Diretrizes da Reanimação Cardiopulmonar - American Heart Association 2010
Reanimação cardiopulmonar cerebral
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Reanimação cardiopulmonar cerebral
Dr Douglas Saldanha Pereira
Especialista em Medicina intensiva AMIB
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MORTE SÚBITA NA ATIVIDADE FÍSICA DESPORTIVA
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MORTE TRANSMITIDA AO VIVO E A CORES…
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O que se tentou explicar após o episódio Serginho… uma
reflexão Uma vez o prefeito de NY Giulianni
escreveu:
"Você acha cara a Educação? então Experimente a Ignorância!"...
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Morte Prematura
Morte Prematura
Peter Safar, MD
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PODE ATINGIR
a qualquer hora,
qualquer um,
em qualquer lugar
Morte Súbita por Parada Cardíaca
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EVENTOS ANUAIS DE MORTE SÚBITA POR
PARADA CARDÍACA – EUA*
Morte Súbita por Parada Cardíaca
Mais comum do que você possa imaginar!
Mais de 600 pacientes todos os dias
Na próxima hora, mais 25 irão morrer
75% fora dos hospitais 20% sem sintomas prévios 95% morrem sem tratamento antecipado
* American Heart Association* National Center for Early Defibrillation
Total Mortes350,000
• 5% sobrevivem
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Morte Súbita Cardíaca
É uma interrupção entre os sístemas elétrico e mecânico do coraçãoTambém denominado de ataque cardíaco fulminante (massive heart attack)Acontece subitamente, sem avisoSem sinais de trauma ou violênciaPode ocorrer sem história prévia de problemas cardíacos (50%) – sendo o primeiro sintoma75% das vítimas de MS têm doença isquêmica miocardíaca, por arteriosclerose. Grande maioria das vitimas morre na 1ª hora da manhã.
95% das MSC morrem antes de chegar em um PS
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Apesar de 40 anos de terapia em RCP E
Apesar dos avanços dos SEM …
a Morte Súbita não para de crescer…
350.000
300.000
250.000
200.000
150.000
100.000
50.000
Mort
e A
nu
al (E
UA
)
Morte Súbita
Cardíaca
Câncer Câncer Acidentes Pulmão Mama AIDS
Causas de Óbito
AVC
Doença ou Acidente
Homic.
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Reanimação cardiopulmonar cerebral
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CONCEITO
Milstein- cessação súbita e inesperada da atividade mecânica ventricular útil e suficiente em indivíduo sem moléstia incurável,debilitante ,irreversível e crônica
Cessação súbita do batimento cardíaco Débito cardíaco inadequado para manter
a vida
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CAUSAS
Hipóxia tissular,secundária a insuficiência respiratória
Arritmia cardíaca letais Hipovolemia Estímulo vagal excessivo Distúrbio metabólico
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DIAGNÓSTICO
Inconsciência da vítima Inexistência de movimentos Ausência de respiração Ausência de pulso em artéria de grande
calibre
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FORMAS DE PARADA CARDÍACA
Fibrilação ventricular
Assistolia
Atividade elétrica sem pulso
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PRINCIPAIS RITMOS DE PCR
Taquicardia Ventricular
Assistolia
Fibrilação Ventricular
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Reanimação cardiopulmonar cerebral
RITMOS DESFIBRILÁVEIS: Fibrilação ventricular Taquicardia ventricular sem pulso
RITMOS NÃO DESFIBRILÁVEIS Atividade elétrica sem pulso Assistolia
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Reanimação cardiopulmonar
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FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
Movimento ondulante. Peristáltico e contínuo dos ventrículos
Atividade elétrica desorganizada
Sem resposta mecânica 80 – 85% Inconsciência -10 a
15seg Apnéia - 20 a 30 seg. Lesão cerebral 5-16 min
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FIBRILAÇÃO VENTRICULAR
ETIOLOGIA Infarto agudo do
miocárdio Drogas ( amiodarona
digital etc) Hipotermia Choque elétrico TRATAMENTO:
DESFIBRILAÇÃO
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Taquicardia ventricular sem pulso
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Sobrevivência reduz 10% cada minuto de atraso dadesfibrilação
00
2020
4040
6060
8080
100100%
Sob
revi
vênc
ia%
Sob
revi
vênc
ia
Tempo para Desfibrilação (minutos)Tempo para Desfibrilação (minutos)11 33 55 77 99
1010
3030
5050
7070
9090
00 101088664422Cummins RO, et al. Guidelines 2000 for Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care (ECC).
Tempo é críticoTempo é crítico
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Fibrilação Ventricular.
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Tempo é Vida
Desfibrilação % sobrevivência
Até 1 minuto 90%
Até 4 minutos 70%
Até 10 minutos 2%
ILLCOR Guidelines 2005
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O TEMPO !!!
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ASSISTOLIA
Ausência de pulso com ECG isoelétrico
ETIOLOGIA Superdosagens de
drogas Solução de potássio
endovenoso 6 H , 6 T
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Assistolia
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ASSISTOLIA –PROTOCOLO DE LINHA RETA
-VERIFICAR CABOS ,GANHOS , DERIVAÇÕES
1)CABOS- checar todas as conexões
Desfibrilador –cabos do monitor –eletrodos
Cabos das pás –pás –pele
2) GANHOS- checar ganho ou sens. No monitor- aumentando
3) DERIVAÇÕES- mudar derivações ou pás 90 graus
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ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO
Ausência de pulso com ECG isoelétrico, intermitente
Interrompido por complexos regulares ou não
Não resultam em sístole mecânica
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ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO Etiologia 6 Hs 5 Ts - Hipovolemia - tamponamento- Hipóxia - pneumotórax hip- Acidose - embolia
pulmonar- hiperpotassemia - IAM - Hipotermia - intoxicações- hipoglicemia - trauma
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TRATAMENTO
Objetivo da RCP ATO MÉDICO Preservar a vida Aliviar sofrimento Diminuir incapacidade funcional Restaurar a circulação Restaurar a ventilação
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PONTOS IMPORTANTES PARA O SUCESSO DA RCP
Equipe integrada Conhecimento, atitude e habilidade Liderança da situação Registro de conduta Manuseio de materiais, equipamentos e drogas Organização
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Atribuição de cada profissional no atendimento da PCR American Heart Association( AHA) Equipe de atendimento – 5 elementos: Um na ventilação Um na compressão torácica Um anotador de medicamentos e de
tempo Um na manipulação dos medicamentos Um no comando próximo ao monitor ecg
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Atribuição de cada profissional
TÉCNICO DE ENFERMAGEM : Treinado em SBV Auxilia a enfermagem Aproximação do carro de emergência Preparo da medicação Obtenção de um acesso venoso
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Atribuição da cada profissional
ENFERMAGEM Avaliar e testar a cada plantão seus
materiais de RCP Iniciar manobras de SBV em conjunto
com seus auxiliares ,coordenando suas ações
Instalar o monitor cardíaco Auxilia o médico na RCP
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TRATAMENTO
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TRATAMENTO
Lesão cerebral pós-parada:
10seg – perda da consciência
4 min – perda da reserva de glicose
6 min- depleção ATP 16 min – morte cerebral Isquemia x reperfusão
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TRATAMENTO
Princípios básicos
-Diagnóstico precoce
-SBV
-Desfibrilação imediata
-SAV
-Suporte intensivo
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Corrente de Sobrevida
![Page 41: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/41.jpg)
Corrente em Movimento
Colapso Pegar AED Notificação
Automática
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Diretrizes 2010 da American Heart Association (AHA) sobre “RESSUSCITACÃO CARDIO-PULMONAR¨.
Publicadas na edição 18 de outubro de 2010
![Page 43: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/43.jpg)
![Page 44: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/44.jpg)
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Desfibrilação
Entubação orotraqueal
Medicações endovenosas
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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
A-ALERTA
Você estábem?
Você estábem?
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Avaliação Primária
A –AJUDA
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A- Ajuda
193 193
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Situações - KIDS:
K- Crianças < 8 anos. I – TraumaD – Envenenamento / Intoxicações.
S - Afogamento
primeiro 2 minutos cinco ciclos ventilação:massagem (ou de manobras básicas – hipoxemia como causa.
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![Page 50: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/50.jpg)
Avaliar pulso – 10 segundos
![Page 51: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/51.jpg)
AVALIAÇÃO DO PULSO
Avaliação do pulso em grande artéria no máximo em 10 seg.
Após desfibrilação é feito após 5 ciclos de RCP ( 2 minutos)
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MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA
Compressão esterno 5 cm=30-40kg
100 compressões /min Ventilações 10 -12 /min Duração 40 a 50% ciclo Descompressão –sem
retirada das mãos Débito cardíaco -30% Forte,rápida e sem parar Minimizar as interrupções
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MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA
Centro do tórax entre os dois mamilos
Região tenar da mão e outra sobre ela
Dedos do reanimador não devem tocar o tórax
Complicações:fratura de costelas, pneumotórax,embolia gordurosa , rotura hepática
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Massagem cardíaca externa
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Massagem cardíaca externa
![Page 56: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/56.jpg)
MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA
Ajoelhado ao lado do paciente
Braço estendido e mãos sobre o esterno
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MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA
![Page 59: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/59.jpg)
MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA
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MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA
![Page 61: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/61.jpg)
SOCO PRECORDIAL
Classe IIb FV/TV sem pulso Pacientes
monitorados, sem a presença do desfibrilador
Distância 15 a 20 cm
Soco sobre o esterno
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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Desobstruir vias aéreas
![Page 63: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/63.jpg)
Avaliação Primária
Ver ,ouvir e sentir (abolido)
![Page 64: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/64.jpg)
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
B –Respiração Boca-a- boca Boca – mascara Bolsa mascara
válvula 2 insuflações 1 seg. cada Observar elevação
torácica
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VENTILAÇÃO
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DESFIBRILAÇÃO ELÉTRICA
Descarga elétrica não sincronizada com o ritmo
Aplicado no tórax Despolarização do
miocárdio Nó sinusal capaz de
retomar a condução do ritmo cardíaco
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DESFIBRILAÇÃO ELÉTRICA
Gel eletrolítico Eletrodos :
infraclavicular direita Inframamária esquerda Antero-posterior
inframamária Pressão de 6 a 8kg Monofásicox bifásico
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DESFIBRILAÇÃO ELÉTRICA
FV tende a converter em ASSISTOLIA SUCESSO NA REVERSÃO DIMINUI DE 7 A
10% A CADA MIN. APÓS PCR Utilizado na FV e TV sem pulso Desfibrilador Elétrico Automático ( DEA) Único choque de 360 joules (monofásico) Único choque de 150 -200 J (bifásico) Após o choque palpar o pulso após 5 ciclos
de RCP( 2 minutos)
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Monofásico – Bifásico - Trifásico
Corrente Monofásica fluxo de corrente entre os eletrodos em uma única direção
Corrente Bifásica corrente de fluxo primeiro para uma direção, reverte e flui para a outra direção
Corrente Trifásica dois reversos da polaridade
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BIFÁSICO
Compensação de impedância Baixa energia Baixa capacitância Menor índice de complicações
pós-choque Maior incidência de sucesso
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BIFÁSICO Melhor função
cardíaca pós RCP Reduz a exposição do
miocárdio aos altos picos de corrente
Disfunção miocárdica pós-desfibrilação:
14% > com Monofásico
Menos arritmia pós-choque: Diminuição da
refibrilação Melhor efeito das
drogas antiarrítmicas Melhor prognóstico
neurológico
Tang e cols. Journal of Clinical Care Medicine 1999: 27 A43
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Nenhuma onda bifásica é melhor que a outra durante
PCR (FV inicial)
ILCOR Dallas 2004
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BIFÁSICO
Risco de dano MiocárdicoNíveis de troponina I após choque
monofásico
• Injuria permanente com níveis maiores do que 7.7ng/ml
Não elevada
Normalmente elevada
(0.8–1.5 ng/ml)*
Source: J.J. Allen, et al. Journal of American College of Cardiology 1997; 30(4): 1052-1056.
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ACESSO VENOSO
Membro superior mais indicado Elevar o membro 45 graus após injeção Via intraóssea – segunda opção Fármacos e doses iguais Via traqueal- eficácia variável devido má
perfusão pulmonar durante as manobras Dose de fármacos- 2 a 2,5 x Adrenalina,vasopressina,lidocaína,atropina e
naloxone
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FÁRMACOS UTILIZADOS NA RCP
OBJETIVOS : Aumentar perfusão coronariana Corrigir hipoxemia Aumentar o inotropismo cardíaco Aumentar a perfusão cerebral Corrigir distúrbios ácido-básico e
eletrolíticos
![Page 87: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/87.jpg)
FARMACOS UTILIZADOS NA RCP
Minimizar a suspensão das manobras
Disponível e injetado mais rápido possível
Carga de desfibrilação ou avaliação do pulso
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FÁRMACOS UTILIZADOS NA RCP
ADRENALINA: Mais utilizado ½ vida curta 3 a 5 minutos Efeito alfa : vasoconstricção ,aumento
da pressão aórtica para manter fluxo miocárdico e cerebral
1 mg + 10 ou 20 ml ev bolus a cada 3 – 5 min
![Page 89: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/89.jpg)
FÁRMACOS UTILIZADOS NA RCP
VASOPRESSINA: Potente vasoconstrictor sistêmico (receptores
V1) Poucos efeitos colaterais ½ via de 10 a 20 min. Melhora perfusão coronariana Dose: 40 ui ev. Pode ser considerado no lugar da 1 e 2 dose
de adrenalina
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FÁRMACOS UTILIZADOS NA RCP
ATROPINA : ABOLIDA Parassimpatolítico Bradicardia hemodinâmicamente
significativa devido alto tônus vagal , hipóxia ou isquemia nodal
Dose: 1 mg até dose de 3 mg
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FÁRMACOS UTILIZADOS NA RCP
BICARBONATO DE SÓDIO: Uso rotineiro na PCR e acidose lática
hipóxica contra-indicado Hiperpotassemia,overdose de
antidepressivos tricíclicos,PCR prolongada
Dose:1 mEq/kg (metade da dose a cada 10 min.
mEq=défcit de base x pesox0,3
![Page 92: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/92.jpg)
FÁRMACOS UTILIZADOS NA PCR
BICARBONATO DE SÓDIO: Efeitos adversos Alcalemia Hiperosmolaridade plasmática Deslocamento da curva de oxi-
hemoglobina para esquerda Resistência as catecolaminas
![Page 93: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/93.jpg)
FÁRMACOS UTILIZADOS NA FV REFRATÁRIA
AMIODARONA: GrupoIII deVaughan-willians Bloqueador de canal de sódio e potássio Alfa 1 agonista Vasodilatação periférica e hipotensão Leve efeito depressor função inotrópica Meia vida =30-40 dias
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FÁRMACOS UTILIZADOS NA FV REFRATÁRIA
AMIODARONA: Classe II b FV/TV sem pulso refratária a
desfibrilação Dose: bolus 300 mg+ ad. 20 ou 30 ml ev 3 a 5 min.- 150 mg + ad. 20 ml ev Mautenção:1mg./min por 6 h 0,5 mg./min Dose máxima: 2,2 gr/24h
![Page 95: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/95.jpg)
FÁRMACOS UTILIZADOS NA FV REFRATÁRIA
LIDOCAÍNA: Anestésico local Classe indeterminada Atua sobre os canais de sódio (grupo I ) FV/TV sem pulso refratária,TV em pacientes
com estabilidade hemodinâmica Dose : 1 a 1,5 mg/kg 0,5 a 0,75 mg/kg 5 a 10 min. Dose máxima : 3 mg/kg
![Page 96: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/96.jpg)
FÁRMACOS UTILIZADOS NA FV REFRATÁRIA
MAGNÉSIO: FV em Torsades de pontes Hipomagnesemia Dose: 1 a 2 gr + 10 – 20 ml sg5% em
bolus Hipotensão arterial pode ocorrer
![Page 97: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/97.jpg)
SEQÜÊNCIA DE TRATAMENTO ACLS
![Page 98: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/98.jpg)
![Page 99: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/99.jpg)
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![Page 101: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/101.jpg)
Identificar emergencia/Ativar sistema de emergenciaIdentificar emergencia/Ativar sistema de emergencia 3030 segundossegundos
11Chamar 192/193-911Chamar 192/193-911 minutominuto
Despacho do SEM / ambulânciaDespacho do SEM / ambulância 3030 segundossegundos
Socorristas para as unidadesSocorristas para as unidades 3030 segundossegundos
55 minutos*minutos*Tempo de deslocamentoTempo de deslocamento
Distância até paciente/retirada do equipamento Distância até paciente/retirada do equipamento 22 minutosminutos
Chegada ao paciente/desfibrilador/choqueChegada ao paciente/desfibrilador/choque 1.11.1 minutos**minutos**
TOTALTOTAL 10.610.6 minutosminutos
Melhor CenárioMelhor Cenário
Questão de Tempo…Questão de Tempo…
Travel time varies depending on weather, traffic, distance (vertical and horizontal), and ambulance (with defibrillator capability) availability.
Cummins RO, et.al. Automatic external defibrillators used by emergency medical technicians: a controlled clinical trial. JAMA. 1987; 257:1605-10
*
**
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CUIDADOS PÓS-RCP
OBJETIVOS: Estabilização
cardiovascular Minimizar a
gravidade da lesão isquêmica
Proteger o cérebro de lesões secundárias
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CUIDADOS PÓS -RCP Exame neurológico nas
primeiras 24h Ausência de reflexo
corneano , pupilar e ao estímulo doloroso prognóstico reservado
Manter PPC adequada
![Page 104: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/104.jpg)
Aplicações Clínicas Potenciais da Hipotermia Encefalopatia Anóxica (Pós-PCR)
Evidência Classe I nos casos:
PCR presenciada, por FV ou TV Recuperação da circulação espontânea em até 60’
Ausência de choque ou hipoxemia refratárias Ausência de resposta aos comandos verbais
Objetivo: temperatura central 32° - 34° C por 24 h e reaquecimento nas 24 h seguintes
Provavelmente benéfica em todos os casos de PCR
![Page 105: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/105.jpg)
The Hypothermia after Cardiac Arrest Study Group*Resultados
N Engl J Med 2002; 346(8): 549-556.
Boa Recuperação em 6 meses:
55% Hipotermia x 39% Normotermia
Boa Recuperação em 6 meses:
55% Hipotermia x 39% Normotermia
![Page 106: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/106.jpg)
N Engl J Med 2002; 346(8): 549-556.
The Hypothermia after Cardiac Arrest Study Group*
![Page 107: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/107.jpg)
Conclusões
A indução de hipotermia, por 24-48h, após parada
cardíaca de origem cardíaca presumida:
Melhora a recuperação neurológica
(1 paciente adicional deixa o hospital com
desfecho neurológico favorável de cada 6 pacientes tratados)
Reduz a mortalidade
Tende a aumentar a taxa de complicações
infecciosas
![Page 108: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/108.jpg)
Mecanismos Neuroprotetores da Hipotermia
Redução da lesão da barreira hemato-encefálica
Redução da lesão cerebral por hipertermia focal (“cerebral thermo-pooling”)
Inibição da disfunção mitocondrial e da apoptose neuronal Redução da pressão intracraniana
![Page 109: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/109.jpg)
“Cascata” Excitotóxica
Disfunção Mitocondria
l
nNOS NO
Entrada de Ca++
Ativação de
Receptores
NMDA
Edema
Ác. Láctico
Apoptose
NecroseTrauma / Isquemia
Liberação de Glutamato
Bullock et al, Ann N Y Acad Sci 59: 290-97, 1995 Johnston M V. SCCM Symposium, pg 131, 1999
![Page 110: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/110.jpg)
Lesão de Isquemia-Reperfusão
OH .
Xantina Ác. Úrico
O2
.
O2
. + H2O2
Célula Endotelial
ATP Hipoxantina
Xantina Oxidase
O2Proteases
Ca++ Isquemia Citocinas
PMN
CD18
Membrana Basal
Capilar
Lesão Tecidual
ICAM
Oxidantes Proteases
CD18
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Métodos de Indução de Hipotermia
Resfriamento Periférico: Ventiladores
“Cobertores c/ Circulação de Ar Frio Bolsas de Gêlo “Cobertores e Colchões” c/ Circulação de Água Fria Imersão Compressas ou “Spray” de Água eÁlcool
Resfriamento Central: Cateteres Intravasculares Infusão de Soro Gelado Circulação Extracorpórea
![Page 112: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/112.jpg)
“Colchão ou Cobertor Térmico” (circulação de água)
![Page 113: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/113.jpg)
“Manta Térmica”
![Page 114: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/114.jpg)
Controle da Temperatura em Pacientes Neurológicos Dispositivos Intravasculares
Schmutzhard et al. Crit Care Med 30: 2481-88, 2002
![Page 115: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/115.jpg)
Complicações da Hipotermia
Hipovolemia e Queda do Débito Cardíaco
Distúrbios Eletrolíticos: Hipocalemia, Hipomagnesemia, Hipocalcemia
Arritmias
Infecções (especialmente das vias aéreas)
Hipertensão Intracraniana (“rebote”) no Reaquecimento RápidoCoagulopatia: Plaquetopenia, Alargamento do TTPa e do TS Resistência à Insulina
Diminuição do Clearance de Creatinina Elevação da Amilase e Lipase
![Page 116: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/116.jpg)
Arritmias ventriculares graves que não melhoram com aquecimento parcial
Aparecimento de “novo” sangramento intracraniano
Coagulopatia que piora progressivamente
Presença de sangramento abdominal ou torácico
Deterioração progressiva de qualquer função orgânica
Pneumonia ou Sepse
Suspensão da Hipotermia
Após 24 horas na PCR e após 48-72h no TCE
ou
![Page 117: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/117.jpg)
CUIDADOS PÓS RESSUSCITAÇÃO
Reavaliação constante do ABC Monitorar funções vitais Evitar hiperventilação Dose de manutenção do ultimo antiarritmico Controle glicêmico rigoroso Induzir hipotermia
![Page 118: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/118.jpg)
FINALIZAÇÃO DA RCP
PCR EXTRA-HOSPITALAR: PCR não presenciada pelo profissional
do SME ou primeiro socorrista Ausência de RCE após 3 ciclos
completos de RCP e analise DEA /DAE Nenhum choque aplicado com DEA/DA
![Page 119: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/119.jpg)
INDICADORES PROGNOSTICOS PÓS PCR
PACIENTES TRATADOS COM HIPOTERMIA
SINAIS CLINICOS NEUROLÓGICOS ESTUDOS ELETROFISIOLÓGICOS, BIOMARCADORES E IMAGENS
REALIZADOS APÓS 3 DIAS
![Page 120: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/120.jpg)
O sucesso do atendimento depende da atuação de uma equipe envolvida,
treinada e integrada.
LEMBRE SEMPRE !
![Page 121: Reanimação cardiopulmonar cerebral](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062217/568137a4550346895d9f4c5a/html5/thumbnails/121.jpg)