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    Agrande prova para o discurso jornalstico merecer credibilidade de quem o l.O desafo transmitir a inormao de tal maneira que se torne crvel. Da decorrea necessidade de escrever bem, representando com fdelidade o ato narrado, o que

    implica em conhecer as principais normas para a boa redao jornalstica.

    A proposta deste Manual sobre Fundamentos da Redao Jornalstica indicar cami-

    nhos e solues, dando exemplos prticos para o desenvolvimento de bons textos na

    comunicao empresarial, sempre lembrando que possvel escrever melhor e de

    maneira mais compreensvel.

    Como na Imprensa, no jornal empresarial os textos so produzidos com a inteno

    de estimular respostas por parte do receptor da mensagem, sem que essa busca por

    determinada reao pressuponha incorreo ou manipulao da inormao.

    Este guia eletrnico pretende contribuir para a melhoria dos textos jornalsticos ge-

    rados pelas cooperativas Unimed, lembrando que a comunicao tem importncia

    undamental no sucesso de nossa atividade.

    Boa leitura!

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    contedo

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    04 Lead: conjunto atraente para despertar ointeresse do leitor05Pense e escreva com clareza06Opte por rases curtas. Perodos longos so cansativos e po

    dem causar conuso no leitor

    07 Escolha palavras simples, que traduzam o mais exatamentepossvel o que voc pretende dizer

    07 As sentenas devem ser positivas08 Use a voz ativa08 Escolha termos especfcos09 Escolha palavras concretas10 Cuidado com o excesso de adjetivao. Adjetivos cabem me

    lhor em textos publicitrios

    11 Seja conciso12 Construa o texto como se estivesse azendo msica, com

    harmonia

    13 Verbos devem ser usados com muita ateno e, de preerncia, no devem ser dobrados

    14 Cuidado com o aposto15Ttulo, subttulo e legenda

    16Diagramao e otos

    17 Bibliografa Consultada

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    Lead: conjunto atraente para

    despertar o interesse do leitor

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    Odiscurso jornalstico caracteriza-se pela necessidade de contextualizar a inormao, paraque o pblico entenda o ato e orme opinio prpria. Uma recomendao para acilitaressa tarea abrir seu texto procurando responder a seis questes undamentais para boa com-preenso do texto: o qu, quem, quando, como, onde e por que.

    O lead, como chamamos o primeiro pargrao do texto, onde esto em princpio respondidastodas as perguntas undamentais para a compreenso da inormao, precisa constituir com orestante da matria um conjunto atraente, capaz de despertar o interesse do leitor e estimul-loa prosseguir at o nal, com a sensao de que a leitura valeu a pena.

    Com este recurso, conhecido como pirmide invertida, as primeiras rases tm o resumo dosacontecimentos mais importantes da histria. Esta abertura deve ser criativa, mantendo o car-ter inormativo do texto.

    Nos pargraos seguintes, o texto deve ter os pormenores das inormaes dadas no lead. De-claraes de pessoas envolvidas com o ato, por exemplo, ajudam a dar legitimidade e detalhes matria.

    Se o texto or longo, divida-o em retrancas (partes), abordando diversos temas sobre a histriaprincipal. No nal, deve ser mantida alguma conexo com o incio da matria, como se echasseum crculo.

    Neste caso, o ttulo e a diagramao tambm infuenciam. Mas preciso car atento, pois to-

    dos os assuntos presentes no lead devem constar do desenvolvimento da matria.H outras ormas de se estruturar uma matria jornalstica, como a descrio dos atos na ordemem que ocorreram ou os atos culminantes na abertura, e, na seqncia, a narrao na ordem cro-nolgica.

    E qual deve ser o tamanho do texto? O tamanho do bomsenso! A dica, em qualquer um dosestilos adotados, escrever textos mais curtos. Alm disso, consulte sempre o dicionrio.

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    Pense e escreva com clareza

    Uma das caractersticas da notcia a objetividade. Por mais importante que seja o assunto,a matria deve ser escrita de orma sinttica, sem rodeios, mas com todas as inormaesbsicas para a compreenso do tema abordado.

    Na comunicao empresarial, os temas rduos, que no podem deixar de ser abordados pelapublicao, devem ser tratados de orma que o leitor se interesse por eles, e leia a matria, comelementos que estejam relacionados ao seu dia-a-dia, de orma clara e objetiva. Um exemploseria uma notcia no jornal destinado ao mdico cooperado que contrariasse os seus interesses.Esta matria teria de contar com elementos que justicassem a posio e as decises tomadas

    pela Unimed sobre o tema, sempre considerando a realidade deste prossional.A dica sempre ter em mente que suas idias tm de ser entendidas pelos leitores. O redator nopode escrever para ele mesmo. preciso enocar o interlocutor, como azemos quando escrevemoscartas.

    Lembre-se: clareza no apenas evitar palavras diceis. At porque usar palavras novas traz conheci-mento para o leitor. Ter clareza signica a capacidade de no misturar as idias, mas articul-las. Pois oser humano s tem capacidade de decodicar uma idia por vez.

    Deve-se, tambm, redigir textos enxutos, sem palavras que no contenham inormao. Seguin-do estes critrios, o resultado ser um alto nvel de preciso e de elegncia no texto jornalstico.Anal, a clareza a maior qualidade do estilo.

    Dicas:

    - O redator deve usar e abusar do ponto: o gerndio pode ser substitudo por ponto; uma ora-o coordenada pode ser transormada em novo perodo; e a orao adjetiva pode ser substitu-da por um adjetivo. Sempre que puder, desmembre grandes rases em outras menores, ou asdiminua, tornando-as mais diretas!

    - Aproxime termos e oraes que se relacionem pelo sentido. Isso dar mais coerncia ao texto.

    - Faa declaraes claras. Nas declaraes longas, no deixe o leitor ansioso. D a inormaoprincipal no incio.

    - Cuidado com o verbo declarativo, que indique o interlocutor que est com a palavra. Dizer cos-tuma ser acertado para a maioria dos casos. Mas no se deve abusar dele, para no tornar o texto

    montono. Outros verbos tambm mostram quem disse o qu: perguntar, responder, contestar,concordar, exclamar, pedir, exortar, ordenar. Outros, como alertar, comentar, arriscar, aprovar, alm deindicar quem est alando, traduzem emoes.

    - Cada pargrao deve ser escrito em torno de uma idia principal. Alm disso, deve haver fu-ncia: a ligao de um pargrao a outro. O pice tpico rasal o carro-chee do pargrao.Outra idia orte deve ir para outro pargrao. Com isso, se constri a funcia. O pargrao semtpico rasal impede o leitor de entender otexto, deixa a rase dispersiva.

    - Apesar de a regra geral indicar que a notciacomea sempre com o que mais importan-te, quando se tem um tpico rasal ntido, opice no precisa estar no incio. Mas a se

    torna mais dicil prender a ateno do leitor.Portanto, que atento: para se escrever bem importante saber lidar com o tpico rasal.

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    Opte por rases curtas. Perodos

    longos so cansativos e podem

    causar conuso no leitor

    Aliteratura indica sentenas de, no mximo, 150 toques. Isso, baseado na capacidade deacompanhamento do raciocnio e compreenso do leitor.Alm de tornar o texto mais claro, a rase curta tambm tem a vantagem de diminuir o risco deproblemas com conjunes, vrgulas e concordncias.

    A clareza um elemento essencial da linguagem jornalstica. E a construo de perodos curtoscontribui para a objetividade do texto. Dessa orma, apesar de ser possvel escrever com per-odos longos, a funcia do texto est na construo de perodos nem muito curtos nem muito

    longos.

    Dicas para a rase enxuta:

    - Evite artigos indenidos (um, uma, uns, umas). Eles tornam o substantivo vago.

    - Evite os pronomes possessivos (seu, sua). Eles tornam a rase ambgua, pois seu e suapodem se reerir a ele ou a voc.

    - Substitua os pronomes demonstrativos (aquele, aquela e aquilo) por artigos (o, a), deixando arase mais leve.

    - Corte o todos. Este pronome sobra em muitas situaes e pode ser excludo sem preju-zos ao entendimento da rase. Ainda sobre o sentido de todos, que atento ao uso do artigo

    denido, pois ele pode causar conuso de signicados. Ao escrever os pais oram reunio daescola est se armando que todos os pais compareceram reunio. Se no so todos, melhorexcluir o os da rase.

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    Escolha palavras simples, que

    traduzam o mais exatamente

    possvel o que voc pretende dizer

    Opte sempre pela palavra mais expressiva e, preerencialmente, mais curta. Evite tambm ouso de palavras excessivamente rebuscadas, que dicultem a leitura e a compreenso dotexto.

    As sentenas devem ser positivas

    Diga sempre o que , no o que no . Dizer o que no pode parecer impreciso.

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    Use a voz ativa

    Avoz ativa mais curta, dispensa o verbo ser e soa mais direta.

    Escolha termos especfcos

    Apreciso das palavras contribui diretamente para a clareza das idias. O redator deve sem-pre buscar o vocbulo certo para o contexto.Com os verbos acontece a mesma coisa. Alguns servem de muleta para qualquer rase, masa tornam vaga e imprecisa. Os verbos azer, pr, dizer, ter e ver, por exemplo, podemser substitudos sem rebuscar o texto.

    Consulte o dicionrio. Pesquise. O texto car mais direto e agradvel de se ler.

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    Escolha palavras concretas

    Apreciso do texto tambm est na escolha de algumas palavras que so mais especcasque outras.Os nmeros so, geralmente, muito abstratos para os leitores. Faa comparaes para acilitar oentendimento da grandeza que os dados apresentados representem.

    Ao descrever uma cena, se o redator generalizar, privar o leitor de saber detalhes que enrique-ceriam a leitura e a tornariam mais interessante e precisa.

    Como regra geral, o redator deve ser especco, deve denir e se utilizar do ato. Deve escolher

    bem o substantivo, adjetivar, mas evitar superlativos, pois precisaria de comparaes.

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    Cuidado com o excesso de

    adjetivao. Adjetivos cabem

    melhor em textos publicitrios

    Os adjetivos s so bem-vindos quando tornam o substantivo mais preciso, menos abrangen-te, ou quando particularizam o objetivo, dando validade inormao.No geral, porm, substantivo e adjetivo so quase sempre inimigos. Os adjetivos devem prestarum servio rase; se no, devem ser evitados. o caso de adjetivos vazios, que no acres-centam inormao ao substantivo (ex. maravilhoso).

    Portanto, no jornalismo deve-se ser sempre econmico com os adjetivos. Eles podem, inclusive,comprometer a caracterstica de neutralidade do texto jornalstico.

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    Seja conciso

    Ser conciso poupa espao, bem cada vez mais escasso no jornal, sem prejudicar a plena com-preenso do leitor. Signica dar, a cada palavra, rase ou pargrao, todo o sentido que possatransmitir. A tarea exige poder de sntese e uso de palavras ortes, precisas. Conra algumassugestes:

    Escreva as datas de orma resumida: em 16 de dezembro (no no dia 16 de dezembro); emevereiro (no no ms de evereiro) etc.

    Substitua locuo adjetiva por adjetivo: criana mal-educada (no criana sem educao); e

    orao adjetiva por nome: criana analabeta (no criana que no sabe ler nem escrever).Exclua que , que oi etc.: De acordo com o levantamento, realizado em setembro... (noDe acordo com o levantamento, que oi realizado em ...).

    Reduza as oraes, eliminando palavras ou expresses desnecessrias.

    Substitua a locuo verbo + substantivo pelo verbo: viajar (no azer uma viagem).

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    Construa o texto como se estivesse

    azendo msica, com harmonia

    Cuidado com as cacoonias.Evite a repetio de palavras ou de estruturas: utilizao do mesmo substantivo, verbo oupreposio so cansativas. Alm disso, o incio de rases e pargraos com estruturas iguaistorna o texto muito montono.

    A ordem dos elementos da orao sujeito, objetos adjuntos, entre outros a chave para oestilo harmonioso. E a dica colocar o termo mais curto (com menor nmero de slabas) ren-te do mais longo.

    Utilize a tcnica de estilo do trs: imagine trs itens para agrupar ao descrever algo: A arquiteta uma mulher elegante, atenciosa e inteligente. Esta estrutura tem sucesso garantido.

    Cuidado com o eco das palavras, com a repetio de sons iguais. Para evit-lo, releia os textos,de preerncia em voz alta.

    Intercale rases curtas com longas. Varie a estrutura de cada pargrao.

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    Verbos devem ser usados com

    muita ateno e, de preerncia,

    no devem ser dobrados

    Quando se escolhe os verbos certos, o texto ca mais enxuto, no necessrio escrever tan-to. Ou seja, a escolha do verbo infui no relato da ao. O verbo adequado evita o excessode texto.

    J a utilizao de dois verbos esconde a ao principal. E pode relegar a um segundo planoo verbo que denota a ao. Os manuais de redao, inclusive, condenam o uso de locuesverbais.

    Cuidado, portanto, com a utilizao do verbo ser, que deve ser usado somente se estritamen-te necessrio. Segundo o proessor Manuel Carlos Chaparro, ele sacrica o vigor perormativoda rase. A indicao que seja utilizado apenas uma vez por pargrao.

    Cuidado tambm com estar. A articulao do texto deve se dar em torno dos verbos, poissubstantivar o verbo enraquece a redao.

    H verbos chamados, por alguns autores, de perormativos, que indicam o uso pereito da lin-guagem: o verbo realiza a ao que anuncia.

    Locuo verbal o conjunto de um verbo auxiliar mais verbo principal. O verbo principal podeestar no innitivo, no gerndio ou no particpio.

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    Cuidado com o aposto

    Quanto maior a distncia entre o ncleo substantivo e o ncleo verbal, mais dicil a com-preenso da rase. Por isso, o uso do aposto no pode conundir a mente do leitor. Ele o grande inimigo da clareza do texto. E o aposto com verbo ganha vida prpria, atrapalhandoainda mais a compreenso do texto.

    Escrever perodos curtos ajuda, mas, s vezes, preciso escrever perodos longos. E o uso doaposto, em alguns desses casos, se torna necessrio. A dica, ento, utiliz-lo para qualicar evalorizar o ncleo substantivo, ou para dar sentido mais renado ao ncleo verbal. Quando bemutilizado, o aposto enriquece, elucida a ao do sujeito.

    Alm disso, tenha muito cuidado com a pontuao vrgulas mal colocadas podem alterar osentido da rase.

    Aposto o termo que explica, esclarece, desenvolve ou resume outro termo da orao. Demaneira geral, destacado por pausas, que podem ser representadas por vrgulas, dois-pontosou travesses.Ex.: Ouro Preto, a antiga Vila Rica da poca da minerao, hoje uma cidadehistrica.

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    Ttulo, subttulo e legenda

    Os trs elementos da edio ttulo, subttulo e legendas completam-se uns aos outros.Alm de chamar a ateno do leitor para o texto, do uma noo geral de seu contedo. Ea distribuio destes acessrios na pgina segue o movimento dos olhos durante a leitura, queacontece no sentido horizontal, de cima para baixo e da esquerda para a direita.

    O ttulo apresenta o ato (o que aconteceu?). Ele sga o leitor para a matria. Como diz oproessor da USP Manuel Carlos Chaparro, o jornalismo precisa do ttulo como o esomeadoprecisa do po. O ttulo cria uma expectativa que deve ser atendida de imediato, incluindo ainormao j no primeiro pargrao (pirmide invertida). Da, o redator leva o leitor at o m do

    texto, gera novas expectativas e as correspondendo.J o subttulo acrescenta inormaes (como aconteceu?, quem esteve envolvido e como?). Aslegendas, por sua vez, explicam a oto de acordo com o contexto da matria. Elas no podemapenas descrever a imagem, mas identicar pessoas e lugares, por exemplo.

    O ttulo deve conter um verbo, explcito ou implcito, de preerncia na voz ativa, no presente ouno uturo. E lembre-se que o que est acontecendo ou vai acontecer tem sempre mais impor-tncia do que o que j aconteceu.

    Prera armar, ou em casos especiais, negar. Os manuais de redao costumam proibir o usode ponto de interrogao nos ttulos, subttulos e legendas. Assim, o redator que quiser ugirdo convencional e se arriscar a utiliz-lo, deve az-lo da orma mais criativa e mais adequada aoperl editorial da publicao possvel, ou entre aspas.

    A dica das jornalistas Dad Squarisi e Arlete Salvador, no livro A arte de escrever bem, que, aodenir o ttulo, se deve sempre priorizar a humanizao da matria. Para que o resultado noseja um ttulo rio, distante das pessoas e da sociedade. Assim, o que poderia transmitir a im-presso de uma inormao burocrtica, toma orma de uma histria mais prxima da realidadedo leitor. Esta dica tambm vlida para o jornal de empresa, que deve sempre evitar o excessode corporativismo.

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    Diagramao e otos

    Assim como o ttulo, a diagramao tambm estimula a leitura do texto, alm de eleger o que mais importante. A linguagem jornalstica no pode provocar dvidas no leitor, inclusivena diagramao. Numa pgina em que no haja uma matria de peso, por exemplo, corre-se orisco de o leitor no se xar em nada. A diagramao deve dar o ordenamento necessrio paraestimular o leitor a entrar na pgina por meio da notcia mais importante.

    Outro ponto importante a escolha de otos, que deve seguir critrios tcnicos, no de convenin-cia, inclusive no jornal de empresa. Deve haver coerncia, pois a oto agrega inormao a ora daveracidade e exerce um importante papel na comunicao, ajudando a elucidar a matria.

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    As ormas do discurso jornalstico

    Esta segunda parte do Manual Fundamentos de Redao Jornalstica pretende detalhar os g-neros jornalsticos, inormao essencial para que, ao redigir o texto, o autor d o tratamentoadequado ao tema, e garanta a compreenso ou a ormao de opinio por parte do leitor.

    Trata-se de um guia rpido para demonstrar, entre outros tpicos, que:

    a notcia ecaz para relatar acontecimentos que possam ser compreendidos por intermdiodas inormaes contidas no prprio ato;

    a ecincia da reportagem est em narrar, valorar, contextualizar e tornar compreensveis

    acontecimentos de certa complexidade; o artigo o ormato apropriado para comentar, analisar e propor ajuizamentos sobre atos etemas relevantes da atualidade.

    As ormas, ou gneros, servem, portanto, lgica de eccia que marca o estilo do jornalismo,cuja linguagem essencialmente de carter perormativa, marcada pela preciso, conciso,clareza e pelo vigor acional das oraes.

    Ressalte-se que a abordagem das inormaes deste Manual objetiva, sempre, a comunicaoempresarial. Isso porque, apesar de os gneros jornalsticos serem similares na grande im-prensa e no jornal de empresa, h algumas peculiaridades importantes de ser destacadas aosassessores de comunicao do Sistema Unimed.

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    Notcia

    Relato de atos ou de acontecimentos atuais, de interesse e importncia para um de-terminado pblico. Texto de descrio ou narrativa actual, a notcia traz a inormaoexata e oportuna dos atos de interesse humano.

    Atcnica utilizada para hierarquizar as inormaes de uma notcia a pirmide invertida,apresentando-as, no texto, em ordem decrescente de importncia. O primeiro pargraodeve conter as principais inormaes da matria (lead ou lide), que apresente as inormaesbsicas ao leitor, para motiv-lo a continuar a leitura. O corpo do texto so os demais pargraosda notcia, nos quais h o detalhamento do exposto no lead, ornecendo ao leitor novas inorma-es, em ordem cronolgica ou de importncia.

    Notcia um ato importante e inusitado, constituda essencialmente pela controvrsia, j queas transormaes se materializam por meio dela. E, na comunicao empresarial, o critriopara denio de notcia no dierente. A maioria dos acontecimentos de uma cooperativaUnimed a ser noticiado no seu jornal reere-se aos problemas e desaos que devem ser supera-

    dos ou que j esto solucionados. Isso no signica que sejam notcias negativas. Por exemplo,uma matria da adoo da Classicao Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Mdicos(CBHPM) por uma singular uma notcia positiva, mas tem, em sua origem, um confito relacio-nado reivindicao dos mdicos cooperados versus a capacidade de a cooperativa arcar comos novos custos.

    A notcia deve proporcionar ao leitor a idia exata e minuciosa do acontecimento. Antes de co-mear a redigir, responda pergunta: o que aconteceu? Essa a inormao mais importante,a notcia. E dentre os critrios mais relevantes para denir quais notcias publicar, o jornalismoempresarial pode utilizar: conseqncias, proximidade, impacto, oportunidade, importncia,utilidade, repercusses e interesse prossional ou pessoal.

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    Reportagem

    A reportagem utilizada para temas mais complexos, e para atos com causas econseqncias relevantes. De carter elucidativo, a reportagem abre espao paraentrevistas e para um aproundamento do tema, muitas vezes j com a previso doseeitos que acarretar.

    Este gnero pode ser classicado como reportagem standard ou grande reportagem,sendo que a primeira ainda pode ser subdividida, de acordo com suas caractersticas.Isso porque esse gnero abre espao para a diversicao no ormato de redao, de acor-do com a sua natureza, que, no caso da notcia, est sempre restrito pirmide invertida eao relato dos atos.

    Podendo ser uma matria quente (sobre um ato recente ou em andamento), ou umamatria ria (tema relevante, mas no necessariamente novo ou urgente), a reportagempode ter uma abertura mais literria, que v alm dos atos. Tambm deve ser amplamenteilustrada, com otos, grcos e boxes elucidativos.

    Reportagem Standart

    A reportagem standard um texto preciso, porm, mais detalhado do que a notcia.O escritor tambm permanece oculto, e os atos so descritos e narrados tal comooram vistos, porm, incluindo algumas explicaes.

    Na comunicao empresarial, os ormatos mais utilizados pelos jornais voltados para os pbli-cos interno e externo so as reportagens de citaes e as de acontecimento. Outro recursoque tambm muito til no jornal de empresa, a sute, que inclui um breve histrico doacontecimento para permitir uma melhor compreenso dos atos recentes.

    AO

    Em uma reportagem de ao, a matria narra o incidente inicial, os detalhes ambientais, osatos novos e outros detalhes, seguido pelo desecho. uma narrao vvida, emocionante,mas que praticamente no existe mais na grande imprensa, e de pouca utilidade para o jorna-lismo empresarial.

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    ACONTECIMENTOA reportagem de acontecimento descritiva, menos emocionante do que a de ao: uma suces-so de atos hierarquicamente alinhados (do mais importante para o menos importante). Estiloque cresceu muito, em que o ato mais importante inicia o texto, seguido pelo segundo, peloterceiro e pelo quarto atos, encerrando com outros atos ainda relevantes.

    SEGUIMENTONa reportagem de seguimento, conhecida tambm como sute, o mesmo assunto permanecevivo. uma matria que d seqncia ou continuidade a uma notcia, seja por desdobramento doato, por conter novos detalhes ou por acompanhar um personagem. Este gnero aumentou muitona imprensa, na cobertura de acontecimentos de repercusso nacional ou mundial. O jornalismoempresarial tambm pode azer uso deste ormato em temas relevantes para a instituio.

    O texto deste tipo de reportagem, normalmente, aberto com o resumo do novo ato, seguidopelo enlace com atos anteriores ou prognsticos, e nalizando com detalhes de contextualizao,em ordem decrescente. Tambm pode ser utilizado o recurso de box (quadro) da matria sobre oato novo, para detalhar o histrico do assunto.

    CITAESO estilo que alterna o resumo do reprter com a ala do entrevistado chamado de reportagemstandard de citaes. o jornalismo declaratrio, sem preocupao com a pirmide invertida.Neste caso, as ontes esto mais capacitadas para alar. Essa modalidade oi ortemente infuen-ciada pelo jornalismo da TV, no qual um protagonista indispensvel.

    A reportagem de citaes comum tambm no jornalismo empresarial, em que as ontes dasmatrias so sempre destacadas utilizando-se o recurso das aspas (discurso direto). A inclusoda ala de um executivo responsvel por determinado projeto d credibilidade matria, alm dereconhecimento ao prossional.

    Esse tipo de texto, normalmente, est estruturado com o lead na abertura, que introduz o temaou personagem, seguido por citaes e novos textos no discurso indireto de enlace e continui-dade, que pode ser seguido por novas citaes e textos de continuidade.

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    Grande Reportagem /

    Reportagem EspecialA grande reportagem, ou reportagem especial, d tratamento especial s notciasimportantes, com dimenso ou impacto que requeiram abordagem dierenciada. Aredao mais elaborada, ora dos padres utilizados nas coberturas do dia-a-dia.

    Na grande imprensa, considerada uma matria de autor, mas diere do artigo. Isso porque oautor se projeta no texto, e o assina.

    Esse ormato no se enquadra na pirmide invertida, e exige dedicao na construo do texto,

    para que apresente as inormaes de tal orma que mantenha a ateno do leitor at o nal.Por isso, antes de iniciar a redao, deve-se denir a pauta: objetivo, ontes, contexto, dentreoutros. Outro aspecto importante a escolha do ponto de vista (recurso literrio): tico, poltico,cultural, entre outros.

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    Fique atento: o jornalismo no pode apenas reproduzir alas ou dar nmeros. Especialmente nocaso da grande reportagem, deve haver descrio (da situao ou do entrevistado, por exem-plo). Essa, por sua vez, deve ser criativa, escolhendo-se o que mais importante, mas, no m-ximo, com trs ou quatro itens. Pois, com muitas relevncias, provoca-se a monotonia, ou seja,todas elas se tornam comuns. A descrio pode ser o recurso que aa com que determinadarase seja o pice, tornando o texto mais interessante.

    Deve-se tomar cuidado, no geral, com a monotonia, com a repetio de ormas. E a ala deve

    ser uma espcie de desenvolvimento da narrao. Deve-se usar os discursos direto e indireto,como alternncia de ritmos. importante, tambm, evitar, principalmente, os vcios do gerndioe o uso excessivo do verbo ser.

    preciso saber lidar bem com os tempos, que so dois: cronolgico (que o autor tem quelevantar com muitos detalhes) e narrativo (pinar um ato ora de ordem, mas quem l jamaispode perder a noo do tempo cronolgico). O redator pode comear de qualquer ponto, masdeve deixar o leitor com elementos para entender o recorte do tempo.

    Assim como no teatro, o protagonista da histria tem de ter identidade. Podem ser destacadaspartes marcantes da aparncia e da personalidade, alm das convices. a tipicao, a carac-terizao dos protagonistas. Isso ajuda a dar sentido ao texto. Anal, os heris de nossa histriaso os protagonistas.

    O pice da grande reportagem tem que estar no nal, mas deve haver pices menores, interli-gados. E o interttulo o recurso utilizado para organizar o texto, subdividindo-o em captulosagrupados por tema. Ele ajuda na articulao. O conjunto de interttulos numa matria deve tersentido, deve dar o resumo da histria. Por meio deles, possvel chegar ao pice.

    Para quebrar o tamanho de uma grande reportagem, tambm pode ser utilizado o recurso dematrias coordenadas, ou seja, mais de uma matria abordando temas relacionados, que se com-pletam. Este ormato tambm torna a diagramao do texto mais atraente, podendo ser utilizados,inclusive, olho e linha na para destacar as inormaes principais e dar leveza ao leiaute.

    No geral, a dica ser conciso, ter funcia e ritmo no texto, clareza, alm dos momentos deintensidade, para prender a ateno do leitor.

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    Entrevista

    A entrevista um dos recursos de levantamento de inormaes para a redao deuma matria jornalstica. Mas ela tambm um gnero em si. A entrevista o textobaseado, undamentalmente, nas declaraes de um indivduo a um reprter. Quandoa edio do texto explicita as perguntas e as respostas, seqenciadas, chama-se deentrevista pingue-pongue.

    Uma entrevista a construo do contedo a dois (pergunta e resposta, se motivando).A tcnica de redao do texto varia conorme o tipo de entrevista. A transcrio pura esimples, na orma de pingue-pongue, utilizada para transmitir ao leitor o encadeamento dasperguntas e respostas, valorizando cada palavra do entrevistado, at mesmo sua reao antecada pergunta. Mas esse ormato, dependendo do contedo, pode se tornar montono.

    O mais usual integrar as inormaes dadas pelo entrevistado ao contexto da notcia, adap-tando suas palavras ao estilo jornalstico, sem alterar o sentido. Neste caso, as declaraes quemerecem destaque, e comprovam a tese que est sendo deendida, podem ser reproduzidas

    entre aspas.A entrevista caracterizada pelo dilogo e pela controvrsia: cada lado tenta controlar a conversa. Oentrevistado quer direcionar para os seus interesses, mas um jornalista bem preparado e inormadoconsegue controlar a entrevista e extrair as inormaes necessrias para a redao do texto.

    Numa entrevista, undamental saber azer perguntas. E o ponto principal a pergunta-chave,que est ligada ao objetivo da entrevista, e importante para que a resposta seja a esperada.Assim, preciso resumir a pauta em uma pergunta-chave (essncia).

    Alm disso, h outros dois tipos principais de perguntas. A pergunta sustentada, precedida poruma argumentao, que melhora a conana do entrevistado. E a pergunta incisiva, que curtae visa a aproundar uma resposta, que traz o entrevistado de volta ao tema, para estimul-lo adar mas detalhes em sua ala, para az-lo prosseguir.

    No se esquea que a transcrio pura e simples das respostas pode no ser interessante. svezes, necessrio interpretar a resposta, e no reproduzir simplesmente o que oi dito. Dequalquer orma, acima de tudo, o texto deve ser el conversa.

    Assim como na grande imprensa, no jornalismo empresarial a entrevista pingue-pongue nodeve ser adotada exaustivamente. Este ormato deve ser utilizado para um material dierencia-do, como em uma entrevista com o presidente da Agncia Nacional de Sade Suplementar, oucom o Ministro da Sade, por exemplo, para que surta o real impacto que merece, evitandobanalizar o ormato.

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    Editorial

    Texto jornalstico opinativo sobre os acontecimentos de maior relevncia naquela edi-o do jornal. Dene e expressa o ponto de vista da empresa.

    Oeditorial um artigo que expressa a opinio da empresa. Dada sua importncia, deve ser es-crito em linguagem cuidada. Para redigi-lo, necessrio denir um objetivo e ter clareza naescolha de uma idia central para argumentao. O ponto central : Qual a verdade? Partindo-se deste ponto, tem-se os critrios para a argumentao.

    Na comunicao empresarial, , normalmente, assinado pelo presidente, com uma linguagemprpria, e publicado com destaque, geralmente na segunda pgina do jornal ou da revista. Oessencial que o editorial tenha uma pgina interna xa. Em casos especiais, pode ganhar aprimeira pgina do jornal.

    As caractersticas da linguagem so: ormal, padro, objetiva, conceitual. Quanto ao contedo,

    sua estrutura dissertativa, organizada em tese (apresentao sucinta de uma questo a serdiscutida); desenvolvimento (ter argumento e contra-argumentos indispensveis discusso e deesa do ponto de vista do jornal) e concluso (sntese das idias anteriormente desenvolvi-das). Alm disso, deve-se usar exemplos que ilustrem o assunto em questo.

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    Artigo

    Texto jornalstico opinativo assinado, o artigo desenvolve uma idia ou comenta umassunto, a partir de uma determinada undamentao. Este gnero aborda um ato emdierentes ormatos: inormativo, interpretativo, persuasivo ou indutivo.

    Na estrutura mais comum de apresentao do artigo, a abertura permite ao leitor perceber aon-de se quer chegar. O desenvolvimento do texto pode explorar, por exemplo, as contradiesdo ato, ou utilizar a tcnica de pergunta e resposta; das relaes de tempo e espao; de com-parao (conronto entre realidades dierentes); ou de reciprocidade (estabelecer simetria entresituaes). Na concluso do texto, o objetivo, que na abertura era implcito, precisa estar explcito.

    Outro ormato, tambm bastante utilizado, um roteiro inverso, com a tese apresentada logo noincio do texto. Nos dois casos, porm, os argumentos que sustentam a opinio esto no miolo.

    O artigo deve se basear em atos e dados, que dem ora inquestionabilidade da argumenta-

    o, e que aumentem o poder de convencimento. No se recomenda o uso de termos impreci-sos na argumentao (muitas vezes, por exemplo).

    Para escrever textos opinativos, tanto artigos como editoriais, undamental ter uma opinioormada sobre o assunto que ir abordar e o ponto de vista a ser deendido. Evite achismos.Argumente concretamente em deesa de sua tese, com, pelo menos, trs justicativas. Paraisso, necessrio citar nmeros, reerncias histricas e especialistas renomados que conr-mem sua tese.

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    Nota

    Texto curto sobre algum ato de relevncia noticiosa, no qual o lead seja sucientepara descrev-lo. Este tipo de texto muito comum em colunas, e pode ser bemexplorado no jornal de empresa.

    Chamada

    Texto muito curto na primeira pgina ou na capa do jornal, que remete ntegra damatria nas pginas interiores. Deve despertar o interesse do leitor, e conter a inor-mao principal da notcia.

    Texto-legenda (ou oto-legenda)

    Texto curtssimo que acompanha uma oto, descrevendo-a e adicionando a ela algu-ma inormao, mas sem matria qual aa reerncia. Tem valor de uma matriaindependente.

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    Crnica

    Situada entre a literatura e o jornalismo, a crnica um texto que registra uma obser-vao ou impresso sobre atos cotidianos. Alm disso, proporciona ao leitor umaviso mais abrangente, muito alm do ato. Mostra-o de outros ngulos.

    Acrnica o resultado da viso pessoal, subjetiva do cronista, ante um ato colhido no noticirio do jornal ouno cotidiano. uma produo curta, redigida numa linguagem descompromissada, coloquial, muito prximado leitor. Quase sempre explora o humor; s vezes, diz coisas mais srias por meio de uma aparente conversaada; outras vezes, despretensiosamente, az poesia da coisa mais banal e insignicante.

    A essncia da crnica tratar a inormao num ormato exclusivo: qualidade, inormaes precisas e bem apura-das, texto inteligente e bem escrito, sem ser banal ou excessivamente didtico. Isso, com liberdade de estilo e decontedo, sem a necessidade de ouvir os dois lados, caracterstica intrnseca ao jornalismo, mas sempre se reerin-

    do atualidade e evidenciando o estilo e a opinio do autor. Pode, inclusive, narrar atos reais em ormato de co.Dica: o jornal de comunicao interna de sua cooperativa pode promover concursos de crnicas entre os leito-res. uma orma de evidenciar bons textos e de promover a integrao entre colaboradores ou cooperados. Onico cuidado deve ser com relao ao plgio.

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    redaojornalstica

    Bibliografa Consultada

    Erbolato, Mrio. Tcnicas de Codicao em jornalismo Redao, captao eedio no jornal dirio. So Paulo. Editora tica, 2004

    Squarisi, Dad e Salvador, Arlete. A arte de escrever bem Um guia para jornalis-tas e prossionais do texto. So Paulo. Editora Contexto, 2005.

    Curso de Manuel Carlos Chaparro,na Associao Brasileira de ComunicaoEmpresarial (ABERJE), em 2005.

    Rabaa, Carlos Alberto e Barbosa, Gustavo. Dicionrio de Comunicao. Rio de

    Janeiro. Editora Codecri, 1978Que texto esse? Site Wikipedia

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Notcia#Tipos_de_texto_jornal.C3.Adstico)

    Veja como classifcar cada texto!, artigo da proessora e crtica literria Mariada Conceio R. Hora (http://www.abrali.com/001o_que_e.htm)

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    Este e outros manuais esto disponveisna Agncia Unimed de Notcias