prevenção e controle de riscos em máquinas e suas ins-talações, etc. Durante o curso, os alunos vão adquirir noções básicas de segurança no trabalho, além de interpretar as legislações e normas de segurança e os elementos bási-cos de prevenção de acidentes no trabalho.

Instituto formará aprendizes para o segmento de limpeza e manutenção

As aulas serão realizadas nos períodos matutino e vespertino. Serão 800 horas de curso – 400 de teoria e 400 de prática. Os interessados em participar da seleção devem ter no mínimo 18 anos e comparecer à sede do IF Estágio, das 9 às 18 horas, de segunda a sexta-feira (Setor Comercial Sul, Quadra 6, Ed. Jessé Freire, 5º andar). É necessário levar declaração de escolaridade, cópia da carteira de identidade autenticada ou original para conferência, duas fotos 3x4 recentes, comprovante de residência e cópia do CPF, além de apresentar a Carteira de Trabalho e Previdência Social. Mais informações:(61) 3962.2038 e 3962.2024.

Elizabet CamposDiretora-executiva do IF

Auxiliar de Serviços em Limpeza e Manutenção

“Em 2011 tínhamos cerca de 570, em 2012 passamos para mil e

já temos 1,1 mil. Com essa nova demanda,

esperamos alcançar o número de mais de 1,5

mil aprendizes, o que significa muito para a

instituição.”

Page 27: Redes sociais

revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013 27

//caso de sucesso

@senacdf/senacdistritofederal

//informações: (61) 3313.8877

//Por Sílvia Melo

Osonho de passar em um concurso público acabou se transformando em depressão para Vania Lima de Almeida Matias, de 36 anos, que tentou por alguns anos e não

conseguiu ser aprovada. Queria estabilidade e garantia de boa remuneração. Por indicação médica para sair do processo depressivo, decidiu fazer cursos, optando primeiro pela graduação e, em seguida, por cursos pro-fissionalizantes no Senac-DF. Após esse processo, con-seguiu a tão sonhada independência financeira.

Mãe de três meninas, de 11, 15 e 18 anos, a moradora de Taguatinga Sul casou cedo, aos 16 anos, e logo teve a primeira filha. Trabalhava no comércio do pai, que faci-litava para que Vania tivesse tempo de se dividir entre o trabalho e os cuidados com a família. “Com ele dava para conciliar casa, filhas e estudo.”

Incentivada pelo marido, começou a se dedicar aos estudos para concurso público em 2000. Indecisa, muitas vezes desistia e retornava. Essa rotina durou dez anos, e a frustração a levou à depressão. “Eu não sabia o que que-ria.” Foi então que o médico sugeriu que ela fizesse cursos ou entrasse em uma academia.

Fez em 2011 os cursos de Depilação e Design de So-brancelhas na unidade do Senac em Ceilândia. Já fazia a faculdade de gestão de recursos humanos, em que se graduou. Não parou mais de se qualificar. Atualmente, faz três pós-graduações: Gestão Empresarial, Gestão de Pessoas e Docência do Ensino Superior. Também já investiu em cursos de ética profissional, administração empresarial, administração e produção, como gerenciar, como administrar dinheiro.

No Senac, Vania encontrou sua vocação. “Decidi fazer esses dois cursos para cuidar das minhas filhas. No início, não pretendia trabalhar nessa área”, conta. Porém, a iden-tificação foi tão grande que Vania logo surpreendeu a família quando a informou da decisão de trabalhar na área.

No fim de 2011, ela inaugurou o Espaço Íntimo. Fica no mesmo lote em que mora, mas em espaços diferentes. “Separei a loja da casa para minhas clientes ficarem à vontade.” Oferece design de sobrancelhas, depilação com cera e linha, limpeza de pele, massagem, banho de lua e permanente de cílios. O trabalho é personalizado, com hora

Cristiano Costa

marcada e serviços adicionais para agradar à clientela. Enquanto faz a sobrancelha, por exemplo, a cliente pode relaxar no colchão massageador.

A empresária está realizada. Os sintomas da depressão ficaram no passado, junto da vontade de se tornar funcio-nária pública. “Estou muito bem, sou dona do meu próprio negócio, sou feliz e faço o que amo”, diz Vania. Ela pensa em dar aulas na área de beleza e prestar consultoria empresa-rial. “Tenho muitos planos e sonhos, graças a Deus.”

//Sobre os cursosA próxima turma do curso de Depilador, de 200 horas,

está prevista para se iniciar em 7 de outubro. As aulas são das 19 às 22 horas, no Senac Ceilândia. O interessado deve ter no mínimo 18 anos e pelo menos o 7º ano/6ª série do ensino fundamental. Custa três parcelas de R$ 220.

O curso Design de Sobrancelhas, de 20 horas, é ofereci-do pelas unidades do Gama, de Sobradinho, de Taguatinga e do Setor Comercial Sul, nos períodos da manhã, tarde e noi-te. A primeira turma terá aulas nos sábados, a partir de 19 de outubro, das 8 às 12 horas, no Senac do Setor Comercial Sul. Para participar, é preciso ter no mínimo 18 anos, ensino fundamental completo e conhecimentos específicos de de-pilação. O investimento é de R$ 110.

Concurseira torna-se empreendedoraApós estudar no Senac, Vania Almeida abriu clínica de depilação e estética

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201328

economia

a alta da moeda norte-americana já chegou às lojas. Comerciantes tentam se adaptar para não perder vendas

Vilãogringo//Por Marina Marquez

Depois de atingir o maior valor dos últimos qua-tro anos em agosto, R$ 2,45, a cotação do dólar

começa a se estabilizar, mas com valor bem diferente do vendido no começo de 2013, abaixo de R$ 2. Em 20 de setembro, fechou em R$ 2,21. Mas o efeito da valorização da mo-eda norte-americana já chegou aos comerciantes que trabalham com mercadorias importadas. Não tem jeito: é preciso muito jogo de cintura para driblar os efeitos da alteração no câmbio e não perder a clientela.

A alta do dólar tem efeito dire-to sobre a inflação, os preços dos produtos em geral. “Para cada 10% de aumento no dólar, há impacto de 0,5% na inflação. Isso porque, quando as empresas usam maté-ria-prima importada, o preço dessa transação fica mais alto, e, claro, o preço do produto final aqui dentro tem que aumentar”, explica o es-pecialista em finanças públicas da Universidade de Brasília (UnB) José Matias-Pereira.

É uma pista de mão dupla para a economia brasileira, segundo Ma-

tias-Pereira. Favorece as empresas exportadoras, uma vez que o pro-duto nacional fica mais competitivo lá fora, mas encarece as importa-ções e provoca a inflação. “Política cambial tem os prós e contras. De maneira geral, é um impacto forte no campo da atividade comercial. Internamente, fortalece o turismo. No sentido contrário, desestimula o turismo externo. Resumidamente, o que ocorre é que alguns setores ganham, alguns perdem, e outros perdem muito”.

Os que mais perdem são os segmentos que dependem da im-portação, seja de matéria-prima, seja dos produtos em si. “Na eco-nomia, não existe almoço grátis. Se o custo subiu, o empresário vai pre-cisar repassar isso para o preço”, diz Matias-Pereira. E quando o em-presário aumenta o preço, enfrenta duas situações. Uma é o impacto imediato de retração do consumi-dor, que não quer pagar mais. A outra é a perda de competitividade diante de firmas que colocam pro-dutos semelhantes em condições mais vantajosas.

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013 29

“A moeda estrangeira estar

mais cara não é bom nem para mim nem

para meu cliente.”thiago Orsi

Trip Store

//AjustesO fato é que os preços nas lojas

brasileiras já subiram. Desde maio, quando começaram as turbulências no mercado de câmbio, a situação começou a mudar. É o caso da Trip Store, agência de turismo de Thiago Orsi. De julho a setembro, o número de pacotes vendidos caiu pela me-tade, uma vez que a maior procura dos clientes dele é para destinos fora do Brasil, principalmente Esta-dos Unidos, Caribe, América do Sul e Europa.

De acordo com o empresário, houve uma fuga inicial muito clara, e as operadoras de turismo lan-çaram diversas promoções para tentar driblar o efeito da moeda americana em alta. “As operadoras acompanharam a alta do dólar, mas reduziram a margem de lucro em um primeiro momento. Enquanto

o dólar subiu uns 20%, o valor dos pacotes aumentou 10%, por exem-plo”, diz. Mesmo assim, o reflexo na demanda é inevitável. “Houve redução na venda efetiva de 50%. Muitos clientes tinham as férias pro-gramadas e começam a repensar os destinos, o momento de comprar. As pessoas continuam procurando, fazendo orçamento, mas aguardam um momento melhor para adquirir as passagens, reservar os hotéis”, explica.

Orsi conta que foi preciso pla-nejamento para adaptar os serviços e tentar captar mais clientes para não diminuir o faturamento. Com a flexibilização das operadoras que oferecem os pacotes, ele facilitou as formas de pagamento. Um produto antes oferecido em cinco parcelas passou a ser vendido em dez. Além disso, investiu em propaganda e

Fotos: Nina Quintana

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201330

outras formas de captação de clientes. Hoje, o empresário dá dicas para

que as pessoas que procuram a agência também consigam econo-mizar e superar o dólar mais alto. “A moeda estrangeira estar mais cara não é bom nem para mim nem para meu cliente. Tentamos mostrar como diminuir o custo da viagem, com as compras, por exemplo. Além disso, falamos da importância de comprar o dólar aos poucos, em pequenas quantidades, para sofrer menos as variações”, ensina. Re-comenda também que se evitem compras no cartão de crédito para não ficar refém de diferentes taxas de câmbio.

A valorização da moeda ameri-cana acaba acarretando maior pro-cura por destinos nacionais. Matias-Pereira, da UnB, explica que uma janela de oportunidades se abre para o turismo brasileiro. Ao mesmo tempo, se o País não tiver capacida-de de aproveitar isso e ofertar boa qualidade de produtos e serviços, a janela vira problema. “Quando exa-minamos algumas faixas de renda, verificamos que quem tem nível alto é indiferente ao dólar mais alto ou mais baixo, em relação ao real. São pessoas que vão continuar viajando, gastando, dentro ou fora do Brasil. Agora, a classe média em geral começa a se voltar para o produto nacional. Começa a consumir bens que estão aqui dentro, viagens ofe-recidas aqui dentro, se houver oferta que o satisfaça, claro.”

O especialista em finanças do Ib-mec-DF e estrategista da JK Capital José Kobori diz que, em alguns ca-sos, o dólar mais alto pode forçar al-gumas pessoas a adquirir no Brasil o que esperavam para comprar em viagem ao exterior. “É uma coisa que acontece, mas pouco. Se a pessoa ia para os Estados Unidos, juntava o dinheiro para comprar óculos, no-tebook, smartphones. Se depois de-siste e não vai mais viajar, vai deixar de adquirir algumas coisas que não

R$ 2,45A maior cotação do dólar nos últimos quatro anos foi

registrada em agosto.

eram tão importantes, mas outras vai pagar para ter mesmo assim”, esclarece. Nesse momento, talvez invista em um produto mais em con-ta, considerando que os preços no Brasil são normalmente mais altos.

//Quase sem saídaPor trabalhar em um setor de-

pendente de matéria-prima impor-tada, a empresária Márcia Matos, da Tecnótica, não teve como não repas-sar para os produtos o efeito da alta do dólar. As tabelas recebidas dos fornecedores em setembro já vie-ram com reajustes de 5% a 10% nos preços. “Mesmo o produto sendo fabricado no Brasil, a matéria-prima vem de fora e ele é afetado direta-mente. Nós não temos muito para onde fugir. Tentamos facilitar no prazo, na forma de pagamento, mas o preço acaba sendo elevado”, diz.

Márcia explica que a empresa precisou se adaptar e adiar alguns investimentos. A empresária tem hoje cinco lojas no Distrito Federal e 25 funcionários e afirma que o es-forço é para evitar demissões e ou-tros reflexos da situação econômica difícil. “Estamos percebendo que a economia como um todo passa por um processo complicado. É infla-ção, alta do dólar e cautela maior do consumidor de modo geral para gastar. Um cliente que chegava e comprava um valor X agora compra um pouco menos e busca produtos mais em conta. Isso tem efeito di-reto no que chamamos de tíquete médio e no faturamento da empre-sa”, lamenta.

//Cenário ruimDiferentemente de 2008 e 2009,

quando o dólar atingiu R$ 2,47 devido à instabilidade da economia mundial e da situação de crise dos Estados Unidos, hoje a alta do dólar é estrutu-ral, segundo os especialistas, e deve permanecer no patamar de R$ 2,30, variando pouco e se mantendo em alta. A valorização perante o real se

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013 31

dá tanto pelo cenário de recuperação da economia dos americanos como pela difícil situação econômica por que o Brasil está passando.

“Agora, a questão é estrutural. O mercado americano está melhoran-do, tem mais liquidez. O nosso país, por sua vez, não apresenta o melhor dos cenários”, diz José Kobori. Se-gundo o especialista em finanças, são várias as questões que afastam o investidor estrangeiro e criam o que os economistas chamam de fuga de capitais, que é a saída de dólares da economia brasileira, diminuindo a oferta e, consequente-mente, elevando os preços da moe-da americana.

“A crítica que o Brasil recebe, principalmente do investidor in-ternacional, é que somos um país muito intervencionista. Além disso, vivemos um momento de economia com crescimento baixo”, explica,

“Tentamos facilitar no prazo, na forma

de pagamento, mas o preço acaba

sendo elevado.”Márcia Matos

Tecnótica

destacando a pequena evolução do produto interno bruto, a inflação e parâmetros regulatórios desfavorá-veis para os estrangeiros.

Kobori aposta na estabilização do dólar até o fim do ano e não vê chances de que a taxa de câmbio dólar/real volte ao patamar registra-do no início de 2013. Só neste ano, a moeda subiu mais de 19% – mais de 7% só em agosto.

Será preciso adaptação cons-tante para superar os efeitos que o dólar alto pode causar na economia, diz José Kobori. “Não é à toa que dizem que o Brasil é para profissio-nais. Com a alta carga tributária, o repasse do câmbio mais alto para o consumidor acaba sendo maior até que o reajuste do dólar. Os empre-sários terão que pensar em diversos cenários e ter uma gestão empresa-rial preparada para essas adversida-des”, aconselha.

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201332 33

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//direito no trabalho

E-mail corporativo pode ser supervisionado pela empresa

Cely Sousa SoaresConsultora empresarial

da Fecomércio-DF

joel rodrigues

O mundo virtual tem os seus conflitos, gerando direitos e deveres para seus usuá-

rios, e no mundo do trabalho não é diferente. Um exemplo a ser citado é a decisão recente do Tribunal Su-perior do Trabalho que considerou permitido o controle das mensagens enviadas e recebidas pelo emprega-do através do e-mail da empresa e dos arquivos de computadores, in-clusive para obter provas por justa causa, desde que o correio eletrôni-co seja corporativo.

A grande questão discutida é a colisão do direito de sigilo das cor-respondências, dos dados, direito à intimidade e à privacidade do em-pregado garantido pela Constituição Federal no art. 5°, e o direito potes-tativo do empregador de fiscalizar as atividades exercidas pelo emprega-do e controlar o bom uso das ferra-mentas de trabalho.

A garantia da inviolabilidade da esfera privada, no âmbito das correspondências e da intimidade, está ligada à própria vida privada. Só que, embora o privado seja fun-damental para o desenvolvimento biológico e para a satisfação das necessidades vitais da pessoa hu-mana, na seara profissional há re-gras que superam essa garantia na medida em que são previamente e claramente estabelecidas.

É que, segundo o entendimento

do TST, o e-mail corporativo é ferra-menta de trabalho e, portanto, deve ser usado apenas profissionalmen-te, não sendo permitido o uso para fins pessoais e particulares – o que autoriza o empregador a ter acesso a todas as mensagens e os conteú-dos dos e-mails do empregado.

A justificativa é que nesse caso não há privacidade ou intimidade a ser protegida, podendo o e-mail e os computadores serem monitorados. A exigência é que o empregador es-tabeleça regras claras sobre o uso dessas ferramentas, avisando pre-viamente que o e-mail e o computa-dor foram disponibilizados somente para assuntos e matérias relativos ao serviço e que haverá supervisão sem a necessidade de permissão do empregado.

A grande questão é que nesses casos a Justiça do Trabalho reconhe-ce que o empregador tem o poder de fiscalização sobre os instrumentos de trabalho do empregado, como é o caso dos computadores e e-mails corporativos, quando estes são co-locados à disposição do empregado somente com a finalidade de realizar os serviços contratados.

É um avanço, já que não é inco-mum empregados confundirem am-bientes virtuais de trabalho com o seu pessoal, ao fazer acesso a redes sociais ou usar e-mails corporativos para fins particulares.

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013 35

artes cênicas

@sescdf

/sescdistritofederal

Uma semana espetacularMostra competitiva da 10ª edição do Prêmio Sesc do Teatro Candango será de 25 de outubro a 2 de novembro

//Por Ana Paula Oliveira

Em nove edições, foram mui-tos os artistas brasileiros re-conhecidos ou revelados pelo Prêmio Sesc do Teatro Can-

dango. A lista é enorme. Contempla nomes como Paulo Goulart, Nicette Bruno, Milton Gonçalves, Hugo Ro-das e Nathália Timberg. O brasilien-se Juliano Cazarré, um dos prota-gonistas da novela Amor à Vida, da Rede Globo, também foi premiado. Foi o melhor ator da edição de 2005, com o espetáculo Adubo. Resta sa-ber agora quem serão os vencedo-res de 2013. A expectativa é grande.

A 10ª edição da mostra competi-tiva ocorrerá de 25 de outubro a 2 de novembro, no Teatro Sesc Garagem (913 Sul), sempre às 20 horas, com entrada franca. O público poderá assistir a sete espetáculos selecio-nados pelo Sesc. Em 5 de novembro,

os vencedores serão conhecidos e premiados em uma solenidade.

Desde 2004, o Prêmio Sesc do Teatro Candango revela talentos e incentiva a divulgação dos trabalhos cênicos de companhias teatrais do Distrito Federal. O objetivo é demo-cratizar o acesso à cultura, fomentar as artes e incentivar os profissionais do teatro. Os melhores espetáculos serão premiados com troféus e va-lores em dinheiro, que podem che-gar a R$ 6 mil. São nove categorias: peça, direção, ator, atriz, figurino, cenografia, sonoplastia, iluminação e dramaturgia. O total de prêmios distribuído pelo Sesc neste ano será de R$ 20 mil.

O coordenador cultural do Sesc-DF, Rogero Torquato, destaca a im-portância do incentivo aos artistas locais. “São dez anos de grandes

revelações. Um dos exemplos mais evidentes é o caso do ator Juliano Cazarré, que participou do prêmio e, em pouco tempo, alcançou gran-des resultados. Além disso, artistas que antes não tinham esperanças têm a oportunidade de investir na carreira”, afirma.

//Frio na barrigaSomente peças teatrais produ-

zidas em Brasília, direcionadas ao público adulto e que não tenham participado de outras edições do prêmio participaram da seleção. Cada grupo teatral pôde inscrever até dois trabalhos. As inscrições fi-caram abertas até 27 de setembro.

Alexandre Ribondi é autor e di-retor do espetáculo Cru, vencedor de diversas categorias da edição de 2010 do Prêmio Sesc do Teatro Candango. “A competição do Sesc foi essencial. Por meio dela, meu trabalho como autor e diretor pôde ser apresentado em vários pontos do País.”

Ribondi confirmou participação nesta edição. “Já estou me prepa-rando para, mais uma vez, sentir aquele velho e bom friozinho na barriga durante a competição”, diz. O espetáculo Cru foi adaptado para o cinema e escolhido como melhor filme no Festival de Brasília do Cine-ma Brasileiro em 2011. Que vençam os melhores.

Máquina de Gargalhadas, da Cia. teatro de Açúcar, participou da edição de 2009.

hugo Pereira

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201336

planejamento

Fim de anosob controleO que pode ser feito agora para preparar sua empresa para a correria que se aproxima

// Por Elton Pacheco

A falta de planejamento, às vezes, pesa mais na consciência do que no bolso dos empresários. É

comum não se planejar e se arre-pender. No período em que há maior movimento e correria de clientes, isso pode significar muita dor de ca-beça. “No Brasil, o dono do negócio está mais preocupado em apagar o fogo momentâneo, sanar o proble-ma, geralmente financeiro, do que em antecipá-lo”, afirma a coordena-

dora do curso de Gestão Comercial e Marketing da Faculdade Senac, Graciele Barroso.

Ainda dá tempo de se organi-zar? Segundo o especialista em fi-nanças Márcio Iavelberg, da Blue Numbers Consultoria Empresarial, sim, mas tem de ser logo. Antes de fazer qualquer plano, é preciso sa-ber como anda a saúde financeira da empresa. “O empresário precisa escrever todas as necessidades e despesas de cada mês até o fim do

ano, ou seja, ter controle do fluxo de seu caixa.”

Identificando tudo a ser recebido e a ser gasto, é possível saber o que comprar, quando e como pagar e o que vender, como parcelar e quando desistir da venda. Ter dinheiro, po-rém, não significa por si só motivo para gastá-lo. “É muito comum o empresário administrar a empresa pelo caixa. Achar que tem dinheiro na conta e pode gastar é um erro grande”, afirma Iavelberg.

Fotos: Nina Quintana

Page 37: Redes sociais

revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013 37

Apesar de ele fazer parte do calendário de toda empresa, há quem ainda trate o 13° salário como despesa extra de fim de ano. Uma das maneiras de evitar dor de cabeça é o que se chama de provisão. Ao longo do ano, desde janeiro, deve-se separar um doze avos do gasto com a folha de pagamento e guardar o valor numa aplicação. É sim-ples, mas algumas vezes já é difícil garantir o pagamento da folha, e não sobra dinheiro para essa reserva. Ou, quando sobra, há urgên-cias que vão empurrando o 13° para o fim do ano mesmo. Outra pos-sibilidade é pagar 50% do 13° já em junho. Assim, sobra para o fim do ano só metade da conta. Para quem deixou mesmo para última hora, restam poucas alternativas. “Uma é apertar um pouco mais o cinto e guardar até três vezes mais o que deveria, uma vez que terá só setembro, outubro, novembro e dezembro”, diz o especialista em finanças. Outra alternativa é recorrer ao capital de giro que os bancos costumam oferecer nesta época justamente para cobrir o 13º salário.

13° salário

Se o seu negócio requer aumento de estoque no fim do ano, é preciso começar a fazê-lo agora, mas com cautela. “Não dá para estocar demais justamente para não correr o risco de ficar com o estoque parado. O empresário precisa tomar muito cuidado para não exagerar na compra e perder dinheiro depois”, ensina Paulo Vicente, professor de estratégia da Fundação Dom Cabral. De acordo com ele, no melhor dos cenários, a orientação é receber à vista do con-sumidor e parcelar o pagamento para o fornecedor. “Essa é a regra de ouro das finanças. Se, ao fazer estoque, o empresário conseguir fazer isso, é sempre a melhor saída”, explica. Se a negociação, pelo contrário, for em cima da hora, perdem os dois, o empresário, que terá de repassar os custos, e o consumidor, que pagará mais caro. Não é bom deixar para comprar em novembro. Segundo Márcio Iavelberg, a mercadoria comprada do fornecedor naquele mês só voltará em dinheiro para a empresa nos primeiros meses do ano seguinte. “Até lá, quem banca? Os fornecedores, em geral, dão prazo de um mês, e o empresário que deixa para estocar em novembro paga mais caro. É preciso ter em mente que, quanto antes comprar, mais cedo o dinheiro vai entrar na empresa.”

Estoque

Hoje com 30 funcioná-rios, a dona da Spa & Cia., Gizelle Monteiro, já sabe que terá 40 até novembro – o do-bro do que tinha no fim de 2012. No ano passado, ela e o marido, Pedro Vasco, enca-raram a demanda do período mais movimentado às escu-ras. A falta de planejamento resultou em muita dor de cabeça e menos dinheiro. “Deixamos de faturar pelo menos 30% do que podería-mos se tivéssemos nos orga-nizado”, revela a empresária. Para não repetir o erro, que dói até hoje na consciência, o planejamento começou mais cedo neste ano. Os dois bus-caram ajuda de um contador especializado em auditoria financeira. “Ele nos mostrou que, ao planejar, nós pou-pamos dinheiro e corremos menos riscos.” O processo de seleção, que leva até um mês e meio, já começou. “Preciso de equipe, mas de equipe de qualidade, trei-nada, pronta para atender à demanda. Se não tiver, nada feito”, diz Gizelle. O risco de deixar para cima da hora, segundo o professor Paulo Vicente, da Fundação Dom Cabral, vai além de perda nas vendas. “Se o atendi-mento por parte desse novo funcionário for ruim, pode criar imagem negativa para os clientes ou até a ausên-cia de resultados”, explica. Resumindo: é investimento jogado no lixo.

Novas contratações

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201338

Essas contratações não precisam, necessariamente, ser feitas para quitar dívidas. Podem ser úteis ao planejamento. “Ao saber que determinado mês será mais fraco, o empresário pode ir ao banco con-versar. Se deixar para a última hora, vai entrar no cheque especial”, diz Iavelberg. Quando a coisa aperta, uma saída pode ser a chamada antecipação (ou desconto) de recebíveis. Na prática, trata-se de trans-formar duplicatas de venda a prazo, vendas parceladas no cartão de crédito ou de cheques pré-datados de clientes em capital para saldar as contas. “Uma grande vantagem da antecipação é que o empresá-rio não está pegando algo emprestado de alguém, mas usando algo que já é da empresa, simplesmente antecipando datas e pagando por isso”, explica o consultor. Os juros para esse tipo de operação são de-finidos pelos bancos. No Banco do Brasil, por exemplo, é de 3,59%. Na Caixa, 4,3%. Para o cheque especial, a taxa média cobrada é de 7,98%, segundo dados de agosto do Banco Central. O professor da Fundação Dom Cabral Paulo Vicente não acha que seja a melhor saída. “Se vai ser bom ou ruim, depende da situação da empresa, não existe regra fixa. Em geral, não vale a pena.”

Empréstimos

Confraternizações e brindes para os clientes

Muitas empresas do DF usarão o fim deste ano como espécie de laboratório para a Copa do Mundo no Brasil, no meio do ano que vem. Segundo Graciele Bar-roso, da Faculdade Senac, quem se prepara já poderá ter funcionários bilíngues e cardápios adaptados nos restaurantes, por exemplo. “A preocupação hoje é com o evento e como ele vai ter impacto no comércio do DF. A Copa das Confederações, em junho, mostrou muitas deficiências nesse sentido. Os empresários estão se planejando para ver resulta-dos já no fim deste ano”, diz. A orientação dela é de que, junto com a reserva feita para o 13° salário, o empre-sário tire uma quantia que ache plausível para capaci-tar o funcionário, melhorar o aspecto visual da empresa e até a estrutura. “Assim, o fim do ano será com lucros e sem dor de cabeça.”

Copado Mundo

“Nós separamos uma verba todo ano para realizar a confraternização de fim de ano com os nossos funcionários. A festa ocorre em algum clube da cidade e abrimos o evento para os familiares também, com tudo pago”, afirma Régia Rezende, sócia-proprietária da Evviva Bertolini, loja de mó-veis e armários planejados. Na empresa, o planejamento para a confraternização começa até 12 meses antes. Em relação aos brindes, é preciso colocar no papel os custos. Se o empresário não quiser gastar, existe sempre a possibi-lidade de permuta, como a negociação com o fornecedor de algum tipo de suvenir. “Vale a pena, mas só se não perder muito tem-po com a negociação. Tempo é dinheiro”, afir-ma Paulo Vicente.

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013 39

AnúncioSebrae

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201340

//doses econômicas

Por detrás da produtividade:informação, tecnologia e inovação

Aeconomia brasileira vem apresentando reduzido crescimento da produtivi-

dade. É necessário entender o elo da economia criativa com o au-mento da produtividade, para defi-nir políticas que possam retomar o crescimento. A economia criativa é constituída por atividades econômi-cas que reúnem o tripé informação, tecnologia e inovação. Os ganhos de produtividade são baseados na acumulação de conhecimento, que influencia custos e lucratividade das empresas.

O processo de inovação trans-forma conhecimento em tecnologia. As empresas buscam estratégias de inovação que possam ampliar produtividade e reduzir custos. O in-vestimento é endógeno ao processo de inovação. Porém, empresas que investem mais nem sempre são aquelas que mais inovam, uma vez que, pela natureza do investimento, há um grau enorme de incertezas, no sentido keynesiano. A decisão de investir na busca por novas trajetó-rias tecnológicas, quando mal-su-cedida, leva ao aumento de custo no curto prazo, podendo reduzir a ca-pacidade de investir. A competição entre os agentes cria um ambiente propício ao investimento e, conse-quentemente, à inovação.

A abordagem estática das van-tagens comparativas de que as

economias se especializam na produção em que se encontram os menores custos de oportunidades não se aplica num ambiente “ino-vativo”, capaz de alterar sucessi-vamente os preços relativos dos insumos. Numa visão dinâmica, a criatividade é capaz de gerar novas informações, que realimentam o conjunto de ideias. As novas ma-neiras de olhar para os problemas, bem como enxergar oportunidades, são marcantes na economia cria-tiva. O setor empresarial reorga-niza o conhecimento, no intuito de potencializar riqueza, emprego e produto, explorando a propriedade intelectual e a eficiência produtiva.

Repensar o crescimento da pro-dução na economia brasileira passa a criar um ambiente favorável a ne-gócios e conhecimento. A indústria criativa tem papel importante nos ganhos de produtividade e criação de empregos. Porém, as políticas públicas precisam atacar o principal elo que está por detrás dos ganhos de produtividade: ampliar o investi-mento em educação. O investimen-to educacional é base na política de inovação. Enquanto as políticas não forem direcionadas à promoção do conhecimento, não se poderá pen-sar em crescimento sustentável e, assim, a produtividade da indústria nacional se manterá no eterno voo de galinha, sempre baixo e oscilante.

José EustáquioRibeiro Vieira Filho

bacharel em economia pela uFMG, mestre em economia

aplicada pela uFv e doutor em teoria econômica pela Unicamp.

Pesquisador do ipea([email protected])

Cristiano Costa

Parceria:

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013 41

//empresário do mês

//Por Fábio Setti

Conheça a história de Marcilea Quintão, dona de um salão só para pequenos clientes

O ofício de cabeleireiro pode ser delicado. Se lidar com um cliente contrariado já

não é fácil, imagine quando este re-solve chorar ou espernear. Marcilea Couto Quintão, de 41 anos, não se abala. Há 25 anos, ela corta os ca-belos de crianças e bebês. E não há manha que a faça mudar de fregue-sia. “Cortar cabelo de adulto é muito mais complicado.”

Foi em 2000 que ela abriu um salão especialmente para o público infantil, o Cabelo de Anjo. Em 2011, o estabelecimento passou a se cha-mar Cabelo Kids, uma vez que ela não tinha registrado o nome anterior. O salão funciona na 402 Norte e a proprietária é a única cabeleireira. “Cortar cabelo de criança é delicado. Se houver mais de um funcioná-rio, as crianças se estressam e um cabeleireiro acaba atrapalhando o outro”, justifica. Marcilea conta com uma recepcionista para cuidar da agenda, sempre mais cheia nos fins de semana.

O salão recebe de 5 a 15 peque-nos clientes por dia. Ao final do corte, um pirulito ou outro doce é dado à criança. A sala comercial tem duas cadeiras para os clientes, em forma-to de carrinho e de cavalinho, pare-des coloridas, pufes e brinquedos. Marcilea diz que não existe padrão de tratamento, tudo depende da criança. Muitas vezes o serviço é fa-cilitado pelo uso de distrações, como doces, televisão, tablets, DVDs e video games. “Antigamente era muito mais complicado, hoje em dia temos tantas tecnologias, qualquer coisa

distrai a mente da criança”, diz.A experiente cabeleireira diz que

cortar cabelo de criança requer, além de prática e habilidade, muita paci-ência. Ao contrário do que a maioria pensa, o primeiro corte não é o mais traumático. “Apesar de as mães ficarem apreensivas, normalmente é mais fácil”, diz. O salão tem um cer-tificado do primeiro corte, que vem acompanhado de uma mecha.

O mais difícil, diz, é lidar com bebês entre 1 e 2 anos, idade em que aprendem a fazer manha, in-dependentemente de ser menino ou menina. Nestes anos, reuniu histórias curiosas. Certa vez, uma mãe argentina levou o filho recém-nascido ao salão e pediu que Mar-cilea raspasse o cabelo do bebê. Não sabia que era tradição naquele país. Confessa que ficou um pouco assus-tada por se tratar de um neném de apenas cinco dias cortando o cabelo, mas adorou a experiência.

Nina Quintana

Com saborde pirulito

//De famíliaTrabalhar com o público infantil

nunca foi novidade para Marcilea, que começou a carreira em salões da própria família aqui no DF, tam-bém especializados em crianças. Ela foi criada nesse meio, desenvolveu gosto e facilidade para trabalhar no ramo. Optou por fazer cursos fora de Brasília. O primeiro, feito em SP com 16 anos, foi decisivo para que ela soubesse que desejava seguir a pro-fissão. O segundo, com seis meses de duração, em Vila Velha, Espírito Santo, a colocou de vez no mercado.

Em 1992, abriu um salão em Itu-tinga (MG). Durou dois anos, pois ela não gostou da experiência de aten-der adultos. Resolveu então voltar a Brasília e inaugurar seu salão infan-til. Diz ser muito gratificante traba-lhar com uma clientela tão especial. “Muitas vezes ouvi crianças falando que querem brincar de Marcilea e cortar cabelos.”

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201342

mercado

//Por Naiara Leão

No meio do

caminho...Os quiosques estão em todo lugar. Nos shoppings Conjunto Nacional, Liberty Mall, Brasília Shopping e Pátio Brasil, que integram o projeto Comércio Copa 2014, do Sebrae-DF, representam em média 10% dos estabelecimentos. Saiba quais são as particularidades dos quiosques e conheça a experiência de quem prosperou

O quiosque é especialmente atrativo para iniciantes por-que custa bem menos que

uma loja. O investimento em uma franquia em quiosque, por exem-plo, varia de R$ 60 mil a R$ 300 mil, enquanto uma loja convencional de shopping custa de R$ 500 mil a R$ 1 milhão. Os dados são da Associa-ção Brasileira de Franchising (ABF). Além disso, o aluguel é reduzido em função do espaço.

A manutenção do quiosque é de duas a três vezes mais barata do que a da loja. Cada shopping tem uma política, mas em geral o quiosque paga taxa única, enquanto lojas têm extras relativos ao fundo de promo-ção, água, energia elétrica. Nas pra-ças de alimentação, soma-se ainda a taxa de limpeza das mesas.

De acordo com Daniel Plá, ad-vogado e professor de varejo da

Fundação Getulio Vargas e ex-presi-dente da ABF, o investimento inicial é menor principalmente por causa das luvas. Os shoppings não costu-mam cobrá-las de quiosques, mas de lojistas com contratos superiores a cinco anos. O valor varia geralmen-te de R$ 100 mil a R$ 500 mil. A Lei 8.245/91, Lei das Locações, proíbe a cobrança de luvas na renovação, mas não no primeiro contrato.

//A permanênciaOs contratos de aluguel são cur-

tos – de um mês a dois anos. No caso das lojas, costumam ser de cinco anos ou mais. “O lojista é pressiona-do a sair o tempo todo. Ou para uma loja, mais cara, ou para outro ponto. Isso acontece quando ele começa a ganhar dinheiro e o público passa a saber onde ele está”, diz o ex-presi-dente da ABF, Daniel Plá.

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013 43

A duração dos contratos costuma ser curta porque o lojista ganha preferência na renovação do aluguel a par-tir do quinto ano no mesmo local – o que na prática se transforma no direito de ocupar o ponto indefinidamen-te. “Isso está tão consolidado que, quando não acontece amigavelmente, o lojista entra na Justiça, que sempre lhe garante a manutenção do espaço”, diz Plá.

Entre os shoppings, entende-se que o espaço dos quiosques é público. “É um espaço de circulação livre e precisaremos movimentá-lo eventualmente para re-alizar um evento ou até uma obra”, diz Geraldo Mello, superintendente do Brasília Shopping.

O tratamento é diferente no caso de franquias conso-lidadas, especialmente de grandes marcas, como McDo-nald´s, que oferecem apoio ao franqueado nas negocia-ções com o shopping. Nesse caso, a lógica se inverte. As mais famosas exigem garantia do ponto por até 20 anos antes de se instalar.

//O negócioAlguns segmentos se adaptam melhor aos quiosques

do que a lojas maiores. Os mais comuns nos shoppings assessorados pelo Sebrae-DF são de acessórios, como óculos, joias e relógios, de perfumaria, de celulares e de alimentação. São compras de itens pequenos e não mui-to caros, feitas por impulso, explica Daniel Plá: “O que se vê é a bijuteria, o doce, o salgadinho. Não dá certo para vender roupa sofisticada, mas para sapatinhos de bebê, bonés e mochilas, sim”, compara.

O diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Luis Augusto Ildefonso da Silva, acrescenta um ponto. “O produto tem que ser pequeno. Senão, o proprietário vai ter que arcar com uma logística de estoque”, argumenta.

Para a empresária Helena Montianini, a possibilida-de de chamar mais a atenção do público foi decisiva ao optar por um quiosque quando abriu, em 2010, um ponto de venda de suvenires no Brasília Shopping, o Brasília Conceito. “Temos produtos de pequeno porte, variados. Com as quatro vitrines podemos mostrar que são dife-renciados de outras lembrancinhas porque têm cara contemporânea.”

O quiosque foi criado especialmente para a marca. As vitrines e os balcões são independentes e têm rodi-nhas, para que as pessoas possam circular entre eles e também para que se mude sua disposição de tempos em tempos. “O turista está acostumado a ver suvenires sempre em quiosques. A ideia era que mais pessoas nos vissem”, diz Helena, que também driblou o problema do estoque. “As vitrines têm armários embaixo em que dá para guardar algumas coisas. Mas todos os dias verifico o que falta e trago no dia seguinte”, diz Helena, que man-tém um depósito fora do shopping, que sai mais barato do que alugar um espaço no subsolo, como fazia antes. Muitos shoppings oferecem essa infraestrutura interna de apoio, com depósitos, cozinha, refeitório e vestiários, sem necessidade pagar mais taxas.

//O lugarUm ponto importante para qualquer negócio é a lo-

calização. No caso do quiosque, o shopping deve ter o mesmo público-alvo do produto que será vendido e, uma vez ali, o ideal é que fique num ponto com alta circulação. Mas essa escolha não depende só do comerciante. “Há seleção muito criteriosa de quem vai ocupar esses pon-tos. Quando o empresário nos procura, avaliamos pri-meiro o projeto, o produto, a apresentação do quiosque e se tem uma equipe bacana. Há também uma política de equilíbrio do espaço do mall. A parte financeira vem num segundo momento”, afirma o superintendente do ParkShopping, Marcelo Martins.

O superintendente do Brasília Shopping, Geraldo Mello, confirma. “O quiosque deve agregar ao mix do mall, nunca competir. Se disputa com lojistas já estabe-lecidos, vamos procurar uma localização que não bata de frente ou, dependendo do caso, não vamos implan-tá-lo”, explica.

O quiosque tem as mesmas obrigações administra-tivas das demais lojas. É preciso abrir e fechar nos ho-rários determinados pelo shopping e manter um visual impecável. “Pelo fato de estar exposto em 360 graus aos clientes, o quiosque e a equipe têm de manter nível de apresentação excelente”, diz Martins. O descuido pode levar a notificação ou a multa.

Balcões independentes permitem que se mude a disposição do quiosque Brasília Conceito, de suvenires.

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201344

//A estratégia Há os casos em que os quios-

ques dão tão certo que deixam o proprietário em dúvida entre ampliar para uma loja ou abrir novos pontos de venda. O empresário Rogério Isaias, criador da Original Cookies, ficou com a segunda opção. A marca desenvolvida com a esposa em 1999 tem hoje três unidades: no ParkSho-pping, no Pier 21 e no Gilberto Salo-mão. “Foi melhor assim porque não temos um mix de produtos variados, não precisamos de muitas vitrines e o quiosque é mais acessível porque não tem luvas”, justifica.

Nestes 14 anos, Rogério viu mui-ta gente “ter o contrato encerrado abruptamente”. Passou por reajus-tes de aluguel mais altos do que o esperado e por mudanças de ponto indesejadas. Experiente, aconselha: “O iniciante tem que pesar o inves-timento menor com a possibilidade de ter que sair quando o shopping mudar sua política”.

Sua estratégia para manter-se nos shoppings foi uma autoavalia-ção constante e a disposição para

inovar. “O shopping muda, e as mar-cas que não evoluem junto não fi-cam ali. Você pode mudar o design ou os ingredientes do produto. Um sorvete, por exemplo, pode ter as frutas da estação. Quem não segue as tendências e se acomoda numa posição corre o risco de não conti-nuar.”

A abertura de outras unidades é vista também por Plá como boa op-ção. O maior custo de uma loja tra-dicional pode levar o comerciante a um ponto não tão caro, mas pouco visado. “Infelizmente, o número dos que passam do quiosque para loja e fecham porque somem da vista do cliente e deixam de ser rentáveis chega a 80%”, diz, com base em pesquisas de seus alunos da FGV.

Para qualquer que seja a de-cisão, o Sebrae-DF oferece con-sultorias para donos de quiosques interessados em crescer. O serviço aponta qual caminho deve ser se-guido e como. Os interessados de-vem procurar a Unidade de Atendi-mento Coletivo do Comércio (www.sebrae.com.br/uf/distrito-federal).

Entre ampliar para uma loja e abrir novos quiosques, Rogério isaias

preferiu a segunda opção. São três unidades da Original Cookies.

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013 45

pós-graduação

@senacdf/senacdistritofederal

// Por Luciana Corrêa

Cinco opções para oseu futuro

A brasiliense Tatiana Machado levou mais de dez anos para perceber a ne-cessidade de se atualizar e fazer pós-graduação. Formada em administração

de empresas desde 1997, começou a trabalhar no grupo PaulOOctavio em 2001, como secretária da superinten-dência. Em 2005, foi convidada a montar a área de re-cursos humanos da empresa. “Vi que a responsabilidade era grande, precisava aprofundar meus conhecimentos, aprender novas ferramentas e metodologias”, conta.

Casada e mãe de dois filhos, Tatiana viu na pós-gradu-ação em Gestão de Recursos Humanos da Faculdade de Tecnologia Senac do Distrito Federal a solução para cres-cer ainda mais. Em 2011 ingressou no curso e, assim que o concluiu, no ano seguinte, foi promovida. Assumiu o car-go de assessora de RH da Diretoria de Shopping Centers, que envolve o Terraço Shopping, o Taguatinga Shopping, o Brasília Shopping e o JK Shopping – este último será inaugurado em novembro. “Sem a pós, nada disso teria acontecido. Chega um momento em que não só a expe-riência conta. Estamos em um mercado de trabalho em constante evolução e temos que acompanhá-lo.”

As inscrições da pós-graduação em Gestão de RH não estão abertas no momento, mas, para o segundo semes-tre de 2013, a Faculdade Senac oferece outras cinco op-ções para os profissionais que buscam crescimento. Os cursos são presenciais, com carga horária de 360 horas, mais 60 horas para o trabalho de conclusão. Saiba mais sobre cada um deles:

Gestão de Projetos Para profissionais que pretendem ter conhecimentos e habilidades para atuar como gerentes ou líderes de proje-tos, tanto no setor público quanto no privado. As aulas são no campus do Plano Piloto (terça, quarta e quinta-feira, das 19 horas às 22h30).

Gestão Logística da Cadeia de Suprimento O curso vem viabilizar competitividade e assegura a ma-nutenção e o acesso a novos mercados aos produtos nes-se novo ambiente de negócios, tanto no varejo quanto nas operações globais. As aulas são no campus do Plano Pi-loto (terça, quarta e quinta-feira, das 19 horas às 22h30).

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Banco de Dados e Business inteligence Para armazenar e proteger informações de uma empresa, é de extrema importância o conhecimento sobre banco de dados e os sistemas de apoio à decisão (Datawarehouse, Datamining, Business Inteligence) e de software livre no contexto atual. As aulas são no campus de Taguatinga (se-gunda, terça e quinta-feira, das 19 horas às 22h30).

treinamento, Desenvolvimentoe Educação CorporativaO treinamento e a educação na área corporativa são fun-damentais para o sucesso de instituições e indivíduos no cenário competitivo e globalizado de hoje. As aulas são no campus de Taguatinga (segunda, terça e quinta-feira, das 19 horas às 22h30).

Gestão Empreendedora de Negócios (MBA)Para profissionais que desejam potencializar sua forma-ção com direcionamento à administração de negócios, para futuramente ocupar posições de liderança nas orga-nizações. As aulas são no campus de Taguatinga (segun-da, terça e quinta-feira, das 19 horas às 22h30).

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//Aperfeiçoe-se na Faculdade Senac

A inscrição deve ser feita por meio do formulário no site (www.facsenac.edu.br) ou na Central de Rela-

cionamento com o Aluno nos campi. A coordenação da pós-graduação entrará em contato por e-mail ou telefone para efetivar a matrícula presencialmente.

Para saber sobre condições de pagamento e valores, entre em contato com a instituição: Plano Piloto

(61) 3217.8821 | Taguatinga (61) 3354.6540.

Assim que concluiu o curso, tatiana foi promovida a assessora de RH da Diretoria de Shopping Centers da PaulOOctavio.

Cristiano Costa

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201346 47

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201346 47

Mono mon saúde

@sescdf

/sescdistritofederal

Há 30 anos, o Sesc e a UnB são parceiros na área de odontologia

Aprender na prática o que se estuda em sala de aula. É o que deseja a maioria dos universitários. Se a área for a de saúde, a necessidade é ainda maior. O Sesc-DF facilita esse processo. Há 30

anos mantém convênio com a Universidade de Brasília (UnB) e cede toda a infraestrutura para que esses estu-dantes vivenciem o atendimento a diversas modalidades na área de odontologia.

Foi o que aconteceu com Tiago Alves Cedro, de 22 anos. O futuro odontologista prestou atendimento du-rante quatro meses na unidade do Sesc da 504 Sul. “Foi uma experiência muita boa. No Sesc-DF atendemos di-versos tipos de público, muitas vezes exigente, vivencia-mos a realidade de um consultório mesmo”, conta. No

//Por Andrea Ventura

Atendimentointegrado

período, o estudante pôde aplicar seu conhecimento em todas as especialidades da odontologia em que o Sesc presta serviços.

Os alunos que atendem no Sesc já estão no último ano do curso. Os atendimentos eram no Sesc Estação 504 Sul, mas, com a reforma da unidade, passarão a ser realizados no Sesc Presidente Dutra, no Setor Comercial Sul, onde o consultório permanecerá em definitivo. “É um intercâm-bio de conhecimento científico, que contribui para a for-mação do futuro profissional e amplia a oferta de serviços do Sesc, uma vez que os alunos fazem atendimentos nas diversas áreas da odontologia”, afirma a coordenadora de Serviços Odontológicos do Sesc-DF, Márcia Vale Neves.

Para Evaldo Arruda Assis, professor adjunto e chefe do Departamento de Odontologia da UnB, o convênio intro-duz a universidade na prestação de serviços à sociedade. “Existe uma simbiose nesse convênio, no qual os alunos praticam a teoria recebida durante os anos anteriores prestando atendimento de qualidade ao pessoal do Sesc”, diz. Ele destaca que tudo é feito sob a supervisão de pro-fessores altamente qualificados do quadro da UnB. “O Sesc, em contrapartida, proporciona as condições técni-cas e ambientais.”

O professor do Departamento de Odontologia da Fa-culdade de Saúde da UnB e subgestor do convênio, Jacy de Carvalho Júnior, diz que a parceria permite a comple-mentação da formação do estudante. “Viabiliza um está-gio curricular supervisionado em um cenário de prática extramuro, diferente daquele oferecido dentro do Sistema Único de Saúde (SUS), no âmbito da Clínica Odontológica do Hospital Universitário de Brasília”, explica. O professor ressalta a qualidade da administração, da infraestrutura, dos equipamentos e materiais odontológicos disponíveis na clínica odontológica do Sesc.

A dentista Luiza Sofia Marques, de 50 anos, formou-se há 30 anos e teve a experiência de atender na clínica do Sesc. “Foi primordial. Até porque, naquela época, o Hospital Universitário de Brasília não tinha clínica”, conta Luiza, que fez parte da primeira turma do curso na UnB. “Sinto-me privilegiada por ter feito parte desse processo. Sei que as portas do Sesc sempre estarão abertas, é uma instituição com a qual sempre posso contar.”

Luiza Marques teve a experiência de atender na clínica do Sesc há 30 anos: “É uma instituição com a qual posso contar”.

Cristiano Costa

Page 48: Redes sociais

//gente

A Universidade de Brasília foi criada em 1963 como o grande pro-jeto de Darcy Ribeiro de reinvenção da educação superior. Por já nascer revolucionária, foi natural que con-tribuísse para a renovação estética. Brasília foi desenhada com traços modernistas, e a universidade se-guiu o caminho. Foram convidados profissionais para criar os móveis das salas de aula, da reitoria, dos auditórios. Quase 50 anos depois, em 2009, chegou ao Instituto de Ciências Humanas da universidade o alagoano Alex Calheiros, de 38 anos, para lecionar filosofia política. Formado com ênfase em estética, sempre teve como hobby pesquisa sobre a história de móveis – espe-cialmente os modernistas. Ficou

curioso para saber onde estariam os móveis feitos na década de 1960 e viu que muitos ainda eram usa-dos, mas que a maioria se perdeu. “Quero conhecer o lugar para onde vim por meio do que mais gosto, os móveis.” Alguns foram encontrados em lojas e feiras de antiguidade. Apaixonado, comprou quatro cadei-ras iguais à da foto ao lado (de Elvin Dubugras) para casa. O hobby de Calheiros ganhou apoio de outros professores e de alunos e foi um dos projetos contemplados pelo edital UnB 50 anos. Intitulado Insígnias do Mobiliário Moderno da UnB, tem como objetivo catalogar e contar a história da instituição por meio dos móveis e deve virar livro até o fim do ano. (P.O)

Um maestro não tradicional. É assim que se define o regente brasiliense. “A música clássica tem multiplicidade. Pode estar em uma apresentação de balé, em uma ópera e em shows populares, por que não?”, diz Cláudio Cohen, de 50 anos. O violinista começou sua tra-jetória musical aos 5 anos em um conservatório de piano. Aos 7, mi-grou para o violino. Cohen tinha 16 anos quando Claudio Santoro for-malizou a orquestra. Como violinis-ta, seguiu naturalmente os passos dentro do conjunto. Chegou a spalla e, consequentemente, com o tempo tornou-se maestro assistente. Em

2011, foi empossado no cargo de maestro titular. Orgulha-se de ter criado o Festival de Ópera de Brasí-lia. Neste ano, na terceira edição, a disputa do público pelo espetáculo foi surpreendente, segundo Cohen. “A fila dava voltas no teatro”, come-mora. Como a maioria dos músicos, em dado momento pensou que não conseguiria sobreviver da arte. Cursou direito e é advogado. “Segui na música, mas essa formação me ajuda a gerir a orquestra.” O ma-estro tem nas mãos não só a har-monia musical, mas a gestão dos projetos e dos recursos financeiros e humanos.

Fotos: Nina Quintana

cláudio cohenMaestro da orquestra sinfônica do

teatro nacional claudio santoro

Trajetórianatural

alex calheirosProfessor de filosofia da UnB

Históriamóvel

//Por Paula Oliveira

revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201348

Page 49: Redes sociais

Dedicação aopúblico infantil

Ela é comunicativa, mas não quer saber de celular. É atenciosa, mas não se senta nem para uma longa conver-sa. Nunca quis ser mãe, mas dedica a vida e a carreira de atriz e de diretora de teatro ao público infantil. Alcinéa Paz tem 62 anos, nasceu no Pará, mas foi criada mesmo no Rio de Janeiro. Dos dez filhos, era a mais faladeira. O pai, militar, achava graça. A mãe, dona de casa, queria que ela fosse profes-sora. Seguiu os planos e formou-se em letras. Foi professora de língua portuguesa, mas queria mesmo ser atriz. Ainda no Rio, conheceu Arman-do Villardo, de 50 anos, professor de matemática que tinha a mesma vontade. Casaram-se e mudaram-se

para Brasília para empreender na área de animação de festas. A família de Néia já morava aqui. Para se sus-tentar, continuaram ensinando. Nan-do também vendia brigadeiros feitos por Néia. A demanda por animação foi crescendo e, assim, nasceu a Cia. Néia e Nando, há 15 anos. Consegui-ram se estabelecer e começaram a fazer adaptações de clássicos infantis para o teatro. Hoje, têm 115 peças prontas. Néia continua faladeira. É a parte criativa da dupla. Nando é mais prático. Quando ela quer uma coisa, consegue. Briga, esperneia e, no fim, vence a discussão com o marido. “Ele sabe que sempre dá certo e então nem esquenta mais.” (P.O)

alcinéa Pazatriz e diretora da cia. néia e nando

//Sua Excelência, o gerente

Marco GarzinGerente-geral doiguatemi Brasília

revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013 49

O administrador chegou a Brasília em maio para assumir a função. São 232 funcionários e 166 lojistas que trabalham em um ambiente harmônico e participa-tivo. O gestor acredita ser o mais importante saber trabalhar em equipe e se antecipar aos proble-mas. O paulista de 35 anos tem experiência de 11 anos no varejo e já comandou unidades de grandes redes, como Riachuelo e Carrefour.

Como define a sua gestão?Participativa. Gosto de ouvir,

de falar e faço questão de ser transparente. Quero que todos os funcionários tenham acesso a mim porque são eles que vão tra-zer as situações cotidianas.

Por ser uma rede nacional, o desafio é maior?

É um desafio incrível. Precisa-mos garantir o padrão de qualida-de da marca Iguatemi e para isso é preciso pensar a estrutura como um todo, nos detalhes, na variedade de lojas, na conservação, no paisagis-mo. O que não falta é trabalho.

O que é preciso para ser bom administrador?

A formação é importante, mas outras habilidades precisam fazer parte do pacote do profissional. É preciso estar informado sobre o mercado, ter boas referências em arquitetura, ter noção de cultura, ler sobre moda. A formação é apenas um fator. (P.O)

Page 50: Redes sociais

revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201350

gestão

Há muitos contadores no mercado. Aprenda a identificar um bom profissional e não tenha medo do Fisco

Em 19 anos, Amilzio Júnior teve quatro contadores. Uma vez a troca foi causada pela mudança de cidade da

empresa de blindagem de veículos SafetyCar, criada em Belo Horizon-te e transferida para Brasília em 2001. As outras substituições foram causadas por insatisfações com o trabalho. Diz que se sentia mal assessorado. “Para mim, a função do contador é alertar o empresário e encontrar novos caminhos, até para a gente pagar menos imposto, e não trabalhar como despachante: simplesmente emitir a guia para o empresário pagar o tributo.”

Contratar um bom escritório de contabilidade é fundamental para o funcionamento saudável de uma empresa. É a equipe do contador que elabora a folha de pagamento, desconta atrasos e faltas, adiciona gratificações, calcula férias e 13º salário. Também é responsável por manter as obrigações fiscais da empresa em dia, além de controlar

receitas e despesas que garantam o equilíbrio financeiro da companhia. Lidar com guias de impostos, obri-gações fiscais, certidões negativas, folhas de pagamento, livros contá-beis e outros termos nada fáceis de ser compreendidos exige profissio-nais bem preparados, de confiança e disponíveis.

A primeira dificuldade dos em-presários é o desconhecimento, principalmente dos de primeira viagem. “Costumo comparar a aber-tura de uma empresa com um casa-mento. O cara quer casar, mas não sabe nem o regime de separação de bens. E o empresário tem que saber que ele já casa com três filhos: a Re-ceita Federal, a Secretaria de Fazen-da do DF e o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS)”, afirma o contador Hermes Sotero Gomes. “A malha legislativa brasileira é densa, e é fundamental que o empresário conheça suas obrigações para po-der exigir que o contador cumpra as deles”, acrescenta.

1+15+25=41A escolha é sua//Por Natasha Cabral

Page 51: Redes sociais

revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013 51

Formalizea relação

Outro problema pode ser a au-sência de contrato que estabeleça as obrigações e os direitos de cada uma das partes ou a pouca informa-ção sobre o documento firmado. “O contrato tem que ser bem conver-sado e explicado. O empresário acha que o contador tem que se envolver em qualquer procedimento da em-presa. Assim, cobra trabalhos que não deveríamos executar”, afirma Adriano Marrocos, presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRC), contador com 25 anos de ex-periência que comanda um escritó-rio com cerca de 60 clientes. “Muitos empresários acham que o contrato é mera formalidade. Poucos o leem e quase ninguém volta para fazer perguntas”, ressalta Edson Antônio Rodrigues, contador há 36 anos e dono de um escritório com 21 fun-cionários e 130 clientes.

Segundo Marrocos, um contador tem de executar três serviços bási-cos. O primeiro deles é lidar com o departamento pessoal da empresa: fazer admissões e demissões, além de elaborar a folha de pagamento mensal dos funcionários. “Tem cliente que quer que a gente crie gratificações, plano de carreira.

Isso não é obrigação do contador”, esclarece Marrocos. Alguns escri-tórios fazem a homologação da de-missão do funcionário no sindicato da categoria. Mais uma vez, porém, o serviço deve estar estabelecido no contrato. Às vezes, pode ser um extra e é necessário pagar por isso.

Outro serviço oferecido obrigato-riamente é o fiscal, ou seja, calcular os tributos que devem ser pagos pela empresa. O contador deve pro-cessar as notas fiscais emitidas pela companhia e gerar a guia para o pagamento dos impostos. A terceira obrigação do contador é controlar os balanços contábeis, gerar os livros eletrônicos e encaminhá-los para a Junta Comercial. Alterações contratuais, abertura e fechamento de empresas podem ser serviços cobrados à parte.

O contador também deve emitir as certidões negativas necessárias para que a empresa participe de concorrências públicas – o que nem sempre está incluído no contrato e pode ser extra. Uma série delas é exigida, e os documentos devem ser retirados na Receita Federal, no INSS ou no governo local. Na maioria das vezes, a certidão pode ser solicitada em sites, mas os con-tadores chamam a atenção para erros frequentes de sistema. Se

alguma informação for enviada in-corretamente, é uma dor de cabeça para fazer retificações. “Há casos em que a gente precisa ir à Receita pessoalmente para consertar o erro. O atendimento só é feito via agendamento e nunca conseguimos marcar. E o cliente acha que é culpa nossa”, conta Edson Rodrigues. “Eu já enviei circular para os meus clien-tes não tentarem retirar as certidões sozinhos”, completa o contador José Batista Júnior.

Lidar com prazos é outro assunto delicado entre clientes e contadores. Todo mês, por exemplo, o escritório precisa gerar o livro fiscal eletrônico para a Secretaria de Fazenda. Até o dia 18, o documento deve ser entre-gue pelo contador para que a guia do Imposto Sobre Serviços (ISS) seja gerada – e o tributo vence dia 20. “Para rodar o livro eletrônico, preci-samos que os clientes nos mandem as notas fiscais no começo do mês”, diz Marrocos, presidente do CRC. Se o cliente precisa pagar multa por causa de atrasos do escritório, é o contador que arca com a despesa. Se o erro for da própria empresa, porém, é ela que paga. “Tem mês em que a gente fecha a folha de pagamento e o cliente liga contando que o fulano faltou três dias. Daí temos que fazer tudo de novo.”

Menos dorde cabeça

Edson Rodrigues aconselha o empresário a não considerar ape-nas o preço na hora de escolher um profissional. Não existe valor mínimo estabelecido para a cobrança de honorários, mas não costumam ser menores que um salário mínimo mensal no Plano Piloto. No comércio, normalmente varia entre R$ 750 e R$ 900 por empresa, mas pode chegar a R$ 12 mil em outros setores, como o

de serviços. “Se o empresário contra-ta um bom contador, tem menos dor de cabeça e pode se dedicar mais ao seu negócio. Tem muito contador que cobra barato, mas não faz o serviço completo, só emite guia de imposto”, afirma Rodrigues.

Foi o que aconteceu com o dono da SafetyCar, Amilzio Júnior. O con-tador que trabalhava para ele havia cinco anos não ia além da emissão das guias dos impostos, profissional conhecido no meio como “darfis-ta”. “Não estava tendo assessoria

contábil de fato. Ele via coisas er-radas na empresa e não propunha mudanças”, conta o empresário, que contratou um novo profissional há um ano, baseado em indicações de colegas. “É claro que o preço é importante, mas prefiro pagar mais para ter um serviço melhor.”

Isabela Guerra, de 34 anos, tem duas joalherias, no Lago Sul e no ParkShopping. As lojas existem há mais de 20 anos e três profissionais já foram responsáveis pela conta-bilidade das empresas. Quando ela

1+15+25=41

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quis mudar algumas regras, contra-tou uma consultoria financeira que lhe indicou um novo contador, com quem trabalhava em parceria. Mas a consultoria acabou e ela voltou para o contador antigo. “Como contador,

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o profissional sozinho não me satis-fazia”, diz, sem dar maiores detalhes. “O contador é vital para uma empre-sa. Além de calcular os impostos de forma correta e fazer os balanços contábeis, espero que ele seja aces-

sível, atenda o telefone e tire minhas dúvidas facilmente. O governo sem-pre muda uma regrinha ou outra, e o contador está ali para não deixar a gente fazer nada errado e pagar mul-ta depois”, acredita.

Responsabilidadesdivididas

O Código Civil estabeleceu a responsabilidade solidária do contador junto ao empresário. Com ela, o contabilista assume, com o seu cliente, a responsabilidade por atos dolosos ou culposos perante terceiros. Dessa forma, balanços falsos/simu-lados implicam a responsabilidade do profissional de contabilidade com o adminis-trador da empresa por dolo, o que pode acarretar ações judiciais cíveis ou criminais. O artigo 1.177 do Código Civil estabelece que, caso o erro contido no balanço tenha sido involuntário, causado por imperícia, o profissional deve responder a quem prestou o serviço. Se o contador tiver conhecimento do erro ao divulgar o balanço, responderá à Justiça e a outras entidades da mesma forma que o proprietário da empresa. “Em caso de fraudes tributárias, por exemplo, o contador é investigado junto do cliente”, afirma o presidente do CRC, Adriano Marrocos.

Exatamente por esse motivo, o empresário Marcelo Lombardo, sócio-fundador de uma empresa de tecnologia e criador de um software de gestão para micro e pequenas empresas, defende a organização por parte das companhias para ajudar o trabalho do contador e evitar que erros se transformem em fraudes. “A vigilância do governo está cada vez maior, inclusive nas pequenas e médias empresas. O governo tem o poder de cruzar as informações e detectar erros e pequenas fraudes. E o principal responsável perante o Fisco é o contador. Se a empresa repassa alguma informação errada, o conta-dor responde por crime”, afirma. “Hoje em dia, os escritórios sérios estão dispensando clientes desorganizados.”

Aumente suaschances de acerto

• Peça indicação de colegas, visite o escritório, conheça o portfólio de clientes.

• Leia atentamente o contrato e conheça detalhes do documento. Ele estabelece os deveres e direitos de cada uma das partes.

• Exija a certidão de regularidade do CRC para saber se aquele profissional está em condições de exercer a profissão.

• É importante que o empresário tenha conhecimentos mínimos sobre os tributos relacionados à sua atividade.

• Não escolha o contador unicamente pelo preço. O valor mínimo para os honorários é um salário mínimo (R$ 678), mas o preço varia muito, dependendo do porte da empresa.

• Contadores podem fazer propaganda dos serviços, mas nunca podem tratar de preços nem contar vantagem em relação aos colegas. Propagandas do tipo “o melhor escritório de Brasília” e “cobrimos qualquer preço” são proibidas.

25-10=15

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//sindicatos

VitóriaincompletaSegmento batalhou pela construção de shoppings populares. Agora, empresários querem que acesso do público seja facilitado

//Por Paula Oliveira

Bartolomeu Martins,

presidente do Sindvamb-DF.

A luta dos cerca de 5 mil em-presários filiados ao Sin-dicato do Comércio dos

Vendedores Ambulantes do DF (Sindvamb-DF) por boas condições de trabalho não se encerrou com a construção dos três shoppings populares do DF – Gama, Ceilândia e Plano Piloto. Além de espaço para comercializar suas mercadorias, es-ses pequenos empresários querem divulgação e facilidade do acesso do público. “Não adianta haver um prédio bem equipado como o do shopping de Ceilândia e ninguém saber que ele existe”, diz o presi-dente do Sindvamb-DF, Bartolomeu Gonçalves Martins. O governo do DF construiu os shoppings a partir de demanda do próprio segmento. Por enquanto, não há pedido nem previ-são de construção de outros prédios

para abrigar ambulantes.Os três shoppings do DF abri-

gam 3,6 mil boxes de pelo menos 2 metros quadrados cada um. Essa foi uma das principais conquistas do sindicato criado em 1978 e filiado no mesmo ano à Fecomércio. Os ambulantes que migraram para es-ses centros comerciais pagam taxa mensal de utilização ao governo (R$ 14 por metro quadrado) e dividem a conta de luz (média de R$ 15 por mês). O custo total mensal fica em torno de R$ 50 por mês. “É muito melhor trabalhar na sombra, em um lugar que tenha banheiro e segu-rança, mas o mais importante é ter compradores”, ressalta Martins.

Para o cliente, no entanto, o acesso a esses centros de compras não foi facilitado, e a falta de pontos de ônibus próximos dificulta a cir-

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A chegada de uma unidade do Na Hora ao shopping de Ceilândia, no ano passado, não ajudou a aumentar o movimento de clientes.

culação de pessoas, segundo o pre-sidente do sindicato. O shopping de Ceilândia, inaugurado em 2007 na QNM 11, abriga desde 2012 um pos-to do Na Hora. A expectativa era de que a instalação do centro de aten-dimento do governo local elevaria o movimento de clientes. No entanto, da maneira como foi feito, os vende-dores se sentiram prejudicados. O Na Hora fica no andar de cima e tem acesso direto. Quem vai ao posto de atendimento não precisa necessa-riamente passar pelos corredores entre os boxes. Ou seja, o posto atrai pessoas, mas isso não se refletiu no aumento das vendas.

No shopping do Gama, o maior problema é a falta de adesão dos ambulantes. Ele fica no Setor Nor-te, ao lado da Feira Permanente, e foi inaugurado também em 2007. A concorrência com a feira e a falta de divulgação espantam os em-presários. O do Plano Piloto ficou isolado. Foi aberto ao lado da antiga Rodoferroviária de Brasília em 2008. Só que o terminal foi desativado dois anos depois. A falta de movimento de passageiros e a distância da rota de circulação do turismo levaram muitos empresários a deixar o local e a voltar para as ruas. “Na época da inauguração, não existia a possibili-dade de mudar a rodoviária interes-tadual de lá, fomos pegos de surpre-sa”, diz Martins. Também existia a expectativa de que a feira faria parte do itinerário do ônibus de turismo que circula no Eixo Monumental.

//Apoio aos pequenosAlém de intervir junto ao governo

do DF para levar melhorias aos sho-ppings populares já construídos no DF, o Sindvamb-DF atua como difu-sor de informações. Em censo rea-lizado pelo Instituto Fecomércio em 2004 com ambulantes que atuavam em Ceilândia, foi constatado que

90,8% não contribuíam para o Insti-tuto Nacional do Seguro Social e/ou não estavam inscritos na Secretaria de Fazenda do DF. “Os empresários precisam de informação, precisam ser encaminhados aos órgãos com-petentes para se formalizar. Esta-mos aqui para isso também”, explica Martins, que preside o Sindvamb-DF desde 2000. Não há novo levanta-mento, mas o presidente acredita que hoje o percentual tenha caído. O mandato é de quatro anos e as pró-ximas eleições ocorrem em abril de 2014. Desde 2000, o Sindvamb-DF faz parte ainda do Sistema Confe-derativo da Representação Sindical do Comércio (Sicomércio), da Con-federação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.

//Simples CandangoOutra conquista importante do

Sindvamb-DF foi a criação, em 1999, do programa Simples Candango (Lei Distrital 2.510), regime tributário simplificado para microempresas, empresas de pequeno porte, feiran-tes e ambulantes estabelecidos no

DF. Ele pode ser considerado um pre-cursor da modalidade jurídica em-preendedor individual e estabelece tratamento diferenciado aos empre-sários que se encaixam na categoria.

O sistema de tributação criado em 1999 tem prazo para ser extin-to: 30 de abril de 2015. Com a cria-ção do Simples Nacional, em 2006, os optantes do Simples Candango passaram a ser regidos pela lei fe-deral, com a necessidade de fazer novamente o cadastro. Para fazer a migração, o empresário deve inscre-ver-se no Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br). Assim que fizer a nova opção (Simples Nacional ou empreendedor individual), a inscrição no Simples Candango será excluída. Se isso não acontecer em 15 dias, é preciso en-trar em contato com a Secretaria de Fazenda do DF para fazer a solicita-ção. Segundo informações do órgão, todos os feirantes e ambulantes do DF receberam comunicado sobre a revogação do Simples Candango. Hoje, são 3,2 mil empresários inscri-tos nessa modalidade.

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//agenda fiscal

O Que e QuaNDO pagar?

O Que e QuaNDO entregar?

Um passo decada vez: resolve?

Adriano MarrocosContador da Fecomércio

e do iFPD e presidente do CrC/DF

Calendário – De 7 a 31/10/2013

joel rodrigues

A questão da licença de funcionamento é cons-tante em nossos artigos, e a explicação é simples:

sem ela, não há regularidade para o pleno funcionamento das em-presas, o que traz insegurança aos empreendedores e a contabilistas. Diversos artigos da Lei 4.457/2009 encontram-se sem eficácia. Para tratar do assunto de forma com-pleta, é necessário trazer à baila o Plano Diretor de Ordenamento Ter-ritorial (PDOT) – instrumento básico da política territorial e de produção e gestão das localidades urbanas, de expansão urbana e rural do territó-rio do DF –, a Lei de Uso e Ocupação

do Solo (Luos) – que regula o tipo de utilização possível para os lotes ur-banos – e o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico (PPCUB) – que orienta quanto ao resguardo dos princípios fundamentais do plano urbanístico de Brasília. Hoje, temos na Câmara Legislativa o PL 1.532. Ocorre que a Luos e o PPCUB ainda estão em discussão ou sobrestados da pauta. Portanto, qualquer esforço agora para aprovação do PL 1.532, de cuja discussão a Fecomércio, a Fibra, o Sindiatacadista e o CRC/DF vêm participando ativamente, não resolverá a situação de forma defini-tiva. Nesse caso, um passo de cada vez não resolve.

7/10 • Salários referentes a 9/2013.• FGTS (GFIP – Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social) referente a 9/2013.

15/10 • Cofins/CSLL/PIS retenção na fonte, de 16 a 30/9/2013.

18/10• Contribuição Previdenciária (1. contribuintes individuais, facultativos e domésticos. 2. empresas optantes do Simples e empresas em geral, incluindo retenção de 11% e empresas desoneradas) referente a 9/2013.• Imposto de Renda Retido na Fonte nos códigos 0561, 0588 e 1708 referente a 9/2013.

21/10 • Simples Nacional referente a 9/2013.• ISS e ICMS referentes a 9/2013 (observar datas específicas para o ICMS – ST e outras situações).

25/10 • PIS e Cofins referente a 9/2013.

31/10

• Contribuição Sindical Laboral Mensal referente a 9/2013.• 1ª quota do IRPJ e da CSLL referente ao 3º trimestre/2013 pelo lucro real, presumido ou arbitrado.• Carnê Leão referente a 9/2013.• IRPJ e CSLL referentes a 9/2013, por estimativa.• Cofins/CSLL/PIS retenção na fonte, de 1° a 15/10/2013.• Parcela do Refis, do Paes, do Paex, do Parcelamento do Simples Nacional e do Parcelamento da Lei 11.941/2009 (consolidado).

7/10 • Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) ao MTPS referente a 9/2013.• Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon Mensal) à SRF/MF referente a 8/2013.

14/10 • Escrituração Digital do PIS/Pasep, da Cofins e da Contribuição Previdenciária (EFD CONTRIBUIÇÕES) a SRF/MF referente a 8/2013.

21/10 • Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF Mensal) à SRF/MF referente a 8/2013.

25/10• Declaração de Dedução de Parcela da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico Incidente sobre a Importação e Comercialização de Combustíveis das Contribuições para o PIS/Pasep e Cofins (DCIDE – Combustíveis) à SRF/MF referente a 9/2013.

31/10 • Declaração de Operações Imobiliárias (DOI) à SRF/MF referente a 8/2013.Várias • Livro Fiscal Eletrônico à SEF/DF referente a 9/2013: observar Portaria/SEFP nº 419 (13/11/2009).

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comércio

//Por Talita Cavalcante

A diferença que faz

o profissionalCom técnica e boa formação, é possível trilhar carreira na área de vendas, como

fez Tatiana Veríssimo

Nina Quintana

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É preciso muito mais que um sorriso. Ser vendedor exige dedicação e aperfei-çoamento. É necessário dominar técnicas de abor-

dagem, oratória, marketing, além de conhecer muito bem o produto que oferece. A boa formação é o cami-nho para quem quer construir uma carreira no mercado que, em meio à enorme concorrência, seleciona os melhores profissionais.

Muitas empresas investem no treinamento de funcionários e ofere-cem cursos de técnicas de vendas. O Senac e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Se-brae) também são opções para quem pretende melhorar o desempenho.

Investir na carreira foi o que fez Tatiana Veríssimo completar 14 anos na área de vendas. Ela tem 32 anos e começou no comércio como caixa em uma loja de departamentos, onde trabalhou por 11 anos. Em alguns meses, passou para a função de ven-dedora. Fez cursos de merchandi-sing, de encantamento do cliente, de padronização de abordagem, muitos deles fora do Distrito Federal. Todos custeados pela empresa. “Foram fundamentais. Eu era muito tímida.”

Em setembro, ela se formou no curso de gestão comercial da Facul-dade Senac. Por dois anos, estudou sobre concorrência de mercado, análise financeira, técnica de aten-dimento. “Investi na minha carreira. A pessoa não pode só esperar pela empresa, também tem que buscar conhecimento. Se não tiver dinheiro, pode procurar palestras, cursos on-line, gratuitos”, diz.

Há dois anos e meio, Tatiana tra-balha no Magazine da Economia e

é responsável pela supervisão de 12 das 24 lojas que a rede mantém em todo o Distrito Federal, além de ajudar o Departamento de Recursos Humanos no treinamento de pessoal. São 150 funcionários em sua equipe. “Nunca deixamos de ser vendedo-res. Ajudo na organização das lojas, oriento os gerentes quanto aos cui-dados com o estoque, vejo o que os concorrentes estão vendendo e sugi-ro promoções. Se estiver em uma das lojas e for abordada por cliente, ven-do o que ele precisar.” Agora, Tatiana pretende cursar pós-graduação em gestão de pessoas. “Este é o grande desafio do comércio: entender me-lhor as pessoas e mostrar para elas que é possível construir uma carreira na área.”

//Curso rápidoPara quem pretende se atualizar

ou entrar no mercado e não tem muito tempo, o Senac oferece o curso Técnicas de Vendas e Negociação. Em um período de oito a dez dias, os alunos vão ter noção de comuni-cação, marketing, desenvolvimento de plano de vendas, estratégias de venda, pesquisa de mercado, organi-zação de estoque, Código de Defesa do Consumidor e motivação. “Há carência no mercado. Muita gente não se emprega porque não se pro-fissionaliza. Hoje é preciso ter técnica de boa negociação e qualidade no atendimento”, explica a técnica de Formação Profissional do Senac Ce-lina Eurípedes de Faria.

Celina destaca que no curso o aluno vai descobrir o perfil ideal do profissional de vendas e como desenvolver tais características. “O bom negociador tem técnicas de

regras de ouro para o vendedor

Conhecer bem o produto que oferece.

Atender o cliente com a mesma atenção que gostaria de receber se

estivesse no lugar dele.

Jamais prometer o que não pode cumprir.

persuasão, tem argumentos e sabe identificar o perfil do consumidor. Não adianta oferecer o produto de que o cliente não precisa naquele momento.” Ela conta que também são passadas técnicas para que a pessoa se expresse com clareza, de forma simples e objetiva, conforme as regras da língua portuguesa.

Segundo Celina, anualmente passam pelo curso cerca de 400 pes-soas. Além de oferecer as aulas nas próprias unidades, o Senac atende nas empresas (in company), com turmas de 30 funcionários. “À medida que o funcionário aprende técnicas novas, ele vai se destacar. Isso é na-tural.”

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A secretária-geral do Sindicato dos Comerciários do DF (Sindicom-DF), Geralda Godinho, fala sobre o mercado e os principais pontos para quem quer seguir a carreira.

Qual é a estimativa de vendedores empregados no comércio do DF?Estima-se que em todo o Distrito Federal tenhamos cerca de 220 mil empregados atuando direta e indiretamente com vendas.

De que forma o perfil dos vendedores mudou desde a década de 1980 até agora? Foi justamente a exigência de qualificação e dedicação à atividade, sobretudo em relação ao conhecimento dos produtos, do mercado, além do domínio da marca que vende. Atualmente, nós lutamos para que a carga horária seja reduzida para 36 horas exatamente para oferecer ao trabalhador a oportunidade de se dedicar mais à qualificação profissional.

É importante que o vendedor busque conhecimento por conta própria e não apenas aguarde a iniciativa da empresa em oferecer cursos? Não só o vendedor, mas todo profissional deve ter como peça participante de suas competências a proatividade, assim as empresas conscientes de seu papel entrarão em consonância com o trabalhador, que estará atento às novidades do mercado. O profissional qualificado é aquele com boas capacidades para desempenhar melhor suas funções. O treinamento hoje passou de uma simples qualificação para um investimento humano. Esse é um caminho que empresa e empregado devem seguir juntos, porque todos só têm a ganhar.

Quais aspectos são fundamentais para ser um bom vendedor? Primeiramente, o segredo para um bom vendedor é fazer aquilo de que gosta. Com uma simples reflexão é possível ver sua identificação com a área. Nos mercados modernos, trabalhamos com uma procura profissional cada vez mais próxima de certas competências. Para o cargo de vendedor, se destacam a habilidade de clareza, a atitude objetiva e o principal: simpatia e cordialidade com os clientes.

De simples qualificaçãoa investimento humano

//“O cliente estábem mais exigente”Há mais de três décadas vendendo calçados, João

José da Costa Filho, de 55 anos, começou em uma banca na Feira de Ceilândia. Vendia no grito, dizia o nome do produto e o preço, e isso bastava. Na época, havia poucas lojas, e os clientes não exigiam tanto. “A maneira de vender mudou muito. Tive que me adaptar, ter mais atenção com o cliente. As técnicas de 20 anos atrás já não funcionam. O cliente está bem mais exigente”, conta ele, que trabalhou em quatro lojas antes da Agittus Calçados, do Setor Co-mercial Sul.

O vendedor, que fez curso de técnica de vendas, des-taca que é preciso saber detalhes do produto para conse-guir fechar a venda. “Assim como as fábricas evoluíram, precisamos melhorar também para convencer o cliente. Se ele quer um tênis para ir à academia, preciso ter conhe-cimento para indicar o modelo correto.” Para ajudar nisso, as fábricas ministram cursos para que os vendedores co-nheçam cada detalhe do calçado.

O amor pela profissão é o combustível para atuar até hoje. “Amo o que faço. A gente nunca sabe tudo, está sem-pre aprendendo. O cliente pode até não comprar o produto na hora, mas, se gostar do atendimento, com certeza vol-ta”, diz o experiente vendedor.

//Mais preparo, mais vendasO Sebrae oferece o curso Gestão e Estratégia de Ven-

das para empresas que desejam treinar funcionários. Durante cinco dias, os participantes têm noções sobre a história da profissão, as diversas funções do vendedor, mercado e busca de clientes, habilidade para identificar as necessidades do consumidor, negociação, ações de pós-venda. As aulas são ministradas na unidade do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).

De acordo com Ary Ferreira Cruz, gerente de Capa-citação Empresarial do Sebrae-DF, o curso serve como estratégia para tomada de decisões a fim de aumentar as vendas. “O empresário vem para a aula, vê o que está erra-do e precisa ter coragem de mudar. É necessário que haja alguém com poder de decisão dentro da empresa partici-pando do curso”, explica.

No curso, aprende-se tanto a analisar o perfil do ven-dedor antes de contratar quanto a treinar esse funcionário depois de efetivado. “Com um bom preparo desses pro-fissionais, é possível aumentar de 30% a 40% as vendas. Para isso, é fundamental que o vendedor tenha argu-mentação, poder de persuasão, conheça bem o produto”, destaca o gerente. Segundo ele, cerca de 900 empresários fazem o curso por ano. As aulas da próxima turma prevista para este ano começam em 25 de novembro.

//Senac-DF – técnicas de Vendas e NegociaçãoInformações: 3313-8877 ou www.senacdf.com.br

//Sebrae – Gestão e Estratégias de VendaInformações: 0800 570 0800 ouwww.sebrae.com.br/uf/distrito-federal

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homenagem

@sescdf

/sescdistritofederal

//Por Raíssa Lopes

Parceria entre o Sesc-DF e a Câmara dos Deputados é celebrada em sessão solene

ACâmara dos Deputados re-alizou sessão solene em 16 de setembro para celebrar

a parceria de quase dez anos entre a casa legislativa e o Sesc-DF. Des-de 2004, a entidade oferece projetos de cultura e educação para atender em torno de 5 mil comerciários que trabalham nas áreas de vigilância, asseio e conservação do órgão. Re-querida pelo deputado Roberto de Lucena (PV-SP), a sessão celebrou, ainda, os 67 anos do Sesc, comemo-rados em 13 de setembro.

Entre as ações estão a publicação de 18 mil exemplares das coletâne-as dos prêmios literários do Sesc-DF, em parceria com a Comissão de Educação e Cultura da Câmara; a realização de 111 edições de séries/programas de TV em conjunto com a TV Câmara; 115 iniciativas culturais, como exposições e publicações; a formação de 11 turmas com 153 alu-nos em educação de jovens e adul-tos; mais de 3,4 mil atendimentos odontológicos; mais de 1,5 mil aten-dimentos no Projeto Passaporte para a Saúde; e cerca de 82,6 mil cafés da manhã, caldos e cremes servidos.

“É muito bom ser homenageado por um trabalho tão interessante e que faz diferença em vários setores da Câmara”, afirmou o presidente do Sesc-DF, Adelmir Santana, durante a solenidade. “A homenagem é fruto de um trabalho intenso dos mais de 1,5 mil servidores do Sesc no Distrito Federal. O reconhecimento só é pos-sível devido ao esforço e à dedicação de todos que formam a instituição”, completou. O presidente destacou

que, embora a homenagem tenha sido para o Sesc-DF, a entidade está em mais de 2,8 mil municípios, de todas as unidades da Federação, e emprega 25 mil pessoas.

Servidores e alunos do Sesc-DF compareceram à sessão solene. Marcelo Alves, de 37 anos, trabalha como porteiro da unidade do Sesc de Ceilândia há cinco anos. “Gosto mui-to de ser servidor do Sesc. O melhor, em minha opinião, é o ambiente de trabalho.” Há 11 anos na entidade, a assistente de gerência da unidade do Setor Comercial Sul Alessandra Sá Leite vê o Sesc-DF como sua segun-da casa. “Sinto-me emocionada por ver a instituição sendo homenageada pela Câmara”, disse.

A solenidade foi presidida pelo deputado Izalci Lucas (PSDB-DF). “A instituição é reconhecida por brasilei-ros de todas as classes sociais”, dis-se. O presidente do Sesc-DF, Adelmir Santana, e o diretor regional da enti-

dade, José Roberto Sfair Macedo, re-ceberam de Izalci Lucas um diploma pelos trabalhos realizados. O diretor-geral do Departamento Nacional do Sesc, Maron Emile Abi-Abib, também foi homenageado. Ele foi representa-do pelo diretor de Programas Sociais do Sesc, Nivaldo Pereira.

//Plantio de mudaAntes da sessão solene, o Sesc foi

homenageado no Bosque dos Consti-tuintes com o plantio de uma muda de copaíba. “A homenagem proporciona para o Sesc um reconhecimento de uma parceria muito produtiva”, afir-mou o diretor regional do Sesc-DF, José Roberto Sfair Macedo. Com 70 mil metros quadrados, o bosque fica ao lado da Praça dos Três Poderes.

Adelmir Santana destacou a dedicação dos mais de 1,5 mil servidores do Sesc no DF.

Cristiano Costa

Quase dezanos de sucesso

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//pesquisa conjuntural

Comércio brasiliense tem leve

alta em agosto

Fonte: Pesquisa Conjuntural de Comércio e Serviços.

setor segmento Mar13 x fev13

abr13 x Mar13

Mai13 x abr13

Jun13 x Mai13

Jul13 x Jun13

ago13 x Jul13

Autopeças e Acessórios 3,74% -0,24% 3,39% -7,23% -4,53% -3,9%

Bares, Restaurantes e Lanchonetes 7,11% 1,3% 5,48% -1,1% -1,44% -0,18%

Calçados 10,52% 0,75% 5,59% 3,71% 10,02% 6,48%

Farmácia e Perfumaria 3,98% 0,12% 3,97% -10,76% 3,78% -1,39%

Floricultura -19,6% -15,91% 35,65% 2,82% -20,27% -2,95%

Informática 1,28% -2,29% -4,24% 4,47% -2,19% -0,21%

Livraria e Papelaria -31,33% -13,97% 2,29% -0,36% 17,69% 9,57%

Lojas de Utilidades Domésticas 5,08% 0,75% 0,51% -5,32% 0,68% 7,19%

Material de Construção 3,04% 6,76% 0,67% -1,61% -4,68% 2,03%

Mercado e Mercearia -0,97% -4,22% -0,09% 5,74% -5,68% 2,99%

Móveis e Decoração 1,49% 9,19% -0,96% 5,33% 3,34% -1,38%

Óticas 0,65% -6,98% 7,07% 3,04% 0,31% -1,95%

Tecidos -10,33% 12,98% 17,54% 13,13% 31,13% 2,45%

Vestuário 18,72% 1,2% 4,06% 4,92% -2,08% -1,68%

total 2,44% 0,1% 2,98% -0,3% -0,46% 0,75%

Agências de Viagem 2,22% -3,93% 5,59% -2,85% -4,64% 4,99%

Autoescola 16,47% -2,67% 4,32% -14,13% -6,76% -4,35%

Pet Shop 0,85% -5,15% -12,07% -15,38% 9,34% -5,85%

Salão de Beleza 3,67% 0,22% 9,46% -0,65% 10,88% 3,22%

total 3,8% -2,59% 4,02% -8,01% -1,28% 0,08%

total 2,54% -0,11% 3,07% -0,92% -0,52% 0,7%

com

érci

o

des

empe

nho

de v

enda

s

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013 63

Fonte: Pesquisa Conjuntural de Comércio e Serviços.

des

empe

nho

de v

enda

ssetor região

Mar13 x

fev13

abr13 x

Mar13

Mai13 x

abr13

Jun13 x

Mai13

Jul13 x

Jun13

ago13 x

Jul13c

omér

cio

Brasília (Asa Sul e Asa Norte) 6,72% 1,22% 1,24% -0,65% -2,77% -0,79%

Candangolândia, Guará e Núcleo Bandeirante -12,65% -2,65% 16,34% -1,19% -0,14% -1,23%

Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pirese Águas Claras -1,07% 2,29% 3,63% -0,92% 1,46% 4,58%

Cruzeiro, Setor de Indústrias e Sudoeste 3,58% 1,57% 1,61% 2,52% -1,89% -1,53%

Gama, Recanto das Emas e Samambaia 2,64% -4,71% -0,42% -3,53% 3,34% 2,08%

Paranoá, Sobradinho e São Sebastião 4,64% -4,68% 4,84% 4,81% -0,13% -2,07%

total 2,44% 0,1% 2,98% -0,3% -0,46% 0,75%

serv

iços

Brasília (Asa Sul e Asa Norte) 7,01% -1,54% -0,76% -12,68% 2,81% -4,47%

Candangolândia, Guará e Núcleo Bandeirante 0,28% -3,52% 10,82% 16,19% -4,38% -2,44%

Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pirese Águas Claras 0,7% -4,54% 23,79% -5,95% -5,60% 15,2%

Cruzeiro, Setor de Indústrias e Sudoeste -1,06% 0,83% -11,58% -7,72% -10,9% 1,51%

Gama, Recanto das Emas e Samambaia -2,98% -8,97% 9,17% 1,34% 17,01% -8,67%

Paranoá, Sobradinho e São Sebastião 10,67% -24,34% -0,88% 4,05% -1,19% 0,43%

total 3,80% -2,59% 4,02% -8,01% -1,28% 0,08%

total 2,54% -0,11% 3,07% -0,92% -0,52% 0,7%

As vendas do comércio bra-siliense registraram alta de 0,75% em agosto na comparação com julho.

Já o setor de serviços ficou prati-camente estável, com aumento de apenas 0,08%. No acumulado do ano, de janeiro até agosto, observa-se expansão de 2,18% (comércio e serviços). É o que mostra a Pesqui-sa Conjuntural de Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal, reali-zada pelo Instituto Fecomércio.

Na análise por ramo de atua-ção, apresentaram crescimento nas vendas do comércio em agosto, na comparação com julho, os segmen-tos de: Livraria e Papelaria (9,57%); Lojas de Utilidades Domésticas (7,19%); Calçados (6,48%); Mercado e Mercearia (2,99%); Tecidos (2,45%) e Material de Construção (2,99%). As quedas aconteceram nos seguintes segmentos: Autopeças e Acessó-rios (-3,90%); Floricultura (-2,95%); Óticas (-1,95%); Vestuário (-1,68%);

Farmácia e Perfumária (-1,39%); Móveis e Decorações (-1,38%); In-formática (-0,21%); e Bares, Restau-rantes e Lanchonetes (-0,18%).

No que se refere ao setor de ser-viços, apresentaram alta nas vendas em agosto, na comparação com o mês anterior, os segmentos de: Agência de Viagem (4,99%) e Salão de Beleza (3,22%). Pet Shop (-5,85%) e Autoescola (- 4,35%) registraram queda nas vendas. É necessário ressaltar, contudo, que o Instituto

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201364

Fonte: Pesquisa Conjuntural de Comércio e Serviços.

setor segmentoMar13

x fev13

abr13 x

Mar13

Mai13 x

abr13

Jun13x

Mai13

Jul13x

Jun13

ago13 x

Jul13c

omér

cio

Autopeças e Acessórios 3,94% -4,55% 3,6% -4% 9,09% 0,63%

Bares, Restaurantes e Lanchonetes -1,52% -1,95% -0,81% -4,78% 4,92% -0,8%

Calçados 3,39% 2,42% -2,88% -2,42% -7,32% -4,39%

Farmácia e Perfumaria -5% 6,1% -1,05% -2,04% 1,15% 6,06%

Floricultura 4,17% 0% 0% -3,85% 3,7% 0%

Informática -1,47% -1,37% -1,43% 1,39% -8,11% 9,59%

Livraria e Papelaria -5,56% -1,79% 0% -1,22% -2,27% -4,65%

Lojas de Utilidades Domésticas 4,35% -2% 4% 5,77% -3,64% 0%

Material de Construção 5,39% 1,99% 1,82% -2,74% 0,93% 0%

Mercado e Mercearia 0,54% 1,44% -1,35% 4,19% 0,6% -0,9%

Móveis e Decoração 1,3% -3,7% 1,22% 3,17% 1,56% -7,69%

Óticas -3,45% 0% 6,9% -3,23% -3,33% 0%

Tecidos -15,15% 0% 0% 9,09% -2,94% 0%

Vestuário 1,36% 3,96% 1,69% -2,99% 1,31% 1,65%

total -0,43% 0,24% -0,08% -2,01% 1,76% 0,16%

serv

iços

Agências de Viagem 3,33% 0% 1,82% -6,93% 8,51% -8,82%

Autoescola 0% -2,94% 3,13% 11,11% 0% 0%

Pet Shop -3,51% 7,69% 5,88% -3,51% 18,03% -2,41%

Salão de Beleza 7,14% -3,74% -4,35% 4% 3,85% -3,7%

total 2,49% -0,69% 2,08% 0% 7,58% -4,21%

total -0,14% 0,14% 0,14% -1,82% 2,34% -0,31%

nív

el d

e em

preg

o

Fecomércio pesquisa apenas esses quatro segmentos de serviços.

Na opinião do presidente da Fe-comércio-DF, Adelmir Santana, o resultado, apesar de pouco expres-sivo, reverteu a tendência de queda observada nos dois meses anterio-res. “Em função da proximidade do Dia da Criança e do início das com-pras antecipadas para as festas de fim de ano, é possível prever uma

continuidade neste crescimento nos próximos meses.”

Quanto ao pessoal empregado, o comércio apresentou leve alta de 0,16% no contingente em compara-ção com julho. O setor de serviços apresentou declínio de 4,21% no número de postos de trabalho. Entre as formas de pagamento, o cartão de crédito se destacou em ambos os setores. No comércio, a modalidade

respondeu por 43,39% das vendas. No setor de serviços, foi responsável por 51,39% das compras.

A Pesquisa Conjuntural de Micro e Pequenas Empresas do DF é reali-zada mensalmente pelo Instituto Fe-comércio e tem o apoio do Sebrae. Foram consultadas 700 empresas, sendo 595 do comércio e 105 de ser-viços. A coleta de dados foi realizada de 5 a 10 de setembro.

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013 65

Fonte: Pesquisa Conjuntural de Comércio e Serviços.

Fonte: Pesquisa Conjuntural de Comércio e Serviços.

nív

el d

e em

preg

o fo

rmas

de

paga

men

to

Mês À vista cheque cartão de crédito débito a prazo boleto

comércio mar/13 30,02% 1,03% 47,4% 15,66% 3,64% 2,26%

abr/13 30,34% 1,17% 45,53% 15,48% 3,46% 4,02%

mai/13 29,27% 0,85% 46,07% 17,18% 3,58% 3,05%

jun/13 28,91% 1,19% 45,44% 16,9% 3,60% 3,96%

jul/13 31,22% 1,14% 44,86% 16,4% 3,32% 3,06%

ago/13 31,45% 1,01% 43,39% 18,27% 3,46% 2,42%

serviçosmar/13 21,37% 4,12% 53,24% 12,71% 3,17% 5,38%

abr/13 23,14% 4,87% 49,94% 13,47% 2,91% 5,67%

mai/13 26,13% 3,05% 49,27% 14,02% 3,72% 3,82%

jun/13 22,38% 4,96% 49,61% 13,68% 4,89% 4,48%

jul/13 23,55% 3,02% 49,95% 15,34% 4,15% 3,98%

ago/13 25,24% 4,56% 51,39% 13,93% 4,26% 0,61%

setor regiãoMar13

x fev13

abr13 x

Mar13

Mai13 x

abr13

Jun13 x

Mai13

Jul13 x

Jun13

ago13 x

Jul13c

omér

cio

Brasília (Asa Sul e Asa Norte) -0,29% 2,97% 0% -2,59% 1,34% -0,3%

Candangolândia, Guará eNúcleo Bandeirante 1,95% -1,12% 4,62% -0,62% 6,63% 0,53%

Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pirese Águas Claras -1,89% -6,7% 1,07% -1,82% 0,95% 0,64%

Cruzeiro, Setor de Indústrias e Sudoeste 4,03% 1,77% -3,14% -1,08% 2,55% 1,06%

Gama, Recanto das Emas e Samambaia -1,15% 4,25% -0,76% -2,24% -0,37% 0,7%

Paranoá, Sobradinho e São Sebastião -2,92% 5,42% -3,95% -1,76% 4,12% -1,69%

total -0,43% 0,24% -0,08% -2,01% 1,76% 0,16%

serv

iços

Brasília (Asa Sul e Asa Norte) 0,66% -1,32% 4% 7,69% 10,56% -7,41%

Candangolândia, Guará eNúcleo Bandeirante 0% 4,35% -4,35% 0% 0% 0%

Ceilândia, Taguatinga, Vicente Pirese Águas Claras 9,68% -1,64% 1,61% -20,37% 9,52% 0%

Cruzeiro, Setor de Indústrias e Sudoeste 0% 0% 0% 0% 0% -3,03%

Gama, Recanto das Emas e Samambaia 0% 0% 0% 0% 0% 0%

Paranoá, Sobradinho e São Sebastião 0% 0% 0% 0% 0% 16,67%

total 2,49% -0,69% 2,08% 0% 7,58% -4,21%

total -0,14% 0,14% 0,14% -1,82% 2,34% -0,31%

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201366

Untitled-4 1 18/11/10 11:29

ophir cavalcante JuniorAdvogado do diplomata Eduardo Saboia e ex-presidente da OAB

Marcelo guidoDono de empresa de construção civil e reformas

boMEm que pese à

genialidade de Lucio Costa, é necessário fazer adaptações à

realidade hoje vivida sem prejudicar o projeto

original.

regularDeve haver bom

senso. A segurança e a qualidade de vida das pessoas têm que ser

prioridade em relação ao tombamento.

regularAs manifestações

demonstram que os jovens voltaram a se

indignar. No entanto, há necessidade de ordem

para não prejudicar os direitos de outros

cidadãos.

ruiMA ação dos mascarados

tem atrapalhado a colocação das

verdadeiras demandas da população e inibido

os manifestantes pacíficos.

ruiMÉ um retrato da

importância que os governos vêm dando à

cultura. As verbas existem e deveriam ser bem

aplicadas.

ruiMO governo tem sido rigorosíssimo com os construtores e

incorporadores privados e muito leniente com

os aparelhos públicos. São dois pesos e duas

medidas.

Pedro Marinho neto Presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças

boMAs alterações podem ser realizadas para

acompanhar a dinâmica de Brasília, desde

que não firam o plano original de Lucio Costa.

boMAs manifestações

são necessárias, pois reforçam a democracia

e o exercício da cidadania, quando

pacíficas. Já os black blocs as transformaram

em vandalismo.

ruiMNão poderia chegar a esse nível de descaso. O governo local foi no mínimo leniente ao

ignorar as necessidades do teatro.

regularO governo brasileiro não deveria ter deixado esse assunto se arrastar por um ano sem solução. O desfecho do caso

mostrou a inabilidade da atual política externa do

Brasil.

leonardo coutinho Arquiteto

boMO plano deve atender

aos anseios da população, mas

sempre preservar as características originais

da cidade e suas escalas.

regularÉ vandalismo praticado por oportunistas e deve ser punido com rigor.

Uma pena isso estragar a legitimidade do

movimento.

regularO tempo não deve ser

culpado. Vejo uma sequência de falhas

na gestão do plano de preservação. É preciso

uma administração pública com mais

atitude.

regularÉ uma questão delicada, mas ninguém pode ser

julgado antes de sua condenação. O governo brasileiro não poderia permanecer omisso.

boMÉ lamentável o Brasil ter se rendido a Evo Morales (presidente da Bolívia).

Nunca havíamos deixado de lado os

direitos humanos para atender a interesses de

governantes.

ruiMMolina ficou mais de

um ano na embaixada brasileira sem que sua

situação fosse resolvida. Acho que o diplomata Eduardo Saboia agiu

corretamente.

Plano de Preservação do

Conjunto Urbanístico de Brasília

Ação dos black blocs nas

manifestações populares

Condições precárias do Teatro Nacional

Claudio SantoroCaso Pinto

Molina

pesquisarelâmpago

diego renatode oliveiraSupervisor logístico

boMO plano urbanístico

precisa, sim, ser adaptado à realidade atual da cidade, mas é preciso ter cuidado para não modificar

as características de Brasília.

ruiMSair às ruas com

máscara dá a ideia de que a pessoa

está ali para praticar violência. Sou contra. As

manifestações devem ser pacíficas.

ruiMÉ mais um exemplo do

abandono do patrimônio cultural por parte do

governo. Dinheiro nós temos, mas ele não é

bem usado.

ruiMO Brasil não deveria se meter nisso. Se o

senador boliviano tem coisas a responder em

seu país, por quedar abrigo?

Fotos: Nina Quintana

Page 67: Redes sociais

revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013 67

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revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 2013revista FeCOMÉrCiO | OutubrO 201368 PB

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